INTRODUÇÃO Á
SOCIOLOGIA
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BIBLIOGRAFIA
LEMOS FILHO,Arnaldo - JUNIOR, José Theodoro, As Ciências
Humanas, in Lemos Filho, Arnaldo et alii. Sociologia Geral e do
Direito. 5ªedição. Campinas, Ed. Alínea, 2012
LEMOS FILHO, Arnaldo. O surgimento da Sociologia como ciência , idem
ibidem
COSTA, Cristina, Sociologia, uma introdução à Sociedade.
4ªedição.São Paulo:Ed. Atual, 2010
OLIVEIRA, L. F.-COSTA, R. Sociologia para jovens do século
XXI. Rio,2ª edição Ed. Imperial Novo Milenium, 2010
BRYM, Robert et alii. Sociologia, sua bússola para um novo mundo.
São Paulo: Thomson Learning, 2007
SCHAEFER, Richard. Sociologia, 6ª edição. São Paulo:
McGraw-Hill, 2006
GIDDENS, Anthony., 6ªedição. Porto Alegre: ArtMed, 2012
BOMENY, Helena e outros. Tempos Modernos, Tempos de
Sociologia. Rio, Fundaçãop Getulio Vargas ,2010.
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‘Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro pôs
uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas.
Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas
lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo,
quando um macaco ia subir a escada, os outros o enchiam de pancada. Passado
mais algum tempo, nenhum macaco subiu mais a escada, apesar da tentação das
bananas. Então os cientistas substituíram um dos cinco macacos.
A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado
pelo outros, que lhe bateram. Depois de algumas surras, o novo integrante do
grupo não subia mais a escada. Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu,
tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, na surra ao novato.
Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto, e finalmente, o ultimo
dos veteranos foi substituído.Os cientistas ficaram, então, com um grupo de
cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a
bater naquele que tentasse chegar às bananas. Se fosse possível perguntar a
algum deles porque batia em quem tentasse subir a escada, com certeza a
resposta seria: “Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui...”
(Texto atribuído a Albert Einstein)
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O que a história dos macacos
e o vídeo “Ilha das Flores” têm
a ver com a Sociologia ?
E o que a Sociologia tem a ver
comigo ou com a minha vida?
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A Sociologia se debruça sobre fenômenos
sociais que nos afetam em nosso dia a dia.
Por que a vida em sociedade é como é?
Por que uns têm tanto e outros têm pouco?
Por que obedecemos ou contestamos?
Por que as pessoas se reúnem ou se tornam rivais?
O que nos é proibido e o que nos é imposto por obrigação?
Por que os governos se organizam de uma forma ou de
outra?
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Para que estudar sociologia?
Por que estudar a sociedade em que
vivemos?
Não basta vivê-la?
É possível conhecer a sociedade
cientificamente?
A Sociologia serve para quê?
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Os “achados” da Sociologia não nos
dizem nada além do que já sabemos ou,
o que é pior, vestem com linguagem
técnica o que é perfeitamente familiar na
terminologia de todos os dias”.
A Sociologia trata do que todo mundo
já sabe em uma linguagem que
ninguém entende.
Anthony Giddens
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A Sociologia é a “ciência do obvio”
Nelson Rodrigues
“O negocio dos cientistas é mesmo lidar
com o obvio. O que a ciência faz é ir tirando
os véus, desvendando a realidade, a fim de
revelar a obviedade do óbvio.” (Darcy
Ribeiro)
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põe em duvida as certezas que temos
questiona nossas opiniões mais
arraigadas
modifica nossa percepção sobre o que
SOCIOLOGIA
vivemos em nossa rotina
contribui para alterar a maneira de vermos
nossa própria vida e o mundo que nos
cerca.
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“A maior parte do tempo, o sociólogo aborda aspectos
da experiência que lhe são perfeitamente familiares,
assim como à maioria dos seus compatriotas e
contemporâneos. Estuda grupos , instituições,
atividades que os jornais falam todos os dias. Mas as
suas investigações comportam outro tipo de paixão da
descoberta. Não é a emoção da descoberta de uma
realidade familiar mudar de significação aos nossos
olhos. A sedução da sociologia provem de ela nos fazer
ver sob uma outra luz o mundo da vida cotidiana no
qual todos vivemos.
Peter Berger
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Século XXI
Preocupações da
sociologia, enquanto
ciência
mundo inundado de mudanças, tensões,
enormes conflitos e divisões sociais e ataque
destrutivo da tecnologia moderna ao
ambiente natural.
Por que nossas condições de vida são tão
diferentes daquelas de nossos pais e avós??
