Relatório de Gestão
do Exercício 2012
uNIDADE NACIONAL
Brasília, DF
Maio de 2013
Relatório de Gestão do exercício 2012 apresentado aos órgãos de controle interno e externo como prestação de contas anual a que esta
unidade está obrigada nos termos do art. 70
da Constituição Federal, elaborado de acordo
com as disposições da IN TCU nº 63/2010, da
DN TCU nºs 119/2012 e 121/2012, Portaria
TCU nº 150/2012 e das orientações da Controladoria- Geral da União, Portaria CGU nº
2.546, de 27/12/2010.
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Serviço Nacional de Aprendizagem
do Cooperativismo (Sescoop)
Conselho Nacional
Presidente
Márcio Lopes de Freitas
Conselheiros indicados
pelos ministérios
Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento
Erikson Camargo Chandoha – titular
Vera Lúcia de Oliveira – suplente
Ministério da Fazenda
João Pinto Rabelo Junior – titular
Lucas Vieira Matias – suplente
Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão
João Batista Ferri de Oliveira – titular
Ministério da Previdência Social
Dênio Aparecido Ramos – titular
Alex Pereira Freitas – suplente
Ministério do Trabalho e Emprego
Fábio Battistello – titular
Fabrício Valle Dutra – suplente
Conselheiros indicados pela OCB
Região Centro-Oeste
Onofre Cezário de Souza Filho – titular
Remy Gorga Neto – suplente
Regiões Norte e Nordeste
Cergio Tecchio – titular
Manoel Valdemiro F. da Rocha – suplente
Conselheiros representantes dos
empregados em cooperativas
Geci Pungan – titular
Maria Silvana Ramos – suplente
Conselho-Fiscal
Conselheiros indicados
pelos ministérios
Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento
Antônio Carrijo Primo – titular
Hélcio Campos Botelho – suplente
Ministério da Fazenda
Márcio Nahas Ribeiro – titular
Bruna Adair Miranda – suplente
Ministério da Previdência Social
Fátima Aparecida Rampin – titular
Maria de Fátima C. da Cruz – suplente
Conselheiros indicados pela OCB
Marcos Antonio Braga da Rocha – titular
José Aparecido dos Santos – suplente
Gilcimar Barros Pureza – titular
Norberto Tomasini – suplente
Conselheiros representantes dos
empregados em cooperativas
Marcelino Henrique Queiroz Botelho – titular
Robespierre Koury Ferreira – suplente
Diretoria-Executiva
Região Sudeste
Ronaldo Ernesto Scucato – titular
Marcos Diaz – suplente
Região Sul
Vergílio Frederico Perius – titular
Marcos Antonio Zordan – suplente
Presidente
Márcio Lopes de Freitas
Superintendente
Luís Tadeu Prudente Santos
Brasília, Maio de 2012
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Relatório de Gestão do Exercício de 2012
Unidade Nacional - Elaboração
Grupo de Trabalho
Coordenação
Renata Christine de Oliveira Boaro – Assessora de Planejamento e Orçamento
Ryan Carlo Rodrigues dos Santos – Gerente Geral de Operações
Colaboração técnica
Denis Lúcio de Paula – Analista de Planejamento e Controle
Antônio Luiz Feitosa – Analista de Gestão Estratégica
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
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Sumário
Cumprindo a missão .................................................................................................................. 10
Sumário executivo....................................................................................................................... 11
Introdução................................................................................................................................... 16
Capítulo 1– Identificação da unidade........................................................................................ 21
1.1 Constituição e natureza da entidade.................................................................................. 21
1.2 Finalidade e competências institucionais.......................................................................... 21
1.3 Setores da economia – ramos do cooperativismo............................................................. 22
1.4 Organograma e macroprocesos......................................................................................... 23
Capítulo 2 – Planejamento estratégico, plano de meta e de ações............................................ 30
2.1 Construção do plano estratégico....................................................................................... 31
2.2 Estratégias adotadas.......................................................................................................... 36
2.3 Demonstração da execução física e financeira.................................................................. 41
2.4 Indicadores de desempenho operacional........................................................................... 101
Capítulo 3 – Estrutura de governança e de autocontrole.......................................................... 107
3.1 Relação de dirigentes e conselheiros................................................................................. 108
3.2 Remuneração de membros da diretoria e de conselhos.................................................... 110
3.3 Estruturas de controles internos administrativos............................................................... 110
3.4 Estrutura e atividades do sisema de correição da Unidade............................................... 111
3.5 Funcionamento do sistema de controle interno da unidade.............................................. 112
Capítulo 4 – Programação e execução orçamentária e financeira........................................... 117
4.1 Receitas............................................................................................................................. 117
4.2 Desempenho da unidade na execução orçmentária e financeira....................................... 118
4.3 Execução das Despesas por modalidade de licitação, por natureza e por elementos de
depesa...................................................................................................................................... 119
4.4 Transferências regulamentares de convênios e outros instrumentos análogos................. 119
Capítulo 5 – Gestão de pessoas................................................................................................... 127
5.1 Estrutura de pessoal da unidade........................................................................................ 127
5.2 Terceirização de mão de obra e quadro de estagiários...................................................... 135
Capítulo 6 – Gestão do patrimônio mobiliário e imobiliário..................................................... 139
6.1 Gestão da frota de veículos............................................................................................... 139
6.2 Gestão do patrimônio imobiliário..................................................................................... 139
Capítulo 7 – Gestão da tecnologia da informação..................................................................... 143
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Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
Capítulo 8 – Gestão do uso dos recursos renováveis e sustentabilidade ambiental................. 147
8.1 Critérios de sustentabilidade adotados............................................................................... 147
8.2 Medidas para uso racional dos recursos............................................................................. 147
Capítulo 9 – Conformidades e tratamento de disposições legais e normativas........................ 151
9.1 Atendimento às deliberações do tcu............................................................................... 151
9.2 Estrutura da área de auditoria interna................................................................................ 151
Capítulo 10 – Informações contábeis......................................................................................... 155
10.1 Critérios e procedimentos adotados................................................................................ 155
10.2 Parecer da auditoria independente e Demonstrações contábeis...................................... 156
Capítulo 11 – Outras informações sobre a Gestão.................................................................... 183
Considerações Finais.................................................................................................................. 183
Anexos......................................................................................................................................... 185
Anexo I: Distribuição das cooperativas, associados e empregados - por região e estado...... 187
Anexo II: Número de cooperativas por ramos do cooperativismo......................................... 188
Anexo III: Árvore estratégica corporativa do Sescoop.......................................................... 189
Anexo IV: Caracterização dos instrumentos de
transferências vigentes no exercício de referência.................................................................. 190
Anexo V: Histórico da composição e das despesas com recursos humanos - 2010 a 2012... 198
Anexo VI: Informações sobre a gestão de tecnologia da informação da uj.......................... 199
Anexo VII: Cumprimento das deliberações do tcu atendidas no exercício........................ 200
Anexo VIII: Informações sobre estrutura de controles da unidade........................................ 209
Anexo IX: Despesas por modalidade de contratação............................................................. 211
Anexo X: Gestão ambiental e licitações sustentáveis............................................................. 212
Anexo XI: Outras informações sobre gestão.......................................................................... 214
Anexo XII: Projetos por objetivos estratégicos finalísticos.................................................. 221
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
Lista de Tabelas e Ilustrações
Tabela 1
Identificação da Unidade................................................................................21
Tabela 2Macroprocessos ...............................................................................................27.
Tabela 3
Resumo Esquemático do Processo de Construção...........................................32
Tabela 4
Árvore Estratégica 2010-2013.........................................................................33
Tabela 5
Projetos e Iniciativas por Objetivo Estratégico................................................38
Tabela 6
Realizações Financeiras por Programas...........................................................41
Tabela 7
Números do Cooperjovem...............................................................................46
Tabela 8
Transferência Repasse Suplementar................................................................98
Tabela 9
Transferências para Projetos Especiais............................................................99
Tabela 10
Síntese da Remuneração dos Administradores.............................................. 110
Tabela 11
Receitas Unidade Nacional............................................................................ 117
Tabela 12
Receitas Realizadas....................................................................................... 118
Tabela 13
Despesas Unidade Nacional........................................................................... 118
Tabela 14
Natureza de Despesas.................................................................................... 118
Tabela 15
Evolução da Força de Trabalho.....................................................................128
Tabela 16
Evolução do Quadro Efetivo por Cargo.........................................................129
Tabela 17
Capacitações para os Colaboradores – 2012..................................................131
Tabela 18
Salários, Encargos e Benefícios.....................................................................132
Tabela 19
Indicador Demonstração da Força de Trabalho ............................................133
Tabela 20
Indicadores Perfil do Quadro Efetivo............................................................133
Tabela 21
Indicador Movimentação do Quadro de Pessoal...........................................134
Tabela 22
Indicador Qualificação da Força de Trabalho................................................134
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Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
Tabela 23
Indicador Administração da Folha de Pagamento........................................134
Gráfico 1
Organograma Funcional do Sescoop/UN........................................................24
Gráfico 2 Desafios do Cooperativismo............................................................................31
Gráfico 3
Conteúdos do Aprendiz Cooperativo...............................................................50
Gráfico 4 Composição da Força de Trabalho – 2012.....................................................127
Gráfico 5
Percentual de colaboradores por cargo – 2012..............................................128
Gráfico 6
Gráfico 7
Percentual de colaboradores por sexo – 2012................................................129
Gráfico 8
Percentual de Colaboradores por Faixa Etária – 2012...................................130
Gráfico 9
Percentual de Colaboradores por Tempo de Casa – 2012..............................130
Gráfico 10
Percentual de Colaboradores por Escolaridade – 2012..................................131
Percentual de Colaboradores por Faixa Salarial – 2012................................129
LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS
Abreviações e Siglas
CGU
DN
IN
TCU
OCB
ONU
CNCOOP
Descrição
Controladoria-Geral da União
Decisão Normativa
Instrução Normativa
Tribunal de Contas da União
Organização das Cooperativas Brasileiras
Organização das Nações Unidas
Confederação Nacional das Cooperativas
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
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Mensagem do Presidente
Transparência em prol do cooperativismo
Em tempos de crescimento moderado da economia, as pessoas estão sempre em busca de bons investimentos. E é por isso que o movimento cooperativista aplica recursos e esforços no único investimento com retorno líquido e certo, independentemente do cenário econômico ou político: a educação.
Há quatorze anos, os mais de 10 milhões de brasileiros que escolheram se associar a uma cooperativa
– modelo de negócios mais humano e sustentável do planeta – contam com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) para se capacitar. Como instituição integrante
do Sistema “S”, temos três objetivos principais: estimular a formação, a promoção social e o monitoramento da qualidade da gestão das nossas quase sete mil cooperativas.
Reconhecido no setor pela transparência e pela assertividade de suas ações, o Sescoop orgulha-se de
atuar de maneira responsável, sustentável e ética pelo desenvolvimento das cooperativas brasileiras.
Nossa equipe é estimulada a colocar o interesse do cooperado sempre em primeiro lugar. Por isso,
utilizamos os recursos que nos são confiados por eles de forma justa e impessoal, prezando sempre
pela isonomia, legalidade, impessoalidade e moralidade de nossas ações.
Outro foco prioritário da Casa é a eficiência de nossas ações e programas. Fazemos questão de mensurar
os resultados obtidos por cada contrato, projeto ou iniciativa que carregue consigo a marca do Sescoop.
Só assim, conseguiremos honrar a confiança depositada por cada cooperado brasileiro em nosso trabalho.
Ano Internacional das Cooperativas - este relatório trata especificamente das conquistas e dos
desafios vivenciados pelo Sescoop em 2012, declarado pela Organização das Nações Unidas o “Ano
Internacional das Cooperativas”.
Neste exercício – que já entrou para história do cooperativismo – lançamos um projeto ambicioso,
capaz de fomentar ainda mais o crescimento do setor: o Programa de Desenvolvimento da Gestão
das Cooperativas (PDGC). A iniciativa visa a identificar as melhores práticas de governança adotadas
pelas cooperativas, além de mapear o atual estágio de gestão de cada entidade participante. Tudo é
feito a partir de uma ferramenta de autoavaliação, que fornece mais do que um diagnóstico do momento atual da cooperativa, apontando caminhos a serem percorridos rumo a excelência da gestão.
Esta iniciativa faz parte da Diretriz Nacional de Monitoramento, implantada pelo Sescoop em 2011.
Outro destaque de 2012 foi o desenvolvimento da área de tecnologia da informação da entidade. Disposto a fomentar a intercooperação entre a unidade nacional e as unidades estaduais, o Sescoop assumiu o papel de desenvolvedor de soluções tecnológicas para a base. Desde então, todos os sistemas e
produtos tecnológicos criados – interna ou externamente – para otimizar nossos serviços e atividades
também podem ser utilizados, sem custos adicionais, pelas unidades estaduais.
Todos esses novos programas vieram somar-se a outros mais antigos e já consolidados, como o Cooperjovem, o Jovens Lideranças e o Aprendiz Cooperativo – iniciativas nas quais o Sescoop investe
sistematicamente há vários anos.
Por fim, ressalto que os dados apresentados a seguir estão disponíveis para consulta dos órgãos de
controle competentes e demais interessados. As demonstrações financeiras foram verificadas por auditores independentes, com parecer favorável e sem ressalvas.
Boa leitura!
Márcio Lopes de Freitas
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Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
Cumprindo a missão
Força do cooperativismo
em 2012:
6.587 cooperativas,
10.377.392 associados
e 304.398 empregados.
Promover o
desenvolvimento do
cooperativismo de forma
integrada e sustentável...
Atuação em 2012:
Missão do
Sescoop
...por meio da
formação profissional,
da promoção social e
do monitoramento das
cooperativas...
4.639 cooperativas
atendidas envolvendo:
320.948 pessoas
beneficiadas em ações
de formação profissional
726.325 pessoas beneficiadas
em ações de promoção social.
2.261 cooperativas monitoradas.
...respeitando sua
diversidade, contribuindo
para sua competitividade e
melhorando a qualidade de vida
dos cooperados, empregados e
familiares.
Programas:
– Cooperjovem
– JovemCoop
– Aprendiz Cooperativo
– Ensino a Distância
– Programa de Orientação Cooperativista
– Programa de Acompanhamento
da Gestão Cooperativista
– Programa de Acompanhamento
da Gestão Cooperativistas
Outros
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
11
Sumário Executivo
A desaceleração da economia brasileira observada em 2012, especialmente nos segmentos mais
diretamente relacionados à produção de comodities, foi reflexo da crise econômica na Europa, da lenta
recuperação da economia norte-americana e do menor crescimento da China. O Governo Federal, para
evitar tal desaceleração, adotou uma série de medidas tais como estímulo do consumo, redução da taxa
básica de juros, aumento dos investimentos públicos em infraestrutura, desoneração tributária de vários
setores da economia, que, embora tenham contribuído para a manutenção e a melhoria do nível de emprego
em diversos segmentos, não foram suficientes para conter todos os efeitos da crise internacional.
Os dados divulgados pelo IBGE apontam que, embora a taxa de desemprego tenha atingido 5,3%
– menor valor desde 2002, e a taxa de juros tenha sofrido queda vertiginosa – iniciando o ano em 11%
e terminando em 7,5%, o crescimento do PIB de 2012 em relação a 2011 foi de apenas 0,9%, muito
abaixo do crescimento em 2011 (2,7%), e a inflação medida pelo IPCA atingiu 5,84%, ficando fora
do centro da meta estabelecida pelo Governo (4,5%).
O governo, a fim de recuperar a atividade da economia para o futuro, vem adotando medidas de incentivos
em diversos setores sinalizando perspectivas de expansão superiores a 3% em 2013, já sinalizando as
projeções do Banco Central ao final do ano de 2012 com o aumento da taxa Selic em 2013.
Foi nesse cenário econômico pouco favorável que o Sescoop, por intermédio de sua unidade
nacional, procurou desenvolver programas nacionais, apoiar e incentivar as unidades estaduais, para,
em conjunto, trabalharem no sentido do alcance da missão institucional de promover o desenvolvimento
do cooperativismo.
Ressalte-se que o cooperativismo é um movimento voltado para formas associativas e democráticas de
organização da produção, do trabalho e do consumo, com foco no atendimento às necessidades comuns de
seus associados e não apenas no lucro. É uma doutrina que visa a corrigir o social por meio do econômico.
É um segmento que tem como objetivo principal o bem-estar financeiro e social de cooperados e
de toda a comunidade envolvida. Faz negócios, mas se complementa com o social. Essa dualidade
é a principal distinção em relação aos demais empreendimentos. Este é um dos motivos pelos
quais a Organização das Nações Unidas escolheu o cooperativismo como tema comemorativo em
2012, com o slogan “Cooperativas constroem um mundo melhor”. O segmento é representado
internacionalmente pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI), associação independente e
não-governamental, com sede em Genebra (Suíça), que congrega mais de 270 organizações
representativas do cooperativismo nos cinco continentes.
Segundo a ACI, atualmente, o setor cooperativo reúne cerca de 1 bilhão de pessoas em mais de 100
países e responde pela geração de mais de 100 milhões de empregos.
No Brasil, o movimento cooperativista é representado oficialmente pelo sistema OCB, instituição
privada composta de três entidades complementares entre si: Organização das Cooperativas Brasileiras
(OCB), Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) e Serviço Nacional de Aprendizagem do
Cooperativismo (Sescoop).
O Sescoop, integrante do Sistema “S”, é responsável pela promoção da educação cooperativista e tem
três focos principais: a formação profissional, a promoção social e o monitoramento das cooperativas.
Um de seus diferenciais é o compromisso com a sustentabilidade, fomento em projetos desenhados para
a juventude, com o objetivo de educar e levar a filosofia cooperativista às novas gerações.
O Sescoop compõe-se de estrutura capilar, envolvendo uma unidade nacional e 27 unidades
que atuam nos 26 estados da Federação e no Distrito Federal. Em linhas gerais, a unidade
nacional do Sescoop é responsável pela normatização de procedimentos e pela definição das
12
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
linhas de atuação a serem adotadas pelas unidades estaduais. Estas, por sua vez, devem seguir
e implementar as diretrizes junto ao público cooperativista, sem, contudo, deixar de atender às
demandas específicas de sua região.
O cooperativismo é uma atividade em expansão no Brasil e que necessita de pessoas qualificadas
para sustentar o seu crescimento. Esse modelo de negócio cooperativista que une eficiência econômica
e eficácia social já mobiliza 33 milhões de cidadãos.
As cooperativas brasileiras já respondem por 5,4% do Produto Interno Bruto (PIB), marcando
presença em 1.407 municípios.
Cooperativa é uma associação autônoma de pessoas que se unem voluntariamente para satisfazer
aspirações e necessidades econômicas, sociais e culturais comuns a seus integrantes. Constitui-se
numa empresa de propriedade coletiva, democraticamente gerida.
Apesar das diferenças na propriedade do capital, na destinação dos resultados e na relação com as
comunidades, as cooperativas atuam em ambiente competitivo em que predominam o mercado e as
empresas capitalistas e, portanto, devem estar bem preparadas.
Nesse ambiente competitivo, para que as cooperativas possam ser sustentáveis, é imprescindível
ênfase na educação cooperativa, com os objetivos de profissionalizar a gestão dos empreendimentos
cooperativos e de disseminar conceitos, doutrina e princípios do cooperativismo a mais pessoas.
Ao mesmo tempo, investir na boa governança, visando à transparência e à segurança, além de
seguir bons modelos de gestão profissional.
Diante desse contexto e com foco no seu Plano Estratégico 2010-2013, a unidade nacional do
Sescoop priorizou como intenção estratégica, para orientar sua atuação durante o ano de 2012, a
busca da “longevidade das cooperativas por meio da profissionalização da gestão das cooperativas e
o fortalecimento do cooperativismo”.
A intenção estratégica, priorizada para 2012, alinha a atuação da unidade nacional aos desafios do
cooperativismo identificados no Planejamento Estratégico do Sescoop 2010-2013, relativos a:
a) Gestão profissionalizada das cooperativas; e
b) Cultura da Cooperação.
Nesse sentido, o Sescoop pautou sua atuação observando, principalmente, o conhecimento do
desempenho das cooperativas, a identificação de boas práticas no mercado e o desenvolvimento de
programas de capacitação em gestão cooperativista.
Foi desenvolvida a Diretriz de Monitoramento, que congrega programas de identificação do
desempenho das cooperativas, considerando o estágio de maturação. Apesar de a diretriz ter sido
aprovada recentemente, já foram capacitados 91 técnicos de monitoramento das unidades estaduais
que passaram a orientar grupos de pessoas interessadas em criar cooperativas, com utilização do
Programa de Orientação Cooperativista e a aplicar, nas cooperativas demandantes, o Programa de
Acompanhamento da Gestão Cooperativista.
Também se encontra em fase de implementação o Programa de Desenvolvimento da Gestão das
Cooperativas, desenvolvido com base no Modelo de Excelência da Gestão, da Fundação Nacional da
Qualidade, e customizado para as cooperativas.
Para a identificação de boas práticas de gestão, foi instituído o programa “Prospecção de Boas
Práticas e Aprendizado em Cooperativismo de Crédito”.
A escolha do ramo crédito deveu-se ao fato de que esse ramo ao longo de mais de um século
de existência no País tem oferecido e levado seus benefícios, valores e conceitos para milhares de
pessoas, com uma maior organização e com atuação mais sistêmica. Desde a década de 1990, as
cooperativas de crédito iniciaram um processo de expansão de sua atuação.
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
13
Com isso, o projeto, que se encontra em desenvolvimento, busca ampliar o conhecimento sobre
o ambiente cooperativo de crédito nacional e internacional com vistas a estabelecer proposta de
aplicação, ao cooperativismo brasileiro, de boas práticas e experiências exitosas no Brasil e no exterior.
Outro instrumento importante utilizado foi o Prêmio “Cooperativa do Ano”, que permitiu dar maior
visibilidade às experiências bem-sucedidas das cooperativas, ampliando a percepção da sociedade
sobre essas organizações. Participaram do prêmio 138 cooperativas, de 20 estados, que apresentaram
212 projetos. Foram premiadas 21 cooperativas que traduziram em seus projetos o compromisso
do cooperativismo com os associados, com a comunidade e com o Brasil. Além disso, 80 projetos
apresentados foram reconhecidos com o selo “Referência Estadual”.
Destaque-se, também, o fomento a estudos e pesquisas, apoiado pelo Sescoop, com o objetivo
de incentivar a produção de conhecimentos sobre o cooperativismo e de estudos e pesquisas sobre
cenários, tendências e boas práticas de gestão cooperativista.
Em 2012, foi lançado o Prêmio Sescoop de Pesquisa em Cooperativismo, que contou com a
inscrição de 83 trabalhos desenvolvidos por professores, pesquisadores, doutorandos, mestrandos
e graduandos de diversas áreas de conhecimento, além de profissionais do sistema cooperativista
brasileiro. Foram premiados trabalhos, um de cada categoria: trabalhos científicos de pesquisadordoutor, teses ou dissertações de pós-graduando (doutorando ou mestrando), trabalhos de conclusão de
curso de graduando e casos apresentados por profissionais ligados ao cooperativismo.
Já com relação à capacitação, além do apoio às unidades estaduais, principalmente na realização
de projetos especiais voltados para a profissionalização da gestão das cooperativas, foi criado o
Programa de Educação do Crédito Cooperativo (Educred), composto pelos cursos de Formação
de Conselheiros de Cooperativas de Crédito (Formacred) e de Qualificação de Empregados de
Cooperativas de Crédito (Qualicred).
O Formacred busca contribuir para o aprimoramento da governança corporativa nas cooperativas
de crédito por meio do desenvolvimento das competências necessárias para o exercício das atribuições
formais e tácitas dos Conselheiros de Administração e Fiscal dentro da cooperativa e perante aqueles
a quem representa. Em 2012, foi realizada uma turma-piloto com a participação de 38 Conselheiros
de cooperativas de crédito.
O programa Qualicred, que visa à qualificação e à profissionalização do trabalho nas cooperativas
e melhorias dos resultados de desempenho das cooperativas de crédito, está em desenvolvimento,
com previsão de sua implementação para os próximos exercícios.
Ainda com foco em capacitação, teve início o desenvolvimento do Programa Nacional de
Educação do Ramo Saúde (EducSaúde) direcionado para a formação de dirigentes e empregados das
cooperativas do ramo com foco no aumento da sua eficiência e da sua competitividade no mercado. O
programa visa a contribuir para a profissionalização e a melhoria da qualidade dos serviços prestados
pelas cooperativas do ramo saúde como meio para o alcance de altos níveis de excelência.
Na perspectiva da disseminação da cultura da cooperação, o Sescoop focou sua atuação,
principalmente, junto aos jovens e na orientação de grupos interessados em constituir cooperativas.
Com a intenção de orientar os projetos de responsabilidade social das cooperativas brasileiras
com foco no desenvolvimento humano, o Sescoop lançou a cartilha Qualidade de vida como valor
do cooperativismo. A publicação servirá para sistematizar os trabalhos desenvolvidos pelas unidades
estaduais, visando à construção de um modelo nacional.
Note-se que as recorrentes crises financeiras, a má distribuição de renda e o estímulo ao
consumo em excesso são exemplos de que o sistema capitalista que conduz o mercado financeiro
não é tão eficaz quanto a doutrina cooperativista. Assim, é preciso promover esse modelo
socioeconômico mais justo (cooperativismo). E não há melhor forma de perpetuar esta filosofia
do que investir nos jovens.
14
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
Nesse contexto, o programa Cooperjovem, que tem por principal objetivo despertar e reforçar
nos educadores, alunos e técnicos de cooperativas a consciência sobre a cooperação, mostra o
cooperativismo como uma opção de geração de trabalho e renda. O programa, direcionado aos
estudantes do Ensino Fundamental, envolveu 475 escolas, 3.107 professores, 106 cooperativas e
72.204 alunos, em 165 municípios. O programa encontra-se em execução em 13 unidades estaduais.
Ainda para propiciar condições de manter a gestão profissionalizada nas cooperativas, o Sescoop
reformulou o programa “Jovens Lideranças Cooperativistas”, que passou a se denominar “Juventude
Cooperativa”, de forma a ampliar o seu objetivo geral para “promover a sustentabilidade do cooperativismo
e das cooperativas” e a faixa etária do seu público para jovens com idade entre 15 e 35 anos.
Para preparar mão de obra qualificada e que poderá contribuir para a longevidade das cooperativas,
o Sescoop desenvolveu o programa “Aprendiz Cooperativo”, que tem por objetivo proporcionar
uma formação técnico-profissional metódica, com conteúdos teóricos de qualidade, alinhados com
a prática do trabalho e alicerçados nos preceitos da doutrina cooperativista, na ética e na cidadania.
Em 2012, o programa atendeu a 3.926 aprendizes, jovens com idade entre 14 e 24 anos, apresentando
evolução de 26,84% em relação a 2011.
Destaque-se que, em reforço ao atendimento da intenção estratégica priorizada, os recursos
do Fundo Solidário de Desenvolvimento Cooperativo (Fundecoop) repassados para as unidades
estaduais em apoio a seus projetos especiais concentraram-se, no exercício de 2012, nos projetos
alinhados aos objetivos estratégicos 1 e 2 do Plano Estratégico, que tratam do acesso das cooperativas
à formação em gestão cooperativista e promoção e adoção de boas práticas de governança e gestão
nas cooperativas, respectivamente. Do total de 35 projetos aprovados durante o exercício de 2012,
66%, ou seja, 23 deles dizem respeito a esses dois objetivos.
Visando a disseminar e construir imagem positiva do sistema cooperativista, foi desenvolvido
o projeto “Comunicação Sistêmica e Integrada”, que busca a promoção de processos integrativos
capazes de potencializar a eficiência, a eficácia e a sinergia em todas as ações de comunicação do
Sescoop, envolvendo fortemente as unidades estaduais.
Nesse contexto, em 2012, a revista Saber Cooperar, que divulga, além de entrevistas e artigos sobre
o cooperativismo, os trabalhos realizados pelo Sescoop (unidades estaduais e nacional), consolidouse como importante ferramenta de comunicação e relacionamento do Sescoop com as unidades
estaduais, as cooperativas e a sociedade em geral. A revista é distribuída para 6,5 mil cooperativas e
dois mil parceiros.
Além disso, é importante destacar o trabalho da unidade nacional, em conjunto com as unidades estaduais,
ora apoiando com programas nacionais, ora incentivando com repasses de recursos do Fundecoop.
Nesse contexto, ressalte-se, entre outras, as seguintes ações promovidas, em 2012, pela unidade
nacional em benefício das unidades estaduais:
a) Desenvolvimento da gestão de competências nas unidades, mediante contratação da Fundação
Getúlio Vargas;
b)Atualização do Plano Estratégico das unidades estaduais, mediante o desenvolvimento de
metodologia e apoio à realização de oficinas.
Tal diversidade de ações vem exigindo do Sescoop/UN um esforço crescente na busca
pelo aprimoramento de seus métodos de gestão, da consolidação de sua estrutura física,
administrativa e de recursos humanos, de forma a proporcionar maior eficiência e eficácia
na condução de suas atividades.
Nesse sentido, a unidade nacional alinhou o seu plano estratégico, reviu a sua cadeia de valor,
mapeou seus processos organizacionais, aprimorou a sua gestão de competências e, principalmente,
a sua infraestrutura logística, inclusive a de tecnologia da informação.
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
15
Também a estrutura organizacional foi revista de forma a estabelecer o suporte necessário ao
cumprimento da missão do Sescoop e alcance dos objetivos estabelecidos.
Para 2013, está prevista a revisão do planejamento estratégico, com horizonte temporal 20142017, visando à atualização do cenário estratégico de atuação do Sescoop e, em consequência, dos
direcionadores estratégicos, para o referido horizonte temporal e continuidade do redesenho dos
processos organizacionais.
Embora o contexto econômico brasileiro tenha apresentado desaceleração, acreditamos que em
razão de todo o esforço realizado pelo Sescoop no cumprimento da intenção estratégica priorizada,
foi possível observar a evolução do segmento cooperativista, conforme a seguir apresentado.
Considerando todos os ramos, existiam no País (dados de 2012), 6.587 cooperativas, 10.377.392
cooperados e 304.398 empregados, números que demonstram a complexidade e dificuldades
enfrentadas pelo Sescoop.
Em relação a 2011, embora tenha ocorrido apenas um pequeno aumento no número de cooperativas,
de 6.586, em 2011, para 6.587, em 2012, em razão do processo de ajustes e fusões, observa-se um
crescimento de 3,7% no número de cooperados, correspondente a mais de 350 mil novos cooperados,
e de 2,7% no número de empregados de cooperativas.
Dessa forma, fica clara a importância do papel do Sescoop para o desenvolvimento do
cooperativismo brasileiro.
16
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
Introdução
Este relatório de gestão do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo, da
unidade nacional, relata o desempenho e os resultados das atividades e ações da instituição no
apoio ao cooperativismo.
O documento apresenta princípios e valores que conduzem a atuação do Sescoop, bem como suas
estratégias e compromissos perante seus diversos públicos de relacionamento.
As informações contábeis são relativas ao período compreendido entre os dias 1º de janeiro e 31
de dezembro de 2012.
Todos os dados contidos neste Relatório mantêm as mesmas fontes e métodos de cálculo utilizados
na edição imediatamente anterior a este documento (Relatório de Gestão de 2011), disponível no
formato eletrônico (pela Internet), no endereço www.brasilcooperativo.coop.br.
Este Relatório de Gestão Individual está estruturado em tópicos conforme a seguir:
• Cumprindo a missão: apresentação numérica resumida das realizações do Sescoop em relação a sua missão.
• Sumário Executivo: apresenta síntese do desempenho da unidade no exercício.
• Capítulo 1 – Identificação da unidade: dados e informações sobre a identificação da unidade estadual.
• Capítulo 2 – Planejamento Estratégico, Plano de Metas e de Ações. Apresenta comentários
e informações sobre a construção do plano estratégico, das estratégias adotadas, da execução
física e financeira, além dos indicadores de desempenho operacional da unidade;
• Capítulo 3 – Estrutura de Governança e de Autocontrole. Apresenta informações e comentários sobre a relação e remuneração dos dirigentes e membros da diretoria e dos Conselhos
de Administração e Fiscal. Comenta ainda sobre a estrutura e o funcionamento dos controles
internos da unidade;
• Capítulo 4 – Programação e Execução Orçamentária e Financeira. Apresenta os dados, informações e comentários a respeito da programação e execução orçamentária e financeira da unidade, além das transferências regulamentares mediante convênios e outros
instrumentos análogos;
• Capítulo 5 – Gestão de Pessoas. Considerações a respeito da estrutura de pessoal da unidade
e do quadro de estagiários e terceirizados.
• Capítulo 6 – Gestão do Patrimônio Mobiliário e Imobiliário. Apresenta considerações a
respeito da gestão da frota de veículos e do patrimônio imobiliário da unidade.
• Capítulo 7 – Gestão da Tecnologia da Informação. Considerações sobre a condução dos
serviços relativos à tecnologia da informação.
• Capítulo 8 – Gestão do Uso dos Recursos Renováveis e Sustentabilidade Ambiental. Comentários sobre medidas e critérios adotados para o uso racional dos recursos.
• Capítulo 9 – Conformidade e Tratamento de Disposições Legais e Normativas. Considerações e informações sobre o atendimento às deliberações do TCU e sobre a estrutura da
Auditoria Interna.
• Capítulo 10 – Informações Contábeis. Informações e comentários sobre critérios e procedimentos contábeis adotados além das demonstrações contábeis e parecer da auditoria independente.
• Capítulo 11 – Outras Informações sobre a Gestão. Informações consideradas relevantes
para demonstrar a conformidade e o desempenho da gestão no exercício.
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
17
• Considerações Finais. Considerações sobre a atuação da unidade frente aos objetivos
traçados e sobre as principais dificuldades enfrentadas para implementação de tais objetivos e
as propostas de solução.
Além disso, constam deste relatório 12 Anexos, que contribuem para a elaboração e fundamentação
deste Relatório de Gestão.
Capítulo 1
Identificação da unidade
Capítulo 1 • identificação da unidade
21
CAPÍTULO 1
IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE
1.1 Constituição e natureza da entidade
A criação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo foi oficializada pela Medida
Provisória nº 1.715, de 3 de setembro de 1998. O Decreto nº 3.017, de 6 de abril do ano seguinte,
complementou a medida provisória, instituindo regulamentos e dispositivos que disciplinam a
atuação do Sescoop.
Tabela 1 – Identificação da Unidade
Poder e Órgão de Vinculação
Poder: Executivo
Órgão de Vinculação: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)
Código SIORG: 002844
Identificação da unidade jurisdicionada
Denominação completa: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
Denominação abreviada: Sescoop/UN CNPJ: 03.087.543/0001-86
Situação: ativa
Natureza Jurídica: Serviço Social Autônomo
Finalidade: Organizar, administrar e executar o ensino de formação profissional,
a promoção social dos empregados de cooperativas, cooperados e de seus fami- Código CNAE: 85.99.6-99
liares e o monitoramento das cooperativas.
Telefones/Fax de contato:
(061) 3217-1501
(061) 3217.1502
E-mail: [email protected]
Página na Internet: http://www.brasilcooperativo.coop.br
Endereço Postal: SAUS Quadra 4, bloco I, lote 3-A, Brasília-DF-CEP 70070-936
Normas relacionadas à unidade jurisdicionada
Normas de criação e alteração da unidade jurisdicionada
Medida Provisória nº 1.715, de 3 de setembro de 1998 e suas reedições e Decreto nº 3.017, de 7 de abril de 1999,
publicado no Diário Oficial da União em 7/4/1999 – Aprova o Regimento do Serviço Nacional de Aprendizagem do
Cooperativismo (Sescoop); Lei nº 11.524/2007, de 23/11/2007.
Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da unidade jurisdicionada
Regimento Interno do Sescoop, aprovado na 31ª reunião ordinária do Conselho Nacional do Sescoop, realizada em 29
de agosto de 2005.
Manuais e publicações relacionadas às atividades da unidade jurisdicionada
Regulamento de Licitações e Contratos – Resolução nº 850/2012, Norma de Pessoal – Resolução nº 300/2008.
1.2 Finalidade e Competências Institucionais
O Sescoop integra o Sistema Cooperativista Brasileiro, fornecendo-lhe suporte em formação
profissional – técnica e gerencial. A entidade atua também na promoção social dos cooperados,
empregados e familiares, bem como no monitoramento/desenvolvimento das cooperativas.
Do ponto de vista formal, o Sescoop é uma entidade civil de direito privado, sem fins lucrativos,
constituída sob o regimento de serviço social autônomo. A instituição é mantida por recursos de
natureza parafiscal. Os valores das contribuições, feitas pelas cooperativas, são definidos a partir de
um percentual sobre as folhas de pagamento.
Composto por uma unidade nacional e por 27 unidades estaduais, é considerado uma entidade
“paraestatal”, pois desempenha serviços não exclusivos do Estado, em colaboração com ele, recebendo
22
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
incentivos do poder público. Por essa razão, está sujeito a controle por parte da Administração Pública
e do Tribunal de Contas da União.
Em linhas gerais, a unidade nacional do Sescoop é responsável pela normatização de
procedimentos e pela definição das linhas de atuação a serem adotadas pelas unidades estaduais.
Estas, por sua vez, devem seguir essas diretrizes sem, contudo, deixar de atender às demandas
específicas de sua região.
Constituem objetivos do Sescoop, segundo o seu Regimento Interno, aprovado pelo Decreto nº
3.017, de 6/4/1999:
a) Organizar, administrar e executar o ensino e formação profissional, a promoção social
dos empregados de cooperativas, cooperados e de seus familiares, e o monitoramento das
cooperativas em todo o território nacional;
b)Operacionalizar o monitoramento, a supervisão, a auditoria e o controle em cooperativas,
conforme aprovado em Assembleia Geral da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB);
c)Assistir às sociedades cooperativas empregadoras na elaboração e execução de programas de
treinamento e na realização da aprendizagem metódica e contínua;
d)Estabelecer e difundir metodologias adequadas à formação profissional e à promoção social do
empregado de cooperativa, do dirigente de cooperativa, do cooperado e de seus familiares;
e)Exercer a coordenação, a supervisão e a realização de programas e de projetos de formação
profissional e de gestão em cooperativas, para empregados, cooperados e seus familiares;
f) Colaborar com o poder público em assuntos relacionados à formação profissional e à gestão
cooperativista e outras atividades correlatas;
g) Divulgar a doutrina e a filosofia cooperativistas como forma de desenvolvimento integral das pessoas;
h) Promover e realizar estudos, pesquisas e projetos relacionados ao desenvolvimento humano, ao
monitoramento e à promoção social, de acordo com os interesses das sociedades cooperativas
e de seus integrantes.
1.3 Setores da Economia – Ramos do Cooperativismo
O Serviço Nacional deAprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) faz parte do denominado “Sistema S”.
Tem como finalidade integrar o Sistema Cooperativista Nacional e auxiliá-lo a vencer seus desafios.
O Sescoop atua em um ambiente de elevada complexidade, pois busca apoiar de modo efetivo
cooperativas de 13 diferentes ramos econômicos (da agricultura aos serviços, passando pelo comércio
e pela indústria), com portes distintos (das grandes às pequenas) e distribuídas espacialmente por todo
o País (nos 26 estados e no Distrito Federal).
1.3.1 Ramos do cooperativismo
O segmento cooperativista brasileiro abrange 13 ramos econômicos. O agrupamento por atividade
facilita a visualização das peculiaridades e especificidades dos diversos setores econômicos. Confira:
1. Agropecuário: composto por cooperativas de produtores rurais ou agropastoris e de pesca,
cujos meios de produção pertençam ao associado. Caracterizam-se pelos serviços prestados
aos associados, como recebimento ou comercialização da produção conjunta, armazenamento
e industrialização.
Capítulo 1 • identificação da unidade
23
2. Consumo: constituído por cooperativas dedicadas à compra em comum de artigos de consumo
para seus associados. É o ramo mais antigo no Brasil e no mundo.
3. Crédito: cooperativas destinadas a promover a poupança e a financiar necessidades ou
empreendimentos de seus cooperados. Atuam no crédito rural e urbano.
4. Educacional: cooperativas de profissionais em educação, de alunos, de pais de alunos, de
empreendedores educacionais e de atividades afins. O papel da cooperativa de ensino é ser
mantenedora da escola.
5. Especial: cooperativas de pessoas que precisam ser tuteladas (menor de idade ou relativamente
incapaz) ou as que se encontram em situação de desvantagem nos termos da Lei nº 9.867,
de 10 de novembro de 1999. A atividade econômica mais comum neste ramo é a produção
artesanal de peças de madeira, roupas ou artes plásticas.
6. Habitacional: compõe-se de cooperativas destinadas à construção, à manutenção e à
administração de conjuntos habitacionais para seu quadro social.
7. Infraestrutura: atende direta e prioritariamente ao próprio quadro social com serviços de
infraestrutura. As cooperativas de eletrificação rural, que são a maioria deste ramo, aos poucos
estão deixando de ser meros repassadores de energia, para tornarem-se geradoras de energia.
8. Mineral: constituído por cooperativas com a finalidade de pesquisar, extrair, lavrar,
industrializar, comercializar, importar e exportar produtos minerais.
9. Produção: compõe-se por cooperativas dedicadas à produção de um ou mais tipos de bens e
produtos, quando detenham os meios de produção.
10. Saúde: constituído por cooperativas que se dedicam à preservação e promoção da saúde
humana em seus variados aspectos.
11. Trabalho: engloba todas as cooperativas constituídas por categorias profissionais (professores,
engenheiros, jornalistas e outros), cujo objetivo é proporcionar fontes de ocupação estáveis e
apropriadas aos seus associados, por meio da prestação de serviços a terceiros.
12. Transporte: composto pelas cooperativas que atuam no transporte de cargas e/ou passageiros.
13. Turismo e lazer: cooperativas prestadoras de serviços turísticos, artísticos, de entretenimento,
de esportes e de hotelaria. Atendem direta e prioritariamente ao seu quadro social nestas áreas.
Considerando todos os ramos, existem no País, 6.587 cooperativas, 10.377.392 cooperados e 304.398
empregados, números que demonstram a complexidade e as dificuldades enfrentadas pelo Sescoop.
No “Anexo I” apresentamos os referidos números por região e por estado e no “Anexo II” o
número de cooperativas por ramo do cooperativismo e por região.
1.4 Organograma e Macroprocessos
1.4.1 Estrutura Organizacional
Em razão, principalmente do Plano Estratégico 2011-2013 aprovado, procedemos à reflexão sobre
a estrutura organizacional de forma a estabelecer o suporte necessário ao cumprimento da nossa
missão e alcance dos objetivos estabelecidos.
Nesse sentido, apresentamos a seguir o organograma funcional do Sescoop.
24
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Gráfico 1 – Organograma funcional do Sescoop/UN
Estrutura Organizacional
Conselhos
Conselho Nacional
Assessoria
Especial
Asesp
Conselho Fiscal
Assessoria
de Auditoria
e Controle
Audit
Presidência
Presid
Diretoria Executiva
Assessoria em
Gestão Estratégica
Agest
Superintendência
Super
Gerência Geral de
Desenvolvimento de Cooperativas
GGDC
Gerência de
Formação e
Qualificação
Profissional
GEFOR
Gerência de
Promoção Social
GEPROM
Gerência de
Monitoramento e
Desenvolvimento
de Cooperativas
GEMDC
Gerência Geral de Operações
GGOP
Gerência
de Pessoas
GEPES
Gerência de
Logística
GELOG
Gerência de
Tecnologia da
Informação
GETIN
Assessoria
Jurídica
Asjur
Gerência
de Finanças
GEFIN
Gerência de
Comunicação
GECOM
A unidade nacional é administrada de forma colegiada e conta com um Conselho Nacional, um
Conselho Fiscal e uma Diretoria Executiva, composta por um presidente e um superintendente.
A Presidência da entidade é cargo privativo do presidente da Organização das Cooperativas
Brasileiras (OCB).
Esse modelo de gestão é reproduzido nas unidades estaduais, onde as atividades são definidas e
fiscalizadas pelos respectivos conselhos deliberativos e fiscais, em consonância com as diretrizes
nacionais da instituição.
• Conselho Nacional
É o órgão detentor do poder originário e soberano. Tem composição tripartite (governo
federal, organizações representativas do setor produtivo e dos trabalhadores).
Sua composição integra 11 conselheiros que representam: a Organização das Cooperativas
Brasileiras – por seu presidente – e mais quatro representantes das regiões brasileiras (Norte/
Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste); o Ministério do Trabalho e Emprego; o Ministério
da Previdência Social; o Ministério da Fazenda; o Ministério do Planejamento, Orçamento
e Gestão; o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e os trabalhadores em
sociedades cooperativas.
• Conselho Fiscal
Órgão de assessoramento do Conselho Nacional na gestão orçamentária, patrimonial
e financeira. Também possui composição tripartite. É composto por seis Conselheiros,
representantes das seguintes entidades: Organização das Cooperativas Brasileiras (dois
Capítulo 1 • identificação da unidade
25
representantes); Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Ministério da Previdência
Social; Ministério da Fazenda; representante dos trabalhadores em sociedades cooperativas.
• Diretoria Executiva
É o órgão de gestão e administração central. Entre outras funções, deve zelar pelo
cumprimento do Regimento Interno, fazer cumprir as deliberações do Conselho Nacional,
respeitando sempre as normas e as diretrizes da instituição. Também deve trabalhar pela
implementação das políticas e diretrizes estratégicas estabelecidas para o Sistema. Cabe
ainda à Diretoria Executiva propor planos de trabalho ao Conselho Nacional e atuar por sua
execução, além de estabelecer normas internas de funcionamento da entidade.
• Assessoria
• Assessoria de Auditoria e Controle (Audit)
Atua no acompanhamento preventivo e corretivo das ações desenvolvidas pelas unidades
estaduais e nacional, relativas ao cumprimento de dispositivos legais e normativos internos,
objetivando o fortalecimento da gestão do Sescoop.
• Assessoria em Gestão Estratégica (Agest)
Coordena a formulação e a implantação do planejamento estratégico em âmbito nacional,
em consonância com os direcionadores estratégicos e orientações emanadas do Conselho
Nacional, no sentido de fortalecer a identidade sistêmica do Sescoop.
• Assessoria Jurídica (Asjur)
Oferece respaldo legal à atuação institucional no que se refere à elaboração dos
instrumentos jurídicos, normativos, manifestações de ordem legal e acompanhamento
processual nas questões em que a instituição é parte.
• Assessoria Especial
Trata-se de unidade da estrutura organizacional destinada administrar unidades estaduais
sob intervenção, visando à correção de situações irregulares e anormais, reportando-se ao
Conselho Estadual e à Diretoria Executiva para prestação de contas dos atos praticados.
• Gerências
• Gerência-Geral de Desenvolvimento de Cooperativas (GGDC)
Organiza, administra e coordena programas, projetos, atividades e ações de formação e
qualificação profissional, promoção social e monitoramento e desenvolvimento de cooperativas.
• Gerência de Formação e Qualificação Profissional (Gefor)
Coordena as ações relacionadas com a formação e a qualificação profissional, bem
como a divulgação da doutrina e da filosofia cooperativistas, para o público-alvo, apoiando
as unidades estaduais no desenvolvimento das cooperativas, em consonância com o
Planejamento Estratégico.
• Gerência de Promoção Social (Geprom)
Coordena programas de promoção social voltadas para o público-alvo do Sescoop,
apoiando as unidades estaduais na implementação perante as cooperativas, em consonância
com o Planejamento Estratégico.
26
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
• Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas (GEMDC)
Promove estudos e pesquisas, estrutura análises e cenários socioeconômicos, bem como
desenvolve soluções e ferramentas, apoiando a atuação das unidades estaduais na melhoria
da gestão das cooperativas, em consonância com o Planejamento Estratégico.
• Gerência-Geral de Operações (GGOP)
Define diretrizes e coordena a implementação dos programas, projetos e atividades
relacionados com as ações de apoio do Sescoop, com as pessoas, a logística, as finanças, a
comunicação e a tecnologia da informação.
• Gerência de Pessoas (Gepes)
Coordena as diretrizes, políticas e procedimentos de gestão de pessoas, englobando as ações
relacionadas com administração de pessoal, bem como movimentação, desenvolvimento e
reconhecimento de recursos humanos.
• Gerência de Logística (Gelog)
Oferece o suporte operacional e administrativo necessário ao funcionamento da instituição,
por meio de gestão documental, controle patrimonial, aquisição de bens e serviços, apoio à
realização de eventos, apoio administrativo e serviços gerais.
• Gerência de Tecnologia da Informação (Getin)
Oferece estrutura tecnológica, de suporte e de segurança da informação, criando condições
para a execução das atividades institucionais.
• Gerência Financeira (Gefin)
Garante a correta administração dos recursos financeiros, abrangendo o processo de
recebimento, repasse e movimentação, bem como cumprir as obrigações contábeis e
financeiras da instituição.
• Gerência de Comunicação (Gecom)
Zela pela imagem e fortalecimento da identidade institucional por meio de informações
divulgadas nos veículos internos e externos de comunicação, bem como assessora a instância
diretiva em seus processos de comunicação perante os diferentes públicos formadores de opinião.
1.4.2 Macroprocessos
A unidade nacional construiu a cadeia de valor a partir do mapeamento de todas as atividades
desenvolvidas e consolidadas em macroprocessos. A cadeia de valor demonstra os principais
macroprocessos por meio dos quais a unidade nacional gera resultados para o seu público-alvo.
Os processos, juntamente com os projetos, integram o modelo de gestão adotado que se caracteriza
por ser ágil, moderno, orgânico e adequado aos objetivos organizacionais e estratégicos. Os
macroprocessos que integram a cadeia de valor estão divididos em governança, finalísticos e de apoio
e estão a seguir representados:
Capítulo 1 • identificação da unidade
27
Tabela 2 – Macroprocessos
Sescoop
unidade nacional
Governança
Coordenação do
Ensino de Formação
Profissional
Gestão do Desenv.
e Modernização das
Cooperativas
Coordenação das
Ações de Promoção Social
Coordenação das
Ações de Monitoramento/
Desenvolvimento de
Cooperativas
Suporte operacional
às unidades estaduais
Avaliação de desempenho
do Sescoop
Gestão da
Infraestrutura
Gestão de
Pessoas
Gestão Financeira
Gestão
da TI
Fonte: Gerência de Gestão de Pessoas (Gepes)
Os macroprocessos e respectivos processos identificados foram distribuídos às diversas áreas que
compõem a estrutura organizacional, conforme segue:
Área
Macroprocessos/ Processos
Assessoria Jurídica
Governança/Jurídico/ Suporte Operacional às unidades estaduais
Assessoria em Gestão
Estratégica
Governança/ Suporte e Manutenção do Planejamento Estratégico do Sescoop/
Avaliação e Consolidação do Plano Estratégico das Unidades/ Monitoramento
do Plano Estratégico das Unidades/ Suporte Operacional às Unidades estaduais/
Avaliação do Desempenho da Governança/ Implementação das Políticas
e Diretrizes dos Conselhos/ Prestação de Contas Institucional/ Sistema de
Informações Gerenciais/ Mapeamento de Processos.
Assessoria de Auditoria e Controle
Governança/Auditoria/ Suporte Operacional às unidades estaduais.
Gerência Geral de
Desenvolvimento de Redes e Parcerias/Suporte Operacional às unidades estaduais
Desenvolvimento de Cooperativas / Coordenação e acompanhamento das áreas subordinadas.
Gerência de Formação e
Qualificação Profissional
Coordenação da Educação e do Ensino de Formação Profissional/
Desenvolvimento de Programas de Ensino e Formação Profissional/
Acompanhamento da Execução de Programas e Ensino e Formação Profissional/
Avaliação dos Programas de Educação e do Ensino de Formação Profissional/
Suporte Operacional às unidades estaduais.
28
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Gerência de Promoção Social
Coordenação das Ações de Promoção Social/ Desenvolvimento de Programas de
Promoção Social/ Acompanhamento da Execução dos Programas de Promoção
Social/ Avaliação dos Programas de Promoção Social/ Suporte Operacional às
unidades estaduais.
Gerência de Monitoramento
e Desenvolvimento de
Cooperativas
Coordenação das ações de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas
Desenvolvimento de Redes e Parcerias/Avaliação de Desempenho do
Desenvolvimento e Modernização das Cooperativas/ Elaboração de Estudos e
Pesquisas.
Gerência Geral de Operações
Desenvolvimento de Redes e Parcerias/Suporte Operacional às unidades estaduais
/ Coordenação e acompanhamento das áreas subordinadas.
Gerência de Comunicação
Coordenação da Comunicação Institucional/Suporte Operacional às unidades
estaduais
Gerência de Logística
Gestão da Infraestrutura/Aquisição de Bens e Serviços/Controle do Patrimônio/
Controle do Estoque e Almoxarifado/ Apoio Administrativo/ Controle e
Manutenção da Infraestrutura Física/ Acervo Documental/ Suporte à Realização
de Eventos/Avaliação de Desempenho da Gestão de Infraestrutura/ Suporte
Operacional às unidades estaduais.
Gerência de Tecnologia da
Informação
Gestão de TI/Definição de Políticas de TI/ Desenvolvimento de Sistemas
(soluções próprias)/ Gestão de Software de Terceiros/Suporte Técnico/ Gestão
de Infraestrutura de TI/Avaliação de Desempenho da Gestão de TI/ Suporte
Operacional às unidades estaduais/Disponibilização de Tecnologias de Apoio a
Programas do Sescoop.
Gerência de Pessoas
Gestão de Pessoas/ Captação de Pessoas/ Gestão do Desempenho/Capacitação
dos Colaboradores/ Qualidade de Vida/Negociações Sindicais/ Afastamento de
Colaboradores/ Administração da Folha de Pagamento/Gestão do Conhecimento/
Avaliação de Desempenho da Gestão de Pessoas/ Suporte Operacional às unidades
estaduais.
Gerência Financeira
Gestão Financeira/Controle da Arrecadação/ Transferência de Recursos para as
unidades/ Aplicações Financeiras/Controle de Pagamentos/ Prestação de Contas/
Fluxo de Caixa/ Contabilização/Avaliação de Desempenho da Gestão Financeira/
Suporte Operacional às unidades estaduais.
Definidos os macroprocessos, a unidade nacional iniciou em 2012 o trabalho de mapeamento e
modelagem dos processos, com o intuito de melhor alinhá-los à estratégia da instituição. Detalhes
sobre a execução do projeto serão apresentados no capítulo 2, ressaltando que o produto final deste
trabalho, cuja entrega está prevista para 2013, resultará na revisão da cadeia de valor do Sescoop e
seus respectivos macroprocessos.
Capítulo 2
Planejamento Estratégico,
Plano de Metas e Ações
Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações
31
CAPÍTULO 2
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, PLANO DE METAS E AÇÕES
Os públicos da atuação do Sescoop são as cooperativas, seus associados e empregados, bem como os
respectivos familiares. O trabalho da entidade organiza-se a partir de quatro áreas de atuação. São elas:
• Formação e capacitação profissional;
• Promoção social;
• Monitoramento e desenvolvimento de cooperativas, e
• Gestão interna.
As ações do Sescoop para fortalecimento das cooperativas englobam capacitação, valorização e melhor
aproveitamento dos cooperados e empregados. Desse modo, a entidade busca alçá-los a patamares mais
elevados de inovação e excelência, favorecendo a competitividade dos produtos e serviços.
No cumprimento da sua missão, o Sescoop atua visando a criar condições favoráveis ao desenvolvimento do cooperativismo de forma integrada e sustentável, contribuindo para sua competitividade
e melhorando a qualidade de vida dos cooperados, empregados e seus familiares.
• Doutrina e princípios: realiza ações no sentido de tornar a doutrina e os princípios do cooperativismo conhecidos e praticados;
• Legislação: atua em parceria com entidades, principalmente a OCB, buscando tornar a legislação, sua interpretação e aplicação pelos órgãos julgadores e fiscalizadores, adequada aos
preceitos cooperativistas;
• Cultura da cooperação: realiza atividades visando a sensibilizar a sociedade sobre a importância
da cultura da cooperação, como forma de propiciar desenvolvimento econômico e social;
• Cooperativas: propicia condições para a implantação de governança e gestão profissionalizadas nas cooperativas, possibilitando atuação em ambientes competitivos, por intermédio da
capacitação dos dirigentes, cooperados e empregados. Assim, trabalha no sentido da sustentabilidade dos empreendimentos cooperativos.
• Resultados: realiza ações de monitoramento do desempenho das cooperativas, propondo as
medidas adequadas à obtenção de resultados econômicos e sociais positivos. Cuida, em parceria com a OCB, da transparência e da divulgação dos resultados do sistema cooperativista.
• Imagem: atua, em parceria com a OCB, no sentido de divulgar, zelar e fortalecer a imagem do
cooperativismo junto à sociedade.
32
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
Gráfico 2 – Desafios do Cooperativismo
Disseminada e
praticada
Doutrina e
princípios
Reconhecida e
favorável
divulgar
Imagem
Fortalecer
Legislação
Adequada e bem
interpretada
influenciar
Sescoop
Sensibilizar
monitorar
Cultura da
cooperação
capacitar
resultados
Transparentes
e divulgados
Assimilidada e
praticada
cooperativas
Governança e
gestão
profissionalizada
Capacitados e
comprometidos
Empregados
Capacitados
cooperados
Fonte: Assessoria em Gestão Estratégica (Agest)
2.1 Plano Estratégico do Sescoop 2010-2013
O Plano Estratégico do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo foi aprovado pelo
Conselho Nacional em agosto de 2010 e apresenta como desafio impulsionar a atuação do Sescoop
em prol do desenvolvimento das cooperativas brasileiras, dando maior visibilidade aos resultados
gerados em favor do público-alvo.
Apresenta-se, a seguir, o processo de formulação do Plano e as estratégias adotadas para a
priorização de iniciativas para 2012.
2.1.1 Construção do Plano Estratégico
Percorrida uma década de atuação e cumprindo com sua atribuição regimental de fixar políticas
e diretrizes gerais, a unidade nacional do Sescoop realizou uma avaliação do caminho já trilhado
e formulou as estratégias que irão orientar a continuidade desse trabalho no horizonte 2010-2013,
em caráter sistêmico, com a missão de “promover o desenvolvimento do cooperativismo de forma
integrada e sustentável, por meio da formação profissional, da promoção social e do monitoramento
das cooperativas, respeitando sua diversidade, contribuindo para sua competitividade e melhorando a
qualidade de vida dos cooperados, empregados e familiares”.
A construção do Plano Estratégico do Sescoop 2010-2013 envolveu o desenho de cenários, a
realização de análises de ambiente interno e externo e dos desafios do cooperativismo, em processo
de construção aberta e coletiva, sob a liderança do Conselho Nacional.
Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações
33
Tabela 3 – Resumo esquemático do processo de construção
Fonte: Assessoria de Gestão Estratégica (Agest)
Apresentam-se, a seguir, os fundamentos das três grandes etapas do processo de construção:
• Construção de cenários focalizados do ambiente de atuação do Sescoop, com horizonte temporal
2020 – elaborado a partir de informações coletadas junto a atores relevantes no contexto do
cooperativismo. Contou, também, com a participação da unidade nacional e das unidades
estaduais, por meio de pesquisa web. O material produzido foi objeto de análise e sugestões em
oficinas e validado pelo Conselho Nacional do Sescoop. A partir das informações coletadas,
foram identificadas variáveis importantes e específicas ao setor de atuação do Sescoop,
principais condicionantes de futuro, ameaças e oportunidades.
• Formulação do Plano Estratégico 2010-2013 – foi realizado um diagnóstico organizacional, com
a participação da unidade nacional, unidades estaduais e cooperativas, por meio de questionário
web, gerando importantes subsídios para a construção do plano estratégico.
• Com base no diagnóstico e tomando como referencial as informações levantadas nos
cenários do Sescoop, foi realizada oficina, que contou com a participação do Conselho
Nacional do Sescoop, na qual foram geradas propostas para a revisão da missão e visão
do Sescoop e para o estabelecimento de objetivos estratégicos e linhas específicas para o
período de 2010-2013.
• Definição de metodologia de suporte para a elaboração do Planejamento Estratégico: nesta
etapa foram analisadas experiências nas unidades do Sescoop que serviram como referência
34
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
para a construção de metodologia de apoio à elaboração de planos estratégicos das unidades
estaduais, etapa iniciada em 2010 e concluída em 2011.
Fruto das etapas 1 e 2, em 10 de agosto de 2010, foi aprovado o Escopo do Plano Estratégico do
Sescoop 2010-2013, conforme árvore estratégica:
Tabela 4 – Arvore Estratégica 2010-2013
Fonte: Assessoria de Gestão Estratégica - Agest
Apresentam-se, brevemente, os fundamentos do plano estratégico do Sescoop:
2.1.1 Missão e visão
A função e a razão de ser do Sescoop estão contempladas em sua Missão: “Promover o desenvolvimento
do cooperativismo de forma integrada e sustentável, por meio da formação profissional, da promoção social
e do monitoramento das cooperativas, respeitando sua diversidade, contribuindo para sua competitividade
e melhorando a qualidade de vida dos cooperados, empregados e familiares”.
A Visão de Futuro é a imagem que descreve a situação desejada para o Sescoop, no horizonte do plano,
no ano de 2020, é, portanto, a síntese dos desejos e das aspirações quanto ao novo perfil institucional da
organização. A visão deve ser conquistada por meio de esforços coordenados de todos que trabalham e
fazem a instituição. Veja a seguir a visão corporativa do Sescoop.
“Ser reconhecido por sua excelência em formação profissional cooperativista, como promotor da
sustentabilidade e da autogestão das cooperativas e como indutor da qualidade de vida e bem-estar
social de cooperados, empregados e familiares.”
Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações
35
2.1.2 Objetivos Estratégicos Finalísticos
Os objetivos estratégicos do Sescoop revelam as principais escolhas da instituição para o período
do plano e são orientados ao alcance da Visão de Futuro e cumprimento da missão organizacional.
Neste Plano Estratégico, o Sescoop definiu 13 objetivos estratégicos, sendo oito finalísticos e
cinco administrativos e de apoio.
• Objetivo Estratégico 1: Promover a cultura da cooperação e disseminar a doutrina, os
princípios e os valores do cooperativismo em todo o Brasil.
O desenvolvimento sustentável do cooperativismo somente será possível se apoiado em sólidos pilares,
representados aqui pela doutrina, pelos princípios e pelos valores do cooperativismo. É preciso garantir
que todos os cooperativistas os conheçam e os pratiquem, desde o momento da criação da cooperativa.
Além disso, muitas vezes, a população não sabe distinguir o cooperativismo dos demais tipos
societários, o que acaba retirando vantagens e igualando as cooperativas às demais formas de produção,
notadamente às empresas. Desse modo, faz-se importante a difusão da doutrina, dos princípios e dos
valores do cooperativismo em todo o Brasil como elementos integradores de uma organização social
competitiva, mas que produz frutos sociais aos seus associados e demais atores relacionados.
• Objetivo Estratégico 2: Ampliar o acesso das cooperativas à formação em gestão cooperativista,
alinhada às suas reais necessidades, com foco na eficiência e na competitividade.
Em um ambiente de cada vez maior competitividade, a eficiência da gestão é instrumento central
para a sustentabilidade das organizações. A formação em gestão cooperativista volta-se para a
preparação em governança e em gestão profissional das cooperativas e para a formação de
lideranças cooperativistas. Difere das abordagens empresariais à medida que se alinha à doutrina,
aos princípios e aos valores do cooperativismo.
• Objetivo Estratégico 3: Contribuir para viabilizar soluções para as principais demandas das
cooperativas na formação profissional.
Além da formação em gestão cooperativista, as cooperativas necessitam de cooperados e
empregados em outras áreas administrativas e em suas áreas de atuação específicas.
Tendo em vista a grande diversidade de ramos de negócio no sistema cooperativista, dispersos
em todo o País, não é possível nem adequado que o Sescoop desenvolva programas de formação
profissional para todas as necessidades de todas as cooperativas. O Sescoop focará seus esforços
na identificação das diversas demandas, formação de parcerias e viabilização de soluções de
formação profissional para as cooperativas.
• Objetivo Estratégico 4: Promover a adoção de boas práticas de governança e gestão nas cooperativas.
Um dos princípios do cooperativismo é a gestão democrática. Como a cooperativa é uma entidade que agrega no mínimo 20 associados, tendo cada um o mesmo poder de voto nas decisões estratégicas, uma boa governança é fundamental para sua sustentabilidade e seu crescimento. Além disso, organizações com modelos
mais complexos de governança tendem a refletir essa complexidade também em sua gestão.
O Sescoop contribuirá para a governança e a gestão das cooperativas, por meio da disseminação de
conhecimento sobre o tema, da identificação, disseminação e incentivo à adoção de boas práticas,
tudo atrelado à doutrina, aos princípios e aos valores do cooperativismo.
• Objetivo Estratégico 5: Monitorar desempenhos e resultados com foco na sustentabilidade
das cooperativas.
As cooperativas precisam desenvolver sua governança e suas competências técnicas, além de incorporar métodos, instrumentos e boas práticas de gestão. Devem pautar-se em metas de desempenho e resultados.
36
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
Como forma de aumentar as chances de sucesso, é importante que as cooperativas contem com
mecanismos de monitoramento externo que as auxiliem na identificação de pontos de melhoria,
oportunidades e boas práticas em gestão e governança.
Sendo assim, o Sescoop atuará no desenvolvimento de um modelo de monitoramento que analise as
cooperativas e forneça informações sobre boas práticas e padrões de qualidade em gestão e governança,
contribuindo de maneira pró-ativa para a minimização de riscos, a profissionalização da gestão e a
sustentabilidade das cooperativas.
• Objetivo Estratégico 6: Incentivar as cooperativas na promoção da segurança no trabalho.
Para reduzir os riscos de acidentes, as cooperativas precisam concentrar esforços na promoção de ações
e medidas de segurança no trabalho cooperativista, seja ele realizado dentro ou fora das cooperativas e
por cooperados ou empregados das cooperativas. Mais do que apenas cumprir a legislação, cooperativas
que adotam práticas de segurança no trabalho reduzem gastos com acidentes e assistência à saúde,
melhoram a relação com empregados e fortalecem a imagem perante o público.
A atuação do Sescoop nesse âmbito propõe-se a desenvolver programas e competências para a
disseminação de informações e conceitos de segurança no trabalho e para apoio e incentivos à prevenção
de acidentes e à melhoria das condições de trabalho.
• Objetivo Estratégico 7: Promover um estilo de vida saudável entre cooperados, empregados
e familiares.
A promoção social tem por finalidade desenvolver ações que favoreçam um estilo de vida saudável e
possibilitem o alcance da melhoria da qualidade de vida dos empregados de cooperativas, associados e
seus familiares.
A atuação do Sescoop se dará por meio da articulação de parcerias para campanhas e do
desenvolvimento de programas orientados para apoiar as cooperativas na promoção da saúde dos
cooperados, empregados e familiares.
• Objetivo Estratégico 8: Intensificar a adoção da responsabilidade socioambiental na gestão
das cooperativas brasileiras.
Com a preocupação cada vez maior da sociedade com o impacto das organizações nas questões
sociais e do meio ambiente, é fundamental que o cooperativismo desempenhe ações para mitigar seus
efeitos negativos, promovendo a responsabilidade socioambiental das cooperativas.
Por isso, o Sescoop atuará com foco não só na melhoria do desempenho interno das cooperativas, mas,
também, no estímulo a adoção de conceitos e boas práticas de responsabilidade socioambiental. Essa
atuação é convergente com o princípio cooperativista do interesse pela comunidade, que orienta o
trabalho das cooperativas também para o desenvolvimento sustentado de suas comunidades, por
meio de políticas aprovadas pelos membros.
2.1.3 Objetivos Estratégicos de Administração e Apoio
• Objetivo Estratégico 9: Intensificar o desenvolvimento de competências alinhadas à estratégia
do Sescoop.
O Sescoop possui um quadro de funcionários qualificado. No entanto, para que os objetivos
finalísticos estabelecidos sejam alcançados, o Sescoop precisa desenvolver competências aderentes
aos novos desafios propostos. A ampliação das competências deverá ser viabilizada também pela
ampliação quantitativa das redes de colaboradores, internos e externos, visando ao aumento da
capacidade de realização orientada para resultados para o público-alvo.
Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações
37
• Objetivo Estratégico 10: Desenvolver e implementar a gestão do conhecimento no Sescoop.
O aumento da eficiência, da inovação e da capacidade de gerar resultados abrange uma gestão do
conhecimento. Gerir conhecimento requer processos bem definidos e eficazes de identificação,
seleção, armazenamento e disponibilização de dados, informações e boas práticas. Essas práticas
são ainda mais necessárias em organizações com elevado grau de descentralização das ações e
atuação distribuída por regiões e setores com elevada heterogeneidade.
• Objetivo Estratégico 11: Gerar sinergias e integração do Sistema Sescoop.
Um sistema não é de fato um sistema se suas partes seguem em direções distintas e de maneira
descoordenada. Por isso, as diversas unidades e áreas do Sescoop devem estar alinhadas em seus
objetivos e ações. É preciso que haja integração e busca de sinergia no Sistema Sescoop.
Mantendo a autonomia das partes, trata-se de garantir a integração no sentido estratégico e o alinhamento
de grandes iniciativas e das estratégias de comunicação, para dentro e para fora do Sistema.
• Objetivo Estratégico 12: Assegurar adequada utilização da tecnologia de informação e
comunicação.
O fluxo crescente de informações, as demandas por informações e a velocidade cada vez maior dos
processos de tomada de decisão ampliaram radicalmente a relevância das tecnologias de informação
e comunicação. A tecnologia de informação e de comunicação passou a ser elemento estratégico
para o bom desempenho de qualquer organização nos dias atuais. Ela deve ser orientada para o
alinhamento e a integração do sistema, assim como para o melhor atendimento do público-alvo.
• Objetivo Estratégico 13: Assegurar qualidade e transparência na divulgação das ações e na
comunicação dos resultados.
Assim como as organizações públicas e privadas, o cooperativismo vem evoluindo significativamente
para se adequar a uma mudança no comportamento da sociedade. A cobrança cada vez maior por
resultados concretos, decorrentes das contribuições, tem impulsionado a promoção da qualidade
dos serviços, a modernização da gestão e a transparência das ações.
A resposta a essa cobrança tem exigido uma mudança profunda na forma de gerir as organizações
que devem estar mais focadas na melhoria da qualidade da prestação dos serviços e na produção
de benefícios concretos ao público-alvo.
Diante disso, é fundamental que o Sescoop estabeleça e implante política adequada de transparência
e relacionamento com o público de interesse e com a sociedade em geral.
2.2 Estratégias Adotadas
Por ser um plano corporativo, as macroestratégias nele definidas representam um esforço conjunto
entre unidades estaduais e unidade nacional para a concretização de resultados. Diante deste contexto,
desde 2011 a unidade nacional direcionou seus esforços na elaboração das propostas orçamentárias
anuais tomando como referencial o arcabouço orientador do Plano Estratégico.
Em 2011, foram realizadas oficinas de priorização de projetos, que contaram com a participação
de todas as áreas do Sescoop, resultando num rol de iniciativas que foram posteriormente validadas
pela Diretoria.
Para 2012, optou-se por trabalhar com todos os objetivos estratégicos, à exceção dos objetivos 7
e 8, vez que careciam da definição de diretrizes para a proposição de novas iniciativas e programas.
Cabe esclarecer que, em 2013, será desenvolvido projeto específico para a construção de diretrizes
nacionais para a Promoção Social.
38
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
Destaque-se que, no momento da escolha dos objetivos estratégicos, foram considerados e avaliados
os riscos que poderiam impedir ou prejudicar sua implementação no exercício de 2012. Esta análise
ocorreu principalmente no momento da identificação de ameaças e oportunidades, inclusive com
análise de seus impactos e probabilidades de ocorrência.
A análise considerou ainda que o Sescoop é responsável por um conjunto de iniciativas voltadas
à formação profissional, promoção social e monitoramento de cooperativas, compõe-se de estrutura
capilar, envolvendo uma unidade nacional e 27 unidades que atuam nos 26 estados da Federação e no
Distrito Federal e que cabe à unidade nacional, em linhas gerais, a normatização de procedimentos e
definição de linhas de atuação que serão adotadas e implementadas pelas unidades estaduais junto ao
público-alvo do sistema.
Após análise dos riscos inerentes ao trabalho, as áreas da unidade nacional formularam e validaram
com a Diretoria rol de projetos estratégicos, apresentados a seguir:
Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações
39
Tabela 5 – Projetos e Iniciativas por Objetivo Estratégico
Objetivos
Estratégicos
Finalísticos
Projetos/
Iniciativas
Programa Jovens
Lideranças
1. Promover
a cultura da
cooperação e
disseminar a
doutrina, os
princípios e
os valores do
cooperativismo em
todo o Brasil.
Programa
Cooperjovem
Programa EAD
Programa
Aprendiz
Cooperativo
2. Ampliar o acesso
das cooperativas à
formação em gestão
cooperativista,
alinhada as suas reais
Educred
necessidades, com
