Alternadores P80
MANUAL DE INSTALAÇÃO,
SERVIÇO E MANUTENÇÃO
Portuguese
Translation of the Original Instructions
A041C264 (versão 5)
Índice
1.
PREFÁCIO ............................................................................................................................
1
2.
PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA .......................................................................................
3
3.
DIRETIVAS E NORMAS DE SEGURANÇA .........................................................................
7
4.
INTRODUÇÃO ....................................................................................................................
13
5.
REGULADORES AUTOMÁTICOS DE TENSÃO (AVR).....................................................
17
6.
APLICAÇÃO DO ALTERNADOR ........................................................................................
21
7.
INSTALAÇÃO NO GRUPO ELETROGÉNEO.....................................................................
27
8.
SERVIÇO E MANUTENÇÃO ..............................................................................................
39
9.
DETEÇÃO DE AVARIAS ....................................................................................................
73
10. IDENTIFICAÇÃO DE PEÇAS .............................................................................................
91
11. DADOS TÉCNICOS ............................................................................................................
97
12. PEÇAS DE SERVIÇO .......................................................................................................
103
13. ELIMINAÇÃO DE PRODUTOS EM FIM DE VIDA............................................................
105
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Prefácio
1.1
O Manual
Este manual contém orientações e instruções para a instalação, serviço e manutenção do
alternador.
Antes de utilizar o alternador, leia este manual e certifique-se de que todo o pessoal que
trabalha com o equipamento tem acesso ao manual bem como a todos os documentos
adicionais fornecidos com o mesmo. O uso incorreto e o não cumprimento das instruções,
assim como a utilização de peças não aprovadas pode invalidar a garantia do produto e
causar acidentes.
Este manual é um elemento essencial do alternador. Certifique-se de que o manual está
disponível para todos os utilizadores durante toda a vida útil do alternador.
O manual foi escrito para eletricistas, mecânicos e engenheiros habilitados, com
conhecimentos e experiência anteriores neste tipo de equipamento gerador. Em caso de
dúvida, aconselhe-se junto de um especialista ou contacte a sua subsidiária Cummins
Generator Technologies local.
NOTIFICAÇÃO
As informações contidas neste manual estavam corretas no momento da sua publicação. As
informações poderão ser substituídas no âmbito da nossa política de desenvolvimento
contínuo. Visite www.cumminsgeneratortechnologies.com onde encontrará toda a
documentação mais atual.
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Precauções de segurança
2.1
Informações e avisos de segurança utilizados
neste manual
Neste manual são utilizados painéis com os textos "Perigo", "Precaução" e "Cuidado" para
descrever as fontes de perigos, as suas consequências e como evitar ferimentos. Os
painéis dos avisos chamam a atenção para instruções importantes ou críticas.
PERIGO
"Perigo" indica uma situação perigosa que se não for evitada RESULTARÁ em morte ou
ferimentos graves.
ATENÇÃO
"Precaução" indica uma situação perigosa que se não for evitada PODE resultar em morte ou
ferimentos graves.
AVISO
"Cuidado" indica uma situação perigosa que se não for evitada PODE resultar em ferimentos
de menor gravidade ou ligeiros.
NOTIFICAÇÃO
"Aviso" refere-se a um método ou prática que pode provocar danos materiais ou serve para
chamar a atenção para informações ou explicações suplementares.
2.2
Orientação geral
NOTIFICAÇÃO
Estas precauções de segurança são para orientação em geral e complementam os seus
próprios procedimentos de segurança e todas as leis e normas aplicáveis.
2.3
Competências requeridas do pessoal
Os procedimentos de serviço e manutenção só podem ser realizados por técnicos
experientes e qualificados, familiarizados com os procedimentos e o equipamento.
2.4
Avaliação de riscos
A Cummins fez uma avaliação de risco a este produto, porém o utilizador/empresa de
exploração deve fazer uma avaliação de risco separada a fim de determinar todos os riscos
relacionados com o pessoal. Todos os utilizadores afetados devem receber formação sobre
os riscos identificados. O acesso à central elétrica/grupo eletrogéneo durante o
funcionamento tem de ficar restrito às pessoas que receberam formação sobre estes riscos.
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2.5
Equipamento de proteção individual (EPI)
Todas as pessoas que operam, prestam serviço, manutenção ou que trabalham com/numa
central elétrica ou grupo eletrogéneo têm de usar equipamento de proteção individual (EPI)
apropriado.
O EPI recomendado inclui:
• Proteção para os ouvidos e para os olhos
• Proteção para a cabeça e para a cara
• Calçado de segurança
• Fato de macaco que proteja os antebraços e as pernas
Certifique-se de que todas as pessoas conhecem bem os procedimentos de emergência em
caso de acidente.
As emissões sonoras máximas ponderadas A podem chegar aos 110 dB(A). Contacte o
fornecedor para obter informações específicas da aplicação.
Todo o equipamento elétrico pode ser perigoso se não for utilizado corretamente. A
instalação, o serviço e a manutenção do alternador devem ser sempre realizados de acordo
com este manual. O trabalho que requer acesso a condutores elétricos tem de cumprir
todos os procedimentos de segurança elétrica locais e nacionais aplicáveis para as tensões
envolvidas bem como todas as regras específicas das instalações. Use sempre peças de
substituição de marca genuínas.
2.8
Bloquear/sinalizar contra colocação em
funcionamento
Não retire a etiqueta de elevação colocada num dos pontos de elevação.
2.10
Áreas de funcionamento do alternador
ATENÇÃO
Projeção de resíduos
A projeção de resíduos durante avarias catastróficas pode causar ferimentos graves ou
morte por impacto, rutura ou perfuração.
Para prevenir ferimentos:
• Mantenha-se afastado da entrada de ar e da saída de ar quando o alternador está em
funcionamento.
• Não coloque os controlos do operador próximos da entrada de ar e da saída de ar.
• Não provoque sobreaquecimento operando o alternador fora dos parâmetros da placa
sinalética.
• Não sobrecarregue o alternador.
• Não opere um alternador com vibração excessiva.
• Não sincronize alternadores paralelos fora dos parâmetros especificados.
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Use sempre EPI adequado quando trabalhar em zonas com portinholas ou diretamente em
linha com qualquer entrada/saída de ar.
Certifique-se de que esta consideração é referida na sua avaliação de risco.
O fabricante do grupo eletrogéneo é responsável pela colocação das etiquetas autocolantes
de aviso de perigo fornecidas com o alternador.
Substitua as etiquetas em falta, danificadas ou pintadas.
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3
Diretivas e normas de segurança
Os alternadores STAMFORD cumprem as diretivas de segurança europeias aplicáveis e as
normas nacionais e internacionais relevantes para os alternadores. O alternador tem de ser
utilizado dentro dos limites especificados nas normas relevantes e dentro dos parâmetros
na chapa sinalética do alternador.
Os alternadores marítimos cumprem os requisitos de todas as principais sociedades de
classificação marítimas.
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3.1
Diretiva de baixa tensão: declaração de
conformidade
TABELA 1.
DIRETIVA DE BAIXA TENSÃO: DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE
Este gerador CA síncrono foi concebido para incorporação num grupo gerador de
eletricidade e cumpre as disposições relevantes das diretivas da CE abaixo indicadas,
quando instalado de acordo com as instruções de instalação contidas na documentação do
produto:
2006/95/CE
2004/108/CE
Diretiva de baixa tensão
A diretiva de compatibilidade eletromagnética (CEM)
e as normas e/ou especificações técnicas referenciadas abaixo foram aplicadas:
EN 61000-6-2:2005
EN 61000-64:2007+A1:2011
EN ISO 12100:2010
EN 60034-1:2010
BS ISO 8528-3:2005
BS 5000-3:2006
Compatibilidade eletromagnética (CEM). Normas genéricas – Parte 62: Imunidade para os ambientes industriais
Compatibilidade eletromagnética (CEM). Normas genéricas – Parte 62: Norma de emissão para os ambientes industriais
Seguranças de máquinas – Princípios gerais de projeto – Avaliação
de risco e redução de risco
Máquinas elétricas rotativas - Parte 1: Características estipuladas e
características de funcionamento
Grupos eletrogéneos de corrente alterna acionados por motores
alternativos de combustão interna - Parte 3: geradores de corrente
alterna para grupos eletrogéneos
Máquinas elétricas rotativas de tipo específico ou para aplicações
específicas - Parte 3: geradores a serem acionados por motores
alternativos de combustão interna - Requisitos para resistência à
vibração
O nome e a morada do representante autorizado, autorizado para compilar a documentação
técnica relevante, é o Secretário da Empresa, Cummins Generator Technologies Limited,
49/51 Gresham Road, Staines, Middlesex, TW18 2BD, Reino Unido
Data: 01 de fevereiro de 2014
Assinado:
Nome, título e morada:
Kevan J Simon
Diretor Técnico e de Qualidade Global
Cummins Generator Technologies
Fountain Court
Lynch Wood
Peterborough, Reino Unido
PE2 6FZ
Descrição
Número de série
Registado em Inglatrra com o n.º de registo 441273.
Cummins Generator Technologies Ltd. Sede: Barnack Road, Stamford, Lincolnshire PE9 2NB, Inglaterra.
REFERÊNCIA DE ELABORAÇÃO 450-16383-D
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3.2
Diretiva relativa às máquinas: Declaração de
incorporação
TABELA 2.
DIRETIVA RELATIVA ÀS MÁQUINAS: DECLARAÇÃO DE
INCORPORAÇÃO - FOLHA 1
Função: Gerador CA síncrono concebido para incorporação num grupo gerador de
eletricidade.
A quase-máquina fornecida com esta declaração:
• Foi concebida e construída somente como um componente não funcional para ser
incorporado numa máquina que requer acabamento.
• Foi concebida para cumprir as disposições das diretivas da UE abaixo indicadas, na
medida do que é permitido pelo seu nível de construção:
2004/108/CE
A diretiva de compatibilidade eletromagnética (CEM)
Diretiva 2006/95/CE Baixa tensão
• Não pode ser colocada em serviço dentro da Comunidade Europeia ("EC") até que a
máquina final na qual será incorporada tenha sido declarada em conformidade com a
diretiva "Máquinas" e todas as outras diretivas aplicáveis da CE.
• Foi concebida e construída em conformidade com os requisitos essenciais de saúde e
segurança da diretiva de 2006/42/CE relativa às máquinas referida na folha 2 desta
Declaração.
A documentação técnica relevante foi compilada em conformidade com das disposições da
parte B do Anexo VII da diretiva "Máquinas". Todas as informações relevantes sobre as
quase-máquinas serão fornecidas, por escrito, num pedido fundamentado pela autoridade
nacional apropriada ao seu representante autorizado. O nome e a morada do representante
autorizado, autorizado para compilar a documentação técnica relevante, é o Secretário da
Empresa, Cummins Generator Technologies Limited, 49/51 Gresham Road, Staines,
Middlesex, TW18 2BD, Reino Unido
O abaixo assinado em representação do fabricante:
Data: 01 de fevereiro de 2014
Assinado:
Nome, título e morada:
Kevan J Simon
Diretor Técnico e de Qualidade Global
Cummins Generator Technologies
Fountain Court
Lynch Wood
Peterborough, Reino Unido
PE2 6FZ
Descrição
Número de série
Registado em Inglatrra com o n.º de registo 441273.
Cummins Generator Technologies Ltd. Sede: Barnack Road, Stamford, Lincolnshire PE9 2NB, Inglaterra.
REFERÊNCIA DE ELABORAÇÃO 450-16388-D
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TABELA 3.
DIRETIVA RELATIVA ÀS MÁQUINAS: DECLARAÇÃO DE
INCORPORAÇÃO - FOLHA 2
REQUISITOS ESSENCIAIS DE SAÚDE E SEGURANÇA RELATIVOS À CONCEÇÃO E
CONSTRUÇÃO DE QUASE-MÁQUINAS
1.1 Generalidades
LEGENDA
• 1.1.2 : Princípios de integração da segurança
• 1.1.3 : Materiais e produtos
• 1.1.5 : Concepção da máquina com vista ao seu
manuseamento
1.3 Medidas de proteção contra perigos de natureza
mecânica
• 1.3.1 : Risco de perda de estabilidade
• 1.3.2 : Risco de ruptura em serviço
• 1.3.3 : Riscos devidos a quedas e projeções de
objetos
• 1.3.4 : Riscos devidos a superfícies, arestas e
ângulos
• 1.3.7 : Riscos ligados aos elementos móveis
• 1.3.8.1 : Elementos móveis de transmissão
1.4 Protetores *
• 1.4.1 : Protetores – Requisitos gerais *
• 1.4.2.1 : Protetores fixos *
1.5 Outros perigos
• 1.5.2 : Eletricidade estática
• 1.5.3 : Outras fontes de energia que não a
1. Os requisitos essenciais de
saúde e segurança não
apresentados não são
considerados aplicáveis a
esta quase-máquina ou têm
de ser satisfeitos pelo
montador da máquina.
2. Os requisitos essenciais de
saúde e segurança
apresentados são
considerados aplicáveis a
esta quase-máquina e foram
satisfeitos pelo fabricante na
medida do possível, sujeito
aos requisitos de construção
do montador da máquina, às
informações contidas nas
instruções de montagem e
nos boletins da Cummins.
3. * Os clientes podem pedir
quase-máquinas com alguns,
ou a totalidade, dos
protetores incluídos. Nestes
casos, a secção 1.4
Protetores não se aplica e os
requisitos essenciais de
saúde e segurança para
protetores têm de ser
satisfeitos pelo montador da
máquina.
eletricidade
• 1.5.4 : Erros de montagem
• 1.5.6 : Incêndio
• 1.5.13 : Emissões de materiais e substâncias
perigosos
1.7 Informações
• 1.7.1 : Informações e dispositivos de informação
• 1.7.4 : Instruções
Registado em Inglaterra com o n.º de registo 441273.
Cummins Generator Technologies Ltd. Sede: Barnack Road, Stamford, Lincolnshire PE9 2NB, Inglaterra.
REFERÊNCIA DE ELABORAÇÃO 450-16388-D
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3.3
Informações adicionais relativas à conformidade
CEM
Os alternadores STAMFORD foram concebidos para cumprirem as normas de emissões e
imunidade CEM para ambientes industriais. Pode ser necessário equipamento adicional
quando o alternador é instalado em ambientes residenciais, comerciais e industriais ligeiros.
As disposições "terra/massa" da instalação requerem a ligação do chassis do alternador ao
condutor de terra de proteção do local utilizando uma extensão de cabo mínima.
A instalação, a manutenção e o serviço devem ser realizados por pessoal com formação
adequada, com pleno conhecimento dos requisitos das diretivas CE relevantes.
NOTIFICAÇÃO
A Cummins Generator Technologies não é responsável pela conformidade com CEM se
forem utilizadas peças não autorizadas (que não são da marca STAMFORD) para manutenção
e serviço.
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Introdução
4.1
Descrição geral
Os alternadores P80 são do tipo de campo rotativo, sem escovas, disponíveis dentro dos
seguintes valores:
• Baixa tensão (BT) até 1000 V, 50 Hz (1500 RPM, 4 polos) e 1000 V, 60 Hz (1800
RPM, 4 polos).
• Média tensão (MT) até 3,3 kV, 50 Hz (1500 RPM, 4 pólos) e 4,16 kV, 60 Hz (1800
RPM, 4 pólos).
• Alta tensão (AT) até 13,8 kV, 50 Hz (1500 RPM, 4 polos) e 13,8 kV, 60 Hz (1800 RPM,
4 polos).
Os alternadores P80 têm um sistema de excitação que utiliza um AVR MA330 ou DM110
AVR, alimentador por um gerador de íman permanente (PMG).
Nome do alternador
4.3
S
I
80
4
R
2
Número de rolamentos
(1 = NDE, 2 = DE & NDE)
V
Comprimento do núcleo
(R, S, T, W, X, Y)
L
Número de polos
-
Tamanho do chassis (80)
80
Aplicação
(I = industrial, M = marítima)
P
Modelo do alternador
(P80)
Exemplo:
FORMATO DO NOME DO ALTERNADOR P80
(S = standard,
X = especial)
TABELA 4.
Tipo de alternador
(LV/MV/HV =
low/medium/high voltage, tensão baixa/média/alta)
4.2
Localização do número de série
Um número de série exclusivo está gravado na secção superior do suporte da extremidade
motora e é apresentado em duas etiquetas no exterior da caixa de terminais.
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4.4
Chapa de especificações
ATENÇÃO
Projeção de resíduos
A projeção de resíduos durante avarias catastróficas pode causar ferimentos graves ou
morte por impacto, rutura ou perfuração.
Para prevenir ferimentos:
• Mantenha-se afastado da entrada de ar e da saída de ar quando o alternador está em
funcionamento.
• Não coloque os controlos do operador próximos da entrada de ar e da saída de ar.
• Não provoque sobreaquecimento operando o alternador fora dos parâmetros da placa
sinalética.
• Não sobrecarregue o alternador.
• Não opere um alternador com vibração excessiva.
• Não sincronize alternadores paralelos fora dos parâmetros especificados.
A etiqueta autocolante da chapa de especificações fornecida com o alternador tem de ser
colocada depois de o grupo eletrogéneo ser montado e pintado.
FIGURA 1.
14
CHAPA DAS ESPECIFICAÇÕES DO ALTERNADOR GLOBAL STAMFORD
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4.5
Autenticação do produto
O holograma anti-contrafação de alta segurança da STAMFORD encontra-se na etiqueta de
acompanhamento. Verifique se consegue ver os pontos à volta do logótipo da STAMFORD
quando visualizar o holograma de ângulos diferentes e se a palavra "GENUINE" (genuíno)
aparece por trás do logótipo. Em ambientes com pouca luz, utilize uma lanterna para ver
estas caraterísticas de segurança. Verifique se o alternador é genuíno introduzindo o código
exclusivo do holograma composto por 7 carateres em www.stamford-avk.com/verify.
FIGURA 2.
FIGURA 3.
ETIQUETA DE ACOMPANHAMENTO
PONTOS VISÍVEIS NAS VISTAS ESQUERDA, DIREITA, SUPERIOR E INFERIOR DO
HOLOGRAMA 3D
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Reguladores automáticos de tensão
(AVR)
A Cummins Generator Technologies oferece uma seleção de reguladores automáticos de
tensão (AVR) concebidos e construídos para obter o máximo desempenho da gama de
alternadores CA sem escovas STAMFORD. Estão disponíveis os tipos auto-excitados e
excitados separadamente, que vão do controlo analógico de baixo custo ao sofisticado
controlo digital. Todos os AVR STAMFORD estão encapsulados como protecção das
agressões do meio ambiente e estão montados em apoios anti-vibração para protecção
mecânica adicional.
Todos os AVR STAMFORD têm as seguintes características:
• ligações a um acessório de condensador manual remoto para controlo fino da tensão
de saída do alternador
• proteção de "roll-off de subfrequência" (UFRO) para reduzir a tensão de saída do
alternador se a velocidade descer abaixo de um limiar e
• ligações aos acessórios para partilhar carga reativa em paralelo com outros
alternadores ou fornecimento público da rede.
As informações sobre as especificações, a instalação e o ajuste dos AVR estão disponíveis
no
manual
do
AVR
fornecido
com
o
alternador
ou
em
www.cumminsgeneratortechnologies.com
NOTIFICAÇÃO
As entradas analógicas AVR têm de ser totalmente flutuantes (isoladas
galvanicamente da terra), com uma resistência de isolamento de 500V CA.
5.1
Alternadores controlados por reguladores
automáticos de tensão (AVR) excitados
separadamente
5.1.1
Gerador de íman permanente (PMG) excitado alternadores controlados por regulador automático de
tensão (AVR)
ATENÇÃO
Campo magnético forte
O campo magnético forte de um gerador de íman permanente (PMG) pode causar ferimentos
graves ou morte por interferência com dispositivos médicos implantados.
Para evitar ferimentos, não trabalhe perto de um PMG se tem um dispositivo médico
implantado.
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O AVR faz o controlo de circuito fechado detetando a tensão de saída do alternador nos
enrolamentos do estator principal e ajustando a intensidade de campo do estator do
excitador. A tensão induzida no rotor do excitador, retificada pelos díodos rotativos,
magnetiza o campo principal rotativo que induz tensão nos enrolamentos do estator
principal. Um AVR excitado separadamente é alimentado independentemente por um
gerador de íman permanente (PMG) separado, montado no veio do rotor do alternador
principal. A tensão é induzida no estator do PMG por um rotor de ímanes permanentes.
N.º
5.1.2
Descrição
N.º
Descrição
N.º
Descrição
Induzido principal (estator)
1
Campo principal (rotor)
5
Induzido PMG (estator)
9
2
Díodos rotativos
6
Campo do excitador
(estator)
10 Saída
3
Induzido do excitador
(rotor)
7
AVR
11 Veio do rotor
4
Campo PMG (rotor)
8
Transformador de
isolamento (se montado)
Excitado separadamente
Um AVR excitado separadamente recebe alimentação de um gerador de íman permanente
(PMG) separado, montado no veio do alternador principal. O AVR controla a tensão de
saída do alternador através do ajuste automático da intensidade do campo do estator do
excitador. A excitação do AVR permanece na capacidade máxima quando são aplicadas
cargas súbitas no alternador, proporcionando um excelente desempenho no arranque do
motor, no curto-circuito e ao nível da compatibilidade eletromagnética (CEM).
5.1.2.1 MA330
O regulador automático de tensão (AVR) MA330 tem uma saída modulada de largura de
impulso, de alta potência, para o circuito do excitador, para controlar alternadores de
maiores dimensões. O AVR tem um dissipador de calor grande e tampa metálica,
adequados para montagem no painel traseiro. Note que a proteção de corrente de curtocircuito não é regulável.
O AVR inclui as seguintes funções adicionais:
• ligações a um sinal analógico de um acessório de controlador de fator de potência, por
exemplo
• taxa regulável da redução de tensão com velocidade para proteção (UFRO)
• controlo de arranque suave da subida da tensão de saída do alternador quando
arranca
• deteção de tensão RMS trifásica
• proteção contra sobretensão com encerramento interno do dispositivo de saída AVR
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• resposta retardada regulável (atraso programado) de tensão de excitação a alterações
de velocidade e
• limitação de excitação regulável.
5.1.2.2 DM110
O sistema de controlo de excitação digital DM110 é um controlador baseado em
microprocessador. Os parâmetros do DM110 são definidos e monitorizados por meio de
software num computador pessoal (PC) ligado. Quando funciona sem um PC, o estado de
controlo pode ser monitorizado por luzes LED no controlador.
O AVR inclui as seguintes funções adicionais:
• controlo do fator de potência integrado
• taxa regulável da redução de tensão com velocidade para proteção (UFRO)
• controlo de arranque suave da subida da tensão de saída do alternador quando
arranca
• deteção de tensão RMS trifásica
• proteção contra sobretensão com encerramento interno do dispositivo de saída AVR
• limitação de excitação regulável e
• controlo digital total.
5.2
Acessórios AVR
Os acessórios para suportarem as funções AVR são montados de fábrica ou fornecidos
separadamente com instruções para montagem e ligação da cablagem a realizar por um
técnico competente.
