Guia
Didático
BIOLOGIA
pab_001_026_mp.indd 1
apoema biologia - vol único
2 PROVA
8/19/13 4:33 PM
Sumário
Apresentação ....................................................................................................3
Projeto Apoema .................................................................................................4
1. O ensino de Ciências – Biologia........................................................................6
2. Competências e habilidades ............................................................................8
2.1 O ensino de Ciências e a construção de competências e habilidades ............................................................8
2.2 O que distingue competência de habilidade? ................................................................................................9
3. Organização do Projeto .................................................................................10
3.1 Estrutura .................................................................................................................................................... 11
3.2 Quadros de conteúdos ................................................................................................................................ 18
4. Avaliação ....................................................................................................27
GUIA DIDÁTICO
Respostas da avaliação .................................................................................................................................... 31
2
pab_001_026_mp.indd 2
apoema biologia - vol único
2 PROVA
8/19/13 4:33 PM
Apresentação
Prezado colega professor
Este livro faz parte do Projeto Apoema Ciências.
Assim como os outros volumes deste Projeto – cujo nome na língua tupi significa “aquele
que vê mais longe” –, este material foi concebido para ajudá-lo a realizar no ensino de Ciências um trabalho instigante e motivador para os alunos.
Por que “ver mais longe”? Porque pretendemos sair da mecanização e padronização que,
por vezes, têm marcado os livros didáticos. Queremos levar você e os alunos a perceber a
riqueza da diversidade de recursos disponíveis para trabalhar Ciências, presentes nesta obra,
projetada para estimular a curiosidade e o desejo de aprender. Acreditamos que a alegria e a
aprendizagem podem e devem caminhar juntas na escola.
Neste volume, a base é o fenômeno vida – objeto de estudo da Biologia – em suas várias
dimensões. São abordados temas como origem da vida, bioquímica, biotecnologia, ecologia
e evolução, entre outros, consolidando conceitos estudados durante o Ensino Fundamental,
preparando a transição para alguns assuntos do Ensino Médio e introduzindo o aluno no
debate qualificado de questões contemporâneas.
Como propõe atividades focadas em diversos conteúdos, competências e habilidades da
Matriz do Enem, pode ser um excelente material de apoio também no Ensino Médio. Buscamos a atualização conceitual, “antenada” com a produção de novos conhecimentos na
ciência e suas aplicações. Questões contemporâneas servem de contexto para articulações
teórico-práticas, bem como para sugestões de atividades e projetos interdisciplinares que
facilitam o desenvolvimento de um pensamento crítico e autônomo.
Corroborando o desafio de desenvolver a autonomia do aluno e da necessidade de ampliar seu quadro de referências, discussões envolvendo a dimensão social da ciência e da
tecnologia estão presentes ao longo de todo o Projeto, bem como aspectos da pintura,
poesia, música, literatura, cinema e outras formas de produção cultural, que se apresentam
articuladas a conceitos científicos, expandindo o universo sociopolítico e cultural do aluno,
em situações nas quais ele é levado a investigar, interpretar, debater, observar, registrar, experimentar, falar e trabalhar em equipe.
Para que este material atinja seu objetivo, sua mediação pedagógica será essencial. Utilize
sua criatividade e autonomia ao explorar a obra, planejar e conduzir as atividades, estimular o
debate, levantar questões para pensar e reforçar a autoestima da turma.
Desejamos a você um bom trabalho! Pode contar conosco.
As autoras
pab_001_026_mp.indd 3
apoema biologia - vol único
2 PROVA
8/19/13 4:33 PM
PROJETO APOEMA
BAGAGEM CULTURAL
BAGAGEM CULTURAL
CONHEÇA OS
RECURSOS E AS
POSSIBILIDADES
DO PROJETO.
no garimpo,
O mercúrio é muito usado presente na
ouro
atividade de coleta do
intoxicar todos os
água dos rios, e pode
no ecossistema
seres vivos presentes
como
que depende dessas águas,
de alimento
os peixes que servem
O mercúrio se
aos moradores locais.
o, portanto, uma
acumula no organism
conseguirá
pessoa contaminada nunca corpo e
seu
de
mercúrio
o
eliminar
de cabeça
terá de conviver com dores sintomas.
outros
frequentes, náuseas e
nica
Ameaças à Bacia Amazô primeira pessoa, a história de uma jovem moradora
deparar com um
ficcional a seguir narra em
Pablo Mayer
O texto
assombro ao se
No trecho, ela relata seu
pelo fato de aquela floresdas florestas amazônicas.
O espanto da garota é grande
onde
madeireiro cortando árvores.
Nacional de Anavilhanas,
santuário natural, o Parque
de madeita fazer parte de um grande
m refúgio. Além da extração
encontra
ora
fl
da
e
de
fauna
diversas espécies da
amazônica sofrem impactos
de comunidades na bacia
vida
a
e
idade
ras, a biodivers
co.
como mostra o infográfi
humanas
ações
s
inúmera
ANAS foi coisa de merguMEU AMOR PELAS ANAVILH
vontade de
tinha sentido antes essa
lho: caí inteira. Nunca
adormecerem
só lugar. Deixei os ouvidos
me despejar toda em um
em meu corpo, me
a pouco, o limo foi brotando
Agora
debaixo da água e, pouco
Então, tive de voltar.
primeira vez, não fiquei.
dizendo: fica, fica... Da
ganhar manto de limo
conta de mim, porque
tome
limo
o
que
recebe o
só quero deixar
outro lugar. A gente
acontece em nenhum
é coisa mágica, que não
quem quer e faz jura
a. Esse limo é assim: escolhe
manto e fica toda esverdead
de tempo: sempre.
meu ombro, me colorindo
com planta e pousa em
pouco.
Um bem-te-vi me confunde
mas nosso encontro dura
o seu carinho de plumas,
com delicadeza. Aceito
toda a beleza para longe.
rasgando o ar e afastando
O som
Um rangido chega da floresta,
tempo que pare o rangido.
floresta, e imploro ao
Um grito seco vem da
Toco a água em desdepois.
nervoso, sem espera, sem
andar
de serra metálica chega
entendo de terra. Preciso
Não
mato.
o
enfrentar
pedida e visto os pés para
haver cobra, formiga,
bichos. Na terra pode
os
despertar
não
com cuidado para
árvores e a terra vai ficando
longe. Árvores caem sobre
escorpião. Olho tudo de
fim.
árvore
última
a
pelada. Não suporto tanto
Agarra
cipó?
um
o cedro como se fosse
Quem é esse que abraça
derrubando tempo e história.
A serra segue rangendo,
levadas rio
como se abraçasse gente.
no chão. As toras são
muita vida empilhada
Muita raiz arrancada,
de escuro. É dia de luto.
veste
se
floresta
a
e
abaixo
Mururu no Amazonas.
Pablo Mayer
gráficos
Recursos visuais e info
possibilitam explorar a
interdisciplinaridade.
A remoção da
vegetação prejudica
os rios, pois as chuvas
carregam terra para
dentro deles deixando
suas águas turvas
e seu leito cada vez
mais raso.
de
A pesca pode ocorrer
se
maneira predatória quando
utiliza técnicas que coletam
quando
muitos peixes e também
que os
ocorre em períodos em
A pesca
m.
reproduze
se
peixes
ente
predatória reduz drasticam
rios.
a oferta de peixes nos
Flávia Lins e Silva.
2010. p. 37-38.
Rio de Janeiro: Manati,
80%
Estima-se que cerca de
Bacia
da madeira extraída da
ou seja,
Amazônica seja ilegal,
maneira
não é retirada de uma
sua
sustentável que possibilite
recuperação. Após a remoção
de
da madeira, grandes áreas
floresta amazônica costumam
ser convertidas em lavouras
para o cultivo de soja.
animais
Muitas pessoas que admiram s raros,
optam por comprar espécimeia deles,
desconsiderando a procedênc
de estimação e,
para criar como animais
de animais
assim, promovem o tráfico movimenta
comércio
silvestres. Esse
por ano.
cerca de 1 bilhão de dólares
159
158
Ácido desoxirribonucleico
–
DNA
molekuul.be/Shutterstock
CIÊNCIAS E
CIDADANIA
O DNA é o ácido nucleico
que determina as características genéticas. Ao
ser transmitido de uma
geração para
outra, no processo de
reprodução, promove
a hereditariedade.
carbono
A prática e a formação
cidadãs são valorizada
s
por meio de textos
relacionados à
disciplina.
fósforo
oxigênio
hidrogênio
nitrogênio
Representação tridimensi
onal dos
átomos que compõem
um trecho
de DNA.
Na molécula de DNA,
a pentose encontrada
é a desoxirribose, e suas bases
nitrogenadas são adenina
, guanina,
citosina e timina. Nos
nucleotídios do DNA,
não encontramos a base nitrogenada
uracila.
A estrutura molecular
do DNA é composta
de dois filamentos (formados por
muitos nucleotídios),
ligados um
ao outro pelas bases nitrogen
adas e torcidos em hélice
no
espaço. Graças a essa
configuração, ela é descrita
com o
nome de modelo da
dupla-hélice.
A ligação entre as bases
dos nucleotídios é feita
por
ligações de hidrogênio,
um tipo de ligação química
.
Na molécula de DNA,
a adenina se liga sempre
com
a timina, enquanto a
guanina se liga com a
citosina. Esse
pareamento obrigató
rio leva a sequência de
bases nitrogenadas de um filament
o a determinar a sequênc
ia do
outro.
CIÊNCIAS E CIDADANIA
Exame de paternidade por
DNA
O material genético de
cada indivíduo é único e,
por essa razão, a compara
de DNA é extremamente
ção entre moléculas
eficaz para identificar parentes
co entre duas pessoas. O
nidade por DNA determin
exame de patera a paternidade biológica
de crianças com 99,99%
resultado praticamente não
de acerto, isto é, seu
dá margem a dúvidas.
O exame pode ser feito
com sangue ou com fios
de cabelo do suposto pai
consanguíneos – e da pessoa
– ou até de parentes
cuja filiação está sendo investiga
da.
Como é assegurado ao
cidadão brasileiro o direito
de não produzir provas
obrigado a fornecer seu
contra si, ninguém é
próprio material biológico
à Justiça. Entretanto, a Lei o
de 2009, estabelece que
n 12.004, de 29 de julho
se o suposto pai se recusar
a fazer o exame de código
declarado como pai independ
genético ele pode ser
entemente do teste de DNA.
Esse exame é muito importan
te porque fornece evidência
s à Justiça para responsabilizar
abandono de seus filhos.
pais pelo
66
A luta pela sobrevivência
O infográfico fornece uma linha do
tempo interativa com os principais
pensadores que se dedicaram a
explicar a evolução das espécies
e também um mapa com a rota
percorrida pelo navio Beagle em 1831.
A origem das espécies
Charles Darwin. São Paulo: Martin
Claret, 2004.
Obra-prima do evolucionista Charles
Darwin, em que desenvolve todos os
preceitos de sua teoria da evolução.
Se as condições do ambiente permanecem constantes, as espécies também permanecem. Se o ambiente muda, a espécie que era
adaptada a ele pode deixar de sê-lo; no entanto, novos indivíduos da
população podem se mostrar mais bem adaptados às características do
novo meio e, consequentemente, deixar mais descendentes. Nas gerações seguintes, eles serão a maioria, e, com o passar de muitos anos, a
espécie terá se modificado. Se a modificação do ambiente for tal que
nenhum indivíduo sobreviva, a espécie entrará, então, em extinção.
(Steve Jones. A Ilha de Darwin, 2009. 376 p.)
Pawel Ruszkiewicz/Dreamstime.com
Sugestões de livros,
sites, filmes, vídeos,
jogos etc. para
explorar ao máximo
cada assunto.
