Capítulo 2 Camada de aplicação Nota sobre o uso destes slides ppt: Estamos disponibilizando estes slides gratuitamente a todos (professores, alunos, leitores). Eles estão em formato do PowerPoint para que você possa incluir, modificar e excluir slides (incluindo este) e o conteúdo do slide, de acordo com suas necessidades. Eles obviamente representam muito trabalho da nossa parte. Em retorno pelo uso, pedimos apenas o seguinte: Se você usar estes slides (por exemplo, em sala de aula) sem muita alteração, que mencione sua fonte (afinal, gostamos que as pessoas usem nosso livro!). Se você postar quaisquer slides sem muita alteração em um site Web, que informe que eles foram adaptados dos (ou talvez idênticos aos) nossos slides, e inclua nossa nota de direito autoral desse material. Obrigado e divirta-se! JFK/KWR Todo o material copyright 1996-2009 J. F Kurose e K. W. Ross, Todos os direitos reservados. slide 1 © 2010 Pearson Prentice Todos os direitos reservados. © 2010 Pearson Prentice Hall.Hall. Todos os direitos reservados. Capítulo 2 Camada de aplicação Nota sobre o uso destes slides ppt: Partes dos slides originais foram suprimidas ou alteradas para adaptar o material à ementa da disciplina Redes 1 da Unirio. Todo o material copyright 1996-2009 J. F Kurose e K. W. Ross, Todos os direitos reservados. slide slide22 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos direitos reservados. © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos osos direitos reservados. Capítulo 2: Camada de aplicação 2.1 Princípios de aplicações de rede 2.2 A Web e o HTTP 2.3 FTP 2.4 Correio eletrônico 2.6 Aplicações P2P 2.7 Programação de sockets com UDP 2.8 Programação de sockets com TCP SMTP, POP3, IMAP 2.5 DNS slide 3 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Capítulo 2: Camada de aplicação Objetivos do capítulo: aspectos conceituais, de implementação de protocolos de aplicação de rede modelos de serviço da camada de transporte paradigma cliente-servidor paradigma peer- to-peer slide 4 aprenda sobre protocolos examinando protocolos populares em nível de aplicação HTTP FTP SMTP/POP3/IMAP DNS entender como se programa aplicações de rede API socket © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. slide 5 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Criando uma aplicação de rede Escreva programas que executem em (diferentes) sistemas finais se comuniquem pela rede p. e., software de servidor Web se comunica com software de navegador Web Não é preciso escrever software para dispositivos do núcleo da rede slide 6 aplicação transporte rede enlace física dispositivos do núcleo da rede não executam aplicações do usuário as aplicações nos sistemas finais permitem rápido desenvolvimento e propagação aplicação transporte rede enlace física application transport network data link physical © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Capítulo 2: Camada de aplicação 2.1 Princípios de aplicações de rede 2.2 A Web e o HTTP 2.3 FTP 2.4 Correio eletrônico 2.6 Aplicações P2P 2.7 Programação de sockets com UDP 2.8 Programação de sockets com TCP SMTP, POP3, IMAP 2.5 DNS slide 7 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Arquitetura cliente-servidor servidor: hospedeiro sempre ligado endereço IP permanente server farms por expansão clientes: cliente/servidor slide 8 comunicam-se com o servidor podem estar conectados intermitentemente podem ter endereços IP dinâmicos não se comunicam diretamente entre si © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Arquitetura P2P pura nenhum servidor sempre ligado sistemas finais arbitrários se comunicam diretamente pares são conectados intermitentemente e podem mudar endereços IP cada peer funciona tanto como cliente quanto como servidor (possui ambos os módulos) altamente escalável, mas difícil de administrar slide 9 peer-peer © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Híbrido de cliente-servidor e P2P Skype aplicação voice-over-IP (VoIP) P2P servidor centralizado: achando endereço da parte remota: conexão cliente-cliente: direta (não através de servidor) Mensagem instantânea bate-papo entre dois usuários é P2P serviço centralizado: detecção/localização da presença do cliente • usuário registra seu endereço IP com servidor central quando entra on-line • usuário contacta servidor central para descobrir endereços IP dos parceiros slide 10 