foco na eficiência e
na competitividade.
EducSaúde
Linha de Ação
Indicador
Número de
participantes
1.3 Sensibilizar cooperados, em eventos
empregados e famílias para
sobre cultura
intensificar a participação na da cooperação,
organização do quadro social. doutrina, princípios
e valores do
cooperativismo.
1.1 Organizar conteúdos
e preparar instrutores e
multiplicadores para a
Número de
disseminação da cultura
participantes
da cooperação e do
em eventos
cooperativismo.
sobre cultura
1.2 Intensificar o trabalho
da cooperação,
de disseminação da
doutrina,
cultura da cooperação
princípios e
com jovens e crianças.
valores do
1.3 Disseminar a doutrina,
cooperativismo.
os princípios e os valores do
cooperativismo em todas as
atividades do Sescoop.
2.1 Implantar ensino a
distância.
2.2 Mapear, coletar e
analisar as demandas das
cooperativas em formação
profissional e definir
prioridades.
2.3 Elaborar programas
nacionais de formação
em gestão cooperativista,
considerando as
especificidades regionais.
2.3 Elaborar programas
Programa
nacionais de formação
desenvolvido.
em gestão cooperativista,
considerando as
especificidades regionais.
2.2 Mapear, coletar e
analisar as demandas das
cooperativas em formação
profissional e definir
prioridades.
2.3 Elaborar programas
nacionais de formação
em gestão cooperativista,
considerando as
especificidades regionais.
Metas
Valor Total
Alcançadas
149
382.869,02
55
248.430,86
0
1
1
1
3.348,28
289.390,00
782.303,45
25.475,56
40
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
3. Contribuir para
viabilizar soluções
para as principais
demandas das
cooperativas
na formação
profissional.
Fomento a
Estudos e
Pesquisas
Prêmio
Cooperativa do
Ano
4. Promover
a adoção de
boas práticas de
governança e gestão
nas cooperativas.
5. Monitorar
desempenhos e
resultados com foco
na sustentabilidade
de cooperativas.
6. Incentivar as
cooperativas na
promoção da
segurança no
trabalho.
Congresso
Internacional
CIBP
Prospecção de
Boas Práticas –
Crédito
Cadastro das
Cooperativas
3.3 Estabelecer
redes de parceiros
para a viabilização
das demandas das
cooperativas na formação
profissional.
4.1 Implantar programa
de identificação e
disseminação de boas
práticas de gestão
e governança em
cooperativas.
5.4 Desenvolver o
Programa
Índice Sescoop de
Responsabilidade
Sustentabilidade das
Socioambiental
Cooperativas.
5.2 Estabelecer
diretrizes nacionais
de monitoramento,
garantindo o sigilo das
informações.
Implantação
5.4 Disponibilizar para as
da Diretriz de
cooperativas monitoradas
Monitoramento
suas respectivas
informações sobre
planejamento estratégico,
gestão e governança para
apoio à autogestão.
5.3 Desenvolver e
Metodologia
implantar um sistema que
Índice de Boas
integre as informações de
Práticas de
monitoramento realizadas
Gestão
em cada estado.
6.1 Desenvolver
competências internas
para disseminar conceitos
e informações que apoiem
as cooperativas na
segurança do trabalho.
Programa
6.2 Viabilizar programas
Qualidade de Vida de educação e
conscientização para
prevenção de acidentes.
6.3 Apoiar e incentivar
práticas de prevenção de
acidentes e melhoria das
condições de trabalho.
Artigos
publicados. 77
Cooperativas
participantes.
138
Pessoas
beneficiadas.
31 Pessoas
beneficiadas.
20
137.055,60
Programa
desenvolvido.
0
1.750,14
Programa de RSA
desenvolvido.
0
169.880,50
Diretriz
implantada.
1
Metodologia
desenvolvida.
1
Programa
instituído.
0 233.943,31
108.221,67
195.252,84
249.805,26
1.666.149,66
190.685,59
Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações
Gestão por
Competência nas
UEs
9. Intensificar o
desenvolvimento
de competências
alinhadas à estratégia
do Sescoop.
Gestão por
Competência nas
UN
Arquitetura de
Software
Gestão Sistêmica
11. Gerar sinergias
e integração do
Sistema Sescoop.
Mapeamento de
Processos
9.1 Mapear e desenvolver
as competências
necessárias ao
cumprimento da missão e
da estratégia do Sescoop.
9.2 Garantir a estrutura
organizacional e o quadro
de pessoal adequados
para o cumprimento dos
objetivos do Sescoop.
9.3 Desenvolver e
implementar mecanismos
de avaliação de
desempenho.
9.1 Mapear e desenvolver
as competências
necessárias ao
cumprimento da missão e
da estratégia do Sescoop.
9.3 Desenvolver e
implementar mecanismos
de avaliação de
desempenho.
11.1 Definir e
implementar diretrizes,
normas, padrões e
procedimentos de gestão,
alinhados aos objetivos
do Sescoop.
11.1 Estabelecer
e garantir padrões
mínimos de tecnologia
de informação e
comunicação em todo o
Implantação da
Sescoop, inclusive para
Solução BI
atendimento à estratégia
de comunicação com as
12. Assegurar
cooperativas.
adequada utilização
11.2 Integrar processos e
de tecnologia
sistemas corporativos.
de informação e
comunicação.
11.1. Estabelecer e garantir
padrões mínimos de
tecnologia de informação
Redundância Site e comunicação em todo
Colocation
o Sescoop, inclusive para
atendimento à estratégia
de comunicação com as
cooperativas.
13.2 Estabelecer política
13. Assegurar
de transparência e meios
qualidade e
Comunicação
de divulgação de ações e
transparência na
Sistêmica
resultados.
divulgação das ações
Integrada
13.3 Implementar
e na comunicação de
ações de marketing
resultados.
institucional.
Total
Fonte: Assessoria de Planejamento – Asplan (Sistema Zeus).
41
2.993.721,16
PCCS
desenvolvido.
22
338.451,95
Arquitetura
desenvolvida.
0
Plano Estratégico
elaborado.
22
Modelo de
Gerenciamento
de Processo
desenvolvido.
1
135.152,49
101.284,92
634.800,00
158.594,00
Atendimento a
padrões minímos
de tecnologia
da informação e
comunicação.
0
7.120,87
Modelo de padrão
para registro de
divulgação de
ações e resultados.
0
677.148,30
9.730.835,43
42
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
A partir dos fundamentos do Plano Estratégico, a Unidade Nacional do Sescoop elaborou o seu
Plano de Trabalho e Orçamento para o exercício de 2012, os projetos estratégicos descritos no Plano
Estratégico e as demais atividades de apoio ao desenvolvimento de seus objetivos.
Destaque-se que a gestão orçamentária do exercício 2012 encontra-se demonstrada no Capítulo
4 – Programação e Execução Orçamentária e Financeira.
2.3. Demonstração da Execução Física e Financeira (Prestação de Contas)
Conforme mencionado ao longo deste relatório, a atuação do Sescoop engloba quatro áreas de
atuação. Três delas estão relacionadas à missão da entidade, por isso são classificadas como áreas
finalísticas, são elas: Formação Profissional, Promoção Social e Monitoramento e Desenvolvimento
de Cooperativas.
A quarta e última área de atuação trata da Gestão do Sistema, ou seja, dos processos que dão
suporte às áreas finalísticas, visando a atingir os objetivos institucionais do Sescoop.
Confira, a seguir, o orçamento previsto e o realizado pela unidade nacional do Sescoop no exercício
de 2012, por programas:
Tabela 6 – Realizações financeiras por programas
PROGRAMAS
2011
2012
Previsto
Realizado
% Exec.
I – Atuação Finalística
1.440.435,45
7.728.039,00
4.684.561,74
60,62 Programa 5100 – Cultura da Cooperação
374.501,34
809.685,00
631.299,88
77,97
Programa 5200 – Profissionalização e Sustentabilidade
1.053.810,94
6.518.354,00
3.862.576,27
59,26
Programa 5300 – Qualidade de Vida
12.123,17
400.000,00
190.685,59
47,67
II – Gestão do Sistema – Atividade-Meio
46.221.247,87
70.434.599,00
58.281.971,18
82,75
Programa 0106 – Gestão da Política de Trabalho e Emprego
787.620,71
856.654,00
598.848,11
69,91
Programa 5400 – Administração e Apoio
5.760.234,95
11.467.721,00
5.046.273,69
44,00
Programa 0750 – Apoio Administrativo
20.609.784,17
28.463.703,00
26.928.219,16
94,61
915.611,88
1.774.958,00
1.276.175,79
71,90
Programa 0773 – Gestão da Política de Execução
Financeira, Contábil e de Controle
18.109.958,93
27.871.563,00
24.432.454,43
87,66
Total
47.661.683,32
78.162.638,00
62.966.532,92
80,56
Programa 0100 – Assistência ao Trabalhador
Fonte: Assessoria de Planejamento – Asplan (Sistema Zeus).
2.3.1 Atuação finalística
A atuação finalística do Sescoop está dividida em 3 (três) áreas de atuação: formação e capacitação
profissional, promoção social e monitoramento e desenvolvimento de cooperativas.
As ações de Formação e Capacitação Profissional têm como objetivo qualificar e capacitar
associados, dirigentes e empregados de cooperativas, por meio de cursos de aprendizagem,
qualificação, capacitação, aperfeiçoamento e especialização profissional.
As atividades de Promoção Social visam à melhoria da qualidade de vida dos empregados
de cooperativas, associados e seus familiares estendendo-se, ainda, às comunidades em que as
cooperativas estão inseridas.
43
Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações
As ações de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas visam, especialmente, a
orientar, assessorar e acompanhar as cooperativas no desenvolvimento e aprimoramento da qualidade
da gestão.
Dessa forma, o plano de Trabalho da unidade nacional para o exercício 2012, construído em
atendimento à classificação funcional-programática, pautou-se pelas áreas de resultados e pelos
objetivos estratégicos contemplados no Plano Estratégico Sescoop 2010-2013. Essa construção
unificou a linguagem entre o orçamento entregue ao Ministério do Trabalho e Emprego, áreas de
resultado e objetivos estratégicos definidos pela instituição.
Os programas estão divididos em três grandes áreas de resultado, quais sejam: Cultura da
Cooperação; Profissionalização e Sustentabilidade e Qualidade de Vida. Detalharemos a seguir os
programas e as ações por projetos e atividades.
Programa: 5100 – Cultura da Cooperação
Este programa tem como objetivo promover a cultura da cooperação e disseminar a doutrina, os
princípios e os valores do cooperativismo. A ação vinculada a este programa é:
5101
AÇÃO
Promover a cultura da cooperação e disseminação da
doutrina, dos princípios e dos valores do cooperativismo
em todo o Brasil.
Total
PREVISTO
REALIZADO
%
809.695,00
631.299,88
77,97
809.695,00
631.299,88
77,97
Ação: 5101 – Promover a cultura da cooperação e disseminação da doutrina,
dos princípios e os valores do cooperativismo em todo o Brasil
O desenvolvimento sustentável do cooperativismo somente será possível se apoiado em sólidos pilares,
representados aqui pela doutrina, os princípios e os valores do cooperativismo. É preciso garantir que todos
os cooperativistas os conheçam e os pratiquem, desde o momento da criação da cooperativa. Por outro lado,
não basta uma ação no âmbito do sistema cooperativista. O adequado suporte ao cooperativismo requer
maior aproximação com a sociedade. Muitas vezes, a população não sabe distinguir o cooperativismo
dos demais tipos societários, o que acaba retirando vantagens e igualando as cooperativas às demais
formas de produção. Sendo assim, faz-se importante a difusão da doutrina, dos princípios e dos valores
do cooperativismo em todo o Brasil como elementos integradores de uma organização social competitiva,
mas que produz frutos sociais aos seus associados e demais atores relacionados.
Para o desenvolvimento do programa, foi prevista a ação 5101, concorrendo, prioritariamente,
para o alcance do objetivo estratégico 1 do Plano Estratégico do Sescoop 2010-2013: “Promover a
cultura da cooperação e disseminação da doutrina, dos princípios e dos valores do cooperativismo em
todo o Brasil”. As atividades realizadas foram:
• Reestruturação do Programa Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas;
• Elaboração e Implantação da Diretriz de Promoção Social;
• Reestruturação do Programa Cooperjovem.
• Projeto de Reestruturação do Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas
Implementado pelo Sescoop em 2008, o Programa Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas
está presente em 8 (oito) unidades estaduais: Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Pernambuco,
Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.
44
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
Visando a atender às necessidades diversas das unidades estaduais e, ao mesmo tempo, propiciar
a identidade e o reconhecimento do Programa pelo cooperativismo brasileiro, a unidade nacional do
Sescoop, em março de 2012, constituiu um grupo de trabalho para revisar e reformular o Programa
de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas. Esse grupo foi composto pelos coordenadores
do programa nos estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Pernambuco, Rio de Janeiro,
São Paulo e Santa Catarina, e representantes do Sescoop Amapá, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso
e Paraná, cujas unidades estaduais desenvolvem ações relevantes voltadas à juventude cooperativista
ou manifestaram interesse em aderir ao Programa a partir de 2012.
Dentre os referenciais adotados, destaca-se a proposição de um itinerário juvenil que
deverá congregar programas diversos e abranger faixas etárias e públicos distintos (família,
mulheres, jovens e cooperados). Para cada um deles haverá resultados específicos a serem
mensurados e avaliados.
Com a reformulação, o Programa passou a ter a seguinte orientação estratégica: “Promover a
longevidade das cooperativas, por meio do fortalecimento do quadro social e a renovação dos órgãos
sociais das cooperativas e contribuir para a profissionalização da gestão e melhoria dos processos
decisórios das cooperativas”.
O Programa passa a ter, o seguinte objetivo geral: “Promover a sustentabilidade do cooperativismo
e das cooperativas” e como objetivos específicos:
• despertar a cultura da cooperação, fortalecer a doutrina cooperativista e promover a vivência
do cooperativismo;
• promover o reconhecimento da relevância socioeconômica da Cooperativa junto aos atores
com ela envolvidos e à comunidade;
• proporcionar aos jovens experiências de impacto para o desenvolvimento humano, social e
profissional;
• identificar lideranças juvenis e desenvolver competências para a sucessão na governança ou
atuação no ambiente interno e externo vinculado à Cooperativa;
• promover a Organização do Quadro Social (OQS): envolver os jovens com o negócio da família
e da Cooperativa e encorajá-los a integrarem-se no quadro social e participarem ativamente da
vida da Cooperativa; e
• promover o comportamento empreendedor e o protagonismo juvenil cooperativista.
A ação, passou a ser chamada de Programa Juventude Cooperativista (JovemCoop), em
substituição ao Programa Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas.
Em relação à nova modelagem, foram propostos os seguintes pré-requisitos como referenciais do
Programa:
• participantes com idade entre 15 e 35 anos;
• ser cooperado, familiar de cooperado ou preencher condições para se tornar um cooperado (a
depender das especificidades de cada ramo e do estatuto da cooperativa beneficiária) e
• formação escolar: ensino médio em curso ou completo.
As principais ações realizadas em 2012 foram:
• 3 (três) reuniões com o grupo de trabalho, realizadas nos meses de março, junho e agosto de 2012;
• oficina de disseminação e validação da metodologia do Programa, realizada em setembro
de 2012, em Brasília, que teve como objetivos: construir participativamente uma identidade
Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações
45
para o Programa aderente e atrativa para o Sistema; contextualizar o Programa para a
Juventude Cooperativista; propiciar fundamentação sobre Organização do Quadro Social
(OQS); apresentar o Programa para a Juventude Cooperativista e a nova marca; propiciar o
conhecimento das vivências em OQS/Juventude; socializar as boas práticas de programas
com foco na juventude cooperativista desenvolvidos pelo Sistema e identificar ganhos e
desafios na implementação do Programa. Participaram 28 (vinte e oito) pessoas de várias
unidades estaduais; e
• 4° Intercâmbio do Programa de Jovens, realizado em outubro de 2012, em Brasília, sob a
coordenação da unidade nacional do Sescoop. Participaram do evento jovens (cooperados
e filhos de cooperados), empregados de cooperativas que coordenam as ações localmente,
dirigentes de cooperativas, representantes das unidades estaduais e nacional do Sescoop que
realizam a coordenação do Programa nas respectivas esferas, totalizando 95 (noventa e cinco)
pessoas. O evento teve como objetivo apresentar o Programa Juventude Cooperativista
(JovemCoop), bem como promover a troca de experiências em ações de inserção de jovens na
prática cooperativista, buscando contribuir para a sustentabilidade desses empreendimentos.
Os trabalhos seguiram os princípios do enfoque participativo com ênfase no intercâmbio
de experiências e conhecimentos, tendo como ferramentas metodológicas a visualização, a
problematização, trabalhos em grupo, sessões plenárias, documentação. Essa ação contou com
o apoio de moderadores que garantiram o foco nos objetivos dos trabalhos desenvolvidos.
Embora prevista a Formação de Multiplicadores ainda em 2012, fez-se necessária a postergação da
atividade para 2013, em decorrência da indisponibilidade de grande parte dos técnicos das unidades
estaduais em função do volume de serviços e compromissos assumidos, a previsão é de que a Formação
de Multiplicadores seja realizada em março de 2013, juntamente com um curso de Organização do
Quadro Social (OQS).
a) Metas físicas e financeiras
METAS
PREVISTAS
REALIZADAS
Realizar três reuniões com o Comitrês reuniões com o Comitê de Sistetê de Sistematização para a reestrumatização do Programa realizadas.
turação do Programa.
Físicas
Financeiras
Realizar uma Formação de MultiAção adiada para 2013.
plicadores.
% DE REALIZAÇÃO
100
0
Realizar uma Oficina de Dissemi- Oficina de Disseminação e Validação
nação e Validação da nova metodo- da nova metodologia do Programa de
logia do Programa de Jovens.
Jovens realizada.
100
Realizar o 4º Intercâmbio do Pro4° Intercâmbio do Programa realizado.
grama de Jovens.
100
424.838,00
382.869,02
Fonte: Gerência de Formação e Qualificação Profissional e Sistema Zeus.
90,12
46
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
b) Realizações por elemento de despesa
ELEMENTO DE DESPESA
Passagens e locomoções
R$
CONTEXTUALIZAÇÃO
•
Passagens para os membros do Comitê de Sistematização, participantes da Oficina de Validação da nova metodologia do Programa e de profissionais da unidade nacional em visitas técnicas.
38.115,00 •
Diárias para os membros do Comitê de Sistematização e
de profissionais da unidade nacional em visitas técnicas.
•
Contratação de moderadores para a condução dos trabalhos nas reuniões com os membros do Comitê de Sistematização; Oficina de Validação da nova metodologia do
Programa e 4° Intercâmbio do Programa de Jovens.
•
Contratação de palestrantes para Oficina de Validação da
nova metodologia do Programa e 4° Intercâmbio do Programa de Jovens.
177.735,51
Diárias e hospedagens
Auditoria e consultoria
25.000,00
Serviços especializados
16.580,00
Outras despesas de viagem
832,21 •
•
Serviços e divulgações institucionais
124.606,30
Total
382.869,02
Reembolsos dos participantes nos eventos realizados.
Contratação de empresa para fornecimento de apoio logístico e hospedagem dos participantes da Oficina de Validação da nova metodologia do Programa e do 4° Intercâmbio do Programa de Jovens.
Fonte: Sistema Zeus.
• Elaboração e implantação da Diretriz de Promoção Social
A Diretriz Nacional de Promoção Social do Sescoop será o norteador para as unidades estaduais e
tem como objetivo definir o papel da Promoção Social, o público-alvo, a abrangência e os programas
nele inseridos, visando ao alinhamento sistêmico e de conceitos.
A partir de 2012, identificou-se a necessidade de iniciar o processo de construção da Diretriz de
Promoção Social do Sescoop. Foi necessário realizar uma pesquisa de cenário, onde foram levantados
os seguintes dados: número de técnicos de Promoção Social, ações desenvolvidas por cada unidade
na área e identificação de demandas.
As ações realizadas em 2012 foram as seguintes:
• Fundamentação teórica: para este fim foi contratada uma consultoria específica para buscar
elementos conceituais e práticas exercidas nos vários ambientes organizacionais, para que os
conceitos norteadores da Diretriz estejam em sintonia com as melhores iniciativas de mercado.
• Formulação da estrutura preliminar da política: com a pesquisa conceitual foi apresentada
uma proposta de estratégia para a Diretoria, para a construção coletiva do Comitê de Nacional
de Promoção Social, que será trabalhada em 2013.
Em continuidade ao projeto, a Diretriz de Promoção Social será entregue em 2013.
a) Metas físicas e financeiras
METAS
Físicas
Financeiras
PREVISTAS
REALIZADAS
Realizar pesquisa de cenários e
Pesquisa de cenários e estrutura das
estrutura das unidades estaduais
unidades estaduais realizada
Realizar 14 visitas às unidades estaduais 14 visitas às unidades estaduais realizadas
0,00
0,00
Fonte: Gerência de Promoção Social.
% DE REALIZAÇÃO
100
100
0
Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações
47
Não houve despesas nesta etapa do projeto porque todas as discussões sobre o assunto foram
realizadas em reuniões da atividade “Programa Qualidade de Vida”.
• Programa Cooperjovem
O Programa Cooperjovem tem por principal objetivo despertar e reforçar nos educadores, alunos
e técnicos de cooperativas a consciência sobre a cooperação, ao mesmo tempo em que mostra o
cooperativismo como uma opção de geração de trabalho e renda. Com o Cooperjovem é possível
construir um modelo diferenciado de relações entre alunos, professores, comunidade e cooperativa,
promovendo mudanças estruturais nas sociedades envolvidas.
O Programa encontra-se em execução, atualmente, em 13 unidades estaduais: Alagoas, Goiás,
Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia,
Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.
Em 2012, somamos mais de 72.000 alunos participantes, mais de 3.000 professores capacitados,
de 475 escolas, em 165 municípios, conforme detalhado no quadro:
Tabela 7 - Números do cooperjovem
As ações realizadas em 2012 foram planejadas a fim de garantir a identidade sistêmica do
Programa e a geração de resultados efetivos e consistentes para o Sescoop, cooperativas parceiras,
escolas, professores e alunos.
Para atingir os objetivos esperados, o plano de trabalho foi definido com a seguinte estrutura:
1)elaborar o Termo de Referência do Programa Cooperjovem;
2)reformular a metodologia de formação dos professores do Programa Cooperjovem;
3)monitorar o Programa;
4)realizar os Prêmios de Redação e do Professor Cooperjovem;
5)publicar e distribuir os trabalhos finalistas dos Prêmios Nacional de Redação e Professor
Cooperjovem dos anos de 2010 e 2011;
6)atualizar e ampliar a identidade visual do programa Cooperjovem, atualizar os três exemplares
existentes e elaborar duas novas edições da revista A Turma da Cooperação.
48
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
• Principais atividades desenvolvidas
Em 2012, para atendimento das ações 1, 2 e 3, foram realizadas visitas técnicas com o objetivo
de mapear as atividades desenvolvidas pelas unidades estaduais que participam do programa,
identificando cenários, ações e boas práticas, buscando na base as reais necessidades das escolas, dos
professores, das cooperativas parceiras e das próprias unidades estaduais.
A primeira reunião com os coordenadores do Programa aconteceu em setembro, com a presença de
20 representantes das 15 unidades estaduais participantes do Programa. Nessa reunião, apresentou-se
o cenário atual do Cooperjovem. Este trabalho, resultante do mapeamento das atividades das unidades
estaduais, demonstrou a existência de disparidade entre os processos de formação de professores e
a inexistência de uniformidade de conteúdos e cargas horárias necessárias para ao atendimento da
qualidade esperada pelo Programa. Os principais resultados desse encontro foram:
• Definição das futuras ações para o processo de reformulação do Programa;
• Redefinição do Comitê Técnico; e
• Construção do Termo de Referência.
Na 1ª reunião do Comitê Técnico do Cooperjovem, realizada em outubro, foram identificados os fatores
de risco e de sucesso do Programa, bem como a sua atratividade para as unidades estaduais, cooperativas,
Secretarias de Educação e Escolas. Em consequência dessa reunião foram realizadas as seguintes atualizações:
• ampliação do público-alvo;
• adequações dos objetivos do Programa;
• redefinição das atribuições mínimas de cada uma das partes envolvidas na implantação e no
desenvolvimento do Programa.
Na 2ª reunião do Comitê, realizada em novembro, na sede do Sescoop/SP, foram revistas todas as
etapas de execução do Programa, desde a preparação para implantação e execução, até a definição dos
indicadores de medição. Nessa reunião foi estipulado o padrão mínimo necessário para a garantia da
uniformidade de atividades executadas pelo País.
O cronograma de trabalho do Comitê prevê o término das atividades em 2013, quando as unidades
estaduais serão capacitadas para a nova modelagem de desenvolvimento do Programa.
• Premiações realizadas no Programa Cooperjovem
Em 2012, foi realizado o 4º Prêmio Nacional de Redação do Programa Cooperjovem
2012. O tema eleito foi: “Cooperativas constroem um mundo melhor”, em comemoração ao Ano
Internacional das Cooperativas. Ao todo, foram produzidas 17.965 redações; destas, 52 foram
enviadas à etapa final (28 na Categoria 1, para alunos de 4º e 5º anos, e, 24 redações na categoria
2, para alunos de 6º ao 9º anos do Ensino Fundamental).
Foram vencedores na Categoria I, de alunos matriculados no 4º e 5º anos do Ensino Fundamental,
crianças dos estados da Paraíba, de Goiás e de Santa Catarina – 1º, 2º e 3º lugares, respectivamente;
na Categoria II, foram vencedores alunos matriculados no 6º e 9º anos do Ensino Fundamental dos
estados do Piauí, do Tocantins e de Santa Catarina, também – 1º, 2º e 3º lugares, respectivamente.
Como forma de premiar os professores participantes do Programa, foi lançado o Prêmio Professor
Cooperjovem 2012. Essa ação contou com a inscrição de 352 projetos nas unidades estaduais, dos quais
19 chegaram até a etapa final.
Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações
49
Como forma de reforçar a importância dos trabalhos realizados por alunos e professores participantes
do Cooperjovem, os três melhores colocados em cada categoria de avaliação foram contemplados
com uma viagem de intercâmbio para a Capital Nacional do Cooperativismo – Nova Petrópolis/RS.
A viagem de premiação proporcionou uma experiência enriquecedora aos participantes, que tiveram
a oportunidade de vivenciar a história do Cooperativismo no Brasil.
a) Metas físicas e financeiras
METAS
Física
PREVISTAS
REALIZADAS
% DE REALIZAÇÃO
Monitorar o Programa
Nove viagens realizadas e atendi(nove viagens previstas e atendimentos concluídos.
mentos sob demanda).
100
Realizar os Prêmios de Redação e Prêmio Cooperjovem – Redação e
do Professor Cooperjovem.
Professor realizados.
100
Publicar e distribuir os trabalhos fina- Trabalhos dos finalistas dos Prêlistas dos Prêmios de Redação e Profes- mios de Redação Cooperjovem,
sor Cooperjovem, anos de 2010 e 2011. anos de 2010 e 2011 produzidos.
50
Atualizar e ampliar a identidade visual do Programa Cooperjovem, atualizar os três exemplares existentes e Não realizado.
elaborar duas novas edições da revista A Turma da Cooperação.
0
384.847,00
Financeiras
248.430,86
64,55*
Fonte: Gerência de Promoção Social e Sistema Zeus.
* As ações 5 e 6, devido à necessidade de maior revisão no material a ser desenvolvido, foram
reprogramadas para 2013, sendo este o motivo da execução parcial dos recursos disponibilizados.
b) Realizações por elemento de despesa
Elemento de Despesa
R$
Contextualização
•
Passagens para participação dos coordenadores estaduais
no Encontro Cooperjovem, nas reuniões do Comitê Técnico do Programa e visitas a cooperativas educacionais e
participação dos técnicos da unidade nacional no Programa Cooperjovem nas unidades estaduais.
•
Diárias para participação dos coordenadores estaduais
no Encontro Cooperjovem, nas reuniões do Comitê
Técnico do Programa e visitas a cooperativas educacionais e participação dos técnicos da unidade nacional no
Programa Cooperjovem nas unidades estaduais.
•
Reembolso de deslocamento interurbano durante viagem
para participação em formação de professores do programa Cooperjovem no interior de Pernambuco (Pesqueira) e
reembolso de consulta médica para participante durante a
viagem de premiação do Prêmio Redação Cooperjovem.
2.600,00
•
Despesa referente à aquisição de troféus para premiação aos
vencedores dos prêmios Professor e Redação Cooperjovem.
Serviços e divulgações institucionais
28.516,00
•
Despesa referente à aquisição de materiais de divulgação
dos Prêmios e publicações do Programa Cooperjovem.
Auditoria e consultoria
14.250,00
•
Pagamento para empresa de consultoria para contratação de moderador para realizar reuniões de comitê do
Programa Cooperjovem.
Passagens e locomoções
Diárias e hospedagens
Outras despesas de viagem
Premiações
Total
Fonte: Sistema Zeus.
126.350,73
76.484,00
230,13
248.430,86
50
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
Programa: 5200 – Profissionalização e Sustentabilidade
Este programa tem como objetivo melhorar a gestão e a governança das cooperativas. As ações
vinculadas a esse programa são:
AÇÃO
PREVISTO
REALIZADO
%
5201
Ampliar o acesso das cooperativas à formação em gestão cooperativista, alinhada as suas reais necessidades,
com foco na eficiência e na competitividade.
3.168.824,00
1.100.517,29
34,73
5202
Contribuir para viabilizar soluções para as principais
demandas das cooperativas na formação profissional.
263.203,00
233.943,31
88,88
5203
Promover a adoção de boas práticas de governança e
gestão nas cooperativas.
716.880,00
442.280,25
61,70
5204
Monitorar desempenhos e resultados com foco na sustentabilidade das cooperativas.
2.369.447,00
2.085.835,42
88,03
6.518.354,00
3.862.576,27
Total
59,26
Ação: 5201 – Ampliar o acesso das cooperativas à formação e à gestão cooperativista, alinhadas
às suas reais necessidades, com foco na eficiência e competitividade
Em um ambiente de cada vez maior competitividade, a eficiência da gestão é instrumento central
para a sustentabilidade das organizações. A formação em gestão cooperativista direciona-se para a
preparação em governança e em gestão profissional das cooperativas e para a formação de lideranças
cooperativistas. Difere das abordagens empresariais na medida em que se alinha à doutrina, aos
princípios e aos valores do cooperativismo.
Para o desenvolvimento do programa foi prevista a ação 5201, concorrendo prioritariamente para
o alcance do objetivo estratégico 2 do Plano Estratégico do Sescoop 2010-2013: “Ampliar o acesso
das cooperativas, alinhadas as suas reais necessidades, com foco na eficiência e na competitividade”.
As principais atividades realizadas foram:
• Programa Aprendiz Cooperativo;
• Programa de Educação do Crédito Cooperativo (Educred);
• Programa Nacional de Educação do Ramo Saúde (Educsaúde);
• Educação à Distância
• Programa Aprendiz Cooperativo
A partir da Lei nº 10.097/2000, também chamada “Lei do Aprendiz”, que no seu artigo 429
determina que os estabelecimentos de qualquer natureza, incluindo as cooperativas, são obrigados a
empregar e matricular aprendizes nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem, o Sescoop
vislumbrou a oportunidade de preparar jovens para o mercado de trabalho, em particular, dentro de
cooperativas, de forma consistente e diferenciada.
Assim, o Programa Aprendiz Cooperativo foi lançado pelo Sescoop em 2011, com o objetivo
de proporcionar formação técnico-profissional metódica, com conteúdos teóricos de qualidade,
alinhados com a prática do trabalho e alicerçados nos preceitos da doutrina cooperativista, na ética e
na cidadania, e está assim estruturado:
Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações
Gráfico 3 – Conteúdos do aprendiz cooperativo
51
52
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
Em 2012 foram intensificadas as atividades de divulgação, esclarecimento, sensibilização e formação
de técnicos e multiplicadores nas unidades estaduais para as quais destacamos algumas ações:
1. Atendimento às demandas das unidades estaduais do Sescoop (AL, CE, MT, PA, PB, PE, RJ e
SE) para apoio à implantação do Programa Aprendiz Cooperativo nas capitais desses estados,
com destaque para as seguintes ações:
• Elaboração de plano de ação, com distribuição de responsabilidades entre unidade nacional,
unidades estaduais e cooperativas para viabilização da execução e gestão do Programa;
• Orientações relevantes para a negociação, implantação, operacionalização e gestão do
Programa pelas unidades estaduais; e
• Formação de instrutores para realização das aulas.
2. Realização da Oficina de Formação de Multiplicadores: a Oficina foi organizada de forma
a promover o III Encontro de Coordenadores da Aprendizagem, das unidades estaduais
responsáveis pelo Programa Aprendiz Cooperativo e a realizar a I Formação de Instrutores
para o Programa. A Oficina contou com a presença de 56 (cinquenta e seis) participantes
oriundos de 24 (vinte e quatro) estados.
Outras atividades realizadas foram:
• Transposição do material didático para livro falado, visando a favorecer a educação inclusiva;
• Disponibilização de materiais eletrônicos de divulgação do Programa para as unidades estaduais
e cooperativas:
Como resultado, ressaltamos a ampliação da aprendizagem no Sescoop, confirmada pelo número
de unidades ofertando programas de aprendizagem. Até 2011, sete unidades estaduais ofertavam os
cursos; em 2012 contabilizaram-se dez (AL, DF, MS, MT, PA, PR, RN, RS, SC e SP), representando
um acréscimo de 42%.
Quanto ao número de aprendizes atendidos, nos últimos três anos, a evolução deu-se com os
seguintes números:
• Em 2010: atendimento a 2.162 aprendizes;
• Em 2011: atendimento a 3.095 aprendizes, sendo a evolução de 43,15%; e
• Em 2012: atendimento a 3.926 aprendizes, com evolução de 26,84%.
Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações
53
a) Metas físicas e financeiras
METAS
Físicas
Financeiras
PREVISTAS
REALIZADAS
Manual de Gestão do PrograDesenvolver e elaborar Manual de Gesma Aprendiz Cooperativo detão do Programa Aprendiz Cooperativo.
senvolvido.
Realizar reunião do Comitê de SisteReuniões realizadas.
matização e Aprendizagem.
Realizar ação de suporte à implantação
Visitas técnicas em oito unido Programa em seis unidades estadudades estaduais realizadas.
ais, por meio de visitas técnicas..
Realizar processo licitatório para im- Processo licitatório realizado.
pressão de apostilas.
Entrega do produto em 2013.
Realizar processo licitatório para diaProcesso licitatório realizado.
gramação do material didático.
Realizar processo licitatório para conProcesso licitatório realizado.
tratação de serviço de transposição de
Entrega do produto em 2013.
apostila para audiobook.
Validar proposta de campanha
Campanha validada e realizada.
de divulgação.
Realizar oficina de formação de insOficina realizada.
trutores.
420.106,00
289.390,00
% DE REALIZAÇÃO
100
100
133
90
100
90
100
100
68,88*
Fonte: Gerência de Formação e Qualificação Profissional e Sistema Zeus.
* A utilização parcial dos recursos decorreu dos seguintes fatores:
• O contrato de transposição do material didático para livro falado foi celebrado em 2012, com
pagamento postergado para 2013;
• O contrato de impressão do material didático foi celebrado em 2012 com pagamento postergado
para 2013;
• Parte do pagamento do contrato de diagramação será pago após a elaboração do material
didático de Cooperativismo e Organização do Quadro Social, cujo desenvolvimento de conteúdo
acontecerá em 2013;
• A utilização de recursos para a realização de seis visitas técnicas em unidades estaduais foi
otimizada com a realização de uma reunião conjunta em Pernambuco com a presença de
representantes de – seis estados interessados na implantação do programa (AL, CE, MT, PB,
PE e SE);
• A Oficina de Formação de Multiplicadores foi realizada nas dependências da OCB, sem custos
para o projeto. Inicialmente, a previsão era contratar um espaço de realização de eventos de
educação, inclusive com locação de equipamentos e serviços de apoio e
• A agenda das reuniões do Comitê de Sistematização da Aprendizagem foi reformulada de forma
a viabilizar a presença dos seus membros em dias imediatamente anterior à Oficina de Formação
de Multiplicadores e à reunião extraordinária do Fórum Nacional de Aprendizagem Profissional,
das quais eles participariam, reduzindo os custos com deslocamentos e hospedagens de sete
representantes de unidades estaduais.
54
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
b) Realizações por elemento de despesa
Elemento de Despesa
R$
Contextualização
96.854,42
• Passagens para membros do Comitê em reuniões de Sistematização de Aprendizagem;
• Passagens para membros da unidade nacional em reuniões
de Fóruns Nacional e Estaduais de Aprendizagem;
• Locomoção dos participantes da reunião de apoio sistemático às unidades estaduais, realizada em Pernambuco;
• Locomoção para apoio na implantação do Programa nas
unidades estaduais de Alagoas, Pará e Rio de Janeiro;
• Locomoção dos participantes do III Encontro de Coordenadores da Aprendizagem e I Formação de Instrutores do
Programa Aprendiz Cooperativo.
Diárias e hospedagens
68.598,00
• Diárias para membros do Comitê em reuniões de Sistematização de Aprendizagem;
• Diárias para membros da unidade nacional em reuniões de
Fóruns Nacional e Estaduais de Aprendizagem;
• Locomoção dos participantes da reunião de apoio sistemático às unidades estaduais, realizada em Pernambuco;
• Locomoção para apoio na implantação do Programa nas
unidades estaduais de Alagoas, Pará e Rio de Janeiro;
• Locomoção dos participantes do III Encontro de Coordenadores da Aprendizagem e I Formação de Instrutores do
Programa Aprendiz Cooperativo.
Outras despesas de viagem
11.001,00
• Reembolso de despesas dos participantes da I Formação de
Instrutores do Programa Aprendiz Cooperativo.
112.936,20
• Contratação de empresa em serviços realizados para diagramação do material dos alunos, professores e normativos do
programa para as unidades estaduais.
Passagens e locomoções
Serviços e divulgações
institucionais
Total
289.390,00
Fonte: Sistema Zeus.
• Programa de Educação do Crédito Cooperativo (Educred)
Motivada pela expectativa do Banco Central do Brasil em relação ao desenvolvimento do sistema
de crédito cooperativo brasileiro por meio da qualificação dos dirigentes, gestores e empregados
das cooperativas desse ramo, a unidade nacional do Sescoop iniciou, em 2010, o desenvolvimento
do Programa de Educação do Crédito Cooperativo (Educred), com a colaboração do Comitê de
Educação do Ramo Crédito (Cerc).
O Cerc, de caráter consultivo, é composto por representantes das unidades nacional e estaduais
do Sescoop, Gerência de Crédito Cooperativo da OCB, representantes das confederações de crédito
cooperativo – Sicoob, Sicredi, Unicred, Confebrás e Cooperativa Central de Crédito Urbano (Cecred/
Santa Catarina) e tem por finalidade garantir o alinhamento do Programa às necessidades reais e às
expectativas do seu público-alvo.
O Programa Educred é composto pelo curso de Formação de Conselheiros de Cooperativas de Crédito
(Formacred) e pelo curso de Qualificação de Empregados de Cooperativas de Crédito (Qualicred).
Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações
55
• Curso de Formação de Conselheiros de Cooperativas de Crédito (Formacred)
• Objetivo: contribuir para o aprimoramento da governança corporativa nas cooperativas
de crédito por meio do desenvolvimento das competências necessárias para o exercício
das atribuições formais e tácitas dos Conselheiros de Administração e Fiscal dentro da
cooperativa e perante aqueles a quem representa.
• Público-alvo: Conselheiros de Administração e Fiscal de Cooperativas de Crédito Brasileiras.
• Carga horária: 96 horas.
• Processo: mapeamento de necessidades e expectativas dos membros do Cerc; desenvolvimento
da diretriz nacional e aprovação pelo Conselho Especializado do Crédito Cooperativo da OCB
– Ceco; desenvolvimento dos conteúdos teóricos para formação de conselheiros; realização
de curso para turma-piloto; desenvolvimento de manual descritivo do Projeto para apoiar sua
disseminação junto às cooperativas pelas unidades estaduais; desenvolvimento de instrumento
de avaliação de aprendizagem; repasse do curso para as unidades estaduais e formação de
multiplicadores para atendimento às demandas em nível nacional.
• Curso de Qualificação de Empregados de Cooperativas de Crédito (Qualicred)
• Objetivo: contribuir para a qualificação e a profissionalização do trabalho nas cooperativas
e melhoria dos resultados de desempenho das cooperativas de crédito.
• Público-alvo: empregados de cooperativas ocupantes de nove cargos funcionais (gestor
principal, gestor administrativo, gestor de negócios, analista de crédito, controle interno,
coordenador de educação cooperativista, colaborador do atendimento, caixa operador de
negócios e tesoureiro).
• Carga horária: variável, de acordo com a ocupação funcional, a partir de 160 horas.
• Processo: mapeamento das competências-padrão das cooperativas de crédito dos diversos
sistemas, portes, regiões e tipologia; elaboração de matriz curricular, planos de cursos e
itinerários formativos que propiciem o desenvolvimento das competências mapeadas, desenvolvimento do itinerário formativo que propicie a evolução do trabalhador dentro da própria
cooperativa, desenvolvimento dos conteúdos teóricos e práticos que garantam compreensão,
apreensão e aplicação dos conceitos no exercício das funções dentro da cooperativa e formação de multiplicadores para atender à demanda em nível nacional.
Os cursos Formacred e Qualicred, após testados na modalidade presencial e realizados os ajustes
necessários, serão oferecidos nas modalidades presencial e à distância. Também está prevista a
transposição dos cursos para audiobook e libras, no caso da oferta por meio da educação à distância,
garantindo acessibilidade aos deficientes visuais e auditivos.
O processo de desenvolvimento dos 2 (dois) cursos foi planejado da seguinte maneira:
56
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
FORMACRED
2010
2011
2012
2013
• Elaborar e aprovar a Diretriz Nacional da Educação para o ramo crédito e escopo do curso Formacred.
• Desenvolver conteúdo, material didático e metodologia de aprendizagem do Curso Formacred.
• Realizar uma turma-piloto do Curso Formacred, com a participação de conselheiros de cooperativas
dos diversos sistemas de crédito cooperativo e dos 26 estados, mais Distrito Federal e
• Realizar repasse metodológico do Formacred e formação de multiplicadores (ação adiada para 2013).
• Realizar repasse metodológico do Formacred e formação de multiplicadores;
• Realizar encontro de avaliação qualitativa com os participantes da turma-piloto do curso Formacred e
• Realizar módulo complementar para os participantes da turma-piloto nas temáticas de Gestão e Governança Corporativa, para os Conselheiros de Administração, e de Controles Internos e Auditoria
para os Conselheiros Fiscais.
QUALICRED
2012
2013
2014
• Realizar processo licitatório para a prestação de serviços de mapeamento de competências organizacionais e profissionais, construção de itinerários formativos e de elaboração e descrição de procedimento para implantação de Sistema de Avaliação Educacional do Curso Qualicred – em andamento
– Realizados os Produtos 1, 2 e 3 (Catálogo das Competências Organizacionais, Catálogo das Competências Profissionais e Catálogo dos itinerários formativos das competências profissionais);
• Realizar visitas técnicas em 11 cooperativas singulares e na Confederação Sicredi para o mapeamento
das competências organizacionais e profissionais e
• Contratar o desenvolvimento de conteúdos e metodologia do Curso Qualificação de empregados de
cooperativas de crédito (Qualicred) – adiado para 2013.
• Acompanhar o desenvolvimento e validação do documento descritivo das matrizes curriculares, dos
planos de cursos e da descrição dos procedimentos para implantação do processo de avaliação, contratados em 2012;
• Realizar duas reuniões com o Comitê Técnico de Crédito do Sescoop (Cerc) para discussão e validação dos Produtos do Curso Qualicred e
• Realizar processo licitatório para o desenvolvimento de conteúdos e metodologia do Curso Qualicred.
• Realizar turma piloto do Qualicred e
• Realizar repasse metodológico do Qualicred.
As atividades previstas e realizadas em 2012 foram:
• Nos meses de janeiro e fevereiro, o Cerc e a empresa contratada analisaram e validaram os
materiais didáticos do curso Formacred.
• No período de maio a novembro de 2012, foi realizada turma-piloto do Curso Formacred.
Inscreveram-se nesse curso 41 Conselheiros de cooperativas de crédito, indicados pelas
unidades estaduais e 2 (dois) representantes do Cerc.
O curso contabilizou a evasão de três alunos (6,9%). De acordo com as avaliações de reação
aplicadas após o término de cada um dos módulos (Comportamental, Organizacional e Legal), podese dizer que o curso teve um índice de satisfação médio de 92,8%, considerando a totalização das
notas 9 e 10.
Em relação ao curso Qualicred, foram desenvolvidos os três produtos: Catálogo das Competências
Organizacionais; Catálogo das Competências Profissionais e o Catálogo dos Itinerários Formativos
das Competências Profissionais.
Os demais produtos não foram realizados pelas dificuldades encontradas pela empresa contratada
de agendar as visitas técnicas nas cooperativas participantes, ação essencial para suportar o
desenvolvimento dos produtos subsequentes, sendo postergada a entrega para maio/2013.
Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações
57
a) Metas físicas e financeiras
METAS
PREVISTAS
REALIZADAS
% DE REALIZAÇÃO
Duas reuniões de trabalho com
consultores e Cerc.
Duas reuniões de trabalho com os
consultores e o Cerc realizadas.
100
Validação do material instrucional,
das orientações metodológicas e
da aplicação metodológica da turma-piloto do Formacred.
Material instrucional, orientações
metodológicas e aplicação metodológica da turma-piloto do Formacred
validados pela turma-piloto.
100
Realização dos módulos do curso
Turma-piloto realizada.
Formacred (turma-piloto).
Físicas
100
Mapeamento das competências
organizacionais e profissionais de
empregados de cooperativas.
Mapeamento das competências organizacionais e profissionais de empregados de cooperativas realizado
por 11 visitas técnicas.
100
Desenvolvimento dos itinerários
formativos.
Itinerários formativos desenvolvidos.
100
782.303,45
70,86
1.103.992,00
Financeiras
Fonte: Gerência de Formação e Qualificação Profissional e Sistema Zeus.
As atividades previstas e não realizadas em 2012 foram:
• O repasse metodológico do Formacred e a formação de multiplicadores – pela necessidade de
contratação de empresa para diagramar e imprimir o material de apoio;
• Contratação de empresa para desenvolver os conteúdos e a metodologia do Curso Qualicred
em decorrência do atraso no desenvolvimento dos produtos da etapa anterior.
Tais fatores contribuíram para a não execução total dos recursos disponibilizados.
b) Realizações por elemento de despesa
Elemento de Despesa
Passagens e locomoções
R$
301.169,41
Diárias e hospedagens
30.788,32
Outras despesas de viagem
35.565,23
Serviços e divulgações institucionais
231.712,40
Auditoria e consultoria
172.880,00
Outros serviços
Total
Fonte: Sistema Zeus.
10.188,09
782.303,45
Contextualização
• Passagens para os membros do Cerce consultores para participação
de reunião de trabalho; para os Conselheiros para participação na
turma piloto e para os consultores e analistas nas visitas técnicas.
• Diárias para os membros do Cerc e consultores para participação
em reunião de trabalho; hospedagens dos Conselheiros que participaram da turma-piloto e analistas nas visitas técnicas.
• Reembolso aos membros do Cerc e consultores para participação
em reunião de trabalho; hospedagens dos Conselheiros que participaram da turma-piloto e analistas nas visitas técnicas.
• Contratação de empresa de eventos para a realização do evento Formacred.
• Contratação de consultoria referente aos serviços realizados –
Cursos Formacred e Qualicred.
• Pagamento dos serviços prestados pela empresa para reprodução
do material didático (apostilas) da turma-piloto do Formacred.
58
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
• Programa Nacional de Educação do Ramo Saúde (Educsaúde)
O desenvolvimento do Programa Nacional de Educação do Ramo Saúde atende às expectativas
de formação dos dirigentes e empregados das cooperativas com foco no aumento da sua eficiência e
competitividade no mercado. O EducSaúde visa a contribuir para a profissionalização e a melhoria da
qualidade dos serviços prestados pelas cooperativas do ramo saúde como meios para o alcance de altos
níveis de excelência. Consequentemente, espera-se que esses empreendimentos sejam reconhecidos
pela promoção do desenvolvimento sustentável e da qualidade de vida e bem-estar dos cooperados,
colaboradores, clientes e comunidade.
Para isso, constituiu-se o Comitê Educacional do Ramo Saúde composto por membros da unidade
nacional do Sescoop, representantes das cinco regiões geográficas do País, Unimed Brasil, Fundação
Unimed, Uniodonto-Manaus, Uniodonto do Brasil, Central Nacional das Cooperativas Odontológicas,
Federação Estadual das Cooperativas Médicas de Santa Catarina (Fecomed), Cooperativa de Psicologia
(Unipsico), Federação Nacional das Cooperativas Médicas (Fencom) e Confederação Brasileira das
Cooperativas Médicas (Confemed), além de representantes das unidades estaduais do Sescoop/SP,
Sescoop/ES e Sescoop/MT, tendo por finalidades o alinhamento da demanda e a construção conjunta
do Programa Nacional de Educação do Ramo Saúde.
O Comitê buscou em primeiro lugar identificar os fundamentos para elaboração de uma diretriz que
traduza as demandas apresentadas em relação aos aspectos que minimizam riscos de sustentabilidade
do negócio, altos custos assistenciais, modelo de remuneração e valorização dos cooperados, educação
voltada à profissionalização das cooperativas de saúde e à mudança de paradigmas em relação à
prevenção de doenças e promoção da saúde, dentre outros.
Para atender a essas e a outras demandas do ramo com uniformidade, o Comitê, elaborou a Diretriz
Nacional de Educação para Cooperativas do Ramo Saúde, que se sustenta em duas linhas norteadoras:
• O reconhecimento das cooperativas de saúde pela sua excelência, profissionalização e qualidade
dos serviços e
• Que as cooperativas de saúde alcancem um desenvolvimento sustentável, e sejam
reconhecidas como promotoras de qualidade de vida e bem-estar aos cooperados,
colaboradores, clientes e comunidade
Fundamentado nessa Diretriz, o Sescoop deverá desenvolver o Programa Nacional de Educação
do Ramo Saúde (EducSaúde), tornando-se norteador para outras ações de formação e qualificação
profissional e educação cooperativista a ser adotado pelo Sescoop. Dessa forma, busca-se a uniformização
da abordagem educacional para as cooperativas da saúde e o alinhamento das ações de formação e de
qualificação profissional ao processo de desenvolvimento dessas cooperativas em âmbito nacional. Ao
concluir a elaboração da Diretriz, cumpriram-se 50% da meta física do Plano de Trabalho 2012.
A Diretriz, cuja elaboração foi concluída em novembro, apontou para a necessidade de readequação
das atividades anteriormente previstas, de forma a garantir a aderência às reais necessidades apresentadas.
Devido às adequações no projeto não foi realizada a ação de desenvolvimento de conteúdo e
metodologia do curso para Conselheiros de Administração e Fiscal, tendo sido levantadas outras
prioridades das cooperativas em relação à formação profissional.
Dessa forma, em fevereiro de 2013, acontecerá a primeira reunião do Comitê Educacional do
Ramo Saúde para o desenvolvimento da metodologia, elaboração da grade curricular e os conteúdos
do Programa Nacional de Educação para o Ramo Saúde (EducSaúde).
Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações
59
a) Metas físicas e financeiras
METAS
Físicas
Financeiras
PREVISTAS
REALIZADAS
Desenvolver conteúdo didático e de apoio metodolóSolicitação de readegico do curso de formação de Conselheiros de Admiquação da proposta.
nistração e Fiscal do ramo saúde (FormaSaúde).
Desenvolver e implantar a Diretriz Nacional de
Diretriz elaborada.
Educação do Ramo Saúde.
25.476,00
25.475,56
% DE REALIZAÇÃO
0
100
99,99
Fonte: Gerência de Formação e Qualificação Profissional e Sistema Zeus.
b) Realizações por elemento de despesa
Elemento de Despesa
Passagens e locomoções
Diárias e hospedagens
Total
R$
Contextualização
14.303,56 • Passagens para os membros do Comitê em reuniões.
11.172,00 • Diárias para os membros do Comitê em reuniões.
25.475,56
Fonte: Sistema Zeus
• Educação à Distância
Em 2010, foi realizado um diagnóstico de demandas e oportunidades junto às unidades estaduais
do Sescoop, por meio do qual foi identificada, dentre outras iniciativas, a necessidade do sistema
de ofertar para os empregados e cooperados de cooperativas, programas de formação profissional
e educação cooperativista na modalidade a distância. À época, dos 22 estados que não possuem
iniciativas dessa natureza, 17 manifestaram interesse e desejo de receber apoio da unidade nacional
para o desenvolvimento de ações dessa natureza.
A dispersão das quase 7 mil cooperativas pelos 26 estados da Federação e Distrito Federal apresentase como determinante para que a unidade nacional desencadeie um processo de disseminação e
implantação de um Projeto de EaD unificado para o Sistema Cooperativista.
Reconhecendo que essa é a solução para viabilizar o atendimento à crescente demanda por
formação profissional, superando questões como as distâncias físicas e as dificuldades de aplicação
de metodologia própria e unificada em nível nacional para oferecimento de cursos presenciais, ao
oferecer conteúdos próprios e especializados na área do cooperativismo, na modalidade à distância
em todas as dimensões do negócio, o Sescoop proporcionará às cooperativas possibilidades de
aperfeiçoamento da gestão do negócio e consequente prosperidade do movimento cooperativista, no
que tange ao seu desenvolvimento social e econômico.
Assim, deu-se início, em 2011, à elaboração da proposta de Projeto de Educação à Distância do
Sescoop, a qual foi aprovada pelo Conselho Nacional em julho daquele mesmo ano e deliberado o seu
desenvolvimento ao longo do ano de 2012.
Em janeiro de 2012, instituiu-se o Comitê de Educação à Distância, composto de representantes de unidades estaduais e nacional do Sescoop, com o objetivo de estabelecer o plano de
ação e estratégias de atuação do Sistema em relação à oferta de programas de formação na
modalidade a distância.
Dada a complexidade e o alto custo de manutenção de estrutura operacional própria de educação
a distância, optou-se pela contratação do desenvolvimento e customização da plataforma de EaD e
do Sistema de Gerenciamento de Aprendizagem, bem como dos serviços especializados inerentes à
transposição de conteúdos para a linguagem de cursos pela internet, suporte tecnológico ao uso da
ferramenta, controles de acessos e outros, ficando sob a responsabilidade do Sescoop o desenvolvimento
e a gestão daquelas atividades diretamente vinculadas ao seu negócio.
60
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
Fundamentando-se nas definições do Comitê de EaD, deu-se início ao processo de consultas de
mercado, elaboração de termo de referência e publicação, em 17 de abril de 2012, do Edital de
Licitação da Concorrência 001/2012.
Após a realização e divulgação dos resultados referentes à análise das propostas técnicas apresentadas
pelas licitantes, e baseado na matéria disposta no “Julgamento de Recursos e Contrarrazões”, datada
de 9 de outubro de 2012, e nos termos do artigo 57 do Regulamento de Licitações e Contratos do
Sescoop, foi deliberado o cancelamento da licitação, visando proceder à análise e à correção de vícios
que resultaram na impossibilidade do julgamento objetivo pela Comissão de Licitação.
Dada a deliberação ter ocorrido em data próxima ao encerramento do exercício, definiu-se que o
processo licitatório será retomado em 2013.
Principais atividades desenvolvidas:
• Institucionalização do Comitê Técnico de Educação a Distância do Sescoop, por meio da
Portaria n° 050/2011 e
• 1ª Reunião do Comitê Técnico de Educação a Distância do Sescoop, realizada nos dias 26 e
27/01/2012.
a) Metas físicas e financeiras
METAS
PREVISTAS
Físicas
REALIZADAS
% DE REALIZAÇÃO
Realizar três reuniões do Comitê Realização de uma reunião do Code EaD.
mitê de EaD.
33
Elaborar Diretriz Nacional.
Não realizado.
0
Disponibilizar plataforma e operacioNão realizado.
nalizar cursos na modalidade em EaD.
0
Conceber cursos EaD.
Não realizado.
0
Lançar Programa EaD.
Não realizado.
0
1.619.250,00
Financeiras
3.348,28
0,20*
Fonte: Gerência de Formação e Qualificação Profissional e Sistema Zeus
* A não utilização dos recursos e atividades previstas para 2012 e não realizadas, decorreu do cancelamento
do processo licitatório, o qual é imprescindível para viabilizar o desenvolvimento, implantação e execução
do Programa de EaD, com exceção de uma das duas reuniões de Comitê de EaD previstas, todas as demais
ações previstas para 2012 foram adiadas para 2013
b) Realizações por elemento de despesa
Elemento de Despesa
Passagens e locomoções
Diárias e hospedagens
Total
R$
Contextualização
• Passagens para participação dos membros do Comitê
na 1ª Reunião do Comitê de EaD.
• Diárias para participação dos membros do Comitê na
1.480,00
1ª Reunião do Comitê de EaD.
3.348,28
1.686,28
Fonte: Sistema Zeus (
Ação: 5202 – Contribuir para viabilizar soluções para as principais demandas das cooperativas
na formação profissional na área do cooperativismo
Além da formação em gestão cooperativista, as cooperativas necessitam de cooperados e empregados
em outras áreas administrativas e em suas áreas de atuação específicas. Tendo em vista a grande diversidade
de ramos de negócios no sistema cooperativista, dispersos em todo o País, não é possível ou adequado que
o Sescoop desenvolva programas de formação profissional para todas as necessidades das cooperativas.
Para o desenvolvimento desta ação, o Sescoop desenvolveu em 2012 a seguinte atividade:
Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações
61
Fomento a Estudos e Pesquisas
O projeto de Fomento a Estudos e Pesquisas tem como objetivo incentivar a produção de
conhecimentos sobre o cooperativismo e de estudos e pesquisas sobre cenários, tendências e boas
práticas de gestão cooperativista. Em 2012, as principais realizações foram:
• Disseminação da importância da realização de estudos e pesquisas sobre o cooperativismo:
Havia a previsão de três visitas técnicas em instituições de ensino superior, no entanto, foi realizada apenas uma visita técnica. As demais foram replanejadas para 2013, quando buscaremos outras
instituições empenhadas na inclusão do cooperativismo em suas linhas de pesquisa, visando ao aumento no número de trabalhos inscritos no III Encontro Brasileiro de Pesquisadores do Cooperativismo, previsto para 2014.
• Mobilização do núcleo gestor da Rede Brasileira de Pesquisadores em Cooperativismo (RBPC):
Foram realizadas cinco reuniões com a RBPC para:
• Elaboração participativa da proposta da programação do II EBPC para posterior apreciação
pelo Conselho do Observatório e instituição do Comitê Científico do Encontro formado
pelos pesquisadores do Núcleo Gestor da Rede;
• Distribuição dos trabalhos inscritos no II EBPC entre os membros do Comitê Científico e
finalização da proposta da programação do evento;
• Pontuação e classificação dos trabalhos analisados pelo Comitê Científico, proposição dos
critérios para premiação de trabalhos e escolha da universidade que coordenará a RBPC no
biênio 2012-2014, e
• Proposição de temática do III EBPC, previsto para 2014, e início da preparação de chamadas
de trabalho, realizada durante o II EBPC.
• Realização do I Prêmio Sescoop de Estudos e Pesquisas em Cooperativismo:
O Prêmio Sescoop de Pesquisa em Cooperativismo, premiou um trabalho de cada uma das
categorias: trabalhos científicos de pesquisador-doutor, teses ou dissertações de pós-graduando
(doutorando ou mestrando), trabalhos de conclusão de curso de graduando ou casos apresentados por
profissionais ligados ao cooperativismo.
Para a análise e a seleção de trabalhos para premiação foram constituídos comitês científico e
técnico. O comitê científico foi formado por professores-pesquisadores oriundos de nove universidades
públicas e privadas de oito estados brasileiros e o comitê técnico foi formado por dirigentes de três
unidades estaduais: OCB/Sescoop-CE, Sistema Fecoopar/Ocepar/Sescoop-PR e OCB/Sescoop-AM).
A premiação ocorreu durante o II EBPC.
• Realização do II Encontro Brasileiro de Pesquisadores do Cooperativismo (II EBPC):
O II EBPC contou com a inscrição de 83 trabalhos desenvolvidos por professores/pesquisadores,
doutorandos, mestrandos e graduandos de diversas áreas de conhecimento, além de profissionais
do Sistema Cooperativista Brasileiro, apresentando 102% de aumento na participação em relação à
primeira edição.
62
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
a) Metas físicas e financeiras
METAS
Físicas
Financeiras
PREVISTAS
REALIZADAS
% DE REALIZAÇÃO
Realizar três atividades com universidades ou centros de pesquisas
para disseminar a importância da
realização de estudos e pesquisas
sobre o cooperativismo.
Foi promovida a participação de
presidente de uma cooperativa agropecuária no Seminário da Sociedade
Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural (Sober), onde
foram apresentados trabalhos científicos de interesse desse ramo.
33
Realização de cinco reuniões:
•Elaboração da programação do
II EBPC;
•Distribuição dos trabalhos inscritos no II EBPC para avaliação;
•Pontuação e classificação dos
Mobilizar o núcleo gestor da Rede
trabalhos analisados;
Brasileira de Pesquisadores em Co•Proposição dos critérios para
operativismo.
premiação de trabalhos;
•Escolha da universidade que
coordenará a RBPC no biênio
2012-2014, e
•Proposição de temática do III
EBPC/2014.
100
Realizar o I Prêmio Sescoop de Estudos e Pesquisas em Cooperativismo.
•Comitês científicos e técnicos
para análise e seleção de trabalhos para premiação constituídos;
•Divulgação da premiação no portal Brasil Cooperativo, e
•Realização da premiação durante
o II EBPC.
100
Realizar o Segundo Encontro Brasileiro de Pesquisadores do Cooperativismo (II EBPC).
•Call for paper elaborado
e divulgado;
•Identidade visual do evento desenvolvida;
•Trabalhos selecionados, pontuados, classificados e divulgados;
•Reuniões de alinhamento com o
Sescoop/RS – Escoop realizadas;
•Contratação de infraestrutura,
serviços de apoio e serviços
gráficos, e
•Divulgação dos artigos
em mídias eletrônicas.
100
263.203,00
233.943,31
88,88
Fonte: Gerência de Formação e Qualificação Profissional e Sistema Zeus.
Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações
63
b) Realizações por elemento de despesa
Elemento de Despesa
R$
Passagens e locomoções
69.400,21
•
Diárias e hospedagens
59.197,83
•
Outras despesas de viagem
11.342,82
•
Serviços de transporte
Outras despesas tributárias
Material de consumo
49,00 •
1.090,00 •
•
780,00
Serviços e divulgações
institucionais
72.695,00
Auxílios educacionais
17.894,91
•
•
•
Despesas financeiras
Total
1.493,54
Contextualização
Passagens para os técnicos da unidade nacional e/ou membros do
Observatório e RBPC.
Diárias para os técnicos da unidade nacional e/ou membros do
Observatório e RBPC.
Reembolso de despesas de viagens para os membros do Observatório e da RBPC.
Reembolso de serviços de transporte.
Reembolsos de despesas com vistos para viagem ao Canadá.
Confecção de camisetas personalizadas para os participantes do
II EBPC. Serviço realizado pela empresa T&D Comércio de Confecções LTDA.
Pagamento dos serviços prestados pela empresa de eventos quanto à logística do II EBPC.
Pagamento das inscrições de funcionários da unidade nacional nos
eventos: “VII Seminário Investigadores Latino-Americanos” (Chile)
e “Cúpula Internacional das cooperativas 2012” (Canadá).
Pagamento da tarifa de emissão e despesas externas sobre o câmbio em reais (Eventos: “VII Seminário Investigadores Latino
Americanos” – Chile e “Cúpula Internacional das cooperativas
2012” – Canadá).
233.943,31
Fonte: Sistema Zeus.
Ação: 5203 – Promover a adoção de boas práticas de governança e gestão nas cooperativas
Um dos princípios do cooperativismo é a gestão democrática. As cooperativas são organizações
democráticas, controladas pelos seus membros, que participam ativamente na formulação das suas
políticas e nas tomadas de decisão. Sendo a cooperativa uma entidade que agrega no mínimo 20
associados, tendo cada um o mesmo poder de voto nas decisões estratégicas, uma boa governança
é fundamental para sua sustentabilidade e seu crescimento. Além disso, organizações com modelos
mais complexos de governança tendem a refletir essa complexidade também em sua gestão.
O Sescoop contribuirá para a governança e a gestão das cooperativas, por meio da disseminação
de conhecimento sobre o tema e da identificação, disseminação e incentivo à adoção de boas práticas.
Tudo atrelado à doutrina, aos princípios e aos valores do cooperativismo.
Para o desenvolvimento do programa, foi prevista a ação 5203, concorrendo, prioritariamente, para o
alcance do objetivo estratégico 4 do Plano Estratégico do Sescoop 2010-2013: “Promover a adoção de
boas práticas de governança e gestão nas cooperativas”. As principais atividades realizadas foram:
• Cadastro das Cooperativas;
• Prêmio Cooperativa do Ano;
• Congresso Internacional de Bancos Populares (CIBP); e
• Prospecção de Boas Práticas – Ramo Crédito.
64
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
• Cadastro das Cooperativas
O projeto do cadastro das cooperativas visa atender à linha de ação do objetivo estratégico 5
“Estruturar cadastro consistente e ampliado (informações de gestão e governança) das cooperativas
em cada estado e é um antigo anseio do sistema cooperativista”. Almeja-se no final deste trabalho
a organização de um grande painel de informações cadastrais, econômicas, financeiras e sociais das
cooperativas brasileiras. Estes dados servirão de base para a elaboração das políticas e diretrizes de
atuação do Sistema.
Este projeto teve início em setembro de 2012 realizando atividades de especificação dos requisitos
técnicos com a equipe de tecnologia da informação da unidade nacional do Sescoop e a empresa
desenvolvedora da ferramenta. O projeto tem sua conclusão prevista para 2013.
a) Realizações por elemento de despesa
METAS
PREVISTAS
Reunião do Comitê de Cadastro.
Física
Financeira
Aprovar a metodologia com a
Diretoria.
2.000,00
REALIZADAS
Reunião do Comitê de Cadastro
realizada.
% DE REALIZAÇÃO
Metodologia aprovada.
1.750,14
100
100
87,51 Fonte: Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas e Sistema Zeus.
b) Realizações por elemento de despesa
Elemento de Despesa
R$ Passagens e locomoções
Diárias e hospedagens
Total
Contextualização
• Passagens para técnicos da unidade nacional e unidades
574,14
estaduais para reuniões de alinhamento do cadastro /SAG.
• Diárias para técnicos da unidade nacional e unidades es1.176,00
taduais para reuniões de alinhamento do cadastro /SAG.
1.750,14
Fonte: Sistema Zeus.
• Prêmio Cooperativa do Ano
O objetivo desta atividade é dar maior visibilidade às experiências bem-sucedidas das cooperativas
ampliando a percepção da sociedade sobre essas organizações. A iniciativa é desenvolvida em parceira com
a OCB e a Editora Globo/Revista Globo Rural e, a cada ano, supera as metas previamente estabelecidas.
A oitava edição do Prêmio Cooperativa do Ano reconheceu projetos de cooperativas das cinco
regiões brasileiras. Uma prova de que o talento cooperativista tem abrangência nacional. Em 2012,
foram premiadas 21 cooperativas que traduziram – em seus projetos – o compromisso do movimento
com os associados, com a comunidade e com o Brasil. Vindas de dez estados brasileiros, as vencedoras
desenvolveram ações estratégicas nas seguintes áreas: Atendimento, Benefício, Comunicação,
Cooperativa Cidadã, Desenvolvimento Sustentável, Fidelização e, por fim, Inovação e Tecnologia.
A premiação de 2012 ocorreu em momento muito especial para o movimento, já que comemoravase o Ano Internacional das Cooperativas – reconhecimento dado pela Organização das Nações
Unidas (ONU) ao setor pelo papel fundamental desempenhado para a recuperação da economia dos
países afetados pela crise financeira internacional de 2009. Motivado por esse cenário tão especial, o
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo e a Organização das Cooperativas Brasileiras
reformularam a premiação e investiram na sua comunicação junto às cooperativas brasileiras. O
retorno obtido pode ser mensurado em números:
Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações
•
•
•
•
•
•
65
400 pessoas presentes na cerimônia de premiação;
212 projetos inscritos;
138 cooperativas participantes;
20 estados brasileiros;
61 vencedores estaduais;
80 projetos reconhecidos com o selo “Referência Estadual”.
a) Realizações por elemento de despesa
METAS
Física
PREVISTAS
REALIZADAS
% DE REALIZAÇÃO
Premiação de 21 cooperativas
21 cooperativas premiadas
100
280.000,00
108.221.67
38,65
Financeira
Fonte: Gerência de Comunicação e Sistema Zeus.
b) Realizações por elemento de despesa
Elemento de Despesa
R$ -
Contextualização
Passagens e locomoções
6.935,67
• Passagens para participação em reuniões com empresas
parceiras na realização do Prêmio e para participação
em premiações regionais.
Diárias e hospedagens
1.176,00
• Diárias para participação em reuniões com empresas
parceiras na realização do Prêmio e para participação
em premiações regionais.
Premiações
6.720,00
• Despesa com confecção dos troféus para premiação.
Serviços e divulgações institucionais
81.390,00
• Contratação de empresa de divulgação e telemarketing para
sensibilização das cooperativas e produção de material de
divulgação e Revista do Prêmio Cooperativa do Ano.
Serviços especializados
10.000,00
• Contratação de músico para cerimônia de entrega do
Prêmio Cooperativa do Ano.
Encargos s/ serv. de terceiros
Total
2.000,00
• Encargos s/ contratação de músico.
108.221,67
Fonte: Sistema Zeus.
A não execução total dos valores previstos deu-se pela otimização dos recursos e pelo apoio
financeiro da Organização das Cooperativas Brasileiras e da Revista Globo Rural.
• Congresso Internacional de Bancos Populares (Cibp)
Desde 2010, o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob), na figura do Banco
Cooperativo do Brasil (Bancoob), é membro da Confederação Internacional dos Bancos Populares
(CIBP), com sede em Bruxelas, representando o Brasil.
Fundada em 1950, a CIBP é uma organização não-governamental internacional que representa
as instituições bancárias e financeiras que possuam em seu estatuto os princípios da cooperação.
Atualmente, 22 países estão ali representados, podendo-se destacar: Argentina, Áustria, Bélgica,
Brasil, Canadá, Chile, França, Alemanha, Itália, Marrocos e outros. Juntos, formam uma rede que
promove fóruns técnicos acerca de temas jurídicos, contábeis e outros assuntos relacionados ao
cooperativismo de crédito no contexto mundial.
Em 2012, foi realizada a 28ª edição do Congresso CIBP, com o propósito de debater temas
relacionados à maior eficiência na gestão de instituições financeiras cooperativas, tendo como tema
central “Que tipo de ações estratégicas devem ser implementadas para preparação ao futuro”.
66
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
Reconhecendo a representatividade do evento, a atualidade dos temas e seu alinhamento ao
objetivo estratégico 4 “Promover a adoção de boas práticas de governança e gestão nas cooperativas”,
o Conselho Nacional aprovou a participação de delegação brasileira no Congresso, composta de 23
participantes do Sicoob e sete de outros sistemas cooperativistas de crédito.
A programação contou com a realização de painéis em que foram discutidos assuntos estratégicos
para o cooperativismo de crédito:
• Painel 1 – Como adaptar estratégias ao novo ambiente regulatório e as consequências para os
bancos cooperativos;
• Painel 2 – Governança Cooperativa;
• Painel 3 – Relacionamento com os cooperados;
• Painel 4 – Relacionamento com o Cliente;
• Painel 5 – Como melhorar a intercooperação entre os bancos populares.
Foi demonstrada, por meio de números, a pujança do sistema em que se observa que o cooperativismo
de crédito cresce mais rápido que outras instituições bancárias.
No que se refere ao último painel, que tratou sobre a intercooperação entre membros do CIBP, foram
levantadas sugestões de constituição de um fundo global para o desenvolvimento de cooperativas, a
construção conjunta de argumentos para mostrar as diferenças entre o empreendimento cooperativo
e os bancos convencionais e o intercâmbio de experiências para a qualificação de executivos e
verificação de boas práticas.
Merecem destaque como ponto comum entre as falas dos participantes algumas características
das cooperativas que garantem seu diferencial frente ao mercado, inclusive em momentos de crise:
resiliência, proximidade com o cliente e flexibilidade.
O tom geral das discussões levou em consideração o momento de crise por que passa a Europa
e seus impactos na economia e, consequentemente, nas cooperativas. Na contramão desse cenário
atualmente desfavorável, as falas dos representantes do Brasil no Congresso foram marcadas pelo
crescimento, e ambiente favorável à expansão.
A fim de viabilizar a participação dos 30 representantes do cooperativismo no Brasil, foram
direcionados recursos no montante de R$ 196.972,00, para custear despesas com passagens,
hospedagens e inscrições no evento, com execução de R$ 195.252,84, representando 99,13% do total.
a) Realizações por elemento de despesa
META
Física
Financeira
PREVISTA
30 participantes
196.972,00
REALIZADA
30 participantes
195.252,84 % REALIZAÇÃO
100%
99,13 Fonte: Assessoria em Gestão Estratégica e Sistema Zeus.
b) Realizações por elemento de despesa:
Elemento de Despesa
R$
Contextualização
Passagens e locomoções
105.466,47 • Passagens para os participantes do Congresso.
Diárias e hospedagem
Serviços e divulgações institucionais
72.382,43 • Hospedagem para os participantes do Congresso.
1.545,60 • Emissão de seguro viagem para os participantes.
• Tarifa de câmbio para inscrições dos participantes
475,98
no Congresso.
195.252,84
Despesas bancárias
Total
Fonte: Sistema Zeus
Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações
67
• Prospecção de boas práticas e aprendizado experiencial em cooperativismo de crédito
Neste ano em que se celebrou o Ano Internacional das Cooperativas, o cooperativismo de crédito
brasileiro completa uma história de 110 anos de existência no País. Ao longo de mais de um século, tem
oferecido e levado seus benefícios, seus valores e seus conceitos para milhares de pessoas.
Nesse aspecto, o cooperativismo de crédito pode ser visto como um mecanismo de contribuição
para equilibrar um pouco esse mercado, indo ao encontro do que se entende por um sistema mais
eficiente. Atendendo em lugares onde não se encontram outras instituições, customizando as linhas
de crédito em razão da identidade e de interesse local de seus sócios e oferecendo taxas de juros mais
compatíveis com a realidade econômica.
Com isso, esse projeto teve o objetivo de ampliar o conhecimento sobre o ambiente cooperativo
de crédito nacional e internacional com vistas a estabelecer proposta de aplicação ao cooperativismo
brasileiro de boas práticas e experiências exitosas no Brasil e no Exterior.
Resultados esperados:
• 20 profissionais capacitados por meio das sete visitas técnicas realizadas (quatro no Brasil e três
no exterior) com foco nas boas práticas e experiências exitosas do cooperativismo de crédito
nacional e internacional até setembro de 2014;
• Repasse de informações pelos beneficiários do projeto para outros profissionais de suas
categorias até dezembro de 2014;
• Publicação de um livro com o registro sistematizado das boas práticas e experiências exitosas
do cooperativismo de crédito nacional e internacional prospectadas durante as visitas técnicas
realizadas no Brasil e no exterior e das possíveis propostas de normatização e replicação dessas
práticas e experiências pelas instituições do cooperativismo de crédito brasileiro publicado até
julho de 2015;
• Ampliação do conhecimento e percepção dos participantes e suas respectivas organizações
sobre a atuação, impactos e potencial das cooperativas de crédito com vistas a potencializar
ainda mais o desenvolvimento e crescimento do ramo;
• Captação e absorção de experiências exitosas e boas práticas de gestão e governança que
possam ser irradiadas para outras cooperativas servindo como referência e fomentando a
intercooperação;
• Expansão das oportunidades de ações e ganho de espaço/visibilidade junto às entidades
participantes dentro de seus planejamentos e ações conjunturais;
• Valorização das experiências práticas desempenhadas pelas cooperativas singulares enfatizando
o papel das lideranças locais, quadro de associados, cooperativas centrais e unidades estaduais;
• Aproximação das entidades participantes junto às cooperativas, elevando o grau de percepção e reflexão sobre as suas atuações e os impactos gerados na operacionalização e na
condução das cooperativas.
O projeto tem duração de três anos e, em 2012, foram realizadas as visitas às cooperativas localizadas no sul do Brasil.
68
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
a) Metas físicas e financeiras
METAS
PREVISTAS
REALIZADAS
Sensibilizar parceiros e alinhar
com instituições.
Físicas
Financeiras
Realizar sete visitas técnicas nas
instituições definidas pelo Comitê
de Crédito.
237.908,00
% DE REALIZAÇÃO
Sensibilização de parceiros e alinhamento com instituições realizados.
100%
Sete visitas técnicas realizadas
100%
137.055,60
57,61*
Fonte: Gerência Geral de Desenvolvimento de Cooperativas e Sistema Zeus.
* As metas físicas foram totalmente realizadas. A não utilização dos recursos financeiros deu-se pela
não contratação de empresa especializada em logística de viagens, que será realizado em 2013.
b) Realizações por elemento de despesa
Elemento de Despesa
Passagens e locomoções
Diárias e hospedagens
Outras despesas de viagem
Total
R$
Contextualização
• Passagens para técnicos da unidade nacional e mem53.022,60
bros participantes do projeto para viagens técnicas.
• Diárias para técnicos da unidade nacional e mem79.380,00
bros participantes do projeto para viagens técnicas.
• Locomoção dos participantes do evento: Prospec4.653,00
ção de Boas Práticas e Roteiro de Aprendizado Experimental em Cooperativismo de Crédito.
137.055,60
Ação: 5204 – Monitorar desempenhos e resultados com foco na sustentabilidade das cooperativas
O cooperativismo constitui-se em uma excelente alternativa para empreender negócios, gerar e
distribuir riqueza e apoiar o desenvolvimento da sociedade. Contudo, para que ele consiga alcançar
estes resultados, é fundamental que as cooperativas sejam sustentáveis, bem gerenciadas e competitivas.
As cooperativas precisam desenvolver sua governança e suas competências técnicas, além de
incorporar métodos, instrumentos e boas práticas de gestão, devem pautar-se em metas de desempenho
e de resultados.
Como forma de aumentar as chances de sucesso, é importante que as cooperativas contem com
mecanismos de monitoramento externo, que as auxiliem na identificação de pontos de melhoria,
oportunidades e boas práticas em gestão e governança.
Para o desenvolvimento do programa, foi prevista a ação 5204 – “Monitorar desempenhos e
resultados com foco na sustentabilidade das cooperativas”, concorrendo prioritariamente, para o
alcance do objetivo estratégico 5 do Plano Estratégico do Sescoop 2010-2013. As principais atividades
realizadas foram:
