Modelagem de Distribuição Geográfica de Espécies Ricardo Scachetti Pereira Marinez Ferreira de Siqueira Centro de Referência em Informação Ambiental - CRIA Apresentação Programação do Curso Aula teórica (hoje): Dados em biodiversidade Sistemas na Internet Nicho Ecológico de Espécie Modelagem de Distribuição Erros na Previsão: Omissão vs. Sobreprevisão Dados Espaciais Escala dos Dados para Análise Algoritmos: – – BioClim GARP Aplicações Exemplos Aula prática (amanhã): Introdução ao DesktopGarp Preparação dos dados Entrada dos dados Seleção de informação espacial e ambiental Processamento e análise dos resultados Outras aplicações: – – – espécies invasoras mudanças climáticas projeção no tempo Caracterização dos Dados sobre Biodiversidade Dados primários: – coletas e observações: o quê: espécie; onde: local da coleta; quando: data; quem: autor; como: método. Dados secundários: – sumários, sínteses. Caracterização dos Dados sobre Biodiversidade Basear análises e planejamentos em dados secundários é conveniente, mas... Caracterização dos Dados sobre Biodiversidade Basear análises e planejamentos em dados secundários é conveniente, mas... Danifica a conexão vital entre o produto e os dados. O produto começa a degradar-se Degradação dos Dados e Produtos A afirmação é feita ... “Espécie X está presente no Local Y” Quase imediatamente, novas informações tornam-se disponíveis, taxonomias são refeitas, paisagens e padrões de uso de solo mudam, e os dados tornam-se menos significativos. Assim, a qualidade e o significado dos produtos, assim como dos dados em que se baseiam, começam a se degradar. Caracterização dos Dados sobre Biodiversidade Basear análises e planejamentos em dados secundários é conveniente, mas... Danifica a conexão vital entre o produto e os dados. O produto começa a degradar-se Não permite ao produto melhorar, crescer e evoluir com novos dados e de melhor qualidade Caracterização dos Dados sobre Biodiversidade O uso de dados primários, especialmente os pontos de ocorrência de espécies, resolve vários problemas: – – – Aproveita a grande quantidade de dados para todas as regiões e espécies Permite a atualização e evolução dos produtos conforme os dados tornam-se melhores - o produto melhora com o tempo Permite uma variedade de análises quantitativas e sintéticas, abrindo novas possibilidades para o uso da informação sobre biodiversidade Caracterização dos Dados sobre Biodiversidade Pontos de ocorrência de espécies oferecem várias vantagens... – – – – Ocorrências de espécies são associadas a pontos específicos no espaço, permitindo a caracterização de necessidades ecológicas Ocorrências de espécies são associadas a pontos específicos no tempo, permitindo a avaliação de mudanças temporais Pontos de ocorrência são apropriados para uso em análises estatísticas e outros métodos quantitativos Torna desnecessário qualquer passo interpretativo intermediário no processo Caracterização dos Dados sobre Biodiversidade 3 bilhões de espécimes e dados relacionados, de animais e plantas, espalhados por museus de história natural e herbários, além dos dados de observação Descrevem cerca de 2 milhões de espécies Representam 300 anos de exploração científica da biodiversidade do planeta Biblioteca da Vida Acesso aos Dados Primários Dados não encontram-se disponíveis: – Maior parte está em etiquetas de papel Acesso aos Dados Primários Dados não encontram-se disponíveis: – – Maior parte está em etiquetas de papel Dados informatizados encontram-se em sistemas operacionais heterogêneos, plataformas distintas, e sistema de gerenciamento de coleções diversos Acesso aos Dados Primários Dados não encontram-se disponíveis: – – Maior parte está em etiquetas de papel Dados informatizados encontram-se em sistemas operacionais heterogêneos, plataformas distintas, e sistema