MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A. RELATÓRIO E CONTAS ‘13 A SUA SEGURANÇA É A NOSSA PRIORIDADE. Relatório e Contas 2013 1 RELATÓRIO E CONTAS ‘13 (Decreto-Lei 144/2006, de 31 de Julho e Norma Regulamentar n.º 17/2006-R do Instituto de Seguros de Portugal). Corretor de seguros desde 27 de Janeiro de 2007 sob o número 607223921/3, verificável em www.isp. pt. O mediador de seguros não assume a cobertura de riscos. A MSE – Corretores e Consultores de Seguros, SA, NIPC 501 158 200, tem a sua sede social na Av. Fontes Pereira de Melo, nº 51 – 7º E, 1050-120 LISBOA, telef.: +351 210 998 406 e com o capital social de €50.000,00. MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A. Pág. Índice 7 1. Introdução 9 11 2. Enquadramento económico 2.1 A nível internacional e europeu 2.2 A nível nacional 15 3. Análise da Atividade e da Posição Financeira 18 4. Proposta de Aplicação dos Resultados 19 21 5. Expetativas Futuras 5.1 Cenário macroeconómico 5.2 Evolução previsível da sociedade 22 6. Outras Informações 23 7. Considerações Finais 8. Anexo ao Relatório de Gestão 25 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 27 1. Identificação da entidade 1.1 Dados de identificação 2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras 2.1 Referencial contabilístico utilizado 28 3. Principais políticas contabilísticas 3.1 Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras 30 4. Fluxos de caixa 4.1 Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários: 5. Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros 5.1 Efeitos das alterações de polítivas e estimativas contabilísticas bem como da detecção de erros nos períodos anterior, corrente e futuros, conforme quadro seguinte: 6. Activos intangíveis 6.1 Divulgações para cada classe de activos intangíveis Relatório e Contas 2013 5 MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A. Pág. 31 32 33 7. Activos fixos tangíveis 7.1 Divulgações sobre activos fixos tangíveis 8. Locações 8.1 Decomposição das locações 8.2 Descrição geral dos acordos de locação significativos 9. Impostos sobre o rendimento 9.1 Divulgação dos seguintes principais componentes de gasto de imposto sobre o rendimento: 9.2 Imposto diferido e corrente reconhecido nos resultados e em capitais próprios 9.3 Divulgações relacionadas com outros impostos e contribuições 34 10. Instrumentos financeiros 10.1 Categorias (naturezas) de activos e passivos financeiros, perdas por imparidade, rendimentos e gastos associados 10.2 Quantias e descrição de outros instrumentos de capital próprio emitidos e a respectiva quantia acumulada à data do balanço. 10.3 Fornecimentos e Serviços Externos 35 11. Benefícios dos empregados 11.1 Pessoal ao serviço da empresa e horas trabalhadas 11.2 Benefícios dos empregados e encargos da entidade 36 6 Índice 12. Divulgações exigidas por diplomas legais 12.1 Informação por actividade económica 12.2 Informação por mercado geográfico 12.3 Outras divulgações exigidas por diplomas legais 12.4 Prestação de Serviço de Mediação de Seguros ou de Resseguros para efeitos do artigo 4º da Norma Regulamentar nº 15/2009-R de 30 de Dez. 39 Demonstração dos Fluxos de Caixa do período findo em 31-12-2013 40 Balanço (modelo normal), em 31/12/2013 41 Demonstração de Resultados por Naturezas (modelo normal) do período de 2013 42 Demonstração das Alterações no Capital Próprio do período findo em 31-12-2013 Relatório e Contas 2013 MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A. 1. Introdução A MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A., tem como atividade principal a corretagem e consultoria de seguros. O presente relatório de gestão expressa de forma apropriada a situação financeira e os resultados da atividade exercida no período económico findo em 31 de Dezembro de 2013. É elaborado nos termos do artigo 66º do Código das Sociedades Comerciais (CSC) e contem uma exposição fiel e clara da evolução dos negócios, do desempenho e da posição da MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A., procedendo a uma análise equilibrada e global da evolução dos negócios, dos resultados e da sua posição financeira, em conformidade com a dimensão e complexidade da sua atividade, bem como uma descrição dos principais riscos e incertezas com que a mesma se defronta. Relatório e Contas 2013 7 MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A. 2.Enquadramento económico 2.1 A nível internacional e europeu De acordo com a generalidade dos analistas, registou-se um crescimento económico moderado em 2013, ligeiramente abaixo das projeções previamente efetuadas. Um dos principais motivos prende-se com o facto das políticas adotadas pelas maiores economias não terem ainda reestabelecido a confiança dos mercados, especialmente na zona euro. Este clima de incerteza é reforçado pela falta de aprofundamento de compromissos político-económicos entre os países da União Europeia (UE), pela incerteza do regresso aos mercados dos países intervencionados e pela desaceleração das economias americana e da generalidade das economias emergentes. De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a atividade económica a nível mundial terá registado em 2013 um crescimento positivo de cerca de 3%, sendo que o Produto Interno Bruto (PIB) das designadas economias desenvolvidas apresenta uma tendência inferior, situando-se na ordem dos 1,3%, contra os 4,7% das economias emergentes. Comparando os ritmos de crescimento dos EUA e da zona euro, verificamos que as previsões do ano transato estavam corretas, uma vez que os EUA tiveram um abrandamento da atividade económica na ordem dos 0,9% (a economia americana fechou o ano de 2013 com um crescimento de 1,9%) e, na zona euro, este foi um ano de recessão ténue da economia rondando os 0,4%. As previsões indicam que, para 2014, os EUA irão retomar o ritmo de crescimento de 2012 (2,8%) e a nível europeu, as expetativas para 2014 são de retoma económica, ainda que com um crescimento moderado, de cerca de 1%. Esta retoma da economia europeia será mais modesta nos países cujas economias têm estado debaixo de elevada pressão, nomeadamente a dos países mais pequenos, muito em resultado das suas dívidas soberanas e da dúvida sobre a resolução da crise, apesar dos progressos efetuados. A economia chinesa tem sofrido um desaceleramento constante nos últimos anos, cifrando-se o PIB chinês de 2013 em níveis de crescimento iguais aos de 2012, ou seja, 7,7%. As duas economias emergentes mais relevantes da américa latina, o Brasil e o México, estão também a abrandar o seu ritmo de crescimento após uma primavera económica que prometia um crescimento mais acentuado e sustentado nos próximos anos. O enquadramento económico dos últimos anos tem como consequência uma crise mundial de emprego, pelo menos no que diz respeito aos países ocidentais. De acordo com os dados do Eurostat, a taxa de desemprego da união europeia situou-se nos 10,8% em Dezembro de 2013, embora ligeiramente superior na zona euro (12,0%), sendo que nos EUA este valor caiu para 6,7% (face aos 7,9% de 2012). Relatório e Contas 2013 9 MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A. Em termos de mercado cambial, o mesmo tem evoluído de forma relativamente estável. Contudo ao contrário de 2012, em 2013 o euro valorizou-se face ao dólar em cerca de 4,5%, sendo expetável que 2014 mantenha esta tendência, ainda que com menor intensidade, conforme dados do Banco de Portugal. Como consequência dos excessivos défices públicos dos últimos anos, a dívida pública nas designadas economias desenvolvidas continua a atingir níveis que não eram tão elevados desde a Segunda Guerra Mundial. Os dados mais recentes apontam para rácios de dívida pública (em % do PIB), nos EUA de 103,8% (101,6% em 2012), 92,7% na UE (90% em 2012) e 86,8% na zona euro (84,9% em 2012). Os principais deficits europeus são apresentados na figura seguinte (dados do Eurostat relativos ao 3.