Controle de custo e eficiência
em obras de preço unitário
Primeiro Conceito
• Todo empreendimento possui seu custo direto e indireto.
• Controlar o custo direto é controlar o custo da produção.
• O custo da produção é o produto dos preços unitários de cada
atividade multiplicado pelas quantidades a executar.
• Dilema – Obras por preço unitário podem não possuir suas
quantidades claramente definidas.
• Solução – Documentar da melhor forma possível, seu conhecimento
do escopo do empreendimento e iniciar desde o dia 1 do projeto, a
sua rastreabilidade.
Rastreabilidade do escopo?
Rastreabilidade do escopo começa ao se ter a capacidade de verificar
que as atividades previstas no seu escopo original foram executadas
dentro da metodologia prevista, inclusive na mesma linha de
interdependência do seu cronograma contratual.
Rastreabilidade também é se ter a capacidade de compreender se
uma atividade que está prevista ser executada, já possuía sua
execução no escopo original do contrato, logo, não se trata de um
aditivo contratual.
Rastreabilidade também é possuir a capacidade de responder as
seguintes perguntas:
- Como foi executado, Quanto foi executado, Quando foi executado,
Onde foi executado e que Recursos foram consumidos?
Primeiros passos
Definição do Escopo
Identificação das Entregas do Projeto
Elaboração da Estrutura Analítica do Projeto (EAP)
Desenvolvimento do cronograma com quantidades, recursos, custo
e peso relativos.
Exemplo de EAP
Exemplo de EAP
Identificação de
cada nível da EAP,
com a criação da
WBS.
Pausa para falar de CPU
As Composições de Preço Unitário são um dos maiores patrimônios
de uma empresa.
Cada composição discrimina o consumo de cada insumo que a
compõe, tais como materiais, mão de obra direta e equipamentos.
Vamos ao exemplo
do lenhador Canadense
Voltando ao exemplo de EAP
Identificação de
cada nível da EAP,
com a criação da
WBS.
Exemplo de Planilha Orçamentária
Quantidades previstas
Custo unitário previsto
Custo Total
Horas diretas
Total de horas previstas
Exemplo de Planilha Orçamentária
Peso relativo em função do custo
Peso relativo em função das horas diretas
Pausa para falarmos do controle de custo

Obra por preço unitário = Controle do custo unitário

Controle do custo unitário, significa controlar todos os insumos que compõe
sua CPU, a saber, material, mão de obra direta, equipamentos, etc.
Pausa para falarmos do controle de produtividade da M.
Obra
Primeiro conceito: Produção é o que foi executado em um
determinado período de controle do empreendimento, por exemplo:
Produção de concreto: 3000 m3 / mês.
Segundo conceito: Produtividade é o tempo que é consumido para
execução de uma unidade da sua composição de custo unitário, por
exemplo:
Produtividade do Pedreiro da alvenaria: 0,80 h / m2
Conceito final: Controlando a produção e a produtividade da mão e
obra e dos equipamentos, estamos começando a controlar o custo
unitário das atividades em execução do seu empreendimento.
Pausa para falarmos do controle de produtividade da M.
Obra
Ethylene
Polyethylene
Utilities
Overall
Pausa para falarmos do Apropriador
Apropriador
Encarregado
X 10
Pausa para falarmos sobre o Apropriador
Apropriador
• Cada apropriador consegue identificar a produção e
produtividade de até 250 homens, diariamente. Obviamente,
trabalhando em conjunto com o Encarregado de turma.
• Adicionalmente, cada Apropriador consegue monitorar o
consumo de materiais de uma atividade por dia.
Exemplo de controle de produtividade
Pausa para falarmos sobre 0 paradigma da areia
Areia é um insumo utilizado em várias atividades, tais como concreto,
piso cimentado, alvenaria...
É comprado a granel, em metros cúbicos (m3)
Como controlar o consumo da areia por atividade e quebrar seu
famoso paradigma?
