Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal projeto educativo 2011/2014 PROJETO EDUCATIVO PROPOSTA FINAL DO CONSELHO PEDAGÓGICO Elaborada em 18 de Abril de 2012 Projeto Educativo aprovado em reunião do Conselho Geral no dia 16/05/2012 3 Índice Página Preâmbulo ..................................................................................................................................... 4 1. Introdução........................................................................................................................... 5 2. Agrupamento e o seu contexto .......................................................................................... 7 2.1. Um pouco de História ............................................................................................... 7 2.2. Recursos físicos ......................................................................................................... 8 2.3. Recursos humanos .................................................................................................. 11 2.4. Órgãos de Direção, Administração e Gestão .......................................................... 12 2.5. Discentes ................................................................................................................. 13 3. Diagnóstico da situação .................................................................................................... 14 3.1. Pontos fortes ........................................................................................................... 14 3.2. Pontos fracos ........................................................................................................... 14 3.3. Constrangimentos ................................................................................................... 15 3.4. Oportunidades ........................................................................................................ 15 4. O projeto ........................................................................................................................... 16 5. Metas ............................................................................................................................... 17 6. Da estratégia ..................................................................................................................... 19 7. Critérios para a elaboração de turmas ............................................................................. 20 8. Avaliação do Projeto ........................................................................................................ 28 Projeto Educativo 2011/2014 4 Preâmbulo O centro de qualquer projeto educativo é a comunidade educativa. Quando se fala em comunidade educativa estamos a pensar numa série muito alargada de atores, de pessoas corresponsáveis por esta nova escola que queremos desenvolver. A fusão das três unidades organizacionais, numa única unidade, o Agrupamento, que cobre o território do concelho, não anula toda uma história e a realidade pedagógica desenvolvida ao longo de tantos anos. A força das circunstâncias criou esta situação e é nela e com ela que devemos procurar novos caminhos. Estamos, pois, perante um Agrupamento de Escolas, realidade educativa muito mais vasta e complexa, que junta ensino pré-escolar, básico e secundário. O Projeto Educativo a implementar tem que enquadrar toda esta problemática numa perspetiva sistémica balizada, objetivamente, pela perceção das oportunidades e dos constrangimentos existentes. Os documentos consultados (dando ênfase ao “Plano de Intervenção” do diretor) parecem unânimes em reconhecer que há: Um quadro de docentes estável e competente; Um corpo de funcionários detentor de competência profissional; Órgão sociais das Associações de Pais e Encarregados de Educação a revelar um espírito colaborativo mais promissor; Uma rede de parcerias, de acordo com as metas e objetivos que persegue, com instituições e associações que, na diversidade das suas potencialidades, serão cruciais para uma resposta mais eficaz aos problemas do quotidiano; Oferta educativa diversificada; Serviços de apoio com qualidade; No entanto, nem tudo são boas novas. Há problemas relacionados com o comportamento dos alunos; os pais não se envolvem muito na vida do Agrupamento apesar da atividade das respetivas Associações; há alunos que procuram escolas vizinhas e a articulação entre docentes, das diversas unidades extintas, pode demorar a concretizar-se. Depois temos que ter em conta a situação da própria profissão docente com a clara perda de direitos adquiridos e com um cenário previsível, no curto e até médio prazo, de estagnação das carreiras. Portanto, o futuro apresentase muito instável. Mas, e apesar de tudo, não é suportável um clima de desesperança. O Projeto Educativo, por aquilo que representa na sua essência, propõe uma ideia educativa para o futuro; uma ideia que, necessariamente, seja portadora de um horizonte de esperança com propostas de intervenção capazes de furar os bloqueios, capazes de serem resposta eficaz num tempo de crise, de dúvida e de desilusão generalizadas. Projeto Educativo 2011/2014 5 O rigor, a exigência, o respeito de uns pelos outros, a solidariedade, o espírito de interajuda, o amor à verdade, o sentido de responsabilidade, a necessidade de cooperação, o cumprimento das regras democraticamente aprovadas são, resumidamente, os carris por onde circulará este projeto com sabor a mudança; uma atitude pró-ativa que valoriza a comunidade educativa como lugar de exigência e, consequentemente, de progresso pelo esforço conjugado de todos. 