Comunicado de prensa
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N°2015_17 | Exportações chinesas (preço)
América Latina: Importações de aço laminado da China crescem
29% em Jan/Mar 2015, enquanto o preço médio cai 7%
• No 1T 2015, América Latina recebeu 2,4 milhões de toneladas de aço laminado da China, 29% mais que no 1T de 2014
• O preço médio por tonelada foi de US$ 621, 7% abaixo do 1T 2014.
• O valor médio dos envios para América Latina foi de 4% maior do que para o resto do mundo. No entanto, o preço médio
dos tubos sem costura manteve-se abaixo da média mundial (7% menos).
• Na procura de diminuir seu excesso de capacidade instalada, a China continua a aumentar suas exportações de aço com
preços no sentido da baixa.
Alacero - Santiago, Chile, 13 de maio de 2015. Durante o primeiro trimestre de 2015, América Latina importou 2,4 milhões de toneladas de aço laminado da China pelo valor de US$ 1,493 milhões, equivalente a um preço médio de US$ 621 por tonelada, de acordo com dados das Alfândegas da China. No mesmo período, a China
enviou ao resto do mundo (excluindo América Latina) 23,5 milhões de toneladas por US$ 14.082 milhões,
em um preço médio de US$ 597 por tonelada.
Assim, no 1T de 2015 América Latina recebeu as importações de aço laminado da China em um preço médio mundial de 4% mais elevado que para o resto do mundo, invertendo a tendência dos últimos tempos.
Os destinos mais afetados pelos baixos preços da importação foram América Central (que enfrentou um
preço médio de US$ 501, 16% abaixo da média do resto do mundo) e Peru (US$ 535, 10% abaixo da média
mundial). América Central também é o segundo maior destino das importações de laminados da China.
Peru é o quinto. República Dominicana recebeu laminados a um preço 15% inferior à média do resto do mundo, Gráfico 01
aço laminado: Preço médio das Exportações
mas com volumes muito reduzidos. (Ver Gráfico 01)
Chinas para América Latina
1.000
$ 923
$ 1.068
1.200
800
$ 505
$ 633
México
$ 535
$ 619
Equador
Peru
$ 574
Colômbia
República
Dominicana
$ 602
Chile
400
$ 501
$ 657
Mundo sem Latam = $ 597
$ 621
600
200
Venezuela
América Central
Brasil
Argentina
0
América Latina
O fenômeno da queda dos preços para as exportações
de aços laminados faz parte da estratégia da China para
gerar um aumento das exportações com a finalidade de
manter suas plantas em funcionamento e evitar o desemprego. As considerações financeiras, ou as magras ou
inexistentes lucros obtidos passam para segundo lugar,
já que a indústria do aço na China está conformada por
empresas estatais que possuem amplo apoio político e
subsídio.
Janeiro-Março 2015
US$ / Toneladas
O Gráfico 2 permite observar como os volumes de aço
laminado recebidos pela América Latina desde a China
cresceram, a partir do início de 2013 ao primeiro trimestre
de 2015, bem acima da média mundial. Neste período, os
preços médios das exportações enfraqueceram de forma
semelhante em ambos destinos (com uma queda acumulada superior ao 20%).
Fonte: Alacero - GTIS - WTA (Alfândega da China)
Benjamín 2944, 5º Piso Las Condes
755 0032 Santiago Chile
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Esta situação continua a aumentar a tensão comercial entre Gráfico 02
aço laminado: Evolução das Exportações
a região e China. Atualmente, o 60% das medidas antiChinas para A. Latina e o resto do mundo
dumping em produtos de aço (em proceso ou em vigor)
que foram iniciadas em países de América Latina tem como Volume (ton) e valor em tonelada (US$/ton) – Variações vs 1T 2013
América Latina - Toneladas
América Latina - US$/Toneladas
alvo a China. Estas medidas - provenientes do setor privado
Mundo
sem
Latam
Toneladas
Mundo sem Latam - US$/Toneladas
- são necessárias mas apenas paliativas. Uma solução definitiva para o comércio desleal na região exige ações imedia- 180%
Toneladas para América Latina: + 153%
tas e de longo alcance por parte dos governos nacionais.
