UM ESTUDO SOBRE O AMBIENTE FÍSICO UNIVERSITÁRIO A LUZ DA AUTORREGULAÇÃO DA APRENDIZAGEM Msc. Júlio César dos Santos Boechat1 ([email protected]) Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro – UENF Profª. Drª. Rosalee Santos Crespo Istoe2 ([email protected]) Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro – UENF Profª. Drª. Fernanda Castro Manhães3 ([email protected]) Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro – UENF Resumo: Este estudo teve como objetivo geral avaliar de que forma ocorrem interferências no processo de aprendizagem tendo em vista a diversidade e limitações das estruturas arquitetônicas em ambientes propostos para esta pesquisa. Quanto aos aspectos metodológicos, tratou-se de uma pesquisa qualitativa, exploratória, bibliográfica, sendo um estudo de caso, com discentes dos cursos de Educação Física, Enfermagem e Fisioterapia de três Instituições privadas de Ensino Superior em Campos dos GoytacazesRJ, escolhidos de forma aleatória dentre os diversos cursos ofertados pelas mesmas. Nos procedimentos, buscou-se observar na percepção de tais discentes, a avaliação do espaço acadêmico que utilizam por meio de uma descrição de fatores como clima, iluminação, ruídos, cores e acento do aluno, pontos estes mais relevantes. Esta pesquisa permitiu compreender que o ambiente físico interfere no processo de aprendizado e os alunos, em sua percepção, têm consciência deste aspecto conforme resultados apontados. Com base na teoria da autorregulação do aprendizado, o contexto do ambiente físico deve funcionar como um meio facilitador, exercendo importante papel volitivo no desenvolvimento do aprendizado devendo nesse sentido monitorar este ambiente a fim de exercer nele uma prática de ensino segura e proveitosa. Palavras-chave: Autorregulação do aprendizado e fatores ambientais arquitetônicos. INTRODUÇÃO Tem-se por conceito que um ambiente de trabalho envolve fatores que estão relacionados com a tarefa que está sendo exercida nos diversos postos de trabalho que o compõem. Pensando neste ambiente físico percebe-se a grande influência que este exerce sobre as pessoas que ali estão para execução de suas atividades. Um ambiente autorregulado deve ser preparado para atender as necessidades referentes à tarefa em execução e sobre o contexto escolar, mais precisamente da sala de aula, onde o aluno deve ser capaz de realizar as atividades propostas. Imagina-se que este ambiente atenda às necessidades transmitindo segurança, conforto, e estimulando a aprendizagem. O contexto do ambiente físico na autorregulação do aprendizado deve ser observado pelos praticantes das ações ali exercidas, avaliando sempre as condições deste ambiente, tentando responder a questões como: quais os riscos físicos e intelectuais que estou exposto? Quais são as recomendações para melhoria deste ambiente? Que fatores têm interferido no meu processo de aprendizado? No ambiente físico de uma sala de aula os principais fatores que devem ser observados são o clima, a iluminação ambiente, os ruídos presentes, as cores e o posto de trabalho/estudo ou acento do aluno. Dentro desta proposta, realiza-se esta pesquisa para se tentar identificar como os alunos avaliam as condições de aprendizado a que estão expostos e o que conhecem sobre este ambiente. Processo de aprendizado no contexto do ambiente físico universitário As características ou fatores, bem como as fases implícitas na teoria da autorregulação, integram-se aos princípios subjacentes a essa teoria, que devem estar presentes na atuação do educador. Este, por sua vez, deverá considerar três variáveis ou fatores determinantes: cognitivo/metacognitivo, motivacional e contextual (FRISON, 2007). O contexto foi outra das dimensões que emergiu dos depoimentos dos pedagogos, pois se verificou que muitas ações educativas que nele acontecem e se configuram pela sistematização de trabalho organizada pelo próprio local, que estimulam aprendizagens. Pelo contexto, é possível entender por que um ambiente mostra-se mais estimulador do que outro; por que, em alguns lugares, as pessoas se comprometem mais, aprendem mais e se envolvem mais efetivamente do que em outros. O contexto influencia quer pelas demandas e exigências impostas, quer pela ação das pessoas ao envolverem-se com programas e atividades que possibilitam o aprender. Essas podem influenciar e modificar o contexto, pela forma como se organizam, como desempenham suas funções ou, ainda, pelas interferências advindas da realidade social, profissional existente no local de trabalho, de aprendizagem (p. 4). O controle do ambiente de aprendizagem é um dos exemplos de estratégias de atenção e se relacionam diretamente com o controle volitivo do aprendizado e pela definição, de senso comum, dada pela literatura específica, aborda que o ambiente é o que cerca ou envolve os seres vivos ou as