Anexo às Demonstrações Financeiras 2014 Queijo Saloio - Indústria de Lacticínios, S. A. Relatório e Contas 2014 1. IDENTIFICAÇÃO A Queijo Saloio – Indústria de Lacticínios, S.A. é uma sociedade anónima com sede social na Rua da Chamusca, 2, Ponte do Rol, Torres Vedras. A empresa tem como actividade principal a produção e comercialização de lacticínios. Número Comum de Matrícula na C.R.C. de Lisboa e de Pessoa Colectiva: 501645020. Em 31 de Dezembro de 2014, o capital social, 3.604.700 euros, representado por 720.940 Acções com o valor nominal de 5 Euros cada, era detido pelos seguintes accionistas: ACCIONISTAS SOROS CAPITAL L.P. ESCG - SGPS, LDA CLARA MOURA GUEDES FUNDO PENSÕES BES JAPAN OMNIBUS LTD JORGE HERÉDIA AL-JOUAN TRADE RUI MARCIANO PICTET & CIE MIGUEL ROLO CATARINA MARTINS TOTAL Nº.ACÇÕES 288.972 187.668 118.227 35.959 28.350 23.332 16.944 10.597 8.849 1.361 681 720.940 % 40,1% 26,0% 16,4% 5,0% 3,9% 3,2% 2,4% 1,5% 1,2% 0,2% 0,1% 100,0% 2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, com base no Sistema de Normalização Contabilístico (SNC) e respectivas Normas Contabilísticas de Relato Financeiro (NCRF). Não há registo de disposições do S.N.C. que tenham sido derrogadas durante o ano transacto. As demonstrações financeiras foram preparadas em harmonia com os princípios contabilísticos definidos no S.N.C., nomeadamente: prudência, substância sobre a forma, materialidade e especialização dos exercícios. 3. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As principais políticas contabilísticas aplicadas na elaboração destas demonstrações financeiras estão descritas abaixo. Estas políticas foram aplicadas de forma consistente nos períodos comparativos, excepto quando referido em contrário. Queijo Saloio 32 Relatório e Contas 2014 3.1. Bases de Preparação Os valores apresentados, salvo indicação em contrário, são expressos em euros (EUR). As demonstrações financeiras foram preparadas em conformidade com o Sistema de Normalização Contabilístico (SNC) e respectivas Normas Contabilísticas de Relato Financeiro (NCRF). As demonstrações financeiras foram preparadas segundo princípio do gasto histórico excepto no que respeita a edifícios e terrenos mensurados pelos seus valores revalorizados (justo valor). A preparação de demonstrações financeiras em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites requer o uso de estimativas e assunções que afectam as quantias reportadas de activos e passivos, assim como as quantias reportadas de rendimentos e gastos durante o período de reporte. Apesar destas estimativas serem baseadas no melhor conhecimento da gestão em relação aos eventos e acções correntes, em última análise, os resultados reais podem diferir dessas estimativas. Alteração de Políticas Contabilísticas e Bases de Apresentação Com a entrada em vigor, a 1 de Janeiro de 2010, do Sistema de Normalização Contabilística, aprovado pelo Decreto-Lei nº 158/2009 de 13 de Julho, foram efectuadas reexpressões e reclassificações de alguns valores, encontrando-se as diferenças reflectidas na conta de resultados transitados. 3.2. Activos Fixos Tangíveis Os activos fixos tangíveis estão registados ao gasto de aquisição líquido das respectivas amortizações acumuladas e de perdas de imparidade ou pelo seu valor revalorizado. As classes de activos Terrenos e Edifícios encontram-se registadas pelo valor revalorizado, determinado com base em avaliações efectuadas por perito independente. Os Activos Fixos Tangíveis foram revalorizados ao abrigo do Decreto-Lei nº31/98 de 11 de Fevereiro, com referência a 31 de Dezembro de 1998. Os Activos Fixos Tangíveis que pertenciam à empresa Baral - Indústrias Lácteas, S.A., transferidos para a empresa Queijo Saloio – Indústria de Lacticínios, S.A. pela fusão por incorporação com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2006, também foram revalorizados ao abrigo dos seguintes diplomas legais: -Decreto-Lei Nº118-B/86, de 27 de Maio -Decreto-Lei Nº.111/88 de 2 de Abril -Decreto-Lei Nº49/91 de 25 de Janeiro -Decreto-Lei Nº.264/92 de 24 de 24 de Novembro Foi efectuada uma revalorização extraordinária, com base numa avaliação independente, com referência a 31 de Dezembro de 2006, dos terrenos e edifícios da fábrica de Ponte do Rol, Torres Vedras e do terreno do Casal Angélico, Ponte do Rol, Torres Vedras, no montante global de 2,834,822.66 euros. Queijo Saloio 33 Relatório e Contas 2014 Foi efectuada uma revalorização extraordinária dos terrenos e edifícios das instalações de Torres Vedras e de Abrantes, com referência a 31 de Dezembro de 2007, com base em avaliações efectuadas por entidades externas, que originou um incremento no activo e na situação líquida no montante de 4,817,242.91 euros. Foi efectuada uma revalorização extraordinária dos terrenos e edifícios das instalações de Torres Vedras e de Abrantes, com referência a 31 de Dezembro de 2009, com base numa avaliação efectuada por uma entidade externa, que originou um incremento no activo e na situação líquida no montante de 4,077,111,72 euros. Foi efectuada uma revalorização extraordinária dos terrenos e edifícios das instalações de Torres Vedras e de Abrantes, com referência a 31 de Dezembro de 2010, com base numa avaliação efectuada por uma entidade externa, que originou uma redução líquida no activo e na situação líquida no montante de 324,345 euros. Em 31 de Dezembro de 2010 foi efectuada uma reapreciação da vida útil dos equipamentos, em funcionamento, que se encontravam totalmente amortizados, de que resultou um acréscimo do activo e da situação líquida no montante de 1.176.216 euros. Foi efectuada uma revalorização extraordinária dos terrenos e edifícios das instalações de Torres Vedras e de Abrantes, com