VEÍCULOS ELÉTRICOS Primeiro Autor: CLAUDIO ROBERTO DE LIMA [email protected]; [email protected]; Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Taubaté (UNITAU) Rua Daniel Danelli, s / n - 12060-440, Taubaté-SP, Brasil Laboratório de Sistemas de Energia de Otimização, Departamento de Energia, Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá, Universidade Estadual Paulista (UNESP) Av. Ariberto Pereira da Cunha, 333 - 12516-410, Guaratinguetá-SP, Brasil Resumo. O Sistema Metroferroviário utiliza a energia elétrica para alimentar os motores elétricos das composições, necessitando de elevada demanda de energia elétrica. Além disso, acrescente-se que o sistema de tranporte de massa sobre trilhos vem sendo ampliado e a busca de soluções para otimizar o consumo da energia elétrica. Este trabalho objetiva apresentar uma solução para utilização da energia elétrica disponibilizada pelos motores no processo de frenagem. O presente artigo aborda a possibilidade de se utilizar a energia elétrica disponível na frenagem no processo de aceleração de outros veículos. Para este fim será desenvolvido um sistema de controle e comunicação que sincronize os instantes de frenagem e aceleração dos veículos. Após apresentação da técnica, demonstra-se que a energia consumida durante as partidas será reduzida, quando se aproveita a energia gerada pelos motores nas frenagens. Foram utilizados métodos matemáticos para os cálculos da energia elétrica consumida e gerada pelos motores elétricos dos veículos. Os resultados serão obtidos pela análise dos índices, e a partir do modelo de análise desenvolvida. As análises demonstram que a energia desperdiçada nos bancos de resistores, em forma de calor, é significativa em relação a energia necessária para alimentação dos veículos. Palavra-chave: Veículos elétricos, Aproveitamento de energia elétrica, Sistema de controle e automação, Sincronismo entre aceleração/frenagem de motores, Sistema de sinalização metroferroviária. The 4th International Congress on University-Industry Cooperation – Taubate, SP – Brazil – December 5th through 7th, 2012 ISBN 978-85-62326-96-7 1. INTRODUÇÃO O objetivo geral é apresentar um sistema de controle e de comunicação para sincronismo dos momentos de frenagem e aceleração dos veículos, de modo que permita se utilizar a energia elétrica gerada durante as frenagens na aceleração de outros veículos que necessitem de energia elétrica. Os objetivos específicos são: determinar os parâmetros para cálculo da energia elétrica consumida e a energia elétrica gerada pelos motores elétricos de indução. A partir dos resultados demonstra-se que o sistema de frenagem com resistores desperdiça energia. A pesquisa assume relevância na atualidade devido aos incentivos feitos pelos órgãos governamentais visando o uso racional da energia. 2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Inicialmente será realizado o cálculo da energia elétrica necessária para alimentação de um sistema metroferroviário. Partindo-se dos dados de uma determinada simulação elétrica desenvolvida para o referido sistema, calcula-se a energia gerada pelos motores elétricos quando os trens estão em processo de frenagem. Com estes resultados será estabelecida uma relação entre a energia necessária na aceleração e a energia gerada nos processos de frenagem. A topologia dos sistemas de alimentação elétrica para tração metroferroviária permite a transferência desta energia gerada para outros fins. Estes sistemas denominados regenerativos necessitam de sistema de controle para o fluxo da energia entre as composições. 