Possibilidades de controlar o nosso
destino e moldar nossas vidas muito
maiores do que as gerações anteriores.
Que direção as mudanças tomarão no
futuro?
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porque somos o que somos e
porque agimos como agimos?
Sociologia
aquilo que encaramos como
natural, inevitável, bom ou
verdadeiro pode não ser bem
assim
os “dados” de nossas vidas
são influenciados por forças
sociais e históricas
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abrangência
Aprender
a pensar
sociologica
mente
desde a análise de encontros
ocasionais entre indivíduos
na rua até a investigação de
processos sociais globais
cultivar a
imaginação
Libertar-se do
imediatismo das
circunstâncias
pessoais e ver as
coisas num
contexto mais
amplo.
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A imaginação sociológica (Wright Mills)
Exemplo: considere o simples ato de tomar o café da manhã.
No capitalismo, a produção de cada objeto envolve uma complexa rede de
trabalho e trabalhadores
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Veja as suas dimensões:
O café tem um valor simbólico
O café é uma droga
O café cria relacionamentos sociais e
econômicos
Há um processo histórico de desenvolvimento social e
econômico
O café está ligado à globalização, comercio internacional,
direitos humanos e destruição ambiental
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Valor simbólico
O café não é somente uma
bebida. Ele possui um valor
simbólico. às vezes o ritual
associado a beber café é muito
mais importante do que o ato
de consumir a bebida.
Considere o seu ritual ao
longo do dia nas suas interações
sociais.
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Uma droga
O café é uma droga por
conter cafeína que tem um
efeito estimulante sobre o
cérebro. Cria dependência
mas é uma droga socialmente
aceita, ao contrário, por
exemplo, da maconha.
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Relacionamentos sociais
Um indivíduo que bebe uma
xícara de café cria uma trama de
relacionamentos sociais que se
estendem pelo mundo. O café é
uma bebida que conecta as pessoas
das mais ricas e das mais pobres: é
consumido nos países ricos mas
cultivado nos países pobres.
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Relacionamentos econômicos
Ao lado do petróleo, o café é
uma das mercadorias mais
valiosas no comercio
internacional.
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Relacionamentos econômicos
A produção supõe o plantio, a
colheita, a secagem, o
transporte e a distribuição que
requerem relações contínuas
entre pessoas a milhares de
quilômetros de distância do
consumidor.
Colheita e secagem na Fazenda
Cabral- Jacui – MG-2009
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Processo histórico de desenvolvimento social e econômico
O ato de beber café pressupõe
todo um processo passado de
desenvolvimento social e
econômico. O café só passou a
ser consumido em larga escala
a partir dos fins do século XIX.
O legado colonial tem tido um
impacto enorme no
desenvolvimento do comercio
mundial do café.
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Processo histórico de desenvolvimento social e econômico
No Brasil, no Vale da Paraíba, foi em
torno da fazenda, como unidade
básica da agricultura mercantil, que
se articulou a vida social .
A produção do café permaneceu
dentro dos moldes coloniais,
baseada no trabalho escravo e no
plantio de grandes extensões de
terra, segundo técnicas agrícolas
rudimentares.
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Processo histórico de desenvolvimento social e econômico
A expansão da cultura do café pelos
“Oestes” paulistas, a partir de 1870, foi
um momento fundamental para a
formação da sociedade brasileira
contemporânea.
Provocou a decadência do trabalho
escravo e a introdução do trabalho livre.
As riquezas acumuladas pelo café, o
capital cafeeiro, foram o motor do
desenvolvimento capitalista no Brasil
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Globalização,Comercio Internacional, Direitos Humanos e
Destruição Ambiental
O café é um produto que permanece no centro dos
debates contemporâneos sobre a globalização, direitos
humanos e destruição ambiental. Passou a ser uma
“marca” e foi politizado. Os consumidores podem
boicotar o café que vem de paises que violam os
direitos humanos e acordos ambientais
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Trigo
Sal
Fermento
Água
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Plantio
Trigo
Colheita
Moagem
Comercialização
Retirada do mar
Sal
Processamento
Embalagem
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Captação
Água
Tratamento
Distribuição
Produção
Fermento
Comercialização
Distribuição
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Equipamentos
Máquina para preparar a
massa
Fabricados em
indústrias
Forno para assar o pão
Matéria prima
Fogo
Madeira
Carvão
Tipo de energia
Energia
elétrica
Linhas de
transmissão
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Consumidor
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Equivalência
Tempo de trabalho
Tempo de trabalho
Comparação de trabalho humano
[email protected]
Se para tomar uma café da manhã, há
tanta gente envolvida, direta ou
indiretamente, você pode imaginar
quanto trabalho é necessário para a
fabricação de ônibus, bicicleta,
automóvel, para a construção da casa
em que você vive ou da Universidade
onde estuda.
