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EXPANSAo I
22 de Março2013
ENT EVIS A
EXPANSAo I
I
Tt xt ANTÓNIO NOQUEIAA
Foto DR
Qual é a grande missão do
grupo
MCA e há quanto
tempo opera em Angola?
A grande missão da l\.'1CA, que
opera em Angola há 8 anos, é
ser inquestionavelmente
uma
mais-valia para o País na óptica do desenvolvimento
ao nível das infra-estruturas
- refiro-me às estradas; pontes; habita~ão social; energia; obras
marltimas e obras desportivas; e na óptica de uma responsabilidade
social muito
marcante e diferenciada. sendo que daremos um forte e decisivo contributo para a criação de emprego e conhecimento, e com isso melhoraremos a qualidade de vida das
populações.
MCA está à frente
da organização
de um seminário sobre uCrescimento
Económico
e Desenvolvimento Humano Sustentáveis"
em Luanda.
Qual o
grande
objectivo
deste
evento?
O objectivo é criar motivações
e ser uma alavanca para novos
e grandes passos no que diz
O grupo
.
respeito ao crescimento económico e ao desenvolvimento
social. Só assim nos poderemos sentir parte integrante da
evolução sustentada
de um
país: Este é o cornpromisso
quc a MCA tem eln Angola e
nos mercados onde actua.
I
Que resultados
esperam alcançar com a realização
deste evento?
I
Dar o exemplo: ~sclarecer,
criar caminhos e rpotivações
tal como referi an'eriormen.
te, isto é. espcram*s que este
evento seja um i portante
passo para que 01 em os para
estes temas, de vi ai importância para o País e bara o con.
tinentc, de uma forma incisiva
e consistente.
Hoje já é possi
el haver
crescimento
eGonómico
sem se criar danos ao ambiente?
1
Claro que sim. Hoje ~xiste "um
sem. número" de materiais
não poluentes que podem claramente criar desedivOlVimento sem a degradaçã, do nosso
meio ambiente.
Na MCA criámos re entemente um Departamen
o de I novação e Desenvolvimento que
tem como missão principal o
desenvolvimento
d tecnologias amigas do ambi nte.
Como é que acha que África
está neste capítulo de desenvolvimento
sustentável?
Entendo que está a dar os primeiros passos. e tenho a dizer
que. não é que vos queira dar
uma resposta politicamente
correcta. mas, na maior parte
dos países onde actuamos e
naqueles onde estudamos possível actuação, vejo sempre
uma enorme preocupação no
que diz respeito a esta área.
Penso que a recente crise europeia veio trazer grandes responsabilidades
e preocupações a todos, os dirigentes
mundiais e, portanto. acredito
que ainda há muito a fazer,
sendo que todas as experiências vividas noutros continentes - sejam elas positivas ou
negativas - terão uma enorme
importância par~ que o desenvolvimento em Africa seja baseado em padrões de grande
sustentabilidade.
Está prevista; durante o encontro, a assinatura
de protocolos entre o grupo MCA e
universidades
de Angola,
Moçambique
e Portugal.
Qual será a base destes protocolos?
Apoio à formação do< alunos
em licenciatura
e mestrado,
integrando temporariamente
o formando na vida activa ga-
'12de Março 2013
ferência não só para Angola
mas para todo o continente
africano a este nível.
"Penso que
a recente crise
europeia veio
trazer gri'ndes
responsabilidades
e preocupações a
todos os dirigentes
mundiais e,
portanto, acredito
que ahlda há muito
a fazer"
o
nhando experiência e saber-fazer nas obras do universo
MCA (acomodação
dc estágios suportada
pela MCA);
Premiar a meritocracia pedagógica, técnica e científica dos
alunos nas áreas directamente
ligadas ao objecto da MCA;
Disponibilizar
a experiência
prática dos nossos técnicos e
gestores quando as universidades assim o necessitarem
para os seus seminários,
workshops, etc.; E assumir a
alteração dO'paradigma.de fazer I&D em Africa para Arrica,
também com a ajuda e colaboração das universidades
nacionais. Queremos ser uma re-
Um dos temas agendados
tem que ver com a questão
relacionada
com o desenvolvimento
e responsabilidade social. Qual tem sido o
contributo
das organizações emp'resariais
que operam em Arrica, particularmente em Angola, neste capitulo'!
Eu penso que grande parte das
organizações
empresariais
têm este tema como sendo de
importância vital. o que vejo é
que nem sempre é bem pInneado e executado.
Nós (MCA) queremos, sem dúvida, ser o exemplo de como se
deve fazer a responsabilidade
social. Para isso teremos de
criar condições para que se
possa fazer formação em todas
as áreas vitais para o País, refi.
ro-me à saúde; ao desporto; à
educação e â agricultura.