coisas. Quando realizamos uma tarefa em um determinado ambiente assume-se a função laboral, incluindo o aprendizado (SILVA, 2004). Um local de trabalho, um escritório, uma oficina ou um quarto, deve ser sadio e agradável. O usuário precisa encontrar aí condições capazes de lhe proporcionar um máximo de proteção e, ao mesmo tempo, satisfação no trabalho. Mais ainda, o ambiente deve poder cumprir uma finalidade social de educar, criando no homem e na mulher hábitos de higiene e de ordem que venham a estender ao seu lar (VERDUSSEN, 1978, p. 49). Um ambiente educacional pode ser uma escola, biblioteca, sala de aula, parque infantil, ou um grupo de discussão na Internet. Tal ambiente pode ser definido como um lugar onde o aprendizado ocorre por meio da transferência de informações de uma base de dados, para o desenvolvimento do discente, onde ele será integrado com o conhecimento existente, para efeito da ação. Para que esta transmissão de conhecimento seja realizada com sucesso deve-se levar em consideração fatores deste ambiente que podem agir como facilitadores do aprendizado e que influenciam este contexto. Devemos monitorar o objetivo do trabalho, a dimensão da tarefa, os recursos necessários e as estratégias elaboradas, a fim de estimular o interesse e focar a atenção do aprendiz na aquisição do conhecimento proposto. Para que possibilite ao estudante a criação de ambientes de trabalho favoráveis à concentração e à realização de tarefas devem-se criar estratégias de esforço que contribuam para afastar a ação de estímulos distraidores para superar a ansiedade e gerir sentimento de frustração e desânimo (SILVA, 2004). O processo de aprendizagem é fruto da inter-relação dos diversos fatores didáticopedagógicos e físico-ambientais (FALCÃO, 2007). Os fatores físicos-ambientais dizem respeito à configuração das variáveis físicas do ambiente, são eles: temperatura, umidade do ar, velocidade do vento, iluminação (cor), ruídos, vibrações e acelerações (LIDA, 1990). Neste aspecto, o enfoque dá-se para uma configuração física deste ambiente, mais especificamente de uma sala de aula convencional, que gere bem-estar ao aluno de forma que este tenha condições físicas e psíquicas de desempenhar seu papel de aprendente. Vários estudos já constataram que a produtividade e a qualidade do trabalho realizado estão diretamente relacionadas com as boas condições do ambiente em que se desenvolvem as atividades. Para que o trabalhador se sinta bem em seu ambiente de trabalho é preciso que ele usufrua de uma situação descrita como Conforto Ambiental. O conceito de conforto está relacionado à sensação de bem-estar do ser humano frente a uma determinada situação, tipo de atividade e local onde ele se encontra (COUTINHO, 2005). Desse modo, “[...] o bem-estar do homem é um conceito amplo que engloba desde os fatores necessários à manutenção de sua saúde física, até aqueles responsáveis pelo seu sentimento de satisfação” (DALVITE et al, 2007). Um projeto consciente de uma sala de aula deve levar em conta o aproveitamento positivo e seletivo dessas variáveis, bem como a minimização dos seus efeitos negativos, que possam causar algum tipo de desconforto aos ocupantes ou prejudicar o rendimento de suas atividades. Pensando no contexto escolar, é importante atentarmos para o ambiente, pois se entende que é na escola que passamos boa parte do nosso tempo, principalmente enquanto crianças e jovens. Trata-se do momento de maior evolução intelectual e social, sendo a escola de grande relevância na formação do ser humano e de vital importância para o contexto social, cultural e econômico de um país (DALVITE et al, 2007). Apesar de tomar a posição que cada criança é única, há um conjunto de características subjacentes que podem ser entendidas como a aprendizagem realizada ou a predisposição para aprender (como motivação, habilidades sensoriais, capacidades cognitivas, interesses, estilo preferido de aprendizagem). As pesquisas realizadas na área da ergonomia no ambiente escolar visam à contribuição para o ensino-aprendizagem, no sentido de melhorar as condições e a organização do trabalho no ambiente sala de aula. A sensação de bem-estar gerada inicialmente pelo ambiente predispõe positivamente o aluno para as relações afetivas, emocionais e cognitivas. As relações ocorridas nas zonas de desenvolvimento proximal, por exemplo, têm nesses fatores os elementos fundamentais. Além disso, o estudo do espaço físico da sala de aula consiste em um tópico de fundamental interesse para a prática pedagógica (FALCÃO, 2007). Fatores ambientais que influenciam no contexto escolar Uma grande fonte de tensão no trabalho são as condições ambientais desfavoráveis, como excesso de calor, ruídos e vibrações. Tais fatores causam desconforto, aumento do risco de acidentes, e podem provocar danos consideráveis à saúde. Cabe ao projetista