HISTÓRIA - 2ª ETAPA/2015
ENSINO FUNDAMENTAL
Ano: 8°
Professor: Raphael de Almeida
Turma: D
Atividade: Estude Mais
Data: Out/2015
Aluno:
Nº:
Assunto: Brasil Colônia\Império
Fontes de consulta:
1. Caderno
2. Livro
3. Links:

História do Brasil por Boris Fausto (http://youtu.be/Th6FjWlt0dc)

Histórias do Brasil – TV Escola – 10 volumes (http://youtu.be/lIVU79GTsw4)

Vídeo-aula – História do Brasil (http://youtu.be/ouq9tU5DUOc)

500 anos de Brasil – O Império desembarca (https://youtu.be/Z60eHBJ1xjY)

Revista
em
Quadrinhos
Animada
–
(https://youtu.be/vMCGkrGB9E4?list=PLD5pc4Vmq07u1OGX7zm5JNg3WBfGZBWin)

Entrevista – Laurentino Gomes (https://youtu.be/UAug3q-q6rs)
D.
João
Carioca
EXERCÍCIOS DISCURSIVOS
Questão 01. Leia este trecho:
"O mercado ficou inteiramente abarrotado, tão grande e inesperado foi o fluxo de manufaturas inglesas no Rio, logo
em seguida à chegada do Príncipe Regente, que os aluguéis das casas para armazená-las elevaram-se
vertiginosamente. A baía estava coalhada de navios e, em breve, a alfândega transbordou com o volume de
mercadorias."
MAWE, John. Viagens ao interior do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1978.
A partir da leitura desse trecho e considerando outros conhecimentos sobre o assunto,
A) Identifique o evento a que se faz referência nessa passagem.
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B) Explique dois impactos econômicos e dois impactos políticos decorrentes desse evento.
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Questão 02. Analise as imagens:
“O Grito do Ipiranga”. Pedro Américo.
“Independência do Brasil”. François-René
Moreaux
A) As imagens se referem ao processo de Independência do Brasil. Explique o processo de Independência do Brasil.
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B) Cada uma das imagens apresenta uma versão sobre o processo de Independência, principalmente sobre a
participação popular. Analise qual foi a intenção de cada autor ao retratar cada um dos quadros e compare com a
atuação histórica do povo nesse processo.
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C) Leia o trecho do Hino Nacional:
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Letra: Joaquim Osório Duque Estrada / Música: Francisco Manuel da Silva
Explique de que forma, ao contrário do restante da América Espanhola, o Brasil se manteve com extenso território,
um verdadeiro gigante na América.
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Questão 03. Analise a seguinte coletânea de vídeos, da Globo News
http://www.youtube.com/watch?v=_YdV6IOvn_c&feature=share&list=PLXfFiE2hM1Uv0OKjEhhlYr4mXelE2N0yN
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A) Explique segundo os vídeos, o conceito de Nobreza que havia em Portugal e a nobreza que se constrói no Brasil,
com a chegada da Corte.
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B) Analise a economia portuguesa no período da transferência da Corte e os impactos econômicos desse movimento.
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C) Discuta a questão da corrupção na época de Dom João e compare com a situação política atual.
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D) Analise as questões que são levantadas pelos vídeos no que concerne as artes, a ciência, a literatura e a música
na época joanina.
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Questão 04. Leia o texto:
Especialistas criticam herança burocrática deixada por d. João ao sistema tributário
O Planalto anunciou o envio de mais uma proposta de reforma tributária para o Congresso. A aprovação da
proposta não deve ser fácil, principalmente em ano eleitoral. Para alguns especialistas, parte do caos tributário de
hoje é herança do Brasil colonial e do período em que a família real portuguesa se instalou no Rio de Janeiro há 200
anos.
Em 1808, a maior parte dos impostos não era cobrada diretamente pela coroa. "Quem fazia a cobrança eram os
'contratadores'", afirma o historiador Carlos Gabriel Guimarães, professor da UFF (Universidade Federal Fluminense).
Esses contratadores eram grandes comerciantes portugueses espalhados por todo o império. Eles compravam
do Erário Régio (o Tesouro Nacional de hoje) o direito de explorar algum serviço público. A partir de então, tudo o
que era arrecadado em forma de impostos ficava com eles.
"Os contratadores já existiam desde o período colonial, mas eles se multiplicaram depois que a família real
portuguesa desembarcou no Brasil", afirma a historiadora Wilma Peres Costa, professora da Unifesp (Universidade
Federal de São Paulo).
