20 09 Desempenho ose ã ç cri a a r d r e sa pape u S Sumário ANÁLISE MACROECONÔMICA - SALDO POSITIVO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02 ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05 OUTRAS POTENCIALIDADES LOCAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06 BRASIL MAIS FORTE APÓS VENCER CRISE MUNDIAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07 PERSPECTIVAS 2010 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09 CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 CONQUISTA DE NOVOS MERCADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 EFEITO COPA REFLETE NA PRODUÇÃO DO PIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 NÚMEROS DO PIB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 RECUPERAÇÃO DO PÓLO: VIGOR PARA VENDAS EXTERNAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 EXPORTAÇÕES 2009 30% MENORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 IMPORTAÇÕES 2009 30% MENORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 MAIORES EXPORTAÇÕES POR EMPRESA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 MAIORES IMPORTAÇÕES POR EMPRESA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 PROJETOS INDUSTRIAIS 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 CELULAR É MAIS UMA VEZ O PRODUTO MAIS VENDIDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 CENÁRIO GERAL DO PIM 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37 VANTAGENS DO PÓLO INDUSTRIAL DE MANAUS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 PRODUÇÃO E VENDA DE PRODUTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39 PRODUTOS MADE IM PIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42 DESEMPENHO INDUSTRIAL POR SETOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48 MENOS EMPREGOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61 EMPREGOS POR SETOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65 A crise foi mundial, mas o Pólo Industrial de Manaus apresentou saldo positivo em 2 0 0 9 A Federação das Indústrias do Estado do Amazonas tem atuado de forma intensa na defesa dos interesses da indústria amazonense, principalmente no combate e na busca de soluções dos graves problemas desencadeados pela crise econômica iniciada no último trimestre de 2008, cujas consequências mais graves no Pólo Industrial de Manaus ocorreram no primeiro semestre de 2009. A crise atingiu com maior intensidade os segmentos eletrônicos e o de duas rodas e a queda de produção do Pólo Industrial de Manaus só não teve um agravamento maior, graças à recuperação iniciada no segundo semestre de 2009. Mas, os impactos da crise afetaram grandemente toda a economia amazonense, expondo a gravidade das dificuldades e os gargalos infraestruturais existentes, principalmente os relacionados à logística de transporte. Para se ter idéia da brusca parada da economia, basta dizer que os investimentos fixos realizados no PIM em 2009 foram inferiores ao ano anterior em aproximadamente 68%, resultado do freio de mão puxado pela indústria, ao aguardar melhores resultados do mercado que justificasse novos investimentos. Em compensação os investimentos financeiros em capital de giro, foram Antonio Silva, Presidente do Sistema FIEAM superiores ao ano anterior em aproximadamente 34%, em razão das estratégias empregadas para superação dos obstáculos, aumento indesejado de estoques e crescimento dos custos variáveis. Por outro lado esse dado demonstra que as empresas já implantadas no Pólo Industrial de Manaus, continuaram acreditando no desenvolvimento e crescimento econômico do nosso Estado e nas oportunidades previstas para o ano de 2010. Reverter os efeitos da crise transformando as dificuldades em oportunidades que tornassem mais fortes e competitivas as empresas industriais do nosso pólo produtivo, foi a tarefa que coube não só ao setor privado, mas em grande escala ao setor público. Felizmente foram adotadas ações que envolveram o Governo Federal e Estadual, as classes empresariais e os trabalhadores. Medidas que reativaram a economia, aquecendo a demanda interna brasileira e restabelecendo linhas de crédito. “Para se ter idéia da brusca parada da economia, basta dizer que os investimentos fixos realizados no PIM em 2009 foram inferiores a 2008 em quase 68%.” Página 02 Tanto para as empresas como para os consumidores, foram fundamentais essas ações para recuperar a produção e o emprego. Esse esforço compartilhado foi essencial para evitar um agravamento maior da recessão da economia brasileira e em particular da economia amazonense. Dentre as medidas tomadas pelo Governo Federal, destacaram-se: 2009: Superação Continuação a) L i b e r a ç ã o d e compulsórios dos bancos para aumentar a liquidez do mercado; b) Estímulo a absorção de bancos e carteiras por instituições financeiras mais fortes; c) Desonerações tributárias concedidas a vários produtos como automóveis, motocicletas, cesta básica, produtos de consumo da construção civil, linha de eletrodomésticos etc. d) Criação e disponibilização de linhas de financiamento mais fáceis e que atendesse não só a classe empresarial, mas também a grande massa de consumidores. Destacam-se as seguintes medidas colocadas em prática pelo Governo Estadual: A) Expansão do prazo no recolhimento dos impostos estaduais; b) Aumento dos níveis de crédito estímulo do ICMS, daqueles produtos que apresentaram maiores perdas de mercado; c) P r o r r o g a ç ã o d o s incentivos fiscais do ICMS para os produtos favorecidos com o nível de crédito estímulo de 100%; d) Intermediação de acordos entre o setor empresarial e os trabalhadores, para manutenção do emprego e do poder aquisitivo da população. Pujança e Recuperação Foi deveras exemplar o entendimento havido entre a maioria dos trabalhadores e dos empregadores para encontrar soluções que preservasse os investimentos realizados e mantivesse os empregos criados no Pólo Industrial de Manaus. Todos esses esforços foram sempre acompanhados e estimulados por esta Federação, que reinvidicou e lutou em todas as instâncias decisórias para que fosse alcançado o êxito na recuperação da economia do nosso Estado. Felizmente fomos também ajudados pela recuperação da demanda nacional que criou a possibilidade de consumo, alimentando o crescimento paulatino da produção, do emprego e restaurando a confiança da economia amazonense, tanto no que diz respeito a sua trajetória de crescimento econômico, como na de melhoria dos aspectos sociais da Página 03 2009: Superação “Alguns empresários, percebendo a reação da nossa economia, não deixaram escapar as oportunidades que foram criadas nesse momento de crise.” população. Com isso foi possível às empresas manter empregos e reprogramar os investimentos necessários para alavancar seus negócios no período póscrise, que graças a Deus estamos vivendo. Alguns empresários, percebendo a reação da nossa economia, não deixaram escapar as oportunidades que foram criadas nesse momento de crise. A aprovação de projetos de implantação, diversificação e ampliação continuaram acontecendo nos órgãos de desenvolvimento que atuam na região, como por exemplo, a ampliação da cadeia produtiva do setor de “Duas Rodas”. Importantes marcas chegaram para fortalecer o setor, que com a crise se coloca como o terceiro em faturamento em 2009. A confiança da economia brasileira restaurada e o poder aquisitivo da sociedade mantendo-se em crescimento, dada as perspectivas de aumento do emprego, fazem com que o mercado interno continue aquecido, o que para as indústrias do nosso Pólo é extremamente salutar. Isto faz com que os prognósticos para o ano de 2010 sejam cada vez mais reais para o nosso desenvolvimento e crescimento econômico. A pujança do mercado brasileiro é sem dúvida o fator principal da saída da crise. Para isso foi necessário às empresas, realizarem um redesenho profundo na gestão estratégica e na qualificação da tecnologia a ser desenvolvida, modernizando suas linhas de produção, revendo processos internos, atualizando “Tanto para as empresas como para os consumidores, foram fundamentais ações para recuperar a produção e o emprego.” metas e executando uma política de recursos humanos, pautada pelo treinamento contínuo e pela valorização da mão-de-obra. No PIM essas ações tiveram um objetivo principal: multiplicar os resultados financeiros consolidando o modelo e escapar da crise com o mínimo de efeito negativo. Estatísticas US$ 2,92 Bilhões 3,59 milhões 140% 19,3% Foi o faturamento de 2009, número excepcional para quem conseguiu atravessar a crise econômica mundial com exemplo de superação. Nº de demissões foi menor em 2009 com o alto volume de encomendas feitas no final do ano. Em 2008 esse número foi de 46.560. As exportações do AM para países como Hungria e Alemanha cresceram mais de 140% nos últimos 12 meses. Foi o aumento na produção de televisores com tela de LCD em 2009. Em um ano cresceu neste patamar além do que já havia expandido em 2008. Ficou em 2º lugar (depois das motocicletas) na representação do faturamento de US$ 25,9 bilhões. Seu faturamento foi de US$ 2,92 bilhões. Página 04 Estratégias de Desenvolvimento: 2009: Superação Ações necessárias O Macrozoneamento da Amazônia nos beneficia na política EcológicoEconômica aprovada por unanimidade pela Comissão Coordenadora do ZEE do Território Nacional. Nesta estratégia de desenvolvimento para a exploração dos recursos naturais de forma sustentável, foi considerado indispensável terminar o isolamento ao qual estamos sujeitos. Portanto é importante a recuperação da BR-319 para promover definitivamente a integração econômica e abrir novas possibilidades de ligação com o resto do país. BR-319 - Essa rodovia assume caráter estratégico em relação ao desenvolvimento sócio-econômico, à integração sul-americana e à soberania nacional. Constitui-se numa relevante opção modal para o transporte dos produtos fabricados pelo Pólo Industrial de Manaus, que passará a dispor de melhores condições para o escoamento de sua produção, além do escoamento também de produtos regionais, estabelecendo um importante fluxo de cargas e de integração com outros sistemas modais. A preocupação com a preservação