• Programa de Responsabilidade Social e Sustentabilidade;
• Implantação da Diretriz de Monitoramento; e
• Metodologia e Índice de Boas Práticas de Gestão.
• Programa de Responsabilidade Social e Sustentabilidade
O objetivo deste programa é desenvolver metodologia e sistemas de gestão de indicadores,
voltados à implantação de práticas de responsabilidade social empresarial e de sustentabilidade em
cooperativas brasileiras, por meio das unidades estaduais do Sescoop.
Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações
69
O Projeto de Sustentabilidade em Cooperativas teve seu desenvolvimento iniciado em 2010, com
a constituição de um comitê técnico formado por unidades estaduais com experiências reconhecidas
no desenvolvimento de ações de Responsabilidade Social Empresarial e Sustentabilidade e
por representantes da OCB e da Unimed do Brasil, além da Unidade Nacional do Sescoop. Esse
comitê visa construir e disseminar um conhecimento técnico especializado pertinente à temática e,
concomitantemente, elaborar e propor políticas, diretrizes e metodologias educacionais passíveis de
serem implantadas junto às cooperativas brasileiras por meio das unidades estaduais do Sescoop.
Em 2012, foi realizado o painel Responsabilidade Social no Cooperativismo, que apresentou
seus principais conceitos e abordagens, demonstrando como as organizações podem promover,
por meio de comportamento ético e transparente, o desenvolvimento sustentável, a saúde e o
bem-estar da sociedade.
Outro grande momento foi a exposição no Seminário de Desenvolvimento Humano da Campanha
Dia de Cooperar – Dia C. Esta ação é uma iniciativa do Sescoop/MG que, com o apoio e a participação
efetiva das cooperativas de Minas Gerais, tem o objetivo de promover e estimular a integração das
ações voluntárias de todas as cooperativas, cooperados, colaboradores e familiares, em um grande
movimento de solidariedade cooperativista.
Para o desenvolvimento desta atividade, foram efetuadas viagens para alguns estados, com o
propósito de mapear programas e ações de Responsabilidade Social e Sustentabilidade realizados
pelas unidades estaduais e pelas cooperativas, transformando essas ações em dados relevantes para a
estruturação dos programas nacionais.
Como um dos resultados do projeto, foi desenvolvida a Cartilha de Responsabilidade Sócio
Ambiental, que recebeu o título de “Responsabilidade Socioambiental – Essência do Cooperativismo”.
O plano de trabalho inicial previa a elaboração do Termo de Referência do Programa, porém na revisão
e reestruturação do plano, esta atividade foi postergada para 2013.
a) Metas físicas e financeiras
METAS
Físicas
Financeiras
PREVISTAS
Mapear programas e ações de RSA
nas unidades estaduais. Prevista a
realização de 30 viagens.
Elaborar, validar e imprimir Termo
de Referência do Programa.
Repassar metodologia do programa às unidades estaduais.
Realizar Seminário Nacional de
Promoção Social.
Produzir vídeo sobre Responsabilidade Social.
Acompanhar a criação da identidade visual do programa.
407.850,00
REALIZADAS
21 viagens para mapear programas
e ações de RSA nas unidades estaduais realizadas.
Termo de referência elaborado, dependendo de validação da diretriz.
Repasse metodológico não realizado,
conforme mudança de planejamento.
% DE REALIZAÇÃO
70
50
0,0
Seminário realizado.
100
Vídeo não produzido.
0,0
Identidade visual criada.
100
169.880,50
41,65*
Fonte: Gerência de Promoção Social e Sistema Zeus.
* A utilização parcial dos recursos decorreu dos seguintes fatores:
• Foram previstas no início do projeto visitas às unidades estaduais para o repasse da metodologia
do programa. Devido à reformulação do plano de trabalho, essa ação foi transferida para 2013.
• Foram apresentados pela agência ganhadora da licitação três briefings com relação ao tema
do vídeo sobre Responsabilidade Social, porém não foram aprovados pelas Gerências de
Comunicação e de Promoção Social. A despesa ficará para 2013.
70
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
b) Realizações por elemento de despesa
Elemento de Despesa
R$
Passagens e locomoções
74.739,98
Diárias e hospedagens
48.790,00
Serviços e divulgações institucionais
25.278,52
Serviços especializados
21.034,00
Serviços de transportes
Total
Contextualização
• Passagens para viabilizar visitas técnicas de analista e gerente
da área às unidades estaduais, participações em atividades de
promoção social nas unidades e participações de unidades e
cooperativas no Seminário de Desenvolvimento Humano, realizado em dezembro de 2012.
• Diárias para viabilizar visitas técnicas de analista e gerente
da área às unidades estaduais, participações em atividades de
promoção social nas unidades e participações de unidades e
cooperativas no Seminário de Desenvolvimento Humano, realizado em dezembro de 2012.
• Despesa referente à contratação de empresa de eventos para
organização do Seminário de Desenvolvimento Humano.
• Despesa referente à contratação de palestrantes para o Seminário de Desenvolvimento Humano.
38,00 • Despesa referente ao reembolso de transporte.
169.880,50
Fonte: Sistema Zeus.
• Implantação da Diretriz de Monitoramento
A Diretriz Nacional de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas, aprovada pela
Resolução nº 774/2011 do Conselho Nacional do Sescoop, foi desenvolvida para atender, especialmente,
ao Objetivo 5 do Planejamento Estratégico do Sescoop – “Monitorar desempenho e resultados com
foco na sustentabilidade das cooperativas.”
Em conjunto, os programas de monitoramento auxiliarão as cooperativas no seu processo de
autogestão, produzindo informações de caráter legal, societário, econômico e de gestão.
Construída com o intuito de promover o alinhamento sistêmico, a Diretriz tem como premissa a simplicidade,
sendo aplicável nas cooperativas de todos os estados, apesar das diferenças sociais, culturais e econômicas.
A padronização das ações de monitoramento, por meio dos programas nacionais, possibilitará a
consolidação de informações das cooperativas de todo o País.
A geração de informações consolidadas e consistentes acerca da realidade do cooperativismo
brasileiro é essencial para o processo de autogestão; com a implantação da Diretriz Nacional de
Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas, espera-se dar um importante passo nesse sentido.
Entendendo a importância da disseminação desta diretriz aprovada em 2011, foi realizado o projeto
contemplando três grandes ações:
• Capacitação de multiplicadores das Unidades estaduais;
• Encontro Nacional de Monitoramento; e
• Acompanhamento da implantação da diretriz de monitoramento.
Principais resultados alcançados:
• Capacitação de 76 multiplicadores nos meses de janeiro a março de 2012. A capacitação teve
como objetivo a formação para utilização dos instrumentos de aplicação de dois dos programas
que compõem a Diretriz: Programa de Orientação Cooperativista e Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista I a serem aplicados nas cooperativas.
Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações
71
• Realização de 12 atendimentos nas unidades estaduais do Amazonas, Minas Gerais, Piauí, São
Paulo, Bahia, Pará, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Acre, para acompanhar e capacitar
in loco os técnicos dessas unidades nos programas até então desenvolvidos: Programa de
Orientação Cooperativista e Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista.
• Realização do III Encontro Nacional de Monitoramento, onde participaram 57 técnicos de unidades
estaduais, além de 17 colaboradores do Sescoop Nacional, com o objetivo de promover a integração, o alinhamento e o desenvolvimento dos técnicos das diversas regiões. O evento contou com
programação diversificada, de interesse do Sistema, pautada na demanda apresentada pelos técnicos
durante as capacitações de multiplicadores ocorridas nos meses de janeiro a março de 2012.
a) Metas físicas financeiras
METAS
Física
Financeira
PREVISTAS
Capacitar multiplicadores das unidades estaduais.
Realizar Encontro Nacional de Monitoramento.
Realizar a reunião do Comitê de
Monitoramento.
REALIZADAS
Multiplicadores das unidades estaduais capacitados.
Encontro Nacional de Monitoramento realizado.
Reunião do Comitê de Monitoramento realizada.
Realizar reunião com as Unidades
estaduais participantes do PAGC III.
Reunião com as unidades estaduais
participantes do PAGC III realizada.
Acompanhar in loco a implantação Implantação da
da diretriz.
diretriz in loco.
253.370,00
% DE REALIZAÇÃO
100
100
100
100
100
249.805,26
98,59
Fonte: Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas e Sistema Zeus.
b) Realizações por elemento de despesa
Elemento de Despesa
Passagens e locomoções
Diárias e hospedagens
Outras despesas de viagem
Total
R$
Contextualização
• Passagens para técnicos da unidade nacional para acompanhar a aplicação do Programa de Acompanhamento da
Gestão Cooperativista nas unidades estaduais.
• Diárias para técnicos da unidade nacional para acompa134.536,00
nhar a aplicação do Programa de Acompanhamento da
Gestão Cooperativista nas unidades estaduais.
• Reembolso referente a despesas com hospedagem, taxi e
4.037,67
alimentação para técnicos da empresa contratada.
111.231,59
249.805,26
Fonte: Sistema Zeus.
• Metodologia e Índice de Boas Práticas de Gestão
O projeto de Metodologia e Índice de Boas Práticas de Gestão iniciou-se em fevereiro de 2012 e
tem previsão de término no início de 2014. Seu objetivo é desenvolver o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas, conforme previsto na Diretriz Nacional de Monitoramento. Este
programa tem foco nos mecanismos de melhoria da gestão do empreendimento cooperativo.
As cooperativas, além dos desafios de equilíbrio social e econômico com seus cooperados, possuem, ainda, os desafios da competitividade no mercado. A aplicação de um conjunto de mecanismos
e fatores de desempenho pode minimizar possíveis impactos ou melhorar as relações com as diversas
partes interessadas.
72
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
O Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas foi criado com base no Modelo de
Excelência da Gestão, da Fundação Nacional da Qualidade, customizado para as cooperativas.
O projeto contempla as seguintes etapas:
• Etapa 1: Desenvolvimento do modelo do Programa de Desenvolvimento da Gestão das
Cooperativas (PDGC);
• Etapa 2: Capacitação da equipe técnica;
• Etapa 3: Lançamento do Programa; e
• Etapa 4: Processo de reconhecimento das cooperativas.
Em 2012, foram trabalhadas as etapas 1 e 2, conforme detalhamento abaixo:
• Desenvolvimento do modelo do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC)
O desenvolvimento do modelo do PDGC foi realizado de forma participativa por meio do Comitê de
Gestão representado por analistas de todas as regiões do Brasil. Participaram, ainda, da sua construção
os analistas da área de monitoramento, formação profissional e promoção social da unidade nacional
do Sescoop. Para esta etapa foram realizadas cinco reuniões no período de março a junho.
Para testar a aderência do modelo às necessidades das cooperativas, foi realizada nos meses de
junho e julho pelos membros do Comitê de Gestão a aplicação de teste em cooperativas de diferentes
regiões do Brasil de todos os tamanhos, maturidade e ramos, com exceção do ramo especial.
• Capacitação da equipe técnica
Com o modelo do PDGC desenvolvido foi realizada a capacitação dos analistas das unidades
estaduais e nacional, das áreas de monitoramento, formação e promoção social no Modelo de
Excelência da Gestão (FNQ) e na metodologia e no conteúdo das ferramentas do PDGC.
As capacitações foram ministradas pela consultora da FNQ, especialista no Modelo de Excelência
da Gestão (MEG) e acompanhada pelos analistas da unidade nacional.
Esta atividade ocorreu nos meses de agosto a outubro de 2012 e foi dividida em seis turmas, nos
estados: Paraná, Mato Grosso, Minas Gerais, Amazonas, São Paulo e Ceará, envolvendo 152 técnicos
dos 25 estados da Federação, conforme abaixo:
• 12 técnicos da unidade nacional do Sescoop;
• 134 técnicos de unidades estaduais;
• Cinco superintendentes estaduais; e
• Um presidente de unidade estadual.
As etapas 3 e 4 estão previstas para serem realizadas em 2013.
73
Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações
a) Metas físicas financeiras
METAS
Física
PREVISTAS
REALIZADAS
% DE REALIZAÇÃO
Realizar a contratação de consultoria Contratação de consultoria para assespara assessoria do desenvolvimento de soria do desenvolvimento de metodolometodologia de gestão.
gia de gestão realizada.
100%
Realizar reuniões para desenvolvimento e entrega do modelo.
Reuniões para desenvolvimento e entrega do modelo realizadas.
100%
Elaborar instrumento de aplicação
(ferramenta).
Instrumentos de aplicação elaborados.
80%
Validar a metodologia com GT Super. Metodologia com GT Super validada.
Financeira
100%
Capacitar técnicos do Sescoop con- Técnicos do Sescoop conforme
forme modelo de excelência em ges- modelo de excelência em gestão catão desenvolvido.
pacitados.
1.708.227,00
1.666.149,66 100%
97,54
Fonte: Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas e Sistema Zeus.
b) Realizações por elemento de despesa
Elemento de Despesa
Passagens e locomoções
R$
Contextualização
• Passagens para os técnicos das unidades estaduais na participação das reuniões de comitê de gestão, visita dos técnicos da
unidade nacional e membros do comitê em cooperativas.
• Diárias para os técnicos das unidades estaduais na participa123.851,00
ção das reuniões de comitê de gestão, visita dos técnicos da
unidade nacional e membros do comitê em cooperativas.
• Pagamento para empresa de serviços gráficos na cria43.622,50
ção layout, editoração e finalização do manual.
• Pagamento para empresa de consultoria na implantação de
1.385.226,61
projeto de desenvolvimento da gestão das cooperativas.
113.449,55
Diárias e hospedagens
Serviços e divulgações institucionais
Auditoria e consultoria
Total
1.666.149,66
Fonte: Sistema Zeus.
Programa: 5300 – Qualidade de Vida
Este programa tem como objetivo intensificar a segurança no trabalho e a adoção de responsabilidade
socioambiental pelas cooperativas e promover estilo de vida saudável entre os cooperados, empregados
e familiares. A ação vinculada a este programa é:
AÇÃO
5301
Total
Incentivar as cooperativas na promoção da segurança
no trabalho.
PREVISTO
REALIZADO
%
400.000,00
190.685,59
47,67
400.000,00
190.685,59
47,67
74
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
Ação: 5301 – Incentivar as cooperativas na promoção da segurança no trabalho
Para reduzir os riscos de acidentes, as cooperativas precisam concentrar esforços na promoção
de ações e medidas de segurança no trabalho cooperativista, seja ele realizado dentro ou fora das
cooperativas e por cooperados ou empregados das cooperativas. Mais do que apenas cumprir a
legislação, cooperativas que adotam práticas de segurança no trabalho reduzem gastos com acidentes
e assistência à saúde, melhoram a relação com empregados e fortalecem a imagem perante o público.
A atuação do Sescoop neste âmbito propõe-se a desenvolver programas e competências para a
disseminação de informações e conceitos de segurança no trabalho e para o apoio e incentivos na
prevenção de acidentes e na melhoria das condições de trabalho.
Para o desenvolvimento do programa, foi prevista a ação 5301, concorrendo, prioritariamente,
para o alcance do objetivo estratégico 6 do Plano Estratégico do Sescoop 2010-2013: “Incentivar as
cooperativas na promoção da segurança no trabalho”. A principal atividade realizada foi:
• Programa Qualidade de Vida
A promoção de um estilo de vida saudável e a responsabilidade socioambiental no ambiente das
cooperativas brasileiras está definida como uma atividade estratégica do Sescoop. No planejamento
estratégico, está representada pelos objetivos 6, 7 e 8, que compreendem a promoção da segurança
no trabalho.
A partir desta orientação, seguindo a premissa de que o atendimento às cooperativas deve ser
realizado pelas unidades estaduais, a unidade nacional do Sescoop decidiu trabalhar a Qualidade de
Vida sob duas perspectivas:
• Padronizar, estruturar, orientar e agrupar as atividades realizadas pelas unidades, de forma a
otimizar os projetos, garantir identidade às ações do Sescoop e identificar os resultados efetivamente produzidos, mantendo a mesma linguagem na comunicação;
• Realizar projetos de alcance nacional, com formatos, materiais e ferramentas previamente definidas pela unidade nacional, de forma a gerar visibilidade e força para as ações do Sescoop e
do cooperativismo brasileiro.
Para atingir as propostas acima, o plano de trabalho desta ação foi elaborado com a seguinte estrutura:
1. Realizar o mapeamento das ações, projetos, formas de atuação, estrutura e necessidades das
unidades estaduais;
2. Definir as políticas e metodologias do programa de Qualidade de Vida;
3. Desenvolver conteúdos de materiais para subsidiar a aplicação dos projetos;
4. Realizar o repasse metodológico aos técnicos responsáveis pela promoção social nas unidades;
5. Realizar o Seminário de Promoção Social;
6. Produzir vídeo institucional para o programa; e
7. Criar a identidade visual própria para o programa.
Em 2012, foram realizadas as seguintes etapas:
• Mapeamento das ações nas unidades
Esta etapa tem como objetivo identificar o cenário existente, bem como aproximar as equipes
de promoção social do Sescoop. Serviu, ainda, para avaliar e consolidar informações essenciais ao
desenvolvimento da nova diretriz, das metodologias dos programas e das campanhas nacionais.
Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações
75
• Definição de políticas e metodologias
Nesta etapa foi prevista a contratação de uma consultoria especializada para estruturar a diretriz
conforme bibliografias e normas atualizadas. O objetivo era o de inserir a promoção social no contexto
das políticas públicas. A consultoria foi contratada e o produto será concluído em 2013.
• Desenvolver conteúdos de materiais para subsidiar a aplicação dos projetos
Nesta etapa foi desenvolvida a Cartilha de Qualidade de Vida que recebeu o título de “Qualidade
de Vida como Valor do Cooperativismo”. A publicação buscou destacar o bem-estar das pessoas
como aliado estratégico no negócio cooperativo. Foram tratados conceitos de qualidade de vida,
qualidade de vida no trabalho, saúde e bem-estar, posicionamento da Organização Mundial de Saúde,
Marketing Social e Felicidade Interna Bruta.
Os exemplares foram distribuídos durante o Seminário de Desenvolvimento Humano e enviados
para as unidades estaduais.
• A capacitação das unidades
A capacitação das unidades na nova metodologia foi postergada para 2013, uma vez que não houve
definição sobre a metodologia do programa Qualidade de Vida.
• Seminário Nacional de Desenvolvimento Humano
Ainda em 2012, foi realizado o Seminário Nacional de Desenvolvimento Humano para o Cooperativismo, como forma de sensibilizar as unidades e cooperativas sobre a importância da Qualidade de
Vida, da realização de projetos de incentivo ao estilo de vida saudável e como esse tema relaciona-se
diretamente com o desenvolvimento humano.
O Seminário contou com a participação de 23 unidades estaduais, reforçando a necessidade e o interesse
que sentem em relação à discussão desse tema. As apresentações e palestras preparadas exclusivamente para
o evento, foram encadeados de forma lógica e coerente, com a participação de profissionais renomados no
mercado de trabalho. Foi aberto espaço para a apresentação de cases das unidades estaduais e cooperativas.
O tema Qualidade de Vida foi bastante explorado no painel Qualidade de Vida e Saúde e Segurança do Trabalhador, onde profissionais renomados debateram conceitos consolidados, o modelo biopsicossocial e organizacional, as relações entre qualidade de vida e produtividade, a qualidade de vida
enquanto responsabilidade social e sustentabilidade e a saúde e segurança no trabalho. A avaliação do
seminário foi bastante positiva e confirmou a expectativa de que os trabalhos estão sendo conduzidos
de forma acertada.
• Produção de Vídeo
Estava prevista a produção de um vídeo institucional para apresentação da forma de trabalho do
programa de Qualidade de Vida. Esta ação foi postergada para depois da entrega da Diretriz Nacional
de Promoção Social do Sescoop.
• Identidade Visual
Finalizando a proposta de Qualidade de Vida para 2012, previu-se a criação de identidade visual para
o programa, a qual foi realizada e apresentada durante o Seminário de Desenvolvimento Humano.
76
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
a) Metas físicas e financeiras
METAS
Físicas
PREVISTAS
REALIZADAS
Realizar 20 viagens para mapear
programas e ações de QV e SST 14 viagens realizadas.
nas unidades estaduais.
Contratação da consultoria realizaDefinir políticas e metodologias da proposta de diretriz detalhada.
de promoção social.
Previstas para 2013 a discussão e a
aprovação da proposta com comitê.
Conteúdos das cartilhas de apoio finaDesenvolver conteúdos para pulizado. Previsão para 2013 da finalizablicações.
ção dos materiais de campanha.
Repasse metodológico não realiRepassar metodologia do prograzado, conforme mudança de plama às unidades estaduais.
nejamento.
% DE REALIZAÇÃO
Realizar Seminário Nacional de
Seminário Realizado.
Desenvolvimento Humano.
400.000,00
50
50
0,0
100
Produzir vídeo sobre Qualidade
Vídeo não produzido.
de Vida e SST.
Acompanhar a criação da identiIdentidade visual criada.
dade visual do programa.
Financeiras
80
190.685,59
0,0
100
47,67*
Fonte: Gerência de Promoção Social e Sistema Zeus.
* A não utilização total dos recursos previstos decorreu em função da:
• Reformulação do plano de trabalho, transferindo as visitas às unidades estaduais para o
repasse da metodologia do programa para 2013.
• Não aprovação dos três briefings para o vídeo sobre qualidade de vida e SST. A despesa ficará
para 2013.
b) Realizações por elemento de despesa
Elemento de Despesa
Material de consumo
R$ 1,00
476,13
Passagens e locomoções
66.152,42
Diárias e hospedagens
48.183,00
Serviços e divulgações
institucionais
14.949,00
Auditoria e consultoria
18.900,00
Serviços especializados
42.025,04
Total
Fonte: Sistema Zeus.
190.685,59
Contextualização
• Despesa referente ao reembolso de alimentação para palestrantes do Seminário de Desenvolvimento Humano.
• Passagens para viabilizar visitas técnicas de analista e gerente da área às unidades estaduais, participações em atividades
de promoção social nas unidades e participações de unidades e
cooperativas no Seminário de Desenvolvimento Humano, realizado em dezembro de 2012.
• Diárias para viabilizar visitas técnicas de analista e gerente da
área às unidades estaduais, participações em atividades de promoção social nas unidades e participações de unidades e cooperativas no Seminário de Desenvolvimento Humano, realizado
em dezembro de 2012.
• Pagamento referente à impressão de cartilhas com temas da
Promoção Social para distribuição às unidades estaduais.
• Pagamento para contratação de consultoria contratada para elaborar proposição de diretriz de promoção social, conteúdos de
cartilhas e campanhas nacionais.
• Pagamento para contratação de palestrante para o Seminário de
Desenvolvimento Humano.
Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações
77
2.3.2 - Gestão do Sistema
As iniciativas referentes à gestão do sistema têm o propósito de dar suporte à atuação finalística do Sescoop,
bem como desenvolver ações que visem cumprir os objetivos estratégicos de administração e apoio.
No que diz respeito à gestão do sistema, as principais ações realizadas no exercício de 2012
foram: a estruturação dos processos da área de tecnologia da informação; a reestruturação do Portal
Brasil Cooperativo, a consolidação da Revista Saber Cooperar como veículo de disseminação de
informações do sistema, o desenvolvimento do projeto Gestão por Competências nas unidades
estaduais e a estruturação do projeto de gestão estratégica. Tais ações contribuíram diretamente para
o atendimento dos objetivos estratégicos de administração e apoio definidos pela entidade, conforme
pode ser visto no ANEXO XII – Projetos por Objetivos Estratégicos
Nos próximos tópicos, detalharemos cada um destes projetos e processos e as demais atividades
referentes à gestão do sistema, que deram suporte às ações do Sescoop no exercício 2012.
Programa: 0106 – Gestão da Política de Trabalho e Emprego
As ações deste programa têm por objetivo o planejamento da execução das ações do Sescoop por
meio de definições estratégicas e operacionais das instâncias de deliberação e direção da instituição.
Em 2012, foram aplicados recursos neste programa que somaram R$ 598.848,11, representando
69,91% do total previsto que foram assim distribuídos:
AÇÃO
PREVISTO
REALIZADO
%
8938
Gestão do processo de planejamento institucional.
236.304,00
221.748,19
93,84
8911
Gestão administrativa diretoria.
620.342,00
377.099,92
60,79
856.646,00
598.848,11
69,91
Total
Fonte: Sistema Zeus
Ação: 8938 – Gestão do Processo de Planejamento Institucional
As atividades desenvolvidas nesta ação foram: realização de reuniões do Conselho Nacional do
Sescoop; a participação dos representantes do Conselho Nacional nos Conselhos Administrativos
Estaduais; o acompanhamento da gestão orçamentária e de projetos especiais do Fundecoop, as quais
descrevemos abaixo:
• Reuniões do Conselho Nacional
O Conselho Nacional é o órgão máximo da Administração do Sescoop, sendo composto por 11
Conselheiros e seus respectivos suplentes. As reuniões do Conselho Nacional do Sescoop são realizadas
bimestralmente. No exercício 2012 foram realizadas seis reuniões ordinárias deste colegiado.
a) Metas físicas financeiras
METAS
Físicas
PREVISTAS
Seis Reuniões
REALIZADAS
Seis Reuniões realizadas
% DE REALIZAÇÃO
100
Financeiras
96.359,00
94.923,74
98,51
Fonte: Assessoria de Planejamento e Orçamento e Sistema Zeus.
78
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
b) Realizações por elemento de despesa
ELEMENTO DE DESPESA
Despesas c/dirigentes e conselheiros
Material de consumo
Passagem e locomoções
Diárias e hospedagens
Outras despesas de viagem
Total
R$
CONTEXTUALIZAÇÃO
65.454,50 • Pagamento de ajuda de custo aos conselheiros.
• Reembolso de despesa de taxi e combustível para parti125,00
cipação em reunião do Conselho.
• Pagamento de passagens aéreas para
27.625,79
transporte dos conselheiros.
• Reembolso de hospedagem para participação em reu581,65
nião do conselho.
• Reembolso de despesas de viagem para participação em
1.136,80
reunião do conselho.
94.923,74
Fonte: Sistema Zeus
• Participação nos Conselhos Administrativos Estaduais
O Conselho Administrativo Estadual é composto por cinco membros, conforme determina o
Regimento Interno do Sescoop. Um desses membros é indicado pelo Conselho Nacional do Sescoop,
podendo ser designados para compor o colegiado colaboradores da unidade nacional.
Em 2012, os colaboradores da unidade nacional indicados para os Conselhos Administrativos
Estaduais, participaram de 12 reuniões nestes colegiados, conforme abaixo:
• 10 reuniões do Conselho Administrativo do Sescoop/RO;
• Uma reunião do Conselho Administrativo do Sescoop/PE;
• Uma reunião do Conselho Administrativo do Sescoop/BA.
a) Metas físicas financeiras
METAS
Físicas
PREVISTAS
12 participações em reuniões
REALIZADAS
12 participações em reuniões
% DE REALIZAÇÃO
100
Financeiras
23.745,00
23.681,52
99,73
Fonte: Assessoria de Planejamento e orçamento e Sistema Zeus.
b) Realizações por elemento de despesa
ELEMENTO DE DESPESA
Passagem e locomoções
Diárias e hospedagens
Total
R$
CONTEXTUALIZAÇÃO
27.625,79 • Pagamento de passagens aéreas.
581,65 • Diárias para hospedagem, alimentação e traslado.
23.681,52
Fonte: Sistema Zeus
• Acompanhamento da Gestão Orçamentária
A unidade nacional tem se empenhado no sentido de ampliar a qualidade dos processos orçamentários
apresentados ao Conselho Nacional, de modo que estes sejam ferramentas de evidenciação dos
trabalhos desenvolvidos pelas unidades estaduais e nacional. Neste sentido, em 2012, foi desenvolvida
a atividade de acompanhamento da gestão orçamentária.
Esta atividade tem como objetivo capacitar as unidades estaduais em relação à formalização
dos processos orçamentários, observando as peculiaridades de cada unidade, sanando dúvidas
específicas e auxiliando os analistas estaduais em suas dificuldades na operacionalização do processo
Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações
79
orçamentário. No desenvolvimento dos trabalhos foram levadas em consideração as premissas de
análise estabelecidas pelo Conselho Nacional do Sescoop.
O trabalho compreendeu 15 visitas técnicas nas seguintes unidades estaduais: Alagoas, Amazonas,
Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro,
Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
a) Metas físicas e financeiras
METAS
Físicas
Financeiras
PREVISTAS
Atender 15 unidades estaduais na
reformulação orçamentária.
60.000,00
REALIZADAS
% DE REALIZAÇÃO
15 unidades estaduais atendidas.
100
53.382,52
88,97
Fonte: Assessoria de Planejamento e Orçamento e Sistema Zeus
b) Realizações por elemento de despesa
ELEMENTO DE DESPESA
Passagens e locomoções
Diárias e hospedagens
Total
R$
CONTEXTUALIZAÇÃO
23.394,52 • Pagamento de passagens aéreas para transporte dos analistas.
29.988,00 • Diárias para hospedagem, alimentação e traslado dos analistas.
53.382,52
Fonte: Sistema Zeus.
• Acompanhamento de Projetos Especiais
A ação “Acompanhamento de Projetos Especiais do Fundecoop” é realizada anualmente com a
finalidade de apoiar as unidades estaduais na proposição de novos projetos, alinhados à estratégia
do Sescoop, acompanhar os projetos em curso, bem como coletar informações sobre resultados e
práticas exitosas que possam ser compartilhadas em rede.
Em 2012, foram realizadas visitas a 8 (oito) unidades estaduais (RJ, AL, GO, PR, RR, MS, PA e
BA), representando 100% do total estimado para o exercício. Como resultado deste trabalho é possível
destacar: o compartilhamento de projetos entre as unidades, reduzindo o esforço na construção de
novas iniciativas, o apoio à proposição de novos projetos, aprovados posteriormente pelo Conselho
Nacional, o efetivo acompanhamento de 16 projetos vigentes à época e o repasse de orientações para
o processo de fechamento de 18 prestações de contas.
a) Metas físicas e financeiras
METAS
Físicas
PREVISTAS
Oito visitas
Financeiras
REALIZADAS
Oito visitas realizadas
56.208,00
49.760,41
% DE REALIZAÇÃO
100
88,52
Fonte: Assessoria em Gestão Estratégica e Sistema Zeus.
b) Realizações por elemento de despesa
ELEMENTO DE DESPESA
Material de consumo
Passagem e locomoções
Diárias e hospedagens
R$
142,30
•
Outras despesas de viagem
29.055,78 •
20.307,00 •
•
255,33
Total
49.760,41
Fonte: Sistema Zeus
CONTEXTUALIZAÇÃO
Reembolso de despesa de combustível para acompanhamento
de projeto especial.
Pagamento de passagens aéreas para transporte dos analistas.
Diárias para hospedagem, alimentação e traslado dos analistas.
Despesas de locação de veículo para acompanhamento de projeto especial.
80
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
• Gestão Administrativa Diretoria
Esta ação tem por objetivo gerar sinergia entre a unidade nacional e as unidades estaduais por meio
da participação em eventos nos estados, promoção de treinamentos em sistemas organizacionais para
as unidades estaduais, participação em eventos alusivos ao Cooperativismo, e as despesas gerais para
manutenção da representação institucional, dentre outros.
a) Metas físicas e financeiras
METAS
Físicas
Financeiras
PREVISTAS
Representação realizada.
620.342,00
REALIZADAS
Representação realizada.
377.099,92
% DE REALIZAÇÃO
100
60,79
Fonte: Gerência Geral de Operações e Sistema Zeus
b) Realizações por elemento de despesa
ELEMENTO DE DESPESA
Despesas c/dirigentes
e conselheiros
R$
69.769,44
•
Passagem e locomoções
165.133,54
•
Diárias e hospedagens
140.248,83
•
Outras despesas de viagem
Locações
Outros serviços
Total
627,53 •
309,00 •
•
1.011,58
CONTEXTUALIZAÇÃO
Reembolso de despesas de representação
da Presidência do Sescoop.
Pagamento de passagens aéreas em viagens de representação e
atendimento às unidades estaduais.
Diárias para hospedagem, alimentação e translado em viagens
de representação e atendimento às unidades estaduais.
Reembolso de despesa de taxi e combustível.
Aluguel de sala para reunião.
Locação de veículos em viagens de representação e atendimento às unidades estaduais.
377.099,92
Fonte: Sistema Zeus.
As atividades desta ação, seja o atendimento, a representação ou a participação em eventos nas unidades
estaduais, são realizadas sob demanda, e a previsão orçamentária é baseada na média de realização dos
últimos exercícios, sendo este o motivo da diferença entre os valores orçados e os realizados.
Programa: 5400 – Administração e Apoio
Este programa tem por objetivo desenvolver competências, integrar e alinhar as ações do Sescoop.
Os recursos aplicados neste programa somaram R$ 5.046.273,69, representando 44% do previsto e
foram organizados nas seguintes ações:
5403
5401
5404
5405
Total
AÇÃO
Gerar sinergias e integração do Sistema.
Intensificar o desenvolvimento de competências.
Assegurar a adequada utilização de tecnologia.
Assegurar a adequada transparência das informações.
PREVISTO
1.003.200,00
7.023.361,00
1.745.000,00
1.696.160,00
11.467.721,00
REALIZADO
736.084,92
3.067.325,60
165.714,87
1.077.148,30
5.046.273,69
%
73,37
43,67
9,50
63,51
44,00
Fonte: Sistema Zeus.
Ação: 5403 – Gerar Sinergias e Integração do Sistema
Para o atendimento desta ação, foram desenvolvidos dois projetos: Gestão Estratégica
Sistêmica e Mapeamento de Processos. Descreveremos, a seguir, os principais resultados de
cada uma destas iniciativas:
Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações
81
• Gestão Estratégica Sistêmica
Este projeto teve como objetivo definir diretrizes e metodologia de gestão estratégica do Sescoop com
o propósito maior de promover o alinhamento estratégico sistêmico, contemplando as seguintes etapas:
1. Estabelecimento de diretrizes para planejamento (estratégico, tático e operacional), envolvendo
plano de trabalho, projetos, processos e orçamento;
2. Definição de metodologia de planejamento e gestão estratégica, em âmbito nacional, alinhada
à estratégia corporativa;
3. Disseminação da Gestão Estratégica do Sescoop; e
4. Acompanhamento da Gestão Estratégica.
1)Diretrizes para Planejamento
Como produto desta etapa foi elaborado o documento denominado “Orientações Gerais para
Alinhamento da Gestão Estratégica do Sescoop” com os seguintes objetivos:
• Estabelecer um conjunto de norteadores para a atuação do Sescoop, alinhados ao Plano
Estratégico da Instituição; e
• Apoiar a elaboração do Plano de Trabalho de cada unidade com o efetivo desdobramento das
estratégias estabelecidas.
2)Metodologia de planejamento e gestão estratégica
Nesta etapa, foram realizadas entrevistas com representantes de várias unidades estaduais, com o
propósito de aprofundar o entendimento sobre o processo de formulação e execução da estratégia,
bem como dos desafios endereçados.
A partir dessas constatações, a unidade nacional construiu processo de apoio às unidades estaduais
com o objetivo principal de propiciar maior integração entre plano estratégico e de trabalho.
Nesse sentido, propôs metodologia simplificada, conforme roteiro abaixo:
Plano
Estratégico –
visão 4 anos
Atualização
anual
Agenda
Estratégica
Anual
Projetos
Estratégicos
e Atividades
de Apoio ao
Neg.
Projetos Finalísticos
e de Gestão Interna
Plano de
Trabalho
2013
Atividades de Suporte ao negócio e de
Gestão Interna
82
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
3)Disseminação da Gestão Estratégica
Atualização do Plano Estratégico das unidades visando à elaboração do Plano de Trabalho para o
exercício 2013.
Diante da proposição da metodologia, as unidades estaduais empreenderam na atualização
do plano estratégico, com foco no plano de trabalho para 2013. A unidade nacional esteve presente em oficinas de atualização em 15 unidades (AC, AL, BA, CE, DF, MS, MT, PB, PE, PI,
RN, RO, RR, SP, TO). As demais unidades realizaram a atualização do plano estratégico sem
a presença da Unidade nacional.
4)Acompanhamento da Gestão Estratégica
Dando sequência ao trabalho de atualização do plano estratégico e da construção dos planos de
trabalho, a unidade nacional direcionou esforços também para o acompanhamento dos resultados da
atuação das unidades, por intermédio dos relatórios de gestão elaborados anualmente pelas unidades
e encaminhados ao TCU/CGU.
Nesse sentido, foi elaborado e disponibilizado modelo de Relatório de Gestão para o exercício
de 2012, com base nos normativos dos órgãos de controle, de forma a padronizar o formato
das informações, possibilitar a consolidação dos dados e acompanhar o seu alinhamento aos
direcionamentos estratégicos do Sescoop.
Destaque-se que a partir da utilização do modelo proposto será possível construir um documento
abrangente, consolidando informações de todas as unidades e propiciando aos interessados, sociedade
e órgãos de controle, uma visão integrada da atuação e dos resultados do Sescoop, tomando como
referência o Plano Estratégico.
Além da construção do modelo, foi realizado evento para a disseminação de orientações pertinentes
ao seu preenchimento, que contou com a participação de 52 representantes (superintendentes e
técnicos) das Unidades estaduais e da Unidade nacional.
a) Metas físicas e financeiras
METAS
Física
Financeira
PREVISTAS
26 Unidades
202.800,00
REALIZADAS
26 Unidades
101.284,92
% DE REALIZAÇÃO
100
50
Fonte: Assessoria em Gestão Estratégica e Sistema Zeus.
As metas físicas foram totalmente realizadas com a utilização de menor volume de recursos:
• Foram previstos recursos para apoio às 27 unidades estaduais na realização das oficinas de
atualização do plano estratégico, no entanto 10 unidades conduziram seus processos sem a
participação da unidade nacional, optando, em alguns casos, por apoios remotos.
• No que se refere aos eventos voltados à apresentação do relatório de gestão, também foram
previstos recursos para a participação das 27 unidades estaduais, no entanto, por questões de
agenda, quatro unidades não puderam participar.
• O valor médio das passagens aéreas, considerado para efeito de previsão situou-se acima dos
valores médios realizados.
Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações
83
b) Realizações por elemento de despesa
ELEMENTO DE DESPESA
Passagens e locomoções
Diárias e hospedagens
Total
R$
CONTEXTUALIZAÇÃO
• Despesas referentes à aquisição de passagens para os
técnicos do Sescoop/Agest que coordenaram as Ofi66.788,92
cinas e dos Superintendentes e técnicos das unidades
estaduais que participaram de eventos em Brasília.
• Concessão de diárias para o técnico responsável
34.496,00
pela capacitação.
101.284,92
Fonte: Sistema Zeus.
• Mapeamento de Processos
Este projeto tem por propósito identificar, analisar, redesenhar, documentar e alinhar os
processos aos objetivos estratégicos. A visão por processos procura o entendimento real de
como os processos de negócio funcionam na execução, promove seu gerenciamento e possibilita
resolver problemas para que os processos se tornem mais ágeis e adaptáveis à perspectiva do
cliente e aos objetivos da organização.
Destaca-se que a iniciativa atende ao objetivo estratégico 11 – linha de ação: definir e implementar
diretrizes, normas, padrões e procedimentos de gestão, alinhados aos objetivos do Sescoop. Para a execução
desse trabalho, o Sescoop contou com a expertise de consultoria especializada na condução dos trabalhos.
Na fase de mapeamento foram realizadas 46 entrevistas, envolvendo 50 profissionais entre técnicos,
analistas e gestores com a identificação de 114 processos organizacionais e 35 indicadores.
Na etapa de modelagem foram redesenhados em torno de 106 processos com média de 367
melhorias propostas, sendo realizadas 28 reuniões de validação e elaborados 106 procedimentos.
A diferença entre o número de processos identificados e redesenhados deve-se a procedimentos de
readequação e junção, visando à simplificação dos processos.
Todo o trabalho foi realizado de forma participativa; envolvendo as áreas na medida em que o
desenvolvimento dos produtos exigia a participação, a análise ou a validação. Foram redefinidos
indicadores e metas para os processos, o que proporcionará o acompanhamento por meio da Gestão
de Processos, gerando a melhoria contínua e o aperfeiçoamento da gestão da instituição.
Além desses produtos, foi atualizada a cadeia de valor do Sescoop, construída originalmente em
2009, em decorrência do trabalho desenvolvido com a Fundação Getúlio Vargas.
Entre os desafios endereçados após a conclusão dos trabalhos, destacam-se a implementação dos processos
modelados, bem como das melhorias propostas e a estruturação da Gestão de Processos na unidade nacional,
tendo como base a metodologia de governança de processos a ser desenvolvida na etapa de padronização. O
projeto estende-se até 2013, e o monitoramento dos processos será realizado pelo Sescoop Nacional.
a) Metas físicas e financeiras
METAS
Física
Financeira
PREVISTAS
REALIZADAS
100% dos processos mapeados e
100% dos processos mapeados e
modelados
modelados
800.400,00
634.800,00
% DE REALIZAÇÃO
100
79
Fonte: Assessoria em Gestão Estratégica e Sistema Zeus.
A opção pelo trabalho participativo na etapa de modelagem dos processos e na fase de validação
acabou por postergar a conclusão de parte do trabalho previsto para 2012, o que resultou na execução
financeira de 79%, sem prejuízo da execução física que já em 2012 atingiu o patamar de 100%.
84
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
b) Realizações por elemento de despesa
ELEMENTO DE DESPESA
R$
Auditoria e consultoria
634.800,00
Total
634.800,00
CONTEXTUALIZAÇÃO
• Pagamento de consultoria contratada para o
mapeamento de processos.
Fonte: Sistema Zeus.
Ação: 5401 – Intensificar o Desenvolvimento de Competências
Para o desenvolvimento desta ação foram realizados os projetos de Gestão por Competências
nas unidades estaduais, Gestão por Competências na unidade nacional e o projeto Arquitetura de
Software, os quais detalharemos a seguir:
• Gestão por competências nas unidades estaduais
Este projeto é composto por duas grandes ações: o desenvolvimento de Plano de Cargos,
Carreiras e Salários de 21 unidades estaduais, em consonância com o PCCS implantado na
unidade nacional e o desenvolvimento de encontros de alinhamento do corpo técnico e diretivo
das unidades estaduais.
1)Desenvolvimento do Plano de Cargos Carreiras e Salários das Unidades estaduais
Em 2012, a instituição iniciou o desafio de estruturar o Sistema de Gestão de Pessoas por
Competências (SGPC) – nas unidades estaduais (UEs). Nos moldes do que foi realizado na unidade
nacional, o modelo foi escolhido por permitir, além do alinhamento sistêmico, a conexão entre as
pessoas e a estratégia organizacional na medida em que favorece, de um lado, a valorização e o
desenvolvimento funcional, e do outro, a geração de resultados institucionais.
O Projeto de Gestão de Pessoas por Competências para as unidades estaduais contemplou
as seguintes etapas: diagnóstico organizacional e cadeia de valor; estrutura organizacional e
dimensionamento do quadro de pessoal; estrutura e descrição dos cargos; estrutura de carreiras
e perfis de competências; estrutura de salários e diretrizes para enquadramento e a modelagem
da metodologia de avaliação de desempenho por competência. O projeto foi disponibilizado às
unidades estaduais e a adesão foi espontânea. No total, 21 unidades aderiram.
No decorrer do ano, a FGV, juntamente com a Gerência de Pessoas, realizou oficinas com o objetivo
de orientar os representantes das unidades estaduais sobre a condução dos trabalhos. As atividades
foram realizadas por unidade, de forma presencial, com a participação de superintendentes, gerentes
e colaboradores, utilizando metodologia participativa, em encontros coletivos e individuais para
validação das especificidades de cada uma delas.
Ao término de 2012, os produtos entregues foram: o plano de trabalho para todo o projeto, o
diagnóstico organizacional, a cadeia de valor, a estrutura organizacional ideal, o dimensionamento do
quadro de pessoal, a estruturação e a descrição de cargos e funções, para cada uma das 21 unidades
estaduais, que validaram e/ou sugeriram os ajustes necessários.
Paralelo a isso, foi iniciada a etapa de estruturação das carreiras, dos perfis de competências, a pesquisa salarial e a análise dos dados a fim de subsidiar a definição de salários e o
enquadramento dos colaboradores. A pesquisa salarial está sendo realizada por estado, em
instituições integrantes do “Sistema S” e outras indicadas pelas unidades estaduais. Estas
etapas terão continuidade em 2013, juntamente com a construção da metodologia de avaliação de desempenho por competências.
Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações
85
Com este trabalho, a unidade nacional pretende apoiar as unidades estaduais na definição de uma
estrutura de pessoal adequada aos seus processos de trabalho, de uma estrutura salarial e de carreira
que permita uma remuneração adequada e compatível com o mercado de forma que seja possível
reter bons profissionais, e de uma metodologia de avaliação de desempenho, que é uma ferramenta
gerencial relevante para avaliar o desempenho dos colaboradores, identificando e reconhecendo suas
entregas, bem como desenvolvendo seus pontos de fragilidade.
a) Metas físicas e financeiras
PREVISTAS
METAS
Física
REALIZADAS
% DE REALIZAÇÃO
Adesão de 21 unidades ao projeto.
21 adesões ao Projeto.
100
2.892.122,00
2.200.910,51
62,27
Financeira
Fonte: Gerência de Pessoas e Sistema Zeus.
O projeto tem duração de 12 meses, tendo sido iniciado em maio/2012, sua conclusão está prevista
para maio/2013, o que justifica a não execução total do recurso previsto.
b) Realizações por elemento de despesa
ELEMENTO DE DESPESA
R$
Auditoria e consultoria
2.100.000,00
•
Diárias e hospedagens
27.832,00
•
310,00
•
72.768,51
•
Outras despesas de viagem
Passagens e locomoções
Total
CONTEXTUALIZAÇÃO
Despesa com a empresa contratada para desenvolver
o projeto.
Diárias para os técnicos e analistas responsáveis pelo
projeto nas unidades estaduais e nacional.
Reembolso de despesas para participação em reunião
do projeto.
Passagens aéreas para os técnicos e analistas responsáveis pelo projeto nas unidades estaduais e nacional.
2.200.910,51
Fonte: Sistema Zeus.
2)Encontros de alinhamento
Os encontros de alinhamento são reuniões de representantes das unidades estaduais e são destinados à apresentação de trabalhos, estudos e trocas de experiências relativas às suas áreas em convergência com o planejamento estratégico, de forma a permitir maior sinergia e atuação sistêmica das
unidades, respeitando as diversidades e particularidades de cada uma delas.
Durante o exercício de 2012, foram realizados sete encontros, totalizando 283 participações, em
sua maioria de representantes das unidades estaduais. A carga horária total foi de 158 horas de qualificação, conforme quadro abaixo:
Tema
Encontro da Área-Meio
Encontro de Arrecadação
I Encontro de Superintendentes do Sistema OCB
II Encontro de Superintendentes do Sistema OCB
Licitações e Contratos do Sistema S
Comissão Contábil Tributária
Reunião de Alinhamento sobre a Resolução nº 860/2012
Total
Fonte: Gerência de Pessoas e Sistema Zeus.
Carga
Horária
36
14
16
16
20
48
8
158
Total de
participações
106
35
32
33
21
46
10
283
86
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
a) Metas físicas e financeiras:
METAS
Física
Financeira
PREVISTAS
Nove capacitações.
1.510.797,00
REALIZADAS
Sete capacitações realizadas.
654.907,27
% DE REALIZAÇÃO
87,5
43,35
Fonte: Gerência de Pessoas e Sistema Zeus.
A realização orçamentária de 43,35% deu-se pela não realização dos Encontros de Conselheiros
das unidades estaduais e encontro da área-fim do Sescoop.
b) Realizações por elemento de despesa
ELEMENTO DE DESPESA
R$
Diárias e hospedagens
290.232,50
•
Passagens e locomoções
243.360,00
•
1.032,37
•
14.296,00
•
110,00
•
6.084,55
•
99.791,85
•
Encargos s/ serv. de terceiros
Locações
Materiais e divulgação
Serviços e divulgações institucionais
Serviços especializados
Total
CONTEXTUALIZAÇÃO
Diárias para participação dos colaboradores das
unidades estaduais nos Encontros de Alinhamento.
Passagens para participação dos colaboradores das
unidades estaduais nos Encontros de Alinhamento.
INSS s/ serviços de instrutoria contratado nos
Encontros de Alinhamento.
Locação de espaço para o I Encontro de Superintendentes.
Confecção de materiais para os Encontros de Alinhamento
Locação de espaço para o II Encontro de Superintendentes.
Contratação de profissionais para ministrar treinamento nos Encontros de Alinhamento.
654.907,27
Fonte:Sistema Zeus.
3)Pós-graduação em Serviços Sociais Autônomos – IDP
Em 2012, foi dada a continuidade ao curso de pós-graduação lato sensu em Direito e Gestão dos Serviços
Sociais Autônomos com a participação de colaboradores da unidade nacional e unidades estaduais.
O curso foi realizado em parceria com o Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) e destinado
ao aprofundamento de temas referentes ao Direito e à Gestão, permitindo a reflexão teórica e filosófica
associada à prática jurídica da atividade profissional.
Além das aulas regulares, os participantes elaboraram e apresentaram o Trabalho de Conclusão de
Curso, requisito final para obtenção do certificado de especialista.
a) Metas físicas e financeiras:
METAS
PREVISTAS
REALIZADAS
% DE REALIZAÇÃO
Física
42 beneficiários
42 beneficiários
100
Financeira
143.593,00
137.903,38
96,03
Fonte: Gerência de Pessoas e Sistema Zeus.
87
Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações
b) Realizações por elemento de despesa
ELEMENTO DE DESPESA
Auxílio financeiro a estudante
Diárias e hospedagens
Passagens e locomoções
Total
R$
CONTEXTUALIZAÇÃO
• Pagamento do curso de pós-graduação para os
91.490,05
colaboradores das Unidades estaduais.
• Diárias para participação dos colaboradores das
15.621,00
Unidades estaduais na pós-graduação.
• Passagens para participação dos colaboradores
30.792,33
das Unidades estaduais na pós-graduação
137.903,38
Fonte: Sistema Zeus.
• Gestão por Competências – Unidade Nacional
Em suas estratégias de desenvolvimento de pessoal, a unidade nacional do Sescoop identifica
necessidades, promove e gerencia ações em favor do desenvolvimento pleno das atividades
profissionais, buscando manter o quadro de colaboradores capacitado e motivado.
Considerando o quadro de profissionais, na sua maioria composta por colaboradores com menos
de dois anos de Casa, ações de aprimoramento dos conhecimentos que são consideradas comuns e
transversais a todos os cargos/funções são necessárias para a atuação das pessoas na instituição.
No exercício 2012 foram realizadas 77 ações de capacitação para os colaboradores da unidades
estaduais e nacional do Sescoop e OCB. O número total de participações foi significativo, totalizando
1.876 e a carga horária total de 1.055,5 horas de investimento em educação e qualificação para os
profissionais do Sistema OCB, como retrata a tabela a seguir:
Quantidade
de Ações
Carga Horária
Total de
participações
Programa de Desenvolvimento
de Competências Técnicas.
43
765
178
Programa de Desenvolvimento
de Competências Gerenciais.
3
38
73
Programa de Desenvolvimento de Competências do Cooperativismo.
19
30,5
1.598
Intercâmbios.
12
222
27
Total
77
1.055,5
1.876
Total geral
Fonte: Gerência de Pessoas.
As ações de capacitação também foram promovidas aos colaboradores da Organização das
Cooperativas Brasileiras (OCB) com respaldo no Contrato de Gestão e com foco no desenvolvimento
dos colaboradores para melhor execução das atividades em prol do cooperativismo.
a) Metas físicas e financeiras
METAS
Física
PREVISTAS
REALIZADAS
% DE REALIZAÇÃO
100 ações a realizar
77 ações realizadas
77
476.841,00
338.451,95
71
Financeira
Fonte: Gerência de Pessoas e Sistema Zeus.
88
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
b) Realizações por elemento de despesa
ELEMENTO DE DESPESA
R$
CONTEXTUALIZAÇÃO
Auxílio financeiro a estudante
30.166,36 • Pagamento de bolsa de estudos de pós-graduação.
Auxílios educacionais
89.719,79 • Pagamento de bolsa de estudos para graduação.
Bens intangíveis
59.400,00
• Aquisição de licenças de software
de Bussines Inteligence
Diárias e hospedagens
50.847,80
• Diárias para participação em cursos e treinamentos em outros estados.
Locações
20.539,26 • Locação de espaço para capacitação gerencial
Outras despesas de viagem
19.221,44
• Despesas de deslocamento e diárias para treinamento de imersão e viagens de intercambio.
4.800,00
• Vinculação a Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento.
41.622,92
• Passagens para participação em cursos e treinamentos em outros estados
Outros serviços
Passagens e locomoções
Serviços e divulgações institucionais
Serviços especializados
3.399,38 • Evento institucional - II Encontro Gerencial
18.735,00 • Contratação de instrutoria para Encontro Gerencial
Total
338.451,95
Fonte: Sistema Zeus
Ação: 5404 – Assegurar Adequada Utilização da Tecnologia
Para o atendimento desta ação foi desenvolvido o projeto: Bussines Inteligence. Descreveremos, a
seguir, os principais resultados desta iniciativa:
• Projetos Bussines Inteligence
O projeto tem por objetivo a análise e consolidação de dados estruturados (banco de dados,
planilhas, etc.) para a geração de informações estratégicas, criando subsídios fundamentados para
tomada de decisões.
No ano de 2012, foram realizadas três etapas, sendo a primeira de preparação, onde o corpo gestor do
Sescoop começou a se inteirar sobre a metodologia, o ferramental e o funcionamento do processo. Em
uma segunda etapa, foram desenvolvidos indicadores para o processo de Monitoramento, atendendo a
um dos objetivos-fim do Sescoop. Na terceira etapa, foram desenvolvidos indicadores para o processo de
Arrecadação atendendo a um dos processos de sustentabilidade financeira do Sescoop.
Em 2013, o projeto prevê o desenvolvimento de indicadores para as demais áreas estratégicas da
instituição como forma de promover o efetivo acompanhamento dos processos do Sescoop por meio
do cruzamento de informações apresentados em painéis de controle e relatórios gerenciais.
a) Metas físicas e financeiras
METAS
Física
Financeira
PREVISTAS
Implantar Sistema de BI
200.000,00
Fonte: Gerência de Tecnologia da Informação e Sistema Zeus.
REALIZADAS
Sistema de BI implantado
158.594,00
% DE REALIZAÇÃO
100
79,30
Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações
89
b) Realizações por elemento da despesa
ELEMENTO DE DESPESA
Serviços Especializados
Total
R$
CONTEXTUALIZAÇÃO
• Consultoria para o desenvolvimento do Bussi158.594,00
nes Inteligence.
158.594,00
Fonte: Sistema Zeus.
• Contratação de Data Center
Esta atividade teve como objetivo garantir a disponibilidade de todos os serviços e aplicações providas
pelo Sescoop por meio da alocação do parque computacional de servidores principal em um Data Center.
Tal ação propiciará a unificação de base dos sistemas corporativos utilizados pelo Sescoop.
Para sua realização foi prevista a contratação de um Data Center na modalidade aluguel de espaço
físico para a locação do sítio principal (conjunto de servidores de discos de armazenamentos), que
hospedará todos os sistemas de caráter nacional. Com isso, o Sescoop, unidade nacional e unidades
estaduais terão um ganho considerável na segurança da informação, tornando-a disponível em
qualquer lugar do planeta com confiabilidade e agilidade.
Iniciamos no segundo semestre de 2012 o processo licitatório para contratação da empresa que
prestará os serviços, tendo sido publicado o edital de licitação para abertura de propostas em dezembro/2012. No transcorrer do processo, algumas dúvidas foram suscitadas pelas empresas interessadas,
o que levou a unidade nacional a postergar essa ação para 2013.
Ainda no exercício 2012, o Sistema de Autogestão, de utilização das unidades estaduais de GO,
MS e ES foi implantado no servidor da unidade nacional a fim de testar a efetividade desta ação, o que
justificou a execução de R$ 7.120,87 em despesas de passagens e diárias nesta atividade no exercício.
Ação: 5405 –Assegurar a Qualidade e Transparência na Divulgação das Informações
Para o atendimento desta ação foi desenvolvido o projeto de Comunicação Sistêmica e
Integrada do Sescoop. A iniciativa teve como escopo o desenvolvimento de estratégias para a
ampliação da percepção da imagem institucional do Sescoop como fomentador das diversas
ações direcionadas para a formação profissional, promoção social e para o monitoramento
de cooperativas em âmbito nacional.
O projeto Comunicação Sistêmica e Integrada objetiva a promoção de processos integrativos que
potencializem a eficiência, a eficácia e a sinergia em todas as ações de comuni­­cação do Sescoop, envolvendo fortemente as unidades estaduais.
As principais ações realizadas foram:
• Elaboração da política de comunicação do Sescoop
No primeiro semestre de 2012, a Gerência de Comunicação terceirizou a confecção de um
planejamento de comunicação integrada para o Sescoop. Após dois meses de imersão na cultura
organizacional do Sescoop e da realização de entrevistas, recebemos um plano de trabalho que traçou
uma análise da situação organizacional da comunicação em relação às demais gerências da Casa e às
equipes de jornalismo e publicidade das unidades estaduais.
O documento mapeou uma lista de stakeholders que deveriam ser trabalhados pela equipe da
Gecom (unidades estaduais, cooperativas, jornalistas, parlamentares e demais entidades do “Sistema
S”) e definiu um posicionamento estratégico para cada um deles, o que foi iniciado em 2012.
90
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
No exercício 2013 o plano de ação proposto pela consultoria será revisitado e apresentado ao
Conselho Nacional.
• Revista Saber Cooperar
Em 2012, a revista Saber Cooperar consolidou-se como importante ferramenta de comunicação e
relacionamento do Sescoop com as unidades estaduais, as cooperativas e a sociedade em geral. Antes
da revista, não existia nenhum veículo de informação que reunisse – de forma ordenada e inteligível
para o grande público – os trabalhos realizados pelo Sescoop (unidades estaduais e nacional). A
publicação também é um canal efetivo para disseminar os conceitos, as experiências e as melhores
práticas das cooperativas em todo o território brasileiro. É ainda um instrumento que apresenta
inovações, propostas e notícias do setor, sem deixar de destacar o trabalho, o espírito e a união dos
cooperados que são os verdadeiros responsáveis por tornar o movimento cooperativista não só um
modelo socioeconômico de sucesso, como, também, uma filosofia capaz de unir desenvolvimento e
bem-estar social.
Para atingir os fins propostos para a revista, foi constituído um Conselho Editorial que conta
com cinco representantes das unidades estaduais e sete representantes do Sistema OCB, incluindo
o superintendente do Sescoop. Em 2012, foram realizados quatro encontros presenciais entre os
conselheiros da revista.
Fechamos o ano de 2012 com quatro edições produzidas que contabilizaram 56 reportagens sobre 20
estados. A Saber Cooperar é distribuída para 7 mil cooperativas e dois mil parceiros. Ainda em 2012,
preparamos a revista para ser veiculada em tablet, o que fará com que a informação ali contida chegue
a um número maior de leitores. Foi iniciada, ainda, a produção de um quinto exemplar para divulgar os
trabalhos científicos apresentados no II Encontro Brasileiro de Pesquisa em Cooperativismo (EBPC).
• Construção do novo Portal Brasil Cooperativo
O portal Brasil Cooperativo foi criado em 2008, na época das comemorações dos 10 anos do
Sescoop. Organizado de forma quase que intuitiva, este canal – cuja porta de entrada é uma agência
de notícias – supriu as necessidades iniciais da Casa e, desde então, é atualizado diariamente com
notas e releases. No que se refere ao layout e à arquitetura, no entanto, nunca houve modificações
significativas, fato que prejudica a imagem de modernidade e inovação que o Sescoop e as demais
entidades do Sistema OCB querem projetar.
Em 2012, o Sescoop decidiu reestruturar a home do Portal, o site institucional, a aba que trata do
cooperativismo e a intranet. O trabalho resultou em um novo portal, com identidade sistêmica, que
toma para si – com direito e propriedade – o papel de porta-voz oficial do cooperativismo brasileiro.
Com arquitetura otimizada, menos portas de entrada de informação (para facilitar a navegação e a busca
de conteúdo) o novo portal Brasil Cooperativismo tem identidade visual mais forte, coerente e atrativa.
A home segue a ideia inicial de uma agência de notícias, reunindo informações que serão
constantemente atualizadas, como a agenda da instituição, a sala de imprensa, a biblioteca virtual
etc. Já as páginas do Sescoop e do Cooperativismo terão conteúdo estático, que poderá ser renovado
quando necessário.
A ferramenta tecnológica utilizada na construção do Portal, com base em software livre, facilitará
o gerenciamento dos conteúdos e a replicação dos sites para as unidades estaduais que se interessarem
em construir seus portais com base no desenvolvido pela unidade nacional.
Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações
91
Outras ações:
• 32 disparos de e-mail marketing – divulgação do Ano Internacional das Cooperativas;
• Realização de registros fotográficos para o Formacred, Oficina de Jovens, Prêmio cooperativa
do Ano, Seminário de Desenvolvimento Humano;
• Arte e diagramação de publicações, folders, banners, e-mail marketing, certificados, templates
de apresentações e crachás; e
• Aquisição de materiais de distribuição em cursos e eventos de formação profissional e
promoção social.
a) Metas físicas e financeiras
METAS
Física
PREVISTAS
REALIZADAS
% DE REALIZAÇÃO
Desenvolver portal
80% do Portal desenvolvido.
Realizar cinco edições da revista
Saber Cooperar.
Realizadas cinco edições da revista Saber Cooperar.
Diagramar 76 materiais.
12 materiais diagramados.
15,79
Produzir de 15 materiais de
distribuição.
13 materiais produzidos e entregues.
86,66
Produzir oito vídeos.
0
Financeiras
1.696.160,00
80
100
0
677.148,30
39,92
Fonte: Sistema Zeus.
b) Realizações por elemento de despesa
ELEMENTO DE DESPESA
Diárias e hospedagens
Encargos s/ serviços de terceiros
R$
14.115,68
1.319,33
Materiais e divulgação
17.298,00
Materiais para treinamento
33.033,00
Outras despesas de viagem
4.090,59
Passagens e locomoções
Serviços e divulgações institucionais
37.246,31
453.863,85
Serviços Especializados
116.181,54
Total 677.148,30
CONTEXTUALIZAÇÃO
• Diárias para acompanhamento de matérias da revista
Saber Cooperar.
• INSS sobre serviços de Cooperativa de Trabalho.
• Produção de material para treinamentos da Gerência de
Promoção Social.
• Produção de material para treinamentos da Gerência de
Promoção Social.
• Reembolso de despesas relacionadas à gravação de matérias da revista Saber Cooperar.
• Passagem para gravação de matérias da revista Saber
Cooperar
• Despesas vinculadas ao desenvolvimento de materiais
instrucionais, impressão da revista Saber Cooperar,
desenvolvimento do Portal Brasil Cooperativo, desenvolvimento da marca e identidade visual do Sescoop.
• Serviços de gestão de e-mail marketing, carga de e-mail e
atividade técnica de preparação de campanhas.
Fonte: Sistema Zeus.
Devido à reestruturação da área de comunicação não foi possível a realização de todas as atividades
previstas para 2012.
92
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
Programa: 0750 – Apoio Administrativo
Este programa tem por finalidade prover as diversas áreas do Sescoop dos meios administrativos
para implementação da gestão de seus programas. Os recursos aplicados neste programa somaram R$
26.928.219,16 e foram assim distribuídos:
AÇÃO
8901
Manutenção dos serviços administrativos.
8910
Ações de informática.
8911
8977
8904
Total
Gestão administrativa.
Pagamento de pessoal e encargos sociais.
Assistência seguro de vida em grupo.
PREVISTO
REALIZADO
%
14.125.607,00
14.049.018,05
99,46
2.418.340,00
1.842.718,32
76,20
100.000,00
11.776.772,00
42.984,00
28.463.703,00
50.000,00
10.946.285,83
40.196,96
26.928.219,16
50,00
92,95
93,52
94,61
Fonte: Sistema Zeus.
Ação: 8901 – Manutenção dos Serviços administrativos
Esta ação compreende as atividades de manutenção e funcionamento das diversas áreas do Sescoop,
sendo realizada pelo provimento das despesas operacionais em geral. São exemplos dessas despesas:
correios, impressos, fretes, aquisição de equipamentos, diárias e passagens, contratação de serviços
de terceiros, despesas com recrutamento e seleção de pessoal, pagamento de impostos e taxas, taxa
de arrecadação etc.
Além das despesas citadas, foram classificadas nestas ações os convênios e os patrocínios, os quais
serão detalhados no capítulo 4 deste relatório.
a) Metas físicas e financeiras
METAS
Física
Financeira
PREVISTAS
Entidade mantida
14.125.607,00
Fonte: Gerência Geral de Operações e Sistema Zeus.
REALIZADAS
Entidade mantida
14.049.018,05
% DE REALIZAÇÃO
100
99,46
Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações
93
b) Realizações por elemento de despesa
ELEMENTO DE DESPESA
Ocupação e serviços públicos
R$
29.640,00
Despesas de comunicação
129.557,22
Material de consumo
363.336,57
Passagens e locomoções
19.034,40
Outras despesas de viagem
3.109,00
Materiais para treinamento
46.598,80
Serviços e divulgações institucionais
182.351,10
Serviços especializados
266.320,42
Serviços de transportes
8.532,01
Serviços gerais
Outros serviços
Estaduais
Outras despesas tributárias
17.953,63
4.261,36
1.315,92
406,10
Diárias e hospedagens
10.780,00
Auditoria e consultoria
4.980,00
Bens intangíveis
Federais
Despesas financeiras
Transferências regulamentares
Benefícios sociais
79.200,00
848.979,80
6.941.740,37
3.820.240,35
13.930,00
Material de consumo durável
10.100,00
Bens móveis
Convênio com instituições privadas sem
fins lucrativos
Total
24.251,00
1.222.400,00
CONTEXTUALIZAÇÃO
• Contrato de armazenagem de bens em depósito e
aluguel temporário de sala.
• Assinaturas de periódicos; serviços de correio;
serviços de telefonia e internet.
• Aquisição de material de informática; material de
expediente; coffee-break; combustíveis.
• Passagens para atendimento a demandas jurídicas, acompanhamento de convênios, despesas
com taxi e locação de ônibus.
• Locação de ônibus em viagens e reembolso de
alimentação.
• Aquisição de pastas, lapiseiras, canetas e livros.
• Publicação de anúncios no Diário Oficial da
União e jornais de grande circulação de processos
licitatórios e seletivos; serviços gráficos de papelaria e impressão da revista do Prêmio Cooperativa do Ano e Patrocínio.
• Contratação de escritórios de advocacia; contratação de pesquisa salarial.
• Despesas de fretes e carretos, estacionamento,
manutenção de veículo e seguros.
• Manutenção de central telefônica e circuito fechado de câmeras.
• Custas com custas judiciais e cópias.
• Imposto sobre veículos automotores.
• Pagamento de taxas de custas judiciais.
• Passagens para atendimento a demandas jurídicas, acompanhamento de convênios.
• Consultas a informativos de Licitações e Contratos.
• Aquisição de software para pesquisas de acórdãos
e decisões sobre Serviços Sociais Autônomos.
• Imposto de Renda sobre aplicações financeiras.
• Taxa de Arrecadação da Receita Federal do Brasil.
• Transferência regimental OCB.
• Convênio com AABB.
• Despesas com montagem de divisórias do ambulatório de enfermagem do trabalho.
• Aquisição de máquina fotocopiadora.
• Transferência de Convênios e Patrocínios especificados no capítulo 4.
14.049.018,05
Fonte: Sistema Zeus.
Ação: 8910 – Ações de informática
São as ações voltadas à aquisição, à implantação, à manutenção e ao suporte dos sistemas
informatizados, dos investimentos em equipamentos de informática, o pagamento mensal do link de
videoconferência, dentre outros.
94
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
a) Metas físicas e financeiras
METAS
Física
Financeira
PREVISTAS
REALIZADAS
% DE REALIZAÇÃO
100% das ferramentas em funcionamento. 100% das ferramentas funcionando.
100
2.418.340,00
1.842.718,32
76,20
Fonte: Gerência de Tecnologia da Informação e Sistema Zeus.
Os seguintes fatores contribuíram para a não execução total da meta financeira prevista:
• Interrupção da ação de implantação do software de folha de pagamento nas unidades estaduais,
até que fossem realizadas adequações neste sistema;
• A não utilização em 2012 do total das horas previstas para a customização do software de gestão
estratégica;
• Penalização e mudança da empresa fornecedora do link de videoconferência.
b) Realizações por elemento de despesa
ELEMENTO DE DESPESA
Auditoria e consultoria
Bens intangíveis
Bens móveis
Despesas de comunicação
Diárias e hospedagens
Outras despesas de viagem
Passagens e locomoções
Serviços especializados
Total
R$
52.717,30
•
565.300,00
•
146.000,00
133.120,33
4.715,03
1.081,90
2.641,33
937.142,43
1.842.718,32
•
•
•
•
•
•
CONTEXTUALIZAÇÃO
Despesa com consultoria para implantação de softwares, rede
wireless e implantação do módulo folha Zeus
Renovação de licenças de software Laserfiche e aquisição de
licenças do software Portal da Estratégia
Aquisição de equipamentos de informática
Despesas com Link de vídeo conferência e registro de domínio
Diárias para implantação do sistema Zeus folha
Despesas para implantação do sistema Zeus folha
Passagens para implantação do sistema Zeus folha
Manutenção de sistemas informatizados
Fonte: Sistema Zeus
Ação: 8911 – Gestão Administrativa
Nesta ação, foram desenvolvidas atividades referentes ao projeto “Biblioteca Virtual” que tem
por objetivo propiciar a gestão estratégica dos documentos e informações disponíveis no acervo do
Sescoop, bem como daqueles que serão produzidos futuramente. Busca-se, ainda, o compartilhamento
desse acervo com os dirigentes e colaboradores das unidades estaduais e Nacional e com o públicoalvo do Sescoop.
No exercício 2012 foi contratada empresa especializada para a realização dos serviços de
higienização, digitalização, indexação e organização (física e eletrônica) dos acervos videográfico,
bibliográfico e iconográfico da Unidade nacional do Sescoop.
a) Metas físicas e financeiras
METAS
Física
Financeira
% DE
REALIZAÇÃO
100% do acervo bibliográfico digitalizado. 50% do acervo bibliográfico digitalizado.
50
100.000,00
50.000,00
50
PREVISTAS
REALIZADAS
Fonte: Gerência de Logística (documentação) e Sistema Zeus.
A não digitalização total do acervo deu-se pela demora na conclusão do processo de contratação,
o que atrasou o início dos trabalhos.
95
Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações
b) Realizações por elemento de despesa
ELEMENTO DE DESPESA
R$
CONTEXTUALIZAÇÃO
• Pagamento de empresa especializada para a realização dos serviços de higienização, digitalização,
50.000,00
indexação e organização (física e eletrônica) dos
acervos videográfico, bibliográfico e iconográfico.
50.000,00
Serviços especializados
Total
Fonte: Sistema Zeus.
Ação : 8977 – Pagamento de Pessoal e Encargos Sociais
Nas ações de Pagamento de Pessoal e Encargos Sociais e Assistência de Seguro de Vida em Grupo
foram despendidos recursos no montante de R$ 10.986.482,79. Tais ações fazem parte da política de
remuneração do Sescoop e serão tratadas juntamente com as demais ações desta política, no Programa
0100 – Assistência ao Trabalhador.
Programa 0100 – Assistência ao Trabalhador
Este programa tem por objetivo adequar a gestão de pessoas para que assegure o desenvolvimento e
valorização de competências com foco no resultado. Para melhor visualização dessas ações, agregaremos
no quadro a seguir as ações de Pagamento de Pessoal e Assistência de seguro de vida em grupo.
AÇÃO
PREVISTO
8903
Assistência médica e odontológica aos funcionários.
8905
Auxílio alimentação aos funcionários.
8906
Total
Auxílio transporte aos funcionários.
8904
8977
Total
Assistência seguro de vida em grupo.
Pagamento de pessoal e encargos sociais.
REALIZADO
%
1.185.642,00
825.982,86
69,67
571.826,00
444.662,26
77,76
17.490,00
1.774.958,00
5.530,67
1.276.175,79
31,62
71,90
42.984,00
11.776.772,00
11.819.756,00
40.196,96
10.946.285,83
10.986.482,79
93,52
92,95
92,95
Fonte: Sistema Zeus.
A política remuneratória do Sescoop, em 2012, movimentou recursos da ordem de R$ 12.246.634,54,
o equivalente a 90,20% do valor orçado para o ano. A maior aplicação desse recurso recaiu sobre
o item Salários (R$ 8.227.406,63, cuja execução representa 90,37% do valor orçado), seguido de
Encargos Sociais Patronais (R$ 2.718.879,20, cuja execução representa 96,17% do valor orçado) e,
por fim, os Benefícios (R$ 1.316.372,75, cuja execução representa 79,02% do valor orçado), conforme
demonstrado na tabela a seguir:
Detalhamento 2012
Vencimentos e remunerações
Encargos sociais patronais
Benefícios
(VT+VA+Pl. Saúde+Seg.Vida+UTI)
TOTAL
Total
Orçado
Realizado
Orçado
Realizado
Orçado
Realizado
Orçado
Realizado
9.103.964,00
8.227.406,63
2.827.177,00
2.718.879,20
1.645.519,07
1.316.372,75
13.576.660,07
12.268.658,58
% de execução
90,37
96,17
79,02
90,20
Fonte: Sistema Zeus.
VT – Vale-transporte; VA – Vale-alimentação; Pl. Saúde – Plano de Saúde; Seg. Vida – Seguro de Vida; UTI – UTI Vida.
96
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
Do total orçado, 67% foram planejados para a folha de pagamento; 21% para os Encargos Sociais
Patronais, e 12% para benefícios, tais como vale-transporte, vale-alimentação, plano de saúde, seguro
de vida em grupo e a UTI Vida.
Seguindo a mesma ordem, do total realizado, 67% foram utilizados para a manutenção das despesas
com a folha de pagamento; 22% com os Encargos Sociais Patronais e 11% com benefícios.
Os benefícios de alimentação/refeição, transporte, saúde e vida foram mantidos e concedidos conforme
a legislação vigente, sendo os valores reajustados por ocasião da data-base ou renovação contratual. Outro
benefício concedido aos colaboradores foi a UTI Vida, com o objetivo de atender a urgências e emergências
médicas, sendo um reforço na política de benefícios e na promoção da qualidade de vida dos colaboradores.
a) Metas financeiras
METAS
Financeira
PREVISTAS
13.594.714,00
REALIZADAS
12.262.658,58
% DE REALIZAÇÃO
90,20
Fonte: Sistema Zeus.
b) Realizações por elemento de despesa:
ELEMENTO DE DESPESA
R$
CONTEXTUALIZAÇÃO
Vencimentos e remunerações
8.198.442,25
• Salários (inclusive férias e 13º).
Encargos sociais patronais
2.718.879,20
• Encargos sobre salários.
Remunerações variáveis
Benefícios sociais
28.964,38
1.286.418,71
Outras despesas
29.954,04
Total
• Horas extras.
• Assistência médica, odontológica, vale-alimentação, vale-transporte, seguro de vida em grupo,
serviços de UTI para urgências e emergências.
• Aquisição de material, serviços e bens para montagem do ambulatório de enfermagem.
12.262.658,58
Fonte: Sistema Zeus.
Programa 0773 – Gestão da Política de Execução Financeira, Contábil e de Controle
Este programa tem por objetivo contribuir para a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro
do Sescoop, sendo composto pelas ações de assistência financeira às unidades estaduais e pelo
acompanhamento e controle da gestão do Sescoop, estando dividido nas seguintes ações:
PREVISTO
8914
AÇÃO
Serviço de administração e controle financeiro.
REALIZADO
%
855.537,00
812.001,87
94,91
8915
Assistência financeira a entidades.
26.091.234,00
22.724.757,41
87,10
8951
Total
Serviços de auditoria.
924.792,00
27.871.563,00
895.695,15
24.432.454,43
96,85
87,66
Fonte: Sistema Zeus.
Ação 8914 – Serviço de Administração e Controle Financeiro
Nesta ação, constam as realizações de reuniões do Conselho Fiscal e a atuação da Assessoria
Jurídica, responsável pelo acompanhamento judicial e técnico das intervenções.
CONSELHO FISCAL
O Conselho Fiscal, conforme estabelecido no art. 15 de seu Regimento Interno, conta com atuação de
seis conselheiros efetivos e seis suplentes. Suas atribuições estão definidas no art. 16, a seguir transcritas:
Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações
97
I – acompanhar e fiscalizar a execução financeira, orçamentária e os atos de gestão;
II – examinar e emitir pareceres sobre o Programa de Trabalho, sobre as propostas de
orçamentos anuais e plurianuais, o balanço geral e demais demonstrações financeiras;
III – elaborar o seu Regimento Interno, compatível com este Regimento, no que for
aplicável, submetendo-o à homologação do Conselho Nacional do Sescoop;
IV – recomendar a aprovação ou não da prestação de contas da Unidade nacional do
Sescoop, com as devidas observações, quando o caso exigir.
No exercício 2012, foram realizadas seis reuniões ordinárias deste colegiado, onde foram debatidos
e deliberados os assuntos referentes às suas atribuições.
a) Metas físicas e financeiras
METAS
PREVISTAS
seis reuniões
65.995,00
Física
Financeira
REALIZADAS
seis reuniões realizadas
65.479,46
% DE REALIZAÇÃO
100
99,22
Fonte: Assessoria de Planejamento e Orçamento e Sistema Zeus.
b) Realizações por elemento de despesa
ELEMENTO DE DESPESA
Despesas c/dirigentes e conselheiros
R$
CONTEXTUALIZAÇÃO
44.981,00 • Pagamento de ajuda de custo aos conselheiros.
• Pagamento de passagens aéreas para transporte
19.928,46
dos conselheiros.
570,00 • Reembolso de despesas de taxi dos conselheiros.
65.479,46
Passagem e locomoções
Outras despesas de viagem
Total
Fonte: Sistema Zeus.
INTERVENÇÕES
Por meio da Assessoria Jurídica, foram realizadas atividades de acompanhamento das ações de
intervenção nas unidades do Piauí, Sergipe e Maranhão. As principais realizações foram:
• Tomada de Contas Especiais na Unidade de Sergipe;
• Impetração de ações de improbidade administrativa;
• Sindicância na Unidade do Piauí;
• Acompanhamento de ações da unidade do Piauí;
• Sindicância na Unidade de Sergipe; e
• Acompanhamento de ações da unidade do Maranhão.
A intervenção é uma ação extrema, determinada pelo Conselho Nacional quando todas as medidas
corretivas adotadas pela unidade Estadual não se mostraram suficientes para a solução dos fatos
graves apurados por auditorias e/ou denuncias.
a) Metas físicas e financeiras
METAS
Física
PREVISTAS
REALIZADAS
% DE REALIZAÇÃO
Acompanhamento de
três ações de intervenção
Três ações de
intervenção acompanhadas
100
789.542,00
746.522,41
94,55
Financeira
Fonte: Assessoria Jurídica e Sistema Zeus.
98
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
b) Realizações por elemento de despesa
ELEMENTO DE DESPESA
R$
•
Vencimentos e remunerações
443.047,51
Encargos sociais patronais
143.258,93 •
•
63.826,06
Passagens e locomoções
Diárias e hospedagens
Outras despesas de viagem
Outros serviços
Ocupação e serviços públicos
Material de consumo
Serviços de transportes.
Total
83.495,50 •
12.101,00 •
134,79 •
•
150,00
453,62
•
55,00 •
746.522,41
CONTEXTUALIZAÇÃO
Salário (inclusive férias e 13º) dos interventores
das Unidades de PI e SE.
Encargos sobre salário dos interventores
Passagens para deslocamento para realização de
ações de intervenção
Diárias para realização de ações de intervenção
Reembolso de despesas extraordinárias em viagens.
Despesas cartoriais e copias em ações de intervenção
Locação de sala para realização de trabalhos de
sindicância
Reembolso de despesas de combustível em
ações de intervenção
Reembolso de despesas de taxi
Fonte: Sistema Zeus
Ação 8915 – Assistência Financeira à Entidades
A assistência financeira é realizada mediante transferências regimentais às unidades estaduais
do Sescoop, previamente definidas pelo Conselho Nacional, visto que em um país de dimensões
continentais e com altos níveis de desigualdade entre suas regiões, é compreensível que o estágio de
desenvolvimento do cooperativismo não seja o mesmo em todo o seu território.
Na busca de proporcionar melhores condições de desenvolvimento das cooperativas brasileiras,
observando a diversidade regional, foi instituído regimentalmente o Fundo Solidário de
Desenvolvimento Cooperativo (Fundecoop).
Referido Fundo é administrado pela unidade nacional do Sescoop, conforme diretrizes emanadas do