º trimestre de 2013): 180 170 160 150 140 130 120 110 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 EL IT PT IE CY BE ES EA FR EA UK EA HU DE AT MT NL SI HR PL SK FI DK CZ SE LT RO LV LU BG EE 17 18 28 Fonte: Eurostat A fraca recuperação da economia mundial não permitiu uma melhoria nos mercados de trabalho, com o desemprego global em 2013 a chegar quase a 202 milhões, conforme dados da Organização Internacional do Trabalho. Nos EUA a taxa de desemprego cifrou-se nos 6,7%, o que significou uma redução de mais de 1% face a 2012. Já na Zona Euro em 2013, as taxas de desemprego mantiveram-se ao mesmo nível das de 2012, tendo-se fixado em 12% (Dezembro de 2013). As menores taxas de desemprego são observadas na Áustria, 4,9%, e na Alemanha, 5,0%, sendo as maiores na Grécia, 28%, e em Espanha, 25,8%. É importante realçar que uma das principais descidas deste indicador verificou-se em Portugal, país no qual a taxa de desemprego desceu de 17,4% no final de 2012 para 15,3% em Dezembro de 2013. 10 Relatório e Contas 2013 MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A. Taxa de Desemprego (%) 27,8 25,8 17,5 18,6 15,3 4,9 5,1 8,0 8,4 8,4 7,0 7,1 7,2 6,2 6,7 6,7 6,9 10,7 10,8 9,3 9,3 10,1 10,1 13,1 13,8 12,1 12,1 12,7 11,4 12,0 AT DE LU CZ MT DK NL RO UK SE BE FI EE HU PL SI EU FR LT EU IE LV IT BG SK PT CY HR ES EL 28 17 Fonte: Eurostat 2.2 A nível nacional Do ponto de vista económico e social, o desempenho de Portugal revela um comportamento preocupante, ainda assim promissor pela leitura que é possível obter dos últimos dados das instituições europeias e portuguesas. Apesar de muito ténues, as melhorias da condição macroeconómica portuguesa fazem sentir-se nomeadamente na ligeira redução da taxa de desemprego, no crescimento positivo do PIB durante 3 trimestres consecutivos, e na descida das taxas de juro (e consequentemente dos níveis de risco das obrigações do tesouro) a que a República Portuguesa se consegue financiar externamente. Contudo, continua a verificar-se a tendência de contração da procura interna, tanto pública como privada, ainda que com tendência menos acentuada do que em 2012. Apesar do crescimento significativo das exportações, segundo dados do Banco de Portugal, o mesmo não é suficiente para compensar a forte contração da procura interna, num quadro de desalavancagem do setor privado e de consolidação orçamental. O quadro da crise da dívida soberana, na área do euro, e tendo em consideração os desequilíbrios macroeconómicos acumulados ao longo dos últimos anos, forçou o governo português a recorrer em 2011 ao Fundo Monetário Internacional para acesso a financiamento externo. Este pedido deu lugar à formalização de um Programa de Assistência Económica e Financeira Relatório e Contas 2013 11 MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A. (PAEF), que tem levado à adoção, por parte do Governo, de um conjunto de medidas para ajustamento dos desequilíbrios macroeconómicos e de caráter estrutural. Estas medidas têm tido um efeito negativo na economia real, no emprego, bem como na qualidade de vida das populações, reduzindo significativamente o rendimento disponível, originando na cena pública alguns momentos de agitação social. De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a economia portuguesa registou em 2013 uma contração de 1,4% no PIB, representando uma melhoria face a 2012, ano em que se observou um decréscimo de 3%. Contudo, apesar do decréscimo verificado, no 4.º trimestre de 2013, o PIB registou, em volume, um aumento de 1,7% em termos homólogos, após uma redução de 0,9% no trimestre anterior, refletindo principalmente a recuperação da procura interna, que apresentou um contributo positivo para a variação homóloga do PIB de 0,1% (contributo negativo de 1,5% no 3.º trimestre). Segundo dados do INE, o contributo da procura externa líquida aumentou para 1,5% (0,6% no 3.º trimestre), devido sobretudo à aceleração das Exportações de Bens e Serviços em volume. Comparativamente com o trimestre anterior, o PIB aumentou 0,6% em termos reais (0,3% no 3.º trimestre). No que diz respeito à evolução do emprego, a taxa de desemprego em Portugal atingiu, em Dezembro de 2013, os 15,3%, representando uma descida de 1,6% face ao período homólogo de 2012, sendo atualmente a quinta mais elevada da UE, bem como da zona euro. Um dos aspetos mais preocupantes no que respeita ao mercado de trabalho é o desemprego jovem e, em particular, de jovens qualificados. No início de Janeiro de 2014 a taxa de desemprego jovem da europa a 28 era de 23,4% e da zona euro 24,0%. As Importações de Bens e Serviços aumentaram 2,8%, em volume, no ano de 2013, o que compara com uma redução de 6,6% no ano anterior. Esta evolução refletiu principalmente o crescimento das importações de bens em 3,2%, após a redução de 6,4% observada em 2012. As importações de serviços também recuperaram, passando de uma variação negativa em 2012 (-7,7%) para um aumento de 0,4%. Em termos orçamentais, o défice do Estado para 2013 fixou-se aproximadamente nos 4,7% do PIB, não levando em consideração o capital que o Estado injetou no Banif. Contando com esse apoio, o valor deve ter ficado próximo dos 5,1%. O teto acordado com a Troika, após ter sido revisto em 2013, era de 5,5% do PIB. De acordo com informações provisórias da Direção Geral do Orçamento, a receita fiscal subiu cerca de 13,1%, face a 2012. A receita de IRS cresceu 35,5% (em virtude do aumento generalizado das taxas e da reintrodução da sobretaxa). Na mesma linha o IRC cresceu 18,8%. A despesa do Estado subiu aproximadamente 4%, mesmo perante uma significativa redução da massa salarial na função pública. 12 Relatório e Contas 2013 MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A. 3.Relatório de gestão Exmos. Accionistas, Como é sobejamente conhecido de todos, o contexto económico internacional manteve ao longo do exercício de 2013 um ritmo de crescimento lento em termos globais e, de novo, os países emergentes e em vias de desenvolvimento se destacaram como os motores do desenvolvimento mundial. No caso específico do mercado nacional, a anunciada retoma económica apresentou manifestações muito ténues pelo que os seus resultados não foram visíveis no quotidiano. Por outro lado, verificou-se o agravamento dos níveis de desinvestimento, o aumento da taxa de desemprego e, consequentemente, o cada vez menor poder de compra das famílias e rentabilidade das empresas e demais elementos negativos na economia portuguesa. Atravessámos, deste modo mais um ano com um cenário económico e financeiro débil, fragilizado e instável o qual afecta de modo negativo a vida do país, tendo um impacto decisivo na nossa actividade e a prova dessa realidade é a diminuição do negócio não vida em mais de 3.1%. No entanto, ao efectuar o Relatório de Gestão do exercício de 2013, cumprenos, com o maior agrado, destacar o facto de a MSE Seguros ter navegado em contra ciclo. Se foi com optimismo e responsabilidade