ambiental e o combate ao desmatamento, minimiza a interferência sobre o meio ambiente, estabelecendo uma gestão sócio-ambiental condizente com a melhoria da qualidade de vida das populações do entorno da rodovia. Portanto, serão criados projetos específicos direcionados ao desenvolvimento sustentável na área de influência da BR-319. Manutenção da ZFM - Também é considerada importante na estratégia de desenvolvimento elaborada, a manutenção da Zona Franca de Manaus. Em outras palavras, são reconhecidos os benefícios irradiados pelo modelo para a preservação da floresta e para o desenvolvimento regional. Desenvolvimento de nossos RECURSOS NATURAIS - Temos condições bastante favoráveis para estabelecer modernos padrões de desenvolvimento utilizando técnicas modernas para o desenvolvimento e utilização racional dos nossos recursos naturais, como a exploração de minérios, madeira, piscicultura, fruticultura, polpa de frutas regionais, beneficiamento do guaraná e do açaí, industrialização da borracha, movelaria e artefatos de madeira, agroindústria da farinha de mandioca. Enfim o uso da nossa rica biodiversidade, produzindo em larga escala fármacos, fitofármacos e cosméticos naturais, sem descuidar dos investimentos necessários em instituições de ensino e pesquisa. Educação tecnológica - É crucial a educação tecnológica para que essas alternativas de desenvolvimento tenham êxito. A diversificação do ensino superior deve levar em conta as necessidades dos setores que demandam especialistas capacitados e conhecedores dos problemas decorrentes do desenvolvimento sustentável. Página 05 Outras Potencialidades locais Turismo, Petroquímica e Investimentos de Infraestrutura 2009: Superação Turismo A indústria do turismo é uma atividade econômica e social importante para o Estado do Amazonas. Dentre os segmentos se destaca o ecoturismo como o de maior crescimento, por configurar-se como uma importante alternativa de desenvolvimento econômico sustentável, que utiliza racionalmente os recursos naturais e culturais sem comprometer a sua capacidade de conservação e renovação. Precisa ser desenvolvida de forma mais dinâmica e planejada com uma infraestrutura adequada e recursos humanos capacitados. Gás Natural Com a conclusão do Gasoduto Urucu-Coari-Manaus abre-se a possibilidade do aproveitamento do gás natural em processos industriais, tanto para a geração de energia quanto para a implantação de um pólo petroquímico produtor de metanol, amônia/uréia, estireno, poliestireno e poliestireno expandido, podendo, inclusive, viabilizar economicamente o uso do gás natural para a produção de telhas e tijolos no pólo cerâmico localizado nos municípios de Iranduba e Manacapuru, substituindo a lenha utilizada nos fornos e assim diminuindo ou eliminando a pressão sobre a cobertura florestal daquela região. Copa Mundial de Futebol Por fim, abre-se uma oportunidade que não deverá ser desprezada de melhorarmos nossa infraestrutura com os investimentos previstos para a Copa Mundial de Futebol no Brasil, da qual nossa cidade será uma das sedes. Possibilitará melhoria nas nossas vias públicas, no sistema de transporte urbano, na rede hoteleira, nos portos e aeroportos, nos meios de comunicações e demais investimentos e serviços públicos tão essenciais para o desenvolvimento. Página 06 Brasil mais forte após vencer a crise mundial Retomada do crescimento econômico momentaneamente interrompido pela crise 2009: Superação O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) é o termômetro da atividade econômica de qualquer país. Até dezembro de 2009 a NUCI no Brasil teve a nona alta consecutiva alcançando 81,7% e deverá continuar crescendo, segundo especialistas, para algo em torno de 86%, acima da média hístórica. Isso significa dizer que a economia brasileira volta a sua rota de crescimento após a crise financeira que abalou o mundo. O crescimento do consumo alimenta a expansão incentivando a retomada dos investimentos, principalmente pela indústria de transformação que estima para o corrente ano o aumento de investimentos da ordem de 8,3%, superior aos setores da agropecuária e serviços, estimados em 5,1% e 5,9%, respectivamente. Apesar do contínuo crescimento do mercado consumidor, estimulado pela criação de empregos e aumento da massa salarial, não deverá haver grandes pressões dos índices de inflação, porque além da pronta resposta do empresariado investindo na produção, muitas fábricas possuem bastante flexibilidade para elevar a produção utilizando-se do segundo e terceito turno de trabalho. Há, portanto, ainda uma razoável folga de capacidade de oferta capaz de atender a crescente demanda, mesmo porque no momento não teremos o mercado externo aquecido, face aos problemas financeiros ainda não solucionados e existentes em diversos países. A exportação infelizmente continua retraída e só não é mais grave a sua queda, graças aos produtos básicos, que mesmo durante os momentos mais graves da crise, tiveram um bom desempenho, muito embora tenha havido uma redução expressiva em seus preços. Pelo estágio atual das economias dos países mais desenvolvidos, deverá levar ainda algum tempo para surgir a tendência de recuperação do comércio mundial. Apesar de contarmos com o crescimento expressivo do comércio com a China, francamente favorável ao Brasil, enfrentamos problemas no comércio exterior provocados pela valorização do real que por outro lado estimula as importações, causando um desequilíbrio na balança de pagamentos com outros países. Inexistindo a pressão inflacionária deveremos ter uma política de juros mais condizente com as necessidades de crescimento econômico do Brasil. Até “O Brasil de hoje não pode parar, tem pressa de alcançar os objetivos que são de todos os brasileiros, crescer e desenvolver-se plenamente para ocupar o lugar de destaque na economia mundial que lhe está reservado.” Página 07 hoje, apesar de opiniões contrárias de vários especialistas, o Banco Central Brasileiro tem se comportado de maneira a proporcionar um equilíbrio importante na condução da política monetária. A decisão tomada no dia 17 de março pelo Conselho de Política Monetária ignorando pressões para aumentar os juros foi corretíssima, com isso se tem um maior fôlego para a economia brasileira continuar crescendo após os percalços provocados pela crise financeira mundial. O ano eleitoral, entretanto, traz algumas preocupações sobre a qualidade dos gastos governamentais, federal e estadual, porque o ideal é não aumentar EVOLUÇÃO DA TAXA DE JUROS (Selic) (2008-2009) Em % 2009: Superação despesas de custeio, mas continuar a executar as obras e investimentos programados. O Brasil de hoje não pode parar, tem pressa de alcançar os objetivos que são de todos os brasileiros, crescer e desenvolver-se plenamente para ocupar o lugar de destaque na economia mundial que lhe está reservado. 15,00 13,75 13,75 13,75 14,00 13,50 13,43 13,00 12,75 13,00 12,44 12,18 11,78 11,75 12,00 11,48 11,25 11,25 11,25 9,05% 10,84 11,00 10,25 10,00 9,26 9,10 9,05 8,75 8,75 8,75 8,75 9,00 8,00 jan/08 FEV MAR ABR MAI JUN JUL 2 0 08 AGO SET OUT NOV DEZ jan/09 FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 2 0 0 9 Fonte: Banco Central Elaboração: Assessoria de Dados Estatísticos / FIEAM Página 08 Perspectivas 2010 País adquiriu Sustentabilidade para seu crescimento O final de 2009 abriu um marco para a política macroeconômica brasileira ao incorporar o crescimento e a geração de emprego como seus importantes e principais objetivos. Deveremos alcançar uma taxa de crescimento do PIB provavelmente acima de 6%, porque estamos rapidamente retornando aos patamares de evolução de antes da crise mundial, alimentados pelo consumo, público e privado, que geram também a reação da indústria e do comércio. As ações do Governo e do Banco Central, com o controle de fluxos de capitais e administração da taxa de câmbio, parecem possibilitar uma melhor taxa de juros que nos dê condições de retomarmos o projeto de desenvolvimento que foi interrompido. A crise foi encurtada graças à utilização inteligente da política fiscal que permitiu uma rápida resposta positiva da produção industrial, em setores importantes, que deram sustentação aos níveis de emprego e renda. A taxa de desemprego continua a cair. Por conseguinte, houve um poderoso estímulo para a retomada dos investimentos na produção. A melhoria da economia brasileira é sentida em todos os níveis e setores, dando uma nítida percepção de que o crescimento para o ano de 2010 é real e as oportunidades de negócios serão muito positivas. É importante ressaltarmos quatro vantagens comparativas para o Brasil no cenário mundial: sua autonomia energética e alimentar, estabilidade política e econômica. Temos condições sustentáveis de ampliar a matriz energética limpa utilizando a hidreletricidade para triplicar a oferta, além de explorar a tecnologia do etanol, substituto básico do petróleo na função do transporte. O etanol é o futuro da energia “verde”. O PRÉ-SAL nos dá também a tranquilidade no bastecimento do petróleo, capacitando o Brasil a entrar para o grupo dos maiores produtores do mundo. Na área alimentar a agricultura retomou a sua trajetória de crescimento. Até junho o Brasil colherá a segunda melhor safra de grãos, leguminosas e oleaginosas da história. Temos a produção de alimentos em patamares que são invejados por outras nações, haja vista a capacidade de colhermos uma safra capaz de abastecer o mercado interno, sem qualquer tipo de pressão de preço. Na área política dispomos de um sistema democrático consolidado e organizado, que este ano elegerá o Presidente do país, os governadores dos estados e renovará as casas legislativas estaduais e a federal. Parece-nos que o modelo da economia nessas eleições não estará em jogo e sim quem será mais capaz de administrá-lo. Página 09 Conclusão O setor industrial neste início de ano dá resposta positiva, com o avanço de 1,5% na produção entre janeiro e fevereiro, significando um crescimento de 18,4% em relação ao mesmo mês do ano passado, diminuindo assim a perda acumulada dos últimos 12 meses para 2,6%. Portanto precisamos recuperar o tempo perdido e