regime de faltas dos militares da GNR aos guardas-florestais em acumulação com o regime geral da função pública que, esse sim deve ser aplicado aos mesmos. O Estado-Maior da GNR reconheceu que se verificaram alguns casos relacionados com esta questão, mas que para não se repetirem estão já a ser criadas instruções sobre a aplicação do DL 100/99. Neste sentido, apelámos para que a GNR não dê seguimento aos pedidos provenientes dos serviços regionais da DGRF, no sentido de serem feitas vistorias aos povoamentos, quando vão no sentido da dita avaliação. O coordenador do SEPNA concordou com a nossa posição e informou que já foi transmitida à DGRF idêntica perspectiva. AOS GUARDAS-FLORESTAIS MAI INSISTE EM TRATAR OS GUARDASFLORESTAIS COMO POLÍCIAS DE SEGUNDA! O Ministro da Administração Interna, insiste em considerar os guardas-florestais como polícias de segunda, recusando-se em negociar a proposta de equiparação de vencimentos destes com os dos agentes da GNR. INÍCIO DO PERÍODO DE TRABALHO APÓS AS FÉRIAS Demos conta ao Estado-Maior da GNR de que quando as férias terminam a uma sexta-feira, o início do período de trabalho deve ser na segunda-feira seguinte. De há muito que é esta a interpretação dada à legislação e neste sentido, os trabalhadores que têm folgas rotativas não iniciam o período de trabalho no sábado imediato ao fim das férias, mas sim à segunda, tal como aqueles que têm folgas fixas ao sábado e ao domingo. CONCLUSÕES Desta reunião podemos concluir que se registaram alguns avanços, nomeadamente no que toca aos uniformes, à formação profissional, aos concursos de promoção e aos Serviços Sociais. Vemos ainda como positivo o facto de o Estado-Maior da GNR estar disponível para discutir com abertura a questão do regulamento de horário de trabalho, propondo mesmo que sejamos nós a apresentar uma proposta. Depois de muito termos insistido e de termos sido obrigados a deslocarmo-nos ao MAI, para obter a marcação da reunião pedida, foi aquela marcada para 18 de Janeiro e realizada nesse dia, com a presença do Chefe de Gabinete do Secretário de Estado da Administração Interna, do Chefe de Gabinete do Subsecretário de Estado da Administração Interna e do Major Paulo Oliveira, em representação do Comandante Geral da Guarda Nacional Republicana. FISCALIZAÇÃO DE SOBREIROS E AZINHEIRAS Clarificámos a nossa posição relativamente a este assunto, assumindo claramente que aos guardas-florestais compete fiscalizar o cumprimento da legislação sobre o abate de sobreiros e azinheiras e não compete avaliar o estado fitossanitário das espécies. Vemos com preocupação a situação dos Serviços Sociais e esperamos que com a maior brevidade sejam aprovados os regulamentos relativos ao armamento e ao cartão de identificação. Nesta reunião, foi-nos transmitido que a posição do Governo não se alterou relativamente à questão dos vencimentos, continuando a considerar que os militares da GNR, mesmo aqueles que estão afectos ao SEPNA, têm um estatuto diferente e podem ser chamados a outras funções, no âmbito da segurança interna, para além das de protecção da natureza e do ambiente. A FNSFP Os Sindicatos da Função Pública do Norte, Centro e Sul Na prática, o que o Ministro quer, é ter polícias com menos custos, mas a fazerem o mesmo que os outros fazem. Quanto aos suplementos de funções em forças de segurança, de escala e de patrulha, cuja atribuição reivindicamos, o MAI também considera que a sua atribuição não fará sentido, tendo em conta que os guardas-florestais já têm direito ao pagamento de trabalho extraordinário, em dias de descanso semanal e em dias feriados. E acrescentaram que o pagamento, aos guardas-florestais, destes suplementos iria provocar uma situação de injustiça, já que os militares da GNR “passariam a receber menos do que os guardas-florestais”. A posição do Governo é inaceitável e justifica da parte dos guardas-florestais a mais veemente condenação e repúdio. O MAI não está a levar em conta que os