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capacidade de a pessoa poder ver a sua
propria sociedade como uma pessoa de fora o
faria, em vez de fazê-lo apenas da perspectiva
das experiências pessoais e dos preconceitos
culturais
IMAGINAÇAO
SOCIOLÓGICA
permite ir além das experiências e observações
pessoais para compreender as questões com
maior amplitude.
é uma ferramenta que nos proporciona
poder, pois nos permite olhar para além de
uma compreensão limitada do
comportamento humano.
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Permite-nos ver que muitos
acontecimentos que parecem dizer
respeito somente aos indivíduos, na
verdade, refletem questões sociais
mais amplas. Ex. o divorcio, o
desemprego, etc.
IMAGINAÇAO
SOCIOLÓGICA
Embora sejamos influenciados pelo
contexto social em que nos
encontramos, nenhum de nós está
determinado em nosso
comportamento por aquele
contexto.Possuímos e criamos a
nossa própria individualidade.
Tente aplicar este tipo de
perspectiva à sua própria vida. Use
sua imaginação sociológica em
relação a uma realidade social.
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CIÊNCIA
SISTEMATIZAÇÃO
CONHECIMENTO
METÓDO
OBJETO
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ESTRUTURAÇÃO
CAMINHO
REALIDADE CONCRETA
adequação do conhecimento
à realidade objetiva
OBJETIVIDADE
CONHE
uma pretensão, uma ambição,
uma intenção
CIMENTO
CIENTIFICO
NEUTRALIDADE
a não interferência dos valores,
concepções religiosas e
políticas e preconceitos
Um mito ?
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CIÊNCIA
NATURAIS
CIÊNCIAS
HUMANAS
SOCIAIS
[email protected]
LINGUÍSTICA
HISTÓRIA
SOCIOLOGIA
ECONOMIA
GEOGRAFIA
HUMANA
PEDAGOGIA
HOMEM
POLÍTICA
ANTROPOLOGIA
ADMINISTRAÇÃO
PSICOLOGIA
DIREITO
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SOCIOLOGIA
CIÊNCIAS
SOCIAIS
ANTROPOLOGIA
POLITICA
A Sociologia surgiu no processo de
formação e desenvolvimento da sociedade
capitalista.
[email protected]
A Sociologia é a ciência da sociedade.
Como a sociedade era
conhecida antes do
aparecimento da ciência?
Toda ciência é
conhecimento
Todo conhecimento é um
produto histórico
Quais foram os fatores
históricos que propiciaram o
surgimento da sociologia?
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ANTES DO APARECIMENTO DA
CIÊNCIA
A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA
EVOLUÇÃO DO
CONHECIMENTO
DA SOCIEDADE
AS CIÊNCIAS HUMANAS
AS DIFICULDADES
METODOLÓGICAS DAS
CIÊNCIAS HUMANAS
[email protected]
Pré-História
COSMOCENTRISMO
ANTES DO
APARECIMENTO
DA CIÊNCIA
TEOCENTRISMO
A REVOLUÇÃO
CIENTÍFICA
AS CIÊNCIAS
HUMANAS
ANTROPOCENTRISMO
POSITIVISMO
[email protected]
Idade Antiga
Idade
Media
Idade
Moderna
Sec. XIX
Pré-História
Mito
Imaginação
antes da escrita
Idade Antiga
Filosofia
Razão
Teologia
Fé
Do aparecimento da
escrita até 476 d. C.
Idade Média
de 476 d. C. até 1453
Idade Moderna
1453 até ...
Revolução
Científica
Ciências Humanas
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Dados da
Realidade
ANTES
DA
FILOSOFIA
PRÉ-HISTÓRIA
SOCIAL
IDADE
ANTIGA
MITO
FILOSOFIA
Ascensão da Burguesia
Formação do Estado
Nacional
Descoberta do Novo Mundo
(O QUE DEVE
SER)
IDADE
MEDIA
TEOLOGIA
Revolução Comercial
Reforma protestante
Revolução Industrial
SOCIOCULTURAIS
Renascimento
SECULOS
XVI, XVII
PARA
FATORES
Utopismo
DETERMINANTES
INTELECTUAIS
XVIII
Racionalismo
Iluminismo
Revolução Francesa
RELATIVOS AO
SISTEMA DE CIÊNCIA
DEPOIS
CIÊNCIA
SOCIAL
CIÊNCIAS HUMANAS
(O QUE É)
CIÊNCIAS NATURAIS
Aplicação do método
cientifico ao conhecimento
da sociedade
=
POSIT IVISMO
DIFICULDADES METODOLÓGICAS DAS CIÊNCIAS HUMANAS
[email protected]
Mito – Pré-História
Histórias orais
Mito
Identidade cultural
de um povo
Concepção de mundo
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Mito – Pré-História
O IMAGINARIO COLETIVO:
Quem somos nós? De onde viemos ? Para onde
vamos?
modelos antropomórficos e divinizados das relações
humanas sobre os fenômenos naturais.
a idéia da superioridade do homem sobre a mulher, como
uma coisa natural e divina.
o trabalho como castigo.