referência a 31 de Dezembro de 2011, com base numa avaliação efectuada por uma entidade externa, que originou uma redução no activo e na situação líquida no montante de 983,888 euros. Depreciações As depreciações dos activos fixos tangíveis são calculadas, a partir do momento em que os activos se encontram disponíveis para utilização, pelo método da linha recta, calculadas por duodécimos, utilizando as taxas mínimas a partir do exercício de 2007. Anteriormente, e a partir do exercício de 2001, a empresa havia utilizado as taxas máximas constantes do Decreto Regulamentar 2/90 de 12 de Janeiro. As depreciações são calculadas de acordo com as taxas mínimas constantes do Decreto Regulamentar 25/2009 (as taxas mínimas correspondem a 50% das taxas máximas). As referidas taxas correspondem aos seguintes anos de vida útil: Edifícios e outras construções Melhoramentos em edifícios Equipamento básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo 40 – 60 anos 20 anos 8 – 40 anos 8 - 20 anos 6 – 20 anos 8 – 20 anos No momento do abate ou alienação são calculados os ganhos ou perdas respectivos, face ao valor líquido dos bens, e são registados como outros rendimentos ou gastos. 3.3. Activos Fixos Intangíveis Os activos fixos intangíveis compreendem essencialmente desenvolvimento de produtos e registo de patente. gastos com As depreciações são calculadas a partir do momento em que os activos se encontram disponíveis para utilização, pelos métodos da linha recta, calculadas por duodécimos, em conformidade com o período de vida útil estimado. Queijo Saloio 34 Relatório e Contas 2014 O método de depreciação e a estimativa da vida útil são revistos no final de cada exercício económico, sendo o respectivo impacto, em caso de alteração, registado numa base prospectiva. 3.4. Investimentos Financeiros Os investimentos financeiros encontram-se valorizados pelo gasto líquido das perdas de imparidade acumuladas. 3.5. Clientes e outros devedores As dívidas de “Clientes” e “Outras contas a receber” são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais perdas de imparidade acumuladas, de modo a que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido. 3.6. Contas a pagar As contas a pagar, que não vencem juros, são registadas pelo seu valor nominal, que é equivalente ao seu justo valor, uma vez que o efeito do desconto é considerado imaterial. 3.7. Imposto sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis tendo em conta a tributação diferida. A provisão para imposto sobre os lucros é calculada com base no lucro tributável do exercício. O lucro tributável difere do lucro apresentado na demonstração de resultados, porque exclui rendimentos ou gastos tributáveis ou dedutíveis em outros exercícios, além de excluir itens não tributáveis ou não dedutíveis de forma permanente. O imposto diferido é calculado com base no método da responsabilidade do balanço, sobre as diferenças temporárias entre os valores contabilísticos dos activos e passivos e a respectiva base de tributação. São reconhecidos impostos diferidos activos sempre que existe razoável segurança de que serão gerados lucros futuros contra os quais poderão ser utilizados, ou quando existam impostos diferidos passivos cuja reversão seja expectável no mesmo período em que os impostos diferidos activos sejam revertidos. Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação em vigor, ou anunciadas para estarem em vigor, à data da reversão das diferenças temporárias. O montante do imposto a incluir quer no imposto corrente, quer no imposto diferido, que resulte de transacções ou eventos reconhecidos em reservas, é registado directamente nestas mesmas rubricas, não afectando o resultado do exercício. Queijo Saloio 35 Relatório e Contas 2014 3.8. Inventários As matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas pelo gasto médio de aquisição. As mercadorias encontram-se valorizadas ao gasto de aquisição, utilizando-se o gasto médio como método de custeio. Os produtos acabados são valorizados ao gasto standard de produção, apurado e revisto trimestralmente. São registadas perdas de imparidade nos casos em que o gasto seja superior ao valor estimado de recuperação. 3.9. Classificação de balanço Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a menos de um ano da data de balanço são classificados, respectivamente, no activo e no passivo, como correntes. 3.10. Rédito e especialização dos exercícios Os proveitos das vendas são reconhecidos na demonstração de resultados quando os riscos e benefícios inerentes à posse dos activos são transferidos para o comprador. As vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros gastos inerentes, pelo seu justo valor do montante a receber. A empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. 3.11. Encargos financeiros com empréstimos obtidos Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são reconhecidos como gasto de acordo com o regime contabilístico do acréscimo. 3.12. Locações Os contratos de locação são classificados como: locações financeiras, se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse; e locações operacionais, se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse. A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não da forma do contrato. Os activos fixos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados de acordo com o estipulado na Norma Contabilística de Relato Financeiro (NCRF) nº9. Queijo Saloio 36 Relatório e Contas 2014 3.13. Férias e subsídio de férias O gasto com férias, subsídio de férias e respectivos encargos sociais são reconhecidos no período em que o direito é adquirido independentemente do momento de pagamento. 