5.2.1
Condensador manual (para ajuste remoto de tensão)
Um condensador manual pode ser montado numa posição conveniente (normalmente no
painel de controlo do grupo eletrogéneo) e ligado ao AVR para fazer o ajuste fino da tensão
do alternador. O valor do condensador manual e o intervalo de ajuste obtidos são os
indicados nas especificações técnicas. Consulte o diagrama de cablagem antes de remover
a ligação de curto-circuito e ligar o condensador manual.
5.2.2
Transformador de estatismo (para funcionamento em
paralelo – alternador a alternador)
Um transformador de estatismo pode ser montado numa posição definida na cablagem de
saída principal do alternador e ligado ao AVR para permitir o funcionamento em paralelo
com outros alternadores. O intervalo de ajuste é o definido nas especificações técnicas.
Consulte o diagrama da cablagem antes de remover a ligação de curto-circuito e ligar o
transformador de estatismo. O transformador de estatismo TEM de ser ligado ao terminal
de saída principal correto para funcionar corretamente (os pormenores encontram-se no
diagrama de cablagem da máquina).
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5.2.3
Controlador do fator de potência (PFC) (para
funcionamento em paralelo – alternador ao
fornecimento público da rede)
Está disponível um módulo de controlo eletrónico para utilizar com o AVR que controlará o
fator de potência da saída do alternador. O módulo utiliza a tensão do alternador e a
corrente de saída como entradas e faz a interface com o AVR para assegurar a flexibilidade
necessária da excitação do alternador e, desta forma, controlar os kVAr exportados (ou
importados). Isto permite controlo total de circuito fechado do fator de potência do
alternador, no ponto ligação ao fornecimento público da rede. Outras funções permitem que
seja feita automaticamente uma "correspondência de tensão" do alternador (ou
alternadores) antes da colocação em paralelo.
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6
Aplicação do alternador
A seleção de um alternador adequado à aplicação final é da responsabilidade do cliente.
6.1
Ambiente
Os alternadores STAMFORD estão protegidos de acordo com a norma IP23. A IP23 não
constitui proteção adequada para utilização em exteriores, sem medidas adicionais.
Temperatura ambiente
-15 °C a 40 °C
Humidade relativa
< 60%
Altitude
< 1000 m
O alternador foi concebido para o ambiente indicado na tabela. O alternador pode funcionar
sem reunir essas condições, desde que tenha a capacidade adequada: mais informações
na chapa sinalética. Se o ambiente de funcionamento se alterar após a compra, aconselhese junto da fábrica para revisão das especificações do alternador.
6.2
Fluxo do ar
TABELA 5.
Modelo e frequência
do alternador
FLUXO DE AR MÍNIMO E QUEDA DE PRESSÃO MÁXIMA
50 Hz
60 Hz
Fluxo de ar mínimo, m3/s (ft3/min)
Queda de pressão
máxima da admissão
para a saída,
indicador de água mm
(in)
P80 (R, S, T)
3,2 (6780)
3,7 (7840)
13 (0,5)
P80 (W, X, Y)
4,0 (8475)
4,7 (9959)
13 (0,5)
Certifique-se de que as entradas e saídas de ar não estão obstruídas quando o alternador
está a funcionar. Para os alternadores com filtros de ar, um interruptor de pressão
diferencial fornecido é configurado na fábrica com definições de alarme e encerramento
apropriadas para utilização pelo cliente.
6.3
Contaminantes transportados no ar
Contaminantes tais como sal, óleo, fumos dos gases de escape, produtos químicos, poeira
e areia reduzirão a eficácia do isolamento e a vida útil dos enrolamentos. Considere utilizar
filtros de ar e uma canópia para proteger o alternador.
6.4
Filtros de ar
Os filtro de ar capturam partículas transportadas no ar superiores a 5 mícrones. Os filtros
têm de ser limpos ou substituídos regularmente, dependendo das condições do local.
Verifique os filtros frequentemente para determinar um intervalo de serviço adequado.
Os alternadores com filtros montados de fábrica estão preparados para ter em conta o
caudal reduzido do ar de arrefecimento. Se os filtros forem reconvertidos, a especificação
do alternador tem de ser reduzida 5%.
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Os filtros de ar não removem água. Mantenha os filtros secos com proteção adicional. Os
filtros molhados restringem ainda mais o fluxo de ar, provocando o sobreaquecimento do
alternador e levando à avaria prematura do isolamento.
6.5
Condições de humidade
A capacidade de transporte de água pelo ar depende da temperatura. Se a temperatura do
ar descer abaixo do seu ponto de saturação, pode ocorrer condensação nos enrolamentos
reduzindo a resistência elétrica do isolamento. Em condições de humidade poderá ser
necessária proteção adicional, mesmo que o alternador esteja instalado dentro de uma
canópia. Os aquecedores anti-condensação são fornecidos a pedido.
A alimentação para o aquecedor anti-condensação é fornecida de uma fonte separada. Os
aquecedores anti-condensação aumentam a temperatura do ar à volta dos enrolamentos
para impedir a formação de condensação em condições de humidade quando o alternador
não está a funcionar. O ideal é energizar os aquecedores automaticamente quando o
alternador está desligado.
6.7
Canópias
Instale uma canópia para proteger o alternador de condições ambientais adversas.
Certifique-se de que o ar que entra no alternador tem o caudal adequado, não tem
humidade nem contaminantes e está abaixo da temperatura ambiente mínima na chapa das
especificações.
Certifique-se de que há acesso suficiente à volta do alternador para a manutenção ser feita
em segurança.
6.8
Vibração
Os alternadores STAMFORD foram concebidos para suportar os níveis de vibrações que
ocorrem nos grupos eletrogéneos construídos em conformidade com os requisitos da ISO
8528-9 e BS 5000-3. (Onde ISO 8528 se refere a medições de banda larga e BS5000 à
frequência predominante de quaisquer vibrações no grupo eletrogéneo).
NOTIFICAÇÃO
Se as especificações acima mencionadas forem excedidas, terá um efeito negativo na vida
dos rolamentos e de outros componentes e pode invalidar a garantia do alternador.
NOTIFICAÇÃO
A caixa de terminais está concebida para suportar as barras condutoras ou
terminais montados, transformadores, cabos de carga e caixa de terminais auxiliar.
Massa adicional pode causar vibração excessiva e originar a falha da cobertura e
montagem da caixa de terminais. Consulte o Manual de Instalação para ligar os
cabos de carga à caixa de terminais. Consulte a CGT antes de fixar qualquer massa
adicional à caixa de terminais.
22
A041C264 (versão 5)
-
6.8.1
Definição da norma BS5000–3
Os alternadores terão capacidade para suportar continuamente níveis de vibrações lineares
com amplitudes de 0,25 mm entre 5Hz e 8Hz e velocidades de 9,0 mm/s rms entre 8 Hz e
200 Hz, quando medidas em qualquer ponto diretamente na carcaça ou chassis principal da
máquina. Estes limites referem-se unicamente à frequência predominante de vibração de
qualquer forma de onda complexa.
6.8.2
Definição da ISO 8528-9
A ISO 8528-9 refere-se a uma banda larga de frequências; a banda larga é assumida como
estando entre 10 Hertz e 1000 Hertz. A tabela que se segue é um extrato da norma ISO
8528-9 (Tabela C.1, valor 1). Esta tabela simplificada lista os limites de vibração por kVA e
a velocidade para funcionamento aceitável de grupos eletrogéneos com construção comum.
6.8.3
Limites das vibrações lineares
Níveis de vibrações lineares conforme medidos no alternador - P80
Velocidade do motor
RPM
(mín-1)
Saída de
potência
S
(kVA)
Vibração
Deslocamento
r.m.s. (mm)
Vibração
Velocidade
r.m.s. (mm/s)
Vibração
Aceleração
r.m.s. (mm/s2)
1300 ≤ RPM ≤ 2000
250 < S
0,32
20
13
A banda larga é assumida como 10 Hz - 1000 Hz
6.8.4
Monitorização das vibrações lineares
Recomendamos a utilização de equipamento de análise de vibração para medir a vibração
nas posições indicadas a seguir. Verifique se a vibração do grupo eletrogéneo está abaixo
dos limites indicados nas normas. Se a vibração estiver acima dos limites, o construtor do
grupo eletrogéneo deve investigar a origem do problema e resolvê-la. Como melhor prática
recomenda-se que o construtor do grupo eletrogéneo faça leituras iniciais para usar como
referência e que o utilizador monitorize periodicamente a vibração de acordo com o
programa de serviço recomendado, para detetar se há alguma tendência negativa.
A041C264 (versão 5)
23
-
Se a vibração medida no grupo eletrogéneo não estiver dentro dos limites:
1. O fabricante do grupo eletrogéneo deve alterar a construção do grupo eletrogéneo para
reduzir os níveis de vibração tanto quanto possível.
2. Contacte a Cummins Generator Technologies para avaliar o impacto sobre a
esperança de vida útil do rolamento e do alternador.
6.9
Rolamentos
6.9.1
Rolamentos relubrificáveis
Cada caixa de rolamento está ligada por um tubo de lubrificação a um copo de lubrificação
externo. Uma etiqueta indica o tipo e a quantidade de massa lubrificante e a frequência da
relubrificação. A massa lubrificante recomendada é um composto sintético de especificação
elevada que não pode ser misturado com massa lubrificante de uma especificação
diferente. Consulte o capítulo "Serviço e Manutenção" para obter informações
pormenorizadas.
6.9.2
Vida útil dos rolamentos
Os fatores que reduzem a vida útil dos rolamentos ou levam à sua avaria prematura,
incluem:
• Condições e ambiente de funcionamento adversos
• Esforço causado por desalinhamento do grupo eletrogéneo
• Vibração do motor que excede os limites indicados nas normas BS 5000-3 e ISO
8528-9
24
A041C264 (versão 5)
-
• Períodos longos (incluindo transporte) durante os quais o alternador está parado e
sujeito a vibração, podem causar desgaste de efeito "Brinell" falso (pontos planos nas
esferas e ranhuras nas calhas)
• Condições de grande humidade ou molhadas que causam corrosão e deterioração da
massa lubrificante por emulsificação.
6.9.3
Monitorização do estado dos rolamentos
Recomendamos que o utilizador verifique o estado dos rolamentos, utilizando equipamento
de monitorização de vibração. A melhor prática consiste em fazer leituras iniciais para usar
como referência e monitorizar periodicamente os rolamentos para detetar alguma tendência
negativa. Será então possível planear uma mudança de rolamentos com um intervalo de
serviço adequado do grupo eletrogéneo ou do motor.
6.9.4
Esperança de vida útil dos rolamentos
Os fabricantes dos rolamentos reconhecem que a vida útil dos rolamentos depende de
fatores que estão fora do seu controlo: em vez de referirem uma vida útil, os intervalos de
substituição praticáveis baseiam-se na vida L10 do rolamento, no tipo de massa lubrificante
e nas recomendações dos fabricantes dos rolamentos e da massa lubrificante.
Para aplicações polivalentes, se a manutenção for feita corretamente, se os níveis de
vibração não excederem os níveis indicados nas normas ISO 8528-9 e BS5000-3 e se a
temperatura ambiente não exceder os 50 °C, planeie substituir os rolamentos a cada 30.000
horas de funcionamento.
Em caso de dúvida relativamente a algum aspecto da vida útil dos rolamentos de
alternadores STAMFORD, contacte o seu fornecedor mais próximo de alternadores
STAMFORD ou a fábrica da Stamford.
6.9.5
Aplicações de standby
Coloque alternadores a funcionar em aplicações de standby sem carga durante um mínimo
de 10 minutos todas as semanas. Para alternadores equipados com rolamentos
relubrificáveis, volte a lubrificar os rolamentos de 6 em 6 meses, independentemente do
número de horas de funcionamento acumuladas.
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25
-
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7
Instalação no grupo eletrogéneo
7.1
Dimensões do alternador
As dimensões estão incluídas na ficha de dados específica do modelo do alternador.
Consulte a chapa de especificações para identificar o modelo do alternador.
NOTIFICAÇÃO
As fichas de dados estão disponíveis em www.cumminsgeneratortechnologies.com
7.2
Levantar o alternador
ATENÇÃO
Queda de peças mecânicas
A queda de peças mecânicas pode causar ferimentos graves ou morte por impacto,
esmagamento, rutura ou captura.
Para prevenir ferimentos e antes de levantar o alternador:
• Não levante o grupo eletrogéneo completo pelos acessórios de elevação do alternador.
• Mantenha o alternador na horizontal quando efetuar a elevação.
• Monte os acessórios de transporte da extremidade motora e da extremidade não motora
nos alternadores de rolamento simples para manter o rotor principal no chassis.
Levante o alternador por manilhas ligadas aos pontos de elevação (patilhas ou olhais)
fornecidos. Uma etiqueta colocada num ponto de elevação mostra a disposição de elevação
correta. Utilize correntes suficientemente compridas e uma barra espaçadora, se for
necessário, para ter a certeza de que as correntes permanecem verticais durante a
elevação. Certifique-se de que a capacidade do equipamento de elevação é suficiente para
a massa de alternador indicada na etiqueta.
FIGURA 4.
A041C264 (versão 5)
ETIQUETA DE ELEVAÇÃO
27
-
7.3
Armazenamento
Se o alternador não vai ser usado imediatamente, tem de ser armazenado num ambiente
limpo, seco e sem vibrações. Recomendamos a utilização de aquecedores anticondensação, quando estiverem disponíveis.
Se o alternador puder ser rodado, rode o rotor um mínimo de 6 rotações por mês durante o
período de armazenamento.
7.3.1
Pós armazenamento
Após um período de armazenamento, faça verificações pré-colocação em funcionamento
para determinar o estado dos enrolamentos. Se os enrolamentos estiverem húmidos ou a
resistência do isolamento for baixa, siga um dos procedimento de secagem (ver Capítulo 8
na página 39).
Antes de colocar o alternador em serviço, consulte a tabela abaixo.
TABELA 6.
Não foi rodado durante o período
de armazenamento
Rolamento(s) relubrificável(eis)
7.3.2
Foi rodado durante o período de
armazenamento
Se esteve armazenado menos de 12 Se esteve armazenado menos de 6
meses, coloque o alternador em
meses, coloque o alternador em
serviço.
serviço.
Se esteve armazenado mais de 12 Se esteve armazenado entre 6 e 24
meses, substitua os rolamentos e
meses, relubrifique os rolamentos
depois coloque o alternador em
durante o primeiro funcionamento e
serviço.
depois coloque o alternador em
serviço.
Se esteve armazenado mais de 24
meses, substitua os rolamentos e
depois coloque o alternador em
serviço.
Instrução de armazenamento
Quando um alternador está imobilizado, armazenado ou outro, pode ser sujeito a fatores
ambientais tais como vibração, humidade, temperatura e partículas contaminantes
transportadas no ar, que podem deteriorar as disposições dos rolamentos.
Se sabe que o alternador vai ficar imobilizado por períodos longos, contacte a CGT com
antecedência para se aconselhar.
7.4
Frequências de vibração
As frequências de vibração principais produzidas pelo alternador são as seguintes:
• 4 polos 1500 RPM 25 Hz
• 4 polos 1800 RPM 30 Hz
As vibrações induzidas no alternador pelo motor são complexas. O projetista do grupo
eletrogéneo é o responsável por garantir que o alinhamento e a rigidez da placa de base e
fixações não permitem que a vibração exceda os limites da norma BS5000, parte 3 e da
norma ISO 8528, parte 9.
28
A041C264 (versão 5)
-
7.5
Acoplamento do grupo eletrogéneo
ATENÇÃO
Movimentação de peças mecânicas
A movimentação de peças mecânicas durante o acoplamento do grupo eletrogéneo pode
causar ferimentos graves por esmagamento, rutura ou captura.
Para prevenir ferimentos, mantenha os braços, as mãos e os dedos afastados das
superfícies de montagem quando acoplar o grupo eletrogéneo.
NOTIFICAÇÃO
Não tente fazer rodar o rotor do alternador aplicando uma alavanca nas pás da ventoinha de
arrefecimento. A ventoinha não foi concebida para suportar este tipo de forças e será
danificada.
O funcionamento eficiente e a vida útil longa dos componentes dependem da minimização
das tensões mecânicas sobre o alternador. Quando acoplado a um grupo eletrogéneo, o
desalinhamento e as interações das vibrações com o motor gerador de força motriz podem
causar tensão mecânica.
Uma massa de acoplamento superior a 150 kg reduzirá significativamente a vida útil dos
rolamentos. Contacte a fábrica para obter mais informações.
os grupos eletrogéneos necessitam de uma substancial placa de base contínua e plana,
adequada à carga do piso do local de instalação. Deve estar equipada com apoios de
montagem do motor e do alternador, para fazer uma base firme destinada a um
alinhamento rigoroso. A altura de todos os apoios de montagem tem de se situar dentro de
0,25 mm para montagem em patins, 3 mm para apoios anti-vibração (AVM) não reguláveis
ou 10 mm para AVM de altura regulável. Utilize calços para nivelar. Os eixos rotacionais do
rotor do alternador e do veio de saída do motor devem ser coaxiais (alinhamento radial) e
perpendiculares em relação ao mesmo plano (alinhamento angular). O alinhamento axial do
acoplamento do alternador e do motor tem de se situar dentro de 0,5 mm, para ter em
consideração a expansão térmica sem força axial indesejada sobre os rolamentos à
temperatura de funcionamento.
Pode ocorrer vibração derivada da flexão do acoplamento. O alternador foi concebido para
um momento de flexão máximo não superior a 275 kgm (2000 lbs ft). Confirme com o
fabricante do motor qual é o momento de flexão máximo da flange do motor.
As vibrações de torção ocorrem em todos os sistemas de veios acionados por motor e
podem ser suficientemente grandes para causarem danos a velocidades críticas. O
construtor do grupo eletrogéneo tem de considerar o efeito da vibração de torção sobre o
veio e os acoplamentos do alternador. Como tal, o construtor consultará os desenhos de
torção fornecidos para as dimensões dos veios e para a inércia do rotor.
A041C264 (versão 5)
29
-
O engate apertado do alternador e do motor pode aumentar a rigidez do grupo eletrogéneo.
Os alternadores de rolamento simples e de dois rolamentos podem ter um engate apertado.
O construtor do grupo eletrogéneo tem de fornecer resguardos para aplicações de
acoplamento aberto.
Para prevenir a ferrugem em trânsito e durante o armazenamento, a espiga do chassis do
alternador bem como os pratos de acoplamento do rotor e a extensão do veio foram
tratados com um revestimento de prevenção de ferrugem. Retire este revestimento antes do
acoplamento do grupo eletrogéneo.
FIGURA 5. ROTOR DE ALTERNADOR DE ROLAMENTO SIMPLES COM ILUSTRAÇÃO DE
DISCOS DE ACOPLAMENTO APARAFUSADOS AO CUBO DE ACOPLAMENTO DA
EXTREMIDADE MOTORA (À DIREITA)
FIGURA 6.
7.5.1
ROTOR DE ALTERNADOR DE DOIS ROLAMENTOS COM ILUSTRAÇÃO DO VEIO
COM ESCATEL PARA ACOPLAMENTO FLEXÍVEL (À DIREITA)
Rolamento simples
ATENÇÃO
Queda de peças mecânicas
A queda de peças mecânicas pode causar ferimentos graves ou morte por impacto,
esmagamento, rutura ou captura.
Para prevenir ferimentos e antes de levantar o alternador:
• Não levante o grupo eletrogéneo completo pelos acessórios de elevação do alternador.
• Mantenha o alternador na horizontal quando efetuar a elevação.
• Monte os acessórios de transporte da extremidade motora e da extremidade não motora
nos alternadores de rolamento simples para manter o rotor principal no chassis.
1. Verifique se o suporte que sustenta o rotor sob o cubo da ventoinha está montado na
posição correta.
2. Posicione o alternador próximo do motor e, em seguida, retire o suporte de transporte
da extremidade motora responsável por manter o rotor no lugar durante o transporte.
30
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-
3. Retire as tampas de saídas de ar da extremidade motora do alternador para aceder
aos parafusos do acoplamento e do adaptador.
4. Se for necessário, aperte os parafusos dos discos de acoplamento pela sequência
indicada acima.
5. Verifique o binário dos parafusos que prendem os discos de acoplamento ao cubo de
acoplamento DE no sentido dos ponteiros do relógio, à volta do círculo dos parafusos.
6. Certifique-se de que os discos de acoplamento estão concêntricos em relação à espiga
do adaptador. Utilize pernos de alinhamento para garantir o alinhamento do disco e do
volante do motor.
7. Certifique-se de que a distância axial da superfície de montagem do acoplamento do
volante do motor à superfície de montagem do alojamento do volante do motor está
dentro de 0,5 mm em relação à dimensão nominal. Desta forma é possível garantir a
manutenção da folga da cambota do motor e a posição neutra do rotor do alternador,
permitindo assim a expansão térmica. Não há encosto de pré-carga axial nos
rolamentos do motor ou do alternador.
8. Monte o alternador no motor e engate os discos de acoplamento e as espigas do
alojamento ao mesmo tempo, empurrando o alternador na direção do motor até os
discos de acoplamento estarem encostados à superfície do volante do motor e as
espigas do alojamento ficarem encaixadas.
NOTIFICAÇÃO
Não puxe o alternador para o motor utilizando parafusos através dos discos flexíveis.
9. Monte anilhas de calibre reforçado sob as cabeças dos parafusos do alojamento e do
acoplamento. Aperte os parafusos todos por igual à volta da unidade do acoplamento
para manter o alinhamento certo.
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-
10. Aperte os parafusos para fixar o disco de acoplamento no volante do motor, pela
sequência indicada acima.
11. Verifique o binário de cada parafuso no sentido dos ponteiros do relógio, à volta do
círculo de parafusos, para ter a certeza de que todos os parafusos estão apertados.
Consulte o manual do fabricante do motor para se informar sobre o binário de aperto
correto.
12. Retire o suporte do rotor.
13. Volte a colocar todas as tampas.
7.5.2
Dois rolamentos
A fim de minimizar os efeitos de vibração de torção, é recomendada um acoplamento
flexível adequado à combinação motor/alternador.
Se for usado um adaptador de engate apertado, o alinhamento das superfícies maquinadas
tem de ser verificado aproximando o alternador no motor. Aplique calços nos pés do
alternador se for necessário.
7.6
Verificações antes da colocação em
funcionamento
Antes de ligar o grupo eletrogéneo, teste a resistência do isolamento dos enrolamentos,
verifique se todas as ligações estão apertadas e no local certo. Certifique-se de que o
percurso de ar do alternador está desobstruído. Volte a colocar todas as tampas.
7.7
Teste de resistência do isolamento
ATENÇÃO
Condutores elétricos com corrente
Os condutores elétricos com corrente nos terminais dos enrolamentos depois de um teste de
resistência de isolamento podem causar ferimentos graves ou morte por choque elétrico ou
queimaduras.
Para prevenir ferimentos, descarregue os enrolamentos executando um curto-circuito à terra
através de um cabo de ligação à terra, durante pelo menos 5 minutos.
