MONOGRAFIA DO PRODUTO MONOGRAFIA DO PRODUTO Índice O que é Rinite.................................................................................................4 Manifestações Clínicas e Fisiopatologia...........................................................5 Independente da Origem Etiológica da Rinite, toda Rinite tem como Substrato a Inflamação.................................................7 Visão Geral de Euphorbium® compositum SN..................................................8 A Base de Evidência de Euphorbium® compositum SN Eficácia Clínica e Tolerabilidade.....................................................................10 Efeito Terapêutico.........................................................................................11 Estudo Clínico 1: Ação antiviral de Euphorbium® compositum SN e seus componentes.. .....11 Estudo Clínico 2: Tratamento de doenças respiratórias do trato respiratório superior − Comparação de um Preparado Combinado Homeopático com Xilometazolina.................12 Forma Farmacêutica, Via de Administração e Apresentação..........................14 Informações ao Paciente...............................................................................14 Informações Técnicas ao Profissional de Saúde..............................................16 O que é Rinite? Classificação: Rinite é uma afecção da mucosa nasal que se carateriza por apresentar um processo inflamatório agudo ou crônico. É classificada por sua etiologia, como por exemplo: Dentre elas destaca-se as infecções virais das vias aéreas superiores (IVAS) que são as afecções mais comuns que afetam os seres humanos. • Rinite viral: rinite causada por uma infecção viral. • Rinite bacteriana: rinite causada por uma infecção bacteriana. As infecções das vias aéreas superiores (IVAS) em adultos, idosos e crianças estão entre as principais causas de consulta médica.1 • Rinite alérgica: rinite causada por um alérgeno. Sabe-se que apenas 0,5 a 2% das IVAS de origem viral evoluem para uma rinossinusite bacteriana, e aproximadamente 90% das rinossinusites bacterianas são precedidas por um episódio viral.2 • Rinite atrófica: rinite que se caracteriza por uma atrofia da mucosa nasal. • Rinite seca: rinite que vemos uma mucosa totalmente seca. • Rinite medicamentosa: rinite causada pelo uso ou o abuso de fármacos nasais (principalmente nebulizadores nasais). As IVAS incidem principalmente do início do outono ao início da primavera. • Ozena: também chamada Rinite Atrófica Fétida, se caracteriza pela atrofia dos cornetos nasais e da mucosa nasal, acompanhada de secreção amarelada na fase inicial e nas outras fases de crostas de secreção nasal fétidas. O diagnóstico das IVAS é clínico, baseado em sinais e sintomas. • Rinussinusite: inflamação dos seios, sobretudo um dos seios frontais ou ambos. 4 Manifestações Clínicas e Fisiopatologia Rinite Viral Rinite Bacteriana O resfriado comum e a gripe são infecções virais agudas do trato respiratório superior que podem ser agrupadas numa síndrome com sinais e sintomas semelhantes e com uma duração menor que 10 dias.2 Pode ocorrer uma rinite primariamente bacteriana (por ex. estafilococus, estreptococus, pneumococus, etc). Frequentemente o agente etiológico encontrado é o estafilococus (é encontrado normalmente na pele que pode provocar rinites bacterianas repetidas quando invade o nariz). Na síndrome do resfriado comum o rinovírus é o agente etiológico mais encontrado e se manifesta com uma sintomatologia mais discreta, com sintomas iniciais de cefaléia, espirros, calafrios e dor de garganta e sintomas tardios de coriza, obstrução nasal, tosse e mal-estar. Geralmente a severidade dos sintomas aumenta rapidamente em 2-3 dias após a infecção, com uma duração média de 7-10 dias. Alguns sintomas, no entanto, podem persistir por mais de 3 semanas.2 Comumente, a área afetada já foi previamente atacada por um vírus e a rinite bacteriana, portanto, deve ser encarada como uma complicação. As secreções nasais são tipicamente amareloesverdeadas (purulentas), geralmente de consistência espessa. Não raramente, e especialmente em crianças, esta infecção bacteriana pode progredir para a ouvido