CONFIDENCIAL Definindo Agenda Mínima de Transformação que Corrija Distorções Existentes na Indústria de TV por Assinatura Apresentação à Comissão de TV a Cabo do Conselho de Comunicação Social (CCS) Brasília, 16 de junho de 2003 OBJETIVO DA APRESENTAÇÃO Apresentar uma pauta mínima para correção de distorções existentes na indústria de TV por assinatura. 1 ÍNDICE 1. Caracterização e dimensionamento do mercado de TV a cabo no Brasil 2. Caracterização e dimensionamento da atual crise do segmento de TV a cabo 3. Avaliação do relacionamento atual entre os serviços de TV a cabo e os demais serviços de TV por assinatura 4. Avaliação do atual grau de integração entre as redes instaladas 5. Avaliação das experiências de utilização dos canais de uso eventual 6. Avaliação das possibilidades técnicas e de mercado para a implementação de outros serviços através das redes utilizadas para a prestação do serviço de TV a cabo 7. Avaliação das condições de venda das redes instaladas pelas operadoras de TV a cabo 8. Avaliação do risco de competição indevida que poderá ocorrer com o serviço SCM 9. Identificação de medidas ou iniciativas que podem ser desenvolvidas e avaliação de alterações da Lei, do Regulamento e da Norma do Serviço de TV a cabo que, na avaliação da entidade, seriam recomendáveis 2 ÍNDICE 1. Caracterização e dimensionamento do mercado de TV a cabo no Brasil 2. Caracterização e dimensionamento da atual crise do segmento de TV a cabo 3. Avaliação do relacionamento atual entre os serviços de TV a cabo e os demais serviços de TV por assinatura 4. Avaliação do atual grau de integração entre as redes instaladas 5. Avaliação das experiências de utilização dos canais de uso eventual 6. Avaliação das possibilidades técnicas e de mercado para a implementação de outros serviços através das redes utilizadas para a prestação do serviço de TV a cabo 7. Avaliação das condições de venda das redes instaladas pelas operadoras de TV a cabo 8. Avaliação do risco de competição indevida que poderá ocorrer com o serviço SCM 9. Identificação de medidas ou iniciativas que podem ser desenvolvidas e avaliação de alterações da Lei, do Regulamento e da Norma do Serviço de TV a cabo que, na avaliação da entidade, seriam recomendáveis 3 A PARTICIPAÇÃO DA INDÚSTRIA DE TV POR ASSINATURA NO PIB BRASILEIRO AINDA É INFERIOR À PARTICIPAÇÃO NOS PAÍSES ONDE ESTIMATIVA A INDÚSTRIA É MAIS MADURA % Participação no PIB Penetração do serviço Assinantes/domicílios com TV 0,9 Argentina 65,0 USA 0,6 88,0 Chile 0,4 Brasil 0,2 19,0 9,0 A participação da TV por assinatura no PIB é metade da do Chile e um terço daquela da Argentina Fonte: NCTA, Target, ABTA, Bakersville, Mídia Fatos 2001 4 O MERCADO DE TV POR ASSINATURA Dimensão do mercado Milhões de assinantes TACC* = 6,3 % 3,40 3,56 3,60 2,97 2,57 2,69 TACC* = 79,0 % 1,80 Nos últimos 3 anos o mercado de TV por assinatura está estável em 3,5 milhões de assinantes 1,00 0,25 0,40 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002* * Taxa anualizada de crescimento composto Fonte: ABTA Mídia Fatos 2001/2002, Telecom Online 5 CRESCIMENTO DA BASE DE ASSINANTES milhões Cabo Cenário conservador TACC 03-07: 1,0% 3,6 Cenário otimista TACC 03-07: 3,1% 3,5 ESTIMATIVA BASEADA NO MODELO ATUAL • Crescimento 4,2 do mercado estimado depende do crescimento do PIB • Participação do 2,2 2,0 2002 2007E Fonte: PTS nº 75, maio de 2003 2,8 cabo deve se manter em torno de 6070% da base 2007E 6 BAIXO NÍVEL DE PENETRAÇÃO DOS SERVIÇOS %, 2001-2002 Taxa de penetração (assinantes TV por assinatura/domicílios com TV) Uruguai 63,1 Argentina 65,0 ESTIMATIVA Utilização do serviço (assinantes/homes passed) 69,9 USA 51,4 Argentina 95,0 A 45,0 B 41,0 Colômbia Brasil Utilização por classe social (assinantes/homes passed) 9,0 Brasil 28,6 C 9,3 América Latina 20,2 A taxa de penetração no Brasil é muito inferior à média da América Latina A taxa de utilização da rede também é muito inferior à da Argentina e dos EUA Fonte: NCTA, Target, ABTA, Bakersville, Pay TV, Deutsche Bank, Mídia Fatos 2001 Porém, nas áreas cabeadas a classe A está praticamente atendida 7 A PENETRAÇÃO DOS SERVIÇOS DE VALOR AGREGADO TAMBÉM É BAIXA NO BRASIL %, 2002 Assinante banda larga/total de assinantes Penetração de banda larga internet Domicílios com cable modem/total de domicílios EUA 10,00 Brasil 0,29 Argentina 0,49 Chile 15,00 7,95 3,47 2,33 Penetração de cable modem no Brasil ainda é muito baixa Fonte: Euromonitor, ECTA, Pyramid. 6,99 O mesmo se aplica à penetração dos serviços banda larga 8 ÍNDICE 1. Caracterização e dimensionamento do mercado de TV a cabo no Brasil 2. Caracterização e dimensionamento da atual crise do segmento de TV a cabo 3. Avaliação do relacionamento atual entre os serviços de TV a cabo e os demais serviços de TV por assinatura 4. Avaliação do atual grau de integração entre as redes instaladas 5. Avaliação das experiências de utilização dos canais de uso eventual 6. Avaliação das possibilidades técnicas e de mercado para a implementação de outros serviços através das redes utilizadas para a prestação do serviço de TV a cabo 7. Avaliação das condições de venda das redes instaladas pelas operadoras de TV a cabo 8. Avaliação do risco de competição indevida que poderá ocorrer com o serviço SCM 9. Identificação de medidas ou iniciativas que podem ser desenvolvidas e avaliação de alterações da Lei, do Regulamento e da Norma do Serviço de TV a cabo que, na avaliação da entidade, seriam recomendáveis 9 A PERFORMANCE DA TV POR ASSINATURA BRASILEIRA É BEM INFERIOR À DAS COMPANHIAS AMERICANAS Margem EBITDA Lucro Líquido %, 2002 US$ milhões, 2002 Mediacom 40 Charter 39 Cox Net Serviços -319 35 Comcast 30 Cablevision TVA -70 26 Net Serviços 22 TVA SKY (NetSat) -387 19 SKY (NetSat) -7 ITSA* -8 * Dados de 2001 Fonte: Bloomberg, balanço das empresas ITSA* -20 10 O PAGAMENTO DAS DÍVIDAS TEM TIDO IMPACTO NO FLUXO DE CAIXA DAS EMPRESAS US$ milhões, 2002 Fluxo de caixa* Net Serviços -120 192 -31 TVA SKY (NetSat)*** ITSA*** Despesas financeiras** 15 -74 56 -6 5 * Calculado a partir do EBITDA, menos despesas financeiras líquidas, menos capex ** Não foram consideradas perdas relativas a depreciação da moeda *** Dados para 2001 Fonte: Bloomberg, balanço das empresas 11 CUSTOS DE PROGRAMAÇÃO % dos custos totais • Conteúdo representa Outros custos cerca de 38% da receita líquida das operadoras 55 Custos de programação 45 Fonte: ABTA • Contratos com programadores estão sendo renegociados e convertidos em R$ 12 OUTROS CUSTOS QUE ONERAM O SETOR ESTIMATIVA Custos que oneram o setor % da receita bruta Ameaças • Imposto sobre o FUST/ FUNTTEL PIS/ COFINS ICMS uso do solo que algumas prefeituras pretendem cobrar pode vir a inviabilizar o setor 1,5 3,65 10,0 Postes Total Fonte: ABTA, empresas Setor já é bastante onerado por taxas e impostos, algumas iniciativas municipais podem vir a inviabilizar o negócio • Redução do desconto progressivo no ICMS 4,0 19,15 13 INVESTIMENTOS TV A CABO ESTIMATIVA Empresas têm investido em infra-estrutura E na aquisição de