conhecer essas limitações e, na medida do possível, tomar as providências necessárias para manter os trabalhadores fora dessas faixas de riscos (LIDA, 1997). As características que oportunizam e estimulam a autorregulação dos aprendizes/trabalhadores surgem por meio de ações que demandem participar da regulação das atividades dos trabalhadores, promovendo as condições necessárias para a realização de ações que permitam participar da organização das atividades previstas no contexto do trabalho (sensibilidade ao contexto) (FRISON, 2007). Baseando-se nas declarações acima, buscou-se descrever os principais fatores que influenciam o ambiente de trabalho/aprendizado, tais como: a temperatura, o ruído, a iluminação, as cores e a postura de acento. Temperatura “A temperatura e a umidade ambiental influem diretamente no desempenho do trabalho humano” (LIDA, 1990). O clima de trabalho deve satisfazer a diversas condições para ser considerado confortável e os fatores que contribuem diretamente para isso são: temperatura do ar, calor radiante, velocidade do ar e umidade do ar (9), sendo fatores estes que influenciam no que chamamos de sensação térmica (LIDA, 1990). Situações de desconforto causadas por temperaturas extremas, falta de ventilação adequada, umidade excessiva combinada com temperaturas elevadas, radiação térmica devido a superfícies muito aquecidas, podem ser bastante prejudiciais, causando sonolência, alteração nos batimentos cardíacos, aumento da sudação. Psicologicamente tem também seus efeitos, provocando apatia e desinteresse pelo trabalho (DALVITE, et al, 2007). Quando homem é obrigado a suportar altas temperaturas, o seu rendimento cai. A velocidade do trabalho diminui, as pausas ficam mais freqüentes, o grau de concentração diminui, e a frequência de erros e acidente tende a aumentar significativamente, principalmente a partir dos 30º C. [...] O frio abaixo de 15º C. diminui a concentração e as capacidades de julgar e pensar. Afeta também o controle muscular reduzindo algumas habilidades motoras como a destreza e a força. Se o frio afetar todo o corpo, o desempenho geral pode ser prejudicado, devido a tremores (LIDA, 1990, p. 236). Os valores recomendáveis ideais que influenciam no clima local podendo ser aplicado a salas de aula, diminuindo assim as distrações e atividades paralelas à tarefa em execução. Estes correspondem à zona de conforto térmico, onde a temperatura deve estar entre 20º a 24º C; a umidade do ar entre 40 a 60%; e a velocidade do ar entre 0,2 a 0,4 m/s (LIDA, 1990). Os valores ideais para as atividades em ambientes que correspondem ao ambiente escolar (COUTINHO, 2007) estão expressas na Tabela 1: Tabela 1 – Temperaturas do Ar recomendada para os vários tipos de esforço físico. Tipo de Trabalho Trabalho intelectual, sentado Trabalho manual, leve sentado Trabalho manual, leve em pé Temperatura do ar (ºC) 18 a 20 16 a 22 15 a 21 Um ambiente bem climatizado possibilita conforto e qualidade do ar, podendo aumentar consideravelmente a produtividade e melhor fluidez das tarefas realizadas em ambientes de trabalho (HANS, 2001). Algumas questões são relativas ao conforto térmico e as medidas de controle para temperaturas quentes e frias. No ambiente de sala de aula, pode-se destacar o ajuste da velocidade do ar onde, em climas frios, deve-se diminuir essa velocidade para evitar que retirem calor do corpo e, em climas quentes, o aumento da velocidade do ar ajuda a retirar o calor do corpo, diminuir o tempo de exposição ao calor intenso e o uso de vestimenta adequada como roupas mais leves que favoreçam a transpiração e, no caso de temperaturas mais baixas, agasalhos e calças (COUTINHO, 2007). Ruídos Alguns estudos têm demonstrado que o ruído em sala de aula encontra-se acima dos valores recomendados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e Organização Mundial da Saúde - WHO (SOUZA, 2005). A definição de ruído é “[...] a mistura de sons cujas freqüências não seguem nenhuma lei precisa e que se diferem entre si por valores imperceptíveis ao ouvido humano” (BARROS, 1995). Os ruídos são estímulos auditivos que não contêm informações úteis para a tarefa em execução (LIDA, 1990). O ruído afeta adversamente o bem-estar físico e mental das pessoas, sendo que, diariamente, milhares de trabalhadores são expostos a ele, assim como o habitante das grandes cidades vive imerso numa atmosfera de ruídos, mesmo durante o sono, com os quais parece estar acostumado, como, tráfego, sirenes, buzinas, alarmes contra roubos, escapamentos, algazarras, etc (BARROS, 1995, p. 1). No contexto escolar isso se difere do ambiente das grandes cidades. “No ambiente escolar ela passa a ser influenciada também por outros estímulos sonoros inadequados, como: a sirene da escola, o barulho dos corredores (provocado pelas vozes das pessoas), o barulho do recreio (gritos