3.14. Subsídios ao investimento Os subsídios ao investimento só são reconhecidos quando existe uma segurança razoável de que a empresa irá satisfazer as condições contratadas e que os subsídios irão ser recebidos. Os subsídios ao investimento são reconhecidos sistematicamente em resultados durante a vida útil estimada do respectivo activo subsidiado. 3.15. Gestão do risco O risco financeiro ao qual a empresa se encontra exposta é diverso e envolve risco de taxas de juro, de crédito e de liquidez. O risco de liquidez traduz a capacidade da empresa fazer face às suas responsabilidades financeiras tendo em conta os recursos financeiros disponíveis. Tendo em consideração os constrangimentos existentes, na actual conjuntura económica nacional, na obtenção de crédito bancário, a empresa apresenta um risco de liquidez moderado. Os empréstimos bancários vencem juros indexados a taxas de referência de curto prazo (entre 1 e 6 meses) e, como tal, as variações destas taxas contribuem para afectar os resultados. O risco de crédito é moderado sendo mais significativo no canal tradicional. As vendas para exportação são cobertas numa parte significativa por um seguro de crédito negociado com uma entidade independente especializada. O aprovisionamento de leite está sujeito a variações de preços e a eventuais dificuldades de abastecimento que poderão ter um impacto significativo nos gastos de produção da empresa. 3.16. Alteração de políticas, estimativas e erros fundamentais Os valores estimados referentes aos activos e passivos são baseados nas últimas informações disponíveis. As revisões das estimativas em exercícios seguintes que não sejam materialmente relevantes não são consideradas erros. São reconhecidas em resultados e são objecto da divulgação adequada à sua materialidade. Perante os erros materialmente relevantes, relativos a períodos anteriores, deverse-á proceder à revisão da informação comparativa apresentada nas demonstrações financeiras do exercício em que são identificados. Queijo Saloio 37 Relatório e Contas 2014 3.17. Eventos subsequentes Os eventos ocorridos após a data de balanço que proporcionem informação adicional sobre situações existentes a essa data são reflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos ocorridos após a data de balanço que proporcionem informação sobre situações ocorridas após essa data, se significativas, são divulgadas no anexo às demonstrações financeiras. 4. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, CONTABILÍSTICAS E ERROS ALTERAÇÕES NAS ESTIMATIVAS Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, não se verificaram alterações significativas de políticas contabilísticas nem a necessidade de proceder à correcção de erros fundamentais. 5. PARTES RELACIONADAS Empresas participadas Os investimentos financeiros encontram-se valorizados pelo gasto líquido das perdas de imparidade acumuladas. A rubrica Investimentos Financeiros compreende uma participação de 25% na sociedade Lactibérica, S.A., com sede em Madrid, Espanha, que actualmente não desenvolve qualquer actividade. Em 1997, a empresa provisionou este investimento pela totalidade em contrapartida da rubrica Ajustamentos de partes de capital. Órgãos Sociais Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 a rubrica remunerações dos órgãos sociais apresenta os seguintes valores: euro s Remunerações dos Orgãos Sociais Conselho de Administração 2014 2013 134.111 339.513 Conselho Fiscal 0 0 Assembleia Geral 0 0 134.111 339.513 2014 14.800 14.800 2013 27.544 27.544 Totais euro s Incentivos a pagar aos Orgãos Sociais Conselho de Administração * Totais * Valor de incentivos a pagar aos membros executivos do Conselho de Administração quando a empresa atingir determinados rácios definidos em Assembleia Geral realizada em 30 de Março de 2007. Não existem adiantamentos ou empréstimos concedidos aos membros dos orgãos sociais. Queijo Saloio 38 Relatório e Contas 2014 Funcionários Em 31 de Dezembro de 2014 existia um saldo no montante de 278,64 euros relativo a adiantamentos a funcionários. 6. ACTIVOS FIXOS INTANGÍVEIS 6.1. Quantias escrituradas brutas Durante 2014 os movimentos ocorridos no valor dos activos fixos intangíveis foram os seguintes: (euros) Projectos de desenvolvimento Activos intangíveis: quantias brutas escrituradas Em 01.01.2013 Gerados internamente Propriedade industrial Outros Copyrights, patentes e outros direitos de propriedade industrial, direitos de serviços e operacionais Activos intangíveis em curso Totais 240.669 19.366 1.540 38.000 299.575 240.669 19.366 1.540 38.000 299.575 20.800 20.800 (38.000) (38.000) 20.800 282.375 Adições Transferências Em 31.12.20123(01.01.2014) Adições Transferências Em 31.12.2014 240.669 19.366 1.540 Foi reconhecido como gasto em 2014, o valor de 38,000 euros relativo a consultoria adjudicada à empresa Wise Consulting em 2008, no âmbito de um projecto de construção de uma unidade fabril em Angola que nunca se chegou a concretizar. 6.2. Depreciação acumulada (euros) Projectos de desenvolvimento Activos intangíveis: amortizações Acumuladas em 01.01.2013 Gerados internamente 240.669 Reforços Acumuladas em 31.12.2013 (01.01.2014) 240.669 Propriedade industrial Outros 240.669 Copyrights, patentes e outros direitos de propriedade industrial, direitos de serviços e operacionais Totais 16.137 834 257.640 3.229 154 3.383 19.366 988 261.023 154 154 1.142 261.177 Reforços Acumuladas em 31.12.2014 Receitas, fórmulas, modelos, concepções e protótipos 19.366 Queijo Saloio 39 Relatório e Contas 2014 7. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS 7.1. Quantias escrituradas brutas Durante 2014 os movimentos ocorridos no valor dos activos fixos tangíveis foram os seguintes: (euro s) Activos fixos tangíveis: quantias brutas escrituradas Em 01.01.2013 Terrenos e recursos naturais Equipamento básico Edifícios 3.746.151 18.824.865 14.212.013 6.402 77.855 (705.621) (2.654.501) Adições Revalorizações Edifícios e outras construções Equipamento Outros Equipamento de activos fixos administrativo transporte tangíveis 725.203 480.052 555.090 850 1.390 769 834 (407) (8.942) Alienações 3.040.529 Adições 16.176.766 14.280.926 15.661 43.339 Outras alterações Em 31.12.2014 725.203 16.192.427 87.251 (407) 481.442 555.859 1.278 35.262.004 5.079 3.806 75.266 143.152 (38) 3.040.528 38.544.224 (8.942) Transferências (2) Totais (3.360.123) Transferências Em 31.12.2013 (01.01.2014) Activos fixos tangíveis em curso (0) (0) 14.324.264 725.203 (38) (2) 486.521 559.627 76.544 35.405.115 Inclui o efeito da revalorização extraordinária efectuada, com base numa avaliação independente, dos terrenos e edifícios da fábrica de Ponte do Rol, Torres Vedras e do terreno do Casal Angélico, Ponte do Rol, Torres Vedras, com referência a 31 de Dezembro de 2006, no montante global de 2,834,822.66 euros. Inclui ainda a revalorização dos terrenos e edifícios das instalações de Torres Vedras e de Abrantes, com referência a 31 de Dezembro de 2007, com base em avaliações efectuadas por entidades externas, que originou um incremento no activo e na situação líquida no montante de 4,817,242.91 euros e a revalorização dos terrenos e edifícios das instalações de Torres Vedras e de Abrantes, com referência a 31 de Dezembro de 2009, com base em avaliação efectuada por entidade externa, que originou um incremento no activo e na situação líquida no montante de 4,077,111,72 euros. Foi efectuada uma revalorização extraordinária dos terrenos e edifícios das instalações de Torres Vedras e de Abrantes, com referência a 31 de Dezembro de 2010, com base numa avaliação efectuada por uma entidade externa, que originou uma redução líquida no activo e na situação líquida no montante de 324,345 euros. Em 31 de Dezembro de 2010 foi efectuada uma reapreciação da vida útil dos equipamentos, em funcionamento, que se encontravam totalmente amortizados, de que resultou um acréscimo do activo e da situação líquida no montante de 1.176.216 euros. Foi efectuada uma revalorização extraordinária dos terrenos e edifícios das instalações de Torres Vedras e de Abrantes, com referência a 31 de Dezembro de 2011, com base numa avaliação efectuada por uma entidade externa, que originou uma redução no activo e na situação líquida no montante de 983,888 euros. Queijo Saloio 40 Relatório e Contas 2014 No exercício de 2012, a empresa considerou que o valor dos imóveis não terá sofrido alterações significativas relativamente a 31 de Dezembro de 2011 pelo que não solicitou avaliação externa, não tendo sido efectuada qualquer alteração aos valores das revalorizações. Foi efectuada uma revalorização extraordinária dos terrenos e edifícios das instalações de Torres Vedras e de Abrantes com referência a 31 de Dezembro de 2013, com base numa avaliação efectuada por uma entidade externa que originou uma redução no activo e na situação líquida no montante de 1,941,731 euros. 7.2. Depreciação Acumulada (euro s) Activos fixos tangíveis: amortizações Acumuladas em 01.01.2012 Terrenos e recursos naturais 58.284 Reforços Edifícios e outras construções Edifícios Outros activos fixos tangíveis Totais 9.903.380 11.707.160 689.852 447.529 470.528 23.276.733 482.664 485.658 10.246 10.252 27.587 1.016.406 (8.286) Alienações (8.286) 58.284 8.967.652 400.297 469.863 9.263 9.892 22.671 911.986 58.284 9.367.949 12.654.395 709.361 467.673 520.786 23.778.447 Reforços Acumuladas em 31.12.2013 Equipamento Equipamento de transporte administrativo (1.418.391) Revalorizações A cumuladas em 31.12.2012 (01.01.2013) Equipamento básico 12.184.532 700.098 457.781 498.115 22.866.461 7.3. Restrições de titularidade de activos fixos tangíveis dados como garantia de passivos Hipoteca constituída a favor do Banco Espírito Santo, S.A. das instalações da sede da Sociedade, de um prédio urbano e de três terrenos rústicos, em Ponte do Rol, Torres Vedras, como garantia de um empréstimo de médio/longo prazo contraído em 2007. Hipoteca constituída a favor da Caixa Geral de Depósitos e das sociedades de garantia mútua Agrogarante e Lisgarante sobre os terrenos e edifícios das instalações da empresa sitas em Coalhos, Abrantes, como garantia de um empréstimo de médio/longo prazo. 8. LOCAÇÕES (ver nota 3.12.) 8.1. Locações Financeiras Não existiam locações financeiras em 31 de Dezembro de 2014. Queijo Saloio 41 Relatório e Contas 2014 8.2. Locações Operacionais (euro s) Futuros pagamentos mínimos das locações operacionais não canceláveis à data do balanço Futuros pagamentos mínimos das locações operacionais não canceláveis em 31-Dez-2014 Até 1 ano Período 2014 Entre 1 e 5 anos Mais de 5 anos Totais Contrato nº 51853 6.360 6.501 12.861 Contrato nº 51851 6.360 6.501 12.861 Contrato nº 52561 6.156 8.002 14.158 Contrato nº 54262 8.072 5.180 13.252 Contrato nº 4659103 6.212 10.387 16.599 Contrato nº 3986334 9.760 5.829 15.589 42.919 42.401 85.320 To tais 9. IMPARIDADE DE ACTIVOS O movimento ocorrido nesta rubrica no decurso dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 foi o seguinte: euro s Quantias das perdas por imparidade e respectivas reversões reconhecidas durante o período 2014 2013 Perdas por imparidade reconhecidas nos resultados Perdas por imparidade reconhecidas nos resultados Inventários Clientes To tais Aumentos 7.820 Reversões -6.759 To tais 1.060 21.737 22.797 Aumentos 4.187 22.894 27.081 Reversões -1.229 To tais 2.958 21.737 29.557 -6.759 -1.229 22.894 25.851 Queijo Saloio 42 Relatório e Contas 2014 10. IMPOSTOS DIFERIDOS ACTIVOS Ano 2011 2012 2013 2014 