2013
RELATÓRIO
& CONTAS
CONSOLIDADO
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
2
I RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
I.
RELATÓRIO DO
CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO
3
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
Aos nossos Accionistas,
No cumprimento das obrigações legais e, designadamente, do disposto nos artigos 508-A e 508-C
do Código das Sociedades Comerciais, submetemos a V. Exas. o relatório consolidado de gestão, o
balanço consolidado, as demonstrações consolidadas de resultados por naturezas e dos fluxos de
caixa, e os anexos do exercício de 2013.
ENQUADRAMENTO
MACROECONÓMICO
O PIB terá retrocedido cerca de 1,2%, uma performance positiva relativamente a 2012 (-1,7%). A procura interna também caiu menos (-2.7%), se bem
que o contributo da exportação tenha sido mais
reduzido (+1,5%), reflectindo o arrefecimento das
Economias Emergentes para onde o esforço exportador estava a ser direccionado. O investimento em
equipamento recuperou para taxas positivas e o investimento em construção continua negativo.
O desemprego mantém-se num nível muito elevado, tendo-se verificado uma ténue recuperação no
último trimestre de 2013.
ECONOMIA ANGOLANA
A melhoria das condições macroeconómicas em
termos globais, registada de forma sólida nos EUA
e Japão e ainda de forma incipiente na UE, suportou uma atitude comportamental positiva dos diferentes agentes económicos.
Em contraponto, as Economias Emergentes sofreram um forte abrandamento, pondo fim à fase de
crescimento tumultuoso que se
registou no passado.
O PIB terá crescido 4,1%, um ritmo inferior ao de
5,2% em 2012. A taxa de inflação continuou suportada a um dígito (7,7%), o que denota o esforço de ajustamento realizado pelas autoridades
monetárias. Contudo, as contas públicas registam
um deficit, reflectindo o declínio dos rendimentos
provenientes do petróleo. Durante o ano o processo
de “desdolarização” da economia aprofundou-se, o
que associado a uma confortável situação de reservas cambiais, permitiu que o Kwanza mantivesse uma cotação estável relativamente ao Dólar.
ECONOMIA PORTUGUESA
ECONOMIA FRANCESA
ECONOMIA INTERNACIONAL
Portugal continuou o seu doloroso processo de
ajustamento, tendo a economia contraído 1,4% em
2013, se bem que a um ritmo mais lento do que no
passado e do que o perspectivado inicialmente.
Esta evolução indicia que, provavelmente, atingimos o nível de viragem assim como que estamos a
beneficiar das condições favoráveis da conjuntura
internacional.
A componente exportadora mostrou um comportamento dinâmico, ao mesmo tempo que o contributo
do consumo privado evoluiu positivamente nos 2 últimos trimestres, embora tenha em termos médios
sido negativo (-1,7%) contra (- 5,4%) em 2012.
Outro elemento positivo foi a estabilização da procura interna. Por seu turno, a tendência positiva da
actividade económica permitiu uma redução da
taxa de desemprego, embora mantendo-se em níveis bastante elevados.
4
ECONOMIA ESPANHOLA
A economia Francesa, embora evidenciando sinais
de fragilidade, tem espelhado alguma resiliência, se
bem que a margem de manobra tenha vindo a reduzir-se, com o deficit acima do perspectivado, obrigando o governo a retroceder na sua política de aumentar receitas em detrimento do corte da despesa.
ACTIVIDADE 2013
INTRODUÇÃO
O ano de 2013 foi crítico para o Grupo, no sentido
de responder a desafios exigentes, o que conseguimos com sucesso.
Efectivamente, não só tivemos que responder tacitamente à evolução do mercado, assim como foi
possível reforçar os drivers que sustentam o projecto
estratégico de consolidação da nossa intervenção no
mercado e que assenta em criar plataformas que eliminem ou mitiguem o sentido de propriedade [clientes, inovação e estrutura de back office] e promovam
formas colaborativas criando uma rede de intervenção que potencie o desenvolvimento e disseminação
de ideias e negócios e que partilhe os sucessos.
I RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
MERCADOS
O volume de negócios do Grupo cifrou-se em
187M€, reflectindo um crescimento de 1,2%.
Esta evolução positiva espelha a melhoria da conjuntura económica internacional e a visibilidade
crescente no caminho da recuperação nos mercados «core», que foram os mais fustigados nos
anos anteriores.
O contributo de Portugal foi positivo (+1,6M€,
+2,1%), com todos os segmentos a registar uma
boa performance, excepto a repintura automóvel.
A actividade em Espanha continuou negativa
(-4,6%), se bem que denotando uma recuperação
positiva relativamente ao ano anterior, embora ainda condicionada quer pela estagnação do mercado
imobiliário, quer pela escassez de obras no sector
de Protective Coatings. Em contraponto continuamos a reforçar o contributo da componente Indústria que cresceu 20,6%.
Em França, a actividade melhorou (+4,3%), concentrada no segmento indústria, espelhando a ultrapassagem da fase de integração da divisão Celliose na Unidade de Negócio Indústria.
A actividade de Trading evoluiu positivamente
(+7,3%), suportada no segmento Indústria, se bem
que em termos percentuais o segmento de Protective Coatings tenha crescido de forma robusta,
indicando o começo do projecto de afirmação no
mercado global.
Angola contribuiu negativamente (-2,5%), reflectindo algum arrefecimento da economia, mas
essencialmente o efeito cambial USD/ EURO. Moçambique regista um crescimento significativo
(+20,7%), demonstrando o bom momento da economia e o resultado do projecto de investimento
em lojas que temos vindo a concretizar.
OS SEGMENTOS
O negócio das tintas decorativas, se bem que ainda tenha decrescido (-0,7%), reflecte já a melhoria
das condições económicas nos mercados a que
estamos mais expostos bem como uma abordagem mais agressiva na política de preços, embora
protegendo a margem global.
Espanha regista uma performance inferior à do
mercado, essencialmente explicada por alguns
constrangimentos ocorridos no processo de reestruturação nas Canárias. Contudo, verificou-se uma
evolução positiva, após um 1º trimestre bastante
duro. O comportamento em Portugal foi positivo
(+2,2%), reflectindo a incorporação, por parte dos
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
agentes económicos, nas suas decisões, de que o
ajustamento macroeconómico está essencialmente feito, bem como a implementação de políticas
agressivas na estrutura de pricing.
Em Angola, a actividade estagnou, reflectindo o
comportamento menos conseguido da componente não petrolífera da economia.
Em França, registou-se uma quebra de 16,3%, decorrente do arrefecimento da economia, mas essencialmente derivado do atraso na implementação do plano de negócio suportado na construção
de uma rede de revendedores independentes.
Em Moçambique, o volume de vendas cresceu
31,4%, mostrando a solidez do plano que temos
vindo a implementar.
A actividade de Trading, neste segmento, decresceu
5,8%, relevando o arrefecimento da economia de
Cabo Verde à qual temos uma elevada exposição.
O segmento de Repintura Automóvel, em termos
globais, cresceu com algum significado (+12,4%),
continuando suportado na exportação, tendo-se
reforçado o contributo positivo para a margem
operacional.
A performance do segmento de Protective Coatings
continua a evidenciar valores negativos (-4,9%),
influenciada pela inexistência de grandes obras
no mercado Ibérico (especialmente Espanha) que
representa ainda mais de 90% da actividade do
Grupo neste sector, se bem que o comportamento seja menos negativo, registando-se uma quebra
de 6,8% em Espanha e um ganho marginal (+0,4%)
em Portugal. De referenciar um robusto crescimento no mercado de Trading decorrente do inicio
de expansão internacional do segmento.
A Indústria cresceu em termos comparáveis
(+5,5%), continuando o seu processo de afirmação segura no mercado, reforçando significativamente a componente de produtos de
maior valor acrescentado.
5
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
VISÃO FINANCEIRA
Nota previa: A comparabilidade da performance
operacional nos anos em análise está afectada
por movimentos não recorrentes. Deste modo, a
avaliação da actividade operacional será feita expurgando aqueles movimentos. Os mais relevantes foram em 2013, um proveito de 5,25M€ decorrente do encerramento do processo de compra
do grupo Celliose e custos de pessoal na ordem
de 0,9M€ e no ano 2012 os custos decorrentes de
reestruturação no montante de 3,4M€.
As vendas consolidadas do Grupo cifraram-se em
187M€, o que representa um ligeiro crescimento
de 1,2% relativamente ao ano anterior. A margem
bruta melhorou de 50,3% para 51,2%, espelhando
a estabilização do peso relativo do segmento decorativas, a concentração de vendas em mercados ou produtos de maior margem nos segmentos Indústria e Protective Coatings.
6
financiamento. Estes dois factores influenciaram
o montante dos encargos financeiros suportados.
O resultado líquido, no montante de 7,6M€, reflecte a evolução anteriormente referenciada.
No exercício de 2013, a actividade operacional do
Grupo libertou fundos de 17,1M€, contra 23,3M€
em 2012. Esta redução deveu-se ao impacto das
rubricas de clientes e fornecedores, em fase de
contraciclo às fortes medidas de reajustamento
das necessidades de fundo de maneio tomadas
em 2012. Adicionalmente, é de destacar a expressiva redução dos pagamentos ao pessoal e, em
sentido inverso, o aumento de outros pagamentos operacionais e da rubrica de impostos sobre
o rendimento, decorrente do incremento dos pagamentos por conta e os efectuados ao abrigo do
regime excepcional de regularização de dividas.
O EBITDA recorrente cifrou-se em 20,7M€, espelhando um forte crescimento (de 35,5% relativamente ao ano de 2012), essencialmente decorrente de ganho de margem bruta em valor (+2,8M€),
tendo os custos operacionais recorrentes evoluído
positivamente (recuo de 2,6€), com as componentes de fornecimentos e serviços externos (-1,6M€),
gastos de pessoal (-1,8M€) a reflectirem o esforço
continuado da organização em adequar a estrutura
à nova realidade económica.
Relativamente às actividades de investimento,
despenderam-se, em termos líquidos, cerca de
3,3M€, destacando-se, em relação a pagamentos,
apenas a conclusão do projecto de ampliação da
capacidade da fábrica de tintas em pó e, a nível de
recebimentos, a alienação de dois imóveis, um em
Portugal classificado como propriedade de investimento e outro resultante da racionalização da actividade nas Canárias.
Registou-se adicionalmente o pagamento líquido
de juros de 5,7M€ (6,4M€ em 2012) e distribuição
de reservas de 5,25M€, tendo sido possível reduzir
o endividamento líquido em 2,5M€.
Foram mantidos princípios conservadores na cobertura do risco do negócio. Por outro lado, foi
apenas investido o estritamente necessário, com
relevo na conclusão da nova fábrica de tintas em
pó e na melhoria da eficiência nomeadamente em
sistemas de informação.
Concomitantemente, foi possível alienar activos
não operacionais, essencialmente na rubrica terrenos e edifícios.
O total do activo, de 267,4M€, consubstancia uma
redução de 6,2M€ face ao ano anterior, centrada na
evolução das componentes não correntes fundamentalmente dos activos fixos tangíveis em virtude
da moderação nos investimentos efectuados, bem
como da regularização das operações em descontinuação. O activo corrente cresceu ligeiramente
decorrente da evolução dos meios monetários no
final dos exercícios.
Decorrente do bom desempenho operacional, o
EBIT recorrente regista um robusto crescimento,
cifrando-se em 9,8M€ contra 5,1M€ para período homólogo do ano interior. O Grupo continuou
a privilegiar a liquidez à optimização dos custos
financeiros assim como prosseguiu a política de
alargamento do prazo da maturidade da dívida, de
forma a garantir estabilidade das suas fontes de
O total do passivo diminuiu 9,1M€. Na componente
não corrente a redução ascendeu a 14,4M€, centrada na rubrica dos empréstimos bancários devido
à evolução natural das maturidades das linhas de
papel comercial contratadas que deste modo também influenciaram, na mesma ordem de grandeza
mas em sentido inverso, as linhas correntes.
O passivo corrente cresceu 8,1M€, devido ao au-
I RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
mento dos empréstimos bancários correntes
conforme descrito acima, conjugado com o crescimento dos outros passivos correntes em 2,7M€,
relativo a aumentos em acréscimos de custos a
pagar, com maior expressão nos encargos financeiros e pela redução das outras dividas a terceiros
em 6,1M€, pela resolução em 2013 do montante
pendente de liquidação pela aquisição do Grupo
Celliose. A conclusão das operações em descontinuação induziram adicionalmente uma redução do
passivo no montante de 2,7M€.
O montante dos capitais próprios aumentou 2,8M€,
ascendendo a 96,0M€. Deste modo, a autonomia
financeira do Grupo reforçou-se em cerca de 2
pontos percentuais.
MERCADO MONETÁRIO E DE
CAPITAIS
Os mercados fecharam positivos, tendo ganho, ao
longo do ano, firmeza e estabilidade.
As condições macroeconómicas evoluíram de forma sólida nos EUA e Japão, de forma incipiente na
UE, se bem que a intervenção mais activa assumida
pelo governador do BCE – Mario Draghi, iniciada no
Verão de 2012 , tenha ajudado a estabilizar o mercado da dívida.
Por outro lado, a redução dos riscos múltiplos que
ensombraram o ano de 2012 – crise da dívida soberana na Europa, início do “Tapering” e disputa
fiscal nos EUA assim como a saída de capitais dos
mercados emergentes - ajudaram bastante à redução da volatilidade.
Em complemento, a assumpção pelos bancos centrais de quererem manter, por um período longo,
uma politica monetária acomodatícia, criou condições favoráveis a um bom desempenho dos activos
de risco. Este cenário, acrescido à visão institucional de que o ajustamento da economia Portuguesa
está a ser feito com sucesso, permitiu, na fase final
do ano, a redução do prémio de risco, beneficiando
a empresa na renegociação de alguns contratos.
Contudo, o vencimento de outros, no princípio do
ano, teve o efeito contrário dado que foram renovados em condições de mercado ainda bastante difíceis. No entanto, continuamos a pagar um prémio
de risco bastante razoável no contexto Português
-375 basis points.
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
DESCRIÇÃO DA POLÍTICA DE DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS
O Grupo tem definido o princípio de distribuir entre
35% a 50% do resultado líquido, de forma a garantir
recursos estáveis para as necessidades de financiamento do seu crescimento.
A resposta segura que o Grupo evidenciou no exercício de 2013, bem como as perspectivas de alguma consolidação da retoma nos mercados onde
opera, permitem ao Conselho de Administração
considerar que, mantendo alguma cautela, deve
propor retomar o processo de remuneração aos
accionistas.
Deste modo, o Conselho de Administração irá propor à Assembleia Geral que se afecte do resultado de 7,6M€ o montante de 1,5M€ a dividendos ou
seja 0,06 cêntimos por acção.
ORGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO
1 • COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO
O Conselho de Administração é actualmente composto por cinco membros, quatro dos quais representantes do accionista e um administrador independente. Os administradores executivos têm uma
responsabilidade directa nas operações de negócio, enquanto que o não–executivo tem a responsabilidade de fazer uma avaliação independente e
objectiva das decisões do Conselho.
2 • POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO
CONCELHO
A remuneração do Conselho assenta em 3 pilares:
a Uma remuneração fixa mensal;
b Um incentivo anual, baseado num esquema de
avaliação assente em objectivos definidos;
c Incentivos de longo prazo, estabelecidos de acordo com as melhores práticas do mercado.
Os presentes pilares são estabelecidos pela Comissão de Remunerações, constituída pelos Presidentes da Mesa da Assembleia Geral, do Conselho
Fiscal e do Conselho de Administração.
FAZENDO O CAMINHO, CAMINHANDO….
O processo de ajustamento interno à nova realidade
do mercado, que dominou a intervenção e atenção
7
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
dos órgãos de gestão do Grupo nos últimos anos,
foi concretizado na sua essência e os seus drivers
estão bem definidos e claros nos últimos relatórios
da actividade.
A evolução ocorrida ao longo do ano de 2013 permitiu intensificar o processo de construção da estrutura capaz de perseguir estratégias, com uma
perspectiva de longo prazo, de onde queremos estar, mas cientes de que o que fazemos hoje não garante o crescimento no longo prazo. Cada vez mais
as vantagens competitivas são efémeras pelo que é
fundamental explorar a sua temporalidade.
É neste quadro que estamos a consolidar o projecto de expansão do negócio de Protective Coatings,
aproveitando a instabilidade que se constata no seu
enquadramento competitivo, decorrente do processo de consolidação do segmento a nível global.
Assim foi possível agregar o nosso portfólio de produtos, a inovação tecnológica com o conhecimento
local que detectámos nos mercados geográficos
em que pretendemos intervir.
Por outro lado, não podemos descurar que a concorrência de um segmento ou indústria pode vir do
exterior e não do sector. Assim, no segmento de tintas decorativas as actividades ligadas à decoração
e ao lazer têm um posicionamento concorrencial
elevado pelo que temos vindo a reforçar as acções
de marketing sustentadas na ideia de que “transformar”, por ex. uma divisão da casa, pintando-a, é
mais barato e aliciante do que mudar, por exemplo o
mobiliário ou procurar estímulos no exterior à casa.
Na indústria, mais do que diversificarmos o negócio,
apostámos na sua reconfiguração, assumindo que
os negócios vão e vêm de acordo com a evolução da
competitividade e o patamar de inovação.
Neste quadro o negócio de GSB está a ser descontinuado e estamos a desenvolver e a expandir o nosso
conceito de colormix industrial, potenciando a base
de conhecimento que temos entre portas.
Adicionalmente, estamos a usar ferramentas colaborativas de forma alargar os segmentos em que
intervimos, por exemplo o vidro, ou a trazer negócio
para outras unidades de negócio ou vice-versa.
Como atrás referimos as vantagens competitivas de
uma empresa têm um carácter cada vez mais transitório pelo que se torna necessário adaptar o sistema organizacional a esta nova realidade. Foi este
8
o grande desfio de reflexão que fizemos em 2013.
Foi neste quadro que, suportados em 4 princípios
básicos:
. RESPONSABILIZAÇÃO
Formalizar perímetros de responsabilidade e atribuições, complementando-os com o estabelecimento de mecanismos organizacionais que fomentem a lógica de Grupo;
. TRANSVERSALIDADE
Potenciar sinergias de Grupo via consolidação de
funções transversais e formalização de reportes
funcionais a estruturas centrais;
. CAPACIDADE DE GESTÃO
Agilizar o processo de decisão, simplificando linhas
de reporte em paralelo com a adopção dos necessários mecanismos de controlo;
. FLEXIBILIDADE
Adequar o desenho orgânico às especificidades dos
vários negócios e geografias, tendo em consideração os desafios concretos com o que o Grupo se depara em cada momento.
Desenhámos um novo modelo organizacional que
incorpora 3 dimensões chave:
. Formalização de UNIDADES DE NEGÓCIO com características e exigências diferenciadas, visando
capitalizar os benefícios resultantes da dimensão,
abrangência geográfica e expertise de negócio da
CIN;
. Formalização da articulação Negócio – Geografia
através da criação, quando aplicável, de UNIDADES
GEOGRÁFICAS geridas por um site manager ou area
manager;
. Formalização de unidades funcionais
Consolidação das FUNÇÕES DE MARKETING (CORPORATIVO), COORDENAÇÃO DE I&D, COORDENAÇÃO DE OPERAÇÕES, COMPRAS E NOVOS NEGÓCIOS potenciando sinergias de grupo, consistência
de políticas e a capitalização do expertise do Grupo.
Para além destas dimensões foi criada uma ESTRUTURA DE SERVIÇOS DE SUPORTE, transversal
ao Grupo.
Propositadamente, o modelo não está muito definido em termos de estrutura porque demasiada
estabilidade cria resistência sistémica à mudança
pelo que o modelo incorpora um grau de flexibilidade alargada para acomodar novas vertentes do
negócio ou responder à necessidade de integrar valências adicionais. No entanto, mantém intrínseco a
perenidade dos valores do Grupo.
I RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
AGRADECIMENTOS
Aos nossos Clientes, razão principal da nossa existência, uma
palavra de apreço pela confiança que nos têm manifestado
e pela colaboração prestada no desenvolvimento dos nossos
produtos.
Aos nossos Colaboradores, agradecemos o empenho,
a colaboração, a competência demonstrada e a forma
entusiástica como têm respondido ao esforço de crescimento
e transformação da empresa.
Às Instituições de Crédito e aos nossos Fornecedores, o nosso
reconhecimento pela forma como nos têm apoiado.
Ao Conselho Fiscal, Revisor Oficial de Contas e aos nossos
Auditores, os nossos agradecimentos pelo conselho sempre
disponível e competente.
Maia, 9 de Maio de 2014
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
JOÃO MANUEL FIALHO MARTINS SERRENHO
Presidente
MARIA FRANCISCA FIALHO MARTINS SERRENHO BULHOSA
Vogal
MARIA JOÃO FIALHO MARTINS SERRENHO SANTOS LIMA
Vogal
ÂNGELO BARBEDO CÉSAR MACHADO
Vogal
MANUEL FERNANDO DE MACEDO ALVES MONTEIRO
Vogal
9
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
10
II DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
II .
DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS
11
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA
em 31 de dezembro de 2013 e 2012
* Montantes expressos em Euros
ACTIVO
NOTAS
IAS/IFRS
31-12-2013
IAS/IFRS
31-12-2012
ACTIVOS NÃO CORRENTES:
Goodwill
7
20,442,728
20,442,728
Activos intangíveis
8
6,699,618
6,490,893
Activos fixos tangíveis
6
99,004,030
105,131,779
Propriedades de investimento
Investimentos disponíveis para venda
Activos por impostos diferidos
Outros activos não correntes
9
7,023,926
8,066,741
10, 11
4,595,291
5,660,416
12
12,133,668
12,326,507
10, 13
Total de activos não correntes
253,035
267,619
150,152,297
158,386,683
ACTIVOS CORRENTES:
14
34,647,570
37,463,350
Clientes
Inventários
10, 15
32,525,770
31,062,719
Outras dívidas de terceiros
10, 16
3,260,880
1,820,551
10
1,689,610
631,984
Outros activos correntes
Estado e outros entes públicos
10, 17
2,245,656
2,642,208
Caixa e equivalentes a caixa
10, 18
42,833,198
39,925,083
117,202,684
113,545,895
-
1,653,564
267,354,981
273,586,142
Total de activos correntes
Operações em descontinuação
Total do activo
12
5
II DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA
em 31 de dezembro de 2013 e 2012
* Montantes expressos em Euros
* O Anexo faz parte integrante da demonstração para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2013.
CAPITAL PRÓPRIO, PASSIVO E INTERESSES SEM CONTROLO
NOTAS
IAS/IFRS
31-12-2013
IAS/IFRS
31-12-2012
CAPITAL PRÓPRIO
Capital social
19
25,000,000
25,000,000
Reserva legal
20
5,000,000
5,000,000
Reservas de reavaliação
20
2,758,445
2,758,445
Reservas de conversão
20
(628,602)
(35,562)
(527,785)
(1,295,027)
366,509
83,558
56,462,366
69,200,212
Reservas de cobertura
Reservas de justo valor
20
Outras reservas
Resultado consolidado líquido do exercício
7,601,144
(7,486,919)
96,032,077
93,224,707
-
-
96,032,077
93,224,707
NOTAS
IAS/IFRS
31-12-2013
IAS/IFRS
31-12-2012
Empréstimos bancários
10, 22
63,670,773
76,531,117
Instrumentos financeiros derivados
10, 22
699,049
1,761,940
Outras dívidas a terceiros
Interesses sem controlo
21
Total do capital próprio
PASSIVO
PASSIVO NÃO CORRENTE:
10, 25
6,009,340
6,862,473
Responsabilidades com pensões
23
1,024,801
732,105
Passivos por impostos diferidos
12
5,508,292
5,415,221
76,912,255
91,302,856
10, 22
47,467,748
34,202,039
Total de passivos não correntes
PASSIVO CORRENTES:
Empréstimos bancários
Fornecedores
10, 24
24,958,053
25,473,790
Outras dívidas a terceiros
10, 25
3,314,087
9,402,209
Estado e outros entes publicos
10, 26
4,835,331
5,490,069
Outros passivos correntes
10, 27
11,265,006
8,574,395
28
2,570,424
3,203,766
94,410,649
86,346,268
Provisões
Total de passivos correntes
Operações em descontinuação
Total do passivo e capital próprio
A TÉCNICA DE CONTAS Nº 63002
Paula Macedo
5
-
2,712,311
267,354,981
273,586,142
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
João Manuel Fialho Martins Serrenho | Presidente
Maria Francisca Fialho Martins Serrenho Bulhosa | Vogal
Maria João Serrenho dos Santos Lima | Vogal
Ângelo Barbedo César Machado | Vogal
Manuel Fernando de Macedo Alves Monteiro | Vogal
13
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS RESULTADOS POR NATUREZA
para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
* Montantes expressos em Euros
* O Anexo faz parte integrante da demonstração para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2013.
NOTAS
IAS/IFRS
31-12-2013
IAS/IFRS
31-12-2012
29
187,381,279
185,118,287
PROVEITOS OPERACIONAIS:
Vendas
Prestações de serviços
Outros proveitos operacionais
29
-
7,500
6 e 25
8,573,195
3,092,048
195,954,474
188,217,835
91,073,709
88,592,164
Total de proveitos operacionais
CUSTOS OPERACIONAIS:
Custo das vendas
14
Variação da produção
14
413,170
3,430,185
Fornecimentos e serviços externos
32,935,738
34,521,695
Custos com o pessoal
42,393,280
46,799,730
Amortizações e depreciações
6e8
9,308,319
8,602,730
28
2,106,082
1,571,532
4,074,364
3,042,731
Total de custos operacionais
182,304,661
186,560,767
Resultados operacionais
13,649,813
1,657,068
Provisões e perdas por imparidade
Outros custos operacionais
CUSTOS FINANCEIROS
30
(7,881,105)
(7,723,899)
PROVEITOS FINANCEIROS
30
709,944
1,186,340
6,478,652
(4,880,491)
443,215
(247,626)
6,921,867
(5,128,117)
679,277
(2,381,215)
7,601,144
(7,509,332)
7,601,144
(7,486,919)
-
(22,413)
7,601,144
(7,509,332)
Resultados antes de impostos
IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
12 e 31
Resultado líquido consolidado do exercício
OPERAÇÕES EM DESCONTINUAÇÃO
5
Resultado líquido consolidado do exercício
ATRIBUÍVEL:
ao Grupo
a interesses sem controlo
21
Resultado líquido consolidado do exercício
RESULTADOS POR ACÇÃO:
Básico
34
0.304
-0.300
Diluído
34
0.304
-0.300
A TÉCNICA DE CONTAS Nº 63002
Paula Macedo
14
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
João Manuel Fialho Martins Serrenho | Presidente
Maria Francisca Fialho Martins Serrenho Bulhosa | Vogal
Maria João Serrenho dos Santos Lima | Vogal
Ângelo Barbedo César Machado | Vogal
Manuel Fernando de Macedo Alves Monteiro | Vogal
II DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
* Montantes expressos em Euros
* O Anexo faz parte integrante da demonstração para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2013.
SALDOS EM 1
DE JANEIRO
DE 2012
CAPITAL SOCIAL
APLICAÇÃO DO RESULTADO
CONSOLIDADO DE 2011 RENDIMENTO
INTEGRAL
TRANSFECONSOLIRÊNCIA PARA
DISTRIBUIDADO DO
OUTRAS
ÇÕES
EXERCÍCIO
RESERVAS
OUTROS
SALDOS EM 31
DE DEZEMBRO DE 2012
25,000,000
-
-
-
-
25,000,000
Reserva legal
5,000,000
-
-
-
-
5,000,000
Reservas de reavaliação
2,758,445
-
-
-
-
2,758,445
677,046
-
-
(712,608)
-
(35,562)
Reservas de cobertura
(1,172,981)
-
-
(122,046)
-
(1,295,027)
Reservas de justo valor
(256,036)
-
-
339,594
-
83,558
Outras reservas
69,803,511
(377,756)
(83,341)
-
(142,202)
69,200,212
Total de reservas
76,809,985
(377,756)
(83,341)
(495,060)
(142,202)
75,711,626
17,440
-
-
(22,413)
4,973
-
(377,756)
377,756
-
(7,486,919)
-
(7,486,919)
101,449,669
-
(83,341)
(8,004,392)
(137,229)
93,224,707
RENDIMENTO
INTEGRAL
DISTRIBUICONSOLIÇÕES
DADO DO
EXERCÍCIO
OUTROS
SALDOS EM 31
DE DEZEMBRO DE 2013
RESERVAS
Reservas de conversão cambial
INTERESSES SEM CONTROLO
RESULTADO LÍQUIDO
Total
APLICAÇÃO
DO RESULTADO CONSOLISALDOS EM 1 DADO DE 2012
DE JANEIRO
TRANSFEDE 2013
RÊNCIA PARA
OUTRAS
RESERVAS
CAPITAL SOCIAL
25,000,000
-
-
-
-
25,000,000
Reserva legal
5,000,000
-
-
-
-
5,000,000
Reservas de reavaliação
2,758,445
-
-
-
-
2,758,445
(35,562)
-
-
(593,040)
-
(628,602)
Reservas de cobertura
(1,295,027)
-
-
767,242
-
(527,785)
Reservas de justo valor
83,558
-
-
282,951
-
366,509
Outras reservas
69,200,212
(7,486,919)
(5,250,000)
-
(927)
56,461,366
Total de reservas
75,711,626
(7,486,919)
(5,250,000)
457,153
(927)
63,430,933
RESERVAS
Reservas de conversão cambial
INTERESSES SEM CONTROLO
-
-
-
-
-
-
RESULTADO LÍQUIDO
(7,486,919)
7,486,919
-
7,601,144
-
7,601,144
Total
93,224,707
-
(5,250,000)
8,058,297
(927)
96,032,077
A TÉCNICA DE CONTAS Nº 63002
Paula Macedo
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
João Manuel Fialho Martins Serrenho | Presidente
Maria Francisca Fialho Martins Serrenho Bulhosa | Vogal
Maria João Serrenho dos Santos Lima | Vogal
Ângelo Barbedo César Machado | Vogal
Manuel Fernando de Macedo Alves Monteiro | Vogal
15
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS RESULTADOS E DO RENDIMENTO INTEGRAL
para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
* Montantes expressos em Euros
* O Anexo faz parte integrante da demonstração para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2013.
Resultado consolidado líquido do exercício, incluíndo interesses sem controlo
IAS/IFRS
31-12-2013
IAS/IFRS
31-12-2012
7,601,144
(7.509.332)
OUTRO RENDIMENTO INTEGRAL:
Itens que futuramente serão reclassificados para o resultado líquido:
Variação do justo valor dos investimentos financeiros de cobertura
Variação nas reservas de conversão cambial
Variação nas reservas de justo valor
Total de proveitos operacionais
16
767,242
(122.046)
(593,040)
(712.608)
282,951
339.594
8,058,297
(8.004.392)
A TÉCNICA DE CONTAS Nº 63002
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Paula Macedo
João Manuel Fialho Martins Serrenho | Presidente
Maria Francisca Fialho Martins Serrenho Bulhosa | Vogal
Maria João Serrenho dos Santos Lima | Vogal
Ângelo Barbedo César Machado | Vogal
Manuel Fernando de Macedo Alves Monteiro | Vogal
II DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS FLUXOS DE CAIXA
para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
* Montantes expressos em Euros
* O Anexo faz parte integrante da demonstração para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2013.
IAS/IFRS
31-12-2013
IAS/IFRS
31-12-2012
217,306,034
(140,363,960)
(23,338,681)
53,603,394
(1,439,417)
222,999,090
(135,696,989)
(30,118,946)
57,183,155
(780,019)
(35,094,505)
(33,128,559)
(36,533,922)
17,069,472
(33,908,578)
23,274,577
900,000
846,667
1,746,667
503,685
9,093
68,479
581,257
(360,785)
(4,577,787)
(60,148)
(4,998,721)
(3,252,054)
(2,348,511)
(8,014,910)
(10,363,421)
(9,782,164)
105,637,578
754,441
106,392,019
91,419,505
1,393,610
92,813,115
(105,309,948)
5,250,000
(6,475,508)
(117,035,456)
(10,643,437)
(117,370,979)
(7,558,966)
(124,929,945)
(32,116,830)
3,173,981
39,925,083
(265,866)
42,833,198
(18,624,417)
58,719,477
54,080
(224,057)
39,925,083
NOTAS
ACTIVIDADES OPERACIONAIS:
Recebimentos de clientes
Pagamentos a fornecedores
Pagamentos ao pessoal
Fluxos gerados pelas operações
Pagamentos do imposto sobre o rendimento
Outros recebimentos/ (pagamentos)
relativos à actividade operacional
Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias
Fluxos das actividades operacionais (1)
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:
Recebimentos provenientes de:
Investimentos disponíveis para venda
Propriedades de investimento
Activos fixos tangíveis
Activos intangíveis
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos disponíveis para venda
Activos fixos tangíveis
Activos intangíveis
Fluxos das actividades de investimento (2)
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:
Recebimentos provenientes de:
Empréstimos obtidos
Juros e proveitos similares
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos
Dividendos
Juros e custos similares
Fluxos das actividades de investimento (3)
Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3)
Caixa e seus equivalentes no início do período
Variação cambial em caixa e seus equivalentes no início do período
Caixa e seus equivalentes no fim do período - operações em descontinuação
Caixa e seus equivalentes no fim do período
5
18
A TÉCNICA DE CONTAS Nº 63002
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Paula Macedo
João Manuel Fialho Martins Serrenho | Presidente
Maria Francisca Fialho Martins Serrenho Bulhosa | Vogal
Maria João Serrenho dos Santos Lima | Vogal
Ângelo Barbedo César Machado | Vogal
Manuel Fernando de Macedo Alves Monteiro | Vogal
17
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
18
III ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
III .
ANEXO ÀS
DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013
19
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
NOTA INTRODUTÓRIA
A CIN – Corporação Industrial do Norte, S.A. (“CIN”
ou “Empresa”) é uma sociedade anónima constituída em 1926, que tem a sua sede social na Maia
e encabeça um Grupo (“Grupo CIN” ou “Grupo”),
cujas empresas têm como actividade principal a
produção e comercialização de tintas, vernizes e
produtos afins. O Grupo desenvolve a sua actividade em Portugal, detendo subsidiárias a operar
essencialmente em Espanha, França, Holanda,
Luxemburgo, Angola e Moçambique.
Em 31 de Dezembro de 2013, a Pleso Holding B.V.
(empresa sedeada na Holanda) detém a totalidade
do capital social da CIN.
As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em Euros (com arredondamento às unidades) dado que esta é a divisa utilizada preferencialmente no ambiente económico em que o
Grupo opera.
As operações estrangeiras são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas de acordo
com a política descrita no ponto 1.2.d).
1 • PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As principais políticas contabilísticas adoptadas
na preparação das demonstrações financeiras
consolidadas anexas são como segue:
1.1. • Bases de apresentação
As demonstrações financeiras anexas foram
preparadas no pressuposto da continuidade
das operações a partir dos livros e registos
contabilísticos das empresas incluídas na
consolidação (Nota 3), mantidos de acordo com
as Normas Internacionais de Relato Financeiro, tal
como adoptadas pela União Europeia, em vigor para
exercícios económicos iniciados em 1 de Janeiro
de 2013. Devem entender-se como fazendo parte
daquelas normas, as Normas Internacionais de
Relato Financeiro (“IFRS” – International Financial
Reporting Standards) emitidas pelo International
Accounting Standard Board (“IASB”), as
Normas Internacionais de Contabilidade (“IAS”),
emitidas pelo International Accounting Standards
Committee (“IASC”) e respectivas interpretações,
emitidas, respectivamente, pelo International
Financial Reporting Interpretation Committee
(“IFRIC”) e pelo Standing Interpretation Committee
(“SIC”), que tenham sido adoptadas pela União
20
Europeia. De ora em diante, o conjunto daquelas
normas e interpretações serão designados
genericamente por “IFRS”.
III ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
Adopção de normas e interpretações novas, emendadas ou revistas
As seguintes normas, interpretações, emendas e revisões aprovadas (“endorsed”) pela União Europeia têm aplicação
obrigatória pela primeira vez no exercício findo em 31 de Dezembro de 2013:
NORMA
APLICÁVEL
NOS EXERCÍCIOS
INICIADOS
EM OU
APÓS
OBSERVAÇÕES
Emenda à norma IFRS 1 | Adopção pela Primeira Vez das Normas
Internacionais de Relato Financeiro
(Empréstimos do governo)
1-Jan-13
Esta emenda isenta as entidades que adoptam pela primeira vez as IFRS da aplicação retrospectiva das disposições da IAS 39 e do parágrafo 10A da IAS 20 relativas a
empréstimos do governo.
Emenda à norma IFRS 7 | Instrumentos Financeiros: divulgações (Compensação entre activos financeiros e
passivos financeiros)
1-Jan-13
Esta emenda vem exigir divulgações adicionais ao nível dos instrumentos financeiros, em particular as relacionadas com a compensação entre activos e passivos
financeiros.
Emenda à norma IAS 1 | Apresentação 1-Jul-12
de Demonstrações Financeiras
(Outro rendimento integral)
Esta emenda consubstancia-se nas seguintes alterações:
(i) os itens que compõem o Outro Rendimento Integral e que futuramente serão
reconhecidos em resultados do exercício passam a ser apresentados separadamente; e
(ii) a Demonstração do Resultado Integral passa também a denominar-se Demonstração dos Resultados e de Outro Rendimento Integral.
Revisão da norma IAS 19 | Benefícios
a Empregados
1-Jan-13
A revisão desta norma contemplou diversas alterações, nomeadamente:
(i) reconhecimento dos ganhos e perdas actuariais e financeiros decorrentes de
diferenças entre os pressupostos utilizados na determinação das responsabilidades
e do rendimento esperado dos activos e os valores efectivamente verificados, assim
como os resultantes de alterações de pressupostos actuariais e financeiros ocorridos no exercício, por contrapartida de reservas (outro rendimento integral);
(ii) passa a ser aplicada uma única taxa de juro na determinação do valor presente das
responsabilidades e do retorno esperado dos activos do plano;
(iii) os gastos registados em resultados correspondem apenas ao custo do serviço
corrente e aos gastos líquidos com juros;
(iv) introdução de novas exigências em termos de divulgação.
IFRS 13 | Mensuração ao Justo Valor
(nova norma)
1-Jan-13
IFRIC 20 | Registo de certos custos na
fase de produção de uma mina a céu
aberto
1-Jan-13
Esta norma vem substituir as orientações existentes nas diversas normas IFRS
relativamente à mensuração de justo valor. Esta norma é aplicável quando outra
norma IFRS requer ou permite mensurações ou divulgações de justo valor.
Esta interpretação clarifica o registo de certos custos incorridos durante a fase de
produção numa mina a céu aberto.
Melhoramentos das normas internacionais de relato financeiro (ciclo
2009-2011)
1-Jan-13
Estas melhorias envolvem a revisão de diversas normas, nomeadamente IFRS 1
(aplicação repetida da norma), IAS 1 (informação comparativa), IAS 16 (equipamento de serviço), IAS 32 (efeito fiscal da distribuição de instrumentos de capital
próprio) e IAS 34 (informação de segmentos).
O efeito nas demonstrações financeiras do Grupo do exercício findo em 31 de Dezembro de 2013, decorrente da adopção das normas,
interpretações, emendas e revisões acima referidas, não foi significativo.
21
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
Normas e interpretações novas, emendadas ou revistas não adoptadas
As seguintes alterações, com aplicação obrigatória em exercícios económicos futuros, foram, até à data de aprovação destas demonstrações financeiras, adoptadas (“endorsed”) pela União Europeia:
22
NORMA
APLICÁVEL
NOS EXERCÍCIOS
INICIADOS
EM OU
APÓS
OBSERVAÇÕES
IFRS 10 | Demonstrações financeiras
consolidadas
1-Jan-14
Esta norma vem estabelecer os requisitos relativos à apresentação de demonstrações financeiras consolidadas por parte da empresa-mãe, substituindo,
quanto a estes aspectos, a norma IAS 27 – Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas e a SIC 12 – Consolidação – Entidades com Finalidade
Especial. Esta norma introduz ainda novas regras no que diz respeito à definição
de controlo e à determinação do perímetro de consolidação.
IFRS 11 | Acordos conjuntos
1-Jan-14
Esta norma substitui a IAS 31 – Empreendimentos Conjuntos e a SIC 13 –
Entidades Controladas Conjuntamente – Contribuições Não Monetárias por
Empreendedores e vem eliminar a possibilidade de utilização do método de
consolidação proporcional na contabilização de interesses em empreendimentos
conjuntos.
IFRS 12 | Divulgações sobre participações noutras entidades
1-Jan-14
Esta norma vem estabelecer um novo conjunto de divulgações relativas a
participações em subsidiárias, acordos conjuntos, associadas e entidades não
consolidadas.
IAS 27 | Demonstrações financeiras
separadas (2011)
1-Jan-14
Esta emenda vem restringir o âmbito de aplicação da IAS 27 às demonstrações
financeiras separadas.
IAS 28 | Investimentos em Associadas e
Entidades Conjuntamente Controladas
(2011)
1-Jan-14
Esta emenda vem garantir a consistência entre a IAS 28 – Investimentos em
Associadas e as novas normas adoptadas, em particular a IFRS 11 – Acordos
Conjuntos.
Emenda às normas:
1-Jan-14
IFRS 10 | Demonstrações Financeiras
Consolidadas;
IFRS 12 | Divulgações Sobre Participações Noutras
Esta emenda vem introduzir uma dispensa de consolidação para determinadas
entidades que se enquadrem na definição de entidade de investimento. Estabelece ainda as regras de mensuração dos investimentos detidos por essas entidades de investimento.
Emenda à norma IAS 32 | Compensação
entre activos e passivos financeiros
1-Jan-14
Esta emenda vem clarificar determinados aspectos da norma relacionados com
a aplicação dos requisitos de compensação entre activos e passivos financeiros.