guardas-florestais, provenientes do exCorpo Nacional da Guarda-Florestal e integrados no SEPNA da GNR, são polícias com funções no âmbito da floresta, da caça e da pesca em águas interiores, ainda que com um estatuto civil. E sendo polícias, deverão ter um estatuto remuneratório equivalente aos dos seus colegas com estatuto militar, integrados na GNR. NOTA Inscrições até ao dia 26 de FEVEREIRO, para o Sindicato poder organizar transporte Foi emitido um AVISO-PRÉVIO de GREVE (como habitualmente), que permite justificar a ausência do dia ou do tempo necessário à participação na Manifestação www.stfpcentro.pt – [email protected] Coimbra, Fevereiro de 2007 Comunicado n.º 005 – Guardas Florestais De outra forma, como se justifica que os agentes da PSP, que também são civis, tenham um estatuto remuneratório igual ao dos militares da GNR? Quanto aos suplementos, a argumentação invocada, revela a clara falta de vontade em atribuir aos guardas-florestais a dignidade que as suas funções exigem. O suplemento de funções em forças de segurança é atribuído a todos os elementos que a compõem e na PSP, é mesmo pago aos trabalhadores civis, alegadamente para compensar o carácter permanente e obrigatório do serviço e a assegurar a prestação de serviços mínimos”. E os guardas-florestais, não têm no seu regime de trabalho, aprovado pelo Decreto-Lei nº 111/98, de 24 de Abril, no artigo 10º, o chamado serviço permanente? No decorrer da reunião, dissemos mesmo aos representantes do Governo e da GNR que a Federação estaria disponível para negociar condições próprias de atribuição dos suplementos que poderiam passar pela alteração das condições de atribuição das compensações por trabalho nocturno, extraordinário, em dias de descanso semanal e feriados. Face a esta posição da nossa parte, foi-nos transmitido pelo Chefe de Gabinete do Secretário de Estado da Administração Interna que a realização de uma nova reunião para abordar, de novo, estes pontos do Caderno Reivindicativo, estaria dependente da forma como poderia evoluir a abordagem das restantes questões colocadas ao Comando Geral da GNR e para a qual estaria marcada já uma reunião. Naturalmente que as conclusões tiradas desta reunião não são positivas e levam-nos a ponderar a possibilidade de pôr à consideração dos guardas-florestais a realização de uma acção de luta que leve o Ministro da Administração Interna a ter uma postura diferente relativamente às reivindicações apresentadas. Neste sentido a Federação e o Grupo de Trabalho dos Guardas-Florestais irá reunir num dos próximos dias, para avaliar o que se passou e definir uma proposta para apresentar aos guardas-florestais. ESTADO-MAIOR DA GNR REÚNE COM A FEDERAÇÃO Entretanto, a reunião por nós pedida ao General Chefe de Estado de Estado-Maior da GNR, concretizou-se no passado dia 26 de Janeiro, tendo sido abordados os seguintes assuntos, não que sem antes tivesse sido por nós colocada a questão da necessidade de se dar integral cumprimento dos objectivos traçados no Decreto-Lei nº 22/2006, de aproveitamento pleno dos guardas-florestais integrados no SEPNA/GNR. Manifestámos a nossa preocupação pelo facto de ainda hoje, este aproveitamento não estar a ser feito em pleno, quer por razões de ordem orçamental que limitam a elaboração das escalas de serviço, quer por razões de compreensão da estrutura da GNR, quanto ao papel que os guardasflorestais podem exercer nesta instituição e tendo, essencialmente em conta, os conhecimentos profissionais que possuem, nas áreas do policiamento e fiscalização da floresta, da caça e da pesca e na investigação das causas dos fogos. Sobre os assuntos da agenda da reunião, aqui ficam as principais conclusões: HORÁRIOS DE TRABALHO Foi proposto pelo Estado-Maior da GNR que fosse a Federação a apresentar um projecto de regulamento de horário de trabalho. Compromete-nos a entregá-lo dentro de duas, no máximo, três semanas. PAGAMENTO DE AJUDAS DE CUSTO, FERIADOS, HORAS EXTRAORDINÁRIAS E