Falando sobre eficiência da M. Obra
Peso relativo em função do custo
Peso relativo em função das horas diretas
Falando de eficiência da M. Obra
Progresso mensal previsto
Curva S
Prevista
Falando de eficiência da M. Obra
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
month 1
month 2
month 3
month 4
month 5
month 6
month 7
month 8
month 9 month 10 month 11 month 12
Fórmula: Horas Planejadas (PH) = S QT Previstas x HH unitárias previstas
Perguntas
Obras por preço unitário nem sempre possuem
quantidades suficientemente bem definidas,
então como traçar a curva prevista?
E se houver um aditivo contratual, como tratar
essa situação em relação a curva prevista?
E se houver reajuste nos preços unitários,
como isso altera a curva prevista?
Falando do controle da eficiência
A fórmula é:
Earned Hours (EH) = S QT atuais x HH previstas
Qual a razão desta fórmula ser usada para controle
da produção do projeto?
Horas Planejadas (PH) = S QT previstas x HH previstas
Earned Hours (EH) = S QT atuais x HH previstas
Ao compararmos PX x EH, estamos avaliando o
progresso do empreendimento
Falando do controle da eficiência
Quantitidades
executadas
Progresso
atingido
Quantidades Previstas
Falando do controle da eficiência
Progresso alcançado
Progresso atual
(Curva Earned Hours)
Falando do controle da eficiência
Curva Prevista
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
month 1
month 2
month 3
month 4
month 5
month 6
Progresso Atual
(Curva Earned Hours)
month 7
month 8
month 9 month 10 month 11 month 12
Falando do controle da eficiência
A próxima fórmula é:
Horas atuais (AH) = S QT executadas x HH atuais
Comparação entre AH x EH
Earned Hours (EH) = S QT atuais x HH previstas
Horas atuais (AH) = S QT atuais x HH atuais
Falando do controle da eficiência
Fator de eficiência <1
= ineficiência
Horas consumidas
Horas previstas de acordo com a produção
Falando do controle da eficiência
Falando do controle da eficiência
PV (ou PH) = EV (ou EH) significa que a obra está dentro do prazo
EV (ou EH) < AH significa que a obra até o momento está ineficiente
Outro exemplo
Análise do progresso na sétima semana:
PV > EV = As quantidades executadas até a sétima semana, não foram
suficientes para atender ao progresso previsto, o que caracteriza atraso.
Mas quantas semanas o projeto está atrasado ?
EV / PV = 33% / 40% = 0.83 Significa que 17% das metas de produção
não foram atingidas.
7 semanas x 17% = 1.2 semanas. O atraso global é de 1.2 semanas.
Outro exemplo
Análise da eficiência global na sétima semana:
AH > EV = As horas consumidas em função da produção efetuada são
maiores que a prevista (para essa mesma produção).
Como calculamos a ineficiência do projeto?
EV / AH = 33% / 40% = 0.83, Significa que o projeto está apresentando
uma ineficiência global de 17% (em relação a mão de obra direta).
Voltando a falar do controle do custo. O que temos
então?
1) Das notas fiscais, obtemos os custos unitários dos materiais e equipamentos
2) Da folha de ponto, temos o custo horário da mão de obra por categoria.
3) Das fichas de apropriação, obtemos diariamente a produção de cada
atividade, diariamente.
4) Das fichas de apropriação, obtemos a produtividade da mão de obra e dos
equipamentos.
5) Das fichas de apropriação, obtemos o consumo dos materiais, por atividade.
Equipes Necessárias
Para o controle da produção e produtividade (obras até US$ 500 Milhões)
- 01 Eng. Gerente de Planejamento e Controle de Produção
- 01 Técnico de Planejamento e Controle de Produção
- 01 Apropriador para cada 200 operários
Para o controle da produção e produtividade (obras acima de US$ 500 Milhões)
- 01 Eng. Gerente de Planejamento e Controle de Produção
- 01 Eng. Médio de Planejamento e Controle de Produção
- 01 Técnico de Planejamento e Controle de Produção
- 01 Apropriador para cada 200 operários
Resultados Esperados
Total rastreabilidade do escopo original do empreendimento.
Total rastreabilidade dos aditivos contratuais do empreendimento.
Controle de custo direto atualizado por composição de custo unitário,
quinzenalmente.
Previsibilidade da tendência do custo econômico final do projeto.
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