UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ (UEM) PREFEITURA DO CÂMPUS SEDE (PCU) DIRETORIA DE OBRAS E PROJETOS (DOP) DIVISÃO DE PROJETOS (PTO) MEMORIAL DESCRITIVO ANEXO BLOCO A09 Pavimento Superior/Central de Glp/Sala de Resíduos – Etapa 1 ÁREA A CONSTRUIR: 268,27 m² LOCALIZAÇÃO CÂMPUS SEDE DA UEM QUADRA 90 - ZONA 07 – MARINGÁ/PR PROJETO ARQUITETÔNICO Gláucia Pagotto Carneiro Carteira Profissional Nº 33509-D – CREA / PR Maringá, 31 de julho de 2008. 2 ÍNDICE 01 ANOTAÇÕES PRELIMINARES 03 02 RESPONSABILIDADES 03 03 INSTALAÇÃO DA OBRA 04 3.1 TAPUME E ABRIGO PROVISÓRIO 04 3.2 LOCAÇÃO DA OBRA 04 04 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS 04 05 MOVIMENTO DE TERRA 04 06 INFRA E SUPRA ESTRUTURA 04 07 FUNDAÇÕES 05 08 CONCRETO ARMADO 05 09 CONCRETO SIMPLES 06 10 IMPERMEABILIZAÇÃO 06 11 ALVENARIA 06 12 REVESTIMENTO DE PAREDE 06 12.1 ARGAMASSA 06 12.1.1 Chapisco interno e externo 07 12.1.2 Emboço interno e externo 07 12.1.3 Massa acrílica ou massa epóxi 07 12.2 AZULEJO 07 13 PISOS 07 13.1 CERÂMICO 08 13.2 CIMENTO DESEMPENADO 08 14 RODAPÉS 08 14.1 CERÂMICO 08 15 SERRALHERIA 08 16 MARCENARIA 08 16.1 PORTA 08 16.1.1 Folha 08 16.1.2 Batente e guarnição 08 17 FERRAGENS 09 18 VIDROS E ESPELHOS 09 19 FORRO/ LAJE DE CONCRETO 09 19.1 PVC 09 19.2 LAJES 10 19.3 GESSO 20 GRANITO 10 20.1 BANCADA 10 20.2 PINGADEIRA 10 20.3 SOLEIRA 10 20.4 DIVISÓRIA 21 INSTALAÇOES: ELÉTRICA/ TELEFONICA/ SEGURANÇA/ ILUMINAÇÃO DE EMERGENCIA/ LÓGICO / CLIMATIZAÇÃO 10 3 21.1 FIAÇÕES 10 21.2 ILUMINAÇÃO 10 21.2.1 LUMINÁRIAS 10 21.2.2 REATOR 11 21.2.3 LÂMPADAS 11 21.2.4 ACESSÓRIOS ELÉTRICOS 11 21.3 SEGURANÇA ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA 11 21.4 TELEFONE 11 21.5 LÓGICA 11 21.6 CLIMATIZAÇÃO 12 21.7 SISTEMA DE PROTEÇÃO DE DESCARGAS ATMOSFÉRICAS 22 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS/ GALERIAS DE AGUAS PLUVIAIS/ PREVENÇÃO E COMBATE A 12 INCENDIO 22.1 LOUCAS SANITÁRIAS 12 22.2 METAIS SANITÁRIOS 12 22.3 RESERVATORIO DE AGUA 13 22.4 ACESSORIOS 13 22.5 INSTALAÇOES DE GASES 13 23 PINTURA 13 23.1 MASSA ACRILICA 14 23.2 TINTA ACRÍLICA 14 23.3 ESMALTE SINTÉTICO FOSCO 14 23.4 VERNIZ POLIURETANO 14 23.5 ALVENARIA APARENTE 15 24 COBERTURA 15 24.1 ESTRUTURA METALICA 15 24.2 TELHA DE FIBROCIMENTO 15 25 SISTEMA DE SEGURANÇA 15 25.1 CHUVEIRO DE EMERGENCIA 15 26 OUTROS 15 26.1 DIVISÓRIAS DE GESSO ACARTONADO 15 26.2 SINALIZAÇÃO SANITÁRIOS 15 26.3 BARRAS DE APOIO 16 26.4 BEBEDOURO 16 26.5 CENTRAL DE GLP 16 26.6 ESGOTO 16 26.7 Calçadas e acessos externos 26.8 Jardinagem 27 OBSERVAÇÕES 16 28 LIMPEZAS 16 28.1 LIMPEZA DE ENTULHO 16 28.2 LIMPEZA FINAL DE OBRA 17 4 MEMORIAL DESCRITIVO 01 ANOTAÇÕES PRELIMINARES Projeto Arquitetônico. Autora: Gláucia Pagotto Carneiro Arquiteta CREA PR – Nº 33509-D/PR O Projeto prevê a construção de 268,27m2 que consiste o Fechamento Externo do Pavimento Superior e de 6,36m2 que consiste a central de gás e a sala de resíduos do pavimento térreo do Bloco Anexo A09, que está localizado ao lado do Complexo de Pesquisa A09. OBSERVAÇÃO: Deve-se considerar que a Planilha Orçamentária prevalece sobre este memorial, que é orientativo. Devem ser conferidas todas as medidas “in loco”. É obrigatório a empresa licitante visitar o local da obra para esclarecimentos de dúvidas e assinar termo de vistoria na PCU/DOP. 02 RESPONSABILIDADES A contratante aprovará o Projeto Arquitetônico junto à Vigilância Sanitária, Prefeitura do Município, Corpo de Bombeiros e demais órgãos que se fizerem necessários. Toda a mão de obra a ser empregada na execução da obra, seja ela direta ou indireta, inclusive o recolhimento dos encargos sociais, será de responsabilidade exclusiva da CONTRATADA incluindo-se toda e qualquer mão de obra especializada. Será de responsabilidade exclusiva da CONTRATADA, qualquer acidente que venha a ocorrer com o pessoal do mesmo ou a de terceiros durante a vigência do presente contrato em razão da obra. Será ainda de sua responsabilidade qualquer dano ou prejuízo causado a propriedades de terceiros ou da Contratante, bem como o pagamento de toda e qualquer indenização exigida em razão de negligência ou má condução da obra. Devem ser obedecidas as normas regulamentadoras NR-6 e NR-18. As cópias dos projetos para aprovação na Prefeitura do Município de Maringá ficarão a cargo da Contratante. A CONTRATADA fornecerá Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de execução da obra para aprovação dos projetos junto aos órgãos públicos. A CONTRATADA deve manter na obra uma cópia de todos os projetos, ARTs, planilhas e diário de obra para uso exclusivo da fiscalização do município e da CONTRATANTE. Ficará a Contratada responsável pelo recolhimento dos encargos da obra junto aos órgãos fiscalizadores federal, estadual e municipal, o recolhimento das devidas assinaturas de responsabilidade técnica (ARTs) – de execução de obra e a matrícula da obra junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), devendo apresentá-los antes do início dos serviços. Os projetos complementares que serão fornecidos pela CONTRATANTE, estão discriminados abaixo: • Projeto Arquitetônico; • Projeto Estrutural; • Projetos de Instalações Elétricas, Telefônicas e Lógica; • Projetos de Instalações Hidro-Sanitárias e de Prevenção contra Incêndio; Os serviços não aprovados pela fiscalização da UEM/PCU ou que se apresentarem defeituosos em sua execução, ou em desacordo com este Memorial Descritivo, devem ser demolidos e reconstruídos por conta exclusiva da CONTRATADA, nos prazos determinados pela Contratante e sem qualquer ônus adicional. Todo o material a ser empregado na obra, inclusive os das instalações hidráulicas, elétricas e dos serviços especiais serão fornecidos pela CONTRATADA. Os materiais que não satisfizerem às especificações ou forem julgados inadequados, serão removidos do canteiro de serviço dentro de quarenta e oito horas a contar da determinação do Engenheiro Fiscal e anotados no diário de obra. A CONTRATADA ao apresentar o preço para esta construção, esclarecerá que: • As recomendações constantes das presentes especificações se somam ao Projeto Arquitetônico; • Não teve dúvidas na interpretação dos projetos apresentados e detalhes construtivos; • Visitou o local da obra, inspecionou os pontos de origem das redes hidráulicas e elétricas existentes e o movimento de terra necessário à execução da obra. A fiscalização da UEM/PCU deve atestar a visita; 5 • O quantitativo apresentado pela contratante é apenas orientativo e que a obra é por Empreitada Global; • Elaborará o planejamento de obra, com a devida interação com os autores dos projetos, esclarecendo quaisquer dúvidas pertinente às informações contida nos projetos apresentados; • Compatibilizará informações dos projetos e respectivos memoriais antes do início da obra e, se necessário ajustar os projetos com a devida consulta aos autores responsáveis pelos projetos. Não acarretando em pedido de aditivos; • As faturas serão liberadas após a medição e fiscalização dos serviços executados da etapa correspondente, mediante apresentação da quitação das guias de recolhimento de FGTS e do INSS do mês anterior. A Contratante fornecerá um cronograma de desembolso especificando um percentual relacionando a etapa construída com fatura a ser emitida. Ao final dos serviços, a Contratada deve apresentar a certidão negativa de débitos (CND) do INSS, sob pena de retenção da última parcela de pagamento. Os insumos utilizados nesta obra devem ser classificados como de primeira qualidade ou de primeira linha e seu emprego na obra somente poderá ocorrer após a aprovação do pessoal técnico da UEM/PCU. Em hipótese alguma será utilizado o insumo que apresentar dúvida quanto a sua aplicação, qualidade ou procedência. As marcas citadas neste memorial descritivo, são marcas de referência, podendo ser utilizadas outras desde que sejam equivalentes ou superiores ás citadas, cuja comprovação deverá ocorrer mediante a apresentação de laudos técnicos comprobatórios. É facultado á UEM o direito de exigir que seja apresentada a nota fiscal dos insumos a serem aplicados na Obra, caso esses apresentem dúvidas quanto à qualidade e procedência. 