VII FORUM DIOCESANO LEÃO XIII
FRATERNIDADE E SOCIEDADE: O
PAPEL DAS INSTITUIÇÕES
PROF. CLOVES AMORIM
PUCPR
PARANAGUÁ, 26/05/2015
Instituições
 ORGANIZAÇÃO QUE ABRANJA
PESSOAS:
 UNIVERSIDADE
 PRISÃO
 HOSPITAL
Instituições
 GRANDES ENTIDADES SOCIAIS –
QUASE UM ENTE METAFÍSICO:
 ESTADO
 ECONOMIA
 SISTEMA EDUCACIONAL
Instituições
 Instituições são organizações ou
mecanismos sociais que controlam o
funcionamento da sociedade e, por
conseguinte, dos indivíduos, mostram-se de
interesse social.
Instituições
 Organizadas sob o escopo de regras
e normas, visam à ordenação das
interações entre os indivíduos e entre
estes e suas respectivas formas
organizacionais.
Instituições
 Organizadas sob o escopo de regras
e normas, visam à ordenação das
interações entre os indivíduos e entre estes
e suas respectivas formas organizacionais.
Com outras palavras, as instituições sociais
tem seu papel fundamental no processo de
socialização, ou seja, tem como objetivo
fazer um indivíduo tornar-se membro da
sociedade.
INSTITUIÇÕES
 INSTITUIÇÕES POLÍTICAS - partidos
 INSTITUIÇÕES DE SAÚDE secretarias municipais e estaduais
 INSTITUIÇÕES CIENTÍFICAS –
sociedade brasileira para o progresso
da ciência - SBPC
INSTITUIÇÕES
 INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS:
CNBB
 INSTITUIÇÕES SOCIAIS;
 Família
 INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS –
 Escola
Igreja e sociedade
 Campanha da Fraternidade de 2015
 “ Refletir sobre a vida em sociedade que
se baseia na convivência coletiva com
leis, normas e condutas, organizada por
critérios e, principalmente com entidades
que ajudam a cuidar do bem-estar
daqueles que convivem.”
 BORGES (2015)
EU VIM PARA SERVIR
Igreja e Sociedade
IGREJA