Conselho Nacional, e tem o objetivo de apoiar ações que visem ao desenvolvimento das cooperativas
brasileiras e de seus integrantes. Os recursos provêm da arrecadação compulsória do Sescoop, na
proporção de 20% e são aplicados no cumprimento de seus objetivos regimentais.
Conforme disciplinado pelo Conselho Nacional, o Fundo prevê três modalidades de transferências
de recursos, conforme detalhado abaixo:
• Repasse Suplementar
As transferências às unidades estaduais por meio de repasse suplementar não estão vinculadas
diretamente à arrecadação do estado. Os recursos são distribuídos de acordo com critérios estabelecidos
pelo Conselho Nacional, com objetivo de minimizar o desequilíbrio orçamentário das unidades com
menor estrutura, garantindo o desenvolvimento de ações que visem o cumprimento dos objetivos
regimentais do Sescoop.
A partir de 2012, o Conselho Nacional criou critérios de progressão no repasse destes recursos.
Além de subsidiar a estrutura mínima das unidades estaduais foram também adotados critérios de
distribuição dos recursos baseados na avaliação de desempenho das unidades estaduais. Assim, cada
unidade obteve uma pontuação que resultou, em 2012, num rateio diferenciado dos recursos definidos
pelo Conselho Nacional para o Repasse Suplementar, conforme tabela:
Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações
99
Tabela 8 - Transferência-Repasse Suplementar
UF
VALOR BASE
ADICIONAL
TOTAL REPASSADO
AC
AL
AM
AP
BA
CE
DF
ES
GO
MS
MT
PA
PB
PE
PI
RJ
RN
RO
RR
SE
588.000,00
588.000,00
588.000,00
588.000,00
588.000,00
588.000,00
588.000,00
588.000,00
588.000,00
588.000,00
588.000,00
588.000,00
588.000,00
588.000,00
588.000,00
588.000,00
588.000,00
588.000,00
588.000,00
588.000,00
128.746,59
133.514,99
137.478,47
100.136,24
135.899,18
162.125,34
28.610,35
207.425,07
257.493,19
238.419,62
193.120,00
194.699,18
71.525,89
150.204,36
100.134,24
28.610,35
193.119,89
57.220,71
66.757,49
95.367,85
716.746,59
721.514,99
725.478,47
688.136,24
723.899,18
750.125,34
616.610,35
795.425,07
845.493,19
826.419,62
781.120,00
782.699,18
659.525,89
738.204,36
688.134,24
616.610,35
781.119,89
645.220,71
654.757,49
683.367,85
TO
588.000,00
181.198,91
769.198,91
12.348.000,00
2.861.807,91
15.209.807,91
Total
Fonte: Assessoria em Gestão Estratégica e Sistema Zeus.
• Projetos Especiais
Assim como no repasse suplementar, a partir de 2012, o Conselho Nacional definiu critérios de
análise das propostas de projetos encaminhadas pelas Unidades estaduais. São eles:
• Aderência ao Plano Estratégico – verifica se a proposta atende aos objetivos estratégicos do
Sescoop.
• Geração de resultados – verifica o potencial de geração de resultados, face aos objetivos
propostos.
• Conformidade da proposta – verifica a coerência e consistência entre os elementos de
informação do pleito.
• Governança de Projetos – verifica a situação da unidade em relação aos projetos em curso ou
encerrados.
A partir da aplicação dos referidos critérios, o Conselho analisou e aprovou projetos para as
unidades estaduais e autorizou a transferência de recursos em 2012, nesta modalidade de repasse,
conforme tabela abaixo:
100
100
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
Tabela 9 - Transferência Projetos Especiais
UF
AC
AM
AP
BA
CE
DF
ES
GO
MS
PA
PB
PE
PI
RO
RR
SP
TO
Total
PROJETOS ESPECIAIS
47.460,00
727.300,42
92.000,00
459.706,00
220.537,50
1.351.222,00
1.028.372,70
721.491,00
548.800,00
267.114,00
82.967,00
100.360,00
128.756,00
81.630,00
49.280,00
818.160,00
311.450,00
7.036.606,62
Fonte: Sistema Zeus.
Cabe esclarecer que os repasses realizados em 2012 compreendem parcelas de projetos aprovados
naquele exercício e parcelas de projetos aprovados em anos anteriores, com previsão de repasse em 2012.
Em 2012, a região Centro-Oeste teve a maior quantidade de recursos aprovados, no valor de R$
2.621.531,00, seguida das regiões Norte e Nordeste que, juntas, totalizam R$ 2.568.560,00. Todos os
estados da região Norte tiveram propostas de projetos aprovadas em 2012.
No que se refere à aderência aos direcionadores estratégicos do Sescoop, em 2011 o objetivo
estratégico mais atendido por meio desta modalidade de repasse foi o 2: “Ampliar o acesso das
cooperativas à formação em gestão cooperativista, alinhada às suas reais necessidades, com foco na
eficiência e na competitividade”. Em 2012, o objetivo 2 também foi fortemente atendido, no entanto,
o foco maior dos projetos foi o objetivo 4 “Promover a adoção de boas práticas de governança e
gestão nas cooperativas”.
Nesse sentido, observa-se a preocupação das unidades estaduais com a eficiência da gestão das
cooperativas como instrumento central para a sustentabilidade e desenvolvimento do negócio.
Diante da análise do perfil da carteira de projetos especiais aprovados em 2012, verifica-se a
contribuição desta modalidade para a estratégia do Sescoop e sua relevância para o desenvolvimento
regional e local. Por fim, destaca-se a capilaridade de atuação desse tipo de repasse, que em 2012
contemplou iniciativas de 19 Unidades estaduais.
• Fundecoop adicional
Completando as três modalidades de repasse, o Fundecoop Adicional tem o propósito de custear
despesas e investimentos, de caráter excepcional, não inclusos no Plano Anual de Atividades,
necessários para viabilizar a atuação das unidades estaduais do Sescoop.
Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações
101
No exercício de 2012, o Conselho Nacional autorizou a transferência de recursos, no total de
R$ 258.054,00 atendendo aos pleitos das unidades do AM e MS para aquisição de mobiliários e
equipamentos necessários para melhoria das instalações das referidas unidades.
a) Metas físicas e financeiras
METAS
PREVISTAS
100% dos recursos
disponibilizados
26.091.234,00
Física
Financeira
REALIZADAS
87% dos recursos foram
disponibilizados
22.724.757,41
% DE REALIZAÇÃO
87
87,10
Fonte: Assessoria em Gestão Estratégica e Sistema Zeus.
b) Realizações por elemento de despesa
ELEMENTO DE DESPESA
Federais
Transferências às unidades estaduais
Transferências p/projetos específicos
Total
R$
CONTEXTUALIZAÇÃO
• Imposto de Renda sobre aplicação financeira – Recur422.282,28
sos do Fundecoop.
15.209.807,91 • Transferências Fundecoop Suplementar.
7.092.667,22 • Transferências Fundecoop Projetos Especiais e Adicional.
22.724.757,41
Fonte: Sistema Zeus.
Ação 8951 – Serviço de Auditoria
A unidade de auditoria interna, subordinada ao Conselho Nacional do Sescoop, atua de forma
preventiva e consultiva com vistas a minimizar a ocorrência de irregularidades e aprimorar os
controles internos. Para o melhor desempenho de suas atribuições, a auditoria interna conta com o
apoio de serviços de auditoria independente, contratada para emitir opinião sobre as demonstrações
financeiras das unidades estaduais e nacional do Sescoop.
As auditorias realizadas nas unidades estaduais e na unidade nacional pela Assessoria de
Auditoria Interna, tem enfoque operacional, com o objetivo de assessorar a entidade no cumprimento de suas metas, das normas internas e dos dispositivos legais, como, também, orientar
os gestores, contribuindo para a melhoria contínua dos processos. Conforme o Plano Anual de
Atividades de Auditoria Interna (PAAAI), aprovado pelo Conselho Nacional para o exercício
2012, a Assessoria de Auditoria realizou 19 visitas de auditoria, sendo emitidos os respectivos
relatórios.
Em adição, o Sescoop Nacional procede, regularmente, licitação para contratar serviços de
auditoria independente, conforme previsão em Regimento. Além da unidade nacional, tal serviço é
efetuado para todas as unidades estaduais do Sescoop e tem por objetivo obter opinião independente
de todas as demonstrações contábeis e financeiras das unidades estaduais e nacional. Tais informações
assessoram os Conselhos Fiscal e Nacional na aprovação dos processos de prestação de contas. No
exercício 2012 foram emitidos 28 relatórios dos auditores e 28 Cartas de Controles Internos.
a) Metas físicas e financeiras
METAS
Física
Financeira
PREVISTAS
50 relatórios de auditoria
924.792,00
Fonte: Assessoria de Auditoria e Controle e Sistema Zeus.
REALIZADAS
47 relatórios de auditoria
895.695,15
% DE REALIZAÇÃO
94
96,85
102
102
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
b) Realizações por elemento de despesa
ELEMENTO DE DESPESA
Passagens e locomoções
Diárias e hospedagens
Auditoria e consultoria
Total
R$
CONTEXTUALIZAÇÃO
• Passagens aéreas para realização de auditorias
97.960,15
interna nas unidades estaduais.
• Pagamento de diárias para realização de audito147.735,00
rias interna nas unidades estaduais.
650.000,00 • Contratação de empresa de auditoria independente.
895.695,15
Fonte: Sistema Zeus.
2.4 Indicadores e Desempenho Operacional
2.4.1 Indicadores de Eficácia
Nome: Índice de Aplicação dos Recursos (IAR)
Descritivo: calcula o percentual de investimento total realizado em relação ao previsto, excluindo-se
recursos provenientes do Fundecoop.
Fórmula: Investimento total realizado
Investimento total previsto
Em R$
Elementos
2010
2011
2012
Investimento Total Realizado
20.242.380,52
26.464.294,80
29.061.608,96
Investimento Total Previsto
25.938.518,00
34.562.381,00
32.833.373,00
78,0%
76,6%
88,51%
Índice de aplicação dos Recursos (IAR)
Fonte: Asplan.
Nome: Média de Participantes por Evento (MPE)
Descritivo: calcula o número médio de participantes por evento.
Fórmula: Total de participantes
Total de Eventos
Elementos
Total de Participantes
Total de Eventos
Média de Participantes por Evento (MPE)
2010
2011
639
13
49
2012
521
16
32
1402
33
42
Fonte: Gefor, Geprom, GEMDC, Gepes.
Nome: Índice de Aceitação de Apontamentos (IAA)
Descritivo: calcula o percentual dos apontamentos que foram acatados pelas unidades estaduais
auditadas.
Fórmula: Apontamentos acatados
Apontamentos realizados
Elementos
Apontamentos Acatados
Apontamentos Realizados
Índice de Aceitação de Apontamentos (IAA)
Fonte: Audit.
2010
2011
287
359
79,9%
2012
696
724
96%
1.291
1.555
83%
Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações
103
Nome: Média de Participantes por Evento Interno (MPEI)
Descritivo: calcula o número médio de participantes por evento interno.
Fórmula: Total de participantes
Total de Eventos
Elementos
Total de Participantes
Total de Eventos (*)
Média de Participantes por Evento (MPE)
2010
2011
-
2012
-
1.876
77
24
2011
1.206.342,34
521
R$ 2.315,43
2012
2.473.459,01
1402
R$ 1.764,30
2011
1.206.342,34
16
R$ 75.396,40
2012
2.473.459,01
33
R$ 74.953,30
Fonte:Gepes.
(*) Programa implantado em 2012.
2.4.2 Indicadores de Eficiência
Nome: Investimento Médio por Participante (IMP)
Descritivo: calcula o valor médio investido em eventos por participante.
Fórmula:
Investimento total
Total de participantes
Em R$
Elementos
Investimento Total
Total de Participantes
Investimento Médio por Participante (IMP)
2010
1.233.402,73
639
R$ 1.930,21
Fonte: Gefor, Geprom, GEMDC, Gepes, Asplan.
Nome: Investimento Médio por Evento Realizado (IME)
Descritivo: calcula o valor médio investido por evento.
Fórmula:
Investimento total em eventos
Total de eventos realizados
Em R$
Elementos
Investimento Total em Eventos
Total de Eventos Realizados
Investimento Médio por Evento Realizado (IME)
2010
1.233.402,73
13
R$ 94.877,13
Fonte: Gefor, Geprom, GEMDC, Gepes, Asplan.
2.4.3 Indicadores de Efetividade
Nome: Índice de Fortalecimento do Sistema (IFS)
Descritivo: calcula relação entre o valor investido pelo Sescoop (em ações finalísticas) e a variação
do valor arrecadado pelo Sescoop no último período, em relação ao período anterior.
Fórmula: Variação do valor arrecadado
Valor investido
Elementos
Variação do Valor Arrecadado
Valor Investido
Índice de Fortalecimento do Sistema (IFS)
Fonte: Asplan.
2010
2011
2012
22.068.591,00
25.241.902,00
29.849.339,20
2.548.696,01
3.892.657,05
6.464.809,80
8,66
6,48
4,61
104
104
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
2.4.4 Outros Indicadores
IMPLANTAÇÃO DA DIRETRIZ DE MONITORAMENTO
Indicadores de Desempenho
CÁLCULO DO INDICADOR
DESEMPENHO
DO INDICADOR
Percentual de unidades estaduais aderidas à
Diretriz Nacional de Monitoramento.
Total de unidades estaduais que executaram pelo
menos um dos Programas da Diretriz Nacional
de Monitoramento/Total de unidades estaduais.
92,6%
Percentual de unidades estaduais participantes
do Encontro Nacional de Monitoramento.
Total de unidades estaduais no Encontro de
Monitoramento/Total de unidades estaduais.
92,6%
Número de técnicos participantes do Encontro
Nacional de Monitoramento.
Quantidade de técnicos participantes do Encontro Nacional de Monitoramento.
58
Percentual de unidades estaduais participantes
da capacitação prática do Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista I (PAGC I).
Total de unidades estaduais capacitadas no
PAGC I/Total de unidades estaduais.
92,6%
Número de técnicos das unidades
capacitados no PAGC I.
Quantidade de técnicos capacitados no PAGC I.
91
Percentual de unidades estaduais atuantes no
Programa de Orientação Cooperativista (POC).
Total de unidades estaduais atuantes no POC/
Total de unidades estaduais.
74%
Percentual de unidades estaduais atuantes no
Programa de Acompanhamento da Gestão
Cooperativista I (PAGC I).
Total de unidades estaduais atuantes no PAGC
I/ Total de unidades estaduais.
70,4%
Percentual de implantações in loco em unidades estaduais no Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista I (PAGC I).
Total de unidades estaduais implantadas in
loco no PAGC I/ Total de unidades estaduais.
33%
Número de implantações in loco em unidades
estaduais no Programa de Acompanhamento
da Gestão Cooperativista I (PAGC III).
Total de unidades estaduais implantadas in loco
no PAGC III/ Total de unidades estaduais.
7,4%
Percentual de unidades estaduais atuantes no
Programa de Acompanhamento da Gestão
Cooperativista III (PAGC III).
Total de unidades estaduais atuantes no PAGC
III/Total de unidades estaduais.
14,8%
Média de grupos interessados em constituir
cooperativas por unidade estadual.
Total de grupos interessados participantes do
POC/Total de unidades estaduais.
INDICADORES DE DESEMPENHO
11
Percentual de cooperativas monitoradas pelo
Cooperativas participantes do PAGC I/Número
Sescoop no Programa de Acompanhamento da
total de cooperativas aptas a participar no PAGC I.
Gestão Cooperativista I (PAGC I).
8,4%
Percentual de cooperativas monitoradas pelo
Cooperativas participantes do PAGC III/Número
Sescoop no Programa de Acompanhamento da
total de cooperativas aptas a participar PAGC III.
Gestão Cooperativista III.
9%
Fonte: Gerência de Desenvolvimento e Monitoramento de Cooperativas (GEMDC)
Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações
105
METODOLOGIA E ÍNDICE DE BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO
Indicadores de Desempenho
INDICADORES DE DESEMPENHO
CÁLCULO DO INDICADOR
DESEMPENHO
DO INDICADOR
Percentual de unidades estaduais capacitados
na metodologia desenvolvida.
Total de unidades estaduais capacitadas/Total
de unidades estaduais.
92,6%
Número de técnicos capacitados na metodologia de gestão desenvolvida.
Quantidade de técnicos capacitados na metodologia de gestão.
152
Fonte: Gerência de Desenvolvimento e Monitoramento de Cooperativas (GEMDC)
Congresso Internacional de Bancos Populares
Indicadores de Desempenho
INDICADORES
DE DESEMPENHO
Valor total de diárias e passagens/número
total de beneficiários
Fonte: Assessoria Gestão Estratégica (Agest)
CÁLCULO
DO INDICADOR
R$ 177.848,90 / 30 participantes
DESEMPENHO
DO INDICADOR
R$ 5.928,30
Custo médio por beneficiário
Capítulo 3
Estrutura de governança e de
autocontrole da gestão
Capítulo 3 • Estrutura de Governança e de Autocontrole da Gestão
109
CAPÍTULO 3
Estrutura de Governança e de Autocontrole da Gestão
A estrutura de gestão do Sescoop obedece às melhores práticas de governança corporativa,
respeitando os quatro princípios básicos desse modelo de administração:
a)Transparência: não só em relação aos dados contábeis, mas a todos os assuntos que possam
gerar conflitos de interesses internos ou externos.
b)Equidade: igualdade de tratamento a todos os grupos, sejam eles conselheiros, governo,
cooperados, empregados etc.
c) Prestação de contas: os gestores do Sescoop prestam contas à sociedade, ao sistema
cooperativista e ao governo sobre todos os atos praticados no exercício de seu mandato.
d)Responsabilidade: conjunto de ações que garantam a sustentabilidade do negócio, o
desenvolvimento da comunidade e a preservação do meio ambiente.
A entidade é administrada de forma colegiada e conta com a seguinte estrutura: um Conselho Nacional,
um Conselho Fiscal e uma Diretoria Executiva, composta por um presidente e um superintendente.
A Presidência da entidade é cargo privativo do presidente da Organização das Cooperativas
Brasileiras (OCB).
Esse modelo de gestão é reproduzido nas unidades estaduais, onde as atividades são definidas e
fiscalizadas pelos respectivos conselhos deliberativos e fiscais, em consonância com as diretrizes
nacionais da instituição.
A unidade nacional do Sescoop conta com a seguinte estrutura de gestão:
a) Conselho Administrativo: órgão máximo, composto por cinco membros titulares e igual número
de suplentes, com mandato de quatro anos;
b)Conselho Fiscal: composto por três membros titulares e igual número de suplentes, indicados
pela Diretoria Estadual da OCB, com mandato de quatro anos;
c) Diretoria Executiva: órgão gestor e de Administração, composta pelo Presidente do Conselho
Administrativo, como seu presidente e pelo Superintendente.
110
110
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
3.1 Relação de Dirigentes e Conselheiros
NOME DOS TITULARES
(mandato 2012/2016)
CONSELHO ADMINISTRATIVO
INÍCIO
FIM
ÓRGÃO QUE REPRESENTA
Márcio Lopes de Freitas
Ronaldo Ernesto Scucato
Vergílio Frederico Perius
Onofre Cezário de Souza Filho
Cergio Tecchio
Abril/ 2012
Abril/ 2012
Abril/ 2012
Abril/ 2012
Abril/ 2012
Abril /2016
Abril /2016
Abril /2016
Abril /2016
Abril /2016
OCB Nacional (Presidente)
OCB – Região Sudeste
OCB – Região Sul
OCB – Região Centro-Oeste
OCB – Regiões Norte-Nordeste
João Pinto Rabelo Junior
Abril/ 2012
Abril /2016
Ministério da Fazenda
Fábio Battistello
Abril/ 2012
Abril /2016
Ministério do Trabalho
João Batista Ferri de Oliveira
Abril/ 2012
Abril /2016
Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão
Dênio Aparecido Ramos
Abril/ 2012
Abril /2016
Ministério da Previdência
Erikson Camargo Chandoha
Abril/ 2012
Abril /2016
Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento
Geci Pungan
Abril/ 2012
Abril /2016
Repres. Empregados em Cooperativas
INÍCIO
FIM
Marcos Diaz
Marcos Antônio Zordan
Remy Gorga Neto
Manoel Valdemiro F.da Rocha
Lucas Vieira Matias
NOMES DOS SUPLENTES
Abril/ 2012
Abril/ 2012
Abril/ 2012
Abril/ 2012
Abril/ 2012
Abril /2016
Abril /2016
Abril /2016
Abril /2016
Abril /2016
Ministério da Fazenda
Fabrício Valle Dutra
Abril/ 2012
Abril /2016
Ministério do Trabalho
Não fez indicação da suplência
Abril/ 2012
Abril /2016
Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão
Alex Pereira Freitas
Abril/ 2012
Abril /2016
Ministério Previdência
Vera Lúcia Oliveira
Abril/ 2012
Abril /2016
Maria Silvana Ramos
Abril/ 2012
Abril /2016
NOME DOS TITULARES
CONSELHO FISCAL
INÍCIO
FIM
ÓRGÃO QUE REPRESENTA
OCB – Região Sudeste
OCB – Região Sul
OCB – Região Centro-Oeste
OCB – Regiões Norte-Nordeste
Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento
Repres .Empregados em Cooperativas
ÓRGÃO QUE REPRESENTA
Fátima Aparecida Rampin
Márcio Nahas Ribeiro
Abril/ 2012
Abril/ 2012
Abril /2016
Abril /2016
Antonio Carrijo Primo
Abril/ 2012
Abril /2016
Marcos A. Braga da Rocha
Gilcimar Barros Pureza
Abril/ 2012
Abril/ 2012
Abril /2016
Abril /2016
Ministério da Previdência
Ministério da Fazenda
Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento.
OCB
OCB
Marcelino Henrique Queiroz Botelho
Abril/ 2012
Abril /2016
Repres.Empregados em Coop.
NOMES DOS SUPLENTES
INÍCIO
FIM
Maria de Fátima C. da Cruz
Bruna Adair Miranda
Abril/ 2012
Abril/ 2012
Abril /2016
Abril /2016
Helcio Campos Botelho
Abril/ 2012
Abril /2016
José Aparecido de Souza
Norberto Tomasini
Robespierre Koury Ferreira
Abril/ 2012
Abril/ 2012
Abril/ 2012
Abril /2016
Abril /2016
Abril /2016
ÓRGÃO QUE REPRESENTA
Ministério da Previdência
Ministério da Fazenda
Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento
OCB
OCB
Repres. Empregados em Cooperativas
Capítulo 3 • Estrutura de Governança e de Autocontrole da Gestão
111
(mandato 2008/2012)
CONSELHO ADMINISTRATIVO
NOME DOS TITULARES
INÍCIO
FIM
Márcio Lopes de Freitas
Edivaldo Del Grande
Guntolf Van Kaick
Roberto Marazi
Ruiter Luiz Andrade Pádua
05/2008
05/2008
05/2008
05/2008
05/2008
08/2012
08/2012
08/2012
08/2012
08/2012
OCB Nacional (Presidente)
OCB – Região Sudeste
OCB – Região Sul
OCB – Região Centro-Oeste
OCB – Regiões Norte-Nordeste
Gilson Alceu Bittencourt
05/2008
08/2012
Ministério da Fazenda
Ismael Silva Lisboa
05/2008
08/2012
Ministério do Trabalho
João Batista Ferri de Oliveira
05/2008
08/2012
Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão
Rose Mary Oliveira
05/2008
08/2012
Ministério da Previdência
Erikson Camargo Chandoha
05/2008
08/2012
Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento
Raimundo Sergio Campos
05/2008
08/2012
Repres. Empregados em Cooperativas
INÍCIO
FIM
ÓRGÃO QUE REPRESENTA
Wagner Guerra da Fonseca
Geci Pungan
Remy Gorga Neto
Agamenon Leite Coutinho
Lucas Vieira Matias
05/2008
05/2008
05/2008
05/2008
05/2008
08/2012
08/2012
08/2012
08/2012
08/2012
OCB – Região Sudeste
OCB – Região Sul
OCB – Região Centro-Oeste
OCB – Regiões Norte-Nordeste
Ministério da Fazenda
Alex Sandro Gonçalves Pereira
05/2008
08/2012
Ministério do Trabalho
Deuseles Rosa da Silva
05/2008
08/2012
Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão
Aécio Pereira Júnior
05/2008
08/2012
Ministério Previdência
Alfredo Souza de Moraes Jr
05/2008
08/2012
Antonino Falchetti
05/2008
08/2012
NOMES DOS SUPLENTES
NOME DOS TITULARES
Joseilton Gonçalves dos Santos
Vilmar Amaral de Oliveira
Antonio Carrijo Primo
Valéria Mendes da Silva
Malaquias Ancelmo de Oliveira
Ana Cristina Penido
NOMES DOS SUPLENTES
Dênio Aparecido Ramos
Luis Fernando Alves
Hélcio Campos Botelho
Lillian Busche Almeida
Carlos Fabiano Braga
Francisca Regia Dias A de Morais
CONSELHO FISCAL
INÍCIO
FIM
ÓRGÃO QUE REPRESENTA
Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento
Repres. Empregados em Cooperativas
ÓRGÃO QUE REPRESENTA
06/2008
06/2008
06/2008
08/2012
08/2012
06/2008
06/2008
06/2008
08/2012
08/2012
08/2012
INÍCIO
FIM
ÓRGÃO QUE REPRESENTA
06/2008
06/2008
06/2008
08/2012
08/2012
06/2008
06/2008
06/2008
08/2012
08/2012
08/2012
Ministério da Previdência
Ministério da Fazenda
Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento
OCB
OCB
Repres. Empregados em Cooperativas
08/2012
08/2012
Ministério da Previdência
Ministério da Fazenda
Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento.
OCB
OCB
Repres. Empregados em Coop.
112
112
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
Diretoria Executiva
Nome
início
fim
Márcio Lopes de Freitas
Abril/2012
Abril/2016
*Luís Tadeu Prudente Santos
Junho/2006
Indeterminado
*vínculo CLT.
3.2 Remuneração de Membros da Diretoria e de Conselhos
Os integrantes dos Conselhos Administrativo e Fiscal do Sescoop, de acordo com o Regimento
Interno, aprovado pelo Decreto nº 3.017, de 6/4/1999, não recebem remuneração e sim, ajuda de custo
pela sua participação nas reuniões, cujo valor fixado é de R$ 1.183,00 (mil cento e oitenta e três reais).
O Presidente da unidade nacional não é remunerado, cabendo a este, conforme determina o
Regimento Interno do Sescoop, verba de representação de caráter indenizatório. Com relação ao
Superintendente, apresentamos no quadro a seguir os valores totais pagos nos últimos três exercícios.
Tabela 10 – Síntese da Remuneração dos Administradores
Valores em R$ 1,00
Identificação do Órgão
Órgão: Superintendência
Remuneração dos Membros
Número de membros:
I – Remuneração Fixa (a+b+c+d)
a) salário ou pro labore
b) benefícios diretos e indiretos
c) remuneração por participação em comitês
d) outros
II – Remuneração variável (e+f+g+h+i)
e) bônus
f) participação nos resultados
g) remuneração por participação em reuniões
h) comissões
i) outros
III – Total da Remuneração (I + II)
IV – Benefícios pós-emprego
V – Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo
2012 (R$)
1
410.517,12
390.799,56
19.717,56
-
EXERCÍCIO
2011 (R$)
1
386.375,64
371.008,96
15.366,68
-
2010 (R$)
1
184.957,32
174.668,32
10.289,00
-
410.517,12
-
386.375,64
-
184.957,32
-
-
-
-
3.3 Estrutura de Controles Internos Administrativos
O Sescoop conta com um sistema de controle interno administrativo formado por um Conselho
Fiscal e por uma Unidade de Auditoria Interna. O Conselho Fiscal, conforme estabelecido no art.
15 de seu Regimento Interno, conta com atuação de seis conselheiros efetivos e seis suplentes. Suas
atribuições estão definidas no art. 16, abaixo transcritas:
“I – acompanhar e fiscalizar a execução financeira, orçamentária e os atos de gestão;
II – examinar e emitir pareceres sobre o Programa de Trabalho, sobre as propostas de
orçamentos anuais e plurianuais, o balanço geral e demais demonstrações financeiras;
Capítulo 3 • Estrutura de Governança e de Autocontrole da Gestão
113
III – elaborar o seu Regimento Interno, compatível com este Regimento, no que for
aplicável, submetendo-o à homologação do Conselho Nacional do Sescoop;
IV – recomendar a aprovação ou não da prestação de contas da Unidade nacional do
Sescoop, com as devidas observações, quando o caso exigir.”
A unidade de Auditoria Interna, subordinada ao Conselho Nacional do Sescoop teve sua criação
autorizada durante a 5ª reunião extraordinária, em 28 de novembro de 2000. Atua de forma preventiva
e consultiva com vistas a minimizar a ocorrência de irregularidades e aprimorar os controles internos
existentes. Tem suas atribuições definidas no artigo 55 do seu Regimento Interno:
“I – verificar e acompanhar o cumprimento das metas previstas nos
planos e programas anuais e plurianuais de atividades do Sescoop;
II – comprovar a legalidade, legitimidade, economicidade, eficiência e
eficácia dos atos de gestão praticados, quanto ao aspecto contábil,
financeiro, orçamentário, operacional e patrimonial, através
levantamentos, auditorias, inspeções e acompanhamentos;
III – realizar auditorias e inspeções sobre a gestão dos recursos sob
a responsabilidade de entidades privadas, repassados mediante
convênio, acordos, ajustes ou outro instrumento jurídico;
IV – apurar os atos ou fatos irregulares, acaso praticados pelas
Administrações das Unidades Nacional, Regional ou Estadual, na
utilização dos recursos, comunicando-os ao respectivo Conselho,
para as devidas providências;
V – acompanhar o cumprimento pelas Unidades Nacional, Regional
ou Estadual, das recomendações da Secretaria de Controle Interno
e do Tribunal de Contas da União;
VI – proceder, por solicitação do Conselho Nacional, do Conselho
Fiscal, ou do Presidente do Conselho Nacional, a auditorias e
inspeções contábeis, financeiras, orçamentárias, operacionais e
patrimoniais do Sescoop;
VII – examinar e emitir parecer sobre a prestação de contas anual da
Unidade nacional;
VIII – adotar providências sempre que solicitado pelo Tribunal de Contas
da União;
IX – elaborar o seu Plano Anual de Atividades da Auditoria Interna
– PAAAI, submetendo-o a aprovação do Conselho Nacional do
Sescoop, conforme previsto no inciso XIV do artigo 14 deste
Regimento Interno, bem como o Relatório Anual de Atividade
da Auditoria Interna (RAAAI) e encaminhá-los aos órgãos
competentes.”
3.4 Estrutura e Atividades do Sistema de Correição da Unidade
O Sescoop não dispõe de uma unidade específica de correição. Eventuais irregularidades são
apuradas por meio de abertura de Sindicância ou TCE, conforme previsão no Regimento Interno:
114
114
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
Capítulo IV –
DAS COMPETÊNCIAS DO PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DA
UNIDADE NACIONAL DO SESCOOP
(...)
“XXII – nomear as Comissões e seus componentes nos processos
de sindicância no âmbito da Unidade nacional, Regional ou Estadual,
quando for o caso, através de Resolução específica;”
Capítulo X –
DO MONITORAMENTO DAS UNIDADES ESTADUAIS OU REGIONAIS
DO SESCOOP
(...)
Art. 50. A Unidade nacional (UN) do Sescoop, mediante regulamentação do Conselho Nacional, instituirá e manterá sistema permanente de monitoramento
das Unidades estaduais (UE) e das Unidades Regionais (UR) do Sescoop.
§ 1º O Presidente do Conselho Nacional poderá valer-se dos trabalhos da sua
equipe técnica, da auditoria interna e da auditoria independente para efetuar
o monitoramento constante das Unidades estaduais e Regionais do Sescoop.
§ 2º Constatada qualquer irregularidade pelo monitoramento, o Presidente da
Unidade nacional do Sescoop designará uma comissão de sindicância,
constituída de 3 (três) membros, incumbida de apurar os fatos.
(...)
Art. 51. O Conselho Nacional, depois da análise do relatório da comissão de sindicância, poderá decretar a intervenção na referida Unidade Estadual ou
Regional ou adotar outras medidas capazes de corrigir as irregularidades
apuradas, sem prejuízo das sanções legais cabíveis.
3.5 Funcionamento do Sistema de Controle Interno da Unidade
Os procedimentos e instruções operacionais são padronizados em documentos formais e essenciais
para consecução dos objetivos da entidade, dando suporte ainda ao bom funcionamento.
O sistema conta com uma auditoria interna que atua in loco, proporcionando ações preventivas,
corretivas e de monitoramento dos processos.
Durante o exercício de 2012, demos continuidade à manutenção da matriz de riscos do Sescoop,
considerando a materialidade, criticidade e temporalidade de auditoria por unidade auditável e por
processo operacional, que serve de base para o planejamento desta Audit, aumentando a eficiência na
priorização de trabalhos de auditoria.
Os objetivos são identificar os fatores de risco dos controles internos de cada processo auditado
e atender com maior eficiência as necessidades das unidades auditadas no assessoramento e
acompanhamento da Audit.
Capítulo 3 • Estrutura de Governança e de Autocontrole da Gestão
115
O mapeamento do grau dos controles internos dos processos auditáveis realizado pela Audit ao
longo de 2012, tomou por base os apontamentos dos anos anteriores tanto da auditoria independente,
CGU, TCU, quanto os da própria Auditoria Interna.
A ferramenta permite a comparação do grau de controle dos processos operacionais auditados de
um exercício para outro, ou seja, a situação de cada auditoria realizada na UE.
Capítulo 4
Programação e Execução
Orçamentária e Financeira
Capítulo 4 • Programação e Execução Orçamentária e Financeira
119
CAPÍTULO 4
Programação e Execução Orçamentária e Financeira
Fonte de Recursos
A principal fonte de recursos do Sescoop é a contribuição social em percentual de 2,5%, incidente
sobre as folhas de pagamento das cooperativas.
A distribuição orçamentária da contribuição social está prevista em Regimento Interno e obedece
a seguinte diretriz:
• 10% (dez por cento) são destinados ao custeio e à aplicação na Unidade nacional do Sescoop;
• 2% (dois por cento) do orçamento é enviado à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB)
a título de taxa de administração pela utilização de sua estrutura institucional, de representação,
de informação e de logística disponível no Sistema OCB/OCEs.
• 20% (vinte por cento) irão compor o Fundo Solidário de Desenvolvimento Cooperativo
(Fundecoop), administrado pela Unidade nacional, conforme resolução do Conselho Nacional
do Sescoop.
• 68% (sessenta e oito por cento) são aplicados diretamente pelas Unidades estaduais ou regionais,
nas atividades relativas aos objetivos fins, despesas de caráter geral e investimentos necessários
para atingir seus objetivos, conforme normas definidas pelo Conselho Nacional do Sescoop.
4.1 Receitas
Em 2012, para a realização do plano de trabalho/orçamento aprovado para o exercício, a Unidade
Nacional do Sescoop contou efetivamente com recursos oriundos da contribuição social, principal
fonte de custeio da programação do Sistema, conforme quadro abaixo:
Tabela 11 – Receitas Unidade Nacional
RECEITAS
RUBRICAS
Prevista
R$
Realizada
Participação %
R$
Variação %
Participação %
Contribuições
65.335.681,00
83,59
68.051.742,80
89,15
104,16
Financeiras
5.510.200,00
7,05
7.262.809,54
9,51
131,81
Serviços
- -
- -
-
Outras Receitas
7.316.757,00
9,36
1.018.126,61
1,33
13,91
Total
78.162.638,00
100,00
76.332.678,95
100,00
97,66
Fonte: Assessoria de Planejamento (Asplan) e Sistema Zeus.
A gestão orçamentária e o planejamento institucional da unidade nacional do Sescoop têm por
finalidade contribuir para a transparência e o aperfeiçoamento das práticas de governança corporativa.
O total das receitas previstas para o ano de 2012 foi de R$ 78.162.638,00 e sua execução foi de R$
76.332.678,95, resultando em 97,66 de realização.
Em relação a 2011, houve um incremento de 17,94% na receita (contribuições) correspondente a
R$ 10.353.799,98, conforme demonstrado a seguir:
120
120
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
Tabela 12 – Receitas Realizadas
Receita
Contribuições
Financeiras
Serviços
Outras receitas
Receitas de
transferências
Total
49.069.389,45
4.668.454,80
271.613,10
57.697.942,82
7.880.320,95
671.805,43
Variação
2011/2010
17,58
68,80
147,34
28.000,00
-
100,00
-
-
54.037.457,35
66.250.069,20
22,60
76.332.678,95
15,22
2010
2011
68.051.742,80
7.262.809,54
1.018.126,61
Variação
2012/2011
17,94
7,84
51,55
2012
Fonte: Assessoria de Planejamento (Asplan) e Sistema Zeus.
4.2 Desempenho da Unidade na Execução Orçamentária e Financeira
As despesas efetivas do Sescoop, em 2012, no cumprimento da programação orçamentária
aprovada pelo Conselho Nacional, totalizaram o montante de R$ 62.966.532,92, correspondente a
80,56% do previsto para o exercício. Demonstramos, a seguir, as despesas classificadas por grupo
para evidenciação da destinação dos recursos geridos pela unidade nacional do Sescoop:
Tabela 13 – Despesas Unidade Nacional
DESPESAS
GRUPOS
Prevista
Realizada
R$
%
Variação %
R$
%
Pessoal e encargos sociais
14.189.549,00
18,15
12.832.940,98
20,38
90,44
Outras despesas correntes
63.030.009,00
80,64
49.224.383,80
78,18
78,10
943.080,00
1,21
909.208,14
1,44
96,41
Investimentos
Inversões financeiras
RESULTADO
-
-
-
- - 78.162.638,00
100
62.966.532,92
100
80,56
Fonte: Assessoria de Planejamento (Asplan) e Sistema Zeus.
Despesas
Correntes
Tabela 14 – Natureza de Despesas
2010
2011
2011/2010
2012
2012/2011
32.255.720,24
35.034.931,98
8,62
49.224.383,80
40,50
6.126.372,86
10.031.791,37
63,75
12.832.940,98
27,92
932.240,70
2.594.959,97
178,36
909.208,14
64,96
Inversões financeiras
-
-
-
-
-
Outras despesas
-
-
-
-
-
39.314.333,80
47.661.683,32
21,23
62.966.532,92
32,11
De pessoal e encargos
De capital
Total
Fonte: Assessoria de Planejamento (Asplan) e Sistema Zeus.
Capítulo 4 • Programação e Execução Orçamentária e Financeira
121
4.3 Execução das Despesas por Modalidade de Licitação, por Natureza
e por Elementos de Despesa
A unidade nacional do Sescoop segue rigorosamente todas as normas e procedimentos pertinentes
para aquisição de bens, produtos e/ou serviços, obedecendo à legislação e tendo toda documentação
arquivada em processos individuais. Em 2012, foram realizados 177 Processos Administrativos para
aquisição bens, materiais e serviços, conforme abaixo:
• 47 Dispensas;
• 12 Inexigibilidade;
• Três convites;
• Nove Concorrências;
• Um Termo de Parceria;
• Um Convênio, sete Patrocínios;
• 32 Pregões Presenciais.
As informações detalhadas por modalidade de licitação, constam no quadro “Despesa por
Modalidade de Contratação” na página 211.
4.4 Transferências regulamentares de convênios e outros instrumentos análogos.
O Sescoop atendeu, em 2012, a seis pedidos de patrocínio, com base na Resolução nº 373/2010 e a 35
solicitações de aporte de recursos por meio do Fundecoop, com base na Resolução Sescoop nº 55/2006.
• Patrocínio da 42ª Convenção Nacional da Unimed
A Convenção Nacional da Unimed, maior evento cooperativista e do sistema Unimed, é realizada
anualmente com o objetivo de disseminar práticas cooperativistas e refletir sobre cenários e tendências
do setor de saúde que influenciam nos negócios das cooperativas. A realização da Convenção confirma,
a cada ano, sua importância para o fortalecimento da marca Unimed, tendo como pauta debates sobre
questões voltadas à gestão dos negócios do Sistema.
O encontro, que a cada edição reúne cerca de 2.000 (duas mil) pessoas, conta com a presença
dos principais dirigentes, executivos e médicos cooperados das 371 (trezentos e setenta e uma)
Cooperativas Unimed, além dos maiores fornecedores do mercado.
A 42ª Convenção foi realizada no período de 11 a 14 de setembro de 2012, no Costão do Santinho/
SC, cujo tema foi “Maturidade, Transformação e Construção do Futuro”. A escolha deste tema reflete
a gama de experiências bem-sucedidas da Unimed em todo o Brasil.
É importante ressaltar ainda que, além de ser um espaço para debates sobre questões políticas,
econômicas, sociais e outras que afetam o Sistema Cooperativista Unimed, a Convenção tornouse um ponto de encontro eficaz do Cooperativismo Nacional, integração e negociação, não só
para os dirigentes, mas, também, para os médicos, cooperados, palestrantes e fornecedores.
Diante do exposto, o Sescoop, seguindo como base legal a Resolução nº 373/2009, firmou
instrumento jurídico de Patrocínio e aportou recursos financeiros no montante de R$ 432.600,00
(quatrocentos e trinta e dois mil e seiscentos reais).
122
122
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
A Fundação Unimed ficou responsável pelos seguintes itens:
• Espaço para montagem de estande de 100m2 (montagem não inclusa) no local do evento;
• Mensagem de agradecimento e reconhecimento como patrocinador oficial na abertura e
encerramento do evento;
• Logotipo no caderno convencional na página de patrocinadores condicionado ao recebimento
dos mesmos até a data de 7/9/2012;
• Inserção do logotipo nos totens com a programação do evento;
• Encarte de material promocional nas pastas dos convencionais (material fornecido pelo
patrocinador);
• Permissão para distribuição da revista do patrocinador Saber Cooperar durante o evento;
• Logotipo na página de abertura (home) e na página “Patrocinadores” do hotsite do evento com
link para o site do patrocinador;
• Logotipo no e-mail marketing do evento;
• Fornecer oito inscrições completas como cortesia (palestras, coquetel de abertura, festa típica e
jantar de encerramento). Os nomes completos e demais dados foram repassados até o dia 31/8/2012;
• Inserção do logotipo nos crachás da Convenção;
• Exposição da logomarca do patrocinador no telão do auditório, antes da abertura das palestras;
• Apresentação de um vídeo de 60 segundos no auditório, duas vezes por dia (material fornecido
pelo patrocinador);
• Anúncio de meia página em uma edição do Jornal da Convenção (material fornecido pelo
patrocinador);
• Citação do Sescoop nos boletins da Convenção enviados por e-mail;
• No caso de participação de representantes do Sescoop nas mesas redondas e plenárias, a
Unimed do Brasil fez a respectiva divulgação na programação do evento;
• Inclusão da marca do Sescoop impressa nos certificados das oficinas, dos palestrantes e dos
convencionais;
• Disponibilizar link de internet para transmissão do evento às demais cooperativas do
patrocinador e Sistema OCB e
• Participação do Presidente do Sescoop, ou seu representante, em mesa redonda na plenária,
abordando o tema “O ato cooperativo no Congresso Nacional”.
• Patrocínio ao 9º Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito - CONCRED
A Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebras), instituição responsável
pela promoção do 9º Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred) apresentou
projeto de inclusão do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no rol de parceiros
para realização do Congresso, que teve como objetivo o crescimento e fortalecimento do
cooperativismo de crédito brasileiro.
O Concred é um evento que ocorre a cada dois anos e conta com a participação de lideranças
do Sistema de Crédito Cooperativo Nacional e representantes do Sistema Financeiro como um
todo. Em 2012, o Congresso teve como tema central “As cooperativas de crédito constroem um
mundo melhor”, alinhando-se à declaração da Organização das Nações Unidas (ONU) como o
Ano Internacional das Cooperativas.
Capítulo 4 • Programação e Execução Orçamentária e Financeira
123
A demanda em questão estava alinhada aos objetivos estratégicos finalísticos do Sescoop nºs 3 e
4 – “Contribuir para viabilizar soluções para as principais demandas das cooperativas na formação
profissional” e “Promover a adoção de boas práticas de governança e gestão nas cooperativas”,
respectivamente.
Diante do exposto, o Sescoop, seguindo como base legal a Resolução nº 373/2009, firmou
instrumento jurídico de Patrocínio e aportou recursos financeiros no montante de R$ 100.000,00
(cem mil reais).
A Confebrás ficou responsável pelos seguintes itens:
• Inclusão da marca do Sescoop como instituição patrocinadora em material impresso: Confecção
de folders, cartazes, cartões, envelopes, crachás, programação oficial do evento, convites para
cerimônia de encerramento e blocos de rascunho;
• Inclusão da marca do Sescoop como instituição patrocinadora nas peças de divulgação (material
impresso): anúncios em revista, outdoors, e-mail marketing, menção nos press releases de
divulgação, menção do patrocinador do decorrer do evento, inserção da marca do patrocinador
nos equipamentos de audiovisual e slide desk, distribuição do folder do Programa Educred,
distribuição da revista Sescoop e veiculação do vídeo institucional do Sescoop;
• Exposição da marca do Sescoop, como instituição patrocinadora, nos pontos de sinalização
internos e externos: painéis, pórticos e banners;
• Cessão de espaço para veiculação de vídeo institucional em um dos totens touch screen e stand
no local do evento (item exposição);
• Divulgar a marca fixa como patrocinador Master, no site do evento (item Site);
• Disponibilizar dez vagas para os empregados do Sistema OCB/Sescoop;
• Disponibilizar dez convites para os empregados do Sistema OCB/Sescoop e
• Disponibilizar dez vouchers para participação na festa de encerramento.
• Patrocínio da 22ª Convenção Nacional da Uniodonto
A Convenção Nacional da Uniodonto é o maior evento de formação cooperativista realizado para
o segmento odontológico organizado em cooperativas do ramo saúde. Além da ampliação de sua
estrutura, a Uniodonto avança na implantação de governança corporativa, investindo continuamente
no pleno desenvolvimento organizacional, no planejamento de suas ações, seguindo uma estratégia
bem definida de consolidação de sua liderança no mercado dos planos odontológicos. A Convenção
deve ser vista como um ponto de encontro eficaz do Cooperativismo nacional, integração e negociação,
não só para os dirigentes, mas, também, para os médios cooperados, palestrantes e fornecedores.
A 22ª edição da Convenção, realizada no período de 10 a 13 de outubro de 2012, em Foz do
Iguaçu/PR, trouxe, como tema focal, o debate sobre a “Qualidade como fator de mudança”, refletindo
o momento do mercado dos planos de saúde no País e os desafios que se impõem para as cooperativas
que compõem esse sistema, no aspecto da formação e qualificação dos seus empregados, cooperados
e dirigentes como fator-chave para a continuidade do desenvolvimento gerencial e operacional dessas
organizações.
O evento foi organizado de forma a gerar conhecimentos sobre o contexto atual das cooperativas
do ramo saúde e, em particular, ao do segmento odontológico e de provocar a construção de novos
conhecimentos aplicados às cooperativas do Sistema, principalmente por meio de debates realizados
nas oficinas.
124
124
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
O evento contou com a participação de aproximadamente 500 pessoas, entre dirigentes, executivos
e cooperados e 118 cooperativas singulares da Uniodonto, oriundas de 21 unidades da Federação,
além dos maiores fornecedores do mercado para esse segmento.
Dessa forma, o Sescoop identificou nessa iniciativa um importante meio de atender a sua missão,
que é a de promover o desenvolvimento do cooperativismo de forma integrada e sustentada, por meio
da formação profissional e aportou recursos no montante de R$ 100.000,00 (cem mil reais), firmando
o termo de Convênio de Patrocínio nº 5/2012.
Foram itens de contrapartida:
• Citação da logomarca do patrocinador nos boletins diários da Convenção;
• Divulgação dos representantes do patrocinador que estiveram presentes na plenária;
• Menção do patrocinador em discurso de relevância na plenária;
• Participação do Presidente do patrocinador ou representante indicado por este, na abertura do evento;
• Chamada na programação do evento;
• Logomarca do patrocinador nos e-cards enviados;
• Logomarca do patrocinador nos banners e sinalizadores do evento;
• Logomarca do patrocinador em destaque no local do evento;
• Inserção da logomarca do patrocinador nas pastas, nos materiais oferecidos, tais como: blocos
de anotação, caderno da Convenção e programação;
• Espaço para divulgação do patrocinador e seus produtos;
• Intervalo de 15 minutos para apresentação oral dos serviços ou produtos do patrocinador no
auditório principal;
• Mailing dos participantes;
• Exibição do vídeo do patrocinador duas vezes ao dia durante a programação via Web TV Uniodonto;
• Inclusão da marca no hot site da Convenção como patrocinador Master;
• Encarte do material promocional do patrocinador nas pastas;
• Mensagem de agradecimento e reconhecimento como patrocinador oficial na abertura e
encerramento do evento;
• Logomarca do patrocinador nos crachás da Convenção, e
• Logomarca do patrocinador impressa nos certificados dos palestrantes e dos convencionais.
• Patrocínio para produção do livro “Antes da Rio+20”
A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, foi um evento
de grande repercussão ocorrido em 2012 e objetivou a renovação do compromisso político com o
desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação
de decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e
emergentes.
O programa de entrevistas comandado pelo Dr. Roberto Rodrigues teve como tema o impacto das
ações de desenvolvimento sustentável da Rio+20 na agricultura do Brasil e do mundo. O programa
entrevistou grandes personalidades do agronegócio brasileiro e teve como foco as possíveis influências
das ações discutidas na Conferência para a agricultura do Brasil e do mundo.
Capítulo 4 • Programação e Execução Orçamentária e Financeira
125
A fim de registrar tais discussões e criar um rico material didático/científico, foi proposto pela
Ceres Consultoria projeto de patrocínio para a produção do livro intitulado Antes da Rio+20. Esta
obra será uma coletânea dessas entrevistas, com conteúdo editado, visando garantir o registro
e a distribuição do conhecimento à sociedade, cooperativistas e cooperados. O material será
utilizado nas ações do Sescoop voltadas à área de resultado profissionalização e sustentabilidade.
O Sescoop aportou recursos no montante de R$ 25.900,00, sendo itens de contrapartida:
• Encaminhar 500 exemplares da obra científica (livro) impressa à sede do Sescoop, em Brasília/DF;
• Divulgar a marca e o logo do Sescoop em todos os materiais impressos decorrentes do objeto pactuado;
• Permitir a reprodução dos arquivos eletrônicos da obra científica (livro) para que, caso seja de
seu interesse, reproduza mais cópias do material para utilização em qualquer evento voltado às
suas áreas finalísticas;
• Ceder espaço, para participação do Sescoop, na solenidade de lançamento da obra;
• Ceder espaço na obra científica/literária (livro) para veiculação de texto de interesse do Sescoop;
• Autorizar a veiculação da mídia eletrônica da obra científica/literária produzida no site do
Sescoop, permitindo inclusive a disponibilização para download do obra.
• 10ª Edição do CooperaCriança
O CooperaCriança está na sua 10ª edição sendo realizado pela Confederação das Cooperativas de
Crédito do Brasil (Confebrás), em parceria com o Sicoob do Distrito Federal e do Serviço Nacional
de Aprendizagem do Cooperativismo, Unidades Nacional e Distrito Federal. Nesse ano, o evento,
além de comemorar o Mês das Crianças, festejou o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito.
A iniciativa da Confebrás com o apoio do Sescoop tem como objetivo exercer o 7º princípio
cooperativista, que rege o interesse pela comunidade. Trata-se de uma iniciativa solidária voltada
a crianças e adolescentes carentes do Distrito Federal, proporcionando às crianças um dia de
aprendizado e entretenimento. Em 2012, a programação incluiu sessões de cinema, Espaço Kids
com dezenas de brinquedos infláveis, ações de educação financeira com o projeto Cooperaeduca –
Cooperar e Poupar Também é Coisa de Criança, Oficinas Lúdicas de Educação Financeira, Jogos
Cooperativos e Concurso de Desenho.
A ação reuniu no dia 31/10/2012 1.600 crianças e adolescentes, com faixa etária entre 6 a 12
anos, de 22 instituições carentes de todas as cidades-satélites do DF. Dessas, 300 são especiais e cada
uma esteve acompanhada por um monitor. A ação também mobilizou cerca de 100 voluntários, entre
funcionários da Confebrás e das demais instituições parceiras.
• Patrocínio XV Congresso Brasiliense de Direito Constitucional
O XV Congresso Brasiliense de Direito Constitucional foi um evento de grande repercussão
ocorrido em 2012, com abertura realizada pelo Ministro do STF - Dr. Gilmar Mendes e o Sr. Vice
Presidente da República Michel Temer, com um espaço aberto para divulgação e debate de produções
de artigos científicos e um público de mais de 1.200 juristas, dentre eles estudantes de Direito,
Advogados, Procuradores de Justiça, Magistrados, Ministros, dentre diversas outras autoridades.
O Sescoop contou com um stand onde disponibilizou materiais sobre a formação em Cooperativismo,
recebendo a visita dos participantes do congresso durante os intervalos entre as palestras e na chegada
e saída dos mesmos do evento.
Além disto, foram realizados dois painéis sobre Cooperativismo, o primeiro denominado “Homenagem ao “Ano Internacional das Cooperativas” -­“Ordem Econômica e Financeira na Constituição”,
126
126
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
com a participação e exposição do Presidente do Banco Cooperativo do Brasil – Bancoob, A Crise
Financeira Global e o Cooperativismo, com exposição do Dr. ROBERTO RODRIGUES (ex-Ministro
da Agricultura; Coordenador do Centro de Estudos do Agronegócio na Fundação Getúlio Vargas
- FGV) e Cooperativismo e Desenvolvimento Nacional, com exposição do Dr. Márcio Lopes de Freitas, Presidente do Sescoop.
O Sescoop aportou recursos no montante de R$.150.000,00, sendo itens de contrapartida:
• Cortesia de 100 inscrições;
• Inserção da logomarca do Sescoop nas peças gráficas e eletrônicas do evento, edições informativas, programação, blocos de anotação, banners etc.
• Link no site do evento para a página do Sescoop;
• Cessão de uma cópia do mailing dos participantes do evento;
• Inserção da marca do Sescoop no site do IDP (www.idp.edu.br);
• Citação oral pelo mestre de cerimônias, do apoio do Sescoop na solenidade de abertura e de
encerramento do evento;
• Citação visual, de um vídeo institucional durante o evento;
• Espaço para estande institucional;
• Um painel em homenagem ao “Ano Internacional do Cooperativismo.”, contemplando o tema:
“Ordem Econômica e Financeira na Constituição: O Papel do Cooperativismo”; e
• Exemplares das peças de divulgação e imagens da exposição das peças de divulgação, a serem
apresentadas em CD ou DVD, referentes aos tópicos listados acima.
• Fundecoop Projetos Especiais
As transferências de recursos do Fundecoop, na modalidade Projetos Especiais, custeiam
demandas não contempladas inicialmente no Plano Anual de Atividades das unidades estaduais, que
correspondam aos requisitos dispostos na Resolução nº 55/2006 e aos critérios de análise definidos
pelo Conselho Nacional. Em 2012, os critérios de análise das propostas de projetos foram:
•
Aderência ao Plano Estratégico – verifica se a proposta atende aos objetivos estratégicos do
Sescoop.
•
Geração de resultados – verifica o potencial de geração de resultados, face aos objetivos
propostos.
•
Conformidade da proposta – verifica a coerência e consistência entre os elementos de
informação do pleito.
•
Governança de Projetos – verifica a situação da unidade em relação aos projetos em curso ou
encerrados.
No exercício 2012, foram aprovados 35 projetos e as transferências totalizaram R$ 7.036.606,62,
o que representou 79,69% do valor previsto.
As informações sobre esses projetos estão dispostos no Anexo V deste documento.
Capítulo 5
Gestão de Pessoas,
Terceirização de Mão de Obra
e Custos Relacionados
Capítulo 5 • Gestão de Pessoas, Terceirização de Mão de Obra e Custos Relacionados
129
Capítulo 5
Gestão de Pessoas, Terceirização de
Mão de Obra e Custos Relacionados
5.1 Estrutura de Pessoal da Unidade
Um ambiente de trabalho saudável, atrativo e motivador impulsiona a produtividade organizacional
e aumenta o nível de satisfação de seus colaboradores. Por isso, o Sescoop investe constantemente na
valorização e na melhoria da qualidade de vida do seu quadro de pessoal.
A unidade nacional dedica ao público interno atenção e cuidado semelhantes aos destinados às
cooperativas e a seus associados e empregados. As prioridades são a capacitação e o desenvolvimento
de seus colaboradores.
Paralelamente, procura-se criar um clima organizacional positivo, que estimule a confraternização,
o trabalho em equipe e o envolvimento das equipes em ações de voluntariado, por exemplo.
Com treze anos de atuação, o Sescoop vê-se diante de desafios comuns a organizações que se
relacionam com um cenário dinâmico, exigindo contínuo aprimoramento dos processos de trabalho.
Por isso, a entidade vem crescendo e se desenvolvendo no sentido de melhor atender aos seus objetivos
organizacionais.
Demonstração da força de trabalho Movimentação do Quadro de Pessoal
A unidade nacional do Sescoop encerrou o ano de 2012 com uma força de trabalho composta por 85
profissionais, sendo 83 (98%) efetivos e 2 (2%) terceirizados e nenhum estagiário.
Gráfico 4 – Composição da Força de Trabalho – 2012
O aumento contínuo do número de colaboradores justifica-se pela continuidade no trabalho de
implementação do quadro ideal iniciado em 2010. O aumento da força de trabalho em relação a 2011
foi de quatro profissionais, o que representa uma variação de 4,94%.
130
130
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Tabela 15 – Evolução da Força de Trabalho
Vínculo
Estagiários
Efetivos
Terceirizados
Total
EVOLUÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO
2010
2011
1
0
57
81
0
0
58
81
2012
0
83
2
85
No processo de Atração e Seleção de Pessoas foram realizados nove processos seletivos, sendo
cinco para cargos efetivos de analista e técnico e quatro para cargos de confiança de gerente ou assessor.
Foram realizadas 16 admissões, sendo sete para aumento do quadro e nove para substituições. O
número de desligamentos a pedido do colaborador foi de nove e por demissão sem justa causa, quatro
colaboradores, totalizando 13 desligamentos. A movimentação média anual de pessoal (turnover)
foi de 1,46%, valor considerado dentro dos parâmetros adotados pelas organizações de renovarem
e oxigenarem a sua força de trabalho. Em relação a 2011, o turnover diminuiu, o que se justifica
pelo grande número de contratações realizadas naquela ocasião, quando se iniciou a implantação da
estrutura organizacional.
MOVIMENTAÇÃO DO QUADRO
Admissões
16
Desligamentos
13
Qualificação da Força de Trabalho (Perfil do Corpo Funcional)
Considerando o quadro efetivo, a distribuição de colaboradores por cargo demonstra uma maior
concentração no cargo de analista, condizente com a característica da instituição de prestação de
serviços e coordenação em âmbito nacional.
Gráfico 5 – Percentual de Colaboradores por Cargo 2012
Capítulo 5 • Gestão de Pessoas, Terceirização de Mão de Obra e Custos Relacionados
131
A distribuição de colaboradores efetivos por cargo comparado aos anos anteriores é a seguinte:
Tabela 16 – Evolução do Quadro Efetivo por Cargo
EVOLUÇÃO DO QUADRO EFETIVO POR CARGO
Cargo
2010
2011
Técnico
8
11
Analista
37
57
Coordenador de Processos
2
2
Gestor/Assessor
8
8
Gerente-Geral
1
2
Superintendente
1
1
Total
57
81
2012
11
56
2
11
2
1
83
Considerando o percentual dos colaboradores por sexo, há um equilíbrio na composição
do quadro funcional, com a predominância de profissionais do sexo masculino. Do total de
colaboradores, 45 (54%) são do sexo masculino e 38 (46%) são do sexo feminino, como pode ser
visualizado no gráfico a seguir.
Gráfico 6 – Percentual de Colaboradores por Sexo 2012
Com relação à faixa salarial, a maior concentração dos profissionais, 47% (39) está na faixa salarial
entre R$ 5.001,00 e R$ 6.000,00, assim como em 2011. Deve-se considerar que houve o reajuste
salarial de 4,8% concedido por ocasião da data-base. A média salarial em 2012 foi de R$ 7.592,03, o
que retrata um valor compatível com o que é praticado no mercado, sendo uma estratégia de retenção
da força de trabalho.
Gráfico 7 – Percentual de Colaboradores por Faixa Salarial 2012
132
132
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Com relação à faixa etária, a maior concentração dos profissionais encontra-se entre 31 e 40 anos
de idade, totalizando 41% (34) dos colaboradores, o que evidencia um quadro experiente, na condição
de sênior e seguindo a mesma tendência dos anos anteriores.
Gráfico 8 – Percentual de Colaboradores por Faixa Etária 2012
Do total de colaboradores efetivos, 51% ingressaram na instituição há menos de dois anos,
retratando a mesma tendência dos anos anteriores, com a manutenção de um quadro funcional novo
e em fase de retenção e qualificação.
Gráfico 9 – Percentual de Colaboradores por Tempo de Casa 2012
O investimento na qualificação dos colaboradores reflete no perfil acadêmico dos profissionais do
Sescoop que apresentam excelente nível de qualificação, com 5% dos profissionais com mestrado,
31% com especialização, 55% com nível superior completo e 9% com ensino médio.
Capítulo 5 • Gestão de Pessoas, Terceirização de Mão de Obra e Custos Relacionados
133
Gráfico 10 – Percentual de Colaboradores por Escolaridade 2012
Capacitações
Em suas estratégias de desenvolvimento de pessoal, a unidade nacional do Sescoop identifica
necessidades, promove e gerencia ações em favor do desenvolvimento pleno das atividades
profissionais, buscando manter o quadro de colaboradores capacitado e motivado.
Considerando o quadro de profissionais, na sua maioria composta por colaboradores com menos
de dois anos de Casa, ações de aprimoramento dos conhecimentos que são consideradas comuns e
transversais a todos os cargos/funções são necessárias para a atuação das pessoas na instituição. Nesse
sentido, a Gerência de Pessoas estruturou a Educação Corporativa do Sescoop que compreende as
atividades necessárias ao planejamento, execução e avaliação das ações de capacitação realizadas ou
contratadas para os colaboradores, de forma a garantir melhor desempenho nos processos e projetos.
No total, foram realizadas 77 ações de capacitação para os colaboradores do Sescoop, OCB e
unidades estaduais. O número total de participações foi significativo, totalizando 1.876 e a carga
horária total de 1.055,5 horas de investimento em educação e qualificação para os profissionais do
Sistema OCB, como retrata a tabela a seguir:
Tabela 17 – Capacitações para os Colaboradores 2012
Total geral
Programa de Desenvolvimento de Competências Técnicas
Quantidade
de Ações
Carga
Horária
Total de
participações
43
765
178
Programa de Desenvolvimento de Competências Gerenciais
3
38
73
Programa de Desenvolvimento de Competências do Cooperativismo
19
30,5
1598
Intercâmbios
12
222
27
Total
77
1055,5
1876
Fonte: Gerência de Pessoas (Gepes).
Ações de capacitação também foram promovidas aos colaboradores da Organização das
Cooperativas Brasileiras (OCB) com respaldo no Contrato de Gestão e com foco no desenvolvimento
dos colaboradores para melhor execução das atividades em prol do cooperativismo.
Os programas estruturados para a Educação Corporativa foram:
• Programa de Desenvolvimento de Competências Técnicas: contempla ações e programas
educacionais com foco no desenvolvimento de competências predominantemente técnicas dos
cargos/funções da instituição.
134
134
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
• Programa de Desenvolvimento Gerencial: esse programa foi estruturado com o objetivo de
desenvolver competências gerenciais a partir da identificação, reflexão e discussão de temas,
princípios, valores e práticas cooperativistas que fortaleçam o papel e a atuação gerencial,
traduzindo-se em uma maior integração do grupo de gestores, no maior conhecimento de
seus clientes, na transformação de estratégias em ações mais efetivas, na melhor gestão e no
atendimento aos resultados e competências organizacionais. Para essa finalidade foram realizadas
algumas ações, tais como o I Encontro Gerencial – Gestão Interna e Desafios Gerenciais; II
Encontro Gerencial – Liderança e Cultura da Cooperação; a visita de Intercâmbio à Fazenda
Malunga e encaminhamento de textos para reflexão do gestor sobre temas relacionados à gestão.
• Programa de Desenvolvimento de Competências do Cooperativismo: foi estruturado com o
objetivo de ampliar o conhecimento sobre o cooperativismo, relacionado com os propósitos de
atuação do Sistema OCB e contempla competências profissionais compartilhadas entre todos
os colaboradores, portanto comuns e transversais aos cargos/funções. Com essa intenção foi
realizado o Ciclo de Palestras sobre o Cooperativismo, contemplando a oferta de 19 palestras
sobre o cooperativismo e seus ramos, apresentações setoriais sobre a estrutura das áreas, bem
como seus projetos e processos organizacionais.
• Intercâmbios: são visitas destinadas à troca de informações entre diferentes instituições, em que
se permite um processo de aprendizado, comparação de produtos, processos, serviços e práticas,
favorecendo a identificação de formas diversificadas e de referência para o aperfeiçoamento de
processos e projetos institucionais.
• Programa de Educação Continuada: em 2012, foi dada continuidade à concessão de bolsas
de estudos de graduação e pós-graduação nos cursos de Direito e Gestão dos Serviços Sociais
Autônomos, Agronegócios, Gestão Estratégica para Resultados, Energias Renováveis, Direito
Tributário, Assessoria Parlamentar e Direito e Gestão dos Serviços Sociais Autônomos; e nos
cursos de graduação em Direito, Administração, Pedagogia e Ciências Contábeis.
Custos associados à manutenção dos recursos humanos
A folha de pagamento, em 2012, movimentou recursos da ordem de R$ 12.832.940,98, o
equivalente a 91,36% do valor orçado para o ano. A maior aplicação desse recurso recaiu sobre o item
Salários (R$ 8.670.454,14, cuja execução representa 92,84% do valor orçado), seguido de Encargos
Sociais Patronais (R$ 2.862.138,13, cuja execução representa 93,47% do valor orçado) e, por fim,
os Benefícios (R$ 1.300.348,71, cuja execução representa 79,02% do valor orçado), conforme
demonstrado na tabela a seguir:
Tabela 18 – Salários, Encargos e Benefícios
Detalhamento 2012
Vencimentos e remunerações
Encargos sociais patronais
Benefícios
(VT+VA+Pl. Saúde+Seg.Vida+UTI)
Total
TOTAL
Orçado
9.338.779,00
Realizado
8.670.454,14
Orçado
3.061.992,00
Realizado
2.862.138,13
Orçado
1.645.519,07
Realizado
1.300.348,71
Orçado
14.046.290,07
Realizado
12.832.940,98
% de execução
92,84
93,47
79,02
91,36
VT – Vale-transporte; VA – Vale-alimentação; Pl. Saúde – Plano de Saúde; Seg. Vida – Seguro de Vida; UTI – UTI Vida.
Fonte: Asplan.
Capítulo 5 • Gestão de Pessoas, Terceirização de Mão de Obra e Custos Relacionados
135
Composição do quadro de servidores inativos e pensionistas
Tendo em vista a personalidade jurídica do Sescoop, não há em nosso quadro servidor inativo e pensionista.
Indicadores gerenciais sobre recursos humanos
O Sescoop utiliza os seguintes indicadores gerencias sobre recursos humanos:
Tabela 19 – Indicador Demonstração da força de trabalho
Indicador
Nº
%
Número de colaboradores efetivos
83
98
Número de colaboradores terceirizados
2
2
Total da força de trabalho
85
-
Aumento da força de trabalho
4
4,94
Tabela 20 – Indicadores Perfil do Quadro Efetivo
Percentual de colaboradores por cargo
Indicador
Nº
%
Número de colaboradores no cargo de técnico
11
13
Número de colaboradores no cargo de analista
56
68
Número de colaboradores no cargo de coordenador de processo
2
2
Número de colaboradores no cargo de gerente/assessor
11
13
Número de colaboradores no cargo de gerente-geral
2
3
Número de colaboradores no cargo de superintendente
1
1
Percentual de colaboradores por sexo
Indicador
Número de colaboradores do sexo feminino
Número de colaboradores do sexo masculino
Nº
38
45
%
46
54
Indicador
Nº
%
Número de colaboradores com salário até R$ 2.000,00
8
10
Número de colaboradores com salário de 2.001,00 a 3.000,00
3
4
Número de colaboradores com salário de 3.001,00 a 5000,00
0
-
Número de colaboradores com salário de 5.001,00 a 6.000,00
39
47
Número de colaboradores com salário de 6.001,00 a 7.000,00
10
12
Número de colaboradores com salário de 7.001,00 a 8.000,00
1
1
Número de colaboradores com salário de 8.001,00 a 9.000,00
5
6
Número de colaboradores com salário acima de 9.000,00
17
20
7.592,03
-
Indicador
Nº
%
Número de colaboradores com idade entre 20 a 30 anos
14
17
Número de colaboradores com idade entre 31 a 40 anos
34
41
Número de colaboradores com idade entre 41 a 50 anos
27
32
Número de colaboradores com mais de 50
8
10
Percentual de colaboradores por faixa salarial
Média salarial em 2012 (R$)
Percentual de colaboradores por faixa etária
136
136
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Percentual de colaboradores por tempo de Casa
Indicador
Nº
%
Número de colaboradores com até 1 ano
15
18
Número de colaboradores com 1,1 a 2 anos
27
33
Número de colaboradores com 2,1 a 3 anos
7
8
Número de colaboradores com 3,1 a 6 anos
19
23
Número de colaboradores com 6,1 a 10 anos
8
10
Número de colaboradores com mais de 10,1 anos
7
8
Percentual de colaboradores por escolaridade
Indicador
Nº
%
Número de colaboradores com ensino médio
7
8
Número de colaboradores com ensino superior
45
54
Número de colaboradores com especialização
27
33
Número de colaboradores com mestrado
4
5
Tabela 21 - Movimentação do Quadro de Pessoal
Indicador
Movimentação média anual de pessoal (turnover)
Número de admissões
Número de demissões
Nº
16
13
%
1,46
-
Tabela 22 – Indicador Qualificação da Força de Trabalho
Indicador
Nº
Número de ações de capacitação
90
Número de horas de capacitação
1.272
Número de participações
2.313
Tabela 23 – Indicador Administração da Folha de Pagamento
Indicador
Valor (R$)
Investimento em vencimentos e remunerações
8.641.489,76
Investimento em encargos sociais
2.862.138,13
Investimento em benefícios
1.300.348,71
Custo total da folha de pagamento
12.803.976,60
Valor orçado das despesas com pessoal
14.159.368,00
Valor orçado para vencimentos e remunerações
9.308.598,00
Valor orçado para encargos sociais
3.061.489,76
Valor orçado para benefícios
1.788.778,00
% das despesas com pessoal em relação ao orçamento anual
Fonte: Gerência de Pessoas (Gepes).
16,38
Capítulo 5 • Gestão de Pessoas, Terceirização de Mão de Obra e Custos Relacionados
137
5.2 Terceirização de Mão de Obra e Quadro de Estagiários
Com a finalidade de criar mecanismos e propor ações para a promoção da qualidade de vida
dos colaboradores, em 2012 foi contratada uma empresa de medicina e segurança do trabalho com
a alocação de dois profissionais de enfermagem para atuarem na prestação de serviços de saúde
ambulatorial e de primeiros socorros nas dependências da instituição. Além disso, a contratação
desses profissionais também visa apoiar a implementação do Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional (PCMSO), do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA); do Laudo
Técnico de Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT) e do Perfil Profissiográfico Previdenciário
(PPP), conforme prevê a legislação trabalhista.
Ao longo de 2012, a unidade nacional do Sescoop não contou com estagiários em seu quadro.
Capítulo 6
Gestão do Patrimônio
Mobiliário e Imobiliário
Capítulo 6 • Gestão do Patrimônio Mobiliárioe Imobiliário
141
Capítulo 6
Gestão do Patrimônio Mobiliário e Imobiliário
6.1 Gestão da Frota de Veículos
A unidade nacional do Sescoop possui um único veículo, estando sua gestão a cargo da Gerência
de Logística. Os controles exercidos sobre o veículo são aqueles dispostos na Norma de Aquisição e
Uso de Veículos, aprovada pela Resolução nº 25/2002.
6.2 Gestão do Patrimônio Imobiliário
A unidade nacional do Sescoop não possui patrimônio imobiliário e nem realiza locações de imóveis
de terceiros. Os imóveis utilizados no desenvolvimento das nossas ações pertencem à Organização
das Cooperativas Brasileiras.
Capítulo 7
Gestão da Tecnologia
da Informação
Capítulo 7 • Gestão da Tecnologia da Informação
145
Capítulo 7
Gestão da Tecnologia da Informação
Em 2011, a Unidade nacional do Sescoop construiu o seu Plano Diretor de Tecnologia da Informação
(PDTI) com o propósito de contribuir para o aumento da capacidade de ação e desempenho da
Gerência de Tecnologia da Informação no alinhamento estratégico com os propósitos e objetivos do
Sescoop, por meio do fortalecimento dos recursos de Tecnologia da Informação (TI).
Trata-se de um instrumento de cunho estratégico, por direcionar mudanças e explorar as melhores
possibilidades de emprego e tratamento dos recursos de TI do Sescoop. Entre vários aspectos, este
documento propõe-se a:
• Definir cenários, marco referencial e prioridades para alcance das melhores soluções possíveis
de atendimento às demandas de informação dos usuários internos e externos da TI do Sescoop;
• Estabelecer parâmetros para o manejo adequado das bases de dados corporativos e da otimização
do emprego de recursos sistêmicos, humanos e de tecnologia;
• Ser um norte orientador para suporte a todas as decisões de investimento e gastos envolvendo
Tecnologia da Informação nos próximos anos;
• Contribuir para o fortalecimento da governança de TI, abarcando um conjunto de definições,
posicionamentos e diretrizes de fortalecimento dos mecanismos de controle e governança
corporativa.
A partir das informações acima discorreremos sobre os itens de gestão de tecnologia da informação
(TI) solicitados pelo Tribunal de Contas da União.
Planejamento da área
Com base nas demais diretrizes estabelecidas no PDTI, a unidade nacional do Sescoop desenvolveu
o planejamento da área e de suas ações para o período 2011-2013.
Em janeiro de 2012 ocorreu a primeira reunião ordinária do Comitê Gestor de TI (CGTI), criado
através da Portaria nº 61/2011 do Sescoop. O órgão colegiado teve importante participação nas
decisões estratégicas tomadas pela área de TI. Uma das decisões tomadas pelo CGTI em 2012 foi
a aprovação da criação do Escritório de Projetos da área de TI, chamado de Núcleo de Gestão de
Projetos.
O Núcleo tem como principal atribuição o gerenciamento de projetos da área, utilizando
metodologia, templates e processos que agregam valor às atividades realizadas. Além desta ação, a
área tem buscado constantemente estar alinhada às melhores práticas do Cobit (Guia de Gestão de
TI), melhorando, assim, a governança.
Perfil dos recursos humanos envolvidos
A Estruturação da equipe de Tecnologia da Informação é baseada no conceito de governança;
dessa forma, todos os profissionais estão devidamente alinhados com suas competências e atividades
previamente estabelecidas e seguindo os processos que lhe são atribuídos.
A Gerência de Tecnologia da Informação conta com uma equipe composta por dois profissionais
na função de analista de redes e segurança da informação, um analista de banco de dados (DBA
e AD), um analista de suporte, dois analistas de sistemas, um analista de projetos e qualidade de
software e dois técnicos de suporte.
146
146
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Segurança da informação
Em 2012, a Gerencia de Tecnologia do Sescoop adicionou em seu quadro um profissional na função
de analista de redes e segurança da informação. A contratação de outro analista neste cargo deu-se
pela necessidade de um profissional voltado para a área de segurança, que é uma das prioridades da
área para o próximo ano.
Ainda em relação à segurança da informação, já está difundida na organização a norma de segurança
da informação, que regulamenta a utilização dos recursos tecnológicos. No final de 2012 foi aprovado
na 6ª reunião ordinária do CGTI um projeto para a criação das Políticas de Segurança da organização,
que estará concluído até o final de 2013.
Desenvolvimento e produção de sistemas
O desenvolvimento e a produção de sistemas são realizados dentro dos preceitos do PDTI. Em
2012, foi contratada uma Fábrica de Software para o desenvolvimento e manutenção dos sistemas
da organização. Antes do início dos trabalhos, foram definidas metodologias e diretrizes de
desenvolvimento, padronização da nomenclatura de banco de dados e padrões visuais que devem ser
seguidas no desenvolvimento de todos os sistemas.
A comunicação entre a empresa contratada e as áreas demandantes do Sescoop é realizada com
intermédio do Núcleo de Gestão de Projetos de TI, com participação ativa dos analistas de sistemas,
que acompanham toda a fase de especificação técnica junto com as áreas assim como acompanham a
homologação dos produtos entregues. Para a melhor utilização dos recursos e agilidade nas entregas
foi adotada a metodologia do Scrum, que é um método de desenvolvimento ágil. Nessa metodologia,
as entregas são realizadas em ciclos mensais, o que dá maior celeridade e envolvimento do cliente
interno no projeto.
Contratação e gestão de bens e serviços de TI
Foram iniciados em 2012 três novos sistemas: o Sistema Nacional de Autogestão de Cooperativas,
o Sistema de Gestão de Eventos e o Sistema de Expedição de Documentos. Todos ainda estão em
andamento.
Quanto à contratação e gestão de bens e serviços de TI, a unidade nacional busca agregar em suas
contratações as melhores práticas preconizadas no mercado para aquisição e gestão de bens e serviços
de TI. No início de 2012 foi realizado para todos os colaboradores da área de TI, da área de compras
e da assessoria jurídica do Sescoop uma capacitação em Cobit com Instrução Normativa nº 4.
Observando as melhores práticas, foram contratados em 2012 a Implantação de Ferramenta de
Business Intelligence e a Fábrica de Software. A contratação do Data Center e da Definição de
Arquitetura tiveram início em 2012, com previsão de conclusão no primeiro semestre de 2013.
Capítulo 8
Gestão do uso dos
recursos renováveis e
sustentabilidade ambiental
Capítulo 8 • Gestão do Uso dos Recursos Renováveis e Sustentabilidade Ambiental
149
Capítulo 8
Gestão do Uso dos Recursos Renováveis
e Sustentabilidade Ambiental
8.1 Critérios de Sustentabilidade Adotados
A unidade nacional do Sescoop é consciente da necessidade do apropriado uso dos recursos
renováveis e da sustentabilidade ambiental e está buscando meios para reduzir impactos. Algumas
ações por nós realizadas são:
• Correto descarte de lâmpadas e pilhas;
• Temporizadores nas lâmpadas nas garagens;
• Temporizadores nas torneiras dos banheiros;
• Utilização de copos de vidro nas mesas dos colaboradores.
Cabe ressaltar que por não integrar a Administração Pública direta, indireta ou fundacional, o
Sescoop não está sujeito à Instrução Normativa nº 1/2010, à Portaria nº 2/2010, ambas da Secretaria
de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e ao
Decreto nº 5.940/2006.
8.2 Medidas para Uso Racional dos Recursos
A unidade nacional do Sescoop não tem programas de conscientização do uso racional de recursos.
Capítulo 9
Conformidade e tratamento
de disposições legais e normativas
Capítulo 9 • Conformidade e tratamento de disposições legais e normativas
153
Capítulo 9
Conformidade e tratamento de disposições legais e normativas
9.1 Atendimento às Deliberações do TCU
Em cumprimento ao disposto na determinação 9.5.2, constante do Acórdão 185/2012 – Plenário –
TCU, realizamos auditoria especial no Sescoop/PI, visando apurar a ocorrência de eventuais indícios
de fraudes relacionados a pagamentos de serviços à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos
(ECT), no período de 2008 até fevereiro de 2012. Como resultado dos trabalhos realizados, foram
apurados débitos na ordem de R$ 19.763,67, atualizados até 30/4/2012, tendo sido encaminhado o
relatório ao TCU.
9.2 Estrutura da Área de Auditoria Interna
A Unidade de Auditoria Interna conta, para realização de suas atividades, com um quadro de
pessoal formado por um assessor e oito auditores.
O resultado dos trabalhos de auditoria interna é monitorado com auxílio de uma matriz de riscos,
baseada nas melhores práticas geralmente aceitas, que permite visualizar a evolução dos controles
internos dos processos operacionais e são atualizados ao final de cada trabalho.
A área de auditoria interna do Sescoop Nacional também possui controle sobre o andamento das
implementações dos planos de ação referentes às recomendações dos trabalhos realizados, que são
avaliados em testes específicos a cada auditoria executada, após os quais os registros são atualizados
em base de dados.
Após cada trabalho realizado, a Auditoria Interna do Sescoop Nacional emite um relatório contendo
recomendações/sugestões de melhoria, que é enviado para a diretoria da unidade estadual auditada,
bem como para os Conselhos Fiscal e Nacional da entidade.
No corpo do relatório é solicitado que seu teor seja formalmente comunicado aos Conselhos Fiscal
e de Administração da Unidade Estadual auditada, bem como seu registro em ata e o envio de planos
de ação relativos às recomendações sugeridas.
Informações sobre Cumprimento da Lei nº 8.730/1993
Declara-se, com a finalidade de prestação de contas junto ao Tribunal de Contas da União (TCU),
que os integrantes dos Conselhos Nacional e Fiscal ao longo do exercício de 2012, na condição de
titular ou suplente, do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), estão em dia
com as obrigações previstas na Lei n.º 05, de 10 de março de 1994/TCU, exceto os abaixo relacionados
que não apresentaram a declaração de bens e renda, mesmo tendo sido solicitada formalmente por
correspondência ou mensagem eletrônica:
· Fabrício Vale Dutra
· Rose Mary Oliveira
154
154
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Capítulo 10
Informações Contábeis
Capítulo 10 • Informações Contábeis
157
CAPÍTULO 10
INFORMAÇÕES CONTÁBEIS
10.1 Critérios e Procedimentos Adotados
As demonstrações contábeis do Sescoop Nacional foram elaboradas de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária e o Pronunciamento
Técnico de Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas (CPC-PME), emitido pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis (CPC) e referendado pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC),
homologados pelos órgãos reguladores e normativos voltados para entidades sem fins lucrativos NBC
T 10.19, NBC T 3 e NBC T 6.
158
158
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
10.2 Parecer da Auditoria Independente e demonstrações Contábeis
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Capítulo 10 • Informações Contábeis
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160
160
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
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Capítulo 10 • Informações Contábeis
3
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161
162
162
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
4
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

