TEORIAS E EVOLUÇÃO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL EVOLUÇÃO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Povos Primitivos (Sedentários) Egípcios Fenícios Império Romano Invasões Bárbaras Revolução Comercial Revolução Industrial II Guerra Mundial Globalização Econômica TEORIAS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL • • • • • Mercantilismo Vantagens Absolutas (Adam Smith) Vantagens Comparativas (David Ricardo) Dotação Relativa de Fatores (Hecksher-Ohlin) Vantagem Competitiva (Michael Porter) MERCANTILISMO • Doutrina econômica surgida no séc. XV resultante da expansão do comércio via grandes navegações. • Estabelecimento do Estado Moderno e da classe burguesa (aliança política). • A riqueza de uma nação é determinada pelo seu poder de acumular metais. • O Estado deveria preocupar-se em manter, inevitavelmente, superávits na balança comercial, estimulando a exportação e dificultando as importações (barreiras comerciais). TEORIA DAS VANTAGENS ABSOLUTAS • Adam Smith – A Riqueza das Nações (1776). • Oposição ao pensamento mercantilista e incentivo ao livre comércio. • A riqueza de uma nação é determinada pela força produtiva do trabalho (divisão do trabalho x especialização da produção). • Cada país deve se especializar na produção e na exportação de bens cuja produção for mais eficiente, ou seja, aqueles que consomem o menor número de horas trabalhadas. TEORIA DAS VANTAGENS ABSOLUTAS CONTRIBUIÇÃO: • O livre comércio promove o aumento da produção por meio da especialização. O incremento do consumo resulta da oferta de bens melhores e mais baratos, aumentando o bem-estar social dos países participantes. Conceito de “ganho de comércio” CRÍTICAS: • Considerou-se apenas um fator de produção. • E se um país não tivesse vantagem absoluta em nenhum produto? TEORIA DAS VANTAGENS COMPARATIVAS • David Ricardo (1817), procura explicar as lacunas deixadas por Adam Smith. • Se um país é mais eficiente na produção de dois bens, talvez ele seja relativamente mais eficiente na produção de um deles. Esse país deve especializar-se na produção e exportação dos bens que produz com maior eficiência. conceito intuitivo do “custo de oportunidade” • Procurou demonstrar que haveria comércio mesmo entre países que não possuíssem vantagem absoluta na produção de nenhum bem. • Também baseava-se apenas no valor-trabalho. SÉC XX - NOVOS PARADIGMAS • Economias de escala e padronização. • Tecnologia como fator de produção. • Estruturas de mercado e configuração industrial. NOVAS FUNDAMENTAÇÕES • • • • Curva da possibilidade de produção e de consumo. Mobilidade dos fatores de produção. Custo oportunidade. Interdependência comercial. TEORIA DA DOTAÇÃO RELATIVA DE FATORES • Eli Hecksher (1919) e Berthil Olhin (1933). • Buscou explicar como uma mesma mercadoria poderia ter diferentes custos de produção em países distintos. • Cada país se especializa e exporta o bem que requer utilização mais intensiva de seu fator de produção abundante. • Estas diferenças justificam a existência e a importância do comércio internacional. TEORIA DA DETERIORAÇÃO DOS TERMOS DE TROCA • Raul Prebisch (1948) • Os países exportadores especializados em bens agrícolas necessitam exportar sempre mais para importar bens industrializados de outros países. • Termos de troca: índice de preços que demonstra o poder aquisitivo das exportações de um país. • O comércio internacional pode trazer desvantagens para os países agrícolas. • Fundamentação teórica para a adoção da política de substituição das importações a partir da década de 50 na América Latina (CEPAL). TEORIA DO COMÉRCIO E DOS MERCADOS IMPERFEITOS • Paul Krugman (1985) • Adicionou à teoria da dotação relativa de fatores o conceito de mercado imperfeito e de produtos diferenciados. • Os mercados imperfeitos promovem o comércio internacional através de: - concorrência monopolizadora - dumping - economias externas TEORIA DA VANTAGEM COMPETITIVA DAS NAÇÕES • Michael Porter (1990) Estratégia, Estrutura e Rivalidade das Empresas Condições dos Fatores Vantagem Competitiva Indústrias Correlativas e de Apoio Condições de Demanda Interna TEORIA DA VANTAGEM COMPETITIVA DAS NAÇÕES Etapas do desenvolvimento competitivo Avanço Impulsionada por fatores Declínio Impulsionada pelo investimento Impulsionada pela inovação Impulsionada pela riqueza PANORAMA ECONÔMICO PÓS II GUERRA Revolução da T.I. + Multilateralismo 1. Desregulamentação e forte incremento do comércio internacional 2. Intensa movimentação de ativos entre as nações 3. Formação de blocos econômicos GLOBALIZAÇÃO Movimento de crescente interdependência comercial, financeira e tecnológica entre as nações/blocos econômicos, consubstanciado no triunfo dos ideais defendidos pela economia de mercado. MOVIMENTOS ASSOCIADOS A GLOBALIZAÇÃO • Países industrializados: domínio das patentes e liderança nos setores mais dinâmicos • Instabilidade do mercado financeiro • Variações nas taxas de câmbio e nos padrões de comércio • Perda da identidade nacional de produtos manufaturados globalmente (outsourcing) • Dificuldades das nações menos desenvolvidas na manutenção das políticas macroeconômicas FORMAÇÃO DE BLOCOS ECONÔMICOS Complementação econômica entre as nações; Fortalecimento político da região frente ao cenário mundial; Racionalização da logística; Ideologias, costumes e questões políticoeconômico-sociais similares; FASES DA REGIONALIZAÇÃO ECONÔMICA Preferência Tarifária Tarifas Preferenciais Zona de Livre Comércio Livre comércio União Política União Aduaneira Livre comércio Política comercial uniforme Mercado Comum Livre comércio Política comercial uniforme Livre movimento dos fatores produção União Monetária Livre comércio Política comercial uniforme Livre movimento dos fatores produção Adoção de moeda única conversível Livre comércio Política comercial uniforme Livre movimento dos fatores produção Adoção de moeda única conversível Harmonização das políticas econômicas FASES DA REGIONALIZAÇÃO ECONÔMICA Preferência Tarifária ALADI – Assoc. L. A. de Integração Zona de Livre Comércio NAFTA - ALCA União Política União Aduaneira TEC – Tarifa Externa Comum SACU (South Africa) - MERCOSUL Mercado Comum UNIÃO EUROPÉIA União Econômica e Monetária UNIÃO EUROPÉIA (Banco Central) ?