Relatório de Gestão do Exercício 2012 uNIDADE NACIONAL Brasília, DF Maio de 2013 Relatório de Gestão do exercício 2012 apresentado aos órgãos de controle interno e externo como prestação de contas anual a que esta unidade está obrigada nos termos do art. 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da IN TCU nº 63/2010, da DN TCU nºs 119/2012 e 121/2012, Portaria TCU nº 150/2012 e das orientações da Controladoria- Geral da União, Portaria CGU nº 2.546, de 27/12/2010. Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011 Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) Conselho Nacional Presidente Márcio Lopes de Freitas Conselheiros indicados pelos ministérios Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Erikson Camargo Chandoha – titular Vera Lúcia de Oliveira – suplente Ministério da Fazenda João Pinto Rabelo Junior – titular Lucas Vieira Matias – suplente Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão João Batista Ferri de Oliveira – titular Ministério da Previdência Social Dênio Aparecido Ramos – titular Alex Pereira Freitas – suplente Ministério do Trabalho e Emprego Fábio Battistello – titular Fabrício Valle Dutra – suplente Conselheiros indicados pela OCB Região Centro-Oeste Onofre Cezário de Souza Filho – titular Remy Gorga Neto – suplente Regiões Norte e Nordeste Cergio Tecchio – titular Manoel Valdemiro F. da Rocha – suplente Conselheiros representantes dos empregados em cooperativas Geci Pungan – titular Maria Silvana Ramos – suplente Conselho-Fiscal Conselheiros indicados pelos ministérios Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Antônio Carrijo Primo – titular Hélcio Campos Botelho – suplente Ministério da Fazenda Márcio Nahas Ribeiro – titular Bruna Adair Miranda – suplente Ministério da Previdência Social Fátima Aparecida Rampin – titular Maria de Fátima C. da Cruz – suplente Conselheiros indicados pela OCB Marcos Antonio Braga da Rocha – titular José Aparecido dos Santos – suplente Gilcimar Barros Pureza – titular Norberto Tomasini – suplente Conselheiros representantes dos empregados em cooperativas Marcelino Henrique Queiroz Botelho – titular Robespierre Koury Ferreira – suplente Diretoria-Executiva Região Sudeste Ronaldo Ernesto Scucato – titular Marcos Diaz – suplente Região Sul Vergílio Frederico Perius – titular Marcos Antonio Zordan – suplente Presidente Márcio Lopes de Freitas Superintendente Luís Tadeu Prudente Santos Brasília, Maio de 2012 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011 Relatório de Gestão do Exercício de 2012 Unidade Nacional - Elaboração Grupo de Trabalho Coordenação Renata Christine de Oliveira Boaro – Assessora de Planejamento e Orçamento Ryan Carlo Rodrigues dos Santos – Gerente Geral de Operações Colaboração técnica Denis Lúcio de Paula – Analista de Planejamento e Controle Antônio Luiz Feitosa – Analista de Gestão Estratégica Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 5 Sumário Cumprindo a missão .................................................................................................................. 10 Sumário executivo....................................................................................................................... 11 Introdução................................................................................................................................... 16 Capítulo 1– Identificação da unidade........................................................................................ 21 1.1 Constituição e natureza da entidade.................................................................................. 21 1.2 Finalidade e competências institucionais.......................................................................... 21 1.3 Setores da economia – ramos do cooperativismo............................................................. 22 1.4 Organograma e macroprocesos......................................................................................... 23 Capítulo 2 – Planejamento estratégico, plano de meta e de ações............................................ 30 2.1 Construção do plano estratégico....................................................................................... 31 2.2 Estratégias adotadas.......................................................................................................... 36 2.3 Demonstração da execução física e financeira.................................................................. 41 2.4 Indicadores de desempenho operacional........................................................................... 101 Capítulo 3 – Estrutura de governança e de autocontrole.......................................................... 107 3.1 Relação de dirigentes e conselheiros................................................................................. 108 3.2 Remuneração de membros da diretoria e de conselhos.................................................... 110 3.3 Estruturas de controles internos administrativos............................................................... 110 3.4 Estrutura e atividades do sisema de correição da Unidade............................................... 111 3.5 Funcionamento do sistema de controle interno da unidade.............................................. 112 Capítulo 4 – Programação e execução orçamentária e financeira........................................... 117 4.1 Receitas............................................................................................................................. 117 4.2 Desempenho da unidade na execução orçmentária e financeira....................................... 118 4.3 Execução das Despesas por modalidade de licitação, por natureza e por elementos de depesa...................................................................................................................................... 119 4.4 Transferências regulamentares de convênios e outros instrumentos análogos................. 119 Capítulo 5 – Gestão de pessoas................................................................................................... 127 5.1 Estrutura de pessoal da unidade........................................................................................ 127 5.2 Terceirização de mão de obra e quadro de estagiários...................................................... 135 Capítulo 6 – Gestão do patrimônio mobiliário e imobiliário..................................................... 139 6.1 Gestão da frota de veículos............................................................................................... 139 6.2 Gestão do patrimônio imobiliário..................................................................................... 139 Capítulo 7 – Gestão da tecnologia da informação..................................................................... 143 6 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 Capítulo 8 – Gestão do uso dos recursos renováveis e sustentabilidade ambiental................. 147 8.1 Critérios de sustentabilidade adotados............................................................................... 147 8.2 Medidas para uso racional dos recursos............................................................................. 147 Capítulo 9 – Conformidades e tratamento de disposições legais e normativas........................ 151 9.1 Atendimento às deliberações do tcu............................................................................... 151 9.2 Estrutura da área de auditoria interna................................................................................ 151 Capítulo 10 – Informações contábeis......................................................................................... 155 10.1 Critérios e procedimentos adotados................................................................................ 155 10.2 Parecer da auditoria independente e Demonstrações contábeis...................................... 156 Capítulo 11 – Outras informações sobre a Gestão.................................................................... 183 Considerações Finais.................................................................................................................. 183 Anexos......................................................................................................................................... 185 Anexo I: Distribuição das cooperativas, associados e empregados - por região e estado...... 187 Anexo II: Número de cooperativas por ramos do cooperativismo......................................... 188 Anexo III: Árvore estratégica corporativa do Sescoop.......................................................... 189 Anexo IV: Caracterização dos instrumentos de transferências vigentes no exercício de referência.................................................................. 190 Anexo V: Histórico da composição e das despesas com recursos humanos - 2010 a 2012... 198 Anexo VI: Informações sobre a gestão de tecnologia da informação da uj.......................... 199 Anexo VII: Cumprimento das deliberações do tcu atendidas no exercício........................ 200 Anexo VIII: Informações sobre estrutura de controles da unidade........................................ 209 Anexo IX: Despesas por modalidade de contratação............................................................. 211 Anexo X: Gestão ambiental e licitações sustentáveis............................................................. 212 Anexo XI: Outras informações sobre gestão.......................................................................... 214 Anexo XII: Projetos por objetivos estratégicos finalísticos.................................................. 221 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 Lista de Tabelas e Ilustrações Tabela 1 Identificação da Unidade................................................................................21 Tabela 2Macroprocessos ...............................................................................................27. Tabela 3 Resumo Esquemático do Processo de Construção...........................................32 Tabela 4 Árvore Estratégica 2010-2013.........................................................................33 Tabela 5 Projetos e Iniciativas por Objetivo Estratégico................................................38 Tabela 6 Realizações Financeiras por Programas...........................................................41 Tabela 7 Números do Cooperjovem...............................................................................46 Tabela 8 Transferência Repasse Suplementar................................................................98 Tabela 9 Transferências para Projetos Especiais............................................................99 Tabela 10 Síntese da Remuneração dos Administradores.............................................. 110 Tabela 11 Receitas Unidade Nacional............................................................................ 117 Tabela 12 Receitas Realizadas....................................................................................... 118 Tabela 13 Despesas Unidade Nacional........................................................................... 118 Tabela 14 Natureza de Despesas.................................................................................... 118 Tabela 15 Evolução da Força de Trabalho.....................................................................128 Tabela 16 Evolução do Quadro Efetivo por Cargo.........................................................129 Tabela 17 Capacitações para os Colaboradores – 2012..................................................131 Tabela 18 Salários, Encargos e Benefícios.....................................................................132 Tabela 19 Indicador Demonstração da Força de Trabalho ............................................133 Tabela 20 Indicadores Perfil do Quadro Efetivo............................................................133 Tabela 21 Indicador Movimentação do Quadro de Pessoal...........................................134 Tabela 22 Indicador Qualificação da Força de Trabalho................................................134 7 8 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 Tabela 23 Indicador Administração da Folha de Pagamento........................................134 Gráfico 1 Organograma Funcional do Sescoop/UN........................................................24 Gráfico 2 Desafios do Cooperativismo............................................................................31 Gráfico 3 Conteúdos do Aprendiz Cooperativo...............................................................50 Gráfico 4 Composição da Força de Trabalho – 2012.....................................................127 Gráfico 5 Percentual de colaboradores por cargo – 2012..............................................128 Gráfico 6 Gráfico 7 Percentual de colaboradores por sexo – 2012................................................129 Gráfico 8 Percentual de Colaboradores por Faixa Etária – 2012...................................130 Gráfico 9 Percentual de Colaboradores por Tempo de Casa – 2012..............................130 Gráfico 10 Percentual de Colaboradores por Escolaridade – 2012..................................131 Percentual de Colaboradores por Faixa Salarial – 2012................................129 LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS Abreviações e Siglas CGU DN IN TCU OCB ONU CNCOOP Descrição Controladoria-Geral da União Decisão Normativa Instrução Normativa Tribunal de Contas da União Organização das Cooperativas Brasileiras Organização das Nações Unidas Confederação Nacional das Cooperativas Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 9 Mensagem do Presidente Transparência em prol do cooperativismo Em tempos de crescimento moderado da economia, as pessoas estão sempre em busca de bons investimentos. E é por isso que o movimento cooperativista aplica recursos e esforços no único investimento com retorno líquido e certo, independentemente do cenário econômico ou político: a educação. Há quatorze anos, os mais de 10 milhões de brasileiros que escolheram se associar a uma cooperativa – modelo de negócios mais humano e sustentável do planeta – contam com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) para se capacitar. Como instituição integrante do Sistema “S”, temos três objetivos principais: estimular a formação, a promoção social e o monitoramento da qualidade da gestão das nossas quase sete mil cooperativas. Reconhecido no setor pela transparência e pela assertividade de suas ações, o Sescoop orgulha-se de atuar de maneira responsável, sustentável e ética pelo desenvolvimento das cooperativas brasileiras. Nossa equipe é estimulada a colocar o interesse do cooperado sempre em primeiro lugar. Por isso, utilizamos os recursos que nos são confiados por eles de forma justa e impessoal, prezando sempre pela isonomia, legalidade, impessoalidade e moralidade de nossas ações. Outro foco prioritário da Casa é a eficiência de nossas ações e programas. Fazemos questão de mensurar os resultados obtidos por cada contrato, projeto ou iniciativa que carregue consigo a marca do Sescoop. Só assim, conseguiremos honrar a confiança depositada por cada cooperado brasileiro em nosso trabalho. Ano Internacional das Cooperativas - este relatório trata especificamente das conquistas e dos desafios vivenciados pelo Sescoop em 2012, declarado pela Organização das Nações Unidas o “Ano Internacional das Cooperativas”. Neste exercício – que já entrou para história do cooperativismo – lançamos um projeto ambicioso, capaz de fomentar ainda mais o crescimento do setor: o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC). A iniciativa visa a identificar as melhores práticas de governança adotadas pelas cooperativas, além de mapear o atual estágio de gestão de cada entidade participante. Tudo é feito a partir de uma ferramenta de autoavaliação, que fornece mais do que um diagnóstico do momento atual da cooperativa, apontando caminhos a serem percorridos rumo a excelência da gestão. Esta iniciativa faz parte da Diretriz Nacional de Monitoramento, implantada pelo Sescoop em 2011. Outro destaque de 2012 foi o desenvolvimento da área de tecnologia da informação da entidade. Disposto a fomentar a intercooperação entre a unidade nacional e as unidades estaduais, o Sescoop assumiu o papel de desenvolvedor de soluções tecnológicas para a base. Desde então, todos os sistemas e produtos tecnológicos criados – interna ou externamente – para otimizar nossos serviços e atividades também podem ser utilizados, sem custos adicionais, pelas unidades estaduais. Todos esses novos programas vieram somar-se a outros mais antigos e já consolidados, como o Cooperjovem, o Jovens Lideranças e o Aprendiz Cooperativo – iniciativas nas quais o Sescoop investe sistematicamente há vários anos. Por fim, ressalto que os dados apresentados a seguir estão disponíveis para consulta dos órgãos de controle competentes e demais interessados. As demonstrações financeiras foram verificadas por auditores independentes, com parecer favorável e sem ressalvas. Boa leitura! Márcio Lopes de Freitas 10 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 Cumprindo a missão Força do cooperativismo em 2012: 6.587 cooperativas, 10.377.392 associados e 304.398 empregados. Promover o desenvolvimento do cooperativismo de forma integrada e sustentável... Atuação em 2012: Missão do Sescoop ...por meio da formação profissional, da promoção social e do monitoramento das cooperativas... 4.639 cooperativas atendidas envolvendo: 320.948 pessoas beneficiadas em ações de formação profissional 726.325 pessoas beneficiadas em ações de promoção social. 2.261 cooperativas monitoradas. ...respeitando sua diversidade, contribuindo para sua competitividade e melhorando a qualidade de vida dos cooperados, empregados e familiares. Programas: – Cooperjovem – JovemCoop – Aprendiz Cooperativo – Ensino a Distância – Programa de Orientação Cooperativista – Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista – Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativistas Outros Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 11 Sumário Executivo A desaceleração da economia brasileira observada em 2012, especialmente nos segmentos mais diretamente relacionados à produção de comodities, foi reflexo da crise econômica na Europa, da lenta recuperação da economia norte-americana e do menor crescimento da China. O Governo Federal, para evitar tal desaceleração, adotou uma série de medidas tais como estímulo do consumo, redução da taxa básica de juros, aumento dos investimentos públicos em infraestrutura, desoneração tributária de vários setores da economia, que, embora tenham contribuído para a manutenção e a melhoria do nível de emprego em diversos segmentos, não foram suficientes para conter todos os efeitos da crise internacional. Os dados divulgados pelo IBGE apontam que, embora a taxa de desemprego tenha atingido 5,3% – menor valor desde 2002, e a taxa de juros tenha sofrido queda vertiginosa – iniciando o ano em 11% e terminando em 7,5%, o crescimento do PIB de 2012 em relação a 2011 foi de apenas 0,9%, muito abaixo do crescimento em 2011 (2,7%), e a inflação medida pelo IPCA atingiu 5,84%, ficando fora do centro da meta estabelecida pelo Governo (4,5%). O governo, a fim de recuperar a atividade da economia para o futuro, vem adotando medidas de incentivos em diversos setores sinalizando perspectivas de expansão superiores a 3% em 2013, já sinalizando as projeções do Banco Central ao final do ano de 2012 com o aumento da taxa Selic em 2013. Foi nesse cenário econômico pouco favorável que o Sescoop, por intermédio de sua unidade nacional, procurou desenvolver programas nacionais, apoiar e incentivar as unidades estaduais, para, em conjunto, trabalharem no sentido do alcance da missão institucional de promover o desenvolvimento do cooperativismo. Ressalte-se que o cooperativismo é um movimento voltado para formas associativas e democráticas de organização da produção, do trabalho e do consumo, com foco no atendimento às necessidades comuns de seus associados e não apenas no lucro. É uma doutrina que visa a corrigir o social por meio do econômico. É um segmento que tem como objetivo principal o bem-estar financeiro e social de cooperados e de toda a comunidade envolvida. Faz negócios, mas se complementa com o social. Essa dualidade é a principal distinção em relação aos demais empreendimentos. Este é um dos motivos pelos quais a Organização das Nações Unidas escolheu o cooperativismo como tema comemorativo em 2012, com o slogan “Cooperativas constroem um mundo melhor”. O segmento é representado internacionalmente pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI), associação independente e não-governamental, com sede em Genebra (Suíça), que congrega mais de 270 organizações representativas do cooperativismo nos cinco continentes. Segundo a ACI, atualmente, o setor cooperativo reúne cerca de 1 bilhão de pessoas em mais de 100 países e responde pela geração de mais de 100 milhões de empregos. No Brasil, o movimento cooperativista é representado oficialmente pelo sistema OCB, instituição privada composta de três entidades complementares entre si: Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). O Sescoop, integrante do Sistema “S”, é responsável pela promoção da educação cooperativista e tem três focos principais: a formação profissional, a promoção social e o monitoramento das cooperativas. Um de seus diferenciais é o compromisso com a sustentabilidade, fomento em projetos desenhados para a juventude, com o objetivo de educar e levar a filosofia cooperativista às novas gerações. O Sescoop compõe-se de estrutura capilar, envolvendo uma unidade nacional e 27 unidades que atuam nos 26 estados da Federação e no Distrito Federal. Em linhas gerais, a unidade nacional do Sescoop é responsável pela normatização de procedimentos e pela definição das 12 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 linhas de atuação a serem adotadas pelas unidades estaduais. Estas, por sua vez, devem seguir e implementar as diretrizes junto ao público cooperativista, sem, contudo, deixar de atender às demandas específicas de sua região. O cooperativismo é uma atividade em expansão no Brasil e que necessita de pessoas qualificadas para sustentar o seu crescimento. Esse modelo de negócio cooperativista que une eficiência econômica e eficácia social já mobiliza 33 milhões de cidadãos. As cooperativas brasileiras já respondem por 5,4% do Produto Interno Bruto (PIB), marcando presença em 1.407 municípios. Cooperativa é uma associação autônoma de pessoas que se unem voluntariamente para satisfazer aspirações e necessidades econômicas, sociais e culturais comuns a seus integrantes. Constitui-se numa empresa de propriedade coletiva, democraticamente gerida. Apesar das diferenças na propriedade do capital, na destinação dos resultados e na relação com as comunidades, as cooperativas atuam em ambiente competitivo em que predominam o mercado e as empresas capitalistas e, portanto, devem estar bem preparadas. Nesse ambiente competitivo, para que as cooperativas possam ser sustentáveis, é imprescindível ênfase na educação cooperativa, com os objetivos de profissionalizar a gestão dos empreendimentos cooperativos e de disseminar conceitos, doutrina e princípios do cooperativismo a mais pessoas. Ao mesmo tempo, investir na boa governança, visando à transparência e à segurança, além de seguir bons modelos de gestão profissional. Diante desse contexto e com foco no seu Plano Estratégico 2010-2013, a unidade nacional do Sescoop priorizou como intenção estratégica, para orientar sua atuação durante o ano de 2012, a busca da “longevidade das cooperativas por meio da profissionalização da gestão das cooperativas e o fortalecimento do cooperativismo”. A intenção estratégica, priorizada para 2012, alinha a atuação da unidade nacional aos desafios do cooperativismo identificados no Planejamento Estratégico do Sescoop 2010-2013, relativos a: a) Gestão profissionalizada das cooperativas; e b) Cultura da Cooperação. Nesse sentido, o Sescoop pautou sua atuação observando, principalmente, o conhecimento do desempenho das cooperativas, a identificação de boas práticas no mercado e o desenvolvimento de programas de capacitação em gestão cooperativista. Foi desenvolvida a Diretriz de Monitoramento, que congrega programas de identificação do desempenho das cooperativas, considerando o estágio de maturação. Apesar de a diretriz ter sido aprovada recentemente, já foram capacitados 91 técnicos de monitoramento das unidades estaduais que passaram a orientar grupos de pessoas interessadas em criar cooperativas, com utilização do Programa de Orientação Cooperativista e a aplicar, nas cooperativas demandantes, o Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista. Também se encontra em fase de implementação o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas, desenvolvido com base no Modelo de Excelência da Gestão, da Fundação Nacional da Qualidade, e customizado para as cooperativas. Para a identificação de boas práticas de gestão, foi instituído o programa “Prospecção de Boas Práticas e Aprendizado em Cooperativismo de Crédito”. A escolha do ramo crédito deveu-se ao fato de que esse ramo ao longo de mais de um século de existência no País tem oferecido e levado seus benefícios, valores e conceitos para milhares de pessoas, com uma maior organização e com atuação mais sistêmica. Desde a década de 1990, as cooperativas de crédito iniciaram um processo de expansão de sua atuação. Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 13 Com isso, o projeto, que se encontra em desenvolvimento, busca ampliar o conhecimento sobre o ambiente cooperativo de crédito nacional e internacional com vistas a estabelecer proposta de aplicação, ao cooperativismo brasileiro, de boas práticas e experiências exitosas no Brasil e no exterior. Outro instrumento importante utilizado foi o Prêmio “Cooperativa do Ano”, que permitiu dar maior visibilidade às experiências bem-sucedidas das cooperativas, ampliando a percepção da sociedade sobre essas organizações. Participaram do prêmio 138 cooperativas, de 20 estados, que apresentaram 212 projetos. Foram premiadas 21 cooperativas que traduziram em seus projetos o compromisso do cooperativismo com os associados, com a comunidade e com o Brasil. Além disso, 80 projetos apresentados foram reconhecidos com o selo “Referência Estadual”. Destaque-se, também, o fomento a estudos e pesquisas, apoiado pelo Sescoop, com o objetivo de incentivar a produção de conhecimentos sobre o cooperativismo e de estudos e pesquisas sobre cenários, tendências e boas práticas de gestão cooperativista. Em 2012, foi lançado o Prêmio Sescoop de Pesquisa em Cooperativismo, que contou com a inscrição de 83 trabalhos desenvolvidos por professores, pesquisadores, doutorandos, mestrandos e graduandos de diversas áreas de conhecimento, além de profissionais do sistema cooperativista brasileiro. Foram premiados trabalhos, um de cada categoria: trabalhos científicos de pesquisadordoutor, teses ou dissertações de pós-graduando (doutorando ou mestrando), trabalhos de conclusão de curso de graduando e casos apresentados por profissionais ligados ao cooperativismo. Já com relação à capacitação, além do apoio às unidades estaduais, principalmente na realização de projetos especiais voltados para a profissionalização da gestão das cooperativas, foi criado o Programa de Educação do Crédito Cooperativo (Educred), composto pelos cursos de Formação de Conselheiros de Cooperativas de Crédito (Formacred) e de Qualificação de Empregados de Cooperativas de Crédito (Qualicred). O Formacred busca contribuir para o aprimoramento da governança corporativa nas cooperativas de crédito por meio do desenvolvimento das competências necessárias para o exercício das atribuições formais e tácitas dos Conselheiros de Administração e Fiscal dentro da cooperativa e perante aqueles a quem representa. Em 2012, foi realizada uma turma-piloto com a participação de 38 Conselheiros de cooperativas de crédito. O programa Qualicred, que visa à qualificação e à profissionalização do trabalho nas cooperativas e melhorias dos resultados de desempenho das cooperativas de crédito, está em desenvolvimento, com previsão de sua implementação para os próximos exercícios. Ainda com foco em capacitação, teve início o desenvolvimento do Programa Nacional de Educação do Ramo Saúde (EducSaúde) direcionado para a formação de dirigentes e empregados das cooperativas do ramo com foco no aumento da sua eficiência e da sua competitividade no mercado. O programa visa a contribuir para a profissionalização e a melhoria da qualidade dos serviços prestados pelas cooperativas do ramo saúde como meio para o alcance de altos níveis de excelência. Na perspectiva da disseminação da cultura da cooperação, o Sescoop focou sua atuação, principalmente, junto aos jovens e na orientação de grupos interessados em constituir cooperativas. Com a intenção de orientar os projetos de responsabilidade social das cooperativas brasileiras com foco no desenvolvimento humano, o Sescoop lançou a cartilha Qualidade de vida como valor do cooperativismo. A publicação servirá para sistematizar os trabalhos desenvolvidos pelas unidades estaduais, visando à construção de um modelo nacional. Note-se que as recorrentes crises financeiras, a má distribuição de renda e o estímulo ao consumo em excesso são exemplos de que o sistema capitalista que conduz o mercado financeiro não é tão eficaz quanto a doutrina cooperativista. Assim, é preciso promover esse modelo socioeconômico mais justo (cooperativismo). E não há melhor forma de perpetuar esta filosofia do que investir nos jovens. 14 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 Nesse contexto, o programa Cooperjovem, que tem por principal objetivo despertar e reforçar nos educadores, alunos e técnicos de cooperativas a consciência sobre a cooperação, mostra o cooperativismo como uma opção de geração de trabalho e renda. O programa, direcionado aos estudantes do Ensino Fundamental, envolveu 475 escolas, 3.107 professores, 106 cooperativas e 72.204 alunos, em 165 municípios. O programa encontra-se em execução em 13 unidades estaduais. Ainda para propiciar condições de manter a gestão profissionalizada nas cooperativas, o Sescoop reformulou o programa “Jovens Lideranças Cooperativistas”, que passou a se denominar “Juventude Cooperativa”, de forma a ampliar o seu objetivo geral para “promover a sustentabilidade do cooperativismo e das cooperativas” e a faixa etária do seu público para jovens com idade entre 15 e 35 anos. Para preparar mão de obra qualificada e que poderá contribuir para a longevidade das cooperativas, o Sescoop desenvolveu o programa “Aprendiz Cooperativo”, que tem por objetivo proporcionar uma formação técnico-profissional metódica, com conteúdos teóricos de qualidade, alinhados com a prática do trabalho e alicerçados nos preceitos da doutrina cooperativista, na ética e na cidadania. Em 2012, o programa atendeu a 3.926 aprendizes, jovens com idade entre 14 e 24 anos, apresentando evolução de 26,84% em relação a 2011. Destaque-se que, em reforço ao atendimento da intenção estratégica priorizada, os recursos do Fundo Solidário de Desenvolvimento Cooperativo (Fundecoop) repassados para as unidades estaduais em apoio a seus projetos especiais concentraram-se, no exercício de 2012, nos projetos alinhados aos objetivos estratégicos 1 e 2 do Plano Estratégico, que tratam do acesso das cooperativas à formação em gestão cooperativista e promoção e adoção de boas práticas de governança e gestão nas cooperativas, respectivamente. Do total de 35 projetos aprovados durante o exercício de 2012, 66%, ou seja, 23 deles dizem respeito a esses dois objetivos. Visando a disseminar e construir imagem positiva do sistema cooperativista, foi desenvolvido o projeto “Comunicação Sistêmica e Integrada”, que busca a promoção de processos integrativos capazes de potencializar a eficiência, a eficácia e a sinergia em todas as ações de comunicação do Sescoop, envolvendo fortemente as unidades estaduais. Nesse contexto, em 2012, a revista Saber Cooperar, que divulga, além de entrevistas e artigos sobre o cooperativismo, os trabalhos realizados pelo Sescoop (unidades estaduais e nacional), consolidouse como importante ferramenta de comunicação e relacionamento do Sescoop com as unidades estaduais, as cooperativas e a sociedade em geral. A revista é distribuída para 6,5 mil cooperativas e dois mil parceiros. Além disso, é importante destacar o trabalho da unidade nacional, em conjunto com as unidades estaduais, ora apoiando com programas nacionais, ora incentivando com repasses de recursos do Fundecoop. Nesse contexto, ressalte-se, entre outras, as seguintes ações promovidas, em 2012, pela unidade nacional em benefício das unidades estaduais: a) Desenvolvimento da gestão de competências nas unidades, mediante contratação da Fundação Getúlio Vargas; b)Atualização do Plano Estratégico das unidades estaduais, mediante o desenvolvimento de metodologia e apoio à realização de oficinas. Tal diversidade de ações vem exigindo do Sescoop/UN um esforço crescente na busca pelo aprimoramento de seus métodos de gestão, da consolidação de sua estrutura física, administrativa e de recursos humanos, de forma a proporcionar maior eficiência e eficácia na condução de suas atividades. Nesse sentido, a unidade nacional alinhou o seu plano estratégico, reviu a sua cadeia de valor, mapeou seus processos organizacionais, aprimorou a sua gestão de competências e, principalmente, a sua infraestrutura logística, inclusive a de tecnologia da informação. Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 15 Também a estrutura organizacional foi revista de forma a estabelecer o suporte necessário ao cumprimento da missão do Sescoop e alcance dos objetivos estabelecidos. Para 2013, está prevista a revisão do planejamento estratégico, com horizonte temporal 20142017, visando à atualização do cenário estratégico de atuação do Sescoop e, em consequência, dos direcionadores estratégicos, para o referido horizonte temporal e continuidade do redesenho dos processos organizacionais. Embora o contexto econômico brasileiro tenha apresentado desaceleração, acreditamos que em razão de todo o esforço realizado pelo Sescoop no cumprimento da intenção estratégica priorizada, foi possível observar a evolução do segmento cooperativista, conforme a seguir apresentado. Considerando todos os ramos, existiam no País (dados de 2012), 6.587 cooperativas, 10.377.392 cooperados e 304.398 empregados, números que demonstram a complexidade e dificuldades enfrentadas pelo Sescoop. Em relação a 2011, embora tenha ocorrido apenas um pequeno aumento no número de cooperativas, de 6.586, em 2011, para 6.587, em 2012, em razão do processo de ajustes e fusões, observa-se um crescimento de 3,7% no número de cooperados, correspondente a mais de 350 mil novos cooperados, e de 2,7% no número de empregados de cooperativas. Dessa forma, fica clara a importância do papel do Sescoop para o desenvolvimento do cooperativismo brasileiro. 16 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 Introdução Este relatório de gestão do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo, da unidade nacional, relata o desempenho e os resultados das atividades e ações da instituição no apoio ao cooperativismo. O documento apresenta princípios e valores que conduzem a atuação do Sescoop, bem como suas estratégias e compromissos perante seus diversos públicos de relacionamento. As informações contábeis são relativas ao período compreendido entre os dias 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2012. Todos os dados contidos neste Relatório mantêm as mesmas fontes e métodos de cálculo utilizados na edição imediatamente anterior a este documento (Relatório de Gestão de 2011), disponível no formato eletrônico (pela Internet), no endereço www.brasilcooperativo.coop.br. Este Relatório de Gestão Individual está estruturado em tópicos conforme a seguir: • Cumprindo a missão: apresentação numérica resumida das realizações do Sescoop em relação a sua missão. • Sumário Executivo: apresenta síntese do desempenho da unidade no exercício. • Capítulo 1 – Identificação da unidade: dados e informações sobre a identificação da unidade estadual. • Capítulo 2 – Planejamento Estratégico, Plano de Metas e de Ações. Apresenta comentários e informações sobre a construção do plano estratégico, das estratégias adotadas, da execução física e financeira, além dos indicadores de desempenho operacional da unidade; • Capítulo 3 – Estrutura de Governança e de Autocontrole. Apresenta informações e comentários sobre a relação e remuneração dos dirigentes e membros da diretoria e dos Conselhos de Administração e Fiscal. Comenta ainda sobre a estrutura e o funcionamento dos controles internos da unidade; • Capítulo 4 – Programação e Execução Orçamentária e Financeira. Apresenta os dados, informações e comentários a respeito da programação e execução orçamentária e financeira da unidade, além das transferências regulamentares mediante convênios e outros instrumentos análogos; • Capítulo 5 – Gestão de Pessoas. Considerações a respeito da estrutura de pessoal da unidade e do quadro de estagiários e terceirizados. • Capítulo 6 – Gestão do Patrimônio Mobiliário e Imobiliário. Apresenta considerações a respeito da gestão da frota de veículos e do patrimônio imobiliário da unidade. • Capítulo 7 – Gestão da Tecnologia da Informação. Considerações sobre a condução dos serviços relativos à tecnologia da informação. • Capítulo 8 – Gestão do Uso dos Recursos Renováveis e Sustentabilidade Ambiental. Comentários sobre medidas e critérios adotados para o uso racional dos recursos. • Capítulo 9 – Conformidade e Tratamento de Disposições Legais e Normativas. Considerações e informações sobre o atendimento às deliberações do TCU e sobre a estrutura da Auditoria Interna. • Capítulo 10 – Informações Contábeis. Informações e comentários sobre critérios e procedimentos contábeis adotados além das demonstrações contábeis e parecer da auditoria independente. • Capítulo 11 – Outras Informações sobre a Gestão. Informações consideradas relevantes para demonstrar a conformidade e o desempenho da gestão no exercício. Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 17 • Considerações Finais. Considerações sobre a atuação da unidade frente aos objetivos traçados e sobre as principais dificuldades enfrentadas para implementação de tais objetivos e as propostas de solução. Além disso, constam deste relatório 12 Anexos, que contribuem para a elaboração e fundamentação deste Relatório de Gestão. Capítulo 1 Identificação da unidade Capítulo 1 • identificação da unidade 21 CAPÍTULO 1 IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE 1.1 Constituição e natureza da entidade A criação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo foi oficializada pela Medida Provisória nº 1.715, de 3 de setembro de 1998. O Decreto nº 3.017, de 6 de abril do ano seguinte, complementou a medida provisória, instituindo regulamentos e dispositivos que disciplinam a atuação do Sescoop. Tabela 1 – Identificação da Unidade Poder e Órgão de Vinculação Poder: Executivo Órgão de Vinculação: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) Código SIORG: 002844 Identificação da unidade jurisdicionada Denominação completa: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo Denominação abreviada: Sescoop/UN CNPJ: 03.087.543/0001-86 Situação: ativa Natureza Jurídica: Serviço Social Autônomo Finalidade: Organizar, administrar e executar o ensino de formação profissional, a promoção social dos empregados de cooperativas, cooperados e de seus fami- Código CNAE: 85.99.6-99 liares e o monitoramento das cooperativas. Telefones/Fax de contato: (061) 3217-1501 (061) 3217.1502 E-mail: [email protected] Página na Internet: http://www.brasilcooperativo.coop.br Endereço Postal: SAUS Quadra 4, bloco I, lote 3-A, Brasília-DF-CEP 70070-936 Normas relacionadas à unidade jurisdicionada Normas de criação e alteração da unidade jurisdicionada Medida Provisória nº 1.715, de 3 de setembro de 1998 e suas reedições e Decreto nº 3.017, de 7 de abril de 1999, publicado no Diário Oficial da União em 7/4/1999 – Aprova o Regimento do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop); Lei nº 11.524/2007, de 23/11/2007. Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da unidade jurisdicionada Regimento Interno do Sescoop, aprovado na 31ª reunião ordinária do Conselho Nacional do Sescoop, realizada em 29 de agosto de 2005. Manuais e publicações relacionadas às atividades da unidade jurisdicionada Regulamento de Licitações e Contratos – Resolução nº 850/2012, Norma de Pessoal – Resolução nº 300/2008. 1.2 Finalidade e Competências Institucionais O Sescoop integra o Sistema Cooperativista Brasileiro, fornecendo-lhe suporte em formação profissional – técnica e gerencial. A entidade atua também na promoção social dos cooperados, empregados e familiares, bem como no monitoramento/desenvolvimento das cooperativas. Do ponto de vista formal, o Sescoop é uma entidade civil de direito privado, sem fins lucrativos, constituída sob o regimento de serviço social autônomo. A instituição é mantida por recursos de natureza parafiscal. Os valores das contribuições, feitas pelas cooperativas, são definidos a partir de um percentual sobre as folhas de pagamento. Composto por uma unidade nacional e por 27 unidades estaduais, é considerado uma entidade “paraestatal”, pois desempenha serviços não exclusivos do Estado, em colaboração com ele, recebendo 22 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2013 incentivos do poder público. Por essa razão, está sujeito a controle por parte da Administração Pública e do Tribunal de Contas da União. Em linhas gerais, a unidade nacional do Sescoop é responsável pela normatização de procedimentos e pela definição das linhas de atuação a serem adotadas pelas unidades estaduais. Estas, por sua vez, devem seguir essas diretrizes sem, contudo, deixar de atender às demandas específicas de sua região. Constituem objetivos do Sescoop, segundo o seu Regimento Interno, aprovado pelo Decreto nº 3.017, de 6/4/1999: a) Organizar, administrar e executar o ensino e formação profissional, a promoção social dos empregados de cooperativas, cooperados e de seus familiares, e o monitoramento das cooperativas em todo o território nacional; b)Operacionalizar o monitoramento, a supervisão, a auditoria e o controle em cooperativas, conforme aprovado em Assembleia Geral da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB); c)Assistir às sociedades cooperativas empregadoras na elaboração e execução de programas de treinamento e na realização da aprendizagem metódica e contínua; d)Estabelecer e difundir metodologias adequadas à formação profissional e à promoção social do empregado de cooperativa, do dirigente de cooperativa, do cooperado e de seus familiares; e)Exercer a coordenação, a supervisão e a realização de programas e de projetos de formação profissional e de gestão em cooperativas, para empregados, cooperados e seus familiares; f) Colaborar com o poder público em assuntos relacionados à formação profissional e à gestão cooperativista e outras atividades correlatas; g) Divulgar a doutrina e a filosofia cooperativistas como forma de desenvolvimento integral das pessoas; h) Promover e realizar estudos, pesquisas e projetos relacionados ao desenvolvimento humano, ao monitoramento e à promoção social, de acordo com os interesses das sociedades cooperativas e de seus integrantes. 1.3 Setores da Economia – Ramos do Cooperativismo O Serviço Nacional deAprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) faz parte do denominado “Sistema S”. Tem como finalidade integrar o Sistema Cooperativista Nacional e auxiliá-lo a vencer seus desafios. O Sescoop atua em um ambiente de elevada complexidade, pois busca apoiar de modo efetivo cooperativas de 13 diferentes ramos econômicos (da agricultura aos serviços, passando pelo comércio e pela indústria), com portes distintos (das grandes às pequenas) e distribuídas espacialmente por todo o País (nos 26 estados e no Distrito Federal). 1.3.1 Ramos do cooperativismo O segmento cooperativista brasileiro abrange 13 ramos econômicos. O agrupamento por atividade facilita a visualização das peculiaridades e especificidades dos diversos setores econômicos. Confira: 1. Agropecuário: composto por cooperativas de produtores rurais ou agropastoris e de pesca, cujos meios de produção pertençam ao associado. Caracterizam-se pelos serviços prestados aos associados, como recebimento ou comercialização da produção conjunta, armazenamento e industrialização. Capítulo 1 • identificação da unidade 23 2. Consumo: constituído por cooperativas dedicadas à compra em comum de artigos de consumo para seus associados. É o ramo mais antigo no Brasil e no mundo. 3. Crédito: cooperativas destinadas a promover a poupança e a financiar necessidades ou empreendimentos de seus cooperados. Atuam no crédito rural e urbano. 4. Educacional: cooperativas de profissionais em educação, de alunos, de pais de alunos, de empreendedores educacionais e de atividades afins. O papel da cooperativa de ensino é ser mantenedora da escola. 5. Especial: cooperativas de pessoas que precisam ser tuteladas (menor de idade ou relativamente incapaz) ou as que se encontram em situação de desvantagem nos termos da Lei nº 9.867, de 10 de novembro de 1999. A atividade econômica mais comum neste ramo é a produção artesanal de peças de madeira, roupas ou artes plásticas. 6. Habitacional: compõe-se de cooperativas destinadas à construção, à manutenção e à administração de conjuntos habitacionais para seu quadro social. 7. Infraestrutura: atende direta e prioritariamente ao próprio quadro social com serviços de infraestrutura. As cooperativas de eletrificação rural, que são a maioria deste ramo, aos poucos estão deixando de ser meros repassadores de energia, para tornarem-se geradoras de energia. 8. Mineral: constituído por cooperativas com a finalidade de pesquisar, extrair, lavrar, industrializar, comercializar, importar e exportar produtos minerais. 9. Produção: compõe-se por cooperativas dedicadas à produção de um ou mais tipos de bens e produtos, quando detenham os meios de produção. 10. Saúde: constituído por cooperativas que se dedicam à preservação e promoção da saúde humana em seus variados aspectos. 11. Trabalho: engloba todas as cooperativas constituídas por categorias profissionais (professores, engenheiros, jornalistas e outros), cujo objetivo é proporcionar fontes de ocupação estáveis e apropriadas aos seus associados, por meio da prestação de serviços a terceiros. 12. Transporte: composto pelas cooperativas que atuam no transporte de cargas e/ou passageiros. 13. Turismo e lazer: cooperativas prestadoras de serviços turísticos, artísticos, de entretenimento, de esportes e de hotelaria. Atendem direta e prioritariamente ao seu quadro social nestas áreas. Considerando todos os ramos, existem no País, 6.587 cooperativas, 10.377.392 cooperados e 304.398 empregados, números que demonstram a complexidade e as dificuldades enfrentadas pelo Sescoop. No “Anexo I” apresentamos os referidos números por região e por estado e no “Anexo II” o número de cooperativas por ramo do cooperativismo e por região. 1.4 Organograma e Macroprocessos 1.4.1 Estrutura Organizacional Em razão, principalmente do Plano Estratégico 2011-2013 aprovado, procedemos à reflexão sobre a estrutura organizacional de forma a estabelecer o suporte necessário ao cumprimento da nossa missão e alcance dos objetivos estabelecidos. Nesse sentido, apresentamos a seguir o organograma funcional do Sescoop. 