redobrados que encerrámos o primeiro capítulo da existência da MSE Seguros, será também correcto afirmar que mantivemos o enfoque no desenvolvimento e na implementação da estratégia definida para a sociedade. Assim, ao longo do exercício de 2013 reforçámos tanto a estrutura da empresa ao nível das instalações quanto dos Recursos Humanos. O lançamento, implementação e consolidação da solução “Mais Táxi” – Seguros para Táxis, conduziu a esta necessidade, pelo que foram abertos dois locais de comercialização específica deste produto em Lisboa e em Coimbra, o que levou à contratação de 3 novos elementos para o quadro de pessoal. O desenvolvimento da estratégia de crescimento e sustentação da sociedade baseado na segmentação do mercado, manutenção da carteira e a angariação de novos clientes apresentou resultados positivos, os quais corresponderam às expectativas criadas e retratadas no Relatório de Gestão do ano transacto. Estamos, assim, convitos de que a MSE Seguros se encontra no caminho certo para alcançar os objectivos que se propôs atingir a médio prazo. Com a consciência de que a situação económico-financeira nacional e Relatório e Contas 2013 13 MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A. mundial mantém contornos de instabilidade e parco desenvolvimento, na MSE Seguros iremos manter uma política de diversidade e segmentação de mercado, explorando novas áreas que permitam diversificar a carteira e evitar a concentração de negócios num ou noutro sector de actividade que poderá, eventualmente, sofrer alguma derrapagem. A aposta na inovação e criação de produtos e soluções que respondam às reais necessidades dos clientes, actuais e futuros, representará mais um pilar de suporte à estrutura da sociedade. Por fim, mas não menos importante, a consolidação da carteira através de serviços cada vez mais abrangentes e de maior qualidade explorando sinergias de grupo, constitui mais uma base de apoio. É, pois, com orgulho, que podemos afirmar que a implementação da estratégia definida apresenta no final do primeiro trimestre do exercício em curso resultados francamente positivos. Por tudo quanto fica dito, na MSE Seguros iremos continuar a privilegiar novos desafios pautando a nossa actuação por rigor, competência e transparência, com a consciência de um trabalho bem feito, sem nunca perder de vista os princípios e propósitos que nos movem . 14 Relatório e Contas 2013 MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A. 3.Análise da Atividade e da Posição Financeira No período de 2013 os resultados espelham uma evolução positiva da atividade desenvolvida pela empresa. De facto, o volume de negócios atingiu um valor de 708.841,35€, representando uma variação de 331,90% relativamente ao ano anterior. A evolução dos rendimentos bem como a respetiva estrutura são apresentadas nos gráficos seguintes: Evolução das Vendas e Prestações de Serviços (Negócios em Euros) 2011 2012 2013 140.514,05 164.119,09 708.841,35 Estrutura de Rendimentos Prestação de Serviços €708.841,35 Outros Rendimentos €40.896,82 Relativamente aos gastos incorridos no período económico ora findo, apresenta-se de seguida a sua estrutura, bem como o peso relativo de cada uma das naturezas no total dos gastos da entidade: Estrutura de Gastos Gastos com o pessoal €324.804,42 (47,77%) Fornecimentos e serviços externos €278.989,55 (41,03%) Outros Gastos e Perdas €36.848,69 (5,42%) Gastos de depreciação e amortização €29.825,91 (4,39%) Juros e gastos similares suportados €9.518,75 (1,40%) Relatório e Contas 2013 15 MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A. No que diz respeito ao pessoal, o quadro seguinte apesenta a evolução dos gastos com o pessoal, bem como o respetivo número de efetivos. RUBRICAS 2013 2012 2011 Gastos com o Pessoal €324.804,42 €213.891,26 €46.799,14 N.º Médio de Pessoas 10,00 5,00 3,00 €32.480,44 €42.778,25 €15.599,71 Gasto Médio por Pessoa Na sequência do exposto, do ponto de vista económico, a entidade apresentou, comparativamente ao ano anterior os seguintes valores de Resultado Líquido e de EBITDA. Resultado Líquido EBITDA Valores em Euros 109.097,51 27.266,08 2011 70.979,23 51.420,87 2012 2013 2012 2011 2013 -256.130,90 -333.247,81 Em resultado da sua atividade, a posição financeira da entidade apresenta, também comparativamente com o ano anterior, a seguinte evolução ao nível dos principais indicadores de autonomia financeira e endividamento: 95,91% 2013 125,29% 5,09% AUTONOMIA 2012 -25,29% 16 Relatório e Contas 2013 ENDIVIDAMENTO MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A. De uma forma detalhada, pode-se avaliar a posição financeira da entidade através da análise dos seguintes itens de balanço: Estrutura do Balanço RUBRICAS 2013 2012 Ativo não corrente Ativo corrente Total ativo 294.655,26 42% 405.725,50 58% 700.380,76 292.128,89 42% 402.723,21 58% 694.852,10 Capital Próprio Passivo não corrente Passivo corrente Total Capital Próprio e Passivo 35.661,77 5% 75.237,00 11% 589.481,99 84% 700.380,76 (175.759,10) -25% 139.257,96 20% 731.353,24 105% 694.852,10 (Valores em Euros) Relatório e Contas 2013 17 MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A. 4.Proposta de Aplicação dos Resultados A MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A. no período económico findo em terça-feira, 31 de Dezembro de 2013 realizou um resultado líquido de 51.420,87€, propondo a sua aplicação em Resultados Transitados. 18 Relatório e Contas 2013 MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A. 5.Expetativas Futuras 5.1 Cenário macroeconómico As projeções para a economia portuguesa apresentadas pelo Banco de Portugal apontam para que em 2014 se inicie uma ligeira recuperação da economia. As mais recentes projeções para a economia portuguesa apontam para uma recuperação moderada da atividade económica no período 20142015, após uma contração acumulada de cerca de 6% no período 2011-2013, no contexto do processo de correção dos desequilíbrios macroeconómicos acumulados ao longo das últimas décadas. A projeção da atividade económica para o período 2014-2015 realizada pelo Banco de Portugal tem subjacente uma forte retração da procura interna, acompanhada de uma redução substancial do rendimento. A contração da atividade económica é suavizada pela evolução relativamente favorável das exportações. O consumo privado deverá crescer 0,6% no último trimestre de 2013 (-0,9% no 3º trimestre), sendo fundamentalmente este o fator que alavancou o crescimento da procura interna. De referir ainda que o consumo público registou um crescimento de 0,1% em volume no 4.º trimestre de 2013 (-1,3% no 3.