1 (Unesp) “A batalha pelo elemento é impiedosa,
assim como aquela por água, ar ou sexo, mas
apenas de vez em quando a verdade de suas negociações é exposta em toda sua brutalidade.
As plantas que comem animais são apenas um
exemplo entre muitos para mostrar o quão competitivo o negócio deve ser, e como a Natureza
recorre às conveniências mais improváveis para
tirar o máximo do pouco que há disponível.”
Planta carnívora (Dionaea sp.) em seu hábitat.
No texto, o autor refere-se a um elemento químico, abundante na atmosfera, mas não no
solo onde a planta cresce. Esse elemento é essencial para o desenvolvimento das plantas,
uma vez que irá constituir suas proteínas e ácidos nucleicos.
Qual é o elemento químico referido pelo autor e, considerando que na natureza as plantas
carnívoras o obtêm dos animais que capturam, explique de que forma as espécies vegetais
não carnívoras o obtêm.
2 (PUC-RJ) Entre outros processos, o reflorestamento contribui para a diminuição do efeito
estufa, ao promover o(a):
Assim surgiu, em 1838, o conceito de seleção natural: os organismos com características que possibilitam melhor adaptação ao ambiente têm maiores chances de chegar à fase adulta e deixar descendentes. Dessa forma, essas características tendem a ser preservadas,
enquanto as que diminuem a adaptabilidade dos organismos tendem
a ser eliminadas.
Os tamanhos, as proporções e as cores das ilustrações
a) aumento da fixação do carbono durante a fotossíntese.
b) aumento da respiração durante o crescimento das plantas.
c) aumento da liberação de gás carbônico para a atmosfera.
d) utilização do metano atmosférico durante a fotossíntese.
e) fixação de nitrogênio atmosférico por bactérias simbiontes nas raízes.
não são representações exatas da realidade.
SUPERANDO
DESAFIOS
3 (Fuvest-SP) O diagrama a seguir é uma pirâmide de energia.
Paula Radi
Charles Darwin e a origem
das espécies
SUPERANDO DESAFIOS
Depois de ler um ensaio sobre o princípio da população de Malthus
– segundo o qual a produção de alimentos acontece em progressão
aritmética e as populações crescem em progressão geométrica –,
Darwin propôs que, apesar do grande número de nascimentos, as populações tendem a se manter constantes. De acordo com ele, embora
nem todos os membros de uma população sobrevivam, sempre existiriam indivíduos mais aptos, isto é, mais bem adaptados do que outros e,
portanto, com maiores chances de sobrevivência.
Studio Caparroz
Explorando
Editora Martin Claret
carnívoro
herbívoro
planta
Nas ilhas com alimento de consistência macia, como frutos e brotos vegetais,
predominam pássaros com bicos pequenos e delicados; nas ilhas que oferecem
sementes como alimento, predominam pássaros com bicos grandes e maciços.
a) O que representa a largura de cada nível do diagrama?
b) Por que a largura de um nível não pode ser maior que a do nível abaixo dele?
Neodarwinismo
4 (UFF-RJ) Considere a cadeia alimentar
constituída às margens de uma lagoa
pelos seres representados na figura a
seguir.
Referindo-se a cada elemento, quando
for o caso, por meio da numeração indicada na figura, identifique:
a) o nível trófico de cada elemento;
b) os níveis tróficos nos quais se encontram, respectivamente, o maior e o
menor grau de energia;
c) o nível trófico que não foi representado
na figura.
Também chamado de teoria sintética da evolução, o neodarwinismo reúne as ideias de Darwin e os novos conhecimentos científicos,
especialmente no campo da Genética. Além da seleção natural, essa
teoria reconhece como principais fatores evolutivos as mutações e a
recombinação gênica, entre outros.
O neodarwinismo só foi elaborado após a descoberta dos trabalhos
de Mendel, em Genética. Além disso, foi de fundamental contribuição
o aprofundamento do conceito de gene, pois com base nesse conhecimento foi possível determinar os principais fatores responsáveis pela
variedade dos seres vivos – as mutações e a recombinação gênica –,
aspectos que Darwin desconhecia quando desenvolveu sua teoria.
110
Luis Moura
GUIA DIDÁTICO
EXPLORANDO
1
3
4
2
Questões de
avaliações oficiais,
vestibulares e do Enem
preparam os alunos
e os desafiam a ir
além.
154
4
pab_001_026_mp.indd 4
apoema biologia - vol único
2 PROVA
8/19/13 4:33 PM
Para não esquecer
PARA NÃO
ESQUECER
Utilize os tópicos destacados no
quadro a seguir para elaborar um
texto-resumo
sobre a Unidade 5. Este exercício
vai ajudá-lo a relacionar os diferent
es assuntos
tratados até o momento.
Resumo esquemático
dos conteúdos
desenvolvidos, que
facilita e organiza o
estudo.
hábitat
nicho ecológico
conceitos
níveis de
organização
cadeia e teia
alimentar
intraespecíficas e
interespecíficas
relações ecológicas
harmônicas e
desarmônicas
Ecologia
energia
fluxo
matéria
número
pirâmides
ecológicas
biomassa
água
energia
carbono
aquecimento global
oxigênio
camada de ozônio
ciclos
nitrogênio
155
1 (IFSP) A tabela a seguir
dos minerais
apresenta a quantidade
ALIMENTO (100 g)
carne de boi magra assada
couve-manteiga
milho verde em conserva
pepino cru
queijo prato
rosbife
cálcio e ferro em alguns
CÁLCIO (mg)
9
330
6
10
1 023
16
alimentos.
FERRO (mg)
3,20
estrutural nos seres
desempenham função
ca, os polissacarídios
3 Além da função energéti
afirmativa.
s que justifiquem essa
vivos. Cite dois exemplo
Cite algumas funções
ção de todas as células.
composi
na
s
4 As proteínas estão presente
desempenhadas por elas.
s, estivesse
que, por falta de vitamina
você recomendaria a alguém
5 Que tipo de alimentos
sofrendo de:
0,80
0,23
0,78
4,20
São Paulo: Scipione, 2001. p. 37-39.
da vida – Manual do professor.
Fonte: PESSOA, O. Frota. Os caminhos
mais importantes na
vamente, os alimentos
que apresenta, respecti
Assinale a alternativa
e osteoporose.
prevenção de anemia
a.
assada e couve manteig
a) Carne de boi magra
e queijo prato.
b) Milho verde em conserva
manteiga.
c) Queijo prato e couve
d) Rosbife e queijo prato.
e) Pepino cru e rosbife.
faça o que se pede.
a anemia falciforme e
2 Leia o texto a seguir sobre
afirmativa
é ambíguo. Acerca dessa
l e degenerado, mas não
6 O código genético é universa
genético:
explique por que o código
l.
universa
a) é
b) é degenerado.
c) não é ambíguo.
7 (UFSM-RS) Observe as
UUU Phe
UUC Phe
UUA Leu
UUG Leu
UCU Ser
UCC Ser
UCA Ser
UCG Ser
UAU Tyr
UAC Tyr
UAA pare*
UAG pare*
UGU Cys
UGC Cys
UGA pare*
UGG Trp
CUU Leu
CUC Leu
CUA Leu
CUG Leu
CCU Pro
CCC Pro
CCA Pro
CCG Pro
CAU His
CAC His
CAA Gin
CAG Gin
CGU Arg
CGC Arg
CGA Arg
CGG Arg
A A
sítio A
ribossomo
AUU IIe
AUC IIe
AUA IIe
AUG Met
ACU Thr
ACC Thr
ACA Thr
ACG Thr
AAU Asn
AAC Asn
AAA Lys
AAG Lys
AGU Ser
AGC Ser
AGA Arg
AGG Arg
UAC
CA
CACAGACCGUU
AUGUUUGGAUU
GUU Val
GUC Val
GUA Val
GUG Val
GCU Ala
GCC Ala
GCA Ala
GCG Ala
GAU Asp
GAC Asp
GAA Glu
GAG Glu
GGU Gly
GGC Gly
GGA Gly
GGG Gly
intensas dores abdos de circulação que causam
falciforme têm problema
bacterianas, por isso,
As pessoas com anemia
mais suscetíveis às infecções
ósseas. Elas também são
s são recomenminais, musculares ou
o preventivo com antibiótico
cuidados. Vacinas e tratament
sua saúde sempre inspira
.
com anemia falciforme
porém, ainda
sintomas,
seus
dados para as crianças
que podem melhorar
médico e medicamentos
os riscos de complicamas
de,
A doença requer apoio
possibilida
óssea é uma
transplante de medula
sem cura definitiva. O
o transplante pouco viável.
tornam
l
compatíve
de conseguir um doador
.
ções e a necessidade
fluido da vida. Micro&Gene
anormal.
. Sangue:
de Ciências Biomédicas
em: 21 mar. 2013.
de Biociências; Instituto
ioteca-21-PDF.pdf›. Acesso
SÃO PAULO. USP. Instituto
.br/microgene/files/bibl
Disponível em: ‹www.ib.usp
ição de um amie apresenta a substitu
es de anemia falciform
alteração pode
a passo como essa sutil
a) A hemoglobina de portador
um valina. Explique passo
noácido glutamina por
bina no organismo.
gás oxigênio?
de
afetar a função da hemoglo
carência
sofrem
e
portador de anemia falciform
b) Por que os tecidos do
RNAt
Phe
A
sítio P
anticódon
RNAm
segundo aminoácido
da proteína
RNAt
códon códon códon códon
4
3
2
1
AMABIS,
Seção de atividades
de revisão no final de
cada unidade, que
possibilitam também
uma autoavaliação.
figuras:
primeiro aminoácido
da proteína
Met
or que observou
vez em 1910 por um pesquisad
idescrita pela primeira
na estrutura da hemoglob
A anemia falciforme foi
de foice. Essa anomalia
das
afetados tinham a forma
disposição organizada
que as hemácias dos
bicôncavo gerado pela
forma de foice.
ncias drásticas. O formato
na acarreta consequê
dando à hemácia a referida
o,
modificad
é
ina no seu interior
vasos sanguíneos,
moléculas de hemoglob
e para passar nos pequenos
flexibilidad
tem
O
não
falciforme
(e daí decorre a anemia).
O eritrócito (hemácia)
rapidamente destruído
mais curta, sendo mais
o e os tecidos ficam com
é mais frágil e tem vida
nos capilares é prejudicad
viscoso, o fluxo sanguíneo
e coagulação sanguínea
sangue se torna mais
lesão da parede de vasos
podendo haver também
deficiência de oxigênio,
RESGATANDO
CONTEÚDOS
a) cegueira noturna?
b) anemia perniciosa?
c) raquitismo?
d) escorbuto?
2,20
Paulo César Pereira
S
RESGATANDO CONTEÚDO
códon códon códon códon
8
7
6
5
Volume
os da Biologia Moderna.
J. M.; MARTHO, G.R. Fundament
único. São Paulo: Moderna,
2006. p. 645.
icos. Os deafetados por fatores mutagên e o nome
íbrio podem estar sendo
Ecossistemas em desequil
s no DNA. Na figura, identifiqu
a hipótese de
são causados por mutaçõe
os de 2 a 8 e considere
feitos nos nossos genes
ndentes aos códons numerad qual, ao invés de ser CGU, passou a
o
dos aminoácidos correspo
que originou o códon 7,
DNA
no
mutação
ocorrer uma
a seguinte:
ser CCU.
com a mutação no 7, é
aminoácidos de 2 a 8,
– serina.
A sequência correta dos
– ácido aspártico – arginina
– fenilalanina – treonina
a) fenilalanina – glicina
– serina.
– cisteína – leucina – glicina
a.
metionin
–
b) lisina – prolina – lisina
– prolina – serina
ina – glicina – treonina
serina.