24 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2013 Gráfico 1 – Organograma funcional do Sescoop/UN Estrutura Organizacional Conselhos Conselho Nacional Assessoria Especial Asesp Conselho Fiscal Assessoria de Auditoria e Controle Audit Presidência Presid Diretoria Executiva Assessoria em Gestão Estratégica Agest Superintendência Super Gerência Geral de Desenvolvimento de Cooperativas GGDC Gerência de Formação e Qualificação Profissional GEFOR Gerência de Promoção Social GEPROM Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas GEMDC Gerência Geral de Operações GGOP Gerência de Pessoas GEPES Gerência de Logística GELOG Gerência de Tecnologia da Informação GETIN Assessoria Jurídica Asjur Gerência de Finanças GEFIN Gerência de Comunicação GECOM A unidade nacional é administrada de forma colegiada e conta com um Conselho Nacional, um Conselho Fiscal e uma Diretoria Executiva, composta por um presidente e um superintendente. A Presidência da entidade é cargo privativo do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Esse modelo de gestão é reproduzido nas unidades estaduais, onde as atividades são definidas e fiscalizadas pelos respectivos conselhos deliberativos e fiscais, em consonância com as diretrizes nacionais da instituição. • Conselho Nacional É o órgão detentor do poder originário e soberano. Tem composição tripartite (governo federal, organizações representativas do setor produtivo e dos trabalhadores). Sua composição integra 11 conselheiros que representam: a Organização das Cooperativas Brasileiras – por seu presidente – e mais quatro representantes das regiões brasileiras (Norte/ Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste); o Ministério do Trabalho e Emprego; o Ministério da Previdência Social; o Ministério da Fazenda; o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e os trabalhadores em sociedades cooperativas. • Conselho Fiscal Órgão de assessoramento do Conselho Nacional na gestão orçamentária, patrimonial e financeira. Também possui composição tripartite. É composto por seis Conselheiros, representantes das seguintes entidades: Organização das Cooperativas Brasileiras (dois Capítulo 1 • identificação da unidade 25 representantes); Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Ministério da Previdência Social; Ministério da Fazenda; representante dos trabalhadores em sociedades cooperativas. • Diretoria Executiva É o órgão de gestão e administração central. Entre outras funções, deve zelar pelo cumprimento do Regimento Interno, fazer cumprir as deliberações do Conselho Nacional, respeitando sempre as normas e as diretrizes da instituição. Também deve trabalhar pela implementação das políticas e diretrizes estratégicas estabelecidas para o Sistema. Cabe ainda à Diretoria Executiva propor planos de trabalho ao Conselho Nacional e atuar por sua execução, além de estabelecer normas internas de funcionamento da entidade. • Assessoria • Assessoria de Auditoria e Controle (Audit) Atua no acompanhamento preventivo e corretivo das ações desenvolvidas pelas unidades estaduais e nacional, relativas ao cumprimento de dispositivos legais e normativos internos, objetivando o fortalecimento da gestão do Sescoop. • Assessoria em Gestão Estratégica (Agest) Coordena a formulação e a implantação do planejamento estratégico em âmbito nacional, em consonância com os direcionadores estratégicos e orientações emanadas do Conselho Nacional, no sentido de fortalecer a identidade sistêmica do Sescoop. • Assessoria Jurídica (Asjur) Oferece respaldo legal à atuação institucional no que se refere à elaboração dos instrumentos jurídicos, normativos, manifestações de ordem legal e acompanhamento processual nas questões em que a instituição é parte. • Assessoria Especial Trata-se de unidade da estrutura organizacional destinada administrar unidades estaduais sob intervenção, visando à correção de situações irregulares e anormais, reportando-se ao Conselho Estadual e à Diretoria Executiva para prestação de contas dos atos praticados. • Gerências • Gerência-Geral de Desenvolvimento de Cooperativas (GGDC) Organiza, administra e coordena programas, projetos, atividades e ações de formação e qualificação profissional, promoção social e monitoramento e desenvolvimento de cooperativas. • Gerência de Formação e Qualificação Profissional (Gefor) Coordena as ações relacionadas com a formação e a qualificação profissional, bem como a divulgação da doutrina e da filosofia cooperativistas, para o público-alvo, apoiando as unidades estaduais no desenvolvimento das cooperativas, em consonância com o Planejamento Estratégico. • Gerência de Promoção Social (Geprom) Coordena programas de promoção social voltadas para o público-alvo do Sescoop, apoiando as unidades estaduais na implementação perante as cooperativas, em consonância com o Planejamento Estratégico. 26 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2013 • Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas (GEMDC) Promove estudos e pesquisas, estrutura análises e cenários socioeconômicos, bem como desenvolve soluções e ferramentas, apoiando a atuação das unidades estaduais na melhoria da gestão das cooperativas, em consonância com o Planejamento Estratégico. • Gerência-Geral de Operações (GGOP) Define diretrizes e coordena a implementação dos programas, projetos e atividades relacionados com as ações de apoio do Sescoop, com as pessoas, a logística, as finanças, a comunicação e a tecnologia da informação. • Gerência de Pessoas (Gepes) Coordena as diretrizes, políticas e procedimentos de gestão de pessoas, englobando as ações relacionadas com administração de pessoal, bem como movimentação, desenvolvimento e reconhecimento de recursos humanos. • Gerência de Logística (Gelog) Oferece o suporte operacional e administrativo necessário ao funcionamento da instituição, por meio de gestão documental, controle patrimonial, aquisição de bens e serviços, apoio à realização de eventos, apoio administrativo e serviços gerais. • Gerência de Tecnologia da Informação (Getin) Oferece estrutura tecnológica, de suporte e de segurança da informação, criando condições para a execução das atividades institucionais. • Gerência Financeira (Gefin) Garante a correta administração dos recursos financeiros, abrangendo o processo de recebimento, repasse e movimentação, bem como cumprir as obrigações contábeis e financeiras da instituição. • Gerência de Comunicação (Gecom) Zela pela imagem e fortalecimento da identidade institucional por meio de informações divulgadas nos veículos internos e externos de comunicação, bem como assessora a instância diretiva em seus processos de comunicação perante os diferentes públicos formadores de opinião. 1.4.2 Macroprocessos A unidade nacional construiu a cadeia de valor a partir do mapeamento de todas as atividades desenvolvidas e consolidadas em macroprocessos. A cadeia de valor demonstra os principais macroprocessos por meio dos quais a unidade nacional gera resultados para o seu público-alvo. Os processos, juntamente com os projetos, integram o modelo de gestão adotado que se caracteriza por ser ágil, moderno, orgânico e adequado aos objetivos organizacionais e estratégicos. Os macroprocessos que integram a cadeia de valor estão divididos em governança, finalísticos e de apoio e estão a seguir representados: Capítulo 1 • identificação da unidade 27 Tabela 2 – Macroprocessos Sescoop unidade nacional Governança Coordenação do Ensino de Formação Profissional Gestão do Desenv. e Modernização das Cooperativas Coordenação das Ações de Promoção Social Coordenação das Ações de Monitoramento/ Desenvolvimento de Cooperativas Suporte operacional às unidades estaduais Avaliação de desempenho do Sescoop Gestão da Infraestrutura Gestão de Pessoas Gestão Financeira Gestão da TI Fonte: Gerência de Gestão de Pessoas (Gepes) Os macroprocessos e respectivos processos identificados foram distribuídos às diversas áreas que compõem a estrutura organizacional, conforme segue: Área Macroprocessos/ Processos Assessoria Jurídica Governança/Jurídico/ Suporte Operacional às unidades estaduais Assessoria em Gestão Estratégica Governança/ Suporte e Manutenção do Planejamento Estratégico do Sescoop/ Avaliação e Consolidação do Plano Estratégico das Unidades/ Monitoramento do Plano Estratégico das Unidades/ Suporte Operacional às Unidades estaduais/ Avaliação do Desempenho da Governança/ Implementação das Políticas e Diretrizes dos Conselhos/ Prestação de Contas Institucional/ Sistema de Informações Gerenciais/ Mapeamento de Processos. Assessoria de Auditoria e Controle Governança/Auditoria/ Suporte Operacional às unidades estaduais. Gerência Geral de Desenvolvimento de Redes e Parcerias/Suporte Operacional às unidades estaduais Desenvolvimento de Cooperativas / Coordenação e acompanhamento das áreas subordinadas. Gerência de Formação e Qualificação Profissional Coordenação da Educação e do Ensino de Formação Profissional/ Desenvolvimento de Programas de Ensino e Formação Profissional/ Acompanhamento da Execução de Programas e Ensino e Formação Profissional/ Avaliação dos Programas de Educação e do Ensino de Formação Profissional/ Suporte Operacional às unidades estaduais. 28 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2013 Gerência de Promoção Social Coordenação das Ações de Promoção Social/ Desenvolvimento de Programas de Promoção Social/ Acompanhamento da Execução dos Programas de Promoção Social/ Avaliação dos Programas de Promoção Social/ Suporte Operacional às unidades estaduais. Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas Coordenação das ações de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas Desenvolvimento de Redes e Parcerias/Avaliação de Desempenho do Desenvolvimento e Modernização das Cooperativas/ Elaboração de Estudos e Pesquisas. Gerência Geral de Operações Desenvolvimento de Redes e Parcerias/Suporte Operacional às unidades estaduais / Coordenação e acompanhamento das áreas subordinadas. Gerência de Comunicação Coordenação da Comunicação Institucional/Suporte Operacional às unidades estaduais Gerência de Logística Gestão da Infraestrutura/Aquisição de Bens e Serviços/Controle do Patrimônio/ Controle do Estoque e Almoxarifado/ Apoio Administrativo/ Controle e Manutenção da Infraestrutura Física/ Acervo Documental/ Suporte à Realização de Eventos/Avaliação de Desempenho da Gestão de Infraestrutura/ Suporte Operacional às unidades estaduais. Gerência de Tecnologia da Informação Gestão de TI/Definição de Políticas de TI/ Desenvolvimento de Sistemas (soluções próprias)/ Gestão de Software de Terceiros/Suporte Técnico/ Gestão de Infraestrutura de TI/Avaliação de Desempenho da Gestão de TI/ Suporte Operacional às unidades estaduais/Disponibilização de Tecnologias de Apoio a Programas do Sescoop. Gerência de Pessoas Gestão de Pessoas/ Captação de Pessoas/ Gestão do Desempenho/Capacitação dos Colaboradores/ Qualidade de Vida/Negociações Sindicais/ Afastamento de Colaboradores/ Administração da Folha de Pagamento/Gestão do Conhecimento/ Avaliação de Desempenho da Gestão de Pessoas/ Suporte Operacional às unidades estaduais. Gerência Financeira Gestão Financeira/Controle da Arrecadação/ Transferência de Recursos para as unidades/ Aplicações Financeiras/Controle de Pagamentos/ Prestação de Contas/ Fluxo de Caixa/ Contabilização/Avaliação de Desempenho da Gestão Financeira/ Suporte Operacional às unidades estaduais. Definidos os macroprocessos, a unidade nacional iniciou em 2012 o trabalho de mapeamento e modelagem dos processos, com o intuito de melhor alinhá-los à estratégia da instituição. Detalhes sobre a execução do projeto serão apresentados no capítulo 2, ressaltando que o produto final deste trabalho, cuja entrega está prevista para 2013, resultará na revisão da cadeia de valor do Sescoop e seus respectivos macroprocessos. Capítulo 2 Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações 31 CAPÍTULO 2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, PLANO DE METAS E AÇÕES Os públicos da atuação do Sescoop são as cooperativas, seus associados e empregados, bem como os respectivos familiares. O trabalho da entidade organiza-se a partir de quatro áreas de atuação. São elas: • Formação e capacitação profissional; • Promoção social; • Monitoramento e desenvolvimento de cooperativas, e • Gestão interna. As ações do Sescoop para fortalecimento das cooperativas englobam capacitação, valorização e melhor aproveitamento dos cooperados e empregados. Desse modo, a entidade busca alçá-los a patamares mais elevados de inovação e excelência, favorecendo a competitividade dos produtos e serviços. No cumprimento da sua missão, o Sescoop atua visando a criar condições favoráveis ao desenvolvimento do cooperativismo de forma integrada e sustentável, contribuindo para sua competitividade e melhorando a qualidade de vida dos cooperados, empregados e seus familiares. • Doutrina e princípios: realiza ações no sentido de tornar a doutrina e os princípios do cooperativismo conhecidos e praticados; • Legislação: atua em parceria com entidades, principalmente a OCB, buscando tornar a legislação, sua interpretação e aplicação pelos órgãos julgadores e fiscalizadores, adequada aos preceitos cooperativistas; • Cultura da cooperação: realiza atividades visando a sensibilizar a sociedade sobre a importância da cultura da cooperação, como forma de propiciar desenvolvimento econômico e social; • Cooperativas: propicia condições para a implantação de governança e gestão profissionalizadas nas cooperativas, possibilitando atuação em ambientes competitivos, por intermédio da capacitação dos dirigentes, cooperados e empregados. Assim, trabalha no sentido da sustentabilidade dos empreendimentos cooperativos. • Resultados: realiza ações de monitoramento do desempenho das cooperativas, propondo as medidas adequadas à obtenção de resultados econômicos e sociais positivos. Cuida, em parceria com a OCB, da transparência e da divulgação dos resultados do sistema cooperativista. • Imagem: atua, em parceria com a OCB, no sentido de divulgar, zelar e fortalecer a imagem do cooperativismo junto à sociedade. 32 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 Gráfico 2 – Desafios do Cooperativismo Disseminada e praticada Doutrina e princípios Reconhecida e favorável divulgar Imagem Fortalecer Legislação Adequada e bem interpretada influenciar Sescoop Sensibilizar monitorar Cultura da cooperação capacitar resultados Transparentes e divulgados Assimilidada e praticada cooperativas Governança e gestão profissionalizada Capacitados e comprometidos Empregados Capacitados cooperados Fonte: Assessoria em Gestão Estratégica (Agest) 2.1 Plano Estratégico do Sescoop 2010-2013 O Plano Estratégico do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo foi aprovado pelo Conselho Nacional em agosto de 2010 e apresenta como desafio impulsionar a atuação do Sescoop em prol do desenvolvimento das cooperativas brasileiras, dando maior visibilidade aos resultados gerados em favor do público-alvo. Apresenta-se, a seguir, o processo de formulação do Plano e as estratégias adotadas para a priorização de iniciativas para 2012. 2.1.1 Construção do Plano Estratégico Percorrida uma década de atuação e cumprindo com sua atribuição regimental de fixar políticas e diretrizes gerais, a unidade nacional do Sescoop realizou uma avaliação do caminho já trilhado e formulou as estratégias que irão orientar a continuidade desse trabalho no horizonte 2010-2013, em caráter sistêmico, com a missão de “promover o desenvolvimento do cooperativismo de forma integrada e sustentável, por meio da formação profissional, da promoção social e do monitoramento das cooperativas, respeitando sua diversidade, contribuindo para sua competitividade e melhorando a qualidade de vida dos cooperados, empregados e familiares”. A construção do Plano Estratégico do Sescoop 2010-2013 envolveu o desenho de cenários, a realização de análises de ambiente interno e externo e dos desafios do cooperativismo, em processo de construção aberta e coletiva, sob a liderança do Conselho Nacional. Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações 33 Tabela 3 – Resumo esquemático do processo de construção Fonte: Assessoria de Gestão Estratégica (Agest) Apresentam-se, a seguir, os fundamentos das três grandes etapas do processo de construção: • Construção de cenários focalizados do ambiente de atuação do Sescoop, com horizonte temporal 2020 – elaborado a partir de informações coletadas junto a atores relevantes no contexto do cooperativismo. Contou, também, com a participação da unidade nacional e das unidades estaduais, por meio de pesquisa web. O material produzido foi objeto de análise e sugestões em oficinas e validado pelo Conselho Nacional do Sescoop. A partir das informações coletadas, foram identificadas variáveis importantes e específicas ao setor de atuação do Sescoop, principais condicionantes de futuro, ameaças e oportunidades. • Formulação do Plano Estratégico 2010-2013 – foi realizado um diagnóstico organizacional, com a participação da unidade nacional, unidades estaduais e cooperativas, por meio de questionário web, gerando importantes subsídios para a construção do plano estratégico. • Com base no diagnóstico e tomando como referencial as informações levantadas nos cenários do Sescoop, foi realizada oficina, que contou com a participação do Conselho Nacional do Sescoop, na qual foram geradas propostas para a revisão da missão e visão do Sescoop e para o estabelecimento de objetivos estratégicos e linhas específicas para o período de 2010-2013. • Definição de metodologia de suporte para a elaboração do Planejamento Estratégico: nesta etapa foram analisadas experiências nas unidades do Sescoop que serviram como referência 34 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 para a construção de metodologia de apoio à elaboração de planos estratégicos das unidades estaduais, etapa iniciada em 2010 e concluída em 2011. Fruto das etapas 1 e 2, em 10 de agosto de 2010, foi aprovado o Escopo do Plano Estratégico do Sescoop 2010-2013, conforme árvore estratégica: Tabela 4 – Arvore Estratégica 2010-2013 Fonte: Assessoria de Gestão Estratégica - Agest Apresentam-se, brevemente, os fundamentos do plano estratégico do Sescoop: 2.1.1 Missão e visão A função e a razão de ser do Sescoop estão contempladas em sua Missão: “Promover o desenvolvimento do cooperativismo de forma integrada e sustentável, por meio da formação profissional, da promoção social e do monitoramento das cooperativas, respeitando sua diversidade, contribuindo para sua competitividade e melhorando a qualidade de vida dos cooperados, empregados e familiares”. A Visão de Futuro é a imagem que descreve a situação desejada para o Sescoop, no horizonte do plano, no ano de 2020, é, portanto, a síntese dos desejos e das aspirações quanto ao novo perfil institucional da organização. A visão deve ser conquistada por meio de esforços coordenados de todos que trabalham e fazem a instituição. Veja a seguir a visão corporativa do Sescoop. “Ser reconhecido por sua excelência em formação profissional cooperativista, como promotor da sustentabilidade e da autogestão das cooperativas e como indutor da qualidade de vida e bem-estar social de cooperados, empregados e familiares.” Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações 35 2.1.2 Objetivos Estratégicos Finalísticos Os objetivos estratégicos do Sescoop revelam as principais escolhas da instituição para o período do plano e são orientados ao alcance da Visão de Futuro e cumprimento da missão organizacional. Neste Plano Estratégico, o Sescoop definiu 13 objetivos estratégicos, sendo oito finalísticos e cinco administrativos e de apoio. • Objetivo Estratégico 1: Promover a cultura da cooperação e disseminar a doutrina, os princípios e os valores do cooperativismo em todo o Brasil. O desenvolvimento sustentável do cooperativismo somente será possível se apoiado em sólidos pilares, representados aqui pela doutrina, pelos princípios e pelos valores do cooperativismo. É preciso garantir que todos os cooperativistas os conheçam e os pratiquem, desde o momento da criação da cooperativa. Além disso, muitas vezes, a população não sabe distinguir o cooperativismo dos demais tipos societários, o que acaba retirando vantagens e igualando as cooperativas às demais formas de produção, notadamente às empresas. Desse modo, faz-se importante a difusão da doutrina, dos princípios e dos valores do cooperativismo em todo o Brasil como elementos integradores de uma organização social competitiva, mas que produz frutos sociais aos seus associados e demais atores relacionados. • Objetivo Estratégico 2: Ampliar o acesso das cooperativas à formação em gestão cooperativista, alinhada às suas reais necessidades, com foco na eficiência e na competitividade. Em um ambiente de cada vez maior competitividade, a eficiência da gestão é instrumento central para a sustentabilidade das organizações. A formação em gestão cooperativista volta-se para a preparação em governança e em gestão profissional das cooperativas e para a formação de lideranças cooperativistas. Difere das abordagens empresariais à medida que se alinha à doutrina, aos princípios e aos valores do cooperativismo. • Objetivo Estratégico 3: Contribuir para viabilizar soluções para as principais demandas das cooperativas na formação profissional. Além da formação em gestão cooperativista, as cooperativas necessitam de cooperados e empregados em outras áreas administrativas e em suas áreas de atuação específicas. Tendo em vista a grande diversidade de ramos de negócio no sistema cooperativista, dispersos em todo o País, não é possível nem adequado que o Sescoop desenvolva programas de formação profissional para todas as necessidades de todas as cooperativas. O Sescoop focará seus esforços na identificação das diversas demandas, formação de parcerias e viabilização de soluções de formação profissional para as cooperativas. • Objetivo Estratégico 4: Promover a adoção de boas práticas de governança e gestão nas cooperativas. Um dos princípios do cooperativismo é a gestão democrática. Como a cooperativa é uma entidade que agrega no mínimo 20 associados, tendo cada um o mesmo poder de voto nas decisões estratégicas, uma boa governança é fundamental para sua sustentabilidade e seu crescimento. Além disso, organizações com modelos mais complexos de governança tendem a refletir essa complexidade também em sua gestão. O Sescoop contribuirá para a governança e a gestão das cooperativas, por meio da disseminação de conhecimento sobre o tema, da identificação, disseminação e incentivo à adoção de boas práticas, tudo atrelado à doutrina, aos princípios e aos valores do cooperativismo. • Objetivo Estratégico 5: Monitorar desempenhos e resultados com foco na sustentabilidade das cooperativas. As cooperativas precisam desenvolver sua governança e suas competências técnicas, além de incorporar métodos, instrumentos e boas práticas de gestão. Devem pautar-se em metas de desempenho e resultados. 36 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 Como forma de aumentar as chances de sucesso, é importante que as cooperativas contem com mecanismos de monitoramento externo que as auxiliem na identificação de pontos de melhoria, oportunidades e boas práticas em gestão e governança. Sendo assim, o Sescoop atuará no desenvolvimento de um modelo de monitoramento que analise as cooperativas e forneça informações sobre boas práticas e padrões de qualidade em gestão e governança, contribuindo de maneira pró-ativa para a minimização de riscos, a profissionalização da gestão e a sustentabilidade das cooperativas. • Objetivo Estratégico 6: Incentivar as cooperativas na promoção da segurança no trabalho. Para reduzir os riscos de acidentes, as cooperativas precisam concentrar esforços na promoção de ações e medidas de segurança no trabalho cooperativista, seja ele realizado dentro ou fora das cooperativas e por cooperados ou empregados das cooperativas. Mais do que apenas cumprir a legislação, cooperativas que adotam práticas de segurança no trabalho reduzem gastos com acidentes e assistência à saúde, melhoram a relação com empregados e fortalecem a imagem perante o público. A atuação do Sescoop nesse âmbito propõe-se a desenvolver programas e competências para a disseminação de informações e conceitos de segurança no trabalho e para apoio e incentivos à prevenção de acidentes e à melhoria das condições de trabalho. • Objetivo Estratégico 7: Promover um estilo de vida saudável entre cooperados, empregados e familiares. A promoção social tem por finalidade desenvolver ações que favoreçam um estilo de vida saudável e possibilitem o alcance da melhoria da qualidade de vida dos empregados de cooperativas, associados e seus familiares. A atuação do Sescoop se dará por meio da articulação de parcerias para campanhas e do desenvolvimento de programas orientados para apoiar as cooperativas na promoção da saúde dos cooperados, empregados e familiares. • Objetivo Estratégico 8: Intensificar a adoção da responsabilidade socioambiental na gestão das cooperativas brasileiras. Com a preocupação cada vez maior da sociedade com o impacto das organizações nas questões sociais e do meio ambiente, é fundamental que o cooperativismo desempenhe ações para mitigar seus efeitos negativos, promovendo a responsabilidade socioambiental das cooperativas. Por isso, o Sescoop atuará com foco não só na melhoria do desempenho interno das cooperativas, mas, também, no estímulo a adoção de conceitos e boas práticas de responsabilidade socioambiental. Essa atuação é convergente com o princípio cooperativista do interesse pela comunidade, que orienta o trabalho das cooperativas também para o desenvolvimento sustentado de suas comunidades, por meio de políticas aprovadas pelos membros. 2.1.3 Objetivos Estratégicos de Administração e Apoio • Objetivo Estratégico 9: Intensificar o desenvolvimento de competências alinhadas à estratégia do Sescoop. O Sescoop possui um quadro de funcionários qualificado. No entanto, para que os objetivos finalísticos estabelecidos sejam alcançados, o Sescoop precisa desenvolver competências aderentes aos novos desafios propostos. A ampliação das competências deverá ser viabilizada também pela ampliação quantitativa das redes de colaboradores, internos e externos, visando ao aumento da capacidade de realização orientada para resultados para o público-alvo. Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações 37 • Objetivo Estratégico 10: Desenvolver e implementar a gestão do conhecimento no Sescoop. O aumento da eficiência, da inovação e da capacidade de gerar resultados abrange uma gestão do conhecimento. Gerir conhecimento requer processos bem definidos e eficazes de identificação, seleção, armazenamento e disponibilização de dados, informações e boas práticas. Essas práticas são ainda mais necessárias em organizações com elevado grau de descentralização das ações e atuação distribuída por regiões e setores com elevada heterogeneidade. • Objetivo Estratégico 11: Gerar sinergias e integração do Sistema Sescoop. Um sistema não é de fato um sistema se suas partes seguem em direções distintas e de maneira descoordenada. Por isso, as diversas unidades e áreas do Sescoop devem estar alinhadas em seus objetivos e ações. É preciso que haja integração e busca de sinergia no Sistema Sescoop. Mantendo a autonomia das partes, trata-se de garantir a integração no sentido estratégico e o alinhamento de grandes iniciativas e das estratégias de comunicação, para dentro e para fora do Sistema. • Objetivo Estratégico 12: Assegurar adequada utilização da tecnologia de informação e comunicação. O fluxo crescente de informações, as demandas por informações e a velocidade cada vez maior dos processos de tomada de decisão ampliaram radicalmente a relevância das tecnologias de informação e comunicação. A tecnologia de informação e de comunicação passou a ser elemento estratégico para o bom desempenho de qualquer organização nos dias atuais. Ela deve ser orientada para o alinhamento e a integração do sistema, assim como para o melhor atendimento do público-alvo. • Objetivo Estratégico 13: Assegurar qualidade e transparência na divulgação das ações e na comunicação dos resultados. Assim como as organizações públicas e privadas, o cooperativismo vem evoluindo significativamente para se adequar a uma mudança no comportamento da sociedade. A cobrança cada vez maior por resultados concretos, decorrentes das contribuições, tem impulsionado a promoção da qualidade dos serviços, a modernização da gestão e a transparência das ações. A resposta a essa cobrança tem exigido uma mudança profunda na forma de gerir as organizações que devem estar mais focadas na melhoria da qualidade da prestação dos serviços e na produção de benefícios concretos ao público-alvo. Diante disso, é fundamental que o Sescoop estabeleça e implante política adequada de transparência e relacionamento com o público de interesse e com a sociedade em geral. 2.2 Estratégias Adotadas Por ser um plano corporativo, as macroestratégias nele definidas representam um esforço conjunto entre unidades estaduais e unidade nacional para a concretização de resultados. Diante deste contexto, desde 2011 a unidade nacional direcionou seus esforços na elaboração das propostas orçamentárias anuais tomando como referencial o arcabouço orientador do Plano Estratégico. Em 2011, foram realizadas oficinas de priorização de projetos, que contaram com a participação de todas as áreas do Sescoop, resultando num rol de iniciativas que foram posteriormente validadas pela Diretoria. Para 2012, optou-se por trabalhar com todos os objetivos estratégicos, à exceção dos objetivos 7 e 8, vez que careciam da definição de diretrizes para a proposição de novas iniciativas e programas. Cabe esclarecer que, em 2013, será desenvolvido projeto específico para a construção de diretrizes nacionais para a Promoção Social. 38 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 Destaque-se que, no momento da escolha dos objetivos estratégicos, foram considerados e avaliados os riscos que poderiam impedir ou prejudicar sua implementação no exercício de 2012. Esta análise ocorreu principalmente no momento da identificação de ameaças e oportunidades, inclusive com análise de seus impactos e probabilidades de ocorrência. A análise considerou ainda que o Sescoop é responsável por um conjunto de iniciativas voltadas à formação profissional, promoção social e monitoramento de cooperativas, compõe-se de estrutura capilar, envolvendo uma unidade nacional e 27 unidades que atuam nos 26 estados da Federação e no Distrito Federal e que cabe à unidade nacional, em linhas gerais, a normatização de procedimentos e definição de linhas de atuação que serão adotadas e implementadas pelas unidades estaduais junto ao público-alvo do sistema. Após análise dos riscos inerentes ao trabalho, as áreas da unidade nacional formularam e validaram com a Diretoria rol de projetos estratégicos, apresentados a seguir: Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações 39 Tabela 5 – Projetos e Iniciativas por Objetivo Estratégico Objetivos Estratégicos Finalísticos Projetos/ Iniciativas Programa Jovens Lideranças 1. Promover a cultura da cooperação e disseminar a doutrina, os princípios e os valores do cooperativismo em todo o Brasil. Programa Cooperjovem Programa EAD Programa Aprendiz Cooperativo 2. Ampliar o acesso das cooperativas à formação em gestão cooperativista, alinhada as suas reais Educred necessidades, com foco na eficiência e na competitividade. EducSaúde Linha de Ação Indicador Número de participantes 1.3 Sensibilizar cooperados, em eventos empregados e famílias para sobre cultura intensificar a participação na da cooperação, organização do quadro social. doutrina, princípios e valores do cooperativismo. 1.1 Organizar conteúdos e preparar instrutores e multiplicadores para a Número de disseminação da cultura participantes da cooperação e do em eventos cooperativismo. sobre cultura 1.2 Intensificar o trabalho da cooperação, de disseminação da doutrina, cultura da cooperação princípios e com jovens e crianças. valores do 1.3 Disseminar a doutrina, cooperativismo. os princípios e os valores do cooperativismo em todas as atividades do Sescoop. 2.1 Implantar ensino a distância. 2.2 Mapear, coletar e analisar as demandas das cooperativas em formação profissional e definir prioridades. 2.3 Elaborar programas nacionais de formação em gestão cooperativista, considerando as especificidades regionais. 2.3 Elaborar programas Programa nacionais de formação desenvolvido. em gestão cooperativista, considerando as especificidades regionais. 2.2 Mapear, coletar e analisar as demandas das cooperativas em formação profissional e definir prioridades. 2.3 Elaborar programas nacionais de formação em gestão cooperativista, considerando as especificidades regionais. Metas Valor Total Alcançadas 149 382.869,02 55 248.430,86 0 1 1 1 3.348,28 289.390,00 782.303,45 25.475,56 40 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 3. Contribuir para viabilizar soluções para as principais demandas das cooperativas na formação profissional. Fomento a Estudos e Pesquisas Prêmio Cooperativa do Ano 4. Promover a adoção de boas práticas de governança e gestão nas cooperativas. 5. Monitorar desempenhos e resultados com foco na sustentabilidade de cooperativas. 6. Incentivar as cooperativas na promoção da segurança no trabalho. Congresso Internacional CIBP Prospecção de Boas Práticas – Crédito Cadastro das Cooperativas 3.3 Estabelecer redes de parceiros para a viabilização das demandas das cooperativas na formação profissional. 4.1 Implantar programa de identificação e disseminação de boas práticas de gestão e governança em cooperativas. 5.4 Desenvolver o Programa Índice Sescoop de Responsabilidade Sustentabilidade das Socioambiental Cooperativas. 5.2 Estabelecer diretrizes nacionais de monitoramento, garantindo o sigilo das informações. Implantação 5.4 Disponibilizar para as da Diretriz de cooperativas monitoradas Monitoramento suas respectivas informações sobre planejamento estratégico, gestão e governança para apoio à autogestão. 5.3 Desenvolver e Metodologia implantar um sistema que Índice de Boas integre as informações de Práticas de monitoramento realizadas Gestão em cada estado. 6.1 Desenvolver competências internas para disseminar conceitos e informações que apoiem as cooperativas na segurança do trabalho. Programa 6.2 Viabilizar programas Qualidade de Vida de educação e conscientização para prevenção de acidentes. 6.3 Apoiar e incentivar práticas de prevenção de acidentes e melhoria das condições de trabalho. Artigos publicados. 77 Cooperativas participantes. 138 Pessoas beneficiadas. 31 Pessoas beneficiadas. 20 137.055,60 Programa desenvolvido. 0 1.750,14 Programa de RSA desenvolvido. 0 169.880,50 Diretriz implantada. 1 Metodologia desenvolvida. 1 Programa instituído. 0 233.943,31 108.221,67 195.252,84 249.805,26 1.666.149,66 190.685,59 Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações Gestão por Competência nas UEs 9. Intensificar o desenvolvimento de competências alinhadas à estratégia do Sescoop. Gestão por Competência nas UN Arquitetura de Software Gestão Sistêmica 11. Gerar sinergias e integração do Sistema Sescoop. Mapeamento de Processos 9.1 Mapear e desenvolver as competências necessárias ao cumprimento da missão e da estratégia do Sescoop. 9.2 Garantir a estrutura organizacional e o quadro de pessoal adequados para o cumprimento dos objetivos do Sescoop. 9.3 Desenvolver e implementar mecanismos de avaliação de desempenho. 9.1 Mapear e desenvolver as competências necessárias ao cumprimento da missão e da estratégia do Sescoop. 9.3 Desenvolver e implementar mecanismos de avaliação de desempenho. 11.1 Definir e implementar diretrizes, normas, padrões e procedimentos de gestão, alinhados aos objetivos do Sescoop. 11.1 Estabelecer e garantir padrões mínimos de tecnologia de informação e comunicação em todo o Implantação da Sescoop, inclusive para Solução BI atendimento à estratégia de comunicação com as 12. Assegurar cooperativas. adequada utilização 11.2 Integrar processos e de tecnologia sistemas corporativos. de informação e comunicação. 11.1. Estabelecer e garantir padrões mínimos de tecnologia de informação Redundância Site e comunicação em todo Colocation o Sescoop, inclusive para atendimento à estratégia de comunicação com as cooperativas. 13.2 Estabelecer política 13. Assegurar de transparência e meios qualidade e Comunicação de divulgação de ações e transparência na Sistêmica resultados. divulgação das ações Integrada 13.3 Implementar e na comunicação de ações de marketing resultados. institucional. Total Fonte: Assessoria de Planejamento – Asplan (Sistema Zeus). 41 2.993.721,16 PCCS desenvolvido. 22 338.451,95 Arquitetura desenvolvida. 0 Plano Estratégico elaborado. 22 Modelo de Gerenciamento de Processo desenvolvido. 1 135.152,49 101.284,92 634.800,00 158.594,00 Atendimento a padrões minímos de tecnologia da informação e comunicação. 0 7.120,87 Modelo de padrão para registro de divulgação de ações e resultados. 0 677.148,30 9.730.835,43 42 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 A partir dos fundamentos do Plano Estratégico, a Unidade Nacional do Sescoop elaborou o seu Plano de Trabalho e Orçamento para o exercício de 2012, os projetos estratégicos descritos no Plano Estratégico e as demais atividades de apoio ao desenvolvimento de seus objetivos. Destaque-se que a gestão orçamentária do exercício 2012 encontra-se demonstrada no Capítulo 4 – Programação e Execução Orçamentária e Financeira. 2.3. Demonstração da Execução Física e Financeira (Prestação de Contas) Conforme mencionado ao longo deste relatório, a atuação do Sescoop engloba quatro áreas de atuação. Três delas estão relacionadas à missão da entidade, por isso são classificadas como áreas finalísticas, são elas: Formação Profissional, Promoção Social e Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas. A quarta e última área de atuação trata da Gestão do Sistema, ou seja, dos processos que dão suporte às áreas finalísticas, visando a atingir os objetivos institucionais do Sescoop. Confira, a seguir, o orçamento previsto e o realizado pela unidade nacional do Sescoop no exercício de 2012, por programas: Tabela 6 – Realizações financeiras por programas PROGRAMAS 2011 2012 Previsto Realizado % Exec. I – Atuação Finalística 1.440.435,45 7.728.039,00 4.684.561,74 60,62 Programa 5100 – Cultura da Cooperação 374.501,34 809.685,00 631.299,88 77,97 Programa 5200 – Profissionalização e Sustentabilidade 1.053.810,94 6.518.354,00 3.862.576,27 59,26 Programa 5300 – Qualidade de Vida 12.123,17 400.000,00 190.685,59 47,67 II – Gestão do Sistema – Atividade-Meio 46.221.247,87 70.434.599,00 58.281.971,18 82,75 Programa 0106 – Gestão da Política de Trabalho e Emprego 787.620,71 856.654,00 598.848,11 69,91 Programa 5400 – Administração e Apoio 5.760.234,95 11.467.721,00 5.046.273,69 44,00 Programa 0750 – Apoio Administrativo 20.609.784,17 28.463.703,00 26.928.219,16 94,61 915.611,88 1.774.958,00 1.276.175,79 71,90 Programa 0773 – Gestão da Política de Execução Financeira, Contábil e de Controle 18.109.958,93 27.871.563,00 24.432.454,43 87,66 Total 47.661.683,32 78.162.638,00 62.966.532,92 80,56 Programa 0100 – Assistência ao Trabalhador Fonte: Assessoria de Planejamento – Asplan (Sistema Zeus). 2.3.1 Atuação finalística A atuação finalística do Sescoop está dividida em 3 (três) áreas de atuação: formação e capacitação profissional, promoção social e monitoramento e desenvolvimento de cooperativas. As ações de Formação e Capacitação Profissional têm como objetivo qualificar e capacitar associados, dirigentes e empregados de cooperativas, por meio de cursos de aprendizagem, qualificação, capacitação, aperfeiçoamento e especialização profissional. As atividades de Promoção Social visam à melhoria da qualidade de vida dos empregados de cooperativas, associados e seus familiares estendendo-se, ainda, às comunidades em que as cooperativas estão inseridas. 43 Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações As ações de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas visam, especialmente, a orientar, assessorar e acompanhar as cooperativas no desenvolvimento e aprimoramento da qualidade da gestão. Dessa forma, o plano de Trabalho da unidade nacional para o exercício 2012, construído em atendimento à classificação funcional-programática, pautou-se pelas áreas de resultados e pelos objetivos estratégicos contemplados no Plano Estratégico Sescoop 2010-2013. Essa construção unificou a linguagem entre o orçamento entregue ao Ministério do Trabalho e Emprego, áreas de resultado e objetivos estratégicos definidos pela instituição. Os programas estão divididos em três grandes áreas de resultado, quais sejam: Cultura da Cooperação; Profissionalização e Sustentabilidade e Qualidade de Vida. Detalharemos a seguir os programas e as ações por projetos e atividades. Programa: 5100 – Cultura da Cooperação Este programa tem como objetivo promover a cultura da cooperação e disseminar a doutrina, os princípios e os valores do cooperativismo. A ação vinculada a este programa é: 5101 AÇÃO Promover a cultura da cooperação e disseminação da doutrina, dos princípios e dos valores do cooperativismo em todo o Brasil. Total PREVISTO REALIZADO % 809.695,00 631.299,88 77,97 809.695,00 631.299,88 77,97 Ação: 5101 – Promover a cultura da cooperação e disseminação da doutrina, dos princípios e os valores do cooperativismo em todo o Brasil O desenvolvimento sustentável do cooperativismo somente será possível se apoiado em sólidos pilares, representados aqui pela doutrina, os princípios e os valores do cooperativismo. É preciso garantir que todos os cooperativistas os conheçam e os pratiquem, desde o momento da criação da cooperativa. Por outro lado, não basta uma ação no âmbito do sistema cooperativista. O adequado suporte ao cooperativismo requer maior aproximação com a sociedade. Muitas vezes, a população não sabe distinguir o cooperativismo dos demais tipos societários, o que acaba retirando vantagens e igualando as cooperativas às demais formas de produção. Sendo assim, faz-se importante a difusão da doutrina, dos princípios e dos valores do cooperativismo em todo o Brasil como elementos integradores de uma organização social competitiva, mas que produz frutos sociais aos seus associados e demais atores relacionados. Para o desenvolvimento do programa, foi prevista a ação 5101, concorrendo, prioritariamente, para o alcance do objetivo estratégico 1 do Plano Estratégico do Sescoop 2010-2013: “Promover a cultura da cooperação e disseminação da doutrina, dos princípios e dos valores do cooperativismo em todo o Brasil”. As atividades realizadas foram: • Reestruturação do Programa Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas; • Elaboração e Implantação da Diretriz de Promoção Social; • Reestruturação do Programa Cooperjovem. • Projeto de Reestruturação do Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas Implementado pelo Sescoop em 2008, o Programa Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas está presente em 8 (oito) unidades estaduais: Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. 44 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 Visando a atender às necessidades diversas das unidades estaduais e, ao mesmo tempo, propiciar a identidade e o reconhecimento do Programa pelo cooperativismo brasileiro, a unidade nacional do Sescoop, em março de 2012, constituiu um grupo de trabalho para revisar e reformular o Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas. Esse grupo foi composto pelos coordenadores do programa nos estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina, e representantes do Sescoop Amapá, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso e Paraná, cujas unidades estaduais desenvolvem ações relevantes voltadas à juventude cooperativista ou manifestaram interesse em aderir ao Programa a partir de 2012. Dentre os referenciais adotados, destaca-se a proposição de um itinerário juvenil que deverá congregar programas diversos e abranger faixas etárias e públicos distintos (família, mulheres, jovens e cooperados). Para cada um deles haverá resultados específicos a serem mensurados e avaliados. Com a reformulação, o Programa passou a ter a seguinte orientação estratégica: “Promover a longevidade das cooperativas, por meio do fortalecimento do quadro social e a renovação dos órgãos sociais das cooperativas e contribuir para a profissionalização da gestão e melhoria dos processos decisórios das cooperativas”. O Programa passa a ter, o seguinte objetivo geral: “Promover a sustentabilidade do cooperativismo e das cooperativas” e como objetivos específicos: • despertar a cultura da cooperação, fortalecer a doutrina cooperativista e promover a vivência do cooperativismo; • promover o reconhecimento da relevância socioeconômica da Cooperativa junto aos atores com ela envolvidos e à comunidade; • proporcionar aos jovens experiências de impacto para o desenvolvimento humano, social e profissional; • identificar lideranças juvenis e desenvolver competências para a sucessão na governança ou atuação no ambiente interno e externo vinculado à Cooperativa; • promover a Organização do Quadro Social (OQS): envolver os jovens com o negócio da família e da Cooperativa e encorajá-los a integrarem-se no quadro social e participarem ativamente da vida da Cooperativa; e • promover o comportamento empreendedor e o protagonismo juvenil cooperativista. A ação, passou a ser chamada de Programa Juventude Cooperativista (JovemCoop), em substituição ao Programa Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas. Em relação à nova modelagem, foram propostos os seguintes pré-requisitos como referenciais do Programa: • participantes com idade entre 15 e 35 anos; • ser cooperado, familiar de cooperado ou preencher condições para se tornar um cooperado (a depender das especificidades de cada ramo e do estatuto da cooperativa beneficiária) e • formação escolar: ensino médio em curso ou completo. As principais ações realizadas em 2012 foram: • 3 (três) reuniões com o grupo de trabalho, realizadas nos meses de março, junho e agosto de 2012; • oficina de disseminação e validação da metodologia do Programa, realizada em setembro de 2012, em Brasília, que teve como objetivos: construir participativamente uma identidade Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações 45 para o Programa aderente e atrativa para o Sistema; contextualizar o Programa para a Juventude Cooperativista; propiciar fundamentação sobre Organização do Quadro Social (OQS); apresentar o Programa para a Juventude Cooperativista e a nova marca; propiciar o conhecimento das vivências em OQS/Juventude; socializar as boas práticas de programas com foco na juventude cooperativista desenvolvidos pelo Sistema e identificar ganhos e desafios na implementação do Programa. Participaram 28 (vinte e oito) pessoas de várias unidades estaduais; e • 4° Intercâmbio do Programa de Jovens, realizado em outubro de 2012, em Brasília, sob a coordenação da unidade nacional do Sescoop. Participaram do evento jovens (cooperados e filhos de cooperados), empregados de cooperativas que coordenam as ações localmente, dirigentes de cooperativas, representantes das unidades estaduais e nacional do Sescoop que realizam a coordenação do Programa nas respectivas esferas, totalizando 95 (noventa e cinco) pessoas. O evento teve como objetivo apresentar o Programa Juventude Cooperativista (JovemCoop), bem como promover a troca de experiências em ações de inserção de jovens na prática cooperativista, buscando contribuir para a sustentabilidade desses empreendimentos. Os trabalhos seguiram os princípios do enfoque participativo com ênfase no intercâmbio de experiências e conhecimentos, tendo como ferramentas metodológicas a visualização, a problematização, trabalhos em grupo, sessões plenárias, documentação. Essa ação contou com o apoio de moderadores que garantiram o foco nos objetivos dos trabalhos desenvolvidos. Embora prevista a Formação de Multiplicadores ainda em 2012, fez-se necessária a postergação da atividade para 2013, em decorrência da indisponibilidade de grande parte dos técnicos das unidades estaduais em função do volume de serviços e compromissos assumidos, a previsão é de que a Formação de Multiplicadores seja realizada em março de 2013, juntamente com um curso de Organização do Quadro Social (OQS). a) Metas físicas e financeiras METAS PREVISTAS REALIZADAS Realizar três reuniões com o Comitrês reuniões com o Comitê de Sistetê de Sistematização para a reestrumatização do Programa realizadas. turação do Programa. Físicas Financeiras Realizar uma Formação de MultiAção adiada para 2013. plicadores. % DE REALIZAÇÃO 100 0 Realizar uma Oficina de Dissemi- Oficina de Disseminação e Validação nação e Validação da nova metodo- da nova metodologia do Programa de logia do Programa de Jovens. Jovens realizada. 100 Realizar o 4º Intercâmbio do Pro4° Intercâmbio do Programa realizado. grama de Jovens. 100 424.838,00 382.869,02 Fonte: Gerência de Formação e Qualificação Profissional e Sistema Zeus. 90,12 46 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 b) Realizações por elemento de despesa ELEMENTO DE DESPESA Passagens e locomoções R$ CONTEXTUALIZAÇÃO • Passagens para os membros do Comitê de Sistematização, participantes da Oficina de Validação da nova metodologia do Programa e de profissionais da unidade nacional em visitas técnicas. 38.115,00 • Diárias para os membros do Comitê de Sistematização e de profissionais da unidade nacional em visitas técnicas. • Contratação de moderadores para a condução dos trabalhos nas reuniões com os membros do Comitê de Sistematização; Oficina de Validação da nova metodologia do Programa e 4° Intercâmbio do Programa de Jovens. • Contratação de palestrantes para Oficina de Validação da nova metodologia do Programa e 4° Intercâmbio do Programa de Jovens. 