1. Introdução A Lei de Bases do Sistema Educativo, suportada pelo decreto-lei nº 43/89 de 3 de fevereiro com as alterações introduzidas pelo decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de abril, configura uma visão da escola que lhe permite ser mais autónoma e mais participada; preconiza uma efetiva envolvência da comunidade onde está inserida, responsabilizando-a na tomada de decisões sobre as opções pedagógicas e também administrativas. Entendemos o Projeto Educativo como espécie de carta onde se escreve a política educativa a seguir sem esquecer os normativos legais e revelando a sua originalidade no que fazer e como fazer. Um projeto só faz sentido (só tem validade como projeto) se for entendido como instrumento operatório de mudança. Para que este projeto possa ter operacionalidade é imperioso que se assumam dois pressupostos: desburocratizar e descentralizar. O recurso progressivo às novas tecnologias poderá, no curto prazo, tornar a burocracia um fenómeno residual, mas a descentralização, essa, irá demorar mais tempo a acontecer por óbvias razões culturais. Qualquer sistema fechado sobre si mesmo perece. A mudança é uma lufada de ar fresco fortificante. Assim, são de entender as ainda recentes alterações legais, que promoveram a fundação deste Agrupamento, como uma oportunidade de crescimento e de melhoria. Neste sentido, os órgãos de gestão e administração do agrupamento, em conjunto com o pessoal docente e não docente, num espírito de consonância e colaboração empenhada e participativa, procurarão: conhecer as referências socioculturais e detetar, atempadamente, eventuais problemas familiares; sensibilizar as famílias para a importância de participar ativamente na vida escolar; alertar para alguns riscos de saúde física e mental que boicotam uma educação verdadeiramente humanizante; criar espaços de partilha e de reflexão sobre temas de interesse comum; aferir atitudes educativas; delinear planos de intervenção. Projeto Educativo 2011/2014 6 O Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal tem como fim formar os seus alunos como homens e mulheres autênticos, nas suas dimensões académica, pessoal, social. Dimensão Académica No seu percurso escolar os alunos devem: 1. Aprender de modo efetivo e comprovado os diferentes conteúdos curriculares, de modo que as sínteses pessoais daí resultantes os ajudem a construir solidamente a sua personalidade; 2. Adquirir o gosto pela investigação, pondo em prática métodos de trabalho ativos que hão de conduzir a uma atitude de vida permanentemente aberta ao crescimento e enriquecimento pessoais; 3. Empenhar-se no trabalho quotidiano, rentabilizando os seus talentos e aptidões naturais na incessante procura da verdade; 4. Descobrir as dimensões éticas e estética da vida e das coisas, tentando encontrar o lugar onde colocar ao serviço do bem comum, as suas disponibilidades, os seus conhecimentos, competências e capacidades; 5. Assimilar e integrar os saberes — “saber ser”, “saber estar” e “saber fazer” — num todo harmonioso, enquanto perspetivas que se complementam e completam. Dimensão Pessoal A educação a ministrar aos alunos deve visar: 1. A responsabilidade em todas as suas ações com pleno conhecimento, de acordo com a sua idade, do que neles vai acontecendo, para ajuizar sempre de maneira reta sobre a transcendência pessoal e social das suas decisões e assim agir coerentemente; 2. A liberdade para desenvolver a sua personalidade e seguir a sua consciência devidamente formada; 3. O equilíbrio e maturidade: estabilidade racional e afetiva, capacidade para tomar decisões, aceitação das próprias limitações, espírito crítico construtivo e integração progressiva da sexualidade; 4. O desenvolvimento da imaginação e da criatividade, com capacidade para superar o passado, aplicar ao presente as suas lições, e assim encontrar soluções novas para situações novas; 5. A constância e firmeza no trabalho, sem se deixar abater pelos fracassos, no esforço para conseguir novas metas sociais, políticas e económicas em colaboração com os outros e em verdadeiro espírito de serviço; Projeto Educativo 2011/2014 7 6. O desenvolvimento dos mecanismos de comunicação que possibilitem a expressão da própria personalidade. Dimensão Social Os alunos devem aprender, na escola: 1. A ser solidários, tolerantes e, respeitadores do seu semelhante e do meio. 2. A ser cidadãos para os outros, numa atitude de serviço e amizade, vivendo em fraternidade e compromisso; 3. A integrar-se numa sociedade que espelhe a aventura do risco e do sacrifício em proveito do bem comum; 4. A adquirir, vivencialmente, uma atitude de: abertura ao futuro e à colaboração efetiva para um bem global; participação nas mudanças que o progresso requer, segundo as exigências dos tempos e dos grupos humanos; sensibilidade aos grandes problemas nacionais e internacionais. Este projeto constitui um conjunto de intenções, que devem ser continuamente aferidas. Está, portanto, aberto à avaliação e reformulação. 2. O Agrupamento e o seu contexto 2.1. Um pouco de História O Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal situa-se no distrito de Viseu, mais concretamente, no concelho de Carregal do Sal no coração da Beira. O Concelho de Carregal do Sal é um dos 24 concelhos do Distrito de Viseu, região Centro e sub-região de Dão-Lafões, com cerca de dez mil habitantes (censo de 2011), estendendo-se por uma área de 113,80 Km2, com 7 freguesias: Beijós, Cabanas de Viriato, Currelos, Oliveira do Conde, Papízios, Parada e Sobral. O município é limitado a Nordeste pelo Município de Nelas, a Sueste por Oliveira do Hospital e por Tábua, a Oeste por Santa Comba Dão, a Noroeste por Tondela e a Norte por Viseu. Este município foi criado em 1836, por extinção dos Concelhos de Currelos e de Oliveira do Conde, celebrando em 2011 os seus 175 anos de existência. Carregal era o nome de um antigo lugar do concelho de Currelos. Ficou conhecido como “do Sal” em consequência das grandes salinas que aí mandou fazer Francisco Lucas de Melo Pais do Amaral (7 de maio de 1752 – 6 de abril de 1819), da Casa de Santar (Melo Pais do Amaral, Projeto Educativo 2011/2014 8 depois