03 INSTALAÇÃO DA OBRA Ficarão a cargo exclusivo da CONTRATADA todas as providências e despesas correspondentes às instalações provisórias da obra, compreendendo os aparelhos, máquinas e ferramentas necessárias à execução dos serviços ora contratados. Ficará a CONTRATADA responsávelo recolhimento das devidas assinaturas de responsabilidade técnica (ARTs) - execução de obra e a matrícula da obra junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), devendo apresentá-los antes da primeira medição dos serviços. Durante a instalação do canteiro de obra até o processo final de execução do projeto, a CONTRATADA deve manter no mínimo um engenheiro residente para administrar e acompanhar o andamento da construção, e dirimir qualquer dúvida existente na execução do projeto. Para isso, os profissionais técnicos envolvidos na execução da referida obra devem manter contatos com a Prefeitura do Campus Sede (PCU) da UEM. A CONTRATADA deve instalar em local visível a placa da obra, de acordo com as exigências da Contratante (dimensões de 2,00x1,00m), CREA e outros órgãos envolvidos, cujo layout será fornecido pela Contratante. Ao final dos serviços, a Contratada deve apresentar a certidão negativa de débitos (CND) do INSS, sob pena de retenção da última parcela de pagamento. 3.1 TAPUMES E ABRIGO PROVISÓRIO É obrigatória a execução de: abrigo para depósito de materiais, barraco de obras para funcionários (local de vivência) e escritório de obra em chapa de madeira compensada, ou container, em dimensões compatíveis. Estes barracões devem permanecer em condições adequadas por todo o tempo da obra e devem estar de acordo com a NR-18 da Lei 6514 de 22/12/1977. A obra deve ser resguardada por tapumes, de modo a isolá-la do restante das edificações que não receberão trabalhos de reforma, construções ou ampliações. Os tapumes devem ser de chapa de madeira compensada de 14mm com altura de 2,10m. Devem ser retirados do local quando a obra for finalizada. 3.2 LOCAÇÃO DA OBRA Feita a limpeza do terreno, será procedido pela CONTRATADA, a locação da obra, que deve ser realizada por profissional capacitado e seguir rigorosamente as indicações dos projetos específicos. A CONTRATADA será responsável por qualquer erro de alinhamento, nivelamento e /ou locação da obra. Observar as juntas de dilatação constantes do projeto arquitetônico, quando da execução da estrutura de concreto. 6 04 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS As instalações provisórias compreenderão esgoto sanitário, água potável para consumo humano e para a obra como também energia elétrica para desenvolvimento dos serviços e locação da obra, cujos pontos serão definidos pela Contratante e custeados pela CONTRATADA. 05 MOVIMENTO DE TERRA Todo o movimento de terra necessário para se obter os níveis especificados em projeto arquitetônico será executado pela CONTRATADA. O terreno deve ser limpo e terraplenado de acordo com o projeto arquitetônico. A escavação e o aterro devem ser executados de maneira a colocar o terreno nas cotas exatas para a execução dos baldrames e fundações de acordo com o projeto estrutural. Os aterros necessários serão executados com material adequado e apiloados em camadas de 20cm, com umidade de acordo com as normas da ABNT, até atingir os níveis especificados em projeto, contados neste a espessura de contrapiso e piso. A movimentação de terra deve prever os acessos, os taludes e os aterros passíveis de plantio de grama com a devida remoção da vegetação existente, inclusive as árvores e a distribuição de camadas de terra limpa e isenta de pragas. O plantio de grama deve ser executado com a devida correção e fertilização do solo nos taludes e áreas não pavimentadas. Será utilizada a grama Mato Grosso com a devida proteção. 06 INFRA E SUPRAESTRUTURA A edificação deve ser executada em estrutura de concreto, de acordo com o projeto específico. A infra e a superestrutura de concreto devem ser executadas rigorosamente de acordo com o projeto estrutural e este em consonância com o projeto arquitetônico, o qual apresenta apenas o pré-dimensionamento de vigas e lajes. Qualquer modificação que, durante a execução dos trabalhos se faça necessária, só deve ser realizada após consulta aos autores dos projetos arquitetônico e estrutural da obra e ao engenheiro da UEM responsável pela fiscalização da mesma. Caso seja necessário, não será aceito pedido de aditivo. A dosagem do concreto deve obedecer às especificações técnicas solicitadas no projeto estrutural, que será fornecida pela CONTRATADA. ter resistência mínima de 20 Mpa. Devem ser moldados os corpos de prova a cada concretagem, os quais devem ser moldados in loco e ensaiados em laboratório. Os laudos devem ser apresentados à Fiscalização da UEM/PCU para posterior arquivo. 07 FUNDAÇÕES (executado) A fundação deve ser executada conforme projeto estrutural, de acordo com a natureza do subsolo e com as cargas previstas pelo cálculo estrutural. A CONTRATADA deve fazer a sondagem para a determinação das classes de solo para o dimensionamento dos diâmetros e respectivas profundidades das fundações profundas, bem como seus blocos de fundação. Esse procedimento será baseado nas cargas dos pórticos apresentados no projeto estrutural. Devem ser consultados, também, a empresa responsável pelas fundações e seu respectivo laudo de sondagem da área onde se localizará a obra. Antes da execução das paredes de alvenaria, as vigas baldrames devem estar convenientemente impermeabilizadas, com NEUTROL (Otto Baumgart), SIKADRAME (Sika) ou VIAKOTE (Viapol). Na execução da infra-estrutura em concreto armado, deve ser observado o seguinte: - As dimensões das peças e a posição da armadura nas suas respectivas formas; - As formas dos blocos e vigas baldrames e deve obedecer ao dimensionamento do projeto, e receberem uma camada de desmoldante para formas; - Verificar as coberturas/cobrimento das ferragens; - Antes do lançamento do concreto, vedar as juntas e realizar a limpeza no interior das formas; - O adensamento deve ser feito por vibradores de parede e/ou por imersão; - Após a concretagem, a superfície deve se conservar úmida durante o período crítico de cura adotado para o concreto utilizado, contado após seu lançamento, o qual é determinado pela tecnologia adotada para a execução e proteção da estrutura de concreto de acordo com norma específica; 7 - A desforma deve ser feita sem choques, obedecendo aos prazos estipulados pela norma específica; - O laboratório de materiais de execução da UEM realizará os testes de rompimento dos corpos de prova para verificar se os resultados são compatíveis com o especificado no projeto estrutural; - Os muros de arrimo devem ser executados nos locais indicados no projeto arquitetônico, ou conforme necessidade da adequação dos desníveis. Antes de ocorrer qualquer concretagem, a armadura será inspecionada e liberada pelo engenheiro fiscal da UEM/PCU, esta deverá estar de acordo com o projeto estrutural. 