–
prolina
–
o
c) metionina – fenilalan
– ácido aspártic
– fenilalanina – treonina
d) fenilalanina – glicina
– ácido aspártico – serina.
– lisina – cisteína – treonina
e) fenilalanina – glicina
77
76
TURMA:
ESCOLA:
PROFESSOR:
DATA:
1. Entre as características dos seres vivos, especifique aquelas que melhor definem as situações a seguir.
a) Todos são formados por unidades funcionais capazes de interagir entre si de maneira
orquestrada.
b) Os insetos que sofrem metamorfose, como a borboleta, passam por um estágio larval
antes de atingir sua forma adulta.
AVALIAÇÕES
Sugestões de
avaliação estão
disponíveis para o
Projeto.
GUIA DIDÁTICO
Avaliação - Biologia
NOME:
c) Anorexia nervosa é um distúrbio alimentar no qual a pessoa, apesar de magra, enxerga-se obesa e consequentemente provoca vômitos após as refeições. Esse distúrbio pode
ser muito grave, por trazer perda excessiva de massa corpórea.
d) Apesar das baixas temperaturas externas enfrentadas por um urso polar, seu corpo é
mantido a uma temperatura constante, para garantir seu bom funcionamento, graças
a uma grossa camada de gordura e pelos, que funcionam como isolantes térmicos.
CONTEÚDO DIGITAL
e) Os seres humanos precisam respirar para sobreviver.
f) Uma das razões pelas quais os tubarões são excelentes caçadores é que eles apresentam um órgão capaz de sentir campos elétricos emitidos por suas presas, auxiliando
em sua captura.
GUIA DIDÁTICO
g) Uma bactéria é capaz de se dividir em apenas 20 minutos, enquanto o período de gestação de um ser humano é de aproximadamente nove meses.
h) Alterações no material genético podem trazer consequências positivas para os seres vivos.
2. O conhecimento científico muitas vezes não evolui de maneira linear. As teorias elaboradas para explicar fenômenos naturais são modificadas ou completamente derrubadas
pelos cientistas após a realização de novos experimentos. Para exemplificar a evolução
do conhecimento científico podemos citar as teorias criadas para explicar como os seres
vivos são originados nas condições atuais do planeta.
28
Objetos educacionais digitais,
disponíveis no Portal Projeto
Apoema, que exploram
as potencialidades das
novas tecnologias.
www.editoradobrasil.com.br/
apoema
5
pab_001_026_mp.indd 5
apoema biologia - vol único
2 PROVA
8/27/13 7:10 PM
1. O ensino de Ciências –
Biologia
Breves reflexões
A ciência abrange um acervo de conhecimento e tecnologia relevante para viver, compreender e atuar no mundo contemporâneo.
A história da ciência está relacionada
e integrada à história da humanidade. Isso
remete ao entendimento de que o processo de produção do conhecimento, que
caracteriza a ciência e a tecnologia, constitui uma atividade humana coletiva sócio-histórico-econômica determinada. Ou
seja, a produção científica é contextualizada em determinados tempo e lugar dentro
de uma conjuntura política e cultural específica. E não se pode ignorar que nesse
processo também se imprimem influências
da história pessoal – subjetividade e criatividade – do cientista, o que justifica que
as explicações de mundo e as teorias delas
resultantes apresentem diferentes abordagens do fenômeno científico.
GUIA DIDÁTICO
A dinâmica da produção do conhecimento científico envolve transformações na
compreensão do comportamento da natureza, fato que impede que o conhecimento
seja caracterizado como pronto, verdadeiro
e acabado, mesmo que as teorias produzidas
constituam, historicamente, fundamentos das
explicações dos fenômenos reconhecidos
pela sociedade.
A acumulação do acervo de conhecimentos científicos e tecnológicos não se
dá de forma linear, contínua e sucessiva.
Entretanto, os resultados do conhecimento científico e tecnológico permeiam a vida
contemporânea de modo sem precedente,
contínua e sistematicamente.
É cada vez maior a influência da ciência e
da tecnologia em nossa vida, e as inovações
chegam ao dia a dia com muita rapidez; ocupam espaços nas mídias impressas, eletrônicas
e digitais. Somos, então, expostos a debates
sobre os avanços científico-tecnológicos, tais
como a possibilidade das viagens espaciais,
das modificações do código genético de seres vivos – inclusive do ser humano –, entre
outros. Dos inúmeros problemas que afetam
cotidianamente nossa vida e indagam a ciência por soluções, podemos citar, por exemplo,
a perda da biodiversidade em decorrência da
destruição dos ecossistemas, de ações humanas e acidentes que resultam em poluição de
grandes áreas do planeta; os danos à saúde
ocasionados pelo uso de drogas, pela desnutrição ou também por falta de moradia.
Para que essas questões, de tamanha
relevância social, sejam compreendidas, é
necessário que as pessoas tenham acesso
ao conhecimento científico, de maneira a
efetivar o princípio da participação e o exercício da cidadania, pois em uma sociedade
democrática é fundamental que o cidadão
tenha condições de participar das decisões
referentes tanto a seus interesses individuais
como aos que afetam toda a coletividade.
Espera-se que a escola possa, em conjunto
com diversos outros agentes sociais – como os
meios de comunicação e espaços não formais
de divulgação científica –, promover o acesso
ao conhecimento científico crítico, qualificando indivíduos para a leitura e o entendimento
da realidade. Nesse contexto, cabe ao ensino de Ciências despertar no aluno a postura
crítica, estimulando-o a questionar respostas
gratuitas ou soluções falaciosas e buscar evidências que expliquem os fenômenos ou fatos,
para além do senso comum.
O desafio é incorporar à prática de ensino os conhecimentos de ciência e tecnologia relevantes para a formação do cidadão.
Para tanto, o ensino de Ciências, além do
compromisso com as informações e com
a técnica competente, deve se basear em
valores comprometidos com a responsabilidade social e com os princípios éticos de
respeito a todos os seres vivos – valores que
contemplem não só a espécie humana, mas
também a natureza.
6
pab_001_026_mp.indd 6
apoema biologia - vol único
2 PROVA
8/19/13 4:33 PM
Essa proposta, em virtude de sua relevância, tem merecido destaque nas discussões
relativas ao processo de ensino-aprendizagem escolar.
A seguir, são transcritos os objetivos gerais
de Ciências Naturais indicados pelos PCN.
O ensino de Ciências Naturais deverá então
se organizar de forma que, ao final do ensino
fundamental, os alunos tenham desenvolvido
as seguintes capacidades:
• compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em sociedade,
como agente de transformações do mundo
em que vive, em relação essencial com os
demais seres vivos e outros componentes
do ambiente;
• compreender a ciência como um processo de produção de conhecimento e uma
atividade humana, histórica, associada
a aspectos de ordem social, econômica,
política e cultural;
• identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e
condições de vida, no mundo de hoje e em
sua evolução histórica, e compreender
a tecnologia como meio par a suprir
necessidades humanas, sabendo elaborar
juízo sobre riscos e benefícios das práticas
científico-tecnológicas;
• c ompreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e
coletivos que devem ser promovidos pela
ação de diferentes agentes;
• formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir
de elementos das Ciências Naturais,
colocando em pr ática conceitos,
procedimentos e atitudes desenvolvidos
no aprendizado escolar;
• s aber util iz ar conceitos científ icos básicos, associados a energia, matéria,
transformação, espaço, tempo, sistema,
equilíbrio e vida;
• s aber combinar leituras, observações, e x p er im ent a çõ e s e r e gi s tr o s p ar a
coleta, comparação entre explicações,
organização, comunicação e discussão de
fatos e informações;
• v alorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a
construção coletiva do conhecimento.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: Ciências Naturais. Brasília: MEC/SEF, 1998. p. 32-33.
Entendam-se, aqui, “competências” como
esquemas mentais de caráter cognitivo, socioafetivo ou psicomotor que utilizamos para
estabelecer relações com sujeitos, objetos e
situações, mobilizando conhecimentos e
experiências anteriores a fim de enfrentar
determinada situação. São operações mentais
estruturadas como fios de uma rede, e não
como degraus em uma escada. Portanto, seu
desenvolvimento não ocorre de forma linear,
não obedece à lógica de pré-requisitos rígidos.
Construir competências – trabalhar em
equipe, debater, questionar, sistematizar, utilizar diferentes linguagens para se expressar,
entre outras – refere-se à capacidade de lançar mão dos variados recursos, de maneira
criativa e autônoma, no momento preciso e
da forma adequada. Implica uma ampliação
do repertório cognitivo.
A seleção desses objetivos se dá no
entendimento de que a escola é um dos espaços em que as explicações e as linguagens
são construídas. O aluno, ser social, sujeito
de sua aprendizagem, nasce em um ambiente mediado por outros seres humanos, pela
GUIA DIDÁTICO
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para Ciências Naturais no 3º e
4º ciclos (Brasil, 1998), os objetivos das Ciências Naturais no Ensino Fundamental foram
concebidos para que o aluno desenvolva
“competências” que lhe permitam compreender o mundo e atuar como indivíduo e cidadão, utilizando conhecimentos de natureza
científica e tecnológica. Esse documento
apresenta uma série de propostas para o ensino de Ciências Naturais e para o trabalho
com os denominados temas transversais –
meio ambiente, saúde, orientação sexual,
ética, pluralidade cultural, trabalho e consumo –, traça objetivos e contém sugestões de
estratégias de trabalho.
7
pab_001_026_mp.indd 7
apoema biologia - vol único
2 PROVA
8/19/13 4:33 PM
natureza e por artefatos tecnológicos e sociais; aprende nas relações com o ambiente,
construindo tanto linguagem quanto explicações e conceitos, que variam ou se ampliam ao longo da vida.
Trabalhando os conhecimentos
prévios
Muitos conceitos e explicações sistematizados no processo de escolarização são
fenômenos com os quais se convive desde
a infância e estão permeados por experiência corporal direta – por exemplo, a percepção de que objetos têm velocidade ou que
oferecem diferentes níveis de resistência à
manipulação. Fato como esse é o que, aqui,
entendemos como conhecimentos prévios.
Alguns autores preferem utilizar a expressão
“concepções iniciais, espontâneas ou alternativas” ao se referir às ideias previamente
concebidas pelos alunos.
O ensino de Ciências deve ser balizado
no fato de que o aluno já dispõe de conhecimentos prévios a respeito de determinado
fenômeno e que podem ser diferentes dos
conceitos científicos.
GUIA DIDÁTICO
Assim, no planejamento do trabalho docente devem constar situações de
aprendizagem; situações que, partindo do
conhecimento prévio do aluno, cheguem à
formulação do conhecimento científico – à
explicação científica dos fenômenos. É fundamental a apresentação de problemas que
confrontem a concepção científica com as
concepções trazidas pelos estudantes.
Depois da fase de se estabelecerem
conexões entre o conceito científico, as
experiências concretas do cotidiano e a
construção do novo conceito, outro fator
importante no processo ensino-aprendizagem é a aplicação dos novos conceitos a
situações e contextos variados.
Na escola, o aluno deve ser estimulado
a aprender conceitos de Biologia, Química,
Física, entre outros, para que tenha condições de ser protagonista na sociedade em
que vive, fazendo escolhas, tomando decisões acerca da saúde, do meio ambiente, do
uso das tecnologias, e outras mais. E ainda ser
capaz de emitir opiniões pautadas não apenas no senso comum, mas no conhecimento
científico necessário para a vida cidadã.
2. Competências
e habilidades
2.1 O ensino de Ciências e a
construção de competências
e habilidades
Documentos como os Parâmetros Curriculares Nacionais e exames como Sistema
de Avaliação da Educação Básica (Saeb), Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Programme for International Student
Assessment – Pisa) e Exame Nacional do Ensino
Médio (Enem) apresentam propostas pedagógicas coerentes com as de outros países.