condes de Santar). Aproveitando a situação do lugar junto à estrada que então era a grande via de comunicação entre os distritos de Viseu e Coimbra, Francisco Lucas de Melo Pais do Amaral mandou instalar em terrenos que aí tinha herdado umas grandes salinas, que abasteciam toda a região. Este negócio, que se manteve propriedade dos seus descendentes (Soares de Albergaria Pais e Melo) durante quase 200 anos, consistia em mandar vir o sal da Figueira da Foz, em barcos, pelos rios Mondego e Dão, até Carregal, onde ficava em grandes depósitos, no lugar que por isso se chamou de Salinas, nos limites da povoação, onde Francisco Lucas de Melo Pais do Amaral mandou, aliás, erguer a casa do mesmo nome, hoje o Museu Municipal Manuel Soares de Albergaria. De notar que Carregal do Sal é o concelho do humanista Aristides de Sousa Mendes que, por imperativo de consciência, desobedeceu a ordens superiores e, arrostando com as consequências, salvou da morte milhares de pessoas que fugiam da fúria totalitária do nazismo. O Território Educativo do Agrupamento compreende todas as freguesias do concelho de Carregal do Sal. Nesse território, o Agrupamento administra a educação pré-escolar, o 1º, 2º e 3º ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário. 2.2. Recursos físicos O Agrupamento de Escolas de Carregal actualmente é constituído pelos estabelecimentos de ensino que a seguir se apresentam. Contudo, convém referir que as escolas do 1º CEB e Jardins de Infância pertencentes às freguesias de Currelos, Oliveira do Conde, Papízios e Parada, provavelmente, serão desativadas no próximo ano letivo em face da abertura e consequente funcionamento do Centro Educativo Nun´Alvares. As escolas do 1º CEB e Jardins de Infância, pertencentes às freguesias de Cabanas de Viriato, Beijós e Sobral, também, provavelmente, serão desativadas ficando só em funcionamento a Escola Básica Integrada Aristides Sousa Mendes. Projeto Educativo 2011/2014 9 Freguesias Estabelecimentos de Ensino Escola Secundária de Carregal do Sal (escola Sede) Edifício Salas de aulas/atividades 23 salas de aulas Construído em distribuídas 1990 por 4 pavilhões Currelos Escola Básica nº 1 de Carregal do Sal Jardim de Infância de Carregal do Sal Outros serviços 6 laboratórios distribuídos por 4 pavilhões (afetos às áreas de fisico-química, biologia e eletricidade) 2 gabinetes SPO 1 sala de Educação Especial; 1 sala de Professores ; 1 secretaria; 1 Biblioteca; 1 sala de Informática; 1 anfiteatro; 1 sala para o Órgão de Gestão; 3 gabinetes; 1 Pavilhão Gimnodesportivo; 1 sala de convívio para alunos;; 1 sala para pessoal não docente; 1 papelaria; 1 sala da Associação de Estudantes; 1 cozinha com refeitório. Plano Centenário 6 salas de aulas 1 cozinha Reconstruido em 2 salas de aulas 2003 1 sala de refeitório 2 salas de aulas Escola Básica de Casal Mendo Plano Centenário Jardim de Infância de Casal da Torre Integrado no edifício da Junta 1 sala de aulas 1 refeitório de Freguesia Plano centenário Construído em Jardim de Infância de Alvarelhos 1989 Plano Escola Básica de Fiais da Telha Centenário Construído em Jardim de Infância de Fiais da Telha 1980 Plano Escola Básica de Oliveira do Conde Centenário Integrado no edifício da Oliveira do Jardim de Infância de Oliveira do Conde Junta de Conde Freguesia Escola Básica de Oliveirinha Jardim de Infância de Oliveirinha Edifício da EB1 Escola Básica de Travanca de S. Plano Tomé Centenário (sala de apoio da EB1 de Alvarelhos) Escola Básica de Alvarelhos Jardim de Infância de Travanca de S. Tomé Escola Básica de Vila Meã (sala de apoio da EB1 de Oliveira do Conde) Jardim de Infância de Vila Meã - 2 salas de aulas 1 sala de refeitório (adaptado) 1 sala de aulas 2 salas de aulas 1 sala de refeitório 1 sala UEEA 1 sala de aulas 2 salas de aulas - 1 sala de aulas -1 sala de refeitório 2 salas de aulas 1 sala de refeitório 1 sala de aulas 1 sala de aulas 1 sala para o pré-escolar Edifício da EB1 1 sala de aulas 1 sala de refeitório (adaptada hall do 1.º CEB) Plano indefinido 1 sala de aulas 1 sala de refeitório Construído em 1 sala de aulas 1990 Projeto Educativo 2011/2014 10 Freguesias Estabelecimentos de Ensino Oliveira Escola Básica nº 2 de Carregal do do Conde Sal Escola Básica de Parada Jardim de Infância de Parada Parada Escola Básica da Póvoa de Santo Amaro Edifício Salas de aulas/atividades Outros serviços 1 sala de informática 1 cozinha pedagógica 1 Pavilhão Gimnodesportivo 1 cozinha com refeitório Construída em 1 sala de professores 17 salas de aulas 1999 1 bar dos alunos 3 gabinetes 1 biblioteca 1 papelaria/reprografia 1 sala do pessoal não docente Plano 1 sala de aulas 1 sala de refeitório Centenário Edifício da EB1 1 sala de aulas Plano Raul Lino 2 salas de aulas Refeitório em edifício anexo (sala de apoio da EB1 de Parada) Jardim de Infância de Póvoa de Santo Amaro Papízios Escola Básica de Papízios Jardim de Infância de Papízios Edifício da EB1 1 sala de aulas Plano 2 salas de aulas Centenário Edifício da EB1 1 sala de aulas 1 refeitório 1 Biblioteca 6 salas de aulas 1 Sala de Educação Física 1 sala para 1 sala de leitura Ciências 1 sala de Informática 1 sala para Físico1 cozinha com refeitório Escola Básica Integrada Aristides Construída em química 1 sala de convívio para de Sousa Mendes 1999 1 sala para EVT alunos Cabanas 1 sala para 1 sala dos professores de Viriato EV/EM 4 gabinetes 4 salas para o 1º 1 sala de pessoal não CEB docente 1 sala para serviço de Jardim de Infância de Cabanas de 2 salas de aulas refeições Viriato 1 sala para CAF Escola Básica de Beijós 1 sala de aulas 1 sala de refeitório Integrado no edifício da 1 sala de refeitório Jardim de Infância de Beijós 1 sala de aulas Junta de 1 sala de CAF Beijós Freguesia Escola Básica de Pardieiros 1 sala de aulas 1 sala de refeitório (sala de apoio da EBI de Cabanas de Viriato) Escola Básica de Sobral (sala de apoio da EBI de Cabanas