08 CONCRETO ARMADO Deve ser utilizado para execução das infra e superestrutura, concreto com resistência característica mínima à compressão de 20 MPa, recobrimento da ferragem no mínimo de 2,5cm, devendo seguir as especificações do projeto estrutural a cargo da Contratante, e atender ao disposto nas Normas Brasileiras em vigor referente à estrutura de concreto. As formas para o concreto devem ser constituídas por chapas novas de madeira compensada, de 14mm, resinada com cola fenólica, com dimensões de (1,10x 2,20x0,14)m, para serem adaptadas através de cortes às condições do projeto. O concreto de uma forma geral deve ter a superfície lisa e uniforme, em hipótese alguma deverá apresentar irregularidades facilmente visíveis a olho nu. Toda superfície em concreto que se apresentar fora de prumo, desnivelada ou incompatível com os projetos, deverá ser corrigida ou refeita. No caso de reutilização de formas, estas devem estar limpas antes de sua imediata utilização para se evitar a ocorrência de manchas no concreto, após a desforma. As arestas e cantos não poderão apresentar irregularidades ou rebarbas e, para facilitar a desforma e se obter um concreto de bom aspecto, deve ser utilizado um desmoldante para formas de uma das marcas que seguem: DESMOL(Vedacit) ou SEPAROL(Sika). O concreto do tipo usinado deve ser dosado racionalmente de modo a assegurar, após a cura, a resistência indicada no projeto estrutural. Se o amassamento for mecânico este deve ser contínuo e durar o tempo necessário para homogeneizar a mistura de todos os elementos, inclusive eventuais aditivos. O concreto moldado em obra, no caso mecânico, deve ser lançado logo após o fim do amassamento. Se usinado, dentro das normas existentes. Entre este e o início do lançamento, será tolerado intervalo máximo de 30 (trinta) minutos. O concreto não utilizado será descartado, não se admitindo em hipótese alguma, a remistura. O adensamento deve ser efetuado durante a concretagem e imediatamente após o lançamento do concreto, por vibração mecânica adequada. Na execução da armadura deve ser observado: • Dobra das barras, de acordo com o projeto estrutural; • O número de barras e suas bitolas; • Posição correta das barras, e • O dobramento do aço deve ser feito a frio, não se admitindo o aquecimento em caso algum, bem como não serão admitidas emendas ou soldas de barras não previstas no projeto estrutural. O concreto não deve ser aparente, recebendo argamassa e pintura acrílica no interior da edificação e textura na face externa. Lajes e marquises devem ser impermeabilizadas.Central de gás pode ser resinada. As juntas de dilatação devem receber perfil T em alumínio (5x5) cm, fixado à parede com parafuso auto-atarraxante, cabeça de panela, na face interna. 09 CONCRETO SIMPLES Deve ser utilizado concreto para execução de lastros, contrapisos, calçadas e canaletas a céu aberto. Este concreto deve apresentar resistência característica mínima à compressão de 13,5 MPa, com espessura mínima de seis cm e para calçadas de cinco cm. A camada de regularização em concreto simples para contrapiso, deve ser executada depois de feita a instalação hidráulica, a qual passa debaixo do piso e após estar o aterro perfeitamente apiloado e nivelado. O traço mínimo a ser empregado será o de 1:3:6; de cimento, areia e brita nº 1 e 2 em partes iguais, contendo hidrófugo na proporção adequada. Esta camada terá a espessura mínima de seis centímetros. Devem ser tomadas precauções na passagem da camada sobre canalizações, de maneira a não haver diminuição na sua espessura. A execução das fundações deve satisfazer às normas da ABNT, atinentes ao assunto. 8 10 IMPERMEABILIZAÇÃO Nas superfícies superiores e laterais, em contato com o solo, das vigas baldrames e muros de arrimo devem ser aplicadas duas demãos de impermeabilizante à base asfáltica, de um dos tipos e marcas que seguem: NEUTROL (Otto Baumgart), SIKABALDRAME (Sika) ou VIAKOTE (Viapol). Este mesmo tratamento deverá ser dado às lajes de acesso ao bloco e marquises. A laje na área de apoio ao reservatório d`água e deve ser impermeabilizado com manta asfáltica pré-fabricada de espessura 4mm tipo 3, de acordo com a NBR9952/98. O teto será impermeabilizado com tinta epóxi. 11 ALVENARIA As paredes internas e externas serão executadas com lajotas cerâmicas de 6 furos – dimensões iguais a (9x14x19,5)cm, de primeira qualidade, respeitando-se os padrões técnicos necessários para uma boa segurança, durabilidade e conforto ambiental. As espessuras das paredes serão de 15cm, computados nesta o revestimento de acabamento, conforme indicações do Projeto Arquitetônico. As lajotas serão assentadas com argamassa mista de cimento, cal e areia no traço 1:2:8 com espessura de 1,5; e mão de obra esmerada, sem juntas abertas, com os pés direitos, espessura e alinhamento conforme indicar o projeto. As paredes internas e externas terão acabamentos apropriados, para receber os revestimentos e pintura especificada no projeto, e nos itens específicos. Onde houver necessidade de recortes nas lajotas, estes devem ser feitos com equipamentos apropriados e lixador, até a obtenção de um perfeito acabamento. Todas as fiadas serão perfeitamente alinhadas, aprumadas, devendo a obra ser levantada uniformemente, evitando-se amarrações posteriores. As três primeiras fiadas de tijolos em todas as paredes serão assentadas com argamassa de cimento e areia, traço 1:3 com adição de VEDACIT, SIKA I , em proporção de 1:15 à água de amassamento. Os batentes das esquadrias de madeira serão chumbados diretamente na alvenaria. Na fixação das esquadrias de ferro serão utilizados chapas de ferro em forma de cauda de andorinha, que serão chumbadas na alvenaria com argamassa de cimento e areia 1:3 à distância de 80cm em cada lado da esquadria. No caso das esquadrias serem fixadas em concreto, deve ser usada bucha de PVC. Devem ser executadas vergas e contra vergas de concreto para os vãos das portas e janelas. Para as bancadas de laboratório é necessário executar apoios de sustentação da bancada em alvenaria ou concreto, revestidos com tinta epóxi, conforme indicado no projeto arquitetônico, assim como vigota de concreto e/ou reforço extra metálico sob o tampo. 12 REVESTIMENTOS DE PAREDE Os revestimentos só poderão ser iniciados após serem executadas todas as instalações hidráulicas, elétricas, e colocados os batentes e esquadrias metálicas. Os revestimentos devem ser executados conforme indicação do projeto arquitetônico. 12.1 ARGAMASSA Os revestimentos com argamassa, nos locais indicados no projeto, devem ser executados por estucadores de perícia comprovada e apresentar-se perfeitamente desempenados, alinhados e aprumados. As superfícies devem ser limpas e abundantemente molhadas antes do início dos revestimentos, e obedecer a seguinte ordem: chapisco e emboço, com espessura de 20mm. Todos os revestimentos devem ser devidamente desempenados e completamente curados, as superfícies deve apresentar-se sem defeitos para receber aplicação de massa corrida acrílica nas paredes internas sem azulejos. As lajes devem ser chapiscadas, com argamassa de cimento e areia grossa, no traço 1:3. A areia deve ser de ótima qualidade, isenta totalmente de matéria orgânica, argila e outros. 12.1.1 Chapisco interno e externo Deve ser aplicado sobre todas as superfícies de tijolos a serem revestidas, com argamassa de cimento e areia lavada no traço 1:3 e na superestrutura de concreto. 12.1.2 Emboço interno e externo Também denominado reboco grosso, constituindo-se em argamassa mista de cimento, cal e areia, no traço 1:2:8 Será aplicado nas paredes, após chapiscadas e depois de embutidas todas as canalizações e colocadas as esquadrias. Deve os emboços ser fortemente comprimidos contra as superfícies a revestir e apresentar superfície áspera 9 para facilitar a aderência do revestimento cerâmico onde determinado. 12.1.3 Massa Acrílica Devem ser aplicadas duas demãos de massa acrílica nas paredes e pilares indicados no Projeto Arquitetônico, de uma das marcas que seguem: Renner, Suvinil, Sherwin Williams, Dacar ou Coral, para a posterior aplicação de pintura. 