177.735,51 Diárias e hospedagens Auditoria e consultoria 25.000,00 Serviços especializados 16.580,00 Outras despesas de viagem 832,21 • • Serviços e divulgações institucionais 124.606,30 Total 382.869,02 Reembolsos dos participantes nos eventos realizados. Contratação de empresa para fornecimento de apoio logístico e hospedagem dos participantes da Oficina de Validação da nova metodologia do Programa e do 4° Intercâmbio do Programa de Jovens. Fonte: Sistema Zeus. • Elaboração e implantação da Diretriz de Promoção Social A Diretriz Nacional de Promoção Social do Sescoop será o norteador para as unidades estaduais e tem como objetivo definir o papel da Promoção Social, o público-alvo, a abrangência e os programas nele inseridos, visando ao alinhamento sistêmico e de conceitos. A partir de 2012, identificou-se a necessidade de iniciar o processo de construção da Diretriz de Promoção Social do Sescoop. Foi necessário realizar uma pesquisa de cenário, onde foram levantados os seguintes dados: número de técnicos de Promoção Social, ações desenvolvidas por cada unidade na área e identificação de demandas. As ações realizadas em 2012 foram as seguintes: • Fundamentação teórica: para este fim foi contratada uma consultoria específica para buscar elementos conceituais e práticas exercidas nos vários ambientes organizacionais, para que os conceitos norteadores da Diretriz estejam em sintonia com as melhores iniciativas de mercado. • Formulação da estrutura preliminar da política: com a pesquisa conceitual foi apresentada uma proposta de estratégia para a Diretoria, para a construção coletiva do Comitê de Nacional de Promoção Social, que será trabalhada em 2013. Em continuidade ao projeto, a Diretriz de Promoção Social será entregue em 2013. a) Metas físicas e financeiras METAS Físicas Financeiras PREVISTAS REALIZADAS Realizar pesquisa de cenários e Pesquisa de cenários e estrutura das estrutura das unidades estaduais unidades estaduais realizada Realizar 14 visitas às unidades estaduais 14 visitas às unidades estaduais realizadas 0,00 0,00 Fonte: Gerência de Promoção Social. % DE REALIZAÇÃO 100 100 0 Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações 47 Não houve despesas nesta etapa do projeto porque todas as discussões sobre o assunto foram realizadas em reuniões da atividade “Programa Qualidade de Vida”. • Programa Cooperjovem O Programa Cooperjovem tem por principal objetivo despertar e reforçar nos educadores, alunos e técnicos de cooperativas a consciência sobre a cooperação, ao mesmo tempo em que mostra o cooperativismo como uma opção de geração de trabalho e renda. Com o Cooperjovem é possível construir um modelo diferenciado de relações entre alunos, professores, comunidade e cooperativa, promovendo mudanças estruturais nas sociedades envolvidas. O Programa encontra-se em execução, atualmente, em 13 unidades estaduais: Alagoas, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. Em 2012, somamos mais de 72.000 alunos participantes, mais de 3.000 professores capacitados, de 475 escolas, em 165 municípios, conforme detalhado no quadro: Tabela 7 - Números do cooperjovem As ações realizadas em 2012 foram planejadas a fim de garantir a identidade sistêmica do Programa e a geração de resultados efetivos e consistentes para o Sescoop, cooperativas parceiras, escolas, professores e alunos. Para atingir os objetivos esperados, o plano de trabalho foi definido com a seguinte estrutura: 1)elaborar o Termo de Referência do Programa Cooperjovem; 2)reformular a metodologia de formação dos professores do Programa Cooperjovem; 3)monitorar o Programa; 4)realizar os Prêmios de Redação e do Professor Cooperjovem; 5)publicar e distribuir os trabalhos finalistas dos Prêmios Nacional de Redação e Professor Cooperjovem dos anos de 2010 e 2011; 6)atualizar e ampliar a identidade visual do programa Cooperjovem, atualizar os três exemplares existentes e elaborar duas novas edições da revista A Turma da Cooperação. 48 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 • Principais atividades desenvolvidas Em 2012, para atendimento das ações 1, 2 e 3, foram realizadas visitas técnicas com o objetivo de mapear as atividades desenvolvidas pelas unidades estaduais que participam do programa, identificando cenários, ações e boas práticas, buscando na base as reais necessidades das escolas, dos professores, das cooperativas parceiras e das próprias unidades estaduais. A primeira reunião com os coordenadores do Programa aconteceu em setembro, com a presença de 20 representantes das 15 unidades estaduais participantes do Programa. Nessa reunião, apresentou-se o cenário atual do Cooperjovem. Este trabalho, resultante do mapeamento das atividades das unidades estaduais, demonstrou a existência de disparidade entre os processos de formação de professores e a inexistência de uniformidade de conteúdos e cargas horárias necessárias para ao atendimento da qualidade esperada pelo Programa. Os principais resultados desse encontro foram: • Definição das futuras ações para o processo de reformulação do Programa; • Redefinição do Comitê Técnico; e • Construção do Termo de Referência. Na 1ª reunião do Comitê Técnico do Cooperjovem, realizada em outubro, foram identificados os fatores de risco e de sucesso do Programa, bem como a sua atratividade para as unidades estaduais, cooperativas, Secretarias de Educação e Escolas. Em consequência dessa reunião foram realizadas as seguintes atualizações: • ampliação do público-alvo; • adequações dos objetivos do Programa; • redefinição das atribuições mínimas de cada uma das partes envolvidas na implantação e no desenvolvimento do Programa. Na 2ª reunião do Comitê, realizada em novembro, na sede do Sescoop/SP, foram revistas todas as etapas de execução do Programa, desde a preparação para implantação e execução, até a definição dos indicadores de medição. Nessa reunião foi estipulado o padrão mínimo necessário para a garantia da uniformidade de atividades executadas pelo País. O cronograma de trabalho do Comitê prevê o término das atividades em 2013, quando as unidades estaduais serão capacitadas para a nova modelagem de desenvolvimento do Programa. • Premiações realizadas no Programa Cooperjovem Em 2012, foi realizado o 4º Prêmio Nacional de Redação do Programa Cooperjovem 2012. O tema eleito foi: “Cooperativas constroem um mundo melhor”, em comemoração ao Ano Internacional das Cooperativas. Ao todo, foram produzidas 17.965 redações; destas, 52 foram enviadas à etapa final (28 na Categoria 1, para alunos de 4º e 5º anos, e, 24 redações na categoria 2, para alunos de 6º ao 9º anos do Ensino Fundamental). Foram vencedores na Categoria I, de alunos matriculados no 4º e 5º anos do Ensino Fundamental, crianças dos estados da Paraíba, de Goiás e de Santa Catarina – 1º, 2º e 3º lugares, respectivamente; na Categoria II, foram vencedores alunos matriculados no 6º e 9º anos do Ensino Fundamental dos estados do Piauí, do Tocantins e de Santa Catarina, também – 1º, 2º e 3º lugares, respectivamente. Como forma de premiar os professores participantes do Programa, foi lançado o Prêmio Professor Cooperjovem 2012. Essa ação contou com a inscrição de 352 projetos nas unidades estaduais, dos quais 19 chegaram até a etapa final. Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações 49 Como forma de reforçar a importância dos trabalhos realizados por alunos e professores participantes do Cooperjovem, os três melhores colocados em cada categoria de avaliação foram contemplados com uma viagem de intercâmbio para a Capital Nacional do Cooperativismo – Nova Petrópolis/RS. A viagem de premiação proporcionou uma experiência enriquecedora aos participantes, que tiveram a oportunidade de vivenciar a história do Cooperativismo no Brasil. a) Metas físicas e financeiras METAS Física PREVISTAS REALIZADAS % DE REALIZAÇÃO Monitorar o Programa Nove viagens realizadas e atendi(nove viagens previstas e atendimentos concluídos. mentos sob demanda). 100 Realizar os Prêmios de Redação e Prêmio Cooperjovem – Redação e do Professor Cooperjovem. Professor realizados. 100 Publicar e distribuir os trabalhos fina- Trabalhos dos finalistas dos Prêlistas dos Prêmios de Redação e Profes- mios de Redação Cooperjovem, sor Cooperjovem, anos de 2010 e 2011. anos de 2010 e 2011 produzidos. 50 Atualizar e ampliar a identidade visual do Programa Cooperjovem, atualizar os três exemplares existentes e Não realizado. elaborar duas novas edições da revista A Turma da Cooperação. 0 384.847,00 Financeiras 248.430,86 64,55* Fonte: Gerência de Promoção Social e Sistema Zeus. * As ações 5 e 6, devido à necessidade de maior revisão no material a ser desenvolvido, foram reprogramadas para 2013, sendo este o motivo da execução parcial dos recursos disponibilizados. b) Realizações por elemento de despesa Elemento de Despesa R$ Contextualização • Passagens para participação dos coordenadores estaduais no Encontro Cooperjovem, nas reuniões do Comitê Técnico do Programa e visitas a cooperativas educacionais e participação dos técnicos da unidade nacional no Programa Cooperjovem nas unidades estaduais. • Diárias para participação dos coordenadores estaduais no Encontro Cooperjovem, nas reuniões do Comitê Técnico do Programa e visitas a cooperativas educacionais e participação dos técnicos da unidade nacional no Programa Cooperjovem nas unidades estaduais. • Reembolso de deslocamento interurbano durante viagem para participação em formação de professores do programa Cooperjovem no interior de Pernambuco (Pesqueira) e reembolso de consulta médica para participante durante a viagem de premiação do Prêmio Redação Cooperjovem. 2.600,00 • Despesa referente à aquisição de troféus para premiação aos vencedores dos prêmios Professor e Redação Cooperjovem. Serviços e divulgações institucionais 28.516,00 • Despesa referente à aquisição de materiais de divulgação dos Prêmios e publicações do Programa Cooperjovem. Auditoria e consultoria 14.250,00 • Pagamento para empresa de consultoria para contratação de moderador para realizar reuniões de comitê do Programa Cooperjovem. Passagens e locomoções Diárias e hospedagens Outras despesas de viagem Premiações Total Fonte: Sistema Zeus. 126.350,73 76.484,00 230,13 248.430,86 50 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 Programa: 5200 – Profissionalização e Sustentabilidade Este programa tem como objetivo melhorar a gestão e a governança das cooperativas. As ações vinculadas a esse programa são: AÇÃO PREVISTO REALIZADO % 5201 Ampliar o acesso das cooperativas à formação em gestão cooperativista, alinhada as suas reais necessidades, com foco na eficiência e na competitividade. 3.168.824,00 1.100.517,29 34,73 5202 Contribuir para viabilizar soluções para as principais demandas das cooperativas na formação profissional. 263.203,00 233.943,31 88,88 5203 Promover a adoção de boas práticas de governança e gestão nas cooperativas. 716.880,00 442.280,25 61,70 5204 Monitorar desempenhos e resultados com foco na sustentabilidade das cooperativas. 2.369.447,00 2.085.835,42 88,03 6.518.354,00 3.862.576,27 Total 59,26 Ação: 5201 – Ampliar o acesso das cooperativas à formação e à gestão cooperativista, alinhadas às suas reais necessidades, com foco na eficiência e competitividade Em um ambiente de cada vez maior competitividade, a eficiência da gestão é instrumento central para a sustentabilidade das organizações. A formação em gestão cooperativista direciona-se para a preparação em governança e em gestão profissional das cooperativas e para a formação de lideranças cooperativistas. Difere das abordagens empresariais na medida em que se alinha à doutrina, aos princípios e aos valores do cooperativismo. Para o desenvolvimento do programa foi prevista a ação 5201, concorrendo prioritariamente para o alcance do objetivo estratégico 2 do Plano Estratégico do Sescoop 2010-2013: “Ampliar o acesso das cooperativas, alinhadas as suas reais necessidades, com foco na eficiência e na competitividade”. As principais atividades realizadas foram: • Programa Aprendiz Cooperativo; • Programa de Educação do Crédito Cooperativo (Educred); • Programa Nacional de Educação do Ramo Saúde (Educsaúde); • Educação à Distância • Programa Aprendiz Cooperativo A partir da Lei nº 10.097/2000, também chamada “Lei do Aprendiz”, que no seu artigo 429 determina que os estabelecimentos de qualquer natureza, incluindo as cooperativas, são obrigados a empregar e matricular aprendizes nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem, o Sescoop vislumbrou a oportunidade de preparar jovens para o mercado de trabalho, em particular, dentro de cooperativas, de forma consistente e diferenciada. Assim, o Programa Aprendiz Cooperativo foi lançado pelo Sescoop em 2011, com o objetivo de proporcionar formação técnico-profissional metódica, com conteúdos teóricos de qualidade, alinhados com a prática do trabalho e alicerçados nos preceitos da doutrina cooperativista, na ética e na cidadania, e está assim estruturado: Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações Gráfico 3 – Conteúdos do aprendiz cooperativo 51 52 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 Em 2012 foram intensificadas as atividades de divulgação, esclarecimento, sensibilização e formação de técnicos e multiplicadores nas unidades estaduais para as quais destacamos algumas ações: 1. Atendimento às demandas das unidades estaduais do Sescoop (AL, CE, MT, PA, PB, PE, RJ e SE) para apoio à implantação do Programa Aprendiz Cooperativo nas capitais desses estados, com destaque para as seguintes ações: • Elaboração de plano de ação, com distribuição de responsabilidades entre unidade nacional, unidades estaduais e cooperativas para viabilização da execução e gestão do Programa; • Orientações relevantes para a negociação, implantação, operacionalização e gestão do Programa pelas unidades estaduais; e • Formação de instrutores para realização das aulas. 2. Realização da Oficina de Formação de Multiplicadores: a Oficina foi organizada de forma a promover o III Encontro de Coordenadores da Aprendizagem, das unidades estaduais responsáveis pelo Programa Aprendiz Cooperativo e a realizar a I Formação de Instrutores para o Programa. A Oficina contou com a presença de 56 (cinquenta e seis) participantes oriundos de 24 (vinte e quatro) estados. Outras atividades realizadas foram: • Transposição do material didático para livro falado, visando a favorecer a educação inclusiva; • Disponibilização de materiais eletrônicos de divulgação do Programa para as unidades estaduais e cooperativas: Como resultado, ressaltamos a ampliação da aprendizagem no Sescoop, confirmada pelo número de unidades ofertando programas de aprendizagem. Até 2011, sete unidades estaduais ofertavam os cursos; em 2012 contabilizaram-se dez (AL, DF, MS, MT, PA, PR, RN, RS, SC e SP), representando um acréscimo de 42%. Quanto ao número de aprendizes atendidos, nos últimos três anos, a evolução deu-se com os seguintes números: • Em 2010: atendimento a 2.162 aprendizes; • Em 2011: atendimento a 3.095 aprendizes, sendo a evolução de 43,15%; e • Em 2012: atendimento a 3.926 aprendizes, com evolução de 26,84%. Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações 53 a) Metas físicas e financeiras METAS Físicas Financeiras PREVISTAS REALIZADAS Manual de Gestão do PrograDesenvolver e elaborar Manual de Gesma Aprendiz Cooperativo detão do Programa Aprendiz Cooperativo. senvolvido. Realizar reunião do Comitê de SisteReuniões realizadas. matização e Aprendizagem. Realizar ação de suporte à implantação Visitas técnicas em oito unido Programa em seis unidades estadudades estaduais realizadas. ais, por meio de visitas técnicas.. Realizar processo licitatório para im- Processo licitatório realizado. pressão de apostilas. Entrega do produto em 2013. Realizar processo licitatório para diaProcesso licitatório realizado. gramação do material didático. Realizar processo licitatório para conProcesso licitatório realizado. tratação de serviço de transposição de Entrega do produto em 2013. apostila para audiobook. Validar proposta de campanha Campanha validada e realizada. de divulgação. Realizar oficina de formação de insOficina realizada. trutores. 420.106,00 289.390,00 % DE REALIZAÇÃO 100 100 133 90 100 90 100 100 68,88* Fonte: Gerência de Formação e Qualificação Profissional e Sistema Zeus. * A utilização parcial dos recursos decorreu dos seguintes fatores: • O contrato de transposição do material didático para livro falado foi celebrado em 2012, com pagamento postergado para 2013; • O contrato de impressão do material didático foi celebrado em 2012 com pagamento postergado para 2013; • Parte do pagamento do contrato de diagramação será pago após a elaboração do material didático de Cooperativismo e Organização do Quadro Social, cujo desenvolvimento de conteúdo acontecerá em 2013; • A utilização de recursos para a realização de seis visitas técnicas em unidades estaduais foi otimizada com a realização de uma reunião conjunta em Pernambuco com a presença de representantes de – seis estados interessados na implantação do programa (AL, CE, MT, PB, PE e SE); • A Oficina de Formação de Multiplicadores foi realizada nas dependências da OCB, sem custos para o projeto. Inicialmente, a previsão era contratar um espaço de realização de eventos de educação, inclusive com locação de equipamentos e serviços de apoio e • A agenda das reuniões do Comitê de Sistematização da Aprendizagem foi reformulada de forma a viabilizar a presença dos seus membros em dias imediatamente anterior à Oficina de Formação de Multiplicadores e à reunião extraordinária do Fórum Nacional de Aprendizagem Profissional, das quais eles participariam, reduzindo os custos com deslocamentos e hospedagens de sete representantes de unidades estaduais. 54 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 b) Realizações por elemento de despesa Elemento de Despesa R$ Contextualização 96.854,42 • Passagens para membros do Comitê em reuniões de Sistematização de Aprendizagem; • Passagens para membros da unidade nacional em reuniões de Fóruns Nacional e Estaduais de Aprendizagem; • Locomoção dos participantes da reunião de apoio sistemático às unidades estaduais, realizada em Pernambuco; • Locomoção para apoio na implantação do Programa nas unidades estaduais de Alagoas, Pará e Rio de Janeiro; • Locomoção dos participantes do III Encontro de Coordenadores da Aprendizagem e I Formação de Instrutores do Programa Aprendiz Cooperativo. Diárias e hospedagens 68.598,00 • Diárias para membros do Comitê em reuniões de Sistematização de Aprendizagem; • Diárias para membros da unidade nacional em reuniões de Fóruns Nacional e Estaduais de Aprendizagem; • Locomoção dos participantes da reunião de apoio sistemático às unidades estaduais, realizada em Pernambuco; • Locomoção para apoio na implantação do Programa nas unidades estaduais de Alagoas, Pará e Rio de Janeiro; • Locomoção dos participantes do III Encontro de Coordenadores da Aprendizagem e I Formação de Instrutores do Programa Aprendiz Cooperativo. Outras despesas de viagem 11.001,00 • Reembolso de despesas dos participantes da I Formação de Instrutores do Programa Aprendiz Cooperativo. 112.936,20 • Contratação de empresa em serviços realizados para diagramação do material dos alunos, professores e normativos do programa para as unidades estaduais. Passagens e locomoções Serviços e divulgações institucionais Total 289.390,00 Fonte: Sistema Zeus. • Programa de Educação do Crédito Cooperativo (Educred) Motivada pela expectativa do Banco Central do Brasil em relação ao desenvolvimento do sistema de crédito cooperativo brasileiro por meio da qualificação dos dirigentes, gestores e empregados das cooperativas desse ramo, a unidade nacional do Sescoop iniciou, em 2010, o desenvolvimento do Programa de Educação do Crédito Cooperativo (Educred), com a colaboração do Comitê de Educação do Ramo Crédito (Cerc). O Cerc, de caráter consultivo, é composto por representantes das unidades nacional e estaduais do Sescoop, Gerência de Crédito Cooperativo da OCB, representantes das confederações de crédito cooperativo – Sicoob, Sicredi, Unicred, Confebrás e Cooperativa Central de Crédito Urbano (Cecred/ Santa Catarina) e tem por finalidade garantir o alinhamento do Programa às necessidades reais e às expectativas do seu público-alvo. O Programa Educred é composto pelo curso de Formação de Conselheiros de Cooperativas de Crédito (Formacred) e pelo curso de Qualificação de Empregados de Cooperativas de Crédito (Qualicred). Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações 55 • Curso de Formação de Conselheiros de Cooperativas de Crédito (Formacred) • Objetivo: contribuir para o aprimoramento da governança corporativa nas cooperativas de crédito por meio do desenvolvimento das competências necessárias para o exercício das atribuições formais e tácitas dos Conselheiros de Administração e Fiscal dentro da cooperativa e perante aqueles a quem representa. • Público-alvo: Conselheiros de Administração e Fiscal de Cooperativas de Crédito Brasileiras. • Carga horária: 96 horas. • Processo: mapeamento de necessidades e expectativas dos membros do Cerc; desenvolvimento da diretriz nacional e aprovação pelo Conselho Especializado do Crédito Cooperativo da OCB – Ceco; desenvolvimento dos conteúdos teóricos para formação de conselheiros; realização de curso para turma-piloto; desenvolvimento de manual descritivo do Projeto para apoiar sua disseminação junto às cooperativas pelas unidades estaduais; desenvolvimento de instrumento de avaliação de aprendizagem; repasse do curso para as unidades estaduais e formação de multiplicadores para atendimento às demandas em nível nacional. • Curso de Qualificação de Empregados de Cooperativas de Crédito (Qualicred) • Objetivo: contribuir para a qualificação e a profissionalização do trabalho nas cooperativas e melhoria dos resultados de desempenho das cooperativas de crédito. • Público-alvo: empregados de cooperativas ocupantes de nove cargos funcionais (gestor principal, gestor administrativo, gestor de negócios, analista de crédito, controle interno, coordenador de educação cooperativista, colaborador do atendimento, caixa operador de negócios e tesoureiro). • Carga horária: variável, de acordo com a ocupação funcional, a partir de 160 horas. • Processo: mapeamento das competências-padrão das cooperativas de crédito dos diversos sistemas, portes, regiões e tipologia; elaboração de matriz curricular, planos de cursos e itinerários formativos que propiciem o desenvolvimento das competências mapeadas, desenvolvimento do itinerário formativo que propicie a evolução do trabalhador dentro da própria cooperativa, desenvolvimento dos conteúdos teóricos e práticos que garantam compreensão, apreensão e aplicação dos conceitos no exercício das funções dentro da cooperativa e formação de multiplicadores para atender à demanda em nível nacional. Os cursos Formacred e Qualicred, após testados na modalidade presencial e realizados os ajustes necessários, serão oferecidos nas modalidades presencial e à distância. Também está prevista a transposição dos cursos para audiobook e libras, no caso da oferta por meio da educação à distância, garantindo acessibilidade aos deficientes visuais e auditivos. O processo de desenvolvimento dos 2 (dois) cursos foi planejado da seguinte maneira: 56 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 FORMACRED 2010 2011 2012 2013 • Elaborar e aprovar a Diretriz Nacional da Educação para o ramo crédito e escopo do curso Formacred. • Desenvolver conteúdo, material didático e metodologia de aprendizagem do Curso Formacred. • Realizar uma turma-piloto do Curso Formacred, com a participação de conselheiros de cooperativas dos diversos sistemas de crédito cooperativo e dos 26 estados, mais Distrito Federal e • Realizar repasse metodológico do Formacred e formação de multiplicadores (ação adiada para 2013). • Realizar repasse metodológico do Formacred e formação de multiplicadores; • Realizar encontro de avaliação qualitativa com os participantes da turma-piloto do curso Formacred e • Realizar módulo complementar para os participantes da turma-piloto nas temáticas de Gestão e Governança Corporativa, para os Conselheiros de Administração, e de Controles Internos e Auditoria para os Conselheiros Fiscais. QUALICRED 2012 2013 2014 • Realizar processo licitatório para a prestação de serviços de mapeamento de competências organizacionais e profissionais, construção de itinerários formativos e de elaboração e descrição de procedimento para implantação de Sistema de Avaliação Educacional do Curso Qualicred – em andamento – Realizados os Produtos 1, 2 e 3 (Catálogo das Competências Organizacionais, Catálogo das Competências Profissionais e Catálogo dos itinerários formativos das competências profissionais); • Realizar visitas técnicas em 11 cooperativas singulares e na Confederação Sicredi para o mapeamento das competências organizacionais e profissionais e • Contratar o desenvolvimento de conteúdos e metodologia do Curso Qualificação de empregados de cooperativas de crédito (Qualicred) – adiado para 2013. • Acompanhar o desenvolvimento e validação do documento descritivo das matrizes curriculares, dos planos de cursos e da descrição dos procedimentos para implantação do processo de avaliação, contratados em 2012; • Realizar duas reuniões com o Comitê Técnico de Crédito do Sescoop (Cerc) para discussão e validação dos Produtos do Curso Qualicred e • Realizar processo licitatório para o desenvolvimento de conteúdos e metodologia do Curso Qualicred. • Realizar turma piloto do Qualicred e • Realizar repasse metodológico do Qualicred. As atividades previstas e realizadas em 2012 foram: • Nos meses de janeiro e fevereiro, o Cerc e a empresa contratada analisaram e validaram os materiais didáticos do curso Formacred. • No período de maio a novembro de 2012, foi realizada turma-piloto do Curso Formacred. Inscreveram-se nesse curso 41 Conselheiros de cooperativas de crédito, indicados pelas unidades estaduais e 2 (dois) representantes do Cerc. O curso contabilizou a evasão de três alunos (6,9%). De acordo com as avaliações de reação aplicadas após o término de cada um dos módulos (Comportamental, Organizacional e Legal), podese dizer que o curso teve um índice de satisfação médio de 92,8%, considerando a totalização das notas 9 e 10. Em relação ao curso Qualicred, foram desenvolvidos os três produtos: Catálogo das Competências Organizacionais; Catálogo das Competências Profissionais e o Catálogo dos Itinerários Formativos das Competências Profissionais. Os demais produtos não foram realizados pelas dificuldades encontradas pela empresa contratada de agendar as visitas técnicas nas cooperativas participantes, ação essencial para suportar o desenvolvimento dos produtos subsequentes, sendo postergada a entrega para maio/2013. Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações 57 a) Metas físicas e financeiras METAS PREVISTAS REALIZADAS % DE REALIZAÇÃO Duas reuniões de trabalho com consultores e Cerc. Duas reuniões de trabalho com os consultores e o Cerc realizadas. 100 Validação do material instrucional, das orientações metodológicas e da aplicação metodológica da turma-piloto do Formacred. Material instrucional, orientações metodológicas e aplicação metodológica da turma-piloto do Formacred validados pela turma-piloto. 100 Realização dos módulos do curso Turma-piloto realizada. Formacred (turma-piloto). Físicas 100 Mapeamento das competências organizacionais e profissionais de empregados de cooperativas. Mapeamento das competências organizacionais e profissionais de empregados de cooperativas realizado por 11 visitas técnicas. 100 Desenvolvimento dos itinerários formativos. Itinerários formativos desenvolvidos. 100 782.303,45 70,86 1.103.992,00 Financeiras Fonte: Gerência de Formação e Qualificação Profissional e Sistema Zeus. As atividades previstas e não realizadas em 2012 foram: • O repasse metodológico do Formacred e a formação de multiplicadores – pela necessidade de contratação de empresa para diagramar e imprimir o material de apoio; • Contratação de empresa para desenvolver os conteúdos e a metodologia do Curso Qualicred em decorrência do atraso no desenvolvimento dos produtos da etapa anterior. Tais fatores contribuíram para a não execução total dos recursos disponibilizados. b) Realizações por elemento de despesa Elemento de Despesa Passagens e locomoções R$ 301.169,41 Diárias e hospedagens 30.788,32 Outras despesas de viagem 35.565,23 Serviços e divulgações institucionais 231.712,40 Auditoria e consultoria 172.880,00 Outros serviços Total Fonte: Sistema Zeus. 10.188,09 782.303,45 Contextualização • Passagens para os membros do Cerce consultores para participação de reunião de trabalho; para os Conselheiros para participação na turma piloto e para os consultores e analistas nas visitas técnicas. • Diárias para os membros do Cerc e consultores para participação em reunião de trabalho; hospedagens dos Conselheiros que participaram da turma-piloto e analistas nas visitas técnicas. • Reembolso aos membros do Cerc e consultores para participação em reunião de trabalho; hospedagens dos Conselheiros que participaram da turma-piloto e analistas nas visitas técnicas. • Contratação de empresa de eventos para a realização do evento Formacred. • Contratação de consultoria referente aos serviços realizados – Cursos Formacred e Qualicred. • Pagamento dos serviços prestados pela empresa para reprodução do material didático (apostilas) da turma-piloto do Formacred. 58 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 • Programa Nacional de Educação do Ramo Saúde (Educsaúde) O desenvolvimento do Programa Nacional de Educação do Ramo Saúde atende às expectativas de formação dos dirigentes e empregados das cooperativas com foco no aumento da sua eficiência e competitividade no mercado. O EducSaúde visa a contribuir para a profissionalização e a melhoria da qualidade dos serviços prestados pelas cooperativas do ramo saúde como meios para o alcance de altos níveis de excelência. Consequentemente, espera-se que esses empreendimentos sejam reconhecidos pela promoção do desenvolvimento sustentável e da qualidade de vida e bem-estar dos cooperados, colaboradores, clientes e comunidade. Para isso, constituiu-se o Comitê Educacional do Ramo Saúde composto por membros da unidade nacional do Sescoop, representantes das cinco regiões geográficas do País, Unimed Brasil, Fundação Unimed, Uniodonto-Manaus, Uniodonto do Brasil, Central Nacional das Cooperativas Odontológicas, Federação Estadual das Cooperativas Médicas de Santa Catarina (Fecomed), Cooperativa de Psicologia (Unipsico), Federação Nacional das Cooperativas Médicas (Fencom) e Confederação Brasileira das Cooperativas Médicas (Confemed), além de representantes das unidades estaduais do Sescoop/SP, Sescoop/ES e Sescoop/MT, tendo por finalidades o alinhamento da demanda e a construção conjunta do Programa Nacional de Educação do Ramo Saúde. O Comitê buscou em primeiro lugar identificar os fundamentos para elaboração de uma diretriz que traduza as demandas apresentadas em relação aos aspectos que minimizam riscos de sustentabilidade do negócio, altos custos assistenciais, modelo de remuneração e valorização dos cooperados, educação voltada à profissionalização das cooperativas de saúde e à mudança de paradigmas em relação à prevenção de doenças e promoção da saúde, dentre outros. Para atender a essas e a outras demandas do ramo com uniformidade, o Comitê, elaborou a Diretriz Nacional de Educação para Cooperativas do Ramo Saúde, que se sustenta em duas linhas norteadoras: • O reconhecimento das cooperativas de saúde pela sua excelência, profissionalização e qualidade dos serviços e • Que as cooperativas de saúde alcancem um desenvolvimento sustentável, e sejam reconhecidas como promotoras de qualidade de vida e bem-estar aos cooperados, colaboradores, clientes e comunidade Fundamentado nessa Diretriz, o Sescoop deverá desenvolver o Programa Nacional de Educação do Ramo Saúde (EducSaúde), tornando-se norteador para outras ações de formação e qualificação profissional e educação cooperativista a ser adotado pelo Sescoop. Dessa forma, busca-se a uniformização da abordagem educacional para as cooperativas da saúde e o alinhamento das ações de formação e de qualificação profissional ao processo de desenvolvimento dessas cooperativas em âmbito nacional. Ao concluir a elaboração da Diretriz, cumpriram-se 50% da meta física do Plano de Trabalho 2012. A Diretriz, cuja elaboração foi concluída em novembro, apontou para a necessidade de readequação das atividades anteriormente previstas, de forma a garantir a aderência às reais necessidades apresentadas. Devido às adequações no projeto não foi realizada a ação de desenvolvimento de conteúdo e metodologia do curso para Conselheiros de Administração e Fiscal, tendo sido levantadas outras prioridades das cooperativas em relação à formação profissional. Dessa forma, em fevereiro de 2013, acontecerá a primeira reunião do Comitê Educacional do Ramo Saúde para o desenvolvimento da metodologia, elaboração da grade curricular e os conteúdos do Programa Nacional de Educação para o Ramo Saúde (EducSaúde). Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações 59 a) Metas físicas e financeiras METAS Físicas Financeiras PREVISTAS REALIZADAS Desenvolver conteúdo didático e de apoio metodolóSolicitação de readegico do curso de formação de Conselheiros de Admiquação da proposta. nistração e Fiscal do ramo saúde (FormaSaúde). Desenvolver e implantar a Diretriz Nacional de Diretriz elaborada. Educação do Ramo Saúde. 25.476,00 25.475,56 % DE REALIZAÇÃO 0 100 99,99 Fonte: Gerência de Formação e Qualificação Profissional e Sistema Zeus. b) Realizações por elemento de despesa Elemento de Despesa Passagens e locomoções Diárias e hospedagens Total R$ Contextualização 14.303,56 • Passagens para os membros do Comitê em reuniões. 11.172,00 • Diárias para os membros do Comitê em reuniões. 25.475,56 Fonte: Sistema Zeus • Educação à Distância Em 2010, foi realizado um diagnóstico de demandas e oportunidades junto às unidades estaduais do Sescoop, por meio do qual foi identificada, dentre outras iniciativas, a necessidade do sistema de ofertar para os empregados e cooperados de cooperativas, programas de formação profissional e educação cooperativista na modalidade a distância. À época, dos 22 estados que não possuem iniciativas dessa natureza, 17 manifestaram interesse e desejo de receber apoio da unidade nacional para o desenvolvimento de ações dessa natureza. A dispersão das quase 7 mil cooperativas pelos 26 estados da Federação e Distrito Federal apresentase como determinante para que a unidade nacional desencadeie um processo de disseminação e implantação de um Projeto de EaD unificado para o Sistema Cooperativista. Reconhecendo que essa é a solução para viabilizar o atendimento à crescente demanda por formação profissional, superando questões como as distâncias físicas e as dificuldades de aplicação de metodologia própria e unificada em nível nacional para oferecimento de cursos presenciais, ao oferecer conteúdos próprios e especializados na área do cooperativismo, na modalidade à distância em todas as dimensões do negócio, o Sescoop proporcionará às cooperativas possibilidades de aperfeiçoamento da gestão do negócio e consequente prosperidade do movimento cooperativista, no que tange ao seu desenvolvimento social e econômico. Assim, deu-se início, em 2011, à elaboração da proposta de Projeto de Educação à Distância do Sescoop, a qual foi aprovada pelo Conselho Nacional em julho daquele mesmo ano e deliberado o seu desenvolvimento ao longo do ano de 2012. Em janeiro de 2012, instituiu-se o Comitê de Educação à Distância, composto de representantes de unidades estaduais e nacional do Sescoop, com o objetivo de estabelecer o plano de ação e estratégias de atuação do Sistema em relação à oferta de programas de formação na modalidade a distância. Dada a complexidade e o alto custo de manutenção de estrutura operacional própria de educação a distância, optou-se pela contratação do desenvolvimento e customização da plataforma de EaD e do Sistema de Gerenciamento de Aprendizagem, bem como dos serviços especializados inerentes à transposição de conteúdos para a linguagem de cursos pela internet, suporte tecnológico ao uso da ferramenta, controles de acessos e outros, ficando sob a responsabilidade do Sescoop o desenvolvimento e a gestão daquelas atividades diretamente vinculadas ao seu negócio. 60 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 Fundamentando-se nas definições do Comitê de EaD, deu-se início ao processo de consultas de mercado, elaboração de termo de referência e publicação, em 17 de abril de 2012, do Edital de Licitação da Concorrência 001/2012. Após a realização e divulgação dos resultados referentes à análise das propostas técnicas apresentadas pelas licitantes, e baseado na matéria disposta no “Julgamento de Recursos e Contrarrazões”, datada de 9 de outubro de 2012, e nos termos do artigo 57 do Regulamento de Licitações e Contratos do Sescoop, foi deliberado o cancelamento da licitação, visando proceder à análise e à correção de vícios que resultaram na impossibilidade do julgamento objetivo pela Comissão de Licitação. Dada a deliberação ter ocorrido em data próxima ao encerramento do exercício, definiu-se que o processo licitatório será retomado em 2013. Principais atividades desenvolvidas: • Institucionalização do Comitê Técnico de Educação a Distância do Sescoop, por meio da Portaria n° 050/2011 e • 1ª Reunião do Comitê Técnico de Educação a Distância do Sescoop, realizada nos dias 26 e 27/01/2012. a) Metas físicas e financeiras METAS PREVISTAS Físicas REALIZADAS % DE REALIZAÇÃO Realizar três reuniões do Comitê Realização de uma reunião do Code EaD. mitê de EaD. 33 Elaborar Diretriz Nacional. Não realizado. 0 Disponibilizar plataforma e operacioNão realizado. nalizar cursos na modalidade em EaD. 0 Conceber cursos EaD. Não realizado. 0 Lançar Programa EaD. Não realizado. 0 1.619.250,00 Financeiras 3.348,28 0,20* Fonte: Gerência de Formação e Qualificação Profissional e Sistema Zeus * A não utilização dos recursos e atividades previstas para 2012 e não realizadas, decorreu do cancelamento do processo licitatório, o qual é imprescindível para viabilizar o desenvolvimento, implantação e execução do Programa de EaD, com exceção de uma das duas reuniões de Comitê de EaD previstas, todas as demais ações previstas para 2012 foram adiadas para 2013 b) Realizações por elemento de despesa Elemento de Despesa Passagens e locomoções Diárias e hospedagens Total R$ Contextualização • Passagens para participação dos membros do Comitê na 1ª Reunião do Comitê de EaD. • Diárias para participação dos membros do Comitê na 1.480,00 1ª Reunião do Comitê de EaD. 3.348,28 1.686,28 Fonte: Sistema Zeus ( Ação: 5202 – Contribuir para viabilizar soluções para as principais demandas das cooperativas na formação profissional na área do cooperativismo Além da formação em gestão cooperativista, as cooperativas necessitam de cooperados e empregados em outras áreas administrativas e em suas áreas de atuação específicas. Tendo em vista a grande diversidade de ramos de negócios no sistema cooperativista, dispersos em todo o País, não é possível ou adequado que o Sescoop desenvolva programas de formação profissional para todas as necessidades das cooperativas. Para o desenvolvimento desta ação, o Sescoop desenvolveu em 2012 a seguinte atividade: Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações 61 Fomento a Estudos e Pesquisas O projeto de Fomento a Estudos e Pesquisas tem como objetivo incentivar a produção de conhecimentos sobre o cooperativismo e de estudos e pesquisas sobre cenários, tendências e boas práticas de gestão cooperativista. Em 2012, as principais realizações foram: • Disseminação da importância da realização de estudos e pesquisas sobre o cooperativismo: Havia a previsão de três visitas técnicas em instituições de ensino superior, no entanto, foi realizada apenas uma visita técnica. As demais foram replanejadas para 2013, quando buscaremos outras instituições empenhadas na inclusão do cooperativismo em suas linhas de pesquisa, visando ao aumento no número de trabalhos inscritos no III Encontro Brasileiro de Pesquisadores do Cooperativismo, previsto para 2014. • Mobilização do núcleo gestor da Rede Brasileira de Pesquisadores em Cooperativismo (RBPC): Foram realizadas cinco reuniões com a RBPC para: • Elaboração participativa da proposta da programação do II EBPC para posterior apreciação pelo Conselho do Observatório e instituição do Comitê Científico do Encontro formado pelos pesquisadores do Núcleo Gestor da Rede; • Distribuição dos trabalhos inscritos no II EBPC entre os membros do Comitê Científico e finalização da proposta da programação do evento; • Pontuação e classificação dos trabalhos analisados pelo Comitê Científico, proposição dos critérios para premiação de trabalhos e escolha da universidade que coordenará a RBPC no biênio 2012-2014, e • Proposição de temática do III EBPC, previsto para 2014, e início da preparação de chamadas de trabalho, realizada durante o II EBPC. • Realização do I Prêmio Sescoop de Estudos e Pesquisas em Cooperativismo: O Prêmio Sescoop de Pesquisa em Cooperativismo, premiou um trabalho de cada uma das categorias: trabalhos científicos de pesquisador-doutor, teses ou dissertações de pós-graduando (doutorando ou mestrando), trabalhos de conclusão de curso de graduando ou casos apresentados por profissionais ligados ao cooperativismo. Para a análise e a seleção de trabalhos para premiação foram constituídos comitês científico e técnico. O comitê científico foi formado por professores-pesquisadores oriundos de nove universidades públicas e privadas de oito estados brasileiros e o comitê técnico foi formado por dirigentes de três unidades estaduais: OCB/Sescoop-CE, Sistema Fecoopar/Ocepar/Sescoop-PR e OCB/Sescoop-AM). A premiação ocorreu durante o II EBPC. • Realização do II Encontro Brasileiro de Pesquisadores do Cooperativismo (II EBPC): O II EBPC contou com a inscrição de 83 trabalhos desenvolvidos por professores/pesquisadores, doutorandos, mestrandos e graduandos de diversas áreas de conhecimento, além de profissionais do Sistema Cooperativista Brasileiro, apresentando 102% de aumento na participação em relação à primeira edição. 62 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 a) Metas físicas e financeiras METAS Físicas Financeiras PREVISTAS REALIZADAS % DE REALIZAÇÃO Realizar três atividades com universidades ou centros de pesquisas para disseminar a importância da realização de estudos e pesquisas sobre o cooperativismo. Foi promovida a participação de presidente de uma cooperativa agropecuária no Seminário da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural (Sober), onde foram apresentados trabalhos científicos de interesse desse ramo. 33 Realização de cinco reuniões: •Elaboração da programação do II EBPC; •Distribuição dos trabalhos inscritos no II EBPC para avaliação; •Pontuação e classificação dos Mobilizar o núcleo gestor da Rede trabalhos analisados; Brasileira de Pesquisadores em Co•Proposição dos critérios para operativismo. premiação de trabalhos; •Escolha da universidade que coordenará a RBPC no biênio 2012-2014, e •Proposição de temática do III EBPC/2014. 100 Realizar o I Prêmio Sescoop de Estudos e Pesquisas em Cooperativismo. •Comitês científicos e técnicos para análise e seleção de trabalhos para premiação constituídos; •Divulgação da premiação no portal Brasil Cooperativo, e •Realização da premiação durante o II EBPC. 100 Realizar o Segundo Encontro Brasileiro de Pesquisadores do Cooperativismo (II EBPC). •Call for paper elaborado e divulgado; •Identidade visual do evento desenvolvida; •Trabalhos selecionados, pontuados, classificados e divulgados; •Reuniões de alinhamento com o Sescoop/RS – Escoop realizadas; •Contratação de infraestrutura, serviços de apoio e serviços gráficos, e •Divulgação dos artigos em mídias eletrônicas. 100 263.203,00 233.943,31 88,88 Fonte: Gerência de Formação e Qualificação Profissional e Sistema Zeus. Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações 63 b) Realizações por elemento de despesa Elemento de Despesa R$ Passagens e locomoções 69.400,21 • Diárias e hospedagens 59.197,83 • Outras despesas de viagem 11.342,82 • Serviços de transporte Outras despesas tributárias Material de consumo 49,00 • 1.090,00 • • 780,00 Serviços e divulgações institucionais 72.695,00 Auxílios educacionais 17.894,91 • • • Despesas financeiras Total 1.493,54 Contextualização Passagens para os técnicos da unidade nacional e/ou membros do Observatório e RBPC. Diárias para os técnicos da unidade nacional e/ou membros do Observatório e RBPC. Reembolso de despesas de viagens para os membros do Observatório e da RBPC. Reembolso de serviços de transporte. Reembolsos de despesas com vistos para viagem ao Canadá. Confecção de camisetas personalizadas para os participantes do II EBPC. Serviço realizado pela empresa T&D Comércio de Confecções LTDA. Pagamento dos serviços prestados pela empresa de eventos quanto à logística do II EBPC. Pagamento das inscrições de funcionários da unidade nacional nos eventos: “VII Seminário Investigadores Latino-Americanos” (Chile) e “Cúpula Internacional das cooperativas 2012” (Canadá). Pagamento da tarifa de emissão e despesas externas sobre o câmbio em reais (Eventos: “VII Seminário Investigadores Latino Americanos” – Chile e “Cúpula Internacional das cooperativas 2012” – Canadá). 233.943,31 Fonte: Sistema Zeus. Ação: 5203 – Promover a adoção de boas práticas de governança e gestão nas cooperativas Um dos princípios do cooperativismo é a gestão democrática. As cooperativas são organizações democráticas, controladas pelos seus membros, que participam ativamente na formulação das suas políticas e nas tomadas de decisão. Sendo a cooperativa uma entidade que agrega no mínimo 20 associados, tendo cada um o mesmo poder de voto nas decisões estratégicas, uma boa governança é fundamental para sua sustentabilidade e seu crescimento. Além disso, organizações com modelos mais complexos de governança tendem a refletir essa complexidade também em sua gestão. O Sescoop contribuirá para a governança e a gestão das cooperativas, por meio da disseminação de conhecimento sobre o tema e da identificação, disseminação e incentivo à adoção de boas práticas. Tudo atrelado à doutrina, aos princípios e aos valores do cooperativismo. Para o desenvolvimento do programa, foi prevista a ação 5203, concorrendo, prioritariamente, para o alcance do objetivo estratégico 4 do Plano Estratégico do Sescoop 2010-2013: “Promover a adoção de boas práticas de governança e gestão nas cooperativas”. As principais atividades realizadas foram: • Cadastro das Cooperativas; • Prêmio Cooperativa do Ano; • Congresso Internacional de Bancos Populares (CIBP); e • Prospecção de Boas Práticas – Ramo Crédito. 64 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 • Cadastro das Cooperativas O projeto do cadastro das cooperativas visa atender à linha de ação do objetivo estratégico 5 “Estruturar cadastro consistente e ampliado (informações de gestão e governança) das cooperativas em cada estado e é um antigo anseio do sistema cooperativista”. Almeja-se no final deste trabalho a organização de um grande painel de informações cadastrais, econômicas, financeiras e sociais das cooperativas brasileiras. Estes dados servirão de base para a elaboração das políticas e diretrizes de atuação do Sistema. Este projeto teve início em setembro de 2012 realizando atividades de especificação dos requisitos técnicos com a equipe de tecnologia da informação da unidade nacional do Sescoop e a empresa desenvolvedora da ferramenta. O projeto tem sua conclusão prevista para 2013. a) Realizações por elemento de despesa METAS PREVISTAS Reunião do Comitê de Cadastro. Física Financeira Aprovar a metodologia com a Diretoria. 2.000,00 REALIZADAS Reunião do Comitê de Cadastro realizada. % DE REALIZAÇÃO Metodologia aprovada. 