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É que, a partir de então, algumas famílias influentes nascidas no Brasil passaram a reivindicar o mesmo privilégio.
"Era uma moeda de troca. Como d. João acabara de se instalar no Brasil e precisava do apoio de pessoas influentes,
ele concedia a elas o direito de explorar os impostos", afirma a historiadora.
Segundo Guimarães, o sistema gerava muita confusão e falcatrua. "Essa foi a grande herança para o sistema
tributário de hoje", diz. "Era uma mistura de interesse público e privado. Não é à toa que a força da lei não vinga até
hoje."
Impostos mais conhecidos
O historiador lembra que o Erário Régio gastava muito mais do que arrecadava. "Uma das soluções encontradas
foi a criação de impostos para tampar buracos", diz.
Havia imposto para tudo. Pagava-se para utilizar os rios, para transportar escravos do Rio de Janeiro para Minas
Gerais e para vender aqueles que conheciam algum ofício. Um dos tributos mais importantes era a cobrança de 10%
sobre a herança e rendimento dos imóveis, criado em junho de 1808.
"Era o início do imposto predial", afirma o tributarista Alcides Jorge Costa, professor da faculdade de direito do
Largo São Francisco, da USP (Universidade de São Paulo). "D. João criou tantos impostos que deixou o sistema
bastante caótico", afirma.
Apesar do caos, Wilma diz que a criação de mais impostos era indispensável para a corte, que acabara de se
instalar no Brasil e precisava arcar com o alto custo de transferir para o Rio de Janeiro todo o aparato administrativo
que estava em Lisboa. "Isso significou uma das principais mudanças no sistema tributário nacional", diz a
historiadora.
É que, até então, cada capitania encaminhava sua arrecadação para o Erário Régio em Lisboa. "Quando o Erário
veio para o Rio, começou um conflito entre algumas capitanias, que resistiam em enviar sua arrecadação para outra
capitania", diz Wilma.
Ela diz que Bahia, Recife e São Paulo, por exemplo, ficaram ressentidas com a nova posição ocupada pelo Rio.
"Além disso, a abertura dos portos permitiu a entrada de recursos. Elas não queriam se desfazer de um dinheiro que
antes não existia."
"A tributação foi uma das motivações para a Revolução Pernambucana de 1817", afirma a historiadora. "A
tensão entre as partes era muito grande. É o embrião do que conhecemos hoje como guerra fiscal."
Burocracia portuguesa
Para o advogado Gilberto Luiz do Amaral, presidente do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário),
a maior herança de d. João deixou para o sistema tributário brasileiro é a burocracia.
"Herdamos muitos tributos que eram portugueses", diz. "O sistema da época tinha como objetivo gerar receita
o mais rápido possível e mandá-la para a coroa."
Ele afirma que essa mentalidade de receita rápida não mudou nem com a independência nem com a
proclamação da República. "Uma reforma profunda só começou a ser discutida no Brasil no começo do século 20."
Para melhorar o perfil do sistema de arrecadação, o Planalto envia uma nova proposta de reforma tributária
para o Congresso.
Para Amaral, o projeto é tímido e a histórica burocracia deve continuar. "O que foi anunciado pelo governo é
insuficiente para resolver o problema", afirma. "No ano passado, foi prometida uma grande simplificação nos
impostos, mas o que foi apresentado mexe pouco na burocracia."
Fonte: WANDERELEY SOBRINHO. http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u375721.shtml
A) Caracterize os impostos da época joanina.
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B) Compare a carga tributária nas duas épocas citadas.
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EXERCÍCIOS DE MÚLTIPLA ESCOLHA
Questão 03. “... quando o príncipe regente português D. João chegou de malas e bagagens para residir no Brasil,
houve um grande alvoroço na cidade do Rio de Janeiro. Afinal era a própria encarnação do rei [...] que aqui
desembarcava. D. João não precisou, porém, caminhar muito para alojar-se. Logo em frente ao cais estava localizado
o Palácio dos Vice-Reis”.
Lilia Schwarcz . As Barbas do Imperador.
O significado da chegada de D. João ao Rio de Janeiro pode ser resumido como
a) decorrência da loucura da rainha Dona Maria I, que não conseguia se impor no contexto político português.
b) fruto das derrotas militares sofridas pelos portugueses ante os exércitos britânicos e de Napoleão Bonaparte.
c) inversão da relação entre metrópole e colônia, já que a sede política do império passava do centro para a
periferia.
d) alteração da relação política entre monarcas e vice-reis, pois estes passaram a controlar o mando a partir