de Viriato) Sobral Jardim de Infância de Sobral - 1 sala de aulas Integrado no edifício da 1 sala de aulas Junta de Freguesia Projeto Educativo 2011/2014 - 1 sala para CAF 11 2.3. Recursos humanos Docentes efetivamente ao serviço no Agrupamento QUADRO DE QUADRO DE ZONA AGRUPAMENTO PEDAGÓGICA PRÉ-ESCOLAR 16 1º CICLO NÍVEL DE ENSINO CONTRATADOS TOTAL 2 0 18 28 7 0 35 2º CICLO 32 3 3 38 3º CICLOS E SECUNDÁRIO 69 3 10 82 0 0 8 8 145 15 21 181 PROFISSIONAL - TÉCNICOS ESPECIALIZADOS TOTAL (2011/2012) Não docentes FUNÇÃO CONTRATO TRAB. EM FUN. PÚBLICAS TEMPO INDETERMINADO CONTRATO TRAB. EM FUN. PÚBLICAS TERMO RESOLUTIVO CERTO TOTAL ASSISTENTE OPERACIONAL 59 9 68 ASSISTENTE TÉCNICO 19 0 19 CHEFE DE SERVIÇOS DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR 2 0 2 TÉCNICO SUPERIOR 1 0 1 TOTAL 81 9 90 Projeto Educativo 2011/2014 12 2.4. Órgãos de Direção, Administração e Gestão Direção/Assessores/Coordenadores de Estabelecimento CARGO TOTAL PARCIAL DIRETOR 1 SUBDIRETOR 1 ADJUNTO DO DIRETOR 3 ASSESSOR 1 BÁSICA ARISTIDES SOUSA MENDES COORDENADOR BÁSICA Nº 2 DE ESTABELECIMENTO 3 CENTRO EDUCATIVO NUN’ÁLVARES TOTAL 9 Conselho Geral REPRESENTANTES TOTAL PARCIAL ALUNOS DO ENSINO SECUNDÁRIO 1 AUTARQUIA 2 COMUNIDADE LOCAL 1 DOCENTES 5 PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO 3 PESSOAL NÃO DOCENTE 1 TOTAL 13 Conselho Administrativo MEMBROS TOTAL PARCIAL PRESIDENTE 1 VICE-PRESIDENTE 1 SECRETÁRIO 1 TOTAL 3 Projeto Educativo 2011/2014 13 Conselho Pedagógico MEMBROS TOTAL PARCIAL PRESIDENTE 1 COORDENADOR DA EDUCAÇÃO ESPECIAL 1 COORDENADOR DO ENSINO PROFISSIONAL/PROFISSIONALIZANTE 1 EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO LÍNGUAS COORDENADORES DOS DEPARTAMENTOS CURRICULARES 6 MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EXPRESSÕES 2º CICLO COORDENADORES DOS DIRETORES DE TURMA 3 3º CICLO ENSINO SECUNDÁRIO REPRESENTANTE DAS ASSOCIAÇÕES DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO 1 REPRESENTANTE DOS ALUNOS DO ENSINO SECUNDÁRIO) 1 COORDENADOR DA EQUIPA DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES 1 TOTAL 15 2.5. Discentes NÍVEIS DE ENSINO TOTAL PARCIAL PRÉ-ESCOLAR 214 1º CICLO 381 2º CICLO 215 3º CICLO 302 EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO (CEF) 25 PLANOS INTEGRADOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO (PIEF) 21 EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS (EFA) 7 SECUNDÁRIO CIENTÍFICO-HUMANÍSTICO 91 SECUNDÁRIO PROFISSIONAL 70 TOTAL (NO ANO LETIVO 2011/2012) 1326 Projeto Educativo 2011/2014 14 3. Diagnóstico da situação 3.1. Pontos fortes São de considerar as seguintes mais-valias ao nível do Agrupamento: A liderança da Direção. A estratégia global da organização e gestão. A vasta rede de parcerias locais, estratégicas e organizacionais. Um corpo docente estável. Serviços de apoio suportados por um quadro de pessoal não docente, maioritariamente estável. O bom relacionamento entre o pessoal docente e o pessoal não docente. A existência de oferta educativa alargada, garantindo também a vertente profissional, adequada aos interesses, às necessidades e potencialidades do meio local. A ação dos diretores de turma/titulares de turma/grupo junto dos alunos, professores e encarregados de educação. O suporte de um amplo quadro de docentes de educação especial. A unidade de ensino estruturado de alunos com perturbações do espetro do autismo. Os serviços de Psicologia e Orientação. A colaboração proativa das Associações de Pais em atividades de âmbito diverso. A participação dos alunos nas atividades do Plano Anual de Atividades. O funcionamento da rede de Bibliotecas do concelho. 3.2. Pontos fracos Dispersão geográfica do Agrupamento. Ténue espírito de Agrupamento abrangendo toda a comunidade educativa. Existência, ainda, de excessiva burocracia. Alunos com fracas expectativas pessoais relativamente ao futuro escolar e profissional. Existência de turmas com dificuldades de índole diversa no processo de ensinoaprendizagem. Saída de alunos para escolas vizinhas, com maior expressão no Ensino Secundário. Indisciplina em algumas turmas. Problemas de alcoolismo e de consumo de substâncias tóxicas ilícitas por parte dos Projeto Educativo 2011/2014 15 alunos. Diminuto envolvimento dos pais e encarregados de educação, e da comunidade em geral, na vida escolar, apesar do esforço notável das respetivas associações e dos DTs/titulares de turma/grupo. Escassez de recursos humanos, nomeadamente de pessoal não docente, sobretudo nas escolas do 1.º CEB e jardins de infância. Fraca implementação do ensino noturno, destinado à população adulta. Deterioração de algumas áreas, e de alguns equipamentos, do Agrupamento, como zonas exteriores, salas de aula, quadros pretos, estores e iluminação. 3.3. Constrangimentos Constituem constrangimentos ao regular e efetivo funcionamento do Agrupamento a instabilidade de alguns quadros legais, a imprevisibilidade manifesta relativa às carreiras profissionais, a falta de pessoal não docente necessário à manutenção do bom funcionamento dos vários setores nas diferentes Escolas e, ainda, o que está subjacente ao anteriormente referido e que em muito condiciona a adoção de medidas concretas e válidas, a complexa atual situação económica do país. 3.4. Oportunidades Constituem oportunidades e desafios para o Agrupamento: o aumento da população no ensino secundário (cursos científico-humanísticos e profissionais), decorrente da diminuição do abandono escolar e fuga para outros estabelecimentos de ensino com a mesma oferta; a concretização do novo Centro Educativo, no qual se concentrarão recursos com evidentes benefícios para os alunos. Projeto Educativo 2011/2014 16 4. O projeto É missão do Agrupamento: Articular o processo de ensino/aprendizagem com as políticas nacionais de educação, com o objetivo de qualificar os jovens e transmitir-lhes os conhecimentos essenciais tendo em vista formar