Capítulo 10 • Informações Contábeis
163
5
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – Sescoop
Nacional
Balanços patrimoniais em 31 de dezembro
de 2012 e de 2011
(Valores expressos em reais)
ATIVO
Notas
2012
2011
Ativo circulante
Caixa e equivalentes de caixa
5
92.236.747
Outros créditos
6
6.407
26.358
92.243.154
78.779.796
Total do ativo circulante
78.753.438
Ativo não circulante
Imobilizado
7
2.968.756
3.421.418
Intangível
8
2.078.359
1.466.518
5.047.116
4.887.936
97.290.270
83.667.732
Total do ativo não circulante
Total do ativo
As notas explicativas são parte integrantes das demonstrações contábeis.
164
164
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
6
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – Sescoop
Nacional
Balanços patrimoniais em 31 de dezembro
de 2012 e de 2011
(Valores expressos em reais)
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Notas
2012
2011
Passivo circulante
Contas a pagar
9
933.781
1.150.357
Salários, encargos sociais e impostos a recolher
10
567.320
539.304
Provisão de despesas trabalhistas e encargos sociais previdenciários
11
682.484
534.175
Contribuições a repassar de receitas retidas
13
1.498.435
917.895
373
1.275
3.682.392
3.143.005
Outras obrigações
-
Total do passivo circulante
Patrimônio líquido
Patrimônio social

