Um continente esquecido África do Sul - Apartheid Início do Apartheid: 1948 através do Partido Nacional; Nega direitos civis básicos aos negros 1959: criação dos bantustões; Objetivos dos bantustões: Segregação; Mão de obra barata; Diminuir o número de negros nas principais áreas brancas da RSA. Bantustões África do Sul - Apartheid O Apartheid foi condenado pela maioria das nações do mundo, pois representava a continuação da opressão colonial a uma nação livre. Nelson Mandela e o Bispo Desmond Tutu – líderes do movimento Sulafricano contra o apartheid; 1990: O presidente branco Frederik De Klerk anunciou o fim do apartheid e a libertação de Nelson Mandela, após 26 anos de prisão. África do Sul - Apartheid 1994: Nelson Mandela é eleito o primeiro presidente negro da República Sul Africana. Ruanda – a morte mora ao lado O conflito de Ruanda é mais uma demonstração de que a realidade africana é o efeito retardado da política colonial que, ao definir as fronteiras da dominação, provocou a desintegração das relações tribais, produzindo grandes conflitos étnicos. Tutsis escolhidos para serem aliados dos colonizadores – privilégios acentuaram as diferenças étnicas. Ruanda – a morte mora ao lado Após o assassinato de dois presidentes: Habyariamana de Ruanda Ntaryamira de Uganda eclode um grande conflito entre as etnias Hutus e Tutsis. Na guerra de 1994, 1 milhão de pessoas morreram e 2 milhões se tornaram refugiados. Atualmente Ruanda é governado por um Tutsi que liderou a Frente Patriótica Ruandense nos conflitos de 1994. Foi eleito em 2003 para um mandato de 7 anos. Angola – A guerra sem fim A partir de sua independência, em 1975, Angola se viu em uma guerra que parecia não ter mais fim; MPLA(Movimento Popular para a Libertação de Angola) – de orientação marxista e apoiado pela URSS; UNITA(União Nacional para a Independência Total de Angola) – ligado ao governo racista da África do Sul. Angola – A guerra sem fim Em 1991, com o fim da Guerra Fria, o governo de Angola foi pressionado a realizar eleições gerais, que culminaram com a vitória de José Eduardo dos Santos, do MPLA. Essa vitória foi contestada por Jonas Savimbi, líder da Unita, que prosseguiu com ataques com intuito de disputar o poder local pelas armas. Angola – A guerra sem fim A Lei Constitucional de 1992 estabelece as linhas gerais da estrutura do governo e enquadra os direitos e deveres dos cidadãos. O sistema legal baseia-se no português, mas é fraco e fragmentado. Existem tribunais só em 12 dos mais de 140 municípios do país. Angola – A guerra sem fim Em 1994, pressionado e sem o apoio internacional, Savimbi assinou em Lusaka(Zâmbia) um tratado de Paz, porém os ataques da Unita prosseguem. Angola – A guerra sem fim A guerra civil de 26 anos causou grandes danos às instituições políticas e sociais do país. As Nações Unidas estimam em 1,8 milhões o número de pessoas internamente deslocadas, enquanto que o número mais aceito entre as pessoas afetadas pela guerra atinja os 4 milhões. As condições de vida cotidiana em todo o país e especialmente em Luanda (que tem uma população de cerca de 4 milhões)espelham o colapso das infraestruturas administrativas bem como de muitas instituições sociais. Angola – A guerra sem fim O presidente anunciou a intenção do governo de organizar eleições em 5 e 6 de Setembro de 2008. Estas seriam as primeiras eleições desde 1992 e serviriam para eleger uma nova Assembléia Nacional. As eleições decorreram e foram consideradas válidas pela comunidade internacional, não sem antes diversas ONG’s e observadores internacionais terem denunciado algumas irregularidades. Vitória esmagadora da MPLA, o que indica que José Eduardo dos Santos deverá se reeleger nas eleições presidenciais de 2009, quando completará 30 anos no cargo. José Eduardo dos Santos – atual presidente de Angola.