das colônias.
e) imposição do comércio britânico, que precisava do deslocamento do eixo político para conseguir isenções
alfandegárias.
Questão 04. Leia os textos.
Texto 1:
"Erguendo a espada, D. Pedro bradou, solene: 'Independência ou Morte!' Era uma tarde linda, azul e fresca. A
natureza de certo a tinha feito assim tão bela para servir de cenário à proclamação de nossa independência. (...). O
Brasil estava, enfim, livre de Portugal."(Manuais de Joaquim Silva e Vicente Tapajós)
Texto 2
Independência ou Morte, de Pedro Américo (1888)
Texto 3
Proclamação da Independência, de François René-Moreaux (1844)
Analisando-se criticamente os textos acima e com base no que se conhece sobre o processo de independência do
Brasil, pode-se afirmar que:
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a) a aristocracia rural brasileira comandou a independência segundo seus interesses, o que contradiz a visão
romântica dos textos 1 e 3.
b) a independência do Brasil foi um processo revolucionário, com ampla participação popular, traduzido
fielmente nos textos 1 e 3.
c) a Inglaterra, principal parceira de Portugal, apoia a recolonização proposta pelas Cortes Portuguesas, o que
é omitido nos textos 1 e 2.
d) a proclamação da independência ocorreu por vontade e interesse pessoal de D. Pedro, o que é confirmado
nos textos 1 e 2.
e) o cenário escolhido por D. Pedro para proclamar a independência foi São Paulo, pelas ótimas condições
climáticas que aí se encontravam, o que é confirmado pelo texto 1
Questão 04. (MACKENZIE) - “Adotar os princípios do liberalismo econômico em toda a sua extensão significaria
destruir as bases sobre as quais se apoiava a Coroa. Mas manter intacto o Sistema Colonial era impossível nas
novas condições. Daí as contradições de sua política econômica.”
(Emília Viotti da Costa)
Sobre a política econômica adotada por D. João VI durante a permanência da Corte Portuguesa no Brasil, é correto
afirmar que
a) permaneceu a proibição ao estabelecimento de manutatutas e fábricas no Brasil, cuja produção
representaria uma possível concorrência aos produtos ingleses.
b) dificultou a entrada de vinhos estrangeiros no Brasil por meio de tarifas favoráveis aos vinhos portugueses,
que continuaram a ser os mais consumidos.
c) a abertura dos portos às “nações amigas”, em 1808, concedeu liberdade de comércio à colônia, mas não
extinguiu o monopólio português sobre nossa economia.
d) a assinatura dos Tratados de 1810 consolidou a dominação econômica inglesa sobre nosso País, mas não
assegurou a liberdade religiosa para os cidadãos ingleses aqui residentes.
e) as medidas tomadas durante esse período acentuaram as divergências entre os interesses da elite nacional,
as pressões britânicas e as necessidades dos comerciantes metropolitanos.
Questão 05. (MACKENZIE) - Não foram os brasileiros os agentes iniciais da Independência, nem precisavam sê-lo.
Em 1820, era muito mais Portugal que precisava reconquistar o Brasil do que este a necessitar de uma separação.”
(Jorge Caldeira - A Nação Mercantilista)
O texto se refere a um importante fato cujas consequências guardam relação direta com nossa Independência,
proclamada em 1822. Assinale a alternativa que o menciona.
a) A invasão de Portugal por tropas napoleônicas, em 1820 e a transferência da Corte Portuguesa para o Brasil.
b) A decadência da economia brasileira a partir de 1808, que levou o governo portugues a tentar reerguê-la.
c) O descontentamento dos portugueses com a “Inversão Brasileira”, na qual o progresso do Brasil contrastava
com o declínio de Portugal.
d) A recusa de D. João VI em regressar a Portugal desencadeou no Brasil um movimento em prol da
Independência.
e) A Revolução do Porto de 1820 pretendia preservar o estatuto do Reino Unido, o que irritou as elites
brasileiras.
Questão 06. “A Independência do Brasil foi comandada pelas elites agrárias, que não alteraram as estruturas
socioeconômicas”. Sobre a Independência, é correto afirmar que ela
a) eliminou os privilégios da Inglaterra, devido à pressão dos latifundiários brasileiros.
b) instituiu a monarquia como forma de governo, a partir de um amplo movimento popular.
c) promoveu a eliminação do tráfico de escravos, colocando em prática uma resolução dos Tratados de 1810.
d) implicou a adoção da forma monárquica de governo e preservou os interesses básicos dos proprietários de
terras e de escravos.
e) provocou, por meio da Constituição de 1824, profundas transformações nas estruturas econômicas e sociais
do País.
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