Anexo às Demonstrações
Financeiras 2014
Queijo Saloio - Indústria de Lacticínios, S. A.
Relatório e Contas 2014
1. IDENTIFICAÇÃO
A Queijo Saloio – Indústria de Lacticínios, S.A. é uma sociedade anónima com sede
social na Rua da Chamusca, 2, Ponte do Rol, Torres Vedras. A empresa tem como
actividade principal a produção e comercialização de lacticínios.
Número Comum de Matrícula na C.R.C. de Lisboa e de Pessoa Colectiva:
501645020.
Em 31 de Dezembro de 2014, o capital social, 3.604.700 euros, representado por
720.940 Acções com o valor nominal de 5 Euros cada, era detido pelos seguintes
accionistas:
ACCIONISTAS
SOROS CAPITAL L.P.
ESCG - SGPS, LDA
CLARA MOURA GUEDES
FUNDO PENSÕES BES
JAPAN OMNIBUS LTD
JORGE HERÉDIA
AL-JOUAN TRADE
RUI MARCIANO
PICTET & CIE
MIGUEL ROLO
CATARINA MARTINS
TOTAL
Nº.ACÇÕES
288.972
187.668
118.227
35.959
28.350
23.332
16.944
10.597
8.849
1.361
681
720.940
%
40,1%
26,0%
16,4%
5,0%
3,9%
3,2%
2,4%
1,5%
1,2%
0,2%
0,1%
100,0%
2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade
das operações a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, com base no
Sistema de Normalização Contabilístico (SNC) e respectivas Normas Contabilísticas
de Relato Financeiro (NCRF).
Não há registo de disposições do S.N.C. que tenham sido derrogadas durante o ano
transacto.
As demonstrações financeiras foram preparadas em harmonia com os princípios
contabilísticos definidos no S.N.C., nomeadamente: prudência, substância sobre a
forma, materialidade e especialização dos exercícios.
3. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As principais políticas contabilísticas aplicadas na elaboração destas demonstrações
financeiras estão descritas abaixo. Estas políticas foram aplicadas de forma
consistente nos períodos comparativos, excepto quando referido em contrário.
Queijo Saloio
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Relatório e Contas 2014
3.1. Bases de Preparação
Os valores apresentados, salvo indicação em contrário, são expressos em euros
(EUR).
As demonstrações financeiras foram preparadas em conformidade com o Sistema
de Normalização Contabilístico (SNC) e respectivas Normas Contabilísticas de
Relato Financeiro (NCRF).
As demonstrações financeiras foram preparadas segundo princípio do gasto
histórico excepto no que respeita a edifícios e terrenos mensurados pelos seus
valores revalorizados (justo valor).
A preparação de demonstrações financeiras em conformidade com os princípios
contabilísticos geralmente aceites requer o uso de estimativas e assunções que
afectam as quantias reportadas de activos e passivos, assim como as quantias
reportadas de rendimentos e gastos durante o período de reporte. Apesar destas
estimativas serem baseadas no melhor conhecimento da gestão em relação aos
eventos e acções correntes, em última análise, os resultados reais podem diferir
dessas estimativas.
Alteração de Políticas Contabilísticas e Bases de Apresentação
Com a entrada em vigor, a 1 de Janeiro de 2010, do Sistema de Normalização
Contabilística, aprovado pelo Decreto-Lei nº 158/2009 de 13 de Julho, foram
efectuadas reexpressões e reclassificações de alguns valores, encontrando-se as
diferenças reflectidas na conta de resultados transitados.
3.2. Activos Fixos Tangíveis
Os activos fixos tangíveis estão registados ao gasto de aquisição líquido das
respectivas amortizações acumuladas e de perdas de imparidade ou pelo seu valor
revalorizado.
As classes de activos Terrenos e Edifícios encontram-se registadas pelo valor
revalorizado, determinado com base em avaliações efectuadas por perito
independente.
Os Activos Fixos Tangíveis foram revalorizados ao abrigo do Decreto-Lei nº31/98 de
11 de Fevereiro, com referência a 31 de Dezembro de 1998.
Os Activos Fixos Tangíveis que pertenciam à empresa Baral - Indústrias Lácteas,
S.A., transferidos para a empresa Queijo Saloio – Indústria de Lacticínios, S.A. pela
fusão por incorporação com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2006, também foram
revalorizados ao abrigo dos seguintes diplomas legais:
-Decreto-Lei Nº118-B/86, de 27 de Maio
-Decreto-Lei Nº.111/88 de 2 de Abril
-Decreto-Lei Nº49/91 de 25 de Janeiro
-Decreto-Lei Nº.264/92 de 24 de 24 de Novembro
Foi efectuada uma revalorização extraordinária, com base numa avaliação
independente, com referência a 31 de Dezembro de 2006, dos terrenos e edifícios
da fábrica de Ponte do Rol, Torres Vedras e do terreno do Casal Angélico, Ponte do
Rol, Torres Vedras, no montante global de 2,834,822.66 euros.
Queijo Saloio
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Relatório e Contas 2014
Foi efectuada uma revalorização extraordinária dos terrenos e edifícios das
instalações de Torres Vedras e de Abrantes, com referência a 31 de Dezembro de
2007, com base em avaliações efectuadas por entidades externas, que originou um
incremento no activo e na situação líquida no montante de 4,817,242.91 euros.
Foi efectuada uma revalorização extraordinária dos terrenos e edifícios das
instalações de Torres Vedras e de Abrantes, com referência a 31 de Dezembro de
2009, com base numa avaliação efectuada por uma entidade externa, que originou
um incremento no activo e na situação líquida no montante de 4,077,111,72 euros.
Foi efectuada uma revalorização extraordinária dos terrenos e edifícios das
instalações de Torres Vedras e de Abrantes, com referência a 31 de Dezembro de
2010, com base numa avaliação efectuada por uma entidade externa, que originou
uma redução líquida no activo e na situação líquida no montante de 324,345 euros.
Em 31 de Dezembro de 2010 foi efectuada uma reapreciação da vida útil dos
equipamentos, em funcionamento, que se encontravam totalmente amortizados, de
que resultou um acréscimo do activo e da situação líquida no montante de
1.176.216 euros.
Foi efectuada uma revalorização extraordinária dos terrenos e edifícios das
instalações de Torres Vedras e de Abrantes, com referência a 31 de Dezembro de
2011, com base numa avaliação efectuada por uma entidade externa, que originou
uma redução no activo e na situação líquida no montante de 983,888 euros.