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Mito – Pré-História
O mito não é um estado de infantilidade da humanidade.
O mito é o estado de consciência de um povo sobre
si mesmo e sobre a realidade que o circunda
Ele se manifesta como verdade , de origem intuitiva, préreflexiva, não havendo comprovações crítica e racionais
Não pode ser apresentado como uma primeira forma de
“ciência”, por ser de natureza pré-reflexiva. Mas é parte
do saber acumulado de um povo, numa determinada
época
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Os mitos revelam uma forte
carga pedagógica pois as
narrativas contem
ensinamentos sobre o modo
como as pessoas vivem e
concebem o mundo
O MITO DE PANDORA
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ADÃO E EVA
Mito
ou
Realidade ?
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Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)
FIM DA
ORGANIZAÇÃO
TRIBAL –
ORGANIZAÇÃO
DAS CIDADES
GREGAS
o desenvolvimento do comercio
o aparecimento da moeda
a utilização da escrita
a base econômica assentada
no trabalho escravo
Isto tudo criou condições para o aparecimento de pessoas
ricas e liberadas do trabalho produtivo que podiam dedicarse, “dar-se ao luxo” à cultura letrada.
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Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)
1. As formas míticas de representação
não davam mais conta de “explicar” a
complexa teia sócio-política-econômica
da vida humana.
A BUSCA DA
EXPLICAÇÃO
DA REALIDADE
2.
O
avanço
dos
conhecimentos
matemáticos,
astronômicos,
criando
modelos de racionalidade.
3. Nasce a Filosofia – no século V a. C.,
considerada pelos historiadores como a
primeira
forma
de
“ciência”
(conhecimento).
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Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)
1. foi um avanço em termos de de
sistematização racional em face do antigo
paradigma mítico,
A
FILOSOFIA
GREGA
2. não permitiu, porem, uma verificação empírica, o
que tornava as conclusões desprovidas de utilidade
prática para o
3. A filosofia grega revela um conteúdo
ideológico relativo aos costumes e interesses
sociais da época ao refletir o desprezo pelo
trabalho manual.
4. A base aristocrática e escravagista do “modus
vivendi” das elites helênicas explica o porquê de a
“ciência” da época ser voltada para a especulação
teórica e não ter desenvolvido a técnica.
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Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)
1. a filosofia propunha normas
para melhorar a sociedade de
acordo com seus princípios.
A EXPLICAÇÃO
DA SOCIEDADE
2. Os estudos sobre a vida social
tinham sempre por objetivo propor
formas ideais de organização da
sociedade mais do que lhe
compreender a organização real.
3. Eram normativos (buscavam
estabelecer regras e normas) e
finalistas (propunham uma
finalidade para a organização social).
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Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)
Filosofia
Platão
(427/347 a.C.)
Republica
Aristoteles
(384/322 a. C.)
Política
Esses estudos eram fragmentários e o fator político sob o
domínio de um interesse puramente ético tinha
prioridade sobre o fator social
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Teologia – Idade Media 476 a 1453
Desagregação do Império
Romano
Invasão dos bárbaros
SECULO V
Fechamento da Europa
sobre si mesma
Economia de
subsistência : os feudos
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IGREJA CATÓLICA
a instituição mais bem
estruturada no período.
Livros e artes reunidos
e conservados em
mosteiros
MONOPÓLIO DO SABER
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Teologia – Idade Média (de 476 à 1453)
A
“CIÊNCIA”(conheci
mento) tornou-se
TEOCÊNTRICA
Tudo era
interpretado à luz da
fé
Tudo o que não fosse
ligado à fé era falso
A Igreja era detentora
da verdade
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Noção grega de
verdade
Noção medieval de
verdade
Verdade logicoracional
Verdade revelada
pela fé
[email protected]
Teologia – Idade Média (de 476 à 1453)
A“ciência”(conhecimento) continua
distanciada da técnica e da experimentação
As elites (nobreza e clero) levavam vida
aristocrática,
valorizavam
o
ócio,
desprezavam as atividades práticas.