clientes… Milhões de homes passed % custo de aquisição 100 10,6 25 8,5 6,6 55 20 Taxa de adesão 98 99 01 Investimento em infra-estrutura é grande responsável pelo endividamento das empresas Fonte: ABTA, PTS, empresas Set top box 15 Instalação Vendas e Investimarketing mento em aquisição do cliente Apenas parte do investimento em aquisição é recuperado com a taxa de adesão 14 ÍNDICE 1. Caracterização e dimensionamento do mercado de TV a cabo no Brasil 2. Caracterização e dimensionamento da atual crise do segmento de TV a cabo 3. Avaliação do relacionamento atual entre os serviços de TV a cabo e os demais serviços de TV por assinatura 4. Avaliação do atual grau de integração entre as redes instaladas 5. Avaliação das experiências de utilização dos canais de uso eventual 6. Avaliação das possibilidades técnicas e de mercado para a implementação de outros serviços através das redes utilizadas para a prestação do serviço de TV a cabo 7. Avaliação das condições de venda das redes instaladas pelas operadoras de TV a cabo 8. Avaliação do risco de competição indevida que poderá ocorrer com o serviço SCM 9. Identificação de medidas ou iniciativas que podem ser desenvolvidas e avaliação de alterações da Lei, do Regulamento e da Norma do Serviço de TV a cabo que, na avaliação da entidade, seriam recomendáveis 15 GRANDE PARTE DOS MUNICÍPIOS COM OUTORGA CONTAM COM PELO MENOS UMA SEGUNDA OFERTA DE TV POR ASSINATURA Potencial overbuilding nível de competição da indústria excluindo o DTH, IPC* % Brasil • Dos 491 municípios 75,25 com outorgas, 136 representando 57% do IPC* tem oferta de mais de uma operação seja de cabo ou MMDS, além das várias opções de DTH 57,35 • 84% da classe A 6,34 11,56 IPC com MMDS IPC com Cabo 491 IPC duas ou mais operações 136 208 147 1.503 1.268 41 178 IPC Total Brasil Número de municípios Dom. nesses municípios pode escolher entre 2 ofertas (além do DTH) Classe A (milhares) * Índice de Potencial de Consumo Fonte: Pay TV, Atlas de Telecomunicações, ABTA 16 METAS DE PENETRAÇÃO PARA AS NOVAS CONCESSÕES DE TV A CABO Composição socioeconômica dos municípios das novas concessões de TV a cabo 1999-2000 • Em torno de 40% dos Domicílios totais = ~13,8 MM domicílios incluídos no processo de concessão de 1999/2000 estão nos segmentos D/E Classe A 6 • As operadoras tem que Classe B 21 40 Classes D/E fornecer acesso a 90% dos domicílios em 10 anos, dos quais em torno de 4 milhões são classes D/E • O equilíbrio econômico 33 Classe C Fonte: ANATEL, Target 2000 estará severamente ameaçado caso essas metas de penetração sejam exigidas 17 MARKET SHARE POR TECNOLOGIA % do total de assinantes 100% Satélite Cabo + MMDS Fonte: ABTA 100% 30 32 32 70 68 68 2000 2001 2002 Satélite tem ganho market share nos últimos anos em detrimento da TV a cabo/MMDS 18 ÍNDICE 1. Caracterização e dimensionamento do mercado de TV a cabo no Brasil 2. Caracterização e dimensionamento da atual crise do segmento de TV a cabo 3. Avaliação do relacionamento atual entre os serviços de TV a cabo e os demais serviços de TV por assinatura 4. Avaliação do atual grau de integração entre as redes instaladas 5. Avaliação das experiências de utilização dos canais de uso eventual 6. Avaliação das possibilidades técnicas e de mercado para a implementação de outros serviços através das redes utilizadas para a prestação do serviço de TV a cabo 7. Avaliação das condições de venda das redes instaladas pelas operadoras de TV a cabo 8. Avaliação do risco de competição indevida que poderá ocorrer com o serviço