ensurdecedores, volume alto dos "walk-man" etc.)” (BARROS, 1995). Nas últimas décadas algumas pesquisas foram realizadas quanto à presença do ruído em escolas, pois muitos equipamentos surgiram para auxiliar o ensino, tais como vídeos, computadores, retroprojetores, assim como os laboratórios receberam muitas máquinas adicionais. Também a metodologia de ensino alterou-se, no sentido de permitir a participação mais ativa do aluno nas aulas. Acredita-se que estes elementos auxiliam o processo ensino-aprendizagem, no entanto, os professores e o ambiente físico devem estar preparados para recebê-los e utilizá-los (SOUZA, 2005, p. 1). O ruído não deve ser inferior a 30 dB (A) porque nossos ouvidos se acostumam com o ruído de fundo e sendo ele muito baixo, qualquer ruído de baixa intensidade sobressaindose e distraindo a atenção. Uma sala em completo silêncio o ruído alcança 10 dB(A), em uma sala em silêncio com papel caindo o nível de ruído é de aproximadamente 20 dB(A), em uma sala de leitura em biblioteca 40 dB(A) e em uma sala de aula em conversa baixa 50 dB(A) e um grupo conversando 60 dB(A), portando esses valores não são elevados o suficiente para causar lesões auditivas porém salienta Hans (2001) que no processo de recepção da fala por parte dos indivíduos é comum ocorrer perdas dos conteúdos transmitidos, isto é, uma parte das sílabas, palavras ou frases emitidas pelo narrador não é compreendida pelo ouvinte. Este efeito é causado por vários fatores. Um deles é a baixa taxa de sinal que se define como sendo a relação entre o som da fonte principal e o ruído de fundo existente no ambiente e continua dizendo entretanto, que segundo uma pesquisa realizado por ele a presença do ruído traz como consequências a ocorrência de um ambiente agitado, mas que, segundo os entrevistados, não prejudica tanto a comunicação nem o rendimento escolar (COUTINHO, 2007). Esses ruídos de fundo ainda podem incluir o som de equipamentos como ventiladores e condicionadores de ar que são indispensáveis hoje para que se possa alcançar um conforto térmico favorável. Para um organismo normal, as intensidades de ruído suportáveis são bastante elevadas 80 a 90 dB(A). Entretanto, essa suportabilidade fisiológica não é válida para todos os tipos de atividade. Assim, para um trabalho intelectual intenso, ruídos de 40 a 50 dB(A) já acarretam uma sensível diminuição de seu rendimento e podem produzir efeitos psicológicos bastante prejudiciais à saúde humana (DALVITE, et al, 2007). Deve-se manter o ruído abaixo de 80 dB(A) e que se o ruído se mantiver neste valor o tempo de exposição não pode ser superior a 8 horas diárias (COUTINHO, 2007). A consequência mais evidente do ruído é a surdez. Esta pode ser de condução, que resulta em uma capacidade de transmitir as vibrações do ouvido externo para o interno, e a nervosa, que ocorre no ouvido interno devido à redução da sensibilidade das células nervosas (LIDA, 1990). A respeito dos efeitos da estimulação ambiental no sistema nervoso, Observações recentes mostram que à medida que a criança recebe mais e mais estimulação do ambiente, seu cérebro também se organiza lentamente, ou seja, os neurônios começam a trabalhar em grupos, formando unidades, possibilitando formas de aprendizagem mais complexas. Além de mudanças estruturais, de mudanças no tamanho das células e no diâmetro dos vasos sanguíneos que irrigam o córtex, a estimulação ambiental causa também mudanças químicas no cérebro, que influem na habilidade para aprender e para resolver problemas (LUZ, et al, 2005, p. 48). Tal situação só poderá ser revertida quando a escola, por meio dos professores e dos demais profissionais que nela atuam, lançarem mão de todos os recursos disponíveis para preservar a qualidade do conforto acústico, evitando assim que o excesso de ruído no ambiente escolar venha comprometer a audição de seus alunos e, consequentemente, do processo ensino-aprendizagem (BARROS, 1995). Iluminação A intensidade de luz que incide sobre a superfície de trabalho deve ser suficiente para garantir uma boa visibilidade (COUTINHO, 2007). Além disso, o correto planejamento da iluminação e das cores contribui para aumentar a satisfação no trabalho, melhorar a produtividade e reduzir a fadiga e os acidentes (LIDA, 1990). A eficiência luminosa de um ambiente é expressa pela unidade física conhecida como lúmen, que corresponde à luz irradiada pela fonte. Já a iluminância do local é mensurada em lux, que corresponde à quantidade de luz no ambiente e pode ser mensurada por meio da fotometria. O nível de “iluminamento” interfere diretamente no mecanismo fisiológico da visão e também na musculatura que comanda os olhos (LIDA, 1990). Para determinar a quantidade de luz é necessário fazer distinção entre a luz ambiental, iluminação do local da atividade e iluminação especial. Para tarefas normais, como a leitura de