32
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-
NOTIFICAÇÃO
Desligue o AVR e os transformadores de tensão (se instalados) antes deste teste. Desligue e
ligue à terra todas as termorresistências (RTD) e sensores de temperatura de termistor (se
montados) antes deste teste.
O teste de resistência tem de ser realizado por uma pessoa qualificada utilizando uma
tensão de teste adequada à tensão de funcionamento do alternador:
Tensão do
alternador (kV)
Tensão de teste (V)
Baixa, até 1
Resistência de isolamento mínima (MΩ) a 20
°C
Alternador em serviço
Alternador novo
1000
5
10
Média, 1 a 4,16
2500
50
100
Alta, 4,16 a 13,8
5000
150
300
Tem de secar os enrolamentos do alternador se a resistência medida no isolamento for
inferior ao valor mínimo. Consulte a secção de Serviço e Manutenção (Capítulo 8 na
página 39) deste manual.
7.7.1
Resistência do isolamento com temperatura
Os valores mínimos da resistência do isolamento são dados para enrolamentos a 20 °C
ambiente, mas a resistência do isolamento pode ser medida a uma temperatura mais alta,
T. Para comparação com valores mínimos, multiplique as resistências de isolamento (IR)T
medidas pelo fator apropriado da tabela abaixo, para dar os valores equivalentes a 20 °C,
(IR)20.
7.8
Temperatura do
enrolamento, T (°C)
para valor medido
(IR)T
Resistência de
isolamento
equivalente
a 20°C, (IR)20
(MΩ)
20
1 x (IR)T
30
2 x (IR)T
40
4 x (IR)T
50
8 x (IR)T
60
16 x (IR)T
70
32 x (IR)T
80
64 x (IR)T
Teste de alta tensão
NOTIFICAÇÃO
Os enrolamentos foram testados a alta tensão durante o fabrico. Testes realizados
repetidamente a alta tensão podem deteriorar o isolamento e reduzir a vida útil. Se no
momento da instalação for necessário realizar mais um teste para o cliente aceitar o
equipamento, o teste tem de ser feito com uma tensão reduzida, V = 0,8 V (2 x tensão
nominal + 1000). A partir do momento que está em serviço, quaisquer testes posteriores para
efeitos de manutenção têm de ser feitos depois de passar verificações visuais e testes à
resistência do isolamento, V = (1,5 x tensão nominal).
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33
-
7.9
Direção de rotação
Regra geral, a rotação do alternador é no sentido dos ponteiros do relógio, tal como visto a
partir da extremidade motora (exceto se a encomenda indicar rotação no sentido oposto dos
ponteiros do relógio). A ventoinha tem de ser alterada se o sentido de rotação for alterado;
aconselhe-se junto da Cummins Generator Technologies.
7.10
Rotação da fase
A saída do estator principal está ligada para uma sequência de fase de U V W quando o
alternador funciona no sentido dos ponteiros do relógio, conforme visto da extremidade
motora. Se a rotação da fase tiver de ser invertida, o cliente tem de voltar a ligar os cabos
de saída na caixa de terminais. Peça à Cummins Generator Technologies um diagrama do
circuito de "ligações de inversão da fase".
7.11
Tensão e frequência
Verifique se a tensão e a frequência indicadas na chapa das especificações do alternador
satisfazem os requisitos da aplicação do grupo eletrogéneo.
7.12
Regulações do AVR
O AVR está configurado de fábrica para fazer ensaios de funcionamento iniciais. Verifique
se as definições do AVR são compatíveis com a potência de que necessita. Consulte as
instruções pormenorizadas no manual do AVR para se informar sobre os ajustes com e sem
carga.
As curvas de corrente de falha e os valores de reactância do alternador necessárias estão
disponíveis mediante solicitação à fábrica para o projetista do sistema poder calcular a
proteção e/ou discriminação de avarias necessária.
O instalador tem de verificar se a armação do alternador está ligada à placa de base do
grupo eletrogéneo e tem ligar à terra do local. Se estiverem montados apoios anti-vibração
entre a armação do alternador e a respetiva placa de base, um condutor de terra com as
especificações adequadas tem de fazer a ponte através do apoio anti-vibração.
34
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-
Consulte os diagramas de cablagem para a ligação elétrica dos cabos de carga. As ligações
elétricas são feitas na caixa de terminais, construída com painéis amovíveis para se
adequarem a entradas e bucins de cabos específicos do local. Coloque cabos de núcleo
simples através das placas de bucins isoladas ou não magnéticas fornecidas. Os painéis
têm de ser retirados para serem perfurados ou cortados, para as limalhas não entrarem na
caixa de terminais ou no alternador. Depois de fazer a ligação elétrica, inspeccione a caixa
de terminais, retire todos os resíduos com um aspirador - caso seja necessário - e
certifique-se de que os componentes internos não apresentam danos nem sofreram
interferências.
Regra geral, o neutro do alternador não está ligado à armação do alternador. Se for
necessário, o neutro pode ser ligado ao terminal de terra na caixa de terminais por um
condutor com, pelo menos, metade da área de secção de um cabo de fase.
Os cabos de carga têm de ser devidamente suportados para evitar um raio apertado no
ponto de entrada na caixa de terminais. Devem estar presos ao bucim da caixa de terminais
e permitir pelo menos ±25 mm de movimento por parte do alternador nos respetivos apoios
anti-vibração, sem causar esforço excessivo nos cabos e nos terminais de carga do
alternador.
A palma (parte achatada) das patilhas dos cabos de carga tem de ficar presa em contacto
directo com os condutores de saída do estator principal, de modo que toda a área da palma
conduza a corrente de saída, conforme ilustrado a seguir em disposições típicas para barra
condutora e terminais isolados. O binário de aperto de prendedores M12 é 70 Nm (porca
principal) e 45 Nm (porca de segurança) em terminais isolados ou 80 Nm em barras
condutoras. Conforme especificado na encomenda, as patilhas dos cabos podem ser fixas à
parte superior ou à parte inferior da barra condutora e por um ou dois prendedores.
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35
-
7.14
Ligação à grelha: Sobretensões e microinterrupções
Tome precauções para impedir que tensões transitórias geradas pela carga ligada e/ou o
sistema de distribuição causem danos nos componentes do alternador.
Para identificar quaisquer riscos possíveis, é necessário ter em consideração todos os
aspectos da aplicação proposta do alternador, em especial o seguinte:
• Cargas com características que originem mudanças bruscas grandes.
• Controlo de carga por comutação e controlo da alimentação por qualquer método
susceptível de gerar picos de tensão transitórios.
• Sistemas de distribuição susceptíveis a influências externas tais como relâmpagos.
• Aplicações que envolvem funcionamento em paralelo a uma alimentação da rede de
energia elétrica, com risco de uma perturbação da rede de energia elétrica sob forma
de uma micro-interrupção.
36
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-
Se o alternador corre o risco de sobretensões ou micro-interrupções, será necessário
incorporar proteção adequada no sistema de geração, normalmente utilizando parasobretensões e eliminadores de onda, por forma a cumprir os regulamentos e os requisitos
de instalação.
A proteção contra picos de alta tensão tem de reduzir a tensão de pico no alternador de um
impulso transitório de tempo de subida de 5 µs para menos de 1,25 x √2 x (2 x tensão de
saída nominal + 1000 V). As melhores práticas consistem em montar dispositivos de
proteção próximos dos terminais de saída. Contacte organismos profissionais e
fornecedores de equipamento especializados para obter orientação sobre o assunto.
7.15
Carga variável
Em determinadas condições, as variações de carga podem reduzir a vida útil do alternador.
Identifique quaisquer riscos possíveis, especialmente o seguinte:
• Cargas capacitivas grandes (por exemplo, equipamento de correção de fator de
potência) podem afetar a estabilidade do alternador e provocar deslizamento do passo
polar.
• Variação de tensão da grelha escalonada (por exemplo, mudança de tomadas).
Se o alternador corre o risco de carga variável, inclua proteção adequada no sistema do
grupo eletrogéneo por meio de proteção de sub-excitação.
7.16
Sincronização
ATENÇÃO
Projeção de resíduos
A projeção de resíduos durante avarias catastróficas pode causar ferimentos graves ou
morte por impacto, rutura ou perfuração.
Para prevenir ferimentos:
• Mantenha-se afastado da entrada de ar e da saída de ar quando o alternador está em
funcionamento.
• Não coloque os controlos do operador próximos da entrada de ar e da saída de ar.
• Não provoque sobreaquecimento operando o alternador fora dos parâmetros da placa
sinalética.
• Não sobrecarregue o alternador.
• Não opere um alternador com vibração excessiva.
• Não sincronize alternadores paralelos fora dos parâmetros especificados.
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37
-
7.16.1 Colocação em paralelo ou sincronização de
alternadores
FIGURA 7.
COLOCAÇÃO EM PARALELO OU SINCRONIZAÇÃO DE ALTERNADORES
O transformador de corrente com regulação de estatismo emite um sinal proporcional à
corrente reativa; o regulador automático de tensão (AVR) ajusta a excitação para reduzir a
corrente de circulação e permitir a cada alternador partilhar a carga reativa. Um
transformador de corrente com regulação de estatismo montado de fábrica está predefinido
para 5% de queda de tensão com fator de potência zero de carga máxima. Consulte o
manual do AVR fornecido para se informar sobre o ajuste do estatismo.
• O interruptor/disjuntor de sincronização (CB1, CB2) tem de ser de um tipo que não
cause "ressalto do contacto" quando está a funcionar.
• O interruptor/disjuntor de sincronização tem de ter as especificações adequadas para
suportar a corrente de carga máxima contínua do alternador.
• O interruptor/disjuntor tem de ter capacidade para suportar os rigorosos ciclos de
encerramento durante a sincronização e as correntes produzidas se o alternador for
colocado em paralelo sem estar em sincronia.
• O tempo de encerramento do interruptor/disjuntor de sincronização tem de estar sob o
controlo das regulações do sincronizador.
• O interruptor/disjuntor tem de ter capacidade de funcionamento em condições de
avaria como, por exemplo, curto-circuito. Estão disponíveis fichas de dados de
alternadores.
NOTIFICAÇÃO
O nível de avaria pode incluir uma contribuição de outros alternadores assim como da rede
elétrica/empresa fornecedora de energia elétrica.
O método de sincronização deve ser automático ou por sincronização de verificação. A
utilização de sincronização manual não é recomendada. As regulações do equipamento de
sincronização devem ser de forma a que o alternador feche suavemente.
A sequência de fase tem de corresponder
Diferença de tensão
+/- 0,5%
Diferença de frequência
0,1 Hz/s
Ângulo de fase
+/- 10o
Tempo de encerramento do disjuntor
50 ms
As regulações para o equipamento de sincronização concretizar isto têm de estar dentro
destes parâmetros.
A diferença de tensão aquando da colocação em paralelo com a rede elétrica/empresa
fornecedora de energia elétrica é +/- 3%.
38
A041C264 (versão 5)
8
Serviço e Manutenção
8.1
Programa de serviço recomendado
Consulte a secção (Capítulo 2 na página 3) Precauções de segurança deste manual antes
de iniciar alguma atividade de serviço e manutenção.
Consulte a secção Identificação de peças (Capítulo 10 na página 91) para ver os
componentes destacados uns dos outros nas suas posições relativas e obter informações
sobre os fixadores.
O programa de serviço recomendado mostra as atividades de serviço recomendadas em
filas de tabelas, agrupadas por sub-sistema do alternador. As colunas da tabela mostram os
tipos de atividade do serviço, indicam se o alternador tem de estar em funcionamento e os
níveis de serviço. A frequência do serviço é dada em horas de funcionamento ou intervalo
de tempo, o que ocorrer primeiro. Uma cruz (X) nas células onde uma fila interseta as
colunas, indica um tipo de atividade de serviço e quando é necessário. Um asterisco (*)
indica uma atividade de serviço feita só quando é necessário.
Todos os níveis de serviço no programa de serviço recomendado podem ser adquiridos
diretamente no departamento de assistência ao cliente da Cummins Generator
Technologies,
Telefone: +44 1780 484732,
Correio eletrónico: [email protected]
1. O serviço e reparação adequados são vitais para o funcionamento seguro do seu
alternador e para a segurança de qualquer pessoa em contacto com o alternador.
2. Estas atividades de serviço destinam-se a maximizar a vida útil do alternador mas não
variarão, prolongarão ou alterarão os termos da garantia padrão do fabricante nem as
suas obrigações na referida garantia.
3. Cada intervalo de serviço é apenas uma orientação e foi desenvolvido com base no
princípio de que o alternador foi instalado e utilizado de acordo com as linhas de
orientação do fabricante. Se o alternador estiver localizado e/ou for utilizado em
condições ambientais adversas ou fora do comum, os intervalos de serviço poderão ter
de ser mais frequentes. O alternador deve ser monitorizado continuamente entre
serviços a fim de se identificar qualquer potencial modo de avaria, indícios de utilização
indevida ou desgaste excessivo.
A041C264 (versão 5)
39
-
PROGRAMA DE SERVIÇO DO ALTERNADOR
Alternador
40
Especificação do
alternador
X
X
Disposição da placa de
base
X
X
Disposição do
acoplamento
X
X
Condições ambientais e
limpeza
X
X
X
X
Temperatura ambiente
(interior e exterior)
X
30.000 h/5 anos
Nível 3
10.000 h/2 anos
Nível 2
1000 h/1 ano
Nível 1
250 h/0,5 ano
Pós primeira colocação em funcionamento
Primeira colocação em funcionamento
NÍVEL DE SERVIÇO
Substituir
Limpar
Inspeccionar
X = obrigatório
* = se for necessário
TIPO
Alternador a funcionar
Sistema
ATIVIDADE DO
SERVIÇO
Testar
TABELA 7.
*
X
X
X
X
X
X
X
X
Máquina completa danos, peças soltas e
ligações de terra
X
X
X
X
X
X
Resguardos,
blindagens, etiquetas
de aviso e de
segurança
X
X
X
X
X
X
Acesso de manutenção
X
X
Excitação e condições
de funcionamento
nominal elétrico
X
X
X
X
X
X
X
Vibração
X
X
X
X
X
X
X
A041C264 (versão 5)
-
Enrolamentos
Estado dos
enrolamentos
X
Resistência de
isolamento do rotor,
excitador e PMG
X
X
Rolamentos
Definições do cliente
para sensores de
temperatura
30.000 h/5 anos
Nível 3
X
*
*
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
a intervalos de 1000 a 1500 horas / 6
meses
X
X
X
10.000 h/2 anos
X
X
X
Nível 2
X
Estado dos rolamentos
Sensores de
temperatura
1000 h/1 ano
X
X
Rolamento(s)
relubrificável(eis)
Nível 1
X
X
X
250 h/0,5 ano
X
Definições do cliente
para sensores de
temperatura
Massa lubrificante em
rolamentos
relubrificáveis
Pós primeira colocação em funcionamento
Primeira colocação em funcionamento
Substituir
X
Saída e separador de
massa lubrificante
Caixa de terminais
NÍVEL DE SERVIÇO
X
Resistência de
isolamento de todos os
enrolamentos (teste PI
para TM/AT)
Sensores de
temperatura
Limpar
Testar
Inspeccionar
X = obrigatório
* = se for necessário
TIPO
Alternador a funcionar
Sistema
ATIVIDADE DO
SERVIÇO
X
X
X
X
X
*
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Todas as ligações e
cablagem do
alternador/cliente
A041C264 (versão 5)
41
-
Controlos e Auxiliares
Configuração inicial do
AVR e PFC
X
X
Definições do AVR e
PFC
X
X
Retificador
Refrigeração
X
X
Função de auxiliares
X
X
Sincronização
X
X
30.000 h/5 anos
Nível 3
10.000 h/2 anos
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
*
X
X
X
X
X
Díodos e varistores
Nível 2
1000 h/1 ano
Nível 1
250 h/0,5 ano
X
Ligação do cliente de
auxiliares
Definições de
sincronização
Pós primeira colocação em funcionamento
Primeira colocação em funcionamento
X
Aquecedor anticondensação
X
X
X
X
X
Díodos e varistores
X
Temperatura de
entrada de ar
X
Fluxo de ar (caudal e
direção)
X
Estado da ventoinha
Estado do filtro de ar
(se estiver instalado)
Filtros de ar (se
estiverem instalados)
42
NÍVEL DE SERVIÇO
Substituir
Limpar
Testar
Inspeccionar
X = obrigatório
* = se for necessário
TIPO
Alternador a funcionar
Sistema
ATIVIDADE DO
SERVIÇO
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
*
*
*
X
X
X
A041C264 (versão 5)
-
8.2
Rolamentos
8.2.1
Introdução
NOTIFICAÇÃO
Não encha um rolamento com massa lubrificante em excesso; pode danificar o rolamento.
Não misture tipos de lubrificante. Troque de luvas para manusear um lubrificante diferente
Monte os rolamentos em condições de ausência de eletricidade estática e pó, usando luvas
que não larguem fios.
Conserve as peças desmontadas e as ferramentas em condições de ausência de eletricidade
estática e pó, para evitar danos ou contaminação.
Um rolamento é danificado pela força axial necessária para o remover do veio do rotor. Não
reutilize um rolamento.
Um rolamento é danificado se a força de inserção for aplicada através das esferas dos
rolamentos. Não monte a calha exterior sob pressão, à força, na calha interior ou vice versa.
Não tente rodar o rotor aplicando uma alavanca nas pás da ventoinha de arrefecimento.
Danificará a ventoinha.
O rotor do alternador é suportado por um rolamento na extremidade não motora (NDE) e
por um rolamento ou um acoplamento para a força motriz principal na extremidade motora
(DE).
• Consulte as diretrizes para rolamentos nas aplicações do alternador (Secção 6.9 na
página 24) e secções de armazenamento (Secção 7.3) deste manual.
• Lubrifique cada um dos rolamentos relubrificáveis, de acordo com o programa de
serviço recomendado, com a quantidade e o tipo de massa lubrificante corretos,
referidos igualmente numa etiqueta no copo de lubrificação.
• Substitua cada um dos rolamentos, de acordo com o programa de serviço
recomendado, por um do mesmo tipo (gravado no rolamento), obtido junto do
fabricante do equipamento original (OEM) contendo o tipo e a quantidade inicial de
massa lubrificante corretos. Contacte a CGT para se aconselhar, se não estiver
disponível uma substituição exata.
8.2.2
Segurança
NOTIFICAÇÃO
Não encha um rolamento com massa lubrificante em excesso; pode danificar o rolamento.
Não misture tipos de lubrificante. Troque de luvas para manusear um lubrificante diferente
Monte os rolamentos em condições de ausência de eletricidade estática e pó, usando luvas
que não larguem fios.
Conserve as peças desmontadas e as ferramentas em condições de ausência de eletricidade
estática e pó, para evitar danos ou contaminação.
Um rolamento é danificado pela força axial necessária para o remover do veio do rotor. Não
reutilize um rolamento.
Um rolamento é danificado se a força de inserção for aplicada através das esferas dos
rolamentos. Não monte a calha exterior sob pressão, à força, na calha interior ou vice versa.
Não tente rodar o rotor aplicando uma alavanca nas pás da ventoinha de arrefecimento.
Danificará a ventoinha.
A041C264 (versão 5)
43
-
8.2.3
Relubrificação dos rolamentos
8.2.3.1 Requisitos
Equipamento de
proteção individual (EPI)
Usar EPI do local obrigatório
Consumíveis
Panos de limpeza que não larguem fios
Luvas descartáveis finas
Peças
Massa lubrificante recomendada pela CGT
Ferramentas
Pistola de massa lubrificante (calibrada para volume ou massa)
8.2.3.2 Método de relubrificação
TABELA 8.
RELUBRIFICAÇÃO: QUANTIDADE DE MASSA LUBRIFICANTE
Tipo de rolamento
Quantidade de massa lubrificante
recomendada
Volume (cm3)
Massa (g)
Extremidade motora (P80 Comprimento do
núcleo R, S, T)
136
121
Extremidade motora (P80 Comprimento do
núcleo W, Y, Z)
195
173
Extremidade não motora (P80 Todos os
comprimentos de núcleo)
170
151
1. Para cada rolamento, identifique o copo de lubrificação, a etiqueta de relubrificação e o
tipo de rolamento.
2. Certifique-se de que a massa lubrificante nova não está contaminada. Deve ter uma
cor beje esbranquiçada uniforme de consistência dura generalizada.
3. Limpe o bico da pistola de lubrificação e o copo de lubrificação.
4. Retire o olhal de saída de massa lubrificante e deixe sair a massa lubrificante em
excesso.
5. Limpe a saída da massa lubrificante.
6. Quando está instalado um filtro de ar - com o alternador parado - desmonte o filtro de
ar e limpe o separador da massa lubrificante de saída. Seguidamente, volte a colocar o
filtro de ar.
7. Com o alternador em funcionamento, monte a pistola de lubrificação no copo de
lubrificação e adicione a quantidade de massa lubrificante correta.
8. Coloque o alternador em funcionamento durante pelo menos 60 minutos, sem ou com
carga.
9. Limpe a saída de massa lubrificante e volte a montar o olhal.
10. Inspeccione a cor e a consistência da massa lubrificante expelida na saída e compare
com massa lubrificante nova - bege esbranquiçado de consistência dura.
11. Substitua o rolamento se a massa lubrificante expelida apresentar uma descoloração
muito acentuada ou ausente.
44
A041C264 (versão 5)
-
NOTIFICAÇÃO
Se o separador de massa lubrificante de saída extravasar, os enrolamentos do
estator e do rotor serão contaminados. Certifique-se de que o separador está vazio
quando fizer a relubrificação.
FIGURA 8.
8.2.4
SEPARADOR DE MASSA LUBRIFICANTE EM ALTERNADORES P80 COM UM
FILTRO DE AR
Substituir os rolamentos
Siga os passos indicados abaixo pela ordem estipulada:
1. Siga as indicações na secção Desmontagem da extremidade não motora (NDE)
para aceder ao rolamento NDE
2. Se vai substituir o rolamento DE, siga as indicações na secção Desmontagem da
extremidade motora (DE) para aceder ao rolamento DE.
3. Monte e instale o novo rolamento NDE (e o rolamento DE, conforme necessário) sobre
o veio do rotor, seguindo as indicações na secção Montagem do rolamento.
4. Se o rolamento DE tiver sido substituído, siga as indicações na secção Montagem da
extremidade motora (DE) para reinstalar os componentes DE.
5. Siga as indicações na secção Montagem da extremidade não motora (NDE) para
reinstalar os componentes NDE.
8.2.4.1 Requisitos
Rolamentos relubrificáveis
Equipamento de
proteção individual (EPI)
A041C264 (versão 5)
Usar EPI do local obrigatório.
Usar luvas resistentes ao calor para manipular as peças aquecidas.