ATUANTE
PARTICIPATIVA
CONSOLADORA
MISERICORDIOSA
IGREJA
 TRABALHAR PARA QUE AS
ESTRUTURAS, AS NORMAS, AS LEIS
E A ORGANIZAÇÃO SOCIAL E
POLÍTICA ESTEJAM A SERVIÇO DE
TODOS.
MIRANDA, M. F. ( 2009)
 As transformações culturais e estruturais
da sociedade trazem, assim, um
problema para a Igreja. Se ela não
dialoga com a sociedade para se
atualizar em sua missão e em suas
estruturas, como foi a intuição de João
XXIII, deixa de ser significativa para seus
contemporâneos. ( p.06)
SÃO JOÃO PAULO II
 Uma fé que não se torna cultura é uma
fé que não foi plenamente recebida, não
inteiramente pensada, não fielmente
vivida.
 MIRANDA ( 2009, P. 09)
CULTURA
 CONJUNTO DE SENTIDOS, VALORES
E PADRÕES ASSUMIDOS E VIVIDOS
POR UM GRUPO SOCIAL CONCRETO
COMO EXPRESSÃO DE SUA PRÓPRIA
REALIDADE HUMANA. É A CULTURA
QUE FAZ DO INVIDÍDUO UM SER
HUMANO.
CULTURA
 ATRAVÉS DELA ELE SE CONHECE
COMO TAL, ENTENDE A REALIDADE
QUE O CIRCUNDA, ORGANIZA SUA
VIDA SOCIAL E PROFISSIONAL.
CULTURA
 SE APROPRIA DE UMA LINGUAGEM
PARA SE EXPRESSAR E DE UM
ETHOS PARA AGIR. A CULTURA SE
ENCONTRA NAS PRÓPRIAS AÇÕES
DE UM GRUPO SOCIAL.
 MIRANDA (2009, P.14)
HABERMAS
 PÓS-MODERNIDADE
 Um fenômeno que expressa, dentre
outras coisas, uma cultura de
globalização e da sua ideologia
neoliberal.
 Pos-modernidade - Enrique Gervilla
Valores:
 O relativo
 A diversidade
 O subjetivo
 O prazer
 O presente
 O sentimento
BAUMAN
A modernidade líquida em que vivemos
traz consigo uma misteriosa fragilidade
dos laços humanos – um amor líquido. A
insegurança inspirada por essa condição
estimula desejos conflitantes de estreitar
esses laços e ao mesmo tempo mantêlos frouxos.
Um mundo para todos.
Epistemologia
“Não podemos esquecer que a prioridade
epistemológica é da realidade: a realidade
antecede a voz que a procura.”
WACHOWICZ, L.A. ( 2009)
Boaventura S. Santos
 “Devemos voltar a pensar e querer a
transformação social emancipatória, a
partir do reconhecimento de que esta tem
como condição a reconstrução da tensão
entre regulação e emancipação sociais.
Boaventura S. Santos
 “Se de um lado há o peso inercial das
estruturas, a reiteração da lógica da
dominação, as razões conformistas ou
indolentes; do outro é preciso contrapor o
trabalho de subjetivar, amolecer,
flexibilizar, corroer os grilhões do possível
(…) e a formação de novas vontades
sociais de emancipação.
Boaventura S. Santos
 É necessário repolitizar e radicalizar os
direitos humanos;
 Ampliar a visão estreita de cidadania e
de cidadão.
 Reconstruir efetivamente a relação entre
educação, emancipação e democracia.
Maria Inês Coelho ( 2009)
 A educação e a formação humana têm
sido cada vez mais referenciadas como
eixo de limites ou possibilidades nos
debates a respeito das questões e dos
desafios da contemporaneidade.
Paulo Freire
 A humanização como possiblidade,
“afirmada no anseio de liberdade, de
justiça, pela recuperação da
humanidade. “
 Objeto dos nossos esforços frente a uma
dura realidade;
 Um outro mundo é possível.
CONSCIÊNCIA
A consciência está indissoluvelmente
ligada às condições materiais de
produção da existência, das formas de
intercâmbio e de cooperação, nascendo
as idéias da atividade material do
homem.
Consciência crítica
Níveis
características
Atitudes
Consciência Primária
Sobrevivência
As pessoas não agem
sobre o mundo
Consciência Mágica
Fatalismo submissão
Destino, quase não
agem/agem pouco
Consciência Crítica
Aprofunda análises da
situação, questionam-se e
revisão posições
Agir sobre o mundo, tomam
consciência do seu poder.
HANNAH ARENDT
 “Para educar é preciso que se
tenha um motivo, um projeto.
Isso não é ciência, isso é
vontade, é querer fazer, querer
transformar.”
 (p.86)
ESCULPIR HUMANIDADES
 A atuação dos
educadores
consiste em
promover o
desenvolvimento
de pessoas.
Escola e Família
QUANDO FAMÍLIA E ESCOLA MANTÊM
BOAS RELAÇÕES, AS CONDIÇÕES
PARA UM MELHOR APRENDIZADO E
DESENVOLVIMENTO DA CRAINÇA
(JOVEM) PODEM SER MAXIMIZADAS.
(CAETANO E YAEGASHI, 2014)
Escola e Família
Visão estereotipada, idealizada e
descontextualizada do conceito de
família, produz grandes equívocos,
para não dizer preconceitos.
ESCOLA X FAMÍLIA
(CAETANO E YAEGASHI, 2014)
Escola e Família
Políticas públicas educacionais
propondo a cooperação entre família e a
escola.
MEC – Dia Nacional da Família na
Escola.
(CAETANO E YAEGASHI, 2014)
Escola e Família
Na verdade, se dizemos que a educação
é o processo de construção da
humanidade, ela é responsabilidade de
todas as instituições sociais, entre as
quais inclui a família.
(CAETANO E YAEGASHI, 2014)
Literatura especializada
Literatura especializada
 “UMA
FAMÍLIA FELIZ, NADA
MAIS É DO QUE O CÉU
ADIANTADO.”
 (BERNARD SHAW)
Escola e Família
Família
Os
pais
procuram
direcionar
o
comportamento dos filhos no sentido de
seguir certos princípios morais e adquirir
uma ampla gama de comportamentos que
garantam independência, autonomia e
responsabilidade, para que mais tarde
possam expressar adequadamente seu
papel social.
Família
Essas estratégias de socialização
utilizadas
pelos
pais
são
denominadas por alguns autores de
práticas educativas parentais.
Monitoria positiva
O sorriso e seus significados
A criança aprende sobre o mundo com os
olhos dos pais
Fiscalizar é diferente de mostrar interesse
Broncas em particular, elogios em público
Entendimento, reflexão e autocrítica
Demonstrar afeto
Modelo moral