Depreciações
As depreciações dos activos fixos tangíveis são calculadas, a partir do momento em
que os activos se encontram disponíveis para utilização, pelo método da linha recta,
calculadas por duodécimos, utilizando as taxas mínimas a partir do exercício de
2007. Anteriormente, e a partir do exercício de 2001, a empresa havia utilizado as
taxas máximas constantes do Decreto Regulamentar 2/90 de 12 de Janeiro.
As depreciações são calculadas de acordo com as taxas mínimas constantes do
Decreto Regulamentar 25/2009 (as taxas mínimas correspondem a 50% das taxas
máximas). As referidas taxas correspondem aos seguintes anos de vida útil:
Edifícios e outras construções
Melhoramentos em edifícios
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Ferramentas e utensílios
Equipamento administrativo
40 – 60 anos
20 anos
8 – 40 anos
8 - 20 anos
6 – 20 anos
8 – 20 anos
No momento do abate ou alienação são calculados os ganhos ou perdas
respectivos, face ao valor líquido dos bens, e são registados como outros
rendimentos ou gastos.
3.3. Activos Fixos Intangíveis
Os activos fixos intangíveis compreendem essencialmente
desenvolvimento de produtos e registo de patente.
gastos
com
As depreciações são calculadas a partir do momento em que os activos se
encontram disponíveis para utilização, pelos métodos da linha recta, calculadas por
duodécimos, em conformidade com o período de vida útil estimado.
Queijo Saloio
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Relatório e Contas 2014
O método de depreciação e a estimativa da vida útil são revistos no final de cada
exercício económico, sendo o respectivo impacto, em caso de alteração, registado
numa base prospectiva.
3.4. Investimentos Financeiros
Os investimentos financeiros encontram-se valorizados pelo gasto líquido das
perdas de imparidade acumuladas.
3.5. Clientes e outros devedores
As dívidas de “Clientes” e “Outras contas a receber” são registadas pelo seu valor
nominal deduzido de eventuais perdas de imparidade acumuladas, de modo a que
as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido.
3.6. Contas a pagar
As contas a pagar, que não vencem juros, são registadas pelo seu valor nominal,
que é equivalente ao seu justo valor, uma vez que o efeito do desconto é
considerado imaterial.
3.7. Imposto sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis
tendo em conta a tributação diferida.
A provisão para imposto sobre os lucros é calculada com base no lucro tributável do
exercício. O lucro tributável difere do lucro apresentado na demonstração de
resultados, porque exclui rendimentos ou gastos tributáveis ou dedutíveis em
outros exercícios, além de excluir itens não tributáveis ou não dedutíveis de forma
permanente.
O imposto diferido é calculado com base no método da responsabilidade do
balanço, sobre as diferenças temporárias entre os valores contabilísticos dos activos
e passivos e a respectiva base de tributação.
São reconhecidos impostos diferidos activos sempre que existe razoável segurança
de que serão gerados lucros futuros contra os quais poderão ser utilizados, ou
quando existam impostos diferidos passivos cuja reversão seja expectável no
mesmo período em que os impostos diferidos activos sejam revertidos.
Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados
utilizando as taxas de tributação em vigor, ou anunciadas para estarem em vigor, à
data da reversão das diferenças temporárias.
O montante do imposto a incluir quer no imposto corrente, quer no imposto
diferido, que resulte de transacções ou eventos reconhecidos em reservas, é
registado directamente nestas mesmas rubricas, não afectando o resultado do
exercício.
Queijo Saloio
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Relatório e Contas 2014
3.8. Inventários
As matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas pelo
gasto médio de aquisição.
As mercadorias encontram-se valorizadas ao gasto de aquisição, utilizando-se o
gasto médio como método de custeio.
Os produtos acabados são valorizados ao gasto standard de produção, apurado e
revisto trimestralmente.
São registadas perdas de imparidade nos casos em que o gasto seja superior ao
valor estimado de recuperação.
3.9. Classificação de balanço
Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a menos de um ano da data de
balanço são classificados, respectivamente, no activo e no passivo, como correntes.
3.10. Rédito e especialização dos exercícios
Os proveitos das vendas são reconhecidos na demonstração de resultados quando
os riscos e benefícios inerentes à posse dos activos são transferidos para o
comprador. As vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros
gastos inerentes, pelo seu justo valor do montante a receber.
A empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da
especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à
medida que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas
ou pagas.
3.11. Encargos financeiros com empréstimos obtidos
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são reconhecidos
como gasto de acordo com o regime contabilístico do acréscimo.
3.12. Locações
Os contratos de locação são classificados como: locações financeiras, se através
deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à
posse; e locações operacionais, se através deles não forem transferidos
substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse.
A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da
substância e não da forma do contrato. Os activos fixos tangíveis adquiridos
mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes
responsabilidades, são registados de acordo com o estipulado na Norma
Contabilística de Relato Financeiro (NCRF) nº9.
Queijo Saloio
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Relatório e Contas 2014
3.13. Férias e subsídio de férias
O gasto com férias, subsídio de férias e respectivos encargos sociais são
reconhecidos no período em que o direito é adquirido independentemente do
momento de pagamento.
3.14. Subsídios ao investimento
Os subsídios ao investimento só são reconhecidos quando existe uma segurança
razoável de que a empresa irá satisfazer as condições contratadas e que os
subsídios irão ser recebidos.
Os subsídios ao investimento são reconhecidos sistematicamente em resultados
durante a vida útil estimada do respectivo activo subsidiado.
3.15. Gestão do risco
O risco financeiro ao qual a empresa se encontra exposta é diverso e envolve risco
de taxas de juro, de crédito e de liquidez.
O risco de liquidez traduz a capacidade da empresa fazer face às suas
responsabilidades financeiras tendo em conta os recursos financeiros disponíveis.
Tendo em consideração os constrangimentos existentes, na actual conjuntura
económica nacional, na obtenção de crédito bancário, a empresa apresenta um
risco de liquidez moderado.
Os empréstimos bancários vencem juros indexados a taxas de referência de curto
prazo (entre 1 e 6 meses) e, como tal, as variações destas taxas contribuem para
afectar os resultados.
O risco de crédito é moderado sendo mais significativo no canal tradicional.
As vendas para exportação são cobertas numa parte significativa por um seguro de
crédito negociado com uma entidade independente especializada.
O aprovisionamento de leite está sujeito a variações de preços e a eventuais
dificuldades de abastecimento que poderão ter um impacto significativo nos gastos
de produção da empresa.