45
-
Consumíveis
Panos de limpeza que não larguem fios
Luvas descartáveis finas
Fluido de lavagem
Sacos de plástico grandes (para guardar peças)
Superfície de montagem anti-estática branca
Peças
Rolamento NDE
Rolamento DE (se instalado)
Massa lubrificante recomendada pela CGT
Pasta anti-atrito recomendada pela CGT
O-rings (se instalados)
Anilha ondulada
Defletor de massa lubrificante
Ferramentas
Pistola de massa lubrificante (calibrada para volume ou massa)
Recipiente e escova de lavagem
Aquecedor de indução (com manga de proteção na barra)
Chave dinamométrica
Ferramenta de desmontagem de rolamentos (ver o capítulo "Peças
sobressalentes e serviço pós-venda")
Empanque do suporte do rotor (tiras de nylon 4 mm x 60 mm x
comprimento do núcleo)
Bomba e macaco de cilindro hidráulico
M10 x 120 pernos-guia x 2
8.2.4.2 Desmontagem da extremidade não motora
NOTIFICAÇÃO
Os cabos delicados do excitador e os cabos do sensor de temperatura podem ser
fixos ao interior do suporte NDE. Anote o percurso dos cabos e a localização de
todos os prendedores. Desprenda os cabos cuidadosamente e guarde todos os
prendedores para voltar a utilizar quando montar. Tenha cuidado para não danificar
os cabos quando remover e armazenar o suporte NDE.
1. Desligue os aquecedores de anti-condensação (se estiverem montados) e isole da
alimentação.
2. Limpe muito bem todas as ferramentas que vão ser usadas em peças com massa
lubrificante utilizando panos que não larguem fios.
3. Desmonte a cobertura da entrada de ar ou os componentes do filtro de ar (se
estiverem montados).
4. Desmonte a unidade do separador de massa lubrificante (nos alternadores com filtros
de ar).
5. Desmonte o suporte de fixação referente ao cabo de controlo do gerador de íman
permanente (PMG).
6. Desligue o cabo de controlo PMG.
7. Desmonte a malha de rede da entrada de ar.
8. Desligue o tubo da massa lubrificante.
46
A041C264 (versão 5)
-
9. Desligue os aquecedores.
10. Desligue o sensor RTD referente à temperatura dos rolamentos (se instalado).
11. Retire o estator PMG e o rotor PMG juntamente como uma unidade.
12. Desmonte a unidade da tampa do rolamento NDE.
13. Coloque as peças das tampas dos rolamentos NDE e unidade PMG dentro de sacos
de plástico separados. Sele os sacos para proteger as peças da sujidade.
14. Rode o rotor principal de modo a que o escatel NDE fique na parte superior do veio do
rotor. Nesta posição, o pólo mais baixo do rotor está vertical e suportará o peso do
rotor quando o rolamento for desmontado. Se não for possível rodar o rotor e não
houver um polo de rotor vertical, instale duas peças de empanque de suporte do rotor
(ver passo seguinte) para suportar os dois polos inferiores.
15. Para alternadores com um rolamento DE, insira uma peça de empanque de suporte de
rotor no entreferro entre o polo mais baixo do rotor e o estator, ao longo de toda a
extensão do polo do rotor. Quando o rolamento NDE for desmontado, o empanque
manterá o rotor quase horizontal para reduzir a carga não radial sobre o outro
rolamento.
16. Suporte a armação do alternador pela extremidade não motora, sob as barras da
armação.
17. Retire os prendedores do cartucho do rolamento NDE 10 mm.
18. Apoie o suporte NDE com a ajuda de uma grua e linga, apoiando também o rotor e a
unidade do rolamento NDE.
19. Desmonte os prendedores do suporte NDE.
20. Utilize a ferramenta de remoção do suporte NDE para libertar o suporte NDE das
barras dos passadores – aproximadamente movimento de 10 mm.
21. Tome nota da posição dos calços e depois desmonte-os das reentrâncias onde
encaixam as barras dos passadores.
22. Baixe cuidadosamente a linga da grua para apoiar o rotor sobre o empanque de
suporte.
23. Desmonte os prendedores do cartucho do rolamento NDE.
24. Apoiado pela linga da grua, deslize cuidadosamente o suporte NDE ao longo do veio
do rotor, afastando-o do gerador, sem danificar os enrolamentos do estator do
excitador no rotor do excitador.
25. Ponha o suporte NDE de lado, deitado no chão sobre suportes de madeira, com o
estator do excitador virado para cima e retire a linga da grua.
8.2.4.3 Desmontagem da extremidade motora
1. Desmonte os componentes NDE primeiro e instale a(s) peça(s) de empanque do
suporte do rotor, ver a secção Desmontagem da extremidade não motora.
2. Desmonte as tampas dos filtros das saídas de ar superior e inferior.
3. Desligue o alternador da força motriz principal.
4. Desligue o tubo da massa lubrificante.
5. Desligue o sensor RTD referente à temperatura dos rolamentos (se instalado).
6. Desmonte a tampa do rolamento DE.
7. Desmonte os fixadores do cartucho do rolamento DE.
8. Desmonte os fixadores do suporte do rolamento DE.
A041C264 (versão 5)
47
-
9. Utilize uma linga de grua para levantar um pouco o rotor pela extremidade motora,
para suportar o seu peso.
10. Desmonte o suporte do rolamento DE dos pernes-guia de anel batendo com um maço
para retirá-lo do suporte DE. Tome nota da posição dos calços e depois desmonte-os.
11. Baixe cuidadosamente a linga da grua para colocar o peso do rotor sobre o empanque
de suporte e desmonte a linga.
12. Desmonte o suporte do rolamento DE ao longo do veio do rotor, afastando-o do
alternador.
8.2.4.4 Montar um rolamento relubrificável
TABELA 9.
LUBRIFICAÇÃO INICIAL: QUANTIDADE DE MASSA LUBRIFICANTE
Quantidade de massa lubrificante recomendada
Tipo de
rolament
o
Cartucho
Rolamento
Tampa de rolamento
TOTAL
Volume
(cm3)
Massa
(g)
Volume
(cm3)
Massa
(g)
Volume
(cm3)
Massa
(g)
Volume
(cm3)
Massa
(g)
Extremid
ade
motora
(P6)
78
69
156
139
78
69
312
277
Extremid
ade não
motora
(P6)
63
56
121
111
63
56
247
223
1. Desmonte e elimine a anilha ondulada (apenas NDE).
2. Utilize as ferramentas e o macaco para remover o defletor de massa lubrificante.
3. Desmonte o freio de anel (apenas NDE).
4. Utilize as ferramentas e o macaco para remover a unidade do rolamento e cartucho
para fora do veio rotor principal.
5. Prepare para montagem, limpando:
a. Limpe a superfície de montagem anti-estática, utilizando solvente num pano que
não largue fios.
b. Lave o cartucho do rolamento, a anilha ondulada e a tampa do rolamento e
inspeccione se há contaminação.
c. Limpe o excesso de fluido de lavagem com um pano que não largue fios e
coloque todos os componentes sobre a superfície de montagem anti-estática
limpa.
d. Limpe muito bem a superfície externa do bico da pistola de lubrificação com um
pano que não largue fios.
6. Prepare o rolamento:
a. Retire o rolamento da embalagem.
b. Limpe o óleo de conservação da superfície dos anéis interior e exterior com um
pano que não largue fios.
c. Coloque o rolamento sobre a superfície de montagem anti-estática limpa, com as
marcas de identificação do tipo de rolamento viradas para baixo.
48
A041C264 (versão 5)
-
7. Lubrifique e monte os componentes do rolamento:
a. Monte um O-ring novo na ranhura na caixa do rolamento (apenas NDE).
b. Aplique a quantidade de massa lubrificante especificada na face traseira do
cartucho do rolamento.
c. Aplique uma pequena quantidade de massa lubrificante na superfície vedante
ranhurada no cartucho.
d. Utilize um pano que não largue fios para untar, sem esfregar, a pasta anti-atrito
numa camada fina coerente na circunferência da caixa do rolamento.
e. Aplique metade da quantidade de massa lubrificante especificada na face superior
do rolamento (sem as marcas de designação do rolamento).
f. Pressione a massa lubrificante para dentro do rolamento, garantindo uma boa
penetração nas calhas e entre as esferas.
g. Monte o rolamento no respetivo cartucho, o lado lubrificado primeiro, fazendo
pressão APENAS sobre a calha exterior do rolamento. Certifique-se de que a
calha exterior do rolamento contacta a saliência de posição.
h. Aplique a metade restante da quantidade de massa lubrificante especificada no
lado exposto do rolamento.
i. Pressione a massa lubrificante para dentro do rolamento, garantindo uma boa
penetração nas calhas e entre as esferas.
j. Aplique a quantidade de massa lubrificante especificada na face interior da tampa
do rolamento.
k. Encha com massa lubrificante a ranhura de saída da massa lubrificante.
l. Aplique uma pequena quantidade de massa lubrificante na superfície vedante
ranhurada na tampa do rolamento.
m. Encha com massa lubrificante o tubo de massa lubrificante e o copo de
lubrificação.
8. Monte os componentes do rolamento:
a. Expanda a unidade composta pelo rolamento e pelo cartucho aquecendo até
entre 100 e 110 ºC no aquecedor de indução.
b. Deslize a unidade rolamento-cartucho ao longo do veio do rotor, empurrando-a e
encostando-a com firmeza à saliência de assentamento.
c. Balouce a unidade (incluindo a calha interior) 45 graus em ambas as direções,
para garantir o assentamento do rolamento. Mantenha o rolamento no lugar
enquanto este arrefece e se contrai sobre o veio do rotor.
d. Volte a montar o freio de anel (apenas NDE) na ranhura do veio do rotor principal.
e. Expanda o defletor de massa lubrificante aquecendo até 110 °C no aquecedor de
indução.
f. Deslize o defletor de massa lubrificante ao longo do veio do rotor, empurrando-o e
encostando-o com firmeza à unidade do rolamento. Mantenha o defletor no lugar
enquanto este arrefece e se contrai sobre o veio do rotor.
g. Monte a anilha ondulada (apenas NDE).
h. Deixe a unidade rolamento-cartucho e o defletor arrefecerem até à temperatura
ambiente.
i. Monte a tampa do rolamento sobre o defletor de massa e prenda ao cartucho do
rolamento.
A041C264 (versão 5)
49
-
9. Registe a mudança de rolamento no Relatório de serviço.
8.2.4.5 Montar um rolamento selado
1. Desmonte e elimine a anilha ondulada (apenas NDE).
2. Desmonte o freio de anel (apenas NDE).
3. Utilize as ferramentas e o macaco para remover a unidade do rolamento e cartucho
para fora do veio rotor principal.
4. Prepare para montagem, limpando:
a. Limpe a superfície de montagem anti-estática, utilizando solvente num pano que
não largue fios.
b. Lave o cartucho do rolamento, a anilha ondulada (apenas NDE) e a tampa do
rolamento e inspeccione se há contaminação.
c. Limpe o excesso de fluido de lavagem com um pano que não largue fios e
coloque todos os componentes sobre a superfície de montagem anti-estática
limpa.
d. Limpe muito bem a superfície externa do bico da pistola de lubrificação com um
pano que não largue fios.
5. Prepare o rolamento:
a. Retire o rolamento da embalagem.
b. Limpe o óleo de conservação da superfície dos anéis interior e exterior com um
pano que não largue fios.
c. Coloque o rolamento sobre a superfície de montagem anti-estática limpa, com as
marcas de identificação do tipo de rolamento viradas para baixo.
6. Monte os componentes do rolamento:
a. Monte um O-ring novo na ranhura na caixa do rolamento (apenas NDE).
b. Utilize um pano que não largue fios para untar, sem esfregar, a pasta anti-atrito
numa camada fina coerente na circunferência da caixa do rolamento.
c. Monte o rolamento no respetivo cartucho, fazendo pressão APENAS sobre a
calha exterior do rolamento. Certifique-se de que a calha exterior do rolamento
contacta a saliência de posição.
d. Aplique uma pequena quantidade de massa lubrificante na superfície vedante
ranhurada na tampa do rolamento.
7. Monte os componentes do rolamento:
a. Expanda a unidade composta pelo rolamento e pelo cartucho aquecendo até
entre 90 e 100 ºC no aquecedor de indução.
b. Deslize a unidade rolamento-cartucho ao longo do veio do rotor, empurrando-a e
encostando-a com firmeza à saliência de assentamento.
c. Balouce a unidade (incluindo a calha interior) 45 graus em ambas as direções,
para garantir o assentamento do rolamento. Mantenha o rolamento no lugar
enquanto este arrefece e se contrai sobre o veio do rotor.
d. Volte a montar o freio de anel (apenas NDE) na ranhura do veio do rotor principal.
e. Monte a anilha ondulada (apenas NDE).
f. Deixe a unidade rolamento-cartucho arrefecer até à temperatura ambiente.
g. Prenda a tampa do rolamento ao cartucho do rolamento.
50
A041C264 (versão 5)
-
8. Registe a mudança de rolamento no Relatório de serviço.
8.2.4.6 Montagem dos rolamentos
TABELA 10. LUBRIFICAÇÃO INICIAL: QUANTIDADE DE MASSA LUBRIFICANTE
Quantidade de massa lubrificante recomendada
Cartucho
Tipo de rolamento
Rolamento
Tampa de
rolamento
TOTAL
Volume
(cm3)
Massa
(g)
Volume
(cm3)
Massa
(g)
Volume
(cm3)
Massa
(g)
Volume
(cm3)
Massa
(g)
Extremidade
motora
(P80 Comprimento
do núcleo R, S, T)
136
121
272
242
136
121
544
484
Extremidade
motora
(P80 Comprimento
do núcleo W, Y, Z)
195
173
391
348
195
173
781
694
Extremidade não
motora
(P80 Todos
comprimentos de
núcleo)
170
151
340
302
170
151
680
604
1. Desmonte a anilha ondulada (apenas NDE)
2. Dilate o defletor de massa lubrificante aquecendo localmente com a chama de uma
lâmpada de brasagem.
3. Desmonte o defletor de massa lubrificante.
4. Desmonte o freio de anel (apenas NDE, se instalado) da ranhura do veio do rotor
principal.
5. Desmonte o cartucho do rolamento do veio do rotor principal.
6. Utilize o extrator de rolamentos para desmontar o rolamento antigo do cartucho.
7. Prepare para montagem, limpando:
a. Limpe a superfície de montagem anti-estática, utilizando solvente num pano que
não largue fios.
b. Lave o cartucho do rolamento, a anilha ondulada e a tampa do rolamento e
inspeccione se há contaminação.
c. Limpe o excesso de fluido de lavagem com um pano que não largue fios e
coloque todos os componentes sobre a superfície de montagem anti-estática
limpa.
d. Limpe muito bem a superfície externa do bico da pistola de lubrificação com um
pano que não largue fios.
8. Prepare o rolamento:
a. Retire o rolamento da embalagem.
b. Limpe o óleo de conservação da superfície dos anéis interior e exterior com um
pano que não largue fios.
c. Coloque o rolamento sobre a superfície de montagem anti-estática limpa, com as
marcas de identificação do tipo de rolamento viradas para baixo.
A041C264 (versão 5)
51
-
9. Lubrifique e monte os componentes do rolamento:
a. Monte um O-ring novo na ranhura na caixa do rolamento (apenas NDE).
b. Aplique a quantidade de massa lubrificante especificada na face traseira do
cartucho do rolamento.
c. Aplique uma pequena quantidade de massa lubrificante na superfície vedante
ranhurada no cartucho.
d. Utilize um pano que não largue fios para untar, sem esfregar, a pasta anti-atrito
numa camada fina coerente na circunferência da caixa do rolamento.
e. Aplique metade da quantidade de massa lubrificante especificada na face superior
do rolamento (sem as marcas de designação do rolamento).
f. Pressione a massa lubrificante para dentro do rolamento, garantindo uma boa
penetração nas calhas e entre as esferas.
g. Monte o rolamento no respetivo cartucho, o lado lubrificado primeiro, fazendo
pressão APENAS sobre a calha exterior do rolamento. Certifique-se de que a
calha exterior do rolamento contacta a saliência de posição.
h. Aplique a metade restante da quantidade de massa lubrificante especificada no
lado exposto do rolamento.
i. Pressione a massa lubrificante para dentro do rolamento, garantindo uma boa
penetração nas calhas e entre as esferas.
j. Aplique a quantidade de massa lubrificante especificada na face interior da tampa
do rolamento.
k. Encha com massa lubrificante a ranhura de saída da massa lubrificante.
l. Aplique uma pequena quantidade de massa lubrificante na superfície vedante
ranhurada na tampa do rolamento.
m. Encha com massa lubrificante o tubo de massa lubrificante e o copo de
lubrificação.
10. Monte os componentes do rolamento:
a. Expanda a unidade composta pelo rolamento e pelo cartucho aquecendo entre
100 e 110 ºC no aquecedor de indução.
b. Deslize a unidade rolamento-cartucho ao longo do veio do rotor, empurrando-a e
encostando-a com firmeza à saliência de assentamento.
c. Balouce a unidade (incluindo a calha interior) 45 graus em ambas as direções,
para garantir o assentamento do rolamento. Mantenha o rolamento no lugar
enquanto este arrefece e se contrai sobre o veio do rotor.
d. Volte a montar o freio de anel (apenas NDE, se instalado) na ranhura do veio do
rotor principal.
e. Expanda o defletor de massa lubrificante aquecendo até 100 °C no aquecedor de
indução.
f. Deslize o defletor de massa lubrificante ao longo do veio do rotor, empurrando-o e
encostando-o com firmeza à unidade do rolamento. Mantenha o defletor no lugar
enquanto este arrefece e se contrai sobre o veio do rotor.
g. Monte a anilha ondulada (apenas NDE).
h. Deixe a unidade rolamento-cartucho e o defletor arrefecerem até à temperatura
ambiente.
52
A041C264 (versão 5)
-
8.2.4.7 Montagem da extremidade motora
1. Deslize o suporte do rolamento DE sobre o veio do rotor e posicione sobre a unidade
do rolamento DE.
2. Utilize uma linga de grua para levantar um pouco o rotor e o suporte do rolamento DE
pela extremidade motora, para suportar o peso.
3. Volte a montar os calços nas respetivas posições originais. Monte o suporte do
rolamento DE sobre os pernes-guia de anel batendo com um maço e fixe.
4. Volte a ligar o tubo da massa lubrificante.
5. Volte a ligar o sensor RTD (se estiver montado).
6. Volte a acoplar o alternador à força motriz principal.
8.2.4.8 Montagem da extremidade não motora (NDE)
NOTIFICAÇÃO
Encaminhe os cabos delicados do excitador e os cabos do sensor de temperatura
com cuidado e prenda bem ao interior do suporte NDE. Tenha cuidado para não
danificar os cabos quando montar o suporte NDE.
1. Levante o suporte NDE com uma grua e linga.
2. Instale a tampa do rolamento NDE no suporte NDE.
3. Insira os dois pernos-guia dentro do cartucho do rolamento NDE.
4. Rode o cartucho NDE para orientar a porta da massa lubrificante e os cabos RTD para
ligação.
5. Deslize o suporte NDE pelas barras de passadores, utilizando os pernes para alinhar
os orifícios de prendedores roscados da tampa e do cartucho do rolamento NDE.
6. Fixe a tampa do rolamento NDE no cartucho do rolamento NDE retirando os pernes de
alinhamento. Não aperte os prendedores completamente.
7. Levante o suporte NDE cuidadosamente com uma grua e linga, apoiando também o
rotor e a unidade do rolamento NDE, para alinhar os prendedores com as barras de
passadores.
8. Retire as peças de empanque de suporte do rotor.
9. Volte a montar os calços nas respetivas posições originais. Fixe o suporte NDE e
aperte completamente os prendedores da tampa do rolamento NDE. Certifique-se de
que o rolamento, o suporte e os pés estão seguros.
10. Baixe cuidadosamente a linga da grua para colocar o peso do rotor sobre o rolamento
e desmonte a linga.
11. Retire os suportes da armação do alternador.
12. Rode o rotor à mão para verificar o alinhamento dos rolamentos e se a rotação se faz
livremente.
13. Fixe o rotor PMG e o estator PMG.
14. Volte a ligar a ficha do cabo de controlo.
15. Volte a ligar o tubo da massa lubrificante.
16. Volte a ligar o sensor RTD (se estiver montado).
17. Fixe o suporte de fixação do cabo de controlo PMG.
A041C264 (versão 5)
53
-
18. Fixe a unidade da tampa do rolamento NDE.
19. Fixe a malha de rede e o filtro da entrada de ar e a cobertura da entrada de ar ou os
componentes do filtro de ar (se estiverem montados).
20. Volte a montar a unidade do separador de massa lubrificante (para alternadores com
um filtro de ar).
21. Volte a ligar a alimentação aos aquecedores anti-condensação (se estiverem
montados).
8.3
Controlos
8.3.1
Introdução
Um alternador em funcionamento é um ambiente difícil para componentes de controlo. O
calor e a vibração podem afrouxar as ligações elétricas e avariar os cabos. A inspeção e os
testes de rotina podem identificar uma situação antes desta se transformar numa avaria que
implique tempo de inatividade não planeada do equipamento.
8.3.2
Segurança
8.3.3
Requisitos
Equipamento de
proteção individual (EPI)
Usar EPI do local obrigatório
Consumíveis
Nenhum
Peças
Nenhum
Ferramentas
Multímetro
Chave dinamométrica
8.3.4
Inspeção e teste
1. Retire a tampa da caixa de terminais
2. Verifique o aperto dos fixadores M12 que prendem os cabos de carga.
3. Verifique se os cabos estão presos firmemente ao bucim da caixa de terminais e conte
com um movimento de ±25 mm de um alternador sobre apoios anti-vibração.
4. Verifique se os cabos estão todos presos e não estão sujeitos a tensão dentro da caixa
de terminais.
5. Verifique todos os cabos quanto a indícios de danos causados por vibração, incluindo
desgaste do isolamento e quebras nos cabos.
6. Verifique se todos os acessórios AVR e transformadores de corrente estão montados
corretamente e se os cabos passam centralmente através de transformadores de
corrente.
7. Isole a alimentação do aquecedor anti-condensação e meça a resistência elétrica dos
elementos do aquecedor. Substitua o elemento do aquecedor se houver circuito aberto.
8. Teste a tensão de alimentação para os aquecedores anti-condensação (se estiverem
instalados). Deve haver 100 V a 138 V CA através de cada elemento de aquecedor
quando o alternador está parado. Consulte o diagrama de cablagem para as ligações
do aquecedor.
54
A041C264 (versão 5)
-
9. Verifique se o AVR e os acessórios AVR dentro da caixa de terminais estão limpos e
bem presos sobre os apoios anti-vibração e se os conectores dos cabos estão presos
firmemente aos terminais. O AVR e os acessórios AVR não necessitam de serviço de
rotina adicional.
10. Para o funcionamento em paralelo, verifique se os cabos do sinal de frequência do
alternador para o equipamento de sincronização estão ligados seguramente.
11. Volte a colocar a tampa da caixa de terminais.
8.4
Sistema de arrefecimento
8.4.1
Introdução
Os alternadores Stamford foram concebidos em conformidade com as normas que apoiam
as diretivas de segurança da UE e estão classificados para o efeito da temperatura de
funcionamento sobre o isolamento de enrolamentos.