º trimestre), sendo notória uma tendência de decréscimo do investimento público. De acordo com o Banco Central Europeu (BCE) espera-se que o crescimento real do PIB se aproxime dos 1,2% em 2014, 1,5% em 2015 e 1,8% em 2016. O Banco de Portugal no seu Boletim de Inverno (de 2013) corrobora a projeção de que a partir do final de 2013, e ao longo do horizonte de projeção restante (2014 e 2015), a economia deverá registar taxas de variação homólogas do PIB positivas. As atuais condições restritivas de acesso ao crédito irão manter-se, na sequência da prossecução do processo de desalavancagem do setor bancário. No restante horizonte de projeção existem riscos de uma menor recuperação da atividade, resultantes da possibilidade de uma evolução mais desfavorável do enquadramento externo, com reflexo nas exportações, bem como de uma menor recuperação da procura interna. Em particular, o consumo privado poderá registar em 2014 uma recuperação mais moderada, tendo em conta que a atual projeção aponta para uma diminuição da taxa de poupança, em contraste com o observado em 2012. Para 2015, persiste igualmente um risco descendente para a procura interna, uma vez que não foram consideradas medidas de consolidação orçamental para além das incluídas no Orçamento de Estado para 2014. Não obstante a possibilidade de uma evolução menos favorável da procura, os riscos para a inflação em 2014 e 2015 consideram-se globalmente equilibrados. A alteração profunda da composição da despesa, nomeadamente a expressiva queda da procura interna acompanhada por um aumento significativo das Relatório e Contas 2013 19 MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A. exportações, tem-se traduzido num ajustamento rápido das necessidades de financiamento externo da economia portuguesa. O saldo da balança corrente e de capital passou de um défice de 9.4% do PIB em 2010 para uma situação próxima do equilíbrio em 2012. O Banco de Portugal prevê que esta tendência se venha a manter, levando a um excedente da balança corrente e de capital de 4.4% do PIB em 2014. Uma parcela muito significativa deste ajustamento espelha a melhoria da balança de bens e serviços neste período, para a qual se projeta um excedente de 3.1% e 4.1% em 2013 e 2014, respetivamente, após décadas de défices crónicos. As exportações líquidas tenderão a reduzir-se no horizonte previsional do Banco de Portugal. Assim sendo, as exportações deverão manter um crescimento próximo do considerado para a procura externa dirigida à economia portuguesa, sendo mesmo a única componente da procura agregada que se prevê registar taxas de crescimento positivas. Apesar de se antecipar uma desaceleração em 2013, num quadro de virtual estagnação da procura externa, deverá ser seguida de uma aceleração em 2014. Relativamente ao mercado de trabalho, é prevista uma ténue estabilização deste indicador, contudo é difícil indagar um número minimamente convergente visto que os indicadores de diferentes instituições apresentam valores por vezes bastante díspares (no Orçamento do Estado para 2014 o Governo antevia uma taxa de desemprego de 17,7% para 2014, enquanto que a Comissão Europeia e a OCDE apontam os valores de 16,8% e 16,1%, respetivamente). No concerne à inflação, Portugal deverá manter o crescimento dos preços dos bens e serviços próximo de 1 ponto percentual em 2014. Depois de uma expressiva contração da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) que em 2012 se situou na ordem dos 14,4%, ficando 3,4% acima da contração verificada em 2011, os atuais dados confirmam a redução mais suave em 2013, na ordem dos 8,4%, sendo prevista uma recuperação de 1,0% em 2014. Este padrão de evolução é transversal a todos os setores institucionais, sendo as perspetivas ainda muito incertas quanto ao futuro próximo. Em 2014 antecipa-se um aumento do investimento, num contexto de recuperação da procura externa e gradual aumento da procura interna. No entanto, à semelhança do ocorrido para 2013, estas projeções do Banco de Portugal estão rodeadas de grande incerteza, tanto ao nível da recuperação da economia mundial, bem como da evolução futura das tensões financeiras à escala global e, em particular, à resposta institucional à crise da dívida soberana na área do euro. Por último, estas projeções são marcadas pelo impacto imediato das medidas de consolidação orçamental, assim como o processo de desalavancagem ordenada e gradual do setor bancário. O enquadramento internacional, marcado pelo abrandamento da economia mundial em 2012 e 2013, só deverá ser revertido em 2014. Portugal terá de promover o desenvolvimento económico, 20 Relatório e Contas 2013 MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A. passando este por aumentar a eficiência do sistema judicial e por redefinir o papel do Estado (está ainda por realizar a famigerada reforma do Estado com as consequências sociais, económicas e políticas daí resultantes), de forma a estimular o investimento e a inovação. As políticas de apoio à criação de emprego apenas terão sucesso se os entraves ao investimento forem retirados. A reforma do IRC é também apontada como um fator potenciador da atratividade económica do país ao investimento nacional e internacional, bem como à manutenção da viabilidade económica e financeira de muitas empresas do nosso tecido empresarial. Estas condições são indispensáveis ao sucesso do processo de ajustamento económico e financeiro e à construção de um paradigma económico que promova o crescimento de forma sustentável em Portugal, mantendo um consenso institucional e de coesão social satisfatórios para todos os agentes económicos. A instabilidade dos mercados ainda se mantém devido à proximidade do fim do programa de ajuda externa, estando ainda por definir, com a clarividência necessária, quais os mecanismos europeus de ajuda à saída portuguesa do Programa de Assistência Económica e Financeira e em que condições as praças financeiras estarão dispostas a apoiar Portugal no período imediatamente posterior à saída da Troika. 5.2 Evolução previsível da sociedade Consciente dos constrangimentos económicos e financeiros que assolam o panorama internacional e de que Portugal não se encontra de modo algum salvaguardado, a Administração da MSE Seguros decidiu manter a sua estratégia de desenvolvimento da sociedade. No entanto, e não obstante os bons resultados do exercício em análise, que confirmam as previsões e as expectativas criadas, recomenda a prudência e o bom senso que se proceda à manutenção de uma estratégia sustentada e baseada em critérios devidamente analisados e ponderados. Assim, e na prossecução do plano de negócio delineado para o período que terminará a 31 de Dezembro de 2014, a MSE Seguros mantém o seu propósito firme de desenvolvimento do negócio, através da segmentação de carteira, procura de novos negócios em actividades económicas diversificadas e diferentes das que actualmente compõem a sua carteira. O enfoque no cliente é, e será sempre, uma prioridade na consolidação da carteira existente, providenciando e fornecendo serviços mais abrangentes e produtos que respondam às necessidades e expectativas dos actuais e futuros clientes. O desenvolvimento e o desenho de novas soluções de seguro já se encontram em fase de análise e serão lançadas no mercado no início do exercício de 2014. Relatório e Contas 2013 21 MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A. A procura constante de novo negócio ao nível dos segmentos das micro e pequenas empresas, associações profissionais, affinities e segmento de clientes particulares, constituirá um novo e indispensável pilar de suporte à nossa estratégia. Finalmente, mas não menos importante, a melhoria constante da qualidade dos serviços que prestamos aos nossos clientes, que distingue e continuará a distinguir a MSE Seguros no mercado de corretagem nacional, corresponde a mais um pilar de suporte. Na MSE Seguros defendemos um projecto ambicioso, mas realista e sustentado em bases firmes e conscientes, pelo que a Administração reitera a sua confiança e convicção na consolidação da sociedade. 