Justiça
Respeito
Empatia
A influência da TV
Comportamentos pró-sociais
CONVIVÊNCIA
 Implica o reconhecimento e tolerância
pela diversidade, a capacidade das
pessoas de se entender, de valorarem e
aceitarem as diferenças e os pontos de
vista dos outros.
 TOLERÂNCIA e DIÁLOGO
CONVIVÊNCIA
 A convivência é uma aprendizagem: se
ensina e se aprende a conviver. Por isso,
é também responsabilidade da escola
trabalhar essas relações que são
produzidas no espaço escolar entre os
diversos integrantes da comunidade
educativa. ( P.154)
AUTORIDADE
 Disciplina, Autoridade e liberdade interagem e se determinam
mutuamente.
 A condução do processo pedagógico não
pode ser feita sem autoridade.
 Sem a vivência de autoridade, a criança
não se tornará autônoma, cidadã ,
sujeito da história.
AUTORIDADE
 Quando, em educação se abre mão da
autoridade, nega-se ao ser em formação o
apoio e o amparo que requer para se tornar
adulto. O objetivo último e maior da
autoridade pedagógica é propiciar a
construção de uma consciência que seja a
um só tempo autônoma e compromissada
com a autonomia dos demais.
(Davis e Luna, 1991)
AUTORIDADE
 “A AUTORIDADE QUE PRECISAMOS E
QUEREMOS É A AUTORIDADE
LIBERTADORA, OUTORGADA, PORQUE
SE RECONHECE, NAQUELE QUE A
EXERCE,SABEDORIA E COMPROMISSO
COMOS SUJEITOS DO AMANHÃ.’
(Davis e Luna, 1991)
Construção de um
ambiente democrático
 Paz escolar com harmonia;
 Estimular a reciprocidade e a
cooperação;
 Escuta empática
 Gerenciamento de conflitos
Construção de um
ambiente democrático
 Ensinar os alunos a pensar antes de
falar;
 Combater a linguagem preconceituosa;
 Não fazer comparações
 Ser claro no que diz
EVITE:





CRITICAR
AMEAÇAR
DESQUALIFICAR
CORRIGIR EM PÚBLICO
GRITAR
Papa João XXIII
 “ NÃO EXISTEM PESSOAS MÁS, O
QUE EXISTEM SÃO PESSOAS QUE
AINDA NÃO FORAM AMADAS O
SUFICIENTE”.
Cultive VALORES





RESPEITO
PAZ
TOLERÂNCIA
DIÁLOGO
SOLIDARIEDADE

Precisamos encontrar
caminhos
Faliram as instituições?






Crise?
Remodelar?
Transformar?
Religião X Espiritualidade
Consciência ambiental
Conhecimento. ( aprender em rede)
Amor : sentimento que nos leva a
querer o bem do outro
 NÃO SOMOS SERES
HUMANOS COM UMA
EXPERIÊNCIA DIVINA,
SOMOS SERES
DIVINOS TENDO UMA
EXPERIÊNCIA HUMANA.
 SHEAKSPEARE
 Um outro mundo é possível.
 Prof. Cloves Amorim
 [email protected]
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Cloves Amorim - Colégio Leão XIII