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Definições de protocolo da camada de aplicação tipos de mensagens trocadas, p. e., requisição, resposta sintaxe da mensagem: que campos nas mensagens & como os campos são delineados semântica da mensagem significado da informação nos campos protocolos de domínio público: definidos em RFCs provê interoperabilidade p. e., HTTP, SMTP, BitTorrent protocolos proprietários: p. e., Skype, ppstream regras de quando e como processos enviam & respondem a mensagens slide 11 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Que serviço de transporte uma aplicação precisa? perda de dados algumas apls. (p. e., áudio) podem tolerar alguma perda outras apls. (p. e., transferência de arquivos, telnet) exigem transferência de dados 100% confiável temporização algumas apls. (p. e., telefonia na Internet jogos interativos) exigem pouco atraso para serem “eficazes” slide 12 vazão algumas apls. (p. e., multimídia) exigem um mínimo de vazão para serem “eficazes” outras apls. (“apls. elásticas”) utilizam qualquer vazão que receberem © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Requisitos de serviço de transporte das aplicações comuns Aplicação Perda de dados Vazão Sensível ao tempo transf. arquivos e-mail documentos Web áudio/vídeo tempo real áudio/vídeo armazenado jogos interativos Mensagem instantânea sem perda sem perda sem perda tolerante a perda não não não sim, centenas de ms tolerante a perda elástica elástica elástica áudio: 5 kbps-1 Mbps vídeo:10 kbps-5 Mbps o mesmo que antes tolerante a perda sem perda poucos kbps ou mais elástica sim, centenas de ms sim e não slide 13 sim, alguns seg © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Aplicações da Internet: aplicação, protocolos de transporte slide 14 Aplicação Protocolo da camada de aplicação Protocolo de transporte básico e-mail acesso remoto Web transf. arquivos multimídia com fluxo contínuo telefonia da Internet SMTP [RFC 2821] Telnet [RFC 854] HTTP [RFC 2616] FTP [RFC 959] HTTP (p. e., Youtube), RTP [RFC 1889] SIP, RTP, proprietário (p. e., Skype) TCP TCP TCP TCP TCP ou UDP normalmente UDP © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Capítulo 2: Camada de aplicação 2.1 Princípios de aplicações de rede 2.2 A Web e o HTTP 2.3 FTP 2.4 Correio eletrônico 2.6 Aplicações P2P 2.7 Programação de sockets com UDP 2.8 Programação de sockets com TCP SMTP, POP3, IMAP 2.5 DNS slide 15 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Web e HTTP primeiro, algum jargão página Web consiste em objetos objeto pode ser arquivo HTML, imagem JPEG, applet Java, arquivo de áudio,… página Web consiste em arquivo HTML básico que inclui vários objetos referenciados cada objeto é endereçável por um URL exemplo de URL: www.someschool.edu/someDept/pic.gif nome do hospedeiro slide 16 nome do caminho © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Visão geral do HTTP HTTP: HyperText Transfer Protocol protocolo da camada de aplicação da Web modelo cliente/servidor cliente: navegador que requisita, recebe, “exibe” objetos Web servidor: servidor Web envia objetos em resposta a requisições slide 17 PC rodando Explorer Servidor rodando servidor Web Apache Mac rodando Navigator © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Conexões HTTP usa TCP: cliente inicia conexão TCP (cria socket) com servidor, porta 80 servidor aceita conexão TCP do cliente mensagens HTTP (do protocolo da camada de aplicação) trocadas entre navegador (cliente HTTP) e servidor Web (servidor HTTP) conexão TCP fechada slide 18 HTTP é “sem estado” servidor não guarda informações sobre requisições anteriores HTTP não persistente no máximo um objeto é enviado por uma conexão TCP. HTTP persistente múltiplos objetos podem ser enviados por uma única conexão TCP entre cliente e servidor. © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. HTTP persistente problemas do HTTP não persistente: requer 2 RTTs por objeto (estabel. da conexão + transferência) overhead do SO para cada conexão TCP navegadores geralmente abrem conexões TCP paralelas para buscar objetos referenciados HTTP persistente: servidor deixa a conexão aberta depois de enviar a resposta mensagens HTTP seguintes entre cliente/servidor enviadas pela conexão aberta cliente envia requisições assim que encontra um objeto referenciado C/pipeline: requisições enviadas antes dos objetos anteriores