BS EN 60085 (≡ IEC 60085) Isolamento elétrico – Avaliação térmica e designação
classifica o isolamento pela temperatura de funcionamento máxima para uma vida de
serviço razoável. Embora a contaminação química e as tensões elétricas e mecânicas
também contribuam, a temperatura é o fator de envelhecimento predominante. O
arrefecimento da ventoinha mantém uma temperatura de funcionamento estável abaixo do
limite da classe de isolamento.
Se o ambiente de funcionamento for diferente dos valores indicados na chapa das
especificações, a potência normal tem de ser reduzida em
• 3% para o isolamento de classe H por cada 5 °C que a temperatura do ar ambiente
que entra na ventoinha de arrefecimento exceda 40 °C, até um máximo de 60 °C
• 3,5% para o isolamento de classe F por cada 5 °C que a temperatura do ar ambiente
que entra na ventoinha de arrefecimento exceda 40 °C, até um máximo de 60 °C
• 4,5% para o isolamento de classe B por cada 5 °C que a temperatura do ar ambiente
que entra na ventoinha de arrefecimento exceda 40 °C, até um máximo de 60 °C
• 3% por cada 500 m de aumento de altitude acima dos 1000 m, até 4000 m, devido à
capacidade térmica reduzida do ar de menor densidade e
• 5% se estiverem instalados filtros de ar, devido ao fluxo de ar restrito.
O arrefecimento eficiente depende do bom estado de funcionamento da ventoinha de
arrefecimento, dos filtros de ar e das juntas de vedação.
8.4.2
Segurança
PERIGO
Peças mecânicas a rodar
As peças mecânicas a rodar podem causar ferimentos graves ou morte por esmagamento,
rutura ou captura.
Para prevenir ferimentos e antes de retirar as coberturas sobre peças rotativas, isole o grupo
eletrogéneo de todas as fontes de energia, retire a energia armazenada e utilize os
procedimentos de segurança, nomeadamente, o bloqueio/colocação de sinais a avisar para
não se utilizar o equipamento
A041C264 (versão 5)
55
-
ATENÇÃO
Superfícies quentes
O contacto da pele com superfícies quentes pode causar ferimentos graves por
queimaduras.
Para prevenir ferimentos, use equipamento de proteção individual (EPI) adequado.
AVISO
Pó
A inalação de pó pode causar lesões de gravidade pequena ou moderada por irritação dos
pulmões. O pó pode causar lesões de gravidade pequena ou moderada por irritação dos
olhos.
Para prevenir ferimentos, use equipamento de proteção individual (EPI) adequado. Ventile a
área para dispersar o pó.
NOTIFICAÇÃO
Não tente fazer rodar o rotor do alternador aplicando uma alavanca nas pás da
ventoinha de arrefecimento. A ventoinha não foi concebida para suportar este tipo
de forças e será danificada.
NOTIFICAÇÃO
Os filtros foram concebidos para removerem poeira, não para humidade. Elementos
de filtros húmidos podem reduzir o fluxo de ar e provocar sobreaquecimento. Não
deixe os elementos dos filtros molharem-se.
8.4.3
Requisitos
Equipamento de
proteção individual (EPI)
Usar EPI do local obrigatório
Usar proteção ocular
Usar proteção respiratória
Consumíveis
Panos de limpeza que não larguem fios
Luvas descartáveis finas
Peças
Filtros de ar (se estiverem instalados)
Juntas vedantes de filtros de ar (se estiverem instaladas)
Ferramentas
8.4.4
Nenhum
Inspecionar e limpar
NOTIFICAÇÃO
Um sensor deteta a pressão diferencial causada por filtros bloqueados. Se o sensor
disparar, inspeccione e limpe os filtros de ar com mais frequência.
1. Desmonte a blindagem da ventoinha.
2. Inspeccione a ventoinha quanto a pás danificadas e fissuras.
3. Desmonte os filtros de ar (na ventoinha e na caixa de terminais, se montados) das
respetivas armações.
4. Lave e seque os filtros de ar e as juntas para retirar as partículas contaminantes.
5. Inspeccione os filtros e as juntas quanto a danos e substitua, se for necessário.
56
A041C264 (versão 5)
-
6. Instale os filtros e as juntas.
7. Volte a instalar a blindagem da ventoinha.
8. Prepare o grupo eletrogéneo para funcionamento.
9. Certifique-se de que as entradas e saídas de ar não estão bloqueadas.
8.5
Acoplamento
8.5.1
Introdução
O funcionamento eficiente e a vida útil longa dos componentes dependem da minimização
das tensões mecânicas sobre o alternador. Quando acoplado a um grupo eletrogéneo, o
desalinhamento e as interações das vibrações com o motor gerador de força motriz podem
causar tensão mecânica.
Os eixos rotacionais do rotor do alternador e do veio de saída do motor têm de estar
coaxiais (alinhamento radial e angular).
As vibrações de torção podem causar danos em sistemas de veios acionados por motor de
combustão, se não forem controladas. O fabricante do grupo eletrogéneo é responsável por
avaliar o efeito da vibração de torção sobre o alternador. Os dados sobre as dimensões e a
inércia do rotor e sobre o acoplamento estão disponíveis mediante solicitação.
8.5.2
Segurança
NOTIFICAÇÃO
Não tente fazer rodar o rotor do alternador aplicando uma alavanca nas pás da ventoinha de
arrefecimento. A ventoinha não foi concebida para suportar este tipo de forças e será
danificada.
8.5.3
Requisitos
Equipamento de
proteção individual
(EPI)
Usar EPI do local obrigatório
Consumíveis
Nenhum
Peças
Nenhum
Ferramentas
Indicador de mostrador
Chave dinamométrica
A041C264 (versão 5)
57
-
8.5.4
Inspeção dos pontos de montagem
1. Verifique se a placa de base e os apoios de montagem do grupo eletrogéneo estão em
bom estado, não apresentam fissuras
2. Verifique se a borracha nos apoios anti-vibração não deteriorou
3. Verifique os registos do histórico de monitorização de vibração para ver se há uma
tendência para aumento de vibração
8.5.4.1 Acoplamento de rolamento simples
1. Desmonte a blindagem do adaptador e a tampa da extremidade motora (DE) para
aceder ao acoplamento
2. Verifique se os discos de acoplamento não estão danificados, fissurados ou distorcidos
e se os orifícios dos discos de acoplamento não estão ovalizados. Se algum deles
estiver danificado, substitua o conjunto de discos completo.
3. Verifique o aperto dos parafusos que prendem os discos de acoplamento ao volante do
motor. Aperte pela sequência indicada para o acoplamento do alternador no capítulo
Instalação, com o binário recomendado pelo fabricante do motor.
4. Volte a colocar blindagem do adaptador e a tampa à prova de pingos da extremidade
motora (DE).
8.6
Sistema rectificador
8.6.1
Introdução
O retificador converte corrente alterna (CA) induzida nos enrolamentos do rotor do excitador
em corrente contínua (CC) para magnetizar os polos do rotor principal. O retificador contém
duas placas anelares semicirculares positiva e negativa, cada uma com três díodos. Além
de ligar ao rotor principal, a saída CC do retificador também liga a um par de varistores
emparelhado (um em cada extremidade das placas). Estes componentes adicionais
protegem o rectificador de picos de tensão e de sobretensões transitórias que possam estar
presentes no rotor sob variadas condições de carga do alternador.
Os díodos fornecem uma resistência baixa à corrente apenas num sentido: a corrente
positiva fluirá de ânodo para cátodo, ou outra forma de ver isto, a corrente negativa fluirá de
cátodo para ânodo.
Os enrolamentos do rotor do excitador ligam-se a 3 ânodos de díodos para formar a placa
positiva e a 3 cátodos de díodos para formar a placa negativa, para fornecer retificação de
onda completa de CA para CC. O retificador está montado no rotor do excitador e roda com
este na extremidade não motora (NDE).
8.6.2
Segurança
8.6.3
Requisitos
Equipamento de
protecção individual (EPI)
Usar EPI apropriado.
Consumíveis
Cola de travamento de rosca Loctite 241
Composto de dissipador de calor Midland Silicone tipo MS2623 ou
semelhante
58
A041C264 (versão 5)
-
Peças
Conjunto completo de três díodos de cabos anódicos e três díodos
de cabos catódicos (tudo do mesmo fabricante)
Dois varistores de óxido metálico (do mesmo tipo, do mesmo
fabricante, com a mesma classificação de tensão: A, B, C, D, E, F)
Ferramentas
Multímetro
Aparelho de teste de isolamento
Chave dinamométrica
8.6.4
Testar e substituir varistores
1. Inspecione os dois varistores.
2. Registe o varistor como avariado se houver indícios de sobreaquecimento
(descoloração, bolhas, derretimento) ou desintegração. Verifique se há conectores
soltos vs. corpo do varistor.
3. Desligue um cabo do varistor. Guarde os fixadores e as anilhas.
4. Meça a resistência entre cada varistor. Os varistores em bom estado têm uma
resistência superior a 100 MΩ.
5. Registe o varistor como avariado se a resistência estiver em curto-circuito ou circuito
aberto nos dois sentidos.
6. Se ambos os varistores estiverem avariados, substitua os dois varistores por um par
correspondente (do mesmo tipo, do mesmo fabricante e com a mesma classificação de
tensão: A, B, C, D, E, F) e substitua todos os díodos.
7. Volte a ligar todos os cabos e verifique se estão presos, se as anilhas estão colocadas
e se os fixadores estão apertados.
8.6.5
Testar e substituir díodos
NOTIFICAÇÃO
Não aperte um díodo acima do binário indicado. Danificará o díodo.
1. Desligue o cabo de um díodo na parte onde se junta aos enrolamentos no borne do
terminal isolado. Guarde os fixadores e as anilhas.
2. Meça a queda de tensão através do díodo no sentido para a frente, utilizando a função
de teste de díodo de um multímetro.
3. Meça a resistência através do díodo no sentido inverso, utilizando a tensão de teste de
1000 VCC de um aparelho de teste de isolamento.
4. O díodo está avariado se a queda de tensão no sentido para a frente estiver fora do
intervalo 0,3 - 0,9 V ou se a resistência for inferior a 20 MΩ no sentido inverso.
5. Repita os testes para os cinco díodos restantes.
6. Se algum dos díodos estiver avariado, substitua o conjunto completo de seis díodos
(do mesmo tipo, do mesmo fabricante):
a. Desmonte o(s) díodo(s).
b. Aplique uma pequena quantidade de composto de dissipador de calor apenas na
base do(s) díodo(s) de substituição, não nas roscas.
c. Verifique a polaridade do(s) díodos(s).
d. Enrosque cada um dos díodos de substituição num orifício roscado na placa do
retificador.
A041C264 (versão 5)
59
-
e. Aplique binário de 4,06-4,74 N m (36-42 lb in) para dar bom contacto mecânico,
elétrico e térmico.
f. Substitua ambos os varistores por um par correspondente (do mesmo tipo, do
mesmo fabricante e com a mesma classificação de tensão: A, B, C, D, E, F)
7. Volte a ligar todos os cabos e verifique se estão presos, se as anilhas estão colocadas
e se os fixadores estão apertados.
8.7
Sensores de temperatura
8.7.1
Introdução
Os alternadores Stamford foram concebidos em conformidade com as normas que apoiam
as diretivas de segurança da UE e as temperaturas de funcionamento recomendadas. Os
sensores de temperatura (quando estão montados) detetam sobreaquecimento anómalo
dos enrolamentos e dos rolamentos do estator principal. Os sensores são de dois tipos sensores "Detetor de Temperatura de Resistência (RTD)", com três fios, e termistores
"Coeficiente de Temperatura Positivo (PTC)" com dois fios – que estão ligados a um bloco
de terminais ou caixa de terminais principal. A resistência de sensores (PT100) RTD
Platinum aumenta linearmente com a temperatura.
TABELA 11. RESISTÊNCIA (Ω) DO SENSOR PT100 ENTRE 40 E 180 °C
Temperatura
(°C)
+1 °C
+ 2 °C
+3 °C
+ 4 °C + 5 °C + 6 °C + 7 °C + 8 °C + 9 °C
40,00
115,54 115,93 116,31 116,70 117,08 117,47 117,86 118,24 118,63 119,01
50,00
119,40 119,78 120,17 120,55 120,94 121,32 121,71 122,09 122,47 122,86
60,00
123,24 123,63 124,01 124,39 124,78 125,16 125,54 125,93 126,31 126,69
70,00
127,08 127,46 127,84 128,22 128,61 128.99 129.37 129.75 130,13 130,52
80,00
130,90 131,28 131,66 132,04 132,42 132,80 133,18 133,57 133,95 134,33
90,00
134,71 135,09 135,47 135,85 136,23 136,61 136,99 137.37 137,75 138,13
100,00
138,51 138,88 139,26 139,64 140,02 140,40 140,78 141,16 141,54 141,91
110,00
142,29 142,67 143,05 143,43 143,80 144,18 144,56 144,94 145,31 145,69
120,00
146,07 146,44 146,82 147,20 147,57 147,95 148,33 148,70 149,08 149,46
130,00
149,83 150,21 150,58 150,96 151,33 151,71 152,08 152,46 152,83 153,21
140,00
153,58 153,96 154,33 154,71 155,08 155,46 155,83 156,20 156.58 156,95
150,00
157,33 157,70 158,07 158,45 158,82 159,19 159,56 159,94 160,31 160,68
160,00
161,05 161,43 161,80 162,17 162,54 162,91 163,29 163,66 164,03 164,40
170,00
164,77 165,14 165,51 165,89 166,26 166,63 167,00 167,37 167,74 168,11
180,00
168,48
Os termistores PTC caracterizam-se por um aumento súbito da resistência a uma
temperatura de referência de "comutação". É possível ligar equipamento externo fornecido
pelo cliente para monitorizar os sensores e gerar sinais para dar um alarme e para encerrar
o grupo eletrogéneo.
BS EN 60085 (≡ IEC 60085) Isolamento elétrico – Avaliação térmica e designação
classifica o isolamento de enrolamentos pela temperatura de funcionamento máxima para
uma vida de serviço razoável. Para evitar danos nos enrolamentos, os sinais devem ser
definidos, adequados à classe de isolamento indicada na chapa de identificação do
alternador.
60
A041C264 (versão 5)
-
TABELA 12. DEFINIÇÕES DA TEMPERATURA DE ALARME E DE ENCERRAMENTO
PARA ENROLAMENTOS
Isolamento dos
enrolamentos
Máx. Temperatura
contínua (°C)
Temperatura de
alarme (°C)
Temperatura de
encerramento (°C)
Classe B
130
120
140
Classe F
155
145
165
Classe H
180
170
190
Para detetar sobreaquecimento de rolamentos, os sinais de controlo devem ser definidos de
acordo com a tabela indicada a seguir.
TABELA 13. DEFINIÇÕES DA TEMPERATURA DE ALARME E DE ENCERRAMENTO
PARA ROLAMENTOS
8.7.2
Rolamentos
Temperatura de alarme (°C)
Temperatura de encerramento
(°C)
Rolamento de extremidade
motora
45 + máximo ambiente
50 + máximo ambiente
Rolamento de extremidade não
motora
40 + máximo ambiente
45 + máximo ambiente
Segurança
PERIGO
Condutores elétricos com corrente
Os condutores elétricos com corrente podem causar ferimentos graves ou morte por choque
elétrico e queimaduras.
Para prevenir ferimentos e antes de retirar as coberturas sobre condutores elétricos, isole o
grupo eletrogéneo de todas as fontes de energia, retire a energia armazenada e utilize os
procedimentos de segurança, nomeadamente, o bloqueio/colocação de sinais a avisar para
não se utilizar o equipamento
ATENÇÃO
Superfícies quentes
O contacto da pele com superfícies quentes pode causar ferimentos graves por
queimaduras.
Para prevenir ferimentos, use equipamento de proteção individual (EPI) adequado.
8.7.3
Testar os sensores de temperatura RTD
1. Desmonte a tampa da caixa de terminais auxiliar.
2. Identifique os cabos dos sensores no bloco de terminais e onde está montado cada
sensor
3. Meça a resistência entre o fio branco e cada fio vermelho de um sensor.
4. Calcule a temperatura do sensor a partir da resistência medida
5. Compare a temperatura calculada com a temperatura indicada pelo equipamento de
monitorização exterior (se estiver disponível)
6. Compare as definições do sinal de alarme e de encerramento (se disponíveis) com as
definições recomendadas
7. Repita os passos de 3 a 7 para cada sensor
8. Reinstale a tampa da caixa de terminais auxiliar.
A041C264 (versão 5)
61
-
9. Contacte o balcão de ajuda da assistência ao cliente da Cummins para substituir
sensores avariados.
8.7.4
Testar sensores de temperatura PTC
1. Desmonte a tampa da caixa de terminais auxiliar.
2. Identifique os cabos dos sensores no bloco de terminais e onde está montado cada
sensor.
3. Meça a resistência entre os dois fios.
4. O sensor está avariado se a resistência indicar circuito aberto (Ω infinito) ou curtocircuito (Ω zero).
5. Repita os passos de 3 a 5 para cada sensor.
6. Pare o alternador e inspecione a alteração na resistência à medida que o enrolamento
do estator arrefece.
7. O sensor está avariado se a resistência não mudar ou se a mudança não for suave.
8. Repita o passo 8 para cada sensor.
9. Reinstale a tampa da caixa de terminais auxiliar.
10. Contacte o balcão de ajuda da assistência ao cliente da Cummins para substituir
sensores avariados.
8.8
Enrolamentos
8.8.1
Introdução
O desempenho do alternador depende do bom isolamento elétrico dos enrolamentos. As
tensões elétricas, mecânicas e térmicas e a contaminação química e ambiental provocam a
deterioração do isolamento. Vários testes de diagnóstico indicam o estado do isolamento
mediante carga ou descarga de uma tensão de teste em enrolamentos isolados, medindo o
fluxo da corrente e calculando a resistência pela lei de Ohm.
Quando uma tensão de teste CC é aplicada inicialmente, podem fluir três correntes:
• Corrente capacitiva: para carregar o enrolamento para a tensão de teste (desce para
zero em segundos),
• Corrente de polarização: para alinhar as moléculas de isolamento com o campo
elétrico aplicado (desce para quase zero em dez minutos) e
• Corrente de fuga: descarrega para terra onde a resistência de isolamento é baixada
pela humidade e contaminação (aumenta para uma constante em segundos).
Para um teste de resistência de isolamento, é feita uma única medição um minuto depois
de ser aplicada uma tensão de teste CC, quando a corrente capacitiva tiver terminado. Para
o teste de índice de polarização, é feita uma segunda medição ao fim de dez minutos. Um
resultado aceitável é quando a segunda medição da resistência de isolamento é pelo
menos o dobro da primeira, porque a corrente de polarização desceu. No isolamento mau,
onde domina a corrente de fuga, os dois valores são semelhantes. Um aparelho de teste de
isolamento dedicado faz medição fiáveis e exatas e pode automatizar alguns testes.
62
A041C264 (versão 5)
-
8.8.2
Segurança
PERIGO
Os resguardos de segurança têm de ser desmontados para poder testar os
enrolamentos. Para evitar ferimentos, isole o grupo eletrogéneo de todas as fontes
de energia e retire a energia armazenada. Utilize os procedimentos de segurança de
trancagem e colocação de etiquetas de aviso no equipamento antes de iniciar o
trabalho.
ATENÇÃO
O enrolamento mantém uma carga elétrica depois do teste de resistência de
isolamento. Risco de choque elétrico em caso de contacto com os cabos do
enrolamento. Depois de cada teste, ligue o enrolamento à terra com um cabo de
ligação à terra durante cinco minutos para remover a carga.
NOTIFICAÇÃO
Desligue toda a cablagem de controlo e cabos de carga do cliente das ligações do
enrolamento do alternador antes de realizar estes testes.
NOTIFICAÇÃO
O regulador de tensão automático (AVR) contém componentes eletrónicos que
seriam danificados por tensão elevada aplicada durante testes de resistência de
isolamento. O AVR tem de ser desligado antes de fazer qualquer teste de resistência
de isolamento. Os sensores de temperatura têm de ser ligados à terra antes de se
fazer qualquer teste de resistência de isolamento.
Enrolamentos húmidos ou sujos têm uma resistência elétrica mais baixa e podem
ser danificados por testes de resistência de isolamento com alta tensão. Em caso de
dúvida, teste primeiro a resistência com baixa tensão (500 V).
8.8.3
Requisitos
Tipo
Descrição
Equipamento de
proteção individual (EPI)
Usar EPI do local obrigatório.
Consumíveis
Nenhum
Peças
Nenhum
Ferramentas
Medidor do teste de isolamento
Multímetro
Miliohmímetro ou Microomímetro
Amperímetro de pinça
Termómetro de infravermelhos
8.8.4
Testar a resistência elétrica dos enrolamentos
1. Pare o alternador.
2. Verifique a resistência elétrica do enrolamento (estator) de campo do excitador:
a. Desligue os cabos de campo do excitador F1 e F2 do AVR.
A041C264 (versão 5)
63
-
b. Meça e registe a resistência elétrica entre cabos F1 e F2 com um multímetro.
c. Volte a ligar os cabos de campo do excitador F1 e F2.
d. Certifique-se de que os prendedores estão bem apertados.
3. Verifique a resistência elétrica do enrolamento (rotor) do induzido do excitador:
a. Marque os cabos ligados aos díodos numa das duas placas dos retificadores.
b. Desligue todos os cabos do rotor do excitador de todos os díodos no retificador.
c. Meça e registe a resistência elétrica entre pares de cabos marcados (entre
enrolamentos de fases). Tem de utilizar um micrómetro especial.
d. Volte a ligar todos os cabos do rotor do excitador aos díodos.
e. Certifique-se de que os prendedores estão bem apertados.
4. Verifique a resistência elétrica do enrolamento (rotor) de campo principal:
a. Desligue os dois cabos CC do rotor principal das placas do retificador.
b. Meça e registe a resistência elétrica entre os cabos do rotor principal. Tem de
utilizar um micrómetro especial.
c. Volte a ligar os dois cabos CC do rotor principal às placas do retificador.
d. Certifique-se de que os prendedores estão bem apertados.
5. Verifique a resistência elétrica do enrolamento (estator) do induzido principal:
a. Desligue todos os cabos de ponta em estrela do estator principal, do terminal
neutro de saída.
b. Ligue entre si todos os cabos de ponta em estrela de fase U.
c. Meça e registe a resistência elétrica entre os cabos de ponta em estrela de fase U
ligados e o terminal de saída de fase U. Tem de utilizar um micrómetro especial.
d. Ligue entre si todos os cabos de ponta em estrela de fase V.
e. Meça e registe a resistência elétrica entre os cabos de ponta em estrela de fase V
ligados e o terminal de saída de fase U. Tem de utilizar um micrómetro especial.
f. Ligue entre si todos os cabos de ponta em estrela de fase W.
g. Meça e registe a resistência elétrica entre os cabos de ponta em estrela de fase
W ligados e o terminal de saída de fase U. Tem de utilizar um micrómetro
especial.
h. Volte a ligar todos os cabos de ponta em estrela ao terminal neutro de saída,
como antes.
i. Certifique-se de que os prendedores estão bem apertados.
