Como eu monitoro e
diagnostico infecção viral
respiratória em transplante
Sonia Mara Raboni
Disciplina Infectologia
Laboratório Virologia
Início súbito
 Febre (>38ºC)
 Febre
 Tosse seca
 Dor de garganta
 Coriza
 Cefaléia
 Dor muscular
 Cansaço

PICORNAVIRIDAE
Rinovírus, Coxsackie
A, Echovirus
ORTOMIXOVIRIDAE
Influenza A, B C
CORONAVIRIDAE
SARS-CoV, NL63,
HKU1
ADENOVIRIDAE
PARAMIXOVIRIDAE
RSV, vírus
parainfluenza 1, 2, 3
e 4, hMPV
PAPOVAVIRIDAE
Bocavirus, KI, WU
OUTROS
Herpeviridae,
sarampo ...
INFECÇÃO RESPIRATÓRIA AGUDA







Sinais e sintomas discretos
Causas não infecciosas de febre: rejeição
Toxicidade aos antimicrobianos
Interação com imunossupressores
Amplo espectro de patógenos
Rápida progressão
Não há padrão radiológico patognomônico
Diagnóstico microbiológico – ESSENCIAL
 Procedimentos invasivos - FREQUENTE

Infecção em Imunossuprimidos
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL:
Coletar amostra em que paciente?
Formas graves
 Paciente hospitalizado
 Paciente imunossuprimido

◦ Guiar conduta médica
◦ Proteção dos contatos
◦ Conhecer impacto das infecções virais no seu
hospital
◦ Disponibilidade
 Custo X Benefício
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL:
O que coletar?
Coleta do espécime clínico na fase aguda da doença (5 d)

ASPIRADO DE
NASOFARINGE

SWAB NASAL
COMBINADO

LAVADO
BRONCOALVEOLAR
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL:
Quando coletar?

Coleta
◦ Tempo de doença
 Imunocompetentes
◦ Criança
 Imunossuprimidos
◦ Solicitação
 Suspeita Clínica

Transporte
◦ Refrigerar até o
processamento
◦ Transportar em gelo
reciclável
◦ No Laboratório
 Congelar à -70°C
 Gelo seco
PROCESSAMENTO
AMOSTRA
IMUNOFLUORESCÊNCIA
AcMo
CULTIVO CELULAR
MDCK
HEp-2
BIOLOGIA MOLECULAR
RT- PCR
SEQUENCIAMENTO
Samples
(e.g. Nasal aspirate)
Viral DNA/RNA
First strand cDNA
PCR products
Detection
RT-PCR MULTIPLEX
Fonte: SEEGENE
RT-PCR MULTIPLEX
Vírus respiratórios detectados em Pacientes
pediátricos ambulatoriais
Hospital Pequeno Príncipe 2010
68%
N = 248
Detecção de vírus respiratórios, HC/UFPR,
2012
40
100
90
35
80
30
70
25
60
20
50
40
15
30
10
20
5
10
0
0
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Ped
TMO
UTI adulto
Jul
Total
Ago
Set
Out
Amostras +
N = 504
n = 281 (56%)
Vírus Detectados HC
2012
hMPV
PIV 5%
6%
ADV ENV
5% 5%
RHV
35%
BCV
6%
Vírus Detectados
TCTH 2012
hMPV
5%
PIV
5%
FLU
8%
CRV
32%
CRV
11%
RSV
19%
ADV
11%
ENV
5%
RHV
42%
Detecção de vírus respiratórios X Período
2012
30
25
20
15
10
5
0
Jan
Fev
Mar
RHV
RSV
Abr
CRV
Mai
FLU
Jun
BCV
PIV
Jul
hMPV
Ago
ADV
ENV
Set
Out
Unidade quimioterapia alto risco
HC/UFPR, 2012
AGUARDANDO
RESULTADO DA ANÁLISE
DE RESISTÊNCIA IN
Qual o impacto da suspeita da resistência aos
inibidores de neuraminidase em nosso meio?
Unidade quimioterapia alto risco – HC/UFPR,
2012 - Caso 1
09/07/12
18/07/12
22/08/12

Suspeita clínica IRA
◦ Pouco sintomática em imunossuprimido
◦ Conhecer a epidemiologia das IRA na comunidade e
dentro do seu hospital
◦ Conhecer a sazonalidade das IRA na sua região

Exames invasivos
◦ Coletar rapidamente e de forma eficaz

Metodologia maior sensibilidade
◦ Biologia molecular
◦ Validar seu método com controles de referência
certificados e/ou com controles disponíveis
comercialmente
◦ Realizar controle de qualidade interno regularmente
◦ Participar de controle de qualidade externo
CONCLUSÕES
AGRADECIMENTOS
Laboratório de Virologia
OBRIGADA
Curitiba/Brasil
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Como eu monitoro e diagnostico infecção viral respiratória