12.2 AZULEJO (etapa 2) Os azulejos dos banheiros serãon na cor branca, de primeira qualidade, tipo extra com dimensões (20x20) cm, devem ser assentados até a laje (teto), não apresentando nenhum defeito de fabricação, textura acetinada, sem desenhos, das marcas Eliane, Incepa, Cecrisa, Itagres ou Portobello; assentados em paredes previamente chapiscadas e emboçadas, até o teto. A colocação deve ser feita de modo a serem obtidas juntas com espessura constante, não superior a 1,5mm. Devem seguir as normas NBR13817 e NBR 13818. Haverá antes do assentamento rigorosa verificação de prumos e níveis de maneira a se obter um arremate perfeito e uniforme, especialmente na concordância dos azulejos com o teto, de modo que não haja corte na última fiada de azulejos. Serão colocados a prumo com pasta de cimento colante, de um dos tipos e marcas que seguem: Cimentcola (Weber), Votomassa (Votoram) ou Maxijunta (Rejuntabras). O acabamento deve ser feito com rejunte, antifungo, na cor cinza médio, de uma das seguintes marcas: Quartzolit (Weber) ou Superjunta-EP (Rejuntabras). Após o assentamento e rejuntamento, deve ser tomada a precaução de se limpar os azulejos retirando o excesso de massa das juntas. Os cantos vivos devem ser protegidos com cantoneiras canto vivo, de alumínio anodizado fosco de 1, em toda a extensão, para embutir o azulejo. 13 PISOS Os pisos levarão, previamente, uma camada regularizadora e impermeabilizante, denominada lastro. Este lastro deve ser lançado somente depois de perfeitamente nivelado o terreno, compactado e depois de colocadas as canalizações que devam passar sob o piso. Todos os pisos laváveis terão declividade de 1% no mínimo, em direção ao ralo, ou à porta externa para o perfeito escoamento de águas. A colocação e/ou execução dos elementos de piso será feita de modo a deixar a superfície plana, evitando-se ressaltos de um em relação ao outro. Inicialmente deve ser lançado o contrapiso com espessura de no mínimo 6cm e resistência Fck= 13,5 Mpa, com adição de impermeabilizante do tipo Vedacit (Otto Baumgart). As juntas de dilatação devem ser secas, formando quadros de no máximo (5,0 x 5,0)m. A argamassa de regularização será composta de uma mistura de cimento e areia, no traço 1:3 e espessura mínima de 2,0cm, com a resistência adequada. Essa se destina a regularizar as imperfeições do contra-piso. O contra-piso deve ter uma idade mínima de dez dias para receber a aplicação do piso. 13.1 CERÂMICO O piso de acabamento será assentado após o contrapiso estar devidamente regularizado e limpo. Os locais indicados nos projetos receberão piso cerâmico esmaltado de primeira qualidade, massa atomizada, tipo extra, sem estampa, (40x40)cm ou (42X42)cm, PEI IV, marca Eliane, Incepa, PortoBello ou Itagres, na cor cinza escuro ou médio; respectivamente: linha cargo plus gray 41x41cm, master gray 40x40, laser 45x45, ultragres gray 41x41cm. Devem seguir as normas NBR13817 e NBR 13818. As juntas de dilatação devem obedecer às especificações do fabricante do piso cerâmico. Os pisos serão assentados utilizando-se argamassa de cimento colante, da marca Quartzolit, nas instalações sanitárias será utilizado rejunte na cor cinza da Quartzolit. Nos demais ambientes, rejunte ácido resistente (epóxi) da Eliane. Deve obedecer aos níveis especificados no projeto arquitetônico. 13.2 CIMENTO DESEMPENADO As calçadas de entorno e acessos à edificação – devem ter contrapiso e piso em concreto simples, moldado inloco, nas dimensões de (120x60) cm, com espessura máxima de 5cm, com juntas de dilatação a cada 1,20m. Ao final da obra deixar na edificação 2% da metragem total de todos os pisos cerâmicos e azulejos utilizados, para futuras manutenções. 10 14 RODAPÉS 14.1 CERÂMICO Os rodapés serão executados com o mesmo material e procedimento, em canto vivo, com 7cm de altura, modelo e cor idênticos ao do piso, com o arremate do próprio piso para a parte superior e não o seu lado do recorte. Nas instalações sanitárias manter o arremate do próprio azulejo para a borda superior do rodapé e não o seu lado do recorte. Rejunte epóxi nos laboratórios. 15 SERRALHERIA Janelas e portas externas serão executadas em perfis de ferro de 1ª qualidade, sem defeitos com tratamento antioxidante e pintura esmalte sintético conforme especificação do item pinturas. As janelas terão suas aberturas tipo basculante conforme tipo e tamanho, especificados em projeto. Devem ser confeccionados em chapa dobrada de ferro nº14: o contramarco central (dois perfis “U”) formando tubo de 10x15cm, os contramarcos laterais em chapa de ferro (perfis “U”) de 10x15. Os montantes devem ser em perfil cadeirinha 2,5x3cm chapa nº16 e perfis “T” em cantoneira dupla. Todas as rebarbas e saliências de soldas devem ser eliminadas por esmerilhamento, tomando-se o devido cuidado para evitar o enfraquecimento da solda. Todos os quadros fixos ou móveis deve ser perfeitamente esquadrejados, lixados e receber uma demão de zarcão com acabamento para receber duas demãos de tinta esmalte fosco, na cor Azul França. Após a secagem da pintura, as esquadrias devem apresentar perfeito funcionamento em sua totalidade, não sendo permitido o emperramento de suas hastes. Todos os quadros após receberem a última demão, devem ser rejuntados com borracha de silicone com a estrutura de concreto ou com o contramarco para ter a estanqueidade contra a água e o vento. Os batentes das portas internas das instalações sanitárias em perfil L (3,5x1,0x0,5)cm e a grelha externa serão executados em ferro, com o mesmo tratamento acima descrito. As portas de ferro de acesso ao edifício devem ser em chapa de ferro nº 18. Serão executadas grelhas de ventilação de retorno para as portas dos laboratórios de experimentação animal. 16 MARCENARIA Toda a madeira necessária à execução das folhas, batentes e guarnições deve ser de primeira qualidade, seca, isenta de nós, rachaduras, escoriações, falhas e empenamentos. 16.1 PORTA 16.1.1 Folha As folhas das portas internas devem ser da marca Sincol ou Pormade, estruturadas e encabeçadas em madeira de ipê, revestidas nas duas faces com laminado de imbuía ou ipê champagne. Todas as faces e topos serão aparelhados e perfeitamente lixados, inclusive batentes e vistas de madeira com acabamento para receber verniz fosco ou pintura esmalte conforme indicação do projeto arquitetônico. As dimensões das folhas se encontram especificadas no quadro de resumo do projeto arquitetônico. Serão executadas portas com visores em acrílico para as portas de acesso dos laboratórios e portas com grelha de retorno da ventilação nos laboratórios experimentais, com dimensões especificadas no projeto arquitetônico. 16.1.2 Batente e Guarnição Os batentes e as guarnições das portas internas, à exceção das portas das instalações sanitárias, serão em madeira de imbuia ou ipê, fixados diretamente na alvenaria, através de pregos (22x42) afastados no máximo 60cm entre si. Os batentes antes de sua instalação devem ser travados e selados nas três faces que não ficam em contato com a alvenaria, com selador para madeira (evitando deixar marcas nesta). Todas as faces e topos dos batentes e guarnições devem ser aparelhados e perfeitamente lixados para receber verniz fosco ou pintura esmalte, conforme indicação do projeto arquitetônico e especificação técnica. • Batente – (3,5x15,0 – espessura final da parede) cm e comprimentos de acordo com o quadro de resumo do projeto arquitetônico. • Guarnição – (1,5x7,0)cm. 11 17 FERRAGENS Na sua colocação e fixação deve ser tomados cuidados especiais para que os rebordos e os encaixes, nas janelas e portas externas tenham a forma exata das ferragens, não sendo permitidos esforços nestas para seu ajuste perfeito. Não serão toleradas folgas que exijam correções com massa, taliscas de madeira ou outros artifícios. As ferragens não devem receber pintura. As fechaduras devem ser novas, com bom funcionamento e perfeitamente instaladas. As fechaduras serão tipo alavanca e roseta, nas marcas Pado, La fonte ou Papaiz, com acabamento cromado. O afastamento entre as maçanetas e a face dos batentes deve permitir o perfeito manuseio das mesmas. As dobradiças terão pino e bola, 3 1/2”x3”, com acabamento