3.16. Alteração de políticas, estimativas e erros fundamentais
Os valores estimados referentes aos activos e passivos são baseados nas últimas
informações disponíveis. As revisões das estimativas em exercícios seguintes que
não sejam materialmente relevantes não são consideradas erros. São reconhecidas
em resultados e são objecto da divulgação adequada à sua materialidade.
Perante os erros materialmente relevantes, relativos a períodos anteriores, deverse-á proceder à revisão da informação comparativa apresentada nas
demonstrações financeiras do exercício em que são identificados.
Queijo Saloio
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Relatório e Contas 2014
3.17. Eventos subsequentes
Os eventos ocorridos após a data de balanço que proporcionem informação
adicional sobre situações existentes a essa data são reflectidos nas demonstrações
financeiras.
Os eventos ocorridos após a data de balanço que proporcionem informação sobre
situações ocorridas após essa data, se significativas, são divulgadas no anexo às
demonstrações financeiras.
4. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS,
CONTABILÍSTICAS E ERROS
ALTERAÇÕES
NAS
ESTIMATIVAS
Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, não se
verificaram alterações significativas de políticas contabilísticas nem a necessidade
de proceder à correcção de erros fundamentais.
5. PARTES RELACIONADAS
Empresas participadas
Os investimentos financeiros encontram-se valorizados pelo gasto líquido das
perdas de imparidade acumuladas.
A rubrica Investimentos Financeiros compreende uma participação de 25% na
sociedade Lactibérica, S.A., com sede em Madrid, Espanha, que actualmente não
desenvolve qualquer actividade. Em 1997, a empresa provisionou este investimento
pela totalidade em contrapartida da rubrica Ajustamentos de partes de capital.
Órgãos Sociais
Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 a rubrica remunerações
dos órgãos sociais apresenta os seguintes valores:
euro s
Remunerações dos Orgãos Sociais
Conselho de Administração
2014
2013
134.111
339.513
Conselho Fiscal
0
0
Assembleia Geral
0
0
134.111
339.513
2014
14.800
14.800
2013
27.544
27.544
Totais
euro s
Incentivos a pagar aos Orgãos Sociais
Conselho de Administração *
Totais
* Valor de incentivos a pagar aos membros executivos do Conselho de Administração quando a empresa atingir
determinados rácios definidos em Assembleia Geral realizada em 30 de Março de 2007.
Não existem adiantamentos ou empréstimos concedidos aos membros dos orgãos
sociais.
Queijo Saloio
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Relatório e Contas 2014
Funcionários
Em 31 de Dezembro de 2014 existia um saldo no montante de 278,64 euros
relativo a adiantamentos a funcionários.
6. ACTIVOS FIXOS INTANGÍVEIS
6.1. Quantias escrituradas brutas
Durante 2014 os movimentos ocorridos no valor dos activos fixos intangíveis foram
os seguintes:
(euros)
Projectos de
desenvolvimento
Activos intangíveis: quantias
brutas escrituradas
Em 01.01.2013
Gerados
internamente
Propriedade
industrial
Outros
Copyrights,
patentes e
outros direitos
de propriedade
industrial,
direitos de
serviços e
operacionais
Activos
intangíveis
em curso
Totais
240.669
19.366
1.540
38.000
299.575
240.669
19.366
1.540
38.000
299.575
20.800
20.800
(38.000)
(38.000)
20.800
282.375
Adições
Transferências
Em 31.12.20123(01.01.2014)
Adições
Transferências
Em 31.12.2014
240.669
19.366
1.540
Foi reconhecido como gasto em 2014, o valor de 38,000 euros relativo a consultoria
adjudicada à empresa Wise Consulting em 2008, no âmbito de um projecto de
construção de uma unidade fabril em Angola que nunca se chegou a concretizar.
6.2. Depreciação acumulada
(euros)
Projectos de
desenvolvimento
Activos intangíveis:
amortizações
Acumuladas em 01.01.2013
Gerados
internamente
240.669
Reforços
Acumuladas em 31.12.2013
(01.01.2014)
240.669
Propriedade industrial
Outros
240.669
Copyrights,
patentes e
outros direitos
de propriedade
industrial,
direitos de
serviços e
operacionais
Totais
16.137
834
257.640
3.229
154
3.383
19.366
988
261.023
154
154
1.142
261.177
Reforços
Acumuladas em 31.12.2014
Receitas,
fórmulas,
modelos,
concepções e
protótipos
19.366
Queijo Saloio
39
Relatório e Contas 2014
7. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS
7.1. Quantias escrituradas brutas
Durante 2014 os movimentos ocorridos no valor dos activos fixos tangíveis foram
os seguintes:
(euro s)
Activos fixos tangíveis:
quantias brutas escrituradas
Em 01.01.2013
Terrenos e
recursos
naturais
Equipamento
básico
Edifícios
3.746.151
18.824.865
14.212.013
6.402
77.855
(705.621)
(2.654.501)
Adições
Revalorizações
Edifícios
e outras
construções
Equipamento
Outros
Equipamento
de
activos fixos
administrativo
transporte
tangíveis
725.203
480.052
555.090
850
1.390
769
834
(407)
(8.942)
Alienações
3.040.529
Adições
16.176.766
14.280.926
15.661
43.339
Outras alterações
Em 31.12.2014
725.203
16.192.427
87.251
(407)
481.442
555.859
1.278
35.262.004
5.079
3.806
75.266
143.152
(38)
3.040.528
38.544.224
(8.942)
Transferências
(2)
Totais
(3.360.123)
Transferências
Em 31.12.2013 (01.01.2014)
Activos fixos
tangíveis em
curso
(0)
(0)
14.324.264
725.203
(38)
(2)
486.521
559.627
76.544
35.405.115
Inclui o efeito da revalorização extraordinária efectuada, com base numa avaliação
independente, dos terrenos e edifícios da fábrica de Ponte do Rol, Torres Vedras e
do terreno do Casal Angélico, Ponte do Rol, Torres Vedras, com referência a 31 de
Dezembro de 2006, no montante global de 2,834,822.66 euros. Inclui ainda a
revalorização dos terrenos e edifícios das instalações de Torres Vedras e de
Abrantes, com referência a 31 de Dezembro de 2007, com base em avaliações
efectuadas por entidades externas, que originou um incremento no activo e na
situação líquida no montante de 4,817,242.91 euros e a revalorização dos terrenos
e edifícios das instalações de Torres Vedras e de Abrantes, com referência a 31 de
Dezembro de 2009, com base em avaliação efectuada por entidade externa, que
originou um incremento no activo e na situação líquida no montante de
4,077,111,72 euros.
