SISTEMÁTICA E TAXONOMIA CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS Taxonomia ( taxis = ordem / nomo = lei ) Sistemática ou Classificação Biológica Conceito: É ramo da Biologia que estuda a diversidade dos seres vivos. Taxonomia: nomeia e classifica os seres vivos de acordo com o seu grau de parentesco. Importância da Taxonomia • No planeta existem quase 4000 idiomas diferentes, então surgiu a necessidade de padronizar a linguagem para os seres vivos. Ex: Cão – dog – hunt – chien Nome científico: Canis • familiaris Organizar os seres em categorias taxonômicas facilitou o estudo e a análise baseada em semelhança e diferenças. Exemplo de Lineu: Leão: nome científico = Panthera leo Onça: nome científico = Panthera onça Panthera onça Nome do gênero Epíteto específico Gênero é um conjunto de espécies semelhantes Epíteto específico é o termo que designa a espécie Pertencem ao mesmo gênero Leões : Panthera leo Tigres: Panthera tigres Onça-pintada: Panthera onça Categorias taxionômicas e o atual sistema de classificação biológica. Reino: é um grupo de filos; Filos: é um grupo de classes; Classes: é um grupo de ordens; Ordem: é um grupo de famílias; Família: é um grupo de gêneros; Gênero: é um grupo de espécies; Espécie: é um grupo de indivíduos semelhantes que se reproduzem entre si, gerando descendentes férteis. Vírus Vírus e Doenças Associadas 1)Definição Os vírus são agentes infecciosos acelulares que, fora das células hospedeiras, são inertes, sem metabolismo próprio, mas dentro delas, seu ácido nucléico torna-se ativo, podendo se reproduzir. Tamanho dos vírus Vírus e Doenças Associadas Os vírus são organismos vivos? Os ácidos nucléicos das células vivas estão em constante atividade. Dessa maneira, os vírus não são considerados organismos vivos porque são inertes fora das células hospedeiras. No entanto, quando penetram em uma célula hospedeira, o ácido nucléico vitral torna-se ativo e funcional. Sob este ponto de vista, os vírus estão vivos quando proliferam dentro da célula hospedeira infectada Estrutura dos vírus Nucleocapsídio = ácido nucléico + capsídeo. Serve como veículo na transmissão de um hospedeiro para o outro. Os demais são exemplos de vírus não envelopados. O vírus da gripe é um exemplo de vírus envelopado. Existem Dessa No Podemos grupo maneira, vírus dos classificar de vírus odiferentes envelope envelopados os vírus formas é formado emodois ocapsídeo geométricas capsídeo grandes por uma é No grupo dos não envelopados não coberto grupos: porção (helicoidais, da pelo o grupo membrana envelope dos poliédricos, vírus citoplasmática que Envelopados é formado icosaédricos, da quando edessa célula o doso se encontra envolvido pelo envelope, vírus é exocitado não cilíndricos...) hospedeira. Envelopados. daque célula hospedeira. maneira dizemos o vírus é nu. Estrutura dos vírus a)Possuem um único tipo de ácido nucléico, DNA ou RNA, envoltas por moléculas de proteína – capsídio. b)Outros, apresentam um revestimento mais externo – Envelope viral. c)Existem vírus com DNA de fita dupla ou simples/ RNA de fita dupla ou simples. d)Multiplicam-se dentro de células vivas usando a maquinaria de síntese das células. e)Não possuem metabolismo. Toda energia que utilizam provém da célula hospedeira. f) Genoma viral – informações do vírus, necessárias para produzir novas partículas virais. Estrutura básica dos vírus Vírion = partícula viral completa e infecciosa Envelope Capsídeo Ácido Nucléico Matriz Protéica Nucleocapsídeo Quem são os hospedeiros dos vírus? Praticamente todos os organismos vivos podem ser infectados pelos vírus. Os vírus podem infectar células de animais, vegetais, fungos, bactérias e protistas. Protozoário Vírus Célula Animal Fungo Célula Vegetal Bactéria VÍRUS INFECTA A CÉLULA. Apenas o ácido Nucleico. Capsídio fora da célula. VÍRUS INFECTA A CÉLULA. Por endocitose: Ligantes virais, Englobados, Lisossomos, Material genético livre. Ex:vírus da gripe VÍRUS INFECTA A CÉLULA. Fusão do envelope com a Memb. Cel., apenas o nucleocapsídio penetra no citoplasma. Reprodução Viral o Os vírus só se reproduzem no interior de uma célula hospedeira. o O ácido nucléico dos vírus possui somente uma pequena parte dos genes necessários para a síntese de novos vírus. o As demais enzimas necessárias para a síntese protéica, síntese de ribossomos, RNAt, RNAm e ATP são fornecidas pela célula hospedeira. o Portanto, os vírus necessitam da via metabólica da célula para replicarem-se. Para estudarmos a reprodução viral vamos analisar a reprodução do bacteriófago ou fagos, parasita intracelular de bactérias. Bacteriófago Ciclo reprodutivo • Reprodução ou replicação intracelular • 2 tipos de ciclos reprodutivos: ciclo lítico ciclo lisogênico • Os 2 ciclos iniciam-se aderindo à superfície da célula bacteriana (fibras protéicas da cauda) esta contrai-se impelindo a parte central para dentro da célula (semelhante microsseringa) DNA é injetado Reprodução Viral Os bacteriófagos reprodução: possuem dois tipos de A)Ciclo