No
fundo resumir.se-á
a criar
condições para ensinar a fazer
para que a política social seja.
ela própria. sustentável e, por
conseguinte, bem-sucedida.
A economia angolana é das
que mais têm crescido,
em
Arrica, nos últimos tempos.
Qual acha que tem sido a ala-
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11
Angola
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EXPANSAo
t
22 de M"lço 2013
ENTREVISTA
Manuel Couto Alves
"
Toda a comunidade MCA
está envolvida e comprometida,
e para tal dinamizamos
internamente um concurso
de ideias e projectos,
dos quais vamos seleccionar
os 5 melhores para
implementar a partir deste ano
vanca deste crescimento?
Tem sido, sem dúvida, uma
vontade férrea, por parte dos
dirigentes deste País, de rapidamente criar melhores con~
dições de vida. Dfpois desta
alavanca existe todo um clima
que proporciona o desenvolvimento: as enorm s riquezas
de recursos
naturais
e um
povo determinado
em fazer
crescer o seu país.,
Que políticas
devem ser
adoptadas
para se manterem estes níveis de crescimento equilibrados?
Penso que o programa do Governo já é, por si só, esclarecedor nesta matérib. mais propriamente
no que confere a
necessidade
do oesenvolvimenta da economia, estamos a
ralar no sector imobiliário,
agrícola, industrial e sector da
energia.
Dever-se-á fomentar um ~rande empenho no sector público-privado.
deste modo será
dado um pa~so enorme para
um crescimento
económico
sustentado, que, curiosamente, éo um dos temas do nosso seminário.
Considera que é possível medir o desenvolvimento
pelo
crescimento económico, ou
seja, pelo PIB?
Sim, o crescimento económico
é fundamental
para que haja
maior desenvolvimento.
Angola tem feito o ~eu trabalho a
e!4se nível. conc~ntrando
agora os seus esforços na diversj~
ficação da economia. A indústria será um dos sectores-chave para a sustcntabilidade
económica do País.
As Nações Unidas apresentaram recentemente o relat6rio de desenvolvimento
humano. Angola ficou no.
148.° lugar. O que acha que
deve ser feito para se mee
lhorar estn posição?
Por aquilo que vejo, o próprio
Governo angolano assumiu o
compromisso de inverter este
'quadro. com uma maior aposta
no loiector social (educa~'ão,
saúde, se~urança social e outras infra-estruturas
de base),
mas é necessário
que este
compromisso
seja também
apuiado pela cumunidade cm.
presarial,
pois também ela
participa na sociedade.
O que diz em concreto 8 carta.compromisso da MCA sobre
responsabilidade social e desenvolvimento humano, que vai
ser apresentada no fórum?
O grupo MCA reconhece a sua
responsabilidade
social na ge~
raçãodevalor para a comunidade onde se insere e está comprometido
em fortalecer
as
boas práticas de gestão e COI1duzir a sua actividade de urna
forma ética, social e ambientalmente sustentável.
Para isso assumimos o compromis~o de desenvolver projectos,
deixando em cada obra relevante
"Em Angola existe
todo um clima
que proporciona o
desenvolvimento"
uma semente social em prol das
comunidades onde estamos inseridos. Queremos contribuir com
determinação
mi promoção de
uma sociedade maisjusta eequilibrada. Temos como missão acruar
noâmbi to da educação, formação,
saúde, e na área social.
Toda a comunidade l\1CAestá
envolvida ecompromctida.epara
tal dinamizamos internamente
um concurso de ideias e projectos, dos quais vamos seleccionar
os 5 melhores para implementar a
partirdesteano.
o Executivo angolano está neste momento empenhl1do no
desenvolvimento de um plano
nacional de formação de qU84
dros. Será este processo suficiente para acudir às insuti4
ciências que ainda se registam
neste capítulo, em Angola?
Corno sabe e já disse anteriormente: uma das grandes preocupações da MCA é a formaçào
- área onde estamos a dar passos decisivos para a concretização desta nossa mesma responsabilidade, E. portanto, o forte
envolvimento do Executivo angolano juntamente
com o sector privado, que deverá ter este
tema como prioridade para o
desenvolvimento, são o garante
da base do crescimento sustentável do País.
Em nome do empreendedorismo
A MCA foi fundada em 1998 em Guimarães, Portugal, pelas mãos de
Manuel Couto Alves, na altura um jovem na casa dos 30 an05. Desde
cedo, projectou a sua vontade de criar uma empresa em que pudeSse liderar, impor a sua vontade de vencer e realizar os seus desafios,
Foram e são estes os valores que Incutiu à equipa que o acomp nha,
aprende e cresce, neste percurso,
Hoje. a sua empresa, MCA, posiciona-se como uma referência do !lector
da construção. fruto de um contínuo e sustentado crescimento ao on90
dos anos e do seu espírito vencedor.
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ENT EVIS A