Foi efectuada uma revalorização extraordinária dos terrenos e edifícios das
instalações de Torres Vedras e de Abrantes, com referência a 31 de Dezembro de
2010, com base numa avaliação efectuada por uma entidade externa, que originou
uma redução líquida no activo e na situação líquida no montante de 324,345 euros.
Em 31 de Dezembro de 2010 foi efectuada uma reapreciação da vida útil dos
equipamentos, em funcionamento, que se encontravam totalmente amortizados, de
que resultou um acréscimo do activo e da situação líquida no montante de
1.176.216 euros.
Foi efectuada uma revalorização extraordinária dos terrenos e edifícios das
instalações de Torres Vedras e de Abrantes, com referência a 31 de Dezembro de
2011, com base numa avaliação efectuada por uma entidade externa, que originou
uma redução no activo e na situação líquida no montante de 983,888 euros.
Queijo Saloio
40
Relatório e Contas 2014
No exercício de 2012, a empresa considerou que o valor dos imóveis não terá
sofrido alterações significativas relativamente a 31 de Dezembro de 2011 pelo que
não solicitou avaliação externa, não tendo sido efectuada qualquer alteração aos
valores das revalorizações.
Foi efectuada uma revalorização extraordinária dos terrenos e edifícios das
instalações de Torres Vedras e de Abrantes com referência a 31 de Dezembro de
2013, com base numa avaliação efectuada por uma entidade externa que originou
uma redução no activo e na situação líquida no montante de 1,941,731 euros.
7.2. Depreciação Acumulada
(euro s)
Activos fixos tangíveis:
amortizações
Acumuladas em 01.01.2012
Terrenos e
recursos
naturais
58.284
Reforços
Edifícios
e outras
construções
Edifícios
Outros
activos fixos
tangíveis
Totais
9.903.380
11.707.160
689.852
447.529
470.528
23.276.733
482.664
485.658
10.246
10.252
27.587
1.016.406
(8.286)
Alienações
(8.286)
58.284
8.967.652
400.297
469.863
9.263
9.892
22.671
911.986
58.284
9.367.949
12.654.395
709.361
467.673
520.786
23.778.447
Reforços
Acumuladas em 31.12.2013
Equipamento Equipamento
de transporte administrativo
(1.418.391)
Revalorizações
A cumuladas em 31.12.2012 (01.01.2013)
Equipamento
básico
12.184.532
700.098
457.781
498.115
22.866.461
7.3. Restrições de titularidade de activos fixos tangíveis dados como
garantia de passivos
Hipoteca constituída a favor do Banco Espírito Santo, S.A. das instalações da sede
da Sociedade, de um prédio urbano e de três terrenos rústicos, em Ponte do Rol,
Torres Vedras, como garantia de um empréstimo de médio/longo prazo contraído
em 2007.
Hipoteca constituída a favor da Caixa Geral de Depósitos e das sociedades de
garantia mútua Agrogarante e Lisgarante sobre os terrenos e edifícios das
instalações da empresa sitas em Coalhos, Abrantes, como garantia de um
empréstimo de médio/longo prazo.
8. LOCAÇÕES
(ver nota 3.12.)
8.1. Locações Financeiras
Não existiam locações financeiras em 31 de Dezembro de 2014.
Queijo Saloio
41
Relatório e Contas 2014
8.2. Locações Operacionais
(euro s)
Futuros pagamentos mínimos das locações
operacionais não canceláveis à data do balanço
Futuros pagamentos mínimos das locações operacionais não
canceláveis em 31-Dez-2014
Até 1 ano
Período 2014
Entre 1 e 5
anos
Mais de 5
anos
Totais
Contrato nº 51853
6.360
6.501
12.861
Contrato nº 51851
6.360
6.501
12.861
Contrato nº 52561
6.156
8.002
14.158
Contrato nº 54262
8.072
5.180
13.252
Contrato nº 4659103
6.212
10.387
16.599
Contrato nº 3986334
9.760
5.829
15.589
42.919
42.401
85.320
To tais
9. IMPARIDADE DE ACTIVOS
O movimento ocorrido nesta rubrica no decurso dos exercícios findos em 31 de
Dezembro de 2014 e 2013 foi o seguinte:
euro s
Quantias das perdas por imparidade e
respectivas reversões reconhecidas durante o
período
2014
2013
Perdas por imparidade
reconhecidas nos
resultados
Perdas por imparidade
reconhecidas nos
resultados
Inventários
Clientes
To tais
Aumentos
7.820
Reversões
-6.759
To tais
1.060
21.737
22.797
Aumentos
4.187
22.894
27.081
Reversões
-1.229
To tais
2.958
21.737
29.557
-6.759
-1.229
22.894
25.851
Queijo Saloio
42
Relatório e Contas 2014
10. IMPOSTOS DIFERIDOS ACTIVOS
Ano
2011
2012
2013
2014
TOTAL
Imposto Diferido
em 31-Dez-2013 Adições Correcções
62.250
256.332
398.582
-7.208
40.026
717.164
40.026
-7.208
Euros
Imposto Diferido
em 31-Dez-2014
62.250
256.332
391.374
40.026
749.983
11. IMPOSTOS DIFERIDOS PASSIVOS
Imposto Diferido
em 31-Dez-2013 Variação Reversão
Ajustamento
taxa para 21%
Euros
Imposto Diferido
em 31-Dez-2014
Revalorização de
activos fixos
1.218.239
16.206
-105.110
-96.451
1.032.884
Subsídios ao
investimento
TOTAL
178.060
1.396.299
3.590
19.796
-16.083
-121.193
-14.085
-110.536
151.482
1.184.366
12. INVENTÁRIOS
12.1. Mensuração e Custeio
Inventários: políticas contabilísticas adoptadas na mensuração e fórmulas de
custeio
Critérios de
mensuração
Custo
Técnicas de
mensuração do
custo
Fórmulas de
custeio das
saídas de
armazém
Sistema de
inventário
Matérias-primas,
subsidiárias e de
consumo
Produtos
acabados e
intermédios
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Subprodutos,
desperdícios,
resíduos e
refugos
Regra geral
Valor realizável líquido
Preço de compra
Custos
incorridos para
colocar os
inventários no
seu local e na
sua condição
actuais
Mercadorias
Custos de
compra
(aquisição)
Custos de
conversão
(produção)
Custos de transporte, manuseamento e outros
directamente atribuíveis à aquisição
Dedução de descontos comerciais, abatimentos e outros