livros, entre outras atividades, uma intensidade de 200 lux é suficiente para tarefas com bons contrastes, como na leitura de letras pretas sobre um fundo branco, sem necessidade de percepção de muitos detalhes, ainda que se faça necessário aumentar a intensidade luminosa à medida que o contraste diminui e se exige a percepção de pequenos detalhes. Uma intensidade maior pode ser necessária para reduzir as diferenças de brilho no campo visual, como por exemplo, quando há presença de uma lâmpada ou uma janela no campo visual. Além disso, é importante relatar que pessoas idosas ou aquelas com deficiência visual requerem mais luz (COUTINHO, 2007). A iluminação recomendada pela NBR 5413 em ambiente de sala de aula é de 300 lux (PEDROSA, 2009). Uma boa iluminação do acertado agenciamento da luz, feito de maneira a proporcionar uma aparência correta do objeto exposto ao nosso olhar, permite-nos reconhecê-lo e identificá-lo. Uma iluminação deficiente, ao contrário, é aquela que falseia as formas, os contornos e as cores do objeto que vemos, desfigurando-o ou tornando difícil de identificá-lo. Existem fatores que influenciam na capacidade de discriminação visual, como a faixa etária, fatores individuais, quantidade de luz, tempo de exposição e o contraste entre figura e fundo. O contraste é a diferença de brilho entre a figura e o fundo e quando um objeto é mais brilhante que o fundo, ele é facilmente percebido, mas se ocorrer o inverso, haverá uma redução da eficiência visual devido ao ofuscamento, normalmente produzidos por luzes, janelas ou áreas excessivamente brilhantes em relação ao nível geral do ambiente ao qual o olho foi acostumado. Tal fato pode causar irritabilidade da Iris e cegueiras transitórias e ou permanentes, sendo portanto recomendado como medida mais eficiente de prevenção eliminar a fonte de brilho do campo visual, aumentar a luminosidade geral do ambiente ou colocar anteparos entre a fonte de brilho e os olhos (LIDA, 1990). O olho é a mais importante fonte de informação e capaz de perceber uma grande quantidade de informações simultaneamente. Por isso, seguem algumas recomendações para preparação de materiais didáticos para auxiliar na legibilidade do estudante, tais como: evitar textos com todas as letras maiúsculas, nos alinhamentos à direita não se deve deixar espaços em branco, usar tipos de fonte de simples leitura, evitar confusões entre letras que são parecidas, as letras devem ter tamanho adequado, as linhas longas exigem um maior espaçamentos entre elas e o uso de um bom contraste (COUTINHO, 2007). Esses cuidados buscam evitar a fadiga visual, que provoca tensão e desconforto nos olhos, além de apresentar vermelhidão, lacrimejamento, aumento da frequência de piscadas, perda de nitidez e imagens destorcidas e, em casos mais graves, cefaleias, náuseas, depressão e irritabilidade emocional (LIDA, 1990). Recomenda-se sempre que possível o uso de iluminação mista que some o uso de luz artificial e luz natural. Além disso, as luminárias devem ser posicionadas acima de 30º em relação à linha de visão sem pontos de sombra e sempre na lateral posterior ao leitor para que se evite ofuscamento e reflexos. Cores “A cor é uma resposta subjetiva a um estímulo luminoso que penetra nos olhos. [...] A sensação de luz e cor, associada com a forma dos objetos é um dos elementos mais importantes na transmissão de informação” (LIDA, 1990, p. 263). A cor não tem existência material: é apenas sensação produzida por certas organizações nervosas sob a ação da luz – mais precisamente, é a sensação provocada pela ação da luz sobre o órgão da visão. Seu aparecimento está condicionado, portanto à existência de dois elementos: a luz (objeto físico, agindo como estímulo) e o olho (aparelho receptor, funcionando como decifrador do fluxo luminoso, decompondo-o ou alterando-o através da função seletora da retina) (GOROVITZ, 2000, p. 20). A cor de um objeto é caracterizada pela absorção e reflexão seletiva das ondas luminosas incidentes. A cor que enxergamos é aquela refletida pelo objeto. Assim, um corpo negro ou absorvedor ideal é aquele que absorve todos os comprimentos de onda e não reflete nada. Ao contrário, o corpo branco é aquele que reflete tudo e não absorve nada (LIDA, 1990). Classificação das cores Cor geratriz ou primária é cada uma das três cores indecomponíveis que, misturadas em proporções variáveis, produzem todas as cores do espectro. Para os que trabalham com cor luz, as primárias são: vermelho, verde e azul. A mistura dessas três luzes coloridas produz o branco, denominando-se o fenômeno síntese aditiva (MORO, 2005). Segundo a teoria de Young-Helmholtz, qualquer cor percebida pelos olhos pode ser reproduzida por uma mistura adequada de luzes de cor vermelha, verde e azul e diz que a TV em cores se baseia nesta teoria (LIDA, 1990). Efeitos O olho humano tem certa “memória” e