TOTAL Imposto Diferido em 31-Dez-2013 Adições Correcções 62.250 256.332 398.582 -7.208 40.026 717.164 40.026 -7.208 Euros Imposto Diferido em 31-Dez-2014 62.250 256.332 391.374 40.026 749.983 11. IMPOSTOS DIFERIDOS PASSIVOS Imposto Diferido em 31-Dez-2013 Variação Reversão Ajustamento taxa para 21% Euros Imposto Diferido em 31-Dez-2014 Revalorização de activos fixos 1.218.239 16.206 -105.110 -96.451 1.032.884 Subsídios ao investimento TOTAL 178.060 1.396.299 3.590 19.796 -16.083 -121.193 -14.085 -110.536 151.482 1.184.366 12. INVENTÁRIOS 12.1. Mensuração e Custeio Inventários: políticas contabilísticas adoptadas na mensuração e fórmulas de custeio Critérios de mensuração Custo Técnicas de mensuração do custo Fórmulas de custeio das saídas de armazém Sistema de inventário Matérias-primas, subsidiárias e de consumo Produtos acabados e intermédios X X X X X X X X X Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos Regra geral Valor realizável líquido Preço de compra Custos incorridos para colocar os inventários no seu local e na sua condição actuais Mercadorias Custos de compra (aquisição) Custos de conversão (produção) Custos de transporte, manuseamento e outros directamente atribuíveis à aquisição Dedução de descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes Custo dos materiais directamente relacionados com as unidades de produção X Mão de obra directa Gastos gerais de produção variáveis imputados com base no uso real Tratamento específico pelos respectivos custos de compra (aquisição) ou de conversão (produção) individuais X X X X X X X X Custos padrão regularmente revistos X Identificação específica do custo dos inventários vendidos ou consumidos X X X X Custeio médio ponderado X X Inventário permanente X X Queijo Saloio 43 Relatório e Contas 2014 12.2. Detalhe da quantia escriturada de inventários (euro s) 31.12.2014 Quantias escrituradas de inventários Perdas por imparidade acumuladas Quantias brutas Produtos acabados e intermédios Perdas por imparidade acumuladas Quantias brutas Quantias (líquidas) escrituradas (19.386) 42.541 86.383 674.406 (7.820) 666.587 600.503 600.503 1.570.547 1.570.547 1.106.109 1.106.109 63.455 63.455 60.793 60.793 2.343.131 1.853.789 Subpro duto s, desperdício s, resíduo s e refugo s 2.370.336 Totais Quantias (líquidas) escrituradas 61.927 Mercadorias M atérias-primas, subsidiárias e de co nsumo 31.12.2013 (27.205) (26.145) (26.145) 60.239 1.827.644 12.3. Quantia de inventários reconhecida como um gasto durante o período (euro s) Período 2014 Quantias de inventários reconhecidas como gastos durante o período Mercadorias M atérias-primas, subsidiárias e de co nsumo + 86.383 600.503 Compras + 1.112.323 8.916.221 Devo luçõ es de co mpras - Desco nto s e abatimento s em co mpras - Demonstração do custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Reclassif Compras icações e Inventário s no co meço do perío do Reclassificações Mercadorias M atérias-primas, subsidiárias e de co nsumo 686.886 70.732 731.238 801.970 10.028.544 1.115.798 8.687.547 9.803.345 (22.558) (31.572) (54.130) (31.581) (31.581) 10.250 11.273 Totais (22.802) +/- Ofertas e amostras Período 2013 (22.802) 6.003 6.003 1.023 - (8.873) (8.873) (11.490) Totais (11.490) Inventário s no fim do perío do - (61.927) (674.406) (736.333) (86.383) (600.503) (686.886) Custo das mercado rias vendidas e das matérias co nsumidas = 1.133.910 8.819.515 9.953.425 1.067.122 8.765.379 9.832.501 Ofertas e amostras de inventários + 8.873 8.873 11.490 = 1.142.783 9.962.298 1.078.612 Totais 8.819.515 11.490 8.765.379 9.843.991 12.4. Demonstração das variações nos inventários da produção (euro s) Período 2014 Demonstração das variações nos inventários da produção Reclassific ações e regularizaç Inventário s no co meço do perío do Reclassificações Ofertas e amostras Inventário s no fim do perío do Variaçõ es no s inventário s da pro dução P ro duto s acabado s e intermédio s - (1.106.109) Subpro duto s, desperdício s, resíduo s e refugo s (60.793) Período 2013 Totais P ro duto s acabado s e intermédio s (1.166.902) (1.608.010) Subpro duto s, desperdício s, resíduo s e refugo s (84.121) Totais (1.692.131) +/- 31.567 31.567 (213) (213) + 48.351 48.351 37.956 37.956 + 1.570.547 63.455 1.634.002 1.106.109 60.793 1.166.902 = 544.356 2.662 547.019 (464.158) (23.328) (487.486) Queijo Saloio 44 Relatório e Contas 2014 12.5. Quantia de ajustamentos de inventário reconhecida como um gasto do período (euro s) Ajustamentos de inventários M ercado rias P erdas po r imparidade acumuladas em 31.12.2013 (01.01.2014) Refo rço s e respectivas reversõ es o co rridas no pró prio perío do P erdas po r imparidade acumuladas em 31.12.2014 Refo rço s e respectivas reversõ es o co rridas no pró prio perío do Totais 23.187 23.187 4.187 4.187 (1.229) (1.229) 26.145 26.145 Refo rço s Reversõ es M atérias-primas, subsidiárias e de co nsumo 7.820 Refo rço s 7.820 (6.759) Reversõ es 19.386 P erdas po r imparidade acumuladas em 31.12.2014 (6.759) 7.820 27.206 12.6. Inventários que se encontravam fora da empresa em 31-Dez-2014 Euros Referência Conta Valor Local Palhais Butter Cup 333-Embalagens de Consumo 2.233,49 XPert Fine Foods Palhais Butter Lid 333-Embalagens de Consumo 1.403,68 Xpert Fine Foods TOTAL 3.637,17 13. CLIENTES Euros 2014 2013 Clientes Gerais – C/C Clientes Gerais – Mercado Nacional 2.303.064 3.345.064 Clientes Gerais - UE 158.412 65.013 Clientes Gerais – Países Terceiros 110.920 106.966 Clientes Cobrança Duvidosa – Merc. Nacional 13.655 18.595 Clientes Cobrança Duvidosa - UE 19.717 20.639 Clientes Cobrança Duvidosa Clientes Cobrança Duvidosa – Países Terceiros 1.120 Clientes Contencioso Clientes Contencioso – Mercado Nacional Perdas por Imparidade