SCM 9. Identificação de medidas ou iniciativas que podem ser desenvolvidas e avaliação de alterações da Lei, do Regulamento e da Norma do Serviço de TV a cabo que, na avaliação da entidade, seriam recomendáveis 19 AVALIAÇÃO DO ATUAL GRAU DE INTEGRAÇÃO ENTRE REDES Apesar de estimulado em lei, são poucas as experiências concretas de uso compartilhado de redes • o compartilhamento de redes apresenta dificuldades notórias, mesmo nos casos mais simples, como na operação do mesmo serviço por empresas diferentes, utililizando infra-estrutura comum (torres, energia etc) - caso recente do SMP • as dificuldades são ainda maiores na operação de serviços diferentes, que podem exigir tocpologias distintas • a inexistência de regulamentação sobre o “unbundling” das redes cria dificuldades adicionais Fonte: Análise da legislação, ANATEL 20 ÍNDICE 1. Caracterização e dimensionamento do mercado de TV a cabo no Brasil 2. Caracterização e dimensionamento da atual crise do segmento de TV a cabo 3. Avaliação do relacionamento atual entre os serviços de TV a cabo e os demais serviços de TV por assinatura 4. Avaliação do atual grau de integração entre as redes instaladas 5. Avaliação das experiências de utilização dos canais de uso eventual 6. Avaliação das possibilidades técnicas e de mercado para a implementação de outros serviços através das redes utilizadas para a prestação do serviço de TV a cabo 7. Avaliação das condições de venda das redes instaladas pelas operadoras de TV a cabo 8. Avaliação do risco de competição indevida que poderá ocorrer com o serviço SCM 9. Identificação de medidas ou iniciativas que podem ser desenvolvidas e avaliação de alterações da Lei, do Regulamento e da Norma do Serviço de TV a cabo que, na avaliação da entidade, seriam recomendáveis 21 USO DE CANAIS EVENTUAIS Legislação (selecionado) • LEI N° 8.977, de 6 de janeiro de 1995, SERVIÇO DE TV A CABO Não tem havido interesse da sociedade pelo uso de canais eventuais – Art. 3º O Serviço de TV a Cabo é destinado a promover a cultura universal e nacional, a diversidade de fontes de informação, o lazer e o entretenimento, a pluralidade política e o desenvolvimento social e econômico do País – Art. 23 A operadora de TV a Cabo, na sua área de prestação do serviço, deverá tornar disponíveis canais para as seguintes destinações: • I - Canais básicos de utilização gratuita • II - Canais destinados à prestação eventual de serviço; • III - Canais destinados à prestação permanente de serviços Fonte: Análise da legislação, ANATEL 22 ÍNDICE 1. Caracterização e dimensionamento do mercado de TV a cabo no Brasil 2. Caracterização e dimensionamento da atual crise do segmento de TV a cabo 3. Avaliação do relacionamento atual entre os serviços de TV a cabo e os demais serviços de TV por assinatura 4. Avaliação do atual grau de integração entre as redes instaladas 5. Avaliação das experiências de utilização dos canais de uso eventual 6. Avaliação das possibilidades técnicas e de mercado para a implementação de outros serviços através das redes utilizadas para a prestação do serviço de TV a cabo 7. Avaliação das condições de venda das redes instaladas pelas operadoras de TV a cabo 8. Avaliação do risco de competição indevida que poderá ocorrer com o serviço SCM 9. Identificação de medidas ou iniciativas que podem ser desenvolvidas e avaliação de alterações da Lei, do Regulamento e da Norma do Serviço de TV a cabo que, na avaliação da entidade, seriam recomendáveis 23 POTENCIAL PARA OUTROS SERVIÇOS Alta Baixa