chegarem S/pipeline: nova requisição aguarda o objeto anterior chegar no mínimo um RTT para todos os objetos referenciados slide 19 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Mensagem de requisição HTTP dois tipos de mensagens HTTP: requisição, resposta mensagem de requisição HTTP: ASCII (formato de texto legível) linha de requisição (comandos GET, POST, HEAD) GET /somedir/page.html HTTP/1.1 Host: www.someschool.edu User-agent: Mozilla/4.0 linhas de Connection: close cabeçalho Accept-language:fr carriage return, line feed indica final da mensagem slide 20 (carriage return, line feed extras) © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Mensagem de requisição HTTP: formato geral slide 21 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Upload da entrada do formulário método POST: página Web geralmente inclui entrada do formulário entrada é enviada ao servidor no corpo da entidade método URL: usa o método GET entrada é enviada no campo de URL da linha de requisição: www.umsite.com/buscaanimal?macacos&banana slide 22 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Tipos de método HTTP/1.0 GET POST HEAD slide 23 pede ao servidor para deixar objeto requisitado fora da resposta HTTP/1.1 GET, POST, HEAD PUT envia arquivo no corpo da entidade ao caminho especificado no campo de URL DELETE exclui arquivo especificado no campo de URL © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Mensagem de resposta HTTP linha de status (protocolo código de estado frase de estado) linhas de cabeçalho dados, p. e., arquivo HTML requisitado slide 24 HTTP/1.1 200 OK Connection close Date: Thu, 06 Aug 1998 12:00:15 GMT Server: Apache/1.3.0 (Unix) Last-Modified: Mon, 22 Jun 1998 …... Content-Length: 6821 Content-Type: text/html dados dados dados dados dados ... © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Códigos de estado da resposta HTTP primeira linha da mensagem de resposta servidor->cliente alguns exemplos de código: 200 OK requisição bem-sucedida, objeto requisitado mais adiante 301 Moved Permanently objeto requisitado movido, novo local especificado mais adiante na mensagem (Location:) 400 Bad Request mensagem de requisição não entendida pelo servidor 404 Not Found documento requisitado não localizado neste servidor 505 HTTP Version Not Supported slide 25 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Estado usuário-servidor: cookies Muitos sites importantes usam cookies Exemplo: Quatro componentes: Susana sempre acessa a 1) linha de cabeçalho de Internet pelo PC cookie da mensagem de resposta HTTP visita um site de comércio 2) linha de cabeçalho de eletrônico pela primeira vez cookie na mensagem de quando as primeiras requisição HTTP 3) arquivo de cookie na requisições HTTP chegam ao máquina do usuário, site, este cria: controlado pelo navegador do usuário 4) banco de dados de apoio no site Web slide 26 ID exclusivo entrada no banco de dados de apoio para o ID © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. cliente ebay 8734 arq. de cookie ebay 8734 amazon 1678 requisição http normal servidor Amazon resposta http normal Set-cookie: 1678 requisição http normal cookie: 1678 uma semana depois: resposta http normal ebay 8734 amazon 1678 requisição http normal cookie: 1678 resposta http normal slide 27 servidor cria ID 1678 para usuário cria entrada ação acessa específica do cookie acessa banco de dados de apoio ação específica do cookie © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. O que os cookies podem ter: autorização carrinhos de compras recomendações estado da sessão do usuário (webmail, p/ex.) A parte Cookies e privacidade: cookies permitem que os sites descubram muito sobre você você pode fornecer nome e e-mail aos sites Como manter o “estado”: extremidades do protocolo: mantêm estado no emissor/receptor por múltiplas transações cookies: mensagens HTTP transportam estado slide 28 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Caches Web (servidor proxy) objetivo: satisfazer a requisição do cliente sem envolver servidor de origem servidor usuário prepara de origem navegador: acessos à Web via proxy (cache) servidor proxy navegador envia todas cliente as requisições HTTP ao cache slide 29 objeto no cache: cache retorna objeto ou cache requisita objeto do servidor de origem, depois retorna objeto ao cliente cliente servidor de origem © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. GET