160%
Produtos de aços planos para a América Latina
No primeiro trimestre de 2015, os produtos planos concentraram o 59% das exportações totais de aços laminados da China para a América Latina, atingindo 1,4
milhões de toneladas. Seu preço médio foi de 6% inferior
ao resto do mundo, reduzindo o fosso de 16% evidenciado um ano atrás. (Gráfico 03)
Entre o 1T 2013 e o 1T 2015, o volume de produtos planos enviado pela China para a América Latina cresceu
169%, enquanto que para o resto do mundo teve um
88% de aumento. Nesse período, o preço médio para a
América Latina caiu 14%, enquanto que para o resto do
mundo caiu 21%. (Gráfico 04)
140%
120%
100%
80%
Toneladas
para resto do
mundo: + 81%
60%
40%
20%
0%
1T 2013 =
-20% base 0
-40%
1º
2013
2º
2013
Queda preço para resto do mundo: -24%
Queda preço para América Latina: -19%
3º
2013
4º
2013
1º
2014
2º
2014
3º
2014
4º
2014
1º
2015
Fonte: Alacero - GTIS - WTA (Alfândega da China)
Gráfico 03
Gráfico 04
aço PLANOS: Preço médio das Exportações
Chinas para América Latina
aço PLANOS: Evolução das Exportações Chinas
para America Latina e o resto do mundo
Janeiro-Março 2015
Volume (ton) e valor em tonelada (US$/ton) – Variações vs 1T 2013
1.400
$ 992
1.000
800
Mundo sem Latam - Toneladas
Mundo sem Latam - US$/Toneladas
Toneladas para América Latina: + 169%
150%
100%
$ 631
$ 557
$ 655
$ 584
$ 608
$ 579
400
$ 592
$ 607
$ 621
Mundo sem Latam = $658
Toneladas
para resto do
mundo: + 88%
50%
200
Queda preço para resto do mundo: -21%
0%
Fonte: Alacero - GTIS - WTA (Alfândega da China)
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Venezuela
República
Dominicana
Peru
México
Equador
Colômbia
Chile
America Central
Brasil
Argentina
0
América Latina
US$ / Toneladas
600
América Latina - US$/Toneladas
200%
$ 1.198
1.200
América Latina - Toneladas
-50%
1T 2013 =
base 0
1º
2013
2º
2013
Queda preço para América Latina: -14%
3º
2013
4º
2013
1º
2014
2º
2014
3º
2014
4º
2014
1º
2015
Fonte: Alacero - GTIS - WTA (Alfândega da China)
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As folhas e outras bobinas de aço de liga representaram
o 40% das importações de planos da China (566.000
toneladas).
Brasil e a América Central - os dois maiores importadores
da China - enfrentaram preços de 8% e 10% mais baixos
que o resto do mundo.
Tabela 01
Preço Médio em dólares por tonelada nos
principais destinos da região
Janeiro-Março 2015
Destino
Planos
Largos
Tubos sin
costura
597
465
1.154
América Latina
621
555
1.072
Brasil
657
692
1.301
Mundo sem
Latam
Outros países muito afetados pelos baixos preços de China foram Peru (que registrou uma média de US$ 557 por
tonelada, 15% por abaixo do resto do mundo) e Colômbia (US$ 579 por tonelada, 12% por abaixo).
Productos largos y tubos sin costura hacia América
Latina
(US$/ton)
Chile
602
531
1.100
Colômbia
574
475
774
México
633
492
1.501
Fonte: Alacero - GTIS - WTA (Alfândega da China)
No primeiro trimestre de 2015, as exportações de produtos longos da China para a América Latina responderam
pelo 36% dos aços laminados recebidos e registraram um preço médio por tonelada de US$ 555, 19% maior do
que o observado para o resto do mundo. Brasil, o maior importador, recebeu estes produtos a um preço médio
25% maior do que o resto do mundo.
Os tubos sem costura exportados pela China para a América Latina (5% dos embarques) registraram um preço
médio por tonelada de US$ 1.072, 7% abaixo do verificado no resto do mundo.
Glossário
Acero acabado o terminado: referese ao aço incluído em algum destes 3 grupos: Produtos longos (vergalhões, barras, fio-maquina, perfis, trilhos etc.), aços planos (bobinas e chapas, folha de flandres, zincadas,
pré-pintado, etc.) e tubos sem costura.
América Central: Considera Guatemala, Belize, Honduras, El Salvador, Nicarágua, Costa Rica e Panamá.
Sobre Alacero
Alacero (Asociación Latinoamericana del Acero) – É uma entidade civil sem fins lucrativos que reúne a cadeia de valor do aço da América Latina para fomentar os valores de integração regional, inovação tecnológica, excelência em recursos humanos, responsabilidade empresarial e sustentabilidade sócioambiental. Fundada em 1959, é formada por 50
empresas de 25 países, cuja produção é de aproximadamente 70 milhões anuais- representando 95% do aço fabricado
na América Latina. Alacero é reconhecida como Organismo Consultor Especial para as Nações Unidas e como Organismo Internacional Não Governamental por parte do Governo da República do Chile, país sede da Secretaria Geral.
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