uma capacidade integrativa dos estímulos, por isso diversas imagens intermitentes como as de cinema e TV são integradas como se fossem contínuas. De forma semelhante quando, quando olhamos simultaneamente para objetos de diversas cores, há uma interferência de cores sobre as outras, o mesmo acontecendo quando olhamos uma sucessão rápida de diversas cores, sendo este fenômeno conhecido como contraste simultâneo e sucessivo, respectivamente (LIDA,1990). As cores claras atraem mais o olho e o retêm, e as cores claras e quentes retêm-no ainda mais (MORO, 2005). Além disso, a cor atrai a atenção e prende a visão de acordo com o grau de visibilidade. Esta, por sua vez, depende gradativamente do contraste e da pureza da cor. As cores com grande visibilidade e indicadas para propagandas, rótulos de embalagens e demarcação de perigos, usadas, portanto, para atrair a atenção, não devem ser usadas para atenção permanente, pois são fatigantes (LIDA, 1990). Assim como a chama atrai irresistivelmente o homem, também o vermelho atrai e irrita o olhar. O amarelo-limão vivo fere os olhos. A vista não consegue suportá-lo. Os olhos piscam e vão mergulhar nas profundezas calmas do azul e do verde (MORO, 2005). A legibilidade depende do contraste e tende a aumentar com a adição do preto, por isso muito usada em letreiros e em bibliografias (LIDA, 1990). Sobre as cores na arquitetura de interiores e escolas, no plano racional, deve se ter como primeiro objetivo evitar a fadiga visual (MORO, 2005). Com isso, temos que projetar ambientes claros que reflitam bem a luz e criar um meio que ajude a manter desperto e facilitar o estudo e que as cores primárias estimulam. Em salas onde crianças brincam elas podem ser adequadas, mas nunca como fundo. Extensas áreas de verdes, vermelhos amarelos e azuis primários tendem a ser pesadas e até depressivas, especialmente se duas ou três estiverem juntas sem serem compensadas por uma tonalidade mais clara. Dr. Delamarre, médico departamental de l’ Hygiène Scolaire et Universitaire de Paris, adverte que pelo menos em grandes superfícies como paredes, devem ser evitadas cores como vermelho, excitante e violento; rosa; alaranjado; violeta; o branco neve, pois pode produzir o efeito de ofuscamento; o preto que deprime e o marrom (provoca sonolência). Em contrapartida recomenda as cores seguintes em tons pastel: Amarelo, Verde, Azul, Bege e Cinza pérola. As esquadrias e portas podem ter tonalidades mais fortes, e os tetos em branco por seu alto grau de reflexão da luz (MORO, 2005, p. 4). Dimensões do acento Para que se tenha uma maior eficiência na transmissão do conhecimento entre o professor e o aluno, é preciso adequar o posto de trabalho e o ambiente aos sujeitos envolvidos neste contexto. Tal adequação permite ao aluno a realização de tarefas na sala de aula, em situação confortável, assim como a transmissão de informações será maior quanto melhor estiverem as condições do meio (PEDROSA, 2009). O posto de trabalho de um aluno é composto por carteira ou cadeira que ele utiliza dentro da sala de aula, considerando que a sala de aula é um ambiente de trabalho como outro qualquer, onde as pessoas realizam tarefas específicas e também é a porção mais simplificada de um complexo sistema de ensino. O posto de trabalho pode ser definido como “[...] o entorno físico no qual o operador efetiva as operações atribuídas ao posto”, ou seja, é o lugar onde o homem realiza a porção mais simplificada de um complexo sistema de trabalhos (PEDROSA, 2009). A posição sentada exige atividade muscular do dorso e do ventre para manter esta posição e praticamente todo o peso corporal é suportado pela pele que recobre o osso dos Ísquios e nádegas. O acento deve permitir mudanças frequentes de posturas, para retardar o aparecimento de fadiga (LIDA, 1990). A pressão mantida por diversas horas sobre ossos em formação irá ocasionar transformações posturais permanentes que irão lhes incomodar para o resto de suas vidas. A melhor forma de resolução nos dias atuais é um mobiliário do tipo regulável, ajustável à medida antropométrica do usuário (aluno). O mobiliário escolar, juntamente com outros fatores físicos, é notadamente um elemento da sala de aula que influi circunstancialmente no desempenho, segurança, conforto e no comportamento dos alunos. Por isso, as condições ambientais afetam diretamente o desenvolvimento da tarefa e em muitos casos são responsáveis pelo baixo rendimento dos estudantes, além de gerar desconforto e futuramente problemas de postura (MORO, 2005). Deve-se utilizar apoio para os pés, deixando um espaço para as pernas de 60 a 100 cm possibilitando seu movimento e a superfície de leitura deve ter uma leve inclinação (COUTINHO FILHO, 2007). Recomenda-se que o tamanho das carteiras seja condizente com a faixa etária dos estudantes, que a utilizarão seguindo as medidas