6. Verifique a resistência elétrica do enrolamento (estator) do induzido PMG:
a. Desligue os três cabos de saída PMG P2, P3 e P4 do AVR.
b. Meça e registe a resistência elétrica entre pares dos cabos de saída PMG com
um multímetro.
c. Volte a ligar os três cabos de saída PMG P2, P3 e P4 ao AVR.
d. Certifique-se de que os prendedores estão bem apertados.
7. Consulte os Dados Técnicos (Capítulo 11 na página 97) para verificar se as
resistências medidas de todos os enrolamentos concordam com os valores de
referência.
64
A041C264 (versão 5)
-
8.8.5
Testar a resistência do isolamento dos enrolamentos
TABELA 14. TENSÃO DE TESTE E RESISTÊNCIA MÍNIMA ACEITÁVEL DO
ISOLAMENTO PARA ALTERNADORES NOVOS E EM SERVIÇO
Teste
Tensão
(V)
Resistência de isolamento
mínima a 1 minuto (RI1min)
(MΩ)
Novo
Em serviço
Índice de
polarização
mínimo
(IP = (RI10min) /
(RI1min))
Estator baixa tensão (BT), até 1
kV
1000
10
5
Estator média tensão (MT), 1 a
4,16 kV (cada fase)
2500
100
50
2
Estator alta tensão (AT), 4,16 a
13,8 kV (cada fase)
5000
300
150
2
Estator PMG
500
5
3
Estator do excitador
500
10
5
Rotor do excitador, retificador e
rotor principal combinados
1000
200
100
1. Inspecione se os enrolamentos apresentam danos mecânicos ou descoloração
provocada por sobreaquecimento. Limpe o isolamento (Secção 8.8.7 na página 68) se
houver contaminação por poeira e sujidade higroscópicas.
2. Para estatores principais baixa tensão (BT):
a. Desligue o condutor neutro para terra (se estiver instalado).
b. Ligue os três cabos de todos os enrolamentos de fase (se for possível).
c. Aplique a tensão de teste da tabela entre qualquer cabo de fase e a terra.
d. Meça a resistência de isolamento ao fim de 1 minuto (RI1min).
e. Descarregue a tensão de teste com um cabo de ligação à terra durante cinco
minutos.
f. Se a resistência de isolamento medida for inferior ao valor mínimo aceitável,
seque o isolamento e depois repita o método.
g. Volte a ligar o condutor neutro para terra (se estiver instalado).
3. Para estatores principais de média tensão (MT) e alta tensão (AT):
a. Separe os três cabos de neutro.
b. Ligue ambas as extremidade de cada enrolamento de fase (se for possível).
c. Ligue duas fases à terra.
d. Aplique a tensão de teste da tabela entre a fase não ligada à massa e terra.
e. Meça a resistência de isolamento ao fim de 1 minuto (RI1min).
f. Meça a resistência de isolamento ao fim de 10 minutos (RI10min).
g. Descarregue a tensão de teste com um cabo de ligação à terra durante cinco
minutos.
h. Calcule o índice de polarização (IP = (RI10min) / (RI1min))
i. Teste as outras duas fases, uma de cada vez.
j. Se a resistência de isolamento equivalente ou o índice de polarização for inferior
aos valores mínimos aceitáveis, seque o isolamento e depois repita o método.
A041C264 (versão 5)
65
-
k. Retire as ligações feitas para os testes e volte a ligar os cabos de neutro.
4. Para estatores PMG e de excitador e rotores de excitador e principal combinados:
a. Ligue ambas as extremidade do enrolamento (se for possível).
b. Aplique a tensão de teste da tabela entre o enrolamento e a terra.
c. Meça a resistência de isolamento ao fim de 1 minuto (IR1min).
d. Descarregue a tensão de teste com um cabo de ligação à terra durante cinco
minutos.
e. Se a resistência de isolamento medida for inferior ao valor mínimo aceitável,
seque o isolamento e depois repita o método.
f. Repita o método para cada enrolamento.
g. Retire as ligações feitas para os testes.
8.8.6
Secar o isolamento
Utilize os métodos abaixo para secar o isolamento dos enrolamentos do estator principal.
Para evitar danos quando o vapor de água é expulso do isolamento, certifique-se de que a
temperatura do enrolamento não aumenta a um ritmo superior a 5 ºC por hora ou excede
90 ºC.
Trace o gráfico de resistência do isolamento para mostrar quando a secagem está
completa.
8.8.6.1 Secar com temperatura ambiente
Em muitos casos, o alternador pode ser devidamente seco usando o seu próprio sistema de
arrefecimento. Desligue os cabos dos terminais X+ (F1) e XX- (F2) do AVR para não haver
fornecimento de tensão de excitação para o estator do excitador. Coloque o grupo
eletrogéneo em funcionamento neste estado sem excitação. O ar tem de fluir livremente
através do alternador para remover a humidade. Coloque o aquecedor anti-condensação
em funcionamento (se estiver montado) para ajudar o efeito de secagem do fluxo de ar.
Depois de a secagem estar completa, volte a ligar os cabos entre o estator do excitador e o
AVR. Se o grupo eletrogéneo não for colocado imediatamente em serviço, ligue o
aquecedor anti-condensação (se estiver montado) e volte a testar a resistência de
isolamento antes de utilizar.
8.8.6.2 Secar com ar quente
Direcione o ar quente de um ou dois aquecedores elétricos de ventoinha de 1 – 3kW para
dentro da entrada de ar do alternador. Certifique-se de que cada fonte de calor está a pelo
menos 300 mm de distância dos enrolamentos para evitar danos por queima ou
sobreaquecimento do isolamento. O ar tem de fluir livremente através do alternador para
remover a humidade.
Depois de secar, retire os aquecedores de ventoinha e volte a colocar em funcionamento
conforme apropriado.
Se o grupo eletrogéneo não for colocado imediatamente em serviço, ligue os aquecedores
anti-condensação (se estiverem montados) e volte a testar a resistência de isolamento
antes de utilizar.
66
A041C264 (versão 5)
-
8.8.6.3 Método de curto-circuito
PERIGO
Alguns tipos de enrolamentos podem produzir uma tensão entre as 3 fases em curto-circuito
e o neutro. Risco de choque elétrico. Não toque nos terminais de fase ou de neutro durante a
execução do curto-circuito.
NOTIFICAÇÃO
O curto-circuito não pode ser aplicado com o AVR ligado no circuito. Uma corrente superior
à corrente nominal do alternador provocará danos nos enrolamentos.
1. Prenda uma ligação de curto-circuito, capaz de assumir corrente de carga máxima,
através dos terminais de carga principais do alternador.
2. Desligue os cabos do estator do excitador dos terminais X+ (F1) e XX- (F2) do AVR.
3. Ligue uma alimentação externa variável de 0 a 24 V CC, com capacidade de corrente
de 2 A, aos cabos do estator do excitador; positivo ao cabo X+ (F1) e negativo ao cabo
XX- (F2).
4. Posicione um amperímetro de pinça para medir a corrente CA na ligação de curtocircuito.
5. Regule a tensão de alimentação CC para zero e ligue o grupo eletrogéneo. Aumente
lentamente a tensão CC para passar corrente através do enrolamento do estator do
excitador. À medida que a corrente de excitação aumenta, assim aumenta a corrente
do estator principal que flui através da ligação de curto-circuito. A corrente medida não
pode exceder 80% da corrente de saída nominal do alternador.
6. Antes de cada medição de resistência de isolamento, pare o alternador e retire a
alimentação de excitação.
7. Depois da secagem estar completa, retire a alimentação externa, retire a ligação de
curto-circuito e volte a ligar os cabos do estator do excitador no AVR.
8. Se o grupo eletrogéneo não for colocado imediatamente em serviço, ligue os
aquecedores anti-condensação (se estiverem montados) e volte a testar a resistência
de isolamento antes de utilizar.
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67
-
8.8.6.4 Traçar gráfico da resistência de isolamento (IR)
Independentemente do método utilizado para secar o alternador, meça a resistência de
isolamento e a temperatura (se estiverem montados sensores) dos enrolamentos do estator
principal a intervalos de 15 a 30 minutos e calcule a resistência de isolamento equivalente a
20 ºC (consulte "Serviço e Manutenção: Enrolamentos"). Trace um gráfico da resistência de
isolamento, IR (eixo y) contra o tempo, t (eixo x).
Uma curva típica mostra um aumento inicial na resistência, uma queda e em seguida uma
subida gradual até um estado estável; se os enrolamentos estiverem apenas ligeiramente
húmidos, a parte da curva a tracejado poderá não aparecer. Continue a secar durante mais
uma hora depois de atingir o estado estável.
A resistência de isolamento equivalente do estado estável aceitável mínimo a 20 ºC é 100
MΩ para estatores de baixa tensão, 200 MΩ para estatores de média e alta tensão. Se o
valor permanecer abaixo do limite aceitável depois da secagem, então faça um teste de
índice de polarização (IP) nos enrolamentos do estator principal (consulte Serviço e
Manutenção: Enrolamentos).
NOTIFICAÇÃO
O alternador não pode ser colocado em serviço até a resistência de isolamento
mínima ser atingida.
8.8.7
Limpar o isolamento
Desmonte o rotor principal para aceder aos enrolamentos do estator principal a fim de
remover a contaminação por sujidade. Os métodos para desmontar e montar o suporte da
extremidade motora (DE) e da extremidade não motora (NDE) encontram-se na secção
(Secção 8.2.4 na página 45) "Substituir os rolamentos" de "Serviço e Manutenção".
Retire a sujidade, a gordura, os sais e os produtos químicos incrustados dos enrolamentos
do estator principal pulverizando água quente, máximo 90 °C, a 172 kPa (25 p.s.i.). Para
contaminação muito grande, utilize o aditivo detergente não corrosivo Karcher RM81. Passe
por água limpa para remover todos os vestígios de detergente.
Depois de limpar, seque o isolamento e aplique verniz de isolamento de secagem ao ar
Sterling VA63 ou VA39 ou Ultimeg 2000 ou 372.
68
A041C264 (versão 5)
-
8.8.7.1 Desmontar o rotor principal
NOTIFICAÇÃO
O rotor é pesado, com uma pequena folga em relação ao estator. Os enrolamentos
sofrerão danos se o rotor cair ou balançar na linga da grua e bater no estator ou na
armação. Para evitar danos, monte o empanque de suporte e guie cuidadosamente
as extremidades do rotor através deste. Não deixe a linga tocar na ventoinha.
NOTIFICAÇÃO
Para remover o rotor principal de forma fácil e segura, utilize as ferramentas
especiais seguintes: uma manga de eixo de extensão de rotor, um tubo de extensão
do rotor (com comprimento semelhante ao veio do rotor) e um suporte de tubo de
extensão de rolos V regulável em altura. Contacte a fábrica para saber a
disponibilidade e a especificação destas ferramentas.
1. Desmonte o suporte da extremidade não motora, consulte a secção Desmontagem da
extremidade não motora.
2. Para um alternador de dois rolamentos, desmonte o suporte da extremidade motora
seguindo as indicações na secção Desmontagem da extremidade motora.
3. Para um alternador de um rolamento, desmonte o adaptador da extremidade motora da
seguinte forma:
a. Desligue o alternador da força motriz principal.
b. Desmonte o adaptador DE.
4. Fixe a manga de eixo de extensão do veio do rotor no rotor principal, na extremidade
não motora.
5. Fixe o tubo de extensão na manga de eixo.
6. Posicione o suporte dos rolos V por baixo do tubo de extensão do veio, próximo da
armação do alternador.
7. Eleve o suporte dos rolos V para levantar um pouco o tubo de extensão, a fim de
suportar o peso do rotor principal na extremidade não motora.
8. Utilize uma linga de grua para levantar um pouco o rotor pela extremidade motora,
para suportar o seu peso.
9. Afaste cuidadosamente a linga da grua de modo que o rotor saia da armação do
alternador, à medida que o tubo de extensão rola nos rolos V, até os enrolamentos do
rotor ficarem totalmente visíveis.
10. Apoie o rotor em blocos de madeira para impedir que role e danifique os enrolamentos.
11. Ate bem a linga da grua próximo do centro dos enrolamentos do rotor principal,
próximo do centro de gravidade do rotor.
12. Utilize uma linga de grua para levantar um pouco o rotor, para testar se o peso do rotor
está equilibrado. Ajuste a linga da grua conforme for necessário.
13. Afaste cuidadosamente a linga da grua de modo a retirar completamente o rotor da
armação do alternador.
14. Baixe o rotor sobre suportes de blocos de madeira e impeça que role e danifique os
enrolamentos.
15. Retire o tubo de extensão e a manga de eixo, conforme for necessário.
A041C264 (versão 5)
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-
16. Marque a posição da linga (para ajudar na reinstalação) e retire a linga da grua,
conforme necessário.
8.8.7.2 Montar o rotor principal
NOTIFICAÇÃO
O rotor é pesado, com uma pequena folga em relação ao estator. Os enrolamentos
sofrerão danos se o rotor cair ou balançar na linga da grua e bater no estator ou na
armação. Para evitar danos, monte o empanque de suporte entre o rotor e o estator
e guie cuidadosamente as extremidades do rotor através. Não deixe a linga tocar na
ventoinha.
NOTIFICAÇÃO
Para montar o rotor principal de forma fácil e segura, utilize as ferramentas
especiais seguintes: uma manga de eixo de extensão de rotor, um tubo de extensão
do rotor (com comprimento semelhante ao veio do rotor) e um suporte de tubo de
extensão de rolos V regulável em altura. Contacte a fábrica para saber a
disponibilidade e a especificação destas ferramentas.
1. Fixe a manga de eixo de extensão do veio do rotor no rotor principal, na extremidade
não motora (ou no cartucho do rolamento NDE em alguns modelos de alternador).
2. Fixe o tubo de extensão na manga de eixo.
3. Ate bem a linga da grua próximo do centro dos enrolamentos do rotor principal,
próximo do centro de gravidade do rotor.
4. Utilize uma linga de grua para levantar um pouco o rotor, para testar se o peso do rotor
está equilibrado. Ajuste a linga da grua conforme for necessário.
5. Posicione o suporte dos rolos V na extremidade não motora, próximo da armação do
alternador.
6. Utilize cuidadosamente a linga da grua para inserir o rotor na armação do alternador, o
tubo de extensão primeiro.
7. Guie o tubo de extensão sobre o suporte de rolos V. Ajuste a altura do suporte de rolos
V conforme necessário.
8. Insira o rotor dentro da armação do alternador, até a linga da grua encontrar a
armação.
9. Baixe o rotor sobre blocos de madeira para impedir que role e danifique os
enrolamentos.
10. Reposicione a linga de grua na extremidade motora do veio do rotor.
11. Utilize a linga de grua para levantar um pouco o rotor pela extremidade motora, para
suportar o seu peso.
12. Aproxime cuidadosamente a linga da grua da armação do alternador, à medida que o
tubo de extensão rola nos rolos V, até os enrolamentos do rotor ficarem totalmente
inseridos.
13. Baixe cuidadosamente a linga da grua para colocar o peso do rotor sobre o empanque
de suporte e desmonte a linga.
14. Para um alternador de dois rolamentos, reinstale o suporte da extremidade motora
seguindo as indicações na secção Montagem da extremidade motora.
70
A041C264 (versão 5)
-
15. Para um alternador de um rolamento, monte a extremidade motora da seguinte forma:
a. Reinstale o adaptador DE
b. Acople o alternador à força motriz principal.
c. Reinstale as tampas dos filtros das saídas de ar superior e inferior.
16. Volte a montar o suporte da extremidade não motora, consulte a secção Montagem da
extremidade não motora.
17. Desmonte o tubo de extensão do veio do rotor.
18. Desmonte a manga de eixo de extensão do veio do rotor.
19. Desmonte o suporte de rolos V.
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-
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A041C264 (versão 5)
9
Deteção de avarias
Antes de iniciar qualquer procedimento de deteção de avarias, examine toda a cablagem
para ver se há ligações partidas ou soltas. Em caso de dúvida, consulte o diagrama de
cablagens fornecido com alternador. Compare as medições com o relatório de teste
fornecido com o alternador.
A lista que se segue destina-se a ajudar na deteção de avarias e não é exaustiva. Em caso
de dúvida, consulte o departamento de assistência da Cummins.
9.1
Segurança
PERIGO
Condutores elétricos com corrente
Os condutores elétricos com corrente podem causar ferimentos graves ou morte por choque
elétrico e queimaduras.
Para prevenir ferimentos e antes de fazer testes em/perto de condutores elétricos com
corrente:
• Faça avaliação de riscos e teste em/perto de condutores de corrente, somente se for
absolutamente necessário.
• Somente pessoas competentes e com formação podem testar em/perto de condutores
elétricos com corrente.
• Não teste em/perto de condutores elétricos com corrente sozinho; deve estar
acompanhado por outra pessoa competente, com formação para isolar fontes de
energia e tomar medidas numa emergência.
• Coloque avisos e impeça o acesso a pessoas não autorizadas.
• Certifique-se de que as ferramentas, os instrumentos de teste, os cabos e os
acessórios foram concebidos, inspeccionados e mantidos para utilizar nas tensões
máximas e, provavelmente, em condições normais e de avarias.
• Teste alternadores de média e alta tensão (3,3 kV a 13,6 kV) apenas com instrumentos e
sondas especiais.
• Tome precauções adequadas para prevenir contacto com condutores com corrente,
nomeadamente, equipamento de proteção individual, isolamento, barreiras e
ferramentas isoladas.
PERIGO
Condutores elétricos com corrente
Os condutores elétricos com corrente na saída e nos terminais e no dissipador de calor AVR
podem causar ferimentos graves ou morte por choque elétrico e queimaduras.
Para prevenir ferimentos, tome precauções adequadas para prevenir contacto com
condutores com corrente, nomeadamente, equipamento de proteção individual (EPI),
isolamento, barreiras e ferramentas isoladas.
A041C264 (versão 5)
73
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9.2
Sem AVR
9.2.1
Sem AVR
NOTIFICAÇÃO
Faça os testes por ordem, exceto se indicado em contrário. Siga a ordem dos passos
indicados no método. Obtenha o resultado antes de executar o passo seguinte, exceto se a
ação indicar o contrário (a negrito).
74
A041C264 (versão 5)
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TABELA 15. DETEÇÃO DE AVARIAS: SEM AVR
MÉTODO DE
1
Excitação
exterior
TESTE
RESULTADO e ação
1
Desligue do AVR o cabo X+ (F1)
positivo do estator do excitador.
-
2
Desligue do AVR o cabo XX- (F2)
negativo do estator do excitador.
-
3
Teste a resistência através do
Resistência do enrolamento do
enrolamento do estator do
estator do excitador superior aos
excitador entre os cabos positivo e valores mínimos (ver Secção 8.8)
negativo, com um multímetro.
4
Ligue uma fonte CC variável
externa de 24 V aos cabos do
estator do excitador, positivo ao
positivo, negativo ao negativo.
Teste a tensão.
A excitação medida é 12 V CC (15
V CC para P80) ±10% erro.
5
Coloque o alternador em
funcionamento sem carga ligada.
Teste a velocidade.
A velocidade medida está dentro
de 4% da velocidade nominal.
6
Teste a tensão fase-fase e faseneutro nos terminais de saída.
Ajuste a fonte CC variável.
Saída medida igual à tensão
nominal (com o mesmo erro que a
excitação), equilibrada entre fases
dentro de 1%. Os estatores
principal e de excitador, os rotores
principal e de excitador e os
díodos do retificador estão a
funcionar corretamente. Ir para
teste 7 Deteção e fonte de
alimentação do AVR
Se o desequilíbrio for superior a
1%, Ir para teste 2 Estator
principal
Se equilibrado dentro de 1%, mas
a tensão de saída é superior a
10% abaixo da tensão nominal e o
teste 3 ainda não foi feito, Ir para
teste 3 Retificador
Se equilibrado dentro de 1%, mas
a tensão de saída é superior a
10% abaixo da tensão nominal e o
teste 3 já está feito, Ir para teste 4
Rotor do excitador
Uma avaria no estator principal produzirá correntes de curto-circuito entre
voltas nos enrolamentos. Teste para ver se há sintomas para confirmar o
diagnóstico.
2
Estator principal
A041C264 (versão 5)
1
Desligue os cabos do estator
principal para excluir os
componentes externos do teste.
-
2
Teste as resistências fase-neutro
As resistências dos enrolamentos
dos enrolamentos do estator
do estator principal são diferentes
principal com um microohmímetro. e/ou inferiores aos valores
mínimos (ver Secção 8.8)
3
Coloque o alternador em
funcionamento dentro de 4% da
velocidade nominal, sem carga ou
excitação. Ligue a bateria ao
estator de excitador (ver teste 1).
Quando a bateria está ligada para
excitar o alternador, avaria de
curto-circuito cria calor e cheiro a
queimado. O som do motor muda
com uma ligeira carga adicional.
4
-
Repare ou substitua o
enrolamento do estator principal
avariado
5
Volte a ligar os cabos do estator
principal
Ir para teste 1 Excitação externa
75
-
MÉTODO DE
3
Retificador
4
Rotor de
excitador
5
Rotor principal
6
Isolamento do
estator
do excitador
TESTE
RESULTADO e ação
1
Teste os varistores do retificador
(ver Secção 8.6 na página 58)
Ambos os varistores estão a
funcionar corretamente.
2
Teste os díodos do retificador (ver
Secção 8.6 na página 58)
Todos os díodos estão a funcionar
corretamente. Ir para teste 1
Excitação externa
1
Inspecione os enrolamentos e o
isolamento
Os enrolamentos não estão
queimados nem danificados.
2
Desligue os 6 cabos do rotor do
excitador dos pernes de ligação
CA no retificador.
-
3
Pegando em 3 cabos que estavam A resistência do par de fases é
ligados à mesma placa do
superior aos valores mínimos (ver
retificador, teste a resistência fase- Secção 8.6)
fase com um miliohmímetro ou
microohmímetro.
4
Volte a ligar os cabos do rotor de
excitador.
Ir para teste 5 Rotor principal
1
Desligue um cabo de rotor
principal do perne de ligação em
uma das placas do retificador.
-
2
Teste a resistência através do
A resistência do rotor principal é
enrolamento do rotor principal
superior ao valor mínimo (ver
entre os cabos positivo e negativo, Secção 8.6)
com um multímetro ou
miliohmímetro.
3
Volte a ligar o cabo do rotor
principal.
Ir para o teste 6 Isolamento do
estator do excitador
Um mau isolamento do enrolamento do estator do excitador pode afetar o
desempenho do AVR.
1
Teste o isolamento elétrico do
enrolamento do estator do
excitador (ver Secção 8.8 na
página 62)
A resistência do enrolamento do
estator do excitador à terra é
superior ao valor mínimo. Ir para
teste 7 Deteção e fonte de
alimentação do AVR
Tensão de saída é detetada no AVR para controlo de circuito fechado da
tensão de excitação. O diagrama de cablagem do alternador mostra como os
cabos de deteção 6, 7 e 8 (E1, E2, E3) nos terminais de saída estão ligados
ao AVR através de transformadores (conforme necessário). A potência AVR é
também tirada dos cabos de deteção ou de um gerador de íman permanente
(PMG).
