Direito de convivência familiar sob a ótica da superação da institucionalização, através de meios que favoreçam a reintegração da criança e do adolescente em sua família de origem ou no núcleo familiar Famílias - Monoparentalidade – Multiparentalidade Famílias Recompostas - Múltiplas configurações e diversas modalidades, com dificuldades de denominações precisas e de sustentar a idéia de modelo adequado - Divórcios e recasamentos ultrapassam o tradicional : os meus, os seus, os nossos filhos - Madrastra e Padrasto : mulher do pai, marido da mãe, pai do irmão. Trabalho com Mães - Objetivos • Favorecer a construção de relações familiares afetivas mais estáveis e duradouras • Buscar a reconstrução da família em situação de risco e de pobreza, oferecendo atendimento individual e grupal • Incentivar a família a recuperar seus filhos, procurando restaurar valores e auto-estima • Estimular as relações parentais para manutenção dos vínculos afetivos, evitando que a distância e o tempo fragilizem esses relações Espaço de convivência grupal Assuntos relacionados ao cotidiano Cuidados básicos filhos organização doméstica Dinâmicas, oficinas palestras educativas Ampliar o conhecimento Estimular a criatividade Buscar alternativas que melhorem o nível de qualidade de vida Resultados - 2 anos Conjunto de 10 Mães Desabrigamento 23 filhos 14 cças/adoles 7 Mães Sem Êxito 3 Mães 9 cças/adoles Efeitos 1. O grupo acaba atuando como canal mediador em relação à possibilidade de abertura para o diálogo intrafamiliar Levam para os demais membros da família as discussões do grupo e os novos aprendizados. Efeitos 2. Relação entre os assuntos discutidos no grupo e a vivência cotidiana Relacionam o que apreenderam no dia-a-dia, ao lembrarem de algumas situações discutidas nas reuniões Efeitos 3. Ao se sentirem cuidadas, cuidam Associam o cuidar ao amor, na mesma proporção que associam a divisão de tarefas em casa com o companheiro. Ou seja, se o companheiro ajuda é porque valoriza a mulher e se valoriza, gosta dela. “Se você não trata bem dos seus filhos é porque você não gosta deles”. “Quando não tem ninguém, não é possível dividir” Estão (re) aprendendo amar, mas esse (re) aprendizado parece que primeiro está associado à presença da figura masculina no contexto familiar. “ a mãe fala, fala, fala e precisa de um pai para impor respeito”. Como definem uma família cuidadora ? “Na hora ruim, em qualquer momento tem que estar lá, pau para toda obra. Cuidar bem dos filhos, marido, da casa..... Enxergar as necessidades em todos o sentidos e tentar suprir. Enxergar os defeitos e tentar relevar e resolver todos os problemas. Uma família com união e respeito entre todos”. Dificuldades • Manunteção do grupo pós-desabrigamento –acham que atingiram o objetivo. De tempos em tempos então haverá novos grupos de mães se formando. • Criar grupo de geração de renda, não conseguiram se interagir ao ponto de promoverem autonomia financeira ou criar condições de assim fazer. Incentivar a participação daquelas mais resistentes, especialmente as com problemas de uso imoderado de bebida alcoólica. Freqüentam o grupo durante um período intercalado com longos períodos de ausência e retomam para logo em seguida não voltarem e assim prossegue o circulo vicioso da mesma forma que o vício.