1.750,14 100 100 87,51 Fonte: Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas e Sistema Zeus. b) Realizações por elemento de despesa Elemento de Despesa R$ Passagens e locomoções Diárias e hospedagens Total Contextualização • Passagens para técnicos da unidade nacional e unidades 574,14 estaduais para reuniões de alinhamento do cadastro /SAG. • Diárias para técnicos da unidade nacional e unidades es1.176,00 taduais para reuniões de alinhamento do cadastro /SAG. 1.750,14 Fonte: Sistema Zeus. • Prêmio Cooperativa do Ano O objetivo desta atividade é dar maior visibilidade às experiências bem-sucedidas das cooperativas ampliando a percepção da sociedade sobre essas organizações. A iniciativa é desenvolvida em parceira com a OCB e a Editora Globo/Revista Globo Rural e, a cada ano, supera as metas previamente estabelecidas. A oitava edição do Prêmio Cooperativa do Ano reconheceu projetos de cooperativas das cinco regiões brasileiras. Uma prova de que o talento cooperativista tem abrangência nacional. Em 2012, foram premiadas 21 cooperativas que traduziram – em seus projetos – o compromisso do movimento com os associados, com a comunidade e com o Brasil. Vindas de dez estados brasileiros, as vencedoras desenvolveram ações estratégicas nas seguintes áreas: Atendimento, Benefício, Comunicação, Cooperativa Cidadã, Desenvolvimento Sustentável, Fidelização e, por fim, Inovação e Tecnologia. A premiação de 2012 ocorreu em momento muito especial para o movimento, já que comemoravase o Ano Internacional das Cooperativas – reconhecimento dado pela Organização das Nações Unidas (ONU) ao setor pelo papel fundamental desempenhado para a recuperação da economia dos países afetados pela crise financeira internacional de 2009. Motivado por esse cenário tão especial, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo e a Organização das Cooperativas Brasileiras reformularam a premiação e investiram na sua comunicação junto às cooperativas brasileiras. O retorno obtido pode ser mensurado em números: Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações • • • • • • 65 400 pessoas presentes na cerimônia de premiação; 212 projetos inscritos; 138 cooperativas participantes; 20 estados brasileiros; 61 vencedores estaduais; 80 projetos reconhecidos com o selo “Referência Estadual”. a) Realizações por elemento de despesa METAS Física PREVISTAS REALIZADAS % DE REALIZAÇÃO Premiação de 21 cooperativas 21 cooperativas premiadas 100 280.000,00 108.221.67 38,65 Financeira Fonte: Gerência de Comunicação e Sistema Zeus. b) Realizações por elemento de despesa Elemento de Despesa R$ - Contextualização Passagens e locomoções 6.935,67 • Passagens para participação em reuniões com empresas parceiras na realização do Prêmio e para participação em premiações regionais. Diárias e hospedagens 1.176,00 • Diárias para participação em reuniões com empresas parceiras na realização do Prêmio e para participação em premiações regionais. Premiações 6.720,00 • Despesa com confecção dos troféus para premiação. Serviços e divulgações institucionais 81.390,00 • Contratação de empresa de divulgação e telemarketing para sensibilização das cooperativas e produção de material de divulgação e Revista do Prêmio Cooperativa do Ano. Serviços especializados 10.000,00 • Contratação de músico para cerimônia de entrega do Prêmio Cooperativa do Ano. Encargos s/ serv. de terceiros Total 2.000,00 • Encargos s/ contratação de músico. 108.221,67 Fonte: Sistema Zeus. A não execução total dos valores previstos deu-se pela otimização dos recursos e pelo apoio financeiro da Organização das Cooperativas Brasileiras e da Revista Globo Rural. • Congresso Internacional de Bancos Populares (Cibp) Desde 2010, o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob), na figura do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), é membro da Confederação Internacional dos Bancos Populares (CIBP), com sede em Bruxelas, representando o Brasil. Fundada em 1950, a CIBP é uma organização não-governamental internacional que representa as instituições bancárias e financeiras que possuam em seu estatuto os princípios da cooperação. Atualmente, 22 países estão ali representados, podendo-se destacar: Argentina, Áustria, Bélgica, Brasil, Canadá, Chile, França, Alemanha, Itália, Marrocos e outros. Juntos, formam uma rede que promove fóruns técnicos acerca de temas jurídicos, contábeis e outros assuntos relacionados ao cooperativismo de crédito no contexto mundial. Em 2012, foi realizada a 28ª edição do Congresso CIBP, com o propósito de debater temas relacionados à maior eficiência na gestão de instituições financeiras cooperativas, tendo como tema central “Que tipo de ações estratégicas devem ser implementadas para preparação ao futuro”. 66 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 Reconhecendo a representatividade do evento, a atualidade dos temas e seu alinhamento ao objetivo estratégico 4 “Promover a adoção de boas práticas de governança e gestão nas cooperativas”, o Conselho Nacional aprovou a participação de delegação brasileira no Congresso, composta de 23 participantes do Sicoob e sete de outros sistemas cooperativistas de crédito. A programação contou com a realização de painéis em que foram discutidos assuntos estratégicos para o cooperativismo de crédito: • Painel 1 – Como adaptar estratégias ao novo ambiente regulatório e as consequências para os bancos cooperativos; • Painel 2 – Governança Cooperativa; • Painel 3 – Relacionamento com os cooperados; • Painel 4 – Relacionamento com o Cliente; • Painel 5 – Como melhorar a intercooperação entre os bancos populares. Foi demonstrada, por meio de números, a pujança do sistema em que se observa que o cooperativismo de crédito cresce mais rápido que outras instituições bancárias. No que se refere ao último painel, que tratou sobre a intercooperação entre membros do CIBP, foram levantadas sugestões de constituição de um fundo global para o desenvolvimento de cooperativas, a construção conjunta de argumentos para mostrar as diferenças entre o empreendimento cooperativo e os bancos convencionais e o intercâmbio de experiências para a qualificação de executivos e verificação de boas práticas. Merecem destaque como ponto comum entre as falas dos participantes algumas características das cooperativas que garantem seu diferencial frente ao mercado, inclusive em momentos de crise: resiliência, proximidade com o cliente e flexibilidade. O tom geral das discussões levou em consideração o momento de crise por que passa a Europa e seus impactos na economia e, consequentemente, nas cooperativas. Na contramão desse cenário atualmente desfavorável, as falas dos representantes do Brasil no Congresso foram marcadas pelo crescimento, e ambiente favorável à expansão. A fim de viabilizar a participação dos 30 representantes do cooperativismo no Brasil, foram direcionados recursos no montante de R$ 196.972,00, para custear despesas com passagens, hospedagens e inscrições no evento, com execução de R$ 195.252,84, representando 99,13% do total. a) Realizações por elemento de despesa META Física Financeira PREVISTA 30 participantes 196.972,00 REALIZADA 30 participantes 195.252,84 % REALIZAÇÃO 100% 99,13 Fonte: Assessoria em Gestão Estratégica e Sistema Zeus. b) Realizações por elemento de despesa: Elemento de Despesa R$ Contextualização Passagens e locomoções 105.466,47 • Passagens para os participantes do Congresso. Diárias e hospedagem Serviços e divulgações institucionais 72.382,43 • Hospedagem para os participantes do Congresso. 1.545,60 • Emissão de seguro viagem para os participantes. • Tarifa de câmbio para inscrições dos participantes 475,98 no Congresso. 195.252,84 Despesas bancárias Total Fonte: Sistema Zeus Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações 67 • Prospecção de boas práticas e aprendizado experiencial em cooperativismo de crédito Neste ano em que se celebrou o Ano Internacional das Cooperativas, o cooperativismo de crédito brasileiro completa uma história de 110 anos de existência no País. Ao longo de mais de um século, tem oferecido e levado seus benefícios, seus valores e seus conceitos para milhares de pessoas. Nesse aspecto, o cooperativismo de crédito pode ser visto como um mecanismo de contribuição para equilibrar um pouco esse mercado, indo ao encontro do que se entende por um sistema mais eficiente. Atendendo em lugares onde não se encontram outras instituições, customizando as linhas de crédito em razão da identidade e de interesse local de seus sócios e oferecendo taxas de juros mais compatíveis com a realidade econômica. Com isso, esse projeto teve o objetivo de ampliar o conhecimento sobre o ambiente cooperativo de crédito nacional e internacional com vistas a estabelecer proposta de aplicação ao cooperativismo brasileiro de boas práticas e experiências exitosas no Brasil e no Exterior. Resultados esperados: • 20 profissionais capacitados por meio das sete visitas técnicas realizadas (quatro no Brasil e três no exterior) com foco nas boas práticas e experiências exitosas do cooperativismo de crédito nacional e internacional até setembro de 2014; • Repasse de informações pelos beneficiários do projeto para outros profissionais de suas categorias até dezembro de 2014; • Publicação de um livro com o registro sistematizado das boas práticas e experiências exitosas do cooperativismo de crédito nacional e internacional prospectadas durante as visitas técnicas realizadas no Brasil e no exterior e das possíveis propostas de normatização e replicação dessas práticas e experiências pelas instituições do cooperativismo de crédito brasileiro publicado até julho de 2015; • Ampliação do conhecimento e percepção dos participantes e suas respectivas organizações sobre a atuação, impactos e potencial das cooperativas de crédito com vistas a potencializar ainda mais o desenvolvimento e crescimento do ramo; • Captação e absorção de experiências exitosas e boas práticas de gestão e governança que possam ser irradiadas para outras cooperativas servindo como referência e fomentando a intercooperação; • Expansão das oportunidades de ações e ganho de espaço/visibilidade junto às entidades participantes dentro de seus planejamentos e ações conjunturais; • Valorização das experiências práticas desempenhadas pelas cooperativas singulares enfatizando o papel das lideranças locais, quadro de associados, cooperativas centrais e unidades estaduais; • Aproximação das entidades participantes junto às cooperativas, elevando o grau de percepção e reflexão sobre as suas atuações e os impactos gerados na operacionalização e na condução das cooperativas. O projeto tem duração de três anos e, em 2012, foram realizadas as visitas às cooperativas localizadas no sul do Brasil. 68 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 a) Metas físicas e financeiras METAS PREVISTAS REALIZADAS Sensibilizar parceiros e alinhar com instituições. Físicas Financeiras Realizar sete visitas técnicas nas instituições definidas pelo Comitê de Crédito. 237.908,00 % DE REALIZAÇÃO Sensibilização de parceiros e alinhamento com instituições realizados. 100% Sete visitas técnicas realizadas 100% 137.055,60 57,61* Fonte: Gerência Geral de Desenvolvimento de Cooperativas e Sistema Zeus. * As metas físicas foram totalmente realizadas. A não utilização dos recursos financeiros deu-se pela não contratação de empresa especializada em logística de viagens, que será realizado em 2013. b) Realizações por elemento de despesa Elemento de Despesa Passagens e locomoções Diárias e hospedagens Outras despesas de viagem Total R$ Contextualização • Passagens para técnicos da unidade nacional e mem53.022,60 bros participantes do projeto para viagens técnicas. • Diárias para técnicos da unidade nacional e mem79.380,00 bros participantes do projeto para viagens técnicas. • Locomoção dos participantes do evento: Prospec4.653,00 ção de Boas Práticas e Roteiro de Aprendizado Experimental em Cooperativismo de Crédito. 137.055,60 Ação: 5204 – Monitorar desempenhos e resultados com foco na sustentabilidade das cooperativas O cooperativismo constitui-se em uma excelente alternativa para empreender negócios, gerar e distribuir riqueza e apoiar o desenvolvimento da sociedade. Contudo, para que ele consiga alcançar estes resultados, é fundamental que as cooperativas sejam sustentáveis, bem gerenciadas e competitivas. As cooperativas precisam desenvolver sua governança e suas competências técnicas, além de incorporar métodos, instrumentos e boas práticas de gestão, devem pautar-se em metas de desempenho e de resultados. Como forma de aumentar as chances de sucesso, é importante que as cooperativas contem com mecanismos de monitoramento externo, que as auxiliem na identificação de pontos de melhoria, oportunidades e boas práticas em gestão e governança. Para o desenvolvimento do programa, foi prevista a ação 5204 – “Monitorar desempenhos e resultados com foco na sustentabilidade das cooperativas”, concorrendo prioritariamente, para o alcance do objetivo estratégico 5 do Plano Estratégico do Sescoop 2010-2013. As principais atividades realizadas foram: • Programa de Responsabilidade Social e Sustentabilidade; • Implantação da Diretriz de Monitoramento; e • Metodologia e Índice de Boas Práticas de Gestão. • Programa de Responsabilidade Social e Sustentabilidade O objetivo deste programa é desenvolver metodologia e sistemas de gestão de indicadores, voltados à implantação de práticas de responsabilidade social empresarial e de sustentabilidade em cooperativas brasileiras, por meio das unidades estaduais do Sescoop. Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações 69 O Projeto de Sustentabilidade em Cooperativas teve seu desenvolvimento iniciado em 2010, com a constituição de um comitê técnico formado por unidades estaduais com experiências reconhecidas no desenvolvimento de ações de Responsabilidade Social Empresarial e Sustentabilidade e por representantes da OCB e da Unimed do Brasil, além da Unidade Nacional do Sescoop. Esse comitê visa construir e disseminar um conhecimento técnico especializado pertinente à temática e, concomitantemente, elaborar e propor políticas, diretrizes e metodologias educacionais passíveis de serem implantadas junto às cooperativas brasileiras por meio das unidades estaduais do Sescoop. Em 2012, foi realizado o painel Responsabilidade Social no Cooperativismo, que apresentou seus principais conceitos e abordagens, demonstrando como as organizações podem promover, por meio de comportamento ético e transparente, o desenvolvimento sustentável, a saúde e o bem-estar da sociedade. Outro grande momento foi a exposição no Seminário de Desenvolvimento Humano da Campanha Dia de Cooperar – Dia C. Esta ação é uma iniciativa do Sescoop/MG que, com o apoio e a participação efetiva das cooperativas de Minas Gerais, tem o objetivo de promover e estimular a integração das ações voluntárias de todas as cooperativas, cooperados, colaboradores e familiares, em um grande movimento de solidariedade cooperativista. Para o desenvolvimento desta atividade, foram efetuadas viagens para alguns estados, com o propósito de mapear programas e ações de Responsabilidade Social e Sustentabilidade realizados pelas unidades estaduais e pelas cooperativas, transformando essas ações em dados relevantes para a estruturação dos programas nacionais. Como um dos resultados do projeto, foi desenvolvida a Cartilha de Responsabilidade Sócio Ambiental, que recebeu o título de “Responsabilidade Socioambiental – Essência do Cooperativismo”. O plano de trabalho inicial previa a elaboração do Termo de Referência do Programa, porém na revisão e reestruturação do plano, esta atividade foi postergada para 2013. a) Metas físicas e financeiras METAS Físicas Financeiras PREVISTAS Mapear programas e ações de RSA nas unidades estaduais. Prevista a realização de 30 viagens. Elaborar, validar e imprimir Termo de Referência do Programa. Repassar metodologia do programa às unidades estaduais. Realizar Seminário Nacional de Promoção Social. Produzir vídeo sobre Responsabilidade Social. Acompanhar a criação da identidade visual do programa. 407.850,00 REALIZADAS 21 viagens para mapear programas e ações de RSA nas unidades estaduais realizadas. Termo de referência elaborado, dependendo de validação da diretriz. Repasse metodológico não realizado, conforme mudança de planejamento. % DE REALIZAÇÃO 70 50 0,0 Seminário realizado. 100 Vídeo não produzido. 0,0 Identidade visual criada. 100 169.880,50 41,65* Fonte: Gerência de Promoção Social e Sistema Zeus. * A utilização parcial dos recursos decorreu dos seguintes fatores: • Foram previstas no início do projeto visitas às unidades estaduais para o repasse da metodologia do programa. Devido à reformulação do plano de trabalho, essa ação foi transferida para 2013. • Foram apresentados pela agência ganhadora da licitação três briefings com relação ao tema do vídeo sobre Responsabilidade Social, porém não foram aprovados pelas Gerências de Comunicação e de Promoção Social. A despesa ficará para 2013. 70 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 b) Realizações por elemento de despesa Elemento de Despesa R$ Passagens e locomoções 74.739,98 Diárias e hospedagens 48.790,00 Serviços e divulgações institucionais 25.278,52 Serviços especializados 21.034,00 Serviços de transportes Total Contextualização • Passagens para viabilizar visitas técnicas de analista e gerente da área às unidades estaduais, participações em atividades de promoção social nas unidades e participações de unidades e cooperativas no Seminário de Desenvolvimento Humano, realizado em dezembro de 2012. • Diárias para viabilizar visitas técnicas de analista e gerente da área às unidades estaduais, participações em atividades de promoção social nas unidades e participações de unidades e cooperativas no Seminário de Desenvolvimento Humano, realizado em dezembro de 2012. • Despesa referente à contratação de empresa de eventos para organização do Seminário de Desenvolvimento Humano. • Despesa referente à contratação de palestrantes para o Seminário de Desenvolvimento Humano. 38,00 • Despesa referente ao reembolso de transporte. 169.880,50 Fonte: Sistema Zeus. • Implantação da Diretriz de Monitoramento A Diretriz Nacional de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas, aprovada pela Resolução nº 774/2011 do Conselho Nacional do Sescoop, foi desenvolvida para atender, especialmente, ao Objetivo 5 do Planejamento Estratégico do Sescoop – “Monitorar desempenho e resultados com foco na sustentabilidade das cooperativas.” Em conjunto, os programas de monitoramento auxiliarão as cooperativas no seu processo de autogestão, produzindo informações de caráter legal, societário, econômico e de gestão. Construída com o intuito de promover o alinhamento sistêmico, a Diretriz tem como premissa a simplicidade, sendo aplicável nas cooperativas de todos os estados, apesar das diferenças sociais, culturais e econômicas. A padronização das ações de monitoramento, por meio dos programas nacionais, possibilitará a consolidação de informações das cooperativas de todo o País. A geração de informações consolidadas e consistentes acerca da realidade do cooperativismo brasileiro é essencial para o processo de autogestão; com a implantação da Diretriz Nacional de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas, espera-se dar um importante passo nesse sentido. Entendendo a importância da disseminação desta diretriz aprovada em 2011, foi realizado o projeto contemplando três grandes ações: • Capacitação de multiplicadores das Unidades estaduais; • Encontro Nacional de Monitoramento; e • Acompanhamento da implantação da diretriz de monitoramento. Principais resultados alcançados: • Capacitação de 76 multiplicadores nos meses de janeiro a março de 2012. A capacitação teve como objetivo a formação para utilização dos instrumentos de aplicação de dois dos programas que compõem a Diretriz: Programa de Orientação Cooperativista e Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista I a serem aplicados nas cooperativas. Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações 71 • Realização de 12 atendimentos nas unidades estaduais do Amazonas, Minas Gerais, Piauí, São Paulo, Bahia, Pará, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Acre, para acompanhar e capacitar in loco os técnicos dessas unidades nos programas até então desenvolvidos: Programa de Orientação Cooperativista e Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista. • Realização do III Encontro Nacional de Monitoramento, onde participaram 57 técnicos de unidades estaduais, além de 17 colaboradores do Sescoop Nacional, com o objetivo de promover a integração, o alinhamento e o desenvolvimento dos técnicos das diversas regiões. O evento contou com programação diversificada, de interesse do Sistema, pautada na demanda apresentada pelos técnicos durante as capacitações de multiplicadores ocorridas nos meses de janeiro a março de 2012. a) Metas físicas financeiras METAS Física Financeira PREVISTAS Capacitar multiplicadores das unidades estaduais. Realizar Encontro Nacional de Monitoramento. Realizar a reunião do Comitê de Monitoramento. REALIZADAS Multiplicadores das unidades estaduais capacitados. Encontro Nacional de Monitoramento realizado. Reunião do Comitê de Monitoramento realizada. Realizar reunião com as Unidades estaduais participantes do PAGC III. Reunião com as unidades estaduais participantes do PAGC III realizada. Acompanhar in loco a implantação Implantação da da diretriz. diretriz in loco. 253.370,00 % DE REALIZAÇÃO 100 100 100 100 100 249.805,26 98,59 Fonte: Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas e Sistema Zeus. b) Realizações por elemento de despesa Elemento de Despesa Passagens e locomoções Diárias e hospedagens Outras despesas de viagem Total R$ Contextualização • Passagens para técnicos da unidade nacional para acompanhar a aplicação do Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista nas unidades estaduais. • Diárias para técnicos da unidade nacional para acompa134.536,00 nhar a aplicação do Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista nas unidades estaduais. • Reembolso referente a despesas com hospedagem, taxi e 4.037,67 alimentação para técnicos da empresa contratada. 111.231,59 249.805,26 Fonte: Sistema Zeus. • Metodologia e Índice de Boas Práticas de Gestão O projeto de Metodologia e Índice de Boas Práticas de Gestão iniciou-se em fevereiro de 2012 e tem previsão de término no início de 2014. Seu objetivo é desenvolver o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas, conforme previsto na Diretriz Nacional de Monitoramento. Este programa tem foco nos mecanismos de melhoria da gestão do empreendimento cooperativo. As cooperativas, além dos desafios de equilíbrio social e econômico com seus cooperados, possuem, ainda, os desafios da competitividade no mercado. A aplicação de um conjunto de mecanismos e fatores de desempenho pode minimizar possíveis impactos ou melhorar as relações com as diversas partes interessadas. 72 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 O Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas foi criado com base no Modelo de Excelência da Gestão, da Fundação Nacional da Qualidade, customizado para as cooperativas. O projeto contempla as seguintes etapas: • Etapa 1: Desenvolvimento do modelo do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC); • Etapa 2: Capacitação da equipe técnica; • Etapa 3: Lançamento do Programa; e • Etapa 4: Processo de reconhecimento das cooperativas. Em 2012, foram trabalhadas as etapas 1 e 2, conforme detalhamento abaixo: • Desenvolvimento do modelo do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) O desenvolvimento do modelo do PDGC foi realizado de forma participativa por meio do Comitê de Gestão representado por analistas de todas as regiões do Brasil. Participaram, ainda, da sua construção os analistas da área de monitoramento, formação profissional e promoção social da unidade nacional do Sescoop. Para esta etapa foram realizadas cinco reuniões no período de março a junho. Para testar a aderência do modelo às necessidades das cooperativas, foi realizada nos meses de junho e julho pelos membros do Comitê de Gestão a aplicação de teste em cooperativas de diferentes regiões do Brasil de todos os tamanhos, maturidade e ramos, com exceção do ramo especial. • Capacitação da equipe técnica Com o modelo do PDGC desenvolvido foi realizada a capacitação dos analistas das unidades estaduais e nacional, das áreas de monitoramento, formação e promoção social no Modelo de Excelência da Gestão (FNQ) e na metodologia e no conteúdo das ferramentas do PDGC. As capacitações foram ministradas pela consultora da FNQ, especialista no Modelo de Excelência da Gestão (MEG) e acompanhada pelos analistas da unidade nacional. Esta atividade ocorreu nos meses de agosto a outubro de 2012 e foi dividida em seis turmas, nos estados: Paraná, Mato Grosso, Minas Gerais, Amazonas, São Paulo e Ceará, envolvendo 152 técnicos dos 25 estados da Federação, conforme abaixo: • 12 técnicos da unidade nacional do Sescoop; • 134 técnicos de unidades estaduais; • Cinco superintendentes estaduais; e • Um presidente de unidade estadual. As etapas 3 e 4 estão previstas para serem realizadas em 2013. 73 Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações a) Metas físicas financeiras METAS Física PREVISTAS REALIZADAS % DE REALIZAÇÃO Realizar a contratação de consultoria Contratação de consultoria para assespara assessoria do desenvolvimento de soria do desenvolvimento de metodolometodologia de gestão. gia de gestão realizada. 100% Realizar reuniões para desenvolvimento e entrega do modelo. Reuniões para desenvolvimento e entrega do modelo realizadas. 100% Elaborar instrumento de aplicação (ferramenta). Instrumentos de aplicação elaborados. 80% Validar a metodologia com GT Super. Metodologia com GT Super validada. Financeira 100% Capacitar técnicos do Sescoop con- Técnicos do Sescoop conforme forme modelo de excelência em ges- modelo de excelência em gestão catão desenvolvido. pacitados. 1.708.227,00 1.666.149,66 100% 97,54 Fonte: Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas e Sistema Zeus. b) Realizações por elemento de despesa Elemento de Despesa Passagens e locomoções R$ Contextualização • Passagens para os técnicos das unidades estaduais na participação das reuniões de comitê de gestão, visita dos técnicos da unidade nacional e membros do comitê em cooperativas. • Diárias para os técnicos das unidades estaduais na participa123.851,00 ção das reuniões de comitê de gestão, visita dos técnicos da unidade nacional e membros do comitê em cooperativas. • Pagamento para empresa de serviços gráficos na cria43.622,50 ção layout, editoração e finalização do manual. • Pagamento para empresa de consultoria na implantação de 1.385.226,61 projeto de desenvolvimento da gestão das cooperativas. 113.449,55 Diárias e hospedagens Serviços e divulgações institucionais Auditoria e consultoria Total 1.666.149,66 Fonte: Sistema Zeus. Programa: 5300 – Qualidade de Vida Este programa tem como objetivo intensificar a segurança no trabalho e a adoção de responsabilidade socioambiental pelas cooperativas e promover estilo de vida saudável entre os cooperados, empregados e familiares. A ação vinculada a este programa é: AÇÃO 5301 Total Incentivar as cooperativas na promoção da segurança no trabalho. PREVISTO REALIZADO % 400.000,00 190.685,59 47,67 400.000,00 190.685,59 47,67 74 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 Ação: 5301 – Incentivar as cooperativas na promoção da segurança no trabalho Para reduzir os riscos de acidentes, as cooperativas precisam concentrar esforços na promoção de ações e medidas de segurança no trabalho cooperativista, seja ele realizado dentro ou fora das cooperativas e por cooperados ou empregados das cooperativas. Mais do que apenas cumprir a legislação, cooperativas que adotam práticas de segurança no trabalho reduzem gastos com acidentes e assistência à saúde, melhoram a relação com empregados e fortalecem a imagem perante o público. A atuação do Sescoop neste âmbito propõe-se a desenvolver programas e competências para a disseminação de informações e conceitos de segurança no trabalho e para o apoio e incentivos na prevenção de acidentes e na melhoria das condições de trabalho. Para o desenvolvimento do programa, foi prevista a ação 5301, concorrendo, prioritariamente, para o alcance do objetivo estratégico 6 do Plano Estratégico do Sescoop 2010-2013: “Incentivar as cooperativas na promoção da segurança no trabalho”. A principal atividade realizada foi: • Programa Qualidade de Vida A promoção de um estilo de vida saudável e a responsabilidade socioambiental no ambiente das cooperativas brasileiras está definida como uma atividade estratégica do Sescoop. No planejamento estratégico, está representada pelos objetivos 6, 7 e 8, que compreendem a promoção da segurança no trabalho. A partir desta orientação, seguindo a premissa de que o atendimento às cooperativas deve ser realizado pelas unidades estaduais, a unidade nacional do Sescoop decidiu trabalhar a Qualidade de Vida sob duas perspectivas: • Padronizar, estruturar, orientar e agrupar as atividades realizadas pelas unidades, de forma a otimizar os projetos, garantir identidade às ações do Sescoop e identificar os resultados efetivamente produzidos, mantendo a mesma linguagem na comunicação; • Realizar projetos de alcance nacional, com formatos, materiais e ferramentas previamente definidas pela unidade nacional, de forma a gerar visibilidade e força para as ações do Sescoop e do cooperativismo brasileiro. Para atingir as propostas acima, o plano de trabalho desta ação foi elaborado com a seguinte estrutura: 1. Realizar o mapeamento das ações, projetos, formas de atuação, estrutura e necessidades das unidades estaduais; 2. Definir as políticas e metodologias do programa de Qualidade de Vida; 3. Desenvolver conteúdos de materiais para subsidiar a aplicação dos projetos; 4. Realizar o repasse metodológico aos técnicos responsáveis pela promoção social nas unidades; 5. Realizar o Seminário de Promoção Social; 6. Produzir vídeo institucional para o programa; e 7. Criar a identidade visual própria para o programa. Em 2012, foram realizadas as seguintes etapas: • Mapeamento das ações nas unidades Esta etapa tem como objetivo identificar o cenário existente, bem como aproximar as equipes de promoção social do Sescoop. Serviu, ainda, para avaliar e consolidar informações essenciais ao desenvolvimento da nova diretriz, das metodologias dos programas e das campanhas nacionais. Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações 75 • Definição de políticas e metodologias Nesta etapa foi prevista a contratação de uma consultoria especializada para estruturar a diretriz conforme bibliografias e normas atualizadas. O objetivo era o de inserir a promoção social no contexto das políticas públicas. A consultoria foi contratada e o produto será concluído em 2013. • Desenvolver conteúdos de materiais para subsidiar a aplicação dos projetos Nesta etapa foi desenvolvida a Cartilha de Qualidade de Vida que recebeu o título de “Qualidade de Vida como Valor do Cooperativismo”. A publicação buscou destacar o bem-estar das pessoas como aliado estratégico no negócio cooperativo. Foram tratados conceitos de qualidade de vida, qualidade de vida no trabalho, saúde e bem-estar, posicionamento da Organização Mundial de Saúde, Marketing Social e Felicidade Interna Bruta. Os exemplares foram distribuídos durante o Seminário de Desenvolvimento Humano e enviados para as unidades estaduais. • A capacitação das unidades A capacitação das unidades na nova metodologia foi postergada para 2013, uma vez que não houve definição sobre a metodologia do programa Qualidade de Vida. • Seminário Nacional de Desenvolvimento Humano Ainda em 2012, foi realizado o Seminário Nacional de Desenvolvimento Humano para o Cooperativismo, como forma de sensibilizar as unidades e cooperativas sobre a importância da Qualidade de Vida, da realização de projetos de incentivo ao estilo de vida saudável e como esse tema relaciona-se diretamente com o desenvolvimento humano. O Seminário contou com a participação de 23 unidades estaduais, reforçando a necessidade e o interesse que sentem em relação à discussão desse tema. As apresentações e palestras preparadas exclusivamente para o evento, foram encadeados de forma lógica e coerente, com a participação de profissionais renomados no mercado de trabalho. Foi aberto espaço para a apresentação de cases das unidades estaduais e cooperativas. O tema Qualidade de Vida foi bastante explorado no painel Qualidade de Vida e Saúde e Segurança do Trabalhador, onde profissionais renomados debateram conceitos consolidados, o modelo biopsicossocial e organizacional, as relações entre qualidade de vida e produtividade, a qualidade de vida enquanto responsabilidade social e sustentabilidade e a saúde e segurança no trabalho. A avaliação do seminário foi bastante positiva e confirmou a expectativa de que os trabalhos estão sendo conduzidos de forma acertada. • Produção de Vídeo Estava prevista a produção de um vídeo institucional para apresentação da forma de trabalho do programa de Qualidade de Vida. Esta ação foi postergada para depois da entrega da Diretriz Nacional de Promoção Social do Sescoop. • Identidade Visual Finalizando a proposta de Qualidade de Vida para 2012, previu-se a criação de identidade visual para o programa, a qual foi realizada e apresentada durante o Seminário de Desenvolvimento Humano. 76 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 a) Metas físicas e financeiras METAS Físicas PREVISTAS REALIZADAS Realizar 20 viagens para mapear programas e ações de QV e SST 14 viagens realizadas. nas unidades estaduais. Contratação da consultoria realizaDefinir políticas e metodologias da proposta de diretriz detalhada. de promoção social. Previstas para 2013 a discussão e a aprovação da proposta com comitê. Conteúdos das cartilhas de apoio finaDesenvolver conteúdos para pulizado. Previsão para 2013 da finalizablicações. ção dos materiais de campanha. Repasse metodológico não realiRepassar metodologia do prograzado, conforme mudança de plama às unidades estaduais. nejamento. % DE REALIZAÇÃO Realizar Seminário Nacional de Seminário Realizado. Desenvolvimento Humano. 400.000,00 50 50 0,0 100 Produzir vídeo sobre Qualidade Vídeo não produzido. de Vida e SST. Acompanhar a criação da identiIdentidade visual criada. dade visual do programa. Financeiras 80 190.685,59 0,0 100 47,67* Fonte: Gerência de Promoção Social e Sistema Zeus. * A não utilização total dos recursos previstos decorreu em função da: • Reformulação do plano de trabalho, transferindo as visitas às unidades estaduais para o repasse da metodologia do programa para 2013. • Não aprovação dos três briefings para o vídeo sobre qualidade de vida e SST. A despesa ficará para 2013. b) Realizações por elemento de despesa Elemento de Despesa Material de consumo R$ 1,00 476,13 Passagens e locomoções 66.152,42 Diárias e hospedagens 48.183,00 Serviços e divulgações institucionais 14.949,00 Auditoria e consultoria 18.900,00 Serviços especializados 42.025,04 Total Fonte: Sistema Zeus. 190.685,59 Contextualização • Despesa referente ao reembolso de alimentação para palestrantes do Seminário de Desenvolvimento Humano. • Passagens para viabilizar visitas técnicas de analista e gerente da área às unidades estaduais, participações em atividades de promoção social nas unidades e participações de unidades e cooperativas no Seminário de Desenvolvimento Humano, realizado em dezembro de 2012. • Diárias para viabilizar visitas técnicas de analista e gerente da área às unidades estaduais, participações em atividades de promoção social nas unidades e participações de unidades e cooperativas no Seminário de Desenvolvimento Humano, realizado em dezembro de 2012. • Pagamento referente à impressão de cartilhas com temas da Promoção Social para distribuição às unidades estaduais. • Pagamento para contratação de consultoria contratada para elaborar proposição de diretriz de promoção social, conteúdos de cartilhas e campanhas nacionais. • Pagamento para contratação de palestrante para o Seminário de Desenvolvimento Humano. Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações 77 2.3.2 - Gestão do Sistema As iniciativas referentes à gestão do sistema têm o propósito de dar suporte à atuação finalística do Sescoop, bem como desenvolver ações que visem cumprir os objetivos estratégicos de administração e apoio. No que diz respeito à gestão do sistema, as principais ações realizadas no exercício de 2012 foram: a estruturação dos processos da área de tecnologia da informação; a reestruturação do Portal Brasil Cooperativo, a consolidação da Revista Saber Cooperar como veículo de disseminação de informações do sistema, o desenvolvimento do projeto Gestão por Competências nas unidades estaduais e a estruturação do projeto de gestão estratégica. Tais ações contribuíram diretamente para o atendimento dos objetivos estratégicos de administração e apoio definidos pela entidade, conforme pode ser visto no ANEXO XII – Projetos por Objetivos Estratégicos Nos próximos tópicos, detalharemos cada um destes projetos e processos e as demais atividades referentes à gestão do sistema, que deram suporte às ações do Sescoop no exercício 2012. Programa: 0106 – Gestão da Política de Trabalho e Emprego As ações deste programa têm por objetivo o planejamento da execução das ações do Sescoop por meio de definições estratégicas e operacionais das instâncias de deliberação e direção da instituição. Em 2012, foram aplicados recursos neste programa que somaram R$ 598.848,11, representando 69,91% do total previsto que foram assim distribuídos: AÇÃO PREVISTO REALIZADO % 8938 Gestão do processo de planejamento institucional. 236.304,00 221.748,19 93,84 8911 Gestão administrativa diretoria. 620.342,00 377.099,92 60,79 856.646,00 598.848,11 69,91 Total Fonte: Sistema Zeus Ação: 8938 – Gestão do Processo de Planejamento Institucional As atividades desenvolvidas nesta ação foram: realização de reuniões do Conselho Nacional do Sescoop; a participação dos representantes do Conselho Nacional nos Conselhos Administrativos Estaduais; o acompanhamento da gestão orçamentária e de projetos especiais do Fundecoop, as quais descrevemos abaixo: • Reuniões do Conselho Nacional O Conselho Nacional é o órgão máximo da Administração do Sescoop, sendo composto por 11 Conselheiros e seus respectivos suplentes. As reuniões do Conselho Nacional do Sescoop são realizadas bimestralmente. No exercício 2012 foram realizadas seis reuniões ordinárias deste colegiado. a) Metas físicas financeiras METAS Físicas PREVISTAS Seis Reuniões REALIZADAS Seis Reuniões realizadas % DE REALIZAÇÃO 100 Financeiras 96.359,00 94.923,74 98,51 Fonte: Assessoria de Planejamento e Orçamento e Sistema Zeus. 78 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 b) Realizações por elemento de despesa ELEMENTO DE DESPESA Despesas c/dirigentes e conselheiros Material de consumo Passagem e locomoções Diárias e hospedagens Outras despesas de viagem Total R$ CONTEXTUALIZAÇÃO 65.454,50 • Pagamento de ajuda de custo aos conselheiros. • Reembolso de despesa de taxi e combustível para parti125,00 cipação em reunião do Conselho. • Pagamento de passagens aéreas para 27.625,79 transporte dos conselheiros. • Reembolso de hospedagem para participação em reu581,65 nião do conselho. • Reembolso de despesas de viagem para participação em 1.136,80 reunião do conselho. 94.923,74 Fonte: Sistema Zeus • Participação nos Conselhos Administrativos Estaduais O Conselho Administrativo Estadual é composto por cinco membros, conforme determina o Regimento Interno do Sescoop. Um desses membros é indicado pelo Conselho Nacional do Sescoop, podendo ser designados para compor o colegiado colaboradores da unidade nacional. Em 2012, os colaboradores da unidade nacional indicados para os Conselhos Administrativos Estaduais, participaram de 12 reuniões nestes colegiados, conforme abaixo: • 10 reuniões do Conselho Administrativo do Sescoop/RO; • Uma reunião do Conselho Administrativo do Sescoop/PE; • Uma reunião do Conselho Administrativo do Sescoop/BA. a) Metas físicas financeiras METAS Físicas PREVISTAS 12 participações em reuniões REALIZADAS 12 participações em reuniões % DE REALIZAÇÃO 100 Financeiras 23.745,00 23.681,52 99,73 Fonte: Assessoria de Planejamento e orçamento e Sistema Zeus. b) Realizações por elemento de despesa ELEMENTO DE DESPESA Passagem e locomoções Diárias e hospedagens Total R$ CONTEXTUALIZAÇÃO 27.625,79 • Pagamento de passagens aéreas. 581,65 • Diárias para hospedagem, alimentação e traslado. 23.681,52 Fonte: Sistema Zeus • Acompanhamento da Gestão Orçamentária A unidade nacional tem se empenhado no sentido de ampliar a qualidade dos processos orçamentários apresentados ao Conselho Nacional, de modo que estes sejam ferramentas de evidenciação dos trabalhos desenvolvidos pelas unidades estaduais e nacional. Neste sentido, em 2012, foi desenvolvida a atividade de acompanhamento da gestão orçamentária. Esta atividade tem como objetivo capacitar as unidades estaduais em relação à formalização dos processos orçamentários, observando as peculiaridades de cada unidade, sanando dúvidas específicas e auxiliando os analistas estaduais em suas dificuldades na operacionalização do processo Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações 79 orçamentário. No desenvolvimento dos trabalhos foram levadas em consideração as premissas de análise estabelecidas pelo Conselho Nacional do Sescoop. O trabalho compreendeu 15 visitas técnicas nas seguintes unidades estaduais: Alagoas, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. a) Metas físicas e financeiras METAS Físicas Financeiras PREVISTAS Atender 15 unidades estaduais na reformulação orçamentária. 60.000,00 REALIZADAS % DE REALIZAÇÃO 15 unidades estaduais atendidas. 100 53.382,52 88,97 Fonte: Assessoria de Planejamento e Orçamento e Sistema Zeus b) Realizações por elemento de despesa ELEMENTO DE DESPESA Passagens e locomoções Diárias e hospedagens Total R$ CONTEXTUALIZAÇÃO 23.394,52 • Pagamento de passagens aéreas para transporte dos analistas. 29.988,00 • Diárias para hospedagem, alimentação e traslado dos analistas. 53.382,52 Fonte: Sistema Zeus. • Acompanhamento de Projetos Especiais A ação “Acompanhamento de Projetos Especiais do Fundecoop” é realizada anualmente com a finalidade de apoiar as unidades estaduais na proposição de novos projetos, alinhados à estratégia do Sescoop, acompanhar os projetos em curso, bem como coletar informações sobre resultados e práticas exitosas que possam ser compartilhadas em rede. Em 2012, foram realizadas visitas a 8 (oito) unidades estaduais (RJ, AL, GO, PR, RR, MS, PA e BA), representando 100% do total estimado para o exercício. Como resultado deste trabalho é possível destacar: o compartilhamento de projetos entre as unidades, reduzindo o esforço na construção de novas iniciativas, o apoio à proposição de novos projetos, aprovados posteriormente pelo Conselho Nacional, o efetivo acompanhamento de 16 projetos vigentes à época e o repasse de orientações para o processo de fechamento de 18 prestações de contas. a) Metas físicas e financeiras METAS Físicas PREVISTAS Oito visitas Financeiras REALIZADAS Oito visitas realizadas 56.208,00 49.760,41 % DE REALIZAÇÃO 100 88,52 Fonte: Assessoria em Gestão Estratégica e Sistema Zeus. b) Realizações por elemento de despesa ELEMENTO DE DESPESA Material de consumo Passagem e locomoções Diárias e hospedagens R$ 142,30 • Outras despesas de viagem 29.055,78 • 20.307,00 • • 255,33 Total 49.760,41 Fonte: Sistema Zeus CONTEXTUALIZAÇÃO Reembolso de despesa de combustível para acompanhamento de projeto especial. Pagamento de passagens aéreas para transporte dos analistas. Diárias para hospedagem, alimentação e traslado dos analistas. Despesas de locação de veículo para acompanhamento de projeto especial. 80 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 • Gestão Administrativa Diretoria Esta ação tem por objetivo gerar sinergia entre a unidade nacional e as unidades estaduais por meio da participação em eventos nos estados, promoção de treinamentos em sistemas organizacionais para as unidades estaduais, participação em eventos alusivos ao Cooperativismo, e as despesas gerais para manutenção da representação institucional, dentre outros. a) Metas físicas e financeiras METAS Físicas Financeiras PREVISTAS Representação realizada. 620.342,00 REALIZADAS Representação realizada. 377.099,92 % DE REALIZAÇÃO 100 60,79 Fonte: Gerência Geral de Operações e Sistema Zeus b) Realizações por elemento de despesa ELEMENTO DE DESPESA Despesas c/dirigentes e conselheiros R$ 69.769,44 • Passagem e locomoções 165.133,54 • Diárias e hospedagens 140.248,83 • Outras despesas de viagem Locações Outros serviços Total 627,53 • 309,00 • • 1.011,58 CONTEXTUALIZAÇÃO Reembolso de despesas de representação da Presidência do Sescoop. Pagamento de passagens aéreas em viagens de representação e atendimento às unidades estaduais. Diárias para hospedagem, alimentação e translado em viagens de representação e atendimento às unidades estaduais. Reembolso de despesa de taxi e combustível. Aluguel de sala para reunião. Locação de veículos em viagens de representação e atendimento às unidades estaduais. 377.099,92 Fonte: Sistema Zeus. As atividades desta ação, seja o atendimento, a representação ou a participação em eventos nas unidades estaduais, são realizadas sob demanda, e a previsão orçamentária é baseada na média de realização dos últimos exercícios, sendo este o motivo da diferença entre os valores orçados e os realizados. Programa: 5400 – Administração e Apoio Este programa tem por objetivo desenvolver competências, integrar e alinhar as ações do Sescoop. Os recursos aplicados neste programa somaram R$ 5.046.273,69, representando 44% do previsto e foram organizados nas seguintes ações: 5403 5401 5404 5405 Total AÇÃO Gerar sinergias e integração do Sistema. Intensificar o desenvolvimento de competências. Assegurar a adequada utilização de tecnologia. Assegurar a adequada transparência das informações. PREVISTO 1.003.200,00 7.023.361,00 1.745.000,00 1.696.160,00 11.467.721,00 REALIZADO 736.084,92 3.067.325,60 165.714,87 1.077.148,30 5.046.273,69 % 73,37 43,67 9,50 63,51 44,00 Fonte: Sistema Zeus. Ação: 5403 – Gerar Sinergias e Integração do Sistema Para o atendimento desta ação, foram desenvolvidos dois projetos: Gestão Estratégica Sistêmica e Mapeamento de Processos. Descreveremos, a seguir, os principais resultados de cada uma destas iniciativas: Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações 81 • Gestão Estratégica Sistêmica Este projeto teve como objetivo definir diretrizes e metodologia de gestão estratégica do Sescoop com o propósito maior de promover o alinhamento estratégico sistêmico, contemplando as seguintes etapas: 1. Estabelecimento de diretrizes para planejamento (estratégico, tático e operacional), envolvendo plano de trabalho, projetos, processos e orçamento; 2. Definição de metodologia de planejamento e gestão estratégica, em âmbito nacional, alinhada à estratégia corporativa; 3. Disseminação da Gestão Estratégica do Sescoop; e 4. Acompanhamento da Gestão Estratégica. 1)Diretrizes para Planejamento Como produto desta etapa foi elaborado o documento denominado “Orientações Gerais para Alinhamento da Gestão Estratégica do Sescoop” com os seguintes objetivos: • Estabelecer um conjunto de norteadores para a atuação do Sescoop, alinhados ao Plano Estratégico da Instituição; e • Apoiar a elaboração do Plano de Trabalho de cada unidade com o efetivo desdobramento das estratégias estabelecidas. 2)Metodologia de planejamento e gestão estratégica Nesta etapa, foram realizadas entrevistas com representantes de várias unidades estaduais, com o propósito de aprofundar o entendimento sobre o processo de formulação e execução da estratégia, bem como dos desafios endereçados. A partir dessas constatações, a unidade nacional construiu processo de apoio às unidades estaduais com o objetivo principal de propiciar maior integração entre plano estratégico e de trabalho. Nesse sentido, propôs metodologia simplificada, conforme roteiro abaixo: Plano Estratégico – visão 4 anos Atualização anual Agenda Estratégica Anual Projetos Estratégicos e Atividades de Apoio ao Neg. Projetos Finalísticos e de Gestão Interna Plano de Trabalho 2013 Atividades de Suporte ao negócio e de Gestão Interna 82 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 3)Disseminação da Gestão Estratégica Atualização do Plano Estratégico das unidades visando à elaboração do Plano de Trabalho para o exercício 2013. Diante da proposição da metodologia, as unidades estaduais empreenderam na atualização do plano estratégico, com foco no plano de trabalho para 2013. A unidade nacional esteve presente em oficinas de atualização em 15 unidades (AC, AL, BA, CE, DF, MS, MT, PB, PE, PI, RN, RO, RR, SP, TO). As demais unidades realizaram a atualização do plano estratégico sem a presença da Unidade nacional. 4)Acompanhamento da Gestão Estratégica Dando sequência ao trabalho de atualização do plano estratégico e da construção dos planos de trabalho, a unidade nacional direcionou esforços também para o acompanhamento dos resultados da atuação das unidades, por intermédio dos relatórios de gestão elaborados anualmente pelas unidades e encaminhados ao TCU/CGU. Nesse sentido, foi elaborado e disponibilizado modelo de Relatório de Gestão para o exercício de 2012, com base nos normativos dos órgãos de controle, de forma a padronizar o formato das informações, possibilitar a consolidação dos dados e acompanhar o seu alinhamento aos direcionamentos estratégicos do Sescoop. Destaque-se que a partir da utilização do modelo proposto será possível construir um documento abrangente, consolidando informações de todas as unidades e propiciando aos interessados, sociedade e órgãos de controle, uma visão integrada da atuação e dos resultados do Sescoop, tomando como referência o Plano Estratégico. Além da construção do modelo, foi realizado evento para a disseminação de orientações pertinentes ao seu preenchimento, que contou com a participação de 52 representantes (superintendentes e técnicos) das Unidades estaduais e da Unidade nacional. a) Metas físicas e financeiras METAS Física Financeira PREVISTAS 26 Unidades 202.800,00 REALIZADAS 26 Unidades 101.284,92 % DE REALIZAÇÃO 100 50 Fonte: Assessoria em Gestão Estratégica e Sistema Zeus. As metas físicas foram totalmente realizadas com a utilização de menor volume de recursos: • Foram previstos recursos para apoio às 27 unidades estaduais na realização das oficinas de atualização do plano estratégico, no entanto 10 unidades conduziram seus processos sem a participação da unidade nacional, optando, em alguns casos, por apoios remotos. • No que se refere aos eventos voltados à apresentação do relatório de gestão, também foram previstos recursos para a participação das 27 unidades estaduais, no entanto, por questões de agenda, quatro unidades não puderam participar. • O valor médio das passagens aéreas, considerado para efeito de previsão situou-se acima dos valores médios realizados. Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações 83 b) Realizações por elemento de despesa ELEMENTO DE DESPESA Passagens e locomoções Diárias e hospedagens Total R$ CONTEXTUALIZAÇÃO • Despesas referentes à aquisição de passagens para os técnicos do Sescoop/Agest que coordenaram as Ofi66.788,92 cinas e dos Superintendentes e técnicos das unidades estaduais que participaram de eventos em Brasília. • Concessão de diárias para o técnico responsável 34.496,00 pela capacitação. 101.284,92 Fonte: Sistema Zeus. • Mapeamento de Processos Este projeto tem por propósito identificar, analisar, redesenhar, documentar e alinhar os processos aos objetivos estratégicos. A visão por processos procura o entendimento real de como os processos de negócio funcionam na execução, promove seu gerenciamento e possibilita resolver problemas para que os processos se tornem mais ágeis e adaptáveis à perspectiva do cliente e aos objetivos da organização. Destaca-se que a iniciativa atende ao objetivo estratégico 11 – linha de ação: definir e implementar diretrizes, normas, padrões e procedimentos de gestão, alinhados aos objetivos do Sescoop. Para a execução desse trabalho, o Sescoop contou com a expertise de consultoria especializada na condução dos trabalhos. Na fase de mapeamento foram realizadas 46 entrevistas, envolvendo 50 profissionais entre técnicos, analistas e gestores com a identificação de 114 processos organizacionais e 35 indicadores. Na etapa de modelagem foram redesenhados em torno de 106 processos com média de 367 melhorias propostas, sendo realizadas 28 reuniões de validação e elaborados 106 procedimentos. A diferença entre o número de processos identificados e redesenhados deve-se a procedimentos de readequação e junção, visando à simplificação dos processos. Todo o trabalho foi realizado de forma participativa; envolvendo as áreas na medida em que o desenvolvimento dos produtos exigia a participação, a análise ou a validação. Foram redefinidos indicadores e metas para os processos, o que proporcionará o acompanhamento por meio da Gestão de Processos, gerando a melhoria contínua e o aperfeiçoamento da gestão da instituição. Além desses produtos, foi atualizada a cadeia de valor do Sescoop, construída originalmente em 2009, em decorrência do trabalho desenvolvido com a Fundação Getúlio Vargas. Entre os desafios endereçados após a conclusão dos trabalhos, destacam-se a implementação dos processos modelados, bem como das melhorias propostas e a estruturação da Gestão de Processos na unidade nacional, tendo como base a metodologia de governança de processos a ser desenvolvida na etapa de padronização. O projeto estende-se até 2013, e o monitoramento dos processos será realizado pelo Sescoop Nacional. a) Metas físicas e financeiras METAS Física Financeira PREVISTAS REALIZADAS 100% dos processos mapeados e 100% dos processos mapeados e modelados modelados 800.400,00 634.800,00 % DE REALIZAÇÃO 100 79 Fonte: Assessoria em Gestão Estratégica e Sistema Zeus. A opção pelo trabalho participativo na etapa de modelagem dos processos e na fase de validação acabou por postergar a conclusão de parte do trabalho previsto para 2012, o que resultou na execução financeira de 79%, sem prejuízo da execução física que já em 2012 atingiu o patamar de 100%. 84 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 b) Realizações por elemento de despesa ELEMENTO DE DESPESA R$ Auditoria e consultoria 634.800,00 Total 634.800,00 CONTEXTUALIZAÇÃO • Pagamento de consultoria contratada para o mapeamento de processos. Fonte: Sistema Zeus. Ação: 5401 – Intensificar o Desenvolvimento de Competências Para o desenvolvimento desta ação foram realizados os projetos de Gestão por Competências nas unidades estaduais, Gestão por Competências na unidade nacional e o projeto Arquitetura de Software, os quais detalharemos a seguir: • Gestão por competências nas unidades estaduais Este projeto é composto por duas grandes ações: o desenvolvimento de Plano de Cargos, Carreiras e Salários de 21 unidades estaduais, em consonância com o PCCS implantado na unidade nacional e o desenvolvimento de encontros de alinhamento do corpo técnico e diretivo das unidades estaduais. 1)Desenvolvimento do Plano de Cargos Carreiras e Salários das Unidades estaduais Em 2012, a instituição iniciou o desafio de estruturar o Sistema de Gestão de Pessoas por Competências (SGPC) – nas unidades estaduais (UEs). Nos moldes do que foi realizado na unidade nacional, o modelo foi escolhido por permitir, além do alinhamento sistêmico, a conexão entre as pessoas e a estratégia organizacional na medida em que favorece, de um lado, a valorização e o desenvolvimento funcional, e do outro, a geração de resultados institucionais. O Projeto de Gestão de Pessoas por Competências para as unidades estaduais contemplou as seguintes etapas: diagnóstico organizacional e cadeia de valor; estrutura organizacional e dimensionamento do quadro de pessoal; estrutura e descrição dos cargos; estrutura de carreiras e perfis de competências; estrutura de salários e diretrizes para enquadramento e a modelagem da metodologia de avaliação de desempenho por competência. O projeto foi disponibilizado às unidades estaduais e a adesão foi espontânea. No total, 21 unidades aderiram. No decorrer do ano, a FGV, juntamente com a Gerência de Pessoas, realizou oficinas com o objetivo de orientar os representantes das unidades estaduais sobre a condução dos trabalhos. As atividades foram realizadas por unidade, de forma presencial, com a participação de superintendentes, gerentes e colaboradores, utilizando metodologia participativa, em encontros coletivos e individuais para validação das especificidades de cada uma delas. Ao término de 2012, os produtos entregues foram: o plano de trabalho para todo o projeto, o diagnóstico organizacional, a cadeia de valor, a estrutura organizacional ideal, o dimensionamento do quadro de pessoal, a estruturação e a descrição de cargos e funções, para cada uma das 21 unidades estaduais, que validaram e/ou sugeriram os ajustes necessários. Paralelo a isso, foi iniciada a etapa de estruturação das carreiras, dos perfis de competências, a pesquisa salarial e a análise dos dados a fim de subsidiar a definição de salários e o enquadramento dos colaboradores. A pesquisa salarial está sendo realizada por estado, em instituições integrantes do “Sistema S” e outras indicadas pelas unidades estaduais. Estas etapas terão continuidade em 2013, juntamente com a construção da metodologia de avaliação de desempenho por competências. Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações 85 Com este trabalho, a unidade nacional pretende apoiar as unidades estaduais na definição de uma estrutura de pessoal adequada aos seus processos de trabalho, de uma estrutura salarial e de carreira que permita uma remuneração adequada e compatível com o mercado de forma que seja possível reter bons profissionais, e de uma metodologia de avaliação de desempenho, que é uma ferramenta gerencial relevante para avaliar o desempenho dos colaboradores, identificando e reconhecendo suas entregas, bem como desenvolvendo seus pontos de fragilidade. a) Metas físicas e financeiras PREVISTAS METAS Física REALIZADAS % DE REALIZAÇÃO Adesão de 21 unidades ao projeto. 21 adesões ao Projeto. 100 2.892.122,00 2.200.910,51 62,27 Financeira Fonte: Gerência de Pessoas e Sistema Zeus. O projeto tem duração de 12 meses, tendo sido iniciado em maio/2012, sua conclusão está prevista para maio/2013, o que justifica a não execução total do recurso previsto. b) Realizações por elemento de despesa ELEMENTO DE DESPESA R$ Auditoria e consultoria 2.100.000,00 • Diárias e hospedagens 27.832,00 • 310,00 • 72.768,51 • Outras despesas de viagem Passagens e locomoções Total CONTEXTUALIZAÇÃO Despesa com a empresa contratada para desenvolver o projeto. Diárias para os técnicos e analistas responsáveis pelo projeto nas unidades estaduais e nacional. Reembolso de despesas para participação em reunião do projeto. Passagens aéreas para os técnicos e analistas responsáveis pelo projeto nas unidades estaduais e nacional. 2.200.910,51 Fonte: Sistema Zeus. 2)Encontros de alinhamento Os encontros de alinhamento são reuniões de representantes das unidades estaduais e são destinados à apresentação de trabalhos, estudos e trocas de experiências relativas às suas áreas em convergência com o planejamento estratégico, de forma a permitir maior sinergia e atuação sistêmica das unidades, respeitando as diversidades e particularidades de cada uma delas. Durante o exercício de 2012, foram realizados sete encontros, totalizando 283 participações, em sua maioria de representantes das unidades estaduais. A carga horária total foi de 158 horas de qualificação, conforme quadro abaixo: Tema Encontro da Área-Meio Encontro de Arrecadação I Encontro de Superintendentes do Sistema OCB II Encontro de Superintendentes do Sistema OCB Licitações e Contratos do Sistema S Comissão Contábil Tributária Reunião de Alinhamento sobre a Resolução nº 860/2012 Total Fonte: Gerência de Pessoas e Sistema Zeus. Carga Horária 36 14 16 16 20 48 8 158 Total de participações 106 35 32 33 21 46 10 283 86 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 a) Metas físicas e financeiras: METAS Física Financeira PREVISTAS Nove capacitações. 1.510.797,00 REALIZADAS Sete capacitações realizadas. 654.907,27 % DE REALIZAÇÃO 87,5 43,35 Fonte: Gerência de Pessoas e Sistema Zeus. A realização orçamentária de 43,35% deu-se pela não realização dos Encontros de Conselheiros das unidades estaduais e encontro da área-fim do Sescoop. b) Realizações por elemento de despesa ELEMENTO DE DESPESA R$ Diárias e hospedagens 290.232,50 • Passagens e locomoções 243.360,00 • 1.032,37 • 14.296,00 • 110,00 • 6.084,55 • 99.791,85 • Encargos s/ serv. de terceiros Locações Materiais e divulgação Serviços e divulgações institucionais Serviços especializados Total CONTEXTUALIZAÇÃO Diárias para participação dos colaboradores das unidades estaduais nos Encontros de Alinhamento. Passagens para participação dos colaboradores das unidades estaduais nos Encontros de Alinhamento. INSS s/ serviços de instrutoria contratado nos Encontros de Alinhamento. Locação de espaço para o I Encontro de Superintendentes. Confecção de materiais para os Encontros de Alinhamento Locação de espaço para o II Encontro de Superintendentes. Contratação de profissionais para ministrar treinamento nos Encontros de Alinhamento. 654.907,27 Fonte:Sistema Zeus. 3)Pós-graduação em Serviços Sociais Autônomos – IDP Em 2012, foi dada a continuidade ao curso de pós-graduação lato sensu em Direito e Gestão dos Serviços Sociais Autônomos com a participação de colaboradores da unidade nacional e unidades estaduais. O curso foi realizado em parceria com o Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) e destinado ao aprofundamento de temas referentes ao Direito e à Gestão, permitindo a reflexão teórica e filosófica associada à prática jurídica da atividade profissional. Além das aulas regulares, os participantes elaboraram e apresentaram o Trabalho de Conclusão de Curso, requisito final para obtenção do certificado de especialista. a) Metas físicas e financeiras: METAS PREVISTAS REALIZADAS % DE REALIZAÇÃO Física 42 beneficiários 42 beneficiários 100 Financeira 143.593,00 137.903,38 96,03 Fonte: Gerência de Pessoas e Sistema Zeus. 87 Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações b) Realizações por elemento de despesa ELEMENTO DE DESPESA Auxílio financeiro a estudante Diárias e hospedagens Passagens e locomoções Total R$ CONTEXTUALIZAÇÃO • Pagamento do curso de pós-graduação para os 91.490,05 colaboradores das Unidades estaduais. • Diárias para participação dos colaboradores das 15.621,00 Unidades estaduais na pós-graduação. • Passagens para participação dos colaboradores 30.792,33 das Unidades estaduais na pós-graduação 137.903,38 Fonte: Sistema Zeus. • Gestão por Competências – Unidade Nacional Em suas estratégias de desenvolvimento de pessoal, a unidade nacional do Sescoop identifica necessidades, promove e gerencia ações em favor do desenvolvimento pleno das atividades profissionais, buscando manter o quadro de colaboradores capacitado e motivado. Considerando o quadro de profissionais, na sua maioria composta por colaboradores com menos de dois anos de Casa, ações de aprimoramento dos conhecimentos que são consideradas comuns e transversais a todos os cargos/funções são necessárias para a atuação das pessoas na instituição. No exercício 2012 foram realizadas 77 ações de capacitação para os colaboradores da unidades estaduais e nacional do Sescoop e OCB. O número total de participações foi significativo, totalizando 1.876 e a carga horária total de 1.055,5 horas de investimento em educação e qualificação para os profissionais do Sistema OCB, como retrata a tabela a seguir: Quantidade de Ações Carga Horária Total de participações Programa de Desenvolvimento de Competências Técnicas. 43 765 178 Programa de Desenvolvimento de Competências Gerenciais. 3 38 73 Programa de Desenvolvimento de Competências do Cooperativismo. 19 30,5 1.598 Intercâmbios. 12 222 27 Total 77 1.055,5 1.876 Total geral Fonte: Gerência de Pessoas. As ações de capacitação também foram promovidas aos colaboradores da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) com respaldo no Contrato de Gestão e com foco no desenvolvimento dos colaboradores para melhor execução das atividades em prol do cooperativismo. a) Metas físicas e financeiras METAS Física PREVISTAS REALIZADAS % DE REALIZAÇÃO 100 ações a realizar 77 ações realizadas 77 476.841,00 338.451,95 71 Financeira Fonte: Gerência de Pessoas e Sistema Zeus. 88 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 b) Realizações por elemento de despesa ELEMENTO DE DESPESA R$ CONTEXTUALIZAÇÃO Auxílio financeiro a estudante 30.166,36 • Pagamento de bolsa de estudos de pós-graduação. Auxílios educacionais 89.719,79 • Pagamento de bolsa de estudos para graduação. Bens intangíveis 59.400,00 • Aquisição de licenças de software de Bussines Inteligence Diárias e hospedagens 50.847,80 • Diárias para participação em cursos e treinamentos em outros estados. Locações 20.539,26 • Locação de espaço para capacitação gerencial Outras despesas de viagem 19.221,44 • Despesas de deslocamento e diárias para treinamento de imersão e viagens de intercambio. 4.800,00 • Vinculação a Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento. 41.622,92 • Passagens para participação em cursos e treinamentos em outros estados Outros serviços Passagens e locomoções Serviços e divulgações institucionais Serviços especializados 3.399,38 • Evento institucional - II Encontro Gerencial 18.735,00 • Contratação de instrutoria para Encontro Gerencial Total 338.451,95 Fonte: Sistema Zeus Ação: 5404 – Assegurar Adequada Utilização da Tecnologia Para o atendimento desta ação foi desenvolvido o projeto: Bussines Inteligence. Descreveremos, a seguir, os principais resultados desta iniciativa: • Projetos Bussines Inteligence O projeto tem por objetivo a análise e consolidação de dados estruturados (banco de dados, planilhas, etc.) para a geração de informações estratégicas, criando subsídios fundamentados para tomada de decisões. No ano de 2012, foram realizadas três etapas, sendo a primeira de preparação, onde o corpo gestor do Sescoop começou a se inteirar sobre a metodologia, o ferramental e o funcionamento do processo. Em uma segunda etapa, foram desenvolvidos indicadores para o processo de Monitoramento, atendendo a um dos objetivos-fim do Sescoop. Na terceira etapa, foram desenvolvidos indicadores para o processo de Arrecadação atendendo a um dos processos de sustentabilidade financeira do Sescoop. Em 2013, o projeto prevê o desenvolvimento de indicadores para as demais áreas estratégicas da instituição como forma de promover o efetivo acompanhamento dos processos do Sescoop por meio do cruzamento de informações apresentados em painéis de controle e relatórios gerenciais. a) Metas físicas e financeiras METAS Física Financeira PREVISTAS Implantar Sistema de BI 200.000,00 Fonte: Gerência de Tecnologia da Informação e Sistema Zeus. REALIZADAS Sistema de BI implantado 158.594,00 % DE REALIZAÇÃO 100 79,30 Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações 89 b) Realizações por elemento da despesa ELEMENTO DE DESPESA Serviços Especializados Total R$ CONTEXTUALIZAÇÃO • Consultoria para o desenvolvimento do Bussi158.594,00 nes Inteligence. 158.594,00 Fonte: Sistema Zeus. • Contratação de Data Center Esta atividade teve como objetivo garantir a disponibilidade de todos os serviços e aplicações providas pelo Sescoop por meio da alocação do parque computacional de servidores principal em um Data Center. Tal ação propiciará a unificação de base dos sistemas corporativos utilizados pelo Sescoop. Para sua realização foi prevista a contratação de um Data Center na modalidade aluguel de espaço físico para a locação do sítio principal (conjunto de servidores de discos de armazenamentos), que hospedará todos os sistemas de caráter nacional. Com isso, o Sescoop, unidade nacional e unidades estaduais terão um ganho considerável na segurança da informação, tornando-a disponível em qualquer lugar do planeta com confiabilidade e agilidade. Iniciamos no segundo semestre de 2012 o processo licitatório para contratação da empresa que prestará os serviços, tendo sido publicado o edital de licitação para abertura de propostas em dezembro/2012. No transcorrer do processo, algumas dúvidas foram suscitadas pelas empresas interessadas, o que levou a unidade nacional a postergar essa ação para 2013. Ainda no exercício 2012, o Sistema de Autogestão, de utilização das unidades estaduais de GO, MS e ES foi implantado no servidor da unidade nacional a fim de testar a efetividade desta ação, o que justificou a execução de R$ 7.120,87 em despesas de passagens e diárias nesta atividade no exercício. Ação: 5405 –Assegurar a Qualidade e Transparência na Divulgação das Informações Para o atendimento desta ação foi desenvolvido o projeto de Comunicação Sistêmica e Integrada do Sescoop. A iniciativa teve como escopo o desenvolvimento de estratégias para a ampliação da percepção da imagem institucional do Sescoop como fomentador das diversas ações direcionadas para a formação profissional, promoção social e para o monitoramento de cooperativas em âmbito nacional. O projeto Comunicação Sistêmica e Integrada objetiva a promoção de processos integrativos que potencializem a eficiência, a eficácia e a sinergia em todas as ações de comunicação do Sescoop, envolvendo fortemente as unidades estaduais. As principais ações realizadas foram: • Elaboração da política de comunicação do Sescoop No primeiro semestre de 2012, a Gerência de Comunicação terceirizou a confecção de um planejamento de comunicação integrada para o Sescoop. Após dois meses de imersão na cultura organizacional do Sescoop e da realização de entrevistas, recebemos um plano de trabalho que traçou uma análise da situação organizacional da comunicação em relação às demais gerências da Casa e às equipes de jornalismo e publicidade das unidades estaduais. O documento mapeou uma lista de stakeholders que deveriam ser trabalhados pela equipe da Gecom (unidades estaduais, cooperativas, jornalistas, parlamentares e demais entidades do “Sistema S”) e definiu um posicionamento estratégico para cada um deles, o que foi iniciado em 2012. 90 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 No exercício 2013 o plano de ação proposto pela consultoria será revisitado e apresentado ao Conselho Nacional. • Revista Saber Cooperar Em 2012, a revista Saber Cooperar consolidou-se como importante ferramenta de comunicação e relacionamento do Sescoop com as unidades estaduais, as cooperativas e a sociedade em geral. Antes da revista, não existia nenhum veículo de informação que reunisse – de forma ordenada e inteligível para o grande público – os trabalhos realizados pelo Sescoop (unidades estaduais e nacional). A publicação também é um canal efetivo para disseminar os conceitos, as experiências e as melhores práticas das cooperativas em todo o território brasileiro. É ainda um instrumento que apresenta inovações, propostas e notícias do setor, sem deixar de destacar o trabalho, o espírito e a união dos cooperados que são os verdadeiros responsáveis por tornar o movimento cooperativista não só um modelo socioeconômico de sucesso, como, também, uma filosofia capaz de unir desenvolvimento e bem-estar social. Para atingir os fins propostos para a revista, foi constituído um Conselho Editorial que conta com cinco representantes das unidades estaduais e sete representantes do Sistema OCB, incluindo o superintendente do Sescoop. Em 2012, foram realizados quatro encontros presenciais entre os conselheiros da revista. Fechamos o ano de 2012 com quatro edições produzidas que contabilizaram 56 reportagens sobre 20 estados. A Saber Cooperar é distribuída para 7 mil cooperativas e dois mil parceiros. Ainda em 2012, preparamos a revista para ser veiculada em tablet, o que fará com que a informação ali contida chegue a um número maior de leitores. Foi iniciada, ainda, a produção de um quinto exemplar para divulgar os trabalhos científicos apresentados no II Encontro Brasileiro de Pesquisa em Cooperativismo (EBPC). • Construção do novo Portal Brasil Cooperativo O portal Brasil Cooperativo foi criado em 2008, na época das comemorações dos 10 anos do Sescoop. Organizado de forma quase que intuitiva, este canal – cuja porta de entrada é uma agência de notícias – supriu as necessidades iniciais da Casa e, desde então, é atualizado diariamente com notas e releases. No que se refere ao layout e à arquitetura, no entanto, nunca houve modificações significativas, fato que prejudica a imagem de modernidade e inovação que o Sescoop e as demais entidades do Sistema OCB querem projetar. Em 2012, o Sescoop decidiu reestruturar a home do Portal, o site institucional, a aba que trata do cooperativismo e a intranet. O trabalho resultou em um novo portal, com identidade sistêmica, que toma para si – com direito e propriedade – o papel de porta-voz oficial do cooperativismo brasileiro. Com arquitetura otimizada, menos portas de entrada de informação (para facilitar a navegação e a busca de conteúdo) o novo portal Brasil Cooperativismo tem identidade visual mais forte, coerente e atrativa. A home segue a ideia inicial de uma agência de notícias, reunindo informações que serão constantemente atualizadas, como a agenda da instituição, a sala de imprensa, a biblioteca virtual etc. Já as páginas do Sescoop e do Cooperativismo terão conteúdo estático, que poderá ser renovado quando necessário. A ferramenta tecnológica utilizada na construção do Portal, com base em software livre, facilitará o gerenciamento dos conteúdos e a replicação dos sites para as unidades estaduais que se interessarem em construir seus portais com base no desenvolvido pela unidade nacional. Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações 91 Outras ações: • 32 disparos de e-mail marketing – divulgação do Ano Internacional das Cooperativas; • Realização de registros fotográficos para o Formacred, Oficina de Jovens, Prêmio cooperativa do Ano, Seminário de Desenvolvimento Humano; • Arte e diagramação de publicações, folders, banners, e-mail marketing, certificados, templates de apresentações e crachás; e • Aquisição de materiais de distribuição em cursos e eventos de formação profissional e promoção social. a) Metas físicas e financeiras METAS Física PREVISTAS REALIZADAS % DE REALIZAÇÃO Desenvolver portal 80% do Portal desenvolvido. Realizar cinco edições da revista Saber Cooperar. Realizadas cinco edições da revista Saber Cooperar. Diagramar 76 materiais. 12 materiais diagramados. 15,79 Produzir de 15 materiais de distribuição. 13 materiais produzidos e entregues. 86,66 Produzir oito vídeos. 0 Financeiras 1.696.160,00 80 100 0 677.148,30 39,92 Fonte: Sistema Zeus. b) Realizações por elemento de despesa ELEMENTO DE DESPESA Diárias e hospedagens Encargos s/ serviços de terceiros R$ 14.115,68 1.319,33 Materiais e divulgação 17.298,00 Materiais para treinamento 33.033,00 Outras despesas de viagem 4.090,59 Passagens e locomoções Serviços e divulgações institucionais 37.246,31 453.863,85 Serviços Especializados 116.181,54 Total 677.148,30 CONTEXTUALIZAÇÃO • Diárias para acompanhamento de matérias da revista Saber Cooperar. • INSS sobre serviços de Cooperativa de Trabalho. • Produção de material para treinamentos da Gerência de Promoção Social. • Produção de material para treinamentos da Gerência de Promoção Social. • Reembolso de despesas relacionadas à gravação de matérias da revista Saber Cooperar. • Passagem para gravação de matérias da revista Saber Cooperar • Despesas vinculadas ao desenvolvimento de materiais instrucionais, impressão da revista Saber Cooperar, desenvolvimento do Portal Brasil Cooperativo, desenvolvimento da marca e identidade visual do Sescoop. • Serviços de gestão de e-mail marketing, carga de e-mail e atividade técnica de preparação de campanhas. Fonte: Sistema Zeus. Devido à reestruturação da área de comunicação não foi possível a realização de todas as atividades previstas para 2012. 92 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 Programa: 0750 – Apoio Administrativo Este programa tem por finalidade prover as diversas áreas do Sescoop dos meios administrativos para implementação da gestão de seus programas. Os recursos aplicados neste programa somaram R$ 26.928.219,16 e foram assim distribuídos: AÇÃO 8901 Manutenção dos serviços administrativos. 8910 Ações de informática. 8911 8977 8904 Total Gestão administrativa. Pagamento de pessoal e encargos sociais. Assistência seguro de vida em grupo. PREVISTO REALIZADO % 14.125.607,00 14.049.018,05 99,46 2.418.340,00 1.842.718,32 76,20 100.000,00 11.776.772,00 42.984,00 28.463.703,00 50.000,00 10.946.285,83 40.196,96 26.928.219,16 50,00 92,95 93,52 94,61 Fonte: Sistema Zeus. Ação: 8901 – Manutenção dos Serviços administrativos Esta ação compreende as atividades de manutenção e funcionamento das diversas áreas do Sescoop, sendo realizada pelo provimento das despesas operacionais em geral. São exemplos dessas despesas: correios, impressos, fretes, aquisição de equipamentos, diárias e passagens, contratação de serviços de terceiros, despesas com recrutamento e seleção de pessoal, pagamento de impostos e taxas, taxa de arrecadação etc. Além das despesas citadas, foram classificadas nestas ações os convênios e os patrocínios, os quais serão detalhados no capítulo 4 deste relatório. a) Metas físicas e financeiras METAS Física Financeira PREVISTAS Entidade mantida 14.125.607,00 Fonte: Gerência Geral de Operações e Sistema Zeus. REALIZADAS Entidade mantida 14.049.018,05 % DE REALIZAÇÃO 100 99,46 Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações 93 b) Realizações por elemento de despesa ELEMENTO DE DESPESA Ocupação e serviços públicos R$ 29.640,00 Despesas de comunicação 129.557,22 Material de consumo 363.336,57 Passagens e locomoções 19.034,40 Outras despesas de viagem 3.109,00 Materiais para treinamento 46.598,80 Serviços e divulgações institucionais 182.351,10 Serviços especializados 266.320,42 Serviços de transportes 8.532,01 Serviços gerais Outros serviços Estaduais Outras despesas tributárias 17.953,63 4.261,36 1.315,92 406,10 Diárias e hospedagens 10.780,00 Auditoria e consultoria 4.980,00 Bens intangíveis Federais Despesas financeiras Transferências regulamentares Benefícios sociais 79.200,00 848.979,80 6.941.740,37 3.820.240,35 13.930,00 Material de consumo durável 10.100,00 Bens móveis Convênio com instituições privadas sem fins lucrativos Total 24.251,00 1.222.400,00 CONTEXTUALIZAÇÃO • Contrato de armazenagem de bens em depósito e aluguel temporário de sala. • Assinaturas de periódicos; serviços de correio; serviços de telefonia e internet. • Aquisição de material de informática; material de expediente; coffee-break; combustíveis. • Passagens para atendimento a demandas jurídicas, acompanhamento de convênios, despesas com taxi e locação de ônibus. • Locação de ônibus em viagens e reembolso de alimentação. • Aquisição de pastas, lapiseiras, canetas e livros. • Publicação de anúncios no Diário Oficial da União e jornais de grande circulação de processos licitatórios e seletivos; serviços gráficos de papelaria e impressão da revista do Prêmio Cooperativa do Ano e Patrocínio. • Contratação de escritórios de advocacia; contratação de pesquisa salarial. • Despesas de fretes e carretos, estacionamento, manutenção de veículo e seguros. • Manutenção de central telefônica e circuito fechado de câmeras. • Custas com custas judiciais e cópias. • Imposto sobre veículos automotores. • Pagamento de taxas de custas judiciais. • Passagens para atendimento a demandas jurídicas, acompanhamento de convênios. • Consultas a informativos de Licitações e Contratos. • Aquisição de software para pesquisas de acórdãos e decisões sobre Serviços Sociais Autônomos. • Imposto de Renda sobre aplicações financeiras. • Taxa de Arrecadação da Receita Federal do Brasil. • Transferência regimental OCB. • Convênio com AABB. • Despesas com montagem de divisórias do ambulatório de enfermagem do trabalho. • Aquisição de máquina fotocopiadora. • Transferência de Convênios e Patrocínios especificados no capítulo 4. 14.049.018,05 Fonte: Sistema Zeus. Ação: 8910 – Ações de informática São as ações voltadas à aquisição, à implantação, à manutenção e ao suporte dos sistemas informatizados, dos investimentos em equipamentos de informática, o pagamento mensal do link de videoconferência, dentre outros. 94 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 a) Metas físicas e financeiras METAS Física Financeira PREVISTAS REALIZADAS % DE REALIZAÇÃO 100% das ferramentas em funcionamento. 100% das ferramentas funcionando. 100 2.418.340,00 1.842.718,32 76,20 Fonte: Gerência de Tecnologia da Informação e Sistema Zeus. Os seguintes fatores contribuíram para a não execução total da meta financeira prevista: • Interrupção da ação de implantação do software de folha de pagamento nas unidades estaduais, até que fossem realizadas adequações neste sistema; • A não utilização em 2012 do total das horas previstas para a customização do software de gestão estratégica; • Penalização e mudança da empresa fornecedora do link de videoconferência. b) Realizações por elemento de despesa ELEMENTO DE DESPESA Auditoria e consultoria Bens intangíveis Bens móveis Despesas de comunicação Diárias e hospedagens Outras despesas de viagem Passagens e locomoções Serviços especializados Total R$ 52.717,30 • 565.300,00 • 146.000,00 133.120,33 4.715,03 1.081,90 2.641,33 937.142,43 1.842.718,32 • • • • • • CONTEXTUALIZAÇÃO Despesa com consultoria para implantação de softwares, rede wireless e implantação do módulo folha Zeus Renovação de licenças de software Laserfiche e aquisição de licenças do software Portal da Estratégia Aquisição de equipamentos de informática Despesas com Link de vídeo conferência e registro de domínio Diárias para implantação do sistema Zeus folha Despesas para implantação do sistema Zeus folha Passagens para implantação do sistema Zeus folha Manutenção de sistemas informatizados Fonte: Sistema Zeus Ação: 8911 – Gestão Administrativa Nesta ação, foram desenvolvidas atividades referentes ao projeto “Biblioteca Virtual” que tem por objetivo propiciar a gestão estratégica dos documentos e informações disponíveis no acervo do Sescoop, bem como daqueles que serão produzidos futuramente. Busca-se, ainda, o compartilhamento desse acervo com os dirigentes e colaboradores das unidades estaduais e Nacional e com o públicoalvo do Sescoop. No exercício 2012 foi contratada empresa especializada para a realização dos serviços de higienização, digitalização, indexação e organização (física e eletrônica) dos acervos videográfico, bibliográfico e iconográfico da Unidade nacional do Sescoop. a) Metas físicas e financeiras METAS Física Financeira % DE REALIZAÇÃO 100% do acervo bibliográfico digitalizado. 50% do acervo bibliográfico digitalizado. 50 100.000,00 50.000,00 50 PREVISTAS REALIZADAS Fonte: Gerência de Logística (documentação) e Sistema Zeus. A não digitalização total do acervo deu-se pela demora na conclusão do processo de contratação, o que atrasou o início dos trabalhos. 95 Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações b) Realizações por elemento de despesa ELEMENTO DE DESPESA R$ CONTEXTUALIZAÇÃO • Pagamento de empresa especializada para a realização dos serviços de higienização, digitalização, 50.000,00 indexação e organização (física e eletrônica) dos acervos videográfico, bibliográfico e iconográfico. 50.000,00 Serviços especializados Total Fonte: Sistema Zeus. Ação : 8977 – Pagamento de Pessoal e Encargos Sociais Nas ações de Pagamento de Pessoal e Encargos Sociais e Assistência de Seguro de Vida em Grupo foram despendidos recursos no montante de R$ 10.986.482,79. Tais ações fazem parte da política de remuneração do Sescoop e serão tratadas juntamente com as demais ações desta política, no Programa 0100 – Assistência ao Trabalhador. Programa 0100 – Assistência ao Trabalhador Este programa tem por objetivo adequar a gestão de pessoas para que assegure o desenvolvimento e valorização de competências com foco no resultado. Para melhor visualização dessas ações, agregaremos no quadro a seguir as ações de Pagamento de Pessoal e Assistência de seguro de vida em grupo. AÇÃO PREVISTO 8903 Assistência médica e odontológica aos funcionários. 8905 Auxílio alimentação aos funcionários. 8906 Total Auxílio transporte aos funcionários. 8904 8977 Total Assistência seguro de vida em grupo. Pagamento de pessoal e encargos sociais. REALIZADO % 1.185.642,00 825.982,86 69,67 571.826,00 444.662,26 77,76 17.490,00 1.774.958,00 5.530,67 1.276.175,79 31,62 71,90 42.984,00 11.776.772,00 11.819.756,00 40.196,96 10.946.285,83 10.986.482,79 93,52 92,95 92,95 Fonte: Sistema Zeus. A política remuneratória do Sescoop, em 2012, movimentou recursos da ordem de R$ 12.246.634,54, o equivalente a 90,20% do valor orçado para o ano. A maior aplicação desse recurso recaiu sobre o item Salários (R$ 8.227.406,63, cuja execução representa 90,37% do valor orçado), seguido de Encargos Sociais Patronais (R$ 2.718.879,20, cuja execução representa 96,17% do valor orçado) e, por fim, os Benefícios (R$ 1.316.372,75, cuja execução representa 79,02% do valor orçado), conforme demonstrado na tabela a seguir: Detalhamento 2012 Vencimentos e remunerações Encargos sociais patronais Benefícios (VT+VA+Pl. Saúde+Seg.Vida+UTI) TOTAL Total Orçado Realizado Orçado Realizado Orçado Realizado Orçado Realizado 9.103.964,00 8.227.406,63 2.827.177,00 2.718.879,20 1.645.519,07 1.316.372,75 13.576.660,07 12.268.658,58 % de execução 90,37 96,17 79,02 90,20 Fonte: Sistema Zeus. VT – Vale-transporte; VA – Vale-alimentação; Pl. Saúde – Plano de Saúde; Seg. Vida – Seguro de Vida; UTI – UTI Vida. 96 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 Do total orçado, 67% foram planejados para a folha de pagamento; 21% para os Encargos Sociais Patronais, e 12% para benefícios, tais como vale-transporte, vale-alimentação, plano de saúde, seguro de vida em grupo e a UTI Vida. Seguindo a mesma ordem, do total realizado, 67% foram utilizados para a manutenção das despesas com a folha de pagamento; 22% com os Encargos Sociais Patronais e 11% com benefícios. Os benefícios de alimentação/refeição, transporte, saúde e vida foram mantidos e concedidos conforme a legislação vigente, sendo os valores reajustados por ocasião da data-base ou renovação contratual. Outro benefício concedido aos colaboradores foi a UTI Vida, com o objetivo de atender a urgências e emergências médicas, sendo um reforço na política de benefícios e na promoção da qualidade de vida dos colaboradores. a) Metas financeiras METAS Financeira PREVISTAS 13.594.714,00 REALIZADAS 12.262.658,58 % DE REALIZAÇÃO 90,20 Fonte: Sistema Zeus. b) Realizações por elemento de despesa: ELEMENTO DE DESPESA R$ CONTEXTUALIZAÇÃO Vencimentos e remunerações 8.198.442,25 • Salários (inclusive férias e 13º). Encargos sociais patronais 2.718.879,20 • Encargos sobre salários. Remunerações variáveis Benefícios sociais 28.964,38 1.286.418,71 Outras despesas 29.954,04 Total • Horas extras. • Assistência médica, odontológica, vale-alimentação, vale-transporte, seguro de vida em grupo, serviços de UTI para urgências e emergências. • Aquisição de material, serviços e bens para montagem do ambulatório de enfermagem. 12.262.658,58 Fonte: Sistema Zeus. Programa 0773 – Gestão da Política de Execução Financeira, Contábil e de Controle Este programa tem por objetivo contribuir para a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do Sescoop, sendo composto pelas ações de assistência financeira às unidades estaduais e pelo acompanhamento e controle da gestão do Sescoop, estando dividido nas seguintes ações: PREVISTO 8914 AÇÃO Serviço de administração e controle financeiro. REALIZADO % 855.537,00 812.001,87 94,91 8915 Assistência financeira a entidades. 26.091.234,00 22.724.757,41 87,10 8951 Total Serviços de auditoria. 924.792,00 27.871.563,00 895.695,15 24.432.454,43 96,85 87,66 Fonte: Sistema Zeus. Ação 8914 – Serviço de Administração e Controle Financeiro Nesta ação, constam as realizações de reuniões do Conselho Fiscal e a atuação da Assessoria Jurídica, responsável pelo acompanhamento judicial e técnico das intervenções. CONSELHO FISCAL O Conselho Fiscal, conforme estabelecido no art. 15 de seu Regimento Interno, conta com atuação de seis conselheiros efetivos e seis suplentes. Suas atribuições estão definidas no art. 16, a seguir transcritas: Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações 97 I – acompanhar e fiscalizar a execução financeira, orçamentária e os atos de gestão; II – examinar e emitir pareceres sobre o Programa de Trabalho, sobre as propostas de orçamentos anuais e plurianuais, o balanço geral e demais demonstrações financeiras; III – elaborar o seu Regimento Interno, compatível com este Regimento, no que for aplicável, submetendo-o à homologação do Conselho Nacional do Sescoop; IV – recomendar a aprovação ou não da prestação de contas da Unidade nacional do Sescoop, com as devidas observações, quando o caso exigir. No exercício 2012, foram realizadas seis reuniões ordinárias deste colegiado, onde foram debatidos e deliberados os assuntos referentes às suas atribuições. a) Metas físicas e financeiras METAS PREVISTAS seis reuniões 65.995,00 Física Financeira REALIZADAS seis reuniões realizadas 65.479,46 % DE REALIZAÇÃO 100 99,22 Fonte: Assessoria de Planejamento e Orçamento e Sistema Zeus. b) Realizações por elemento de despesa ELEMENTO DE DESPESA Despesas c/dirigentes e conselheiros R$ CONTEXTUALIZAÇÃO 44.981,00 • Pagamento de ajuda de custo aos conselheiros. • Pagamento de passagens aéreas para transporte 19.928,46 dos conselheiros. 570,00 • Reembolso de despesas de taxi dos conselheiros. 65.479,46 Passagem e locomoções Outras despesas de viagem Total Fonte: Sistema Zeus. INTERVENÇÕES Por meio da Assessoria Jurídica, foram realizadas atividades de acompanhamento das ações de intervenção nas unidades do Piauí, Sergipe e Maranhão. As principais realizações foram: • Tomada de Contas Especiais na Unidade de Sergipe; • Impetração de ações de improbidade administrativa; • Sindicância na Unidade do Piauí; • Acompanhamento de ações da unidade do Piauí; • Sindicância na Unidade de Sergipe; e • Acompanhamento de ações da unidade do Maranhão. A intervenção é uma ação extrema, determinada pelo Conselho Nacional quando todas as medidas corretivas adotadas pela unidade Estadual não se mostraram suficientes para a solução dos fatos graves apurados por auditorias e/ou denuncias. a) Metas físicas e financeiras METAS Física PREVISTAS REALIZADAS % DE REALIZAÇÃO Acompanhamento de três ações de intervenção Três ações de intervenção acompanhadas 100 789.542,00 746.522,41 94,55 Financeira Fonte: Assessoria Jurídica e Sistema Zeus. 98 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 b) Realizações por elemento de despesa ELEMENTO DE DESPESA R$ • Vencimentos e remunerações 443.047,51 Encargos sociais patronais 143.258,93 • • 63.826,06 Passagens e locomoções Diárias e hospedagens Outras despesas de viagem Outros serviços Ocupação e serviços públicos Material de consumo Serviços de transportes. Total 83.495,50 • 12.101,00 • 134,79 • • 150,00 453,62 • 55,00 • 746.522,41 CONTEXTUALIZAÇÃO Salário (inclusive férias e 13º) dos interventores das Unidades de PI e SE. Encargos sobre salário dos interventores Passagens para deslocamento para realização de ações de intervenção Diárias para realização de ações de intervenção Reembolso de despesas extraordinárias em viagens. Despesas cartoriais e copias em ações de intervenção Locação de sala para realização de trabalhos de sindicância Reembolso de despesas de combustível em ações de intervenção Reembolso de despesas de taxi Fonte: Sistema Zeus Ação 8915 – Assistência Financeira à Entidades A assistência financeira é realizada mediante transferências regimentais às unidades estaduais do Sescoop, previamente definidas pelo Conselho Nacional, visto que em um país de dimensões continentais e com altos níveis de desigualdade entre suas regiões, é compreensível que o estágio de desenvolvimento do cooperativismo não seja o mesmo em todo o seu território. Na busca de proporcionar melhores condições de desenvolvimento das cooperativas brasileiras, observando a diversidade regional, foi instituído regimentalmente o Fundo Solidário de Desenvolvimento Cooperativo (Fundecoop). Referido Fundo é administrado pela unidade nacional do Sescoop, conforme diretrizes emanadas do Conselho Nacional, e tem o objetivo de apoiar ações que visem ao desenvolvimento das cooperativas brasileiras e de seus integrantes. Os recursos provêm da arrecadação compulsória do Sescoop, na proporção de 20% e são aplicados no cumprimento de seus objetivos regimentais. Conforme disciplinado pelo Conselho Nacional, o Fundo prevê três modalidades de transferências de recursos, conforme detalhado abaixo: • Repasse Suplementar As transferências às unidades estaduais por meio de repasse suplementar não estão vinculadas diretamente à arrecadação do estado. Os recursos são distribuídos de acordo com critérios estabelecidos pelo Conselho Nacional, com objetivo de minimizar o desequilíbrio orçamentário das unidades com menor estrutura, garantindo o desenvolvimento de ações que visem o cumprimento dos objetivos regimentais do Sescoop. A partir de 2012, o Conselho Nacional criou critérios de progressão no repasse destes recursos. Além de subsidiar a estrutura mínima das unidades estaduais foram também adotados critérios de distribuição dos recursos baseados na avaliação de desempenho das unidades estaduais. Assim, cada unidade obteve uma pontuação que resultou, em 2012, num rateio diferenciado dos recursos definidos pelo Conselho Nacional para o Repasse Suplementar, conforme tabela: Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações 99 Tabela 8 - Transferência-Repasse Suplementar UF VALOR BASE ADICIONAL TOTAL REPASSADO AC AL AM AP BA CE DF ES GO MS MT PA PB PE PI RJ RN RO RR SE 588.000,00 588.000,00 588.000,00 588.000,00 588.000,00 588.000,00 588.000,00 588.000,00 588.000,00 588.000,00 588.000,00 588.000,00 588.000,00 588.000,00 588.000,00 588.000,00 588.000,00 588.000,00 588.000,00 588.000,00 128.746,59 133.514,99 137.478,47 100.136,24 135.899,18 162.125,34 28.610,35 207.425,07 257.493,19 238.419,62 193.120,00 194.699,18 71.525,89 150.204,36 100.134,24 28.610,35 193.119,89 57.220,71 66.757,49 95.367,85 716.746,59 721.514,99 725.478,47 688.136,24 723.899,18 750.125,34 616.610,35 795.425,07 845.493,19 826.419,62 781.120,00 782.699,18 659.525,89 738.204,36 688.134,24 616.610,35 781.119,89 645.220,71 654.757,49 683.367,85 TO 588.000,00 181.198,91 769.198,91 12.348.000,00 2.861.807,91 15.209.807,91 Total Fonte: Assessoria em Gestão Estratégica e Sistema Zeus. • Projetos Especiais Assim como no repasse suplementar, a partir de 2012, o Conselho Nacional definiu critérios de análise das propostas de projetos encaminhadas pelas Unidades estaduais. São eles: • Aderência ao Plano Estratégico – verifica se a proposta atende aos objetivos estratégicos do Sescoop. • Geração de resultados – verifica o potencial de geração de resultados, face aos objetivos propostos. • Conformidade da proposta – verifica a coerência e consistência entre os elementos de informação do pleito. • Governança de Projetos – verifica a situação da unidade em relação aos projetos em curso ou encerrados. A partir da aplicação dos referidos critérios, o Conselho analisou e aprovou projetos para as unidades estaduais e autorizou a transferência de recursos em 2012, nesta modalidade de repasse, conforme tabela abaixo: 100 100 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 Tabela 9 - Transferência Projetos Especiais UF AC AM AP BA CE DF ES GO MS PA PB PE PI RO RR SP TO Total PROJETOS ESPECIAIS 47.460,00 727.300,42 92.000,00 459.706,00 220.537,50 1.351.222,00 1.028.372,70 721.491,00 548.800,00 267.114,00 82.967,00 100.360,00 128.756,00 81.630,00 49.280,00 818.160,00 311.450,00 7.036.606,62 Fonte: Sistema Zeus. Cabe esclarecer que os repasses realizados em 2012 compreendem parcelas de projetos aprovados naquele exercício e parcelas de projetos aprovados em anos anteriores, com previsão de repasse em 2012. Em 2012, a região Centro-Oeste teve a maior quantidade de recursos aprovados, no valor de R$ 2.621.531,00, seguida das regiões Norte e Nordeste que, juntas, totalizam R$ 2.568.560,00. Todos os estados da região Norte tiveram propostas de projetos aprovadas em 2012. No que se refere à aderência aos direcionadores estratégicos do Sescoop, em 2011 o objetivo estratégico mais atendido por meio desta modalidade de repasse foi o 2: “Ampliar o acesso das cooperativas à formação em gestão cooperativista, alinhada às suas reais necessidades, com foco na eficiência e na competitividade”. Em 2012, o objetivo 2 também foi fortemente atendido, no entanto, o foco maior dos projetos foi o objetivo 4 “Promover a adoção de boas práticas de governança e gestão nas cooperativas”. Nesse sentido, observa-se a preocupação das unidades estaduais com a eficiência da gestão das cooperativas como instrumento central para a sustentabilidade e desenvolvimento do negócio. Diante da análise do perfil da carteira de projetos especiais aprovados em 2012, verifica-se a contribuição desta modalidade para a estratégia do Sescoop e sua relevância para o desenvolvimento regional e local. Por fim, destaca-se a capilaridade de atuação desse tipo de repasse, que em 2012 contemplou iniciativas de 19 Unidades estaduais. • Fundecoop adicional Completando as três modalidades de repasse, o Fundecoop Adicional tem o propósito de custear despesas e investimentos, de caráter excepcional, não inclusos no Plano Anual de Atividades, necessários para viabilizar a atuação das unidades estaduais do Sescoop. Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações 101 No exercício de 2012, o Conselho Nacional autorizou a transferência de recursos, no total de R$ 258.054,00 atendendo aos pleitos das unidades do AM e MS para aquisição de mobiliários e equipamentos necessários para melhoria das instalações das referidas unidades. a) Metas físicas e financeiras METAS PREVISTAS 100% dos recursos disponibilizados 26.091.234,00 Física Financeira REALIZADAS 87% dos recursos foram disponibilizados 22.724.757,41 % DE REALIZAÇÃO 87 87,10 Fonte: Assessoria em Gestão Estratégica e Sistema Zeus. b) Realizações por elemento de despesa ELEMENTO DE DESPESA Federais Transferências às unidades estaduais Transferências p/projetos específicos Total R$ CONTEXTUALIZAÇÃO • Imposto de Renda sobre aplicação financeira – Recur422.282,28 sos do Fundecoop. 15.209.807,91 • Transferências Fundecoop Suplementar. 7.092.667,22 • Transferências Fundecoop Projetos Especiais e Adicional. 