Outros serviços Viabilidade Investimento $ Banda larga Voz local TV interativa digital Descrição • Muitos domicílios já podem contar • $$ com serviço Necessário investimento em cable modem • Necessário investimento em infraestrutura e em modems $$$ • Necessário investimento na digitalização dos head ends e em set top box digitais O cabo é a tecnologia interativa por excelência 24 PERSPECTIVA DE IMPACTO DA CONVERGÊNCIA De Para Cabo Radiodifusão • Franquias • Normas de • • espectro Normas de propaganda (min/h) etc. Universo do Conteúdo Digital Telefone • “Must carry” • Regras de • Acesso Regulamentação do conteúdo etc. Usuários Elco* Radiodifusão Cabo Telco • Franquias • Índice de • • • retorno Tarifas Interconnexão etc. ISP Usuários Usuários Usuários Computador – não há regulamentação para bits Sistemas de regulamentação separados * Companhias elétricas Fonte: Fornecedores A convergência tecnológica impõe um desafio importante para o órgão regulador, pois todos os princípios da indústria foram desenvolvidos com base na crença de diferentes serviços/indústrias independentes, com sistemas de regulamentação separados As fronteiras desaparecem criando sérias dificuldades para regulamentação 25 ÍNDICE 1. Caracterização e dimensionamento do mercado de TV a cabo no Brasil 2. Caracterização e dimensionamento da atual crise do segmento de TV a cabo 3. Avaliação do relacionamento atual entre os serviços de TV a cabo e os demais serviços de TV por assinatura 4. Avaliação do atual grau de integração entre as redes instaladas 5. Avaliação das experiências de utilização dos canais de uso eventual 6. Avaliação das possibilidades técnicas e de mercado para a implementação de outros serviços através das redes utilizadas para a prestação do serviço de TV a cabo 7. Avaliação das condições de venda das redes instaladas pelas operadoras de TV a cabo 8. Avaliação do risco de competição indevida que poderá ocorrer com o serviço SCM 9. Identificação de medidas ou iniciativas que podem ser desenvolvidas e avaliação de alterações da Lei, do Regulamento e da Norma do Serviço de TV a cabo que, na avaliação da entidade, seriam recomendáveis 26 CONDIÇÕES DE VENDA DE REDES A venda das redes para empresas de telefonia poderia representar a viabilização da concorrência naquele setor atenuando o monopólio. No entanto, apesar de notícias sobre a ocorrência de tais negociações no mercado, não se confirmou nenhum caso concreto de venda de rede. 27 ÍNDICE 1. Caracterização e dimensionamento do mercado de TV a cabo no Brasil 2. Caracterização e dimensionamento da atual crise do segmento de TV a cabo 3. Avaliação do relacionamento atual entre os serviços de TV a cabo e os demais serviços de TV por assinatura 4. Avaliação do atual grau de integração entre as redes instaladas 5. Avaliação das experiências de utilização dos canais de uso eventual 6. Avaliação das possibilidades técnicas e de mercado para a implementação de outros serviços através das redes utilizadas para a prestação do serviço de TV a cabo 7. Avaliação das condições de venda das redes instaladas pelas operadoras de TV a cabo 8. Avaliação do risco de competição indevida que poderá ocorrer com o serviço SCM 9. Identificação de medidas ou iniciativas que podem ser desenvolvidas e avaliação de alterações da Lei, do Regulamento e da Norma do Serviço de TV a cabo que, na avaliação da entidade, seriam recomendáveis 28 AVALIAÇÃO DO RISCO DO SCM Avaliação do risco de competição indevida que poderá ocorrer com o serviço SCM No regulamento