Como criar um laboratório para ensino de eletrônica com acesso remoto Part 3 Disponibilizando componentes e evitando circuitos perigosos Esboço Disponibilizando componentes físicos para experimentos remotos Assegurando que apenas circuitos inofensivos possam ser ativados Experimentos avançados Sumário Manipulação de componentes e verificação do circuito Em um Laboratório local o instrutor disponibiliza para cada bancada de trabalho um conjunto de componentes para serem utilizados durante a sessão de laboratório Durante a sessão de laboratório é permitido aos estudantes ativarem a fonte de tensão apenas após o instrutor verificar que os circuitos montados são inofensivos. Manipulação de componentes e verificação do circuito no laboratório O instrutor do laboratório instala o conjunto de componentes na matriz de comutação para a sessão de laboratório. O estudante pode somente utilizar o conjunto pertencente à sessão à qual está registrado. Antes de um circuito ser ativado, este é verificado por um “instrutor virtual” que utiliza regras escritas pelo professor. Componentes utilizados nos exercícios de laboratório são instalados na matriz Componentes para os estudantes Preparação do Laboratório em três passos O instrutor instala na matriz os componentes listados no manual de instruções do laboratório necessários para àquele exercício. Os professores criam regras para o instrutor virtual para cada experimento de laboratório. Cabe também aos professores o cuidado para que o conjunto correto de componentes seja mostrado na caixa de componentes localizada acima da matriz de contados (protoboard) virtual. O circuito é montado na matriz de comutação obedecendo-se as conexões feitas na protoboard virtual Protoboard Virtual Matrix de Comutação XML, TCP/IP, porta 2324 Computador do Cliente Servidor de Equipamentos O procedimento para se criar um circuito na matriz imita como o estudante conecta um circuito em uma protoboard real Matriz de Contatos (protoboard) Possível nó de um circuito Placa para componentes da matriz Soquete de 20 pinos para componentes com mais de dois pinos Conector de nós Um componente com apenas dois pinos Grupo de 6 pinos interconectados para formarem um possível nó Relés de dois polos 9 2015-11-05 Relés de um único ICBL polo 2008 Parte do lay out da placa de componentes Os nós são denominados A–Ie0 Os outros condutores nos nós são denominados X1 – X6 e COM. Eles são usados para conexão com a fonte e para futura expansão da matriz Número do relé Documentação da configuração da matriz (Component List) Todos os compenentes instalados na matriz são salvos em uma lista chamada Lista de Componentes (component.list) As fontes também são salvas na lista Conjuntos de componentes para várias sessões de laboratório podem estar online se a matriz possuir mais de uma placa de componentes O driver da matriz, Circuit Builder, utiliza a lista de componentes para associar os nós de um componente com o número de um relé Uma parte da Lista de Componentes *This is comment * Kort 4 OP_4_10:4_11:4_13 R_4_9 R_4_8 Números dos pinos 1 2 3 4 5 67 8 NC B D G NC C F NC uA741 AB 1.6k BC 1.6k O texto em vermelho não faz parte da lista. Ele mostra apenas a orden dos pinos para componentes com mais de dois pinos. NC significa não conectado. Esses três componentes são instalados na placa 4 Número da placa Conexões possíveis para o mutímetro digital e osciloscópio A placa do multímetro digital possui duas entradas, uma para medir-se tensão e resistência e uma para medida de corrente. Cada uma dessas entradas pode ser conectada a qualquer um dos nós A – I ou 0 para realizar-se medições diferenciais. O terminal terra de ambos os canais do