itens semelhantes
Custo dos materiais directamente relacionados com as
unidades de produção
X
Mão de obra directa
Gastos gerais de produção variáveis imputados com base
no uso real
Tratamento específico pelos respectivos custos de compra (aquisição) ou de
conversão (produção) individuais
X
X
X
X
X
X
X
X
Custos padrão regularmente revistos
X
Identificação específica do custo dos inventários vendidos ou consumidos
X
X
X
X
Custeio médio ponderado
X
X
Inventário permanente
X
X
Queijo Saloio
43
Relatório e Contas 2014
12.2. Detalhe da quantia escriturada de inventários
(euro s)
31.12.2014
Quantias escrituradas de inventários
Perdas por
imparidade
acumuladas
Quantias
brutas
Produtos acabados e intermédios
Perdas por
imparidade
acumuladas
Quantias
brutas
Quantias
(líquidas)
escrituradas
(19.386)
42.541
86.383
674.406
(7.820)
666.587
600.503
600.503
1.570.547
1.570.547
1.106.109
1.106.109
63.455
63.455
60.793
60.793
2.343.131
1.853.789
Subpro duto s, desperdício s, resíduo s e refugo s
2.370.336
Totais
Quantias
(líquidas)
escrituradas
61.927
Mercadorias
M atérias-primas, subsidiárias e de co nsumo
31.12.2013
(27.205)
(26.145)
(26.145)
60.239
1.827.644
12.3. Quantia de inventários reconhecida como um gasto durante o período
(euro s)
Período 2014
Quantias de inventários reconhecidas
como gastos durante o período
Mercadorias
M atérias-primas,
subsidiárias e de
co nsumo
+
86.383
600.503
Compras
+
1.112.323
8.916.221
Devo luçõ es de co mpras
-
Desco nto s e abatimento s
em co mpras
-
Demonstração do custo das
mercadorias vendidas e das
matérias consumidas
Reclassif
Compras
icações
e
Inventário s no co meço do perío do
Reclassificações
Mercadorias
M atérias-primas,
subsidiárias e de
co nsumo
686.886
70.732
731.238
801.970
10.028.544
1.115.798
8.687.547
9.803.345
(22.558)
(31.572)
(54.130)
(31.581)
(31.581)
10.250
11.273
Totais
(22.802)
+/-
Ofertas e amostras
Período 2013
(22.802)
6.003
6.003
1.023
-
(8.873)
(8.873)
(11.490)
Totais
(11.490)
Inventário s no fim do perío do
-
(61.927)
(674.406)
(736.333)
(86.383)
(600.503)
(686.886)
Custo das mercado rias vendidas e das
matérias co nsumidas
=
1.133.910
8.819.515
9.953.425
1.067.122
8.765.379
9.832.501
Ofertas e amostras de inventários
+
8.873
8.873
11.490
=
1.142.783
9.962.298
1.078.612
Totais
8.819.515
11.490
8.765.379
9.843.991
12.4. Demonstração das variações nos inventários da produção
(euro s)
Período 2014
Demonstração das variações
nos inventários da produção
Reclassific
ações e
regularizaç
Inventário s no co meço do perío do
Reclassificações
Ofertas e amostras
Inventário s no fim do perío do
Variaçõ es no s inventário s da pro dução
P ro duto s
acabado s e
intermédio s
-
(1.106.109)
Subpro duto s,
desperdício s,
resíduo s e
refugo s
(60.793)
Período 2013
Totais
P ro duto s acabado s
e intermédio s
(1.166.902)
(1.608.010)
Subpro duto s,
desperdício s,
resíduo s e
refugo s
(84.121)
Totais
(1.692.131)
+/-
31.567
31.567
(213)
(213)
+
48.351
48.351
37.956
37.956
+
1.570.547
63.455
1.634.002
1.106.109
60.793
1.166.902
=
544.356
2.662
547.019
(464.158)
(23.328)
(487.486)
Queijo Saloio
44
Relatório e Contas 2014
12.5. Quantia de ajustamentos de inventário reconhecida como um gasto
do período
(euro s)
Ajustamentos de inventários
M ercado rias
P erdas po r imparidade acumuladas em 31.12.2013
(01.01.2014)
Refo rço s e respectivas
reversõ es o co rridas no
pró prio perío do
P erdas po r imparidade acumuladas em 31.12.2014
Refo rço s e respectivas
reversõ es o co rridas no
pró prio perío do
Totais
23.187
23.187
4.187
4.187
(1.229)
(1.229)
26.145
26.145
Refo rço s
Reversõ es
M atérias-primas,
subsidiárias e de
co nsumo
7.820
Refo rço s
7.820
(6.759)
Reversõ es
19.386
P erdas po r imparidade acumuladas em 31.12.2014
(6.759)
7.820
27.206
12.6. Inventários que se encontravam fora da empresa em 31-Dez-2014
Euros
Referência
Conta
Valor
Local
Palhais Butter Cup
333-Embalagens
de Consumo
2.233,49
XPert Fine Foods
Palhais Butter Lid
333-Embalagens
de Consumo
1.403,68
Xpert Fine Foods
TOTAL
3.637,17
13. CLIENTES
Euros
2014
2013
Clientes Gerais – C/C
Clientes Gerais – Mercado Nacional
2.303.064
3.345.064
Clientes Gerais - UE
158.412
65.013
Clientes Gerais – Países Terceiros
110.920
106.966
Clientes Cobrança Duvidosa – Merc. Nacional
13.655
18.595
Clientes Cobrança Duvidosa - UE
19.717
20.639
Clientes Cobrança Duvidosa
Clientes Cobrança Duvidosa – Países Terceiros
1.120
Clientes Contencioso
Clientes Contencioso – Mercado Nacional
Perdas por Imparidade acumuladas
Total
438.439
426.088
(454.475)
(442.756)
2.589.730
3.540.729
Queijo Saloio
45
Relatório e Contas 2014
14. ESTADO E OUTROS ENTES PUBLICOS
Euros
RUBRICAS
2014
2013
Imposto sobre o Rendimento
(119.587)
(137.120)
Imposto s/ Valor Acrescentado
(196.209)
(197.030)
IMT
Total Activo
(123.060)
(315.796)
(457.210)
Retenção de impostos s/ o Rendimento
16.262
26.510
Tributação Autónoma
24.274
34.659
IMI
24.214
8.373
Contribuições para a Segurança Social
39.702
44.479
5.957
5.764
110.408
119.785
Tributos das Autarquias Locais
Total Passivo
Foi recebido em 2014 o valor de IMT respeitante ao reembolso do valor de imposto
municipal sobre transmissão de imóveis pago pela transferência dos imóveis da
empresa Baral –Indústrias Lácteas, S.A., por via da fusão por incorporação
efectuada em 2006. A empresa foi também reembolsada do respectivo imposto de
selo no montante de 15.146 euros registado em rendimentos de exercícios
anteriores.