condicional objetivo: não enviar objeto se o cache tiver versão atualizada cache: especifica data da cópia em cache na requisição HTTP If-modified-since: <data> servidor: resposta não contém objeto se a cópia em cache estiver atualizada: HTTP/1.0 304 Not Modified slide 30 servidor cache msg requisição HTTP If-modified-since: <data> resposta HTTP objeto não modificado HTTP/1.0 304 Not Modified msg requisição HTTP If-modified-since: <data> resposta HTTP objeto modificado HTTP/1.0 200 OK <dados> © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Capítulo 2: Camada de aplicação 2.1 Princípios de aplicações de rede 2.2 A Web e o HTTP 2.3 FTP 2.4 Correio eletrônico 2.6 Aplicações P2P 2.7 Programação de sockets com UDP 2.8 Programação de sockets com TCP SMTP, POP3, IMAP 2.5 DNS slide 31 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. FTP: o protocolo de transferência de arquivos usuário no hospedeiro interface cliente de usuário FTP FTP transf. de arquivos servidor FTP sistema de arquivo local sistema de arquivo remoto transfere arquivo de/para hospedeiro remoto modelo cliente/servidor cliente: lado que inicia transferência (de/para remoto) servidor: hospedeiro remoto ftp: RFC 959 servidor ftp: porta 21 slide 32 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. FTP: conexões separadas para controle e dados cliente FTP contacta servidor slide 33 FTP na porta 21, TCP é protocolo de transporte cliente autorizado por conexão de controle cliente navega por diretório remoto enviando comandos por conexão de controle quando servidor recebe comando de transferência de arquivo, abre 2a conexão TCP (para arquivo) com cliente após transferir um arquivo, servidor fecha conexão de dados conexão de controle TCP porta 21 cliente FTP conexão de dados TCP servidor porta 20 FTP servidor abre outra conexão de dados TCP para transferir outro arquivo conexão de controle: “fora da banda” servidor FTP mantém “estado”: diretório atual, autenticação anterior © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Capítulo 2: Camada de aplicação 2.1 Princípios de aplicações de rede 2.2 A Web e o HTTP 2.3 FTP 2.4 Correio eletrônico 2.6 Aplicações P2P 2.7 Programação de sockets com UDP 2.8 Programação de sockets com TCP SMTP, POP3, IMAP 2.5 DNS slide 34 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Correio eletrônico Três componentes principais: agentes do usuário servidores de correio Simple Mail Transfer Protocol: agente usuário slide 35 caixa de entrada do usuário serv. correio SMTP SMTP Agente do usuário também chamado “leitor de correio” redigir, editar, ler mensagens de correio eletrônico p. e., Eudora, Outlook, elm, Mozilla Thunderbird mensagens entrando e saindo armazenadas no servidor fila de msg. de saída SMTP serv. correio agente usuário SMTP agente usuário agente usuário mail server agente usuário agente usuário © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Correio eletrônico: servidores de correio agente usuário servidores de correio caixa de correio contém mensagens que chegam para o usuário fila de mensagens com mensagens de correio a serem enviadas protocolo SMTP entre servidores de correio para enviar mensagens de e-mail cliente: servidor de envio de correio “servidor”: servidor de recepção de correio slide 36 serv. correio SMTP SMTP serv. correio agente usuário SMTP agente usuário serv. correio agente usuário agente usuário agente usuário © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Correio eletrônico: SMTP [RFC 2821] usa TCP para transferir de modo confiável a mensagem de e-mail do cliente ao servidor, porta 25 transferência direta: servidor de envio ao servidor de recepção três fases da transferência handshaking (saudação) transferência de mensagens fechamento da conexão slide 37 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Cenário: Alice envia mensagem a Bob 1) Alice usa AU para redigir mensagem “para” [email protected] 2) O AU de Alice envia mensagem ao seu servidor de correio, que é colocada na fila de mensagens 3) Lado cliente do SMTP abre conexão TCP com servidor de correio de Bob 1 agente usuário slide 38 2 serv. correio 3 4) Cliente SMTP envia mensagem de Alice pela conexão TCP e a fecha 5) Servidor de correio de Bob coloca mensagem na caixa de correio de Bob 6) Bob, quando desejar, chama seu agente do usuário para ler mensagem serv. correio 4 5 