Nessas propostas, destaca-se a importância
de organizar currículos visando à autonomia
intelectual dos alunos não por meio da simples valorização do aprendizado de conceitos,
e sim do desenvolvimento de competências e
habilidades.
Diante do ritmo acelerado de produção
de conhecimento, já não é viável o costume de acrescentar continuamente novos tópicos ao “conteúdo programático”. A escola
assume um importante papel na promoção
da autonomia intelectual do aluno propondo situações de aprendizagem que abordam
conceitos-chave contextualizados, relacionados a cada disciplina ou área do conhecimento e, sempre que possível, articulados
com outras áreas do conhecimento.
No ensino de Ciências, certos conceitos são essenciais à compreensão de fenômenos e processos que capacitam o aluno,
8
pab_001_026_mp.indd 8
apoema biologia - vol único
2 PROVA
8/19/13 4:33 PM
Parece consenso que a escola não tem
meios para ensinar absolutamente todo o
conhecimento gerado no campo da ciência.
O desafio pedagógico é ir além do ensino de
conteúdos do programa da disciplina e fazer
o aluno aprender a aprender.
Com base na seleção de alguns conceitos, deve ser feita a contextualização desses
conceitos por meio de situações de aprendizagem que mobilizem esquemas mentais,
ampliando assim a autonomia intelectual
dos alunos. Ou seja, a escola precisa oferecer,
sistemática e planejadamente, situações que
levem o aluno a aprender a comparar, interpretar, classificar, analisar, sintetizar, questionar, discutir, debater, descrever, esquematizar,
opinar, julgar, fazer generalizações, analogias,
diagnósticos etc., em diferentes disciplinas,
conteúdos e contextos.
Os educadores e a escola devem se esforçar para promover situações diversificadas de
aprendizagem, ainda que trabalhem menos
conceitos no ano letivo. Um aluno com mais
autonomia, se tiver interesse, tem condições
de continuar aprendendo além dos muros da
escola e buscar conteúdos que complementem o currículo escolar. Contudo, muitos
professores têm o costume de afirmar que o
eixo de seus currículos e planos de ensino é
a construção de competências e habilidades
mesmo quando isso não ocorre.
Portanto, há uma evidente falta de compreensão desses termos. Vamos tentar
esclarecê-los.
2.2 O que distingue competência
de habilidade?
De modo simplificado, pode-se dizer que,
enquanto a competência tem caráter geral,
ou seja, aplica-se a contextos diversos, a
habilidade relaciona-se diretamente a uma
situação específica. Por exemplo, a competência de construir argumentação é mobilizada em diversas situações e em diferentes
campos do conhecimento: argumenta-se
no debate oral, na redação, na apresentação
de trabalhos etc. Dependendo da disciplina,
essa argumentação utilizará conceitos específicos. Para argumentar com propriedade tanto contra como a favor de um tema
como o direito ao aborto em casos de fetos
anencefálicos, por exemplo, é preciso dominar alguns conceitos de anatomia, legislação,
bioética etc.
Toda competência pode ser desdobrada
em diferentes habilidades, que podem compor outras competências. Argumentar, por
exemplo, envolve as habilidades de expressar-se adequadamente por meio da escrita ou do discurso, demonstrar ideias com
coerência, articular conceitos etc. Cada
uma dessas habilidades, ao ser analisada,
também pode ser decomposta e, dessa forma, assumir o status de competência. Por
outro lado, a argumentação pode ser considerada uma das habilidades envolvidas na
competência de debater argumentando.
O limite conceitual entre o “saber” e o
“saber fazer” é tênue e contextual. O mais
importante é perceber que não se constroem
competências no vazio conceitual, isto é,
quem argumenta de forma competente mobiliza esquemas mentais, conceitos, experiências anteriores, valores e outros recursos
cognitivos. Entretanto, nenhum conceito
por si só faz alguém desenvolver uma competência. É preciso vivenciar situações que
demandem a aplicação prática desse “saber
fazer”. Só se aprende a argumentar vivenciando situações que exijam argumentação,
GUIA DIDÁTICO
quando ele realmente compreende esses
princípios, a extrapolar e agregar novos
conceitos relacionados. Entre eles, estão
os conceitos de organização, metabolismo,
gene, adaptação, homeostasia, tempo, espaço, força, velocidade, ação enzimática,
reação química etc. Com base neles, é possível problematizar questões contemporâneas,
como aquelas relativas às aplicações biotecnológicas, aos fenômenos e às ameaças
ambientais, além de outras relevantes ao
exercício da cidadania e ao desenvolvimento do senso crítico desse aluno.
9
pab_001_026_mp.indd 9
apoema biologia - vol único
2 PROVA
8/19/13 4:33 PM
seja na aula de Ciências, História, Arte ou em
outros contextos similares fora da escola. Uma
vez que se sabe argumentar, a competência
de argumentação pode ser colocada em ação
em momentos acadêmicos, profissionais ou
em situações particulares.
Como posso ajudar o aluno
a construir competências e
habilidades?
GUIA DIDÁTICO
A resposta é: atentando para propor situações de aprendizagem diversificadas, que
mobilizem as competências e habilidades
esperadas e conceitos disciplinares selecionados para aquele nível de ensino. As próprias
competências precisam ser o objetivo do
ensino. Não basta pensar no conteúdo a ser
trabalhado. Ao planejar aulas ou outras situações, você precisa seguir a dica de selecionar
primeiro a competência ou a habilidade a ser
focada. A atividade deve ser coerente com
essa escolha. Só então você deve escolher o
conteúdo disciplinar necessário à tarefa. Por
exemplo: a competência de ler e interpretar gráficos pode ser desenvolvida em aulas
que trabalhem ecologia, enzimas, calor, crescimento bacteriano etc. No ensino de cinemática, ao propor atividades como análise de
situações-problema, leitura e interpretação de
gráficos, demonstrações, análise de um vídeo
ou leitura de textos, o professor deve, ancorado em conceitos da Física, procurar desenvolver competências e habilidades diversificadas.
Provas e testes escritos só ajudam a avaliar algumas competências e habilidades.
Competências como trabalhar em equipe,
expressar-se oralmente etc. só podem ser
avaliadas por meio de situações em que o
professor observe o aluno colocando essas
competências em prática.
Diante de programas pedagógicos tão
extensos, é preciso selecionar conceitos que
instrumentalizem o aluno a formular suas
próprias opiniões, posicionar-se criticamente e fazer escolhas que não sejam pautadas apenas no senso comum, quando estiver
diante de questões relativas ao corpo, à saúde,
ao meio ambiente, ao trabalho, à ciência
e tecnologia e seu impacto na sociedade.
O desafio é fazê-lo reconhecer a necessidade de ampliar seu quadro de referências
apropriando-se de conceitos e competências que lhe facilitem o trânsito em diferentes contextos, desde a realidade cotidiana,
local e concreta até a distante, global e mais
abstrata. Ele deve se sentir cidadão do bairro
e do mundo, aplicando na vida o que aprende na escola. Portanto, não basta estudar
sobre poluição local sem entender qual é
a relação dela com o aquecimento global
e o que um cidadão deve fazer para conservar o meio ambiente. Para favorecer esse
entendimento, a escola precisa incorporar
aspectos que fazem parte do universo do
aluno e envolvê-lo na aprendizagem. Entre esses aspectos estão as novas tecnologias, redes sociais etc. Um aluno capacitado
a usar criticamente múltiplas modalidades
de linguagens e tecnologias poderá exercer
com mais propriedade sua cidadania e ser
protagonista de sua história.
3. Organização do Projeto
Além do Volume 9 do Projeto Apoema
Ciências, que aborda a Física e a Química,
você pode trabalhar com o Apoema Biologia.
Este volume busca atender aos currículos de
Ciências que visam dar continuidade ao estudo da vida e seus processos, de modo mais
aprofundado, em paralelo ao aprendizado
dos conceitos físicos e químicos. Selecionamos temas com enfoque predominantemente biológico, embora sejam abordados
de forma integrada. O critério de seleção baseou-se na relevância dos conteúdos tanto
no aspecto da preparação para a vida cidadã
como na compreensão dos fenômenos biológicos. Neste volume, cujo foco é o fenômeno vida – objeto de estudo da Biologia
–, são tratados temas como biotecnologia
e evolução, entre outros, buscando consolidar conceitos estudados ao longo do Ensino
10
pab_001_026_mp.indd 10
apoema biologia - vol único
2 PROVA
8/19/13 4:33 PM
Houve especial cuidado na adequação
do vocabulário, no grau de aprofundamento
dos conceitos, bem como na exploração
significativa de diferentes recursos comunicativos para favorecer a aprendizagem
e despertar o interesse e a curiosidade do
aluno por temas da Biologia na importante
etapa de transição – na escola e na vida – na
qual ele se encontra.
3.1 Estrutura
As atividades e as seções complementares têm funções diversas, como verificar o
conhecimento, propor a aplicação prática
de conceitos, estimular o aluno a formular
opiniões e a argumentar; aprimorar sua capacidade de leitura e comunicação escrita e
promover a interpretação de imagens, gráficos e tabelas.
CIÊNCIAS E CIDADANIA
Nessa seção, o objetivo é articular os
conceitos estudados ao longo dos capítulos
de Ciências com o exercício da cidadania.
Temas como a exclusão social, a luta pelos
direitos humanos e a conquista da melhoria
da qualidade de vida são trabalhados de maneira a contribuir com a conscientização dos
alunos que ganham autonomia para debater
e formular suas opiniões. A escola assume
importância cada vez maior na formação de
cidadãos e não pode excluir os alunos da
discussão sobre questões como clonagem,
células-tronco, fontes alternativas de energia
e decisões políticas, por exemplo, as referentes a protocolos internacionais que regulam
a emissão de carbono no monitoramento do
aquecimento global.
CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE
Essa seção trabalha a dimensão social da
Ciência e da Tecnologia. O movimento Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS) foi uma
reação originada na academia e decorreu de
uma série de movimentos sociais e políticos
de contestação ao sistema vigente no fim
da década de 1960, na Europa e nos Estados
Unidos. Um dos alvos desses protestos foi a
cultura tecnocrática dominante nas décadas
anteriores. Segundo Walter Bazzo (2003), os
estudos CTS:
[...] não são relevantes desde os âmbitos
acadêmicos em que tradicionalmente se
desenvolveram as investigações históricas
ou filosóficas sobre a ciência e a tecnologia.
Ao colocar o processo tecnocientífico no
contexto social e defender a necessidade
da participação democrática na orientação
do seu desenvolvimento, os estudos CTS
adquirem uma relevância pública de primeira
magnitude. Hoje, as questões relativas à
ciência e à tecnologia e sua importância
na definição das condições da vida humana
ex tr avasam o âmbito acadêmico par a
conver ter-se em centro de atenção e
interesse do conjunto da sociedade.
As questões que envolvem as relações
entre ciência, tecnologia e sociedade alcançam uma dimensão política cada vez mais
significativa. São exemplos de questões que
explicitam essa relação as que envolvem
aspectos bioéticos, como transgênicos, clonagem e pesquisas com células-tronco,
fontes alternativas de energia, energia nuclear, qualidade do ar, preservação das florestas, consequências do uso de celulares,
entre tantas outras que podem evidenciar a
relação ciência-tecnologia e sociedade. O
meio educacional apropriou-se dessa discussão não só por sua adequação inquestionável à formação cidadã, como também
para aproximar a ciência dos interesses dos
alunos e da sociedade.
GUIA DIDÁTICO
Fundamental e introduzir o aluno no debate qualificado de questões contemporâneas.