osciloscópio são conectados ao nó 0. Os outros terminais podem ser conectados a qualquer um dos nós A – I ou 0. Conexão do multímetro digital, osciloscópio e fontes de tensão Placa do Multímetro Placa do oscl. Placa da Fonte Conexão das diversas fontes O gerador de função pode ser conectado ao nó A. O terminal de referência é permanentemente conectado ao nó 0 A fonte de tensão diferencial pode conectar-se à X2, X3. O terminal comum é permanentemente conectado ao COM A fonte de tensão nao diferencial pode conectar-se a X1 e seu outro terminal é permanentemente conectado ao nó 0. O número da placa da fonte é sempre 24 As conexões da fonte são listadas na lista de componentes Uma parte da lista de componentes: * Fonte de tensao * Placa 24 é a placa da fonte VDC+25V_24_4:4_5 VDC+25V_24_4:4_3 VDC-25V_24_5:4_4 VDC+6V_24_3:4_7 VDCCOM_24_2 * Gerador de Funcao VFGENA_24_1 F D G A 0 A A 0 B COM C X1 D X2 E X3 F X4 G Circuito criado se todos os componentes instalados forem conectados Preparativos do Professor Todos os componentes necessários para uma sessão de laboratório devem estar online Deve ser possível conectá-los de modo que os circuitos dos exercícios de laboratório possam ser montados. Deve-se também possibilitar a realização de erros não nocivos ao equipamento. Maneiras para se evitar circuitos perigosos É possível limitar a máxima tensão ou corrente permitida para a saída das fontes. Os níveis de impedância das malhas possíveis de serem criadas podem ser controladas. O professor especifica as regras em Max Lists que mostram todas as conexões permitidas VFGENA_1 VDC+25V_1 VDC-25V_2 VDCCOM_1 OP_1 R_R1 R_R2 R_R3 R_R4 R_R5 R_R6 R_R7 R_R8 JUMPERLEAD_S1 JUMPERLEAD_S2 JUMPERLEAD_S3 JUMPERLEAD_S4 JUMPERLEAD_S5 A0 max:5 F vmax:15 imax:0.5 G vmax:-15 imax:0.5 0 nc1 B D G nc5 C F nc8 uA741 AB 1k AB 1.6k AB 10k BC 1k BC 1.6k BC 10k 0B 1k 0B 10k AB Por exemplo, omite-se a AD última linha se não for BC permitido ao estudante 0D curto-circuitar a saída do 0C AMP OP. Uma regra especial para medidas de corrente com o multímetro digital O multímetro digital quando medindo corrente está em modo de baixa impedância e deve apenas substituir um jumper Se você quiser medir, por exemplo, a corrente de curto circuito do amp. op. Este jumper deve ser instalado Uso Avançado A bancada de trabalho pode ser utilizada para se fazer medições em uma PCB ou outro circuito pré-montado com até 10 pontos de teste. É possível também incluir componentes da caixa de componentes e usar as fontes de tensão Os preparativos realizados pelo professor são os mesmos. Entretanto, o circuito fixo deve ser definido como um novo componente. Exemplo de um circuito pré-montado definido como um CI de 16 pinos Conectando um circuito externo na matriz de comutação Incluindo o circuito na Lista de Componentes OP_2_8:2_9:2_10 R_1_2 R_2_2 R_1_9 R_2_11 R_1_1 nc1 A nc3 nc4 G nc6 nc7 nc8 nc9 C nc11 nc12 F D B nc16 BC 1.6k BC 10k BC 1k BC 120k BC 4.02k int1 Criando uma Max List VFGENA_1 VDC+25V_1 VDC-25V_2 VDCCOM_1 OP_2_8:2_9:2_10 R_R1 R_R2 R_R3 R_R4 R_R5 A max:5 F vmax:15 imax:0.5 G vmax:-15 imax:0.5 0 nc1 A nc3 nc4 G nc6 nc7 nc8 nc9 C nc11 nc12 F D B nc16 int1 BC 1.6k BC 10k BC 1k BC 120k BC 4.02k Mostrando o circuito e os componentes extras na caixa de componentes Sumário da Terceira Parte Sumário do Tutorial O laboratório VISIR é um aperfeiçoamento de um laboratório local O software desenvolvido em aproximadamente 20 homens-ano de trabalho está publicado e você está convidado a juntar-se ao grupo VISIR e contribuir com o projeto O objetivo é formar engenheiros com uma sólida e bem documentada experiência em laboratório sem que isso aumente o custo por estudante para as universidades