O corpo era desprezado, castigado. A
preocupação fundamental era a salvação da
alma
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Teologia – Idade Média (de 476 à 1453)
Teologia
Santo Agostinho
(354/430)
A
Cidade de Deus : os homens
viviam na cidade onde reinava o
pecado e deveriam caminhar para
a cidade da graça, a cidade de
Deus.
Santo Tomas de Aquino
( 1227/1274)
A
Suma Teológica : uma filosofia cristã,
chamada filosofia escolástica, que
estudava as relações do homem com
Deus.
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Tais como os estudos da Antiguidade
eram também finalistas e normativos
A Revolução Científica – Idade Moderna (1453)
Séculos XVI, XVII e XVIII
Período de transição da progressiva
substituição da concepção finalista e
normativa
da
sociedade
para
uma
representação positiva da vida social
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A Revolução Científica – Idade Moderna (1453 ...)
Antecedentes
Crise do
sistema
feudal
(século XII)
a estagnação da técnica
e da agricultura,
a falta de terras
produtivas,
o excesso de
população nos
feudos.
misticismo
religioso
[email protected]
CRUZADAS
A Sociologia não se afirma primeiro como
explicação científica e, somente depois, como forma
cultural de concepção do mundo. Foi o inverso o
que se deu na realidade. Ela nasce e se desenvolve
como um dos florescimentos intelectuais mais
complicados das situações de existência nas
modernas sociedades industriais.
Florestan Fernandes
[email protected]
Transição : Seculos XVI, XVI e XVIII
FATORES SOCIOCULTURAUS
FLORESTAN FERNANDES
FATORES INTELECTUAIS
FATORES RELATIVOS AO
SISTEMA DE CIÊNCIA
[email protected]
Transição
Fatores socio-culturais:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Ascensão da Burguesia
Formação do Estado Nacional
Descoberta do Novo Mundo
Revolução Comercial
Reforma Protestante
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
[email protected]
Transição: Fatores Socio-culturais
Ascensão da Burguesia
Rompimento com a
formação social da
Idade Media,constituída
de sacerdotes,
senhores feudais e servos,
apresentando um novo
quadro
social,
com
a
emergência
de uma nova classe social.
[email protected]
Transição: Fatores Socio-culturais
Formação do Estado Nacional
Pacto da Burguesia com o Rei,
quebrando o poder dos senhores
feudais com o aparecimento de um
poder central
[email protected]
ESTADO NACIONAL
Para se manter
unido precisa
tem
PODER
IMPESSOAL
EXÉRCITO
do
Vem dos
Para se manter
unido
É formado por
FEUDOS
pelo
REI
NAÇÃO
Unidos em
torno
CULTURA
BURGUESES
são
COMERCIANTES
[email protected]
Transição: Fatores Socio-culturais
Descoberta do Novo Mundo
Abertura para uma
nova realidade, diferente
do mundo europeu,
com novos modos
de pensar
e de organização social.
[email protected]
Transição : Fatores Socio-culturais
Revolução Comercial
Formação de grandes
potências nacionais,
grandes companhias
de navegação e
desenvolvimento do
mercantilismo.
[email protected]
Transição : Fatores Socio-culturais
Reforma Protestante
Ruptura da unidade
católica do Ocidente,
rompendo com a
concepção passiva
do homem, entregue
unicamente aos
desígnios divinos
[email protected]
[email protected]
Transição : Fatores Socio-culturais
Sec. XVIII
Revolução Industrial
Desagregação
da sociedade feudal
consolidação da
sociedade capitalista,
com mudanças na
ordem tecnológica,
econômica e social,
com um novo modo
de produção e novas
relações de produção
[email protected]
Revolução Industrial
a produção agrícola destinada ao abastecimento
de matérias primas
Conseqüências:
fluxo migratório para as cidades industriais,
expulsão dos camponeses,
Inchaço urbano,miséria,mendicância,prostituição,
alcoolismo, promiscuidade, epidemias,
[email protected]
Revolução Industrial
o aparecimento de uma nova camada
social, o operariado,
Conseqüências:
a consciência de classe,
a formação de associações e
sindicatos,
o enriquecimento da burguesia.
