Que bonita a nossa Mãe do Céu, não é? Vamos colocá-la ainda mais bonita? Bora dar cor ... Boletim Infantil nº 134 - 06 de Maio de 2012 — Ano B Cantinho da Oração AVE MARIA, DOMINGO V DA PÁSCOA EVANGELHO segundo S. João10, 15, 1-8 Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres, bendito é o fruto em Vosso ventre, Jesus. «Quem permanece em Mim e Eu nele dá muito fruto» A comparação entre o povo de Deus e a vinha é tradicional na Sagrada Escritura. Mas aqui é o próprio Jesus que Se apresenta como a videira, e aos seus discípulos como as varas da mesma. Tal comparação sublinha a identidade de vida, que, procedendo de Jesus, vivifica os membros da sua Igreja. Não se trata apenas de união exterior mas de comunhão de vida que d’Ele nos vem. Santa Maria Mãe de Deus, rogai por nós os pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém. Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João Canção AVE MARIA NATUREZA Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Eu sou a verdadeira vide e meu Pai é o agricultor. Ele corta todo o ramo que está em Mim e não dá fruto e limpa todo aquele que dá fruto, para que dê ainda mais fruto. Vós já estais limpos, por causa da palavra que vos anunciei. Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em Mim. Eu sou a videira, vós sois os ramos. Se alguém permanece em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto, porque sem Mim nada podeis fazer. Se alguém não permanece em Mim, será lançado fora, como o ramo, e secará. Esses ramos, apanham-nos, lançam-nos ao fogo e eles ardem. Se permanecerdes em Mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes e ser-vos-á concedido. A glória de meu Pai é que deis muito fruto. Então vos tornareis meus discípulos». Palavra da salvação. Ave Maria Mãe das estrelas Mãe do céu Alma doce da natureza Oh seiva viva que nutre esse chão Dá a tua luz A tudo que vive e respira Leva a dor do coração Ohh doce mãe estende teu manto Essa terra que tanto precisa de ti Tranforma os corações dos homens Para que o paraiso aconteça aqui Santa Maria Paula Fernandes Despertar da Fé – Paróquia de S. Jorge de Arroios Rua Alves Torgo, nº 1 1000 1000--032 Lisboa [email protected] Tel.: 218461789 Fax: 218460446 O Botão de Reduzir Mães ... MÃE DE JESUS Como todas as mães Ela cuidou do seu filho com carinho, afeto e muito amor. Num dia de grande discussão e de grande insolência com a mãe, o pequeno Dudu apanhou uma grande bofetada. O pequeno Dudu ficou muito irritado, cerrou os punhos e disse à mãe: “Hás-de ver… Hás-de ver quando tu fores pequena e eu for grande. Vou esmagar-te como se fosses uma mosca”. Era, claro, uma frase terrível, mas o certo é que Dudu detestava as bofetadas. Não deixava de ter razão, aliás, mas, por vezes, a mão move-se sozinha e, na maior parte dos casos, os pais acabam por lamentá-lo depois. Perdeu noites de sono e horas de preocupação… Nessa noite, enquanto ele dormia, o génio mau entrou no quarto. Sabes, o génio mau é aquele que se aproveita da cólera ou da tristeza para se meter sem dificuldade na alma das crianças. Ouviu como recompensa a voz doce a chamar: MÂE — Hoje — disse o génio mau — os teus maus desejos podem tornar-se realidade. E murmurou: — Não precisas de esperar crescer para seres maior do que ela! Tenho uma máquina de reduzir o tamanho. Sentiu o abraço forte, viu o sorriso singelo, tocou as mãozinhas de dedinhos grossos e macios… — Pode-se reduzir mães? — perguntou Dudu ofegante. Como resposta, o génio mau passou-lhe para a mão uma pequena máquina do tamanho de uma consola de bolso. Ficou encantada com os primeiros passos, alimentou-O com seu leite, cantou para Ele dormir. Viu o menino crescer, ficar adolescernte e adulto. O menino que era homem Filho de Deus; Deus em forma de homem. Angustiava-se ao lembrar –se do destino que O esperava; temia pela sua vida; orava pela sua missão. Acompanhou a Sua caminhada até o Seu destino final... Ajoelhou-se diante da cruz e chorou em silêncio. A MÃE MARIA amou o FILHO JESUS. E Jesus amou Maria, sua Mãe. Todas as mães se parecem com Maria. Bom seria se todos os filhos se parecessem com Jesus. EDITORIAL O nosso tema para a nossa actividade de hoje : Dia da Mãe Maria, Mãe de Jesus A Equipa do Despertar da Fé Aos nossos Filhos ... — Está aqui o botão de reduzir mães, que nós reservamos para