ID598
Avaliação cardiorrespiratória em crianças portadoras da síndrome de respiração oral
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Thaiza Teixeira Xavier, Wesley Cosmos Santos, Karla Luciana Magnani, Adriana Gomes
Magalhães
Contextualização: A alteração do padrão respiratório nasal fisiológico constitui uma condição
complexa que pode ser resultante de inúmeros fatores etiológicos e repercutir em diversos sistemas,
resultando em alterações estruturais. Objetivo: avaliar o impacto da síndrome da respiração oral na
função respiratória de crianças de 10 a 13 anos de idade. Método: Participaram da pesquisa dois
grupos: um grupo de respiradores orais (12: nove meninos e três meninas) e outro de respiradores
com predomínio nasal (grupo controle: oito meninos e duas meninas). Foram avaliadas as
alterações faciais, a espirometria (prova de capacidade vital forçada e ventilação voluntária
máxima); a mensuração das pressões respiratórias máximas (PImáx e PEmáx) e o teste de
caminhada de seis minutos (TC6). Os responsáveis pelos participantes assinaram um termo de
consentimento e a pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Instituição em que foi
desenvolvida. Resultados: houve diferença estatisticamente significativa na percepção do esforço,
avaliada através da Escala de Borg, durante o TC6, sendo maior nas crianças respiradoras orais.
Neste mesmo grupo as principais alterações faciais observadas foram: palato oval, ressecamento
dos lábios, hipertrofia do lábio superior, boca aberta e eversão do lábio inferior. Conclusão: pôde-se
evidenciar que, na população estudada, a síndrome da respiração oral resultou em sensação de
cansaço aumentada para um determinado esforço quando comparado com crianças respiradoras
nasais. No entanto, não pôde-se evidenciar a relação deste fator com comprometimento da
tolerância aos esforços submáximos, da força e endurance muscular respiratória ou volumes e
capacidades pulmonares.
Palavras-chave: fisioterapia, testes de função pulmonar, respiração bucal.
Rev Bras Fisioter. 2010;14(Supl 1): 536
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