22.724.757,41 Fonte: Sistema Zeus. Ação 8951 – Serviço de Auditoria A unidade de auditoria interna, subordinada ao Conselho Nacional do Sescoop, atua de forma preventiva e consultiva com vistas a minimizar a ocorrência de irregularidades e aprimorar os controles internos. Para o melhor desempenho de suas atribuições, a auditoria interna conta com o apoio de serviços de auditoria independente, contratada para emitir opinião sobre as demonstrações financeiras das unidades estaduais e nacional do Sescoop. As auditorias realizadas nas unidades estaduais e na unidade nacional pela Assessoria de Auditoria Interna, tem enfoque operacional, com o objetivo de assessorar a entidade no cumprimento de suas metas, das normas internas e dos dispositivos legais, como, também, orientar os gestores, contribuindo para a melhoria contínua dos processos. Conforme o Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (PAAAI), aprovado pelo Conselho Nacional para o exercício 2012, a Assessoria de Auditoria realizou 19 visitas de auditoria, sendo emitidos os respectivos relatórios. Em adição, o Sescoop Nacional procede, regularmente, licitação para contratar serviços de auditoria independente, conforme previsão em Regimento. Além da unidade nacional, tal serviço é efetuado para todas as unidades estaduais do Sescoop e tem por objetivo obter opinião independente de todas as demonstrações contábeis e financeiras das unidades estaduais e nacional. Tais informações assessoram os Conselhos Fiscal e Nacional na aprovação dos processos de prestação de contas. No exercício 2012 foram emitidos 28 relatórios dos auditores e 28 Cartas de Controles Internos. a) Metas físicas e financeiras METAS Física Financeira PREVISTAS 50 relatórios de auditoria 924.792,00 Fonte: Assessoria de Auditoria e Controle e Sistema Zeus. REALIZADAS 47 relatórios de auditoria 895.695,15 % DE REALIZAÇÃO 94 96,85 102 102 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 b) Realizações por elemento de despesa ELEMENTO DE DESPESA Passagens e locomoções Diárias e hospedagens Auditoria e consultoria Total R$ CONTEXTUALIZAÇÃO • Passagens aéreas para realização de auditorias 97.960,15 interna nas unidades estaduais. • Pagamento de diárias para realização de audito147.735,00 rias interna nas unidades estaduais. 650.000,00 • Contratação de empresa de auditoria independente. 895.695,15 Fonte: Sistema Zeus. 2.4 Indicadores e Desempenho Operacional 2.4.1 Indicadores de Eficácia Nome: Índice de Aplicação dos Recursos (IAR) Descritivo: calcula o percentual de investimento total realizado em relação ao previsto, excluindo-se recursos provenientes do Fundecoop. Fórmula: Investimento total realizado Investimento total previsto Em R$ Elementos 2010 2011 2012 Investimento Total Realizado 20.242.380,52 26.464.294,80 29.061.608,96 Investimento Total Previsto 25.938.518,00 34.562.381,00 32.833.373,00 78,0% 76,6% 88,51% Índice de aplicação dos Recursos (IAR) Fonte: Asplan. Nome: Média de Participantes por Evento (MPE) Descritivo: calcula o número médio de participantes por evento. Fórmula: Total de participantes Total de Eventos Elementos Total de Participantes Total de Eventos Média de Participantes por Evento (MPE) 2010 2011 639 13 49 2012 521 16 32 1402 33 42 Fonte: Gefor, Geprom, GEMDC, Gepes. Nome: Índice de Aceitação de Apontamentos (IAA) Descritivo: calcula o percentual dos apontamentos que foram acatados pelas unidades estaduais auditadas. Fórmula: Apontamentos acatados Apontamentos realizados Elementos Apontamentos Acatados Apontamentos Realizados Índice de Aceitação de Apontamentos (IAA) Fonte: Audit. 2010 2011 287 359 79,9% 2012 696 724 96% 1.291 1.555 83% Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações 103 Nome: Média de Participantes por Evento Interno (MPEI) Descritivo: calcula o número médio de participantes por evento interno. Fórmula: Total de participantes Total de Eventos Elementos Total de Participantes Total de Eventos (*) Média de Participantes por Evento (MPE) 2010 2011 - 2012 - 1.876 77 24 2011 1.206.342,34 521 R$ 2.315,43 2012 2.473.459,01 1402 R$ 1.764,30 2011 1.206.342,34 16 R$ 75.396,40 2012 2.473.459,01 33 R$ 74.953,30 Fonte:Gepes. (*) Programa implantado em 2012. 2.4.2 Indicadores de Eficiência Nome: Investimento Médio por Participante (IMP) Descritivo: calcula o valor médio investido em eventos por participante. Fórmula: Investimento total Total de participantes Em R$ Elementos Investimento Total Total de Participantes Investimento Médio por Participante (IMP) 2010 1.233.402,73 639 R$ 1.930,21 Fonte: Gefor, Geprom, GEMDC, Gepes, Asplan. Nome: Investimento Médio por Evento Realizado (IME) Descritivo: calcula o valor médio investido por evento. Fórmula: Investimento total em eventos Total de eventos realizados Em R$ Elementos Investimento Total em Eventos Total de Eventos Realizados Investimento Médio por Evento Realizado (IME) 2010 1.233.402,73 13 R$ 94.877,13 Fonte: Gefor, Geprom, GEMDC, Gepes, Asplan. 2.4.3 Indicadores de Efetividade Nome: Índice de Fortalecimento do Sistema (IFS) Descritivo: calcula relação entre o valor investido pelo Sescoop (em ações finalísticas) e a variação do valor arrecadado pelo Sescoop no último período, em relação ao período anterior. Fórmula: Variação do valor arrecadado Valor investido Elementos Variação do Valor Arrecadado Valor Investido Índice de Fortalecimento do Sistema (IFS) Fonte: Asplan. 2010 2011 2012 22.068.591,00 25.241.902,00 29.849.339,20 2.548.696,01 3.892.657,05 6.464.809,80 8,66 6,48 4,61 104 104 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 2.4.4 Outros Indicadores IMPLANTAÇÃO DA DIRETRIZ DE MONITORAMENTO Indicadores de Desempenho CÁLCULO DO INDICADOR DESEMPENHO DO INDICADOR Percentual de unidades estaduais aderidas à Diretriz Nacional de Monitoramento. Total de unidades estaduais que executaram pelo menos um dos Programas da Diretriz Nacional de Monitoramento/Total de unidades estaduais. 92,6% Percentual de unidades estaduais participantes do Encontro Nacional de Monitoramento. Total de unidades estaduais no Encontro de Monitoramento/Total de unidades estaduais. 92,6% Número de técnicos participantes do Encontro Nacional de Monitoramento. Quantidade de técnicos participantes do Encontro Nacional de Monitoramento. 58 Percentual de unidades estaduais participantes da capacitação prática do Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista I (PAGC I). Total de unidades estaduais capacitadas no PAGC I/Total de unidades estaduais. 92,6% Número de técnicos das unidades capacitados no PAGC I. Quantidade de técnicos capacitados no PAGC I. 91 Percentual de unidades estaduais atuantes no Programa de Orientação Cooperativista (POC). Total de unidades estaduais atuantes no POC/ Total de unidades estaduais. 74% Percentual de unidades estaduais atuantes no Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista I (PAGC I). Total de unidades estaduais atuantes no PAGC I/ Total de unidades estaduais. 70,4% Percentual de implantações in loco em unidades estaduais no Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista I (PAGC I). Total de unidades estaduais implantadas in loco no PAGC I/ Total de unidades estaduais. 33% Número de implantações in loco em unidades estaduais no Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista I (PAGC III). Total de unidades estaduais implantadas in loco no PAGC III/ Total de unidades estaduais. 7,4% Percentual de unidades estaduais atuantes no Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista III (PAGC III). Total de unidades estaduais atuantes no PAGC III/Total de unidades estaduais. 14,8% Média de grupos interessados em constituir cooperativas por unidade estadual. Total de grupos interessados participantes do POC/Total de unidades estaduais. INDICADORES DE DESEMPENHO 11 Percentual de cooperativas monitoradas pelo Cooperativas participantes do PAGC I/Número Sescoop no Programa de Acompanhamento da total de cooperativas aptas a participar no PAGC I. Gestão Cooperativista I (PAGC I). 8,4% Percentual de cooperativas monitoradas pelo Cooperativas participantes do PAGC III/Número Sescoop no Programa de Acompanhamento da total de cooperativas aptas a participar PAGC III. Gestão Cooperativista III. 9% Fonte: Gerência de Desenvolvimento e Monitoramento de Cooperativas (GEMDC) Capítulo 2 • Planejamento Estratégico, Plano de Metas e Ações 105 METODOLOGIA E ÍNDICE DE BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO Indicadores de Desempenho INDICADORES DE DESEMPENHO CÁLCULO DO INDICADOR DESEMPENHO DO INDICADOR Percentual de unidades estaduais capacitados na metodologia desenvolvida. Total de unidades estaduais capacitadas/Total de unidades estaduais. 92,6% Número de técnicos capacitados na metodologia de gestão desenvolvida. Quantidade de técnicos capacitados na metodologia de gestão. 152 Fonte: Gerência de Desenvolvimento e Monitoramento de Cooperativas (GEMDC) Congresso Internacional de Bancos Populares Indicadores de Desempenho INDICADORES DE DESEMPENHO Valor total de diárias e passagens/número total de beneficiários Fonte: Assessoria Gestão Estratégica (Agest) CÁLCULO DO INDICADOR R$ 177.848,90 / 30 participantes DESEMPENHO DO INDICADOR R$ 5.928,30 Custo médio por beneficiário Capítulo 3 Estrutura de governança e de autocontrole da gestão Capítulo 3 • Estrutura de Governança e de Autocontrole da Gestão 109 CAPÍTULO 3 Estrutura de Governança e de Autocontrole da Gestão A estrutura de gestão do Sescoop obedece às melhores práticas de governança corporativa, respeitando os quatro princípios básicos desse modelo de administração: a)Transparência: não só em relação aos dados contábeis, mas a todos os assuntos que possam gerar conflitos de interesses internos ou externos. b)Equidade: igualdade de tratamento a todos os grupos, sejam eles conselheiros, governo, cooperados, empregados etc. c) Prestação de contas: os gestores do Sescoop prestam contas à sociedade, ao sistema cooperativista e ao governo sobre todos os atos praticados no exercício de seu mandato. d)Responsabilidade: conjunto de ações que garantam a sustentabilidade do negócio, o desenvolvimento da comunidade e a preservação do meio ambiente. A entidade é administrada de forma colegiada e conta com a seguinte estrutura: um Conselho Nacional, um Conselho Fiscal e uma Diretoria Executiva, composta por um presidente e um superintendente. A Presidência da entidade é cargo privativo do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Esse modelo de gestão é reproduzido nas unidades estaduais, onde as atividades são definidas e fiscalizadas pelos respectivos conselhos deliberativos e fiscais, em consonância com as diretrizes nacionais da instituição. A unidade nacional do Sescoop conta com a seguinte estrutura de gestão: a) Conselho Administrativo: órgão máximo, composto por cinco membros titulares e igual número de suplentes, com mandato de quatro anos; b)Conselho Fiscal: composto por três membros titulares e igual número de suplentes, indicados pela Diretoria Estadual da OCB, com mandato de quatro anos; c) Diretoria Executiva: órgão gestor e de Administração, composta pelo Presidente do Conselho Administrativo, como seu presidente e pelo Superintendente. 110 110 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 3.1 Relação de Dirigentes e Conselheiros NOME DOS TITULARES (mandato 2012/2016) CONSELHO ADMINISTRATIVO INÍCIO FIM ÓRGÃO QUE REPRESENTA Márcio Lopes de Freitas Ronaldo Ernesto Scucato Vergílio Frederico Perius Onofre Cezário de Souza Filho Cergio Tecchio Abril/ 2012 Abril/ 2012 Abril/ 2012 Abril/ 2012 Abril/ 2012 Abril /2016 Abril /2016 Abril /2016 Abril /2016 Abril /2016 OCB Nacional (Presidente) OCB – Região Sudeste OCB – Região Sul OCB – Região Centro-Oeste OCB – Regiões Norte-Nordeste João Pinto Rabelo Junior Abril/ 2012 Abril /2016 Ministério da Fazenda Fábio Battistello Abril/ 2012 Abril /2016 Ministério do Trabalho João Batista Ferri de Oliveira Abril/ 2012 Abril /2016 Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Dênio Aparecido Ramos Abril/ 2012 Abril /2016 Ministério da Previdência Erikson Camargo Chandoha Abril/ 2012 Abril /2016 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Geci Pungan Abril/ 2012 Abril /2016 Repres. Empregados em Cooperativas INÍCIO FIM Marcos Diaz Marcos Antônio Zordan Remy Gorga Neto Manoel Valdemiro F.da Rocha Lucas Vieira Matias NOMES DOS SUPLENTES Abril/ 2012 Abril/ 2012 Abril/ 2012 Abril/ 2012 Abril/ 2012 Abril /2016 Abril /2016 Abril /2016 Abril /2016 Abril /2016 Ministério da Fazenda Fabrício Valle Dutra Abril/ 2012 Abril /2016 Ministério do Trabalho Não fez indicação da suplência Abril/ 2012 Abril /2016 Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Alex Pereira Freitas Abril/ 2012 Abril /2016 Ministério Previdência Vera Lúcia Oliveira Abril/ 2012 Abril /2016 Maria Silvana Ramos Abril/ 2012 Abril /2016 NOME DOS TITULARES CONSELHO FISCAL INÍCIO FIM ÓRGÃO QUE REPRESENTA OCB – Região Sudeste OCB – Região Sul OCB – Região Centro-Oeste OCB – Regiões Norte-Nordeste Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Repres .Empregados em Cooperativas ÓRGÃO QUE REPRESENTA Fátima Aparecida Rampin Márcio Nahas Ribeiro Abril/ 2012 Abril/ 2012 Abril /2016 Abril /2016 Antonio Carrijo Primo Abril/ 2012 Abril /2016 Marcos A. Braga da Rocha Gilcimar Barros Pureza Abril/ 2012 Abril/ 2012 Abril /2016 Abril /2016 Ministério da Previdência Ministério da Fazenda Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. OCB OCB Marcelino Henrique Queiroz Botelho Abril/ 2012 Abril /2016 Repres.Empregados em Coop. NOMES DOS SUPLENTES INÍCIO FIM Maria de Fátima C. da Cruz Bruna Adair Miranda Abril/ 2012 Abril/ 2012 Abril /2016 Abril /2016 Helcio Campos Botelho Abril/ 2012 Abril /2016 José Aparecido de Souza Norberto Tomasini Robespierre Koury Ferreira Abril/ 2012 Abril/ 2012 Abril/ 2012 Abril /2016 Abril /2016 Abril /2016 ÓRGÃO QUE REPRESENTA Ministério da Previdência Ministério da Fazenda Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento OCB OCB Repres. Empregados em Cooperativas Capítulo 3 • Estrutura de Governança e de Autocontrole da Gestão 111 (mandato 2008/2012) CONSELHO ADMINISTRATIVO NOME DOS TITULARES INÍCIO FIM Márcio Lopes de Freitas Edivaldo Del Grande Guntolf Van Kaick Roberto Marazi Ruiter Luiz Andrade Pádua 05/2008 05/2008 05/2008 05/2008 05/2008 08/2012 08/2012 08/2012 08/2012 08/2012 OCB Nacional (Presidente) OCB – Região Sudeste OCB – Região Sul OCB – Região Centro-Oeste OCB – Regiões Norte-Nordeste Gilson Alceu Bittencourt 05/2008 08/2012 Ministério da Fazenda Ismael Silva Lisboa 05/2008 08/2012 Ministério do Trabalho João Batista Ferri de Oliveira 05/2008 08/2012 Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Rose Mary Oliveira 05/2008 08/2012 Ministério da Previdência Erikson Camargo Chandoha 05/2008 08/2012 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Raimundo Sergio Campos 05/2008 08/2012 Repres. Empregados em Cooperativas INÍCIO FIM ÓRGÃO QUE REPRESENTA Wagner Guerra da Fonseca Geci Pungan Remy Gorga Neto Agamenon Leite Coutinho Lucas Vieira Matias 05/2008 05/2008 05/2008 05/2008 05/2008 08/2012 08/2012 08/2012 08/2012 08/2012 OCB – Região Sudeste OCB – Região Sul OCB – Região Centro-Oeste OCB – Regiões Norte-Nordeste Ministério da Fazenda Alex Sandro Gonçalves Pereira 05/2008 08/2012 Ministério do Trabalho Deuseles Rosa da Silva 05/2008 08/2012 Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Aécio Pereira Júnior 05/2008 08/2012 Ministério Previdência Alfredo Souza de Moraes Jr 05/2008 08/2012 Antonino Falchetti 05/2008 08/2012 NOMES DOS SUPLENTES NOME DOS TITULARES Joseilton Gonçalves dos Santos Vilmar Amaral de Oliveira Antonio Carrijo Primo Valéria Mendes da Silva Malaquias Ancelmo de Oliveira Ana Cristina Penido NOMES DOS SUPLENTES Dênio Aparecido Ramos Luis Fernando Alves Hélcio Campos Botelho Lillian Busche Almeida Carlos Fabiano Braga Francisca Regia Dias A de Morais CONSELHO FISCAL INÍCIO FIM ÓRGÃO QUE REPRESENTA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Repres. Empregados em Cooperativas ÓRGÃO QUE REPRESENTA 06/2008 06/2008 06/2008 08/2012 08/2012 06/2008 06/2008 06/2008 08/2012 08/2012 08/2012 INÍCIO FIM ÓRGÃO QUE REPRESENTA 06/2008 06/2008 06/2008 08/2012 08/2012 06/2008 06/2008 06/2008 08/2012 08/2012 08/2012 Ministério da Previdência Ministério da Fazenda Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento OCB OCB Repres. Empregados em Cooperativas 08/2012 08/2012 Ministério da Previdência Ministério da Fazenda Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. OCB OCB Repres. Empregados em Coop. 112 112 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 Diretoria Executiva Nome início fim Márcio Lopes de Freitas Abril/2012 Abril/2016 *Luís Tadeu Prudente Santos Junho/2006 Indeterminado *vínculo CLT. 3.2 Remuneração de Membros da Diretoria e de Conselhos Os integrantes dos Conselhos Administrativo e Fiscal do Sescoop, de acordo com o Regimento Interno, aprovado pelo Decreto nº 3.017, de 6/4/1999, não recebem remuneração e sim, ajuda de custo pela sua participação nas reuniões, cujo valor fixado é de R$ 1.183,00 (mil cento e oitenta e três reais). O Presidente da unidade nacional não é remunerado, cabendo a este, conforme determina o Regimento Interno do Sescoop, verba de representação de caráter indenizatório. Com relação ao Superintendente, apresentamos no quadro a seguir os valores totais pagos nos últimos três exercícios. Tabela 10 – Síntese da Remuneração dos Administradores Valores em R$ 1,00 Identificação do Órgão Órgão: Superintendência Remuneração dos Membros Número de membros: I – Remuneração Fixa (a+b+c+d) a) salário ou pro labore b) benefícios diretos e indiretos c) remuneração por participação em comitês d) outros II – Remuneração variável (e+f+g+h+i) e) bônus f) participação nos resultados g) remuneração por participação em reuniões h) comissões i) outros III – Total da Remuneração (I + II) IV – Benefícios pós-emprego V – Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo 2012 (R$) 1 410.517,12 390.799,56 19.717,56 - EXERCÍCIO 2011 (R$) 1 386.375,64 371.008,96 15.366,68 - 2010 (R$) 1 184.957,32 174.668,32 10.289,00 - 410.517,12 - 386.375,64 - 184.957,32 - - - - 3.3 Estrutura de Controles Internos Administrativos O Sescoop conta com um sistema de controle interno administrativo formado por um Conselho Fiscal e por uma Unidade de Auditoria Interna. O Conselho Fiscal, conforme estabelecido no art. 15 de seu Regimento Interno, conta com atuação de seis conselheiros efetivos e seis suplentes. Suas atribuições estão definidas no art. 16, abaixo transcritas: “I – acompanhar e fiscalizar a execução financeira, orçamentária e os atos de gestão; II – examinar e emitir pareceres sobre o Programa de Trabalho, sobre as propostas de orçamentos anuais e plurianuais, o balanço geral e demais demonstrações financeiras; Capítulo 3 • Estrutura de Governança e de Autocontrole da Gestão 113 III – elaborar o seu Regimento Interno, compatível com este Regimento, no que for aplicável, submetendo-o à homologação do Conselho Nacional do Sescoop; IV – recomendar a aprovação ou não da prestação de contas da Unidade nacional do Sescoop, com as devidas observações, quando o caso exigir.” A unidade de Auditoria Interna, subordinada ao Conselho Nacional do Sescoop teve sua criação autorizada durante a 5ª reunião extraordinária, em 28 de novembro de 2000. Atua de forma preventiva e consultiva com vistas a minimizar a ocorrência de irregularidades e aprimorar os controles internos existentes. Tem suas atribuições definidas no artigo 55 do seu Regimento Interno: “I – verificar e acompanhar o cumprimento das metas previstas nos planos e programas anuais e plurianuais de atividades do Sescoop; II – comprovar a legalidade, legitimidade, economicidade, eficiência e eficácia dos atos de gestão praticados, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário, operacional e patrimonial, através levantamentos, auditorias, inspeções e acompanhamentos; III – realizar auditorias e inspeções sobre a gestão dos recursos sob a responsabilidade de entidades privadas, repassados mediante convênio, acordos, ajustes ou outro instrumento jurídico; IV – apurar os atos ou fatos irregulares, acaso praticados pelas Administrações das Unidades Nacional, Regional ou Estadual, na utilização dos recursos, comunicando-os ao respectivo Conselho, para as devidas providências; V – acompanhar o cumprimento pelas Unidades Nacional, Regional ou Estadual, das recomendações da Secretaria de Controle Interno e do Tribunal de Contas da União; VI – proceder, por solicitação do Conselho Nacional, do Conselho Fiscal, ou do Presidente do Conselho Nacional, a auditorias e inspeções contábeis, financeiras, orçamentárias, operacionais e patrimoniais do Sescoop; VII – examinar e emitir parecer sobre a prestação de contas anual da Unidade nacional; VIII – adotar providências sempre que solicitado pelo Tribunal de Contas da União; IX – elaborar o seu Plano Anual de Atividades da Auditoria Interna – PAAAI, submetendo-o a aprovação do Conselho Nacional do Sescoop, conforme previsto no inciso XIV do artigo 14 deste Regimento Interno, bem como o Relatório Anual de Atividade da Auditoria Interna (RAAAI) e encaminhá-los aos órgãos competentes.” 3.4 Estrutura e Atividades do Sistema de Correição da Unidade O Sescoop não dispõe de uma unidade específica de correição. Eventuais irregularidades são apuradas por meio de abertura de Sindicância ou TCE, conforme previsão no Regimento Interno: 114 114 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 Capítulo IV – DAS COMPETÊNCIAS DO PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DA UNIDADE NACIONAL DO SESCOOP (...) “XXII – nomear as Comissões e seus componentes nos processos de sindicância no âmbito da Unidade nacional, Regional ou Estadual, quando for o caso, através de Resolução específica;” Capítulo X – DO MONITORAMENTO DAS UNIDADES ESTADUAIS OU REGIONAIS DO SESCOOP (...) Art. 50. A Unidade nacional (UN) do Sescoop, mediante regulamentação do Conselho Nacional, instituirá e manterá sistema permanente de monitoramento das Unidades estaduais (UE) e das Unidades Regionais (UR) do Sescoop. § 1º O Presidente do Conselho Nacional poderá valer-se dos trabalhos da sua equipe técnica, da auditoria interna e da auditoria independente para efetuar o monitoramento constante das Unidades estaduais e Regionais do Sescoop. § 2º Constatada qualquer irregularidade pelo monitoramento, o Presidente da Unidade nacional do Sescoop designará uma comissão de sindicância, constituída de 3 (três) membros, incumbida de apurar os fatos. (...) Art. 51. O Conselho Nacional, depois da análise do relatório da comissão de sindicância, poderá decretar a intervenção na referida Unidade Estadual ou Regional ou adotar outras medidas capazes de corrigir as irregularidades apuradas, sem prejuízo das sanções legais cabíveis. 3.5 Funcionamento do Sistema de Controle Interno da Unidade Os procedimentos e instruções operacionais são padronizados em documentos formais e essenciais para consecução dos objetivos da entidade, dando suporte ainda ao bom funcionamento. O sistema conta com uma auditoria interna que atua in loco, proporcionando ações preventivas, corretivas e de monitoramento dos processos. Durante o exercício de 2012, demos continuidade à manutenção da matriz de riscos do Sescoop, considerando a materialidade, criticidade e temporalidade de auditoria por unidade auditável e por processo operacional, que serve de base para o planejamento desta Audit, aumentando a eficiência na priorização de trabalhos de auditoria. Os objetivos são identificar os fatores de risco dos controles internos de cada processo auditado e atender com maior eficiência as necessidades das unidades auditadas no assessoramento e acompanhamento da Audit. Capítulo 3 • Estrutura de Governança e de Autocontrole da Gestão 115 O mapeamento do grau dos controles internos dos processos auditáveis realizado pela Audit ao longo de 2012, tomou por base os apontamentos dos anos anteriores tanto da auditoria independente, CGU, TCU, quanto os da própria Auditoria Interna. A ferramenta permite a comparação do grau de controle dos processos operacionais auditados de um exercício para outro, ou seja, a situação de cada auditoria realizada na UE. Capítulo 4 Programação e Execução Orçamentária e Financeira Capítulo 4 • Programação e Execução Orçamentária e Financeira 119 CAPÍTULO 4 Programação e Execução Orçamentária e Financeira Fonte de Recursos A principal fonte de recursos do Sescoop é a contribuição social em percentual de 2,5%, incidente sobre as folhas de pagamento das cooperativas. A distribuição orçamentária da contribuição social está prevista em Regimento Interno e obedece a seguinte diretriz: • 10% (dez por cento) são destinados ao custeio e à aplicação na Unidade nacional do Sescoop; • 2% (dois por cento) do orçamento é enviado à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) a título de taxa de administração pela utilização de sua estrutura institucional, de representação, de informação e de logística disponível no Sistema OCB/OCEs. • 20% (vinte por cento) irão compor o Fundo Solidário de Desenvolvimento Cooperativo (Fundecoop), administrado pela Unidade nacional, conforme resolução do Conselho Nacional do Sescoop. • 68% (sessenta e oito por cento) são aplicados diretamente pelas Unidades estaduais ou regionais, nas atividades relativas aos objetivos fins, despesas de caráter geral e investimentos necessários para atingir seus objetivos, conforme normas definidas pelo Conselho Nacional do Sescoop. 4.1 Receitas Em 2012, para a realização do plano de trabalho/orçamento aprovado para o exercício, a Unidade Nacional do Sescoop contou efetivamente com recursos oriundos da contribuição social, principal fonte de custeio da programação do Sistema, conforme quadro abaixo: Tabela 11 – Receitas Unidade Nacional RECEITAS RUBRICAS Prevista R$ Realizada Participação % R$ Variação % Participação % Contribuições 65.335.681,00 83,59 68.051.742,80 89,15 104,16 Financeiras 5.510.200,00 7,05 7.262.809,54 9,51 131,81 Serviços - - - - - Outras Receitas 7.316.757,00 9,36 1.018.126,61 1,33 13,91 Total 78.162.638,00 100,00 76.332.678,95 100,00 97,66 Fonte: Assessoria de Planejamento (Asplan) e Sistema Zeus. A gestão orçamentária e o planejamento institucional da unidade nacional do Sescoop têm por finalidade contribuir para a transparência e o aperfeiçoamento das práticas de governança corporativa. O total das receitas previstas para o ano de 2012 foi de R$ 78.162.638,00 e sua execução foi de R$ 76.332.678,95, resultando em 97,66 de realização. Em relação a 2011, houve um incremento de 17,94% na receita (contribuições) correspondente a R$ 10.353.799,98, conforme demonstrado a seguir: 120 120 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 Tabela 12 – Receitas Realizadas Receita Contribuições Financeiras Serviços Outras receitas Receitas de transferências Total 49.069.389,45 4.668.454,80 271.613,10 57.697.942,82 7.880.320,95 671.805,43 Variação 2011/2010 17,58 68,80 147,34 28.000,00 - 100,00 - - 54.037.457,35 66.250.069,20 22,60 76.332.678,95 15,22 2010 2011 68.051.742,80 7.262.809,54 1.018.126,61 Variação 2012/2011 17,94 7,84 51,55 2012 Fonte: Assessoria de Planejamento (Asplan) e Sistema Zeus. 4.2 Desempenho da Unidade na Execução Orçamentária e Financeira As despesas efetivas do Sescoop, em 2012, no cumprimento da programação orçamentária aprovada pelo Conselho Nacional, totalizaram o montante de R$ 62.966.532,92, correspondente a 80,56% do previsto para o exercício. Demonstramos, a seguir, as despesas classificadas por grupo para evidenciação da destinação dos recursos geridos pela unidade nacional do Sescoop: Tabela 13 – Despesas Unidade Nacional DESPESAS GRUPOS Prevista Realizada R$ % Variação % R$ % Pessoal e encargos sociais 14.189.549,00 18,15 12.832.940,98 20,38 90,44 Outras despesas correntes 63.030.009,00 80,64 49.224.383,80 78,18 78,10 943.080,00 1,21 909.208,14 1,44 96,41 Investimentos Inversões financeiras RESULTADO - - - - - 78.162.638,00 100 62.966.532,92 100 80,56 Fonte: Assessoria de Planejamento (Asplan) e Sistema Zeus. Despesas Correntes Tabela 14 – Natureza de Despesas 2010 2011 2011/2010 2012 2012/2011 32.255.720,24 35.034.931,98 8,62 49.224.383,80 40,50 6.126.372,86 10.031.791,37 63,75 12.832.940,98 27,92 932.240,70 2.594.959,97 178,36 909.208,14 64,96 Inversões financeiras - - - - - Outras despesas - - - - - 39.314.333,80 47.661.683,32 21,23 62.966.532,92 32,11 De pessoal e encargos De capital Total Fonte: Assessoria de Planejamento (Asplan) e Sistema Zeus. Capítulo 4 • Programação e Execução Orçamentária e Financeira 121 4.3 Execução das Despesas por Modalidade de Licitação, por Natureza e por Elementos de Despesa A unidade nacional do Sescoop segue rigorosamente todas as normas e procedimentos pertinentes para aquisição de bens, produtos e/ou serviços, obedecendo à legislação e tendo toda documentação arquivada em processos individuais. Em 2012, foram realizados 177 Processos Administrativos para aquisição bens, materiais e serviços, conforme abaixo: • 47 Dispensas; • 12 Inexigibilidade; • Três convites; • Nove Concorrências; • Um Termo de Parceria; • Um Convênio, sete Patrocínios; • 32 Pregões Presenciais. As informações detalhadas por modalidade de licitação, constam no quadro “Despesa por Modalidade de Contratação” na página 211. 4.4 Transferências regulamentares de convênios e outros instrumentos análogos. O Sescoop atendeu, em 2012, a seis pedidos de patrocínio, com base na Resolução nº 373/2010 e a 35 solicitações de aporte de recursos por meio do Fundecoop, com base na Resolução Sescoop nº 55/2006. • Patrocínio da 42ª Convenção Nacional da Unimed A Convenção Nacional da Unimed, maior evento cooperativista e do sistema Unimed, é realizada anualmente com o objetivo de disseminar práticas cooperativistas e refletir sobre cenários e tendências do setor de saúde que influenciam nos negócios das cooperativas. A realização da Convenção confirma, a cada ano, sua importância para o fortalecimento da marca Unimed, tendo como pauta debates sobre questões voltadas à gestão dos negócios do Sistema. O encontro, que a cada edição reúne cerca de 2.000 (duas mil) pessoas, conta com a presença dos principais dirigentes, executivos e médicos cooperados das 371 (trezentos e setenta e uma) Cooperativas Unimed, além dos maiores fornecedores do mercado. A 42ª Convenção foi realizada no período de 11 a 14 de setembro de 2012, no Costão do Santinho/ SC, cujo tema foi “Maturidade, Transformação e Construção do Futuro”. A escolha deste tema reflete a gama de experiências bem-sucedidas da Unimed em todo o Brasil. É importante ressaltar ainda que, além de ser um espaço para debates sobre questões políticas, econômicas, sociais e outras que afetam o Sistema Cooperativista Unimed, a Convenção tornouse um ponto de encontro eficaz do Cooperativismo Nacional, integração e negociação, não só para os dirigentes, mas, também, para os médicos, cooperados, palestrantes e fornecedores. Diante do exposto, o Sescoop, seguindo como base legal a Resolução nº 373/2009, firmou instrumento jurídico de Patrocínio e aportou recursos financeiros no montante de R$ 432.600,00 (quatrocentos e trinta e dois mil e seiscentos reais). 122 122 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 A Fundação Unimed ficou responsável pelos seguintes itens: • Espaço para montagem de estande de 100m2 (montagem não inclusa) no local do evento; • Mensagem de agradecimento e reconhecimento como patrocinador oficial na abertura e encerramento do evento; • Logotipo no caderno convencional na página de patrocinadores condicionado ao recebimento dos mesmos até a data de 7/9/2012; • Inserção do logotipo nos totens com a programação do evento; • Encarte de material promocional nas pastas dos convencionais (material fornecido pelo patrocinador); • Permissão para distribuição da revista do patrocinador Saber Cooperar durante o evento; • Logotipo na página de abertura (home) e na página “Patrocinadores” do hotsite do evento com link para o site do patrocinador; • Logotipo no e-mail marketing do evento; • Fornecer oito inscrições completas como cortesia (palestras, coquetel de abertura, festa típica e jantar de encerramento). Os nomes completos e demais dados foram repassados até o dia 31/8/2012; • Inserção do logotipo nos crachás da Convenção; • Exposição da logomarca do patrocinador no telão do auditório, antes da abertura das palestras; • Apresentação de um vídeo de 60 segundos no auditório, duas vezes por dia (material fornecido pelo patrocinador); • Anúncio de meia página em uma edição do Jornal da Convenção (material fornecido pelo patrocinador); • Citação do Sescoop nos boletins da Convenção enviados por e-mail; • No caso de participação de representantes do Sescoop nas mesas redondas e plenárias, a Unimed do Brasil fez a respectiva divulgação na programação do evento; • Inclusão da marca do Sescoop impressa nos certificados das oficinas, dos palestrantes e dos convencionais; • Disponibilizar link de internet para transmissão do evento às demais cooperativas do patrocinador e Sistema OCB e • Participação do Presidente do Sescoop, ou seu representante, em mesa redonda na plenária, abordando o tema “O ato cooperativo no Congresso Nacional”. • Patrocínio ao 9º Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito - CONCRED A Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebras), instituição responsável pela promoção do 9º Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred) apresentou projeto de inclusão do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no rol de parceiros para realização do Congresso, que teve como objetivo o crescimento e fortalecimento do cooperativismo de crédito brasileiro. O Concred é um evento que ocorre a cada dois anos e conta com a participação de lideranças do Sistema de Crédito Cooperativo Nacional e representantes do Sistema Financeiro como um todo. Em 2012, o Congresso teve como tema central “As cooperativas de crédito constroem um mundo melhor”, alinhando-se à declaração da Organização das Nações Unidas (ONU) como o Ano Internacional das Cooperativas. Capítulo 4 • Programação e Execução Orçamentária e Financeira 123 A demanda em questão estava alinhada aos objetivos estratégicos finalísticos do Sescoop nºs 3 e 4 – “Contribuir para viabilizar soluções para as principais demandas das cooperativas na formação profissional” e “Promover a adoção de boas práticas de governança e gestão nas cooperativas”, respectivamente. Diante do exposto, o Sescoop, seguindo como base legal a Resolução nº 373/2009, firmou instrumento jurídico de Patrocínio e aportou recursos financeiros no montante de R$ 100.000,00 (cem mil reais). A Confebrás ficou responsável pelos seguintes itens: • Inclusão da marca do Sescoop como instituição patrocinadora em material impresso: Confecção de folders, cartazes, cartões, envelopes, crachás, programação oficial do evento, convites para cerimônia de encerramento e blocos de rascunho; • Inclusão da marca do Sescoop como instituição patrocinadora nas peças de divulgação (material impresso): anúncios em revista, outdoors, e-mail marketing, menção nos press releases de divulgação, menção do patrocinador do decorrer do evento, inserção da marca do patrocinador nos equipamentos de audiovisual e slide desk, distribuição do folder do Programa Educred, distribuição da revista Sescoop e veiculação do vídeo institucional do Sescoop; • Exposição da marca do Sescoop, como instituição patrocinadora, nos pontos de sinalização internos e externos: painéis, pórticos e banners; • Cessão de espaço para veiculação de vídeo institucional em um dos totens touch screen e stand no local do evento (item exposição); • Divulgar a marca fixa como patrocinador Master, no site do evento (item Site); • Disponibilizar dez vagas para os empregados do Sistema OCB/Sescoop; • Disponibilizar dez convites para os empregados do Sistema OCB/Sescoop e • Disponibilizar dez vouchers para participação na festa de encerramento. • Patrocínio da 22ª Convenção Nacional da Uniodonto A Convenção Nacional da Uniodonto é o maior evento de formação cooperativista realizado para o segmento odontológico organizado em cooperativas do ramo saúde. Além da ampliação de sua estrutura, a Uniodonto avança na implantação de governança corporativa, investindo continuamente no pleno desenvolvimento organizacional, no planejamento de suas ações, seguindo uma estratégia bem definida de consolidação de sua liderança no mercado dos planos odontológicos. A Convenção deve ser vista como um ponto de encontro eficaz do Cooperativismo nacional, integração e negociação, não só para os dirigentes, mas, também, para os médios cooperados, palestrantes e fornecedores. A 22ª edição da Convenção, realizada no período de 10 a 13 de outubro de 2012, em Foz do Iguaçu/PR, trouxe, como tema focal, o debate sobre a “Qualidade como fator de mudança”, refletindo o momento do mercado dos planos de saúde no País e os desafios que se impõem para as cooperativas que compõem esse sistema, no aspecto da formação e qualificação dos seus empregados, cooperados e dirigentes como fator-chave para a continuidade do desenvolvimento gerencial e operacional dessas organizações. O evento foi organizado de forma a gerar conhecimentos sobre o contexto atual das cooperativas do ramo saúde e, em particular, ao do segmento odontológico e de provocar a construção de novos conhecimentos aplicados às cooperativas do Sistema, principalmente por meio de debates realizados nas oficinas. 124 124 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 O evento contou com a participação de aproximadamente 500 pessoas, entre dirigentes, executivos e cooperados e 118 cooperativas singulares da Uniodonto, oriundas de 21 unidades da Federação, além dos maiores fornecedores do mercado para esse segmento. Dessa forma, o Sescoop identificou nessa iniciativa um importante meio de atender a sua missão, que é a de promover o desenvolvimento do cooperativismo de forma integrada e sustentada, por meio da formação profissional e aportou recursos no montante de R$ 100.000,00 (cem mil reais), firmando o termo de Convênio de Patrocínio nº 5/2012. Foram itens de contrapartida: • Citação da logomarca do patrocinador nos boletins diários da Convenção; • Divulgação dos representantes do patrocinador que estiveram presentes na plenária; • Menção do patrocinador em discurso de relevância na plenária; • Participação do Presidente do patrocinador ou representante indicado por este, na abertura do evento; • Chamada na programação do evento; • Logomarca do patrocinador nos e-cards enviados; • Logomarca do patrocinador nos banners e sinalizadores do evento; • Logomarca do patrocinador em destaque no local do evento; • Inserção da logomarca do patrocinador nas pastas, nos materiais oferecidos, tais como: blocos de anotação, caderno da Convenção e programação; • Espaço para divulgação do patrocinador e seus produtos; • Intervalo de 15 minutos para apresentação oral dos serviços ou produtos do patrocinador no auditório principal; • Mailing dos participantes; • Exibição do vídeo do patrocinador duas vezes ao dia durante a programação via Web TV Uniodonto; • Inclusão da marca no hot site da Convenção como patrocinador Master; • Encarte do material promocional do patrocinador nas pastas; • Mensagem de agradecimento e reconhecimento como patrocinador oficial na abertura e encerramento do evento; • Logomarca do patrocinador nos crachás da Convenção, e • Logomarca do patrocinador impressa nos certificados dos palestrantes e dos convencionais. • Patrocínio para produção do livro “Antes da Rio+20” A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, foi um evento de grande repercussão ocorrido em 2012 e objetivou a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação de decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes. O programa de entrevistas comandado pelo Dr. Roberto Rodrigues teve como tema o impacto das ações de desenvolvimento sustentável da Rio+20 na agricultura do Brasil e do mundo. O programa entrevistou grandes personalidades do agronegócio brasileiro e teve como foco as possíveis influências das ações discutidas na Conferência para a agricultura do Brasil e do mundo. Capítulo 4 • Programação e Execução Orçamentária e Financeira 125 A fim de registrar tais discussões e criar um rico material didático/científico, foi proposto pela Ceres Consultoria projeto de patrocínio para a produção do livro intitulado Antes da Rio+20. Esta obra será uma coletânea dessas entrevistas, com conteúdo editado, visando garantir o registro e a distribuição do conhecimento à sociedade, cooperativistas e cooperados. O material será utilizado nas ações do Sescoop voltadas à área de resultado profissionalização e sustentabilidade. O Sescoop aportou recursos no montante de R$ 25.900,00, sendo itens de contrapartida: • Encaminhar 500 exemplares da obra científica (livro) impressa à sede do Sescoop, em Brasília/DF; • Divulgar a marca e o logo do Sescoop em todos os materiais impressos decorrentes do objeto pactuado; • Permitir a reprodução dos arquivos eletrônicos da obra científica (livro) para que, caso seja de seu interesse, reproduza mais cópias do material para utilização em qualquer evento voltado às suas áreas finalísticas; • Ceder espaço, para participação do Sescoop, na solenidade de lançamento da obra; • Ceder espaço na obra científica/literária (livro) para veiculação de texto de interesse do Sescoop; • Autorizar a veiculação da mídia eletrônica da obra científica/literária produzida no site do Sescoop, permitindo inclusive a disponibilização para download do obra. • 10ª Edição do CooperaCriança O CooperaCriança está na sua 10ª edição sendo realizado pela Confederação das Cooperativas de Crédito do Brasil (Confebrás), em parceria com o Sicoob do Distrito Federal e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo, Unidades Nacional e Distrito Federal. Nesse ano, o evento, além de comemorar o Mês das Crianças, festejou o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito. A iniciativa da Confebrás com o apoio do Sescoop tem como objetivo exercer o 7º princípio cooperativista, que rege o interesse pela comunidade. Trata-se de uma iniciativa solidária voltada a crianças e adolescentes carentes do Distrito Federal, proporcionando às crianças um dia de aprendizado e entretenimento. Em 2012, a programação incluiu sessões de cinema, Espaço Kids com dezenas de brinquedos infláveis, ações de educação financeira com o projeto Cooperaeduca – Cooperar e Poupar Também é Coisa de Criança, Oficinas Lúdicas de Educação Financeira, Jogos Cooperativos e Concurso de Desenho. A ação reuniu no dia 31/10/2012 1.600 crianças e adolescentes, com faixa etária entre 6 a 12 anos, de 22 instituições carentes de todas as cidades-satélites do DF. Dessas, 300 são especiais e cada uma esteve acompanhada por um monitor. A ação também mobilizou cerca de 100 voluntários, entre funcionários da Confebrás e das demais instituições parceiras. • Patrocínio XV Congresso Brasiliense de Direito Constitucional O XV Congresso Brasiliense de Direito Constitucional foi um evento de grande repercussão ocorrido em 2012, com abertura realizada pelo Ministro do STF - Dr. Gilmar Mendes e o Sr. Vice Presidente da República Michel Temer, com um espaço aberto para divulgação e debate de produções de artigos científicos e um público de mais de 1.200 juristas, dentre eles estudantes de Direito, Advogados, Procuradores de Justiça, Magistrados, Ministros, dentre diversas outras autoridades. O Sescoop contou com um stand onde disponibilizou materiais sobre a formação em Cooperativismo, recebendo a visita dos participantes do congresso durante os intervalos entre as palestras e na chegada e saída dos mesmos do evento. Além disto, foram realizados dois painéis sobre Cooperativismo, o primeiro denominado “Homenagem ao “Ano Internacional das Cooperativas” -“Ordem Econômica e Financeira na Constituição”, 126 126 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 com a participação e exposição do Presidente do Banco Cooperativo do Brasil – Bancoob, A Crise Financeira Global e o Cooperativismo, com exposição do Dr. ROBERTO RODRIGUES (ex-Ministro da Agricultura; Coordenador do Centro de Estudos do Agronegócio na Fundação Getúlio Vargas - FGV) e Cooperativismo e Desenvolvimento Nacional, com exposição do Dr. Márcio Lopes de Freitas, Presidente do Sescoop. O Sescoop aportou recursos no montante de R$.150.000,00, sendo itens de contrapartida: • Cortesia de 100 inscrições; • Inserção da logomarca do Sescoop nas peças gráficas e eletrônicas do evento, edições informativas, programação, blocos de anotação, banners etc. • Link no site do evento para a página do Sescoop; • Cessão de uma cópia do mailing dos participantes do evento; • Inserção da marca do Sescoop no site do IDP (www.idp.edu.br); • Citação oral pelo mestre de cerimônias, do apoio do Sescoop na solenidade de abertura e de encerramento do evento; • Citação visual, de um vídeo institucional durante o evento; • Espaço para estande institucional; • Um painel em homenagem ao “Ano Internacional do Cooperativismo.”, contemplando o tema: “Ordem Econômica e Financeira na Constituição: O Papel do Cooperativismo”; e • Exemplares das peças de divulgação e imagens da exposição das peças de divulgação, a serem apresentadas em CD ou DVD, referentes aos tópicos listados acima. • Fundecoop Projetos Especiais As transferências de recursos do Fundecoop, na modalidade Projetos Especiais, custeiam demandas não contempladas inicialmente no Plano Anual de Atividades das unidades estaduais, que correspondam aos requisitos dispostos na Resolução nº 55/2006 e aos critérios de análise definidos pelo Conselho Nacional. Em 2012, os critérios de análise das propostas de projetos foram: • Aderência ao Plano Estratégico – verifica se a proposta atende aos objetivos estratégicos do Sescoop. • Geração de resultados – verifica o potencial de geração de resultados, face aos objetivos propostos. • Conformidade da proposta – verifica a coerência e consistência entre os elementos de informação do pleito. • Governança de Projetos – verifica a situação da unidade em relação aos projetos em curso ou encerrados. No exercício 2012, foram aprovados 35 projetos e as transferências totalizaram R$ 7.036.606,62, o que representou 79,69% do valor previsto. As informações sobre esses projetos estão dispostos no Anexo V deste documento. Capítulo 5 Gestão de Pessoas, Terceirização de Mão de Obra e Custos Relacionados Capítulo 5 • Gestão de Pessoas, Terceirização de Mão de Obra e Custos Relacionados 129 Capítulo 5 Gestão de Pessoas, Terceirização de Mão de Obra e Custos Relacionados 5.1 Estrutura de Pessoal da Unidade Um ambiente de trabalho saudável, atrativo e motivador impulsiona a produtividade organizacional e aumenta o nível de satisfação de seus colaboradores. Por isso, o Sescoop investe constantemente na valorização e na melhoria da qualidade de vida do seu quadro de pessoal. A unidade nacional dedica ao público interno atenção e cuidado semelhantes aos destinados às cooperativas e a seus associados e empregados. As prioridades são a capacitação e o desenvolvimento de seus colaboradores. Paralelamente, procura-se criar um clima organizacional positivo, que estimule a confraternização, o trabalho em equipe e o envolvimento das equipes em ações de voluntariado, por exemplo. Com treze anos de atuação, o Sescoop vê-se diante de desafios comuns a organizações que se relacionam com um cenário dinâmico, exigindo contínuo aprimoramento dos processos de trabalho. Por isso, a entidade vem crescendo e se desenvolvendo no sentido de melhor atender aos seus objetivos organizacionais. Demonstração da força de trabalho Movimentação do Quadro de Pessoal A unidade nacional do Sescoop encerrou o ano de 2012 com uma força de trabalho composta por 85 profissionais, sendo 83 (98%) efetivos e 2 (2%) terceirizados e nenhum estagiário. Gráfico 4 – Composição da Força de Trabalho – 2012 O aumento contínuo do número de colaboradores justifica-se pela continuidade no trabalho de implementação do quadro ideal iniciado em 2010. O aumento da força de trabalho em relação a 2011 foi de quatro profissionais, o que representa uma variação de 4,94%. 