acumuladas Total 438.439 426.088 (454.475) (442.756) 2.589.730 3.540.729 Queijo Saloio 45 Relatório e Contas 2014 14. ESTADO E OUTROS ENTES PUBLICOS Euros RUBRICAS 2014 2013 Imposto sobre o Rendimento (119.587) (137.120) Imposto s/ Valor Acrescentado (196.209) (197.030) IMT Total Activo (123.060) (315.796) (457.210) Retenção de impostos s/ o Rendimento 16.262 26.510 Tributação Autónoma 24.274 34.659 IMI 24.214 8.373 Contribuições para a Segurança Social 39.702 44.479 5.957 5.764 110.408 119.785 Tributos das Autarquias Locais Total Passivo Foi recebido em 2014 o valor de IMT respeitante ao reembolso do valor de imposto municipal sobre transmissão de imóveis pago pela transferência dos imóveis da empresa Baral –Indústrias Lácteas, S.A., por via da fusão por incorporação efectuada em 2006. A empresa foi também reembolsada do respectivo imposto de selo no montante de 15.146 euros registado em rendimentos de exercícios anteriores. 15. OUTRAS CONTAS A RECEBER Euros 2014 Adiantamentos a Pessoal 2013 718 150 PRODER nº 02005928/0 17.095 Outros Devedores Diversos 32.773 20.582 50.586 20.732 Total Queijo Saloio 46 Relatório e Contas 2014 16. DIFERIMENTOS Euros 2014 2013 Gastos a Reconhecer Seguros 2.196 2.068 Material de Higiene e Limpeza 19.792 18.121 Artigos para Oferta 10.648 6.497 Combustíveis 13.355 17.644 Assistência Técnica 1.404 7.955 Material de Laboratório 5.013 4.676 146.754 99.299 199.162 156.260 Outros Total 17. FLUXOS DE CAIXA euro s 31.12.2014 Meios financeiros líquidos constantes do balanço Numerário Quantias disponíveis para uso 31.12.2013 Totais Quantias disponíveis para uso Totais 5.000 5.000 5.000 5.000 5.000 5.000 5.000 5.000 39.783 39.783 45.336 45.336 39.783 39.783 45.336 45.336 44.783 44.783 50.336 50.336 Caixa Subto tais Depósitos à ordem Depósitos bancários Subto tais Totais 18. FINANCIAMENTOS OBTIDOS Os gastos dos empréstimos obtidos são reconhecidos como gasto no período em que são incorridos. Não existem gastos financeiros capitalizados nas imobilizações corpóreas e em curso, respeitantes ao exercício. Queijo Saloio 47 Relatório e Contas 2014 Passivo não corrente Euros 2014 2013 Financiamento BES 945.000 1.725.000 BES – PME Investe III 142.857 428.571 Financiamento CGD 310.606 488.031 Financiamento Banco Popular 310.621 444.357 Financiamento BES Crescimento 125.000 225.000 83.006 153.474 1.917.090 3.464.433 Financiamento BCP Total Passivo corrente Euros 2014 Financiamento BES 2007 2013 780.000 250.000 Financiamento BCP 70.493 64.975 Financiamento CGD 177.387 177.413 Financiamento Banco Popular 2013 133.703 124.326 Financiamento BES PME Invest III 285.714 71.429 Financiamento Santander Totta – PME Invest III Financiamento BES Crescimento CGD – Caucionada 41.667 100.000 1.500.000 Financiamento BPI 1.500.000 50.000 Descoberto BES 1.703.791 1.591.554 Descoberto BPI 187.716 39.718 1.042.388 1.415.057 5.981.192 5.326.139 Factoring Total Queijo Saloio 48 Relatório e Contas 2014 19. OUTRAS CONTAS A PAGAR Euros 2014 2013 Remunerações a pagar 14.948 27.544 Fornecedores Investimento 18.499 1.887 285.806 324.448 39.058 45.846 178.417 457.501 83.823 99.594 4.184 1.068 39.776 34.429 664.511 992.317 Pessoal Instituições Crédito Clientes Rappel a Receber Outros Credores Acréscimos Gastos Credores Diversos Cauções Total 20. FORNECEDORES Euros RUBRICA 2014 2013 Fornecedores Nacionais 2.230.777 2.168.270 Fornecedores UE 234.964 135.307 Fornecedores Países Terceiros 3.000 1.960 Fornecedores Nacionais (2.425) (43.542) Fornecedores UE 80.167 (1.760) Total do Passivo 2.546.483 2.260.235 Fornecedores Nacionais (34.918) (44.902) Total do Activo (34.918) (44.902) Fornecedores c/c Fornecedores – Facturas Recepção e Conferência Adiantamentos a Fornecedores 21. RÉDITO Os proveitos das vendas são reconhecidos na demonstração de resultados quando os riscos e benefícios inerentes à posse dos activos são transferidos para o comprador. As vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros gastos inerentes, pelo seu justo valor do montante a receber. Queijo Saloio 49 Relatório e Contas 2014 (euro s) Período 2014 Quantias dos réditos reconhecidas no período P ro po rção face Variação P ro po rção face Variação perío do perío do anterio r perío do perío do anterio r 100,0% (0,0%) 17.346.209 100,0% (3,5%) 0,0% (82,6%) 2.525 0,0% (35,0%) 100,0% (0,0%) 17.348.735 100,0% (3,5%) Réditos Réditos ao to tal do s percentual face ao to tal do s percentual face reconhecidos rédito s ao s rédito s reconhecidos rédito s ao s rédito s no período reco nhecido s no reco nhecido s no no período reco nhecido s no reco nhecido s no Venda de bens 17.345.706 Prestação de serviços 441 Totais 17.346.146 Réditos por mercado MERCADO INTERNO PAISES U.E. PAISES TERCEIROS PRESTAÇÃO SERVIÇOS Período 2013 Período 2014 14.426.212 2.288.147 631.347 441 Euros Período 2013 15.890.831 838.879 616.499 2.525 17.346.146 17.348.735 TOTAL 22. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS Euros 2014 Trabalhos Especializados 2013 731.451 834.237 1.738.360 1.904.010 3.768 1.878 191.016 220.027 18.462 13.018 Materiais 176.704 203.161 Energia e Fluidos 617.118 731.832 Deslocações, Estadas e Transportes 534.660 475.616 Serviços Diversos 284.447 316.382 4.295.986 4.700.161 Publicidade e Propaganda Honorários Conservação e Reparação Serviços Bancários Total Queijo Saloio 50 Relatório e Contas 2014 23. GASTOS COM PESSOAL Euros RUBRICA 2014 2013 Vencimento Base 1.521.439 1.807.164 Prémios / Subsídios 87.383 100.688 Subsídio de Alimentação 46.640 45.459 Horas Extraordinárias (154) 417 Segurança Social 387.741 410.552 Trabalho Temporário 287.392 254.283 Seguro Acidentes de Trabalho 17.395 19.796 Outros Custos 27.902 31.993 Total 2.375.738 2.670.352 Os outros gastos com pessoal englobam, nomeadamente, fardamento, acção social e formação. O número médio de funcionários em 2014 ascendeu a 128, representando uma redução de 4 funcionários em relação a 2013. 24. PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES Garantias prestadas Entidade Repsol Portuguesa, S.A. IFAP, I.P. Produtos Lácteos TGT, S.A. Queserias Entrepinares, S.A.U. TOTAL Banco Âmbito N.B. N.B. N.B. Contrato de fornecimento Contrato de Concessão de Incentivos Financeiros Importação de queijo N.B. Importação de queijo Valor 10,000.00€ 45,220.97€ 100,000.00€ 80,000.00€ 235,220.97€ Queijo Saloio 51 Relatório e Contas 2014 25. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS Euros 2014 Desconto P.P. Obtidos 2013 607 5.837 Ganhos em Inventários 183 Rend. em Ganhos Inv. Não Financeiros 168 Subsídios 69.927 90.535 Correcções Relativas a Períodos Anteriores 93.241 9.128 Penalidades Contratuais 571 Outros Rendimentos e Ganhos 2.903 2.178 124 6.782 167.373 114.811 Diferenças de Câmbio Favoráveis Total 26. SUBSÍDIOS DO GOVERNO E APOIOS DO GOVERNO Quantias dos subsídios reconhecidas na demonstração dos resultados e no balanço E uro s Período 2014 Demo nstração do s resultado s Quantias dos subsídios reconhecidas na demonstração dos resultados e no balanço PROAGRO MEDIDA 2 Projecto nº 200553016872 AGRO 2000.53.001687.2 Não reembolsáveis Balanço Balanço R Reconhecidas e Reconhecidas CImputadas em Imputadas em no capital no capital o outros outros próprio próprio mrendimentos e rendimentos e (Outras variações o (Outras variações ganhos ganhos no capital próprio) p no capital próprio) a 1.271 1.525 978 18.062 113.948 18.636 124.970 698 7 766 544 17.381 150.250 17.381 159.829 16.151 123.991 16.472 133.289 4.541 27.164 4.541 29.973 9.364 31.295 10.571 37.713 IFAP nº 2005928/0 2.460 123.210 20.642 108.822 Subtotais 69.927 569.864 90.535 596.118 69.927 569.864 90.535 596.118 IAPMEI Nº 33.314 Subsídio s relacio nado s co m activo s Período 2013 Demo nstração do s resultado s Feoga Projecto nº 92.CT.PO.06.13 PAMAF Projecto nº 95.51.1674.4 Feoga Projecto nº 87.41.PO.033.0 Agro medida 2 Projecto nº 2003510013653 Agro medida 2 baral Reembolsáveis Subtotais Totais Queijo Saloio 52 Relatório e Contas 2014 A empresa decidiu suspender o Projecto de Ampliação das instalações produtiva de Torres Vedras, incluído na candidatura apresentada no âmbito do PRODER (IFAP nº2005928/0), na sequência das dificuldades sentidas na obtenção do respectivo financiamento. Em Novembro de 2014 foi entregue o último pedido de pagamento relativo a este projecto com um investimento total de 669.527 euros, sendo a estimativa do valor do subsídio não reembolsável a receber de 17.095 euros. 27. OUTROS GASTOS E PERDAS RUBRICA Euros 2014 2013 Impostos 219.232 218.539 Desconto pronto pagamento sem Regularização IVA 185.682 235.515 Perdas em Inventários 1.000 Gastos e Perdas em Investimentos Não Financeiros 256 Outros 135.212 106.012 Total 541.126 560.322 28. JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS RUBRICA Euros 2014 2013 Juros Suportados 471.189 465.693 Outros Gastos e Perdas de Financiamento 181.173 150.746 652.362 616.439 Total 29. EVENTOS SUBSEQUENTES Após 31 de Dezembro de 2014 não ocorreram factos relevantes para apresentação. 30. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO A empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (“IRC”), actualmente à taxa de 23%, acrescida de Derrama à taxa de 1,5% sobre o lucro tributável. Queijo Saloio 53 Relatório e Contas 2014 (euro s) Demonstração do relacionamento entre o lucro contabilístico e os gastos/(rendimentos) de impostos P ro duto do lucro co ntabilístico (Resultado antes de impo sto s) multiplicado pela(s) taxa(s) de impo sto aplicável(eis) A justamento s para o lucro tributável Diferenças definitivas Diferenças tempo rárias Resultado líquido do perío do Resultado antes de impo sto s Período 2014 Base Imposto 1 - (489.646) 3 Base Taxa Período 2013 Imposto Base Taxa Imposto (1.930.191) -489.646 25,00% -122.412 -1.930.191 25,00% A acrescer … 4 607.139 23,00% 139.642 686.444 25,00% 171.611 A deduzir … 5 (281.465) 23,00% (64.737) (592.975) 25,00% (148.244) A deduzir … (26.631) 23,00% (6.125) (26.631) 25,00% (6.658) 3 = 1+ 2 7 Lucro /(P rejuízo fiscal) 8 =3 +4 - 5+6 - 7 (190.603) 10 = 8 - 9 (190.603) M atéria co lectável / co lecta Outras co mpo nentes do impo sto -482.548 (1.863.353) (1.863.353) Tributação autó no ma 12 1.414 15% 212 1.835 15% 275 Tributação autó no ma 12 85.683 20% 17.137 117.698 20% 23.540 Tributação autó no ma 12 17.705 38% 6.639 35.192 30% 10.558 Tributação autó no ma 12 477 60% 286 477 60% 286 Derrama 12 Imposto corrente Imposto diferido A justamento s reco nhecido s no perío do de impo sto s co rrentes de perío do s anterio res Gasto s/(rendimento s) de impo sto s e taxa efectiva média 3 ∆ dos act ivos e dos passivos dif eridos 1,50% 1,50% 13 =10 - 11+ 12 (489.646) (4,96%) 24.274 (1.930.191) (1,80%) 34.658 14 (227.598) 100,00% (227.598) (535.991) 100,00% (535.991) 25,97% (501.332) - 15 3 16 =13 - 14 - 15 (208) -489.646 41,52% (203.324) -1.930.191 No exercício de 2014, foram contabilizados activos por impostos diferidos relativos a prejuízos fiscais no montante de 32,818 euros, dado que existe a expectativa de apresentação de lucro tributável futuro em montante suficiente para a sua dedução. 