ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE LíNGUA PORTUGUESA
Nome:____________________________________ Nº______ 8º ano __
Data____/____/____
Professor:________
Nota: _____ (Valor: 1,0)
A - Introdução
Neste bimestre, demos seguimento aos nossos estudos linguísticos e gramaticais. Aprendemos
as funções dos termos integrantes e dos termos acessórios dentro da oração. Diferenciamos,
assim, complementos de adjuntos, focalizando a atenção na distinção entre adjunto adnominal e
complemento nominal. O gênero textual estudado foi a crônica – especificamente a
argumentativa – e o livro do bimestre foi Ana Terra, de Erico Verissimo. É importante retomar o
que eventualmente não tenha ficado claro; para isso siga as instruções e faça as atividades
solicitadas. Bom trabalho!
B - Conteúdo essenciais do bimestre
1. Conteúdos relativos a texto:
a) características do gênero crônica;
b) características da crônica argumentativa;
c) interpretação textual.
2. Conteúdos relativos a gramática:
a) sujeito e predicado;
b) predicação verbal;
c) adjuntos (adnominal e adverbial);
d) complemento nominal;
e) vozes verbais;
e) uso de recursos gramaticais e seus efeitos de sentido no texto.
3. Conteúdos relativos à leitura do bimestre: Ana Terra, de E. Veríssimo:
a) principais eventos da ação na história;
b) simbologia que envolve a relação entre natureza e sentimentos das personagens;
c) interpretação de passagens da obra, em relação ao conjunto dela.
C – Objetivos de aprendizagem:
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a) Reconhecer as características do gênero crônica argumentativa: fatos cotidianos como ponto
de partida; proximidade com o leitor; reflexão a partir do fato observado; manifestação de um
ponto de vista; apresentação e organização dos argumentos.
b) Diferenciar frase e período da oração.
c) Sintaxe: reconhecer os termos essenciais, responsáveis pela estrutura básica da oração e
respectivas funções.
d) Diferenciar tipos de predicado e reconhecer os respectivos efeitos de sentido na construção
de enunciados.
e) Compreender os conceitos de predicativo do objeto e predicado verbo-nominal.
f) Distinguir predicativo do sujeito de predicativo do objeto.
g) Distinguir predicado verbo-nominal de predicado verbal e do nominal.
h) Compreender a função do adjunto adnominal, do adjunto adverbial e do complemento
nominal, distinguindo cada um deles dos outros dois.
i) Identificar e diferenciar as vozes do verbo.
j) Aperfeiçoar a habilidade de ler e compreender textos: desenvolver estratégias de leitura:
elaborar e verificar hipóteses e fazer inferências: perceber a organização das ideias e os
argumentos apresentados.
k) Identificar características dos gêneros textuais lidos.
l) Relacionar os assuntos tratados nas crônicas ao tema adolescência.
D – ORIENTAÇÕES DE ESTUDOS
Nesse momento, é necessário que você siga com muita responsabilidade as orientações a
seguir para que seu desempenho melhore e, assim, você recupere a sua nota. Para isso:
✓ Verifique suas anotações de aula no caderno e nas fichas;
✓ Faça uma síntese do conteúdo;
✓ Reorganize todas as suas fichas;
✓ Refaça todos os exercícios;
o Verifique a qualidade das suas respostas;
o Destaque aqueles exercícios que geraram dúvidas;
✓ Consulte a monitoria;
✓ Compartilhe as suas anotações com colegas e faça ajustes, se necessário;
✓ Registre dúvidas no caderno
D1 – ATIVIDADE
Leia atentamente o texto abaixo para responder às questões que seguem.
Pensar em nada
Assim como numa família de atletas um garoto deve encontrar certa resistência ao começar a
fumar, fui motivo de piada entre alguns parentes – quase todos intelectuais – quando souberam
que eu estava correndo. “O esporte é bom pra gente”, disse minha avó, num almoço de
domingo. “Fortalece o corpo e emburrece a mente.”
Hoje, dez anos depois daquele almoço, tenho certeza de que ela estava certa. O esporte
emburrece a mente e o mais emburrecedor de todos os esportes inventados pelo homem é, sem
sombra de dúvida, a corrida – por isso que eu gosto tanto.