médio através da conduto auditivo, resultando numa otite média. Na síndrome da gripe, causada pelo vírus influenza, se caracteriza pelo início súbito dos sintomas, como febre alta, cefaléia intensa, tosse, dor de garganta, mialgia, congestão nasal, cansaço, fraqueza e falta de apetite, apresentando, de uma forma geral, sintomas mais intensos do que no resfriado comum. Rinossinusite Sinusite é todo processo inflamatório da mucosa de revestimento da cavidade paranasal. Estimase que 0,5 a 2% das IVAS apresentam evolução para sinusite bacteriana. Outros sintomas que podem acompanhar o quadro de IVAS são hiposmia, anosmia, pressão facial e rinorreia posterior. Do ponto de vista fisiopatológico, as manifestações clinicas observadas na gripe e no resfriado são na verdade uma reação do organismo à presença viral que se manifesta através da inflamação aguda. Na atualidade o termo rinossinusite tem sido mais utilizado, pois rinite (sintomas originários na cavidade nasal) e sinusite (sintomas originários dos seios paranasais) são doenças em continuidade. A rinite existe isoladamente, mas a sinusite sem rinite é de ocorrência rara. Por outro lado os vírus podem suprimir as funções dos neutrófilos, macrófagos e linfócitos. Dessa forma, favorecem o crescimento de patógenos presentes na rinofaringe, como S. pneumoniae e H. influenzae, favorecendo a infecção secundária.2 A rinossinusite ocorre geralmente após uma infecção das vias aéreas superiores (IVAS) viral (causa predisponente de 80% das rinossinusites bacterianas), ou após uma inflamação alérgica 5 (causa predisponente de 20% das rinossinusites bacterianas). Esta rinite ocorre como resultado do uso (ou abuso) de sprays ou gotas nasais. Aqui, o grande vilão é o uso crônico de vasoconstritores e/ ou corticóides em gotas ou sprays, muitos descongestionantes utilizados por longos períodos podem também provocar rinite medicamentosa (na forma de coriza). Clinicamente se caracteriza por dor de cabeça, principalmente pela manhã (típico), e sua localização depende de qual seio foi afetado (frontal, maxilar, etmoidal, esfenoidal). Entretanto, muitas pessoas com sinusite têm dor em vários locais e seus sintomas não determinam claramente qual seio está inflamado. Além da dor podem-se observar febre, fraqueza, cansaço, tosse, congestão nasal e rinite. Após longo período de uso, a intoxicação e o dano estão tão avançados que a simples interrupção do medicamento em questão não promoverá a regeneração e a normalização da mucosa. A rinite medicamentosa, que ironicamente ocorre após o tratamento de certas formas de rinite, frequentemente requer tratamento crônico. Sinusite significa que os seios da face (seios paranasais) estão infectados ou inflamados causando edema da mucosa local que por sua vez pode bloquear o fluxo de ar e/ou a drenagem de pus ou secreções, promovendo pressão na parede dessas cavidades e, por conseguinte, dor. Rinite Atrófica Esta é uma inflamação que provoca importante diminuição de volume da mucosa nasal. Esta atrofia da mucosa tem efeitos sérios sobre as funções do nariz. A rinite atrófica é frequentemente resultado de uma rinite medicamentosa, ou seja, os efeitos colaterais de um medicamento para rinite provocam atrofia da mucosa. A rinite atrófica é um processo crônico, progressivo e degenerativo. A patogênese da rinossinusite é multifatorial e envolve uma complexa interação entre mecanismo de defesa do hospedeiro e o organismo infectante.2 Rinite Alérgica A rinite alérgica também chamada polínica, é uma inflamação eosinofílica da mucosa do nariz e dos seios paranasais, de caráter crônico, resultante de uma reação mediada por IgE (reação do tipo 1, segundo a classificação de Gell e Coombs).2 Rinite Seca Neste caso, o nariz está literalmente seco. Podem ser observadas fissuras no tecido que recobre as paredes. Os sintomas são mais severos do que no caso da rinite atrófica. O ar inspirado não é tratado e surgem as consequências disto. A semelhança do observado na rinite, à fisiopatologia da rinite alérgica ocorre devido ao processo inflamatório observado junto a mucosa nasal, só que o agente desencadeante da reação não é um vírus ou bactéria e sim um alérgeno. Rinite Hiperplásica Este tipo de rinite se caracteriza por uma produção exagerada de muco e intumescimento da mucosa nasal. A consequência é a dificuldade de respirar pelo nariz devido à obstrução. Rinite Medicamentosa O nome desta rinite não se refere somente ao seu tipo, mas também à sua causa. 