Vale destacar que não se trata de mera transposição de conteúdos do nível médio para o
fundamental, tampouco de uma revisão ou
resumo dos demais volumes.
11
pab_001_026_mp.indd 11
apoema biologia - vol único
2 PROVA
8/19/13 4:33 PM
BAGAGEM CULTURAL
É fundamental que o aluno identifique
que as relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de
vida são resultado de um processo histórico
de construção da ciência.
Objetivamos assim, por meio de textos,
reflexões ou atividades, levar o aluno a perceber que a ciência é uma produção humana e,
como tal, fruto do contexto histórico-social.
GUIA DIDÁTICO
Nessa seção, pretendemos mostrar o processo histórico de construção de alguns
conceitos estudados no Projeto, ilustrando
seus diferentes contextos histórico-sociais de
produção por meio de episódios históricos
para mostrar ao aluno que a aceitação ou não
de uma teoria está intimamente relacionada
às forças sociais, políticas, filosóficas ou religiosas do contexto em que foi produzida.
Entendendo saúde de maneira mais
ampla, ou seja, não restrita aos aspectos
biológicos, tampouco a uma questão pessoal,
a seção procura sensibilizar o aluno para a
importância do cuidado com o corpo e do
ambiente. O conceito de saúde aqui adotado reconhece como fatores determinantes
da vida saudável as condições ambientais,
econômicas, políticas, psicológicas, sociais,
culturais e comportamentais, agregando-as a ela. Se abordados fora de um contexto
apropriado, os temas referentes à saúde podem parecer um tanto alheios à realidade e,
dessa maneira, comprometer a adoção de
estilos de vida saudáveis e a conscientização
no que diz respeito a aspectos e questões
fundamentais.
A seção Bagagem cultural traz temas cotidianos que são excelentes para desenvolver
trabalhos de maneira multidisciplinar. Infográficos repletos de informações e ilustrados
de maneira divertida conectam diferentes
disciplinas do currículo escolar e deixam evidente que o trabalho multidisciplinar é mais
rico, completo e interessante.
O trabalho com a seção pode ser desenvolvido em grupos e estar associado a
pesquisas complementares que ofereçam
embasamento para o tema tratado. A Bagagem cultural também pode ser útil como
introdução a um projeto de pesquisa interdisciplinar, despertando o interesse dos alunos
para temas presentes na vida dos cidadãos.
Para não esquecer
Apresentado no fim de cada unidade,
destaca os principais tópicos desenvolvidos
em uma sequência lógica e organizada. A
atividade propõe a elaboração de um texto-resumo, estimulando assim a capacidade
de síntese e a visão orgânica do conteúdo
estudado. Essa atividade reforça a revisão
do assunto da unidade de maneira integral e
prepara o aluno para a realização das atividades da seção Resgatando conteúdos.
Embora o assunto não seja mapa conceitual, a seção Para não esquecer pode servir
também como ferramenta de orientação na
construção de um desses mapas. Veja a seguir.
A construção de um mapa conceitual
Propostos por Novak (1996) e elaborados com base nas contribuições de Ausubel
(1980), os mapas conceituais representam,
na forma de diagramas, relações consideradas significativas entre os conceitos de
uma disciplina ou entre unidades de ensino.
12
pab_001_026_mp.indd 12
apoema biologia - vol único
2 PROVA
8/19/13 4:33 PM
No ensino de Ciências e de outras disciplinas, eles podem ser úteis no planejamento, na avaliação e nos demais processos da
prática pedagógica. Segundo Novak (1996),
um mapa conceitual é constituído por um
conjunto de conceitos interrelacionados de
acordo com uma hierarquia. Nele, as relações mais importantes entre os conceitos
– a maioria deles representados por uma
palavra ou símbolo – são enfatizadas pelos
recursos gráficos.
Como representam os conceitos-chave
conectados, os mapas conceituais possibilitam a visualização da lógica que leva a organizar, de determinada maneira, os conteúdos
de Ciências no currículo escolar; de como
o projeto está estruturado; e, até mesmo, a
compreensão de textos. Sem a pretensão de
apontar para um único caminho possível, esse
tipo de mapa pode auxiliar professor e aluno
a identificar quais conteúdos são essenciais
para a aprendizagem de outros.
Com o mapeamento, torna-se também
mais fácil perceber como se relacionam os
conceitos que serão desenvolvidos em diferentes aulas/unidades. A partir daí, o trabalho
interdisciplinar pode ocorrer sem a necessidade da tradicional aproximação artificial entre
campos do conhecimento, baseada em temas
e justaposição de conteúdos. Ao estabelecer
redes, o mapa evita reforçar a linearidade e
ambiente
• identificar os conceitos-chave do conteúdo a ser desenvolvido;
• buscar relações entre os conceitos (ex.:
X causa Y ou Z depende de N etc.);
• conectar os conceitos por meio de palavras ou frase conectivas, como “estuda” e “são exemplos” utilizadas no mapa
conceitual.
Não há apenas uma forma de representação em um mapa conceitual. São possíveis
e desejáveis várias formas. Use sua criatividade. O importante é que os conceitos
selecionados sejam realmente os mais significativos e que as relações entre eles fiquem
claras. Lembre-se de que construir um mapa
conceitual em grupo é um ótimo meio de
promover a troca de ideias. Respeitando a
individualidade e valorizando as experiências
e as impressões de cada um, pode-se fortalecer o coletivo.
Abaixo, um exemplo de mapa conceitual
que pode ser aplicado no ensino de Ciências.
seres vivos
interações entre
os seres vivos
estuda
interações entre os seres
vivos e o ambiente
são exemplos
fotossíntese
Para a construção de um mapa conceitual,
pode-se adotar o seguinte procedimento:
são exemplos
predação
competição
protocooperação
ciclo da água
GUIA DIDÁTICO
Ecologia
a fragmentação nos programas das disciplinas, pois possibilita ao aluno perceber que um
mesmo tópico pode aparecer mais de uma
vez representado de diferentes modos e em
diferentes níveis de profundidade, indicando
múltiplas abordagens curriculares.
Exemplo de mapa conceitual para o estudo da Ecologia.
13
pab_001_026_mp.indd 13
apoema biologia - vol único
2 PROVA
8/19/13 4:33 PM
Convide os alunos a construírem seus próprios mapas conceituais e a compartilhá-los
com a turma. Assim, é possível compreender
que cada pessoa tem uma maneira própria de
organizar o conteúdo estudado. Estimule-os
a aprimorar os mapas (adicionar, remover ou
mudar conceitos). Um mapa conceitual poderá mudar continuamente, acompanhando
o desenvolvimento do conteúdo.
Estão disponíveis na internet softwares
que podem auxiliá-lo a construir mapas
conceituais.
CONEXÕES
A proposta aqui é aprofundar e contextualizar algumas questões relacionadas ao
conteúdo estudado. Em geral, os textos apresentados são extraídos de mídias diversas,
como revistas de divulgação científica, jornais e sites. O trabalho com textos e imagens
desperta o interesse dos alunos para assuntos relacionados ao capítulo, facilitando o
estudo do tema.
GUIA DIDÁTICO
COM A PALAVRA, O ESPECIALISTA
Nessa seção, apresentamos uma entrevista com cientistas dedicados à pesquisa na
área do conhecimento abordada no capítulo.
O objetivo é mostrar como eles trabalham
e pensam, desconstruindo o estereótipo de
que todos são homens e detentores absolutos do conhecimento científico. Essa imagem distorcida costuma ser reforçada nas
produções voltadas ao público infantojuvenil, como em desenhos animados, revistas
em quadrinhos e na mídia em geral.
Os especialistas selecionados contam um
pouco de suas histórias, explicam a escolha
profissional e orientam os alunos que se interessam pelo tema e pretendem um dia trabalhar na mesma profissão a alcançar seus
objetivos.
Explorando
Essa seção indica materiais complementares – como livros, animações, infográficos,
DVDs e textos – que contribuem para a aprendizagem de conteúdos do capítulo e enriquecem o repertório do aluno a respeito de temas
correlatos. Além de materiais educativos, a seção recomenda diversos centros de visitação
distribuídos por diversas cidades brasileiras,
como museus, jardins botânicos, entre outros.
É importante que o aluno, ao ler um livro
ou uma revista, explore todo seu potencial,
bem como procure refletir sobre o que está
lendo, analise as imagens que são apresentadas, seja curioso e leia as notas de capa, os
rodapés, as informações sobre os autores, o
ano em que a obra foi editada etc., anote as
dúvidas e procure no dicionário as palavras
que não conhece. Julgamos que essas atitudes podem torná-lo um leitor mais crítico.
Esses recursos podem ser utilizados ainda
para despertar a curiosidade ou a motivação
dos alunos na hora de introduzir novos temas.
Eles ajudam a visualizar o que é apresentado
em sala de aula, inclusive cenários desconhecidos dos alunos. Krasilchik (2004 apud TRIVELATO E SILVA, 2011) lembra que recursos
audiovisuais podem ilustrar ou simular, por
exemplo, experimentos que apresentariam
riscos ou exigiriam muito tempo e recursos
muito sofisticados, processos muito lentos ou
rápidos demais, paisagens exóticas e comportamentos de animais e plantas. Destaca ainda
que esses recursos são essenciais também para
se observar desde o infinitamente pequeno até
o imensamente grande; multiplicar pontos de
vista sobre a mesma realidade e permitir uma
aproximação dirigida; conhecer outras culturas
e realidades, entre outros exemplos.
Contudo, é preciso atentar para a importância da mediação entre o conteúdo científico
e as diferentes formas em que ele é representado socialmente para que esses recursos não
14
pab_001_026_mp.indd 14
apoema biologia - vol único
2 PROVA
8/19/13 4:33 PM
assumam o papel de simples entretenimento esporádico na escola. A visita a museus e
centros de pesquisa pode ser organizada com
toda a turma ou mesmo ser recomendada
como projeto ou atividade extracurricular.
Essas saídas devem sempre ser orientadas
pelo professor, de forma que um objetivo
específico seja cumprido, garantindo que os
alunos tirem mais proveito dessas oportunidades. Como qualquer recurso didático, a
eficiência e o significado das mídias audiovisuais no ensino de Ciências dependerão de
seu uso articulado com o currículo.
?
!
O Boxe-pergunta antecipa para o aluno
um questionamento a respeito de algum
conteúdo, assunto ou fato que será abordado na leitura do texto que está sendo
trabalhado, com o objetivo de estimular a
curiosidade dele e levá-lo a levantar hipóteses sobre a questão. No Boxe-resposta,
é apresentada a resposta, fechando o elo
pergunta-texto-resposta, ou seja, possibilitando o estabelecimento de uma relação
dialógica com o texto.
PRIMEIRAS IDEIAS
é indicado que os alunos relembrem seus
conhecimentos prévios (primeiras ideias) e
analisem se esses conceitos foram reformulados ao longo do capítulo. Assim, eles
compreendem as etapas do próprio processo de aprendizagem, tornando-se ainda
mais aptos a aprender.
Palavra-chave
A aprendizagem está intimamente associada à ampliação do vocabulário dos alunos.
Por essa razão, o Projeto Apoema Ciências
traz um boxe, chamado Palavra-chave, que
explica cada termo que o aluno pode não
conhecer, facilitando o acompanhamento
do conteúdo.
Entendemos que explicar o termo na
própria página em que ele aparece pela primeira vez facilita a compreensão do texto,
mas sabemos que o recurso não substitui o
uso adequado do dicionário, uma habilidade
a ser desenvolvida tanto pelo professor de
Língua Portuguesa como pelo de Ciências,
em que o aluno aprende a identificar o significado mais adequado, considerando o contexto do termo em questão.