31. MATÉRIAS AMBIENTAIS Águas de consumo: A água é um recurso natural, universal e indispensável, sendo que para a Saloio uma gestão responsável da água é uma prioridade, não só pelos custos associados, mas também por uma questão de cumprimento legal e de poupança dos recursos naturais. A qualidade da água extraída do furo foi sujeita à monitorização estabelecida legalmente, verificando-se que todos os resultados obtidos (parâmetros físicoquímicos e microbiológicos) deram cumprimento ao estabelecido nos documentos legais. A recolha das amostras de água foi feita por um laboratório externo acreditado e aprovado pelo ERSAR, dando cumprimento ao definido no Plano de Controlo da Qualidade da Água de 2014. Deu-se continuidade à afixação trimestral da comunicação referente à qualidade da água extraída do furo. Foi estabelecida comunicação com as entidades oficiais (unidade de saúde de Torres Vedras Direcção Geral de Saúde), no sentido de enviar trimestralmente os resultados analíticos referentes à água de consumo humano, dando assim cumprimento a um requisito legal. Paralelamente foi feito o pagamento da taxa de recursos hídricos, para a quantidade de água captada, bem como a comunicação trimestral à ARH da quantidade de água extraída do furo. Durante o ano de 2014 deu-se continuidade à reutilização da água da osmose após tratamento por cloragem, para a alimentação dos túneis de lavagem de formas e multimoldes (1ª passagem), servindo também para realizar algumas lavagens do chão. Em 2014 a quantidade de água da osmose reutilizada totalizou os 1.224 m 3, contribuindo para uma melhoria em termos da preservação dos recursos naturais, bem como para uma diminuição do consumo de água em natureza. Queijo Saloio 54 Relatório e Contas 2014 Águas residuais: O tratamento das águas residuais é uma das preocupações chave da Saloio, dada a importância da sua gestão ao nível dos impactes ambientais. O controlo analítico efectuado ao efluente tratado, demonstrou o cumprimento dos valores estabelecidos regulamentarmente pelos SMAS de Torres Vedras para os 5 parâmetros (CBO5, CQO, SST, pH e O&G). Emergências ambientais: No ano de 2014 não ocorreu nenhuma situação de emergência ambiental. De acordo com o estabelecido no procedimento de ambiente “Prevenção e Controlo de Incidentes, Acidentes e Emergências Ambientais”, anualmente deverá ser testada uma situação de emergência ambiental, no sentido de verificar os procedimentos descritos na Instrução “Actuação Geral em Caso de Derrame ou Transbordo”. Nesse sentido, a 14 de Março de 2014 foi simulado o transbordo do tanque de gorduras da ETAR, com um volume de 1.500 l. Resíduos: A Saloio deu continuidade à política de separação de resíduos em função das suas características. Em 2014 a empresa reciclou vários tipos de resíduos, sendo o papel/cartão, o plástico e o metal os mais relevantes. Todos estes resíduos foram separados selectivamente em contentores próprios que se encontram em locais específicos da empresa, sendo enviados para operadores licenciados sempre que necessário. A título de exemplo, em 2014, reciclaram-se cerca de 6,2 ton de papel e cartão, 23,6 ton de plástico e 1,4 ton de metal. Foram reciclados também outros tipos de resíduos, nomeadamente óleos usados, tintas e solventes, tinteiros e tonners. Emissões gasosas: Foi efectuada a avaliação das emissões gasosas das 3 fontes fixas da Saloio em Torres Vedras, estando todos os valores monitorizados de acordo com a legislação nacional em vigor. Aspectos e Impactes Ambientais: As alterações no ambiente que sejam adversas ou benéficas, que resultem total ou parcialmente dos aspectos ambientais, são designados de impactes ambientais. A relação entre um aspecto e um impacte é uma relação de causa e efeito. Através do controlo da poluição, a Saloio pretende reduzir e mitigar a produção, emissão ou descarga de qualquer poluente ou resíduo, com vista à redução dos impactes ambientais adversos. No ano de 2014 a Equipa do Ambiente realizou a identificação dos aspectos e impactes ambientais significativos relativos às actividades, produtos e serviços da Saloio. A avaliação dos aspectos foi efectuada considerando situações de funcionamento normais, anormais e de emergência em situações passadas, presentes e futuras. Os principais aspectos ambientais significativos identificados estão relacionados com o consumo de água e energia (gás e electricidade), bem como com o tratamento do efluente (ETAR) e situações de emergência. Queijo Saloio 55 Relatório e Contas 2014 Outros: Em Março de 2014 a Saloio foi sujeita à auditoria de acompanhamento referente à certificação da qualidade (NP ISO 9001:2008) e ambiente (NP ISO 14001:2012). Em Janeiro de 2014 foi efectuada a verificação da conformidade legal ambiental, constatando-se que a empresa estava em cumprimento. Foram implementadas algumas medidas de sustentabilidade, com uma consequente melhoria ao nível do seu desempenho ambiental, consubstanciando-se numa redução do consumo de electricidade e gás. Indicam-se alguns exemplos: 1. desactivação do banco de gelo, decorrente da substituição do Chiller em 2013, permitindo uma optimização do rendimento energético uma vez que para produzir o mesmo frio, consumiu-se menos energia – Agosto 2014; 2. aplicação de casacos nas válvulas, da minimização das fugas e aproveitamento dos condensados – Setembro 2014; 3. aquisição de baterias para os condensadores do Casal (compensação da energia reactiva) – Outubro 2014 4. redução das perdas de ar comprimido através do reforço das acções de pesquisa e de reparação de fugas – ao longo do ano de 2014. 32. BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS A empresa não registou qualquer gasto com a atribuição de benefícios de reforma e de saúde a colaboradores. 33. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Estas demonstrações financeiras foram aprovadas por unanimidade, e autorizada a sua emissão, pelo Conselho de Administração realizado em 16 de Fevereiro de 2015, e serão sujeitas a aprovação em Assembleia Geral de Accionistas agendada para o dia 16 de Março de 2015. Queijo Saloio 56