cromado da marca La Fonte, Pado ou Papaiz. Os parafusos de fixação serão de material e acabamento idênticos aos das dobradiças. As portas dos sanitários para os Portadores de Necessidades Especiais devem atender a NBR 9050/2004 as quais devem ter vão livres de 0,80m, no mínimo, ter maçanetas do tipo alavanca, barra horizontal em aço inox de forma a facilitar seu fechamento e ser revestida com laminado melamínico na sua parte inferior até uma altura mínima de 40 (quarenta) cm do piso. As portas dos boxes dos sanitários devem receber fecho do tipo tarjeta “livre/ocupado”, com acabamento cromado, da La Fonte 719, PADO, Papaiz ou Aliança, devendo ser da mesma marca da fechadura escolhida. A localização das ferragens nas janelas e portas externas deve ser medida com precisão, de modo a serem evitadas discrepâncias de posição ou diferenças de nível, salvo condições especiais, sendo três nas portas internas e quatro nas portas externas. A altura das maçanetas de alavanca em relação ao piso acabado será de 1,10m e os puxadores terão o centro a 1,10m do piso acabado. Devem ser consideradas portas com mola nos ambientes climatizados caso se verifique esta necessidade. A definição das linhas e modelos das ferragens deve ser submetida à aprovação do corpo técnico da Prefeitura do Campus Sede da UEM (UEM/PCU). Nas portas de abrir de acesso aos ambientes internos, instalar prendedor fixado no rodapé, os prendedores de portas serão metálicos, cromados, com seu par fixado na porta. As portas, com exceção das portas dos sanitários, receberão acabamento com guarnição em madeira aparelhada, do mesmo tipo do batente, com largura de 7cm e espessura de 1cm. As portas de acesso à edificação devem ter anteparo no rodapé em alumínio e borracha, como proteção contra água decorrente de chuva. 18 VIDROS E ESPELHOS Os serviços de vidraçaria serão executados rigorosamente de acordo com os detalhes dos projetos e com as disposições do presente memorial. Os vidros empregados na obra não poderão apresentar bolhas, lentes, ondulações, ranhuras ou outros defeitos. Serão utilizados vidros canelados, de 3,4mm, nas janelas das instalações sanitárias e os vidros das outras esquadrias (portas e janelas de ferro e portas de madeira) devem ser lisos, transparentes, planos, e ter espessura de acordo com normativa especifica e tabela abaixo. Semi- perímetro do vão Espessura Até 0,80m 2 mm De 0,80 a 1,50m 3 mm De 1,51 a 2,50m 4 mm De 2,51 a 3,50m 5 mm Nos sanitários acompanhando as bancadas devem ser instalados espelhos de 4mm tipo cristal. Dimensões 1,40x0,80m e locados na parede a 10cm de altura sobre as bancadas. A massa de calafetação das esquadrias metálicas deve ser na cor da esquadria (Azul França). As placas de vidro não devem apresentar defeitos de corte (beiradas lascadas, pontas salientes, cantos quebrados, corte em bisel), nem apresentar folgas excessivas com relação ao requadro de encaixe deixando-se somente folgas necessárias para evitar trincas, decorrentes do trabalho de dilatação. A colocação dos vidros só será feita entre as duas demãos finais da pintura de acabamento, com prévia limpeza e lixamento dos rebaixos dos caixilhos. Os espelhos serão de 1ª qualidade, na espessura de 1cm, ao longo de toda a bancada, fixados a 10cm da bancada com parafusos com acabamento tipo botão, locados a 5cm das bordas. 12 19 19.1 FORRO/LAJE PVC EXTRUSADO Nos locais especificados no projeto arquitetônico (laboratório de cultura de células e nos beirais), o forro será em PVC extrusado, régua de 20cm, na cor branca. 19.2 LAJES A laje de piso deve ser do tipo pré-fabricada treliçada com painéis de 1,25m de largura. Deve ser executada conforme projeto específico. A laje deve ter painéis lisos e bem acabados pois não devem ser chapiscadas e emboçadas, apenas devem ser revestidas com duas demãos de massa corrida PVA (conforme especificado no item pinturas). 19.3 GESSO COMUM O forro do laboratório de cultura de células deverá ser em gesso tipo anti-fungo, apresentando juntas de dilatação no encontro com as paredes. As juntas das placas deverão ser perfeitas não apresentando marcas de emendas. Após o lixamento das superfícies, estas receberão acabamento em pintura acrílica, na cor branca. 20 GRANITO 20.1 BANCADA (etapa 2) As bancadas dos laboratórios e das instalações sanitárias serão em Granito, com espessura de 3,00 cm, polido e com bordas boleadas de aproximadamente 1cm para evitar que a água escorra pelas bordas. Serão engastadas nas paredes e apoiadas sobre alvenaria, conforme indicado no projeto arquitetônico. As bancadas terão reforço extra metálico e/ou vigotas de concreto. A largura das bancadas dos laboratórios será de 70cm, com “espelho” de 10cm. Conforme especificado no projeto arquitetônico, há bancadas que devem ter base em alvenaria de 10cm de altura (com piso nivelado e alisado com argamassa de cimento e areia) e 62cm de largura. Sob as bancadas deve existir espaço para passagem de tubulações. 20.2 PINGADEIRA Sob as janelas será assentado peitoril em granito com espessura 2cm. Eles serão mais largos que as paredes ficando salientes 5cm na face externa, com leve declividade (2%) para o lado externo, conforme detalhe arquitetônico. As pingadeiras dos peitoris devem apresentar chanfro de até 2cm, distantes no mínimo 3cm da parede. 20.3 SOLEIRA Todas as portas de acesso aos laboratórios devem ter soleiras de granito de espessura 2 cm, conforme a largura do batente. As soleiras das duas portas de acesso à edificação devem ser assentadas com pequena declividade (2%) para a face externa com pingadeira de 2cm. Assentamento: argamassa mista de cimento, cal e areia no traço 1:0,5:4. 20.4 DIVISÓRIA (etapa 2) As divisórias dos Sanitários devem ser em granito, com espessura mínima de 2,5 cm, polidas, com cantos vivos, fixadas as paredes através de cantoneiras e parafusos. 21 INSTALAÇÕES: ELÉTRICA/TELEFÔNICA/SEGURANÇA –- ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA – LÓGICA / CLIMATIZAÇÃO Os serviços de instalações elétricas devem ser executados por profissionais devidamente habilitados e com ferramentas apropriadas, obedecendo ao Projeto específico devendo seguir criteriosamente o Memorial Descritivo das instalações elétricas. Para dimensionamento das cargas deve ser considerada a listagem de equipamentos que serão instalados futuramente nos ambientes devendo ser consultados os responsáveis para as informações necessárias. Deve ser identificadas às voltagens com espelhos diferentes para evitar erros no uso dos equipamentos. Deverão ser previstos geradores, para caso o abastecimento de energia seja interrompido, a produção não seja 13 comprometida. O sistema elétrico deverá ser aterrado e ter além das tomadas especificadas no projeto arquitetônico outras que forem necessárias. A execução de qualquer serviço de eletricidade deve obedecer às: • Prescrições contidas na ABNT; • Disposições, regulamentos e códigos da Copel; • Especificações e detalhes dos projetos, e • Recomendações e prescrições dos fabricantes dos materiais. ESPECIFICAÇÕES: Instalação dos Pontos Lógicos Sistema de Cabeamento O Sistema de Cabeamento compreende o processo completo de instalação do ponto de lógica. Detalhamento do Cabeamento O Sistema de Cabeamento será baseado em cabos UTP (Unshielded Twisted Pair) de 04 pares, Categoria 5e e Categoria 6, padrão de conectorização EIA/TIA T568-A. Estes cabos serão lançados através da infra-estrutura da seguinte forma: Os cabos UTP 4 pares partirão do centro de fiação (bracket/pacth panel) até a caixa sistema X (tomadas), onde estarão localizados os pontos de dados. Estes cabos serão fixados por Canaletas sistema X, de tamanho escolhido, conforme a necessidade do local a ser instalado o ponto. Ou, por conduites e eletrocalha, se for o caso do bloco; Em cada uma das tomadas destinadas a pontos de dados será instalado um adapter