Emenda à norma IAS 36 | Imparidade
1-Jan-14
(Divulgações sobre a quantia recuperável
de activos não financeiros)
Esta emenda elimina os requisitos de divulgação da quantia recuperável de uma
unidade geradora de caixa com goodwill ou intangíveis com vida útil indefinida
alocados nos períodos em que não foi registada qualquer perda por imparidade
ou reversão de imparidade. Vem introduzir requisitos adicionais de divulgação
para os activos relativamente aos quais foi registada uma perda por imparidade
ou reversão de imparidade e a quantia recuperável dos mesmos tenha sida
determinada com base no justo valor menos custos para vender.
Emenda à norma IAS 39 | Instrumentos
1-Jan-14
Financeiros: Reconhecimento e Mensuração (Reformulação de derivados e continuação da contabilidade de cobertura)
Esta emenda vem permitir, em determinadas circunstâncias, a continuação da
contabilidade de cobertura quando um derivado designado como instrumento de
cobertura é reformulado.
III ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
Estas alterações, apesar de aprovadas (“endorsed”) pela União Europeia, não foram adoptadas
pelo Grupo no exercício findo em 31 de Dezembro
de 2013, em virtude de a sua aplicação não ser ainda obrigatória.
As políticas contabilísticas e os critérios de mensuração adoptados pelo Grupo em 31 de Dezembro
de 2013 são comparáveis com os utilizados na preparação das demonstrações financeiras em 31 de
Dezembro de 2012.
Na preparação das demonstrações financeiras
consolidadas, em conformidade com os IFRS, o
Conselho de Administração do Grupo adoptou certos pressupostos e estimativas que afectam os
activos e passivos reportados, bem como os proveitos e custos incorridos relativos aos períodos
reportados. Todas as estimativas e assumpções
efectuadas pelo Conselho de Administração foram
efectuadas com base no seu melhor conhecimento
existente, à data de aprovação das demonstrações
financeiras, dos eventos e transacções em curso.
As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas para apreciação e aprovação
em Assembleia Geral de Accionistas. O Conselho de
Administração do Grupo entende que as mesmas
serão aprovadas sem alterações.
1.2. • Princípios de consolidação
São os seguintes os métodos de consolidação adoptados pelo Grupo:
A • Investimentos financeiros em empresas do
Grupo
As participações financeiras em empresas nas
quais o Grupo detenha, directa ou indirectamente,
mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia-Geral de Accionistas e detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais
(definição de controlo utilizada pelo Grupo), foram
incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas anexas pelo método de consolidação integral. O capital próprio e o resultado líquido destas
empresas correspondente à participação de terceiros nas mesmas, são apresentados separadamente na demonstração da posição financeira
consolidada e na demonstração dos resultados
consolidada, na rubrica “Interesses sem controlo”.
As empresas do Grupo incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas encontram-se detalhadas na Nota 3.
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
Nas concentrações empresariais ocorridas após
a data de transição para as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adoptadas pela
União Europeia - IFRS (1 de Janeiro de 2004), os
activos e passivos de cada filial são identificados
ao seu justo valor na data de aquisição conforme
estabelecido pela IFRS 3 – “Concentrações de actividades empresariais”, podendo tal mensuração
ser concluída num prazo de 12 meses após da
data de aquisição. Qualquer excesso do custo de
aquisição face ao justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos (incluindo passivos contingentes) é reconhecido como Goodwill (Nota 1.2
c)). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e
o justo valor de activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como
proveito do exercício após reconfirmação do justo
valor atribuído aos activos líquidos adquiridos. Os
interesses de accionistas sem controlo são apresentados pela respectiva proporção do justo valor
dos activos e passivos identificados.
Os resultados das filiais adquiridas ou vendidas durante o exercício estão incluídos na demonstração
dos resultados desde a data da sua aquisição ou
até à data da sua venda, respectivamente.Sempre
que necessário, são efectuados ajustamentos às
demonstrações financeiras das filiais para adequar
as suas políticas contabilísticas com as usadas pelo
Grupo. As transacções, os saldos e os dividendos
distribuídos entre empresas do Grupo são eliminados no processo de consolidação. Nas situações
em que o Grupo detenha, em substância, o controlo
de outras entidades criadas com um fim específico
(“Special Purpose Entities” – SPE´s), ainda que não
possua participações de capital directa ou indirectamente nessas entidades, as mesmas são consolidadas pelo método de consolidação integral. Em 31 de
Dezembro de 2013 e 2012, não existem este tipo de
entidades nas incluídas demonstrações financeiras
consolidadas anexas.
23
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
B • Investimentos financeiros em empresas associadas
Os investimentos financeiros em empresas associadas (empresas onde o Grupo exerce uma influência significativa mas não detém o controlo
das mesmas através da participação nas decisões
financeiras e operacionais das Empresas - geralmente investimentos representando entre 20% a
50% do capital de uma empresa) são registados
pelo método da equivalência patrimonial.
De acordo com o método da equivalência patrimonial, os investimentos financeiros em empresas associadas são inicialmente contabilizados pelo custo
de aquisição, o qual é acrescido ou reduzido do valor
correspondente à proporção dos capitais próprios
dessas empresas, reportados à data de aquisição
ou da primeira aplicação do método da equivalência
patrimonial. As participações financeiras são posteriormente ajustadas anualmente pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos das
associadas por contrapartida de ganhos ou perdas
do exercício. Adicionalmente, os dividendos destas
empresas são registados como uma diminuição do
valor do investimento, e a parte proporcional nas variações dos capitais próprios é registada como uma
variação do capital próprio do Grupo.
As diferenças entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos identificáveis da associada
na data de aquisição, se positivas, são reconhecidas
como Goodwill e mantidas no valor da rubrica “Investimentos em empresas associadas” (Nota 1.2.c)).
Se essas diferenças forem negativas são registadas
como um proveito do exercício na rubrica “Resultados relativos a empresas associadas”, após reconfirmação do justo valor atribuído.
Anualmente, é efectuada uma avaliação dos investimentos em associadas, de modo a verificar a existência de indícios de que o activo possa estar em
imparidade, sendo registadas como custo as perdas
por imparidade que se confirmem. Quando as perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores deixam de existir, são objecto de reversão.
Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor pelo qual o
investimento financeiro se encontra registado, o
investimento é reportado por valor nulo enquanto o capital próprio da associada não for positivo,
24
excepto quando o Grupo tenha assumido compromissos para com a associada, sendo nesses casos
registada uma provisão para outros riscos e encargos para fazer face a essas obrigações.
Os ganhos não realizados em transacções com
associadas são eliminados proporcionalmente ao
interesse do Grupo na associada por contrapartida do investimento financeiro nessa mesma associada. As perdas não realizadas são similarmente
eliminadas, mas somente até ao ponto em que a
perda não evidencie que o activo transferido esteja
em situação de imparidade.
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o Grupo não
detinha investimentos financeiros em empresas
associadas.
C • Goodwill
Nas concentrações de actividades empresariais
ocorridas após a data de transição para as Normas
Internacionais de Relato Financeiro tal como adoptadas pela União Europeia - IFRS (1 de Janeiro de
2004), as diferenças entre o custo de aquisição dos
investimentos em empresas do Grupo e associadas
e o justo valor dos activos e passivos identificáveis
(incluindo passivos contingentes) dessas empresas à data da sua aquisição, se positivas, são registadas na rubrica do activo “Goodwill” (Nota 7) ou
mantidas na rubrica “Investimentos em empresas
associadas”, consoante se refiram a empresas do
Grupo ou a empresas associadas, e quando negativas, são registadas como proveitos directamente
na demonstração dos resultados, após reconfirmação do justo valor atribuído.
As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em filiais sedeadas no estrangeiro e
o justo valor dos activos e passivos identificáveis
(incluindo passivos contingentes) dessas filiais à
data da sua aquisição encontram-se registadas na
moeda funcional dessas filiais, sendo convertidas
para a moeda de reporte do Grupo (Euro) à taxa de
câmbio em vigor na data de balanço.
As diferenças cambiais geradas nessa conversão
são registadas na rubrica de capitais próprios “Reservas de conversão cambial”.
As diferenças de consolidação originadas em aquisições anteriores a 1 de Janeiro de 2004 foram mantidas pelos valores apresentados de acordo com os
III ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
princípios contabilísticos geralmente aceites em
Portugal a essa data, e foram objecto de testes de
imparidade, sendo os impactos desses ajustamentos registados na rubrica “Resultados transitados”,
incluída na rubrica “Outras reservas”, em conformidade com as disposições constantes da IFRS 1. No
caso de filiais estrangeiras, as diferenças de consolidação foram reexpressas na moeda funcional de
cada filial, retrospectivamente.
O Grupo, numa base de transacção a transacção
(para cada concentração de actividades empresariais), optará por mensurar qualquer interesse
que não controla na adquirida ou pelo justo valor
ou pela parte proporcional do interesse que não
controla dos activos líquidos identificáveis da adquirida. Até 1 de Janeiro de 2010, os interesses
que não controlam eram valorizados exclusivamente de acordo com a proporção do justo valor
dos activos e passivos adquiridos.
O valor dos pagamentos contingentes futuros é reconhecido como passivo no momento da concentração empresarial de acordo com o seu justo valor,
sendo que qualquer alteração ao valor reconhecido inicialmente é registada em contrapartida do
valor de “Goodwill”, mas apenas se ocorrer dentro
do período de mensuração (12 meses após a data
de aquisição) e se estiver relacionada com eventos
anteriores à data de aquisição, caso contrário deverá ser registada por contrapartida de resultados.
Transacções de compra ou venda de interesses em
entidades já controladas, sem que tal resulte em
perda de controlo são tratadas como transacções
entre detentores de capital afectando apenas as rubricas de capital próprio sem que exista impacto na
rubrica “Goodwill” ou em resultados.
No momento em que uma transacção de venda
gerar uma perda de controlo, deverão ser desreconhecidos os activos e passivos da entidade,
e qualquer interesse retido na entidade alienada
deverá ser remensurado ao justo valor, e a eventual perda ou ganho apurada com a alienação é
registada em resultados.
O valor do goodwill não é amortizado, sendo testado
anualmente para verificar se existem perdas por imparidade. Os valores recuperáveis das unidades geradoras de caixa são determinados com base no va-
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
lor presente dos fluxos de caixa futuros estimados
que se espera que surjam do uso continuado do
activo e da sua alienação no final da sua vida útil. A
quantia recuperável é estimada para cada activo,
individualmente ou, no caso de não ser possível,
para a unidade geradora de caixa à qual o activo pertence. Estes cálculos exigem a utilização de
pressupostos que são efectuados com base em
estimativas de circunstâncias futuras cuja ocorrência poderá vir a ser diferente da estimada. As
perdas por imparidade das diferenças de consolidação constatadas no exercício são registadas
na demonstração dos resultados do exercício na
rubrica “Provisões e perdas por imparidade”. As
perdas por imparidade relativas a diferenças de
consolidação não podem ser revertidas.
D • Conversão de demonstrações financeiras de
entidades estrangeiras
Os activos e passivos das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras são convertidos
para Euros utilizando as taxas de câmbio em vigor
à data do balanço, e os custos e os proveitos bem
como os fluxos de caixa são convertidos para Euros utilizando a taxa de câmbio média verificada
no exercício.
A diferença cambial gerada após 1 de Janeiro de
2004 é registada no capital próprio na rubrica
“Reservas de conversão”. As diferenças cambiais
acumuladas geradas até 1 de Janeiro de 2004
(data de transição para IFRS) foram anuladas por
contrapartida da rubrica do capital próprio “Outras reservas”.
As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo sedeadas no
estrangeiro, e o justo valor dos activos e passivos
identificáveis dessas empresas à data da sua aquisição, encontram-se registadas na moeda funcional dessas empresas, sendo convertidas para a
moeda do Grupo (Euro) à taxa de câmbio em vigor
na data de balanço. As diferenças cambiais geradas nessa conversão são registadas na rubrica de
capital próprio “Reservas de conversão cambial”.
Sempre que uma entidade estrangeira é alienada,
a diferença cambial acumulada é reconhecida na
demonstração dos resultados como um ganho ou
perda na alienação.
25
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
As cotações utilizadas para conversão para Euros
das contas das filiais estrangeiras foram as seguintes:
31 DE DEZEMBRO
DE 2013
31 DE DEZEMBRO
DE 2013
Média final do
final do
Média
do exercício exercício
exercício exercício
Dólar
americano
(USD)
1,3767
1,3281
1,3217
1,2859
Yuan Chinês
Renminbi
(CNY)
n.a
n.a
0,1229
0,1234
Dólar de
Hong Kong
(HKD)
n.a
n.a
0,0966
0,0983
1.3. • PRINCIPAIS CRITÉRIOS
VALORIMÉTRICOS
Os principais critérios valorimétricos usados
pelo Grupo CIN na preparação das suas
demonstrações financeiras consolidadas são os
seguintes:
A • Activos fixos tangíveis
Os activos fixos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para IAS/IFRS),
encontram-se registadas ao seu “deemed cost”, o
qual corresponde ao custo de aquisição, ou custo
de aquisição reavaliado de acordo com os princípios
contabilísticos geralmente aceites em Portugal (e
nos países das respectivas subsidiárias do Grupo)
até àquela data, deduzido das amortizações acumuladas e de perdas por imparidade acumuladas.
Os activos fixos tangíveis adquiridos após aquela
data encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e de
perdas por imparidade acumuladas.
As perdas por imparidade detectadas no valor de
realização dos activos fixos tangíveis, são registadas no ano em que se estimam, por contrapartida
da rubrica “Amortizações e depreciações” da demonstração dos resultados.
As amortizações são calculadas, a partir da data
em que os bens se encontram disponíveis para
uso, pelo método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado
para cada Grupo de bens.
26
As taxas de amortização utilizadas correspondem
aos seguintes períodos de vida útil estimada:
ANOS
Edifícios e outras construções
20
50
Equipamento básico
7
17
Equipamento de transporte
3
5
Equipamento administrativo
3
14
Outros activos fixos e ferramentas
4
11
As despesas correntes com reparação e manutenção do activo fixo tangível são consideradas como
custo no exercício em que ocorrem. As beneficiações
de montante significativo que aumentam o período
estimado de utilização dos respectivos bens, são capitalizadas e amortizadas de acordo com a vida útil
remanescente dos correspondentes bens.
Os activos fixos tangíveis em curso representam
activos tangíveis ainda em fase de construção/
desenvolvimento, encontrando-se registados ao
custo de aquisição. Estes activos são transferidos
para activos fixos tangíveis e amortizados a partir do momento em que os activos subjacentes se
encontrem disponíveis para uso e nas condições
necessárias para operar de acordo com o pretendido pela gestão.
As mais ou menos valias resultantes da venda ou
abate do activo fixo tangível são determinadas
como a diferença entre o preço de venda e o valor
líquido contabilístico na data de alienação/abate,
sendo registadas na demonstração dos resultados como “Outros proveitos operacionais” ou “Outros custos operacionais”.
B • Activos intangíveis
Os activos intangíveis encontram-se registados
ao custo de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e das perdas por imparidade
acumuladas. Os activos intangíveis só são reconhecidos se for provável que delas advenham
benefícios económicos futuros para o Grupo, se
o mesmo tem o poder de os controlar e se possa
medir razoavelmente o seu valor.
As despesas de investigação com novos conhecimentos técnicos são reconhecidas na demonstração dos resultados quando incorridas.
As despesas de desenvolvimento para as quais o
III ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
Grupo demonstre capacidade para completar o seu
desenvolvimento e iniciar a sua comercialização e/
ou uso e para as quais seja provável que o activo
criado venha a gerar benefícios económicos futuros
são capitalizadas. As despesas de desenvolvimento que não cumpram estes critérios são registadas
como custo do exercício em que são incorridas.
Os activos intangíveis que compreendem essencialmente custos incorridos com o desenvolvimento de projectos, despesas com propriedade industrial e outros direitos e software, são amortizados
pelo método das quotas constantes durante um
período de três a cinco anos.
Os trespasses não são objecto de amortização, sendo
os mesmos sujeitos a testes anuais de imparidade.
No caso de marcas em que a vida útil é indefinida,
não são calculadas amortizações, sendo o seu valor
objecto de testes de imparidade numa base anual.
As amortizações do exercício das imobilizações incorpóreas são registadas na demonstração dos resultados na rubrica “Amortizações e depreciações”.
C • Propriedades de investimento
As propriedades de investimento, que correspondem a activos imobiliários detidos para obtenção
de rendimento através do seu arrendamento ou
para valorização, e não para uso na produção ou
fornecimento de bens e serviços ou para fins administrativos, são registadas ao custo de aquisição. O
Grupo procede à divulgação do justo valor das propriedades de investimento (Nota 9).
D • Instrumentos financeiros
I • INVESTIMENTOS
O Grupo classifica os investimentos financeiros nas
seguintes categorias: “Investimentos registados ao
justo valor através de resultados”, “Empréstimos
e contas a receber”, “Investimentos detidos até
ao vencimento” e “Investimentos disponíveis para
venda”. A classificação depende da intenção subjacente à aquisição do investimento.
Investimentos registados ao justo valor através de
resultados.
Esta categoria divide-se em duas subcategorias:
“activos financeiros detidos para negociação” e
“investimentos registados ao justo valor através
de resultados”. Um activo financeiro é classificado
nesta categoria se for adquirido com o propósito de
ser vendido no curto prazo ou se a adopção da va-
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
lorização através deste método elimine ou reduza
significativamente um desfasamento contabilístico. Os instrumentos derivados são também classificados como detidos para negociação, excepto
se estiverem afectos a operações de cobertura. Os
activos desta categoria são classificados como activos correntes no caso de serem detidos para negociação ou se for expectável que se realizem num
período inferior a 12 meses da data do balanço.
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o Grupo CIN
não detinha instrumentos financeiros inseridos nas
categorias “activos financeiros detidos para negociação” e “instrumentos registados ao justo valor
através de resultados”.
Investimentos detidos até ao vencimento
Esta categoria inclui os activos financeiros, não
derivados, com reembolsos fixos ou variáveis, que
possuem uma maturidade fixada e relativamente
aos quais é intenção do Conselho de Administração a manutenção dos mesmos até à data do seu
vencimento. Estes investimentos são classificados
como Activos não correntes, excepto se o seu vencimento for inferior a 12 meses da data do balanço.
Investimentos disponíveis para venda
Incluem-se aqui os activos financeiros, não derivados, que são designados como disponíveis
para venda ou aqueles que não se enquadrem
nas categorias anteriores. Esta categoria é incluída nos activos não correntes, excepto se o
Conselho de Administração tiver a intenção de
alienar o investimento num período inferior a 12
meses da data do balanço.
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o Grupo CIN
detinha investimentos classificados nesta categoria que correspondem a acções de entidades
cotadas em Bolsa de Valores (Nota 11).
Todas as compras e vendas de investimentos
financeiros são reconhecidas à data da transacção, isto é, na data em que o Grupo assume
todos os riscos e obrigações inerentes à compra ou venda do activo. Os investimentos são
inicialmente reconhecidos ao justo valor mais
custos de transacção, sendo a única excepção os
“investimentos registados ao justo valor através
de resultados”. Neste último caso, os investimentos são inicialmente reconhecidos ao justo valor
e os custos de transacção são reconhecidos na
demonstração dos resultados.
27
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
Os investimentos são desreconhecidos quando o
direito de receber fluxos financeiros tiver expirado ou tiver sido transferido e, consequentemente,
tenham sido transferidos todos os riscos e benefícios associados.
Os “investimentos disponíveis para venda” e os “investimentos registados ao justo valor através de resultados” são posteriormente mantidos ao justo valor por referência ao seu valor de mercado à data de
balanço, sem qualquer dedução relativa a custos de
transacção que possam vir a ocorrer até à sua venda.
Os “Empréstimos e contas a receber” e os “Investimentos detidos até ao vencimento” são registados
ao custo amortizado através do método da taxa de
juro efectiva.
Os ganhos e perdas, realizados ou não, provenientes
de uma alteração no justo valor dos “Investimentos
registados ao justo valor através de resultados”
são registados na demonstração dos resultados do
exercício. Os ganhos e perdas, realizados ou não,
provenientes de uma alteração no justo valor dos
investimentos não monetários classificados como
disponíveis para venda, são reconhecidos no capital
próprio, na rubrica “Reservas de justo valor” até ao
investimento ser vendido, recebido ou de qualquer
forma alienado, ou até que o justo valor do investimento se situe abaixo do seu custo de aquisição e
que tal corresponda a uma perda por imparidade,
momento em que a perda acumulada é registada
na demonstração dos resultados.
O justo valor dos investimentos financeiros detidos para venda é baseado nos preços correntes de
mercado. Se o mercado em que os investimentos
estão inseridos não for um mercado activo/ líquido (investimentos não cotados), o Grupo regista ao custo de aquisição, tendo em consideração
a existência ou não de perdas por imparidade. É
convicção do Conselho de Administração do Grupo
que o justo valor destes investimentos não difere
significativamente do seu custo de aquisição. O
justo valor dos investimentos cotados é calculado
com base na cotação de fecho do mercado bolsista
onde os mesmos são transaccionados, à data de
cada demonstração da posição financeira.
O Grupo efectua avaliações à data de cada demonstração da posição financeira sempre que
exista evidência objectiva de que um activo financeiro possa estar em imparidade.