OBSERVANDO
NOVOS CONCEITOS
No início de cada capítulo, há um boxe
Primeiras ideias que procura descobrir o
que os alunos já sabem a respeito do tema
a ser desenvolvido ao longo do capítulo.
Essa ferramenta é importante para orientar
o trabalho do professor, que assim concentra
seus esforços nas principais lacunas conceituais, oferecendo-lhes uma aprendizagem
bem consolidada.
As seções instigam o caráter investigativo dos alunos, fundamental ao processo
ensino-aprendizagem de Ciências. A seção
Observando se baseia em atividades práticas simples que requerem a observação de
fenômenos. Já a seção Experimentando é
pautada na construção de experimentos práticos, sem deixar de lado os cuidados necessários à manipulação dos diferentes objetos
usados nas experiências.
No final de cada capítulo, o boxe Novos
conceitos traz as respostas às perguntas
do boxe Primeiras ideias. Nesse momento,
O papel do aluno se altera muito nesses
momentos de investigação. Práticas educativas voltadas para a ação do aluno durante
GUIA DIDÁTICO
EXPERIMENTANDO
15
pab_001_026_mp.indd 15
apoema biologia - vol único
2 PROVA
8/19/13 4:33 PM
o processo ensino-aprendizagem, conforme
ressalta Azevedo (2004, p. 21-22), ajudam a:
[...] levar o aluno a participar de seu processo
de aprendizagem, sair de uma postura
passiva e começar a perceber e a agir sobre
o seu objeto de estudo, relacionando o objeto
com acontecimentos e buscando as causas
dessa relação, procurando, portanto, uma
explicação causal para o resultado de suas
ações e/ou interações.
Com base nessas atividades, são propostos desdobramentos que, em geral, incluem
registro e análise das observações feitas. Aos
poucos, o aluno se familiariza com as metodologias científicas, aprendendo a formular
hipóteses, a realizar experimentos de comprovação e a aceitar ou refutar hipóteses.
Essa construção possibilita a compreensão
dos processos científicos e da contínua
construção do conhecimento científico.
As atividades práticas propostas ao longo
do Projeto observam as orientações apresentadas nos Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998):
As atividades experimentais em laboratório
ou em sala de aula devem obedecer às normas
de segurança relativas à manipulação de
fogo, experimentos com produtos químicos
e eletricidade. Há restrições a experimentos
com sangue humano e às observações de
tecidos humanos, entre outros. E também
são previstos cuidados especiais com os
equipamentos.
GUIA DIDÁTICO
SUPERANDO DESAFIOS
Médio) e, por isso, ter a característica de “desafio” para os alunos de Ensino Fundamental
– avaliam competências e conceitos trabalhados ao longo do Projeto, não exigindo
necessariamente que você complemente o
conteúdo para explorá-las com eles.
TRABALHO EM EQUIPE
Nessa seção, estão reunidas atividades
nas quais a busca de informações em fontes diversificadas e o debate sobre questões
instigantes são o foco. As tarefas propostas
buscam valorizar o trabalho em equipe e estimular relações interpessoais, a prática de
ação crítica e cooperativa.
Para favorecer o trabalho cooperativo, as
atividades propostas nessa seção preveem
grupos de trabalho. A seção contribui para
o desenvolvimento de atitudes como aprender a ouvir os colegas, expressar e defender
suas próprias ideias, debater argumentando
e respeitar as diferenças. A avaliação desse
tipo de atividade não deve se limitar à análise
da produção final do grupo, o importante é
o processo de trabalho, que inclui discussão, negociação, organização, comunicação
efetiva entre os membros etc. Sugere-se, assim, que seja reservado um período em sala
de aula para a execução dessa atividade. A
fim de ganhar tempo, pode-se solicitar aos
alunos que cumpram, fora da escola, etapas
como a organização do material e a pesquisa
prévia para coleta de informações.
RESGATANDO CONTEÚDOS
A seção oferece uma seleção de questões aplicadas em vestibulares e outros exames oficiais, como é o caso do Enem e do
Pisa, realizados pelo Ministério da Educação.
Trata-se de um recurso opcional ao educador que quiser tornar familiar para os alunos
questões de concursos ou aprofundar determinados conceitos trabalhados. As questões
propostas – apesar de a maioria ser extraída
de exames de uma etapa posterior (Ensino
Frequentemente, o aluno não consegue
sozinho relacionar adequadamente os assuntos de diferentes capítulos. Por exemplo,
a compreensão de conceitos relacionados à
qualidade da água deve abranger outros que
atuam como pré-requisitos à aprendizagem,
como as propriedades básicas da água e noções acerca de sua importância para a vida
no planeta.
16
pab_001_026_mp.indd 16
apoema biologia - vol único
2 PROVA
8/19/13 4:33 PM
Para consolidar a compreensão dos principais temas de cada livro, a seção Resgatando
conteúdos, no final de cada unidade, revisa
conceitos estudados em todos os seus capítulos por meio de atividades diversificadas
que apresentam imagens, textos e questões
de exames oficiais.
AGORA É COM VOCÊ
No final de cada capítulo, há a seção
Agora é com você, composta de questões
de fácil resolução, por meio das quais o aluno poderá revisar o conteúdo estudado. Essa
seção é muito importante para a fixação dos
conceitos abordados.
DIVERSIFICANDO LINGUAGENS
Diversificando linguagens oferece atividades cujo foco são as competências
de leitura, análise e reflexão com base em
textos de diferentes gêneros, incluindo tabelas, gráficos e outras imagens. As respostas não são diretas, exigindo que aluno se
proponha a refletir sobre as questões apresentadas. Muitas atividades apresentam situações do cotidiano (não necessariamente
o imediato), propondo aos alunos que articulem o conhecimento adquirido na aula
de Ciências com as questões da vida real.
Buscamos aqui, mais uma vez, a abordagem interdisciplinar e contextualizada do
conhecimento.
GUIA DIDÁTICO
A formação dos alunos não pode se limitar à fixação de conteúdos novos, pois a
vida de um cidadão requer constantemente
a análise e a interpretação de materiais
diversificados, como imagens, tabelas e
textos presentes nos mais variados meios de
comunicação, como revistas, jornais, sites e
campanhas de conscientização. Aprender a
refletir e compreender diferentes linguagens
visuais é essencial para eles desenvolverem
uma postura crítica e consciente.
17
pab_001_026_mp.indd 17
apoema biologia - vol único
2 PROVA
8/19/13 4:33 PM
3.2 Quadros de conteúdos
Biologia
UNIDADE
CAPÍTULO
1 – Características de um ser vivo
2 – Investigações sobre a origem da vida
•
•
•
•
•
•
3 – Água, sais minerais e vitaminas
• Propriedades e características da água.
• Fonte de sais minerais e vitaminas.
• Funções de sais minerais e vitaminas no corpo humano.
4 – Carboidratos, lipídios e proteínas
• Função dos carboidratos, lipídios e proteínas no organismo humano.
• Características estruturais das proteínas.
• Funcionamento das enzimas.
5 – Ácidos nucleicos
• Composição do DNA.
• Transcrição gênica.
• Síntese proteica.
6 – Biotecnologia e Engenharia Genética
•
•
•
•
•
Definição de biotecnologia.
Evolução das técnicas de manipulação do DNA.
Tecnologia do DNA recombinante.
Reação de polimerização em cadeia.
Bioética.
7 – Aplicações práticas da Biotecnologia
•
•
•
•
•
Clonagem de seres vivos.
Terapia com células-tronco.
Terapia gênica.
Organismos geneticamente modificados.
Biopirataria.
8 – Evolucionismo
•
•
•
•
•
•
Lamarckismo.
Darwinismo.
Neodarwinismo.
Mutações.
Seleção natural.
Especiação.
9 – O estudo da evolução
•
•
•
•
•
Órgãos homólogos.
Órgãos análogos.
Embriologia comparada.
Registro fóssil.
Comparação de proteínas.
10 – Conceitos fundamentais
•
•
•
•
Hábitat.
Nicho ecológico.
Níveis de organização dos seres vivos.
Cadeia alimentar.
11 – Relações ecológicas
• Relações harmônicas e desarmônicas entre espécies.
• Relações intraespecíficas e interespecíficas.
12 – Fluxo de matéria e energia
•
•
•
•
1 – Estudo da vida
2 – A química da vida
3 – Biotecnologia
GUIA DIDÁTICO
4 – Evolução dos seres vivos
5 – Ecologia: a vida no ambiente
CONTEÚDO
• Características que diferenciam organismos vivos da matéria morta,
como presença de células, complexidade química, entre outras.
• Teoria celular.
Abiogênese.
Biogênese.
Evolução química.
Hipótese heterotrófica.
Hipótese autotrófica.
Teoria da endossimbiose.
Pirâmides ecológicas.
Ciclos biogeoquímicos.
Camada de ozônio.
Aquecimento global.
18
pab_001_026_mp.indd 18
apoema biologia - vol único
2 PROVA
8/19/13 4:33 PM
6o ano
UNIDADE
CAPÍTULO
CONTEÚDO
1 – O mundo dos seres vivos
•
•
•
•
•
2 – Os seres vivos e as suas interações
• Obtendo energia para a sobrevivência – níveis tróficos.
• Ocupando diferentes papéis: cadeias e teias alimentares.
3 – A água no ambiente e nos seres vivos
• A presença da água nos seres vivos.
• A presença da água no ambiente.
• O ciclo da água em nosso planeta.
4 – Água, uma substância fundamental
•
•
•
•
Estados físicos da matéria.
Características da água.
O princípio dos vasos comunicantes.
O princípio de Pascal: tensão superficial.
5 – A importância da água para a vida
humana
•
•
•
•
•
O uso da água.
Fontes de poluição da água.
O tratamento da água.
O destino da água utilizada: o tratamento de esgoto.
Problemas sociais relacionados à àgua.
6 – Componentes e propriedades do ar
• Características: massa, elasticidade, peso, pressão atmosférica.
• Relação entre pressão e altitude.
7 – A atmosfera
• Composição da atmosfera terrestre.
• Camadas da atmosfera.
8 – A previsão do tempo
•
•
•
•
•
•
•
•
1 – Ecologia: seres vivos e ambiente
2 – Água: substância vital
Tempo e clima.
Fatores relacionados à previsão do tempo.
Tipos de nuvens, massas de ar.
Ventos, temperatura e umidade do ar.
Pressão atmosférica, nível pluviométrico.
Estações meteorológicas.
Aparelhos meteorológicos.
Mapa do tempo.
GUIA DIDÁTICO
3 – O ar e a atmosfera
Biodiversidade: conceito de espécie.
Como os seres vivos ocupam o planeta – a biodiversidade no globo terrestre.
Os seres vivos nos ecossistemas.
Os biomas.
Os níveis de organização dos seres vivos.
19
pab_001_026_mp.indd 19
apoema biologia - vol único
2 PROVA
8/19/13 4:33 PM
3 – O ar e a atmosfera
4 – A Terra e o solo
O papel protetor da atmosfera.
Causas da poluição do ar.
Poluentes e seus efeitos sobre a saúde.
Buracos na camada de ozônio.
Chuva ácida.
Efeito estufa.
Aquecimento global.
Inversão térmica.
Protocolos internacionais.
Fontes alternativas de energia.
10 – O solo e o subsolo
•
•
•
•
•
•
Camadas da Terra.
Rochas magmáticas ou ígneas.
Rochas sedimentares.
Rochas metamórficas.
O solo.
Diferentes tipos de solo.
11 – O solo e os seres humanos
•
•
•
•
•
A interação entre o solo e os seres vivos.
Agricultura sustentável.
Cuidados com o solo.
Os perigos da poluição do lixo.
O destino do lixo.
12 – Mudanças na paisagem
•
•
•
•
•
Tipos de erosão.
A ação do ser humano.
