Disciplina: Língua Portuguesa
Ensino Fundamental
Série: 8ª
Final
Assunto: Roteiro de Recuperação Final
Aluno(a):
Professora: Juliane Galindo
Conteúdo:
-Interpretação de textos
- Sujeito e tipos
-Predicado e tipos
-Transitividade Verbal
Data:
2012
Valor:
Nota:
Av Ass. do responsável:
-Complementos Verbais
- Adjunto Adverbial
- Adjunto Adnominal
- Aposto e vocativo
Texto I
O poder da telinha
A televisão é uma democrática janela para o mundo, como apregoam seus defensores, ou um perigo
meio de desvirtuar crianças e jovens, como querem seus críticos?
A resposta depende do uso que fizermos dela.
Por Sérgio Rizzo
Já houve tempo em que um aparelho de TV na sala de casa era simbólico de status. Nos anos
50, quando começaram as transmissões comerciais no Brasil, apenas alguns milhares de residências
tinham acesso à novidade. Objeto de consumo tão restrito naquela época quanto hoje é o videofone, a
televisão gerou em seus primórdios a figura folclórica do “televizinho”- o amigo da casa do lado que era
convidado, ou se convidava, para acompanhar a programação. Em pouco tempo, no entanto, o
aparelho se popularizou, chegando aos lares das classes sociais menos privilegiadas. Graças ao
avanço da tecnologia, as imagens ganharam cores e as telas puderam ser reduzidas (em formatos
portáteis, alimentados por pilhas comuns) ou ampliadas (nos chamados telões).
Presente em maior ou menor grau no cotidiano de todos, a televisão passou a exercer forte
influência sobre a relações familiares e sociais. Hoje, é difícil imaginar como seria o mundo se ela não
existisse. Habituadas à TV desde a infância, as novas gerações cresceram em um ambiente muito
distinto daquele que cercava as crianças da primeira metade do século. A principal diferença encontrase na maneira de ocupar o dia: antes da TV, havia mais tempo para o convívio com pais, parentes e
amigos, assim como para atividades solitárias como a leitura; hoje, estima-se que as crianças dediquem
em média quase a metade do seu período de vigília à televisão, assistindo à programação ou jogando
videogame.
Essa “ladra do tempo” também provoca debates em virtude do conteúdo transmitido. A tela
pequena, sobretudo em função da multiplicação de canais propiciada pela expansão da TV por
assinatura, abriga de tudo um pouco: de filmes, telenovelas e desenhos animados a programas de
auditório e espetáculos musicais, humorísticos e esportivos. Parte de sua extensa programação tem
relevância social e qualidade. Por outro lado, é sem dúvida maior o volume de horas diárias dedicadas a
material que gera impacto negativo, principalmente sobre as crianças.
A violência física e psicológica permeia, com maior ou menor intensidade, quase todos os
gêneros de programas. Embora os efeitos dessa superexposição sobre o comportamento dos
telespectadores não possam ser medidos, é impossível negar que ela contribui para deformar a
percepção da realidade. Pessoas que assistem diariamente à TV tendem a acreditar que a sociedade é
mais violenta do que realmente é. Um telespectador cujo conhecimento dos Estados Unidos, por
exemplo, se resuma ao que vê em filmes, seriados policiais e programas sensacionalistas estará
propenso a acreditar que se trata de um país mergulhado na corrupção e na violência. A televisão cria
uma espécie de “mundo paralelo”, que muitos associam, de maneira equivocada, à realidade.
A formação de telespectadores conscientes, capazes de “ler” a televisão sob o prisma da ética e
da cidadania, torna-se em função disso uma prioridade de que a Escola não pode abrir mão. E o desafio
de ensinar seus alunos a ver televisão com esse olhar crítico exige, antes de tudo, um conhecimento
mais aprofundado desse poderoso meio de comunicação.
(Revista Nossa Escola, dez. 1998, p.10-11)
apregoar:
anunciar,
declarar
status: posição social
restrito: limitado
primórdio: princípio
relevância:
importância
impacto: choque
permear:
estar
presente
propenso: choque
prima: ponto de vista
prioridade: qualidade
ética:
referente
à
conduta humana do
ponto de vista do bem
e do mal
1. Redija um parágrafo abordando o objetivo do texto.
2. Por que, segundo o autor do texto, “(...) um aparelho de TV na sala de casa era símbolo de status”
nos anos 50? E hoje?
3. Redija um parágrafo abordando o termo central em terno do qual se organiza o texto?
Texto II
Vocabulário:
Ópio – narcótico de
efeito entorpecente
que, além de viciar,
pode levar à morte.
4. No 1º quadrinho, Calvim cita uma famosa frase de Karl Marx, em que o filósofo e economista alemão
do século XIX opina que a religião teria uma função anestesiante como a do ópio. Redija um parágrafo
interpretando esse comentário.
5. Analise o gráfico ao lado, em que aparecem os resultados de uma pesquisa realizada pelo Grupo
TVer, em 1999, com jovens brasileiros entre 12 e 20 anos.
a) Em que grupo encaixaria Calvin?
b) Em que grupo você se encaixaria?