NOCTURNAS Foi reconhecida pelo Estado-Maior da GNR, a forma desigual como este assunto foi tratado nos últimos meses, de brigada territorial para brigada territorial. Foi-nos igualmente dado conta que, a título de exemplo, na B5, pagaram €85.000 de ajudas de custo e na B4, só €7.000. Segundo nos foi dado conta, está a ser feito um esforço para equilibrar os comportamentos das Brigadas relativamente a este assunto, de molde a que não se voltem a registar estes desequilíbrios. Apesar do esforço feito, o orçamento para 2007, continuará a não garantir integralmente a possibilidade do pagamento de ajudas de custo e de trabalho nocturno. Pela nossa parte, reforçamos a ideia de que é necessário que a informação circule de forma igual e atempada em toda a estrutura, por forma a evitar situações como as que aconteceram em Dezembro, na recolha dos boletins de ajudas de custo, em que nem todos os elementos das EPF’s souberam que poderiam entregar os documentos para pagamento daquelas. UNIFORMES Fomos informados que o levantamento feito sobre o estado dos uniformes distribuídos não deu contributos suficientes para permitir uma avaliação real da situação. Deste modo, segundo o Estado-Maior, vai ser distribuída aos guardas-florestais uma nova ficha, com o pedido de preenchimento rigoroso, para que a GNR saiba qual a situação actual e quais as soluções a adoptar quanto aos uniformes. Entretanto, no que toca às peças do uniforme nº2 que tinha elementos identificativos do CNGF, estão já tomadas medidas que passam por distribuir um novo boné, já com o símbolo da GNR, o que acontecerá em Fevereiro e pela distribuição de emblemas coláveis a quente para serem apostos no blusão, no anoraque e nas camisas. Quanto ao cinto, vão ser mandadas fazer novas fivelas com o símbolo da GNR. O chapéu também vai ser alterado, ficando muito idêntico ao da BT. ARMAMENTO E CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO Foi-nos dado conta que a GNR tem já preparado um projecto de regulamento relativo ao cartão de identificação que irá remeter à tutela para aprovação, juntamente com o do armamento. Esta situação não elimina as nossas preocupações quanto à demora na resolução deste problema. FORMAÇÃO PROFISSIONAL Segundo o responsável do Estado-Maior pela formação profissional, os níveis de participação dos guardas-florestais nas acções de formação, realizadas desde a integração em Maio de 2006, foram ainda baixos para o desejável, pelo que se espera uma melhoria em 2007. Pedimos o plano de formação para este ano que esperamos nos seja dado a conhecer em breve. Ainda sobre a formação profissional, foi-nos dado conta pelo coordenador do SEPNA que, a GNR pretende que exista naquele serviço uma maior especialização dos elementos que o compõem em três áreas: resíduos, biodiversidade e florestas. CONCURSOS DE PROMOÇÃO Estão já a ser preparados os programas de provas específicas para os concursos de promoção para mestre florestal e mestre florestal principal, que deverão ser abertos neste ano. SERVIÇOS SOCIAIS Ficámos de remeter a nossa proposta de participação dos guardas-florestais no conselho consultivo dos Serviços Sociais da GNR. Segundo nos foi transmitido nesta reunião, a GNR considera que faz sentido a participação dos guardas-florestais no dito conselho, pelo que aguardam a nossa proposta. De todo o modo, manifestaram também as preocupações que a GNR tem, neste momento, relativamente ao futuro dos Serviços Sociais que, tendo em conta as alterações introduzidas pelo Governo, poderão ser transformados numa associação ou numa fundação. Face à imposição de que serão as quotas dos beneficiários a pagar as despesas com pessoal, o orçamento dos Serviços Sociais da GNR ficará fortemente debilitado. Foi-nos mesmo dado conta de que neste momento está suspenso o pagamento de quaisquer subsídios, até ser clarificada a situação dos SSGNR. FALTAS POR DOENÇA Alertámos para o facto de estar a querer ser, indevida e ilegalmente, aplicado o