6 agente usuário © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Formato da mensagem de correio SMTP: protocolo para trocar mensagens de e-mail RFC 822: padrão para formato de mensagem de texto: linhas de cabeçalho, p. e., Para: De: Assunto: cabeçalho linha em branco corpo corpo slide 39 a “mensagem”, apenas em caracteres ASCII © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Protocolos de acesso de correio SMTP agente usuário SMTP servidor de correio do emissor prot. acesso agente usuário servidor de correio do receptor SMTP: remessa/armazenamento no servidor do receptor protocolo de acesso ao correio: recuperação do servidor slide 40 POP: Post Office Protocol [RFC 1939] • autorização (agente <--> servidor) e download IMAP: Internet Mail Access Protocol [RFC 1730] • mais recursos (mais complexo) • manipulação de msgs armazenadas no servidor HTTP: gmail, Hotmail, Yahoo! Mail etc. © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. POP3 e IMAP POP3 “Download e excluir”: não pode reler e-mail se mudar o cliente “Download-e-manter”: cópias de mensagens em clientes diferentes POP3 é sem estado entre as sessões IMAP Mantém todas as mensagens em um local: o servidor Permite que o usuário organize msgs em pastas IMAP mantém estado do usuário entre sessões: slide 41 nomes de pastas e mapeamento entre IDs de mensagem e nome de pasta © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Capítulo 2: Camada de aplicação 2.1 Princípios de aplicações de rede 2.2 A Web e o HTTP 2.3 FTP 2.4 Correio eletrônico 2.6 Aplicações P2P 2.7 Programação de sockets com UDP 2.8 Programação de sockets com TCP SMTP, POP3, IMAP 2.5 DNS slide 42 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. DNS: Domain Name System pessoas: muitos identificadores: endereço IP (32 bits) – usado para endereçar datagramas “nome”, p. e., ww.yahoo.com – usado pelos humanos Perg.: Como mapear entre endereço IP e nome? slide 43 banco de dados distribuído protocolo em nível de aplicação CPF, nome, passaporte hospedeiros da Internet, roteadores: Domain Name System: implementado na hierarquia de muitos servidores de nomes hospedeiro, roteadores, servidores de nomes se comunicam para resolver nomes (tradução endereço/nome) Nota: função básica da Internet, implementada como protocolo em nível de aplicação complexidade na “borda” da rede © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. DNS Serviços de DNS tradução nome de hospedeiro -> endereço IP apelidos de hospedeiro nomes canônicos apelidos de servidor de correio distribuição de carga slide 44 servidores Web replicados: conjunto de endereços IP para um nome canônico © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Banco de dados distribuído, hierárquico Servidores DNS raiz servs. DNS com servs. DNS yahoo.com servs. DNS amazon.com servs. DNS org servs. DNS pbs.org servs. DNS edu servs. DNS servs. DNS poly.edu umass.edu Cliente quer IP para www.amazon.com; 1a aprox: cliente consulta serv. raiz para achar servidor DNS com cliente consulta serv. DNS com para obter serv. DNS amazon.com cliente consulta serv. DNS amazon.com para obter endereço IP para www.amazon.com slide 45 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. DNS: Servidores de nomes raiz contactados por servidores de nomes locais que não conseguem traduzir nome servidores de nomes raiz: contacta servidor de nomes com autoridade se o mapeamento não for conhecido obtém mapeamento retorna mapeamento ao servidor de nomes local 13 servidores de nomes raiz no mundo, mas há vários “espelhos” de cada servidor: 4 cópias no Brasil mantidas pelo NIC.br (f, i, j e l) slide 46 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. TLD e servidores com autoridade servidores de domínio de alto nível (TLD) : responsáveis por com, org, net, edu etc. e todos os domínios de país de alto nível: br, uk, fr, ca, jp • empresa Network Solutions mantém servidores para o TLD .com • organização Educause para mantém servidores para o TLD .edu • o TLD .br é mantido pelo NIC.br, que faz parte do CGI.br (Comitê Gestor da Internet Brasileira) servidores DNS com autoridade: servidores DNS da organização, provendo nome de hospedeiro com autoridade a mapeamentos IP para os servidores da organização (p. e., Web, correio) podem ser mantidos pela organização ou provedor de serviços slide 47 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Servidor de