reiniciar o projeto de política industrial interrompido no terceiro trimestre de 2008. Nesse projeto, se propunha acelerar as desonerações tributárias e estimular os investimentos em tecnologia para aumentar a produtividade e a competitividade da indústria brasileira. Para termos condições de competitividade interna e vencer a externa, precisamos ter firmes suportes para acelerar os investimentos em inovação e aprovar a desoneração tributária. Outro fator de extrema importância é a infraestrutura, principalmente no setor de transportes, que precisa de uma acelerada recuperação e ampliação dos seus sistemas modais, que comprometem fortemente a produtividade de toda a economia brasileira. Este trabalho não tem a pretensão de relatar todos os acontecimentos econômico-sociais ocorridos ao longo de 2009, que influenciaram no desempenho da economia do Estado do Amazonas, mas tem o propósito de mostrar de modo sucinto como se comportou a economia local, mas especificamente o setor industrial, destacando as ações e os eventos mais importantes. A seguir apresentamos o detalhamento dos dados que demonstram o esforço e a capacidade da indústria amazonense na superação dos obstáculos enfrentados no ano de 2009: “Este trabalho não tem a pretensão de relatar todos os acontecimentos econômico-sociais ocorridos ao longo de 2009, que influenciaram no desempenho da economia do Estado do Amazonas, mas tem o propósito de mostrar de modo sucinto como se comportou a economia local, mas especificamente o setor industrial, destacando as ações e os eventos mais importantes.” Antonio Silva Presidente do Sistema FIEAM Página 10 Estatísticas da Indústria Amazonense 2009 Pólo Industrial de Manaus conquista novos mercados em 2009 Se 2009 foi um ano marcado por grandes perdas causadas pela crise mundial às empresas exportadoras do PIM, também serviu para que a indústria amazonense consolidasse a venda de produtos genuinamente produzidos aqui para mercados, até então, pouco explorados. Dados da MDIC mostram que as exportações do Amazonas para países como Hungria e Alemanha cresceram mais de 140% nos últimos 12 meses. De fato quem mais se destacou foi a Hungria. As vendas do PIM para este mercado cresceram 160,5%. O montante negociado chegou a US$ 15,7 milhões, colocando este país em 10º lugar no ranking de clientes do parque fabril local. Ainda na Europa, a Alemanha surge na 14ª posição com uma alta de aproximadamente 145% nas exportações. “O súbito interesse de outros países nos produtos amazonenses foi motivado, principalmente, pela crise econômica mundial, isto porque, as empresas locais foram obrigadas a buscar alternativas para escoar seus produtos, já que o mercado externo estava enfraquecido e os principais imortadores dos produtos PIM perderam boa parte do poder de compra. Elas foram obrigadas a acessar novos mercados e, por conta disso, até abriram mão de uma parcela dos lucros. Como nossos produtos são de qualidade, rapidamente conseguimos consolidar esse desempenho”, comenta Flávio Dutra - diretor-executivo da FIEAM. “A guinada foi um dos pontos positivos da crise econômica mundial. Algumas empresas estavam até acomodadas com os mesmos mercados e, certamente com a crise, isso teve que mudar!” Além destes países, o Amazonas também fortaleceu relação com os Emirados Árabes Unidos e, em 2009, o volume de vendas para a região cresceu 96%. MONTADORAS CHINESAS TAMBÉM INVESTEM - Indústrias de duas e quatro rodas anunciaram investimentos que somados responderão pela entrada de US$ 220 milhões ou 31% a mais do que seria injetado por este setores no Amazonas no exercício de 2009. Investimentos das empresas mais novas postergaram cerca de US$ 167,8 milhões em projetos industriais em razão da instabilidade econômica. Boa parte do capital prometido é de origem chinesa e indiana, que atendendo às exigências do processo produtivo básico deverão gerar inicialmente 2.800 empregos diretos (Suframa). Segundo Flávio Dutra, a promessa das novatas Jialing, Haojue e Zongshen é ampliar as opções de mercado com a produção de modelos populares com preço reduzido. Página 11 Trabalhador com mais trabalho, menos férias... Pressão foi grande por maior produção nas empresas do PIM depois da crise! Depois da maratona de férias que as empresas tiveram que conceder no final de 2008 por conta da crise do crédito, as indústrias de eletroeletrônicos tiveram que trabalhar mais horas entre o Natal e o Ano Novo para atender a forte demanda deste ano. Alguns fabricantes suspenderam as tradicionais folgas de dezembro e outros funcionaram aos sábados e domingos para dar conta das encomendas, em especial a indústria eletroeletrônica. Apenas para relembrarmos, em novembro/2008 perdemos 2,6 mil empregos. Em dezembro, mês já característico de perdas, houve menos 6,2 mil postos de trabalho, e assim, com queda nas vendas, as férias coletivas duraram 30 dias em média. Em 2009 o cenário foi bastante diferente e positivo, não lembrando em nada aquele ano que passou. O setor de Eletroeletrônicos não só contratou 8 mil trabalhadores temporários como os 40 mil empregados tiveram 10 dias a menos de férias no mesmo período. Tamanha necessidade não se deu apenas pelo fim da crise, mas pela procura elevada de televisores com telas de LCD e plasma no país, superando as expectativas do setor e resultando em falta de aparelhos no mercado. Esse grande volume de pedidos acabou gerando um problema na importação de insumos, indispensáveis para o aumento da produção, isso tudo por conta do tempo de resposta dos fornecedores, ou seja, o tempo de fabricação necessário. Por conta disso, houve essa alteração nas férias coletivas para que algumas empresas pudessem atender a demanda de mercado. NÚMEROS DE PRODUÇÃO 34,3% Foi a alta da produção de televisores LCD de janeiro a dezembro de 2009 frente ao mesmo período de 2008. Só em nov/09 a alta foi de25,3%; 3,59 Foi quanto o pólo eletroeletrônico produziu de tv´s com tela de LCD de jan-dez/09. No mesmo período de 2008 este nº foi de 2,7 milhões; milhões -8,6% US$ 2,92 Bilhões 36,4 Mil A produção de tv´s de plasma teve um desempenho contrário: o volume caiu de 342,5 mil unidades para 313,2 mil; Foi o faturamento do setor de eletroeletrônicos somente com a venda de 3,59 milhões de tvs de LCD. Já a comercialização com tvs de plasma rendeu aos fabricantes um faturamento de apenas US$ 313 milhões, por ter uma tecnologia já considerada em substituição; Nº de demissões foi menor em 2009 com o alto volume de encomendas feitas no final do ano. Em 2008 esse número foi de 46.560. Página 12 “Efeito COPA” já reflete na produção do PIM Os efeitos positivos da Copa do Mundo de Futebol já começaram a ser sentidos pelo Pólo Industrial de Manaus que fechou o mês de outubro com um crescimento de 15,3% quando comparado com o mês anterior. O bom desempenho no setor de eletroeletrônicos foi o indicador que sinalizou para este diagnóstico da influência do acontecimento esportivo, especialmente na produção de televisores. O aumento foi verificado na maioria dos setores pesquisados. O maior destaque entre eles se deu no de material eletrônico e equipamentos de comunicações que cresceu 23,8% no comparativo mensal. Os números são considerados positivos pelo diretor da Fieam - Flávio Dutra, que lembrou do histórico negativo no mês de dezembro... “Nesse mês a produção geralmente sofre uma desaceleração porque tudo o que é encomendado para o Natal já foi entregue e está na mãos do comércio. Ainda assim, tivemos um número inferior a novembro, mas considerado bom neste mês. As empresas de televisores estão apostando neste período (já pensando na Copa do Mundo) e não pararam de produzir. Nem as férias foram dadas, completa”. LG e PHILIPS - A LG Electronics suspendeu as férias coletivas de cerca de 2,1 mil funcionários da fábrica de Manaus que produz televisores, aparelhos de áudio, vídeo e condicionadores de ar. Já a Philips decidiu cortar cinco dos trinta dias de férias de fim de ano de quase 2.200 funcionários que trabalham em 2 turnos. Desde setembro a empresa inseriu mais de 800 novos funcionários na produção. OUTROS SETORES EM ALTA - Mas para quem pensa que apenas o setor de eletroeletrônicos que apresentou números empolgantes está bastante equivocado. Outros setores como o de Alimentos e Bebidas apresentou um crescimento de 5,3% em dezembro. O crescimento deste, porém, já vem acontecendo mesmo antes da crise econômica se afastar do PIM. O setor que foi mais longe, de fato, foi o de Máquinas e Equipamentos que cresceu 69% na variação mensal. Por outro lado, o pólo de Duas Rodas ainda encontra dificuldades para se recuperar. É dele o principal impacto negativo, ou seja, 36% de queda. Em 2008 fabricaram 2,38 milhões de motocicletas com um faturamento correspondente a US$ 6,77 bilhões. Já em 2009, a produção de motos foi de apenas 1,36 milhão de unidades e um faturamento de US$ 4,37 bilhões. Em 2008 participou com 35% no total de produtos produzidos no PIM e 2009 apenas com 29%. Números negativos também são vistos na comparação dos números mês a mês. Página 13 Números da Arrecadação de Impostos ARRECADAÇÃO FEDERAL A Arrecadação Federal do Estado do Amazonas atingiu um montante de R$ 6,28 bilhões no exercício de 2009, o que representa uma redução de 12,2% em relação aos R$ 7,16 bilhões arrecadados em 2008. O resultado negativo já era esperado pelo abalo da crise econômica em 2009. Diferente do desempenho obtido em 2008 ante 2007, a participação do Estado no total de recolhimento de tributos da Região Norte este ano não foi aumentada. Em 2008 a arrecadação do Amazonas representava 63,45% e em 2009, apenas 58,9%, uma redução de 5,42% de representatividade em 01 ano (Total Região Norte: R$ 10,67 bilhões). Seguindo o mesmo desempenho de redução dos demais impostos, entre a receita de tributos, o IRPJ também apresentou índice de redução ao totalizar a cifra de R$ 927,7 milhões no ano de 2009, o que significa uma perda de 3% na arrecadação frente os R$ 956,6 milhões registrados em 2008, respondendo, portanto, com 14,76% do total de impostos. Apesar da redução, teve sua participação aumentada em 2009. Em 2008 era de 13,36% e em 2007 era de apenas 