7
Alimentação de
fonte de
alimentação do
AVR
76
1
Desligue as alimentações de
deteção e alimentação do AVR
-
2
Siga o método de Teste 1 para
colocar o alternador em
funcionamento com excitação de
uma bateria.
O alternador funciona dentro de
4% da velocidade nominal, 10%
da tensão de saída nominal,
equilibrada dentro de 1% entre
fases.
3
Teste o feedback de tensão de
deteção nos terminais AVR.
Verifique o circuito entre os
terminais de saída e o AVR.
Tensão medida dentro do intervalo
(ver instruções AVR), equilibrada
entre fases. Sem avarias da
cablagem ou do transformador.
4
Desligue a bateria, volte a ligar o
AVR e coloque o alternador em
funcionamento.
Ver Deteção de avarias: AVR
auto-excitado ou
deteção de avarias: AVR
excitado separadamente.
A041C264 (versão 5)
-
9.3
AVR excitado separadamente - sem carga
TABELA 16. DETEÇÃO DE AVARIAS: AVR EXCITADO SEPARADAMENTE - SEM
CARGA
SINTOMA
CAUSA
Gerador de íman permanente
(PMG), estator ou rotor avariado.
AÇÃO
Desligue os cabos PMG dos terminais
P2, P3, P4 do AVR. Coloque o
alternador a funcionar à velocidade
nominal. Teste a tensão fase-fase nos
cabos P2, P3 e P4 do PMG com um
instrumento de medição r.m.s..
Tensão medida 170 a 195 V CA (a 50
Hz), 204 a 234 V CA (a 60 Hz),
equilibrada dentro de 5% entre fases.
(Contacte a fábrica para saber quais
são os intervalos de tensão mais
recentes nas especificações de dados
de projeto DD-15590)
Teste a resistência fase-fase dos
enrolamentos do estator PMG com um
multímetro. A resistência deve estar
dentro de 10% do valor esperado (ver
Secção 8.8), equilibrada entre fases.
Substitua ou volte a testar de acordo
com a tabela de diagnóstico de avarias
do PMG abaixo.
Falha de isolamento à terra (massa) no Teste a resistência do isolamento dos
estator PMG.
enrolamentos do estator PMH (ver
Secção 8.8 na página 62)
SEM TENSÃO
(SEM CARGA)
Voltímetro do painel avariado.
Teste a tensão nos terminais do
alternador com um multímetro.
Ligações soltas, partidas ou corroídas.
Inspecione os terminais de pressão
AVR.
Repare ou substitua, conforme for
necessário.
Circuito de proteção de excitação
elevada AVR ativado, tensão de saída
em colapso.
O circuito de proteção AVR está
definido de fábrica para disparar
(consulte a ficha de dados AVR para o
ponto de ajuste da tensão) através de
X+ (F1) e XX- (F2) de saída AVR,
depois do atraso de tempo predefinido.
Verifique o LED AVR. Se estiver
aceso, o circuito de proteção está
ativado.
Desligue o motor e volte a ligar. Se a
tensão desenvolver normalmente mas
colapsar de novo, o circuito de
proteção funcionou e o LED AVR
acenderá.
Coloque novamente em funcionamento
e verifique a tensão de excitação
através de X+ (F1) e XX- (F2) AVR. Se
for superior ao ponto de ajuste de
tensão, o circuito de proteção está a
funcionar corretamente.
Siga "Deteção de avarias: sem AVR"
(ver Secção 9.2.1) para encontrar a
causa dos volts de excitação elevados.
Curto-circuito de varistor em retificador Teste os varistores. (ver Secção 8.6
rotativo
na página 58)
Curto-circuito de díodo(s) em
retificador rotativo.
Teste os díodos. (ver Secção 8.6 na
página 58)
Circuito aberto nos enrolamentos do
estator do excitador
Deteção de avarias sem AVR (ver
Secção 9.2.1
Avaria de AVR
Substitua o AVR e repita o teste.
Avaria do enrolamento. Circuito aberto
A041C264 (versão 5)
77
-
SINTOMA
CAUSA
ou curto-circuito em qualquer
enrolamento na máquina
SINTOMA
BAIXA TENSÃO
(SEM CARGA)
CAUSA
AÇÃO
Deteção de avarias
sem AVR (ver
Secção 9.2.1)
AÇÃO
Velocidade do motor baixa
Teste a velocidade com taquímetro.
Ajuste o controlo do regulador para a
velocidade nominal.
Circuito de proteção de sobfrequência
(UFRO) ativado
Inspecione o LED UFRO em AVR. Se
estiver aceso, o UFRO está ativado,
indicando velocidade baixa. Ajuste a
velocidade do motor para dentro de
–1% a +4% do nominal.
Controlo de volts do AVR ou
condensador manual externo mal
regulado
1. Teste a velocidade do motor com
taquímetro para ver se está
correta e se o UFRO está
desligado.
2. Ajuste a tensão através de
controlo de volts do AVR ou por
condensador remoto.
Voltímetro do painel avariado ou a
"prender"
Teste a tensão nos terminais do
alternador com um multímetro.
Avaria do AVR.
Substitua o AVR e repita o teste.
Controlo de volts do AVR ou
condensador externo mal regulado.
1. Teste a velocidade do motor com
taquímetro para ver se está
correta e se o UFRO está
desligado.
2. Ajuste a tensão através de
ALTA TENSÃO
(SEM CARGA)
controlo de volts do AVR ou por
condensador remoto.
A entrada de deteção de tensão para o Teste o feedback de alimentação de
AVR indica circuito aberto ou
deteção AVR em Deteção de avarias
demasiado baixo.
sem AVR (verSecção 9.2.1 )
TENSÃO
INSTÁVEL
(SEM CARGA)
AVR avariado.
Substitua o AVR e repita o teste.
Oscilação da velocidade do motor
(instável).
Teste a estabilidade da velocidade do
motor com um frequencímetro ou
taquímetro. Por vezes este problema
desaparece quando é aplicada carga.
Controlo de estabilidade AVR mal
regulado.
Inspecione as ligações ou seleção de
estabilidade do AVR, ajuste o
potenciómetro de estabilidade.
Verifique novamente com carga.
Ligações soltas ou corroídas.
Inspecione todos os terminais da placa
auxiliares.
Inspecione os terminais de pressão
AVR.
Repare ou substitua, conforme for
necessário.
Terra intermitente (massa) (resistência
baixa do isolamento dos
enrolamentos).
Teste a resistência do isolamento de
todos os enrolamentos em Deteção de
avarias sem AVR (ver Secção 9.2.1)
TENSÃO
Avaria no enrolamento do estator
DESEQUILIBRAD principal.
A
(SEM CARGA)
78
Teste os enrolamentos do estator
principal em Deteção de avarias sem
AVR (ver Secção 9.2.1)
A041C264 (versão 5)
-
TABELA 17. DIAGNÓSTICO DE AVARIA DO PMG
Resistência fase-fase do estator PMG
Tensão do estator PMG
Dentro do intervalo
Fora do intervalo
A041C264 (versão 5)
Dentro do intervalo e
equilibrada
Fora do intervalo ou
desequilibrada
Equilibrado
Sem avaria
Repita o teste de
resistência
Desequilibrado
Verifique o conector
Substitua o estator
PMG
Equilibrado
Substitua o rotor PMG
Substitua o estator
PMG
Desequilibrado
Verifique o conector
Substitua o estator
PMG
79
-
9.4
AVR excitado separadamente - com carga
TABELA 18. DETEÇÃO DE AVARIAS: AVR EXCITADO SEPARADAMENTE - COM
CARGA
SINTOMA
CAUSA
Velocidade do motor baixa.
Teste a velocidade com taquímetro.
Ajuste o controlo do regulador para a
velocidade nominal.
Circuito de proteção de subfrequência
(UFRO) ativado.
Inspecione o LED UFRO em AVR. Se
estiver aceso, o UFRO está ativado,
indicando velocidade baixa.
Ajuste a velocidade do motor para
dentro de –1% a +4% do nominal.
Estator ou rotor do gerador de íman
permanente (PMG) avariado.
Desligue os cabos PMG dos terminais
P2, P3, P4 do AVR. Verifique a tensão
através dos cabos com um multímetro,
com o grupo a funcionar à velocidade
correta.
Para 50Hz, tensão entre P2, P3 e P4
deve ser aprox. 160VCA – 180VCA.
Para 60Hz, tensão é aprox. 190VCA –
210VCA.
Avaria do AVR.
Substitua o AVR e repita o teste.
Avaria no enrolamento ou nos díodos
rotativos.
Qualquer avaria nesta área aparecerá
como tensão de excitação alta através
de X+ (F1) e XX- (F2). Consultar
Deteção de avarias sem AVR (Secção
9.2.1)
Queda de tensão entre alternador e
carga, devido a perdas I2R no cabo
Isto agrava-se durante correntes
transitórias anormais (por exemplo,
arranque do motor).
Teste a tensão em ambas as
extremidades do cabo com carga
máxima. Em casos graves, é
necessário um cabo com diâmetro
maior.
Carga desequilibrada.
Teste tensões em todas as fases. Se
estiver desequilibrado, redistribua a
carga entre fases.
Carga de fator de potência líder.
Teste os volts de excitação através de
X+ (F1) e XX- (F2). Um fator de
potência líder fornecerá uma excitação
CC anormalmente BAIXA. Remova
condensadores de correção de fator de
potência do sistema com carga baixa.
Transformador de estatismo paralelo
invertido.
Verifique se há inversão de estatismo.
Consulte Deteção de avarias:
funcionamento em paralelo (Secção
9.5 na página 85)
BAIXA TENSÃO
(COM CARGA)
ALTA TENSÃO
(COM CARGA)
80
AÇÃO
A041C264 (versão 5)
-
SINTOMA
CAUSA
Regulação do motor instável
(oscilação)
Teste a estabilidade da velocidade do
motor com um frequencímetro ou
taquímetro quanto a oscilação do
regulador ou irregularidades cíclicas no
motor.
Carga de fator de potência líder criada
por condensadores de correção de
fator de potência.
Isole os condensadores de correção
do fator de potência até ter sido
aplicada carga de motor suficiente.
Cargas não lineares, provocando
interação entre sistemas de controlo
de circuito fechado dinâmico.
Interação de sistemas de circuito
fechado que controlam a carga, o
alternador e o motor. A instabilidade é
causada por regulações de controlo
extra sensíveis.
Experimente regulações diferentes da
estabilidade AVR, incluindo mudar a
ligação para um intervalo de kW mais
pequeno do intervalo kW maior.
Envolva projetistas da carga não
linear para modificar as suas
regulações de circuito de controlo.
Aumente o "estatismo" de velocidade
do motor para estabilizar o motor.
Contacte a fábrica para se aconselhar
sobre cargas não lineares.
Oscilações na corrente de carga
(arranque do motor ou cargas
recíprocas).
Teste a corrente de carga numa
alimentação estável, isto é,
alimentação da rede ou consulte
"Deteção de avarias: sem AVR"
utilizando uma alimentação CC
variável ( Secção 9.2.1)
Controlo de estabilidade AVR mal
regulado.
Ajuste o controlo de estabilidade AVR,
até a tensão atingir estabilidade.
TENSÃO
INSTÁVEL
(COM CARGA)
Cargas monofásicas (fase - neutro)
TENSÃO
distribuídas irregularmente pelas três
DESEQUILIBRAD fases.
A
(COM CARGA)
A041C264 (versão 5)
AÇÃO
Teste a corrente em cada fase com
amperímetro de pinça. A corrente
nominal de carga máxima NÃO pode
ser excedida em qualquer fase
individual. Redistribua as cargas se for
necessário.
81
-
SINTOMA
CAUSA
AÇÃO
Estatismo de velocidade grande no
motor. proteção UFRO AVR ativada.
Teste o estatismo de velocidade de
sem carga a carga máxima, verificando
se não é superior a 4%. Inspecione o
LED AVR. Se estiver aceso, aumente
a velocidade.
Carga desequilibrada.
Verifique a tensão e a corrente de
carga em todas as fases. Se estiver
desequilibrado, redistribua a carga
mais uniformemente entre as fases.
Circuito de estatismo paralelo mal
regulado ou requer interruptor de
colocação em curto-circuito para
funcionamento simples.
O circuito de estatismo fornecerá
estatismo de tensão adicional de -3%
com fator de potência 0,8 de carga
máxima. Para máquinas de
funcionamento simples, isto pode ser
melhorado montando um interruptor de
curto-circuito através da entrada CT de
estatismo , (S1 – S2), no AVR.
REGULAÇÃO DE
TENSÃO MÁ
Queda de tensão entre alternador e
no cabo de
(COM CARGA) carga, causada por perdas
alimentação, (perdas I2R).
Controlo de estabilidade AVR mal
regulado.
Teste a tensão em ambas as
extremidades da extensão do cabo à
carga máxima. Em casos graves, é
necessário um cabo com diâmetro
maior.
Ajuste o controlo AVR, até a tensão
atingir estabilidade.
Avaria no enrolamento de excitação ou Teste os volts de excitação sem carga
retificador.
através de X+ (F1) e XX- (F2) AVR. Se
for superior a 12V CC, consulte
"Deteção de avarias: sem AVR" (
Secção 9.2.1)
Proteção de subfrequência (UFRO)
ativada.
82
Inspecione o LED UFRO em AVR. Se
estiver aceso, o UFRO está ativado,
indicando velocidade baixa.
Teste a velocidade com taquímetro e
ajuste para a velocidade nominal
correta (ou frequência).
A041C264 (versão 5)
-
SINTOMA
CAUSA
AÇÃO
Regulador do motor a prender ou lento Verifique o desempenho do motor
a responder.
durante aplicação da carga. Verifique
se o LED AVR está aceso durante o
arranque do motor.
Verifique se os circuitos "DIP" ou
"DWELL" do AVR estão ativados.
Ajuste se necessário. (Ver ficha de
instruções AVR).
RESPOSTA DE
TENSÃO
DEFICIENTE A
PICOS
ANÓMALOS DE
CARGA OU
ARRANQUE DO
MOTOR
A041C264 (versão 5)
Proteção UFRO AVR ativada.
Teste o estatismo de velocidade de
sem carga a carga máxima, verificando
se não é superior a 4%. Inspecione o
LED AVR. Se estiver aceso, aumente
a velocidade.
Circuito de estatismo paralelo mal
regulado.
Demasiado estatismo aumentará
buracos de tensão quando o motor
arranca. Monte um interruptor de
colocação em curto-circuito para
alternadores de funcionamento
simples. Consulte Deteção de avarias:
funcionamento em paralelo (Secção
9.5 na página 85)
Os picos anómalos de carga fazem a
corrente exceder 2,5 vezes a corrente
de carga máxima.
Teste a corrente com um amperímetro
de pinça. O buraco de tensão pode ser
excessivo se a corrente exceder 2,5
vezes a carga máxima. Contacte a
fábrica para obter os cálculos de
arranque do motor.
Queda de tensão entre alternador e
carga causada por perdas I2R no cabo
de alimentação. Isto agrava-se durante
correntes transitórias anormais (por
exemplo, arranque do motor).
Teste a tensão em ambas as
extremidades do cabo com carga
máxima. Em casos graves, é
necessário um cabo com diâmetro
maior.
Contactores do motor a saírem durante
o arranque (correntes transitórias
anormais grandes, buracos de tensão
superiores a 30%).
Todas as causas e ações nesta
secção podem aplicar-se a este
problema. Contacte a fábrica para se
informar sobre buracos de tensão
típicos.
Controlo de estabilidade AVR mal
regulado.
Regule o controlo de estabilidade AVR
para obter máximo desempenho.
Regule no sentido contrário dos
ponteiros do relógio até a tensão ficar
instável e depois ligeiramente no
sentido dos ponteiros do relógio até
ficar estável.
Avaria no retificador rotativo ou nos
enrolamentos.
Qualquer avaria nesta área aparecerá
como tensão de excitação alta através
de X+ (F1) e XX- (F2). Se for superior
a 12V CC, consulte "Deteção de
avarias: sem AVR" ( Secção 9.2.1)
Circuito de descarga do motor ativado
durante arranque do motor.
Verifique se os circuitos de descarga
do motor "DIP" ou "DWELL" do AVR
estão ativados. Ajuste se necessário.
Ver instruções do AVR para mais
pormenores.
Avaria do AVR.
Substitua e repita o teste com carga.
83
-
SINTOMA
DEPRESSÕES
DE TENSÃO
(COM CARGA)
84
CAUSA
AÇÃO
Circuito de proteção no AVR ativado
devido a condição de excitação
elevada através de saída AVR (X+
(F1) e XX- (F2).
Volts de excitação superiores a 70V
CC. Teste a tensão através de X+ (F1)
e XX- (F2) com carga. Certifique-se de
que a velocidade do motor está correta
à carga máxima. Verifique a tensão de
saída, certifique-se de que não excede
a tensão nominal. Verifique se a
corrente de carga tem sobrecarga.
Circuito de proteção no AVR ativado
devido a avaria nos enrolamentos ou
díodos do alternador.
Verifique o LED AVR, se estiver aceso,
o circuito de proteção está ativado.
Desligue o motor e volte a ligar. Se a
tensão regressar como é normal, mas
colapsar novamente com carga, o
circuito de proteção está ativado,
devido a excitação elevada.
Siga "Deteção de avarias: sem AVR"
para encontrar a causa dos volts de
excitação elevados.
Avaria do AVR.
Substitua o AVR e repita o teste com
carga.
Sobrecarga grave ou curto-circuito
entre fases.
Verifique a corrente de carga com um
amperímetro de pinça.
A041C264 (versão 5)
-
9.5
Funcionamento em paralelo
TABELA 19. DETEÇÃO DE AVARIAS: FUNCIONAMENTO EM PARALELO
SINTOMA
O DISJUNTOR NÃO FECHA
QUANDO SE TENTA O
FUNCIONAMENTO EM
PARALELO
CONDIÇÃO "EM FASE"
INSTÁVEL, ANTES DE
SINCRONIZAÇÃO
FREQUÊNCIA INSTÁVEL EM
PARALELO QUANDO ESTÁ
COM CARGA
A041C264 (versão 5)
CAUSA
AÇÃO
Disjuntor montado com proteção
"Verificar sincronização" que
impede sincronização
desfasada.
Certifique-se de que o
sincronoscópio está a indicar
que as máquinas estão "EM
FASE" ou fecham para a
posição das onze horas
(quando rodam no sentido dos
ponteiros do relógio). Certifiquese de que a diferença de
velocidade entre o grupo de
entrada e o barramento é
suficientemente pequena para
impedir rotação rápida do
sincronoscópio (ou oscilações
rápidas das luzes), antes de
fechar o disjuntor.
A rotação de fase de
alternadores difere.
NÃO TENTE COLOCAR EM
PARALELO até a rotação de
fase de todos os alternadores
ser idêntica. Verifique a rotação
de fase de cada alternador.
Troque as ligações de duas das
fases para inverter a rotação de
fase de um alternador.
Diferença de tensão demasiado
elevada entre o alternador de
entrada e o barramento.
A tensão no grupo de entrada
pode ser até 4% mais alta do
que a tensão do barramento.
ISTO É NORMAL. Não ajuste
as regulações de tensão sem
carga originais. Se a diferença
for superior a 4%, verifique se
há estatismo excessivo no(s)
alternador(es) com carga.
Desvio do regulador em um ou
mais motores.
Deixe os motores aquecerem e
estabilizarem antes da
colocação em paralelo. Se a
velocidade continuar a desviar,
verifique o estado dos
reguladores e do motor.
Variação de carga no
barramento a causar alterações
de velocidade/frequência no
alternador carregado aquando
da sincronização.
Desligue qualquer carga que
apresente variação rápida.
Certifique-se de que não há
semelhança de um arranque de
carga automático ou motor
quando tenta sincronizar. NÃO
tente colocar em paralelo se a
corrente de carga estiver
instável.
Estatismo de velocidade do
motor demasiado "apertado" ou
irregularidades cíclicas
(instabilidade) entre os motores.
(Verifique os medidores kW
para ver se há mudança rápida
de potência kW entre
conjuntos).
Aumente o estatismo da
velocidade do regulador do
motor para 4% (sem carga a
carga máxima). Verifique se há
reguladores a "prender" num
motor novo. Verifique se os
motores apresentam problemas
cíclicos (disparam, desequilíbrio,
etc.).
85
-
SINTOMA
86
CAUSA
AÇÃO
TENSÃO ESTÁVEL ANTES E
DEPOIS MAS INSTÁVEL
DURANTE A
SINCRONIZAÇÃO
Normalmente resulta de
"captação" através do painel de
sincronização e/ou circuitos de
proteção de fuga de terra que
podem formar uma ligação de
"circuito fechado" temporária
entre os alternadores durante a
sincronização.
A oscilação deteriora-se quando
os alternadores se aproximam
do sincronismo (velocidades
quase idênticas) e desaparece
completamente quando o
disjuntor é fechado. O
equipamento de sincronização,
a proteção de fuga de terra e/ou
os circuitos de cablagem no
quadro de distribuição podem
produzir problemas de captação
temporários.
CORRENTE
DESCONTROLADA, SOBE
RAPIDAMENTE QUANDO O
DISJUNTOR É FECHADO
Equipamento de estatismo
paralelo invertido em um dos
alternadores.
Verifique se os CT de estatismo
apresentam inversão. Inverta o
cabo S1-S2 no CT de
estatismo. Teste os volts de
excitação - o alternador com
estatismo invertido apresentará
os volts de excitação mais altos.
CORRENTE CIRCULANTE
ESTÁVEL EM TODOS OS
ALTERNADORES, NÃO
REDUZIDA POR AJUSTE DE
TENSÃO
Estatismo paralelo invertido em
TODOS os alternadores.
Verifique se os estatismos
apresentam inversão. Inverta os
cabos S1–S2 para corrigir. Este
erro repetido da cablagem
resultará numa corrente
circulante estável que não pode
ser ajustada através dos meios
normais.
CORRENTE CIRCULANTE
ESTÁVEL EM AMBOS OS
ALTERNADORES SEM
CARGA
Diferença de tensão (nível de
excitação) entre os
alternadores.
Verifique as tensões sem carga
(frequências idênticas) e
certifique-se de que todos os
alternadores têm tensões
idênticas. Não ajuste durante
partilha de carga.
Equipamento de estatismo
paralelo invertido em AMBOS
os alternadores. (Ao contrário
de UMA inversão de estatismo,
que é uma condição altamente
INSTÁVEL).
Verifique TODOS os CT de
estatismo quanto a inversão.
Regulação incorreta do
equipamento de estatismo
paralelo.
Verifique as regulações dos
condensadores de estatismo.
Verifique se os CTs de
estatismo estão na fase correta.
Verifique se a saída CT para
AVR S1-S2 está correta.
POTÊNCIA DESEQUILIBRADA Motores não estão a partilhar a
EM MEDIDORES DE
potência (kW) de forma igual.
KILOWATT
Ajuste o estatismo do regulador
dos motores para equalizar a
partilha de kilowatts.
CORRENTE
DESEQUILIBRADA EM
AMPERÍMETROS DEPOIS DE
EQUALIZAÇÃO DE
KILOWATTS
Diferença de tensão (níveis de
excitação) entre as máquinas.