6 Ozena racterizado por uma atrofia dos cornetos nasais e da mucosa nasal progressiva e sem ulceração, com crostas amarelo-esverdeadas, sensação de obstrução nasal e odor fétido. Ozena é uma afecção nasal crônica com mecanismo etiopatológico ainda desconhecido, ca- Independente da Origem Etiológica da Rinite, toda Rinite tem como Substrato a Inflamação O que é inflamação? Elas determinam o aparecimento de sinais e sintomas que são: Inflamação é uma manifestação, geralmente local, do sistema de defesa do próprio organismo. • dor; • inchaço; A inflamação é acompanhada por alterações biofísicas no tecido afetado. Os sinais visíveis da inflamação são resultado de uma sequência de fenômenos e reações fisiológicas; ambos os aspectos são considerados abaixo. • rubor; • aumento da temperatura local; • e perda da função no tecido afetado. As causas biofísicas destes sintomas são: • aumento do suprimento sanguíneo (vermelhidão e aumento da temperatura local); Alterações biofísicas durante a inflamação • aumento da permeabilidade da parede vascular; A inflamação é um fenômeno fisiopatológico complexo. Há sistemas de controle, sistemas de feedback hormonal etc. Estas alterações biofísicas são significantes para o paciente enquanto dura o processo inflamatório. • eliminação facilitada de fluido e de células de defesa, substâncias do metabolismo etc. (inchaço, dor, perda de função por compressão). 7 Visão Geral de Euphorbium® compositum SN O que é Euphorbium® compositum SN? Mecanismo de Ação O exato mecanismo de ação de Euphorbium® compositum SN ainda está em investigação, mas as substâncias que o compõem apresentam qualidades descritas nas Matérias Médicas que justificam seu uso nas suas indicações, como descrito abaixo: Euphorbium® compositum SN é um complexo antihomotóxico composto de substâncias de origem vegetal e mineral selecionadas de acordo com suas qualidades descritas na Matéria Médica. • Euphorbium – atua nas secreções catarrais das mucosas das vias respiratórias superiores como, por exemplo, na rinite e sinusite e catarro tubárico do ouvido. Indicações Está indicado como auxiliar no tratamento da rinite de origem diversa (viral, bacteriana, alérgica); rinite seca; rinite hipertrófica e atrófica; como tratamento coadjuvante em caso de ozena; sinusite crônica; e para melhorar a respiração nasal em caso de rinite alérgica. • Pulsatilla pratensis – é o medicamento das mucosas; das secreções grossas, suaves e verde-amareladas; conjuntivite e rinite. • Luffa operculata – atua na rinite alérgica e vasomotora, rinite atrófica, sinusite e rinite alérgica sazonal. Apresentação Euphorbium® compositum SN é apresentado em frasco com spray nasal contendo 20 mL do produto. • Hydrargirum biiodatum (Mercurius iodatus ruber) – atua na amigdalite, especialmente de origem viral, rinite aguda com rinorreia, catarro dos seios paranasais e supurações. Composição Euphorbium D4 dil. 0,2 g Pulsatilla pratensis D2 dil. 0,2 g Luffa operculata D2 dil. 0,2 g Hydrargirum biiodatum D8 dil. 0,2 g Hepar sulfuris D10 dil. 0,2 g Argentum nitricum D10 dil. 0,2 g • Hepar sulfuris – é o medicamento da tendência a supurações, especialmente na pele e glândulas linfáticas e abscesso amigdalar. • Argentum nitricum – atua na faringite, laringite, rouquidão, conjuntivite e cefaléia. Por outro lado, estudos in vitro tem demonstrado uma ação antiviral3 de alguns de seus componentes (euphorbium e pulsatilla pratensis). Em solução isotônica: (0,013 g de Fosfato dihidrato de sódio dihidrogenado, 0,004 g de Fosfato dihidrato dissódico, 0,176 g de cloreto de sódio e água para injetável q.s.p.). 