2.1 Cálculo da Energia Elétrica Consumida Pelos Trens em uma determinada configuração. Cálculo de energia específica consumida pelo trem (eec). Características técnicas da composição. Trem de 6 carros, 372t de massa, 132m de comprimento, com alimentação de 1.500 Vcc, 24 motores de tração assíncronos, com capacidade de transportar 1.800 pessoas. Diâmetro de Rodas = 0,820 m; Bitola do Eixo = 1,600 m; Aceleração Nominal =0,800 m/s2; Frenagem Elétrica =0,770 m/s2; Jerk Máximo =1,000 m/s3; Velocidade Máxima = 80,000 km/h. Características dos motores elétricos. Motor Siemens 1TB2010-1GA02 - Motor de Indução Trifásicos (MIT), tipo assíncrono, em gaiola de esquilo, que a 45km/h apresenta um esforço de tração de 12kN, portanto uma potência mecânica de 150kW. Potência do motor em tração = 150 kW; Quantidade de motores = 24 unidades; Potência do trem = 3.600 kW; Massa do trem vazio (41 tonelada x 6 carros) = 246 t; The 4th International Congress on University-Industry Cooperation – Taubate, SP – Brazil – December 5th through 7th, 2012 ISBN 978-85-62326-96-7 Massa dos passageiros = 70 Kg; Quantidade de passageiros = 1.800 pessoas (W3=8 pass/m²); Massa total = 372 t; Velocidade comercial = 35 km/h; Para uma hora (1h) de operação, tem-se: Distância percorrida = 35 km; Toneladas(t) x km = 13.020 [t * km]; Fator carga (sem regeneração) = 30%; Energia específica consumida (potência x tempo) = Energia específica consumida / toneladas x km = ; Premissas do cálculo de energia consumida pelos trens. As hipóteses estabelecidas para o desenvolvimento dos cálculos foram as seguintes: Foi adotado como 83 Wh/t.km o valor da energia específica para o trem tipo. Este dado foi calculado previamente, e obtido de uma faixa típica de consumo de (60 - 100) Wh/ t.km para trens de com 24 motores (Manual de Engenharia Elétrica Volume 3 – Siemens); O trem típico é o de 6 carros nas condições de carregamento W3=8 pass/m2, que resulta num peso total do trem de 372 t/trem; A extensão total da linha é de 10,0 km e para ida e volta é de 2x10,00 km = 20 km; O funcionamento das instalações foi avaliado em 20h diárias e 27 dias por mês, ou seja, 560 h/mês; A velocidade comercial foi assumida como sendo de 35 km/ h. Potência de tração. Tempo de Ciclo é o tempo que o trem percorre a linha ida e volta. Com base na velocidade comercial adotada (35 km/h) e na extensão da linha ida e volta ( ) é possível avaliar o tempo médio de ciclo: onde: s = espaço (em km); v = velocidade comercial (média) do trem (em km/h ou em km/s); tp = tempo percorrido (em segundos). Assim: Previsão de potências consumida no trecho (PCT). A potência média no trecho é calculada por: The 4th International Congress on University-Industry Cooperation – Taubate, SP – Brazil – December 5th through 7th, 2012 ISBN 978-85-62326-96-7 Onde: l = extensão da linha ida e volta = 20,0 [km]; eec = energia específica consumida do trem tipo = 83 [Wh/t km] ou 83*10-3 [kWh/t km]; p = peso do trem = 372 [t/trem]; t = número de trens por hora = [trens/h]. Portanto: Cálculo do número de trens. O cálculo do número de trens é feito através da expressão: Define-se headway por intervalo entre trens - tempo medido entre a passagem de dois trens consecutivos por um mesmo ponto. Pode ser medido também com referência a um mesmo evento (por exemplo, abertura de portas em uma plataforma). Sendo: tempo de ciclo = 2.058 s; headway = 300s. Portanto: Assim: 3.600 s -------------------1 h 2.058 s -------------------x h Portanto: 0,5717 h ------------------6,86 trens 1 h -------------------------t Cálculo da potência no trecho (PPT). Para 12 trens/h Consumo de energia. A energia média consumida (EMC) por trem é. Onde: l = extensão da linha ida e volta = 20,0 [km]; eec = energia específica consumida do trem tipo = 83 [Wh/t km] ou 83*10-3 [kWh/t km]; p = peso do trem = 372 [t/trem]; Portanto: Sendo: The 4th International Congress on University-Industry Cooperation – Taubate, SP – Brazil – December 5th through 7th, 2012 ISBN 978-85-62326-96-7 1 ciclo = 2.058 s = 0,5717 h O regime de trabalho (RT) de 7 (dias / semana), com 20 (h / dia), ou seja RT= 560 (h / mês). (7 [dias\semana] * 4 (semanas/mês) *20 (h/dia)=560 (h/mês). O consumo mensal de energia (CME) para tração por trem é: 0,60 * 106 Consumo total de energia (CTE). O consumo médio de energia (CME) para tração de 12 trens foi avaliado em: 2.2 Cálculo da Energia Elétrica Gerada Pelos Motores Elétricos dos Trens em uma Determinada Configuração. Cálculo de Energia Específica Geradas Pelo Trem (eeg). Configuração do Trem e Características dos Motores Elétricos foram apresentada no item 2.1. Segue figura realizada pela Simulação de Marcha da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos - CPTM de São Paulo, em que apresenta os gráficos: Tempo de percurso (s) verso distancia percorrida (km), conforme apresentado na Figura 1. Figura 1. Velocidade (km/h) verso distancia percorrida (km) ), conforme apresentado na Figura 2. The 4th International Congress on University-Industry Cooperation – Taubate, SP – Brazil – December 5th through 7th, 2012 ISBN 978-85-62326-96-7 Figura 2.Corrente elétrica (A) dos motores verso distância percorrida (km), conforme apresentado na Figura 3. Figura 3. Neste gráfico os pontos desenhados em azul, indicam uma corrente elétrica consumida pelo trem. Os pontos desenhados em vermelho representam uma corrente elétrica gerada no trem, provocada por um esforço de frenagem. Esta corrente será possível ser transferida para outro trem que neste momento estiver em processo de aceleração, se o sistema de alimentação elétrica estiver receptivo. Esta corrente é enviada de volta ao sistema de alimentação elétrica, através do sistema de freio regenerativo, que através de sensores (transdutores) de tensão e corrente informam ao sistema de tração do trem, que chaveia esta corrente elétrica para o sistema de alimentação elétrica quando o mesmo estiver receptivo. Se o sistema elétrico de alimentação não estiver receptivo, o Chopper Resistivo do trem consome esta energia elétrica em banco de resistores, convertendo energia elétrica em energia térmica. Cálculo da energia elétrica gerada pelos motores elétricos, no momento da frenagem do trem no trecho simulado, conforme apresentado na Figura 3 e ampliando apresentado na Figura 4. 2800A 1,26 1,38km 1,32 1,44km Figura 4. The 4th International Congress on University-Industry Cooperation – Taubate, SP – Brazil – December 5th through 7th, 2012 ISBN 978-85-62326-96-7 IL(corrente elétrica) criada na frenagem: ILmax= 2.800A; ILmédia=1.400A; VL(tensão de alimentação da catenária) = 1.500Vcc. 100s 1,26 1,38km 1,32 1,44km Distância percorrida pelo trem é de 120m (1,44km – 1,32km= 0,12km = 120m). Tempo percorrido pelo trem é de 20s (100s-80s=20s) = 0,0056h. Velocidade média do trem: Cálculo da Potência Elétrica: Portanto: A energia elétrica gerada (EEG) é calculada como: Cálculo da energia específica gerada (eeg). Potência gerada: 11,76kWh. Frenagens por hora (1h): : .Portanto um hora teremos 12 frenagens /h Potência: ; Para velocidade média de 21,6 km/h, em uma hora (1h), temos: 21,6km; Massa do trem=372t; Toneladas(t) x km = ; Energia específica gerada (potência x tempo) = ; The 4th International Congress on University-Industry Cooperation – Taubate, SP – Brazil – December 5th through 7th, 2012 ISBN 978-85-62326-96-7 Energia específica gerada / toneladas * km = . Premissas do Cálculo de Energia Gerada Pelos Trens. As hipóteses assumidas aqui são as mesmas assumidas no item 2.1. O que difere é em relação à energia específica gerada. Conforme