Superavit acumulado
15
Superavit dos exercícios
15
Total do passivo e patrimônio líquido
80.524.727
60.073.847
13.083.151
20.450.880
93.607.877
80.524.727
97.290.270
83.667.732
As notas explicativas são parte integrantes das demonstrações contábeis.
Capítulo 10 • Informações Contábeis
165
7
Serviço Nacional de Aprendizagem do
Cooperativismo – Sescoop Nacional
Demonstrações do superavit
para exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011
(Valores expressos em reais)
Notas
2012
2011
Receita operacional bruta
Receitas de contribuições
16
Total das receitas
68.051.743
57.697.943
68.051.743
57.697.943
Despesas operacionais
Transferências e convênios
18
(27.345.115)
(20.297.900)
Pessoal, encargos e benefícios sociais
19
(12.832.981)
(10.031.791)
Arrecadação do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS)
20
(6.927.897)
(5.873.798)
Serviços profissionais e contratados
21
(6.977.957)
(3.184.626)
Administrativas
22
(4.917.603)
(2.867.622)
Institucionais
23
(1.767.562)
(1.295.623)
Depreciações e amortizações
-
(1.133.239)
(732.466)
Outras receitas operacionais
17
Total das despesas operacionais
Superavit operacional, exceto resultado financeiro
Resultado financeiro líquido
Superavit do exercício
24
1.018.238
671.806
(60.884.117)
(43.612.020)
7.167.626
14.085.923
5.915.525
6.364.957
13.083.151
20.450.880
As notas explicativas são parte integrantes das demonstrações contábeis.
-
Saldos acumulados de superavit parcial e integral do exercício findo em 31/12/2011
-
-
80.524.726
-
-
-
60.073.846
-
60.073.846
Superavit
acumulado
As notas explicativas são parte integrantes das demonstrações contábeis.
Saldos acumulados de superavit parcial e integral do exercício findo em 31/12/2012
Superavit do exercício
80.524.726
-
Superavit do exercício
Patrimônio líquido
-
Patrimônio
líquido
Saldo acumulado de superavit integral em 31/12/2010 com incorporação do superavit do exercício findo
em 31/12/2010
(Valores expressos em reais)
-
13.083.151
-
13.083.151
-
20.450.880
20.450.880
Superavit do
exercício
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido para os exercícios findos
em 31 de dezembro de 2012 e de 2011
Serviço Nacional de Aprendizagem do
Cooperativismo – Sescoop Nacional
93.607.877
-
13.083.151
80.524.726
80.524.726
20.450.880
60.073.846
Total
8
166
166
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
Capítulo 10 • Informações Contábeis
10
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168
168
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
11
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Capítulo 10 • Informações Contábeis
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Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
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Capítulo 10 • Informações Contábeis
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Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
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Capítulo 10 • Informações Contábeis
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2
Indexadores pré-fixados, pactuados em contratos de prestação de serviços; e
se aplica ao Sescoop.
Não
173
174
174
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
17