8 Experiência mundial/uso Pode ser usado por gestante? Euphorbium® compositum SN está sendo usado há mais de 60 anos. Atualmente está disponível em mais de 50 países ao redor do mundo.5 Euphorbium® compositum SN está na categoria C de risco na gravidez. Este medicamento não deve ser utilizado durante a gravidez e a amamentação, exceto sob orientação médica ou do cirurgião-dentista. Quem deve usar? Euphorbium® compositum SN pode ser usado tanto por adultos como crianças, inclusive em lactantes. Posologia Adulto: em geral, de 1 a 2 borrifadas em cada narina, de 3 a 5 vezes ao dia. Pediatria: crianças menores de 6 anos, 1 borrifada de 3 a 4 vezes ao dia. O medicamento pode ser administrado também em lactantes, sem risco algum. Contraindicação Não deve ser utilizado em pacientes com afecções da tiróide sem acompanhamento médico. Referências 1) Bento RF, Miniti A, Butugan O. Otorrinolaringologia: Clínica e Cirurgia. São Paulo: Atheneu,2000 2) Guideline IVAS – Infecções das Vias Aéreas Superiores – ABORL-CCF 3) Glatthaar-Saalmüller B, Fallier-Becker P. Antiviral action of Euphorbium compositum and its components. Forsch Komplementärmed Klass Naturheilkd 2002; 8:207-212. 4) Ammerschläger H., Klein P., Weiser M., Oberbaum M..Treatment of Inflammatory Diseases of the Upper Respiratory Tract – Comparison of a Homeopathic Combination Preparation with Xylometazoline. Forsch Komplementärmed Klass Naturheilkd 2005;12:24-31 5) Países aonde é comercializado Euphorbium compositum SN: DE; UA; RU; IT; US; ES; CA; PL; AT; IL; BE; LT; CO; KR; AU; AZ; CH; ZA; MX; VE; DK; EC; HU; CL; PT; CZ; GE; BG; BR; SK; GB; AE; GR; EE; BY; SV; GT; LU; NZ; PH; JP; TR; AR; LB; HN; NL; PE; SG; NI; SE; MY; GH; PK; PA e IE. 9 A Base de Evidência de Euphorbium® compositum SN − Eficácia Clínica e Tolerabilidade Diversos estudos clínicos com Euphorbium® compositum SN demonstraram a sua excelente eficácia e tolerabilidade e seus benefícios terapêuticos no tratamento. A evidência clínica de Euphorbium® compositum SN é detalhada nas páginas seguintes.3-4 10 Estudo Clínico 1 Ação antiviral de Euphorbium® compositum SN e seus componentes. Glatthaar-Saalmüller R Fallier-Becker Forsch Komplementärmed Klass Naturheilkd 2001;8:207-212 Resumo influenza A, vírus respiratório sincicial (RSV), rinovírus humano (HRV) e herpesvírus tipo 1 (HSV-1). Introdução Euphorbium® compositum SN (Biologische Heilmittel Heel GmbH, Baden-Baden, Alemanha, um preparado homeopático combinado disponível em gotas, spray nasal e solução injetável), é prescrito para quadros inflamatórios da mucosa nasal e dos seios paranasais. Infecções nestes órgãos são primariamente de origem viral, apesar de infecções bacterianas secundárias serem bastante comuns. Resultados Análises da produção viral após tratamento das células infectadas com o medicamento revelaram a ação antiviral de Euphorbium® compositum SN contra RSV e HSV-1. Além disso, foi observado efeito − embora mínimo − contra o vírus da influenza A e o HRV. Análises da atividade antiviral das substâncias Euphorbium resinifera, Pulsatilla pratensis e Luffa operculata, que compõem Euphorbium® compositum SN, demonstraram uma clara atividade de Euphorbium resinifera e Pulsatilla pratensis contra o RSV, e nenhum efeito contra o RSV com Luffa operculata. Objetivo A questão principal é determinar se este medicamento homeopático apresenta atividade contra os vírus responsáveis pelas infecções do trato respiratório. Métodos Conclusões Este estudo in vitro, que empregou testes de redução de placa viral, avaliou o efeito de Euphorbium® compositum SN contra patógenos causadores de diversas infecções virais: vírus da Os componentes Euphorbium resinifera e Pulsatilla pratensis de Euphorbium® compositum SN, são responsáveis por seu efeito antiviral. 11 Estudo Clínico 2 Tratamento de doenças respiratórias do trato respiratório superior − Comparação de um Preparado Combinado Homeopático com Xilometazolina. Hermann Ammerschläger, Peter Klein, Michael Weiser Menachem Oberbaum - Forsch Komplementärmed Klass Naturheilkd 2005;12:24-31 Resumo rior. O objetivo principal foi demonstrar a não inferioridade do preparado combinado homeopático em relação à xilometazolina. Introdução O objetivo principal do tratamento das doenças inflamatórias do trato respiratório superior (rinite e sinusite não complicada) com descongestionantes locais é aliviar a obstrução e melhorar os sintomas associados. O restabelecimento de uma respiração sem