cidadãos numa perspetiva de igualdade de oportunidades. Desenvolver parcerias locais e colaborar com a autarquia numa perspetiva integrada de corresponsabilização na formação tendo como finalidade as políticas de desenvolvimento local. É para este desafio constante, de aprendizagem permanente, desenvolvida ao longo da vida, que o Agrupamento deve estar atento. Com base nestes pressupostos e, considerando as especificidades do Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal, todos os atores educativos deverão caminhar no sentido da concretização dos seguintes perfis. Perfil do docente: Consciente do seu papel de educador, preocupado com a dignificação da sua profissão. Aberto à experimentação e à mudança em pedagogia. Crítico e ativo e não apenas técnico executor de diretrizes superiores. Adaptável às circunstâncias físicas e humanas, capaz de proceder a reajustamentos adequados às situações que surjam na aula ou fora dela. Convicto de que o ato de ensinar é importante, significativo e não se esgota na transmissão de conhecimentos. Empenhado no desempenho de cargos para que se disponibiliza, é eleito ou designado. Recetivo ao diálogo, em especial com os alunos, sabendo escutar os seus anseios e problemas. Perfil do pessoal não docente: Consciente do seu papel e preocupado com a dignificação da sua profissão. Mediador de conflitos entre alunos. Agente do cumprimento do Regulamento Interno. Educador e não apenas executor dos conteúdos funcionais atribuídos para a manutenção das condições físicas de trabalho. Projeto Educativo 2011/2014 17 Promotor de interação entre os elementos da comunidade educativa. Parceiro ativo na procura de soluções para a otimização da Escola. Participante nas atividades da comunidade. Perfil do Aluno: Consciente de si mesmo, do outro, aberto ao mundo e ao(s) outro(s) e interagindo na construção quer da sua identidade pessoal quer da escola como espaço privilegiado para o seu desenvolvimento integral. Empenhado na valorização da construção do seu saber académico e na interiorização de valores humanos, sociais e éticos. Cumpridor das regras/princípios definidos em Regulamento Interno. Perfil do Encarregado de Educação: Por mais difícil que seja a pressão do quotidiano, os Pais e Encarregados de Educação terão de ter a noção plena de que os seus educandos são a sua prioridade máxima e assumir a responsabilidade que lhes cabe na educação dos mesmos. Devem, pois, ser encarregados de educação: Atentos e envolvidos ativamente no percurso escolar dos seus educandos. Participativos e construtivamente críticos das atividades levadas a cabo pela comunidade educativa, privilegiando a(s) Associação(ões) de Pais e Encarregados de Educação como espaço(s) de intervenção. 5. Metas Tendo em conta o quadro de constrangimentos, a missão proposta e os perfis idealizados, o presente Projeto Educativo pretende centrar a sua atenção nas seguintes metas: META 1 Melhorar o sucesso educativo em todas as disciplinas, dando especial atenção ao português e à matemática, contribuindo para uma escola de excelência. Projeto Educativo 2011/2014 18 META 2 Articular a educação das humanidades com a educação técnicocientífica numa visão que aponte para a formação integral dos alunos, tendo em conta a complexidade dos problemas decorrentes da sociedade hodierna. META 3 Promover o desenvolvimento global e harmonioso dos alunos, numa perspetiva inclusiva, através de percursos diferenciados adequados às suas necessidades educativas. META 4 Valorizar o ensino profissional em todos os domínios. META 5 Promover o ensino para adultos, contribuindo, por um lado, para a diminuição do analfabetismo e, por outro, para a gradual melhoria das qualificações dos cidadãos. META 6 Mobilizar a comunidade, reforçando o envolvimento dos pais e encarregados de educação e aprofundando as parcerias com instituições e associações, o tecido empresarial e outras forças vivas da região. Projeto Educativo 2011/2014 19 META 7 Fomentar, ativamente, o intercâmbio de saberes. META 8 Promover uma cultura de escola eficiente, exigente, eficaz, colaborativa, descentralizadora e desburocratizada. META 9 Promover uma cultura de prática física e desportiva junto da comunidade educativa envolvendo parceiros e forças vivas da região. 6. Da estratégia O diretor do Agrupamento, no seu Plano de Intervenção, que foi sufragado no ato da sua eleição, refere, exaustivamente, um conjunto de estratégias/atividades para operacionalizar os objetivos sugeridos pelas metas propostas. Anexa-se o respetivo projeto de intervenção a este projeto educativo. Devemos, desde já, dar sinais claros de querer desburocratizar todo este processo e um deles é, sem dúvida, não repetir o que outros documentos já referem. Na verdade pensamos um Projeto Educativo leve, sucinto e claro. O importante é a promoção de um clima de Agrupamento que permita a troca de experiências, a reflexão das questões pedagógicas e disciplinares, que os Departamentos Curriculares e demais estruturas cooperem e se encontrem formal ou informalmente para melhor compreenderem o Agrupamento que temos em cada momento do seu percurso e sugerirem as ações a desencadear para concretizar, cada vez com mais eficácia e pertinência, as metas em causa. A cultura da responsabilidade e da corresponsabilidade tem que afirmar-se na vida do Agrupamento de forma paulatina, persistente e segura. Os intervenientes no processo educativo, que diz respeito a todo o território do Agrupamento, têm que assumir esta atitude elementar: a educação é um assunto para levar Projeto Educativo 2011/2014 20 muito a sério. Essa seriedade implica que cada interessado comece por assumir as suas responsabilidades, no respeito integral pelas competências de cada ator. A confiança e o respeito mútuo terão que fomentar-se através do diálogo permanente, da cooperação e da interajuda. As grandes questões do Agrupamento devem ser submetidas a fóruns alargados de discussão. Debatidos os problemas é necessário poder decisor para, em cada momento, desencadear procedimentos geradores de mudança nas orientações estabelecidas se for esse o melhor caminho para o Agrupamento. A formação, o ensino/aprendizagem não são dados, mas processos muito complexos que exigem compreensão, muita humildade e alguma ousadia. Temos que aprender a envolver-nos para crescermos e criarmos progresso. Não devemos ter receio dos processos avaliativos que deverão ser feitos nos tempos adequados com o rigor e exigência que se impõe. 