[email protected]
Transição : Fatores Intelectuais
Nos modos de conhecer a
natureza e a sociedade
Mudanças
nas formas
de pensar
Elaboração de um novo tipo de
conhecimento baseado na
objetividade e no realismo
Separação entre
[email protected]
fé e razão
Transição : Fatores Intelectuais
1. O Renascimento
2. O Utopismo
3. O Racionalismo
4. A Filosofia da História
5. O Iluminismo
6. A REVOLUÇÃO FRANCESA
[email protected]
Transição : Fatores Intelectuais
DO TEOCENTRISMO PARA O
ANTROPOCENTRISMO
Renasci
mento
VALORIZAÇÃO DO CORPO
VALORIZAÇÃO DO TRABALHO E NÃO DO ÓCIO
SUPERAÇÃO DA RELIGIÃO QUE PROMETIA
O PARAÍSO NO CÉU (CATOLICISMO) POR
OUTRA QUE CONSIDERAVA A RIQUEZA
TERRENA
UMA
BÊNÇÃO
(PROTESTANTISMO).
[email protected]
Transição : Fatores Intelectuais
O Renascimento inspirou-se no Humanismo ,
movimento de artistas e intelectuais que defendia o
estudo da cultura greco-romana e o retorno a seus
ideais de exaltação do homem.
[email protected]
Transição : Fatores Intelectuais
Utopismo
O florescimento de utopias (descrições de sociedades
ideais aqui na terra). Exemplo : A Utopia, de Thomas
Morus (1478/1535).
[email protected]
Transição : Fatores Intelectuais
Racionalismo
O emprego sistemático da razão, como conseqüência
de sua autonomia diante da fé.
O Príncipe, de Maquiavel (1469/1527), estudo sobre a
origem do poder.
[email protected]
Transição : Fatores Intelectuais
O Leviatã, de Thomas Hobbes (1588/1679) que
sustenta a necessidade de um poder absoluto para
manter os homens em sociedade e que impeça que
eles se destruam mutuamente.
[email protected]
Transição : Fatores Intelectuais
Novum Organum, de Francis Bacon (1561 - 1626), que
apresenta um novo método de conhecimento, baseado na
experimentação.
[email protected]
Transição : Fatores Intelectuais
Discurso sobre o método, de Descartes (1596/1650),
afirmando que para conhecer a verdade é preciso
inicialmente colocarmos todos os nossos
conhecimento em dúvida:
se eu duvido, eu penso, penso, logo existo.
[email protected]
Transição : Fatores Intelectuais
Filosofia da Historia:
A idéia geral de progresso dos filósofos da
Historia influiu na concepção que o homem
começou a ter do tempo: é o homem que
produz a história
[email protected]
Transição : Fatores Intelectuais
SÉCULO XVIII – SÉCULO DAS LUZES
Iluminismo
OS FILÓSOFOS PRETENDIAM NÃO SOMENTE
TRANSFORMAR AS FORMAS DE PENSAMENTO
MAS A PRÓPRIA SOCIEDADE
AFIRMAVAM QUE À LUZ DA RAZÃO É
POSSÍVEL MODIFICAR A ESTRUTURA DA
VELHA SOCIEDADE FEUDAL.
[email protected]
FRONTISPICIO DA ENCICLOPEDIE FRANÇAISE -1772
Foi desenhado por Charles-Nicolas
Cochin
e ornamentado (engraved) por
Bonaventure-Louis Prévost.
Esta obra está carregada
de simbolismo: A figura do
centro representa a verdade –
rodeada por luz intensa
(o símbolo central do
iluminismo). Duas outras
figuras à direita, a razão
e a filosofia, estão a retirar
o manto sobre a verdade.
[email protected]
Transição : Fatores Intelectuais
Condorcet (1772/1794)
queria aplicar os estudos
matemáticos ao estudos dos
fenômenos sociais.
[email protected]
Montesquieu (1689/1755),
em O Espírito das Leis,
defendia a separação
dos poderes do Estado,
definia a idéia geral de
lei (uma relação
necessária que decorre
da natureza das coisas)
e afirmava que os
fenômenos
políticos estavam sujeitos
às leis naturais, invariáveis
[email protected]
Transição: Fatores Intelectuais
Rousseau (1712/1778), em O
Contrato Social, expunha a
teoria de que o soberano
deve conduzir o Estado
segundo a vontade geral de
seu povo, tendo em vista o
bem comum.
[email protected]
Adam Smith (1723/1790),
em A Riqueza das Nações,
criticou o mercantilismo,
afirmando que a economia
deveria ser dirigida
pelo jogo livre da
oferta e da procura.
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Transição : Fatores Intelectuais
Revolução Francesa (1789): mudanças na
estrutura política.
[email protected]
novas relações de poder
democracia
CONSEQÜÊNCIAS
liberdade, igualdade, fraternidade.
cidadania,
poder político à burguesia,
Destruição dos fundamentos da
sociedade feudal.