8,48%. A Cofins, imposto de maior peso na receita tributária federal do Amazonas atingiu 36,8% de participação na receita em 2009, ao fechar com a cifra de R$ 2,31 bilhões. De um modo geral, não podemos dizer que em 2009 houve saldo positivo na margem de lucro das empresas do PIM, nem tão pouco negativo diante de um ARRECADAÇÃO FEDERAL AMAZONAS Mês/Ano 2008 2009 Janeiro 578.626.284 538.116.228 Fevereiro 478.670.906 370.876.558 Março 613.086.547 590.999.341 Abril 600.797.946 510.279.048 Maio 537.982.240 431.838.654 Junho 624.256.855 433.817.872 Julho 558.046.096 435.557.638 Agosto 535.956.468 558.421.451 Setembro 622.161.244 531.268.423 Outubro 723.217.918 570.058.879 Novembro 737.015.361 748.664.483 Dezembro 546.636.003 564.368.717 7.156.453.867 6.283.046.181 TOTAL FONTE: RECEITA FEDERAL Valores em R$ PARTICIPAÇÃO DO AMAZONAS NO TOTAL DE TRIBUTOS FEDERAIS DA REGIÃO NORTE RO 6,6% RR 1,9% TO 1,8% AC 2,4% PA 24,5% AM 60,6% AP 2,2% 13 EVOLUÇÃO DA ARRECADAÇÃO FEDERAL DO AMAZONAS NOS ÚLTIMOS DOIS ANOS (08/09) Milhões 2008 800 2009 750 700 650 600 550 500 450 400 350 300 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 13 Página 14 cenário tão difícil que foi não só atravessar como superar a intensa crise que “incomodou” o Pólo Industrial de Manaus. EVOLUÇÃO DA ARRECADAÇÃO FEDERAL NA REGIÃO NORTE NOS ANOS DE 2008 A 2009 8 Bilhões AC AM AP PA RO RR EVOLUÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS NOS EXERCÍCIOS DE 2008 E 2009 3 Bilhões INDÚSTRIA COMÉRCIO SERVIÇOS 2 TO 7 1 6 5 4 13 0 3 2008 2009 2 FONTE: SEFAZ 1 Valores em R$ Bilhões 0 2009 2008 ARRECADAÇÃO ESTADUAL AMAZONAS 13 2008 Janeiro 354.944.995 363.577.171 Fevereiro 366.587.991 348.788.347 ARRECADAÇÃO ESTADUAL A Arrecadação de Tributos Estaduais do Amazonas também finalizou 2009 com números reduzidos. A Secretaria de Fazenda arrecadou montante de apenas R$ 4,64 bilhões frente os R$ 4,95 bilhões arrecadados em 2008, ou seja, R$ 310,7 milhões a menos. O índice de redução para este tributo ficou em torno de 6,3%. O ICMS continua sendo o maior imposto estadual arrecadado. Observe que de R$ 4,64 bilhões no total geral, R$ 4,29 bilhões são só de ICMS enquanto o IPVA, ITCMD, IRRF e outras taxas totalizam os R$ 662,6 milhões restantes. 2009 Mês/Ano Março 329.302.525 307.046.916 Abril 365.883.819 352.236.865 Maio 377.777.509 363.263.442 Junho 378.477.746 353.523.199 Julho 425.153.527 354.035.576 Agosto 415.122.442 365.484.776 Setembro 462.053.909 417.668.323 Outubro 499.170.827 441.338.719 Novembro 528.497.566 489.239.717 Dezembro 449.128.506 485.171.055 4.952.101.361 4.641.374.107 TOTAL FONTE: SEFAZ Valores em R$ EVOLUÇÃO DA ARRECADAÇÃO ESTADUAL DO AMAZONAS NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS (07/08/09) Milhões 2007 2008 2009 550 No ranking da arrecadação do ICMS por atividade econômica, o setor industrial continua liderando em termos de participação, que em 2009 dividiu-se em: ATIVIDADE VALOR (R$) REPRES(%) 500 450 400 350 300 INDÚSTRIA R$ 2.150.119.365 50,12% 250 COMÉRCIO R$ 1.656.271.864 200 SERVIÇOS R$ 483.618.488 38,61% 11,27% TOTAL R$ 4.290.009.717 100,00% Jan Fev Mar Abr FONTE: SEFAZ Mai Jun Jul Ago Set 13 Out Nov Dez Valores em R$ Página 15 ARRECADAÇÃO MUNICIPAL A Arrecadação Municipal foi a modalidade que apresentou o maior índice de queda entre as demais arrecadações do Estado do Amazonas no período de janeiro a dezembro/09 frente 2008. Registrou um total de apenas R$ 1,6 bilhão, registrando assim uma perda de 5,27% frente a arrecadação de 2008 que ficou em R$ 1,79 bilhão. A maior contribuição veio do ICMS que em 2009 totalizou R$ 681,05 milhões seguido do FUNDEF com R$ 294,86 milhões e do FPM com R$ 161,58 milhões arrecadados. Apesar do valor total arrecadado pelo município em 2009 ter sido menor que em 2008, o valor do ICMS em 2009 foi ligeiramente maior que em 2008 (R$ 679,44 milhões). com 2008, quando foram arrecadados R$ 13,897 bilhões. A maior perda de um exercício para outro se deu, de fato, em função do menor volume de arrecadação federal (quase R$ 900 milhões a menos). TIPO ARRECADAÇÃO VALOR (R$) ARREC. FEDERAL R$ 6,283 BILHÕES ARREC. ESTADUAL R$ 4,641 BILHÕES ARREC. MUNICIPAL R$ 1,329 BILHÃO TOTAL ARRECAD. R$ 12,253 BILHÕES EVOLUÇÃO DA ARRECADAÇÃO DO MUNICÍPIO NOS ANOS DE 2007, 2008 E 2009 s 2,00 e õ 1,80 lh i B 1,60 1,40 ARRECADAÇÃO MUNICIPAL AMAZONAS 1,20 1,00 Mês/Ano 2008 2009 Janeiro 142.863.845 98.681.894 0,40 Fevereiro 126.302.151 88.268.347 0,20 Março 142.400.390 131.099.218 0,00 Abril 145.784.026 145.793.226 Maio 104.552.538 98.863.451 Junho 139.212.825 167.743.097 Julho 151.703.850 140.808.549 Agosto 108.689.555 139.258.098 Setembro 155.221.384 161.517.301 Outubro 156.002.673 121.981.366 0,80 0,60 Novembro 132.148.475 146.521.896 Dezembro 186.574.596 161.753.372 1.691.456.308 1.602.289.815 TOTAL FONTE: PREFEITURA DE MANAUS Valores em R$ Assim sendo, o somatório da arrecadação federal, estadual e municipal do Estado do Amazonas foi de R$ 12,25 bilhões no ano de 2009, o que representou uma perda de 11,83% na comparação 2007 2008 FONTE: PREFEITURA DE MANAUS 2009 13 VALORES EM R$ “O somatório da arrecadação federal, estadual e municipal do Estado do Amazonas foi de R$ 12,25 bilhões no exercício de 2009, o que representou uma perda de 11,83% na comparação com 2008, quando foram arrecadados R$ 13,897 bilhões. Página 16 Números PIB Produto Interno Bruto Principal indicador de atividade econômica, o PIB (Produto Interno Bruto) revelado para o Estado do Amazonas na última divulgação (2007) não foi tão favorável quanto o ano de 2004. O Amazonas em 2007 apresentou apenas a 9ª maior média de crescimento do “PIB per capita regional” com R$ 13.042 mil. O número que representa a soma, em valores financeiros, de toda a produção econômica de uma determinada região durante o ano é equivalente a quase 2 vezes a média do Pará (R$ 7.006) e 1,5 vez o Estado do Tocantins (R$ 8.921 mil) e do Acre (8.789 mil) quase superando, inclusive, a média nacional que é de R$ 14.464 mil. Quem mais se aproximou ao PIB Amazonas foi Roraima com média de R$ 10.534. (Fonte: Contas Regionais do Brasil 2003-2007 do IBGE). O contexto macroeconômico em si é favorável ao desempenho das atividades produtivas locais. Isso ocorre Produto Interno Bruto a preços de mercado per capita, segundo grandes Regiões e Unidades da Federação (2003-2007) Regiões / Estados Produto Interno Bruto a preços de mercado per capita (R$) 2003 2004 2005 2006 2007 NORTE 5.779,65 6.679,93 7.241,49 7.987,81 9.134,62 Rondônia 6.594,34 7.208,59 8.395,74 8.389,21 10.319,98 Acre 5.277,78 6.251,21 6.693,56 7.040,86 8.789,49 Amazonas 8.099,74 9.657,97 10.318,30 11.826,21 13.042,83 Roraima 7.454,93 7.360,85 8.124,58 9.074,35 10.534,08 Pará 4.448,01 5.191,52 5.612,32 6.240,05 7.006,81 Amapá 6.219,90 7.026,17 7.334,93 8.542,94 10.253,74 Tocantins NORDESTE 5.783,53 6.555,94 6.939,37 7.208,34 8.920,73 4.355,28 4.898,99 5.498,83 6.028,09 6.748,81 Maranhão 3.111,63 3.587,90 4.150,95 4.627,71 5.165,23 Piauí 2.977,51 3.297,24 3.701,24 4.211,87 4.661,56 Ceará 4.145,07 4.621,82 5.055,43 5.634,97 6.149,03 Rio Grande do Norte 4.626,36 5.259,92 5.950,38 6.753,04 7.607,01 Paraíba 3.998,32 4.209,90 4.691,09 5.506,52 6.097,04 Pernambuco 4.773,53 5.287,29 5.933,46 6.526,63 7.336,78 Alagoas 3.804,89 4.324,35 4.688,25 5.162,19 5.858,37 Sergipe 5.718,37 6.289,39 6.823,61 7.559,35 8.711,70 Bahia SUDESTE 5.031,40 5.780,06 6.581,04 6.918,97 7.787,40 12.424,15 14.009,42 15.468,74 16.911,70 19.277,26 Minas Gerais 7.936,72 9.335,97 10.013,76 11.024,70 12.519,40 Espírito Santo 9.424,79 11.997,94 13.854,91 15.234,76 18.002,92 Rio de Janeiro 12.513,50 14.663,82 16.057,40 17.692,59 19.245,08 São Paulo SUL 14.787,99 16.157,79 17.975,61 19.550,37 22.667,25 11.439,76 12.676,91 13.205,97 14.156,15 16.564,00 Paraná 10.935,46 12.079,83 12.344,44 13.151,98 15.711,20 Santa Catarina 11.764,48 13.403,29 14.542,79 15.633,20 17.834,00 Rio Grande do Sul CENTRO-OESTE 11.741,68 12.850,07 13.298,02 14.304,83 16.688,74 12.228,01 13.845,69 14.605,73 15.545,74 17.844,46 8.772,33 9.461,22 9.561,12 10.592,44 12.411,18 10.347,23 13.444,59 13.365,06 12.340,79 14.953,58 7.936,91 8.718,01 8.992,02 9.956,30 11.547,68 28.282,45 30.991,50 34.514,74 37.599,28 40.696,08 9.497,69 10.692,19 11.658,10 12.686,60 14.464,73 Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal BRASIL Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Página 17 PARTICIPAÇÃO DO PIB NA REGIÃO NORTE (POR ESTADO) Tocantins 15% Por Unidades da Federação Rondônia 17% Amapá 17% Acre 21% Pará 7% Roraima 8% RANKING DO PIB BRASILEIRO (per capita) Amazonas 15% Capital PIB per capita R$ 01- Vitória (ES) 60.592 15- Campo Gde (MS) 12.346 02- Brasília (DF) 40.696 16- Aracaju (SE) 12.211 03- São Paulo (SP) 29.394 17- Boa Vista (RR) 12.151 04- Porto Alegre(RS) 23.534 18- Porto Velho (RO) 11.696 PIB per capita R$ 05- Rio Janeiro (RJ) 22.903 19- Macapá (AP) 11.069 06- Curitiba (PR) 21.025 20- Rio Branco (AC) 10.464 07- Manaus (AM) 20.894 21- Natal (RN) 10.362 08- Florianópolis(SC) 17.907 22- Fortaleza (CE) 10.066 09- Belo Horizonte/MG 15.835 23- João Pessoa(PB) 10.018 11- Goiânia (GO) 14.998 14.355 25- Maceió (AL) 9.793 9.487 12- Recife (PE) 13.510 26- Salvador (BA) 9.240 13- São Luiz (MA) 12.858 27- Teresina (PI) 8.341 14- Palmas (TO) 12.638 10- Cuiabá (MT) principalmente pelo aumento da renda que acaba elevando a demanda de consumo e o crescimento da economia do país, gerando mais especificamente reflexos positivos para a consolidação do PIM, modelo este que aumentou em 13% seu faturamento em relação ao ano de 2006 em função da expansão da demanda por televisores (Copa do Mundo e novas tecnologias), celulares, câmeras fotográficas, microcomputadores, motocicletas, monitores de vídeo e dvd´s. Vale ressaltar que a divulgação do PIB através do IBGE se dá sempre com 02 anos de atraso em função da quantidade de cálculos que se faz necessário para este fim. Por isso a análise de 2007. Em 2009, o cenário desenhado já é bem diferente do que o citado acima. O resultado do PIB Amazonas, apesar de bom frente aos desempenhos do Norte, Nordeste e até mesmo a grande maioria do Centro-Oeste, ainda está muito abaixo do desempenho de alguns Estados