nomes local não pertence estritamente à hierarquia cada ISP (ISP residencial, empresa, universidade) tem um também chamado “servidor de nomes default” quando hospedeiro faz consulta ao DNS, consulta é enviada ao seu servidor DNS local slide 48 atua como proxy, encaminha consulta para hierarquia de servidores DNS © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Exemplo de resolução iterativa de nome DNS hospedeiro em cis.poly.edu quer endereço IP para gaia.cs.umass.edu faz consulta recursiva p/DNS local, que faz consultas iterativas consultas iterativas: servidor contactado responde com nome do servidor a contactar “não conheço esse nome, mas pergunte a este servidor” slide 49 servidor DNS raiz 2 3 4 5 serv. DNS local servidor DNS TLD dns.poly.edu 1 8 hospedeiro solicitante 7 6 serv. DNS com autoridade dns.cs.umass.edu cis.poly.edu gaia.cs.umass.edu © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. consulta recursiva: serv. DNS raiz coloca peso da resolução de nome sobre o servidor de nomes contactado carga pesada? Sim! Alguns serv. DNS não respondem a este tipo de consulta Numa consulta iterativa, o DNS local funciona de forma recursiva p/ o host resolve tudo p/ o host 2 3 7 6 serv. DNS TLD serv. DNS local dns.poly.edu 1 5 4 8 gaia.cs.umass.edu hospedeiro solicitante serv. DNS com autoridade dns.cs.umass.edu cis.poly.edu slide 50 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. DNS: caching e atualização de registros quando (qualquer) servidores de nomes descobre o mapeamento, ele o mantém em cache entradas de cache esgotam um tempo limite (desaparecem) após algum tempo servidores TLD normalmente são mantidos em caches nos servidores de nomes locais • Assim, os servidores de nomes raiz não são consultados com frequência mecanismos de atualização/notificação em projeto na IETF slide 51 RFC 2136 http://www.ietf.org/html.charters/dnsext-charter.html © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Registros de DNS DNS: b.d. distribuído contendo registros de recursos (RR) formato do RR: (nome, valor, tipo, ttl) Tipo = A Tipo = CNAME nome é o “hostname” nome é apelido para algum nome “canônico” (real) valor é o endereço IP www.ibm.com é na realidade Tipo = NS servereast.backup2.ibm.com nome é o domínio (p. e. valor é o nome canônico foo.com) valor é o “hostname” do Tipo = MX servidor de nomes com valor é o nome do servidor autoridade para este de correio associado ao nome domínio slide 52 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Inserindo registros no DNS exemplo: nova empresa “Network Utopia” registre o nome networkuptopia.com na entidade registradora de DNS (p. e., Network Solutions) oferece nomes, endereços IP do servidor de nomes com autoridade (primário e secundário) entidade insere dois RRs no servidor TLD com: (networkutopia.com, dns1.networkutopia.com, NS) (dns1.networkutopia.com, 212.212.212.1, A) crie registro Tipo A do servidor com autoridade para www.networkuptopia.com; registro Tipo MX para networkutopia.com Como as pessoas obtêm o endereço IP do seu site? slide 53 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Capítulo 2: Camada de aplicação 2.1 Princípios de aplicações de rede 2.2 A Web e o HTTP 2.3 FTP 2.4 Correio eletrônico 2.6 Aplicações P2P 2.7 Programação de sockets com UDP 2.8 Programação de sockets com TCP SMTP, POP3, IMAP 2.5 DNS slide 54 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Capítulo 2: Camada de aplicação 2.1 Princípios de aplicações de rede 2.2 A Web e o HTTP 2.3 FTP 2.4 Correio eletrônico 2.6 Aplicações P2P 2.7 Programação de sockets com UDP 2.8 Programação de sockets com TCP SMTP, POP3, IMAP 2.5 DNS slide 55 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Programação de sockets Objetivo: aprender a criar aplicação cliente-servidor que se comunica usando sockets API socket introduzida no BSD4.1 UNIX em 1981 criada, usada e liberada explicitamente pelas apls. paradigma cliente-servidor dois tipos de serviços de transporte por meio da API socket: slide 56 socket Uma interface criada pela aplicação e controlada pelo SO (uma “porta”) na qual o processo da aplicação pode enviar e receber mensagens para/de outro processo da aplicação UDP TCP © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Fundamentos de programação de socket servidor deve estar socket é identificado rodando antes que o localmente com um cliente possa lhe enviar número