calculado no item anterior, o valor adotado é de 18 Wh/t.km. Este é o valor típico da energia específica gerada que poderá ser regenerada para trens de 24 motores em modo de frenagem. Potência de Tração Gerada; Cálculo do Tempo de Ciclo Tempo de Ciclo = 2.058s, conforme calculado no item 2.1. Previsão de Potências Gerada no Trecho (PGT).A potência média no trecho é dada por: Portanto: Cálculo do Número de Trens. Número de Trens por uma hora (1h), conforme estabelecido no item 2.1. Geração de Energia. A energia média gerada (EMG) por trem é: Onde: l = extensão da linha ida e volta = 20,0 [km]; eec = energia específica consumida do trem tipo = 18 [Wh/t km] ou 18*10-3 [kWh/t km]; p = peso do trem = 372 [t/trem]; Portanto: Sendo: 1 ciclo = 2.058 s = 0,5717 h O regime de trabalho (RT) de 7 (dias / semana), com 20 (h / dia), ou seja RT= 560 (h / mês). (7 [dias\semana] * 4 (semanas/mês) *20 (h/dia)=560 (h/mês). A geração mensal de energia (GME) para tração por trem é: 0,131 * 106 Geração total de energia (GTE). A geração mensal de energia (GME) para tração de 12 trens foi avaliado em: The 4th International Congress on University-Industry Cooperation – Taubate, SP – Brazil – December 5th through 7th, 2012 ISBN 978-85-62326-96-7 2.3 Relação entre a Energia Elétrica Consumida e a Energia Elétrica Gerada Pelos Motores Elétricos dos Trens Calculou-se a energia elétrica necessária para movimentação dos trens por mês. CTE=7,30 MWh/mês Foi previamente calculada a energia elétrica gerada pelos motores elétricos dos trens em modo de frenagem mensalmente. GTE=1,57 MWh/mês Portanto a energia passível de regeneração é 21,5% da energia consumida pelos trens em uma malha ferroviária. 2.4 O Controle para Transferência da Energia Elétrica entre Veículos. O controle de movimentação dos veículos baseia-se entre a comunicação existente entre os mesmos e o sistema de sinalização. Esta comunicação é realizada através de comunicação via rádio e sensores passivos instalados ao longo da via para aferição do quilômetro em que cada trem está localizado na via. Obtida esta informação o sistema de sinalização autoriza cada trem a percorrer uma distancia segura, informando a permissão de movimentação até a localização do próximo trem. Este sistema é conhecido como CBTC, (Controle de Trens Baseado em Comunicação). O sistema de sinalização convencional baseia-se em circuitos de via (CDV), onde os trens são detectados em circuitos de +/- 300m. A ocupação destes circuitos de via instalados nos trilhos pelos eixos dos trens não oferecia oportunidade pontual de localização dos trens dentro deste CDV, para uma localização pontual dos trens ao logo da via. A tecnologia de sinalização baseado no CBTC/ATS (Supervisão Automática de Trens) e a tecnologia de sinalização baseadas em CDV´s, tem-se desenvolvidos dois níveis de controle de sistemas, sistemas com ATP (Proteção Automática de Trens) e sistemas com ATO (Operação Automática de Trens), este artigo propõe um terceiro nível de controle de sistema – “Supervisão Automática de Trens e Fluxo Energia- ATS-FE”. O novo “Sistema de Controle de Fluxo Energia Elétrica” a ser desenvolvido aborda uma nova filosofia empregando um sincronismo entre as frenagens e a aceleração dos trens, possibilitando a transferência sistemática de energia elétrica entre os veículos. Por meio da criação de vários níveis de desempenho do veículo, se rápido, normal ou lento. O sincronismo entre as composições atuará em cada trecho de mesma alimentação elétrica, sincronizando quando possível à frenagem e aceleração de trens. Cada trem recebe informação via rádio do sistema de sinalização CBTC, que autoriza sua movimentação até uma posição segura do próximo trem, o sistema