Veículo: Portal Falando de Feiras Data: 07/02/2014 Presidente do Simpesc destaca a importância da freira Interplast para o setor de plásticos A equipe de comunicação da Messe Brasil entrevistou o presidente do Simpesc (Sindicato da Indústria de MaterialPlástico de Santa Catarina) Albano Schmidt para saber como está o mercado catarinense de plásticos e de que a forma a Interplast 2014 deve contribuir com a competitividade do setor. Confira a entrevista. Messe Brasil: A Interplast é a feira da cadeia do plástico mais importante de 2014 na América Latina,representando para os expositores um importante canal de relacionamento e negócios. Diante disso,qual a contribuição que um evento deste porte pode oferecer para as empresas do segmento? Albano Schmidt:Acredito que a Interplast é, realmente, um importante canal de relacionamento e negócios e que propicia às empresas do segmento uma excelente oportunidade de se aproximar de seus clientes, apresentando novidades, lançando produtos e divulgando soluções. A presença num evento desse porte consolida a marca e fortalece a empresa diante do seu público-alvo. Messe Brasil: Quais são as características e diferenciais do mercado da região Sul que tornam esse evento um diferencial para quem expõe ou visita a Interplast? Albano Schmidt:O público da nossa região está ávido por novidades, por conhecimento e valoriza a oportunidade de interagir com fornecedores e fabricantes. Os expositores querem atingir este público, que engloba desde parceiros já consolidados até potenciais clientes. Quem visita quer aproveitar este momento para também conhecer o que os expositores estão trazendo, consolidar parcerias e gerar novas oportunidades. Messe Brasil: O setor plástico conta com empresas de todos os portes e emprega um número grande de pessoas. De que forma é possível fortalecer o segmento e apoiar o seu desenvolvimento? Albano Schmidt:É verdade, o setor plástico é mesmo bastante diversificado, abrangendo empresas de diferentes configurações, tamanhos, origens e histórias. Na maior parte dos casos, se posiciona como um meio entre um segmento gigantesco, como o petroquímico, e outros igualmente grandes, como o alimentício, eletroeletrônico, automobilístico e de construção civil. Por isso, para fortalecer o setor plástico é necessário promover o crescimento dos segmentos demandantes, desonerar o investimento, reduzir o custo de capital e melhorar a forma como os tributos são cobrados. É preciso também melhorar as estradas e reduzir os custos de energia. Com um apoio maior à pesquisa e inovação e criação de excelência para formação da mão de obra, o setor pode e vai crescer muito. Messe Brasil: Debate-se muito a questão da desindustrialização e os problemas de competitividade da indústria brasileira. Esse também é um problema que afeta a indústria plástica? Quais seriam as medidas necessárias para minimizar os impactos? Albano Schmidt:Há um movimento histórico na direção do crescimento do setor de serviços frente ao setor industrial. Isso é resultado da ampliação do consumo de serviços como telefonia, TV a cabo, internet, entre outros. É natural, nas economias mais avançadas, uma participação maior do setor terciário. No entanto, o que tem nos chamado a atenção não é a perda de participação da indústria no PIB, mas sim, uma crescente participação de empresas estrangeiras nos mercados de produtos industrializados. Temos visto também empresas brasileiras investindo fora do país, buscando oportunidades para compensar a ausência de competitividade interna da produção. E isso está diretamente relacionado com os aspectos citados anteriormente, como custo de capital, tributação sobre investimentos, custos de energia, incentivo à inovação e tecnologia. As medidas a serem discutidas para alavancar o crescimento industrial deveriam levar em conta esses aspectos, e muitos outros. Messe Brasil: Como o senhor analisa o desempenho do setor plástico em 2013? Quais as expectativas e os desafios para 2014? Albano Schmidt: O ano de 2013 começou com dificuldade e a partir do segundo semestre resultou em crescimento de 7% a 9% impulsionado, principalmente, pelo desenvolvimento da agricultura e da construção civil. Para 2014 temos uma projeção de PIB de 2%, o que nos leva a trabalhar com as situações otimistas, reforçadas com os eventos já agendados para Copa do Mundo e eleições. Historicamente, os anos de eleições trazem bons resultados com investimentos no setor público. Fonte: http://www.interplast.com.br/ http://www.falandodefeiras.info/2014/02/presidente-do-simpescdestaca.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+falan dodefeiras%2FKdtj+%28Falando+de+Feiras%29