Denise Campos (Semapi), Grazieli Ramos (Semapi), Ana Cecilia Libreloto (Assuergs), Sandro Moscadini (Assuergs), Amarildo
Cenci (Sinpro), Fernando Guaragna (Reitor), Maria Eloa Gehlen (Cidadania e Direitos Humanos) e Gilmar Azevedo (Aduergs).
Uergs dialoga com entidades de classe
Buscando a democratização e o fortalecimento da Uergs, no dia 19 de novembro, o reitor eleito,
Fernando Guaragna, reuniu-se com entidades de classe. Estiveram presentes: Associação dos Docentes
da Uergs (Aduergs), Associação dos Servidores Técnicos e de Apoio Administrativo da Uergs (Assuergs),
Sindicato dos Empregados em Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas e de
Fundações Estaduais do RS (Semapi), Sindicato dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Sinpro) e
a ONG Cidadania de Direitos Humanos.
Na oportunidade, o reitor destacou o papel fundamental das organizações presentes para a garantia
do cumprimento da função para a qual a Universidade foi criada e informou sobre a designação, na
mesma data, dos diretores regionais, uma reivindicação antiga que só agora começou a ser atendida.
A colocação em prática do plano de carreira dos servidores foi destacada por todos como pauta
urgente. O reitor afirmou que esta é uma das prioridades da nova gestão, dizendo acreditar que grande
parte da resolução dos problemas da Universidade, a médio prazo, está na adoção do plano de carreira.
“A Uergs é um direito adquirido, uma conquista da sociedade. Assim, tanto alunos, como professores
e a comunidade querem ver suas prioridades atendidas”, disse Amarildo Cenci, presidente do Sinpro/RS,
completando com a afirmação sobre a importância da participação dos servidores: “São os próprios
servidores quem têm que desenvolver a musculatura da Uergs”.
Denise Campos, da diretoria do Semapi falou sobre a importância da união de todos aqueles que
desejam ver a Uergs fortalecida. “A nova gestão começou com pé direito. A aprovação da suplementação
orçamentária para a Universidade reflete a dedicação desta gestão e que os olhos estão voltados para a
entidade”, frisou Denise.
A necessidade da identificação dos servidores e alunos com a Universidade, da conquista de uma
boa autoestima foi destacado por Grazieli Ramos, da diretoria do Semapi. Opinião compartilhada por
Ana Cecília Libreloto, vice-presidente da Assuergs, que lamentou a pequena participação dos funcionários
quando são feitas mobilizações. Além disso, Ana Cecília complementou: “Necessitamos do fortalecimento
do quadro de funcionários da Uergs, e isso se dará com a aprovação do Plano de Carreira e reajustes
salariais, destacando a situação dos auxiliares de serviços gerais, que possuem salário abaixo do mínimo
regional.” Comentaram ainda, que no mês de outubro foi elaborado um documento, em conjunto com o
Semapi, com as necessidades particulares de cada Fundação Estadual, o qual será entregue à equipe de
transição do Governo, como uma primeira tentativa de contato e negociação.
O imprescindível ajuste das três legislações da Uergs foi lembrado por Gilmar Azevedo,
representante da Aduergs, que destacou, ainda, a necessidade de ampliação do corpo docente. “O
ceticismo ainda existe, precisamos combatê-lo com ações efetivas. Lembro que em 2006, tínhamos 248
professores, hoje temos apenas 103”.
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Uergs dialoga com entidades de classe | 19/11/2010