[email protected]
Quadros comparativos: Idade Media e Idade Moderna
Em relação ao desenvolvimento econômico
DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO
FEUDALISMO
A produção era restrita aos feudos
Produção de excedentes com
objetivos de mercado
Propriedade : a terra
Propriedade : o capital
Servo: obrigações
Trabalhador livre, mas vende a
sua força de trabalho
A produção sustentava o
senhor feudal e a Igreja
Produção com objetivo de lucro
O povo vivia no campo
Duas classes sociais :
senhores e servos
Desenvolvimento das cidades
Duas classes : burguesia e
assalariados
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Em relação à organização política
FEUDALISMO
DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO
Senhores feudais e Igreja
dominavam os servos e camponeses
Ausência de Estado e Nações
Ausência de teorias políticas
As teorias que justificavam o poder
do senhor e da Igreja se baseavam
na “vontade de DEUS”
Surge o Estado Nacional patrocinado
pela burguesia
Aparecimento das Nações e da
figura do Estado
Surgem as teorias políticas que
sustentavam a idéia de Estado Nacional
Baseadas no Iluminismo, as teorias
políticas ganham força e se tornam
justificações para a existência do
Estado e das leis
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Em relação às mentalidades e conhecimento
FEUDALISMO
DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO
Teocentrismo
Antropocentrismo
A verdade estava na Bíblia e
na autoridade da Igreja
A verdade obtida pela razão e
pelos métodos científico
A religião era tudo. A
realidade era explicada pela
“vontade de Deus”
A realidade explicada a
partir do que acontecia na
terra entre os homens
Qualquer mudança era contrária
à “vontade de Deus”
O progresso passou a ser o
objetivo humano
O conhecimento significava
contemplar a realidade criada por
Deus
O conhecimento significava
transformar a natureza e dominála.
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FATORES RELATIVOS AO SISTEMA DE CIÊNCIA
Revolução Comercial,
ERA DAS
REVOLUÇÕES
Revolução Cultural,
Revoluções Políticas
Revolução Científica
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A Revolução Científica – Idade Moderna
(1453 ...)
Ciência
A ciência vai aos poucos substituindo a filosofia e a teologia,
na explicação dos fenômenos da natureza, constituindo as
denominadas ciências naturais
A burguesia, um novo modo social de viver, financiava os
cientistas para o desenvolvimento da técnica, necessária para
o desenvolvimento da economia.
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Revolução Cientifica (séculos XVI e XVII)
o uso da razão como meio de alcançar
o conhecimento.
O fundamento da ciência moderna consiste na
afirmação da necessidade de observar todos
os fatos e o fenômenos e demonstrar as
explicações propostas para eles.
Fica excluída qualquer possibilidade de
especulação sem um experimento que comprove
sua plausibilidade.
A ciência moderna se caracteriza como um
saber não dogmático, critico, aberto, reformulável,
suscetível de correções ou refutações
È um saber universal que utiliza provas (experiências)
para que se possam testar resultados
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Burguesia
A origem da palavra remonta ao século
XII: burguês era o habitante do burgo,
povoação formada em torno de um castelo
ou mosteiro fortificado.
Burguesia era o conjunto de mercadores
e artesãos que habitavam o burgo e
desfrutavam de direitos especiais dentro
da sociedade feudal.
A partir do século XVIII, a palavra passou
a ser gradualmente empregada para
designar os empregadores do ramo da
manufatura, do comercio e das finanças,
que se consolidavam como nova classe
dominante, concomitantemente ao declínio
da nobreza.
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ANTES
o saber era desligado das questões
práticas e era voltado para a
contemplação teórica,
AGORA
As necessidades econômicas do
capitalismo e a valorização do
trabalho redirecionaram o
conhecimento rumo à técnica
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ANTES
o critério da verdade limitava-se à coerência conceitual
o saber continha concepções finalistas sobre o mundo
AGORA
deveria se submeter ao crivo da observação empírica à
matematização e à comprovação experimental. o saber
passa a ser descritivo e utilitarista.
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ressaltam mais a historicidade do conhecimento
(métodos experimentais e técnicos)
refletem os valores empiristas
OS MÉTODOS
CIENTÍFICOS
Refletem o modo de pensar
(utilitarista)
Expressam os interesses (produção e
comercio)
Desenvolvem uma cultura das novas classes
dominantes
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Fatores relativos ao sistema de ciência
mudança da sociedade
feudal para a
sociedade capitalista.