de porta algo semelhante ao número servidor deve ter um de apartamento de um prédio socket (porta) pelo qual recebe e envia cliente precisa saber o segmentos endereço IP do servidor e o número de porta do da mesma forma, o socket cliente precisa de um socket slide 57 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Programação de socket com UDP UDP: sem “conexão” entre cliente e servidor sem “handshaking” emissor conecta de forma explícita endereço IP e porta do destino a cada segmento SO conecta endereço IP e porta do socket emissor a cada segmento Servidor pode extrair endereço IP, porta do emissor a partir do segmento recebido slide 58 ponto de vista da aplicação UDP oferece transferência não confiável de grupos de bytes (“datagramas”) entre cliente e servidor Nota: A terminologia oficial para um pacote UDP é “datagrama”. Nesta aula, usamos “segmento UDP” em seu lugar. © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Exemplo em curso cliente: usuário digita linha de texto programa cliente envia linha ao servidor servidor: servidor recebe linha de texto coloca todas as letras em maiúsculas envia linha modificada ao cliente cliente: recebe linha de texto apresenta slide 59 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Interação de socket cliente/servidor: UDP servidor (rodando em hostid) create socket, port = x. serverSocket = DatagramSocket() lê datagrama de serverSocket escreve resposta em serverSocket indicando endereço do cliente, número de porta slide 60 cliente create socket, clientSocket = DatagramSocket() Cria datagrama com IP do servidor e port = x; envia datagrama por clientSocket lê datagrama de clientSocket fecha clientSocket © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. import java.io.*; import java.net.*; cria cadeia de entrada cria socket do cliente traduz hostname para endereço IP usando DNS class UDPClient { public static void main(String args[]) throws Exception { BufferedReader inFromUser = new BufferedReader(new InputStreamReader(System.in)); DatagramSocket clientSocket = new DatagramSocket(); InetAddress IPAddress = InetAddress.getByName("hostname"); byte[ ] sendData = new byte[1024]; byte[ ] receiveData = new byte[1024]; String sentence = inFromUser.readLine(); sendData = sentence.getBytes(); slide 61 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. cria datagrama com dados a enviar, DatagramPacket sendPacket = tamanho, end. IP, new DatagramPacket(sendData, sendData.length, IPAddress, 9876); porta clientSocket.send(sendPacket); envia datagrama ao servidor DatagramPacket receivePacket = new DatagramPacket(receiveData, receiveData.length); lê datagrama do servidor clientSocket.receive(receivePacket); String modifiedSentence = new String(receivePacket.getData()); System.out.println("FROM SERVER:" + modifiedSentence); clientSocket.close(); } } slide 62 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Exemplo: servidor Java (UDP) import java.io.*; import java.net.*; cria socket de datagrama na porta 9876 class UDPServer { public static void main(String args[]) throws Exception { DatagramSocket serverSocket = new DatagramSocket(9876); byte[ ] receiveData = new byte[1024]; byte[ ] sendData = new byte[1024]; while(true) { cria espaço para datagrama recebido recebe datagrama slide 63 DatagramPacket receivePacket = new DatagramPacket(receiveData, receiveData.length); serverSocket.receive(receivePacket); © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. String sentence = new String(receivePacket.getData()); obtém end. IP # porta do emissor InetAddress IPAddress = receivePacket.getAddress(); int port = receivePacket.getPort(); String capitalizedSentence = sentence.toUpperCase(); sendData = capitalizedSentence.getBytes(); cria datagrama p/ enviar ao cliente DatagramPacket sendPacket = new DatagramPacket(sendData, sendData.length, IPAddress, port); escreve datagrama no socket serverSocket.send(sendPacket); } } } slide 64 fim do loop while, retorna e espera outro datagrama © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Capítulo 2: Camada de aplicação 2.1 Princípios de aplicações de rede 2.2 A Web e o HTTP 2.3 FTP 2.4 Correio eletrônico 2.6 Aplicações P2P 2.7 Programação de sockets com UDP 2.8 Programação de sockets com TCP SMTP, POP3, IMAP 2.5 DNS slide 65 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Programação de socket usando TCP Serviço TCP: transferência confiável de bytes de um processo para outro controlado pelo desenvolvedor da aplicação controlado pelo sistema operacional socket TCP com buffers, variáveis hospedeiro ou servidor slide 66 processo processo Internet socket TCP com buffers, variáveis controlado pelo desenvolvedor da aplicação controlado pelo sistema operacional hospedeiro ou servidor © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Programação de socket com TCP cliente deve contactar servidor processo servidor primeiro deve estar rodando servidor deve ter criado socket (porta) que aceita contato do cliente cliente contacta servidor: criando socket TCP local ao cliente especificando endereço IP, # porta do processo servidor quando cliente cria socket: cliente TCP estabelece conexão com servidor TCP slide 67 ponto de vista da aplicação TCP oferece transferência de bytes confiável, em ordem (“pipe”) entre cliente e servidor © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Programação de socket com TCP quando contactado pelo cliente, servidor TCP cria novo socket para processo servidor se comunicar com cliente permite que servidor fale com múltiplos clientes números de IP e porta de origem usados para distinguir clientes slide 68 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Interação de socket cliente/servidor: TCP servidor (rodando em hostid) Cliente cria socket, porta = x, para requisição que chega: welcomeSocket = ServerSocket() estabelecimento conexão TCP espera requisição da conexão que chega da connectionSocket = welcomeSocket.accept() lê requisição de connectionSocket escrever resposta em connectionSocket fecha connectionSocket slide 69 cria socket, conexão com hostid, porta = x clientSocket = Socket() envia requisição usando clientSocket lê resposta de clientSocket fecha clientSocket © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Programação de socket com TCP Exemplo de apl. cliente-servidor: 1) cliente lê linha da entrada padrão (cadeia inFromUser), envia ao servidor via socket (cadeia outToServer) 2) servidor lê linha do socket 3) servidor converte linha para maiúsculas, envia de volta ao cliente 4) cliente lê, imprime linha modificada do socket (cadeia inFromServer) slide 70 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Exemplo: cliente Java (TCP) import java.io.*; import java.net.*; class TCPClient { public static void main(String argv[ ]) throws Exception { String sentence; String modifiedSentence; cria cadeia de entrada cria socket cliente, conexão com servidor cria cadeia de saída conectada ao socket slide 71 BufferedReader inFromUser = new BufferedReader(new InputStreamReader(System.in)); Socket clientSocket = new Socket("hostname", 6789); DataOutputStream outToServer = new DataOutputStream(clientSocket.getOutputStream()); © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. cria cadeia de entrada conectada ao socket BufferedReader inFromServer = new BufferedReader(new InputStreamReader(clientSocket.getInputStream())); sentence = inFromUser.readLine(); envia linha ao servidor outToServer.writeBytes(sentence + '\n'); modifiedSentence = inFromServer.readLine(); lê linha do servidor System.out.println("FROM SERVER: " + modifiedSentence); clientSocket.close(); } } slide 72 © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Exemplo: servidor Java (TCP) import java.io.*; import java.net.*; class TCPServer { cria socket de apresentação na porta 6789 espera no socket de apresentação pelo contato do cliente cria cadeia de entrada, conectada ao socket slide 73 public static void main(String argv[]) throws Exception { String clientSentence; String capitalizedSentence; ServerSocket welcomeSocket = new ServerSocket(6789); while(true) { Socket connectionSocket = welcomeSocket.accept(); BufferedReader inFromClient = new BufferedReader(new InputStreamReader(connectionSocket.getInputStream())); © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. cria cadeia de saída, conectada ao socket DataOutputStream outToClient = new DataOutputStream(connectionSocket.getOutputStream()); lê linha do socket clientSentence = inFromClient.readLine(); capitalizedSentence = clientSentence.toUpperCase() + '\n'; escreve linha no socket outToClient.writeBytes(capitalizedSentence); } } } slide 74 fim do loop while, retorna e espera outra conexão do cliente © 2010 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.