130 130 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011 Tabela 15 – Evolução da Força de Trabalho Vínculo Estagiários Efetivos Terceirizados Total EVOLUÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO 2010 2011 1 0 57 81 0 0 58 81 2012 0 83 2 85 No processo de Atração e Seleção de Pessoas foram realizados nove processos seletivos, sendo cinco para cargos efetivos de analista e técnico e quatro para cargos de confiança de gerente ou assessor. Foram realizadas 16 admissões, sendo sete para aumento do quadro e nove para substituições. O número de desligamentos a pedido do colaborador foi de nove e por demissão sem justa causa, quatro colaboradores, totalizando 13 desligamentos. A movimentação média anual de pessoal (turnover) foi de 1,46%, valor considerado dentro dos parâmetros adotados pelas organizações de renovarem e oxigenarem a sua força de trabalho. Em relação a 2011, o turnover diminuiu, o que se justifica pelo grande número de contratações realizadas naquela ocasião, quando se iniciou a implantação da estrutura organizacional. MOVIMENTAÇÃO DO QUADRO Admissões 16 Desligamentos 13 Qualificação da Força de Trabalho (Perfil do Corpo Funcional) Considerando o quadro efetivo, a distribuição de colaboradores por cargo demonstra uma maior concentração no cargo de analista, condizente com a característica da instituição de prestação de serviços e coordenação em âmbito nacional. Gráfico 5 – Percentual de Colaboradores por Cargo 2012 Capítulo 5 • Gestão de Pessoas, Terceirização de Mão de Obra e Custos Relacionados 131 A distribuição de colaboradores efetivos por cargo comparado aos anos anteriores é a seguinte: Tabela 16 – Evolução do Quadro Efetivo por Cargo EVOLUÇÃO DO QUADRO EFETIVO POR CARGO Cargo 2010 2011 Técnico 8 11 Analista 37 57 Coordenador de Processos 2 2 Gestor/Assessor 8 8 Gerente-Geral 1 2 Superintendente 1 1 Total 57 81 2012 11 56 2 11 2 1 83 Considerando o percentual dos colaboradores por sexo, há um equilíbrio na composição do quadro funcional, com a predominância de profissionais do sexo masculino. Do total de colaboradores, 45 (54%) são do sexo masculino e 38 (46%) são do sexo feminino, como pode ser visualizado no gráfico a seguir. Gráfico 6 – Percentual de Colaboradores por Sexo 2012 Com relação à faixa salarial, a maior concentração dos profissionais, 47% (39) está na faixa salarial entre R$ 5.001,00 e R$ 6.000,00, assim como em 2011. Deve-se considerar que houve o reajuste salarial de 4,8% concedido por ocasião da data-base. A média salarial em 2012 foi de R$ 7.592,03, o que retrata um valor compatível com o que é praticado no mercado, sendo uma estratégia de retenção da força de trabalho. Gráfico 7 – Percentual de Colaboradores por Faixa Salarial 2012 132 132 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011 Com relação à faixa etária, a maior concentração dos profissionais encontra-se entre 31 e 40 anos de idade, totalizando 41% (34) dos colaboradores, o que evidencia um quadro experiente, na condição de sênior e seguindo a mesma tendência dos anos anteriores. Gráfico 8 – Percentual de Colaboradores por Faixa Etária 2012 Do total de colaboradores efetivos, 51% ingressaram na instituição há menos de dois anos, retratando a mesma tendência dos anos anteriores, com a manutenção de um quadro funcional novo e em fase de retenção e qualificação. Gráfico 9 – Percentual de Colaboradores por Tempo de Casa 2012 O investimento na qualificação dos colaboradores reflete no perfil acadêmico dos profissionais do Sescoop que apresentam excelente nível de qualificação, com 5% dos profissionais com mestrado, 31% com especialização, 55% com nível superior completo e 9% com ensino médio. Capítulo 5 • Gestão de Pessoas, Terceirização de Mão de Obra e Custos Relacionados 133 Gráfico 10 – Percentual de Colaboradores por Escolaridade 2012 Capacitações Em suas estratégias de desenvolvimento de pessoal, a unidade nacional do Sescoop identifica necessidades, promove e gerencia ações em favor do desenvolvimento pleno das atividades profissionais, buscando manter o quadro de colaboradores capacitado e motivado. Considerando o quadro de profissionais, na sua maioria composta por colaboradores com menos de dois anos de Casa, ações de aprimoramento dos conhecimentos que são consideradas comuns e transversais a todos os cargos/funções são necessárias para a atuação das pessoas na instituição. Nesse sentido, a Gerência de Pessoas estruturou a Educação Corporativa do Sescoop que compreende as atividades necessárias ao planejamento, execução e avaliação das ações de capacitação realizadas ou contratadas para os colaboradores, de forma a garantir melhor desempenho nos processos e projetos. No total, foram realizadas 77 ações de capacitação para os colaboradores do Sescoop, OCB e unidades estaduais. O número total de participações foi significativo, totalizando 1.876 e a carga horária total de 1.055,5 horas de investimento em educação e qualificação para os profissionais do Sistema OCB, como retrata a tabela a seguir: Tabela 17 – Capacitações para os Colaboradores 2012 Total geral Programa de Desenvolvimento de Competências Técnicas Quantidade de Ações Carga Horária Total de participações 43 765 178 Programa de Desenvolvimento de Competências Gerenciais 3 38 73 Programa de Desenvolvimento de Competências do Cooperativismo 19 30,5 1598 Intercâmbios 12 222 27 Total 77 1055,5 1876 Fonte: Gerência de Pessoas (Gepes). Ações de capacitação também foram promovidas aos colaboradores da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) com respaldo no Contrato de Gestão e com foco no desenvolvimento dos colaboradores para melhor execução das atividades em prol do cooperativismo. Os programas estruturados para a Educação Corporativa foram: • Programa de Desenvolvimento de Competências Técnicas: contempla ações e programas educacionais com foco no desenvolvimento de competências predominantemente técnicas dos cargos/funções da instituição. 134 134 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011 • Programa de Desenvolvimento Gerencial: esse programa foi estruturado com o objetivo de desenvolver competências gerenciais a partir da identificação, reflexão e discussão de temas, princípios, valores e práticas cooperativistas que fortaleçam o papel e a atuação gerencial, traduzindo-se em uma maior integração do grupo de gestores, no maior conhecimento de seus clientes, na transformação de estratégias em ações mais efetivas, na melhor gestão e no atendimento aos resultados e competências organizacionais. Para essa finalidade foram realizadas algumas ações, tais como o I Encontro Gerencial – Gestão Interna e Desafios Gerenciais; II Encontro Gerencial – Liderança e Cultura da Cooperação; a visita de Intercâmbio à Fazenda Malunga e encaminhamento de textos para reflexão do gestor sobre temas relacionados à gestão. • Programa de Desenvolvimento de Competências do Cooperativismo: foi estruturado com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre o cooperativismo, relacionado com os propósitos de atuação do Sistema OCB e contempla competências profissionais compartilhadas entre todos os colaboradores, portanto comuns e transversais aos cargos/funções. Com essa intenção foi realizado o Ciclo de Palestras sobre o Cooperativismo, contemplando a oferta de 19 palestras sobre o cooperativismo e seus ramos, apresentações setoriais sobre a estrutura das áreas, bem como seus projetos e processos organizacionais. • Intercâmbios: são visitas destinadas à troca de informações entre diferentes instituições, em que se permite um processo de aprendizado, comparação de produtos, processos, serviços e práticas, favorecendo a identificação de formas diversificadas e de referência para o aperfeiçoamento de processos e projetos institucionais. • Programa de Educação Continuada: em 2012, foi dada continuidade à concessão de bolsas de estudos de graduação e pós-graduação nos cursos de Direito e Gestão dos Serviços Sociais Autônomos, Agronegócios, Gestão Estratégica para Resultados, Energias Renováveis, Direito Tributário, Assessoria Parlamentar e Direito e Gestão dos Serviços Sociais Autônomos; e nos cursos de graduação em Direito, Administração, Pedagogia e Ciências Contábeis. Custos associados à manutenção dos recursos humanos A folha de pagamento, em 2012, movimentou recursos da ordem de R$ 12.832.940,98, o equivalente a 91,36% do valor orçado para o ano. A maior aplicação desse recurso recaiu sobre o item Salários (R$ 8.670.454,14, cuja execução representa 92,84% do valor orçado), seguido de Encargos Sociais Patronais (R$ 2.862.138,13, cuja execução representa 93,47% do valor orçado) e, por fim, os Benefícios (R$ 1.300.348,71, cuja execução representa 79,02% do valor orçado), conforme demonstrado na tabela a seguir: Tabela 18 – Salários, Encargos e Benefícios Detalhamento 2012 Vencimentos e remunerações Encargos sociais patronais Benefícios (VT+VA+Pl. Saúde+Seg.Vida+UTI) Total TOTAL Orçado 9.338.779,00 Realizado 8.670.454,14 Orçado 3.061.992,00 Realizado 2.862.138,13 Orçado 1.645.519,07 Realizado 1.300.348,71 Orçado 14.046.290,07 Realizado 12.832.940,98 % de execução 92,84 93,47 79,02 91,36 VT – Vale-transporte; VA – Vale-alimentação; Pl. Saúde – Plano de Saúde; Seg. Vida – Seguro de Vida; UTI – UTI Vida. Fonte: Asplan. Capítulo 5 • Gestão de Pessoas, Terceirização de Mão de Obra e Custos Relacionados 135 Composição do quadro de servidores inativos e pensionistas Tendo em vista a personalidade jurídica do Sescoop, não há em nosso quadro servidor inativo e pensionista. Indicadores gerenciais sobre recursos humanos O Sescoop utiliza os seguintes indicadores gerencias sobre recursos humanos: Tabela 19 – Indicador Demonstração da força de trabalho Indicador Nº % Número de colaboradores efetivos 83 98 Número de colaboradores terceirizados 2 2 Total da força de trabalho 85 - Aumento da força de trabalho 4 4,94 Tabela 20 – Indicadores Perfil do Quadro Efetivo Percentual de colaboradores por cargo Indicador Nº % Número de colaboradores no cargo de técnico 11 13 Número de colaboradores no cargo de analista 56 68 Número de colaboradores no cargo de coordenador de processo 2 2 Número de colaboradores no cargo de gerente/assessor 11 13 Número de colaboradores no cargo de gerente-geral 2 3 Número de colaboradores no cargo de superintendente 1 1 Percentual de colaboradores por sexo Indicador Número de colaboradores do sexo feminino Número de colaboradores do sexo masculino Nº 38 45 % 46 54 Indicador Nº % Número de colaboradores com salário até R$ 2.000,00 8 10 Número de colaboradores com salário de 2.001,00 a 3.000,00 3 4 Número de colaboradores com salário de 3.001,00 a 5000,00 0 - Número de colaboradores com salário de 5.001,00 a 6.000,00 39 47 Número de colaboradores com salário de 6.001,00 a 7.000,00 10 12 Número de colaboradores com salário de 7.001,00 a 8.000,00 1 1 Número de colaboradores com salário de 8.001,00 a 9.000,00 5 6 Número de colaboradores com salário acima de 9.000,00 17 20 7.592,03 - Indicador Nº % Número de colaboradores com idade entre 20 a 30 anos 14 17 Número de colaboradores com idade entre 31 a 40 anos 34 41 Número de colaboradores com idade entre 41 a 50 anos 27 32 Número de colaboradores com mais de 50 8 10 Percentual de colaboradores por faixa salarial Média salarial em 2012 (R$) Percentual de colaboradores por faixa etária 136 136 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011 Percentual de colaboradores por tempo de Casa Indicador Nº % Número de colaboradores com até 1 ano 15 18 Número de colaboradores com 1,1 a 2 anos 27 33 Número de colaboradores com 2,1 a 3 anos 7 8 Número de colaboradores com 3,1 a 6 anos 19 23 Número de colaboradores com 6,1 a 10 anos 8 10 Número de colaboradores com mais de 10,1 anos 7 8 Percentual de colaboradores por escolaridade Indicador Nº % Número de colaboradores com ensino médio 7 8 Número de colaboradores com ensino superior 45 54 Número de colaboradores com especialização 27 33 Número de colaboradores com mestrado 4 5 Tabela 21 - Movimentação do Quadro de Pessoal Indicador Movimentação média anual de pessoal (turnover) Número de admissões Número de demissões Nº 16 13 % 1,46 - Tabela 22 – Indicador Qualificação da Força de Trabalho Indicador Nº Número de ações de capacitação 90 Número de horas de capacitação 1.272 Número de participações 2.313 Tabela 23 – Indicador Administração da Folha de Pagamento Indicador Valor (R$) Investimento em vencimentos e remunerações 8.641.489,76 Investimento em encargos sociais 2.862.138,13 Investimento em benefícios 1.300.348,71 Custo total da folha de pagamento 12.803.976,60 Valor orçado das despesas com pessoal 14.159.368,00 Valor orçado para vencimentos e remunerações 9.308.598,00 Valor orçado para encargos sociais 3.061.489,76 Valor orçado para benefícios 1.788.778,00 % das despesas com pessoal em relação ao orçamento anual Fonte: Gerência de Pessoas (Gepes). 16,38 Capítulo 5 • Gestão de Pessoas, Terceirização de Mão de Obra e Custos Relacionados 137 5.2 Terceirização de Mão de Obra e Quadro de Estagiários Com a finalidade de criar mecanismos e propor ações para a promoção da qualidade de vida dos colaboradores, em 2012 foi contratada uma empresa de medicina e segurança do trabalho com a alocação de dois profissionais de enfermagem para atuarem na prestação de serviços de saúde ambulatorial e de primeiros socorros nas dependências da instituição. Além disso, a contratação desses profissionais também visa apoiar a implementação do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA); do Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT) e do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), conforme prevê a legislação trabalhista. Ao longo de 2012, a unidade nacional do Sescoop não contou com estagiários em seu quadro. Capítulo 6 Gestão do Patrimônio Mobiliário e Imobiliário Capítulo 6 • Gestão do Patrimônio Mobiliárioe Imobiliário 141 Capítulo 6 Gestão do Patrimônio Mobiliário e Imobiliário 6.1 Gestão da Frota de Veículos A unidade nacional do Sescoop possui um único veículo, estando sua gestão a cargo da Gerência de Logística. Os controles exercidos sobre o veículo são aqueles dispostos na Norma de Aquisição e Uso de Veículos, aprovada pela Resolução nº 25/2002. 6.2 Gestão do Patrimônio Imobiliário A unidade nacional do Sescoop não possui patrimônio imobiliário e nem realiza locações de imóveis de terceiros. Os imóveis utilizados no desenvolvimento das nossas ações pertencem à Organização das Cooperativas Brasileiras. Capítulo 7 Gestão da Tecnologia da Informação Capítulo 7 • Gestão da Tecnologia da Informação 145 Capítulo 7 Gestão da Tecnologia da Informação Em 2011, a Unidade nacional do Sescoop construiu o seu Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) com o propósito de contribuir para o aumento da capacidade de ação e desempenho da Gerência de Tecnologia da Informação no alinhamento estratégico com os propósitos e objetivos do Sescoop, por meio do fortalecimento dos recursos de Tecnologia da Informação (TI). Trata-se de um instrumento de cunho estratégico, por direcionar mudanças e explorar as melhores possibilidades de emprego e tratamento dos recursos de TI do Sescoop. Entre vários aspectos, este documento propõe-se a: • Definir cenários, marco referencial e prioridades para alcance das melhores soluções possíveis de atendimento às demandas de informação dos usuários internos e externos da TI do Sescoop; • Estabelecer parâmetros para o manejo adequado das bases de dados corporativos e da otimização do emprego de recursos sistêmicos, humanos e de tecnologia; • Ser um norte orientador para suporte a todas as decisões de investimento e gastos envolvendo Tecnologia da Informação nos próximos anos; • Contribuir para o fortalecimento da governança de TI, abarcando um conjunto de definições, posicionamentos e diretrizes de fortalecimento dos mecanismos de controle e governança corporativa. A partir das informações acima discorreremos sobre os itens de gestão de tecnologia da informação (TI) solicitados pelo Tribunal de Contas da União. Planejamento da área Com base nas demais diretrizes estabelecidas no PDTI, a unidade nacional do Sescoop desenvolveu o planejamento da área e de suas ações para o período 2011-2013. Em janeiro de 2012 ocorreu a primeira reunião ordinária do Comitê Gestor de TI (CGTI), criado através da Portaria nº 61/2011 do Sescoop. O órgão colegiado teve importante participação nas decisões estratégicas tomadas pela área de TI. Uma das decisões tomadas pelo CGTI em 2012 foi a aprovação da criação do Escritório de Projetos da área de TI, chamado de Núcleo de Gestão de Projetos. O Núcleo tem como principal atribuição o gerenciamento de projetos da área, utilizando metodologia, templates e processos que agregam valor às atividades realizadas. Além desta ação, a área tem buscado constantemente estar alinhada às melhores práticas do Cobit (Guia de Gestão de TI), melhorando, assim, a governança. Perfil dos recursos humanos envolvidos A Estruturação da equipe de Tecnologia da Informação é baseada no conceito de governança; dessa forma, todos os profissionais estão devidamente alinhados com suas competências e atividades previamente estabelecidas e seguindo os processos que lhe são atribuídos. A Gerência de Tecnologia da Informação conta com uma equipe composta por dois profissionais na função de analista de redes e segurança da informação, um analista de banco de dados (DBA e AD), um analista de suporte, dois analistas de sistemas, um analista de projetos e qualidade de software e dois técnicos de suporte. 146 146 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011 Segurança da informação Em 2012, a Gerencia de Tecnologia do Sescoop adicionou em seu quadro um profissional na função de analista de redes e segurança da informação. A contratação de outro analista neste cargo deu-se pela necessidade de um profissional voltado para a área de segurança, que é uma das prioridades da área para o próximo ano. Ainda em relação à segurança da informação, já está difundida na organização a norma de segurança da informação, que regulamenta a utilização dos recursos tecnológicos. No final de 2012 foi aprovado na 6ª reunião ordinária do CGTI um projeto para a criação das Políticas de Segurança da organização, que estará concluído até o final de 2013. Desenvolvimento e produção de sistemas O desenvolvimento e a produção de sistemas são realizados dentro dos preceitos do PDTI. Em 2012, foi contratada uma Fábrica de Software para o desenvolvimento e manutenção dos sistemas da organização. Antes do início dos trabalhos, foram definidas metodologias e diretrizes de desenvolvimento, padronização da nomenclatura de banco de dados e padrões visuais que devem ser seguidas no desenvolvimento de todos os sistemas. A comunicação entre a empresa contratada e as áreas demandantes do Sescoop é realizada com intermédio do Núcleo de Gestão de Projetos de TI, com participação ativa dos analistas de sistemas, que acompanham toda a fase de especificação técnica junto com as áreas assim como acompanham a homologação dos produtos entregues. Para a melhor utilização dos recursos e agilidade nas entregas foi adotada a metodologia do Scrum, que é um método de desenvolvimento ágil. Nessa metodologia, as entregas são realizadas em ciclos mensais, o que dá maior celeridade e envolvimento do cliente interno no projeto. Contratação e gestão de bens e serviços de TI Foram iniciados em 2012 três novos sistemas: o Sistema Nacional de Autogestão de Cooperativas, o Sistema de Gestão de Eventos e o Sistema de Expedição de Documentos. Todos ainda estão em andamento. Quanto à contratação e gestão de bens e serviços de TI, a unidade nacional busca agregar em suas contratações as melhores práticas preconizadas no mercado para aquisição e gestão de bens e serviços de TI. No início de 2012 foi realizado para todos os colaboradores da área de TI, da área de compras e da assessoria jurídica do Sescoop uma capacitação em Cobit com Instrução Normativa nº 4. Observando as melhores práticas, foram contratados em 2012 a Implantação de Ferramenta de Business Intelligence e a Fábrica de Software. A contratação do Data Center e da Definição de Arquitetura tiveram início em 2012, com previsão de conclusão no primeiro semestre de 2013. Capítulo 8 Gestão do uso dos recursos renováveis e sustentabilidade ambiental Capítulo 8 • Gestão do Uso dos Recursos Renováveis e Sustentabilidade Ambiental 149 Capítulo 8 Gestão do Uso dos Recursos Renováveis e Sustentabilidade Ambiental 8.1 Critérios de Sustentabilidade Adotados A unidade nacional do Sescoop é consciente da necessidade do apropriado uso dos recursos renováveis e da sustentabilidade ambiental e está buscando meios para reduzir impactos. Algumas ações por nós realizadas são: • Correto descarte de lâmpadas e pilhas; • Temporizadores nas lâmpadas nas garagens; • Temporizadores nas torneiras dos banheiros; • Utilização de copos de vidro nas mesas dos colaboradores. Cabe ressaltar que por não integrar a Administração Pública direta, indireta ou fundacional, o Sescoop não está sujeito à Instrução Normativa nº 1/2010, à Portaria nº 2/2010, ambas da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e ao Decreto nº 5.940/2006. 8.2 Medidas para Uso Racional dos Recursos A unidade nacional do Sescoop não tem programas de conscientização do uso racional de recursos. Capítulo 9 Conformidade e tratamento de disposições legais e normativas Capítulo 9 • Conformidade e tratamento de disposições legais e normativas 153 Capítulo 9 Conformidade e tratamento de disposições legais e normativas 9.1 Atendimento às Deliberações do TCU Em cumprimento ao disposto na determinação 9.5.2, constante do Acórdão 185/2012 – Plenário – TCU, realizamos auditoria especial no Sescoop/PI, visando apurar a ocorrência de eventuais indícios de fraudes relacionados a pagamentos de serviços à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), no período de 2008 até fevereiro de 2012. Como resultado dos trabalhos realizados, foram apurados débitos na ordem de R$ 19.763,67, atualizados até 30/4/2012, tendo sido encaminhado o relatório ao TCU. 9.2 Estrutura da Área de Auditoria Interna A Unidade de Auditoria Interna conta, para realização de suas atividades, com um quadro de pessoal formado por um assessor e oito auditores. O resultado dos trabalhos de auditoria interna é monitorado com auxílio de uma matriz de riscos, baseada nas melhores práticas geralmente aceitas, que permite visualizar a evolução dos controles internos dos processos operacionais e são atualizados ao final de cada trabalho. A área de auditoria interna do Sescoop Nacional também possui controle sobre o andamento das implementações dos planos de ação referentes às recomendações dos trabalhos realizados, que são avaliados em testes específicos a cada auditoria executada, após os quais os registros são atualizados em base de dados. Após cada trabalho realizado, a Auditoria Interna do Sescoop Nacional emite um relatório contendo recomendações/sugestões de melhoria, que é enviado para a diretoria da unidade estadual auditada, bem como para os Conselhos Fiscal e Nacional da entidade. No corpo do relatório é solicitado que seu teor seja formalmente comunicado aos Conselhos Fiscal e de Administração da Unidade Estadual auditada, bem como seu registro em ata e o envio de planos de ação relativos às recomendações sugeridas. Informações sobre Cumprimento da Lei nº 8.730/1993 Declara-se, com a finalidade de prestação de contas junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), que os integrantes dos Conselhos Nacional e Fiscal ao longo do exercício de 2012, na condição de titular ou suplente, do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), estão em dia com as obrigações previstas na Lei n.º 05, de 10 de março de 1994/TCU, exceto os abaixo relacionados que não apresentaram a declaração de bens e renda, mesmo tendo sido solicitada formalmente por correspondência ou mensagem eletrônica: · Fabrício Vale Dutra · Rose Mary Oliveira 154 154 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011 Capítulo 10 Informações Contábeis Capítulo 10 • Informações Contábeis 157 CAPÍTULO 10 INFORMAÇÕES CONTÁBEIS 10.1 Critérios e Procedimentos Adotados As demonstrações contábeis do Sescoop Nacional foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária e o Pronunciamento Técnico de Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas (CPC-PME), emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e referendado pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), homologados pelos órgãos reguladores e normativos voltados para entidades sem fins lucrativos NBC T 10.19, NBC T 3 e NBC T 6. 158 158 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011 10.2 Parecer da Auditoria Independente e demonstrações Contábeis Capítulo 10 • Informações Contábeis 159 160 160 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011 Capítulo 10 • Informações Contábeis 3 161 162 162 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011 4 Capítulo 10 • Informações Contábeis 163 5 Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – Sescoop Nacional Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 (Valores expressos em reais) ATIVO Notas 2012 2011 Ativo circulante Caixa e equivalentes de caixa 5 92.236.747 Outros créditos 6 6.407 26.358 92.243.154 78.779.796 Total do ativo circulante 78.753.438 Ativo não circulante Imobilizado 7 2.968.756 3.421.418 Intangível 8 2.078.359 1.466.518 5.047.116 4.887.936 97.290.270 83.667.732 Total do ativo não circulante Total do ativo As notas explicativas são parte integrantes das demonstrações contábeis. 164 164 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011 6 Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – Sescoop Nacional Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 (Valores expressos em reais) PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Notas 2012 2011 Passivo circulante Contas a pagar 9 933.781 1.150.357 Salários, encargos sociais e impostos a recolher 10 567.320 539.304 Provisão de despesas trabalhistas e encargos sociais previdenciários 11 682.484 534.175 Contribuições a repassar de receitas retidas 13 1.498.435 917.895 373 1.275 3.682.392 3.143.005 Outras obrigações - Total do passivo circulante Patrimônio líquido Patrimônio social Superavit acumulado 15 Superavit dos exercícios 15 Total do passivo e patrimônio líquido 80.524.727 60.073.847 13.083.151 20.450.880 93.607.877 80.524.727 97.290.270 83.667.732 As notas explicativas são parte integrantes das demonstrações contábeis. Capítulo 10 • Informações Contábeis 165 7 Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – Sescoop Nacional Demonstrações do superavit para exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 (Valores expressos em reais) Notas 2012 2011 Receita operacional bruta Receitas de contribuições 16 Total das receitas 68.051.743 57.697.943 68.051.743 57.697.943 Despesas operacionais Transferências e convênios 18 (27.345.115) (20.297.900) Pessoal, encargos e benefícios sociais 19 (12.832.981) (10.031.791) Arrecadação do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) 20 (6.927.897) (5.873.798) Serviços profissionais e contratados 21 (6.977.957) (3.184.626) Administrativas 22 (4.917.603) (2.867.622) Institucionais 23 (1.767.562) (1.295.623) Depreciações e amortizações - (1.133.239) (732.466) Outras receitas operacionais 17 Total das despesas operacionais Superavit operacional, exceto resultado financeiro Resultado financeiro líquido Superavit do exercício 24 1.018.238 671.806 (60.884.117) (43.612.020) 7.167.626 14.085.923 5.915.525 6.364.957 13.083.151 20.450.880 As notas explicativas são parte integrantes das demonstrações contábeis. - Saldos acumulados de superavit parcial e integral do exercício findo em 31/12/2011 - - 80.524.726 - - - 60.073.846 - 60.073.846 Superavit acumulado As notas explicativas são parte integrantes das demonstrações contábeis. Saldos acumulados de superavit parcial e integral do exercício findo em 31/12/2012 Superavit do exercício 80.524.726 - Superavit do exercício Patrimônio líquido - Patrimônio líquido Saldo acumulado de superavit integral em 31/12/2010 com incorporação do superavit do exercício findo em 31/12/2010 (Valores expressos em reais) - 13.083.151 - 13.083.151 - 20.450.880 20.450.880 Superavit do exercício Demonstrações das mutações do patrimônio líquido para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – Sescoop Nacional 93.607.877 - 13.083.151 80.524.726 80.524.726 20.450.880 60.073.846 Total 8 166 166 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011 Capítulo 10 • Informações Contábeis 10 167 168 168 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011 11 ), Capítulo 10 • Informações Contábeis 12 169 170 170 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011 13 Capítulo 10 • Informações Contábeis 14 171 172 172 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011 15 Capítulo 10 • Informações Contábeis 16 • • • • • • • • • • • 2 Indexadores pré-fixados, pactuados em contratos de prestação de serviços; e se aplica ao Sescoop. Não 173 174 174 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011 17 Valor contábil 31/12/2012 Caixa e equivalentes de caixa Ativos financeiros - aplicações em CDB-DI Total de ativos financeiros 5.099 92.231.648 92.236.747 31/12/2011 3.017 78.750.421 78.753.438 Descrição 31/12/2012 31/12/2011 Bancos Aplicações financeiras (a) 5.099 92.231.648 92.236.747 3.017 78.750.421 78.753.438 Instituições financeiras Modalidade 31/12/2012 31/12/2011 Banco do Brasil S.A. CDB-DI 92.231.648 92.231.648 78.750.421 78.750.421 Capítulo 10 • Informações Contábeis 18 Descrição Valores a apropriar – seguros Adiantamentos a empregados Valores a receber de fornecedores – pessoa jurídica Adiantamentos concedidos a empregados 31/12/2012 31/12/2011 3066 1293 2048 6.407 25.178 360 820 26.358 31/12/2012 31/12/2011 904.424 26.583 290.666 1.295.082 452.002 2.968.757 13.240 1.016.955 37.583 294.760 1.541.734 517.146 3.421.418 % – Taxas anuais de depreciação Descrição Biblioteca Móveis e utensílios Veículos Máquinas e equipamentos Equipamentos de informática Equipamentos de comunicação (a) 10% 10% 20% 10% 20% 10% Descrição Equipamentos de informática Móveis e utensílios Equipamentos de comunicação Máquinas e equipamentos Biblioteca Veículos Saldo líquido em 31/12/2011 Adição Baixa Saldo líquido em 31/12/2012 Transferência Depreciação 915 - (392.652) (112.867) 1.295.082 904.424 1.541.734 1.016.955 146.001 1.251 517.146 - - - (65.145) 452.002 294.760 13.240 37.583 3.421.418 31.878 1.808.782 12.422 13.337 - (35.972) (818) (11.000) (618.454) 290.666 26.583 2.968.757 175 176 176 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011 19 % Taxas anuais de amortização Descrição Direitos de uso de software Outros bens intangíveis Marcas e patentes Direitos de uso de software em elaboração Software em elaboração 20% 20% Inexiste Inexiste Inexiste 31/12/2012 31/12/2011 1.622.995 70.617 785 383.963 2.078.359 1.215.487 90.979 785 159.267 1.466.518 Destaca-se queDireitos de uso de software em elaboração e Software em Elaboração referem-se a contas transitórias do Ativo Não Circulante – Intangível, as quais possuem saldo até o momento da entrega do referido bem, mediante Termo de Aceite. Descrição D ireitos de uso de software Outros bens intangíveis Marcas e patentes Direitos de uso de software em elaboração (a) Software em elaboração(b) Saldo líquido em 31/12/2011 Adição Baixa Transferência Amortização Saldo líquido em 31/12/2012 1.215.487 90.979 785 730.079 - - 159.267 - (481.838) (20.362) - 1.622.995 70.617 785 159.267 1.466.518 383.963 1.273.309 - (159.267) - (502.201) 383.962 2.078.359 Direitos de uso de software em elaboração, Descrição Fornecedores – pessoa jurídica e física Contas a pagar a empregado 31/12/2012 31/12/2011 930.383 3.398 933.781 1.150.357 1.150.357 Capítulo 10 • Informações Contábeis 20 Descrição Encargos, consignações e impostos sobre folha de pagamento Retenções de impostos sobre prestação de serviços Encargos sobre terceiros 31/12/2012 31/12/2011 468.137 96.218 2.965 567.320 382.277 141.804 15.223 539.304 Descrição Férias e abonos pecuniários dos funcionários com respectivos adicionais de 1/3 INSS sobre férias FGTS sobre férias PIS sobre férias 31/12/2012 31/12/2011 465.180 157.495 53.163 6.646 682.484 352.984 131.322 44.328 5.541 534.175 Descrição Contribuições a repassar de receitas retidas (a) 31/12/2012 31/12/2011 1.498.435 1.498.435 917.895 917.895 177 178 178 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011 21 Descrição Receita de contribuições destinadas ao Sescoop Nacional pelos empregadores, incidentes sobre a folha de salários 31/12/2012 31/12/2011 68.051.743 68.051.743 57.697.943 57.697.943 Mês Valor R$ Janeiro 8.926.805 Fevereiro 5.163.161 Março 5.106.868 Abril 5.134.070 Maio 5.231.798 Junho 5.373.887 Julho 5.271.144 Agosto 5.439.498 Setembro 5.572.940 Outubro 5.579.400 Novembro Dezembro (*) Total 5.619.805 5.632.365 68.051.743 Descrição Receitas de alienação de ativos imobilizados Outras receitas operacionais (a) 31/12/2012 31/12/2011 1.018.238 1.018.238 671.805 671.805 Capítulo 10 • Informações Contábeis 22 Descrição 31/12/2012 31/12/2011 Transferências às filiais estaduais Transferências para projetos específicos Contribuição para OCB Transferências para convênios 15.209.808 7.092.667 3.820.240 1.222.400 27.345.115 12.348.000 4.384.390 3.239.010 326.500 20.297.900 Descrição 31/12/2012 31/12/2011 Salários, proventos e hora extra (a) Férias e abono constitucional Benefícios 13° salário Encargos trabalhistas Indenizações trabalhistas 7.114.596 897.447 1.300.349 658.452 2.862.137 12.832.981 5.605.592 701.826 916.224 508.612 2.297.530 2.007 10.031.791 Descrição Despesas com arrecadação do INSS 31/12/2012 31/12/2011 6.927.897 6.927.897 5.873.799 5.873.799 Descrição Consultoria e auditoria externa Serviços especializados Outros serviços contratados Serviços gerais Serviços de transportes Encargos sociais sobre serviços de terceiros 31/12/2012 31/12/2011 5.059.718 1.845.378 20.396 17.954 8.674 25.838 6.977.958 1.273.629 1.796.963 56.074 9.317 7.377 41.266 3.184.626 179 180 180 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2011 23 Descrição Passagens e locomoções Diárias, hospedagem e outras despesas de viagens Serviços de comunicação Material de consumo Despesas com dirigentes e conselheiros Aluguéis e encargos 31/12/2012 31/12/2011 2.277.761 1.791.200 262.678 375.677 180.205 29.640 4.917.453 1.056.619 1.046.270 317.921 221.348 198.104 27.360 2.867.622 31/12/2012 31/12/2011 946.893 576.165 244.654 1.767.712 1.048.403 90.566 156.654 1.295.623 31/12/2012 31/12/2011 Descrição Divulgação e publicidade Serviços gráficos Demais custos e despesas Descrição Receitas financeiras Receitas de aplicações financeiras Despesas financeiras Imposto de renda retido na fonte s/ aplicação financeira Despesas bancárias Outras despesas financeiras e demais tributos Resultado financeiro 7.205.412 7.205.412 7.880.321 7.880.321 1.271.262 15.813 2.812 1.289.887 1.504.115 9.215 2.034 1.515.364 5.915.525 6.364.957 Capítulo 10 • Informações Contábeis 24 181 Capítulo 11 Outras informações sobre a gestão Capítulo 11 • Outras informações sobre a gestão 185 Capítulo 11 Outras informações sobre a gestão CONSIDERAÇÕES FINAIS O ano de 2012, em continuidade ao de 2011, foi um ano de implementação do Plano Estratégico da unidade nacional, elaborado com base no plano corporativo do Sescoop 2010-2013. Grandes foram as conquistas rumo aos desafios que foram colocados para o Sescoop em 2012. Como grandes resultados de formação profissional, foram desenvolvidos os itinerários formativos do ramo crédito e iniciados trabalhos semelhantes com o ramo Saúde; consolidamos o programa Aprendiz Cooperativo e remodelamos o programa JovemCoop. Na área de promoção social, iniciamos as discussões sobre os rumos da Promoção Social no Sescoop, encarando o desafio de levar ao público-alvo programas de qualidade de vida e responsabilidade socioambiental. O Monitoramento de Cooperativas andou a passos largos, foi implementada em todo o Brasil a diretriz de monitoramento, aprovada em 2011 e iniciados os trabalhos de construção do cadastro de cooperativas, que será a grande ferramenta de autogestão do cooperativismo brasileiro. Ainda na área de monitoramento, foi trabalhado o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas sendo este um grande instrumento de qualificação da gestão. Além disso, trabalhamos no mapeamento e na remodelagem dos processos da unidade nacional, na implantação de um modelo único de planejamento e orçamento no Sescoop, na estruturação de uma governança moderna de Tecnologia da Informação, baseada nas boas práticas do Cobit, na estruturação dos quadros de pessoal das unidades estaduais, na formação do corpo técnico e gerencial das unidades estaduais e nacional, dentre outros. No entanto, tivemos algumas dificuldades que impediram o desenvolvimento de alguns projetos. O Ensino a Distancia, uma das grandes metas do Sescoop para 2012, teve seu processo frustrado devido a entraves no processo de contratação. Para 2013, buscaremos avançar nesta área com a adesão ao sistema de compras do Governo Federal e do Banco do Brasil. Mesmo com essas dificuldades, alcançamos o índice de 80,56% de realização dos investimentos previstos. Acreditamos que, com as medidas que estão sendo adotadas, em 2013, obteremos índices superiores em nossas realizações de forma a possibilitar, cada vez mais, o incremento e a sustentabilidade do cooperativismo brasileiro. Anexos 188 188 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 Anexos 189 ANEXO I Distribuição das Cooperativas, Associados e Empregados por Região e Estado–31/12/2012 Regiões e Estados Sudeste Cooperativas Associados Empregados 2.372 4.872.953 97.163 Espírito Santo 147 204.148 6.844 Minas Gerais 775 1.029.452 33.920 Rio de Janeiro 501 232.106 7.973 São Paulo 949 3.407.247 48.426 Nordeste 1.751 553.137 24.771 Alagoas 100 18.326 4.971 Bahia 788 237.076 3.814 Ceará 125 59.441 4.447 Maranhão 130 10.920 352 Paraíba 138 32.743 4.413 Pernambuco 234 121.479 3.348 55 5.957 447 124 54.937 2.350 57 12.258 629 Piauí Rio Grande Norte Sergipe Sul 1.008 4.040.326 151.002 Paraná 238 618.584 60.972 Rio Grande Sul 509 2.162.502 51.869 Santa Catarina 261 1.259.240 38.161 Norte 815 198.338 11.526 Acre 111 11.134 763 Amapá 137 16.315 1.914 76 5.435 611 Pará 280 110.484 5.210 Rondônia 107 37.795 1.530 Roraima 64 3.755 390 Tocantins 40 13.420 1.108 Centro Oeste 641 712.638 19.936 Distrito Federal 169 166.484 2.358 Goiás 217 140.213 7.761 91 124.761 5.123 Amazonas Mato Grosso Mato Grosso Sul Total 164 281.180 4.694 6.587 10.377.392 304.398 Fonte: Gerência de Desenvolvimento e Monitoramento das Cooperativas (GEMDC). 10 65 19 1 4 2 33 59 44 99 208 2 789 Crédito Educacional Especial Habitacional Infraestrutura Mineral Produção Saúde Trabalho Transporte Turismo e Lazer Total 815 4 195 111 37 72 34 2 4 1 19 67 10 259 2012 22,0% 3,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 3,1% 0,0% 6,6% VAR. 3,3% 100,0% -6,3% 12,1% -15,9% NORTE 14 369 394 249 61 26 35 28 1 85 108 8 373 2012 1.738 1.751 14 367 397 243 56 23 34 27 1 85 107 7 377 2011 0,7% 0,0% 0,5% -0,8% 2,5% 8,9% 13,0% 2,9% 3,7% 0,0% 0,0% 0,9% 14,3% -1,1% VAR. NORDESTE Fonte: Gerência de Desenvolvimento e Monitoramento das Cooperativas (GEMDC). 243 Agropecuário 2011 Consumo RAMOS 2 641 660 82 59 61 33 7 8 63 1 28 97 6 194 2012 2 74 65 60 46 7 8 65 2 29 105 8 189 2011 -2,9% 0,0% 10,8% -9,2% 1,7% -28,3% 0,0% 0,0% -3,1% -50,0% -3,4% -7,6% -25,0% 2,6% VAR. CENTRO-OESTE 2 369 318 375 67 4 21 86 0 123 531 66 410 2012 2.349 2.372 2 355 317 370 68 2 22 86 0 115 532 69 411 2011 1,0% 0,0% 3,9% 0,3% 1,4% -1,5% 100,0% -4,5% 0,0% 0,0% 7,0% -0,2% -4,3% -0,2% VAR. SUDESTE 6 82 72 126 14 4 61 34 5 42 246 24 292 2012 SUL 1.050 1.008 7 84 88 129 14 4 62 44 5 46 238 26 303 2011 ANEXO II Número de Cooperativas por ramo e Região – 31/12/2012 -4,0% -14,3% -2,4% -18,2% -2,3% 0,0% 0,0% -1,6% -22,7% 0,0% -8,7% 3,4% -7,7% -3,6% VAR. 2012 114 954 848 247 75 127 215 8 297 28 6.586 6.587 27 1.088 1.097 966 846 243 69 128 226 9 294 1.047 1.049 120 1.523 1.528 2011 VAR. 0,02% 3,70% 0,83% -1,24% 0,24% 1,65% 8,70% -0,78% -4,87% -11,11% 1,02% 0,19% -5,00% 0,33% BRASIL 190 190 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 Fonte: Assessoria de Gestão Estratégica (Agest) AnExO III áRvORE ESTRATéGICA dO SESCOOP–2010-2013 Anexos 191 Nº do Instrumento 4 19 22 27 28 29 38 39 2 7 8 13 16 17 18 29 34 35 36 37 38 Modalidade ** 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 CNPJ: 03.087.543/0001-86 2011 2011 2011 2011 2011 2011 2011 2011 2011 2011 2011 2011 2011 2010 2010 2010 2010 2010 2010 2010 2010 Ano UE DF UE DF UE DF UE CE UE BA UE ES UE SP UE PB UE PA UE GO UE DF UE DF UE TO UE RR UE ES UE BA UE AM UE AM UE ES UE ES UE ES Beneficiário 249.075,00 90.300,00 188.926,00 195.750,00 453.480,00 381.628,00 749.150,00 167.847,00 81.600,00 298.161,00 406.925,00 159.000,00 134.615,00 274.856,00 96.996,00 242.998,00 130.660,00 268.800,00 175.692,00 361.456,00 185.657,00 Valor Fundecoop 16.605,00 5.820,00 58.000,00 49.050,00 134.855,00 20.147,00 47.055,00 51.965,00 4.600,00 16.000,00 35.975,00 21.600,00 8.720,00 15.680,00 24.670,00 89.520,00 8.340,00 16.200,00 12.100,00 19.033,00 40.160,00 Valor Contrapartida Valores Pactuados (R$1,00) 249.075,00 90.300,00 188.926,00 97.875,00 225.970,00 129.682,00 499.880,00 82.967,00 33.174,00 84.161,00 260.055,00 67.100,00 52.615,00 49.280,00 35.192,00 102.691,00 53.960,00 178.800,00 45.363,00 18.520,00 18.565,70 Nº no Exercício 249.075,00 90.300,00 188.926,00 97.875,00 338.405,00 264.221,00 749.150,00 167.847,00 81.600,00 298.161,00 406.925,00 159.000,00 134.615,00 110.556,00 96.996,00 242.998,00 130.660,00 268.800,00 175.692,00 361.456,00 185.657,00 Acumulado até o exercício Valores Repassados (R$1,00) Informação sobre as transferências UG/GESTÃO: Nacional Nome: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) – Unidade Nacional Unidade Concedente ou Contratante ANEXO IV Caracterização dos Instrumentos de Transferências Vigentes no Exercício de Referência Fim 12/03/2012 20/12/2013 19/03/2012 14/09/2013 23/02/2012 21/08/2012 01/03/2012 30/04/2014 01/02/2012 28/02/2014 16/01/2012 31/12/2013 27/06/2011 31/12/2012 03/10/2011 20/12/2013 08/08/2011 01/09/2012 29/06/2011 31/10/2012 28/06/2011 15/08/2012 27/06/2011 20/08/2012 23/03/2011 31/12/2012 04/01/2011 30/09/2013 01/02/2011 30/06/2012 01/09/2010 30/03/2013 27/08/2010 30/10/2012 01/09/2010 30/04/2013 01/07/2010 31/08/2012 01/07/2010 30/06/2012 01/04/2010 30/04/2014 Início Vigência 8 8 4 8 8 8 4 8 4 4 4 4 4 8 4 8 4 8 4 4 8 Sit* Valores em R$ 1,00 192 192 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 7 8 9 10 6 6 6 6 18 19 21 22 23 24 6 6 6 6 6 6 17 6 6 6 5 6 16 4 6 6 3 6 15 2 6 6 1 6 14 46 6 6 45 6 13 44 6 6 43 6 11 42 6 12 41 6 6 40 6 6 39 6 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2011 2011 2011 2011 2011 2011 2011 2011 UE MS UE GO UE GO UE ES UE ES UE ES UE DF UE DF UE DF UE AP UE AM UE AC UE PE UE MS UE ES UE ES UE TO UE SP UE CE UE BA UE AM UE AM UE AM UE PE UE PA UE PA UE MS UE MS UE MS UE GO UE ES 70.000,00 391.325,00 137.555,00 180.000,00 187.700,00 166.355,00 292.180,00 105.714,00 243.962,00 92.000,00 155.950,00 47.460,00 30.360,00 30.000,00 160.455,00 56.700,00 153.415,00 318.280,00 245.325,00 236.025,00 39.664,00 64.000,00 155.650,00 140.000,00 335.100,00 285.880,00 95.400,00 400.000,00 73.400,00 108.450,00 425.136,00 4.000,00 21.087,00 43.723,00 18.000,00 73.240,00 42.300,00 24.260,00 9.080,00 49.000,00 12.000,00 11.136,00 2.844,00 19.354,50 2.352,00 15.962,00 30.900,00 8.100,00 63.600,00 45.200,00 168.212,00 2.790,00 6.000,00 17.600,00 39.870,00 18.790,00 21.228,00 27.000,00 34.200,00 12.000,00 7.590,00 78.898,00 70.000,00 391.325,00 137.555,00 180.000,00 162.500,00 166.355,00 146.090,00 105.714,00 243.962,00 92.000,00 155.950,00 47.460,00 30.360,00 30.000,00 62.945,00 56.700,00 153.415,00 318.280,00 122.662,50 131.045,00 39.664,00 64.000,00 155.650,00 70.000,00 87.000,00 75.340,00 95.400,00 280.000,00 73.400,00 108.450,00 56.950,00 70.000,00 391.325,00 137.555,00 180.000,00 162.500,00 166.355,00 146.090,00 105.714,00 243.962,00 92.000,00 155.950,00 47.460,00 30.360,00 30.000,00 62.945,00 56.700,00 153.415,00 318.280,00 122.662,50 131.045,00 39.664,00 64.000,00 155.650,00 70.000,00 87.000,00 75.340,00 95.400,00 280.000,00 73.400,00 108.450,00 56.950,00 11/07/2013 30/11/2012 30/11/2013 30/11/2012 30/11/2013 30/11/2012 13/09/2012 01/06/2013 01/09/2012 31/12/2012 01/09/2012 31/12/2012 01/09/2012 10/12/2012 10/10/2012 30/05/2013 08/10/2012 02/09/2012 31/12/2013 03/09/2012 31/07/2013 01/09/2012 28/08/2012 01/09/2012 20/12/2012 03/09/2012 28/02/2013 17/05/2012 31/08/2012 17/05/2012 03/06/2012 01/06/2012 31/03/2014 01/06/2012 31/10/2013 01/04/2012 31/03/2013 28/02/2012 30/07/2012 01/05/2012 31/05/2015 19/03/2012 30/06/2013 01/04/2012 30/10/2012 01/04/2012 15/06/2013 01/04/2012 30/08/2012 01/02/2012 20/04/2013 15/04/2012 15/04/2012 30/06/2013 13/02/2012 13/02/2012 23/01/2014 13/02/2012 28/12/2012 01/02/2012 18/06/2012 30/09/2015 8 4 4 4 8 4 8 8 4 8 4 8 4 4 8 8 8 4 8 8 4 8 4 8 8 8 4 8 4 8 8 Anexos 193 26 27 28 31 PAT 001 CV 001 PAT 007 PAT 004 PAT 003 PAT 002 PAT 005 6 6 6 6 3 1 3 3 3 3 3 2012 2012 2012 2012 2012 2011 2012 2012 2012 2012 2012 2012 Fonte:Assessoria em Gestão Estratégica (Agest) 5. Termo de Compromisso 4. Termo de Cooperação UE ES UE TO UE RO UE PI UE PA 100.000,00 24.900,00 150.000,00 432.600,00 15.000,00 840.400,00 100.000,00 95.600,00 105.420,00 118.530,00 257.513,00 71.600,00 7.Arquivado 6.Rescindido 5.Excluído 4.Concluído 3. Inadimplência Suspensa 2.Inadimplente 1,Adimplente - - - - - 61.100,00 - 9.610,00 5.985,00 6.254,00 15.744,00 6.000,00 LEGENDA Situação da Transferência: Uniodonto Ceres IDP Unimed Confebrás Confesol Confebrás 3. Termo de Parceria (item 38 Parte B DN 119 2. Contrato de Repasse 1,Convênio Modalidade: 25 6 100.000,00 25.900,00 150.000,00 432.600,00 15.000,00 513.900,00 100.000,00 95.600,00 105.420,00 81.630,00 128.756,00 71.600,00 100.000,00 25.900,00 150.000,00 432.600,00 15.000,00 840.400,00 100.000,00 95.600,00 105.420,00 81.630,00 128.756,00 71.600,00 20/12/2012 30/11/2012 14/09/2012 31/10/2012 23/08/2012 21/03/2013 27/08/2012 24/08/2012 31/10/2012 26/10/2012 25/12/2012 20/10/2011 08/08/2012 07/10/2012 05/11/2012 30/12/2012 01/09/2012 30/03/2013 13/09/2012 31/03/2013 03/09/2012 30/05/2013 01/09/2012 30/06/2013 4 8 4 4 4 4 4 4 8 8 8 8 194 194 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 195 Anexos Resumo dos Instrumentos Celebrados pela UJ nos Três Últimos Exercícios Unidade Concedente ou Contratante Nome:Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo CNPJ:03.087.543/0001-86 UG/GESTÃO:Nacional Quantidade de instrumentos celebrados em cada exercício Modalidade Valores repassados em cada exercício (independente do ano de celebração) (Valores em R$ 1,00) 2010 2011 2012 Convênio 3 2 6 896.591,00 Contrato de repasse - - - - - - Termo de parceria item 38 parte B 1 4 - 660.000,00 - 2010 2011 2012 565.989,00 1.337.400,00 Termo de cooperação - - - - - - Termo de compromisso - - - - - - 39 46 35 4.009.540,80 4.384.390,50 6.957.330,20 43 52 41 4.906.131,80 5.610.379,50 8.294.730,20 Transferências projetos especiais Totais Fonte:Assessoria em Gestão Estratégica (Agest) 196 196 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 Resumo dos Instrumentos de Transferência que Vigerão em 2013 e Exercícios Seguintes Unidade Concedente ou Contratante Nome: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo CNPJ: 03.087.543/0001-86 UG/GESTÃO: Nacional Modalidade Qtd. de instrumentos com vigência em 2013 e seguintes Convênio Valores (R$ 1,00) Contratados Repassados até 2012 1 25.900,00 25.900,00 Contrato de repasse - - - - - Termo de parceria - - - - - Termo de cooperação - - - - - Termo de compromisso - - - - - Projetos especiais 45 8.327.753,00 4.724.741,50 3.374.755,50 57,00 46 8.353.653,00 4.750.641,50 3.374.755,50 57,00 Totais Fonte: Assessoria em Gestão Estratégica (Agest). Previstos para 2013 % do Valor global repassado até o final do exercício de 2012 100,00 197 Anexos Quadro Resumo da Prestação de Contas sobre Transferências Concedidas pela Unidade na Modalidade de convênio, termo de Cooperação e de Contratos de Repasse Unidade Concedente Nome: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo CNPJ: 03.087.543/0001-86 Exercício da prestação de contas Quantitativos e montante repassados Contas prestadas 2012 Contas não prestadas Contas prestadas 2011 Contas não prestadas Contas prestadas 2010 Contas não prestadas Anteriores a 2010 UG/GESTÃO: Nacional Contas não prestadas Instrumentos (Quantidade e montante repassado) Convênios Termo de Cooperação Contratos de Repasse Quantidade 7 - 38 Montante repassado(*) 2.227.980,00 - 7.310.467,00 Quantidade - - - Montante repassado - - - Quantidade - - 33 Montante repassado - - 3.977.539,00 Quantidade - - - Montante repassado - - - Quantidade 02 - 28 Montante repassado 306.611,00 - 2.565.862,20 Quantidade - - - Montante repassado - - - Quantidade - - - Montante repassado - - - Fonte: Assessoria em Gestão Estratégica(Agest). * Trata-se do valor aprovado no âmbito de cada instrumento. 198 198 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 Resumo da Prestação de Contas sobre Transferências Concedidas pela Unidade na Modalidade de Convênio, Termo de cooperação e de Contratos de Repasse Unidade Concedente Nome: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo CNPJ: 03.087.543/0001-86 Exercício da prestação de contas UG/GESTÃO: Nacional Quantitativos e montante repassados Contratos de Repasse Convênios Ainda no prazo de prestação de contas 2012 Instrumentos (Quantidade e Montante Repassado) Com prazo de prestação de contas vencido Quantidade - - Montante repassado - - 7 38 2.227.980,00 7.310.467,00 Contas prestadas Quantidade Contas não prestadas Quantidade - - Montante repassado (R$) - - Quantidade - 33 Montante repassado (R$) - 3.977.539,00 Quantidade - - Montante repassado (R$) - - Quantidade 2 28 306.611,00 2.565.862,20 Quantidade - - Montante repassado (R$) - - Quantidade - - Montante repassado (R$) - - Contas prestadas 2011 Contas não prestadas Contas prestadas 2010 Contas não prestadas Anteriores a Contas não prestadas 2010 Fonte: Assessoria em Gestão Estratégica(Agest). * Trata-se do valor aprovado no âmbito de cada instrumento. Montante repassado (R$) (*) Montante repassado (R$) 199 Anexos Visão Geral da Análise das Prestações de Contas de convênios e Contratos de Repasse Unidade Concedente ou Contratante Nome: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo CNPJ: 03.087.543/0001-86 Exercício da prestação de contas UG/GESTÃO:Nacional Instrumentos Quantitativos e montantes repassados Convênios Contratos de Repasse 7 38 Quantidade - - Montante repassado (R$) - - Quantidade aprovada - - Quantidade reprovada - - Quantidade de TCE - - Quantidade - - Montante repassado (R$) - - - 33 Quantidade aprovada (*) - 14 Quantidade reprovada - - Quantidade de TCE - - Quantidade - - Montante repassado (R$) - - 2 28 Quantidade aprovada (*) - 10 Quantidade reprovada - - Quantidade de TCE - - Contas não analisadas Quantidade - - Montante repassado - - Contas não analisadas Quantidade - - Montante repassado - - Quantidade de contas prestadas Com prazo de análise ainda não vencido 2012 Com prazo de análise vencido Contas analisadas Contas não analisadas Quantidade de contas prestadas 2011 Contas analisadas Contas não analisadas Quantidade de contas prestadas 2010 Exercícios anteriores a 2010 Contas analisadas Fonte:Assessoria em Gestão Estratégica(Agest). * As demais prestações estão em análise. 