6.Outras Informações A MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A. não dispõe de quaisquer sucursais quer no território nacional, quer no estrangeiro. Durante o período económico não ocorreu qualquer aquisição ou alienação de quotas próprias. Aliás a entidade não é detentora de quotas ou ações próprias. Após o termo do exercício não ocorreram factos relevantes que afetem a situação económica e financeira expressa pelas Demonstrações Financeiras no termo do período económico de 2013. A entidade não está exposta a riscos financeiros que possam provocar efeitos materialmente relevantes na sua posição financeira e na continuidade das suas operações. As decisões tomadas pelo órgão de gestão assentaram em regras de prudência, pelo que entende que as obrigações assumidas não são geradoras de riscos que não possam ser regularmente suportados pela entidade. Não existem dívidas em mora perante o setor público estatal. Também não existem dívidas em mora perante a segurança social. 22 Relatório e Contas 2013 MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A. 7.Considerações Finais Expressamos os nossos agradecimentos a todos os que manifestaram con-fiança e preferência, em particular aos Clientes e Parceiros de negócio, porque a eles se deve muito do crescimento e desenvolvimento das nossas atividades, bem como a razão de ser do nosso negócio. Aos nossos Colaboradores deixamos uma mensagem de apreço pelo seu profissionalismo e empenho, os quais foram e continuarão a sê-lo no futuro elementos fundamentais para a sustentabilidade da MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A.. Apresentam-se, de seguida, as Demonstrações Financeiras relativas ao período findo, que compreendem o Balanço, a Demonstração dos Resultados por Naturezas, a Demonstração de Alterações do Capital Próprio, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e o Anexo. 8.Anexo ao Relatório de Gestão 1 - Relação dos membros dos órgãos de administração e fiscalização e respetivas ações 1.1. - CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO João José Pereira Baltazar Mendes - Presidente - 1 ação Virgilio Duque Vieira - Vogal - 1 ação António dos Reis Pavoeiro - Vogal - 1 ação 1.2. - FISCAL ÚNICO Patricio Moreira Valente & Associados, SROC nº 21, representada pelo sócio Dr. Joaquim Patricio da Silva, R.O.C. nº 320 1.3. - SUPLENTE(S) DO FISCAL ÚNICO: Alberto Arnauth Ribeiro 2 - Relação dos acionistas com mais de um décimo do capital: JONUVI - Participações e Consultoria, S.A. - 4.996 ações Lisboa, 28 de Março de 2014 O Conselho de Administração Relatório e Contas 2013 23 RELATÓRIO E CONTAS 8. ‘13 Anexo às demonstrações financeiras MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A. Notas às Demonstrações Financeiras 1. Identificação da entidade 1.1. Dados de identificação Designação da entidade: MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A. Sede social: Av. Fontes Pereira de Melo, n.º 51 - 7º E, Lisboa Natureza da atividade: Corretagem e consultoria de seguros. 2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras 2.1. Referencial contabilístico utilizado As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com todas as normas que integram o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), as quais contemplam as Bases para a Apresentação de Demonstrações Financeiras, os Modelos de Demonstrações Financeiras, o Código de Contas e as Normas Contabilísticas de Relato Financeiro (NCRF). Mais especificamente foram utilizadas as Normas contabilísticas e de relato financeiro (NCRF). Na preparação das demonstrações financeiras tomou-se como base os seguintes pressupostos: -Pressuposto da continuidade As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações e a partir dos livros e registos contabilísticos da entidade, os quais são mantidos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal. -Regime da periodização económica (acréscimo) A Entidade reconhece os rendimentos e ganhos à medida que são gerados, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento. As quantias de rendimentos atribuíveis ao período e ainda não recebidos ou liquidados são reconhecidas em “Devedores por acréscimos de rendimento”; por sua vez, as quantias de gastos atribuíveis ao período e ainda não pagos ou liquidados são reconhecidas “Credores por acréscimos de gastos”. -Materialidade e agregação As linhas de itens que não sejam materialmente relevantes são agregadas a outros itens das demonstrações financeiras. A Entidade não definiu qualquer critério de materialidade para efeito de apresentação das demonstrações financeiras. -Compensação Os activos e os passivos, os rendimentos e os gastos foram relatados Relatório e Contas 2013 27 MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A. separadamente nos respectivos itens de balanço e da demonstração dos resultados, pelo que nenhum activo foi compensado por qualquer passivo nem nenhum gasto por qualquer rendimento, ambos viceversa. - Comparabilidade As políticas contabilísticas e os critérios de mensuração adoptados a 31 de Dezembro de 2013 são comparáveis com os utilizados na preparação das demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2012. 3. Principais políticas contabilísticas 3.1. Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras As principais bases de reconhecimento e mensuração utilizadas foram as seguintes: -Eventos subsequentes Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam nessa data são reflectidos nas demonstrações financeiras. Caso existam eventos materialmente relevantes após a data do balanço, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras. -Moeda de apresentação As demonstrações financeiras estão apresentadas em euro, constituindo esta a funcional e de apresentação. -Activos fixos tangíveis Os activos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das depreciações e das perdas por imparidade acumuladas. As depreciações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método da linha recta em conformidade com o período de vida útil estimado para cada classe de activos. Não foram apuradas depreciações por componentes. As despesas com reparação e manutenção destes activos são consideradas como gasto no período em que ocorrem. As beneficiações relativamente às quais se estima que gerem benefícios económicos adicionais futuros são capitalizadas no item de activos fixos tangíveis. Os activos fixos tangíveis em curso representam bens ainda em fase de construção/instalação, são integrados no item de “activos 28 Relatório e Contas 2013 MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A. fixos tangíveis” e mensurados ao custo de aquisição. Estes bens não foram depreciados enquanto tal, por não se encontrarem em estado de uso. - Imposto sobre o rendimento A Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) à taxa de 25%. Ao valor de colecta de IRC assim apurado, acresce ainda derrama, e tributações autónomas sobre os encargos e às taxas previstas no artigo 88º do Código do IRC. - Caixa e depósitos bancários Este item rubrica inclui caixa, depósitos à ordem em bancos e outros depósitos bancários. Os descobertos bancários são incluídos na rubrica “Financiamentos obtidos”, expresso no “passivo corrente”. - Fornecedores e outras contas a pagar As contas a pagar a fornecedores e outros credores, que não vencem juros, são registadas pelo seu valor nominal, que é substancialmente equivalente ao seu justo valor. - Locações Os contratos de locação são classificados ou como locações financeiras se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do activo sob locação ou, caso contrário, como locações operacionais. Os activos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados de acordo com a NCRF 9 - Locações, reconhecendo o activo fixo tangível, as depreciações acumuladas correspondentes, conforme definido nas políticas anteriormente referidas para este tipo de activo, e as dívidas pendentes de liquidação, de acordo com o plano financeiro do contrato. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as depreciações do activo fixo tangível são reconhecidos como gasto na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam. Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como gasto na demonstração dos resultados durante o período do contrato de locação e de acordo com as obrigações a este inerentes. Relatório e Contas 2013 29 MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A. 4. Fluxos de caixa 4.1. Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários: Foram considerados em Depósitos Bancários só os saldos devedores. DESCRIÇÃO SALDO INICIAL DÉBITOS CRÉDITOS SALDO FINAL Caixa Depósitos à ordem Outros depósitos bancários 118.829,65 27.770,10 146.599,75 TOTAL 118.829,65 27.770,10 146.599,75 5. Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros 5.1. Efeitos das alterações de políticas e estimativas contabilísticas bem como da detecção de erros nos períodos anterior, corrente e futuros, conforme quadro seguinte: a) Não houve critérios de valorimetria que pudessem de algum modo afectar o resultado do ponto de vista fiscal. b) As amortizações não foram superiores às adequadas. c) O pagamento dos impostos sobre lucros é efectuado com base em declarações de autoliquidação que ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos contados a partir do ano a que respeitam efectivamente. 6. Activos intangíveis 6.1. Divulgações para cada classe de activos intangíveis, conforme quadro seguinte: Os activos intangíveis na empresa dizem respeito a aquisição de Software I2S. PROJETOS DESCRIÇÃO TRESPASSE EM DESENV. PROGR. DE PROPRIED. OUTR. ATIVOS COMPUTADOR INDUSTRIAL INTANGÍVEIS ATIVOS INT. ADIANTAM. EM CURSO AT. INTANGÍVEIS TOTAL TOTAIS ATIVOS INTANGÍVEIS Valor bruto total no fim do período 1.021,52 1.021,52 Amortizações acumuladas totais no fim do período 680,94 680,94 VIDA ÚTIL INDEFINIDA Saldo no início do periodo Valor líquido no fim do período VIDA ÚTIL DEFINIDA Valor bruto no início Amortizações acumuladas Saldo no início do periodo Variações do período Total de aumentos Amortizações do período Total diminuições SALDO NO FINAL DO PERÍODO 30 Relatório e Contas 2013 1.021,52 1.021,52 340,47 340,47 681,05 681,05 (340,47)(340,47) 340,47 340,47 340,47 340,47 340,58 340,58 MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A. 7. Activos fixos tangíveis DESCRIÇÃO 7.1. Divulgações sobre activos fixos tangíveis, conforme quadro seguinte: Neste exercício foi prolongada a vida útil dos bens registados em activos fixos tangíveis o que originou a correspondente diminuição das depreciações respectivas. Equipamento de Transporte foi considerada uma vida útil de 8 anos o que originou uma taxa de depreciação de 12,50 % Mobiliário Diverso foi considerada uma vida útil de 10 anos o que originou uma taxa de depreciação de 10,00 %. TERRENOS EDIFICIOS E RECUR. E OUTRAS NATURAIS CONSTR. EQUIPAM. BÁSICO EQUIPAM. EQUIPAM. EQUIPAM. OUTROS ATF EM ADIANT. TRANSP ADMINIST. BIOLÓG. AFT CURSO ATF Valor bruto no início 22.000,04 171.844,60 Depreciações acumuladas 2.750,01 42.961,15 Saldo no início do periodo 19.250,03 128.883,45 TOTAL 790,27 3.185,70 140.000,00 337.820,61 263,40 46.372,77 398,21 526,87 2.787,49 140.000,00 291.447,84 Variações do período 27.992,89 (31.001,57) 6.194,09 (318,57) 2.866,84 Total de aumentos 33.547,66 9.685,75 43.233,41 Aquisições em primeira mão 33.547,66 9.685,75 43.233,41 Total diminuições 5.554,77 31.001,57 3.491,66 318,57 40.366,57 Depreciações do período 5.554,77 20.120,44 3.491,66 318,57 29.485,44 Outras diminuições 10.881,13 10.881,13 Saldo no fim do período 47.242,92 97.881,88 6.720,96 2.468,92 140.000,00 294.314,68 Valor bruto no fim do período 55.547,70 160.963,47 10.476,02 3.185,70 140.000,00 370.172,89 Depreciações acumuladas no fim do período 75.858,21 8.304,78 63.081,59 3.755,06 716,78 8. Locações 8.1. Decomposição das locações de acordo com o quadro seguinte: DESCRIÇÃO ATIVOS ATIVOS FIXOS PROPRIEDADES INTANGÍVEIS TANGÍVEIS DE INVESTIM. LOCAÇÕES TOTAL OPERACION. Valor Bruto Depreciações/Amortizações acumuladas Saldo no fim do período 182.963,51 55.097,13 127.866,38 182.963,51 55.097,13 127.866,38 Total dos futuros pagamentos mínimos Até um ano De um a cinco anos Mais de cinco anos 127.866,38 52.629,38 75.237,00 127.866,38 52.629,38 75.237,00 36.810,88 36.810,88 Valor atual do total dos futuros pag. Mínimos Até um ano De um a cinco anos Mais de cinco anos Valor dos pagamentos como gasto do período Relatório e Contas 2013 31 MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A. 8.2. Descrição geral dos acordos de locação significativos Em 31 de Dezembro de 2013, a Empresa utilizava os seguintes tipos de bens adquiridos em locação financeira: Nº CONTRATO LOCADORA BEM LOCADO VALOR 409023 64529 OPÇÃO DE COMPRA E OUTROS DETLAHES BMW Bank Viatura BMW 76.000,00 19.000,00 Mercedes Benz Financiamento Viatura Mercedes 37.654,21 23.243,13 Banco Santander Totta Mobiliário 22.000,04 437,74 200425 8401057991 Peugeot Finance Viatura Peugeot 30.224,74 6.044,95 8401058001 Peugeot Finance Viatura Peugeot 17.084,52 3.416,90 9. Impostos sobre o rendimento 9.1. Divulgação dos seguintes principais componentes de gasto de imposto sobre o rendimento: DESCRIÇÃO VALOR PERÍODO VALOR PERÍODO ANTERIOR Resultado antes de impostos do período 69.752,85 (311.227,95) Imposto corrente 18.331,98 22.019,86 Imposto sobre o rendimento do período 18.331,98 22.019,86 Tributações autónomas 11.482,89 22.019,86 26,28 (7,07) Imposto diferido Taxa efetiva de imposto 9.2. Imposto diferido e corrente reconhecido nos resultados e em capitais próprios, conforme quadro seguinte: CAPITAIS DESCRIÇÃO RESULTADOS PRÓPRIOS Imposto do período RESULTADOS CAP. PRÓPRIOS TOTAL PER. ANTERIOR PER. ANTERIOR TOTAL PER. ANTERIOR 18.331,98 18.331,98 22.019,86 22.019,86 18.331,98 18.331,98 22.019,86 22.019,86 Gastos (rendimentos) de impostos reconhecidos no período e anteriormente reconhecidos como impostos diferidos provenientes de: Gastos (rendimentos) de impost. não reconhecidos anteriormente como impostos diferidos: Impostos do período discriminação: Imposto diferido Imposto corrente 32 Relatório e Contas 2013 MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A. 9.3. Divulgações relacionadas com outros impostos e contribuições DESCRIÇÃO SALDO DEVEDOR SALDO CREDOR SALDO DEVEDOR PERÍODO ANTERIOR SALDO CREDOR PERÍODO ANTERIOR 22.019,86 Imposto sobre o rendimento 500,00 18.331,98 3.104,57 Pagamentos por conta 500,00 3.077,35 3.077,35 Pagamentos normais Pagamentos especiais 500,00 Retenções efetuadas por terceiros 27,22 Imposto estimado 18.331,98 22.019,86 Retenção de impostos sobre rendimentos 5.171,00 5.608,94 Outros impostos 389,48 Contribuições para a Segurança Social 6.823,39 5.243,71 500,00 30.326,37 3.104,57 33.261,99 TOTAL 10. Instrumentos financeiros 10.1.Categorias (naturezas) de activos e passivos financeiros, perdas por imparidade, rendimentos e gastos associados, conforme quadro seguinte: MENSURADOS DESCRIÇÃO AO JUSTO VALOR MENSURADOS AO CUSTO MENSURADOS IMPARIDADE RECONHECIAMORTIZADO AO CUSTO ACUMULADA MENTO INICIAL Ativos financeiros: Outras contas a receber 251.001,33 251.001,33 Passivos financeiros: 339.614,13 Fornecedores 30.236,35 Financiamentos obtidos 295.278,49 Outras contas a pagar 309.377,78 Rendimentos e gastos de juros: (9.518,75) De passivos financeiros (9.518,75) Ganhos e perdas líquidos: 10.2.Quantias e descrição de outros instrumentos de capital próprio emitidos e a respectiva quantia acumulada à data do balanço. No presente exercício foi deliberado proceder a Prestações Suplementares de Capital, de forma a dar cumprimento ao Art.