de gerenciamento de coleções diversos Amostragem em coleções são individualmente incompletas Coleções de Pássaros Mexicanos Paris Museu Britânico Field Museum KU - Museu de História Natural “Museu Mundial” de Pássaros Mexicanos Exemplo dos Pássaros Mexicanos Dados integrados de 43 instituições 4 anos para construir o banco de dados Ligação entre o banco de dados e o produto final é danificada Coleção mais significante tinha apenas 16% dos dados Exemplos de Sistemas na Internet The Species Analyst – Iniciativa da América do Norte ENHSIN - European Natural History Specimen Information Network CONABIO - México ERIN - Austrália Rede de Coleções no Estado de São Paulo (FAPESP) O Problema da Amostragem 1. Amostragem existente é incompleta 2. Brancos na distribuição conhecida representam ausência real ou simplesmente não-deteção 3. Não é possível fazer a distinção entre as duas possibilidades sem dados adicionais 4. Inferência além dos limites dos dados reais se torna necessária Modelagem de Espécies Ferramenta fundamental para inferência da distribuição de espécies selvagens Baseada em dois princípios: – – modelos do nicho ecológico (habitat) previsão da localização geográfica da espécie Nicho Ecológico de Espécie É o conjunto de condições ecológicas com que as populações da espécie conseguem se manter É definido como um espaço n-dimensional: Temperatura Modelo de nicho ecológico Precipitação Modelagem de Distribuição Pontos de ocorrência georeferenciados Coberturas geográficas resumindo dimensões ambientais como temperatura, precipitação, topografia, solos, geologia; Usa de associações não-aleatórias entre pontos e coberturas para construir o modelo do nicho ecológico da espécie; Projeta o modelo de volta nos mapas para prever a distribuição da espécie. Modelagem de Distribuição Temperatura Ecologia Modelo do Nicho Ecológico Precipitação Geografia Algoritmo Pontos de Ocorrência Previsão da Distribuição Nativa Erros na Previsão de Distribuição distribução geográfica real Erros na Previsão de Distribuição Distribuição geográfica prevista Erros na Previsão de Distribuição Distribuição geográfica prevista distribução geográfica real Sobreprevisão Omissão Erros na Previsão de Distribuição Dois tipos possíveis de erro na previsão: – – Omissão: área ocupada não faz parte da previsão Sobreprevisão: previsão inclui área não ocupada Erros na Previsão de Distribuição Objetivo: Minimizar ambas formas de erro Erros na Previsão de Distribuição Características dos erros na previsão: – Omissão: quase sempre é um erro no modelo (má qualidade) ou no dado de ocorrência (identificação incorreta da espécie, erro no georeferenciamento) – Sobreprevisão: pode ser tanto um problema do modelo quanto uma deficiência da amostragem dos dados de ocorrência. Impossível determinar qual a natureza do erro Dados Espaciais Usados nas Análises Variáveis importantes para a espécie Variáveis mais comuns: – – – – Clima: temperatura, precipitação, radiação solar, cobertura de nuvens, neve (!?), etc Relevo: DEM, elevação, fluxos, etc Hidrografia Cobertura Vegetal Escala dos Dados para Análise Compatibilizar a escala dos dados de ocorrência com os dados ambientais Coleções Biológicas 10 a 1.000km Dados ambientais 1 a 100km Coletas com GPS ~100m Base do Biota ~100m Modelagem de Distribuição Limitação da Modelagem Devido ao Conceito de Nicho Ecológico de Espécies: Previsão da distribuição não leva em conta os fatores históricos Em outras palavras, uma espécie pode não habitar uma região que apresente condições favoráveis à manutenção de populações pois nunca teve a chance de chegar até lá, devido a uma barreira geográfica, por exemplo Algoritmos BioClim (Bioclimatic Envelope) GARP (Genetic Algorithm for Rule-set Production) Regressão Logística Análise Multivariada BioClim Pontos de ocorrência sobre