lítico: Termina com a lise e a morte da célula hospedeira. B)Cliclo lisogênico: A célula hospedeira permanece viva. Profagos, o DNA viral se incorpora ao cromossomo bacteriano em vez de multiplicar-se após a penetração. Ciclo lítico Ciclo Lítico e Lisogênico Ocasionalmente, o profago solta-se do cromossomo bacteriano e inicia um ciclo lítico DNA do fago As sucessivas divisões celulares geram uma população de bactérias portadoras do profago Cromossomo bacteriano Ciclo lítico A célula é lisada liberando os fagos Ciclo lisogênico Ou O fago multiplica-se na bactéria hospedeira Genoma viral A bactéria se reproduz normalmente, copiando o profago e transmitindo-o às células-filhas Ciclo Lítico e Lisogênico Ocasionalmente, o profago solta-se do cromossomo bacteriano e inicia um ciclo lítico DNA do fago As sucessivas divisões celulares geram uma população de bactérias portadoras do profago Cromossomo bacteriano Ciclo lítico A célula é lisada liberando os fagos Ciclo lisogênico Ou O fago multiplica-se na bactéria hospedeira Genoma viral A bactéria se reproduz normalmente, copiando o profago e transmitindo-o às células-filhas Reservatórios virais • Zoonoses virais. • Reservatórios naturais do vírus: espécie de animais que esses vírus ocorrem naturalmente. Ex: raiva, reservatório natural é o morcego. • Varíola e sarampo – gado bovino. • Gripe – porco. Transmissão de doenças Certos vírus não sobrevive por muito tempo fora do corpo do hospedeiro e necessitam, para sua transmissão o contato direto entre portador e o novo hospedeiro. Mesmo fora do corpo do hospedeiro alguns vírus permanecem sua capacidade infectante por um longo tempo, vírus de sistema digestório, eliminados com as fezes, tem como reservatório o solo, água contaminada por esgotos. Ex: hepatite A e E. Vetores: alguns animais, ex: Dengue. Partículas subvirais Viroides: minúsculos segmentos de RNA de cadeia simples. São diferentes dos vírus por não formarem envoltório proteico e não codificarem proteína. Encontrado ate o momento apenas nas plantas. Virusoides: moléculas infecciosas de RNA que necessitam de auxilio de um vírus para se propagar. Príons: são moléculas de proteínas infectantes resistentes a inativação por procedimentos que normalmente degradam proteínas e ácidos nucléicos. Encefalites espongiformes. O REINO MONERA (Bactérias E Arqueas) Parentesco evolutivo entre e Arqueas e Bactérias • A diferença mais marca entre bactérias e arqueas está na organização e funcionamento dos genes das Arqueas. • As sequências codificadas nos genes e a ação gênica das Arqueas são mais semelhantes às sequências encontradas nos Eucarióticos, isto é, elas são evolutivamente mais relacionadas com os organismos Eucarióticos do que com as bactérias. Provavelmente, no passado, um grupo deu origem às bactérias e o outro, deu origem às Arqueas. Ambientes onde são encontradas As Bactérias e Arqueas São encontradas em todos os ecossistemas da Terra, em qualquer tipo de meio: mar, água doce, solo, ar, e bastante no corpo de muitos seres vivos. Obs: Também em locais adversos, isto é, difícil da vida se estabelecer - alta salinidade, altas temperaturas, sem oxigênio, escuridão, profundidades oceânicas, regiões vulcânicas, etc. ESTRUTURA E FORMA DAS BACTÉRIAS A REPRODUÇÃO DAS BACTÉRIAS- é do tipo assexuada: divisão binária ou bipartição RECOMBINAÇÃO GENÉTICA NAS BACTÉRIAS: de três maneiras: transformação, transdução e conjugação A REPRODUÇÃO DAS BACTÉRIASpor transdução Qual? transformação, transdução e conjugação transformação, transdução e conjugação REINO PROTISTA características gerais clorófita REINO PROTISTA giárdia plasmódio plasmódio tripanossomo paramecium diatomáceas REINO PROTISTA • Formado por algas e protozoários • Algas- uni ou pluricelulares, eucariontes, autótrofos • Protozoários-eucariontes, unicelulares e heterótrofos REINO PROTISTA características gerais Seres eucariontes, unicelulares ou pluricelulares , autótrofas ou heterótrofas. Maioria microscópica; Locomoção: cílios, flagelos, pseudópodes (algumas sp. não possuem nenhuma estrutura locomotora) •FILOS • Apicomplexa ou Esporozoários: – São protozoários que não têm estruturas locomotoras, logo, não se locomovem. São TODOS parasitas.Exemplo: Plasmodium (causador da malária). Plasmodium vivax •FILOS • Rhizopoda: são protozoários que se locomovem e obtêm alimento através de PROLONGAMENTOS DO CITOPLASMA, chamados PSEUDÓPODES. • Exemplo: Ameba. • A palavra pseudópodes vem do grego, onde “FILOS pseudos” significa falso e “podos” significa pés. •FILOS • Zoomastigophora: são protozoários que possuem UM ou MAIS FLAGELOS. Os flagelos são longos filamentos que vibram e permitem a locomoção desses seres servem também para captura de alimento. Exemplo: Trypanosoma cruzi. •FILOS • Ciliophora: são protozoários que possuem CÍLIOS em volta do corpo. O movimento dos cílios permite a locomoção desses seres. Exemplo: Paramécium •FILOS • Foraminífera: Apresentam carapaça e se movimentam por pseudópodes vivem principalmente em águas oceânicas