Teste as máquinas
individualmente quanto a tensão
exata sem carga.
Equipamento de estatismo
paralelo mal regulado.
Ajuste seguindo as instruções
no texto anterior.
A041C264 (versão 5)
-
SINTOMA
9.6
CAUSA
AÇÃO
POTÊNCIA DESEQUILIBRADA Os reguladores do motor são
AQUANDO DE AUMENTO OU incompatíveis ou os reguladores
REDUÇÃO DA CARGA
novos estão a "prender",
provocando partilha desigual de
kW durante variações do
intervalo de carga.
Os reguladores do motor têm de
ser regulados para fornecerem
características semelhantes de
sem carga a carga máxima.
Verifique se há reguladores a
"prender" em motores novos ou
pintados de novo. Os
reguladores eletrónicos devem
ser regulados com um estatismo
de velocidade de 2% mínimo
para garantir partilha de carga
de kilowatts satisfatória. Se for
necessária regulação de
velocidade mais apertada, deve
instalar-se um sistema de
partilha de carga isócrona.
CORRENTE
DESEQUILIBRADA
CRESCENTE À MEDIDA QUE
A CARGA AUMENTA
Coloque em funcionamento
cada um dos alternadores
individualmente e aplique carga
a cerca de 25%, 50% e 100%
da carga máxima. Teste a
tensão em cada carga e
compare valores com os outros
alternadores. Ajuste os sistemas
de controlo para remover
diferenças de regulação.
Repita o método com a máxima
carga indutiva possível, ou seja,
motores, transformadores, etc.
Ajuste os condensadores de
estatismo paralelo para obter
partilha de carga indutiva igual.
Diferença em regulações do
nível de estatismo paralelo.
Diferença na regulação de
tensão de sem carga a carga
máxima dos AVR.
Estas regulações são os fatores
que mais contribuem para as
características de carga/tensão
da máquina e, por conseguinte,
têm de ser reguladas para
fornecerem características
iguais às máquinas com as
quais foram colocadas em
paralelo.
REGULAÇÃO DE TENSÃO MÁ Excesso de estatismo paralelo
QUANDO A MÁQUINA ESTÁ A no circuito.
FUNCIONAR ISOLADAMENTE
Para regulação de tensão
normal como uma máquina de
funcionamento simples, deve
montar-se um interruptor de
colocação em curto-circuito
através do transformador de
estatismo paralelo. (S1-S2). Isto
deve estar marcado claramente
funcionamento "Simples" e
"Paralelo" no painel.
POTÊNCIA
DESEQUILIBRADA, OS
MOTORES "BALANÇAM" EM
APOIOS
É essencial pelo menos 2% de
estatismo do motor para partilha
de kW (corrente ativa). Se for
necessária regulação de
velocidade de 1% ou menos,
deve instalar-se um sistema de
regulação eletrónica e de
partilha de carga isócrona.
As características de
"estatismo" de velocidade do
regulador do motor eletrónico
estão reguladas para um valor
muito "apertado".
Detecção de avarias no AVR
Esta secção contém aconselhamento generalizado para diagnosticar avarias em AVRs.
Poderá encontrar mais orientação para resolução de problemas nas especificações e nas
instruções de instalação e regulação ou no manual de instruções específico do modelo
AVR. O AVR tem um circuito de protecção que funciona em condições de avaria ao fim de
cerca de 8 segundos (o atraso exacto depende do tipo de AVR). O circuito remove a
excitação do alternador, provocando colapso da tensão de saída e tranca até o alternador
ser parado e colocado novamente em funcionamento. O projectista do sistema tem de
confirmar que esta função é compatível com a protecção do sistema em geral.
A041C264 (versão 5)
87
-
Sintoma
Acção
A TENSÃO NÃO SOBE
AQUANDO DO ARRANQUE
Verifique a ligação K1:K2 nos terminais do AVR ou auxiliares.
Substitua se for necessário e volte a ligar.
A TENSÃO AUMENTA PARA
O VALOR ERRADO
AQUANDO DO ARRANQUE
Verifique a definição do potenciómetro de controlo de volts do
AVR. Corrija, se for necessário.
Verifique o "Condensador manual" se estiver instalado. Ajuste se
for necessário.
Verifique a velocidade do alternador. Corrija - se for necessário - e
volte a ligar.
Verifique o indicador "UFRO" do AVR. Se estiver iluminado,
consulte "Procedimento de definição do UFRO".
A TENSÃO AUMENTA MUITO
LENTAMENTE AQUANDO DO
ARRANQUE
Verifique se o alternador acelera conforme esperado. Corrija - se
for necessário - e volte a ligar.
Verifique a regulação de rampa regulável. Corrija - se for
necessário - e volte a ligar.
A TENSÃO AUMENTA PARA
UM VALOR ELEVADO
AQUANDO DO ARRANQUE
Verifique a cablagem do AVR com o diagrama de cablagem.
A TENSÃO AUMENTA PARA
UM VALOR ELEVADO E
DEPOIS DESCE PARA UM
VALOR BAIXO AQUANDO DO
ARRANQUE
Verifique a cablagem do AVR com o diagrama de cablagem.
TENSÃO NORMAL DEPOIS
DESCE PARA VALOR BAIXO
DURANTE O
FUNCIONAMENTO
Verifique o alternador a carregar
Verifique o sistema do rectificador (ver capítulo Serviço e
manutenção)
TENSÃO INSTÁVEL
DURANTE O
FUNCIONAMENTO SEM
CARGA OU COM CARGA
Verifique se a velocidade do alternador está estável. Corrija - se
for necessário - e volte a ligar.
Verifique a cablagem do AVR com o diagrama de cablagem.
Ajuste o controlo DE estabilidade do AVR lentamente no sentido
dos ponteiros do relógio até ficar estável.
A TENSÃO DESCE PARA UM
VALOR BAIXO QUANDO É
APLICADA CARGA
Verifique se velocidade do alternador cai quando é aplicada
carga. Corrija - se for necessário - e volte a ligar.
Verifique o indicador "UFRO" do AVR. Se se iluminar quando é
aplicada carga, consulte "Procedimento de definição do UFRO".
Se depois de todos os testes e verificações mencionados anteriormente não for possível
detectar a avaria do alternador, é necessário assumir que o AVR está avariado. O AVR não
tem componentes que possam ser reparados.
O AVR só deve ser substituído por uma peça STAMFORD genuína.
9.6.1
Procedimento de definição do UFRO
1. Pare o alternador.
2. Verifique se a ligação de selecção do UFRO do AVR está regulada para a frequência
de funcionamento pretendida.
3. Ligue o alternador e coloque-o a funcionar sem carga à velocidade nominal.
4. Se a tensão estiver correcta e o indicador UFRO não estiver aceso, regresse ao
procedimento de detecção de avarias.
5. Se o indicador LED UFRO estiver aceso, prossiga conforme indicado abaixo.
6. Ajuste o controlo UFRO totalmente no sentido dos ponteiros do relógio.
7. Regule a velocidade do alternador para o limiar UFRO desejado (tipicamente 95% da
velocidade nominal).
88
A041C264 (versão 5)
-
8. Ajuste o controlo UFRO lentamente no sentido contrário dos ponteiros do relógio até o
indicador UFRO se iluminar.
9. Volte a regular ligeiramente o controlo no sentido dos ponteiros do relógio até o
indicador apagar.
10. A definição do UFRO agora está correcta - regresse ao procedimento de detecção de
avarias.
A041C264 (versão 5)
89
-
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90
A041C264 (versão 5)
10
Identificação de peças
10.1
Alternador P80
A041C264 (versão 5)
91
-
TABELA 20. PEÇAS E FIXADORES P80
Referência
92
Componente
Fixador
Número
Binário
(Nm)
M8
9
8
-
-
-
1
Cobertura da entrada de ar
2
Malha de rede de entrada de ar
3
Suporte NDE (massa 295 kg)
M24
8
660
4
Estator do excitador
M8
6
22
5
Suporte DE
M24
8
660
6
Adaptador DE (1 rolamento)
M24
8
660
7
Suporte de rolamento DE (2 rolamentos)
(massa 111 kg)
M24
8
660
8
Tampa superior da saída de ar DE
M8
4
8
9
Tampa inferior da saída de ar DE
-
-
-
10
Rotor PMG
M10
1
45
11
Estator PMG
M6
4
9,4
12
Tampa de rolamento NDE
M10
6
45
13
Defletor de massa lubrificante do
rolamento NDE
-
-
-
14
Rolamento NDE
-
-
-
15
Cartucho de rolamento NDE
M10
6
45
16
Unidade do retificador
-
-
-
17
Rotor do excitador
-
-
-
18
Unidade do rotor (2 rolamentos)
-
-
-
19
Cartucho de rolamento DE (2 rolamentos)
M10
6
45
20
Rolamento DE (2 rolamentos)
-
-
-
21
Tampa de rolamento DE (2 rolamentos)
M10
6
45
22
Unidade do rotor (1 rolamento)
-
-
-
23
Cubo de acoplamento DE (1 rolamento)
-
-
-
24
Discos de acoplamento (1 rolamento)
M30
12
1350
25
Ventoinha
-
-
-
26
Anel de braçadeira da ventoinha
M10
12
31,5
27
Unidade do separador de massa
lubrificante
M8
4
8
28
Entrada do filtro de ar
M8
10
8
29
Painel de entrada do filtro de ar
-
-
-
30
Cobertura das persianas de entrada do
filtro de ar
-
-
-
A041C264 (versão 5)
-
10.2
Peças e fixadores da caixa de terminais BT
TABELA 21. PEÇAS E FIXADORES
Referência
Componente
Fixador
Binário (Nm)
1
Placa de base da caixa de terminais
M8 x 35
30
2
Painel de extremidade da caixa de terminais extremidade motora
M8 x 25
30
3
Canto
M8 x 25
30
4
Caixa de ligações
M8 x 25
30
5
Caixa de terminais auxiliar
M8 x 25
30
6
Tampa da caixa de terminais
M8 x 25
30
7
Placa de bucins
M6 x 16
12
8
Suporte de fixação do apoio anti-vibração
M6
12
9
Apoio anti-vibração (AVM)
-
-
10
Painel da caixa de terminais auxiliar
M8 x 25
30
11
Regulador de tensão automático (AVR)
(disposição típica)
M8 x 16
12
12
Cobertura da caixa de terminais auxiliar
M8 x 25
30
13
Transformador de corrente (CT)
-
-
A041C264 (versão 5)
93
-
Referência
10.3
Componente
Fixador
Binário (Nm)
14
Perne CT
-
-
15
Porca CT
M8
22
16
Parafuso de fixação do isolador
M8 x 35
30
17
Parafuso de fixação da barra colectora
M8 x 55
30
18
Painel de entrada de ar
M8 x 25
30
Peças e fixadores da caixa de terminais MT/AT
TABELA 22. PEÇAS E FIXADORES
Referência
94
Componente
Fixador
Binário (Nm)
1
Placa de base da caixa de terminais
M8 x 35
30
2
Painel de extremidade da caixa de terminais extremidade motora
M8 x 25
30
3
Canto
M8 x 25
30
4
Caixa de ligações
M8 x 25
30
5
Caixa de terminais auxiliar
M8 x 25
30
6
Tampa da caixa de terminais
M8 x 25
30
7
Placa de bucins
M6 x 16
12
A041C264 (versão 5)
-
Referência
Componente
Fixador
Binário (Nm)
M6
12
-
-
8
Suporte de fixação do apoio anti-vibração
9
Apoio anti-vibração (AVM)
10
Painel da caixa de terminais auxiliar
M8 x 25
30
11
Regulador de tensão automático (AVR)
M8 x 16
12
12
Cobertura da caixa de terminais auxiliar
M8 x 25
30
13
Transformador de corrente (CT)
-
-
14
Perne CT
-
-
15
Porca CT
M8
22
16
Parafuso de fixação do isolador
M8
20
17
Placa de bucins
M6 x 16
12
18
Isolador de borne
M12
80
19
Suporte do cabo
-
-
20
Transformador de isolamento
M8 x 55
30
A041C264 (versão 5)
95
-
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96
A041C264 (versão 5)
11
Dados técnicos
NOTIFICAÇÃO
Compare as medições com o certificado de teste fornecido com o alternador.
Parâmetros LV804
LV804T
LV804S
LV804R
Estator PMG, L-L (ohms)
Estator principal Fase a
Neutro, L-N (milliohms)
Rotor principal (ohms)
E1, E2, E3
Normal
6,7,8
Principal, L-L
6,7,8 (E1, E2, E3)
Fase a fase, L-L
Alternador
Frequência (Hz)
Residual
típica
Resistência de enrolamentos a 20 °C
Rotor de excitador L-L (ohms)
Tensão nos terminais (V)
Estator do excitador (ohms)
11.1
50
400
35/60
60
190250
400
17,5
0,076
1,32
0,67
3,8
50
690
35
100
190250
190250
17,5
0,076
1,32
1,58
3,8
60
480
35/70
70
190250
480
17,5
0,076
1,32
0,67
3,8
60
600
35/90
90
190250
600
17,5
0,076
1,32
0,97
3,8
50
400
35/60
60
190250
400
17,5
0,076
1,40
0,54
3,8
50
690
35
100
190250
190250
17,5
0,076
1,40
1,45
3,8
60
480
35/70
70
190250
480
17,5
0,076
1,40
0,54
3,8
60
600
35/90
90
190250
600
17,5
0,076
1,40
0,76
3,8
50
400
35/60
60
190250
400
17,5
0,076
1,50
0,44
3,8
50
690
35
100
190250
190250
17,5
0,076
1,50
1,15
3,8
60
480
35
70
190250
480
17,5
0,076
1,50
0,44
3,8
60
600
35/90
90
190250
600
17,5
0,076
1,50
0,71
3,8
A041C264 (versão 5)
97
-
LV804Y
LV804X
LV804W
98
Estator PMG, L-L (ohms)
Estator principal Fase a
Neutro, L-N (milliohms)
Rotor principal (ohms)
Rotor de excitador L-L (ohms)
E1, E2, E3
Normal
6,7,8
Principal, L-L
6,7,8 (E1, E2, E3)
Fase a fase, L-L
Frequência (Hz)
Alternador
Residual
típica
Resistência de enrolamentos a 20 °C
Estator do excitador (ohms)
Tensão nos terminais (V)
50
400
35/60
60
190250
400
16
0,092
1,47
0,33
3,8
50
690
35
100
190250
190250
16
0,092
1,47
0,88
3,8
60
480
35/70
70
190250
480
16
0,092
1,47
0,33
3,8
60
600
35/90
90
190250
600
16
0,092
1,47
0,48
3,8
50
400
35/60
60
190250
400
16
0,092
1,63
0,26
3,8
60
480
35/70
70
190250
480
16
0,092
1,63
0,26
3,8
60
600
35/90
90
190250
600
16
0,092
1,63
0,37
3,8
50
690
35
100
190250
190250
16
0,092
1,69
0,66
3,8
A041C264 (versão 5)
-
Parâmetros MV804
Rotor do excitador L-L (ohms)
Rotor principal (ohms)
Estator principal Fase a
Neutro, L-N (ohms)
Resistência de enrolamentos a 20 °C
Estator do excitador (ohms)
Tensão nos terminais
50
3,3
35
500
190250
17,5
0,076
1,32
0,0343
3,8
60
4,16
35
650
190250
17,5
0,076
1,32
0,0343
3,8
50
3,3
35
500
190250
17,5
0,076
1,40
0,0339
3,8
60
4,16
35
650
190250
17,5
0,076
1,40
0,0339
3,8
50
3,3
35
500
190250
17,5
0,076
1,50
0,0286
3,8
60
4,16
35
650
190250
17,5
0,076
1,50
0,0286
3,8
50
3,3
35
500
190250
16
0,092
1,47
0,0194
3,8
60
4,16
35
650
190250
16
0,092
1,47
0,0194
3,8
50
3,3
35
500
190250
16
0,092
1,63
0,0154
3,8
60
4,16
35
650
190250
16
0,092
1,63
0,0154
3,8
MV804X
MV804W
MV804T
MV804S
A041C264 (versão 5)
6,7,8 (E1,E2,E3) (V)
Principal, L-L (V)
6,7,8 (E1, E2, E3) (V)
Fase a fase, L-L (kV)
Frequência (Hz)
MV804R Alternador
Residual típica Normal
Estator PMG, L-L (ohms)
11.2
99
-
Parâmetros HV804
Rotor do excitador L-L (ohms)
Rotor principal (ohms)
Estator principal Fase a
Neutro, L-N (ohms)
Resistência de enrolamentos a 20 °C
Estator do excitador (ohms)
Tensão nos terminais
50
6,0
35
900
190250
17,5
0,076
1,32
0,1489
3,8
50
6,6
35
1000
190250
17,5
0,076
1,32
0,1636
3,8
50
10,0
35
1500
190250
17,5
0,076
1,32
0,4716
3,8
50
11,0
35
1650
190250
17,5
0,076
1,32
0,6007
3,8
60
7,2
35
1100
190250
17,5
0,076
1,32
0,1489
3,8
60
13,8
35
2100
190250
17,5
0,076
1,32
0,6736
3,8
50
6,0
35
900
190250
17,5
0,076
1,40
0,1243
3,8
50
6,6
35
1000
190250
17,5
0,076
1,40
0,1549
3,8
50
10,0
35
1500
190250
17,5
0,076
1,40
0,3833
3,8
50
11,0
35
1650
190250
17,5
0,076
1,40
0,4903
3,8
60
7,2
35
1100
190250
17,5
0,076
1,40
0,1243
3,8
60
13,8
35
2100
190250
17,5
0,076
1,40
0,5554
3,8
50
6,0
35
900
190250
17,5
0,076
1,50
0,1068
3,8
50
6,6
35
1000
190250
17,5
0,076
1,50
0,1305
3,8
50
10,0
35
1500
190250
17,5
0,076
1,50
0,2981
3,8
50
11,0
35
1650
190250
17,5
0,076
1,50
0,4022
3,8
60
7,2
35
1100
190250
17,5
0,076
1,50
0,1068
3,8
60
13,8
35
2100
190250
17,5
0,076
1,50
0,4484
3,8
HV804T
HV804S
HV804R
100
6,7,8 (E1,E2,E3) (V)
Principal, L-L (V)
6,7,8 (E1, E2, E3) (V)
Fase a fase, L-L (kV)
Alternador
Frequência (Hz)
Residual típica Normal
Estator PMG, L-L (ohms)
11.3
A041C264 (versão 5)
-
Estator principal Fase a
Neutro, L-N (ohms)
50
6,0
35
900
190250
16
0,092
1,47
0,0668
3,8
50
6,6
35
1000
190250
16
0,092
1,47
0,0888
3,8
50
10,0
35
1500
190250
16
0,092
1,47
0,2368
3,8
50
11,0
35
1650
190250
16
0,092
1,47
0,3294
3,8
60
7,2
35
1100
190250
16
0,092
1,47
0,0668
3,8
60
13,8
35
2100
190250
16
0,092
1,47
0,3724
3,8
50
6,0
35
900
190250
16
0,092
1,63
0,0526
3,8
50
6,6
35
1000
190250
16
0,092
1,63
0,0717
3,8
50
10,0
35
1500
190250
16
0,092
1,63
0,1943
3,8
50
11,0
35
1650
190250
16
0,092
1,63
0,2540
3,8
60
7,2
35
1100
190250
16
0,092
1,63
0,0526
3,8
60
13,8
35
2100
190250
16
0,092
1,63
0,2868
3,8
HV804X
HV804W
A041C264 (versão 5)
Estator do excitador (ohms)
6,7,8 (E1,E2,E3) (V)
Principal, L-L (V)
6,7,8 (E1, E2, E3) (V)
Fase a fase, L-L (kV)
Alternador
Frequência (Hz)
Residual típica Normal
Estator PMG, L-L (ohms)
Rotor principal (ohms)
Resistência de enrolamentos a 20 °C
Rotor do excitador L-L (ohms)
Tensão nos terminais
101
-
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102
A041C264 (versão 5)
12
Peças de serviço
Recomendamos a utilização de peças de serviço STAMFORD genuínas, fornecidas por
uma loja de serviço autorizada. Para mais informações sobre a sua loja de serviço
autorizada mais próxima, visite www.stamford-avk.com.
Balcão de ajuda pós-venda
Telefone: +44 (0) 1780 484744
E-mail: [email protected]
12.1
Encomendas de peças
Quando encomendar peças, deve mencionar o número de série da máquina ou o número
de identidade da máquina e o tipo, juntamente com a descrição das peças. O número de
série da máquina encontra-se na chapa sinalética ou no chassis.
12.2
Assistência ao cliente
Os técnicos de assistência da Cummins Generator Technologies são profissionais
experientes, com formação extensa para prestarem o melhor serviço possível. O nosso
serviço global oferece:
• Primeira colocação em funcionamento do alternador CA no local
• Manutenção dos rolamentos e monitorização do estado dos rolamentos no local
• Verificações da integridade do isolamento no local
• Instalação do AVR e dos acessórios no local
www.cumminsgeneratortechnologies.com
Correio eletrónico: [email protected]
12.3
Peças de serviço recomendadas
Em aplicações críticas, o alternador deve ter sempre um conjunto destas peças de serviço.
Peça
Número
AVR MA330
E000-13300
AVR DM110
E000-23800
Kit de substituição de retificador (6 díodos, 2
varistores)
RSK6001
Ferramenta de desmontagem do suporte NDE
(AF2127)
Desenho AF5729
Extrator do rolamento DE (AF1760)
Desenho C4776
Extrator do rolamento NDE (AF1761)
Desenho C4777
Pasta anti-atrito
45-0280
Massa lubrificante
45-0281
Rolamentos
A041C264 (versão 5)
103
-
Peça
12.4
DE
NDE
Núcleos R.S.T
45-0408
45-0407
Núcleos W.X.Y
45-0409
45-0407
Massa lubrificante Klüber Asonic GHY72
Todos os ensaios dos rolamentos e esperança de vida calculada são baseados na
utilização de Klüber Asonic GHY72.
104
A041C264 (versão 5)
13
Eliminação de produtos em fim de
vida
As empresas especializadas na recuperação de material de produtos para a sucata podem
recuperar a maior parte do ferro, aço e cobre que compõe o alternador. Para mais
informações, contacte a assistência ao cliente.
13.1
Material reciclável
Separe mecanicamente os materiais de base, ferro, cobre e aço, removendo tinta, resina de
poliéster e fita isolante e/ou resíduos de plástico de todos os componentes. Elimine este
"material residual"
O ferro, o aço e o cobre podem agora ser reciclados.
13.2
Artigos que necessitam de tratamento
especializado
Retire os cabos elétricos, os acessórios eletrónicos e os materiais plásticos do alternador.
Estes componentes necessitam de tratamento especial a fim de remover os resíduos do
material recuperável.
Encaminhe os materiais recuperados para reciclagem.
13.3
Material residual
Elimine o material residual de ambos os processos acima através de uma empresa de
eliminação de resíduos especializada.
A041C264 (versão 5)
105
-
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A041C264 (versão 5)
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