brasileiros, especialmente quando comparado com o DF (R$ 40.696 mil), SP (R$ 22.667 mil), RJ (R$ 19.245 mil), ES (R$ 18.002 mil), SC (R$ 17.834 mil) e RS com R$ 16.688 mil. Estes são os maiores destaques do PIB a preços de mercado per capita. Capital 24- Belém (PA) Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE PIB PER CAPITA DE MANAUS Ao longo dos últimos anos, especialmente na última década, Manaus vem ganhando destaque e reconhecimento pelo crescimento de sua indústria. Com isso, o PIB vem crescendo cada vez mais, mas infelizmente, acaba por levar a sociedade a uma visão distorcida no que diz respeito o seu desenvolvimento, ou seja, até que nível as pessoas têm melhorado sua qualidade de vida. O PIB per capita de Manaus, através do IBGE (2007), é considerado o 7º maior do Brasil como podemos verificar na tabela logo acima. Apresentou um crescimento de 57,9% nos últimos cinco anos de análise, variando de R$ 13.232 em 2003 para R$ 20.894 em 2007. A cifra está 23% acima da média nacional que é de R$ 16.977 e também supera o pib per capita de grandes capitais das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A variação no biênio 2006/2007 foi de 10,9%. Página 18 O IBGE também divulgou que a indústria de um modo geral continua concentrando a maior parte da riqueza produzida no Brasil, principalmente no Amazonas, onde há maior índice de concentração industrial. Abrimos, porém, um parêntese para um comentário muito importante: A participação das indústrias do PIM na riqueza da cidade tende a reduzir nos próximos anos, em razão do crescimento de outras atividades econômicas. A área de serviços, comércio e o gás natural em Coari, por exemplo, também tem apresentado elevação, portanto, tudo isso irá contribuir para reduzir a nossa dependência do PIM no futuro. PARTICIPAÇÃO DAS REGIÕES NO PIB BRASIL 2007 Sul 17% Centro-oeste 9% Sudeste 56% Norte 5% Nordeste 13% Fonte: IBGE Regiões / Estados NORTE Produto Interno Bruto a preços de mercado (1 000 000 R$) 2002 2003 2004 2005 2006 2007 69.310 81.200 96.012 106.442 119.993 133.578 Rondônia 7.780 9.751 11.260 12.884 13.107 15.003 Acre 2.868 3.305 3.940 4.483 4.835 5.761 21.791 24.977 30.314 33.352 39.157 42.023 Amazonas Roraima 2.313 2.737 2.811 3.179 3.660 4.169 25.659 29.755 35.563 39.121 44.370 49.507 Amapá 3.292 3.434 3.846 4.361 5.260 6.022 Tocantins NORDESTE 5.607 7.241 8.278 9.061 9.605 11.094 191.592 217.037 247.043 280.545 311.104 347.797 15.449 18.483 21.605 25.335 28.620 31.606 Piauí 7.425 8.777 9.817 11.129 12.788 14.136 Ceará 28.896 32.565 36.866 40.935 46.303 50.331 Rio Grande do Norte 12.198 13.515 15.580 17.870 20.555 22.926 Paraíba 12.434 14.158 15.022 16.869 19.951 22.202 Pernambuco 35.251 39.308 44.011 49.922 55.493 62.256 Alagoas 9.812 11.210 12.891 14.139 15.748 17.793 Sergipe 9.454 10.874 12.167 13.427 15.124 16.896 Pará Maranhão Bahia SUDESTE 60.672 68.147 79.083 90.919 96.521 109.652 837.646 947.748 1.083.975 1.213.863 1.345.513 1.501.185 Minas Gerais 127.782 148.823 177.325 192.639 214.754 241.293 Espírito Santo 26.756 31.064 40.217 47.223 52.778 60.340 Rio de Janeiro 171.372 188.015 222.945 247.018 275.327 296.768 São Paulo SUL 511.736 579.847 643.487 726.984 802.655 902.784 249.626 300.859 337.657 356.211 386.588 442.820 Paraná 88.407 109.459 122.434 126.677 136.615 161.582 Santa Catarina 55.732 66.849 77.393 85.316 93.147 104.623 105.487 124.551 137.831 144.218 156.827 176.615 129.649 153.104 176.811 190.178 206.284 235.964 Mato Grosso do Sul 15.154 19.274 21.105 21.651 24.341 28.121 Mato Grosso 20.941 27.889 36.961 37.466 35.258 42.687 Goiás 37.416 42.836 48.021 50.534 57.057 65.210 Distrito Federal BRASIL 56.138 63.105 70.724 80.527 89.629 99.946 1.477.822 1.699.948 1.941.498 2.147.239 2.369.484 2.661.345 Rio Grande do Sul CENTRO-OESTE Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Produto Interno Bruto a preços de mercado, segundo grandes Regiões e Unidades da Federação (2002-2007) Página 19 O 9º MAIOR PIB DO PAÍS O Amazonas fica na 9ª posição quando comparada a riqueza produzida pelos Estados brasileiros, com PIB representando apenas 1,6% do PIB nacional. Somente assim, fica muito clara a disparidade entre os desempenhos dos Estados. Os 03 estados mais ricos concentram sozinhos mais da metade (mais de 54,14%) de toda a riqueza produzida no Brasil (SP, RJ e MG), contudo, a alta concentração vem diminuindo ao longo do tempo. “O PIB per capita de Manaus é considerado o 9º maior do Brasil. Cresceu 57,9% nos últimos cinco anos de análise, variando de R$ 13.232 (2003) para R$ 20.894 (2007). A cifra está 23% acima da média nacional (R$ 16.977). A variação no biênio 2006/2007 foi de 10,9%.” PARTICIPAÇÃO DAS REGIÕES NO PIB BRASIL (em %) Região 4,9% 12,7% 55,8% 17,4% Centro-Oeste 9,1% EVOLUÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DAS REGIÕES NO PIB BRASIL NOS ÚLTIMOS 05 ANOS (em %) 100 9,0 9,1 8,9 8,7 8,9 17,7 17,4 16,6 16,3 16,6 55,8 55,8 56,5 56,8 56,4 2005 2007 2006 5,0% 5,1% 5,0% 13,1% 13,1% 13,1% 56,5% 56,8% 56,4% 16,6% 16,3% 16,6% 8,9% 8,7% 8,9% Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Elaboração/Editoração: Ass. Dados Estatísticos/FIEAM 90 80 2004 Norte Nordeste Sudeste Sul 70 TAXA DE VARIAÇÃO DO PIB (2002-2009) 60 50 40 7 6,1 5,7 6 30 20 5 10 0 12,8 12,7 13,1 13,1 13,1 4,8 4,9 5,0 5,1 5,0 2006 2007 2003 2004 Norte 2005 Nordeste Sudeste Sul 4 4 3 3,2 2,7 Centro-oeste Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Elaboração/Editoração: Ass. Dados Estatísticos/FIEAM 2 1,1 1 0 EVOLUÇÃO DO PIB PER CAPITA DO AMAZONAS COMPARADO AO BRASIL (2004-2007) EM R$ 14.000 Em R$ BRASIL AMAZONAS 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Fonte: Banco Central/IBGE 13.043 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Elaboração/Editoração: Ass. Dados Estatísticos/FIEAM 6.000 4.000 10.692 AMAZONAS AMAZONAS 8.000 9.658 AMAZONAS 10.000 10.318 11.658 AMAZONAS 11.826 12.000 12.686 14.464 2006 2007 BRASIL 2.000 0 2004 2005 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Elaboração/Editoração: Ass. Dados Estatísticos/FIEAM RENDA PER CAPITA Ter a 7ª maior renda per capita entre as capitais não significa que cada habitante de Manaus receba esse valor anualmente. Os trabalhadores do Pólo Industrial de Manaus, por exemplo, produzem e recebem salários por isso. No entanto, o valor pago em salários é muito menor que a riqueza por ela gerada. Um outro agravante é que a maioria das empresas de Manaus são de fora. PARTICIPAÇÃO DAS GRANDES REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO NO PRODUTO INTERNO BRUTO A PREÇOS DE MERCADO (2004-2007) 2004 2005 2006 2007 BRASIL 100% 100% 100% 100% Norte 4,9% 5,0% 5,1% 5,0% Rondônia Acre 0,6% 0,2% 1,6% 0,1% 1,8% 0,2% 0,4% 0,6% 0,2% 1,7% 0,2% 1,9% 0,2% 0,4% 0,6% 0,2% Roraima Pará Amapá Tocantins 0,6% 0,2% 1,6% 0,1% 1,8% 0,2% 0,4% Nordeste 12,7% 13,1% 13,1% 13,1% 1,1% 0,5% 1,9% 0,8% 0,8% 2,3% 0,7% 0,6% 4,1% 1,2% 0,5% 1,9% 0,8% 4,9% 4,9% 0,7% 0,6% 4,2% 1,2% 0,5% 2,0% 0,9% 4,9% 4,9% 0,7% 0,6% 4,1% 1,2% 0,5% 1,9% 0,9% 4,9% 4,9% 0,7% 0,6% 4,1% 55,8% 56,5% 56,8% 56,4% 9,1% 9,0% Minas Gerais 2,1% 2,2% Espírito Santo Rio de Janeiro 11,5% 11,5% 33,1% 33,9% São Paulo 9,1% 2,2% 11,6% 33,9% 9,1% 2,3% 11,2% 33,9% Grandes Regiões/Uf´s AMAZONAS Maranhão Piauí Ceará R. G Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Sudeste Região Sul Paraná Sta Catarina R Grande Sul 1,6% 0,2% 1,9% 0,2% 0,4% 17,4% 16,6% 16,3% 16,6% 6,3% 4,0% 7,1% 5,9% 4,0% 6,7% 5,8% 3,9% 6,6% 6,1% 3,9% 6,6% Centro-Oeste 9,1% 8,9% 8,7% 8,9% M Grosso Sul Mato Grosso Goiás Dist Federal 1,1% 1,9% 2,5% 3,6% 1,0% 1,7% 2,4% 3,8% 1,0% 1,5% 2,4% 3,8% 1,1% 1,6% 2,5% 3,8% GERAÇÃO DE RIQUEZAS (AM) Somos agora o 9ª Estado mais rico do País e a 7ª maior renda per capita entre as capitais. No entanto, isto nada nos diz sobre desenvolvimento e também não significa que aqui há muita riqueza, mas que aqui se produz muita riqueza. Significa dizer sim que Manaus corresponde ao 7º maior volume apurado em todos os municípios do Brasil. Notamos sim, aumento de crianças pedintes nas ruas, um volume cada vez maior de assaltos bem como a necessidade crescente de novos hospitais, mais viadutos (novos já foram construídos, mas a demanda de carros cresce num ritmo exponencial tornandose ainda necessários), escolas entre outras demandas sociais que o Governo não tem conseguido atender. Ao contrário do que pensamos, quando contrastamos o valor do PIB de Vitória e Brasília, percebemos a enorme diferença, pois o PIB de Vitória é 3 vezes maior que o de Manaus e de Brasília, 2 vezes maior. Já em relação à São Paulo (3ª colocado), a diferença é pouco menor, ou seja, apenas 40,6% a mais. Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Elaboração/Editoração: Ass. Dados Estatísticos/FIEAM Portanto, a renda gerada aqui não fica em Manaus e dessa forma, não promove o aumento da renda local, ficando concentrada nas mãos de empresários que a enviam para seus Estados ou país de origem, sem sequer realizar investimentos. O PIB do Amazonas representa apenas 1,6% do PIB nacional. Os mais ricos (SP, RJ e MG) concentram sozinhos mais da metade (54,14%) de toda a riqueza produzida no Brasil. Recuperação do pólo: VIGOR em 2009, só para as vendas internas! Como sabemos, foi intensa ao final do 2º semestre, a recuperação do Pólo Industrial. O reaquecimento do mercado consumidor fez a indústria se recuperar do desnível na relação observada entre a quantidade produzida e a quantidade vendida, ou seja, a demanda observada no ano de 2009. Em 2008 a indústria do Amazonas vendeu 76,75% de sua produção enquanto que em 2009, vendeu 84,5% da sua produção. Através de uma pequena tabela fica fácil visualizarmos a proporção: 2008 Produção Demanda 2009 Produção Demanda 879.367.366 674.881.294 1.104.340.724 933.202.872 76,75% vendido 84,5% vendido Uma das variáveis, porém, que se mede o desempenho da indústria (compra de insumos para a produção fabril), na verdade não revelou uma recuperação na perda de 28% em relação a 2008. Observe que em 2008 tivemos investimentos pesados de US$ 16,47 bilhões na compra de insumos industriais e em 2009 amargamos tamanha redução com a queda do volume de pedidos, reduzindo a aquisição para somente