sabe a cada instante onde os trens estão na via, portanto sabe a necessidade de aceleração e frenagem de cada trem. O trem em vias de aceleração será informado via rádio que deverá aguardar segundos para que ouro trem em processo de frenagem consiga transferir a energia elétrica dos motores de tração para o trem que necessita de energia elétrica para aceleração. The 4th International Congress on University-Industry Cooperation – Taubate, SP – Brazil – December 5th through 7th, 2012 ISBN 978-85-62326-96-7 Este processo de controle de aceleração e frenagem de trens influenciará o headway. Deverá haver um compromisso entre a economia de energia e a disponibilização de oferta de trens a população. Toda autorização de movimentação de trens será realizada por meio de comandos e indicações observando através de uma analise de segurança dos sistemas que compõem o processo de controle de movimentação dos trens. O sincronismo proposto atuará dentro dos critérios de segurança impostos pela análise de segurança, e, portanto não afetará os níveis de segurança do sistema. 3. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS O sincronismo entre a frenagem e a aceleração de trens poderá representar uma economia na energia elétrica necessária para o sistema de transporte sobre trilhos, esta possibilidade de implementação de controle entre os sistemas de sinalização e sistemas de alimentação elétrica poderá tornar um sistema consumidor em sistema parcialmente autossustentável, contribuindo para a conservação de energia. Uma discussão a ser realizada recai sobre a análise de segurança na movimentação dos trens. O sincronismo proposto não deve afetar a segurança do tráfego dos trens. O intervalo dos trens não deverá ser prejudicado para se conseguir o sincronismo, porém em horários de vale o intervalo de trens pode ser alterado sem comprometer a operação. 4. CONCLUSÕES Foi verificado através dos modelos matemáticos que os resultados obtidos que o consumo e geração de energia elétrica dos motores de um sistema metroferroviário dever ser controlado para haver um sincronismo entre a aceleração e frenagem dos trens. Uma solução viável para se obter a melhor eficiência energética na utilização da energia elétrica em sistemas de transporte de massa é a apresentada neste artigo. O sincronismo entre aceleração e frenagem pode ser aplicado sem restrições em horários de vale onde o intervalo entre trens não comprometer a operação dos trens. Uma preocupação a ser avaliada recai sobre a análise de segurança da movimentação dos trens, onde é estabelecido o perfil de movimentação dos trens, e que deve ser majoritária sobre o sincronismo de frenagem e aceleração. Sanado este problema o sincronismo não afetará a análise de segurança e, portanto poderá ser realizado sem que submeta o sistema de transporte alguma condição insegura. Agradecimentos Agradeço a minha família, Silene, Júlia e Bruno. Agradeço aos meus pais, José Roberto e Elenice Maria. Agradeço ao sogro, Guido e sogra, Alayde. Agradeço as minhas irmãs. Renata e Fernanda e seus maridos e filhos. Agradeço ao Eng. Wilson Ribeiro pela atenção desprendida. Agradeço ao meu orientador, Prof. Dr. Luiz Octávio Mattos dos Reis e ao Prof. Dr. Wendell Lamas. The 4th International Congress on University-Industry Cooperation – Taubate, SP – Brazil – December 5th through 7th, 2012 ISBN 978-85-62326-96-7 Agradeço aos professores da UNITAU, Prof. João Bosco, Prof. Wilton, Prof. Bizarria, Prof. Abud, Prof. Prado e Professora Marta. Agradeço a atenção em todos os momentos da Sra. Helena (secretaria da UNITAU). Agradeço a todos que de uma maneira ou outro me ajudaram a realizar este sonho. 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