28
No caso de instrumentos de capital classificados
como disponíveis para venda, uma queda significativa ou prolongada do seu justo valor para níveis
inferiores ao seu custo é indicativo de que o activo
se encontra em situação de imparidade. Se existir alguma evidência de imparidade para “Investimentos disponíveis para venda”, as perdas acumuladas – calculadas pela diferença entre o custo
de aquisição e o justo valor deduzido de qualquer
perda por imparidade anteriormente reconhecida
na demonstração dos resultados – são retiradas
do capital próprio e reconhecidas na demonstração dos resultados.
Todas as compras e vendas destes investimentos
são reconhecidas à data da assinatura dos respectivos contratos de compra e venda, independentemente da data da sua liquidação financeira.
II • DÍVIDAS DE TERCEIROS
As dívidas de terceiros que não vençam juros
são registadas pelo seu valor nominal deduzido
de eventuais perdas por imparidade para que as
mesmas reflictam o seu valor presente realizável
líquido. Estes montantes não são descontados
por não se considerar material o efeito da sua actualização financeira.
III • EMPRÉSTIMOS
Os empréstimos são registados no passivo pelo
seu valor nominal deduzido dos custos de transacção que sejam directamente atribuíveis à
emissão desses passivos. Os encargos financeiros são calculados de acordo com a taxa de juro
efectiva e contabilizados na demonstração dos
resultados do exercício de acordo com o princípio
da especialização de exercícios.
IV • DÍVIDAS A TERCEIROS
As dívidas a terceiros que não vencem juros são
registadas pelo seu valor nominal, excepto nas situações em que se considera material o efeito da
actualização financeira.
V • INSTRUMENTOS DERIVADOS E CONTABILIDADE DE COBERTURA
O Grupo utiliza derivados na gestão dos seus riscos financeiros unicamente como forma de garantir a cobertura desses riscos, não sendo utilizados instrumentos derivados com o objectivo de
negociação (especulação).
Os instrumentos derivados (“cash-flow hedges”)
III ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
utilizados pelo Grupo respeitam a “swaps” de taxa
de juro para cobertura do risco de variação de taxa
de juro em empréstimos obtidos.
Os critérios utilizados pelo Grupo para classificar os
instrumentos derivados como instrumentos de cobertura de fluxos de caixa são os seguintes:
• Espera-se que a cobertura seja altamente eficaz ao conseguir a compensação de alterações nos
fluxos de caixa atribuíveis ao risco coberto;
• A eficácia da cobertura pode ser fiavelmente
mensurada;
• Existe adequada documentação sobre a transacção a ser coberta no início da cobertura;
• A transacção objecto de cobertura é altamente
provável.
Os instrumentos de cobertura de taxa de juro são
inicialmente registados pelo seu custo, se algum, e
subsequentemente reavaliados ao seu justo valor.
As alterações de justo valor destes instrumentos
são reconhecidas em capitais próprios na rubrica
“Reservas de cobertura”, sendo transferidos para
resultados no mesmo período em que o instrumento objecto de cobertura afecta resultados.
Caso os instrumentos derivados não se enquadrem
nos requisitos acima indicados para classificação
como instrumentos de cobertura, apesar de inicialmente contratados para esse fim, as variações no
seu justo valor são reconhecidas directamente na
demonstração dos resultados.
A contabilização de cobertura de instrumentos derivados é descontinuada quando o instrumento se
vence ou é vendido. Nas situações em que o instrumento derivado deixe de ser qualificado como
instrumento de cobertura, as diferenças de justo
valor acumuladas até então, que se encontram registadas em capital próprio na rubrica “Reservas
de cobertura”, são transferidas para resultados do
período, ou adicionadas ao valor contabilístico do
activo a que as transacções objecto de cobertura
deram origem, e as reavaliações subsequentes são
registadas directamente nas rubricas da demonstração dos resultados.
Quando existam derivados embutidos em outros
instrumentos financeiros ou outros contratos, os
mesmos são tratados como derivados separados
nas situações em que os riscos e características
não estejam intimamente relacionados com os
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
contratos de acolhimento e nas situações em que
os contratos não sejam apresentados pelo seu justo valor com os ganhos ou perdas não realizadas
registadas na demonstração dos resultados.
VI • CAIXA E EQUIVALENTES A CAIXA
Os montantes incluídos na rubrica “Caixa e seus
equivalentes” correspondem aos valores de caixa,
depósitos bancários, depósitos a prazo e outras
aplicações de tesouraria, vencíveis a menos de três
meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.
E • Locações
Os contratos de locação são classificados como
(i) locações financeiras se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens
inerentes à posse do activo sob locação e como
(ii) locações operacionais se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos
e vantagens inerentes à posse do activo sob locação.
A classificação das locações em financeiras ou
operacionais é feita em função da substância e não
da forma do contrato.
Os activos fixos tangíveis adquiridos mediante
contractos de locação financeira bem como as
correspondentes responsabilidades são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este
método, o custo do activo é registado em activos
fixos tangíveis, a correspondente responsabilidade
é registada no passivo, os juros são incluídos no valor das rendas e a amortização do activo, calculada
conforme descrito na Nota 1.3 a), são registados
como custos financeiros e amortização do exercício respectivamente, na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam.
Nas locações consideradas como operacionais, as
rendas devidas são reconhecidas como custo na
demonstração dos resultados do exercício a que
respeitam (Nota 33).
F • Inventários
As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se registadas ao
custo de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado, utilizando-se o custo médio
como método de custeio.
Os produtos acabados e intermédios encontram-se valorizados ao custo de produção (inclui o
custo de matérias-primas incorporadas, mão-de29
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
-obra directa e os gastos gerais de fabrico), o qual
é inferior ao respectivo valor de mercado.
As perdas por imparidade acumuladas para depreciação de existências reflectem a diferença
entre o custo de aquisição ou produção e o valor
realizável líquido das existências.
G • Provisões
As provisões são reconhecidas quando, e somente quando, o Grupo tem uma obrigação presente
(legal ou construtiva) resultante dum evento passado, seja provável que, para a resolução dessa
obrigação, ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada
demonstração da posição financeira e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa do
seu justo valor a essa data (Nota 28). As provisões
para custos de reestruturação são reconhecidas
pelo Grupo sempre que exista um plano formal e
detalhado de reestruturação e que o mesmo tenha sido comunicado às partes envolvidas.
H • Subsídios governamentais ou de outras entidades públicas
Os subsídios governamentais são reconhecidos de
acordo com o seu justo valor quando existe uma
garantia razoável que irão ser recebidos e que a
Empresa irá cumprir com as condições exigidas
para a sua concessão.
Os subsídios e comparticipações recebidas a fundo
perdido, para financiamento de activos fixos tangíveis, são registados, apenas quando existe uma
garantia razoável de recebimento, nas rubricas
“Outros passivos não correntes” e “Outros passivos
correntes”, sendo reconhecidos na demonstração
dos resultados proporcionalmente às amortizações dos activos fixos tangíveis subsidiados.
Os subsídios relacionados com custos incorridos
são registados como proveito na medida em que
exista uma garantia razoável que vão ser recebidos, que a Empresa já tenha incorrido nos custos
subsidiados e que cumpra com as condições exigidas para sua concessão.
I • Complementos de reforma
Conforme mencionado na Nota 23, o Grupo assumiu, através da Empresa-mãe e de algumas filiais,
compromissos de conceder aos seus empregados
prestações pecuniárias a título de complementos
de pensões de reforma, os quais configuram um
30
plano de benefícios definidos, tendo sido constituídos para o efeito fundos de pensões autónomos ou seguros.
A fim de estimar as suas responsabilidades pelo
pagamento das referidas prestações, o Grupo segue o procedimento de obter anualmente cálculos
actuariais dessas responsabilidades, determinadas
de acordo com o “Projected Unit Credit Method”.
Em conformidade com a IAS 19 – “Benefícios dos
empregados” os custos com responsabilidades
passadas são imediatamente reconhecidos nas
situações em que os benefícios se encontram a ser
pagos, caso contrário são reconhecidos em quotas constantes durante o período médio estimado
até à data de início de pagamento dos benefícios.
As responsabilidades por pensões reconhecidas à
data da demonstração da posição financeira representam o valor presente dos benefícios futuros ajustado de ganhos ou perdas actuariais e/ou
de responsabilidades por serviços passados não
reconhecidas, reduzido do justo valor dos activos
líquidos do fundo de pensões.
J • Especialização de exercícios e Rédito
As receitas e despesas são registadas de acordo
com o princípio da especialização dos exercícios,
pelo qual estas são reconhecidas à medida que
são geradas, independentemente do momento
em que são recebidas ou pagas.
As diferenças entre os montantes recebidos e
pagos e as correspondentes receitas e despesas
geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos incluídas nas rubricas “Outros
activos correntes” e “Outros passivos correntes”.
O rédito proveniente da venda de bens apenas é
reconhecido na demonstração dos resultados
quando (i) são transferidos para o comprador os
riscos e vantagens significativos da propriedade
dos bens, (ii) não seja mantido um envolvimento
continuado de gestão com grau geralmente associado com a posse ou o controlo efectivo dos bens
vendidos, (iii) a quantia do rédito pode ser fiavelmente mensurada, (iv) seja provável que os benefícios económicos associados com as transacções
fluam para o Grupo e (v) os custos incorridos ou
a serem incorridos referentes à transacção possam ser fiavelmente mensurados. As vendas são
reconhecidas líquidas de impostos, descontos e
outros custos inerentes à sua concretização, pelo
justo valor do montante recebido ou a receber.
III ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
Os custos e proveitos cujo valor real não seja conhecido são estimados com base na melhor avaliação dos Conselhos de Administração das empresas do Grupo.
K • Impostos sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação de acordo com
as regras fiscais em vigor no local da sede de cada
empresa do Grupo e considera a tributação diferida.
O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação.
Os impostos diferidos são calculados com base no
método da responsabilidade de balanço e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos de reporte
contabilístico e os respectivos montantes para
efeitos de tributação. Os impostos diferidos activos e passivos são calculados e anualmente avaliados às taxas de tributação em vigor ou anunciadas para estarem em vigor à data expectável de
reversão das diferenças temporárias.
Os impostos diferidos activos são reconhecidos
unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para a
sua utilização, ou nas situações em que existam
diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da sua reversão. No final de cada exercício é
efectuada uma revisão desses impostos diferidos,
sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de
ser provável a sua utilização futura.
Os impostos diferidos são registados como custo
ou proveito do exercício, excepto se resultarem de
itens registados directamente em capital próprio,
situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica.
l • Consolidação fiscal
Os impostos sobre o rendimento do exercício são
calculados com base no Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades (“RETGS”), o qual
inclui a maior parte das empresas do Grupo CIN
com sede em Portugal, e reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo CIN
em 31 de Dezembro de cada ano. As empresas do
Grupo CIN sedeadas em Espanha: Amida Inversio-
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
nes, S.L., Barnices Valentine, S.A., Pinturas Cin Canárias, S.A. e Cin Inmuebles, S.L., são igualmente
tributadas pelo respectivo lucro consolidado fiscal, em conformidade com a legislação espanhola.
As empresas do Grupo CIN sedeadas em França
são também tributadas pelo respectivo lucro consolidado fiscal, em conformidade com a legislação
francesa. Adicionalmente, as restantes empresas
do Grupo CIN são tributadas em base individual e
em conformidade com a legislação aplicável.
M •Classificação na demonstração da posição financeira
Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais
de um ano da data da demonstração da posição financeira são classificados, respectivamente, como
activos e passivos não correntes, sendo igualmente
incluídos nestas rubricas os activos e os passivos
por impostos diferidos.
N • Reserva legal
A legislação comercial Portuguesa estabelece que
pelo menos 5% do resultado líquido anual, apurado
nas contas individuais da Empresa, tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva
não é distribuível, a não ser em caso de liquidação
da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver
prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, e para incorporação no capital.
O • Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira
Todos os activos e passivos expressos em moeda
estrangeira são convertidos para Euros utilizando
as taxas de câmbio vigentes na data da demonstração da posição financeira.
As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de
câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à
data da demonstração da posição financeira, são
registadas como proveitos e custos na demonstração consolidada dos resultados do exercício.
P • Imparidade de activos, excepto diferenças de
consolidação
É efectuada uma avaliação de imparidade dos activos do Grupo à data de cada balanço e sempre
que seja identificado um evento ou alteração nas
circunstâncias que indique que o montante pelo
31
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
qual um activo se encontra registado possa não ser
recuperável. Sempre que o montante pelo qual um
activo se encontra registado é superior à sua quantia
recuperável (definida como a mais alta do preço de
venda líquido e do valor de uso, ou como o preço de
venda líquido para activos detidos para alienação) é
reconhecida uma perda por imparidade, registada na
demonstração dos resultados na rubrica “Provisões
e perdas por imparidade”. O preço de venda líquido é
o montante que se obteria com a alienação do activo
numa transacção entre entidades independentes e
conhecedoras, deduzido dos custos directamente
atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que são
esperados que surjam do uso continuado do activo e
da sua alienação no final da vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou, no caso de não ser possível, para a unidade
geradora de fluxos de caixa à qual o activo pertence.
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas
em períodos anteriores é registada quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já
não existem ou diminuíram. Esta análise é efectuada
sempre que existam indícios que a perda por imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido. A
reversão das perdas por imparidade é reconhecida
na demonstração dos resultados na rubrica “Outros proveitos operacionais”. Contudo, a reversão da
perda por imparidade é efectuada até ao limite da
quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda por imparidade
não se tivesse registado em exercícios anteriores.
32
Q • Encargos financeiros com empréstimos obtidos
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos (juros, prémios, custos acessórios
e juros de locações financeiras) são reconhecidos
como custo na demonstração dos resultados do
exercício em que são incorridos, de acordo com o
princípio da especialização dos exercícios, excepto
se afecto à construção/desenvolvimento de activos
elegíveis. A capitalização destes encargos inicia-se
após o início da preparação das actividades de construção, e cessa quando o activo se encontra pronto
para utilização ou caso o projecto seja suspenso.
R • Activos e passivos contingentes
Os passivos contingentes são definidos pela Empresa como (i) obrigações que surjam de acontecimentos passados e cuja existência somente
será confirmada pela ocorrência, ou não, de um
ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da Empresa ou (ii) obrigações presentes que surjam de acontecimentos
passados mas que não são reconhecidas porque
não é provável que um fluxo de recursos que afecte benefícios económicos seja necessário para liquidar a obrigação ou a quantia da obrigação não
pode ser mensurada com suficiente fiabilidade.
Evidência de existência de imparidade nas contas a
receber surge quando:
• a contraparte apresenta dificuldades financeiras
significativas;
• se verificam atrasos significativos nos pagamentos principais por parte da contraparte;
e
• se torna provável que o devedor vá entrar em liquidação ou em reestruturação financeira.
Os passivos contingentes não são reconhecidos
nas demonstrações financeiras consolidadas do
Grupo, sendo os mesmos divulgados no Anexo, a
menos que a possibilidade de uma saída de fundos
afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não são objecto de divulgação.
Os activos contingentes são possíveis activos que
surgem de acontecimentos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência,
ou não, de um ou mais eventos futuros incertos
não totalmente sob o controlo da Empresa.
Os activos contingentes não são reconhecidos nas
demonstrações financeiras consolidadas do Grupo,
mas divulgados no Anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro.
Para as dívidas a receber, o Grupo utiliza informação histórica e informação do seu departamento
jurídico, que lhe permitem efectuar uma estimativa dos montantes em imparidade. No caso das
existências, as imparidades são calculadas com
base nos valores de mercado e em diversos indicadores de rotação de existências.
S • Julgamentos e estimativas
Na preparação das demonstrações financeiras
consolidadas, o Conselho de Administração do
Grupo baseou-se no melhor conhecimento e na
experiência de eventos passados e/ou correntes
considerando determinados pressupostos relativos a eventos futuros.
III ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
As estimativas contabilísticas mais significativas
reflectidas nas demonstrações financeiras consolidadas dos exercícios findos em 31 de Dezembro de
2013 e 2012 incluem:
a) Vidas úteis dos activos tangíveis e intangíveis;
b) Testes de imparidade realizados às diferenças
de consolidação e aos activos intangíveis de vida
útil indefinida;
c) Registo de ajustamentos aos valores do activo
(contas a receber e existências) e provisões;
d) Realização de activos por impostos diferidos;
e) Apuramento do justo valor dos instrumentos financeiros derivados;
f) Apuramento das responsabilidades com complementos de reforma.
As estimativas foram determinadas com base na
melhor informação disponível à data da preparação das demonstrações financeiras consolidadas
e com base no melhor conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes. No
entanto, poderão ocorrer situações em períodos
subsequentes que, não sendo previsíveis à data,
não foram considerados nessas estimativas. As
alterações a essas estimativas, que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras consolidadas, serão corrigidas em resultados
de forma prospectiva, conforme disposto pelo
IAS8. Por este motivo e dado o grau de incerteza
associado, os resultados reais das transacções
em questão poderão diferir das correspondentes
estimativas.
As principais estimativas e os pressupostos relativos a eventos futuros incluídos na preparação
das demonstrações financeiras consolidadas, são
descritos nas correspondentes notas anexas.
T • Política de gestão de risco
No desenvolvimento da sua actividade, o Grupo encontra-se exposto a uma variedade de riscos: risco
de mercado (incluindo risco de taxa de câmbio, risco de taxa de juro e risco de preço), risco de crédito
e risco de liquidez. O programa de gestão de risco
global do Grupo, subjacente a uma perspectiva de
continuidade das operações no longo prazo, é focado na imprevisibilidade dos mercados financeiros e procura minimizar os efeitos adversos que daí
advêm para o seu desempenho financeiro.
A gestão de risco do Grupo é controlada pelo departamento financeiro da CIN, de acordo com políticas aprovadas pelo Conselho de Administração.
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
Nesse sentido, o Conselho de Administração tem
definido os principais princípios de gestão de risco globais e bem assim políticas específicas para
algumas áreas, como sejam a cobertura de risco
de taxa de juro, risco de crédito e risco de liquidez.
I • RISCO DE TAXA DE CÂMBIO
Na sua actividade operacional, o Grupo realiza
transacções expressas em outras moedas que
não o Euro, estando assim exposto ao risco de
taxa de câmbio. Por política do Grupo, é eleita
uma moeda funcional por cada participada, correspondendo à moeda do seu ambiente económico principal e aquela que melhor representa a
composição dos seus cash-flows. Assim, este risco de taxa de câmbio resulta essencialmente de
transacções comerciais, decorrentes da compra e
venda de produtos e serviços em moeda diferente da moeda funcional de cada negócio. A política
de gestão de risco de taxa de câmbio de transacção do Grupo procura minimizar ou eliminar esse
risco, contribuindo para uma menor sensibilidade
dos resultados do Grupo a flutuações cambiais.
O Conselho de Administração do Grupo entende que
eventuais alterações da taxa de câmbio não terão
um efeito significativo sobre as demonstrações
financeiras consolidadas.
O montante de activos e passivos (em euros) do
grupo registados em moeda diferente do euro
pode ser resumido como se segue:
IAS/IFRS
31-12-2013
IAS/IFRS
31-12-2012
25.372.732
26.148.955
TINTAS CIN ANGOLA
Activos
Passivos
(3.660.753)
(3.524.909)
21.711.979
22.624.045
Activos
4.918.150
4.379.338
Passivos
(624.681)
(448.513)
4.293.468
3.930.825
TINTAS CIN MOÇAMBIQUE
O risco de tradução ou conversão de demonstrações financeiras de entidades estrangeiras, também chamado de risco contabilístico, traduz o
potencial de alteração da situação líquida da Empresa-mãe por força da necessidade de “traduzir”
as demonstrações financeiras das participadas
no exterior. A política de gestão do risco de câmbio
de tradução do Grupo vai no sentido da aprecia33
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
ção casuística da oportunidade de cobertura deste risco, tendo nomeadamente em consideração
as circunstâncias específicas das moedas e países em equação e as estruturas de capital dessas
participadas (em 31 de Dezembro de 2013, esta
situação é apenas aplicável às subsidiárias acima
apresentadas).
Conforme mencionado na Nota 1.2 d), os activos
e passivos das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras são convertidos para Euros
utilizando as taxas de câmbio existentes à data do
balanço e os custos e proveitos dessas demonstrações financeiras são convertidos para Euros
utilizando a taxa de câmbio média do exercício. A
diferença cambial resultante é registada no capital próprio na rubrica “Reservas de conversão”.
II • RISCO DE PREÇO
O risco de preço está essencialmente ligado às
matérias-primas como o zinco, as resinas e o dióxido de titânio.
Existe um acompanhamento permanente da evolução do preço destas matérias-primas e das
perspectivas da sua evolução futura, sendo o risco
gerido em função destas expectativas.
Relativamente ao zinco, a gestão do risco é efectuada, quando oportuno, pela cobertura através
do mercado de futuros. Em 31 de Dezembro de
2013 não existem posições em aberto relativas a
estes instrumentos.
Para as resinas e para o dióxido de titânio, sempre que as condições de mercado o permitem,
são celebrados contratos com os fornecedores
que garantem os preços por um período alargado,
normalmente um semestre.
Variações anormais dos preços destas matérias-primas poderão ser reflectidas nos preços
de venda.