antropométricas recomendadas para o público específico. METODOLOGIA Nesta etapa, são apresentados os procedimentos referentes ao tipo de estudo e aos métodos utilizados, partindo da identificação e do tipo de pesquisa adotado. Levando-se em conta as formas de estudo, esta pesquisa configura-se como exploratória, pois tem como objetivo proporcionar maiores informações sobre o assunto que será investigado, facilitar a delimitação do tema e orientar a fixação dos objetivos. Quanto aos procedimentos técnicos para o seu desenvolvimento, o presente trabalho procura demonstrar, por meio de uma revisão bibliográfica, a importância de se atentar para o ambiente físico universitário, mais especificamente a sala de aula, na prática de atividades, como este ambiente pode influenciar no aprendizado e os pontos relevantes a serem avaliados, observando assim o contexto que representa uma das variáveis subjacentes do processo de autorregulação do aprendizado. Foi utilizada como instrumento desta pesquisa a escala Likert aplicada aos alunos universitários de três Instituição de Ensino Superior - IES nos cursos de Educação Física, Enfermagem e Fisioterapia da Universidade Salgado de Oliveira - UNIVERSO (unidade Campos dos Goytacazes), onde participaram 13 alunos; da Faculdade Metropolitana São Carlos - FAMESC (unidade Quissamã-RJ), com 14 participantes; e da Faculdade São Fidélis - FASF, em são Fidélis-RJ, com 26 participantes, totalizando 53 alunos. O presente instrumento busca responder as seguintes questões: há relação entre o ambiente físico escolar e o aprendizado? E quais fatores ambientais mais influenciam no aprendizado? Também foi realizada uma pesquisa sobre as dimensões do acento utilizada na Universidade Salgado de Oliveira, em 2013, avaliando as suas medidas, bem como as medidas antropométricas de 54 alunos eleitos de forma aleatória, onde foram observadas as medidas de altura, altura da coxa, altura poplítea, altura de cotovelo, o comprimento dos membros superiores e a circunferência abdominal. Avaliação e resultados A escala Likert utilizada como instrumento desta pesquisa buscou responder como, na visão desses alunos, o ambiente físico seria um fator importante no processo de aprendizado e as possíveis e principais interferências. Abaixo segue a escala aplicada com as respostas em valores percentuais, fruto da coleta de dados: Quadro 1 – O ambiente físico como um fator importante no processo de aprendizado e as possíveis e principais interferências. QUESTÕES SIM NÃO Concordo Plenamente Concordo Parcialmente Não tenho opinião Descordo Parcialmente Descordo Plenamente 01 Há relação entre o ambiente físico e a aprendizagem. 83 15,1 1,9 0 0 02 O ambiente físico funciona como um meio facilitador no processo de aprendizagem. 03 A sensação térmica no ambiente interfere no processo aprendizado. 04 Sons impróprios no ambiente interferem no processo aprendizado. 05 A iluminação presente no ambiente interfere no processo aprendizado. 06 As cores que compõem o ambiente interferem no processo aprendizado. 07 Vibrações no ambiente interferem no processo aprendizado. 83 11,3 1,9 3,8 0 81,1 15,1 1,9 1,9 0 94,3 3,8 1,9 0 0 71,7 9,4 1,9 3,8 13,2 33,9 35,8 7,5 13,2 9,4 71,7 9,4 5,7 3,8 7,5 54,7 39,6 1,9 1,9 1,9 50,9 35,8 0 7,5 5,7 08 O cadeira utilizada neste ambiente é adequada para a prática da aprendizagem. 09 O ambiente físico traz o conforto necessário para a prática de estudo e aprendizagem. Observa-se que esses alunos consideram o ambiente físico um aspecto importante no processo de aprendizagem, uma vez que quase a totalidade dos participantes respondeu positivamente as questões 01 e 02. A sensação térmica figura entre um dos fatores que são considerados relevantes. Totalizando as respostas positivas, o percentual apontado foi de 96,2%. Isto sinaliza que, por se tratar de uma região onde as temperaturas são elevadas, as IES necessitam buscar formas alternativas para minimizar tais fatores determinantes na percepção dos alunos para a aprendizagem. É importante ressaltar que esta pesquisa foi realizada na estação do verão com uma temperatura média de 29º no turno da noite. Destaca-se neste estudo a relevância dada por 94,3% (questão 04) dos informantes que apontam os ruídos ou sons impróprios nestes ambientes como o principal fator que interfere no processo de aprendizagem. Se somarmos com os que concordam parcialmente este percentual será elevado para 98,1% dos entrevistados. Durante a aplicação deste instrumento de pesquisa, a equipe mensurou ainda o nível de ruído utilizando um decibelímetro. O nível de som apontado esteve entre os valores 56 dB(A) com o pico máximo de 94 dB(A) em dois momentos distintos, entretanto detectamos o valor médio de 68 dB(A) em grande parte do tempo, em todas as IES pesquisadas. Estes números, apesar de elevados, não são suficientes para causar lesões