todas as mães que dão palmadas aos filhos. Cuidado, se carregares no botão, a tua mãe diminuirá dez vezes de tamanho! Mas previno-te: quando a tua mãe estiver minúscula, terás de a proteger para que ela não desapareça. E o génio mau despediu-se, gritando: - Boa sorte, meu GRANDE Dudu! Meu querido Filho, O pequeno Dudu julgou, é claro, que tinha sonhado. Mas, no dia seguinte, quando viu debaixo da almofada o aparelho de reduzir, com o seu grande botão, não se conteve e …. Ziiiiiiip! De repente, um clarão cegou-o e a mãe entrou na sala pouco mais alta do que uma ratinha. — O que é que está a acontecer-me? — disse com uma voz minúscula, porque agora tudo era minúsculo, até a voz, até os olhos, não maiores do que cabeças de alfinete, e as suas minúsculas mãos, que se agitavam como pontinhas de cotonete. — É um aparelho de reduzir mães — disse Dudu, pondo os pés em cima do sofá. — Foi por causa daquela bofetada, percebes? Agora deixa-me ver televisão e volta para a cozinha, por favor. A mãe aproximou-se, com um olhar furioso. Deu um salto para chegar ao telecomando, mas não conseguiu. Era, de facto, muito pequenina. E, a partir daí, tudo o que a mãe queria fazer, não conseguia, por causa do seu tamanho. E muitas vezes ficou em perigo e Dudu teve de a salvar. A mãe começou então a chorar, sentia-se abandonada e sem forças. Dudu ficou assustado porque a mãe nunca tinha chorado. Então, a mãe contou-lhe como, por vezes, se sentia sozinha e em baixo. O pequeno Dudu tinha vontade de a mandar calar … mas afinal a sua missão agora era proteger a sua pequena mãe. Dudu sentiu um peso sobre os ombros e começou a pensar que gostava mais do tempo em que a sua mãe era grande e não se queixava tanto. Como fazer, agora? Como quebrar o encantamento? Haveria um aparelho ampliador de mães? Virou a consola em todos os sentidos, mas só havia o grande botão de reduzir, que o olhava fixamente com um ar irónico. À noite, a mãe jantou um grão de arroz, bebeu uma gota de água e deitou-se numa sapatilha acolchoada. O pequeno Dudu mastigou umas pipocas tristemente. Ao voltar para o quarto, desejou que aquela história não tivesse acontecido, e adormeceu rezando para que a sua mãe voltasse a ficar grande. No dia seguinte, a mãe tinha recuperado a sua estatura normal! Um metro e setenta, cinquenta e cinco quilos. Como estava bonita. E Dudu perguntava-se: — Seria um pesadelo? Ou aquela história da máquina de reduzir tamanhos tinha existido realmente? Então, Dudu ouviu a mãe dizer-lhe: – Despacha-te a vestir, por favor. Não quero voltar a zangar-me contigo. Não quero voltar a dar-te bofetadas. Tudo isso acabou! — E Dudu compreendeu que a história do botão de reduzir tinha de facto acontecido. Levantou-se de um salto e aninhou-se nos braços da mãe e disse: - Nunca mais, nunca mais quero ser maior do que tu. E pensou: "Há alturas em que as mães são gigantes, com a sua voz grossa, os seus olhos enormes, as suas imensas sobrancelhas carregadas. Mas há outras alturas em que são apenas maiores do que nós. E assim é bem melhor." (Adaptado de http://www.portaldacrianca.com.pt) Começaste por ser apenas uma ideia. Na verdade, acho que ainda nem tinhas sido concebido e já eu te amava. Depois, soube que tu ias nascer e senti uma felicidade imensa e, ao mesmo tempo, uma grande responsabilidade. Um ser vivo crescia dentro de mim! Ao longo dos 9 meses em que estiveste na minha barriga, o meu amor por ti foi crescendo e tomando conta de mim. Deixei de ser apenas eu. Pois em tudo o que fazia, o meu pensamento ia também para ti. Naturalmente, comecei a prescindir de mim nos momentos em que percebia que tu eras mais importante. Sem sofrimento, sem arrependimento. Apenas com amor. Quando finalmente nasceste, eras lindo. O mais lindo filho que Deus me podia ter dado. E pouco a pouco, fui aprendendo a ser Mãe. Nas pequenas coisas do dia a dia, mas também nas grandes decisões. E percebi que não há receitas para a maternidade. Não há fórmulas que possamos seguir. Não há exemplos que sejam melhores ou piores que os nossos. Ser Mãe é, principalmente, estar lá. Sempre. Para ti. Saber rir contigo, mas também chorar, se for preciso. Saber ensinar, mas também aprender. E, acima de tudo, estar disponível, com todo o meu Amor. Porque ainda nem tinhas sido concebido e eu já te amava. Da tua Mãe que te ama muito.