III • RISCO DE CRÉDITO
A exposição do Grupo ao risco de crédito está
maioritariamente associada às contas a receber
decorrentes da sua actividade operacional. O risco
de crédito refere-se ao risco da contraparte incumprir com as suas obrigações contratuais, resultando uma perda para o Grupo.
O risco de crédito decorrente da actividade operacional está essencialmente relacionado com dívidas de
vendas realizadas e serviços prestados a clientes. A
34
gestão deste risco tem por objectivo garantir a efectiva cobrança dos créditos nos prazos estabelecidos
sem afectar o equilíbrio financeiro do Grupo. Este risco
é monitorizado numa base regular de negócio, sendo
que o objectivo da gestão é (a) limitar o crédito concedido a clientes, considerando o prazo médio de recebimento de cada cliente, (b) monitorar a evolução do
nível de crédito concedido, e (c) efectuar análises de
imparidade aos valores a receber numa base regular.
O Grupo não apresenta risco de crédito significativo com algum cliente em particular, ou com
algum grupo de clientes com características semelhantes, na medida em que as contas a receber
estão repartidas por um amplo leque de clientes,
diferentes segmentos de negócio e diferentes
áreas geográficas. O Grupo obtém garantias de
crédito, sempre que a situação financeira de um
cliente assim o recomende. Para os clientes em
que o risco de crédito o justifique, essas garantias
consubstanciam-se em seguros de crédito e garantias bancárias.
Os ajustamentos para contas a receber são calculados tomando em consideração (a) o perfil
de risco do cliente, (b) o prazo médio de recebimento, e (c) a condição financeira do cliente. Os
movimentos destes ajustamentos para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012
encontram-se divulgados na Nota 28.
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o Grupo considera que não existe a necessidade de perdas por imparidade adicionais para além dos montantes registados naquelas datas e evidenciados, de uma forma
resumida, na Nota 28.
Os montantes relativos aos activos financeiros apresentados nas demonstrações financeiras consolidadas anexas, os quais se encontram líquidos de perdas
por imparidade acumuladas, representam a máxima
exposição do Grupo ao risco de crédito.
IV • RISCO DE LIQUIDEZ
O risco de liquidez é definido como sendo o risco
de falta de capacidade para liquidar ou cumprir as
obrigações no prazo estipulado e a um preço razoável. A existência de liquidez implica que sejam
definidos parâmetros de gestão dessa liquidez
que permitam maximizar o retorno obtido e minimizar os custos de oportunidade associados à detenção dessa liquidez de forma segura e eficiente.
III ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
A gestão do risco de liquidez do Grupo CIN tem por
objectivo:
. Liquidez – garantir o acesso permanente e de
forma eficiente a fundos suficientes para fazer
face aos pagamentos correntes nas respectivas
datas de vencimento;
. Segurança – minimizar a probabilidade de incumprimento no reembolso de qualquer aplicação
de fundos;
e
. Eficiência financeira – garantir a minimização
do custo de oportunidade de detenção de liquidez
excedentária no curto prazo.
O Grupo tem como política compatibilizar os prazos de vencimento de activos e passivos, gerindo
as respectivas maturidades de forma equilibrada.
Olhando para o balanço do Grupo sob o prisma da
liquidez e da exigibilidade, verifica-se que em final
de 2013 e 2012, os “capitais permanentes” são
de dimensão superior aos activos não correntes,
denotando bem a preocupação do Grupo na prossecução de uma gestão financeira equilibrada.
Na gestão da sua exposição ao risco de liquidez
o Grupo assegura a contratação de instrumentos
e facilidades de crédito de diversas naturezas e
em montantes adequados à especificidade das
necessidades de cada negócio e participada, garantindo níveis confortáveis de folga de liquidez.
Também por política, essas facilidades são contratadas sem envolver concessão de garantias.
V • RISCO DE TAXA DE JURO
O risco de taxa de juro é essencialmente resultante
de endividamento indexado a taxas variáveis.
O endividamento do Grupo encontra-se sobretudo
indexado a taxas de juro variáveis, expondo o custo
da dívida a um risco de volatilidade. O impacto dessa volatilidade nos resultados e no capital próprio
do Grupo não é significativo em virtude do relativo
baixo nível de endividamento e da possível correlação entre o nível de taxas de juro de mercado e
o crescimento económico, com este a ter efeitos
positivos nos resultados operacionais do Grupo, por
essa via parcialmente compensando os custos financeiros acrescidos (“natural hedge”).
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o Grupo apresenta um endividamento líquido de 68.305.323
Euros e 70.808.073 Euros, respectivamente, divididos entre empréstimos correntes e não correntes
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
(Nota 22) e caixa e equivalentes de caixa (Nota 18)
contratados junto de diversas instituições.
As receitas e “cash-flows” do Grupo são minimamente influenciadas pela variação de taxas de juro,
na medida em que as disponibilidades da Empresa
e bem assim os eventuais financiamentos concedidos a outras empresas do Grupo, se encontram
dependentes unicamente da evolução das taxas de
juro em Euro, as quais têm, historicamente, uma
volatilidade baixa.
Em financiamentos de longo prazo e como forma
de cobrir a eventual variação de taxa de juro de longo prazo, o Grupo contrata, sempre que apropriado,
instrumentos financeiros derivados de cobertura
de “cash-flows” (“swaps” de taxa de juro).
Análise de Sensibilidade da Taxa de Juro
A análise de sensibilidade abaixo foi calculada
com base na exposição às taxas de juro para os
instrumentos financeiros (derivados e não derivados) existentes à data do balanço.
Para os passivos com taxa variável, foram considerados os seguintes pressupostos:
• O montante do passivo em dívida à data de balanço manteve-se durante todo o ano em análise,
e as datas para refixação de preços ocorrem no
início do exercício;
• As alterações nas taxas de juro do mercado afectam o montante do juro a receber ou a pagar, dos
instrumentos com taxa variável;
• As alterações nas taxas de juro do mercado só
influenciam o montante do juro a receber ou a pagar dos instrumentos financeiros com taxa fixa, se
os mesmos forem registados pelo seu justo valor;
• As alterações nas taxas de juro do mercado
afectam o justo valor dos derivados de cobertura
e todos os derivados de cobertura de taxa de juro
são eficientes;
• O justo valor dos instrumentos financeiros derivados (“swaps”) ou de outro activo e passivo
financeiro é estimado descontando para o momento presente os fluxos de caixa futuros às
taxas de juro de mercado existentes no final de
cada ano, e assumindo uma variação paralela
nas curvas das “yields”.
As análises de sensibilidade pressupõem a manipulação de uma variável mantendo todas as outras constantes. Na realidade, este pressuposto
35
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
dificilmente se verifica, e as alterações em alguns
dos pressupostos poderão estar relacionadas.
Se as taxas de juro tivessem sido 0,75 pontos
percentuais superiores/inferiores, e todas as outras variáveis permanecessem constantes, pressuposto que dificilmente ocorrerá dada a correlação com outras variáveis, o impacto no resultado
líquido e nas outras reservas do Grupo teria sido
o seguinte:
2013
Resultado Líquido (1)
Capitais Próprios (2)
2012
-0,75 b.p.
+0,75 b.p.
-0,75 b.p.
+0,75 b.p.
398.000
(190.000)
109.000
(149.000)
(118.000)
158.000
(398.000)
429.000
(1) devido essencialmente à exposição do Grupo às taxas de juro nos seus empréstimos de taxa variável;
(2) devido essencialmente às alterações de justo valor dos derivados de cobertura.
Na opinião do Conselho de Administração, esta análise de sensibilidade não é representativa do risco
inerente à taxa de juro, sendo que a exposição do
final de cada exercício poderá não coincidir com a
verificada ao longo do mesmo, dado que esta não
reflecte os pagamentos efectuados.
U • Eventos subsequentes
Os eventos ocorridos após a data do balanço que
proporcionem informação adicional sobre condições
que existiam à data do balanço (“adjusting events”)
são reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os eventos após a data do balanço que
proporcionem informação sobre condições que
ocorram após a data do balanço (“non adjusting
events”), se materiais, são divulgados no Anexo às
demonstrações financeiras consolidadas.
2 ∫ ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS E CORRECÇÕES DE ERROS
Durante o exercício de 2012 não ocorreram alterações de políticas contabilísticas nem erros materiais relativos a exercícios anteriores.
36
III ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
3 ∫ EMPRESAS FILIAIS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO
As empresas filiais incluídas na consolidação pelo método de consolidação integral, suas sedes sociais e proporção
do capital detido em 31 de Dezembro de 2013, são como segue:
PERCENTAGEM DO CAPITAL PRÓPRIO
DENOMINAÇÃO SOCIAL
COM SEDE EM PORTUGAL
CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A.
(“Empresa mãe”)
SEDE
DIRECTA
INDIRECTA
EFECTIVA
Maia
-
-
-
Cin Indústria, S.A. (“Cin Indústria”)
Maia
-
100%
100%
Sotinco Refinish, S.A. (“Refinish”)
Maia
-
100%
100%
Terraços do Souto – Sociedade Imobiliária, S.A.
(“Terraços do Souto”)
Maia
100%
-
100%
Martolar – Materiais de Construção, Lda. (“Martolar”)
Alenquer
100%
-
100%
Nictrading – Comércio Internacional, Lda. (“Nictrading”)
Machico
-
100%
100%
Pintácaba – Empresa de Pinturas e Acabamentos, S.A. (“Pintácaba”)
Maia
100%
-
100%
Atossa Imobiliária, Sociedade Unipessoal, Lda. (“Atossa”)
Maia
100%
-
100%
Barcelona (Espanha)
-
100%
100%
COM SEDE EM OUTROS PAÍSES
Barnices Valentine, S.A. (“Barnices Valentine”)
Tenerife (Espanha)
-
100%
100%
Amida Inversiones, S.L. (“Amida Inversiones”)
Pinturas Cin Canarias, S.A. (“Pinturas Cin Canarias”)
Barcelona (Espanha)
5%
95%
100%
Cin Inmuebles, S.L. (“Cin Inmuebles”)
Barcelona (Espanha)
-
100%
100%
Amesterdão
(Holanda)
100%
-
100%
Benguela (Angola)
1%
99%
100%
Maputo
(Moçambique)
-
100%
100%
Coatings RE, S.A. (“Coatings RE”)
Luxemburgo
-
100%
100%
Vita Investments, S.A. (“Vita Investments”)
Luxemburgo
-
100%
100%
Cin Internacional B.V. (“Cin BV”)
Tintas Cin de Angola, SARL (“Cin Angola”)
Tintas Cin (Moçambique), SARL (“Cin Moçambique”)
Financière Celliose, S.A.S. (“Financière Celliose”)
Lyon (França)
-
100%
100%
PF Investissements, S.A. (“PF Investissements”)
Lyon (França)
-
100%
100%
Celliose, S.A. (“Celliose”)
Lyon (França)
-
100%
100%
Estas empresas foram incluídas na consolidação
pelo método de consolidação integral, conforme
estabelecido pelo IAS 27 – “Demonstrações financeiras consolidadas e individuais” (controlo da
subsidiária através da maioria dos direitos de voto,
ou de outro mecanismo, sendo titular do capital da
empresa – Nota 1.2 a)).
Durante o exercício de 2013 conclui-se o processo de descontinuação da actividade das empresas
Celliose Paint Coatings HK Co., Ltd. e Celliose Paint
Coatings Wuxi Co., Ltd. (Nota 5).
Durante o exercício de 2012 a empresa Industrias
de la Pintura, S.L. foi fusionada na empresa Pinturas Cin Canárias, S.A. e a empresa Artilin, S.A. foi fusionada na empresa Celliose, S.A..
37
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
4 ∫ EMPRESAS FILIAIS EXCLUÍDAS DA
CONSOLIDAÇÃO
As empresas filiais excluídas da consolidação, suas
sedes sociais e proporção do capital detido em 31
de Dezembro de 2013, são como segue:
PERCENTAGEM DO
CAPITAL DETIDO
SEDE
VALOR
DE
BALANÇO
DIRECTA
INDIRECTA
EFECTIVA
Tintas CIN (Guiné), Lda. (“CIN Guiné”)
Bissau
(Guiné)
-
51%
-
51%
Tintas CIN (Macau), Lda. (“CIN Macau”)
Macau
(China)
-
90%
-
90%
DENOMINAÇÃO SOCIAL
DETIDAS POR CIN
Os investimentos financeiros nas empresas do
Grupo – Cin Guiné e Cin Macau encontram-se registados ao custo de aquisição, sendo registada
uma perda por imparidade para reduzir os mesmos
ao valor estimado líquido de realização em face da
sua inactividade.
Adicionalmente, durante o exercício de 2013, o Grupo constituiu a subsidiária “CIN Coatings México S
de RL de CV” (México) com um capital social de 60
Euros, a qual não apresenta actividade relevante,
pelo que foi igualmente excluída de consolidação.
O Conselho de Administração da CIN entende que a
não consolidação destas filiais não produz um efeito relevante nas demonstrações financeiras consolidadas anexas (empresas inactivas).
38
III ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
5 ∫ UNIDADES OPERACIONAIS DESCONTINUADAS
No exercício findo em 31 de Dezembro de 2013, a
Administração decidiu proceder à descontinuação
das suas operações na China. O mercado chinês
tem características muito próprias que exigem
recursos e esforços para os quais o Grupo entendeu
não ter condições de alocar em volume e em tempo
para ter intervenção criadora de valor.
A entrada no mercado chinês resultou do acompanhamento da deslocalização dos nossos clientes
europeus de telefones móveis para aquele mercado, sendo esta actividade hoje perfeitamente
marginal naquele mercado. Houve uma tentativa
de alargar a nossa intervenção ao mercado de anti
corrosão e segmento de tintas para cosmética. No
entanto, não foi possível ganhar a massa crítica necessária para responder às alterações verificadas
no quadro regulamentar da actividade industrial,
afectando o modelo de negócio adequado à intervenção naquele mercado.
Neste quadro, concluímos que a forma como intervínhamos naquele mercado não era gerador de
valor, pelo que alienamos a operação a uma terceira parte ao preço simbólico de 1 HKD.
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
Os resultados das operações descontinuadas,
evidenciadas no balanço e a demonstração dos
resultados são detalhados conforme se segue:
BALANÇO
Activos intangíveis (Nota 8)
31.12.2012
35.425
Activos fixos tangíveis (Nota 6)
240.702
Outros activos não correntes
116.877
Inventários
531.020
Clientes
331.570
Outras dívidas de terceiros
173.914
Caixa e equivalentes a caixa
Total do activo das actividades descontinuadas
224.057
1.653.564
Fornecedores
459.704
Outras dívidas a terceiros
442.606
Provisões
1.810.000
Total do passivo das actividades descontinuadas
2.712.311
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
31.12.2012
Vendas
1.722.517
Custo das vendas (Nota 14)
(1.215.785)
Fornecimentos e serviços externos
(344.162)
Custos com o pessoal
(282.488)
Amortizações e depreciações (Nota 6 e Nota 8)
Provisões e perdas por imparidade
Outros custos operacionais
Custos financeiros
Proveitos financeiros
(6.600)
(1.867.142)
(345.388)
(44.921)
2.754
(2.381.215)
Durante o exercício de 2013, fruto de diversos
acordos e outras acções desencadeadas pelo
Grupo, foi possível reduzir os custos inicialmente
previstos com a descontinuação da actividade na
China, em 679.277 Euros.
39
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
6 ∫ ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o movimento ocorrido no valor bruto dos activos
fixos tangíveis, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:
EXERCÍCIO DE 2013
EDIFÍCIOS
E OUTRAS
CONSTRUÇÕES
EQUIPAMENTO
BÁSICO
EQUIPAMENTO DE
TRANSPORTE
EQUIPAMENTO
ADMINISTRATIVO
OUTROS
ACTIVOS
FIXOS E
FERRAMENTAS
ACTIVOS
FIXOS
TANGÍVEIS
EM CURSO
22.594.998 102.598.372
56.090.179
3.014.905
23.239.613
2.211.004
10.924.204 220.673.275
389.518
333.859
206.651
184.578
TERRENOS
E RECURSOS NATURAIS
TOTAL
Activo bruto
Saldo inicial
Adições
Alienações e Abates
-
507.054
2.230.492
3.852.151
(95.863)
(957.711)
(440.408)
(328.978)
(933.352)
(9.017)
(24.081)
(2.789.409)
Transferências
-
2.999.699
5.873.575
-
89.382
-
(9.220.065)
(257.409)
Ajustes
-
(144.067)
(93.183)
(69.207)
(21.669)
(65.889)
(207.945)
(601.959)
22.499.135 105.003.347
61.819.682
2.950.579
22.580.625
2.320.675
Saldo Final
3.702.606 220.876.649
Amortizações e perdas de Imparidade acumuladas
Saldo inicial
-
49.410.447
48.881.476
2.382.848
13.716.186
1.150.539
-
115.541.496
Amortizações
exercício
-
4.839.675
2.059.955
315.008
1.329.667
203. 738
-
8.748.044
Alienações e Abates
-
(813. 771)
(426.375)
(293.299)
(877.583)
(6.550)
-
(2.417.577)
Transferências
-
199.021
47.699
212
(20.083)
-
-
226.850
Ajustes
-
(30.036)
(62.107)
(87.429)
(13.935)
(32.687)
-
(226.194)
Saldo Final
-
53.605.337
50.500.650
2.317.341
14.134.252
1.315.040
22.499.135
51.398.010
11.319.032
633.238
8.446.373
1.005.636
VALOR LÍQUIDO
40
- 121.872.619
3.702.606
99.004.030
III ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
EXERCÍCIO DE 2012
TERRENOS
E RECURSOS NATURAIS
EDIFÍCIOS
E OUTRAS
CONSTRUÇÕES
EQUIPAMENTO
BÁSICO
EQUIPAMENTO DE
TRANSPORTE
EQUIPAMENTO
ADMINISTRATIVO
OUTROS
ACTIVOS
FIXOS E
FERRAMENTAS
22.594.998
102.248.542
56.770.959
3.083.959
14.497.315
1.997.794
Adições
-
294.046
436.552
311.484
8.854.486
248.231
Alienações e Abates
-
(219.416)
(614.413)
(308.148)
(207.916)
Transferências
-
424.360
96.072
(915)
180.069
Ajustes
-
(76.383)
(79.130)
(49.311)
Oper. em descontinuação (nota 5)
-
(72.776)
(519.861)
22.594.998 102.598.372
ACTIVOS
FIXOS
TANGÍVEIS
EM CURSO
TOTAL
Activo bruto
Saldo inicial
Saldo Final
5.955.709 207.149.276
5.664.237
15.809.036
(5.553)
-
(1.355.446)
-
(642.531)
57.054
(18.513)
(29.468)
(53.211)
(306.016)
(22.164)
(65.828)
-
-
(680.629)
56.090.179
3.014.905
23.239.613
2.211.004
10.924.204 220.673.275
Amortizações e perdas de Imparidade acumuladas
Saldo inicial
-
45.336.115
48.167.992
2.447.415
12.422.298
971.430
- 109.345.250
Amortizações
exercício
-
4.447.275
1.653.332
288.131
1.420.339
197.828
-
8.006.904
Alienações e Abates
-
(194.330)
(545.111)
(269.197)
(187.640)
(4.410)
-
(1.200.689)
Transferências
-
(131.751)
3.113
(915)
129.553
-
-
-
Ajustes
-
(16.463)
(50.226)
(77.837)
(11.209)
(14.309)
-
(170.044)
Oper. em descontinuação (nota 5)
-
(30.399)
(347.624)
(4.749)
(57.155)
-
-
(439.927)
Saldo Final
-
49.410.447
48.881.476
2.382.848
13.716.186
1.150.539
-
115.541.496
22.594.998
53.187.925
7.208.703
632.057
9.523.427
1.060.465
VALOR LÍQUIDO
10.924.204 105.131.779
As alienações do exercício findo em 31 de Dezembro de 2013 incluem a venda de uma unidade industrial, localizada em Tenerife (Espanha), tendo gerado um ganho de, aproximadamente 662 mil Euros, registado na rubrica
“Outros proveitos operacionais”.
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os “Activos fixos tangíveis em curso” tinham a seguinte composição:
Armazém em Angola
31-12-2013
31-12-2012
2.522.259
2.524.451
Investimentos em tecnologias de informação
692.284
-
Projectos imobiliários
147.501
147.501
Expansão Edifício e Fábrica Megadur
-
5.966.225
Nova instalação de solventes
-
1.540.938
340.562
745.089
3.702.606
10.924.204
Outros
41
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
Durante o exercício de 2013 foram concluídos os
investimentos efectuados na “Fábrica Megadur”,
o que permitiu um aumento significativo da capacidade de produção daquela instalação fabril e
consequentemente na filial CIN Industria, S.A..
Na sequência da operação de transferência das
instalações industriais da subsidiária Barnices
Valentine, em 18 de Julho de 2006, a Junta de Gobierno del Ayuntamiento de Montcada Y Reixach
aprovou definitivamente o “Proyecto de Reparcelación en el ámbito del Plan Parcial Urbanístico del Sector Discontinuo Can Milans-Can Cuiás
Nord” desse municipio. De acordo com o referido
Plano de Reparcelamento, a Barnices Valentine
permutou com o município as parcelas de terreno de sua propriedade denominadas “Can Cuyás”,
por uma parcela de terreno para fins industriais
pertencentes ao mesmo município denominada
“Can Milans”, na qual foram edificadas as novas
instalações industriais. De acordo com o IAS 16
– “Activos fixos tangíveis”, o terreno recebido no
âmbito da permuta acima referida foi registado ao
seu justo valor, de acordo com avaliação efectuada por entidade especializada.