a cobertura geográfica , como a precipitação BioClim Pontos de ocorrência sobre a cobertura geográfica , como a precipitação Histograma da freqüência da ocorrência dos pontos nas classes de precipitação BioClim Pontos de ocorrência sobre a cobertura geográfica , como a precipitação Histograma da freqüência da ocorrência dos pontos nas classes de precipitação Distribuição é corrigida para eliminar os registros marginais de habitat BioClim Pontos de ocorrência sobre a cobertura geográfica , como a precipitação Histograma da freqüência da ocorrência dos pontos nas classes de precipitação Distribuição é corrigida para eliminar os registros marginais de habitat A distribuição é projetada no mapa GARP - Algoritmo Genético para Previsão baseada em Conjunto de Regras Desenvolvido por David Stockwell, no San Diego Supercomputer Center Tem a vantagem de utilizar múltiplos algoritmos (BIOCLIM, regressão logística) Diferentes regras podem se aplicar a diferentes setores da distribuição da espécie Usa um algoritmo genético para escolher as melhores regras GARP Divide o conjunto de pontos em training data set (para construir modelos) e test data set (para avaliação da eficácia do modelo) Aplica um algoritmo ao training data set – BIOCLIM – regressão logística – análise de função determinante – etc. Avalia a eficácia do modelo, perguntando quando a omissão e a sobreprevisão são significantemente menores que num modelo aleatório GARP Pontos de ocorrência vegetação temperatura precipitação relevo Dimensões ambientais (coberturas geográficas) Distribuição prevista Regras do modelo GARP IF elev1km=[95, 1200] AND geol1km=[1, 10] AND hum1km=[1, 8]mm AND rain1km=[1400, 2000]mm AND temp1km=[18, 25]mm AND veg1km=[7, 10]mm THEN Taxon=PRESENT IF elev1km=[250, 1000]mm AND hum1km=[3, 13]mm AND rain1km=[500, 2000]mm AND soil1km=[1, 16]mm AND temp1km=[16, 26]mm THEN Taxon=BACKGROUND IF geol1km=[1, 10]mm AND hum1km=[1, 8]mm AND rain1km=[1150, 2365]mm THEN Taxon=PRESENT Possíveis Projeções Temperatura Ecologia Modelo do Nicho Ecológico Precipitação Geografia Algoritmo Projeção sobre Projeção outra região sobre clima alterado Pontos de Ocorrência Previsão da Distribuição Nativa Projeção sobre Clima Modificado Previsão de Invasão Aplicações Compreensão da distribuição de espécies raras e ameaçadas Projeto de programas de re-introdução de espécies Orientação para novos inventários Aplicações Projeto de planos de conservação da biodiversidade Estudo de espécies invasoras Estudo dos efeitos da mudança climática sobre a biodiversidade Exemplos Espécie Fantasma - Ela existe? Exemplo - Haplospiza rustica - Slaty Finch Distribuição Prevista do Slaty Finch Redescoberta do “Slaty Finch” - 1995 Quão bem podemos prever? Brown Thrasher (Toxostoma rufum) 1. Escolhem-se 20 estados para testes Quão bem podemos prever? Brown Thrasher (Toxostoma rufum) 2. Plotar dados de ocorrência (fonte: US Breeding Bird Survey) 3. Omitir dados dos 20 estados de teste Quão bem podemos prever? Brown Thrasher (Toxostoma rufum) 4. Modelar a distribuição potencial baseado nos dados da BBS Quão bem podemos prever? Brown Thrasher (Toxostoma rufum) 5. Testar a previsão: sobrepondo os dados da BBS para os 20 estados de teste Quão bem podemos prever? Brown Thrasher (Toxostoma rufum) • • • • • Previsão aleatória: 252 pontos 715 dos 741 pontos de teste previstos corretamente Significância estatística P < 10-225 Todos 34 pássaros testados com significância Nenhuma excedeu 10-3 Apoio à Decisão: US Gap Analysis vs GARP Cinza = Gap Verde = TSA + GARP Preto = BBS transects Vermelho = ocorrências documentadas Mourning Warbler Testado em Maine (com mais 30 outras espécies de pássaros) 29 das 31 espécies: modelos do GARP significativamente melhores que os da metodologia GAP Apoio à Decisão: Endemismo nas Florestas do Sudoeste do