Antes que o primeiro corredor indignado atire um tênis em minha direção (número 42, pisada
pronada, por favor), explico-me. É claro que o esporte é fundamental em nossa formação. Não
entendo lhufas de pedagogia ou pediatria, mas imagino que jogos e exercícios ajudem a formar
a coordenação motora, a percepção espacial, a lógica e os reflexos e ainda tragam mais outras
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tantas benesses ao conjunto psico-moto-neuro-blá-blá-blá. Quando falo em emburrecer, refirome ao delicioso momento do exercício, àquela hora em que você se esquece da infiltração no
teto do banheiro, do enrosco na planilha do Almeidinha, da extração do siso na próxima semana,
do pé na bunda que levou da Marilu, do frio que entra pela fresta da janela e do aquecimento
global que pode acabar com tudo de uma vez. Você começa a correr e, naqueles 30, 40, 90 ou
180 minutos, todo esse fantástico computador que é o nosso cérebro, capaz de levar o homem à
Lua, compor músicas e dividir um átomo, volta-se para uma única e simplíssima função: perna
esquerda, perna direita, perna esquerda, perna direita, inspira, expira, inspira, expira, um, dois,
um, dois.
A consciência é, de certa forma, um tormento. Penso, logo existo. Existo, logo me incomodo. A
gravidade nos pesa sobre os ombros. Os anos agarram-se à nossa pele. A morte nos espreita
adiante e quando uma voz feminina e desconhecida surge em nosso celular, não costuma ser a
última capa da Playboy, perguntando se temos programa para sábado, mas a mocinha do cartão
de crédito avisando que a conta do cartão “encontra-se em aberto há 14 dias” e querendo saber
se “há previsão de pagamento”.
Quando estamos correndo, não há previsão de pagamento. Não há previsão de nada porque
passado e futuro foram anulados. Somos uma simples máquina presa ao presente. Somos
reduzidos à biologia. Uma válvula bombando no meio do peito, uns músculos contraindo-se e
expandindo-se nas pernas, um ou outro neurônio atento aos carros, buracos e cocôs de
cachorro.
Poder, glória, dinheiro, mulheres, as tragédias gregas, tá bom, podem ser coisas boas, mas
naquele momento nada disso interessa: eis-nos ali, mamíferos adultos, saudáveis,
movimentando- nos sobre a Terra, e é só.
(Antonio Prata. Pensar em nada. Runner’s World, n.° 7, São Paulo: Editora Abril, maio/2009.)
Vocabulário:
lhufas: Bulhufas. Chongas. Nada.
Benesse é um termo de origem portuguesa clássica e tem como conotação o de fazer uma
Doação, sem fins lucrativos, ou seja de nada pedir em troca.
tragédia: Mau fado; desgraça, infortúnio. Algo trágico que acontece na vida de alguém ou algo.
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Interpretação de texto e gramática
1. O texto “Pensar em nada”, de Antonio Prata, é uma crônica. Esse texto tem um título que se
pode justificar só ao final da leitura, associando-o a uma determinada atividade. Com relação a
esse aspecto, responda ao que se pede.
a) Qual é essa atividade? Transcreva a descrição dela feita pelo cronista. (0,5)
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b) Qual e a relação entre essa atividade e o titulo? Justifique sua resposta. (0,5)
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2. Ao longo do texto apresentado, percebemos que o cronista nos conduz com sutileza e humor
para um sentido de “emburrecer” bem diferente do que sugere a fala de sua avó.
a) qual é o sentido para o cronista? (0,5)
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b) qual é o sentido para sua avó? (0,5)
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3. Retome a crônica e indique que elementos do cotidiano ela apresenta. (0,5)
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4. Antonio Prata aponta uma série de preocupações existenciais do cronista ou de todas as
pessoas. A esse respeito, responda.
a) Quais são essas preocupações ? (0,5)
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b) Depois da expressão dessas grandes preocupações, o cronista imagina que ocorre uma
ligação da moça do cartão de crédito. Qual é a função dessa chamada telefônica? (0,5)
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5. Leia o trecho a seguir, e observe as três orações (numeradas) do texto e responda ao que se
pede.
(1) O esporte é bom pra gente, (2) fortalece o corpo e (3) emburrece a mente.
a) Transcreva o sujeito das orações acima e classifique-os.