7. Critério para a constituição de turmas 7.1. Critérios Gerais 1. A constituição de turmas obedece às normas estabelecidas no Despacho Nº 5106-A/2012, de 12 de abril, designadamente no que se refere ao número de alunos por turma, com as condicionantes inerentes à dimensão das salas cuja lotação é de 26 alunos. a) As turmas serão constituídas, no ensino básico e no ensino secundário, por um número mínimo de 26 e máximo de 30 alunos, procurando não se ultrapassar os 26 alunos (capacidade normal das salas na nova escola). As turmas com alunos com NEE (2, no máximo) não deverão ultrapassar 20 alunos, sempre que o programa educativo individual explicitamente o determine. b) As turmas de Língua Estrangeira são dedicadas exclusivamente a uma única língua e abrem com um número mínimo de 26 alunos. c) As turmas no ensino profissional serão constituídas por um número mínimo de 26 alunos e um máximo de 30, com possibilidade de desdobramento, em dois grupos, nas disciplinas da componente da Projeto Educativo 2011/2014 21 formação técnica. d) A abertura de turmas CEF carece de autorização superior e está condicionada a alunos com pelo menos 15 anos e duas ou mais retenções no seu percurso escolar e só serão constituídas desde que haja entre 20 e 25 alunos inscritos, podendo desdobrar nas disciplinas da formação técnica. e) Cursos de Educação e Formação de Adultos estão dependentes de autorização. As turmas EFA de dupla certificação serão constituídas por 26 a 30 alunos, sendo desdobradas, em dois grupos, na componente tecnológica/profissional. 2. A constituição das turmas reger-se-á, em qualquer ano de escolaridade, por um critério de homogeneidade entre as turmas, sempre que possível e dependente no ensino secundário das opções escolhidas e facultadas (níveis etários próximos e número equilibrado de alunos/as). 3. Os alunos retidos têm prioridade sobre os alunos inscritos pela primeira vez e deverão ser distribuídos equilibradamente pelas turmas. 4. Os alunos no ato da primeira matrícula apresentam as suas opções que deverão ser respeitadas sem prejuízo das ofertas condicionadas em função dos normativos legais e do corpo docente da escola. 5. Serão oferecidas, na componente da formação específica, as disciplinas de opção maioritariamente escolhidas e tendo em conta os recursos humanos da escola e os normativos legais em vigor. 6. Os alunos sem problemas disciplinares no ano letivo anterior têm prioridade. 7. Procurar-se-á ter em consideração Projeto Educativo 2011/2014 os pareceres/indicações e 22 recomendações dos Conselhos de Turma a que os alunos pertenceram no ano letivo anterior. 7.2. Os critérios para a constituição de Turmas do PRÉ-ESCOLAR I – RENOVAÇÃO DE MATRÍCULA 1. Na renovação de matrícula na educação pré-escolar é dada prioridade às crianças que no ano letivo anterior frequentaram o mesmo estabelecimento de ensino. 2. Caso o Encarregado de Educação pretenda a mudança de estabelecimento de ensino deve indicar, no boletim de renovação, até três estabelecimentos de ensino cuja frequência seja pretendida. Os alunos que pretendem mudar de estabelecimento de ensino integram as listas das novas matrículas. Caso não obtenha vaga no estabelecimento pretendido tem a renovação garantida no local frequentado no ano anterior. 3. Os grupos-turma são constituídos de acordo com o alvará atribuído para funcionamento da sala e a legislação em vigor; 4. Os grupos-turma são constituídos tendo, por base, o grupo- turma do ano anterior. II – NOVAS MATRÍCULAS 1. As crianças matriculadas pela primeira vez no Agrupamento e os que solicitaram a mudança de estabelecimento de ensino ocuparão as vagas resultantes da renovação de matrícula. 2. O Encarregado de Educação deve indicar, no boletim de matrícula, até três estabelecimentos de ensino cuja frequência seja pretendida. 3. A matrícula no estabelecimento de ensino está condicionada à existência de vaga nos estabelecimentos pretendidos e à aplicação dos seguintes critérios, por ano de nascimento: a) Crianças que completem os cinco anos de idade até 31 de dezembro; b) Crianças com necessidades educativas especiais de carácter permanente, de acordo com o artigo 19.º do Decreto -Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro; Projeto Educativo 2011/2014 23 c) Crianças filhas de pais estudantes menores, nos termos previstos no artigo 4.º da Lei n.º 90/2001, de 20 de agosto; 4. Cumulativamente, e como forma de desempate em situação de igualdade, são observadas as seguintes prioridades: 4.1. Crianças com irmãos a frequentar o estabelecimento de educação pretendido; 4.2. Crianças cujos pais ou encarregados de educação residam, comprovadamente, na área de influência do estabelecimento de educação pretendido, ordenadas nos termos previstos na alínea b) do artigo 24.º do Decreto - Lei n.º 542/79, de 31 de dezembro; 4.3. Crianças cujos pais ou encarregados de educação desenvolvam a sua atividade profissional, comprovadamente, na área de influência do estabelecimento de educação pretendido, ordenadas nos termos previstos na alínea b) do artigo 24.º do Decreto -Lei n.º 542/79, de 31 de dezembro. III – DISPOSIÇÕES FINAIS Terminado o período de matrícula, se não houver vaga, as crianças inscritas fora de prazo, integram a lista de espera no final do seu grupo etário. 