US$ 11,83 bilhões. A maior parte das aquisições (53,6%) vem do mercado externo. O faturamento total relacionado a esta aquisição de insumos em 2009 foi de US$ 25,88 bilhões enquanto em 2008 foi de US$ 30,16 bilhões. De um modo geral, a queda nos Indicadores Industriais em 2009 pode ser considerada heterogênea, uma vez que alguns setores simplesmente passaram pela crise como aqueles ligados ao mercado interno. A retomada das compras e o aumento do poder aquisitivo nas principais regiões industrializadas são fatores essenciais para essa desova das novas linhas de produtos no mercado interno. Quem ainda se ressente da instabilidade econômica em função da crise, sem dúvida são aqueles setores mais dependentes do mercado externo já que lá fora alguns países ainda não voltaram aos níveis de consumo. Os resultados do ano de 2009 só fecham em queda em função do baixo desempenho obtido no 1º semestre. O Pólo Industrial de Manaus mostrou, entretanto, que em 2010 “facilmente” conseguirá se recuperar das perdas de 2009 na relação da produção com a demanda refreada. A indústria certamente deverá ser o setor que irá liderar o crescimento em 2010. Mesmo com resultados bastante positivos, alguns setores econômicos não conseguiram alinhar-se bem em 2009 a exemplo do setor de Duas Rodas. “Dos muitos setores que ficaram com baixo desempenho em 2009, o pólo de componentes foi um dos que mais sofreram com a crise e só deve mostrar ritmo forte a partir do 2º semestre”. Página 22 Exportações 2009: 30% menores Saldo é cada vez menor a medida que os anos se passam. Montante foi de apenas US$ 883,87 milhões. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Comércio Exterior as exportações do ano de 2009 foram 29,8% menores que as de 2008 quando venderam para o mercado externo montante de US$ 1,22 bilhão. Pela quarta vez consecutiva, as exportações do PIM e de todo o Estado do Amazonas não apresentam saldo positivo desde o exercício de 2006. Fechou 2009 com um montante de US$ 877,1 milhões em exportações, valor superior apenas ao desempenho do exercício de 2001 (US$ 829 milhões). O número é bem abaixo do de 2005 quando alcançou o recorde de sua história com US$ 2,14 bilhões em vendas e ao de 2006 com US$ 1,53 bilhão, os dois maiores picos já registrados. Os resultados negativos nas exportações na verdade se deram pelo EXPORTAÇÕES DO AMAZONAS (MENSAL) 2009 Mês/Ano 2008 Janeiro 92.755.130 57.308.310 Fevereiro 75.909.845 65.546.856 71.398.217 74.970.996 Março reflexo da crise nos países compradores de mercadorias “made in PIM”, em especial, as motocicletas. Diferente do Brasil, o mercado externo ainda sofre com a crise. Por conta dos impactos que a instabilidade causou no mundo, muitos países ficaram receosos com relação a compra de mercadorias! As indústrias, de um modo geral, co n tin u am ex p o r tan d o , mas em compensação, o volume de pedidos diminuiu uma vez que o crédito ainda é escasso nessas localidades. Ao final de 2009, porém, já há essa retomada da atividade de modo que a produtividade dessas indústrias já se recupera por conta do mercado interno que já exige uma grande demanda de mercadorias para comercialização. É importante ressaltar também que os “pacotes anti-crise” contribuíram para que no mercado as atividades industriais brasileiras não viessem a ser prejudicados com a instabilidade econômica. Estes são os fatores que incentivaram a produtividade, o emprego e a demanda! Abril 103.248.706 52.056.047 Maio 105.672.070 60.497.378 Junho 115.304.113 56.893.345 Julho 102.770.683 79.921.484 Agosto 107.449.117 62.746.388 Setembro 124.164.655 81.889.325 Outubro 122.816.177 83.970.075 Novembro 102.787.449 104.456.796 Dezembro 67.728.327 76.772.362 US$ 877,1 milhões 1.192.004.489 854.029.362 em vendas de produtos exportados. TOTAL FONTE: SUFRAMA “Pela 4ª vez consecutiva desde 2006, as exportações do PIM e de todo o Estado do Amazonas não apresentaram saldo positivo desde o exercício de 2006 .... Fechou 2009 com apenas US$ 1,00 (FOB) Página 23 MAIOR EXPORTADORA A Nokia do Brasil Tecnologia Ltda continua sendo a principal empresa exportadora do Amazonas ainda que nos últimos 04 anos tenha diminuídos os níveis exportados. De 2005 para cá a empresa vem reduzindo bastante seu volume. Veja na tabela abaixo: NOKIA DO BRASIL FONTE: MDIC/SECEX/DEPLA ANO (Jan-Dez) VALOR (US$ FOB) 2005 US$ 997,20 MILHÕES 2006 US$ 509,13 MILHÕES 2007 US$ 288,59 MILHÕES 2008 US$ 439,14 MILHÕES 2009 US$ 324,98 MILHÕES Como podemos ver, o pior desempenho se deu mesmo em 2007. Em 2008 observa-se uma retomada, mas em 2009 volta a reduzir seu negócios para o mercado externo novamente. Naquele período (2007), a atuação da empresa foi bastante danosa para o desempenho de todo o PIM visto que sua participação na pauta de exportações era bastante elevada dentro do modelo (quase 50%), passando a assumir apenas 27%, mas no desempenho de 2009 esse número já cresceu de modo que agora atua com quase 37% de participação na pauta de exportações do Estado. TERMINAIS PORTÁTEIS DE TELEFONIA CELULAR 26% nas transações externas da empresa, de 26% no volume de terminais portáteis e de 30% nas exportações locais de um modo geral. Mas como foi possível aumentar sua participação se teve um decréscimo de produtos negociados em 2009? Ora, o volume de exportações total do Estado em 2008 foi bem superior de modo que a participação do volume de terminais de telefonia celular exportados acabou representando menos na comparação naquele período, diferente do que aconteceu em 2009. EVOLUÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DO AMAZONAS NO EXERCÍCIO DE 2009 160 2008 Em US$ Milhões 120 100 80 60 40 20 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ EMPRESAS QUE MAIS EXPORTARAM EM 2009 Empresa 2009 2008 Var% NOKIA 324.982.924 439.142.057 RECORFARMA 117.566.864 114.835.155 2,38 MOTO HONDA 95.291.496 176.195.135 -45,92 PROCTER&GAMBLE 63.472.122 65.944.844 -3,75 THOMSON 41.995.501 33.689.933 38.184.186 9,98 56.277.389 -40,14 PETROBRÁS S/A 26.792.897 31.797.608 -15,74 BIC AMAZÔNIA 22.167.874 22.114.648 0,24 SIEMENS 14.126.700 17.446.171 -19,03 YAMAHA Ainda que tenha reduzido os negócios desta empresa para o mercado externo em 2009, a participação do envio dos terminais portáteis de telefonia celular na pauta de exportação do Estado foi aumentada passando de 34,8% para 36,5%, o que representou uma perda de 2009 140 -26,00 KODAK 13.797.195 17.388.240 -20,65 PETROBRÁS DIST 13.350.635 19.150.795 -30,29 MINER. TABOCA 11.659.813 11.242.898 3,71 Fonte: SECEX - DEPLA - MDIC Página 24 PRINCIPAIS PAÍSES EXPORTADORES A exemplo dos dois últimos anos (2007 e 2008), o maior comprador dos produtos “made in PIM” em 2009 foi novamente a Argentina com US$ 329,88 milhões de fatia, o que representa 37,3% do volume total do comércio exterior. Em 2006 este país assumia o 3º lugar na pauta de exportações do Amazonas detendo apenas 17,5% de participação. Isso significa dizer que de lá pra cá, a Argentina duplicou as suas negociações com o Pólo Industrial de Manaus. em negócios, fato inédito no cenário das exportações visto que até 2006 costumava ser o maior comprador de insumos locais. O 3º maior comprador foi a Colômbia que até 2008 ocupava o 4º lugar na pauta de exportações e em 2005 nem mesmo compunha a lista de compradores do PIM. Isso significa dizer que este país vem aumentando cada vez mais seu interesse por nossos produtos de modo que em 2009 fechou negócios em torno de US$ 87 milhões. DEMONSTRAÇÃO GRÁFICA DOS 07 PRINCIPAIS PAÍSES COMPRADORES DOS PRODUTOS PIM Observe tabela abaixo: EQUADOR 6% PARAGUAI 4% PERU 6% PRINCIPAIS PAÍSES EXPORTADORES DOS PRODUTOS PIM 2009 (Em US$ FOB) Descrição Argentina Venezuela 2009 2008 329.881.171 430.447.999 106.045.798 181.112.485 ESTADOS UNIDOS 9% ARGENTINA 48% Part (%) 2009 34,18 14,38 Colômbia 87.047.077 77.320.164 6,14 EUA 61.397.479 124.936.667 9,92 COLÔMBIA 12% Peru 39.248.594 66.087.223 5,25 Equador 38.965.869 55.993.100 4,45 Paraguai 28.236.620 19.547.779 1,55 México 26.703.456 54.396.105 4,32 Prov. Nav. Aeronav 15.813.822 22.614.245 1,80 O gráfico destaca somente os 7 principais países que compram do PIM. Eles sozinhos representam 78,16% do valor total comercializado. FONTE: MDIC/SECEX/DEPLA Chile 14.761.881 11.289.041 0,90 Uruguai 11.266.053 17.291.242 1,37 Bolívia 10.784.505 9.063.887 0,72 Hungria 10.628.132 4.626.055 0,37 China 8.452.389 6.935.048 0,55 Alemanha 7.708.676 11.021.067 0,88 FONTE: MDIC/SECEX/SERPRO - (SUFRAMA) O 2º país com maior movimento pela terceira vez consecutiva é a Venezuela com US$ 106 milhões, porém com um percentual de participação menor que o de 2007 quando detinha 18,77% e agora ficou com 12%, colocando, porém, os Estados Unidos na 4ª posição na pauta desta vez com apenas US$ 61,4 milhões VENEZUELA 15% PRINCIPAIS EMPRESAS EXPORTADORAS As três principais empresas responsáveis pelo desempenho das exportações no período: Nokia do Brasil (US$ 324,98) com 36,7% de participação; Recofarma (US$ 117,57 milhões) com 13,3% de participação e Moto Honda (US$ 95,29 milhões) com 10,8% de participação. As demais que compõem as 10 maiores são Procter & Gamble, Thomson, Yamaha, Petrobrás, BIC, Siemens Eletrônica e Kodak da Amazônia. Página 25 PRINCIPAIS EMPRESAS EXPORTADORAS Empresa 2009 NOKIA 324.982.924 439.142.057 -26,00 RECORFARMA 117.566.864 114.835.155 2,38 MOTO HONDA 95.291.496 176.195.135 -45,92 PROCTER&GAMBLE 63.472.122 65.944.844 -3,75 THOMSON 41.995.501 33.689.933 38.184.186 9,98 56.277.389 -40,14 PETROBRÁS S/A 26.792.897 31.797.608 -15,74 BIC AMAZÔNIA 22.167.874 22.114.648 0,24 SIEMENS 14.126.700 17.446.171 -19,03 KODAK 13.797.195 17.388.240 -20,65 PETROBRÁS DIST 13.350.635 19.150.795 -30,29 MINER. TABOCA 11.659.813 11.242.898 3,71 YAMAHA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS PRINCIPAIS PRODUTOS EXPORTADOS (2009) Var% 2008 Fonte: SECEX - DEPLA - MDIC TV EM CORES 6% MOTO 50CC 7% CELULAR 49% AP. DE BARBEAR 8% MOTO 125CC 11% ELABORAÇÃO BEBIDAS 19% O gráfico destaca somente os 06 produtos mais exportados do PIM. Eles sozinhos representam 70% do valor total exportado (US$ 622,5 milhões). REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DAS PRINCIPAIS EMPRESAS EXPORTADORAS (2009) FONTE: MDIC/SECEX/DEPLA PRINCIPAIS PRODUTOS EXPORTADOS - AMAZONAS KODAK 13,8 SIEMENS 14,1 Em US$ Milhões Produtos Terminais Telef Celular 22,2 BIC AMAZ Prep.elaboração bebidas 26,8 PETROBRÁS Motocicletas 125 cm3 Aparelhos de Barbear, ñ elétricos 33,7 YAMAHA Motocicletas 50 cm3 42,0 THOMSON Outs receptor-decodif. I. S.Vídeo 322.585.552 127.300.835 438.375.636 153.104.009 -26,41 -16,85 74.911.967 50.676.375 121.557.494 51.278.000 47.061.494 41.132.473 20.716.288 103.159.761 37.562.936 -38,37 -1,17 -54,38 9,50 2,16 Outs. Gasolinas 20.278.356 25.202.663 20.983.852 Consumo Bordo (Combs/Lub) 12.044.422 15.317.446 Outs. Papeis p/ foto cores 95,3 MOTO HONDA Var % 2009/2008 19.885.941 16.273.299 Lâminas de barbear 63,5 PROCTER & GAMBLE Jan/Dez-08 Jan/Dez-09 *até dezembro 117,6 RECOFARMA 324,9 -21,10 -22,45 -21,37 NOKIA FONTE: MDIC/SECEX/SERPRO - SISTEMA ALICE (SUFRAMA) 0 100 200 300 FONTE: MDIC/SECEX/DEPLA PRINCIPAIS PRODUTOS EXPORTADOS Em relação aos produtos enviados para os mercados já antes citados, foram destaque em 2009: 1) Terminais portáteis de telefone celular (participação de 36,5% de um total de 100% com faturamento de US$ 322,59 milhões; 2) Elaboração de Bebidas com US$ 127,3 milhões; 3) Motocicletas 125 cc (particip. de 8,48%) totalizando um faturamento de US$ 74,9 milhões; 4) Aparelhos de Barbear Não Elétricos com participação de 8,48% e faturamento de US$ 50,68 milhões. Para 2010, a expectativa é de que o PIM se aproxime do recorde de faturamento conquistado em 2008 e que consiga reverter de maneira positiva, ainda que gradualmente, o cenário das exportações. Os resultados negativos nas exportações se deram pelo reflexo da crise nos países compradores de mercadorias “made in PIM”. Diferente do Brasil, o mercado externo ainda sofre com a crise. Por conta dos impactos que a instabilidade causou no mundo, muitos países ficaram receosos com relação a compra de mercadorias! Página 26 Importações 2009 também 30% menores Montante foi de apenas US$ 6,9 bilhões, próximo ao patamar registrado em 2007. A maior parte são insumos! 1.200 Em US$ M ilhões 2008 FONTE: MDIC/SECEX/DEPLA US$ 1,00 (FOB) O s n ú mer o s d o M D I C PRINCIPAIS PRODUTOS IMPORTADOS - AMAZONAS mostram que as importações Var % Jan/Dez-09 Jan/Dez-08 Produtos 2009/2008 realizadas pelo Amazonas em 2009 891.257.508 1.359.253.345 -34,43 Outras partes Aps Rec Radio apresentaram uma redução de Dispositivos Cristais Liquid (LCD) 344.447.029 709.018.376 -51,42 30,7% frente 2008. É a primeira vez Outs partes Acessórios Motocic 235.134.385 420.565.916 -44,09 Outros Circuitos Integrados Mono 192.274.060 271.865.752 -29,28 em toda a série histórica que a Outs partes Aparelhos Telefonia 185.066.763 278.224.468 -33,48 variável apresenta redução no 26,34 Conjs Cabeça-Disco Und D.Rígi 179.759.805 142.287.824 Microprocessadores SMD 173.441.139 211.725.887 -18,08 índice, pois a compra de insumos 358.068.587 -53,33 Terminais portát. Telefonia Celular 167.126.349 para o parque fabril vinha sempre 260.917.763 -47,32 Tubos catódicos recep. TV cores 137.463.114 Prata em formas brutas 0,88 117.660.343 116.653.126 expandindo do ano 2000 para cá. A obtenção de insumos FONTE: MDIC / SECEX / DEPLA importados através do PIM alcançou um total de US$ 6,94 IMPORTAÇÕES DO AMAZONAS (MENSAL) bilhões FOB ante os US$ 10 bilhões FOB 2009 Mês/Ano 2008 comercializados em 2008 num ritmo bem 760.532.116 494.325.044 Janeiro inferior aos anos anteriores, mas bastante Fevereiro 616.897.065 400.793.591 superior ao ritmo das exportações que 493.442.823 759.294.604 Março agora sequer ultrapassa a casa dos milhões. Abril 810.782.719 514.456.139 A baixa da compra de produtos de Maio 433.173.853 835.529.441 Junho 767.251.500 490.667.087 outros países deveu-se à crise econômica 1.057.371.843 587.271.233 Julho vivida em 2009 com consequente baixa na Agosto 950.971.283 607.310.240 produção da indústria amazonense. Deste 721.489.448 Setembro 1.105.098.149 modo, as fábricas se viram obrigadas a 830.769.038 1.103.027.558 Outubro reduzir essas compras quando sentiram a Novembro 720.114.441 731.853.197 633.865.555 Dezembro 536.757.164 diminuição da demanda. 10.023.627.883 6.940.417.248 TOTAL Componentes de televisão, LCD´s, acessórios para motocicletas e circuitos integrados monolíticos constituem a maior IMPORTAÇÕES DO AMAZONAS ENTRE 2008 E 2009 parte das importações realizadas pelo Amazonas. 2009 1.000 “As importações em 2009 reduziram 30,7% frente 2008. A obtenção de insumos importados alcançou US$ 6,94 bilhões FOB, ante os US$ 10 bilhões FOB comercializados em 2008”. 800 600 400 200 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Página 27 PRINCIPAIS PAÍSES ORIGINADORES DE INSUMOS Entre os países e blocos econômicos fornecedores, os mercados asiáticos são os que apresentam melhor oferta de componentes na área de eletroeletrônicos e por isso tem se fortalecido esse tipo de comercialização entre as empresas do Amazonas. A China, como nos anos anteriores, não só continua sendo o principal emissor de mercadorias ao Estado, com 32,12% de representatividade como continua expandindo seus negócios com as empresas aqui instaladas. Em 2006, por exemplo, sua participação era de 27,2%, o que significa dizer que em 2009 conseguiu absorver mais 5% de fatia de mercado (totalizando os 32,12%). Em 2009 o mercado local comprou US$ 2,23 bilhões FOB em produtos da China, bem menos que em 2008 quando comprou algo em torno de US$ 3,2 bilhões FOB, uma redução de negócios para aquele país em 30,2%. DETALHE IMPORTANTE: Apesar da redução de negócios, a China continua sendo bastante interessante para a compra de componentes pelo Amazonas, especialmente por ser um comércio exterior resultante do baixo custo da matéria-prima naquele país. Para se ter uma idéia, lá a produção é subsidiada pelo próprio governo local. Dessa forma, eles conseguem vender insumos com os “Apesar da redução de negócios, a China continua sendo bastante interessante para a compra de insumos pelo Amazonas por ser um comércio exterior resultante do baixo custo da matéria-prima naquele país. PRINCIPAIS PAÍSES E BLOCOS ECONÔMICOS DE ORIGEM (INSUMOS) EM 2009 (US$ FOB) 2009 Descrição 2008 Part (%) 2009 CHINA 2.229.436.912 3.197.968.305 -30,29 Coréia 947.762.148 1.504.736.454 -37,01 Japão 901.529.693 1.404.333.618 -35,80 EUA 570.943.599 Taiwan 449.167.178 622.021.966 -27,79 Tailândia 278.599.063 252.084.464 10,52 Alemanha 237.696.959 239.085.203 -0,58 Malasia 142.183.104 234.527.256 -39,37 923.085.590 -38,15 Hong Kong 128.731.375 151.107.508 -14,81 México 113.503.799 248.232.558 -54,28 Finlândia 104.218.059 56.214.275 85,39 Indonésia 86.108.217 71.265.509 20,83 Filipinas 78.106.101 Peru 54.878.736 96.210.153 -42,96 França 53.580.095 48.764.589 FONTE: MDIC/ SECEX/ DEPLA 120.404.305 -35,13 9,88 Em US$ 1.00 melhores preços do mercado. A Coréia do Sul permaneceu em 2º lugar na pauta das importações mesmo apresentando uma redução em torno de 37% quando comparado a 2008 (US$ 1,5 bilhão), registrando US$ 947,8 milhões em vendas. A mesma participa com 13,6% da pauta. DEMONSTRAÇÃO GRÁFICA DOS 06 PRINCIPAIS PAÍSES E BLOCOS ECONÔMICOS DE ORIGEM EM 2009 TAILÂNDIA 5% TAIWAN 8% CHINA 41% EUA 11% JAPAO 17% COREIA 18% O gráfico destaca somente os 6 principais países que fornecem insumos ao PIM. Eles sozinhos representam 77,5% do valor total comercializado para o AM. FONTE: MDIC/SECEX/DEPLA Página 28 Como não poderia ser diferente, a Nokia do Brasil ficou em destaque com o 1º lugar do ranking de compras no mercado externo com negócios em torno de US$ 714,7 milhões. Mesmo assim, suas compras não foram maiores que 2008. Ao contrário, apresentou uma redução de 37,5% e teve sua participação diminuída de 11,4% para 10,3%. Depois dela temos a Samsung Eletrônica (US$ 697,8 milhões), LG Electronics (US$ 569,3 milhões), Moto Honda (US$ 531,6 milhões), Coimpa Industrial (US$ 263,3milhões) e Philips da Amazônia com US$ 245,2 milhões. PRINCIPAIS EMPRESAS IMPORTADORAS 2009 NOKIA BRASIL 714.687.807 1.144.905.817 -37,58 SAMSUNG ELET 697.845.474 As principais empresas importadoras no exercício de 2009 não foram muito diferentes das destacadas no ano de 2008. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS PRINCIPAIS COMPONENTES IMPORTADOS PELAS EMPRESAS DO PIM -5,81 MOTO HONDA 531.596.373 599.309.495 -11,30 COIMPA INDUST 370.970.626 -29,03 PHILIPS 263.275.749 245.170.259 YAMAHA MOTOR 167.668.440 309.030.786 -45,74 SONY BRASIL 161.335.129 450.854.573 -64,22 SEMP TOSHIBA 139.028.050 179.961.700 -22,75 164.923.237 -24,24 387.503.595 -36,73 PANASONIC 124.948.335 VIDEOLAR S/A 122.548.277 174.070.404 -29,60 ENVISION IND. 105.448.921 243.451.375 -56,69 TERMINAIS CELULAR 7% REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DAS PRINCIPAIS EMPRESAS IMPORTADORAS NO ANO 2009 PARTES APAR RECEP RADIO 38% MICROPROCESSADOR ES P/SUPERFICIE 7% 740.917.815 745.743.557 -23,66 LG ELECTRONICS 569.328.345 PRINCIPAIS EMPRESAS IMPORTADORAS Var% 2008 800 715 698 Em US$ milhões *até dezembro 700 CONJUNTOS DE DISCO RIGIDO 8% 569 600 532 500 OUTS. APARS. TELEF/TELEGRAFIA 8% 400 263 300 CIRCUITOS INTEG MONOLÍTICOS 8% 245 168 200 PARTES ACESS MOTOCICLETAS 10% DISP CRIST LÍQUIDO (LCD) 14% 161 139 125 100 0 NOKIA O gráfico destaca somente os 8 produtos mais exportados do PIM. Eles representam 34% do valor total exportado. SAMSUNG LG MOTO HONDACOIMPA PHILIPS YAMAHA SONY BR SEMP TOSHIBA PANASONIC FONTE: MDIC/SECEX/DEPLA FONTE: MDIC/SECEX/DEPLA Página 29 Valores em US$ FOB Empresa Fonte: SECEX - DEPLA - MDIC Assim como a Coréia, o Japão, mesmo com negócios reduzidos junto ao pólo industrial do Amazonas, continuou sendo o terceiro principal fornecedor de componentes ao Amazonas em 2009. A diferença foi substancial quando comercializou apenas US$ 901,5 milhões FOB, número 35,8% menor que US$ 1,4 bilhão FOB comercializado em 2008. Entre os 10 maiores países fornecedores de componentes ainda podemos citar os Estados Unidos, Taiwan, Tailândia, Alemanha, Malásia, Hong Kong e México. Destes, apenas a Tailândia apresentou crescimento de negócios com o PIM quando elevou suas vendas de US$ 252 milhões em 2008 para US$ 278,6 milhões em 2009, aumentando sua fatia de participação de 2,51% para 4% dentro da pauta de importações. Maiores Exportações Por empresa Exportações 2009 MDIC* Exportações 2009 Suframa* US$ 1,26 bilhão FOB US$ 1,11 bilhão FOB Saldo 2009/2008 * Exportações MDIC = Estado do Amazonas e Exportações SUFRAMA = Pólo Industrial de Manaus Houve mudanças no ranking para algumas empresas na pauta de exportação de 2008 para 2009. Contudo, as 3 principais permaneceram fixas, trocando a ordem apenas do 2º e 3º lugar. 