15. OUTRAS CONTAS A RECEBER
Euros
2014
Adiantamentos a Pessoal
2013
718
150
PRODER nº 02005928/0
17.095
Outros Devedores Diversos
32.773
20.582
50.586
20.732
Total
Queijo Saloio
46
Relatório e Contas 2014
16. DIFERIMENTOS
Euros
2014
2013
Gastos a Reconhecer
Seguros
2.196
2.068
Material de Higiene e Limpeza
19.792
18.121
Artigos para Oferta
10.648
6.497
Combustíveis
13.355
17.644
Assistência Técnica
1.404
7.955
Material de Laboratório
5.013
4.676
146.754
99.299
199.162
156.260
Outros
Total
17. FLUXOS DE CAIXA
euro s
31.12.2014
Meios financeiros líquidos constantes do balanço
Numerário
Quantias
disponíveis
para uso
31.12.2013
Totais
Quantias
disponíveis
para uso
Totais
5.000
5.000
5.000
5.000
5.000
5.000
5.000
5.000
39.783
39.783
45.336
45.336
39.783
39.783
45.336
45.336
44.783
44.783
50.336
50.336
Caixa
Subto tais
Depósitos à ordem
Depósitos bancários
Subto tais
Totais
18. FINANCIAMENTOS OBTIDOS
Os gastos dos empréstimos obtidos são reconhecidos como gasto no período em
que são incorridos.
Não existem gastos financeiros capitalizados nas imobilizações corpóreas e em curso,
respeitantes ao exercício.
Queijo Saloio
47
Relatório e Contas 2014
Passivo não corrente
Euros
2014
2013
Financiamento BES
945.000
1.725.000
BES – PME Investe III
142.857
428.571
Financiamento CGD
310.606
488.031
Financiamento Banco Popular
310.621
444.357
Financiamento BES Crescimento
125.000
225.000
83.006
153.474
1.917.090
3.464.433
Financiamento BCP
Total
Passivo corrente
Euros
2014
Financiamento BES 2007
2013
780.000
250.000
Financiamento BCP
70.493
64.975
Financiamento CGD
177.387
177.413
Financiamento Banco Popular 2013
133.703
124.326
Financiamento BES PME Invest III
285.714
71.429
Financiamento Santander Totta – PME
Invest III
Financiamento BES Crescimento
CGD – Caucionada
41.667
100.000
1.500.000
Financiamento BPI
1.500.000
50.000
Descoberto BES
1.703.791
1.591.554
Descoberto BPI
187.716
39.718
1.042.388
1.415.057
5.981.192
5.326.139
Factoring
Total
Queijo Saloio
48
Relatório e Contas 2014
19. OUTRAS CONTAS A PAGAR
Euros
2014
2013
Remunerações a pagar
14.948
27.544
Fornecedores Investimento
18.499
1.887
285.806
324.448
39.058
45.846
178.417
457.501
83.823
99.594
4.184
1.068
39.776
34.429
664.511
992.317
Pessoal
Instituições Crédito
Clientes Rappel a Receber
Outros Credores Acréscimos Gastos
Credores Diversos
Cauções
Total
20. FORNECEDORES
Euros
RUBRICA
2014
2013
Fornecedores Nacionais
2.230.777
2.168.270
Fornecedores UE
234.964
135.307
Fornecedores Países Terceiros
3.000
1.960
Fornecedores Nacionais
(2.425)
(43.542)
Fornecedores UE
80.167
(1.760)
Total do Passivo
2.546.483
2.260.235
Fornecedores Nacionais
(34.918)
(44.902)
Total do Activo
(34.918)
(44.902)
Fornecedores c/c
Fornecedores – Facturas Recepção e
Conferência
Adiantamentos a Fornecedores
21. RÉDITO
Os proveitos das vendas são reconhecidos na demonstração de resultados quando
os riscos e benefícios inerentes à posse dos activos são transferidos para o
comprador. As vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros
gastos inerentes, pelo seu justo valor do montante a receber.
Queijo Saloio
49
Relatório e Contas 2014
(euro s)
Período 2014
Quantias dos réditos reconhecidas
no período
P ro po rção face
Variação
P ro po rção face
Variação
perío do
perío do anterio r
perío do
perío do anterio r
100,0%
(0,0%)
17.346.209
100,0%
(3,5%)
0,0%
(82,6%)
2.525
0,0%
(35,0%)
100,0%
(0,0%)
17.348.735
100,0%
(3,5%)
Réditos
Réditos
ao to tal do s
percentual face
ao to tal do s
percentual face
reconhecidos
rédito s
ao s rédito s
reconhecidos
rédito s
ao s rédito s
no período reco nhecido s no reco nhecido s no no período reco nhecido s no reco nhecido s no
Venda de bens
17.345.706
Prestação de serviços
441
Totais
17.346.146
Réditos por mercado
MERCADO INTERNO
PAISES U.E.
PAISES TERCEIROS
PRESTAÇÃO SERVIÇOS
Período 2013
Período 2014
14.426.212
2.288.147
631.347
441
Euros
Período 2013
15.890.831
838.879
616.499
2.525
17.346.146
17.348.735
TOTAL
22. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS
Euros
2014
Trabalhos Especializados
2013
731.451
834.237
1.738.360
1.904.010
3.768
1.878
191.016
220.027
18.462
13.018
Materiais
176.704
203.161
Energia e Fluidos
617.118
731.832
Deslocações, Estadas e Transportes
534.660
475.616
Serviços Diversos
284.447
316.382
4.295.986
4.700.161
Publicidade e Propaganda
Honorários
Conservação e Reparação
Serviços Bancários
Total
Queijo Saloio
50
Relatório e Contas 2014
23. GASTOS COM PESSOAL
Euros
RUBRICA
2014
2013
Vencimento Base
1.521.439
1.807.164
Prémios / Subsídios
87.383
100.688
Subsídio de Alimentação
46.640
45.459
Horas Extraordinárias
(154)
417
Segurança Social
387.741
410.552
Trabalho Temporário
287.392
254.283
Seguro Acidentes de Trabalho
17.395
19.796
Outros Custos
27.902
31.993
Total
2.375.738
2.670.352
Os outros gastos com pessoal englobam, nomeadamente, fardamento, acção social
e formação.