restrições e a drenagem dos seios paranasais reduzem o risco de complicações futuras (cronicidade). Resultados Foram observadas reduções clinicamente relevantes, com ambas as medicações, nas intensidades dos sintomas específicos. Não foi possível demonstrar a inferioridade do preparado combinado homeopático em relação à xilometazolina para todas as variáveis estudadas, em nenhum caso o limite inferior do intervalo de confiança de 95% ultrapassou o limiar de 0,5 pontos. A tolerabilidade foi boa para ambas as terapias. Objetivo Determinar se os efeitos terapêuticos do preparado combinado homeopático Euphorbium® comp. SN - spray nasal são comparáveis aos da xilometazolina no que se refere a eficácia e tolerabilidade. Conclusões Este estudo de coortes mostra perfis comparáveis de eficácia e tolerabilidade do preparado homeopático combinado Euphorbium® comp. SN - spray nasal e a substância de referência xilometazolina em pacientes com processos inflamatórios do trato respiratório superior. Métodos Estudo Coorte, multicêntrico, prospectivo, com droga ativa em pacientes com processos inflamatórios e doenças do trato respiratório supe- 12 Tolerabilidade 100,00% 80,00% 87,90% 77,30% Euphorbium® comp. SN Xylometazolina 60,00% 40,00% 22,10% 20,00% 11,90% 0,00% Muito Bom Bom Eficácia 120,00% 100,00% 91,00% 99,00% Euphorbium® comp. SN 80,00% Xylometazolina 60,00% 40,00% 20,00% 9,00% 0,00% Muito Boa / Boa 1,00% Regular / Piora 13 Forma Farmacêutica, Informações Via de Administração ao Paciente e Apresentação Ação esperada do medicamento Spray Nasal – Via tópica – Frasco com 20 mL. O medicamento Euphorbium® compositum SN é preparado segundo a farmacotécnica homeopática, cujos métodos de diluição e de dinamização estão descritos na Farmacopéia Homeopática Alemã. Sua aplicação atende aos princípios da Homotoxicologia. Esta terapêutica considera as enfermidades como a expressão de uma resposta defensiva do organismo contra as homotoxinas endógenas e as exógenas, ou o resultado de danos tóxicos que o organismo tenta compensar, com a finalidade de restabelecer dentro do possível a homeostase. Este novo conceito de tratamento nasceu na terapêutica homeopática, a qual está embasada no princípio da similitude, na lei de cura e na patogenesia das substâncias medicamentosas descritas nas Matérias Médicas Homeopáticas, bem como, nos conceitos da imunologia. Considerando estes conceitos, o medicamento antihomotóxico, Euphorbium compositum estimula as Uso Adulto e Pediátrico. Composição Euphorbium D4 dil. 0,2 g Pulsatilla pratensis D2 dil. 0,2 g Luffa operculata D2 dil. 0,2 g Hydrargirum biiodatum D8 dil. 0,2 g Hepar sulfuris D10 dil. 0,2 g Argentum nitricum D10 dil. 0,2 g Em solução isotônica: (0,013 g de Fosfato dihidrato de sódio dihidrogenado, 0,004 g de Fosfato dihidrato dissódico, 0,176 g de cloreto de sódio e água para injetável q.s.p.). “Este medicamento é antihomotóxico.” 14 Crianças menores de 6 anos: 1 borrifada de 3 a 4 vezes ao dia. O medicamento pode ser administrado também em lactantes, sem risco algum. funções das mucosas, com uma ação específica sobre a mucosa nasal e os seios paranasais; além de possuir um efeito regulador em uma ampla variedade de enfermidades que afetam estas mucosas, como na rinite alérgica e aguda. Além disso, evita a congestão habitual da mucosa e a hipertermia reativa, com a consequente congestão das vias respiratórias. Siga corretamente o modo de usar. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação do prescritor. Mantenha sempre a dose e a frequência indicadas pelo prescritor ou o modo de tomar sugerido nesta bula. Indicações do medicamento Euphorbium® compositum Spray Nasal auxilia no tratamento da rinite de origem diversa (viral, bacteriana, alérgica); rinite seca; rinite hipertrófica e atrófica; como tratamento coadjuvante em caso de ozena; sinusite crônica; e para melhorar a respiração nasal em caso de rinite alérgica. Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento. Em caso de esquecimento de administração, não duplicar a quantidade de medicamento na próxima tomada. Use o medicamento dentro do prazo de validade. Modo de usar Riscos do medicamento Antes de usar observe o aspecto do medicamento. Euphorbium® compositum Spray Nasal é uma solução incolor para levemente amarelada, com sabor neutro levemente salgado. Advertências Este medicamento não deve ser utilizado sem acompanhamento médico em caso de distúrbio da tiróide. No início do tratamento é possível que ocorra uma piora temporária dos sintomas da rinite (piora primária), ou se ocorrer aumento da saliva ou, surgirem outros sintomas não continue o tratamento e entre em contato com seu médico, pois isto pode significar uma reação ao medicamento, que pode requerer uma nova orientação médica. Euphorbium® compositum Spray Nasal deve ser aplicado conforme as instruções abaixo: 1 - Remova a tampa protetora. 2 - Antes da primeira aplicação bombeie diversas vezes, até que o pulverizador funcione e o produto saia. 3 - Coloque a abertura do pulverizador na narina e bombeie. Após o uso, coloque a tampa protetora. Gravidez e lactação Para o uso correto do medicamento, siga corretamente a orientação abaixo, ou a prescrição do seu médico. Este medicamento não deve ser utilizado durante a gravidez e a amamentação, exceto sob orientação médica. Informe ao seu médico ou cirurgiãodentista se ocorrer gravidez ou iniciar amamentação durante o uso deste medicamento. Adulto: em geral, de 1 a 2 borrifadas em cada narina, de 3 a 5 vezes ao dia. 15 Informe ao prescritor o aparecimento de reações indesejáveis. Não se automedique, pode ser prejudicial à sua saúde e dificultar o diagnóstico correto do médico. Conduta em caso de superdose Informações Técnicas ao Profissional de Saúde Até o momento, não foram relatados casos de superdose durante o tratamento com Euphorbium® compositum Spray Nasal. A conduta nos casos de ingestão acidental e, ou ingestão acima da dose sugerida, ou prescrita, é observar o surgimento de alguma manifestação clínica, tais como: tontura, enjôo, náuseas e dor de cabeça e, caso isto aconteça, suspenda o uso do medicamento e procure o seu médico ou o farmacêutico. Este medicamento é Antihomotóxico. Características Farmacológicas Não observando o resultado esperado, consulte o prescritor ou farmacêutico. O medicamento Euphorbium® compositum SN é preparado segundo a farmacotécnica homeopática, cujos métodos de diluição e de dinamização estão descritos na Farmacopéia Homeopática Alemã. Sua aplicação atende aos princípios da Homotoxicologia. Esta terapêutica considera as enfermidades como a expressão de uma resposta defensiva do organismo contra as homotoxinas endógenas e as exógenas, ou o resultado de danos tóxicos que o organismo tenta compensar, com a finalidade de restabelecer dentro do possível a homeostase. A Homotoxicologia está baseada nos princípios da Homeopatia aplicados ao conhecimento da cibernética e da imunologia e integrados ao conceito médico da patologia humoral de Hipócrates, da patologia solidária de Giorgio Baglivi, (os responsáveis pelas enfermidades devem ser os elementos integrantes do organismo como portadores de vida que são, ou como causas, e não uma mescla confusa de humores: sangue, fleuma, bilis amarela e negra), os conceitos da patologia celular de Rudolf Virchow (1858) e os da patologia molecular ligada aos nomes de H. Schade e P. Grawitz (1946). O uso inadequado do medicamento pode mascarar ou agravar sintomas. Este complexo foi elaborado de acordo com o Principio do Efeito Inverso descrito por Arndt- Cuidados de conservação e uso Este medicamento deve ser armazenado em local seco e à temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), longe de qualquer tipo de fonte de calor e, ou umidade. Recomenda-se não deixar este medicamento junto a aparelhos emissores de radiação, tais como rádio, TV, telefone sem fio e celulares, forno de microondas, etc. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. PARA SUA SEGURANÇA, MANTENHA O MEDICAMENTO NA EMBALAGEM ORIGINAL ATÉ SEU USO TOTAL. Contribua com o tratamento: relate ao prescritor todos os tratamentos que você já fez ou está fazendo. Atenda às sugestões do prescritor, para que seu tratamento seja eficaz. tratamento. Siga corretamente suas orientações. 