do SCM é necessário que seja revisto o artigo 67 e que se troque a palavra "entrega" por "transporte" de vídeo e áudio. A correção do texto apenas no termo de autorização está sujeita a contestações na justiça O texto atual do regulamento permite às teles concorrerem diretamente com os operadores de cabo em distribuição de conteúdo 29 ÍNDICE 1. Caracterização e dimensionamento do mercado de TV a cabo no Brasil 2. Caracterização e dimensionamento da atual crise do segmento de TV a cabo 3. Avaliação do relacionamento atual entre os serviços de TV a cabo e os demais serviços de TV por assinatura 4. Avaliação do atual grau de integração entre as redes instaladas 5. Avaliação das experiências de utilização dos canais de uso eventual 6. Avaliação das possibilidades técnicas e de mercado para a implementação de outros serviços através das redes utilizadas para a prestação do serviço de TV a cabo 7. Avaliação das condições de venda das redes instaladas pelas operadoras de TV a cabo 8. Avaliação do risco de competição indevida que poderá ocorrer com o serviço SCM 9. Identificação de medidas ou iniciativas que podem ser desenvolvidas e avaliação de alterações da Lei, do Regulamento e da Norma do Serviço de TV a cabo que, na avaliação da entidade, seriam recomendáveis 30 PAUTA MÍNIMA (1/3) Descrição • Pacotes básicos Sugestão Alter. da Legislação • Isenção de tributos e • Edição de leis, regulamentos e contribuições em pacotes populares, para incentivar a penetração em classes de baixa renda • Encargos sobre uso do solo • Rever a adequação da incidência de ICMS • Uso do Fust • Impedir exações municipais que onerem o uso do solo, que podem inviabilizar o negócio de TV a Cabo • Corrigir a situação atual caracterizando a TV por assinatura como prestação de serviço sujeito ao ISS • Incluir empresas de TV por assinatura nas licitações convênios fiscais (definição de pacote popular) ICMS, PIS, Cofins, ISS e outros • Medidas judiciais • Existência da PEC 425 • Projeto de lei federal • Ato / parecer ICMS Confaz • Alteração Lei ISS • Alteração da Lei 998/01 para incluir TV por Assinatura como beneficiária ou excluir a obrigação de recolhimento 31 PAUTA MÍNIMA (2/3) Descrição • TV digital Sugestão Alter. da Legislação • Incluir nas políticas para a • Ministério das Comunicações alterar introdução da TV Digital terrestre medidas de incentivo ao uso da infraestrutura de TV por assinatura • Set-top digital • Fomentar o desenvolvimento de set-top digital nacional multiuso, único e modular • Estímulo ao compartilhamento de redes diretrizes para recomendar uso da TV por Assinatura • Criação de política industrial pelo • Minicom/MC Edição de lei e alterações Lei de Informática, regulando investimento em P&D (ex. Processo Produtivo Básico) • Criar incentivos para o •Adaptação da Lei do cabo - conceito compartilhamento de redes Rede Pública Única •Edição de regulamentos Anatel 32 PAUTA MÍNIMA (3/3) Descrição • Canais obrigatórios não previstos na Lei do Cabo • SCM • Compartilhamento dos postes Sugestão • Criar contrapartida para o setor para canais obrigatórios Alter. da Legislação • Adatação da Lei do Cabo - Serviço Regime Privado - art. 128 LGT - criar contraprestação pelo ônus • Não permitir a exploração • Alteração do Regulamento do SCM de PPV, VOD e NVOD por titular de SCM - atual redação do regulamento permite interpretações que poderão acarretar medidas judiciais • Fixação de preço justo e razoável • Alterar Regulam. Conjunto 001 para incluir fórmulas de cálculo 33