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b) Qual é a predicação dos verbos fortalecer e embrutecer ? Cite seu(s) complemento(s), se
houver.
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6. Leia atentamente a seguinte passagem.
Quando estamos correndo, não há previsão de pagamento.
Na oração acima, existe um objeto direto do verbo haver. Localize-o e transcreva-o; em seguida,
retome o texto e diga a que termo(s) anterior(es) esse complemento se refere.
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7. Observe os trechos a seguir e faça o que se pede. (1,0)
I. O cronista confia na sua corrida.
(
)
II. Os parentes criticaram corrida de rua.
(
)
III. Os anos agarram-se à nossa pele.
(
)
IV. A moça do cartão ligou novamente.
(
)
V. Somos reduzidos à biologia.
(
)
Complete os espaços ( ) referentes aos termos destacados em negrito, tendo classificado-os
sintaticamente segundo o seguinte código:
AN para adjunto adnominal;
AV para adjunto adverbial;
OI para objeto indireto;
CN para complemento nominal.
8. Relacione cada frase com a numeração correspondente à voz do verbo:
1. ativa
2. passiva sintética ou pronominal
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3. passiva analítica
a) ( ) A gravidade nos pesa sobre os ombros.
b) ( ) Fui motivo de piada entre alguns parentes.
c) ( ) A conta do cartão abriu-se há 14 dias.
d) ( ) Há previsão de pagamento?
e) ( ) Revela-se no celular uma voz feminina desconhecida.
9. Reeescreva as frases, abaixo, da voz passiva para a ativa:
A mente é embrutecida pelo esporte.
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O mais emburrecedor de todos os esportes foi inventados pelo homem.
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10 - Destaque do exercício anterior os agentes da passiva.
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11 - Passe as orações do exercício 9 para a voz passiva sintética.
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Análise e interpretação: Ana Terra
14. Sabemos que a obra do bimestre é parte de um dos três livros que compõem a grande saga
O tempo e o vento, de Erico Verissimo. Considere a leitura que fizemos de Ana Terra e
responda ao que se pede.
Explique brevemente qual é a relação entre a família de Ana Terra e Pedro Missioneiro.
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15. Vimos que dois temas importantes na obra de Erico Verissimo são o do amadurecimento e
da descoberta sexual. Como se pode relacionar ambos os temas a uma única experiência
marcante vivida por Ana Terra?
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16. Apoie-se em passagens da narrativa para concordar ou discordar da seguinte afirmação:
Ana Terra, depois das experiências por que passou, viveria de teimosa.
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Produção de crônica argumentativa
Elabore uma crônica argumentativa em que, a partir da relação familiar, presente no trecho
abaixo, o cronista discuta a dificuldade de o filho ter voz, ser ouvido e ser respeitado. Você pode
criar seu texto com um conflito semelhante entre pai e filha. Não se esqueça de dar título à sua
crônica.
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“
Não se lembrava de jamais ter ouvido o pai cantar ou mesmo assobiar. Maneco Terra era
um homem que falava pouco e trabalhava demais. Severo e sério, exigia dos outros muito
respeito e obediência, e não admitia que ninguém em casa discutisse com ele. "Terra tem só
uma palavra", costumava dizer. E era verdade. Quando ele dava a sua palavra, cumpria,
custasse o que custasse.”
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D2– ATIVIDADE METACOGNITIVAS
Agora que você fez todos os exercícios é importante corrigi-los e realizar o seguinte
levantamento:
Quais as principais dificuldades que você percebeu em seus estudos?
Nunca
Leio o texto com
atenção
Grifo palavras
cujo
sentido
desconheço
Leio
enunciado
o
Releio texto e
enunciado
sempre
que
tenho dúvidas
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Às vezes
Muitas vezes
Sempre
Ao
escrever,
penso
que
tenho de ser
claro para meu
leitor.
Ainda apresento
falha
de
correção
da
escrita–
ortografia
e
acentuação
Dificuldades na avaliação – percepção do aluno
Interpretação de Interpretação de Produção de
textos
enunciados
textos e
respostas
Conteúdo
Organização
Dificuldades na avaliação – percepção do professor (tabela de uso exclusivo do
professor)
Interpretação
de textos
Interpretação
Produção
de enunciados de textos e
respostas
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Conteúdo
Organização
Não houve
dificuldade
relevante