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
Valor contábil
31/12/2012
Caixa e equivalentes de caixa
Ativos financeiros - aplicações em CDB-DI
Total de ativos financeiros
5.099
92.231.648
92.236.747
31/12/2011
3.017
78.750.421
78.753.438


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



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
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



Descrição
31/12/2012
31/12/2011
Bancos
Aplicações financeiras (a)
5.099
92.231.648
92.236.747
3.017
78.750.421
78.753.438




Instituições financeiras
Modalidade
31/12/2012
31/12/2011
Banco do Brasil S.A.
CDB-DI
92.231.648
92.231.648
78.750.421
78.750.421
Capítulo 10 • Informações Contábeis
18


Descrição
Valores a apropriar – seguros
Adiantamentos a empregados
Valores a receber de fornecedores – pessoa jurídica
Adiantamentos concedidos a empregados
31/12/2012
31/12/2011
3066
1293
2048
6.407
25.178
360
820
26.358
31/12/2012
31/12/2011
904.424
26.583
290.666
1.295.082
452.002
2.968.757
13.240
1.016.955
37.583
294.760
1.541.734
517.146
3.421.418





% – Taxas anuais de
depreciação
Descrição
Biblioteca
Móveis e utensílios
Veículos
Máquinas e equipamentos
Equipamentos de informática
Equipamentos de comunicação (a)
10%
10%
20%
10%
20%
10%

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Descrição
Equipamentos de
informática
Móveis e utensílios
Equipamentos de
comunicação
Máquinas e
equipamentos
Biblioteca
Veículos
Saldo líquido
em 31/12/2011
Adição
Baixa
Saldo líquido
em 31/12/2012
Transferência
Depreciação
915
-
(392.652)
(112.867)
1.295.082
904.424
1.541.734
1.016.955
146.001
1.251
517.146
-
-
-
(65.145)
452.002
294.760
13.240
37.583
3.421.418
31.878
1.808.782
12.422
13.337
-
(35.972)
(818)
(11.000)
(618.454)
290.666
26.583
2.968.757

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
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


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

175
176
176
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
19

% Taxas anuais de
amortização
Descrição
Direitos de uso de software
Outros bens intangíveis
Marcas e patentes
Direitos de uso de software em elaboração
Software em elaboração
20%
20%
Inexiste
Inexiste
Inexiste
31/12/2012
31/12/2011
1.622.995
70.617
785
383.963
2.078.359
1.215.487
90.979
785
159.267
1.466.518

Destaca-se queDireitos de uso de software em elaboração e Software em Elaboração referem-se a
contas transitórias do Ativo Não Circulante – Intangível, as quais possuem saldo até o momento da entrega do referido
bem, mediante Termo de Aceite.

Descrição
D
ireitos de uso de software
Outros bens intangíveis
Marcas e patentes
Direitos de uso de software
em elaboração (a)
Software em elaboração(b)
Saldo líquido
em 31/12/2011
Adição
Baixa
Transferência
Amortização
Saldo líquido
em 31/12/2012
1.215.487
90.979
785
730.079
-
-
159.267
-
(481.838)
(20.362)
-
1.622.995
70.617
785
159.267
1.466.518
383.963
1.273.309
-
(159.267)
-
(502.201)
383.962
2.078.359

Direitos de
uso de software em elaboração,







Descrição
Fornecedores – pessoa jurídica e física
Contas a pagar a empregado
31/12/2012
31/12/2011
930.383
3.398
933.781
1.150.357
1.150.357






Capítulo 10 • Informações Contábeis
20




Descrição
Encargos, consignações e impostos sobre folha de pagamento
Retenções de impostos sobre prestação de serviços
Encargos sobre terceiros
31/12/2012
31/12/2011
468.137
96.218
2.965
567.320
382.277
141.804
15.223
539.304


Descrição
Férias e abonos pecuniários dos funcionários com respectivos adicionais de 1/3
INSS sobre férias
FGTS sobre férias
PIS sobre férias
31/12/2012
31/12/2011
465.180
157.495
53.163
6.646
682.484
352.984
131.322
44.328
5.541
534.175






Descrição
Contribuições a repassar de receitas retidas (a)
31/12/2012
31/12/2011
1.498.435
1.498.435
917.895
917.895







                 







177
178
178
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
21


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
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
Descrição
Receita de contribuições destinadas ao Sescoop Nacional pelos empregadores,
incidentes sobre a folha de salários
31/12/2012
31/12/2011
68.051.743
68.051.743
57.697.943
57.697.943


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
Mês
Valor R$
Janeiro
8.926.805
Fevereiro
5.163.161
Março
5.106.868
Abril
5.134.070
Maio
5.231.798
Junho
5.373.887
Julho
5.271.144
Agosto
5.439.498
Setembro
5.572.940
Outubro
5.579.400
Novembro
Dezembro (*)
Total
5.619.805
5.632.365
68.051.743

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
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
Descrição
Receitas de alienação de ativos imobilizados
Outras receitas operacionais (a)

31/12/2012
31/12/2011
1.018.238
1.018.238
671.805
671.805

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Capítulo 10 • Informações Contábeis
22

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
Descrição
31/12/2012
31/12/2011
Transferências às filiais estaduais
Transferências para projetos específicos
Contribuição para OCB
Transferências para convênios
15.209.808
7.092.667
3.820.240
1.222.400
27.345.115
12.348.000
4.384.390
3.239.010
326.500
20.297.900
Descrição
31/12/2012
31/12/2011
Salários, proventos e hora extra (a)
Férias e abono constitucional
Benefícios
13° salário
Encargos trabalhistas
Indenizações trabalhistas
7.114.596
897.447
1.300.349
658.452
2.862.137
12.832.981
5.605.592
701.826
916.224
508.612
2.297.530
2.007
10.031.791




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
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
Descrição
Despesas com arrecadação do INSS
31/12/2012
31/12/2011
6.927.897
6.927.897
5.873.799
5.873.799







Descrição
Consultoria e auditoria externa
Serviços especializados
Outros serviços contratados
Serviços gerais
Serviços de transportes
Encargos sociais sobre serviços de terceiros


31/12/2012
31/12/2011
5.059.718
1.845.378
20.396
17.954
8.674
25.838
6.977.958
1.273.629
1.796.963
56.074
9.317
7.377
41.266
3.184.626
179
180
180
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011
23



Descrição
Passagens e locomoções
Diárias, hospedagem e outras despesas de viagens
Serviços de comunicação
Material de consumo
Despesas com dirigentes e conselheiros
Aluguéis e encargos
31/12/2012
31/12/2011
2.277.761
1.791.200
262.678
375.677
180.205
29.640
4.917.453
1.056.619
1.046.270
317.921
221.348
198.104
27.360
2.867.622
31/12/2012
31/12/2011
946.893
576.165
244.654
1.767.712
1.048.403
90.566
156.654
1.295.623
31/12/2012
31/12/2011



Descrição
Divulgação e publicidade
Serviços gráficos
Demais custos e despesas



Descrição
Receitas financeiras
Receitas de aplicações financeiras
Despesas financeiras
Imposto de renda retido na fonte s/ aplicação financeira
Despesas bancárias
Outras despesas financeiras e demais tributos
Resultado financeiro
7.205.412
7.205.412
7.880.321
7.880.321
1.271.262
15.813
2.812
1.289.887
1.504.115
9.215
2.034
1.515.364
5.915.525
6.364.957




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



Capítulo 10 • Informações Contábeis
24
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