cable RJ45 para conexão com as estações de trabalho conectadas na rede; A confecção dos Patch Cords deverão ser confeccionados pela empresa contratada, que servirão de conexão entre o microcomputador e o ponto de lógica. Padrão de metragem em 02 (dois) metros; Todos os cabos UTP serão terminados em Patch Panels instalados em Racks (bracket). Nas tomadas serão fixados conectores RJ-45 fêmea; No Rack (bracket) serão fixados também equipamentos (servidores de terminais, hub e switchs), os quais serão interligados aos patch panels através de Patch Cords com metragem padrão de 1,5 (um e meio) metro, também confeccionados pela empresa contratada. Certificação e Testes Todos os pontos instalados no ambiente de Rede da UEM, deverão ser CERTIFICADOS ao nível de cada tomada, quanto ao suporte à operação na Categoria 5e e Categoria 6. Identificação Todos os pontos e paineis da redes serão identificados com etiqueta padrão Brady, ou similar, de acordo com a norma EIA/TIA 606-A fixados nos seguintes pontos: frente do patch panel, entrada do cabo no patch panel e chegada no ponto (espelho). A identificação deverá ser providenciada pela empresa contratada, e será classificada por 06 (seis) dígitos/caracteres, sendo que os três primeiros irão identificar a “SALA” do bloco onde estarão sendo instalados os pontos de lógica, e os três últimos seguirão uma seqüência numérica de 001 a 999 (por sala). 21.1 FIAÇÕES Deve ser iniciada quando a cobertura do prédio estiver pronta e não existirem serviços com argamassa ou tintas que possam vir a danificar o seu isolamento. Para facilitar a fiação, deve permitir-se o uso de parafina ou talco. Os condutores, cabos ou fios devem ser todos isolados para 750 Volts, do tipo Antichama, marca Pirelli, Lousano ou Nambei. Mínimo de 15 amperes com fio de 4mm. 21.2 ILUMINAÇÃO A iluminação artificial deve atender às normas estabelecidas para o tipo de trabalho a ser desenvolvido nos ambientes e ao projeto específico. 21.2.1 LUMINÁRIAS As luminárias devem ser de sobrepor, retangulares, 307mmx75x1315. Calha comercial 2x32 luz do dia. O ideal é o refletor de alumínio anodizado brilhante de pureza 99,855 e taxa de reflexão de 88%, com suporte ou alocação para reator; rendimento mínimo de 80%, sistema de encaixe que possibilite fácil acesso ao equipamento auxiliar (reator) e às lâmpadas, para periódica manutenção e limpeza. Utilizar duas ou quatro lâmpadas fluorescentes, de 32 watts, ou de 16watts, conforme a quantidade de lux 14 requerida para cada ambiente, reatores eletrônicos RCG, Intral, Philips, Osram; conforme projeto específico. Nos ambientes de atividades com leitura deve ser obedecido o mínimo de 500 lux. A iluminação externa deve ser feita com lâmpadas de 250watts, de vapor de sódio ou de mercúrio, em luminárias circulares, com fundo metalizado e refletores externos, circulares, com protetores antifurto, colocadas nas paredes externas, acima das janelas com altura de 2,70m. Seguir o projeto elétrico. As luminárias devem ser do tipo de embutir onde houver forro de pvc ou gesso nos ambientes internos. 21.2.2 REATOR Os reatores devem ser: eletrônico de alto fator de potência, das marcas MCL, ECP, RCG, INTRAL, Osram ou Philips. Deve estar em conformidade com as normas da ABNT: NBR 14417 e NBR 14418 ou posterior. O reator deve apresentar de forma clara e permanente as seguintes identificações: • nome ou marca do fabricante; • fator de potência; • tensão nominal de alimentação; • corrente nominal de alimentação; • tipo de lâmpadas as que se aplica; • potência total do circuito; • fator de fluxo luminoso do reator; • esquema de ligações; • freqüência nominal; • faixa de temperatura ambiente para o funcionamento; • data de fabricação ou código. Devem ser instalados sistemas com timer e lâmpadas PL 26watts nos laboratórios experimentais para adequar a iluminação com o fotoperíodo dos animais. Garantir 500 lux para o ambiente. 21.2.3 LÂMPADAS Devem ser utilizadas lâmpadas T8 de 32W das marcas GE, Philips, Osram; sendo: • lâmpada fluorescente tubular de bulbo 26mm (T8); • potência nominal de 32W; • fluxo luminoso igual ou superior a 2700 lumens; • índice de reprodução de cor (IRC) entre 75% e 85%; • temperatura de cor entre 3000K e 4000K. 21.2.4 ACESSÓRIOS ELÉTRICOS Os interruptores e as tomadas devem ser da linha Pial Plus da marca Pial-Legrand de acordo com projeto elétrico. O quadro de distribuição de energia deve ser de sobrepor e embonecado. Deve ser das marcas CEMAR ou PIAL Legrand. Os disjuntores devem ser da marca ELETROMAR, de acordo com o projeto elétrico. Todas as tomadas elétricas devem possuir aterramento, 2P+T, devem ser das marcas Pial-Legrand, Fame ou Philips. Devem ser consideradas tomadas especiais para equipamentos importados no laboratório de experimentação animal e tomadas trifásicas externas. Será utilizado PVC rígido da marca TIGRE, FORTILIT ou ASTRA com diâmetros especificados em projeto. 21.3 SEGURANÇA – ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA A iluminação de segurança deve atender às normas que lhe são pertinentes, ao projeto arquitetônico e ao projeto hidrossanitário, de forma a permitir o perfeito escoamento dos usuários da edificação, quando da falta de energia elétrica ou em casos de princípios de incêndio (ver Projeto de Prevenção Contra Incêndio) ou em caso de algum tipo de sinistro (ver Projeto Elétrico). 21.4 TELEFONE Será adotado o sistema de rede estruturada de telefonia e lógica. Todos os ambientes devem ser dotados de instalações telefônicas, à exceção das instalações sanitárias, e serem executadas de acordo com o projeto específico. A tubulação será na parede, piso e teto. Ver Projeto específico de tubulação telefônica. Deixar guia metálico no interior da tubulação. Fios instalados: tipo FI-60 (trançado). 15 21.5 LÓGICA Ver Projeto específico de tubulação de lógica. Deve ser dotada de cabos do ponto até o huby do tipo trançado UTP categoria 5. O ponto deve ser dotado de conector fêmea RJ-45 categoria 5. Caixa 10x10 padrão Telepar, h:2,3m; duas tomadas 4x2. Sistema estruturado, uma tubulação ¾ (mínimo), eletroduto de pvc rígido, 1” (não menos que 1 polegada). 21.6 CLIMATIZAÇÃO Nos locais indicados no projeto arquitetônico devem ser previstas futuras instalações de aparelhos de ar condicionado do tipo split e de janela, conforme a necessidade de cada espaço. As unidades condensadoras dos aparelhos split deverão ficar sobre suporte metálico, do lado externo de cada ambiente, na calçada ou acima das marquises, conforme o pavimento. 21.7 SISTEMA DE PROTEÇÃO DE DESCARGAS ATMOSFÉRICAS Deve ser instalado um sistema completo de proteção contra descargas atmosféricas (pára raio) de acordo com as especificações do projeto elétrico. (SPDA). 22 INSTALAÇÕES: HIDRO-SANITÁRIAS/GALERIAS DE ÁGUAS PLUVIAIS/PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO Os serviços de instalação de água fria, prevenção e combate contra incêndio, esgoto comum e galeria de águas pluviais, deve ser executados por profissionais devidamente habilitados e com ferramentas apropriadas. A execução de qualquer serviço deve obedecer às: • Prescrições contidas na ABNT; • Disposições, regulamentos e códigos da Sanepar; • Especificações e detalhes dos projetos, e • Recomendações e prescrições dos fabricantes. A fonte de suprimento de água é através da rede interna da UEM. Esta água será armazenada em caixa d’água apoiada sobre estrutura de madeira apoiada sobre vigas, sobre o forro de pvc. Seu acesso deve ser feito por alçapão no forro de pvc, conforme indicado no projeto arquitetônico. As instalações hidráulicas e de prevenção e combate contra incêndio devem seguir projetos e memoriais próprios a cargo da firma contratada e este seguir o projeto arquitetônico. A rede de água fria deve ser toda em tubo de PVC rígido, soldável, marca Tigre com registro da marca Deca ou Docol. A rede de esgoto também em tubo e conexões de PVC rígido, da marca Tigre, embutidos no piso e/ou parede, conforme projeto hidrossanitário e o seu destino final deve ser a rede existente no câmpus. As instalações de esgoto dos laboratórios deverão ser coletadas independente do sistema de esgoto doméstico e tratado conforme norma. 