Parte das transferências registadas na rubrica
“Equipamento básico” correspondem à transferência de sistemas tintométricos da rubrica
“Mercadorias” para imobilizações corpóreas, em
virtude destes equipamentos se encontrarem ao
serviço das lojas e delegações do Grupo (Nota 14).
42
7 ∫ GOODWILL
Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro
de 2013 e 2012, não ocorreu qualquer movimento
no Goodwill.
O Grupo CIN, de acordo com a política prevista
na IFRS 3, suspendeu a amortização do Goodwill
a partir de 1 de Janeiro de 2004. Adicionalmente, o Grupo efectua análises formais de imparidade reportadas à data de apresentação das
contas anuais.
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o valor líquido do Goodwill tinha a seguinte composição:
EMPRESA/ NEGÓCIO
DATA DE AQUISIÇÃO
VALOR
Nitin
2000
680.705
Fundo de comércio “La Llar del Pintor”
2000
930.119
Pinturas Cin Canárias
2001
1.755.208
Nictrading
2004
336.217
Ibercoat
2005
1.812.978
Jorges & Mineiro
2005
1.060.512
Grupo Celliose
2009
8.704.940
Indústrias de la Pintura, S.L.
2009
5.162.049
20.442.728
Os testes de imparidade dos valores de Goodwill
registados nas demonstrações financeiras anexas
são efectuados com base nos planos de negócio
aprovados pelos Conselhos de Administração de
cada Empresa, os quais são preparados recorrendo à utilização de fluxos de caixa projectados para
períodos de 5 anos e considerando uma perpetuidade após essa data. As taxas de desconto utilizadas têm por base os custos médios ponderados
de capital estimados com base em cada negócio,
que variam entre 10% e 15%. Na perpetuidade são
consideradas taxas de crescimento de, aproximadamente, 1,5%.
O aumento de 0,25% no pressuposto das taxas de
desconto ao longo dos anos das projecções não
implicaria a necessidade de registar perdas por
imparidade em 31 de Dezembro de 2013.
III ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
8 ∫ ACTIVOS INTANGÍVEIS
Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o movimento ocorrido no valor bruto dos activos
intangíveis, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:
EXERCÍCIO DE 2013
DESPESAS DE
INSTALAÇÃO
DESPESAS DE
DESENVOLVIMENTO
PROPRIEDADE
INDUSTRIAL E
OUTROS DIREITOS
TRESPASSES
IMOBILIZAÇÕES EM
CURSO
TOTAL
Activo bruto
Saldo inicial
Adições
Alienações e Abates
Ajustes
12.239
(129)
5.342.052
620.309
-
5.932.831
148.949
(661.231)
-
2.397.184
(297)
-
13.684.152
769.258
(661.231)
(426)
Saldo final
12.110
5.962.361
5.420.549
2.396.734
-
13.791.753
Amortizações e perdas de Imparidade acumuladas
Saldo inicial
12.239
5.090.603
Amortizações exercício
383.563
Alienações e Abates
Transferências
Ajustes
(129)
Saldo Final
12.110
5.474.166
2.034.612
150.540
(661.231)
1.523.921
55.805
26.172
(38)
81.939
-
7.193.259
560.275
(661.231)
(168)
7.092.135
VALOR LÍQUIDO
3.896.628
2.314.794
-
6.699.618
TRESPASSES IMOBILIZAÇÕES
EM CURSO
TOTAL
-
488.195
EXERCÍCIO DE 2012
DESPESAS DE
INSTALAÇÃO
DESPESAS DE
PROPRIEDADE
DESENVOLVI- INDUSTRIAL E OUMENTO
TROS DIREITOS
Activo bruto
Saldo inicial
34.176
5.239.656
5.721.737
2.397.184
149.124
13.541.876
Adições
-
175.998
74.358
-
-
250.355
Transferências
-
(19.148)
136.736
-
(149.124)
(31.536)
185
-
-
(153)
-
32
(22.122)
(54.454)
-
-
-
(76.576)
12.239
5.342.052
5.932.831
2.397.031
-
13.684.152
26.156
4.773.898
1.776.096
55.770
-
6.631.920
1.851
361.150
239.370
54
-
602.425
Ajustes
Oper. em descontinuação (Nota5)
Saldo final
Amortizações e perdas de Imparidade acumuladas
Saldo inicial
Amortizações exercício
Alienações e Abates
-
-
(4)
-
-
(4)
Transferências
-
(19.148)
(19.151)
-
-
3
86
-
-
(19)
-
67
(15.854)
(25.297)
-
-
-
(41.150)
12.239
5.090.603
2.034.612
55.805
-
7.193.259
-
251.449
3.898.219
2.341.226
-
6.490.893
Ajustes
Oper. em descontinuação (Nota5)
Saldo Final
VALOR LÍQUIDO
43
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o detalhe dos valores brutos das rubricas “despesas de desenvolvimento” e “propriedade industrial e outros direitos” era como segue:
31-12-2013
31-12-2012
Estudos e projectos - Implementação de "ERP"
4.121.285
4.121.285
Outros estudos e projectos
1.841.076
1.220.767
5.962.361
5.342.052
3.502.200
3.502.200
DESPESAS DE DESENVOLVIMENTO:
PROPRIEDADE INDUSTRIAL E OUTROS DIREITOS:
Marca “Decocenter”
Propriedade industrial
Aplicações Informáticas
Outros direitos e licenciamentos
Em 20 de Dezembro de 2006, o Grupo CIN adquiriu a marca “Decocenter”, explorada actualmente
pela subsidiária Barnices Valentine, pelo montante de 3.500.000 Euros, tendo aquela aquisição
sido suportada por uma avaliação de um perito independente. Esta marca foi classificada como um
activo intangível com vida útil indefinida, pelo que
não se encontra a ser amortizada, sendo anualmente efectuado um teste formal de imparidade.
O teste de imparidade para aquela marca é efectuado com base no plano de negócio aprovado
pelo Conselho de Administração daquela Empresa, o qual é preparado recorrendo à utilização de
fluxos de caixa projectados para um período de 10
anos e considerando uma perpetuidade após essa
data. A taxa de desconto utilizada tem por base o
custo médio ponderado de capital, é de 10%. Na
perpetuidade é considerada uma taxa de crescimento de 4%, a qual é considerada a mais adequada para o negócio em análise.
A rubrica “Trespasses” inclui o montante de 2.107.069
Euros correspondente ao contrato de trespasse celebrado entre a CIN e a Tintas Robbialac, S.A. em 19
de Novembro de 2007, mediante o qual a CIN adquiriu o negócio daquela entidade denominado “Segmento de Indústria”, de que fazem parte:
• os activos imateriais (patentes, marcas, entre outros) afectos ao negócio;
• as formulações e procedimentos necessários para
a produção dos produtos inerentes ao negócio;
44
42.673
42.673
1.303.535
1.861.490
572.141
526.468
5.420.549
5.932.831
• os direitos e obrigações resultantes das relações
comerciais com clientes e fornecedores;
e
• os trabalhadores afectos àquele negócio, até um
máximo de cinco.
Aquele contrato incluiu ainda um “acordo de não
concorrência” por parte do vendedor por um período de cinco anos.
O Grupo não procede à amortização daquele trespasse, efectuando, numa base anual, testes formais de imparidade.
O teste de imparidade, que assume como unidade
geradora de caixa o rédito associado ao segmento de produtos adquiridos no âmbito daquele contrato, é efectuado com base no plano de negócio
aprovado pelo Conselho de Administração, o qual é
preparado recorrendo à utilização de fluxos de caixa projectados para um período de 10 anos e considerando uma perpetuidade após essa data. A taxa
de desconto utilizada tem por base o custo médio
ponderado de capital, é de 10%. Na perpetuidade é
considerada uma taxa de crescimento de 1,5%.
III ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
9 ∫ PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO
Em 31 de Dezembro de 2013, a rubrica “Propriedades de investimento” corresponde a activos imobiliários detidos pelo Grupo CIN, essencialmente
localizados nas Guardeiras, Maia, os quais são detidos para valorização. Estes activos encontram-se registados ao respectivo custo de aquisição.
Adicionalmente, de acordo com avaliações externas reportadas a 2 de Dezembro de 2009, efectuadas por entidades especializadas independentes,
e de acordo com critérios de avaliação geralmente
aceites para o mercado imobiliário, o justo valor
daquelas propriedades de investimento ascendia
a, aproximadamente, 14,5 milhões de Euros.
Apesar de ser consensual a evolução em baixa da
valorização do mercado imobiliário, o Conselho
de Administração entende que tais evoluções não
são materialmente relevantes relativamente aos
valores registados no Balanço.
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 estas rubricas registaram o seguinte movimento:
31-12-2013
31-12-2012
PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO
Saldo em 1 de Janeiro
Alienações
Saldo em 31 de
Dezembro
8.066.741
8.066.741
(1.042.815)
-
7.023.926
8.066.741
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de
2013, a Empresa alienou um imóvel correspondente a um Terreno na cidade do Porto, não tendo
sido apurado um resultado relevante.
As propriedades de investimento geraram custos
no montante de, aproximadamente, 3.357 Euros,
os quais foram registados na demonstração dos
resultados.
45
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
10 ∫ CLASSES DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Os instrumentos financeiros, de acordo com as políticas descritas na Nota 1.3 d), foram classificados como segue:
ACTIVOS FINANCEIROS
NOTAS
EMPRÉSTIMOS E
DÍVIDAS DE
TERCEIROS
INVESTIMENTOS
DISPONÍVEIS PARA
VENDA
SUB-TOTAL
ACTIVOS NÃO
ABRANGIDOS PELO
IFRS7
TOTAL
Investimentos disponíveis para venda
11
-
4.595.291
4.595.291
-
4.595.291
Outros activos não correntes
13
253.035
-
253.035
-
253.035
253.035
4.595.291
4.848.326
-
4.848.326
31 DE DEZEMBRO DE 2013
Activos não correntes
Activos correntes
Clientes
15
32.525.770
-
32.525.770
-
32.525.770
Outras dívidas de terceiros
16
3.260.880
-
3.260.880
-
3.260.880
-
-
-
1.689.610
1.689.610
Outros activos correntes
17
2.245.656
-
2.245.656
-
2.245.656
Caixa e equivalentes a caixa
18
42.833.198
-
42.833.198
-
42.833.198
80.865.504
-
80.865.504
1.689.610
82.555.114
81.118.540
4.595.291
85.713.831
1.689.610
87.403.441
Estado e outros entes públicos
31 DE DEZEMBRO DE 2012
Activo não correntes
Investimentos disponíveis para venda
11
-
5.660.416
5.660.416
-
5.660.416
Outros activos não correntes
13
267.619
-
267.619
-
267.619
267.619
5.660.416
5.928.035
-
5.928.035
Activos correntes
Clientes
15
31.062.719
-
31.062.719
-
31.062.719
Outras dívidas de terceiros
16
1.820.551
-
1.820.551
-
1.820.551
-
-
-
631.984
631.984
2.642.208
-
2.642.208
-
2.642.208
Estado e outros entes públicos
46
Outros activos correntes
17
Caixa e equivalentes a caixa
18
39.925.083
-
39.925.083
-
39.925.083
75.450.561
-
75.450.561
631.984
76.082.545
75.718.180
5.660.416
81.378.596
631.984
82.010.580
III ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
PASSIVOS FINANCEIROS
PASSIVOS FINANCEIROS
NOTAS
PASSIVOS
DERIVADOS FINANCEIROS
DE COBER- REGISTADOS
TURA PELO CUSTO
AMORTIZADO
PASSIVOS
ABRANSUB-TOTAL NÃO
GIDOS PELO
IFRS 7
TOTAL
31 DE DEZEMBRO DE 2013
Passivos não correntes
Financiamentos obtidos
22
-
63.670.773
63.670.773
-
63.670.773
Outras dívidas a terceiros
25
-
6.009.340
6.009.340
-
6.009.340
Instrumentos financeiros derivados
22
699.049
-
699.049
-
699.049
699.049
69.680.113
70.379.162
-
70.379.162
-
47.467.748
47.467.748
-
47.467.748
Passivos correntes
Financiamentos obtidos
22
Fornecedores
24
-
24.958.053
24.958.053
-
24.958.053
Outras dívidas a terceiros
25
-
3.314.087
3.314.087
-
3.314.087
Estado e outros entes públicos
26
-
-
-
4.835.331
4.835.331
Outros passivos correntes
27
-
11.265.006
11.265.006
-
11.265.006
-
87.004.894
87.004.894
4.835.331
91.840.225
699.049
156.685.007
157.384.056
4.835.331
162.219.387
31 DE DEZEMBRO DE 2012
Passivos não correntes
Financiamentos obtidos
22
-
76.531.117
76.531.117
-
76.531.117
Outras dívidas a terceiros
25
-
6.862.473
6.862.473
-
6.862.473
Instrumentos financeiros derivados
22
1.761.940
-
1.761.940
-
1.761.940
1.761.940
83.393.590
85.155.530
-
85.155.530
Passivos correntes
Financiamentos obtidos
22
-
34.202.039
34.202.039
-
34.202.039
Fornecedores
24
-
25.473.790
25.473.790
-
25.473.790
Outras dívidas a terceiros
25
-
9.402.209
9.402.209
-
9.402.209
Estado e outros entes públicos
26
-
-
-
5.490.069
5.490.069
Outros passivos correntes
27
-
8.574.395
8.574.395
-
8.574.395
-
77.652.433
77.652.433
5.490.069
83.142.502
1.761.940
161.046.023
162.807.963
5.490.069
168.298.032
47
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
Instrumentos financeiros reconhecidos a jus- 11 ∫ INVESTIMENTOS DISPONÍVEIS
PARA VENDA
to valor
O quadro abaixo detalha os instrumentos financeiros que são mensurados a justo valor após o
reconhecimento inicial, agrupados em 3 níveis de
acordo com a possibilidade de observar no mercado o seu justo valor:
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 esta rubrica incluía investimentos financeiros classificados
como disponíveis para venda e registou o seguinte
movimento:
Exercício de 2013
Nível 1
o justo valor é determinado com base em preços
de mercado activo;
Nível 2
o justo valor é determinado com base em técnicas
de avaliação. Os principais inputs dos modelos de
avaliação são observáveis no mercado;
Nível 3
justo valor é determinado com base em modelos
de avaliação, cujos principais inputs não são observáveis no mercado.
VALOR BRUTO
PERDAS POR
IMPARIDADE
(NOTA 28)
VALOR
LÍQUIDO
INVESTIMENTOS DISPONÍVEIS PARA VENDA:
Saldo em 1 de Janeiro de 2013
5.791.409
(130.993)
5.660.416
Variações de justo
valor
65.591
-
65.591
723.205
-
723.205
(1.857.027)
3.106
(1.853.921)
4.723.178
(127.887)
4.595.291
Aumentos
Diminuições
Saldo em 31 de
Dezembro de 2013
Exercício de 2012
31-12-2013
Nível 1
Nível 2
Nível 3
4.497.627
PERDAS POR
IMPARIDADE
(NOTA 28)
-
-
Saldo em 1 de Janeiro de 2012
3.518.987
(133.507)
3.385.480
Variações de justo
valor
426.716
-
426.716
Passivos financeiros mensurados ao justo valor
Aumentos
2.399.581
-
2.399.581
Instrumentos financeiros derivados
(Nota22)
Diminuições
(553.875)
2.514
(551.361)
Saldo em 31 de
Dezembro de 2012
5.791.409
(130.993)
5.660.416
-
699.049
-
31-12-2012
Nível 1
Nível 2
Nível 3
Activos financeiros mensurados ao justo valor
Investimentos disponíveis para venda
(Nota11)
5.579.513
-
-
Passivos financeiros mensurados ao justo valor
Instrumentos financeiros derivados
(Nota 22)
-
1.761.940
-
Em 31 de Dezembro de 2013, o justo valor das acções correspondentes a 2,515% do capital social
da sociedade italiana cotada na Bolsa de Valores
de Milão – Boero Bartolomeo, S.p.A. – ascende a
2.279.551 Euros, com base na respectiva cotação
no final do exercício.
O Grupo detém acções de sociedades cotadas
na Bolsa de Valores Euronext Lisboa, adquiridas
durante o exercício findo em 31 de Dezembro de
2013, pelo montante de 706.446 Euros.
Durante o exercício de 2013, o grupo alienou acções de sociedades cotadas na Bolsa de Valores
Euronext Lisboa, pelo montante de 1.857.027 Eu-
48
VALOR
LÍQUIDO
INVESTIMENTOS DISPONÍVEIS PARA VENDA:
Activos financeiros mensurados ao justo valor
Investimentos disponíveis para venda
(Nota11)
VALOR BRUTO
III ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
ros, tendo gerado ganhos líquidos no exercício no
montante de 58.061 Euros.
Em 31 de Dezembro de 2013, o Grupo detém obrigações de diversas sociedades, cujo justo valor ascende
nessa data a, aproximadamente, 1.511.630 Euros.
Os restantes investimentos acima referidos representam, fundamentalmente, investimentos de reduzida dimensão em empresas não cotadas, sendo
que o Conselho de Administração entende que o valor líquido pelo qual se encontram contabilizados se
aproxima do seu justo valor.
12 ∫ IMPOSTOS
O detalhe dos montantes e natureza dos activos e
passivos por impostos diferidos registados nas demonstrações financeiras consolidadas anexas em
31 de Dezembro de 2013, bem como o respectivo
movimento no exercício findo naquela data podem
ser resumidos como segue:
SALDOS
INICIAIS
TRANSFERÊNCIAS
EFEITO EM
RESULTADOS
EFEITO EM
CAPITAIS
PRÓPRIOS
SALDOS
FINAIS
42.104
-
299.829
-
341.933
Provisões e ajustamentos não aceites fiscalmente
2.622.751
-
288.189
(21.733)
2.889.207
Fundo de pensões (relativo a acréscimo de custo)
180.150
-
64.070
-
244.220
Anulação de intangíveis e imobilizações corpóreas não
capitalizáveis (efeitos líquidos de amortizações)
130.787
-
(70.329)
-
60.458
1.350.254
-
(46.560)
-
1.303.694
959.859
-
(419.868)
-
539.991
ACTIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS
Amortizações não aceites fiscalmente
Reserva de fusão
Prejuízos fiscais
Excesso de perdas financeiras liquidas
567.850
SIFIDE
833.036
-
(543.504)
-
289.532
5.095.314
-
(187.291)
-
4.908.023
Créditos fiscais reportáveis
Avaliação de instrumentos derivados de cobertura
Outros
PASSIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS
645.111
1.212.961
466.914
-
-
(295.647)
171.267
77.488
-
163.089
(68.196)
172.381
12.326.507
-
192. 736
(385.576)
12.133.668
TRANSFERÊNCIAS
EFEITO EM
RESULTADOS
EFEITO EM
CAPITAIS
PRÓPRIOS
SALDOS
FINAIS
SALDOS
INICIAIS
Amortizações de reavaliações não aceites fiscalmente
12.831
-
(2.273)
-
10.558
Reinvestimento de mais valias
18.725
-
(3.807)
-
14.918
Fundo de pensões (relativo a custo diferido)
32.161
-
(5.186)
-
26.975
981.538
-
-
-
981.538
Justo valor da permuta do terreno da Barnices Valentine
103.027
-
-
19.435
122.462
Anulação de provisões
Justo valor de investimento disponíveis para venda
2.144.504
-
201.573
-
2.346.077
Ajustamentos de justo valor em imóveis
1.557.768
-
(72.956)
-
1.484.812
564.667
-
33.326
(77.040)
520.953
5.415.221
-
150.676
(57.606)
5.508.292
Outros
49
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
O detalhe dos montantes e natureza dos activos e passivos por impostos diferidos registados nas demonstrações financeiras consolidadas anexas em 31 de Dezembro de 2012, bem como o respectivo
movimento no exercício findo naquela data podem ser resumidos como segue:
ACTIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS
Amortizações não aceites fiscalmente
Provisões e ajustamentos não aceites fiscalmente
Fundo de pensões (relativo a acréscimo de custo)
Anulação de intangíveis e imobilizações corpóreas não capitalizáveis (efeitos líquidos de amortizações)
Reserva de fusão
Prejuízos fiscais
Excesso de perdas financeiras liquidas
SIFIDE
Créditos fiscais reportáveis
Avaliação de instrumentos derivados de cobertura
Outros
TRANSFERÊNCIAS
EFEITO EM
RESULTADOS
EFEITO EM
CAPITAIS
PRÓPRIOS
SALDOS
FINAIS
46.401
-
(4.297)
-
42.104
2.174.591
-
457.915
(9.755)
2.622.751
293.030
-
(112.880)
-
180.150
196.181
-
(65.394)
-
130.787
1.396.814
-
(46.560)
-
1.350.254
588.499
(37.309)
408.669
-
959.859
-
-
567.850
-
567.850
-
-
833.036
-
833.036
5.095.314
-
-
-
5.095.314
422.911
-
-
44.003
466.914
179.764
-
(77.697)
(24.579)
77.488
10.393.505
(37.309)
1.960.644
9.669
12.326.507
SALDOS
INICIAIS
TRANSFERÊNCIAS
EFEITO EM
RESULTADOS
EFEITO EM
CAPITAIS
PRÓPRIOS
SALDOS
FINAIS
Amortizações de reavaliações não aceites fiscalmente
15.952
-
(3.121)
-
12.831
Reinvestimento de mais valias
21.314
-
(2.589)
-
18.725
Fundo de pensões (relativo a custo diferido)
35.145
-
(2.984)
-
32.161
Justo valor da permuta do terreno da Barnices Valentine
981.538
-
-
-
981.538
Justo valor de investimento disponíveis para venda
116.090
-
-
(13.063)
103.027
Anulação de provisões
1.950.505
-
193.999
-
2.144.504
Ajustamentos de justo valor em imóveis
1.630.724
-
(72.956)
-
1.557.768
557.480
-
(66.926)
74.113
564.667
5.308.748
-
45.423
61.050
5.415.221
PASSIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS
Outros
Relativamente à “Reserva de fusão”, resultante da
fusão levada a cabo em exercícios anteriores de
antigas filiais espanholas na subsidiária Barnices
Valentine (e que foi objecto de anulação em exercícios anteriores, no exercício de consolidação), a
mesma encontra-se a ser amortizada, para efeitos fiscais, num prazo de 20 anos.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais da CIN e das empresas do Grupo estão
sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos
(cinco anos para a Segurança Social), excepto
quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham
50
SALDOS
INICIAIS
sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em
curso inspecções, reclamações ou impugnações,
casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais das Empresas do
Grupo sedeadas em Portugal desde 2010 poderão
vir ainda a ser sujeitas a revisão.