México • Distribuição de 16 aves endêmicas das florestas do SO mexicano • Previsão usando o Species Analyst + GARP a partir de dados de museus Apoio à Decisão: Endemismo nas Florestas do Sudoeste do México Concentração primária de espécies endêmicas (12 espécies) Concentração secundária (4 espécies) Onde investir em conservação? Apoio à Decisão: Endemismo nas Florestas do Sudoeste do México Reservas ecológicas não atingem a concentração secundária Concentração primária de espécies endêmicas (12 espécies) Concentração secundária (4 espécies) Conseqüências das Mudanças Climáticas para a Biodiversidade Mudanças climáticas globais são uma realidade, envolvendo processos muito complexos para serem chamados apenas de “aquecimento global”. As suas conseqüências para a biodiversidade continuam sem avaliação e muito interesse. Metodologia de Análise Adquirir dados de distribuição para muitas espécies (aves, mamíferos, borboletas ...) Construir modelos ecológicos para cada espécie usando GARP baseados em camadas geográficas atuais Prever e caracteriza a distribuição geográfica de cada espécie Metodologia de Análise Ajustar as camadas geográficas de acordo com projeções de modelos de mudança global em larga escala Projetar as distribuições de cada espécie nas camadas geográficas ajustadas Comparar e contrastar as distribuições correntes e projetadas considerando todas as espécies utilizadas Temperatura Atual Mudanças Projetadas na Temperatura Precipitação Atual Mudanças Projetadas na Precipitação Pontos de Ocorrência de Atlapetes virenticeps 0 r 0.50 0.99 28.55 0.35 0.504 IF - Elev*0.26 r + Precip*0.19 r - Temp*0.10 r THEN Taxon=BACKGROUND 4 r 0.53 0.86 23.58 0.51 0.314 IF + Elev*0.32 r - Precip*0.19 r - Temp*0.10 r THEN Taxon=PRESENT 1 r 0.49 0.91 26.32 0.39 0.122 IF - Elev*0.02 r + Precip*0.28 r - Temp*0.30 r THEN Taxon=BACKGROUND 3 m 0.49 0.85 23.73 0.44 0.028 IF Elev=[1482,3360]r AND Precip=[ 1, 4]r AND Temp=[ 2, 4]r THEN Taxon=PRESENT 6 d 0.49 0.86 20.90 0.33 0.019 IF Elev=[1937,3241]r THEN Taxon=PRESENT 2 d 0.49 0.85 23.78 0.44 0.013 IF Elev=[ 0,2727]r AND Precip=[ 4, 9]r THEN Taxon=BACKGROUND 5 d 0.48 0.83 22.11 0.41 0.000 IF Elev=[1640,2866]r AND Precip=[ 1, 4]r AND Temp=[ 2, 5]r THEN Taxon=PRESENT Atlapetes virenticeps: Modelo de nicho ecológico Previsão de Distribuição Geográfica de Atlapetes virenticeps 0 r 0.50 0.99 28.55 0.35 0.504 IF - Elev*0.26 r + Precip*0.19 r - Temp*0.10 r THEN Taxon=BACKGROUND 4 r 0.53 0.86 23.58 0.51 0.314 IF + Elev*0.32 r - Precip*0.19 r - Temp*0.10 r THEN Taxon=PRESENT 1 r 0.49 0.91 26.32 0.39 0.122 IF - Elev*0.02 r + Precip*0.28 r - Temp*0.30 r THEN Taxon=BACKGROUND 3 m 0.49 0.85 23.73 0.44 0.028 IF Elev=[1482,3360]r AND Precip=[ 1, 4]r AND Temp=[ 2, 4]r THEN Taxon=PRESENT 6 d 0.49 0.86 20.90 0.33 0.019 IF Elev=[1937,3241]r THEN Taxon=PRESENT 2 d 0.49 0.85 23.78 0.44 0.013 IF Elev=[ 0,2727]r AND Precip=[ 4, 9]r THEN Taxon=BACKGROUND 5 d 0.48 0.83 22.11 0.41 0.000 IF Elev=[1640,2866]r AND Precip=[ 1, 4]r AND Temp=[ 2, 5]r THEN Taxon=PRESENT Atlapetes virenticeps: Modelo de nicho ecológico Modelo para Atlapetes virenticeps Projetado nas Camadas Ajustadas Atlapetes virenticeps: Antes vs. Depois Ortalis poliocephala: Antes vs. Depois Oreophasis derbianus: Antes vs. Depois Detalhes das Análises de Segunda Geração Modelo de Circulação Geral HadCM2 – usando dois cenários: – – – HHGSDX50 - 0.5%/ano CO2 HHGGAX50 - 1%/ano CO2 Resolução de 0.5 x 0.5 graus Seis camadas ambientais Três cenários de habilidade de dispersão 1600 espécies – aves, mamíferos, e 2 famílias de borboletas 100 Universal dispersal No dispersal Contiguous areas HHGGAX50 50 0 -50 -100 -100 -80 -60 -40 -20 0 HHGSDX50 20 40 60 80 100 3 HHGGAX50 Universal Dispersão Universal HHGSDX50 2 1 0 -100 - -75 -75 - -50 -50 - -25 -25 - 0 0 - 25 25-50 50 - 75 75 - 100 -25 - 0 0 - 25 25-50 50 - 75 75 - 100 -25 - 0 0 - 25 25-50 50 - 75 75 - 100 5 Área Contíguas Frequency 4 3 2 1 0 -100 - -75 -75 - -50 -50 - -25 5 Sem Dispersão 4 3 2 1 0 -100 - -75 -75 - -50 -50 - -25 Percent change in area 3 HHGGAX50 Universal Dispersão Universal HHGSDX50 2 1 0 -100 - -75 -75 - -50 -50 - -25 -25 - 0 0 - 25 25-50 50 - 75 75 - 100 -25 - 0 0 - 25 25-50 50 - 75 75 - 100 -25 - 0 0 - 25 25-50 50 - 75 75 - 100 5 Contiguous areas Frequency 4 Áreas Contíguas 3 2 1 0 -100 - -75 -75 - -50 -50 - -25 5 Sem Dispersão 4 3 2 1 0 -100 - -75 -75 - -50 -50 - -25 Percent change in area 3 HHGGAX50 Dispersão Universal HHGSDX50 2 1 0 -100 - -75 -75 - -50 -50 - -25 -25 - 0 0 - 25 25-50 50 - 75 75 - 100 -25 - 0 0 - 25 25-50 50 - 75 75 - 100 5 Frequency 4 Áreas Contíguas 3 2 1 0 -100 - -75 -75 - -50 -50 - -25 5 Dispersão Limitada 4 3 2 1 0 -100 - -75 -75 - -50 -50 - -25 -25 - 0 0 - 25 Percent change in area 25-50 50 - 75 75 - 100 Todas as 1600 espécies analisadas 200 Universal dispersal 180 160 140 100 80 60 40 20 100 0 0 20 40 60 80 100 120 140 DX 90 160 No dispersal 180 200 80 70 ? 60 AX AX 120 50 40 30 20 10 0 0 10 20 30 40 50 DX 60 70 80 90 100 Colonização e Extinção Borboletas do Canadá Riqueza de Espécies Atual HGAX 2020 HGAX 2050 HSDX 2020 HSDX 2050 Comparação da Riqueza Máxima: Atual com HSDX 2020 2020 Atual A Biodiversidade e as Mudanças Climáticas Globais A mudança no clima nos próximos 50 anos envolverá complexas reorganizações de condições ambientais Espera-se que as conseqüências para espécies animais e vegetais sejam sérias, envolvendo reduções drásticas para muitas espécies, e a extinção para outras Invasive Species Impacto sobre sistemas e recursos naturais Impacto sobre agroecosistemas Causa a extinção de espécies nativas Solução Atual: Reativa Detecção da espécie invasora após a invasão Abordagem de combate somente espécie por espécie Abordagens não têm contexto teórico Abordagens de combate são completamente reativas Nova Solução – Metodologia Uso de bancos de dados distribuídos para obter dados sobre a distribuição nativa ou introduzida Uso do GARP ou BioClim para modelar o nicho ecológico de invasores em potencial Projetar os modelos ecológicos às áreas de invasão em potencial Avaliar o risco e localizar áreas críticas para combate às invasões Espécies Invasoras Temperatura Ecologia Modelo do Nicho Ecológico Precipitação Projeção sobre outra região Geografia Algoritmo Pontos de Ocorrência Previsão da Distribuição Nativa Previsão de Invasão Largemouth Bass No Japão? Pontos de Ocorrência na América do Norte, a partir de dados da FishNet (2437 registros) Distribuição Potencial Prevista para a América do Norte Mapa-Mundi I Mapa-Mundi II Distribuição Prevista no Japão Previsão do Ratão do Banhado na América do Norte Pontos de Distribuição Nativa Modelo de Distribução Nativa P < 0.03 em todos os modelos Projeção na América do Norte Glassy-winged Sharpshooter Homolodisca coagulata Pontos Conhecidos – Distribuição Nativa Modelo GARP inferido a partir dos pontos Distribução Nativa – Mudanças Climáticas Projeção na Califórnia Testes do Model de Previsão Distribuição na Califórnia com Mudanças Climáticas Distribuição Potencial na America do Sul Distribuição Potencial na Europa Aula prática Introdução ao pacote de ferramentas para modelagem DesktopGarp Preparação dos dados Entrada dos dados Seleção de informação espacial e ambiental Processamento e análise dos resultados Outras aplicações: espécies invasoras, mudanças climáticas, projeção no tempo Desktop Garp Aplicativo Windows para criação de modelos de distribuição de espécies: – – modelos para múltiplas espécies com suporte para estudos de espécies invasoras e mudanças climáticas Desenvolvido em conjunto pelo CRIA e Biodiversity Research Center - Universidade do Kansas Lançamento oficial em poucas semanas