22.1 LOUÇAS SANITÁRIAS As louças sanitárias serão esmaltadas, na cor branca, marca Deca, Celite, Ideal Standart ou Incepa. A definição das linhas e modelos deve ser submetida à aprovação do corpo técnico da Prefeitura do Campus Sede da UEM. As cubas de apoio, tipo oval, das instalações sanitárias serão de louça esmaltada, na cor branca, nas dimensões aproximadas de (37x50) cm, para apoiar em bancada de granito. Os assentos plásticos deve ser da linha Astra, Cipla ou Akros, na cor branca. Os vasos sanitários em louça branca, da linha Ravena da Deca (Celite ou Incepa). Os mictórios devem ser de louça esmaltada, cor branca, marca DECA, CELITE ou INCEPA. Os lavatórios para os sanitários dos Portadores de Necessidades Especiais devem ser brancos, marca Deca, Celite, Ideal Standart ou Incepa, fixados a altura de 80cm do piso, conforme NBR 9050/9. 22.2 METAIS SANITÁRIOS Os metais e acessórios serão da marca Deca ou Docol à exceção dos definidos com outra marca. A definição das linhas e modelos deve ser submetida à aprovação do corpo técnico da PCU / UEM. As torneiras dos lavatórios devem ter acionamento hidromecânico, com leve pressão manual, garantindo a higiene e evitando desperdício de água. As torneiras para as bancadas das instalações sanitárias dos Portadores 16 de Necessidades Especiais serão do tipo monocomando, fixadas na parede e, como os registros, serão em metal cromado. Registro de gaveta para coluna d’água dimensionada de acordo com o projeto hidráulico, acabamento de canopla em linha cromada. Sifões serão de pvc de 1ª qualidade. Válvula de descarga para bacias sanitárias da marca Hydra ou Docol, com acabamento antivandalismo, cromado. As torneiras das pias dos laboratórios devem ser C50, de saída da parede, bica alta, cano longo, arejador móvel, da marca DECA ou DOCOL, cromado. Torneira de jardim de ½” de acionamento restrito angular, acabamento cromado da marca Deca ou Docol, com biqueira, em pontos estratégicos necessários à rega e limpeza externa de pátios, bem como em todos os sanitários, embaixo das bancadas de lavatório, sendo uma para cada sanitário. Barras de apoio e sustentação para portadores de necessidades especiais devem ser em tubo de aço inox 304 polido, atendendo a norma NBR 9050/2004, de 1” e ½, com 80 cm de comprimento, curva de 90º, forjada, fixada com sapata de aço, parafuso de aço inox e canopla de acabamento. 22.3 RESERVATÓRIO D’ÁGUA Será em polietileno, com fechamento com tampa, cilíndrico, capacidade de 500 l cada, colocados sobre madeiramento conforme indicação no projeto arquitetônico e do projeto hidrossanitário. A fonte de suprimento de água é através da rede interna da UEM. Seu acesso deve ser feito por alçapão, conforme indicado no projeto arquitetônico. 22.4 ACESSÓRIOS Saboneteira em Refil: marca Jofel. Referência: ACBR 800. Cor: Branca. Características: Base em ABS Cinza e tampa em ABS Branco/ Fechamento com chave. Capacidade: Refil de 800ml Toalheiro Interfolhas: marca Jofel. Referência: AHBR 100. Cor: Branca. Características: Base em ABS Cinza e tampa em ABS Branco/ Fechamento com chave. Capacidade: Papel Toalha Interfolhas de 2 ou 3 dobras Porta-Papel Higiênico em Rolo: marca Jofel. Referência: AEBR 500. Cor: Branca. Características: Base em ABS Cinza e tampa em ABS Branco/ Fechamento com chave. Capacidade: Papel Higiênico em Rolos até 500m ou com Ø máx 220 mm Cuba – em aço inox 50x40x25cm, ref. Hergus Inox – AISI 304 18/8 bitola 1mm nº20, com válvulas de 3.1/2”, com pintura na parte externa. A cuba da sala de Recepção de Materiais deve ser assentada em bancada de granito, espessura 3,00 cm. 22-5 INSTALAÇÕES: GASES Os laboratórios que tiverem instalações de gases devem ter as tubulações aparentes, pintadas com cores, de acordo com norma específica. Os serviços de instalação dos gases devem ser executados por profissionais habilitados e com ferramentas apropriadas. Deverá ter tubulações para gás oxigênio, gás carbônico e gás GLP, conforme projeto arquitetônico. A execução de qualquer serviço deve obedecer às: • prescrições contidas na ABNT; • disposições, regulamentos; • especificações e detalhes dos projetos, e • recomendações e prescrições dos fabricantes. Deve ser feito projeto para uma central de gases, conforme normas específicas. A CONTRATADA deverá apresentar Projeto específico. 23 PINTURAS As pinturas só devem ser iniciadas depois de concluídos todos os serviços ou retoques necessários, as quais devem apresentar um acabamento impecável. Todas as superfícies devem ser cuidadosamente limpas e preparadas para o tipo de pintura a que se destinem. A pintura da edificação só deve ser iniciada após a cura do emboço, aplicação de selador e emassamento. Cada etapa de pintura deve possuir a superfície plana e perfeita bem como completamente seca para se iniciar a etapa seguinte. Para os diversos tipos de pintura, devem ser empregadas tintas já preparadas, devendo ser obedecidas rigorosamente às instruções dos fabricantes, sendo absolutamente vedado aos pintores à adição de qualquer produto estranho às especificações da tinta. Antes da aplicação de massa corrida acrílica nas paredes em 17 alvenaria deve ser feito: • Lixamento para retirar os caroços e rebarbas nas paredes onde houver emboço. • Emassamento dos buracos ou fendas com massa acrílica, nas superfícies que internas que irão receber a pintura em tinta acrílica acetinada. • Pintura com selador acrílico nas superfícies que irão receber revestimento sintético. 23.1 MASSA ACRÍLICA As paredes internas devem ser devidamente lixadas para receber duas demãos de massa corrida acrílica, das marcas CORAL, SULVINIL, RENNER ou DACAR. 23.2 TINTA ACRÍLICA ACETINADA Após a aplicação do fundo selador as superfícies externas receberão a aplicação de duas demãos de tinta acrílica acetinada, na cor marfim, marcas CORAL, SUVINIL. Após o devido lixamento da superfície e aplicação da massa acrílica, a alvenaria interna sem azulejos receberá a aplicação de tinta acrílica acetinada, na cor branco gelo, Sherwin Willians, Suvinil, ou Coral, em tantas demãos quanto necessárias. Para a alvenaria externa deve ser aplicada antes uma demão de selador acrílico. 23.3 MASSA CORRIDA PVA Devem ser devidamente lixadas as faces internas da laje, vigas e pilares, para receber duas demãos de massa corrida PVA, das marcas CORAL, SULVINIL ou DACAR. 23.4TINTA LÁTEX PVA Após a aplicação da massa corrida PVA as superfícies da laje face interna receberão a aplicação de duas demãos de tinta látex PVA, na cor branco neve, marcas CORAL, SULVINIL, Sherwin Williams ou DACAR. 23.5 TEXTURA 23.5.1 Fundo selador A alvenaria externa, conforme indicação do projeto arquitetônico, deve ser devidamente lixada e receber uma demão de fundo selador acrílico, das marcas CORAL, SULVINIL, Dacar ou Sherwin Williams, adequado para paredes revestidas com emboço. 23.5.2 Textura Após a aplicação do fundo selador as superfícies externas receberão a aplicação de uma demão de textura, cor a definir, marcas CORAL, SULVINIL, Dacar ou Sherwin Williams. A cor deve ser a mesma da tinta acrílica utilizada para a parede externa. 