O Conselho de Administração da CIN entende que
as eventuais correcções resultantes de revisões/
inspecções por parte das autoridades fiscais
àquelas declarações de impostos não terão um
efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2013.
III ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
Em Espanha, os prejuízos fiscais são reportáveis
durante um período de dezoito anos após a sua
ocorrência, e susceptíveis de dedução a lucros fiscais gerados durante esse período.
Adicionalmente estão registados impostos diferidos activos no montante de 1.212.961 Euros, relativos ao excesso de perdas financeiras liquidas
geradas nos exercícios de 2012 e 2013.
Em França a utilização futura dos prejuízos fiscais, no âmbito descrito anteriormente, não tem
limite temporal.
O Grupo detém ainda 4.908.023 Euros relativos a
créditos fiscais por utilizar, essencialmente gerados no exercício de 2008 (4.901.396 Euros) e cujo
limite de utilização se reporta ao ano de 2026,
tendo os mesmos dado lugar ao registo de Activos
por impostos diferidos.
Em 31 de dezembro de 2013, o grupo detinha créditos fiscais reportáveis como segue (com base
nas respectivas declarações de rendimentos já
entregues):
EXERCÍCIO EM
QUE
FORAM
GERADOS
ESPANHA
LIMITE
UTILIZAÇÃO
FRANÇA
LIMITE
UTILIZAÇÃO
Exercício
de 1999
337.303
2017
-
Sem
limite
Exercício
de 2004
143.761
2022
-
Sem
limite
Exercício
de 2005
1.583.106
2023
-
Sem
limite
Exercício
de 2006
887.467
2024
-
Sem
limite
Exercício
de 2008
3.919.312
2026
-
Sem
limite
Exercício
de 2010
15.196.261
2028
581.203
Sem
limite
Exercício
de 2011
10.693.908
2029
2.226.426
Sem
limite
Exercício
de 2012
9.667.500
2030
1.442.147
Sem
limite
Exercício
de 2013
6.729.476
2031
14.942
Sem
limite
49.158.094
4.264.718
Para efeitos de cálculo e registo de impostos diferidos activos, foram considerados os prejuízos fiscais
reportáveis seguintes, que originaram um imposto
diferido activo de 539.991 euros:
EXERCÍCIO EM QUE
FORAM GERADOS
SIFIDE
Em 31 de Dezembro de 2013, encontra-se registado o valor de 538.306 Euros relativamente
a candidaturas a incentivos fiscais no âmbito do
SIFIDE, em virtude de tais candidaturas, relativas
ao exercício de 2012, terem sido já formalmente
aprovadas. A legislação aplicável a este Beneficio
Fiscal prevê o reporte dos valores apurados nos
seis exercícios seguintes.
As empresas Amida Inversiones, S.L., Barnices Valentine, S.A., Pinturas Cin Canárias, S.A. e Cin Inmuebles, S.L., sedeadas em Espanha, encontram-se a ser tributadas de acordo com um Consolidado
fiscal, cuja empresa-mãe é a Amida Inversiones,
S.L.U., a qual agrega os prejuízos fiscais gerados
pelas empresas do perímetro fiscal. As empresas
do Grupo CIN sedeadas em França são também
tributadas pelo respectivo lucro consolidado fiscal,
em conformidade com a legislação francesa.
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, as taxas de
imposto utilizadas para apuramento dos activos e
passivos por impostos diferidos foram as seguintes:
TAXA DE IMPOSTO UTILIZADA
31.12.2013
31.12.2012
Portugal
24,5%
26,5%
Espanha
30,0%
30,0%
PAÍS ORIGEM DA FILIAL:
ESPANHA
LIMITE
UTILIZAÇÃO
29,63%
29,63%
Exercício de 1999
337.303
2017
Angola
35,0%
35,0%
Exercício de 2008
1.462.670
2026
Moçambique
32,0%
32,0%
França
33,3%
33,3%
1.799.973
Luxemburgo
51
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
Nos termos do artigo 88º do Código do Imposto
sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, as
Empresas portuguesas encontram-se adicionalmente sujeitas a tributação autónoma sobre um
conjunto de encargos às taxas previstas no artigo
mencionado.
Benefícios e Isenções Fiscais
(I) ESPANHA - CANÁRIAS
De acordo com o disposto na legislação espanhola, nomeadamente na “Ley 19/1994, de 6 de Julho
– Modificación del Régimen Económico y Fiscal de
Canarias”, foi criado um benefício fiscal para as empresas produtoras de bens nas Canárias que ascende
a 50% da tributação correspondente às actividades
beneficiárias. A Cin Canárias aderiu a este benefício
fiscal no ano de 2005. Adicionalmente, visando o
cumprimento daquela legislação, a subsidiária Pinturas Cin Canárias, S.A. procedeu à constituição de uma
reserva especial entre o ano em que aquela empresa
aderiu ao benefício fiscal e 31 de Dezembro de 2007,
no montante acumulado de 3.096.371 Euros, a qual
está incluída na rubrica do capital próprio “Outras reservas”. Para beneficiar do regime previsto naquele
diploma, aquela subsidiária efectuou os investimentos em activos corpóreos necessários pela referida
legislação dentro dos prazos previstos.
(II) ANGOLA
O projecto de investimento levado a cabo pela Cin
Angola no exercício de 2006 visando a construção
de uma nova unidade produtiva na província de
Benguela (Angola), mereceu aprovação por parte
da ANIP – Agência Nacional para o Investimento
Privado da República de Angola. Na sequência da
referida aprovação, foram atribuídos os seguintes
incentivos fiscais e aduaneiros aos investimentos
realizados e a realizar, em conformidade com a Lei
no 17/03, de 25 de Julho:
• Isenção de pagamento de direitos aduaneiros
por um período de três anos, o qual já expirou;
• Isenção de pagamento do Imposto Industrial por
um período de oito anos;
• Isenção de pagamento do Imposto sobre Aplicação
de Capitais por um período de cinco anos, o qual já
expirou.
52
13 ∫ OUTROS ACTIVOS NÃO CORRENTES
Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 esta rubrica
tinha a seguinte composição:
31-12-2013
31-12-2012
Benefícios de reforma (Nota 23)
114.707
125.967
Fianças
138.328
141.652
253.035
267.619
14 ∫ INVENTÁRIOS
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 esta rubrica
tinha a seguinte composição:
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
Mercadorias
Produtos acabados e intermédios
Perdas por imparidade acumuladas
em existências (Nota 28)
31-12-2013
31-12-2012
11.934.438
13.314.740
1.850.625
1.850.117
26.510.692
27.269.208
40.295.754
42.434.065
(5.648.184)
(4.970.715)
34.647.570
37.463.350
O custo das existências vendidas e consumidas
nos exercícios findos em 31 de Dezembro 2013 e
2012 foi apurado como segue:
31-12-2013
31-12-2012
13.314.740
17.903.540
EXISTÊNCIAS INICIAIS:
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
Mercadorias
1.850.117
1.769.406
90,259,917
85,967,238
(566.004)
(667.376)
-
(1.215.785)
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
(11.934.438)
(13.314.740)
Mercadorias
(1.850.625)
(1.850.117)
91.073.709
88.592.164
COMPRAS
REGULARIZAÇÃO DE EXISTÊNCIAS
OPERAÇÕES EM DESCONTINUAÇÃO (NOTA 5)
EXISTÊNCIAS FINAIS:
Parte da regularização de inventários – Mercadorias – corresponde à transferência de equipamento corpóreo – sistemas tintométricos, em virtude
de os mesmos se encontrarem ao serviço das delegações do Grupo (Nota 6).
III ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
A variação da produção nos exercícios findos em
31 de Dezembro 2013 e 2012 foi apurada como
segue:
Existências finais
Regularização de existências
Existências iniciais
31-12-2013
31-12-2012
26.510.692
27.269.208
345.346
136.911
(27.269.208)
(30.836.304)
413.170
3.430.185
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
De acordo com a informação constante no balanço do Grupo, a antiguidade dos saldos a receber
de clientes é a seguinte:
31.12.2013
31.12.2012
23.295.918
20.210.599
0-30 dias
6.901.678
6.736.394
30-90 dias
2.156.208
3.797.498
171.965
318.228
781.053
606.489
NÃO VENCIDO
VENCIDO MAS NÃO PROVISIONADO:
Mais de 90 dias
VENCIDO E PROVISIONADO
15 ∫ CLIENTES
0-90 dias
Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 esta rubrica
tinha a seguinte composição:
31-12-2013
31-12-2012
Clientes, conta corrente
33.028.525
31.584.201
Clientes, letras a receber
2.146.281
2.114.384
17.034.370
17.030.732
52.209.176
50.729.318
Clientes de cobrança
duvidosa
Perdas por imparidade
acumuladas em clientes
(Nota 28)
(19.683.406)
(19.666.599)
32.525.770
31.062.719
90-180 dias
180-360 dias
Mais de 360 dias
2.718.244
1.201.122
15.140.744
52.209.176
50.729.318
16 ∫ OUTRAS DÍVIDAS DE TERCEIROS
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica
tinha a seguinte composição:
Saldos devedores de fornecedores
Pessoal
Adiantamentos a fornecedores e
fornecedores de imobilizado
Outros devedores
A exposição do Grupo ao risco de crédito é atribuível antes de mais às contas a receber da sua
actividade operacional. Os montantes apresentados no balanço encontram-se líquidos das perdas acumuladas por imparidade para cobranças
duvidosas que foram estimadas pelo Grupo, de
acordo com a sua experiência e com base na sua
avaliação da conjuntura e envolventes económicas. O Conselho de Administração entende que
os valores contabilísticos das contas a receber se
aproximam do seu justo valor. O Grupo não tem
uma concentração significativa de riscos de crédito, dado que o risco se encontra diluído por um
vasto conjunto de clientes.
966.680
1.751.055
16.184.618
Perdas de imparidade acumuladas
(Nota 28)
31-12-2013
31-12-2012
457.896
138.890
166.918
172.243
78.526
236.437
3.226.038
1.703.801
3.901.350
2.279.399
(640.470)
(458.848)
3.260.880
1.820.551
17 ∫ OUTROS ACTIVOS CORRENTES
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica
tinha a seguinte composição:
31-12-2013
31-12-2012
Bónus a receber de fornecedores
614.004
339.517
Seguros antecipados
132.465
435.949
Rendas antecipadas
490.193
507.025
Encargos financeiros antecipados
228.547
316.447
Trabalhos especializados antecipados
180.431
175.910
Outros
600.016
867.360
2.245.656
2.642.208
53
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
18 ∫ CAIXA E EQUIVALENTES A CAIXA
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o detalhe de
caixa e seus equivalentes era como segue:
31-12-2013
31-12-2012
CAIXA E EQUIVALENTES A CAIXA
Numerário
50.426
109.701
Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis
22.126.393
25.512.883
Aplicações de tesouraria
20.563.433
14.218.958
92.946
83.541
42.833.198
39.925.083
Equivalentes a caixa
As aplicações de tesouraria respeitam a depósitos a
prazo constituídos por várias das empresas incluídas na consolidação, vencíveis a menos de três meses da data da sua constituição e que vencem juros
a taxas normais de mercado.
As reservas de reavaliação não podem ser distribuídas aos accionistas, excepto se se encontrarem totalmente amortizadas ou se os respectivos
bens objecto de reavaliação tenham sido alienados.
• Reservas de conversão
As reservas de conversão reflectem as variações
cambiais ocorridas na transposição das demonstrações financeiras de filiais em moeda diferente
do Euro e não são passíveis de serem distribuídas
ou utilizadas para absorver prejuízos.
• Reservas de justo valor
As reservas de justo valor reflectem as variações
de justo valor dos instrumentos financeiros disponíveis para venda e não são passíveis de serem
distribuídas ou utilizadas para absorver prejuízos.
Em 31 de Dezembro de 2013, a Empresa e as suas
participadas têm disponíveis linhas de crédito no
montante de 18.015.106 Euros que poderão ser utilizadas para futuras actividades operacionais e para
satisfazer compromissos financeiros, não havendo
qualquer restrição à utilização dessa facilidade.
Nos termos da legislação portuguesa, o montante
de reservas distribuíveis é determinado de acordo
com as demonstrações financeiras individuais da
CIN, apresentadas de acordo com o Sistema de
Normalização Contabilística (“SNC”).
19 ∫ CAPITAL SOCIAL
21 ∫ INTERESSES SEM CONTROLO
Em 31 de Dezembro de 2013, o capital social da
CIN – Corporação Industrial do Norte, S.A., totalmente subscrito e realizado, é composto por
25.000.000 acções ao portador, com o valor nominal de 1 Euro cada.
Em 31 de Dezembro de 2013, a Pleso Holding B.V.
detém 100% do capital da Empresa (Nota introdutória).
20 ∫ CAPITAL PRÓPRIO
• Reserva legal
De acordo com a legislação comercial em vigor,
pelo menos 5% do resultado líquido anual, apurado nas contas individuais da Empresa, se positivo,
tem de ser destinado ao reforço da reserva legal,
até que esta represente 20% do capital da Empresa. Esta reserva não é distribuível, a não ser em
caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.
54
• Reservas de reavaliação
Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013
e 2012, o movimento da rubrica do balanço “Interesses sem controlo”, foi como segue:
31-12-2013
31-12-2012
Saldo em 1 de Janeiro
-
17.440
Resultado líquido do exercício
-
(22.413)
Outros
-
4.973
Saldo em 31 de Dezembro
-
-
III ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
22 ∫ FINANCIAMENTOS OBTIDOS
Empréstimos bancários
Em 31 de Dezembro de 2013, o detalhe dos empréstimos bancários (excluindo programas de papel comercial) era
como segue:
31-12-2013
EMPRESA
LIMITE
Barnices Valentine
CIN
CIN Indústria
CIN Canárias
Amida
Celliose
Tintas CIN Angola
MONTANTE
UTILIZADO
CORRENTE
NÃO CORRENTE
500.000
-
-
-
16.300.000
5.004.894
5.004.894
-
2.500.000
2.500.000
312.500
2.187.500
110.000
-
-
-
2.000.000
2.000.000
2.000.000
-
133.823
133.823
133.823
-
1.773.335
1.773.335
1.773.335
-
23.317.158
11.412.052
9.224.552
2.187.500
Os financiamentos obtidos de insituições de crédito acima referidos venciam juros a taxa do mercado.
Outros empréstimos bancários
Em 31 de Dezembro de 2013, os outros empréstimos bancários correspondem a Programas de Papel Comercial e o
seu detalhe era como segue:
JUROS
VENCIMENTO
VALOR DE
BALANÇO EM
31 DE DEZEMBRO DE 2013
2.500.000
19.508
29-Jan-14
5.000.000
5.600.000
11.000.000
51.446
15-Jan-14
16.600.000
10.000.000
-
10.000.000
35.266
29-Jan-14
10.000.000
2.000.000
2.000.000
800.000
1.200.000
3.944
15-Jan-14
2.000.000
175ª Emissão
40.000.000
14.000.000
-
14.000.000
681.887
06-Fev-14
13.318.113
188ª Emissão
40.000.000
1.000.000
1.000.000
-
5.853
23-Jan-14
994.146
189ª Emissão
40.000.000
4.000.000
4.000.000
-
15.738
17-Jan-14
3.984.262
190ª Emissão
40.000.000
21.000.000
-
21.000.000
104.767
23-Jan-14
20.895.233
31ª Emissão
25.000.000
12.000.000
12.000.000
-
306.373
06-Fev-14
11.693.627
32ª Emissão
25.000.000
13.000.000
13.000.000
-
328.878
07-Fev-14
12.671.122
98.600.000
38.900.000
59.700.000
1.553.660
DESCRIÇÃO
MONTANTE
TOTAL DO
PROGRAMA
VALOR
NOMINAL
DA EMISSÃO
5.000.000
CORRENTE
NÃO
CORRENTE
5.000.000
2.500.000
16.600.000
16.600.000
10.000.000
Contrato (5.000.000 Euros)
16ª Emissão
Contrato (16.600.000 Euros )
179ª Emissão
Contrato (10.000.000 Euros)
5ª Emissão
Contrato (2.000.000 Euros)
20ª Emissão
Contrato (40.000.000 Euros)
Contrato (25.000.000 Euros)
97.156.503
55
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
Outros empréstimos
Os saldos das emissões de Papel Comercial estão
subjacentes aos seguintes contratos de Programas de emissão de Papel Comercial:
MONTANTE
TOTAL DO
PROGRAMA
DATA DE
INÍCIO
VALIDADE
CIN – Corporação Industrial do Norte, S.A.
25.000.000
Maio de
2009
Maio de
2014
CIN – Corporação Industrial do Norte, S.A.
40.000.000
Maio de
2012
Maio de
2017
CIN – Corporação Industrial do Norte, S.A.
5.000.000
Junho de
2013
Junho de
2018
CIN – Corporação Industrial do Norte, S.A.
16.600.000
Outubro de
2011
Outubro de
2016
CIN – Corporação Industrial do Norte, S.A.
10.000.000
Julho de
2013
Julho de
2018
CIN – Corporação Industrial do Norte, S.A.
5.000.000
Setembro de
2012
Setembro de
2015
CIN – Corporação Industrial do Norte, S.A.
2.000.000
Fevereiro de
2012
Fevereiro de
2016
EMPRESA
Em 31 de Dezembro de 2013, os restantes empréstimos referem-se a um subsídio reembolsável
obtido da Agência para o Investimento e Comércio
Externo de Portugal, E.P.E. (“AICEP”) no âmbito de
candidatura submetida ao programa de incentivos
SI Inovação. De acordo com as condições contratadas, cerca de metade deste subsídio, cujo montante global ascenderá a 2.691.237 Euros, poder-se-á transformar, mediante determinadas condições
cuja medição ocorrerá apenas no futuro, em subsídio não reembolsável. Este subsídio reembolsável é concedido sem pagamento de juros ou outros
encargos, tendo reembolsos semestrais progressivos, vencendo-se a primeira prestação seis meses
após o termo do período de carência o que ocorrerá
em Junho de 2015. O montante utilizado em 31 de
Dezembro de 2013 ascende a 2.569.926 Euros e
está registado no passivo não corrente.
De acordo com as condições dos contratos dos
Programas de Papel Comercial, as emissões podem ser efectuadas até um ano, até ao limite
contratado, tendo as instituições financeiras assumido a garantia de colocação integral de cada
emissão a efectuar no âmbito dos contratos.
É intenção do Conselho de Administração da CIN
utilizar os Programas acima referidos num período superior a doze meses.
Em 31 de Dezembro de 2013, os programas de
papel comercial classificados como não correntes
tinham o seguinte plano de reembolso e pagamento de juros previsto, pressupondo a utilização
total dos programas existentes:
TAXA DE
JURO
EFECTIVA
2014
2015
2016
2017
2018
TOTAL
16.450.000
13.250.000
27.500.000
2.500.000
59.700.000
3.108.810
2.058.517
1.448.524
601.806
32.083
7.249.740
3.108.810
18.508.517
14.698.524
28.101.806
2.532.083
66.949.740
Amortização
Juros
56
4.00%
III ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
Risco de taxa de juro
Os instrumentos financeiros de cobertura utilizados pelo Grupo CIN existentes em 31 de Dezembro
de 2013 dizem respeito a “swaps” de taxa de juro
(“cash-flow hedges”).
Estes instrumentos de cobertura de taxa de juro
encontram-se avaliados pelo seu justo valor, à data
de balanço, determinado por avaliações efectuadas
pelo Grupo. A determinação do justo valor destes instrumentos financeiros teve por base a actualização
para a data da demonstração da posição financeira
dos “cash-flows” futuros resultantes da diferença
entre a taxa de juro fixa contratada com a entidade
bancária com a qual o instrumento derivado foi contratado e a taxa de juro indexante contratada com a
entidade que concedeu o financiamento.