16 Schutz, também denominado Lei Biológica Básica, que estabelece que “estímulos fracos provocam a atividade vital; estímulos médios aumentam a atividade vital; estímulos fortes detêm a atividade vital e estímulos muito fortes destroem a atividade vital”, e o Princípio de Bürgi que estabelece que “Duas substâncias que provocam a mesma alteração funcional, respectivamente e que eliminam o mesmo sintoma da doença, somam-se em suas atuações quando possuem os mesmos pontos de atuação e se potencializam quanto estes são distintos”. Portanto as substâncias que compõem este complexo foram selecionadas tendo por base a patogênesia descrita nas Matérias Médicas e sua indicação está embasada nas atividades dos componentes homeopáticos individuais, descritos em matérias médicas homeopáticas. estimula as funções das mucosas com uma ação específica sobre a mucosa nasal e os seios paranasais; além de possuir um efeito regulador em uma ampla variedade de enfermidades das mucosas dos seios paranasais, incluindo a rinite alérgica e aguda. Além disso, evita a congestão habitual da mucosa e a hipertermia reativa, com a consequente congestão das vias respiratórias. Indicações do medicamento Euphorbium® compositum Spray Nasal auxilia no tratamento da rinite de origem diversa (viral, bacteriana, alérgica); rinite seca; rinite hipertrófica e atrófica; como tratamento coadjuvante em caso de ozena; sinusite crônica; e para melhorar a respiração nasal em caso de rinite alérgica. • Euphorbium – atua nas secreções catarrais das mucosas das vias respiratórias superiores como, por exemplo, na rinite e sinusite e catarro tubárico do ouvido. Contraindicações Não deve ser utilizado em pacientes com afecções da tiróide sem acompanhamento médico. • Pulsatilla pratensis – é o medicamento das mucosas; das secreções grossas, suaves e verde-amareladas; conjuntivite e rinite. Posologia sugerida • Luffa operculata – atua na rinite alérgica e vasomotora, rinite atrófica, sinusite e rinite alérgica sazonal. Adulto: em geral, de 1 a 2 borrifadas em cada narina, de 3 a 5 vezes ao dia. • Hydrargirum biiodatum (Mercurius iodatus ruber) – atua na amigdalite, especialmente de origem viral, rinite aguda com rinorreia, catarro dos seios paranasais e supurações. Pediátrica: crianças menores de 6 anos, 1 borrifada de 3 a 4 vezes ao dia. O medicamento pode ser administrado também em lactantes, sem risco algum. • Hepar sulfuris – é o medicamento da tendência a supurações, especialmente na pele e glândulas linfáticas e abscesso amigdalar. Advertências • Argentum nitricum – atua na faringite, laringite, rouquidão, conjuntivite e cefaleia. Euphorbium® compositum Spray Nasal está na categoria C de risco na gravidez. Este medicamento não deve ser utilizado durante a gravidez e a amamentação, exceto sob orientação médica ou do cirugião dentista. Considerando estes conceitos, o medicamento antihomotóxico Euphorbium® compositum SN 17 As orientações e recomendações previstas na bula estão relacionadas à via de administração indicada. O uso por outras vias pode envolver risco e devem estar sob a responsabilidade do prescritor. Armazenagem Este medicamento deve ser armazenado em local seco e à temperatura ambiente (15 - 30°C). 18 Venda sob prescrição médica. Lote, data de validade e data de fabricação: vide frasco e cartucho. MS: 1.6198.0008.001-1 Farmacêutico responsável: Marialba Salvador L. Moreno CRF-SP nº 16.619. Produzido por: Biologische Heilmittel Heel GmbH. Dr. Reckeweg-Str. 2-4, 76532 – Baden-Baden, Alemanha. Importado e distribuído por: Heel do Brasil Biomédica Ltda. Alameda Tocantins, 630 – G8 – Alphaville CEP: 06455-020 – Barueri – SP CNPJ: 05.994.539/0001-27 SAC: 0800-7709000 www.heel.com.br 19 Material destinado exclusivamente à classe médica. Heel do Brasil Biomédica Ltda. Alameda Tocantins, 630 G8 - Barueri - SP Tel: (11) 4208.3585 - Fax: (11) 4208.7087 www.heel.com.br [email protected] Nota: Na Europa, EUA e outros países, os medicamentos dinamizados antihomotóxicos são classificados como medicamentos homeopáticos complexos. HMMOEU0001 – IMPRESSO EM MAI/2010. OS PRODUTOS DA HEEL SÃO MEDICAMENTOS. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. LEIA A BULA. AO PERSISTIREM OS SINTOMAS O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.