Expedições fora de estrada
1. DEFINIÇÃO DA ATIVIDADE
Embora também praticadas através do uso de
veículos 4x2, buggies e motocicletas, convencionouse chamar de expedições off road ou fora-deestrada aquelas viagens mais ou menos longas,
realizadas a bordo de veículos com tração nas 4
rodas por ambientes naturais tais como: trilhas,
praias, desertos, dunas, estradas de terra, ou seja,
por caminhos alternativos de acesso muito difícil ou
mesmo impossível para o tráfego de veículos
convencionais.
Em nosso país, além das expedições ou roteiros
turísticos longos, com seus obstáculos, atrativos
naturais e culturais únicos, (e que de outra forma
não seriam acessíveis ao turista), são também
realizados passeios fora-de-estrada curtos de 1 dia,
surgindo mais como transporte de apoio privilegiado
para a realização de outras atividades.
2. EQUIPAMENTOS ESPECÍFICOS PARA A PRÁTICA DA
ATIVIDADE
Equipamentos Coletivos
jipes em bom estado de conservação, segurados e
vistoriados pelo DETRAN, INMETRO e MTur /
EMBRATUR
Equipamentos do Condutor
uniforme que o identifique como tal;
telefone celular;
Equipamentos do Passageiro
não é necessário o uso de equipamentos, a não ser o
cinto de segurança dentro do veículo;
3. RELAÇÃO DA ATIVIDADE COM O MEIO AMBIENTE
Enquanto atividade motorizada, as expedições forade-estrada são uma das atividades off-road mais
impactantes ao meio ambiente. Por isso, alguns
cuidados extras devem ser tomados de forma a
minimizar a presença dos jipes, tais como:
não deixar lixo na trilha;
trafegar com velocidade reduzida nas trilhas;
não interferir negativamente no cotidiano dos
moradores das pequenas localidades visitadas,
evitando-se ruídos elevados ou provocar distúrbios
diversos;
4. PRINCIPAIS RISCOS DA ATIVIDADE
Em expedições, o risco maior acontece quando a
viagem se desenrola por rodovias, principalmente
naqueles trechos mais afastados dos centros urbanos,
devido a presença eventual de animais na pista e pelo
próprio risco inerente de trafegar nas estradas
brasileiras (buracos na pista, insegurança, motoristas
imprudentes
etc).
Assim, podemos enumerar alguns riscos que existem
nas expedições fora-deestrada, tais como:
quebra do veículo em área afastada de apoio
mecânico;
atolagens em praias ou em travessia de rios a beiramar onde é grande o risco do veículo ser “levado”
pela maré;
travessia de balsas artesanais;
animais grandes cruzando ou “passeando” nas
estradas;
excesso de passageiros
viagem à noite
5. DICAS DE SEGURANÇA
Assim, se você for aventurar-se pelas infinitas trilhas
do nosso Brasil continente em uma expedição forade-estrada, existem cuidados que você deve tomar, a
começar da própria pesquisa entre as empresas que
atuam no setor.
Procure sempre saber:
qual a qualificação mínima do condutor, observe seu
comportamento durante a viagem, verificando se
conduz em velocidade adequada ao local, se avalia
previamente a pé a profundidade e consistência do
solo em travessia de rios ao longo da trilha, se
diminui
a
velocidade
ao
aproximar-se
de
aglomerações de pessoas etc;
se a operadora consultada é devidamente
registrada no Ministério do Turismo/Embratur;
quais os modelos de veículos utilizados, se estão
em bom estado de conservação, se são
homologados para transporte de turistas pelo
Ministério do Turismo/Embratur e se dispõem de
cintos de segurança para todos os passageiros e
demais equipamentos obrigatórios exigidos pelo
CONTRAN;
6. MAIORES INFORMAÇÕES
Dunnas Expedições Operadora,
Fortaleza-CE - www.dunnas.com.br
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