O número médio de funcionários em 2014 ascendeu a 128, representando uma
redução de 4 funcionários em relação a 2013.
24. PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES
Garantias prestadas
Entidade
Repsol Portuguesa, S.A.
IFAP, I.P.
Produtos Lácteos TGT,
S.A.
Queserias Entrepinares,
S.A.U.
TOTAL
Banco
Âmbito
N.B.
N.B.
N.B.
Contrato de fornecimento
Contrato de Concessão de
Incentivos Financeiros
Importação de queijo
N.B.
Importação de queijo
Valor
10,000.00€
45,220.97€
100,000.00€
80,000.00€
235,220.97€
Queijo Saloio
51
Relatório e Contas 2014
25. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS
Euros
2014
Desconto P.P. Obtidos
2013
607
5.837
Ganhos em Inventários
183
Rend. em Ganhos Inv. Não Financeiros
168
Subsídios
69.927
90.535
Correcções Relativas a Períodos
Anteriores
93.241
9.128
Penalidades Contratuais
571
Outros Rendimentos e Ganhos
2.903
2.178
124
6.782
167.373
114.811
Diferenças de Câmbio Favoráveis
Total
26. SUBSÍDIOS DO GOVERNO E APOIOS DO GOVERNO
Quantias dos subsídios reconhecidas na demonstração dos resultados e no
balanço
E uro s
Período 2014
Demo nstração
do s resultado s
Quantias dos subsídios reconhecidas
na demonstração dos resultados e no
balanço
PROAGRO MEDIDA
2 Projecto nº
200553016872
AGRO
2000.53.001687.2
Não reembolsáveis
Balanço
Balanço
R
Reconhecidas e
Reconhecidas
CImputadas em
Imputadas em
no capital
no capital
o
outros
outros
próprio
próprio
mrendimentos e
rendimentos e
(Outras variações o
(Outras variações
ganhos
ganhos
no capital próprio) p
no capital próprio)
a
1.271
1.525
978
18.062
113.948
18.636
124.970
698
7
766
544
17.381
150.250
17.381
159.829
16.151
123.991
16.472
133.289
4.541
27.164
4.541
29.973
9.364
31.295
10.571
37.713
IFAP nº 2005928/0
2.460
123.210
20.642
108.822
Subtotais
69.927
569.864
90.535
596.118
69.927
569.864
90.535
596.118
IAPMEI Nº 33.314
Subsídio s
relacio nado s
co m activo s
Período 2013
Demo nstração
do s resultado s
Feoga Projecto nº
92.CT.PO.06.13
PAMAF Projecto nº
95.51.1674.4
Feoga Projecto nº
87.41.PO.033.0
Agro medida 2
Projecto nº
2003510013653
Agro medida 2 baral
Reembolsáveis
Subtotais
Totais
Queijo Saloio
52
Relatório e Contas 2014
A empresa decidiu suspender o Projecto de Ampliação das instalações produtiva de
Torres Vedras, incluído na candidatura apresentada no âmbito do PRODER (IFAP
nº2005928/0), na sequência das dificuldades sentidas na obtenção do respectivo
financiamento. Em Novembro de 2014 foi entregue o último pedido de pagamento
relativo a este projecto com um investimento total de 669.527 euros, sendo a
estimativa do valor do subsídio não reembolsável a receber de 17.095 euros.
27. OUTROS GASTOS E PERDAS
RUBRICA
Euros
2014
2013
Impostos
219.232
218.539
Desconto pronto pagamento sem
Regularização IVA
185.682
235.515
Perdas em Inventários
1.000
Gastos e Perdas em Investimentos Não
Financeiros
256
Outros
135.212
106.012
Total
541.126
560.322
28. JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS
RUBRICA
Euros
2014
2013
Juros Suportados
471.189
465.693
Outros Gastos e Perdas de Financiamento
181.173
150.746
652.362
616.439
Total
29. EVENTOS SUBSEQUENTES
Após 31 de Dezembro de 2014 não ocorreram factos relevantes para apresentação.
30. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
A empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre o Rendimento de Pessoas
Colectivas (“IRC”), actualmente à taxa de 23%, acrescida de Derrama à taxa de
1,5% sobre o lucro tributável.
Queijo Saloio
53
Relatório e Contas 2014
(euro s)
Demonstração do relacionamento entre o lucro
contabilístico e os gastos/(rendimentos) de
impostos
P ro duto do lucro
co ntabilístico (Resultado
antes de impo sto s)
multiplicado pela(s) taxa(s) de
impo sto aplicável(eis)
A justamento s
para o lucro
tributável
Diferenças
definitivas
Diferenças
tempo rárias
Resultado líquido do perío do
Resultado antes de
impo sto s
Período 2014
Base
Imposto
1
-
(489.646)
3
Base
Taxa
Período 2013
Imposto
Base
Taxa
Imposto
(1.930.191)
-489.646
25,00%
-122.412
-1.930.191
25,00%
A acrescer
…
4
607.139
23,00%
139.642
686.444
25,00%
171.611
A deduzir
…
5
(281.465)
23,00%
(64.737)
(592.975)
25,00%
(148.244)
A deduzir
…
(26.631)
23,00%
(6.125)
(26.631)
25,00%
(6.658)
3 = 1+ 2
7
Lucro /(P rejuízo fiscal)
8 =3 +4 - 5+6 - 7
(190.603)
10 = 8 - 9
(190.603)
M atéria co lectável / co lecta
Outras co mpo nentes do impo sto
-482.548
(1.863.353)
(1.863.353)
Tributação
autó no ma
12
1.414
15%
212
1.835
15%
275
Tributação
autó no ma
12
85.683
20%
17.137
117.698
20%
23.540
Tributação
autó no ma
12
17.705
38%
6.639
35.192
30%
10.558
Tributação
autó no ma
12
477
60%
286
477
60%
286
Derrama
12
Imposto corrente
Imposto diferido
A justamento s reco nhecido s no perío do de
impo sto s co rrentes de perío do s anterio res
Gasto s/(rendimento s) de impo sto s e taxa efectiva média
3
∆ dos act ivos e dos
passivos dif eridos
1,50%
1,50%
13 =10 - 11+ 12
(489.646)
(4,96%)
24.274
(1.930.191)
(1,80%)
34.658
14
(227.598)
100,00%
(227.598)
(535.991)
100,00%
(535.991)
25,97%
(501.332)
-
15
3
16 =13 - 14 - 15
(208)
-489.646
41,52%
(203.324)
-1.930.191
No exercício de 2014, foram contabilizados activos por impostos diferidos relativos
a prejuízos fiscais no montante de 32,818 euros, dado que existe a expectativa de
apresentação de lucro tributável futuro em montante suficiente para a sua dedução.