As
revolu
ções
reaparecimento
das cidades
o surgimento das
indústrias
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transformações
não apenas no
mundo natural,
mas também nas
relações sociais
Fatores relativos ao sistema de ciência
Consequências
das revoluções do
Século XVIII
Crises
sociais
Utilização dos método das
ciências naturais, para
explicá-las
Desordens
sociais
Os fenômenos sociais
podem ser classificados
e medidos
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A CRISE DAS EXPLICAÇÕES
RELIGIOSAS
O processo de
secularização
Razão
Separada da
Fé
Anticlericalismo
A Igreja como
objeto de
pesquisa
A sacralização
da ciência
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GALILEU GALILEI
1564-1642
HELIOCENTRISMO
EPPUR SI MUOVE
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VOLTAIRE
1694/1778
FEURBACH
1804-1872
NIETZSCHE
1844-1900
Deus criou o homem à sua
imagem e este lhe pagou na
mesma moeda
O cristianismo é uma
religião de escravos. Deus
está morto.
Não foi Deus que criou o homem
mas o homem que criou Deus.
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As Ciências Humanas
O Renascimento e
o Iluminismo
O desenvolvimento
das ciências da
natureza
As Revoluções do
século XVIII
As crises e desordens
sociais
Necessidade
de
compreender o
que ocorria na
sociedade,
para controlála e modificála
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Utilização do
método
científico
POSITIVISMO
A QUESTÃO
METODOLÓGICA NAS
CIÊNCIAS HUMANAS
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Os resultados das ciências
humanas são realmente
científicos ou não passam de
opiniões particulares dos
cientistas?
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As Ciências Humanas
Crise das
Ciências
Humanas
Inadequação do método das
ciências naturais
Busca de cientificidade
Conceito de
verdade
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Dificuldades Metodológicas das Ciências
Humanas
Ciências Naturais têm como objeto coisas
materiais que são exteriores ao universo
humano
OBJETO
Ciências Humanas têm um objeto que
se identifica com o próprio sujeito do
conhecimento, o que torna difícil a
objetividade.
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Nas Ciências Naturais é relativamente fácil
isolar
e Ciências
delimitar é relativamente
seuNaturais
objeto de
Nas
Nas
Ciências
Naturais
conhecimento,
relativamente
fácil
isolar
fácil isolar e delimitar seu objeto de
delimitar
seu
objeto
conhecimento
conhecimento,
DELIMITAÇÃO
DO OBJETO
Para as Ciências Humanas tal recorte é,
muitas vezes, inviável, porque os
fenômenos humanos são imensamente
complexos: não há como separar o
psíquico do histórico, o econômico do
social, do político, do cultural, etc.
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é
e
de
Nas Ciências Naturais, o controle das
interferências ideológicas do cientista é
facilitado pela exatidão do método
EXATIDÃO DO
MÉTODO
No campo das Ciências Humanas
tal controle é impossível por causa
da inserção social do cientista no
próprio fenômeno estudado: a
sociedade.
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Outra grande dificuldade consiste no
problema da experimentação, viável nas
Ciências Naturais, que conseguem isolar
situações de laboratorio
EXPERIMENTA
ÇÃO
Tal procedimento é inaplicável e, não
raras vezes, inútil para as Humanidades
porque as reações e motivações das
pessoas diante dos eventos da vida social
são variáveis, subjetivos, imprevisíveis.
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Há ainda o problema da linguagem
científica. As Ciências Naturais se
caracterizam pelo rigor e exatidão dos
conceitos.
LINGUAGEM
CIENTÍFICA
Entretanto os fenômenos humanos não
são redutíveis a quantificações e
cálculos em razão de sua forte carga
valorativa, simbólica, psíquica, etc.
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DETERMINISMO
A busca de causalidades é
procedimento típico das Ciências
Naturais
para
explicar
os
fenômenos da natureza porque
estes são regulares, constantes,
repetitivos,
denotando
determinismo.
Já os fenômenos
complexos e livres.
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humanos
são
As Ciências Humanas
Necessidade da construção de uma metodologia
própria.
Tendência humanista das ciências humanas
As relações humanas passaram a ser concebidas não
mais como objeto em si ou como fato, mas sim como
um fenômeno dotado de totalidade, complexidade e
significado.
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Não é um objeto
delimitável, isolável,
quantificavel e verificável
Fenômeno
Humano
Mas algo vivo, complexo,
histórico e dinâmico
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Fenômeno
Humano
A noção de verdade se afasta dos
ideais gregos e latinos que
pressupõem a verdade como algo
absoluto.
Tem como verdade o
consenso da comunidade
científica, sempre provisória
e precária que durará até que
o curso histórico do próprio
conhecimento promova a sua
superação.
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INTRODUCAO_A_SOCIOLOGIA_13