Os princípios de cobertura de risco utilizados pelo
Grupo na contratação destes instrumentos financeiros de cobertura, são os seguintes:
• “Matching” entre fluxos de caixa pagos e recebidos, i.e., existe uma coincidência aproximada entre as datas de fluxos de juros pagos nos financiamentos contratados com o banco e as datas
de vencimento dos instrumentos derivados;
• “Matching” entre indexantes: o indexante de referência no instrumento financeiro de cobertura
e no financiamento ao qual o derivado está subjacente são coincidentes.
Num cenário de subida ou descida extrema de
taxas de juro, o custo máximo do financiamento
está perfeitamente limitado e calculado.
As contrapartes dos instrumentos de cobertura
estão limitadas a instituições de crédito de elevada qualidade creditícia, sendo política do Grupo privilegiar a contratação destes instrumentos
com entidades bancárias que formam parte das
suas operações de financiamento.
Em 31 de Dezembro de 2013, o justo valor dos derivados de taxa de juro, no montante de 699.049
Euros (1.761.940 Euros em 31 de Dezembro de
2012), encontra-se registado na demonstração
da posição financeira consolidada na rubrica do
passivo não corrente “Instrumentos financeiros
derivados”, por contrapartida da rubrica do capital próprio “Reservas de cobertura” e da rubrica do
passivo “Activos por impostos diferidos”. O valor do
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
nocional subjacente a estes instrumentos de cobertura ascende a 50.000.000 Euros.
O justo valor dos instrumentos financeiros acima
referidos foram registados por contrapartida da
rubrica de capitais próprios “Reservas de justo valor”, em virtude de o Conselho de Administração
entender que aqueles instrumentos financeiros
derivados cumprem os requisitos da contabilidade de cobertura.
O apuramento do justo valor dos derivados contratados pelo Grupo (swaps de taxa de juro) foi
efectuado pela entidade bancária com quem os
instrumentos foram contratados. A determinação do justo valor destes instrumentos financeiros teve por base a actualização para a data do
balanço dos “cash-flows” futuros resultantes da
diferença entre a taxa de juro fixa do “leg” fixo do
instrumento derivado e a taxa de juro variável indexante do “leg” variável do instrumento derivado.
23 ∫ RESPONSABILIDADES COM
PENSÕES
Fundo de Pensões CIN
O Fundo de Pensões CIN, constituído por escritura
de 31 de Dezembro de 1987 e administrado pela
“SGF - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões,
S.A.”, destina-se a garantir aos trabalhadores que
se reformem a partir daquela data, por invalidez
ou por velhice, o direito a um complemento de
reforma, pago mensalmente, cujo valor tem por
base o vencimento ilíquido à data de reforma e é
igual ao produto dos anos de serviço por 0,5% no
máximo de 12,5% daquele vencimento.
De acordo com o relatório actuarial realizado pela
sociedade gestora do Fundo, o valor actual das
responsabilidades por serviços passados com os
colaboradores no activo e com os reformados em
31 de Dezembro de 2013 e 2012, era como segue:
31-12-2013
31-12-2012
Activos
4.942.420
4.746.747
Reformados
2.250.386
2.087.063
7.192.806
6.833.810
57
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
Aquelas responsabilidades foram determinadas
em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 com base no
método de cálculo “Projected Unit Credit”, tendo
sido utilizada a tábua de mortalidade TV 88/90 e
de invalidez SR (tábua de Suisse Re), bem como
foram assumidos como pressupostos, taxas de
crescimento salarial de 2%, taxas de rendimento do
fundo de 4,5%, taxa zero de crescimento das pensões em pagamento, taxa de juro técnica de 4,5% e
tabela de “turnover” estimada a partir da realidade
verificada na Empresa.
ascendendo o saldo desta rubrica em 31 de Dezembro de 2013 a 996.820 Euros (679.814 Euros
em 31 de Dezembro de 2012), o qual foi objecto
de aumento no exercício de 2013 no montante de
375.597 Euros (diminuição de 414.704 Euros em
2012), conforme detalhe abaixo:
31-122013
31-122012
Custo dos serviços correntes
216.561
213.637
Custo dos juros
292.507
342.843
(240.908)
(455.619)
Perdas (ganhos) actuariais
96.177
(526.825)
Custo dos serviços passados
(“Custos diferidos”)
11.260
11.260
375.597
(414.704)
Rendimento do fundo, líquido
O movimento das responsabilidades por serviços
passados nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 pode ser resumido como segue:
31-12-2013
31-12-2012
6.833.810
7.043.441
Custo dos serviços
correntes
216.561
213.637
Custo dos juros
292.507
342.843
Perdas (ganhos)
actuariais
96.177
(526.825)
Complementos de reforma
pagos
(246.249)
(239.286)
Responsabilidades por
serviços passados em 31
de Dezembro
7.192.806
RESPONSABILIDADES POR
SERVIÇOS PASSADOS EM 1
DE JANEIRO
6.833.810
Os movimentos da situação patrimonial do fundo
durante os exercícios de 2013 foram como segue:
SALDO EM 1 DE JANEIRO
Rendimento do fundo,
líquido
Complementos de reforma
pagos
Outros
Saldo estimado em 31 de
Dezembro
31-12-2013
31-12-2012
6.153.995
5.937.663
240.908
455.619
(246.249)
(239.286)
47.332
(1)
6.195.986
6.153.995
O Grupo mantém registado na rubrica “Responsabilidades com pensões” o montante necessário
para a cobertura das responsabilidades por serviços passados não cobertos pela situação patrimonial do Fundo, em conformidade com o estudo
actuarial reportado a 31 de Dezembro de 2013,
58
Responsabilidades por serviços
passados em 31 de Dezembro
Em consequência, o movimento ocorrido durante
os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013
e 2012 na rubrica do passivo “Responsabilidades
com pensões” relativo a benefícios de reforma não
cobertos pelo património do Fundo de Pensões,
foi como segue:
31-12-2013
31-12-2012
SALDO EM 1 DE JANEIRO
679.814
1.105.778
Custos com o pessoal
375.597
(414.704)
Contribuições dos serviços
passados
(11.260)
(11.260)
Outros
(47.331)
-
Saldo em 31 de Dezembro
996.820
679.814
A Empresa diferiu os ganhos ou perdas actuariais
relacionados com alterações nos critérios actuariais no período estimado de permanência dos
empregados no activo, que actualmente ascende a 22 anos. Deste modo, o custo dos serviços
passados apurado no exercício de 2003, que compreende essencialmente os efeitos associados a
alterações no universo dos trabalhadores incluídos no Fundo de Pensões, foi registado na rubrica
“Outros activos não correntes” (Nota 13).
III ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
O movimento ocorrido durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 nesta
rubrica relativo a benefícios de reforma foi como
segue:
31-12-2013
31-12-2012
SALDO EM 1 DE JANEIRO
125.967
137.227
Amortização de custo de
serviços passados
(11.260)
(11.260)
Saldo em 31 de Dezembro
114.707
125.967
Convénio Barnices Valentine
As responsabilidades por pensões da Barnices Valentine, resultam de um convénio colectivo contratado com os seus trabalhadores, segundo o qual
os trabalhadores com antiguidade anterior a 1 de
Janeiro de 1982, que a partir dos 60 anos de idade
terminem o seu contrato de trabalho receberão
uma indemnização (“Prémio por Jubilacion”).
A Barnices Valentine constituiu, em exercícios anteriores, um seguro com uma entidade externa,
destinado a cobrir as responsabilidades decorrentes daquele convénio.
Durante o exercício de 2009, este convénio foi alterado no sentido em que já não é necessária a verificação da condição pela qual apenas os trabalhadores com antiguidade anterior a 1 de Janeiro de
1982 se encontrem abrangidos por este convénio,
desde que cumpram as restantes condições.
Em 31 de Dezembro de 2013, as responsabilidades determinadas com base num estudo actuarial realizado encontram-se cobertas pelo seguro
constituído e pelo montante de 28 mil Euros (50
mil Euros em 31 de Dezembro de 2012) registado
na rubrica “Responsabilidades com Pensões”. O
estudo actuarial realizado assumiu como pressupostos uma tábua de mortalidade PERM/F-2000,
e uma taxa de juro técnica de 4,25%.
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
24 ∫ FORNECEDORES
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 esta rubrica
respeitava a valores a pagar resultantes de aquisições decorrentes do curso normal das actividades
do Grupo, tendo a seguinte composição:
31-12-2013
31-12-2012
24.795.113
25.165.232
Fornecedores, facturas em
recepção e conferência
162.940
308.558
Saldo em 31 de Dezembro
24.958.053
25.473.790
Fornecedores, conta corrente
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os valores a
pagar a fornecedores têm um vencimento inferior
a 4 meses.
25 ∫ OUTRAS DÍVIDAS A TERCEIROS
Correntes
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica
tinha a seguinte composição:
Montante a liquidar pela aquisição
do Grupo Celliose
Fornecedores de imobilizado
Saldos credores de clientes
Pessoal
Outros
31-12-2013
31-12-2012
-
7.000.000
1.453.029
1.623.657
559.926
242.703
221.156
135.627
1.079.976
400.221
3.314.087
9.402.209
No exercício findo em 31 de Dezembro de 2013, o
Grupo procedeu à liquidação do montante contingente de 1.750.000 Euros decorrente da operação
de compra do Grupo Celliose, em função dos indicadores atingidos por aquele Grupo, tendo-se verificado a reversão do valor remanescente do passivo constituído em 5.250.000 Euros, a qual, à luz da
IFRS 3, foi registado na rubrica da demonstração
dos resultados “Outros proveitos operacionais”.
59
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
Não correntes
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica dizia integralmente respeito a contratos de locação financeira
relacionados com equipamentos informáticos.
Os pagamentos mínimos das locações financeiras em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 são detalhados conforme se segue:
PAGAMENTOS MÍNIMOS
2013
2012
2013
2012
Até 1 ano
1.141.900
1.198.817
853.133
871.552
Entre 1 ano e 5 anos
5.090.926
4.217.063
4.198.741
3.281.290
A mais de 5 anos
1.891.582
3.907.345
1.810.599
3.581.183
8.124.408
9.323.225
6.862.473
7.734.025
(1.261.935)
(1.589.200)
n/a
n/a
6.862.473
7.734.025
6.862.473
7.734.025
Efeito financeiro do desconto
Valor presente dos pagamentos mínimos
26 ∫ ESTADO E OUTROS ENTES
PÚBLICOS
27 ∫ OUTROS PASSIVOS CORRENTES
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os montantes do passivo desta rubrica tinham a seguinte
composição:
Imposto sobre o Rendimento
das Pessoas Colectivas
60
VALOR PRESENTE DOS
PAGAMENTOS MÍNIMOS
31-12-2013
31-12-2012
1.322.938
2.347.558
Imposto sobre o Valor Acrescentado
1.115.228
Contribuições para a Segurança Social
1.069.627
1.228.416
Retenção de Impostos sobre o
Rendimento
501.381
502.097
Outros
826.157
742.764
4.835.331
5.490.069
669.234
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica
tinha a seguinte composição:
31-12-2013
31-12-2012
Remunerações a liquidar
4.776.435
4.196.119
Rappel a pagar a clientes
2.451.223
2.232.202
Encargos financeiros a liquidar
1.462.376
378.088
Seguros a liquidar
342.875
47.296
Royalties
524.835
521.872
1.614.473
1.099.745
11.172.217
8.475.322
Subsídios ao investimento
49.602
99.073
Outros
43.187
-
92.789
99.073
11.265.006
8.574.395
CUSTOS A PAGAR
Outros
PROVEITOS DIFERIDOS
III ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
28 ∫ PROVISÕES E PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS
O movimento ocorrido nas provisões e perdas de imparidade acumuladas durante os exercícios findos em 31 de Dezembro
de 2013 e 2012 foi o seguinte:
2013
RUBRICAS
Perdas por imparidade
acumuladas em contas a
receber
(Notas 15 e 16)
Perdas de imparidade
acumuladas em existências
(Nota 14)
Perdas de imparidade
acumuladas em investimentos
disponíveis para venda (Nota 11)
Provisões
SALDO INICIAL
AUMENTOS
DIMINUIÇÕES
UTILIZAÇÕES
SALDO FINAL
20.125.447
2.868.557
(1.441.855)
(1.228.272)
20.323.876
4.970.715
1.249.227
(221.870)
(349.889)
5.648.184
130.933
-
(3.106)
-
127.887
3.203.766
572.612
(199.800)
(1.006.154)
2.570.424
2012
RUBRICAS
SALDO INICIAL
AUMENTOS
DIMINUIÇÕES
UTILIZAÇÕES
SALDO FINAL
Perdas por imparidade acumuladas em contas a receber
(Notas 15 e 16)
20.383.895
3.154.842
(1.610.584)
(1.802.705)
20.125.447
Perdas de imparidade acumuladas em existências (Nota 14)
4.941.954
456.400
(40.634)
(387.005)
4.970.715
Perdas de imparidade acumuladas em investimentos disponíveis para venda (Nota 11)
133.507
-
(2.514)
-
130.933
3.071.884
150.000
(18.118)
-
3.203.766
Provisões
As “Perdas por imparidade acumuladas“ encontram-se registadas no balanço consolidado anexo a deduzir ao valor
do correspondente activo.
29 ∫ VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR MERCADOS GEOGRÁFICOS
O detalhe das vendas e prestações de serviços por mercados geográficos nos exercícios findos em 31 de Dezembro
de 2013 e 2012, foi como segue:
Mercado interno
Mercado externo
31-12-2013
31-12-2012
168.461.438
167.487.104
18.919.841
17.638.683
187.381.279
185.125.787
O Grupo define como mercado interno as vendas efectuadas nos países onde detém as suas operações (Nota introdutória).
As “Perdas por imparidade acumuladas” encontram-se registadas no
balanço consolidado anexo a deduzir ao valor do correspondente activo.
61
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
30 ∫ RESULTADOS FINANCEIROS
Os resultados financeiros dos exercícios findos
em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, têm a seguinte composição:
31-12-2013
31-12-2012
Juros suportados
5.112.821
5.158.394
Outros custos e perdas
financeiras
2.768.284
2.565.505
7.881.105
7.723.899
(7.171.161)
(6.537.559)
709.944
1.186.340
Juros obtidos
471.601
1.166.665
Outros proveitos e ganhos
financeiros
238.343
19.675
709.944
1.186.340
CUSTOS E PERDAS
Resultados financeiros
PROVEITOS E GANHOS
31 ∫ IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
Os impostos sobre o rendimento reconhecidos
nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013
e 2012, são detalhados como segue:
Imposto corrente
Impostos diferidos líquidos (Nota12)
31-12-2013
31-12-2012
(401.155)
2.162.849
(42.060)
(1.915.223)
(443.215)
247.626
32 ∫ RESPONSABILIDADES POR
GARANTIAS PRESTADAS
O valor das garantias emitidas a favor de terceiros
pela Empresa-mãe, em 31 de Dezembro de 2013,
tinha a seguinte composição:
Direcção Geral de Contribuições e Impostos
(“DGCI”)
Câmara Municipal da Maia
75.000
Alfândega de Leixões
50.000
Outros
62
406.363
331.991
Adicionalmente, a subsidiária Barnices Valentine
prestou uma garantia no montante de 586.885
Euros a favor do Município de Montcada Y Reixach
no âmbito das obrigações urbanísticas relacionadas com projecto “Can Milans” (Nota 6).
A garantia prestada a favor da DGCI terminou em
Janeiro de 2014, em virtude dos pagamentos
efectuados pelo Grupo àquela entidade no âmbito
do “Regime Excepcional de Regularização de Dívidas” (Decreto-lei n.o 36/2013, de 24 de Setembro) (Nota 35).
33 ∫ LOCAÇÕES OPERACIONAIS
Durante o exercício de 2013 foi reconhecido como
custo do exercício o montante de 2.051.815 Euros
(2.771.293 Euros durante o exercício de 2012) relativo a rendas pagas a título de contratos de locação operacional.
Adicionalmente, à data de balanço o Grupo detinha contratos irrevogáveis de locação operacional,
cujas rendas vencem como segue:
31-12-2013
31-12-2012
Vencíveis em N+1
1.409.901
1.535.529
Vencíveis em N+2
853.265
1.035.643
Vencíveis em N+3
549.909
648.545
Vencíveis após N+3
1.154.626
1.841.772
3.967.700
5.061.489
Os contratos de locação operacional acima referidos referem-se essencialmente às seguintes
situações:
• Locações de viaturas que servem a rede comercial do Grupo, os serviços técnicos e outros funcionários e quadros directivos e cuja duração média é de 4 anos;
• Locações / Arrendamentos de lojas próprias,
podendo os mesmos ser renovados por períodos
adicionais, por vontade das partes.
34 ∫ RESULTADOS POR ACÇÃO
Os resultados por acção, básicos e diluídos, são
calculados dividindo o resultado líquido consolidado pelo número médio de acções existentes
durante o exercício.
III ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
35 ∫ ACTIVOS E PASSIVOS
CONTINGENTES
37 ∫ TRABALHADORES AO SERVIÇO
Liquidações de Impostos:
No exercício de 2002, no âmbito do “Regime Excepcional de Regularização de Dívidas ao Fisco e Segurança
Social” (Decreto-Lei 248-A/2002 de 14 de Novembro), e no exercício de 2013, no âmbito do “Regime
Excepcional de Regularização de Dívidas” (Decreto-lei
n.o 36/2013, de 24 de Setembro), a Empresa procedeu ao pagamento de liquidações adicionais em sede
de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, as quais tinham sido anteriormente reclamadas
junto das autoridades competentes.
A Empresa registou a débito da rubrica “Estado e Outros Entes Públicos” o montante de 443.745 Euros
pago ao abrigo destes regimes, e não criou qualquer
provisão para fazer face a eventuais riscos de recuperação dos montantes pagos, por ser entendimento do
Conselho de Administração da Empresa que o resultado das reclamações efectuadas lhe será favorável.
Processos judiciais:
Na data de aprovação destas contas, a empresa
do Grupo, Barnices Valentine, S.L., é codemandada
em diversos litígios em curso interpostos contra
a modificação do “Plan General Metropolitano” e,
como consequência, do projecto de reparcelamento
referido na Nota 6. As demonstrações financeiras
em 31 de Dezembro de 2013 não incluem qualquer
Provisão para esta situação, uma vez que o Conselho
de Administração, suportada nos seus consultores
legais, entende que do desfecho dos referidos litígios não resultarão quaisquer perdas para o Grupo,
dado que qualquer prejuízo criado será objecto de
indemnização por parte das autoridades públicas de
acordo com os contratos em vigor.
36 ∫ REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS
DOS ÓRGÃOS SOCIAIS
As remunerações atribuídas aos membros dos
órgãos sociais da CIN (Empresa-mãe) nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012
foram como segue:
31-12-2013
31-12-2012
Conselho de Administração
435.356
540.400
Conselho Fiscal/Fiscal Único
19.500
19.500
8.000
4.000
Assembleia Geral
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o número de
trabalhadores ao serviço das empresas incluídas na
consolidação foi de 1.161 e 1.190, respectivamente.
38 ∫ APROVAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Estas demonstrações financeiras foram aprovadas
pelo Conselho de Administração em 9 de Maio de
2014. Adicionalmente, as demonstrações financeiras anexas em 31 de Dezembro de 2013 estão
pendentes de aprovação pela Assembleia Geral de
Accionistas. No entanto, o Conselho de Administração do Grupo entende que as mesmas virão a ser
aprovadas sem alterações significativas.
39 ∫ INFORMAÇÃO RELATIVA À ÁREA
AMBIENTAL
O Grupo adopta as medidas necessárias relativamente à área ambiental, com o objectivo de
cumprir com a legislação vigente.
Em relação a esta matéria, importa salientar que
o Grupo CIN se encontra a monitorizar e a tomar
as medidas necessárias e adequadas relativamente às imposições previstas no Decreto-Lei
no 181/2006, de 6 de Setembro, nomeadamente
quanto aos limites do teor total de compostos
orgânicos voláteis (“COV”) nas tintas decorativas
e vernizes, tendo em vista prevenir ou reduzir a
poluição atmosférica devida à formação de ozono troposférico resultante das emissões dos COV.
O Conselho de Administração do Grupo CIN não
estima que existam riscos relacionados com a
protecção e melhoria ambiental, não tendo recebido quaisquer contra-ordenações relacionadas
com esta matéria durante o exercício de 2013.
A TÉCNICA DE CONTAS Nº 63002
Paula Macedo
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
João Manuel Fialho Martins Serrenho | Presidente
Maria Francisca Fialho Martins Serrenho Bulhosa | Vogal
Maria João Serrenho dos Santos Lima | Vogal
Ângelo Barbedo César Machado | Vogal
Manuel Fernando de Macedo Alves Monteiro | Vogal
63
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
64
IV ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
IV .
CERTIFICAÇÃO
LEGAL DAS CONTAS
65
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
66
IV ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
RELATÓRIO & CONTAS
2013 CONSOLIDADO
67
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CONTAS
CONSOLIDADO
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RELATÓRIO & CONTAS CONSOLIDADO