7.3. Critérios para a distribuição dos alunos do 1.º Ciclo pelos Centros Educativos do Agrupamento 1. O Encarregado de Educação deve indicar, no boletim de matrícula, até três estabelecimentos de ensino cuja frequência seja pretendida. 2. A matrícula no estabelecimento de ensino está condicionada à existência de vaga nos estabelecimentos pretendidos e à aplicação dos seguintes critérios: 2.1. Alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente e que exijam condições de acessibilidade específicas ou respostas diferenciadas no âmbito das modalidades específicas de educação, conforme o previsto nos números 4, 5, 6 e 7 do artigo 19.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro; 2.2. Com necessidades educativas especiais de carácter permanente não abrangidos nas condições referidas na alínea anterior; 2.3. Com irmãos já matriculados no ensino básico no estabelecimento de ensino; Projeto Educativo 2011/2014 24 2.4. Cujos pais ou encarregados de educação residam, comprovadamente, na área de influência do estabelecimento de ensino; 2.5. Cujos pais desenvolvam a sua atividade profissional, comprovadamente, na área de influência do estabelecimento de ensino; 2.6. Que frequentaram, no ano letivo anterior, a educação pré-escolar ou o ensino básico no mesmo estabelecimento; 2.7. Que frequentaram, no ano letivo anterior, a educação pré-escolar ou o ensino básico em outro estabelecimento do mesmo agrupamento de escolas; 2.8. Mais velhos, no caso de matrícula, e mais novos, quando se trate de renovação de matrícula, à exceção de alunos em situação de retenção que já iniciaram o ciclo de estudos no estabelecimento de ensino; 2.9. Que completem os seis anos de idade entre 16 de setembro e 31 de dezembro, tendo prioridade os alunos mais velhos, sendo que as crianças nestas condições poderão obter vaga até 31 de dezembro do ano correspondente; 7.4. Critérios para a constituição de turmas do 1.º CEB no Agrupamento de Escolas 1. As turmas serão constituídas com o número máximo de alunos permitido por lei; 2. As turmas constituídas no ano anterior mantêm a sua constituição no ano seguinte; 3. Em casos excepcionais, devidamente fundamentados pelo professor e por um técnico especializado, nomeado pelo Diretor, com a concordância do encarregado de educação e com a aprovação do Conselho Pedagógico, um aluno retido pode ser integrado numa turma do ano que efectivamente vai frequentar; 4. Na formação de turmas de 1.º Ano deverão ser tidas em linha de conta as informações das educadoras de infância; 5. Na formação de turmas do 1.º Ano os grupos oriundos dos Jardins de Infância e Colégios, caso não possam integrar a mesma turma, serão divididos de acordo com as preferências manifestadas pelos Encarregados de Educação e as informações das Educadoras de Infância; 6. Não obtendo vaga na primeira opção dos encarregados de educação, os alunos serão ordenados, por ordem decrescente, da idade e distribuídos pelas escolas com vaga, de acordo com as preferências manifestadas; 7. De acordo com a ordem de inscrição nos Serviços de Administração Escolar, os Projeto Educativo 2011/2014 25 alunos que realizaram a sua inscrição fora de prazo, serão colocados a seguir a todos aqueles que efetuaram a matrícula dentro do prazo, exceto os alunos com Necessidades Educativas Especiais comprovadas pelo Núcleo de Apoios Educativos do Agrupamento que têm prioridade de colocação. 7.5. Critérios para a constituição de Turmas do 5.º Ano 1. São inscritos no 5º ano os alunos que: 1.1. Frequentaram em 2011/2012 o Agrupamento; 1.2. Comprovarem através de fotocópia do recibo da água, eletricidade ou telefone fixo a residência do encarregado de educação ou declaração do local de emprego deste, na área pedagógica do Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal. 2. Atender às indicações pedagógicas fornecidas pelo professor do 1º Ciclo (parecer do Professor Titular de Turma) e/ou Psicóloga sobre os alunos do 4º Ano; 3. Divisão da mesma turma do 1º Ciclo, por regra, em três grupos, de acordo com o parecer do Professor Titular de Turma; 4. Distribuição equilibrada dos alunos com NEE pelas diferentes turmas, ouvida a psicóloga e os professores de Apoios Educativos; 5. Distribuição equilibrada dos alunos retidos, segundo o perfil destes; 6. Constituição de turmas com níveis etários próximos e número equilibrado de alunos e alunas; 7. Inclusão dos alunos nas turmas cujos pedidos de transferência de outras escolas entraram nos serviços de Administração Escolar após a afixação das listas. 7.6. Os critérios para a constituição de Turmas do 6.º Ano 1. Distribuição equilibrada dos alunos retidos, segundo o perfil destes. 2. Sempre que possível, respeitar as indicações do Conselho de Turma e/ou Equipa Pedagógica. As mudanças de turma dos alunos, por razões administrativas, ocorrerão, preferencialmente, por indicação do Conselho de Turma (1.º) ou ouvido o Diretor de Turma (2.º). 3. Constituição de turmas com níveis etários próximos e número equilibrado de alunos e alunas. 4. Distribuição dos alunos com NEE pelas diferentes turmas, ouvidos os professores de Apoios Educativos e/ou a psicóloga. Projeto Educativo 2011/2014 26 5. Inclusão dos alunos nas turmas cujos pedidos de transferência de outras escolas entraram nos Serviços de Administração Escolar após a afixação das listas. 7.7. Os critérios para a constituição de Turmas do 7.º Ano 1. Transitam para o 7º Ano da Escola Secundária de Carregal do Sal: 1º Os alunos que solicitarem transferência 2º Os alunos mais velhos, exceto os alunos: 2.1. que tenham Necessidades Educativas Especiais comprovadas pelo Núcleo de Apoios Educativos do Agrupamento; 2.2. cujos pais trabalhem neste Agrupamento, desde que declarado no ato da matrícula; 2.3. cujos irmãos frequentem a Escola Secundária de Carregal do Sal no ano anterior, desde que o declarem no ato da matrícula ou renovação de matrícula para o ano seguinte. 