O perigo do desmatamento.
A devastação causada pelas queimadas.
Como evitar a erosão?
13 – O Universo
•
•
•
•
•
Definição de Universo.
As teorias relativas ao surgimento do Universo.
As estrelas e suas características.
As constelações.
As galáxias – entre elas a Via Láctea.
14 – Sistema Solar
• O surgimento do Sistema Solar.
• Os componentes do Sistema Solar.
15 – A Terra e a Lua
•
•
•
•
•
•
Os movimentos de rotação e translação.
Movimento aparente dos astros.
O movimento de rotação da Terra.
O ciclo dos dias e das noites e das estações do ano.
A Lua – satélite da Terra.
Fases da Lua e os eclipses – lunar e solar.
GUIA DIDÁTICO
5 – O Universo e seus astros
9 – A poluição do ar – a Terra em perigo
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
20
pab_001_026_mp.indd 20
apoema biologia - vol único
2 PROVA
8/19/13 4:33 PM
7o ano
CAPÍTULO
1 – Os seres vivos e o ambiente
•
•
•
•
Alguns conceitos de ecologia.
Cadeias e teias alimentares.
Relações ecológicas.
Desequilíbrio ecológico.
2 – Características gerais dos seres vivos
•
•
•
•
•
Organização celular.
Nutrição.
Capacidade de responder a estímulos.
Reprodução.
Evolução.
3 – Classificação dos seres vivos
•
•
•
•
Conceituação de classificação.
Definição de critérios.
Classificação dos seres vivos: taxonomia.
Nomenclatura para os seres vivos – popular e científica.
4 – O trabalho científico
• O trabalho do cientista.
• Etapas principais do método científico.
• Progressos científico e tecnológico e seus aspectos sociais.
5 – Vírus
• Características dos vírus.
• Doenças causadas por vírus.
6 – Reino dos moneras
• Características dos moneras.
• Papel ecológico.
• Doenças causadas por bactérias.
7 – Reino dos protoctistas
• Características dos protoctistas.
• Papel ecológico.
• Doenças causadas por protozoários.
8 – Reino dos fungos
• Características dos fungos.
• Papel ecológico e econômico.
• Doenças causadas por fungos.
9 – Poríferos e cnidários
• Poríferos ou espongiários: características gerais dos poríferos; o corpo
dos poríferos; reprodução; os poríferos e o meio ambiente.
• Cnidários: características gerais dos cnidários; o corpo dos cnidários;
nutrição; reprodução; principais classes de cnidários; os cnidários e o
meio ambiente.
10 – Platelmintos e nematoides
• Platelmintos: características gerais dos platelmintos; planária;
esquistossomo; tênia.
• Nematódeos: o corpo dos nematódeos; lombriga; oxiúro; filária;
ancilóstomo.
11 – Anelídeos e moluscos
• Anelídeos: características gerais dos anelídeos; classificação dos
anelídeos.
• Moluscos: onde vivem os moluscos; o corpo dos moluscos; classificação dos moluscos; os moluscos e o meio ambiente.
12 – Artrópodes
• Características gerais dos artrópodes: os diversos grupos
de artrópodes; funções vitais; reprodução; artrópodes e o
meio ambiente.
13 – Equinodermos
• Características gerais dos equinodermos:
sistemas vitais; reprodução.
1 – Biodiversidade e classificação
dos seres vivos
2 – Vírus, moneras, protoctistas
e fungos
CONTEÚDO
3 – Os animais invertebrados
GUIA DIDÁTICO
UNIDADE
21
pab_001_026_mp.indd 21
apoema biologia - vol único
2 PROVA
9/6/13 10:32 AM
4 – Os animais vertebrados
Características adaptativas.
Diversidade.
Diferenças entre peixes ósseos e cartilaginosos.
Papel ecológico.
15 – Anfíbios
• Características adaptativas.
• Diversidade.
• Papel ecológico.
16 – Répteis
• Características adaptativas.
• Diversidade.
• Papel ecológico.
17 – Aves
• Características adaptativas.
• Diversidade.
• Papel ecológico.
18 – Mamíferos
•
•
•
•
19 – Plantas
• Evolução e conquista do ambiente terrestre.
• Classificação das plantas em grandes grupos.
20 – Briófitas e pteridófitas – plantas sem
semente
• Características gerais.
• Vasos condutores nas pteridófitas: característica vantajosa à ocupação
do ambiente.
• Reprodução das espécies.
21 – Gimnospermas – plantas com semente e
sem fruto
• Características gerais.
• As aquisições evolutivas – grãos de pólen e sementes.
• Reprodução das espécies.
22 – Angiospermas – raiz, caule e folha
• Características gerais.
23 – Angiospermas – flor, fruto e semente
• As aquisições evolutivas – flor e fruto.
• Flor – estrutura reprodutora.
• Dispersão das espécies.
Características adaptativas.
Diversidade.
Papel ecológico.
O ser humano como um animal mamífero.
GUIA DIDÁTICO
5 – Reino das plantas
14 – Peixes
•
•
•
•
22
pab_001_026_mp.indd 22
apoema biologia - vol único
2 PROVA
8/19/13 4:33 PM
8o ano
CAPÍTULO
1 – A história da vida na Terra
•
•
•
•
•
2 – O ser humano no ambiente
• Os conceitos de adaptação e seleção natural.
• Características adaptativas da espécie humana.
• Importância da variabilidade genética.
3 – As células constituem os seres vivos
• A estrutura da célula.
• A divisão celular.
4 – As células se organizam – os tecidos
•
•
•
•
•
Tecido epitelial.
Tecido conjuntivo.
Tecido muscular.
Tecido nervoso.
Os níveis de organização do corpo humano.
5 – Adolescência
•
•
•
•
•
•
O papel dos hormônios.
Papéis sexuais-sociais.
O masculino e o feminino na sociedade.
Características sexuais primárias e secundárias.
Estrutura externa e interna dos corpos masculinos e femininos.
Prevenção ao câncer de mama, próstata e de testículos.
6 – Da concepção ao nascimento
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Ovulação.
Fecundação.
Menstruação, TPM, menarca e menopausa.
Determinação biológica do sexo.
Placenta.
Etapas da gestação.
Tipos de parto.
Formação de gêmeos.
Esterilização.
Amamentação e importância do leite materno.
7 – Saúde e sexualidade
•
•
•
•
Conceito de saúde.
A consulta ao ginecologista e urologista.
DST’s.
Contraceptivos.
8 – A hereditariedade
•
•
•
•
•
Gene.
Código genético.
Mutação.
Heredogramas.
Primeira Lei de Mendel.
9 – Os alimentos
• Nutrientes.
• Função dos alimentos.
10 – Sistema digestório
• Órgãos e funcionamento.
11 – Sistema respiratório
• Órgãos e funcionamento.
12 – Sistemas cardiovascular e linfático
• Órgãos e funcionamento.
13 – Sistema urinário
• Órgãos e funcionamento.
1 – Nós, seres humanos
2 – Como é formado nosso corpo
3 – Sexualidade e vida
4 – Funções da nutrição
CONTEÚDO
O aparecimento da espécie humana.
A importância dos fósseis.
A evolução do ser humano.
Os ancestrais da espécie humana atual.
Conceito de raça e etnia.
GUIA DIDÁTICO
UNIDADE
23
pab_001_026_mp.indd 23
apoema biologia - vol único
2 PROVA
8/19/13 4:33 PM
5 – Órgãos dos sentidos, sistemas
nervoso e endócrino
14 – Sistema sensorial
• Estruturas e funcionamento dos órgãos dos sentidos.
15 – Sistema nervoso
• Neurônios.
• Estrutura do sistema nervoso.
• Ações involuntárias.
16 – Sistema endócrino
• As glândulas endócrinas e suas funções.
• O mecanismo de feedback.
17 – Sistema ósseo
•
•
•
•
•
•
O esqueleto humano.
Funções do esqueleto.
O tecido ósseo.
Tipos de ossos.
Cartilagens.
Tipos de articulações.
18 – Sistema muscular
•
•
•
•
•
Os músculos.
Alguns músculos do corpo humano.
Os tipos de músculos.
Propriedades dos músculos.
As doenças e os músculos.
GUIA DIDÁTICO
6 – Locomoção – ossos e músculos
24
pab_001_026_mp.indd 24
apoema biologia - vol único
2 PROVA
8/19/13 4:33 PM
9o ano
As ciências da natureza
CAPÍTULO
CONTEÚDO
Ciência, tecnologia e sociedade
• As Ciências da Natureza.
• Ciência, tecnologia e sociedade.
1 – Conhecendo a Física
•
•
•
•
A medida das coisas.
O Sistema Internacional de Unidades (SI).
A medida do tempo.
Como podemos dividir a Física?
2 – Descrevendo movimentos
•
•
•
•
•
•
•
O que é movimento?
Tudo é relativo.
A forma do percurso: a trajetória.
Partícula e corpo extenso.
As grandezas da cinemática.
A Física e a Matemática.
Vamos classificar os movimentos?
3 – As leis de Newton
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Grandezas escalares e vetoriais.
O que é força?
Algumas forças comuns na natureza.
Como medir forças?
O que mantém o movimento?
Primeira lei de Newton (ou lei da inércia).
Segunda lei de Newton: o que muda o movimento?
Terceira lei de Newton (ou lei da ação e reação).
Força de atrito.
Forças em trajetórias curvas.
4 – Gravitação
•
•
•
•
•
A lei da gravitação universal.
O peso dos corpos.
Centro de gravidade.
Equilíbrio dos corpos.
O movimento da Lua em torno da Terra.
5 – Máquinas simples, trabalho e energia
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Máquinas simples.
Alavancas.
Roldanas ou polias.
O plano inclinado.
O conceito de trabalho.
Energia.
Energia Potencial.
Energia Cinética.
Conservação da Energia Mecânica.
Potência.
6 – Calor
•
•
•
•
•
•
•
•
Sensação térmica.
Temperatura.
Medindo a temperatura.
As escalas termométricas.
Conversão entre as escalas Celsius, Fahrenheit e Kelvin.
O calor.
Medindo o calor.
Propagação de calor.
1 – Física
GUIA DIDÁTICO
UNIDADE
25
pab_001_026_mp.indd 25
apoema biologia - vol único
2 PROVA
8/19/13 4:33 PM
7 – Ondas e som
•
•
•
•
•
•
•
•
O que é uma onda?
Tipos de ondas.
Pulso, onda, onda periódica.
Elementos de uma onda periódica.
A equação fundamental das ondas.
O espectro eletromagnético.
O som.
Qualidades fisiológicas do som.
8 – Luz
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
A natureza da luz.
Corpos luminosos e corpos iluminados.
Corpos transparentes, translúcidos e opacos.
Sombras e penumbras no céu: os eclipses.
Fenômenos ondulatórios.
Reflexão da luz.
Refração da luz.
O que é a cor.
Espelhos.
Lentes.
O ano-luz.
9 – Eletricidade e magnetismo
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Carga elétrica.
Eletrizando corpos.
Atração e repulsão.
Corrente elétrica.
Diferença de potencial.
Resistência elétrica.
Primeira lei de Ohm.
Potência elétrica.
Os ímãs.
Forças magnéticas.
O eletromagnetismo.
10 – A estrutura atômica da matéria
• De que é feita a matéria?
• Eletrosfera e níveis energéticos.
11 – Os elementos químicos e sua
classificação periódica
• Os elementos químicos.
• A classificação dos elementos químicos por propriedades, períodos e
famílias.
12 – Ligações químicas
• O comportamento dos átomos.
• Combinação dos elementos.
• Tipos de ligação química.
13 – O estudo da matéria
• A matéria e suas propriedades.
14 – Funções químicas
• O significado de função química.