181
Capítulo 11
Outras informações
sobre a gestão
Capítulo 11 • Outras informações sobre a gestão
185
Capítulo 11
Outras informações sobre a gestão
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O ano de 2012, em continuidade ao de 2011, foi um ano de implementação do Plano Estratégico
da unidade nacional, elaborado com base no plano corporativo do Sescoop 2010-2013.
Grandes foram as conquistas rumo aos desafios que foram colocados para o Sescoop em 2012.
Como grandes resultados de formação profissional, foram desenvolvidos os itinerários formativos
do ramo crédito e iniciados trabalhos semelhantes com o ramo Saúde; consolidamos o programa
Aprendiz Cooperativo e remodelamos o programa JovemCoop.
Na área de promoção social, iniciamos as discussões sobre os rumos da Promoção Social no Sescoop,
encarando o desafio de levar ao público-alvo programas de qualidade de vida e responsabilidade
socioambiental.
O Monitoramento de Cooperativas andou a passos largos, foi implementada em todo o Brasil a
diretriz de monitoramento, aprovada em 2011 e iniciados os trabalhos de construção do cadastro de
cooperativas, que será a grande ferramenta de autogestão do cooperativismo brasileiro. Ainda na área
de monitoramento, foi trabalhado o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas sendo
este um grande instrumento de qualificação da gestão.
Além disso, trabalhamos no mapeamento e na remodelagem dos processos da unidade nacional,
na implantação de um modelo único de planejamento e orçamento no Sescoop, na estruturação
de uma governança moderna de Tecnologia da Informação, baseada nas boas práticas do Cobit, na
estruturação dos quadros de pessoal das unidades estaduais, na formação do corpo técnico e gerencial
das unidades estaduais e nacional, dentre outros.
No entanto, tivemos algumas dificuldades que impediram o desenvolvimento de alguns projetos. O
Ensino a Distancia, uma das grandes metas do Sescoop para 2012, teve seu processo frustrado devido
a entraves no processo de contratação. Para 2013, buscaremos avançar nesta área com a adesão ao
sistema de compras do Governo Federal e do Banco do Brasil.
Mesmo com essas dificuldades, alcançamos o índice de 80,56% de realização dos investimentos
previstos. Acreditamos que, com as medidas que estão sendo adotadas, em 2013, obteremos
índices superiores em nossas realizações de forma a possibilitar, cada vez mais, o incremento e a
sustentabilidade do cooperativismo brasileiro.
Anexos
188
188
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
Anexos
189
ANEXO I
Distribuição das Cooperativas, Associados
e Empregados por Região e Estado–31/12/2012
Regiões e Estados
Sudeste
Cooperativas
Associados
Empregados
2.372
4.872.953
97.163
Espírito Santo
147
204.148
6.844
Minas Gerais
775
1.029.452
33.920
Rio de Janeiro
501
232.106
7.973
São Paulo
949
3.407.247
48.426
Nordeste
1.751
553.137
24.771
Alagoas
100
18.326
4.971
Bahia
788
237.076
3.814
Ceará
125
59.441
4.447
Maranhão
130
10.920
352
Paraíba
138
32.743
4.413
Pernambuco
234
121.479
3.348
55
5.957
447
124
54.937
2.350
57
12.258
629
Piauí
Rio Grande Norte
Sergipe
Sul
1.008
4.040.326
151.002
Paraná
238
618.584
60.972
Rio Grande Sul
509
2.162.502
51.869
Santa Catarina
261
1.259.240
38.161
Norte
815
198.338
11.526
Acre
111
11.134
763
Amapá
137
16.315
1.914
76
5.435
611
Pará
280
110.484
5.210
Rondônia
107
37.795
1.530
Roraima
64
3.755
390
Tocantins
40
13.420
1.108
Centro Oeste
641
712.638
19.936
Distrito Federal
169
166.484
2.358
Goiás
217
140.213
7.761
91
124.761
5.123
Amazonas
Mato Grosso
Mato Grosso Sul
Total
164
281.180
4.694
6.587
10.377.392
304.398
Fonte: Gerência de Desenvolvimento e Monitoramento das Cooperativas (GEMDC).
10
65
19
1
4
2
33
59
44
99
208
2
789
Crédito
Educacional
Especial
Habitacional
Infraestrutura
Mineral
Produção
Saúde
Trabalho
Transporte
Turismo e
Lazer
Total
815
4
195
111
37
72
34
2
4
1
19
67
10
259
2012
22,0%
3,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
3,1%
0,0%
6,6%
VAR.
3,3%
100,0%
-6,3%
12,1%
-15,9%
NORTE
14
369
394
249
61
26
35
28
1
85
108
8
373
2012
1.738 1.751
14
367
397
243
56
23
34
27
1
85
107
7
377
2011
0,7%
0,0%
0,5%
-0,8%
2,5%
8,9%
13,0%
2,9%
3,7%
0,0%
0,0%
0,9%
14,3%
-1,1%
VAR.
NORDESTE
Fonte: Gerência de Desenvolvimento e Monitoramento das Cooperativas (GEMDC).
243
Agropecuário
2011
Consumo
RAMOS
2
641
660
82
59
61
33
7
8
63
1
28
97
6
194
2012
2
74
65
60
46
7
8
65
2
29
105
8
189
2011
-2,9%
0,0%
10,8%
-9,2%
1,7%
-28,3%
0,0%
0,0%
-3,1%
-50,0%
-3,4%
-7,6%
-25,0%
2,6%
VAR.
CENTRO-OESTE
2
369
318
375
67
4
21
86
0
123
531
66
410
2012
2.349 2.372
2
355
317
370
68
2
22
86
0
115
532
69
411
2011
1,0%
0,0%
3,9%
0,3%
1,4%
-1,5%
100,0%
-4,5%
0,0%
0,0%
7,0%
-0,2%
-4,3%
-0,2%
VAR.
SUDESTE
6
82
72
126
14
4
61
34
5
42
246
24
292
2012
SUL
1.050 1.008
7
84
88
129
14
4
62
44
5
46
238
26
303
2011
ANEXO II
Número de Cooperativas por ramo e Região – 31/12/2012
-4,0%
-14,3%
-2,4%
-18,2%
-2,3%
0,0%
0,0%
-1,6%
-22,7%
0,0%
-8,7%
3,4%
-7,7%
-3,6%
VAR.
2012
114
954
848
247
75
127
215
8
297
28
6.586 6.587
27
1.088 1.097
966
846
243
69
128
226
9
294
1.047 1.049
120
1.523 1.528
2011
VAR.
0,02%
3,70%
0,83%
-1,24%
0,24%
1,65%
8,70%
-0,78%
-4,87%
-11,11%
1,02%
0,19%
-5,00%
0,33%
BRASIL
190
190
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
Fonte: Assessoria de Gestão Estratégica (Agest)
AnExO III
áRvORE ESTRATéGICA dO SESCOOP–2010-2013
Anexos
191
Nº do
Instrumento
4
19
22
27
28
29
38
39
2
7
8
13
16
17
18
29
34
35
36
37
38
Modalidade
**
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
CNPJ: 03.087.543/0001-86
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2010
2010
2010
2010
2010
2010
2010
2010
Ano
UE DF
UE DF
UE DF
UE CE
UE BA
UE ES
UE SP
UE PB
UE PA
UE GO
UE DF
UE DF
UE TO
UE RR
UE ES
UE BA
UE AM
UE AM
UE ES
UE ES
UE ES
Beneficiário
249.075,00
90.300,00
188.926,00
195.750,00
453.480,00
381.628,00
749.150,00
167.847,00
81.600,00
298.161,00
406.925,00
159.000,00
134.615,00
274.856,00
96.996,00
242.998,00
130.660,00
268.800,00
175.692,00
361.456,00
185.657,00
Valor
Fundecoop
16.605,00
5.820,00
58.000,00
49.050,00
134.855,00
20.147,00
47.055,00
51.965,00
4.600,00
16.000,00
35.975,00
21.600,00
8.720,00
15.680,00
24.670,00
89.520,00
8.340,00
16.200,00
12.100,00
19.033,00
40.160,00
Valor
Contrapartida
Valores Pactuados (R$1,00)
249.075,00
90.300,00
188.926,00
97.875,00
225.970,00
129.682,00
499.880,00
82.967,00
33.174,00
84.161,00
260.055,00
67.100,00
52.615,00
49.280,00
35.192,00
102.691,00
53.960,00
178.800,00
45.363,00
18.520,00
18.565,70
Nº no Exercício
249.075,00
90.300,00
188.926,00
97.875,00
338.405,00
264.221,00
749.150,00
167.847,00
81.600,00
298.161,00
406.925,00
159.000,00
134.615,00
110.556,00
96.996,00
242.998,00
130.660,00
268.800,00
175.692,00
361.456,00
185.657,00
Acumulado
até o exercício
Valores Repassados (R$1,00)
Informação sobre as transferências
UG/GESTÃO: Nacional
Nome: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) – Unidade Nacional
Unidade Concedente ou Contratante
ANEXO IV
Caracterização dos Instrumentos
de Transferências Vigentes no Exercício de Referência
Fim
12/03/2012 20/12/2013
19/03/2012 14/09/2013
23/02/2012 21/08/2012
01/03/2012 30/04/2014
01/02/2012 28/02/2014
16/01/2012 31/12/2013
27/06/2011 31/12/2012
03/10/2011 20/12/2013
08/08/2011 01/09/2012
29/06/2011 31/10/2012
28/06/2011 15/08/2012
27/06/2011 20/08/2012
23/03/2011 31/12/2012
04/01/2011 30/09/2013
01/02/2011 30/06/2012
01/09/2010 30/03/2013
27/08/2010 30/10/2012
01/09/2010 30/04/2013
01/07/2010 31/08/2012
01/07/2010 30/06/2012
01/04/2010 30/04/2014
Início
Vigência
8
8
4
8
8
8
4
8
4
4
4
4
4
8
4
8
4
8
4
4
8
Sit*
Valores em R$ 1,00
192
192
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
7
8
9
10
6
6
6
6
18
19
21
22
23
24
6
6
6
6
6
6
17
6
6
6
5
6
16
4
6
6
3
6
15
2
6
6
1
6
14
46
6
6
45
6
13
44
6
6
43
6
11
42
6
12
41
6
6
40
6
6
39
6
2012
2012
2012
2012
2012
2012
2012
2012
2012
2012
2012
2012
2012
2012
2012
2012
2012
2012
2012
2012
2012
2012
2012
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
UE MS
UE GO
UE GO
UE ES
UE ES
UE ES
UE DF
UE DF
UE DF
UE AP
UE AM
UE AC
UE PE
UE MS
UE ES
UE ES
UE TO
UE SP
UE CE
UE BA
UE AM
UE AM
UE AM
UE PE
UE PA
UE PA
UE MS
UE MS
UE MS
UE GO
UE ES
70.000,00
391.325,00
137.555,00
180.000,00
187.700,00
166.355,00
292.180,00
105.714,00
243.962,00
92.000,00
155.950,00
47.460,00
30.360,00
30.000,00
160.455,00
56.700,00
153.415,00
318.280,00
245.325,00
236.025,00
39.664,00
64.000,00
155.650,00
140.000,00
335.100,00
285.880,00
95.400,00
400.000,00
73.400,00
108.450,00
425.136,00
4.000,00
21.087,00
43.723,00
18.000,00
73.240,00
42.300,00
24.260,00
9.080,00
49.000,00
12.000,00
11.136,00
2.844,00
19.354,50
2.352,00
15.962,00
30.900,00
8.100,00
63.600,00
45.200,00
168.212,00
2.790,00
6.000,00
17.600,00
39.870,00
18.790,00
21.228,00
27.000,00
34.200,00
12.000,00
7.590,00
78.898,00
70.000,00
391.325,00
137.555,00
180.000,00
162.500,00
166.355,00
146.090,00
105.714,00
243.962,00
92.000,00
155.950,00
47.460,00
30.360,00
30.000,00
62.945,00
56.700,00
153.415,00
318.280,00
122.662,50
131.045,00
39.664,00
64.000,00
155.650,00
70.000,00
87.000,00
75.340,00
95.400,00
280.000,00
73.400,00
108.450,00
56.950,00
70.000,00
391.325,00
137.555,00
180.000,00
162.500,00
166.355,00
146.090,00
105.714,00
243.962,00
92.000,00
155.950,00
47.460,00
30.360,00
30.000,00
62.945,00
56.700,00
153.415,00
318.280,00
122.662,50
131.045,00
39.664,00
64.000,00
155.650,00
70.000,00
87.000,00
75.340,00
95.400,00
280.000,00
73.400,00
108.450,00
56.950,00
11/07/2013
30/11/2012
30/11/2013
30/11/2012
30/11/2013
30/11/2012
13/09/2012 01/06/2013
01/09/2012 31/12/2012
01/09/2012 31/12/2012
01/09/2012 10/12/2012
10/10/2012 30/05/2013
08/10/2012
02/09/2012 31/12/2013
03/09/2012 31/07/2013
01/09/2012
28/08/2012
01/09/2012 20/12/2012
03/09/2012 28/02/2013
17/05/2012 31/08/2012
17/05/2012 03/06/2012
01/06/2012 31/03/2014
01/06/2012 31/10/2013
01/04/2012 31/03/2013
28/02/2012 30/07/2012
01/05/2012 31/05/2015
19/03/2012 30/06/2013
01/04/2012 30/10/2012
01/04/2012 15/06/2013
01/04/2012 30/08/2012
01/02/2012 20/04/2013
15/04/2012
15/04/2012 30/06/2013
13/02/2012
13/02/2012 23/01/2014
13/02/2012 28/12/2012
01/02/2012
18/06/2012 30/09/2015
8
4
4
4
8
4
8
8
4
8
4
8
4
4
8
8
8
4
8
8
4
8
4
8
8
8
4
8
4
8
8
Anexos
193
26
27
28
31
PAT 001
CV 001
PAT 007
PAT 004
PAT 003
PAT 002
PAT 005
6
6
6
6
3
1
3
3
3
3
3
2012
2012
2012
2012
2012
2011
2012
2012
2012
2012
2012
2012
Fonte:Assessoria em Gestão Estratégica (Agest)
5. Termo de Compromisso
4. Termo de Cooperação
UE ES
UE TO
UE RO
UE PI
UE PA
100.000,00
24.900,00
150.000,00
432.600,00
15.000,00
840.400,00
100.000,00
95.600,00
105.420,00
118.530,00
257.513,00
71.600,00
7.Arquivado
6.Rescindido
5.Excluído
4.Concluído
3. Inadimplência Suspensa
2.Inadimplente
1,Adimplente
- - - - - 61.100,00
- 9.610,00
5.985,00
6.254,00
15.744,00
6.000,00
LEGENDA
Situação da Transferência:
Uniodonto
Ceres
IDP
Unimed
Confebrás
Confesol
Confebrás
3. Termo de Parceria (item 38 Parte B
DN 119
2. Contrato de Repasse
1,Convênio
Modalidade:
25
6
100.000,00
25.900,00
150.000,00
432.600,00
15.000,00
513.900,00
100.000,00
95.600,00
105.420,00
81.630,00
128.756,00
71.600,00
100.000,00
25.900,00
150.000,00
432.600,00
15.000,00
840.400,00
100.000,00
95.600,00
105.420,00
81.630,00
128.756,00
71.600,00
20/12/2012
30/11/2012
14/09/2012 31/10/2012
23/08/2012 21/03/2013
27/08/2012
24/08/2012 31/10/2012
26/10/2012 25/12/2012
20/10/2011
08/08/2012 07/10/2012
05/11/2012 30/12/2012
01/09/2012 30/03/2013
13/09/2012 31/03/2013
03/09/2012 30/05/2013
01/09/2012 30/06/2013
4
8
4
4
4
4
4
4
8
8
8
8
194
194
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
195
Anexos
Resumo dos Instrumentos Celebrados pela UJ nos Três Últimos Exercícios
Unidade Concedente ou Contratante
Nome:Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
CNPJ:03.087.543/0001-86
UG/GESTÃO:Nacional
Quantidade de
instrumentos celebrados
em cada exercício
Modalidade
Valores repassados em cada exercício
(independente do ano de celebração)
(Valores em R$ 1,00)
2010
2011
2012
Convênio
3
2
6
896.591,00
Contrato de repasse
-
-
-
-
-
-
Termo de parceria item 38 parte B
1
4
-
660.000,00
-
2010
2011
2012
565.989,00 1.337.400,00
Termo de cooperação
-
-
-
-
-
-
Termo de compromisso
-
-
-
-
-
-
39
46
35
4.009.540,80 4.384.390,50 6.957.330,20
43
52
41
4.906.131,80 5.610.379,50 8.294.730,20
Transferências projetos especiais
Totais
Fonte:Assessoria em Gestão Estratégica (Agest)
196
196
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
Resumo dos Instrumentos de Transferência
que Vigerão em 2013 e Exercícios Seguintes
Unidade Concedente ou Contratante
Nome: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
CNPJ: 03.087.543/0001-86
UG/GESTÃO: Nacional
Modalidade
Qtd. de
instrumentos com
vigência em 2013
e seguintes
Convênio
Valores (R$ 1,00)
Contratados
Repassados
até 2012
1
25.900,00
25.900,00
Contrato de repasse
-
-
-
-
-
Termo de parceria
-
-
-
-
-
Termo de cooperação
-
-
-
-
- Termo de compromisso
-
-
-
-
- Projetos especiais
45
8.327.753,00
4.724.741,50
3.374.755,50
57,00
46
8.353.653,00
4.750.641,50
3.374.755,50
57,00
Totais
Fonte: Assessoria em Gestão Estratégica (Agest).
Previstos
para 2013
% do Valor
global repassado
até o final do
exercício de 2012
100,00
197
Anexos
Quadro
Resumo da Prestação de Contas sobre Transferências Concedidas pela Unidade
na Modalidade de convênio, termo de Cooperação e de Contratos de Repasse
Unidade Concedente
Nome: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
CNPJ: 03.087.543/0001-86
Exercício da
prestação de
contas
Quantitativos e montante repassados
Contas prestadas
2012
Contas não prestadas
Contas prestadas
2011
Contas não prestadas
Contas prestadas
2010
Contas não prestadas
Anteriores a 2010
UG/GESTÃO: Nacional
Contas não prestadas
Instrumentos
(Quantidade e montante repassado)
Convênios
Termo de
Cooperação
Contratos de
Repasse
Quantidade
7
-
38
Montante repassado(*)
2.227.980,00
-
7.310.467,00
Quantidade
-
-
-
Montante repassado
-
-
-
Quantidade
-
-
33
Montante repassado
-
-
3.977.539,00
Quantidade
-
-
-
Montante repassado
-
-
-
Quantidade
02
-
28
Montante repassado
306.611,00
-
2.565.862,20
Quantidade
-
-
-
Montante repassado
-
-
-
Quantidade
-
-
-
Montante repassado
-
-
-
Fonte: Assessoria em Gestão Estratégica(Agest).
* Trata-se do valor aprovado no âmbito de cada instrumento.
198
198
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
Resumo da Prestação de Contas sobre Transferências Concedidas pela Unidade
na Modalidade de Convênio, Termo de cooperação e de Contratos de Repasse
Unidade Concedente
Nome: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
CNPJ: 03.087.543/0001-86
Exercício da
prestação de
contas
UG/GESTÃO: Nacional
Quantitativos e montante repassados
Contratos
de Repasse
Convênios
Ainda no prazo
de prestação de
contas
2012
Instrumentos
(Quantidade e Montante
Repassado)
Com prazo de
prestação de
contas vencido
Quantidade
-
-
Montante repassado
-
-
7
38
2.227.980,00
7.310.467,00
Contas
prestadas
Quantidade
Contas não
prestadas
Quantidade
-
-
Montante repassado (R$)
-
-
Quantidade
-
33
Montante repassado (R$)
-
3.977.539,00
Quantidade
-
-
Montante repassado (R$)
-
-
Quantidade
2
28
306.611,00
2.565.862,20
Quantidade
-
-
Montante repassado (R$)
-
-
Quantidade
-
-
Montante repassado (R$)
-
-
Contas prestadas
2011
Contas não prestadas
Contas prestadas
2010
Contas não prestadas
Anteriores a
Contas não prestadas
2010
Fonte: Assessoria em Gestão Estratégica(Agest).
* Trata-se do valor aprovado no âmbito de cada instrumento.
Montante repassado (R$) (*)
Montante repassado (R$)
199
Anexos
Visão Geral da Análise das Prestações de
Contas de convênios e Contratos de Repasse
Unidade Concedente ou Contratante
Nome: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
CNPJ: 03.087.543/0001-86
Exercício da
prestação de
contas
UG/GESTÃO:Nacional
Instrumentos
Quantitativos e montantes repassados
Convênios
Contratos
de Repasse
7
38
Quantidade
-
-
Montante repassado (R$)
-
-
Quantidade aprovada
-
-
Quantidade reprovada
-
-
Quantidade de TCE
-
-
Quantidade
-
-
Montante repassado (R$)
-
-
-
33
Quantidade aprovada (*)
-
14
Quantidade reprovada
-
-
Quantidade de TCE
-
-
Quantidade
-
-
Montante repassado (R$)
-
-
2
28
Quantidade aprovada (*)
-
10
Quantidade reprovada
-
-
Quantidade de TCE
-
-
Contas não
analisadas
Quantidade
-
-
Montante repassado
-
-
Contas não
analisadas
Quantidade
-
-
Montante repassado
-
-
Quantidade de contas prestadas
Com prazo de
análise ainda não
vencido
2012
Com prazo de
análise vencido
Contas
analisadas
Contas não
analisadas
Quantidade de contas prestadas
2011
Contas analisadas
Contas não
analisadas
Quantidade de contas prestadas
2010
Exercícios
anteriores a 2010
Contas analisadas
Fonte:Assessoria em Gestão Estratégica(Agest).
* As demais prestações estão em análise.
7
7
Quant.
52
52
Quant.
1.019.800,91
408.487,10
Encargos
Benefícios
36.867,27
3.500,00
Bolsa
auxílio
Taxa
66
83
Pessoal envolvido em ações de suporte da unidade
Total Geral
Fonte: Gerência de Pessoas(Gepes)
17
2010
Valor
2012
2011
2.182.932,65
949.163,07
Salários
Encargos
Benefícios
12.832.940,98
351.185,64
6.592.117,60
Benefícios
679.205,48
2.078.336,54
Taxa
Bolsa
auxílio
Despesa
2011
Benefícios
Encargos
Salários
Despesa
Encargos
Salários
-
-
Quant.
81
81
Quant.
Valor (R$)
13.110,03
1.450,00
11.660,03
6.126.372,86
491.266,31
1.450.366,67
4.184.739,88
Despesa
Taxa
Bolsa
auxílio
Despesa
2010
Benefícios
Encargos
Salários
Despesa
Quantidade
1
1
Quant.
56
56
Quant.
Pessoal envolvido em ações finalísticas da unidade
40.367,27
Valor
Quant.
2009
3.110.914,21
Salários
4.539.203,22
Valor
2009
Despesa
Descrição
Fonte: Gerência de Pessoas(Gepes).
Total estagiários
Estagiários
Descrição
Fonte:
Total pessoal
próprio
Funcionários
contratados
– CLT em
exercício na
unidade
Descrição
-
-
-
Valor
10.028.723,94
913.156,80
2.297.530,11
6.818.037,03
Valor
-
-
Quant.
83
83
Quant.
ANEXO V
Histórico da Composição e das Despesas com Recursos Humanos – 2009 a 2012
Taxa
Bolsa
auxílio
Despesa
2012
Benefícios
Encargos
Salários
Despesa
2012
-
-
-
Valor
12.832.940,98
1.300.348,71
2.862.138,13
8.670.454,14
Valor
200
200
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
201
Anexos
ANEXO VI
Informações sobre a Gestão de Tecnologia da Informação da UJ
Quesitos a serem avaliados
Avaliação
1
2
3
4
5
Planejamento
1. Há planejamento institucional em vigor ou existe área que faz o planejamento da UJ como
um todo.
x
2. Há planejamento estratégico para a área de TI em vigor.
x
3. Há comitê que decida sobre a priorização das ações e investimentos de TI para a Unidade.
Recursos Humanos de TI
4. Quantitativo de servidores e de terceirizados atuando na área de TI.
x
11
5. Há carreiras específicas para a área de TI no plano de cargos do órgão/entidade.
x
Segurança da Informação
6. Existe uma área específica, com responsabilidades definidas, para lidar estrategicamente
com segurança da informação.
x
7. Existe Política de Segurança da Informação (PSI) em vigor que tenha sido instituída
mediante documento específico.
x
Desenvolvimento e Produção de Sistemas
8. É efetuada avaliação para verificar se os recursos de TI são compatíveis com as
necessidades da UJ.
x 9. O desenvolvimento de sistemas quando feito na UJ segue metodologia definida.
x
10. É efetuada a gestão de acordos de níveis de serviço das soluções de TI do órgão/entidade
oferecidas aos seus clientes.
x 11. Nos contratos celebrados pela UJ é exigido acordo de nível de serviço.
Contratação e Gestão de Bens e Serviços de TI
x
12. Nível de participação de terceirização de bens e serviços de TI em relação ao
desenvolvimento interno da própria UJ.
80%
13. Na elaboração do projeto básico das contratações de TI são explicitados os benefícios da
contratação em termos de resultado para UJ e não somente em termos de TI.
x 14. O órgão/entidade adota processo de trabalho formalizado ou possui área específica de
gestão de contratos de bens e serviços de TI.
x
15. Há transferência de conhecimento para servidores do órgão/entidade referente a produtos
e serviços de TI terceirizados?
x
Considerações gerais: respondido individualmente pelo gestor da área. (Getin)
LEGENDA
Níveis de avaliação:
(1) Totalmente inválida:significa que a afirmativa é integralmente nãoaplicada ao
contexto da UJ.
(2) Parcialmente inválida:significa que a afirmativa é parcialmente aplicada ao
contexto da UJ, porém, em sua minoria.
(3) Neutra:significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do
fundamento descrito na afirmativa no contexto da UJ.
(4) Parcialmente válida:significa que a afirmativa é parcialmente aplicada ao
contexto da UJ, porém, em sua maioria.
(5) Totalmente válida:significa que a afirmativa é integralmente aplicada ao
contexto da UJ.
Fonte: Gerência de Tecnologia da Informação(Getin).
202
202
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
ANEXO VII
Cumprimento das Deliberações do TCU Atendidas no Exercício
Unidade Jurisdicionada
Denominação completa:
Código Siorg
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
-
Deliberações do TCU
Deliberações expedidas pelo TCU
Ordem
Processo
Acórdão
Item
Tipo
Comunicação Expedida
001
002.089/2012-2
632/2012 – Plenário
- TCU
9.1 Ofício-Circular nº 116/DPSES/
DP/SFC/CGU-PR Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação
Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas
Código SIORG
- Descrição da deliberação
As unidades jurisdicionadas ao Tribunal que as orientações constantes da OTIBRnº 1/2006, editada pelo Instituto
Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas (Ibraop), passarão a ser observadas por aquela corte, quando da fiscalização
de obras públicas.
Providências Adotadas
Setor responsável pela implementação
Gerência Geral
Código SIORG
-
Síntese da providência adotada
Ciência às unidades estaduais e aos órgãos internos da entidade.
Síntese dos resultados obtidos
Não foram realizadas obras pelo Sescoop.
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
Sem comentários.
Fonte: Assessoria Jurídica(Asjur).
203
Anexos
Unidade Jurisdicionada
Denominação completa:
Código Siorg
-
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
Deliberações do TCU
Deliberações expedidas pelo TCU
Ordem
Processo
Acórdão
Item
002
028.956/2011-7
Acórdão nº 3.183/2011–
Ata 42 –Plenário
- Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação
Tipo
Comunicação
Expedida
Auditorias de
Ofício de Diligência nº
conformidade nos
427/2012–TCU/Secex-5
órgãos nacionais Código Siorg
Congresso Nacional
Descrição da deliberação
Realizar auditoria de conformidade nos órgãos nacionais das entidades do Sistema S por solicitação do Congresso Nacional.
Providências Adotadas
Setor responsável pela implementação
Secex-5
Código SIORG
-
Síntese da providência adotada
Em razão do Acórdão nº 2527/2012,Ata 37 – Plenário – TCU, foi autorizado que as fiscalizações no Sescoop, na ApexBrasil e na ABDI fossem realizadas no primeiro semestre de 2013.
Síntese dos resultados obtidos
Resultado no Acórdão nº 868/2013 – Plenário.
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
Sem comentários.
Fonte: Assessoria Jurídica(Asjur).
204
204
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
Unidade Jurisdicionada
Denominação completa:
Código SIORG
-
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
Deliberações do TCU
Deliberações expedidas pelo TCU
Ordem
Processo
Acórdão
Item
Tipo
Comunicação Expedida
003
014.105/2012
Acórdão nº 185/2011 –
Plenário
9.5 Auditorias de
Conformidade
Ofício nº 584/2012–
TCU/Secex-PI
Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação
Código Siorg
-
Sescoop/Nacional
Descrição da deliberação
Informar ao Tribunal, no prazo de 60 (sessenta) dias, as medidas adotadas para apurar a ocorrência de dano ao erário e a
eventual responsabilidade das funcionárias Joanice Maria de Sousa e Maria de Fátima Paz da Silva, quanto ao depósito
de cheques emitidos pelo Sescoop-PI na conta bancária da Sra. Joanice Maria de Sousa e à emissão de recibos para
comprovar supostos serviços postais prestados no exercício de 2007 ao Sescoop-PI.
Providências Adotadas
Setor responsável pela implementação
Código Siorg
Auditoria Interna do Sescoop/Nacional
-
Síntese da providência adotada
Foi realizada uma auditoria.
Síntese dos resultados obtidos
A auditoria confirmou a ocorrência de outros pagamentos aos Correios, da mesma forma que os narrados na
Representação em apreço.
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
Falta de escrituração correta por parte do Gestor afastado da entidade – Sr. José Pinto de Alencar, e sua ingerência sobre
funcionários e falta de atendimento às solicitações da auditoria.
Fonte: Assessoria Jurídica (Asjur).
205
Anexos
Unidade Jurisdicionada
Denominação completa:
Código Siorg
-
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
Deliberações do TCU
Deliberações expedidas pelo TCU
Ordem
Processo
Acórdão
Item
Tipo
Comunicação Expedida
4
014.105/2012
Acórdão nº 185/2011 –
Plenário
9.7 Auditorias de
conformidade
Próprio acórdão
Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação
Código Siorg
-
Sescoop/Nacional
Descrição da deliberação
Informar ao Tribunal, tendo em vista as competências de supervisão e controle previstas no Decreto nº 3.017, de 6 de
abril de 1999, os fundamentos de legalidade e legitimidade para a permanência do Sr. José Pinto de Alencar no cargo de
presidente e membro do Conselho de Administração do Sescoop-PI, considerando, em especial, a longa permanência
no cargo em questão (mais de 11 anos), em conflito com o disposto no art. 7º do Regimento Interno do Sescoop-PI,
que estabelece mandato de quatro anos, coincidente com o mandato da diretoria da Organização das Cooperativas do
Estado do Piauí (Ocepi).
Providências Adotadas
Setor responsável pela implementação
Código Siorg
Comissão de Sindicância.
-
Síntese da providência adotada
Foi realizada uma Sindicância.
Síntese dos resultados obtidos
O Sr. José Pinto de Alencar ocupava ilegitimamente o cargo de Presidente nos últimos dois mandatos.
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
Falta de escrituração correta por parte do Gestor afastado da entidade – Sr. José Pinto de Alencar, e sua ingerência sobre
funcionários e falta de atendimento às solicitações da auditoria.
Fonte: Assessoria Jurídica (Asjur).
206
206
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
Unidade Jurisdicionada
Denominação completa:
Código Siorg
-
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
Deliberações do TCU
Deliberações expedidas pelo TCU
Ordem
Processo
Acórdão
Item
Tipo
Comunicação Expedida
005
014.105/2012
Acórdão nº 185/2011 –
Plenário
9.7 Auditorias de
conformidade
Próprio acórdão
Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação
Código Siorg
-
Sescoop/Nacional
Descrição da deliberação
Informar ao Tribunal, tendo em vista as competências de supervisão e controle previstas no Decreto nº 3.017, de 6 de
abril de 1999, os fundamentos de legalidade e legitimidade para a permanência do Sr. José Pinto de Alencar no cargo de
presidente e membro do Conselho de Administração do Sescoop/PI, considerando, em especial, a longa permanência
no cargo em questão (mais de 11 anos), em conflito com o disposto no art. 7º do Regimento Interno do Sescoop-PI, que
estabelece mandato de 4 (quatro) anos, coincidente com o mandato da diretoria da Organização das Cooperativas do
Estado do Piauí (Ocepi).
Providências Adotadas
Setor responsável pela implementação
Comissão de Sindicância
Código SIORG
-
Síntese da providência adotada
O Sr. José Pinto de Alencar foi afastado da Direção da entidade no Estado;foi decretada a intervenção na mesma com
a nomeação de um interventor e a mudança da sede para um novo endereço, diferente daquele ocupado pela Ocepi.
Síntese dos resultados obtidos
Foram realizadas duas sindicâncias, a primeira exposta no item acima e uma segunda que apurou os prejuízos causados
pelo gestores ao longo dos exercícios de 2005 a 2012.
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
Falta de escrituração correta por parte do gestor afastado da entidade – Sr. José Pinto de Alencar, e sua ingerência sobre
funcionários e falta de atendimento às solicitações da auditoria.
Fonte: Assessoria Jurídica (Asjur).
Anexos
207
Quadro 1
Situação das deliberações do TCU que permanecem
pendentes de atendimento no exercício
Unidade Jurisdicionada
Denominação completa:
Código Siorg
-
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
Deliberações do TCU
Deliberações expedidas pelo TCU
Ordem
Processo
Acórdão
Item
Tipo
Comunicação Expedida
001
014.105/2012
Acórdão nº 185/2011 –
Plenário
9.7 Auditorias de
conformidade
Próprio acórdão
Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação
Conselho Nacional do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo.
Código Siorg
-
Descrição da deliberação
As competências de supervisão e controle previstas no Decreto nº 3.017, de 6 de abril de 1999, os fundamentos de
legalidade e legitimidade para a permanência do Sr. José Pinto de Alencar no cargo de presidente e membro do Conselho
de Administração do Sescoop-PI.
Justificativa apresentada pelo seu não cumprimento
Setor responsável pela implementação
Interventor
Código Siorg
-
Justificativa para o seu não cumprimento
Estão sendo tomadas as medidas cabíveis para administrar, corrigir situações irregulares e anormais na unidade, de
modo que a mesmas possam ser Saneadas, bem como os gestores ímprobos possam ser responsabilizados a devolver os
prejuízos identificados e cobrados pelos meios adequados.
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
O procedimento de intervenção é um processo demorado, que necessita de longo prazo para identificar e corrigir
situações irregulares e anormais na unidade. Somem-se a isto constantes ações tomadas pelo Gestor afastado no sentido
de prejudicar o andamento correto dela..
Fonte: Assessoria Jurídica (Asjur).
208
208
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
Quadro 3
Relatório de cumprimento das recomendações do Órgão de Controle Interno
Unidade Jurisdicionada
Denominação completa:
Código SIORG
-
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
Recomendações do OCI
Recomendações expedidas pelo OCI
Ordem
Identificação do Relatório de Auditoria
Item do RA
Comunicação Expedida
001
201203969/014
4
Solicitação de Auditoria Órgão/entidade objeto da recomendação
Código SIORG
-
Conselho Nacional do Sescoop
Descrição da recomendação
Fragilidade no controle e na análise das prestações de contas dos recursos transferidos.
Providências Adotadas
Setor responsável pela implementação
Conselho Nacional do Sescoop
Código SIORG
-
Síntese da providência adotada
O Conselho Nacional do Sescoop acolheu parcialmente a determinação, de modo a fixar prazo de 60 (sessenta) dias
para a análise dos processos de prestação da prestação de contas relativo aos convênios, podendo ser prorrogado,
mediante prévia justificativa, por mais 60 (sessenta) dias.
Síntese dos resultados obtidos
Os convênios passaram a ser analisados no prazo fixado.
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
Pouco número de colaboradores.
Fonte: Assessoria Jurídica (Asjur).
Anexos
209
Quadro 4
Situação das recomendações do OCI que permanecem
pendentes de atendimento no exercício
Unidade Jurisdicionada
Denominação completa
Código SIORG
-
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo.
Recomendações do OCI
Recomendações expedidas pelo OCI
Ordem
Identificação do Relatório de Auditoria
Item do RA
Comunicação Expedida
001
201203969
1.1.2.1
22.513/DPSES/DP/SFC/CGU-PR
Órgão/entidade objeto da recomendação
Código siorg
-
Conselho Nacional do Sescoop
Descrição da recomendação
Ausência de instrumento de monitoramento no órgão central sobre as contratações realizadas em nível nacional pelas
unidades estaduais do Sescoop.
Providências Adotadas
Setor responsável pela implementação
Código siorg
-
Assessoria de Auditoria e Controle.
Justificativa para o seu não cumprimento
As unidades estaduais possuírem autonomia própria, prestarem contas em separado, e serem descentralizadas da unidade
nacional, a avaliação e fiscalização destas ocorre normalmente, conforme visitas técnicas realizadas pela Assessoria de
Auditoria e Controle da Unidade Nacional.
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
Fonte: Assessoria Jurídica (Asjur).
Unidade Jurisdicionada
Denominação completa:
Código siorg
-
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
Recomendações do OCI
Recomendações expedidas pelo OCI
Ordem
Identificação do Relatório de Auditoria
Item do RA
Comunicação Expedida
002
201203969
1.1.3
22513/DPSES/DP/SFC/CGU-PR
Órgão/entidade objeto da recomendação
Código siorg
-
Conselho Nacional do Sescoop
Descrição da recomendação
A entidade não deve eximir-se de observar nos respectivos certames os princípios fundamentais assentados no artigo
37 da CF/1988, por se tratar de Serviço Social Autônomo.
Providências Adotadas
Setor responsável pela implementação
Gerência Geral
Código siorg
-
Justificativa para o seu não cumprimento
Ao julgar a ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Trabalho contra a Unidade Nacional do Sescoop, o TRT da
10ª Região – Processo nº 01205-2008-018-10-00-1-RO entendeu que “O Sescoop, como serviço social autônomo e pessoa
jurídica de direito privado não integrante da Administração Pública que é, não se sujeita, quanto à admissão de pessoal, aos
preceitos do art. 37 da Constituição da República, não lhe sendo exigível, pois, a observância de certame público”.
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
Fonte: Assessoria Jurídica (Asjur).
210
210
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
Unidade Jurisdicionada
Denominação completa:
Código Siorg
-
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
Recomendações do OCI
Recomendações expedidas pelo OCI
Ordem
Identificação do Relatório de Auditoria
Item do RA
Comunicação Expedida
003
201203969
1.1.4.1
22,513/DPSES/DP/SFC/CGU-PR
Órgão/entidade objeto da recomendação
Código Siorg
-
Conselho Nacional do Sescoop
Descrição da recomendação
Que houve falhas tanto na realização do Convite nº9/2010, cujo objeto era a contratação de empresa especializada
em Tecnologia da Informação para execução de atividades de elaboração do PDTI – Plano Diretor de Tecnologia da
Informação, quanto na fiscalização dos serviços decorrentes desta contratação.
Providências Adotadas
Setor responsável pela implementação
Gerência Geral
Código Siorg
-
Justificativa para o seu não cumprimento
É praxe nos convites realizados pelo Sescoop, que empresas não convidadas participem do certame, e o caso ora
analisado não é singular, diga-se que esse fato nunca foi apontado por nenhum órgão de controle, pois tal permissivo
só aumenta a competividade e, por conseguinte a melhor oferta. Indaga-se, portanto, com que fundamento legal o
Sescoop deveria proibir a empresa não convidada, em participar do certame? Tal fato não caracterizaria uma restrição a
competitividade? As deduções apresentadas no Relatório de Auditória em comento, com todo respeito, são infundadas
e desprovidas de qualquer fundamento legal, pois ao longo de 12 (doze) anos de atividades do Sescoop, absolutamente
nenhuma, repita-se nenhuma, compra da Unidade Nacional do Sescoop teve sua lisura questionada, e mais, sempre
foram elogiadas pelos órgãos de controle.”.
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
Fonte: Assessoria Jurídica (Asjur).
211
Anexos
ANEXO VIII
Informações sobre Estrutura de Controles Internos da Unidade
Aspectos do sistema de controle interno
Ambiente de Controle
Avaliação
1
2
3
4
1. Os altos dirigentes da UJ percebem os controles internos como essenciais à
consecução dos objetivos da unidade e dão suporte adequado ao seu funcionamento.
X
2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UJ são percebidos por todos os
servidores e funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade.
X
X
3. A comunicação dentro da UJ é adequada e eficiente.
4. Existe código formalizado de ética ou de conduta.
X
5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão postos em
documentos formais.
X
6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários e
servidores dos diversos níveis da estrutura da UJ na elaboração dos procedimentos,
das instruções operacionais ou do código de ética ou conduta.
X
7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições claras
das responsabilidades.
X
8. Existe adequada segregação de funções nos processos da competência da UJ.
X
9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados
planejados pela UJ.
X
Avaliação de Risco
5
1
2
3
4
5
X
10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados.
11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos e
metas da unidade.
X
12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa) envolvidos
nos seus processos estratégicos, bem como a identificação da probabilidade de ocorrência
desses riscos e a consequente adoção de medidas para mitigá-los.
X
13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de informações e
de conformidade que podem ser assumidos pelos diversos níveis da gestão.
X
14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças no perfil
de risco da UJ, ocasionadas por transformações nos ambientes interno e externo.
X
15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem tratados em
uma escala de prioridades e a gerar informações úteis à tomada de decisão.
X
16. Existe histórico de fraudes e perdas decorrentes de fragilidades nos processos
internos da unidade.
X
17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância para
apurar responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos.
X
18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário de bens
e valores de responsabilidade da unidade.
Procedimentos de Controle
X
1
2
3
4
19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para diminuir os
riscos e alcançar os objetivos da UJ, claramente estabelecidas.
X
20. As atividades de controle adotadas pela UJ são apropriadas e funcionam
consistentemente de acordo com um plano de longo prazo.
X
21. As atividades de controle adotadas pela UJ possuem custo apropriado ao nível de
benefícios que possam derivar de sua aplicação.
X
22. As atividades de controle adotadas pela UJ são abrangentes e razoáveis e estão
diretamente relacionados com os objetivos de controle.
X
5
212
212
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
Informação e Comunicação
1
2
23. A informação relevante para a UJ é devidamente identificada, documentada,
armazenada e comunicada tempestivamente às pessoas adequadas.
3
4
X
24. As informações consideradas relevantes pela UJ são dotadas de qualidade suficiente
para permitir ao gestor tomar as decisões apropriadas.
X
25. A informação disponível à UJ é apropriada, tempestiva, atual, precisa e acessível.
X
26. A informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos grupos
e indivíduos da UJ, contribuindo para a execução das responsabilidades de forma
eficaz.
X
27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da UJ, em
todas as direções, por todos os seus componentes e por toda a sua estrutura.
Monitoramento
5
X
1
2
3
4
5
28. O sistema de controle interno da UJ é constantemente monitorado para avaliar sua
validade e qualidade ao longo do tempo.
X
29. O sistema de controle interno da UJ tem sido considerado adequado e efetivo pelas
avaliações sofridas.
X
30. O sistema de controle interno da UJ tem contribuído para a melhoria de seu
desempenho.
X
Considerações gerais:dando continuidade à base de dados elaborada em 2009 e aperfeiçoada em 2010, a Audit vem
atualizando a Matriz de Riscos, conforme conceitos internacionalmente aceitos do Coso, de acordo com a relevância
e materialidade dos pontos observados nos testes de auditoria.
A ferramenta permite a comparação do grau de controle dos processos operacionais auditados de um exercício para
outro, ou seja, a situação de cada auditoria realizada na UE.
LEGENDA
Níveis de Avaliação:
(1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente não aplicado
no contexto da UJ.
(2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no
contexto da UJ, porém, em sua minoria.
(3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na
afirmativa no contexto da UJ.
(4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no
contexto da UJ, porém, em sua maioria.
(5) Totalmente válido. Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente aplicado no
contexto da UJ.
Fonte: Assessoria de Auditoria e Consultoria (Audit).
213
Anexos
ANEXO IX
Despesas por Modalidade de Contratação
Modalidade de Contratação
1. Modalidade de Licitação (a+b+c+d+e+f)
Despesa Liquidada
2012
Valores em R$ 1,00
Despesa paga
2011
2012
2011
8.605.435,16
9.298.643,97
3.146.233,51
9.649.845,56
a) Convite
- 654.570,40
-
736.842,04
b) Tomada de Preços
- -
-
-
c) Concorrência
4.419.029,79 1.887.980,00
855.605,64
1.466.426,20
d) Pregão
4.186.405,37 6.756.093,57
2.290.627,87
7.446.577,32
- -
-
-
e) Concurso
f) Consulta
- -
-
-
4.974.011,96
5.975.391,01
2.629.496,13
4.304.165,49
4.025.172,41 5.245.012,01
2.204.118,17
3.583.786,49
948.839,55 730.379,00 425.377,96 720.379,00 36.743,27 32.391,23 36.743,27 32.391,23 36.743,27 32.391,23 36.743,27 32.391,23 4. Pagamento de Pessoal (j+k)
10.250.380,67
7.774.212,93
10.250.380,67
7.774.212,93
j) Pagamento em Folha
8.641.489,76
6.818.037,03
8.641.489,76
6.818.037,03
k) Diárias
1.608.890,91
956.175,90
1.608.890,91
956.175,90
-
-
-
-
23.829.827,79
23.048.247,91
16.026.110,31
21.728.223,98
2. Contratações Diretas (g+h)
g) Dispensa
h) Inexigibilidade
3. Regime de Execução Especial
i) Suprimento de Fundos
5. Outros
6. Total (1+2+3+4+5)
Fonte: Sistema Zeus
214
214
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
ANEXO X
Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis
Aspectos sobre a Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis
Avaliação
1
1. A UJ tem incluído critérios de sustentabilidade ambiental em suas licitações que
levem em consideração os processos de extração ou fabricação, utilização e descarte
dos produtos e matérias-primas.
•
Se houver concordância com a afirmação acima, quais critérios de sustentabilidade
ambiental foram aplicados?
x
2. Em uma análise das aquisições dos últimos cinco anos, os produtos atualmente
adquiridos pela unidade são produzidos com menor consumo de matéria-prima e
maior quantidade de conteúdo reciclável.
x
3.
A aquisição de produtos pela unidade é feita dando-se preferência àqueles fabricados
por fonte não poluidora, bem como por materiais que não prejudicam a natureza
(ex.:produtos de limpeza biodegradáveis).
x
4.
Nos procedimentos licitatórios realizados pela unidade, tem sido considerada a existência
de certificação ambiental por parte das empresas participantes e produtoras (ex.: ISO),
como critério avaliativo ou mesmo condição na aquisição de produtos e serviços.
Se houver concordância com a afirmação acima, qual certificação ambiental tem sido
considerada nesses procedimentos?
x
No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos que colaboram para o menor
consumo de energia e/ou água (ex.: torneiras automáticas, lâmpadas econômicas).
Se houver concordância com a afirmação acima, qual o impacto da aquisição desses
produtos sobre o consumo de água e energia?
x
6.
•
No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos reciclados (ex.: papel reciclado).
Se houver concordância com a afirmação acima, quais foram os produtos adquiridos?
x
7.
No último exercício, a instituição adquiriu veículos automotores mais eficientes e
menos poluentes ou que utilizam combustíveis alternativos.
Se houver concordância com a afirmação acima, este critério específico utilizado foi
incluído no procedimento licitatório?
x
8. Existe uma preferência pela aquisição de bens/produtos passíveis de reutilização,
reciclagem ou reabastecimento (refil e/ou recarga).
•
Se houver concordância com a afirmação acima, como essa preferência tem sido
manifestada nos procedimentos licitatórios?
x
•
5.
•
•
9.
2
3
Para a aquisição de bens/produtos é levada em conta os aspectos de durabilidade e
qualidade de tais bens/produtos.
10. Os projetos básicos ou executivos, na contratação de obras e serviços de engenharia,
possuem exigências que levem à economia da manutenção e operacionalização da
edificação, à redução do consumo de energia e água e à utilização de tecnologias e
materiais que reduzam o impacto ambiental.
4
5
x
x
11. Na unidade ocorre separação dos resíduos recicláveis descartados, bem como sua
destinação, como referido no Decreto nº 5.940/2006.
x
12. Nos últimos exercícios, a UJ promoveu campanhas entre os servidores visando a
diminuir o consumo de água e energia elétrica.
• Se houver concordância com a afirmação acima, como se procedeu a essa campanha
(palestras, folders, comunicações oficiais etc.)?
x
13. Nos últimos exercícios, a UJ promoveu campanhas de conscientização da necessidade
de proteção do meio ambiente e preservação de recursos naturais voltadas para os
seus servidores.
•
Se houver concordância com a afirmação acima, como se procedeu a essa campanha
(palestras, folders, comunicações oficiais, etc.)?
x
Considerações Gerais:As informações foram prestadas de acordo com as licitações realizadas em 2012. Embora
estejamos sensíveis às questões socioambientais não há em nosso regulamento de licitações e contratos a
prerrogativa de escolhermos produtos que embora tenham um preço maior, possam ser escolhidos por atenderem
requisitos de sustentabilidade.
Anexos
215
LEGENDA
Níveis de Avaliação:
(1) Totalmente inválida:significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente não aplicado no contexto
da UJ.
(2) Parcialmente inválida:significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto
da UJ, porém, em sua minoria.
(3) Neutra:significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na afirmativa no
contexto da UJ.
(4) Parcialmente válida:significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da
UJ, porém, em sua maioria.
(5) Totalmente válida:significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente aplicado no contexto da
UJ.
Fonte: Gerência de Logistica(Gelog).
SUB-FUNÇÃO
122
121
122
122
122
122
122
122
122
123
125
125
125
122
131
331
FUNÇÃO
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
0100
5400
5400
0773
0773
0106
0773
5400
0750
0750
0750
5400
0750
0106
0106
5400
PROGRAMA
8903
5405
5404
8914
8951
8938
8915
5404
8910
8911
8977
5401
8901
8911
8938
5403
AÇÃO
UNIDADE DE
MEDIDA
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
Serviço Mantido
Serviço Mantido
Pessoas Beneficiadas
PCCS Implantados
Atendimento a
padrões mínimos
de tecnologia
da informação e
comunicação
Entidade Mantida
Planejamento
Instituído
Serviço Mantido
Auditoria Realizada
Soluções Implantadas
(Arquitetura de
Software e Business
Inteligence)
Modelo de padrão
para o registro de
divulgação de ações e
resultados
Pessoas Beneficiadas
Atividade Serviço Mantido
Atividade Entidade Mantida
Atividade
Plano Estratégico
Elaborado
Planejamento
Atividade
Desenvolvido
TIPO DE
AÇÃO
72
1
-
72
1
-
1
50
1
1
1
50
1
27
1
1
85
22
1
1
27
1
1
85
22
1
1
1
1
1
26
26
97
1
1
1
48
1
1
-
1
1
08
1
1
1
1
26
377.099,92
103.142,93
736.084,92
304.212,00
72.090,00
1.620.980,00
meta a ser
realizada em
2013
- -
1.185.642,00
1.696.160,00
1.745.000,00
855.537,00
924.792,00
120.104,00
825.982,86
677.148,30
165.714,87
812.001,87
895.695,15
118.605,26
1.443.288,00
1.453.240,00
2.918.220,00
518.046,00
943.800,00
162.080,00
26.091.234,00 22.724.757,41 29.812.355,00
- 14.355.289,00
14.049.018,05
2.418.340,00 1.842.718,32 4.159.196,00
100.000,00
50.000,00
11.776.772,00 10.946.285,83 14.453.352,00
7.023.361,00 3.467.325,60 4.197.580,00
14.125.607,00
620.342,00
116.208,00
1.003.200,00
Meta
Realizada
EXECUÇÃO FINANCEIRA
Meta a ser
Meta
Meta
realizada Meta Prevista
Prevista Realizada
em 2013
EXECUÇÃO FÍSICA
ANEXO XI
Outras Informações Consideradas Relevantes para Demonstrar a conformidade e o Desempenho da Unidade
1. Execução Física e Financeira das Ações Realizadas pela UJ
216
216
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
333
333
122
333
333
333
333
333
333
333
333
366
331
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
5300
5100
5200
5200
5200
5200
5200
5200
5200
5200
5400
5200
5200
0100
0100
0100
5300
5302
5101
5204
5204
5204
5204
5203
5203
5203
5203
5402
5202
5201
8905
8906
8904
5301
Fonte: Assessoria de Planejamento e Orçamento (Asplan) e Sistema Zeus.
331
331
331
331
11
11
11
11
Pessoas Beneficiadas
Pessoas Beneficiadas
Pessoas Beneficiadas
Programa Instituído
Programa
Desenvolvido
Artigos Apresentados
Instituições de
Ensino Superior
Sensibilizadas
Pessoas Beneficiadas
Cooperativas
Participantes
Programa
Desenvolvido
Índice de Adesão das
unidades estaduais
Atividade Diretriz Implantada
Índice de Adesão das
Atividade
unidades estaduais
Metodologia
Atividade
desenvolvida
Número de
participantes em
eventos sobre cultura da
Atividade
cooperação, doutrina,
princípios e valores do
cooperativismo
Índice de adesão das
Atividade
unidades estaduais
Programa
Responsabilidade
Atividade
Socioambiental
desenvolvido
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
Atividade
-
-
13
96
228
1
-
1
1
1
-
-
-
1
21
51
-
77
1
85
9
85
21
51
-
77
1
85
9
85
1
98
1
2
1
-
6
-
-
-
4
-
1
108
20
08
-
809.685,00
1.708.227,00
-
253.370,00
407.850,00
-
2.000,00
280.000,00
434.880,00
-
263.203,00
3.168.824,00
571.826,00
17.490,00
42.984,00
400.000,00
631.299,88
1.666.149,66
-
249.805,26
169.880,50
-
1.750,14
108.221,67
332.308,44
-
233.943,31
1.100.517,29
444.662,26
5.530,67
40.196,96
190.685,59
709.936,00
2.855.516,00
-
53.430,00
-
-
2.837.709,00
-
166.500,00
150.000,00
122.520,00
-
9.544.161,00
738.180,00
33.564,00
50.652,00
-
Anexos
217
218
218
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
2.Demonstrativo da Programação de Despesas Correntes
Origem
orçamentária
Exercícios
1. Pessoal e encargos
2011
2. Juros e encargos da dívida
2012
Em R$
3. Outras despesas
2011
2012
2011
2012
Dotação
Proposta
11.504.840,00
-
- 47.333.686,00
Orçamento
Aprovado
11.504.840,00
15.760.456,00
-
- 47.333.686,00
67.836.612,00
Orçamento
Reformulado
11.464.460,00
14.189.549,00
-
- 46.481.866,00
63.030.009,00
Total
11.464.460,00
14.189.549,00
-
- 46.481.866,00
63.030.009,00
Fonte: Assessoria de Planejamento e Orçamento (Asplan) e Sistema Zeus.
3.Demonstrativo da Programação de Despesas de Capital
Origem
orçamentária
Exercícios
4. Investimentos
2011
2012
5. Inversões financeiras
6. Outras despesas de capital
2011
2012
2011
2012
-
-
-
-
Dotação
Proposta
Orçamento
Aprovado
2.205.200,00
768.300,00
-
-
-
-
Orçamento
Reformulado
3.097.400,00
943.080,00
-
-
-
-
Total
3.097.400,00
943.080,00
-
-
-
-
Fonte: Assessoria de Planejamento e Orçamento(Asplan) e Sistema Zeus.
Anexos
219
4.Demonstrativo das Despesas Correntes Realizadas
por Grupo e Elemento de Despesa
GRUPOS DE
DESPESA
1. Despesas de Pessoal
Vencimentos e Remunerações
Encargos Sociais Patronais
Indenizações Trabalhistas
Remunerações Variáveis
Benefícios Sociais
Benefícios Assistenciais
2. Juros e Encargos da Dívida
3. Outras Despesas Correntes
Despesas com Dirigentes e Conselheiros
Ocupação e Serviços Públicos
Despesas de Comunicação
Material de Consumo
Material de Consumo Durável
Passagens e Locomoções
Diárias e Hospedagens
Outras Despesas de Viagem
Locações
Materiais e Divulgação
Materiais para Treinamento
Premiações
Serviços de Divulgação Institucional
Auxílio Financeiro a Estudante
Auxílios Educacionais
Auditoria e Consultoria
Serviços Especializados
Serviços de Transportes
Serviços Gerais
Estagiários
Outros Serviços de Terceiros
Encargos s/ Serviços de Terceiros
Impostos, Taxas e Contribuições Federais
Impostos, Taxas e Contribuições Estaduais
Impostos, Taxas e Contribuições Municipais
Outras Despesas Tributárias
Despesas Financeiras
Transferências Regulamentares
Transferências para Projetos Especiais
Convênios Inst. Privadas s/ Fins Lucrativos
4. Investimentos
Bens Intangíveis
Bens Móveis
5. Inversões Financeiras
6. Outras despesas de capital
Fonte: Assessoria de Planejamento e Orçamento – (Asplan) e Sistema Zeus
VALORES PAGOS
2011
10.031.791,37
6.800.669,95
2.297.530,11
2.006,52
15.360,56
916.224,23
35.034.931,98
198.104,04
27.360,00
317.921,03
221.019,38
329,00
1.056.618,31
1.017.526,85
28.743,13
39.136,25
195,90
11.868,00
1.087.768,80
34.385,24
122.268,62
1.273.628,80
1.796.962,82
7.376,54
9.317,37
56.074,58
41.265,48
1.504.115,24
1.527,16
42,00
409,27
5.883.068,65
15.587.009,02
4.384.390,50
326.500,00
2.594.959,97
786.178,15
1.808.781,82
-
2012
12.832.940,98
8.641.489,76
2.862.138,13
28.964,38
1.300.348,71
- 49.224.383,80
180.204,94
29.790,00
262.677,55
365.313,62
10.364,00
2.277.761,45
1.679.780,07
111.711,63
35.144,26
17.408,00
79.631,80
9.320,00
1.381.404,80
121.656,41
122.997,06
5.058.753,91
1.845.377,63
8.674,01
17.953,63
20.395,82
25.163,74
1.271.262,08
1.315,92
1.496,10
6.943.709,89
19.030.048,26
7.092.667,22
1.222.400,00
909.208,14
730.079,14
179.129,00
-
220
220
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
5.Demonstrativo de Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa
VALORES PAGOS
GRUPOS DE
DESPESA
2011
2012
4. Investimentos
2.594.959,97
909.208,14
Bens Intangíveis
786.178,15
730.079,14
Bens Móveis
1.808.781,82
179.129,00
5. Inversões Financeiras
-
-
6. Outras Despesas de Capital
-
-
Fonte: Assessoria de Planejamento e Orçamento (Asplan) e Sistema Zeus.
6.Demonstrativo da Evolução dos Gastos Gerais
ANO
DESCRIÇÃO
2010
2011
2012
1. Passagens
661.474,43
1.056.618,31
2.277.761,45
2. Diárias e Ressarcimento de despesas em viagens
749.718,56
1.046.269,98
1.791.491,70
-
-
-
3.1. Publicidade
-
-
-
3.2. Vigilância, Limpeza e Conservação
-
-
-
3.3. Tecnologia da Informação
-
-
-
3.4. Outras Terceirizações
-
-
31.731,64
-
-
-
19.873,72
25.307,89
36.743,27
1.431.066,71
2.128.196,18
4.137.728,06
3. Serviços Terceirizados
4. Cartão de Pagamento do Governo Federal
5. Suprimento de Fundos
TOTAIS
Fonte: Assessoria de Planejamento e Orçamento (Asplan) e Sistema Zeus.
7.Demonstrativo das Despesas por Natureza
Rubricas
Realizado
2010
Orçado
Realizado
2011
2012
2012
% Partic. % Realiz.
Pessoal, Encargos e
Indenizações
6.160.870,00
10.045.173,94
14.281.845,00
12.915.688,23
20,51
90,4
Despesas de Viagem
1.399.674,31
2.081.521,70
6.801.991,00
3.966.215,53
6,30
58,3
6.246,54
15.360,56
30.181,00
28.964,38
0,05
95,9
Auxílio Financeiro a
Estudante
16.804,82
34.385,24
181.988,00
121.656,41
0,19
66,8
Material de Consumo
120.030,13
233.412,28
795.618,00
482.037,42
0,77
60,5
Serviços de Terceiros
10.988.886,65
10.698.300,11
23.884.530,00
16.628.488,63
26,41
69,6
Obrigações, Tributos e
Contribuições
798.956,32
1.547.359,15
1.596223,00
1.299.237,84
2,06
81,3
Equipamentos e
Materiais Permanentes
739.911,70
1.808.781,82
213.000,00
179.129,00
0,28
84,1
Soma
20.242.380,52
26.464.294,80
47.785.376,00
35.621.417,44
56,57
74,5
Transferências e
Convênios
19.072.953,28
21.197.388,52
30.377.262,00
27.345.115,48
43,43
90,0
Total Geral
39.315.333,80
47.661.683,32
78.162.638,00
62.966.532,92
100,00
80,5
Outras Despesas
Variáveis
Fonte: Assessoria de Planejamento e Orçamento (Asplan) e Sistema Zeus.
221
Anexos
8. Resumo das Programações de Despesas
Origem dos Créditos
Orçamentários
Despesas Correntes
Exercícios
2011
Despesas Capital
2012
2011
2012
Dotação proposta pela UJ
58.838.526,00
83.597.068,00
2.205.200,00
768.300,00
Orçamento Aprovado
58.838.526,00
83.597.068,00
2.205.200,00
768.300,00
Orçamento Reformulado
57.946.326,00
77.219.558,00
3.097.400,00
943.080,00
Total
57.946.326,00
77.219.558,00
3.097.400,00
943.080,00
Fonte: Assessoria de Planejamento e Orçamento (Asplan) e Sistema Zeus
9. Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesa
Natureza da
Movimentação de Crédito
Movimentação
Externa
UJ
concedente ou
recebedora
Concedidos
- Recebidos
- Natureza da
Movimentação de Crédito
Classificação
da Ação
Convênios e
Transferências
UEs
UJ
Classificação da
concedente ou
Ação
recebedora
Movimentação Concedidos
Externa
Recebidos
Despesas Correntes
1. Pessoal e
Encargos
2. Juros e
Encargos da
Dívida
3. Outras
Despesas
Correntes
- - 27.345.115,48
- -
- Despesas de Capital
4.
Investimentos
5. Inversões
Financeiras
6. Outras
Despesas de
Capital
- - - - - - - - - - Fonte: Assessoria de Planejamento e Orçamento (Asplan) e Sistema Zeus.
10. Quadro “Despesa por Modalidade de Contratação” – Crédito Originários da UJ
Modalidade de Contratação
Licitação
Convite
Despesa Comprometida
2011
Despesa Paga
2012
2011
2012
654.570,40
-
736.842,04
-
Concorrência
1.887.980,00
4.419.029,79 1.466.426,20
855.605,64
Pregão
6.756.093,57
4.186.405,37 7.446.577,32
2.290.627,87
Contratações Diretas
Dispensa
Inexigibilidade
Regime de Execução Especial
Suprimento de Fundos
Pagamento de Pessoal
5.245.012,01
4.025.172,41 3.583.786,49
2.204.118,17
730.379,00 948.839,55 720.379,00 425.377,96 32.391,23
36.743,27
32.391,23
36.743,27
Pagamento em Folha
Diárias
956.175,90 1.608.890,91 956.175,90 1.608.890,91 Outras
654.570,40
-
736.842,04
-
Fonte: Gerência de LogÍstica (Gelog)
11. Quadro “Despesa por Modalidade de Contratação” – Crédito Recebidos pela UJ
(convênios e Fundecoop projetos especiais)
Não aplicável para este exercício.
222
222
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
12.Quadro “Despesas Correntes e Despesas de Capital por Grupo e Elemento de
Despesa” – Créditos Recebidos pela UJ. (convênios e Fundecoop projetos especiais
Não aplicável para este exercício.
13.Quadro “Despesa Corrente e Despesa de Capital por Grupo e Elemento de
Despesa” – Créditos Originários da UJ
GRUPOS DEDESPESA
1. Despesas de Pessoal
Vencimentos e Remunerações
Encargos Sociais Patronais
Indenizações Trabalhistas
Remunerações Variáveis
Benefícios Sociais
Benefícios Assistenciais
2. Juros e Encargos da Dívida
3. Outras Despesas Correntes
Despesas com Dirigentes e Conselheiros
Ocupação e Serviços Públicos
Despesas de Comunicação
Material de Consumo
Material de Consumo Durável
Passagens e Locomoções
Diárias e Hospedagens
Outras Despesas de Viagem
Locações
Materiais e Divulgação
Materiais para Treinamento
Premiações
Serviços de Divulgação Institucional
Auxílio Financeiro a Estudante
Auxílios Educacionais
Auditoria e Consultoria
Serviços Especializados
Serviços de Transportes
Serviços Gerais
Estagiários
Outros Serviços de Terceiros
Encargos s/ Serviços de Terceiros
Impostos, Taxas e Contribuições Federais
Impostos, Taxas e Contribuições Estaduais
Impostos, Taxas e Contribuições Municipais
Outras Despesas Tributárias
Despesas Financeiras
Transferências Regulamentares
Transferências para Projetos Especiais
Convênios Inst. Privadas s/ Fins Lucrativos
4. Investimentos
Bens Intangíveis
Bens Móveis
5. Inversões Financeiras
6. Outras Despesas de Capital
Fonte: Assessoria de Planejamento e Orçamento (Asplan) e Sistema Zeus.
VALORES PAGOS
2011
2012
10.031.791,37
12.832.940,98
6.800.669,95
8.641.489,76
2.297.530,11
2.862.138,13
2.006,52
- 15.360,56
28.964,38
916.224,23
1.300.348,71
- - 35.034.931,98
49.224.383,80
198.104,04
180.204,94
27.360,00
29.790,00
317.921,03
262.677,55
221.019,38
365.313,62
329,00
10.364,00
1.056.618,31
2.277.761,45
1.017.526,85
1.679.780,07
28.743,13
111.711,63
39.136,25
35.144,26
17.408,00
195,90
79.631,80
11.868,00
9.320,00
1.087.768,80
1.381.404,80
34.385,24
121.656,41
122.268,62
122.997,06
1.273.628,80
5.058.753,91
1.796.962,82
1.845.377,63
7.376,54
8.674,01
9.317,37
17.953,63
56.074,58
20.395,82
41.265,48
25.163,74
1.504.115,24
1.271.262,08
1.527,16
1.315,92
42,00
409,27
1.496,10
5.883.068,65
6.943.709,89
15.587.009,02
19.030.048,26
4.384.390,50
7.092.667,22
326.500,00
1.222.400,00
2.594.959,97
909.208,14
786.178,15
730.079,14
1.808.781,82
179.129,00
-
Programa Jovens
Lideranças
Projetos/Iniciativas
1.1. Organizar conteúdos
e preparar instrutores e
multiplicadores para disseminação
da cultura da cooperação e do
cooperativismo
1.2. Intensificar o trabalho de
disseminação da cultura da
cooperação com jovens e crianças
1.3. Disseminar a doutrina,
os princípios e os valores do
cooperativismo em todas as
atividades do Sescoop
1.3. Sensibilizar cooperados,
empregados e famílias para
intensificar a participação na
organização do quadro social
Linha de Ação
Fonte: Assessoria de Planejamento e Orçamento (Asplan) e Sistema Zeus
1. Promover a cultura
da cooperação
e disseminar
a doutrina, os
princípios e
os valores do
cooperativismo em
todo o Brasil
Programa
Cooperjovem
Objetivos
Estratégicos
Finalísticos
384.847,00
424.838,00
Previsto
248.430,86
382.869,02
Realizado
Orçamento
Indicador
Número de
Participantes
em eventos
sobre cultura
64,55 da cooperação,
doutrina, princípios
e valores do
cooperativismo
Número de
Participantes
em eventos
sobre cultura
90,12 da cooperação,
doutrina, princípios
e valores do
cooperativismo
% realiz.
ANEXO XII
Projetos por Objetivos Estratégicos
80
170
Prevista
55
149
Realizada
Metas Físicas
68,75
87,65
%
realiz.
Anexos
223
4. Promover
a adoção de
boas práticas de
governança e gestão
nas cooperativas
3. Contribuir para
viabilizar soluções
para as principais
demandas das
cooperativas
na formação
profissional
Cadastro das
Coooperativas
Prospecção de Boas
Práticas - Credito
Congresso
Internacional CIBP
Prêmio Cooperativa
do Ano
Fomento a Estudos e
Pesquisas
Educsaude
Programa Aprendiz
2. Ampliar o acesso
Cooperativo
das cooperativas à
formação em gestão
cooperativista,
alinhada as suas reais Educred
necessidades, com
foco na eficiência e
na competitividade
Programa EAD
4.1. Implantar programa de
identificação e disseminação
de boas práticas de gestão e
governança em cooperativas
3.3. Estabelecer redes de
parceiros para a viabilização das
demandas das cooperativas na
formação profissional
2.1. Implantar ensino a distância
2.2. Elaborar programas
nacionais de formação em gestão
cooperativista, considerando as
especificidades regionais
2.3. Elaborar programas
nacionais de formação em gestão
cooperativista, considerando as
especificidades regionais
2.3. Elaborar programas
nacionais de formação em gestão
cooperativista, considerando as
especificidades regionais
2.2. Elaborar programas
nacionais de formação em gestão
cooperativista, considerando as
especificidades regionais
2.3. Elaborar programas
nacionais de formação em gestão
cooperativista, considerando as
especificidades regionais
2.000,00
237.908,00
196.972,00
280.000,00
263.203,00
1.750,14
137.055,60
195.252,84
108.221,67
233.943,31
25.475,56
782.303,45
1.103.992,00
25.476,00
289.390,00
3.348,28
420.106,00
1.619.250,00
Artigos publicados
Programa
Desenvolvido
Programa
87,51 Desenvolvido
Pessoas
57,61 Beneficiadas
Pessoas
99,13 Beneficiadas
Cooperativas
38,65 participantes
88,88
100,00
70,86
68,88
0,21
1
20
31
94
0
20
31
138
77
1
1
77
1
1
0
1
1
1
0
100
100
146,8
100,00
100,00
100,00
100,00
-
224
224
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
6. Incentivar as
cooperativas na
promoção da
segurança no
trabalho
5. Monitorar
desempenhos e
resultados com foco
na sustentabilidade
de cooperativas
400.000,00
6.1. Desenvolver competências
internas para disseminar
conceitos e informações que
apoiem as cooperativas na
segurança do trabalho
6.2. Viabilizar programas de
educação e conscientização para
prevenção de acidentes
6.3, Apoiar e incentivar práticas
de prevenção de acidentes e
melhoria das condições de
trabalho
Programa Qualidade
de Vida
1.708.227,00
5.3. Desenvolver e implantar
um sistema que integre as
informações de monitoramento
realizadas em cada estado
Metodologia Índice
de Boas Práticas de
Gestão
253.370,00
407.850,00
Implantação
da Diretriz de
Monitoramento
5.4. Desenvolver Índice
Sescoop de Sustentabilidade das
Cooperativas
5.2. Estabelecer diretrizes
nacionais de monitoramento,
garantindo o sigilo das
informações
5.4. Disponibilizar para as
cooperativas monitoradas suas
respectivas informações sobre
planejamento estratégico, gestão
e governança para apoio à
autogestão
Programa
Responsabilidade
Sócio Ambiental
190.685,59
1.666.149,66
249.805,26
169.880,50
47,67 Metodologia
97,54 desenvolvida
Diretriz
98,59 Implantada
Programa de RSA
41,65 Desenvolvido
1
1
1
1
0
1
1
0
0
100
100
0
Anexos
225
11 - Gerar sinergias
e integração do
Sistema SESCOOP
9. Intensificar o
desenvolvimento
de competências
alinhadas à
estratégia do
Sescoop
9.3. Desenvolver e implementar
mecanismos de avaliação de
desempenho
Gestão por
competência nas UN
Arquitetura de
Software
Mapeamento de
Processos
11.1. Definir e implementar
diretrizes, normas, padrões
e procedimentos de gestão,
alinhados aos objetivos do
Sescoop
9.1. Mapear e desenvolver as
competências necessárias ao
cumprimento da missão e da
estratégia do Sescoop
Gestão por
competência nas UEs
Gestão Sistêmica
9.1. Mapear e desenvolver as
competências necessárias ao
cumprimento da missão e da
estratégia do Sescoop
9.2. Garantir a estrutura
organizacional e o quadro
de pessoal adequados para o
cumprimento dos objetivos do
Sescoop
9.3. Desenvolver e implementar
mecanismos de avaliação de
desempenho
800.400,00
202.800,00
2.000.008,00
476.841,00
4.546.512,00
634.800,00
101.284,92
135.152,49
338.451,95
2.993.721,16
Arquitetura
desenvolvida
PCCS Implantado
Modelo de
Gerenciamento
79,31 de Processo
Desenvolvido
Plano Estratégico
49,94 Elaborado
6,76
70,98
65,85
1
22
1
22
1
22
0
desenvolvidos
PCCS
22
100
100
0
0
226
226
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012
Comunicação
Sistêmica Integrada
Total
19.195.760,00
1.696.160,00
Redundância Site
Colocation
13.2. Estabelecer política
de transparência e meios de
divulgação de ações e resultados
13.3. Implementar ações de
marketing institucional
11.1. Estabelecer e garantir
padrões mínimos de tecnologia
de informação e comunicação
em todo o Sescoop, inclusive
1.545.000,00
para atendimento à estratégia de
comunicação com as cooperativas
200.000,00
Implantação da
Solução BI
13. Assegurar
qualidade e
transparência
na divulgação
das ações e na
comunicação de
resultados
12. Assegurar
adequada utilização
de tecnologia
de informação e
comunicação
11.1. Estabelecer e garantir
padrões mínimos de tecnologia
de informação e comunicação
em todo o Sescoop, inclusive
para atendimento à estratégia de
comunicação com as cooperativas
11.2. Integrar processos e
sistemas corporativos
9.730.835,43
677.148,30
7.120,87
158.594,00
Atendimento a
padrões minímos
de tecnologia
da informação e
comunicação
50,69
Modelo de padrão
p registro de
39,92 divulgação de
ações e resultados
0,46
79,30
1
27
0
0
0
0
Anexos
227
Download

analista de gestão