31. MATÉRIAS AMBIENTAIS
Águas de consumo:
A água é um recurso natural, universal e indispensável, sendo que para a Saloio
uma gestão responsável da água é uma prioridade, não só pelos custos associados,
mas também por uma questão de cumprimento legal e de poupança dos recursos
naturais.
A qualidade da água extraída do furo foi sujeita à monitorização estabelecida
legalmente, verificando-se que todos os resultados obtidos (parâmetros físicoquímicos e microbiológicos) deram cumprimento ao estabelecido nos documentos
legais. A recolha das amostras de água foi feita por um laboratório externo
acreditado e aprovado pelo ERSAR, dando cumprimento ao definido no Plano de
Controlo da Qualidade da Água de 2014. Deu-se continuidade à afixação trimestral
da comunicação referente à qualidade da água extraída do furo.
Foi estabelecida comunicação com as entidades oficiais (unidade de saúde de
Torres Vedras Direcção Geral de Saúde), no sentido de enviar trimestralmente os
resultados analíticos referentes à água de consumo humano, dando assim
cumprimento a um requisito legal. Paralelamente foi feito o pagamento da taxa de
recursos hídricos, para a quantidade de água captada, bem como a comunicação
trimestral à ARH da quantidade de água extraída do furo.
Durante o ano de 2014 deu-se continuidade à reutilização da água da osmose após
tratamento por cloragem, para a alimentação dos túneis de lavagem de formas e
multimoldes (1ª passagem), servindo também para realizar algumas lavagens do
chão. Em 2014 a quantidade de água da osmose reutilizada totalizou os 1.224 m 3,
contribuindo para uma melhoria em termos da preservação dos recursos naturais,
bem como para uma diminuição do consumo de água em natureza.
Queijo Saloio
54
Relatório e Contas 2014
Águas residuais:
O tratamento das águas residuais é uma das preocupações chave da Saloio, dada a
importância da sua gestão ao nível dos impactes ambientais. O controlo analítico
efectuado ao efluente tratado, demonstrou o cumprimento dos valores
estabelecidos regulamentarmente pelos SMAS de Torres Vedras para os 5
parâmetros (CBO5, CQO, SST, pH e O&G).
Emergências ambientais:
No ano de 2014 não ocorreu nenhuma situação de emergência ambiental.
De acordo com o estabelecido no procedimento de ambiente “Prevenção e Controlo
de Incidentes, Acidentes e Emergências Ambientais”, anualmente deverá ser
testada uma situação de emergência ambiental, no sentido de verificar os
procedimentos descritos na Instrução “Actuação Geral em Caso de Derrame ou
Transbordo”. Nesse sentido, a 14 de Março de 2014 foi simulado o transbordo do
tanque de gorduras da ETAR, com um volume de 1.500 l.
Resíduos:
A Saloio deu continuidade à política de separação de resíduos em função das suas
características. Em 2014 a empresa reciclou vários tipos de resíduos, sendo o
papel/cartão, o plástico e o metal os mais relevantes. Todos estes resíduos foram
separados selectivamente em contentores próprios que se encontram em locais
específicos da empresa, sendo enviados para operadores licenciados sempre que
necessário. A título de exemplo, em 2014, reciclaram-se cerca de 6,2 ton de papel
e cartão, 23,6 ton de plástico e 1,4 ton de metal. Foram reciclados também outros
tipos de resíduos, nomeadamente óleos usados, tintas e solventes, tinteiros e
tonners.
Emissões gasosas:
Foi efectuada a avaliação das emissões gasosas das 3 fontes fixas da Saloio em
Torres Vedras, estando todos os valores monitorizados de acordo com a legislação
nacional em vigor.
Aspectos e Impactes Ambientais:
As alterações no ambiente que sejam adversas ou benéficas, que resultem total ou
parcialmente dos aspectos ambientais, são designados de impactes ambientais. A
relação entre um aspecto e um impacte é uma relação de causa e efeito. Através
do controlo da poluição, a Saloio pretende reduzir e mitigar a produção, emissão ou
descarga de qualquer poluente ou resíduo, com vista à redução dos impactes
ambientais adversos.
No ano de 2014 a Equipa do Ambiente realizou a identificação dos aspectos e
impactes ambientais significativos relativos às actividades, produtos e serviços da
Saloio. A avaliação dos aspectos foi efectuada considerando situações de
funcionamento normais, anormais e de emergência em situações passadas,
presentes e futuras.
Os principais aspectos ambientais significativos identificados estão relacionados
com o consumo de água e energia (gás e electricidade), bem como com o
tratamento do efluente (ETAR) e situações de emergência.
Queijo Saloio
55
Relatório e Contas 2014
Outros:
Em Março de 2014 a Saloio foi sujeita à auditoria de acompanhamento referente à
certificação da qualidade (NP ISO 9001:2008) e ambiente (NP ISO 14001:2012).
Em Janeiro de 2014 foi efectuada a verificação da conformidade legal ambiental,
constatando-se que a empresa estava em cumprimento.
Foram implementadas algumas medidas de sustentabilidade, com uma
consequente melhoria ao nível do seu desempenho ambiental, consubstanciando-se
numa redução do consumo de electricidade e gás. Indicam-se alguns exemplos:
1. desactivação do banco de gelo, decorrente da substituição do Chiller em
2013, permitindo uma optimização do rendimento energético uma vez que
para produzir o mesmo frio, consumiu-se menos energia – Agosto 2014;
2. aplicação de casacos nas válvulas, da minimização das fugas e
aproveitamento dos condensados – Setembro 2014;
3. aquisição de baterias para os condensadores do Casal (compensação da
energia reactiva) – Outubro 2014
4. redução das perdas de ar comprimido através do reforço das acções de
pesquisa e de reparação de fugas – ao longo do ano de 2014.
32. BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS
A empresa não registou qualquer gasto com a atribuição de benefícios de reforma e
de saúde a colaboradores.
33. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Estas demonstrações financeiras foram aprovadas por unanimidade, e autorizada a
sua emissão, pelo Conselho de Administração realizado em 16 de Fevereiro de
2015, e serão sujeitas a aprovação em Assembleia Geral de Accionistas agendada
para o dia 16 de Março de 2015.
Queijo Saloio
56
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Relatório e Contas 2010