15 – As reações químicas
•
•
•
•
•
1 – Física
GUIA DIDÁTICO
2 – Química
Reações químicas.
Classificação das reações químicas.
A energia das reações químicas.
A velocidade das reações químicas.
Substâncias sintéticas.
26
pab_001_026_mp.indd 26
apoema biologia - vol único
2 PROVA
8/19/13 4:33 PM
4. Avaliação
A avaliação escolar não se restringe a
medir dados obtidos em testes que, apesar
de válidos, são instrumentos incompletos
num processo avaliativo. É fundamental inferir, comparar, analisar consequências, examinar o contexto, estabelecer valores, aquilatar
atitudes, rever formas de comunicação, fazer
autocrítica etc. em um trabalho integrado
entre professor e alunos e articulado com os
demais agentes escolares.
A avaliação possibilita traçar perfis, identificar quais aspectos se deve reforçar ou
abandonar; que conteúdos, competências e
habilidades convém privilegiar; quais assuntos necessitam de complementação; e qual é
o momento de avançar, segundo o ritmo da
turma. Ou seja, a avaliação é um instrumento
para o professor refletir sobre o andamento
do processo educativo e reformular procedimentos e estratégias, tendo como finalidade
o sucesso efetivo do aluno e do grupo.
O que e como se pretende avaliar devem
ser explicitados previamente aos alunos, a fim
de que tenham parâmetros para orientar seus
estudos e demais afazeres da vida escolar.
O erro do aluno deve ser considerado
ponto de partida para a aprendizagem.
O professor deve se interessar pelos erros,
aceitando-os como etapas estimáveis
do esforço de compreender, evitando
simplesmente corrigi-los, proporcionando ao
aluno, porém, os meios para tomar consciência
deles, identificar sua origem e transpô-los.
(PERRENOUD, 1999).
O uso de instrumentos diversificados
que contemplam as diferentes características dos alunos favorece seu desenvolvimento cognitivo, social e afetivo. A experiência
em sala de aula revela que, ao se avaliar, por
exemplo, com muita frequência por meio de
seminários, corre-se o risco de prejudicar
aquele que tem dificuldade para se expressar oralmente.
Embora a avaliação deva ser feita por
meio de instrumentos diversificados, testes e
provas escritos não devem ser abandonados.
Quando bem elaborados, colaboram na tarefa avaliativa. Questões contextualizadas, com
linguagem clara e, se possível, com textos,
leitura de imagens etc., são sempre mais significativas. A introdução de elementos desconhecidos dos alunos perturba o processo
avaliativo e distorce os resultados; logo, não
é aconselhável. Provas com consulta, em
dupla, interdisciplinares etc. são alternativas
que podem enriquecer pedagogicamente o
processo avaliativo.
Entendemos que a avaliação só faz
sentido se cumprir seu papel de apontar
caminhos para melhorar a aprendizagem
respeitando o papel mediador do professor,
que é o de buscar a convergência máxima
de significados, pela aproximação com o
aluno e pelo entendimento de suas dificuldades para ajudá-lo a superá-las pelos processos dialógicos e interativos.
Oferecemos a seguir uma sugestão de
avaliação de Biologia para o primeiro bimestre. Quanto aos bimestres seguintes, as
sugestões de avaliação estarão disponíveis
para download no Portal Projeto Apoema.
GUIA DIDÁTICO
Se no sentido mais amplo a avaliação é
um julgamento de valor, em sala de aula é um
modo de saber até que ponto os alunos conseguiram alcançar os objetivos previamente
propostos – objetivos de aprendizagens diversificadas em relação aos conteúdos gerais
e específicos considerados necessários ao
desenvolvimento intelectual e pessoal deles. A avaliação escolar revela ainda como os
alunos constroem – competências e habilidades – o conhecimento e quais atitudes e
valores desenvolvem.
27
pab_027_032_mp.indd 27
apoema biologia - vol único
2 PROVA
8/19/13 4:34 PM
Avaliação - Biologia
NOME:
TURMA:
ESCOLA:
PROFESSOR:
DATA:
1. Entre as características dos seres vivos, especifique aquelas que melhor definem as situações a seguir.
a) Todos são formados por unidades funcionais capazes de interagir entre si de maneira
orquestrada.
b) Os insetos que sofrem metamorfose, como a borboleta, passam por um estágio larval
antes de atingir sua forma adulta.
c) Anorexia nervosa é um distúrbio alimentar no qual a pessoa, apesar de magra, enxerga-se obesa e consequentemente provoca vômitos após as refeições. Esse distúrbio pode
ser muito grave, por trazer perda excessiva de massa corpórea.
d) Apesar das baixas temperaturas externas enfrentadas por um urso polar, seu corpo é
mantido a uma temperatura constante, para garantir seu bom funcionamento, graças
a uma grossa camada de gordura e pelos, que funcionam como isolantes térmicos.
e) Os seres humanos precisam respirar para sobreviver.
f) Uma das razões pelas quais os tubarões são excelentes caçadores é que eles apresentam um órgão capaz de sentir campos elétricos emitidos por suas presas, auxiliando
em sua captura.
GUIA DIDÁTICO
g) Uma bactéria é capaz de se dividir em apenas 20 minutos, enquanto o período de gestação de um ser humano é de aproximadamente nove meses.
h) Alterações no material genético podem trazer consequências positivas para os seres vivos.
2. O conhecimento científico muitas vezes não evolui de maneira linear. As teorias elaboradas para explicar fenômenos naturais são modificadas ou completamente derrubadas
pelos cientistas após a realização de novos experimentos. Para exemplificar a evolução
do conhecimento científico podemos citar as teorias criadas para explicar como os seres
vivos são originados nas condições atuais do planeta.
28
pab_027_032_mp.indd 28
apoema biologia - vol único
2 PROVA
8/19/13 4:34 PM
a) Explique a abiogênese e a biogênese.
b) Qual foi a teoria definitivamente aceita após o experimento realizado por Louis Pasteur?
Explique o experimento.
c) Antes de Pasteur, o naturalista Lazzaro Spallanzani já havia feito um experimento que
corroborava a teoria biogênica. Quais foram as críticas feitas a essa experiência pelos
defensores da abiogênese? Como Pasteur derrubou essas críticas com seu experimento?
3. Aproximadamente 70% da massa de nosso corpo é água. É fácil imaginar esse panorama
quando comparamos essa grande proporção de água à seguinte situação: assim como
nós estamos rodeados por ar, as moléculas no interior do nosso corpo estão rodeadas
por água. Qual é a vantagem conferida por essa grande quantidade de água que compõe
nosso corpo tendo em vista seu alto calor específico?
Luis Moura
5. A mitocôndria (esquema a seguir) é uma organela presente em células eucariontes composta de duas membranas. Sua membrana
interna apresenta uma composição molecular muito semelhante à
membrana plasmática de algumas células procariontes (bactérias).
Explique essa semelhança.
GUIA DIDÁTICO
4. Há duas vertentes que tentam explicar o modo de alimentação dos primeiros seres vivos
da Terra: a hipótese heterotrófica e a autotrófica. Explique cada uma dessas teorias.
29
pab_027_032_mp.indd 29
apoema biologia - vol único
2 PROVA
8/19/13 4:34 PM
6. Você já sabe que os seres vivos são constituídos por moléculas orgânicas além de substâncias inorgânicas, que também compõem a matéria inanimada. Então, torna-se mais
lógico pensar que a presença de moléculas orgânicas na Terra foi pré-requisito essencial
para o surgimento dos primeiros seres vivos no planeta.
a) De acordo com a teoria de Huxley-Oparin-Haldane, explique o surgimento de moléculas orgânicas na Terra primitiva.
b) Em 1953 os cientistas Miller
e Urey realizaram um experimento muito importante
para a história da ciência.
Explique esse experimento
e o que eles conseguiram
comprovar.
CH4
vapor de água
NH3
Luis Moura
elétrodo
H2
condensador
saída de água fria
entrada de água fria
H2O
água resfriada contendo
compostos orgânicos
resultado para análise
química
Esquema que representa o experimento realizado por
Miller e Urey simulando as condições da Terra primitiva.
Os tamanhos, as proporções e as cores das ilustrações não são
representações exatas da realidade.
GUIA DIDÁTICO
c) A teoria de Huxley-Oparin-Haldane também sugere
que as primeiras manifestações de vida no planeta possam ter aparecido quando coacervados adquiriram um metabolismo próprio. Por que dificilmente algum experimento comprovará completamente essa hipótese?
7. A ingestão de uma quantidade adequada de vitaminas presentes nos alimentos é essencial para o bom funcionamento de nosso metabolismo. Frutas cítricas são importantes
fontes de vitamina C. Quais são as consequências da falta dessa vitamina?
30
pab_027_032_mp.indd 30
apoema biologia - vol único
2 PROVA
8/19/13 4:34 PM
1. a) São formados por células.
b) Desenvolvem-se.
c) Necessitam de nutrientes.
d) São homeostáticos.
e) Necessitam de energia.
f) Respondem a estímulos.
g) Reproduzem-se.
h) Sofrem mutações.
2. a) De acordo com a abiogênese os seres vivos, sob certas condições, são
originados da matéria inanimada a
qualquer momento e com a biogênese os seres vivos são originados de
outros seres vivos.
b) Biogênese. Louis Pasteur ferveu um
caldo de carne em frascos com gargalo em forma de pescoço de cisne.
Os microrganismos ficavam aprisionados no gargalo e o caldo ficava estéril.
Somente nos frascos cujo gargalo foi
quebrado era possível observar o crescimento de microrganismos no caldo
de carne.
c) A vedação dos frascos e o tempo prolongado de fervura poderiam ter impedido o crescimento de microrganismos. Pasteur não vedou os frascos,
mas somente modificou os gargalos
para formato de pescoço de cisne.
3. Auxílio da manutenção da temperatura
corpórea.
4. Hipótese heterotrófica: primeiros seres
vivos a surgirem na Terra eram heterótrofos e, portanto, se nutriam de moléculas orgânicas presentes no meio.
Hipótese autotrófica: primeiros seres
vivos a surgirem na Terra teriam sido
autótrofos, ou seja, capazes de produzir
o próprio alimento.
5. A semelhança pode ser explicada pela
teoria da endossimbiose, na qual as mitocôndrias teriam surgido de organismos
procariontes capazes de realizar o processo de respiração aeróbica e que foram
englobados por precursoras das células
eucariontes.
6. a) O surgimento da matéria orgânica teria
ocorrido a partir das substâncias inorgânicas presentes na atmosfera primitiva
que se combinavam sob a ação do calor
da crosta terrestre e da radiação ultravioleta de alta intensidade.
b) O experimento consistia em simular
as condições da atmosfera primitiva,
onde os gases que a constituíam ficaram submetidos a descargas elétricas
constantes. Após algum tempo foi observado nesse sistema o surgimento
de moléculas orgânicas simples. Conseguiram comprovar parte da teoria de
Huxley-Oparin-Haldane, que propõe o
surgimento de moléculas orgânicas a
partir das substâncias inorgânicas presentes na atmosfera primitiva.
c) Nos coacervados, o aparecimento de
reações metabólicas que os caracterizem como um ser vivo é um processo
muito lento, que poderia levar centenas de milhares ou milhões de anos,
tornando-se praticamente impossível
a realização de um experimento para
comprovar esse evento.
7. Debilitação do sistema imunológico, escorbuto, sangramento nasal.
GUIA DIDÁTICO
Respostas da avaliação
31
pab_027_032_mp.indd 31
apoema biologia - vol único
2 PROVA
8/19/13 4:34 PM
pab_027_032_mp.indd 32
apoema biologia - vol único
2 PROVA
8/19/13 4:34 PM
Download

BIOLOGIA - Editora do Brasil