º 35 do Código das Sociedades Comerciais, conforme expresso no quadro seguinte. DESCRIÇÃO VALOR PERÍODO Total outros instrumentos de capital próprio emitidos 160.000,00 Dos quais: prestações suplementares que não sejam passivos financeiros Aumentos do período Diminuições do período 160.000,00 Dos quais: Empréstimos por obrigações convertíveis que não sejam passivos financeiros Relatório e Contas 2013 33 MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A. 10.3 Fornecimentos e Serviços Externos DESCRIÇÃO VALOR PERÍODO VALOR PERÍODO ANTERIOR Serviços especializados Trabalhos especializados Publicidade e propaganda Vigilância e segurança Honorários Comissões Conservação e reparação Outros Materiais Ferramentas e utensílios de desgaste rápido Livros e documentação técnica Material de escritório Artigos para oferta Energia e fluidos Eletricidade Combustíveis Água Outros Deslocações, estadas e transportes Deslocações e estadas Transportes de pessoal Transportes de mercadorias Serviços diversos Rendas e alugueres Comunicação Seguros Contencioso e notariado Despesas de representação Limpeza, higiene e conforto Outros serviços 51.819,81 40.530,39 2.214,00 724,96 6.095,47 2.254,99 21.221,20 1.664,24 601,10 17.732,65 1.223,21 23.324,22 4.869,30 17.918,96 301,29 234,67 50.522,66 47.627,18 2.033,09 862,39 132.101,66 89.172,44 18.009,06 6.708,65 240,00 5.420,73 2.666,06 9.884,72 54.412,06 13.927,83 7.549,74 361,93 11.709,70 16.414,15 3.459,43 989,28 12.347,24 5.107,24 1.614,93 5.454,17 170,90 15.029,98 1.876,09 12.983,41 170,48 TOTAL 278.989,55 186.008,01 16.471,58 16.088,63 370,05 12,90 87.747,15 48.451,47 11.256,95 7.702,83 8.917,76 3.100,35 1.318,93 6.998,86 11. Benefícios dos empregados 11.1. Pessoal ao serviço da empresa e horas trabalhadas Nº MÉDIO DE Nº DE HORAS DESCRIÇÃO PESSOAS TRABALHADAS Nº MÉDIO DE Nº DE HORAS PESSOAS PER. TRABALHADAS ANTERIOR PER. ANTERIOR Pessoas ao serviço da empresa 10,00 16.811,00 5,00 8.120,00 Pessoas remuneradas 10,00 16.811,00 5,00 8.120,00 Pessoas ao serviço da empresa por tipo horário 10,00 16.811,00 5,00 8.120,00 Pessoas a tempo completo 10,00 16.811,00 5,00 8.120,00 (das quais pessoas remuneradas) 10,00 16.811,00 5,00 8.120,00 Pessoas não remuneradas Pessoas a tempo parcial (das quais pessoas remuneradas) Pessoas ao serviço da empresa por sexo 10,00 16.811,00 5,00 8.120,00 Masculino 4,00 8.912,00 3,00 4.872,00 Feminino 6,00 7.899,00 2,00 3.248,00 Pessoas ao serviço da empresa afetas a I&D Prestadores de serviços Pessoas colocadas por agências de trabalho temporário 34 Relatório e Contas 2013 MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A. 11.2. Benefícios dos empregados e encargos da entidade DESCRIÇÃO VALOR PERÍODO VALOR PERÍODO ANTERIOR 324.804,42 213.891,26 GASTOS COM O PESSOAL Remunerações dos órgãos sociais Remunerações do pessoal 77.000,00 70.062,50 187.692,30 107.075,54 Indemnizações 533,36 Encargos sobre as remunerações 57.408,55 35.472,95 Seguros de acidentes no trabalho e doenças profissionais 1.034,61 1.032,38 Outros gastos com o pessoal 1.135,60 247,89 ATIVIDADE CAE 1 TOTAL Prestações de serviços 708.841,35 708.841,35 Fornecimentos e serviços externos 278.989,55 278.989,55 12. Divulgações exigidas por diplomas legais 12.1.Informação por actividade económica DESCRIÇÃO Vendas Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas Número médio de pessoas ao serviço 10,00 10,00 Gastos com o pessoal 324.804,42 324.804,42 Remunerações 264.692,30 264.692,30 Outros gastos 60.112,12 60.112,12 294.314,68 294.314,68 43.233,41 43.233,41 Ativos fixos tangíveis Valor líquido final Total das aquisições Propriedades de investimento 12.2.Informação por mercado geográfico DESCRIÇÃO MERCADO INTERNO COMUNITÁRIO EXTRA COMUNITÁRIO TOTAL Vendas Prestações de serviços 708.841,35 708.841,35 Fornecimentos e serviços externos 278.989,55 278.989,55 Aquisições de ativos fixos tangíveis 43.233,41 43.233,41 Rendimentos suplementares 12.3.Outras divulgações exigidas por diplomas legais -Impostos em mora A Entidade apresenta a sua situação regularizada perante as Finanças e a Segurança Social, tendo liquidado as suas obrigações fiscais nos prazos legalmente estipulados. Os Honorários do Revisor Oficial de Contas Patricio Moreira Valente & Associados, SROC, relativos ao exercício de 2013 foram de 2.460,00€. Relatório e Contas 2013 35 MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A. 12.4. Prestação de Serviço de Mediação de Seguros ou de Resseguros para efeitos do artigo 4º da Norma Regulamentar nº 15/2009-R de 30 de Dez. a) Políticas Contabilísticas adoptadas para reconhecimento das remunerações A MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A., reconhece a remuneração de acordo com as normas em vigor, sendo que, em particular e por regra, embora admita excepções no exercício da actividade de mediação de seguros, reconhece contabilisticamente o rendimento, aquando da prestação de contas às empresas de seguros. b) Total das remunerações recebidas desagregadas por natureza e tipo REMUNERAÇÕES Valores em Euros 31-12-13 31-12-12 POR NATUREZA Numerário Espécie 708.841,00 0 164.119,00 0 TOTAL: 708.841,00 164.119,00 POR TIPO Comissões Honorários 708.841,00 0 164.119,00 0 0 0 708.841,00 164.119,00 Outras Remunerações TOTAL: c) Total das remunerações relativas aos contratos de seguro desagregados por Ramo “Vida” e “Não Vida”, e por origem. A desagregação foi a seguinte: REMUNERAÇÕES Valores em Euros 31-12-13 31-12-12 POR RAMO Não Vida Vida 706.918,00 1.923,00 163.624,00 495,00 TOTAL: 708.841,00 164.119,00 Por Origem Empresas de Seguros 708.841,00 164.119,0 Outros Mediadores 0 0 Clientes 0 0 TOTAL: 708.841,00 164.119,00 d)Níveis de concentração, iguais os superiores a 25%, das remunerações auferidas pela carteira. O total de remunerações, iguais ou superiores a 25%, apenas se verificou relativamente as seguintes empresas de seguros: - Fidelidade - 46,28 % 36 Relatório e Contas 2013 MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A. e) Contas a receber e a pagar desagregada por origem SALDO CONTABILÍSTICO EXISTENTE NO FINAL DO EXERCÍCIO POR ENTIDADE (ORIGEM) Valores em Euros CONTAS A RECEBER 31-12-13 CONTAS A PAGAR TOMADORES DE SEGURO, SEGURADOS OU BENEFICIÁRIOS Empresas de seguros 92.220,57 70.476,53 Empresas de resseguros Outros 158.780,76 238.901,25 TOTAL: 251.001,33 309.377,78 31-12-12 CONTAS A RECEBER CONTAS A PAGAR 159.763,39 7.696,25 95.513,96 72.321,65 255.277,35 280.017,90 f) Valores agregados incluídos nas contas a receber e a pagar SALDO CONTABILÍSTICO EXISTENTE NO FINAL DO EXERCÍCIO POR ENTIDADE (ORIGEM) Valores em Euros 31-12-13 CONTAS A RECEBER 31-12-12 CONTAS A PAGAR CONTAS A RECEBER CONTAS A PAGAR 251.001,33 309.377,78 52.337,65 49.587,96 POR NATUREZA TOTAL: 31-12-13 31-12-12 CONTAS A RECEBER CONTAS A PAGAR CONTAS A RECEBER 92.220,57 70.476,53 164.119,00 CONTAS A PAGAR Fundos recebidos com vista a serem transferidos para as