(O Estado de S.Paulo,23 out.1999)
c) Você concorda com a avaliação de Calvin sobre os programas de TV? Por quê?
6. Leia alguns comentários feitos por especialistas sobre os dados da pesquisa citada na questão
anterior.
“A TV é entretenimento quando você assiste a um programa que você escolheu. Quando o
jovem assiste por inércia, numa espécie de hipnotismo, a TV perde sua função”.
(Bia Rosemberg)
“Acho positivo outro ponto da pesquisa, que aponta as alternativas encontradas pelos jovens
caso lhes faltasse a TV por uma semana. A essa questão, 36% dos jovens responderam que sairiam
com amigos; 23% que estudariam; 17% escutariam rádio ou CD; 8% jogariam videogame; 8%
trabalhariam; 3% leriam revistas e 2% navegariam na Internet. É bom saber que os jovens têm boas
alternativas para a TV, mas só vão optar por elas se tiverem limites na TV”.
(Ana Olmos)
a) A que quadrinhos (Texto 2) você associaria esses trechos?
b) O conteúdo dos dois comentários poderia ser aproveitado em falas de Haroldo, o tigre amigo de
Calvin, nos dois quadrinhos que você mencionou na resposta anterior. Como seriam essas falas?
c) Lendo novamente o comentário de Bia Rosemberg, é possível estabelecer uma clara relação entre a
introdução e o corpo da historinha. Explique essa afirmação.
7. O desfecho da história confirma ou desmente o que diz o primeiro comentário? Justifique.
8. Leia a propaganda abaixo:
a) Qual o pronome que funciona como sujeito do verbo prometo?
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b) A que substantivo da propaganda o pronome se refere?
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9. Leia as frases e responda:
I. Tarde da noite, voltávamos de uma visita a um doente.
II. As saudações e explicações na sala de estar eram a primeira coisa a
fazer na minha chegada em casa.
III. No meio de tanta vaga impossibilidade e de tanto sol, ali estava a
solução para a criança vermelha.
IV. Estivera ele em meu laboratório?
V. Entre livros e revistas, passei a tarde toda.
a) As orações que apresentam sujeito desinencial. Coloque apenas o
número.
b) A oração que apresenta sujeito composto.
c) O núcleo do sujeito da oração III.
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d) O predicado da oração I.
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e) Separe o sujeito e o predicado da oração IV.
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f) Os adjuntos adnominais das orações IV e V.
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10. Identifique e classifique os predicados das orações abaixo:
(1) Era bonita, morena. (2) Tinha um lenço na cabeça, óculos escuros, uma blusa de cores alegres, saia
branca, as pernas nuas, sandálias sem salto. De seu corpo vinha um cheiro fresco de água de colônia.
RUBEM BRAGA.
Visita de uma senhora do bairro. 1n: Os melhores contos de Rubem Braga.
Rio de Janeiro: Global, 2001.
1.
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2.
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11-A Charge é um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar, por meio de uma caricatura,
algum acontecimento atual com uma ou mais personagens envolvidas. A palavra é de origem
francesa e significa carga, ou seja, exagera traços do caráter de alguém ou de algo para torná-lo
cômico.
Fonte: http://espiritodocotidiano.blogspot.com/2009/09/charges-do-momento_30.html – 14/6/2011 – adaptado.
Esta charge destaca a ironia (zombaria, sarcasmo) que envolve a
A) incompreensão das pessoas de baixa-renda no Brasil.
B) contínua ação no trabalho, o que descarta a Educação.
C) aptidão no trabalho dos políticos no Brasil: Prefeitos etc.
D) falha política exercida na relação com o povo brasileiro.
E) N.D.A
12- Identifique os adjuntos adnominais nas orações a seguir:
a)- Os dois enormes ipês floridos dominavam a calma paisagem da praça.
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b)- Todos os convidados do embaixador se surpreendiam com a exótica decoração da mansão.
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c)- As tétricas sepulturas negras do cemitério eram continuamente vigiadas por alguns zelosos
fantasmas brincalhões.
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13- Leia com atenção o texto a seguir:
Justiça seja feita: classificar o italiano Leonardo Da Vinci (1452-1519) como o maior talento do
Renascimento é certamente algo redutivo. Justo mesmo é classificá-lo como o maior gênio da história
da humanidade, conforme demonstra a exposição Leonardo Da Vinci – Uma Exibição de Gênio, que
desembarca em São Paulo, na Oca, no final deste mês.
Fioravante, Celso. Máquina de Pensar. Bravo!. São Paulo: Abril, ano 10, fev. 2007. p. 23 a 31.
Repare nos trechos destacados: um é advérbio, outro é locução adverbial. Classifique-os de acordo
com a circunstância que expressam.
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14- Classifique os termos grifados em objeto direto ou objeto indireto.
a) O pai da castelã cortou a cabeça do jovem camponês.
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b) Ele entregou a cabeça para a filha em uma bandeja.
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c) A castelã recebeu com carinho a cabeça do camponês.
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d) Cuidadosamente, ela lavou aquele rosto, penteou e perfumou os longos cabelos.
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e) O jovem precisava da ajuda da castelã.
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f) Ele confiava na bondade de sua bem amada.
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O poder da telinha - Colégio Maria Clara Machado