auditivas (SOUZA, 2005). No que diz respeito ao processo ensino-aprendizagem, neste sim pode ocorrer perdas de conteúdos transmitidos. A iluminação também foi um importante item destacado por influenciar no ambiente de sala de aula (LIDA, 1990). Na questão que trata das cores, se levarmos em conta apenas a concordância plena, a resposta poderia ser considerada de baixa interferência no processo de aprendizagem, porém, se somada às respostas com os que concordam parcialmente esse número é elevado para 69,7%, que já ultrapassa os limites da baixa influência. Vale lembrar também que todos os ambientes são próprios para a atividade proposta, sendo, portanto, construídos em projetos arquitetônicos para esta finalidade e utilizando cores adequadas como as recomendadas anteriormente. A percepção dos discentes quanto à questão 07 foi significativamente positiva, com o somatório de 81,1%. Este número vem confirmar que o nível de vibração pode influenciar no processo de aprendizagem, devido à “redução da sensibilidade” (LIDA, 1990). Quanto à questão 08, que trata da cadeira disponibilizada nos diversos ambientes, 94,3% dos entrevistados julgaram que a mesma influencia no processo de aprendizagem, pois cadeiras inadequadas podem causar problemas físicos e posturais, influenciando assim de forma negativa o aprendizado dos alunos (MORO, 2005). Pode-se concluir, com isso, que o fator mobília escolar pode gerar desconforto e futuramente problemas de postura, afetando ainda a segurança, a saúde e o rendimento dos alunos. Por fim, a última questão (COUTINHO FILHO, 2007) tratou de indagar sobre o ambiente físico de uma forma geral, novamente os alunos responderam de forma coerente com as demais respostas que é importante para a aprendizagem (86,7%). Para descrever o perfil médio dos alunos que participaram deste estudo apresentamos os seguintes resultados: Tabela 2 – Medidas Antropométricas (valores médios em cm.) Segmentos Homens Mulheres Avaliados Altura 175 165 Altura da coxa 57 54 Altura do poplíteo 51 49 Membro superior 76 69 Altura do cotovelo 112 103 Circ. Abdominal 89 79 Pelas medidas antropométricas realizadas entre homens e mulheres observou-se que a média desses alunos está de acordo com a média padrão para a escala de produção. Portanto, para uma expectativa ergonômica, consideramos que estas carteiras são adequadas para o uso no ambiente escolar, sendo as medidas, a faixa etária e as dimensões compatíveis com dados ergonômicos. CONSIDERAÇÕES FINAIS Esta pesquisa permitiu compreender que o ambiente físico interfere de forma decisiva, segundo a percepção dos discentes participantes deste estudo. Este resultado confirmou o que a teoria inicialmente utilizada já havia sinalizado. Fica evidente a necessidade de se observar o ambiente físico que é disponibilizado para o desenvolvimento do processo de aprendizagem. Ruídos, iluminação e sensação térmica podem ditar o sucesso ou o fracasso de uma proposta de disciplina ou curso. As IES devem planejar seus espaços arquitetônicos levando em consideração os diversos fatores apontados nesta investigação. Por fim, a não observação destes fatores pode também trazer consequências negativas para sua saúde, ocasionando distúrbios de humor, estado de atenção, déficits emocionais e psicológicos, além de distúrbios visuais e de comportamento. A investigação de novas pesquisas e estudos sobre o contexto do ambiente físico na autorregulação do aprendizado é algo necessário e eminente, visto que ainda se tem uma grande carência de trabalhos sobre esta temática. REFERÊNCIAS FRISON, L. M. B. Auto-Regulação da Aprendizagem. Revista Ciência e Conhecimento – Revista Eletrônica Da Ulbra São Jerônimo. 2. 2007. SILVA, A. de P. Avaliação de uma disciplina semipresencial de graduação ofertada por meio da internet pela Universidade de Brasília. Dissertação de Mestrado. Universidade de Brasília, Brasília. 2004. VERDUSSEN, R. A Racionalização da humanização do trabalho. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos. 1978. FALCÃO, F. da S., Bormio, M. F., Paccola, S. A. de O., Paschoarelli, L. C., Filho, A. G. dos S., & Silva, J. C. P. da. A influência ergonômica da cor no ambiente educacional: uma revisão. Retirado http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAgWIAL/a-influencia-ergonomica-cor-noambiente-educacional-revisao. 2007. de: LIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Edgard Blucher. 1990 COUTINHO, A. S. Conforto e Insalubridade Térmica em Ambientes de trabalho. 2. ed. Editora Universitária/UFPB/PPGEP: João Pessoa, PB. 2005. DALVITE, B., Oliveira, D., NUNES, G., Perius, M., & Scherer, M. J. Análise do Conforto Acústico, Térmico e Lumínico em Escolas da Rede Pública de Santa Maria, RS. Disc. Scientia. Série: Artes, Letras e Comunicação, S. Maria. 8(1):1-13. 2007. LIDA, Itiro. 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