7 7 Quant. 52 52 Quant. 1.019.800,91 408.487,10 Encargos Benefícios 36.867,27 3.500,00 Bolsa auxílio Taxa 66 83 Pessoal envolvido em ações de suporte da unidade Total Geral Fonte: Gerência de Pessoas(Gepes) 17 2010 Valor 2012 2011 2.182.932,65 949.163,07 Salários Encargos Benefícios 12.832.940,98 351.185,64 6.592.117,60 Benefícios 679.205,48 2.078.336,54 Taxa Bolsa auxílio Despesa 2011 Benefícios Encargos Salários Despesa Encargos Salários - - Quant. 81 81 Quant. Valor (R$) 13.110,03 1.450,00 11.660,03 6.126.372,86 491.266,31 1.450.366,67 4.184.739,88 Despesa Taxa Bolsa auxílio Despesa 2010 Benefícios Encargos Salários Despesa Quantidade 1 1 Quant. 56 56 Quant. Pessoal envolvido em ações finalísticas da unidade 40.367,27 Valor Quant. 2009 3.110.914,21 Salários 4.539.203,22 Valor 2009 Despesa Descrição Fonte: Gerência de Pessoas(Gepes). Total estagiários Estagiários Descrição Fonte: Total pessoal próprio Funcionários contratados – CLT em exercício na unidade Descrição - - - Valor 10.028.723,94 913.156,80 2.297.530,11 6.818.037,03 Valor - - Quant. 83 83 Quant. ANEXO V Histórico da Composição e das Despesas com Recursos Humanos – 2009 a 2012 Taxa Bolsa auxílio Despesa 2012 Benefícios Encargos Salários Despesa 2012 - - - Valor 12.832.940,98 1.300.348,71 2.862.138,13 8.670.454,14 Valor 200 200 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 201 Anexos ANEXO VI Informações sobre a Gestão de Tecnologia da Informação da UJ Quesitos a serem avaliados Avaliação 1 2 3 4 5 Planejamento 1. Há planejamento institucional em vigor ou existe área que faz o planejamento da UJ como um todo. x 2. Há planejamento estratégico para a área de TI em vigor. x 3. Há comitê que decida sobre a priorização das ações e investimentos de TI para a Unidade. Recursos Humanos de TI 4. Quantitativo de servidores e de terceirizados atuando na área de TI. x 11 5. Há carreiras específicas para a área de TI no plano de cargos do órgão/entidade. x Segurança da Informação 6. Existe uma área específica, com responsabilidades definidas, para lidar estrategicamente com segurança da informação. x 7. Existe Política de Segurança da Informação (PSI) em vigor que tenha sido instituída mediante documento específico. x Desenvolvimento e Produção de Sistemas 8. É efetuada avaliação para verificar se os recursos de TI são compatíveis com as necessidades da UJ. x 9. O desenvolvimento de sistemas quando feito na UJ segue metodologia definida. x 10. É efetuada a gestão de acordos de níveis de serviço das soluções de TI do órgão/entidade oferecidas aos seus clientes. x 11. Nos contratos celebrados pela UJ é exigido acordo de nível de serviço. Contratação e Gestão de Bens e Serviços de TI x 12. Nível de participação de terceirização de bens e serviços de TI em relação ao desenvolvimento interno da própria UJ. 80% 13. Na elaboração do projeto básico das contratações de TI são explicitados os benefícios da contratação em termos de resultado para UJ e não somente em termos de TI. x 14. O órgão/entidade adota processo de trabalho formalizado ou possui área específica de gestão de contratos de bens e serviços de TI. x 15. Há transferência de conhecimento para servidores do órgão/entidade referente a produtos e serviços de TI terceirizados? x Considerações gerais: respondido individualmente pelo gestor da área. (Getin) LEGENDA Níveis de avaliação: (1) Totalmente inválida:significa que a afirmativa é integralmente nãoaplicada ao contexto da UJ. (2) Parcialmente inválida:significa que a afirmativa é parcialmente aplicada ao contexto da UJ, porém, em sua minoria. (3) Neutra:significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na afirmativa no contexto da UJ. (4) Parcialmente válida:significa que a afirmativa é parcialmente aplicada ao contexto da UJ, porém, em sua maioria. (5) Totalmente válida:significa que a afirmativa é integralmente aplicada ao contexto da UJ. Fonte: Gerência de Tecnologia da Informação(Getin). 202 202 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 ANEXO VII Cumprimento das Deliberações do TCU Atendidas no Exercício Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código Siorg Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo - Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida 001 002.089/2012-2 632/2012 – Plenário - TCU 9.1 Ofício-Circular nº 116/DPSES/ DP/SFC/CGU-PR Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas Código SIORG - Descrição da deliberação As unidades jurisdicionadas ao Tribunal que as orientações constantes da OTIBRnº 1/2006, editada pelo Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas (Ibraop), passarão a ser observadas por aquela corte, quando da fiscalização de obras públicas. Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Gerência Geral Código SIORG - Síntese da providência adotada Ciência às unidades estaduais e aos órgãos internos da entidade. Síntese dos resultados obtidos Não foram realizadas obras pelo Sescoop. Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Sem comentários. Fonte: Assessoria Jurídica(Asjur). 203 Anexos Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código Siorg - Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item 002 028.956/2011-7 Acórdão nº 3.183/2011– Ata 42 –Plenário - Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Tipo Comunicação Expedida Auditorias de Ofício de Diligência nº conformidade nos 427/2012–TCU/Secex-5 órgãos nacionais Código Siorg Congresso Nacional Descrição da deliberação Realizar auditoria de conformidade nos órgãos nacionais das entidades do Sistema S por solicitação do Congresso Nacional. Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Secex-5 Código SIORG - Síntese da providência adotada Em razão do Acórdão nº 2527/2012,Ata 37 – Plenário – TCU, foi autorizado que as fiscalizações no Sescoop, na ApexBrasil e na ABDI fossem realizadas no primeiro semestre de 2013. Síntese dos resultados obtidos Resultado no Acórdão nº 868/2013 – Plenário. Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Sem comentários. Fonte: Assessoria Jurídica(Asjur). 204 204 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG - Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida 003 014.105/2012 Acórdão nº 185/2011 – Plenário 9.5 Auditorias de Conformidade Ofício nº 584/2012– TCU/Secex-PI Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código Siorg - Sescoop/Nacional Descrição da deliberação Informar ao Tribunal, no prazo de 60 (sessenta) dias, as medidas adotadas para apurar a ocorrência de dano ao erário e a eventual responsabilidade das funcionárias Joanice Maria de Sousa e Maria de Fátima Paz da Silva, quanto ao depósito de cheques emitidos pelo Sescoop-PI na conta bancária da Sra. Joanice Maria de Sousa e à emissão de recibos para comprovar supostos serviços postais prestados no exercício de 2007 ao Sescoop-PI. Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código Siorg Auditoria Interna do Sescoop/Nacional - Síntese da providência adotada Foi realizada uma auditoria. Síntese dos resultados obtidos A auditoria confirmou a ocorrência de outros pagamentos aos Correios, da mesma forma que os narrados na Representação em apreço. Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Falta de escrituração correta por parte do Gestor afastado da entidade – Sr. José Pinto de Alencar, e sua ingerência sobre funcionários e falta de atendimento às solicitações da auditoria. Fonte: Assessoria Jurídica (Asjur). 205 Anexos Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código Siorg - Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida 4 014.105/2012 Acórdão nº 185/2011 – Plenário 9.7 Auditorias de conformidade Próprio acórdão Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código Siorg - Sescoop/Nacional Descrição da deliberação Informar ao Tribunal, tendo em vista as competências de supervisão e controle previstas no Decreto nº 3.017, de 6 de abril de 1999, os fundamentos de legalidade e legitimidade para a permanência do Sr. José Pinto de Alencar no cargo de presidente e membro do Conselho de Administração do Sescoop-PI, considerando, em especial, a longa permanência no cargo em questão (mais de 11 anos), em conflito com o disposto no art. 7º do Regimento Interno do Sescoop-PI, que estabelece mandato de quatro anos, coincidente com o mandato da diretoria da Organização das Cooperativas do Estado do Piauí (Ocepi). Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código Siorg Comissão de Sindicância. - Síntese da providência adotada Foi realizada uma Sindicância. Síntese dos resultados obtidos O Sr. José Pinto de Alencar ocupava ilegitimamente o cargo de Presidente nos últimos dois mandatos. Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Falta de escrituração correta por parte do Gestor afastado da entidade – Sr. José Pinto de Alencar, e sua ingerência sobre funcionários e falta de atendimento às solicitações da auditoria. Fonte: Assessoria Jurídica (Asjur). 206 206 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código Siorg - Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida 005 014.105/2012 Acórdão nº 185/2011 – Plenário 9.7 Auditorias de conformidade Próprio acórdão Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código Siorg - Sescoop/Nacional Descrição da deliberação Informar ao Tribunal, tendo em vista as competências de supervisão e controle previstas no Decreto nº 3.017, de 6 de abril de 1999, os fundamentos de legalidade e legitimidade para a permanência do Sr. José Pinto de Alencar no cargo de presidente e membro do Conselho de Administração do Sescoop/PI, considerando, em especial, a longa permanência no cargo em questão (mais de 11 anos), em conflito com o disposto no art. 7º do Regimento Interno do Sescoop-PI, que estabelece mandato de 4 (quatro) anos, coincidente com o mandato da diretoria da Organização das Cooperativas do Estado do Piauí (Ocepi). Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Comissão de Sindicância Código SIORG - Síntese da providência adotada O Sr. José Pinto de Alencar foi afastado da Direção da entidade no Estado;foi decretada a intervenção na mesma com a nomeação de um interventor e a mudança da sede para um novo endereço, diferente daquele ocupado pela Ocepi. Síntese dos resultados obtidos Foram realizadas duas sindicâncias, a primeira exposta no item acima e uma segunda que apurou os prejuízos causados pelo gestores ao longo dos exercícios de 2005 a 2012. Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Falta de escrituração correta por parte do gestor afastado da entidade – Sr. José Pinto de Alencar, e sua ingerência sobre funcionários e falta de atendimento às solicitações da auditoria. Fonte: Assessoria Jurídica (Asjur). Anexos 207 Quadro 1 Situação das deliberações do TCU que permanecem pendentes de atendimento no exercício Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código Siorg - Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida 001 014.105/2012 Acórdão nº 185/2011 – Plenário 9.7 Auditorias de conformidade Próprio acórdão Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Conselho Nacional do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo. Código Siorg - Descrição da deliberação As competências de supervisão e controle previstas no Decreto nº 3.017, de 6 de abril de 1999, os fundamentos de legalidade e legitimidade para a permanência do Sr. José Pinto de Alencar no cargo de presidente e membro do Conselho de Administração do Sescoop-PI. Justificativa apresentada pelo seu não cumprimento Setor responsável pela implementação Interventor Código Siorg - Justificativa para o seu não cumprimento Estão sendo tomadas as medidas cabíveis para administrar, corrigir situações irregulares e anormais na unidade, de modo que a mesmas possam ser Saneadas, bem como os gestores ímprobos possam ser responsabilizados a devolver os prejuízos identificados e cobrados pelos meios adequados. Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor O procedimento de intervenção é um processo demorado, que necessita de longo prazo para identificar e corrigir situações irregulares e anormais na unidade. Somem-se a isto constantes ações tomadas pelo Gestor afastado no sentido de prejudicar o andamento correto dela.. Fonte: Assessoria Jurídica (Asjur). 208 208 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 Quadro 3 Relatório de cumprimento das recomendações do Órgão de Controle Interno Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG - Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo Recomendações do OCI Recomendações expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 001 201203969/014 4 Solicitação de Auditoria Órgão/entidade objeto da recomendação Código SIORG - Conselho Nacional do Sescoop Descrição da recomendação Fragilidade no controle e na análise das prestações de contas dos recursos transferidos. Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Conselho Nacional do Sescoop Código SIORG - Síntese da providência adotada O Conselho Nacional do Sescoop acolheu parcialmente a determinação, de modo a fixar prazo de 60 (sessenta) dias para a análise dos processos de prestação da prestação de contas relativo aos convênios, podendo ser prorrogado, mediante prévia justificativa, por mais 60 (sessenta) dias. Síntese dos resultados obtidos Os convênios passaram a ser analisados no prazo fixado. Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Pouco número de colaboradores. Fonte: Assessoria Jurídica (Asjur). Anexos 209 Quadro 4 Situação das recomendações do OCI que permanecem pendentes de atendimento no exercício Unidade Jurisdicionada Denominação completa Código SIORG - Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo. Recomendações do OCI Recomendações expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 001 201203969 1.1.2.1 22.513/DPSES/DP/SFC/CGU-PR Órgão/entidade objeto da recomendação Código siorg - Conselho Nacional do Sescoop Descrição da recomendação Ausência de instrumento de monitoramento no órgão central sobre as contratações realizadas em nível nacional pelas unidades estaduais do Sescoop. Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código siorg - Assessoria de Auditoria e Controle. Justificativa para o seu não cumprimento As unidades estaduais possuírem autonomia própria, prestarem contas em separado, e serem descentralizadas da unidade nacional, a avaliação e fiscalização destas ocorre normalmente, conforme visitas técnicas realizadas pela Assessoria de Auditoria e Controle da Unidade Nacional. Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Fonte: Assessoria Jurídica (Asjur). Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código siorg - Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo Recomendações do OCI Recomendações expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 002 201203969 1.1.3 22513/DPSES/DP/SFC/CGU-PR Órgão/entidade objeto da recomendação Código siorg - Conselho Nacional do Sescoop Descrição da recomendação A entidade não deve eximir-se de observar nos respectivos certames os princípios fundamentais assentados no artigo 37 da CF/1988, por se tratar de Serviço Social Autônomo. Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Gerência Geral Código siorg - Justificativa para o seu não cumprimento Ao julgar a ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Trabalho contra a Unidade Nacional do Sescoop, o TRT da 10ª Região – Processo nº 01205-2008-018-10-00-1-RO entendeu que “O Sescoop, como serviço social autônomo e pessoa jurídica de direito privado não integrante da Administração Pública que é, não se sujeita, quanto à admissão de pessoal, aos preceitos do art. 37 da Constituição da República, não lhe sendo exigível, pois, a observância de certame público”. Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Fonte: Assessoria Jurídica (Asjur). 210 210 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código Siorg - Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo Recomendações do OCI Recomendações expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 003 201203969 1.1.4.1 22,513/DPSES/DP/SFC/CGU-PR Órgão/entidade objeto da recomendação Código Siorg - Conselho Nacional do Sescoop Descrição da recomendação Que houve falhas tanto na realização do Convite nº9/2010, cujo objeto era a contratação de empresa especializada em Tecnologia da Informação para execução de atividades de elaboração do PDTI – Plano Diretor de Tecnologia da Informação, quanto na fiscalização dos serviços decorrentes desta contratação. Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Gerência Geral Código Siorg - Justificativa para o seu não cumprimento É praxe nos convites realizados pelo Sescoop, que empresas não convidadas participem do certame, e o caso ora analisado não é singular, diga-se que esse fato nunca foi apontado por nenhum órgão de controle, pois tal permissivo só aumenta a competividade e, por conseguinte a melhor oferta. Indaga-se, portanto, com que fundamento legal o Sescoop deveria proibir a empresa não convidada, em participar do certame? Tal fato não caracterizaria uma restrição a competitividade? As deduções apresentadas no Relatório de Auditória em comento, com todo respeito, são infundadas e desprovidas de qualquer fundamento legal, pois ao longo de 12 (doze) anos de atividades do Sescoop, absolutamente nenhuma, repita-se nenhuma, compra da Unidade Nacional do Sescoop teve sua lisura questionada, e mais, sempre foram elogiadas pelos órgãos de controle.”. Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Fonte: Assessoria Jurídica (Asjur). 211 Anexos ANEXO VIII Informações sobre Estrutura de Controles Internos da Unidade Aspectos do sistema de controle interno Ambiente de Controle Avaliação 1 2 3 4 1. Os altos dirigentes da UJ percebem os controles internos como essenciais à consecução dos objetivos da unidade e dão suporte adequado ao seu funcionamento. X 2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UJ são percebidos por todos os servidores e funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade. X X 3. A comunicação dentro da UJ é adequada e eficiente. 4. Existe código formalizado de ética ou de conduta. X 5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão postos em documentos formais. X 6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários e servidores dos diversos níveis da estrutura da UJ na elaboração dos procedimentos, das instruções operacionais ou do código de ética ou conduta. X 7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições claras das responsabilidades. X 8. Existe adequada segregação de funções nos processos da competência da UJ. X 9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados planejados pela UJ. X Avaliação de Risco 5 1 2 3 4 5 X 10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados. 11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos e metas da unidade. X 12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa) envolvidos nos seus processos estratégicos, bem como a identificação da probabilidade de ocorrência desses riscos e a consequente adoção de medidas para mitigá-los. X 13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de informações e de conformidade que podem ser assumidos pelos diversos níveis da gestão. X 14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças no perfil de risco da UJ, ocasionadas por transformações nos ambientes interno e externo. X 15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem tratados em uma escala de prioridades e a gerar informações úteis à tomada de decisão. X 16. Existe histórico de fraudes e perdas decorrentes de fragilidades nos processos internos da unidade. X 17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância para apurar responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos. X 18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário de bens e valores de responsabilidade da unidade. Procedimentos de Controle X 1 2 3 4 19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para diminuir os riscos e alcançar os objetivos da UJ, claramente estabelecidas. X 20. As atividades de controle adotadas pela UJ são apropriadas e funcionam consistentemente de acordo com um plano de longo prazo. X 21. As atividades de controle adotadas pela UJ possuem custo apropriado ao nível de benefícios que possam derivar de sua aplicação. X 22. As atividades de controle adotadas pela UJ são abrangentes e razoáveis e estão diretamente relacionados com os objetivos de controle. X 5 212 212 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 Informação e Comunicação 1 2 23. A informação relevante para a UJ é devidamente identificada, documentada, armazenada e comunicada tempestivamente às pessoas adequadas. 3 4 X 24. As informações consideradas relevantes pela UJ são dotadas de qualidade suficiente para permitir ao gestor tomar as decisões apropriadas. X 25. A informação disponível à UJ é apropriada, tempestiva, atual, precisa e acessível. X 26. A informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos grupos e indivíduos da UJ, contribuindo para a execução das responsabilidades de forma eficaz. X 27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da UJ, em todas as direções, por todos os seus componentes e por toda a sua estrutura. Monitoramento 5 X 1 2 3 4 5 28. O sistema de controle interno da UJ é constantemente monitorado para avaliar sua validade e qualidade ao longo do tempo. X 29. O sistema de controle interno da UJ tem sido considerado adequado e efetivo pelas avaliações sofridas. X 30. O sistema de controle interno da UJ tem contribuído para a melhoria de seu desempenho. X Considerações gerais:dando continuidade à base de dados elaborada em 2009 e aperfeiçoada em 2010, a Audit vem atualizando a Matriz de Riscos, conforme conceitos internacionalmente aceitos do Coso, de acordo com a relevância e materialidade dos pontos observados nos testes de auditoria. A ferramenta permite a comparação do grau de controle dos processos operacionais auditados de um exercício para outro, ou seja, a situação de cada auditoria realizada na UE. LEGENDA Níveis de Avaliação: (1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente não aplicado no contexto da UJ. (2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua minoria. (3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na afirmativa no contexto da UJ. (4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua maioria. (5) Totalmente válido. Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente aplicado no contexto da UJ. Fonte: Assessoria de Auditoria e Consultoria (Audit). 213 Anexos ANEXO IX Despesas por Modalidade de Contratação Modalidade de Contratação 1. Modalidade de Licitação (a+b+c+d+e+f) Despesa Liquidada 2012 Valores em R$ 1,00 Despesa paga 2011 2012 2011 8.605.435,16 9.298.643,97 3.146.233,51 9.649.845,56 a) Convite - 654.570,40 - 736.842,04 b) Tomada de Preços - - - - c) Concorrência 4.419.029,79 1.887.980,00 855.605,64 1.466.426,20 d) Pregão 4.186.405,37 6.756.093,57 2.290.627,87 7.446.577,32 - - - - e) Concurso f) Consulta - - - - 4.974.011,96 5.975.391,01 2.629.496,13 4.304.165,49 4.025.172,41 5.245.012,01 2.204.118,17 3.583.786,49 948.839,55 730.379,00 425.377,96 720.379,00 36.743,27 32.391,23 36.743,27 32.391,23 36.743,27 32.391,23 36.743,27 32.391,23 4. Pagamento de Pessoal (j+k) 10.250.380,67 7.774.212,93 10.250.380,67 7.774.212,93 j) Pagamento em Folha 8.641.489,76 6.818.037,03 8.641.489,76 6.818.037,03 k) Diárias 1.608.890,91 956.175,90 1.608.890,91 956.175,90 - - - - 23.829.827,79 23.048.247,91 16.026.110,31 21.728.223,98 2. Contratações Diretas (g+h) g) Dispensa h) Inexigibilidade 3. Regime de Execução Especial i) Suprimento de Fundos 5. Outros 6. Total (1+2+3+4+5) Fonte: Sistema Zeus 214 214 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 ANEXO X Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis Aspectos sobre a Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis Avaliação 1 1. A UJ tem incluído critérios de sustentabilidade ambiental em suas licitações que levem em consideração os processos de extração ou fabricação, utilização e descarte dos produtos e matérias-primas. • Se houver concordância com a afirmação acima, quais critérios de sustentabilidade ambiental foram aplicados? x 2. Em uma análise das aquisições dos últimos cinco anos, os produtos atualmente adquiridos pela unidade são produzidos com menor consumo de matéria-prima e maior quantidade de conteúdo reciclável. x 3. A aquisição de produtos pela unidade é feita dando-se preferência àqueles fabricados por fonte não poluidora, bem como por materiais que não prejudicam a natureza (ex.:produtos de limpeza biodegradáveis). x 4. Nos procedimentos licitatórios realizados pela unidade, tem sido considerada a existência de certificação ambiental por parte das empresas participantes e produtoras (ex.: ISO), como critério avaliativo ou mesmo condição na aquisição de produtos e serviços. Se houver concordância com a afirmação acima, qual certificação ambiental tem sido considerada nesses procedimentos? x No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos que colaboram para o menor consumo de energia e/ou água (ex.: torneiras automáticas, lâmpadas econômicas). Se houver concordância com a afirmação acima, qual o impacto da aquisição desses produtos sobre o consumo de água e energia? x 6. • No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos reciclados (ex.: papel reciclado). Se houver concordância com a afirmação acima, quais foram os produtos adquiridos? x 7. No último exercício, a instituição adquiriu veículos automotores mais eficientes e menos poluentes ou que utilizam combustíveis alternativos. Se houver concordância com a afirmação acima, este critério específico utilizado foi incluído no procedimento licitatório? x 8. Existe uma preferência pela aquisição de bens/produtos passíveis de reutilização, reciclagem ou reabastecimento (refil e/ou recarga). • Se houver concordância com a afirmação acima, como essa preferência tem sido manifestada nos procedimentos licitatórios? x • 5. • • 9. 2 3 Para a aquisição de bens/produtos é levada em conta os aspectos de durabilidade e qualidade de tais bens/produtos. 10. Os projetos básicos ou executivos, na contratação de obras e serviços de engenharia, possuem exigências que levem à economia da manutenção e operacionalização da edificação, à redução do consumo de energia e água e à utilização de tecnologias e materiais que reduzam o impacto ambiental. 4 5 x x 11. Na unidade ocorre separação dos resíduos recicláveis descartados, bem como sua destinação, como referido no Decreto nº 5.940/2006. x 12. Nos últimos exercícios, a UJ promoveu campanhas entre os servidores visando a diminuir o consumo de água e energia elétrica. • Se houver concordância com a afirmação acima, como se procedeu a essa campanha (palestras, folders, comunicações oficiais etc.)? x 13. Nos últimos exercícios, a UJ promoveu campanhas de conscientização da necessidade de proteção do meio ambiente e preservação de recursos naturais voltadas para os seus servidores. • Se houver concordância com a afirmação acima, como se procedeu a essa campanha (palestras, folders, comunicações oficiais, etc.)? x Considerações Gerais:As informações foram prestadas de acordo com as licitações realizadas em 2012. Embora estejamos sensíveis às questões socioambientais não há em nosso regulamento de licitações e contratos a prerrogativa de escolhermos produtos que embora tenham um preço maior, possam ser escolhidos por atenderem requisitos de sustentabilidade. Anexos 215 LEGENDA Níveis de Avaliação: (1) Totalmente inválida:significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente não aplicado no contexto da UJ. (2) Parcialmente inválida:significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua minoria. (3) Neutra:significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na afirmativa no contexto da UJ. (4) Parcialmente válida:significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua maioria. (5) Totalmente válida:significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente aplicado no contexto da UJ. Fonte: Gerência de Logistica(Gelog). SUB-FUNÇÃO 122 121 122 122 122 122 122 122 122 123 125 125 125 122 131 331 FUNÇÃO 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 0100 5400 5400 0773 0773 0106 0773 5400 0750 0750 0750 5400 0750 0106 0106 5400 PROGRAMA 8903 5405 5404 8914 8951 8938 8915 5404 8910 8911 8977 5401 8901 8911 8938 5403 AÇÃO UNIDADE DE MEDIDA Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade Serviço Mantido Serviço Mantido Pessoas Beneficiadas PCCS Implantados Atendimento a padrões mínimos de tecnologia da informação e comunicação Entidade Mantida Planejamento Instituído Serviço Mantido Auditoria Realizada Soluções Implantadas (Arquitetura de Software e Business Inteligence) Modelo de padrão para o registro de divulgação de ações e resultados Pessoas Beneficiadas Atividade Serviço Mantido Atividade Entidade Mantida Atividade Plano Estratégico Elaborado Planejamento Atividade Desenvolvido TIPO DE AÇÃO 72 1 - 72 1 - 1 50 1 1 1 50 1 27 1 1 85 22 1 1 27 1 1 85 22 1 1 1 1 1 26 26 97 1 1 1 48 1 1 - 1 1 08 1 1 1 1 26 377.099,92 103.142,93 736.084,92 304.212,00 72.090,00 1.620.980,00 meta a ser realizada em 2013 - - 1.185.642,00 1.696.160,00 1.745.000,00 855.537,00 924.792,00 120.104,00 825.982,86 677.148,30 165.714,87 812.001,87 895.695,15 118.605,26 1.443.288,00 1.453.240,00 2.918.220,00 518.046,00 943.800,00 162.080,00 26.091.234,00 22.724.757,41 29.812.355,00 - 14.355.289,00 14.049.018,05 2.418.340,00 1.842.718,32 4.159.196,00 100.000,00 50.000,00 11.776.772,00 10.946.285,83 14.453.352,00 7.023.361,00 3.467.325,60 4.197.580,00 14.125.607,00 620.342,00 116.208,00 1.003.200,00 Meta Realizada EXECUÇÃO FINANCEIRA Meta a ser Meta Meta realizada Meta Prevista Prevista Realizada em 2013 EXECUÇÃO FÍSICA ANEXO XI Outras Informações Consideradas Relevantes para Demonstrar a conformidade e o Desempenho da Unidade 1. Execução Física e Financeira das Ações Realizadas pela UJ 216 216 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 333 333 122 333 333 333 333 333 333 333 333 366 331 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 5300 5100 5200 5200 5200 5200 5200 5200 5200 5200 5400 5200 5200 0100 0100 0100 5300 5302 5101 5204 5204 5204 5204 5203 5203 5203 5203 5402 5202 5201 8905 8906 8904 5301 Fonte: Assessoria de Planejamento e Orçamento (Asplan) e Sistema Zeus. 331 331 331 331 11 11 11 11 Pessoas Beneficiadas Pessoas Beneficiadas Pessoas Beneficiadas Programa Instituído Programa Desenvolvido Artigos Apresentados Instituições de Ensino Superior Sensibilizadas Pessoas Beneficiadas Cooperativas Participantes Programa Desenvolvido Índice de Adesão das unidades estaduais Atividade Diretriz Implantada Índice de Adesão das Atividade unidades estaduais Metodologia Atividade desenvolvida Número de participantes em eventos sobre cultura da Atividade cooperação, doutrina, princípios e valores do cooperativismo Índice de adesão das Atividade unidades estaduais Programa Responsabilidade Atividade Socioambiental desenvolvido Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade - - 13 96 228 1 - 1 1 1 - - - 1 21 51 - 77 1 85 9 85 21 51 - 77 1 85 9 85 1 98 1 2 1 - 6 - - - 4 - 1 108 20 08 - 809.685,00 1.708.227,00 - 253.370,00 407.850,00 - 2.000,00 280.000,00 434.880,00 - 263.203,00 3.168.824,00 571.826,00 17.490,00 42.984,00 400.000,00 631.299,88 1.666.149,66 - 249.805,26 169.880,50 - 1.750,14 108.221,67 332.308,44 - 233.943,31 1.100.517,29 444.662,26 5.530,67 40.196,96 190.685,59 709.936,00 2.855.516,00 - 53.430,00 - - 2.837.709,00 - 166.500,00 150.000,00 122.520,00 - 9.544.161,00 738.180,00 33.564,00 50.652,00 - Anexos 217 218 218 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 2.Demonstrativo da Programação de Despesas Correntes Origem orçamentária Exercícios 1. Pessoal e encargos 2011 2. Juros e encargos da dívida 2012 Em R$ 3. Outras despesas 2011 2012 2011 2012 Dotação Proposta 11.504.840,00 - - 47.333.686,00 Orçamento Aprovado 11.504.840,00 15.760.456,00 - - 47.333.686,00 67.836.612,00 Orçamento Reformulado 11.464.460,00 14.189.549,00 - - 46.481.866,00 63.030.009,00 Total 11.464.460,00 14.189.549,00 - - 46.481.866,00 63.030.009,00 Fonte: Assessoria de Planejamento e Orçamento (Asplan) e Sistema Zeus. 3.Demonstrativo da Programação de Despesas de Capital Origem orçamentária Exercícios 4. Investimentos 2011 2012 5. Inversões financeiras 6. Outras despesas de capital 2011 2012 2011 2012 - - - - Dotação Proposta Orçamento Aprovado 2.205.200,00 768.300,00 - - - - Orçamento Reformulado 3.097.400,00 943.080,00 - - - - Total 3.097.400,00 943.080,00 - - - - Fonte: Assessoria de Planejamento e Orçamento(Asplan) e Sistema Zeus. Anexos 219 4.Demonstrativo das Despesas Correntes Realizadas por Grupo e Elemento de Despesa GRUPOS DE DESPESA 1. Despesas de Pessoal Vencimentos e Remunerações Encargos Sociais Patronais Indenizações Trabalhistas Remunerações Variáveis Benefícios Sociais Benefícios Assistenciais 2. Juros e Encargos da Dívida 3. Outras Despesas Correntes Despesas com Dirigentes e Conselheiros Ocupação e Serviços Públicos Despesas de Comunicação Material de Consumo Material de Consumo Durável Passagens e Locomoções Diárias e Hospedagens Outras Despesas de Viagem Locações Materiais e Divulgação Materiais para Treinamento Premiações Serviços de Divulgação Institucional Auxílio Financeiro a Estudante Auxílios Educacionais Auditoria e Consultoria Serviços Especializados Serviços de Transportes Serviços Gerais Estagiários Outros Serviços de Terceiros Encargos s/ Serviços de Terceiros Impostos, Taxas e Contribuições Federais Impostos, Taxas e Contribuições Estaduais Impostos, Taxas e Contribuições Municipais Outras Despesas Tributárias Despesas Financeiras Transferências Regulamentares Transferências para Projetos Especiais Convênios Inst. Privadas s/ Fins Lucrativos 4. Investimentos Bens Intangíveis Bens Móveis 5. Inversões Financeiras 6. Outras despesas de capital Fonte: Assessoria de Planejamento e Orçamento – (Asplan) e Sistema Zeus VALORES PAGOS 2011 10.031.791,37 6.800.669,95 2.297.530,11 2.006,52 15.360,56 916.224,23 35.034.931,98 198.104,04 27.360,00 317.921,03 221.019,38 329,00 1.056.618,31 1.017.526,85 28.743,13 39.136,25 195,90 11.868,00 1.087.768,80 34.385,24 122.268,62 1.273.628,80 1.796.962,82 7.376,54 9.317,37 56.074,58 41.265,48 1.504.115,24 1.527,16 42,00 409,27 5.883.068,65 15.587.009,02 4.384.390,50 326.500,00 2.594.959,97 786.178,15 1.808.781,82 - 2012 12.832.940,98 8.641.489,76 2.862.138,13 28.964,38 1.300.348,71 - 49.224.383,80 180.204,94 29.790,00 262.677,55 365.313,62 10.364,00 2.277.761,45 1.679.780,07 111.711,63 35.144,26 17.408,00 79.631,80 9.320,00 1.381.404,80 121.656,41 122.997,06 5.058.753,91 1.845.377,63 8.674,01 17.953,63 20.395,82 25.163,74 1.271.262,08 1.315,92 1.496,10 6.943.709,89 19.030.048,26 7.092.667,22 1.222.400,00 909.208,14 730.079,14 179.129,00 - 220 220 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 5.Demonstrativo de Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa VALORES PAGOS GRUPOS DE DESPESA 2011 2012 4. Investimentos 2.594.959,97 909.208,14 Bens Intangíveis 786.178,15 730.079,14 Bens Móveis 1.808.781,82 179.129,00 5. Inversões Financeiras - - 6. Outras Despesas de Capital - - Fonte: Assessoria de Planejamento e Orçamento (Asplan) e Sistema Zeus. 6.Demonstrativo da Evolução dos Gastos Gerais ANO DESCRIÇÃO 2010 2011 2012 1. Passagens 661.474,43 1.056.618,31 2.277.761,45 2. Diárias e Ressarcimento de despesas em viagens 749.718,56 1.046.269,98 1.791.491,70 - - - 3.1. Publicidade - - - 3.2. Vigilância, Limpeza e Conservação - - - 3.3. Tecnologia da Informação - - - 3.4. Outras Terceirizações - - 31.731,64 - - - 19.873,72 25.307,89 36.743,27 1.431.066,71 2.128.196,18 4.137.728,06 3. Serviços Terceirizados 4. Cartão de Pagamento do Governo Federal 5. Suprimento de Fundos TOTAIS Fonte: Assessoria de Planejamento e Orçamento (Asplan) e Sistema Zeus. 7.Demonstrativo das Despesas por Natureza Rubricas Realizado 2010 Orçado Realizado 2011 2012 2012 % Partic. % Realiz. Pessoal, Encargos e Indenizações 6.160.870,00 10.045.173,94 14.281.845,00 12.915.688,23 20,51 90,4 Despesas de Viagem 1.399.674,31 2.081.521,70 6.801.991,00 3.966.215,53 6,30 58,3 6.246,54 15.360,56 30.181,00 28.964,38 0,05 95,9 Auxílio Financeiro a Estudante 16.804,82 34.385,24 181.988,00 121.656,41 0,19 66,8 Material de Consumo 120.030,13 233.412,28 795.618,00 482.037,42 0,77 60,5 Serviços de Terceiros 10.988.886,65 10.698.300,11 23.884.530,00 16.628.488,63 26,41 69,6 Obrigações, Tributos e Contribuições 798.956,32 1.547.359,15 1.596223,00 1.299.237,84 2,06 81,3 Equipamentos e Materiais Permanentes 739.911,70 1.808.781,82 213.000,00 179.129,00 0,28 84,1 Soma 20.242.380,52 26.464.294,80 47.785.376,00 35.621.417,44 56,57 74,5 Transferências e Convênios 19.072.953,28 21.197.388,52 30.377.262,00 27.345.115,48 43,43 90,0 Total Geral 39.315.333,80 47.661.683,32 78.162.638,00 62.966.532,92 100,00 80,5 Outras Despesas Variáveis Fonte: Assessoria de Planejamento e Orçamento (Asplan) e Sistema Zeus. 221 Anexos 8. Resumo das Programações de Despesas Origem dos Créditos Orçamentários Despesas Correntes Exercícios 2011 Despesas Capital 2012 2011 2012 Dotação proposta pela UJ 58.838.526,00 83.597.068,00 2.205.200,00 768.300,00 Orçamento Aprovado 58.838.526,00 83.597.068,00 2.205.200,00 768.300,00 Orçamento Reformulado 57.946.326,00 77.219.558,00 3.097.400,00 943.080,00 Total 57.946.326,00 77.219.558,00 3.097.400,00 943.080,00 Fonte: Assessoria de Planejamento e Orçamento (Asplan) e Sistema Zeus 9. Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesa Natureza da Movimentação de Crédito Movimentação Externa UJ concedente ou recebedora Concedidos - Recebidos - Natureza da Movimentação de Crédito Classificação da Ação Convênios e Transferências UEs UJ Classificação da concedente ou Ação recebedora Movimentação Concedidos Externa Recebidos Despesas Correntes 1. Pessoal e Encargos 2. Juros e Encargos da Dívida 3. Outras Despesas Correntes - - 27.345.115,48 - - - Despesas de Capital 4. Investimentos 5. Inversões Financeiras 6. Outras Despesas de Capital - - - - - - - - - - Fonte: Assessoria de Planejamento e Orçamento (Asplan) e Sistema Zeus. 10. Quadro “Despesa por Modalidade de Contratação” – Crédito Originários da UJ Modalidade de Contratação Licitação Convite Despesa Comprometida 2011 Despesa Paga 2012 2011 2012 654.570,40 - 736.842,04 - Concorrência 1.887.980,00 4.419.029,79 1.466.426,20 855.605,64 Pregão 6.756.093,57 4.186.405,37 7.446.577,32 2.290.627,87 Contratações Diretas Dispensa Inexigibilidade Regime de Execução Especial Suprimento de Fundos Pagamento de Pessoal 5.245.012,01 4.025.172,41 3.583.786,49 2.204.118,17 730.379,00 948.839,55 720.379,00 425.377,96 32.391,23 36.743,27 32.391,23 36.743,27 Pagamento em Folha Diárias 956.175,90 1.608.890,91 956.175,90 1.608.890,91 Outras 654.570,40 - 736.842,04 - Fonte: Gerência de LogÍstica (Gelog) 11. Quadro “Despesa por Modalidade de Contratação” – Crédito Recebidos pela UJ (convênios e Fundecoop projetos especiais) Não aplicável para este exercício. 222 222 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 12.Quadro “Despesas Correntes e Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa” – Créditos Recebidos pela UJ. (convênios e Fundecoop projetos especiais Não aplicável para este exercício. 13.Quadro “Despesa Corrente e Despesa de Capital por Grupo e Elemento de Despesa” – Créditos Originários da UJ GRUPOS DEDESPESA 1. Despesas de Pessoal Vencimentos e Remunerações Encargos Sociais Patronais Indenizações Trabalhistas Remunerações Variáveis Benefícios Sociais Benefícios Assistenciais 2. Juros e Encargos da Dívida 3. Outras Despesas Correntes Despesas com Dirigentes e Conselheiros Ocupação e Serviços Públicos Despesas de Comunicação Material de Consumo Material de Consumo Durável Passagens e Locomoções Diárias e Hospedagens Outras Despesas de Viagem Locações Materiais e Divulgação Materiais para Treinamento Premiações Serviços de Divulgação Institucional Auxílio Financeiro a Estudante Auxílios Educacionais Auditoria e Consultoria Serviços Especializados Serviços de Transportes Serviços Gerais Estagiários Outros Serviços de Terceiros Encargos s/ Serviços de Terceiros Impostos, Taxas e Contribuições Federais Impostos, Taxas e Contribuições Estaduais Impostos, Taxas e Contribuições Municipais Outras Despesas Tributárias Despesas Financeiras Transferências Regulamentares Transferências para Projetos Especiais Convênios Inst. Privadas s/ Fins Lucrativos 4. Investimentos Bens Intangíveis Bens Móveis 5. Inversões Financeiras 6. Outras Despesas de Capital Fonte: Assessoria de Planejamento e Orçamento (Asplan) e Sistema Zeus. VALORES PAGOS 2011 2012 10.031.791,37 12.832.940,98 6.800.669,95 8.641.489,76 2.297.530,11 2.862.138,13 2.006,52 - 15.360,56 28.964,38 916.224,23 1.300.348,71 - - 35.034.931,98 49.224.383,80 198.104,04 180.204,94 27.360,00 29.790,00 317.921,03 262.677,55 221.019,38 365.313,62 329,00 10.364,00 1.056.618,31 2.277.761,45 1.017.526,85 1.679.780,07 28.743,13 111.711,63 39.136,25 35.144,26 17.408,00 195,90 79.631,80 11.868,00 9.320,00 1.087.768,80 1.381.404,80 34.385,24 121.656,41 122.268,62 122.997,06 1.273.628,80 5.058.753,91 1.796.962,82 1.845.377,63 7.376,54 8.674,01 9.317,37 17.953,63 56.074,58 20.395,82 41.265,48 25.163,74 1.504.115,24 1.271.262,08 1.527,16 1.315,92 42,00 409,27 1.496,10 5.883.068,65 6.943.709,89 15.587.009,02 19.030.048,26 4.384.390,50 7.092.667,22 326.500,00 1.222.400,00 2.594.959,97 909.208,14 786.178,15 730.079,14 1.808.781,82 179.129,00 - Programa Jovens Lideranças Projetos/Iniciativas 1.1. Organizar conteúdos e preparar instrutores e multiplicadores para disseminação da cultura da cooperação e do cooperativismo 1.2. Intensificar o trabalho de disseminação da cultura da cooperação com jovens e crianças 1.3. Disseminar a doutrina, os princípios e os valores do cooperativismo em todas as atividades do Sescoop 1.3. Sensibilizar cooperados, empregados e famílias para intensificar a participação na organização do quadro social Linha de Ação Fonte: Assessoria de Planejamento e Orçamento (Asplan) e Sistema Zeus 1. Promover a cultura da cooperação e disseminar a doutrina, os princípios e os valores do cooperativismo em todo o Brasil Programa Cooperjovem Objetivos Estratégicos Finalísticos 384.847,00 424.838,00 Previsto 248.430,86 382.869,02 Realizado Orçamento Indicador Número de Participantes em eventos sobre cultura 64,55 da cooperação, doutrina, princípios e valores do cooperativismo Número de Participantes em eventos sobre cultura 90,12 da cooperação, doutrina, princípios e valores do cooperativismo % realiz. ANEXO XII Projetos por Objetivos Estratégicos 80 170 Prevista 55 149 Realizada Metas Físicas 68,75 87,65 % realiz. Anexos 223 4. Promover a adoção de boas práticas de governança e gestão nas cooperativas 3. Contribuir para viabilizar soluções para as principais demandas das cooperativas na formação profissional Cadastro das Coooperativas Prospecção de Boas Práticas - Credito Congresso Internacional CIBP Prêmio Cooperativa do Ano Fomento a Estudos e Pesquisas Educsaude Programa Aprendiz 2. Ampliar o acesso Cooperativo das cooperativas à formação em gestão cooperativista, alinhada as suas reais Educred necessidades, com foco na eficiência e na competitividade Programa EAD 4.1. Implantar programa de identificação e disseminação de boas práticas de gestão e governança em cooperativas 3.3. Estabelecer redes de parceiros para a viabilização das demandas das cooperativas na formação profissional 2.1. Implantar ensino a distância 2.2. Elaborar programas nacionais de formação em gestão cooperativista, considerando as especificidades regionais 2.3. Elaborar programas nacionais de formação em gestão cooperativista, considerando as especificidades regionais 2.3. Elaborar programas nacionais de formação em gestão cooperativista, considerando as especificidades regionais 2.2. Elaborar programas nacionais de formação em gestão cooperativista, considerando as especificidades regionais 2.3. Elaborar programas nacionais de formação em gestão cooperativista, considerando as especificidades regionais 2.000,00 237.908,00 196.972,00 280.000,00 263.203,00 1.750,14 137.055,60 195.252,84 108.221,67 233.943,31 25.475,56 782.303,45 1.103.992,00 25.476,00 289.390,00 3.348,28 420.106,00 1.619.250,00 Artigos publicados Programa Desenvolvido Programa 87,51 Desenvolvido Pessoas 57,61 Beneficiadas Pessoas 99,13 Beneficiadas Cooperativas 38,65 participantes 88,88 100,00 70,86 68,88 0,21 1 20 31 94 0 20 31 138 77 1 1 77 1 1 0 1 1 1 0 100 100 146,8 100,00 100,00 100,00 100,00 - 224 224 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 6. Incentivar as cooperativas na promoção da segurança no trabalho 5. Monitorar desempenhos e resultados com foco na sustentabilidade de cooperativas 400.000,00 6.1. Desenvolver competências internas para disseminar conceitos e informações que apoiem as cooperativas na segurança do trabalho 6.2. Viabilizar programas de educação e conscientização para prevenção de acidentes 6.3, Apoiar e incentivar práticas de prevenção de acidentes e melhoria das condições de trabalho Programa Qualidade de Vida 1.708.227,00 5.3. Desenvolver e implantar um sistema que integre as informações de monitoramento realizadas em cada estado Metodologia Índice de Boas Práticas de Gestão 253.370,00 407.850,00 Implantação da Diretriz de Monitoramento 5.4. Desenvolver Índice Sescoop de Sustentabilidade das Cooperativas 5.2. Estabelecer diretrizes nacionais de monitoramento, garantindo o sigilo das informações 5.4. Disponibilizar para as cooperativas monitoradas suas respectivas informações sobre planejamento estratégico, gestão e governança para apoio à autogestão Programa Responsabilidade Sócio Ambiental 190.685,59 1.666.149,66 249.805,26 169.880,50 47,67 Metodologia 97,54 desenvolvida Diretriz 98,59 Implantada Programa de RSA 41,65 Desenvolvido 1 1 1 1 0 1 1 0 0 100 100 0 Anexos 225 11 - Gerar sinergias e integração do Sistema SESCOOP 9. Intensificar o desenvolvimento de competências alinhadas à estratégia do Sescoop 9.3. Desenvolver e implementar mecanismos de avaliação de desempenho Gestão por competência nas UN Arquitetura de Software Mapeamento de Processos 11.1. Definir e implementar diretrizes, normas, padrões e procedimentos de gestão, alinhados aos objetivos do Sescoop 9.1. Mapear e desenvolver as competências necessárias ao cumprimento da missão e da estratégia do Sescoop Gestão por competência nas UEs Gestão Sistêmica 9.1. Mapear e desenvolver as competências necessárias ao cumprimento da missão e da estratégia do Sescoop 9.2. Garantir a estrutura organizacional e o quadro de pessoal adequados para o cumprimento dos objetivos do Sescoop 9.3. Desenvolver e implementar mecanismos de avaliação de desempenho 800.400,00 202.800,00 2.000.008,00 476.841,00 4.546.512,00 634.800,00 101.284,92 135.152,49 338.451,95 2.993.721,16 Arquitetura desenvolvida PCCS Implantado Modelo de Gerenciamento 79,31 de Processo Desenvolvido Plano Estratégico 49,94 Elaborado 6,76 70,98 65,85 1 22 1 22 1 22 0 desenvolvidos PCCS 22 100 100 0 0 226 226 Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2012 Comunicação Sistêmica Integrada Total 19.195.760,00 1.696.160,00 Redundância Site Colocation 13.2. Estabelecer política de transparência e meios de divulgação de ações e resultados 13.3. Implementar ações de marketing institucional 11.1. Estabelecer e garantir padrões mínimos de tecnologia de informação e comunicação em todo o Sescoop, inclusive 1.545.000,00 para atendimento à estratégia de comunicação com as cooperativas 200.000,00 Implantação da Solução BI 13. Assegurar qualidade e transparência na divulgação das ações e na comunicação de resultados 12. Assegurar adequada utilização de tecnologia de informação e comunicação 11.1. Estabelecer e garantir padrões mínimos de tecnologia de informação e comunicação em todo o Sescoop, inclusive para atendimento à estratégia de comunicação com as cooperativas 11.2. Integrar processos e sistemas corporativos 9.730.835,43 677.148,30 7.120,87 158.594,00 Atendimento a padrões minímos de tecnologia da informação e comunicação 50,69 Modelo de padrão p registro de 39,92 divulgação de ações e resultados 0,46 79,30 1 27 0 0 0 0 Anexos 227