2. Para os alunos que ficam na Escola Básica Aristides Sousa Mendes ou na Escola Básica n.º 2 de Carregal do Sal 1.º. Distribuição equilibrada dos alunos retidos, segundo o perfil destes; 2.º. Sempre que possível, respeitar as indicações do Conselho de Turma e/ou Equipa Pedagógica. As transferências de turma dos alunos ocorrerão por indicação do Conselho de Turma (1º) ou ouvido o Diretor de Turma (2º); 3.º. Distribuição dos alunos com NEE pelas diferentes turmas, ouvidos os professores de Apoios Educativos e/ou psicóloga; 4.º Constituição de turmas com níveis etários próximos e número equilibrado de alunos e alunas; 5.º. No caso de o número de alunos inscritos numa Língua Estrangeira II ser superior ao número de vagas existentes, o critério de selecção será a idade, tendo prioridade os mais novos; 7.8. Critérios para a constituição de Turmas do 8.º Ano 1. Distribuição equilibrada dos alunos retidos, segundo o perfil destes. 2. Sempre que possível, respeitar as indicações do Conselho de Turma e/ou Equipa Pedagógica. As transferências de turma dos alunos só ocorrerão por indicação do Projeto Educativo 2011/2014 27 Conselho de Turma (1º) ou ouvido o Diretor de Turma (2º). 3. Distribuição dos alunos com NEE pelas diferentes turmas, ouvidos os professores de Apoios Educativos e/ou Psicóloga. 4. Constituição de turmas com níveis etários próximos e número equilibrado de alunos e alunas. 7.9. Critérios para a constituição de Turmas do 9.º Ano 1. Distribuição equilibrada dos alunos retidos, segundo o perfil destes. 2. Sempre que possível, respeitar as indicações do Conselho de Turma e/ou Equipa Pedagógica. As transferências de turma dos alunos só ocorrerão por indicação do Conselho de Turma (1º) ou ouvido o Diretor de Turma (2º). 3. Distribuição dos alunos com NEE pelas diferentes turmas, ouvidos os professores de Apoios Educativos e/ou psicóloga. 4. Constituição de turmas com níveis etários próximos e número equilibrado de alunos e alunas. 7.10. Critérios para a constituição de turmas dos alunos do ensino secundário 1. Os alunos que frequentaram o 9º ano devem manter-se na mesma turma, de acordo com o curso que escolherem. Este critério será alterado se existirem indicações em contrário, tanto em termos individuais, como de funcionamento da própria turma. 2. Tendo como princípio a manutenção do núcleo turma, no décimo primeiro ano, a aplicação do primeiro critério geral deverá basear-se nas propostas de conselhos de turma constantes das atas do terceiro período e/ou em pareceres do Diretor de Turma. 3. As turmas do 12º ano devem ser organizadas por áreas, mantendo na mesma turma os alunos que optam pelo mesmo currículo, os quais indicam 3 disciplinas de opção por ordem de preferência. 4. Quando o número de alunos exceder por área/opção o número previsto na lei para a constituição de uma turma devem ser seguidos os critérios a seguir indicados: 4.1. Alunos com necessidades educativas especiais; 4.2. Alunos que frequentaram a escola no ano letivo anterior; 4.3. Alunos que se candidatem à matrícula, pela primeira vez, no 10º ano de escolaridade, em função do curso pretendido. Projeto Educativo 2011/2014 28 5. Aos candidatos referidos na alínea 4.3 do ponto anterior é dada prioridade em função do curso pretendido de acordo com os seguintes critérios: 5.1. Alunos que frequentaram a escola no ano anterior; 5.2. Alunos com irmãos já matriculados na escola; 5.3. Alunos cujos pais ou encarregados de educação residam ou desenvolvam a sua atividade profissional na área geográfica da escola; 5.4. Alunos mais novos. 8. Avaliação do Projeto A avaliação é uma mais-valia e um desafio no sentido em que permite identificar, entre várias alternativas possíveis de resolução de uma situação, a que melhor garante a concretização dos objetivos propostos. Assim, é um procedimento que carece de um elevado sentido de exigência que visa, em última instância, garantir a qualidade do serviço público que a Escola presta. Portanto, é essencial o acompanhamento e avaliação do presente Projeto Educativo para aferirmos o seu grau de exequibilidade. Melhor: a avaliação visa a promoção do desenvolvimento global da organização escolar, melhorando progressivamente o seu desempenho em ordem a um cabal cumprimento da sua missão. Este Projeto Educativo foi elaborado tendo por base o conhecimento do meio e da sua realidade educativa já que sem estes pressupostos nos seria impossível formular um ideário que se pretende transformador das debilidades existentes. O Regulamento Interno do Agrupamento, no seu artigo 74º, prevê a existência de uma Comissão de Acompanhamento e Avaliação Interna, que tem por objetivo “acompanhar eficazmente o Projeto Educativo do Agrupamento, na perspetiva de promoção da qualidade educativa.” Caracterizada pela “idoneidade, competência, isenção, responsabilidade e autonomia.” A avaliação do Projeto Educativo procurará aferir o impacto do projeto aos níveis curricular, organizacional e comunitário, analisando: A atratividade: o projeto promove uma efetiva participação e responde aos interesses da comunidade educativa? O benefício: o projeto potencia o desenvolvimento pessoal, social e comunitário? A congruência: existe razoabilidade entre as propostas apresentadas e os resultados que se espera vir a obter? A abertura: está garantida a participação efetiva de toda a comunidade educativa? Projeto Educativo 2011/2014 29 A flexibilidade: o desenvolvimento do projeto permite a sua permanente reformulação e readaptação? O Projeto Educativo será monitorizado anualmente. A monitorização do projeto, cujo objetivo é também o de permitir a sua reformulação, será da responsabilidade da Comissão de Acompanhamento e Avaliação Interna, cujos Coordenador e Subcoordenador, artigo 76º do Regulamento Interno, “são designados pelo Conselho Geral, de entre os professores nomeados para aquela comissão”. Projeto Educativo 2011/2014