23.6 ESMALTE SINTÉTICO FOSCO As esquadrias e corrimãos metálicos serão lixados e receberão duas demãos de fundo anticorrosivo Silicato de Cálcio cor branca ou Fosfato de Zinco Branco, após devem receber duas demãos de tinta esmalte sintético fosco, na cor azul França, marca Suvinil, Renner, Coral, Dacar ou Sherwin Williams. A laje de forro (piso) deve ser devidamente emassada e receber pintura acrílica na cor branco gelo, sendo no mínimo duas demãos. As esquadrias metálicas serão submetidas ao seguinte tratamento: • Limpeza das superfícies; • Preparo com fundo antiferruginoso de primeira qualidade, como o Silicato de Cálcio na cor branca; ou Fosfato de Zinco – na cor branca. • Pintura final em tinta esmalte sintético na cor Azul França para esquadrias, em tantas demãos quanto necessárias, sendo no mínimo em duas demãos. • Pintura de rufos e demais elementos em aço galvanizado, com prévio preparo com fundo Super Galvite e acabamento em esmalte sintético cor da telha, para coberturas em telha de fibrocimento. 23.7 VERNIZ POLIURETANO As portas, batentes e guarnições em madeira devem ser lixadas, limpas e pintadas previamente com verniz fosco. Antes de aplicar o verniz deve ser aplicado selador. 23.8 ALVENARIA APARENTE (tijolo face lisa, vigas, pilares, marquises) 18 23.8.1 Fundo selador As paredes que forem executadas com tijolo face lisa devem receber uma demão de fundo selador acrílico, das marcas CORAL, RENNER, DACAR, Sherwin Willians, ou Suvinil. 23.8.2 Resina acrílica Após a aplicação do fundo selador as superfícies aparentes receberão a aplicação de duas demãos de resina acrílica, marcas CORAL, RENNER ou DACAR. 24 COBERTURAS 24.1 ESTRUTURA METÁLICA A estrutura metálica da cobertura deve ser executada de acordo com as normas técnicas da ABNT, indicadas no projeto arquitetônico e o projeto específico da estrutura metálica, cuja responsabilidade será da Contratada e utilizando mão de obra qualificada. A estrutura metálica deve findar sobre as vigas de concreto de forma que o terçamento metálico suporte as telhas do beiral de 80cm. A estrutura metálica deve empregar todos os acessórios necessários a sua fixação, vedação e bom funcionamento. Devem ser lixadas e limpas, receber duas demãos de fundo anticorrosivo de Silicato de Cálcio cor branca ou Fosfato de Zinco branco; na seqüência devem receber duas demãos de tinta esmalte sintético, na cor cinza médio das marcas CORAL, SUVINIL, DACAR ou RENNER. 24.2 TELHAS DE FIBROCIMENTO As telhas serão do tipo fibrocimento. As inclinações das águas serão: máximo de 15%. Marcas: Eternit, Ondulit ou Infibra. Deve ser ondulada, sem amianto, com espessura igual a 6mm. Devem ser instaladas de acordo com informações técnicas do fabricante. Quando houver necessidade de realizar qualquer corte no material, utilizar a ferramenta adequada. 25 SISTEMA DA SEGURANÇA 25.1 CHUVEIRO DE EMERGÊNCIA A circulação deve dispor de um chuveiro de emergência em aço inoxidável com diâmetro de 29cm, acionado por alavanca de esfera de 1”comandada por haste. O chuveiro, quando possível, deve ser pintado com a cor verde e no piso, sob o crivo, ter uma área de 1m2 pintada em amarelo. 26 OUTROS A intervenção paisagística no terreno implica em executar taludes com gramados, da mesma espécie existente, conforme determinado na implantação do terreno, além da execução das calçadas de entorno, acessos externos. 26.1 DIVISÓRIAS EM GESSO ACARTONADO (etapa 2) As divisórias das salas do pavimento superior serão em placas de gesso acartonado, espessura de 10cm, na cor branca, com atenuante acústico de lã mineral – lã de vidro – na parte central. A peça deve ser estruturada em perfil metálico. O sistema deve possuir acabamento monolítico, não ter ranhura. As salas com divisórias deverão ter tomadas nas paredes. Estas divisórias deverão vir acompanhadas de perfis ômegas de MDF revestido de PVC, rodapés e rodatetos, cantos internos e externos de 90 graus e batentes para porta de 1,00m de largura, todos com pintura eletrostática na cor branca fosca lisa. Os montantes e guias deverão ser em aço galvanizado. Essas divisórias deverão ser instaladas após a colocação do piso e antes da colocação de forro de gesso e receber acabamento em pintura, conforme projeto. 26.2 SINALIZAÇÃO As portas dos ambientes serão identificadas com os nomes das salas (conforme projeto arquitetônico). 19 26.1.1 Sanitários Os sanitários devem receber sinalização, com a indicação de masculino e feminino, em acrílico com película adesiva, fixados externamente nas portas de acesso, nas dimensões de 30cm de altura por 25 cm de largura. Segue desenho orientativo. FEMININO MASCULINO 26.1.2 Boxes As portas dos boxes dos sanitários para portadores de deficiência ambulatória, devem ter afixado o Símbolo Internacional de acesso, em local de fácil visualização, de acordo com a natureza do resíduo e a NBR 7500. 26.3 Barras de apoio Nos boxes dos sanitários dos deficientes, devem ser instaladas barras de apoio em inox, que devem estar firmemente fixadas, com diâmetro de 4,0 cm com uma distancia mínima de 4cm das paredes ou divisórias. 26.4 BEBEDOUROS O bebedouro deve ser em aço inox, de pressão, capacidade para 100 litros, da marca Brasfrio ou Beliere. As instalações hidráulicas (água e esgoto) e elétricas devem obedecer a projeto específico. 26.5 CENTRAL DE GLP Deve ser executada Central de GLP, de acordo com o projeto especifico, bem como uma instalação para compressor de ar e outra para resíduos. 26.6 ESGOTO As instalações de esgoto dos laboratórios devem ser coletadas independente do sistema de esgoto doméstico e tratadas conforme norma especifica, antes de serem lançados na rede de esgoto da UEM. 26.7 CALÇADAS e Acessos Externos Devem ser executadas por todo o perímetro do edifício. As circulações externas devem ser realizadas em placas moldadas in loco, de concreto simples, espessura 6cm, nas dimensões 1,2x1,2m e em peças menores onde se fizer necessário. As placas terão assentamento com juntas secas. 26.8 JARDINAGEM Após a conclusão da obra, o entorno da mesma terá toda a sua superfície reconstituída com grama Mato Grosso, em placas ou em rolo. 20 27 OBSERVAÇÕES Os produtos que por ventura substituírem os especificados, só poderão ser empregados mediante aprovação do corpo técnico (autor do projeto e fiscalização responsável pela obra) quanto à qualidade dos mesmos, que poderá ser igual ou superior. A CONTRATADA deverá apresentar protótipos dos vários modelos de esquadrias para prévia aprovação por parte da fiscalização da Prefeitura do Campus Sede e do autor do projeto arquitetônico. Serão considerados a pintura, manoplas, gachetas e acabamentos das chapas dos protótipos. Qualquer alteração deve ser previamente apresentada na Prefeitura do Campus Sede da UEM para a devida análise e aprovação. Os casos não previstos no presente memorial serão resolvidos diretamente com a anuência do autor do Projeto ou da equipe técnica da UEM/PCU. 28 LIMPEZAS 28.1 LIMPEZAS DE ENTULHOS Os entulhos provenientes da alvenaria, do concreto-armado, revestimentos e outros, devem ser retirados periodicamente e depositados em local determinado pela contratante, em área próxima ao canteiro de obra. 28.2 LIMPEZA FINAL DA OBRA A edificação será entregue completamente limpa: vidros, aparelhos sanitários, revestimentos em azulejo, bancadas e pisos devem ser cuidadosamente limpos com materiais não corrosivos, que não prejudiquem o brilho e o acabamento das superfícies pela ação abrasiva de seus ingredientes, devendo qualquer vestígio de tinta ou argamassa desaparecer, deixando as superfícies completamente limpas e perfeitas, sob pena de serem substituídos. Todos os sistemas: hidráulico, elétrico, telefônico, som, lógica e segurança devem estar funcionando perfeitamente no ato da entrega da obra. A limpeza deve seguir corretamente as orientações prescritas pela indústria de revestimentos cerâmicos, utilizando (Fermalimp da Quartzolit ou Adimax Removedor da Eliane) produtos específicos de limpeza. Tudo o que se refere a metais, ralos, torneiras, maçanetas, espelhos etc. deve ficar polido sem arranhões ou falhas na cromagem, sob pena de substituição de material. A obra deverá ser entregue em condições plenas de ocupação e uso. Maringá, 31 de julho de 2008. Gláucia Pagotto Carneiro Arquiteta CREA 33509/D – PR