empresas de(res)seguros para pagamento de prémios de (res)seguro Fundos em cobrança com vista a serem transferidos para as empresas de (res)seguros para pagamento de prémios de (res)seguro Fundos que lhe foram confiados pelas empresas de (res) seguros com vista a serem transferidos para tomadores de seguro, segurados ou beneficiários (ou empresas de seguros no caso da actividade de mediação de resseguros Fundos em cobrança às empresas de seguros que respeitam a prémios de resseguro já transferidos pelas empresas de resseguro Remunerações respeitantes a prémios de seguros já cobrados e por cobrar Outras quantias 158.780,76 238.901,25 91.158,35 280.017,90 Valores em Euros g)Garantias colaterais detidas a título de caução e outros aumentos de crédito Sem aplicação durante este exercício. h)Transmissões de carteiras de seguros Neste exercício não se efectuou nenhuma transmissão de carteira. i) Contratos cessados com empresas e indeminizações de clientela Sem aplicação durante este exercício. j) Natureza de obrigações materiais, incluindo passivos contingentes Sem aplicação durante este exercício. Relatório e Contas 2013 37 MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A. k) Empresas de seguros cujas remunerações pagas ao corretor de seguros representem, cada uma pelo menos 5% do total das remunerações Estrutura de Rendimentos ZURICH €57.649,26 TRANQUILIDADE €45.543,91 8,13% LUSITANIA €92.660,05 13,07% 6,43% AXA €99.414,77 14,02% l) Outras quantias com indicação da sua natureza Não existem outras quantias a mencionar. 38 FIDELIDADE €328.068,60 46,28% Relatório e Contas 2013 9,44% IMPERIO €66.880,15 MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A. Demonstração RUBRICAS dos Fluxos FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES de Caixa OPERACIONAIS - MÉTODO DIRETO do periodo findo Recebimentos de clientes a fornecedores em 31-12-2013 Pagamentos Pagamentos ao pessoal Valores em Euros NOTAS 2013 2012 708.841,35 249.217,96 326.763,64 164.119,09 153.794,00 205.115,48 Caixa gerada pelas operações 132.859,75 (194.790,39) 19.442,51 36.503,79 26.946,22 (157.987,73) FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS (1) 149.921,03 (379.724,34) 7 6 32.352,28 5.627,72 1.021,52 108,88 FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (2) (32.352,28) (6.540,36) Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento Outros recebimentos/pagamentos FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Pagamentos respeitantes a: Ativos fixos tangíveis Ativos intangíveis Recebimentos provenientes de: Juros e rendimentos similares FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Recebimentos provenientes de: Realiz. de capital e de outros instrum. de capital próprio 10 160.000,00 Pagamentos respeitantes a: Financiamentos obtidos Juros e gastos similares 8 10 240.279,90 9.518,75 (475.415,69) 5.735,20 FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (3) (89.798,65) 469.680,49 27.770,10 83.415,79 118.829,65 35.413,86 4 146.599,75 118.829,65 Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período Relatório e Contas 2013 39 MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A. Balanço (modelo normal), em 31/12/2013 Valores em Euros RUBRICAS ATIVO Ativo não corrente Ativos fixos e tangíveis Ativos intangíveis 2013 2012 7 6 294.314,68 340,58 291.447,84 681,05 Ativo corrente Adiantamentos a fornecedores Outras contas a receber 10 Diferimentos Caixa e depósitos bancários 4 294.655,26 292.128.89 251.001,33 8.124,42 146.599,75 12.042,00 255.277,35 16.574,21 118.829,65 405.725,50 402.723,21 TOTAL DO ATIVO 700.380,76 694.852,10 10 50.000,00 160,000,00 14.682,41 5.354,98 (249.123,92) 3.327,43 50.000,00 14.682,41 5.354,98 84.123,89 3.327,43 Resultado líquido do período 51.420,87 (333.247,81) TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 35.661,77 (175.759,10) CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Capital próprio Capital realizado Outros instrumentos capital próprio Reservas legais Outras reservas Resultados transitados Excedentes de revaloriação Passivo Passivo não corrente Financiamentos obtidos 8;10 75,237,00 139.257,96 75,237,00 139.257,96 10 9 8;10 10 30.236,35 29.826,37 220.041,49 309.377,78 24.877,49 30.157,42 396.300,43 280.017,90 589.481,99 731.353,24 TOTAL DO PASSIVO 664,718,99 870.611,20 TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO 700.380,76 694.852,10 Passivo corrente Fornecedores Estado e outros antes públicos Financiamentos obtidos Outras contas a pagar 40 NOTAS Relatório e Contas 2013 MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A. Demonstração RENDIMENTOS E GASTOS de Resultados Vendas e serviços prestados por Naturezas Fornecimento e serviços externos (modelo normal) Gastos com o pessoal do período de 2013 Outros rendimentos e gastos Valores em Euros NOTAS 2013 2012 12 708.841,35 164.119,09 10 (278.989,55) (186.008,01) 11 (324.804,42) (213.891,26) 40.896,82 6.471,14 (36.846,69) (26.821,86) Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 109.097,51 (256.130,90) Gastos/reversões de depreciação e de amortização 6;7 (29.825,91) (54.625,86) Resultado operacionais (antes de gastos de financiamento e impostos) 79.271,60 (310.756,76) Juros e gastos similares suportados 10 (9.518,75) (471,19) Resultado antes de impostos 69.752,85 (311.227,95) 9 (18.331,98) (22.019,86) RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 51.420,87 (333.247,81) Outros gastos e perdas Impostos sobre o rendimento do período Relatório e Contas 2013 41 TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO INTERESSES MINORITÁRIOS TOTAL RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO OUTRAS VAR. NO CAPITAL PRÓPRIO EXCEDENTES DE REVALORIZAÇÃO AJUSTAM. EM ATIVOS FINANCEIROS RESULTADOS TRANSITADOS OUTRAS RESERVAS RESERVAS LEGAIS CAPITAL REALIZADO DESCRIÇÃO NOTAS Valores em Euros PRÉMIOS DE EMISSÃO AÇÕES (QUOTAS PRÓPRIAS) Demonstração das Alterações no Capital Próprio do período findo em 31-12-2013 OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO MSE - Corretores e Consultores de Seguros, S.A. POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2013 6 50.000,00 14.682,41 5.354,98 84.123,89 3.327,43(333.247,81) (175.759,10)(175.759,10) Alterações no período (333.247,81) 333.247,81 Outras alter. reconhecidas no capital próprio 7 (333.247,81) 333.247,81 Resultado líquido do período 8 51.420,87 51.420,87 51.420,87 RESULTADO INTEGRAL 9=7+8 51.420,87 51.420,87 51.420,87 Operações c/detentores de capital no período Outras Operações 10 160.000,00 160.000,00 POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2013 6+7+8+10 50.000,00 160.000,00 14.682,41 5.354,98 (249.123,92) POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2012 1 50.000,00 13.319,11 5.354,98 Alterações no período 1.363,30 Outras alter. reconhecidas no capital próprio 2 1.363,30 Resultado líquido do período 3 RESULTADO INTEGRAL 4=2+3 Operações c/detent. de capital no período 5 Relatório e Contas 2013 3.327,43 51.420,87 35.661,77 35.661,77 58.221,11 3.327,43 27.266,08 157.488,71 157.488,71 25.902,78 (27.266,08) 0,00 0,00 25.902,78 (27.266,08) 0,00 0,00 (333.247,81) (333.247,81) (333.247,81) (333.247,81) (333.247,81) (333.247,81) POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2012 6=1+2+3+5 50.000,00 14.682,41 5.354,98 42 160.000,00 160.000,00 160.000,00 160.000,00 84.123,89 3.327,43(333.247,81) (175.759,10) (175.759,10) Av. 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