1º LUGAR - NOKIA DO BRASIL Suas negociações ficaram em US$ 324,98 milhões com participação de 36,77% do total da pauta. De 2008 para 2009 teve uma perda de pouco mais de 1,9% de participação na pauta. Suas vendas externas foram 26% menores. Em 2008 seu volume exportado foi de US$ 439,1 milhões. Mesmo com a redução, se mantém em 1º lugar na pauta; 2º LUGAR - RECOFARMA INDÚSTRIA Esta empresa avançou em 2009 passando a assumir o 2º lugar na pauta. Vendeu para o mercado externo US$ 117,6 milhões frente os US$ 114,8 negociados em 2008 e sua participação ficou em 13,37% que apesar de menor que 2007 (15,7%), é maior que 2008 quando registrava apenas 9,1%. Avanço de 2,4%; 3º LUGAR - MOTO HONDA DA AMAZÔNIA Até 2008 ficava em 2º lugar na pauta com negócios de US$ 176 milhões. Perdeu 3,21% de fatia de mercado em 2009 e passou a participar com 10,7% do total geral de exportações. Seu faturamento externo em 2009 foi de US$ 95,3 milhões. Redução de quase 46% em vendas; -29,82% PRINCIPAIS EMPRESAS EXPORTADORAS Empresa 2009 Var% 2008 NOKIA 324.982.924 439.142.057 RECORFARMA 117.566.864 114.835.155 2,38 MOTO HONDA 95.291.496 176.195.135 -45,92 PROCTER&GAMBLE 63.472.122 65.944.844 -3,75 THOMSON 41.995.501 33.689.933 38.184.186 9,98 56.277.389 -40,14 PETROBRÁS S/A 26.792.897 31.797.608 -15,74 BIC AMAZÔNIA 22.167.874 22.114.648 0,24 SIEMENS 14.126.700 17.446.171 -19,03 YAMAHA -26,00 KODAK 13.797.195 17.388.240 -20,65 PETROBRÁS DIST 13.350.635 19.150.795 -30,29 MINER. TABOCA 11.659.813 11.242.898 3,71 Fonte: SECEX - DEPLA - MDIC 4º LUGAR - PROCTER & GAMBLE DO BRASIL A empresa tem avançado gradualmente nos últimos anos. Em 2007 assumia o 5º lugar na pauta. Em 2008 passou para 4º e em 2009 se manteve com negócios na casa de US$ 63,47 milhões, 3,75% a menos que 2008, porém com maior representatividade de um modo geral dentro da pauta, avançando de 5,24% para 7,18% de participação; 5º LUGAR - THOMSON MULTMÍDIA LTDA Também avançou passando de 6º para 5º lugar em 2009 e está entre as nove de um total de quarenta que aumentaram vendas este ano. Avançou de 3% para 4,75% na participação da pauta e seu faturamento externo passou de US$ 38 milhões para US$ 42 milhões registrando um incremento de 10%. Página 30 Maiores Importações Por empresa US$ 10 bilhões FOB US$ 6,94 bilhões FOB Saldo 2009/2008 * Exportações MDIC = Estado do Amazonas e Exportações SUFRAMA = Pólo Industrial de Manaus 1º LUGAR - NOKIA DO BRASIL Comprou US$ 714,69 milhões em insumos de países estrangeiros participando com 10% do total importado no PIM no ano de 2009. Suas compras, porém, foram quase 38% menores frente 2008, mas ainda assim, manteve sua participação razoavelmente estável no período (de 11,4% para 10,3%). Mantevese como 1ª no ranking das maiores importadoras; 2º LUGAR - SAMSUNG ELETRÔNICA Em 2º lugar, mas com nível quase equiparado ao da Nokia, ficou a Samsung Eletrônica. Comprou 5,8% menos que em 2008 fechando o ano com US$ 697,8 milhões em importações e participação também de 10%. Teve sua participação aumentada de 7,39% para 10%; Abrindo um pequeno parêntese, seis anos após a Samsung ter transferido sua produção de celulares do PIM sob os protestos da Suframa e do Governo do Estado, a empresa sul-coreana anuncia seu retorno em 2010. Com investimentos de US$ 50 milhões, a empresa vai produzir em Manaus 25% de sua linha de celulares, além de iniciar a fabricação de condicionadores de ar. PRINCIPAIS EMPRESAS IMPORTADORAS Empresa 2009 Var% 2008 NOKIA BRASIL 714.687.807 1.144.905.817 -37,58 SAMSUNG ELET 697.845.474 LG ELECTRONICS 569.328.345 740.917.815 -5,81 745.743.557 -23,66 MOTO HONDA 531.596.373 599.309.495 -11,30 COIMPA INDUST 370.970.626 -29,03 PHILIPS 263.275.749 245.170.259 YAMAHA MOTOR 167.668.440 309.030.786 -45,74 SONY BRASIL 161.335.129 450.854.573 -64,22 SEMP TOSHIBA 139.028.050 179.961.700 -22,75 164.923.237 -24,24 387.503.595 -36,73 PANASONIC 124.948.335 VIDEOLAR S/A 122.548.277 174.070.404 -29,60 ENVISION IND. 105.448.921 243.451.375 -56,69 Valores em US$ FOB As cinco principais empresas importadoras do pólo industrial mantiveram-se na mesma escala no ano de 2009 com algumas trocas de posições. Foram elas: -30,76% Fonte: SECEX - DEPLA - MDIC Exportações 2009 MDIC* Exportações 2009 Suframa* 3º LUGAR - LG ELECTRONICS DA AMAZ Registrou US$ 569,3 milhões em compras e participou com 8,2% na pauta um incremento de 0,76% frente 2008. Suas compras foram 23,7% menores; 4º LUGAR - MOTO HONDA DA AMAZÔNIA Esta empresa, apesar de ter passado por uma série de dificuldades este ano, manteve-se em 4º lugar na pauta mesmo importanto 11% a menos que em 2008. Totalizou compras em US$ 531,6 milhões em 2009 e participou com 7,66% (mais que 2008 que era de 5,98%); 5º LUGAR - COIMPA INDUSTRIAL LTDA Importou 29% a menos que em 2009. Totalizou compras em US$ 263,3 milhões e participou com 3,79% na pauta, número ampliado em 0,09%. Página 31 Projetos Industriais 2009 De um total de seis reuniões realizadas pela Suframa no ano de 2009 f o r a m a p r o v a d o s 2 2 1 p ro j e t o s industriais e de serviços que somam investimentos globais da ordem de US$ 2,16 bilhões e fixos de aproximadamente US$ 395 milhões, o que implica numa redução de 67,8% no número de investimentos frente 2008 que foi de US$ 6,74 bilhões referente a 312 projetos. Como sabemos, 2009, por ter sido um ano dificil economicamente falando, não fluiu como deveria de modo que o número de projetos aprovados bem como a quantidade mão-de-obra por tipo de projeto, o nº de investimentos e o valor das exportações ficaram bem abaixo dos últimos exercícios vividos pelo Pólo Industrial. O desempenho ficou bem próximo dos projetos industriais aprovados em 2002, quando o CAS aprovou 218 projetos com incremento de 13,4 mil pessoas. De lá pra cá já tivemos desempenhos bastante relevantes como os registrados em 2006, 2007 e em especial, 2008 que aprovou 312 projetos com geração de 31,5 mil empregos e investimentos de US$ 6,7 bilhões. Em 2009, o Pólo Industrial de Manaus gerará um volume de empregos 3 vezes menor que o de 2008: pouco mais de 10 mil empregos apenas, enquanto que para 2008 os projetos geraram 31,5 mil empregos, recorde de projetos industriais do CAS. A expectativa é também de geração de exportações de US$ 180,6 milhões a partir do primeiro ano de implantação das linhas de produção. “Em 2009, o PIM gerará um volume de empregos 3 vezes menor que o de 2008: pouco mais de 10 mil empregos, enquanto que em 2008 os projetos geraram 31,5 mil empregos.” Resumo de Projetos Industriais e de Serviços Aprovados, por pauta em 2009 Nº E DATA DA REUNIÃO Nº PROJ. Implant. TIPO MÃO-DE-OBRA TIPO DE PROJETO Diversific. Ampliação Implant. Outros Atualização INVESTIMENTO US$ 1,000 Total Fixo Total EXPORTAÇÕES US$ 1,000 1º Ano 2º Ano 3º Ano 237ª (6/3/09) 15 35 1.049 1.274 2.323 78.720 304.771 108.044 110.328 113.527 238ª (28/5/09) 13 30 714 900 1.614 90.068 495.184 63.050 109.620 196.726 239ª (30/7/09) 10 30 383 1.673 2.056 64.853 515.737 7.018 8.460 240ª (23/9/09) 13 17 463 584 1.047 24.092 97.568 0 0 0 241ª (5/11/09) 08 14 289 454 743 56.546 444.680 2.523 2.650 2.781 242ª (5/11/09) 22 14 1.904 575 2.479 80.864 36.476 2.523 2.650 2.781 81 140 4.802 5.460 TOTAL 10.262 395.143 2.164.416 183.158 10.812 233.708 326.627 Fonte: CGPRI/COAPI - SUFRAMA Página 32 Das 6 reuniões realizadas podemos notar que a última (05 de novembro) foi a que apresentou superioridade no montante de investimentos depois do 2º semestre, o que sinaliza a recuperação do Pólo Industrial de Manaus neste período, depois do auge da crise internacional. Ainda assim, durante todo o exercício, o CAS manteve uma boa média de aprovação de investimentos, o que comprova que o PIM continua atraindo o interesse de empresários brasileiros e de outros países. O País está definitivamente superando a crise e entrará no ano de 2010 em crescimento econômico. Muitos projetos foram considerados importantes e foram marcados pela diversificação de projetos, com destaque especial para os de implantação com adensamento da cadeia produtiva de Duas Rodas, os projetos que beneficiam a biodiversidade local e um de diversificação voltado para a geração de energia. Um dos projetos de maior valor agregado foi o de diversificação da Voith Hydro da Amazônia Ltda para a produção de hidrogeradores e turbina hidráulica “As exportações para projetos aprovados em 2009 deverão sofrer redução de 47% nas negociações com o estrangeiro, assim como os investimentos que reduzirão 67,8%. Dos 221 projetos aprovados, 81 são projetos industriais de implantação e 140 de diversificação, ampliação e atualização.” com investimentos fixos de US$ 23,7 milhões e globais de US$ 303,7 milhões. Segundo Flávia Grosso, é um importante projeto que vai atender não apenas às hidrelétricas da região, mas de outros países amazônicos. No Resumo de Projetos, quase todas as variáveis foram menores que as de 2008. As exportações projetadas neste exercício (2009) deverão sofrer redução de 47% nas negociações com o estrangeiro, assim como o investimento que também reduzirá 67,8%. Dos 221 projetos aprovados, 81 são projetos industriais de implantação e 140 de diversificação, ampliação e atualização. CENÁRIO DOS PROJETOS INDUSTRIAIS APROVADOS E GERAÇÃO DE EMPREGOS Nº PROJETOS APROVADOS ( 31.464 350 312 Fonte: CGPRI/COAPI - SUFRAMA 300 250 GERAÇÃO DE EMPREGOS EM FUNÇÃO DOS PROJETOS APROVADOS 2002-2009) 240 218 207 262 278 30000 26.309 276 221 200 14.336 13.381 150 25000 22.329 19.791 20000 15.900 15000 10.028 100 10000 50 5000 0 0 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Página 33 DEMONSTRAÇÃO GRÁFICA DOS INVESTIMENTOS E DAS EXPORTAÇÕES EM FUNÇÃO DOS PROJETOS APROVADOS 8Milhões TOTAL DE INVESTIMENTOS EM FUNÇÃO DOS PROJETOS APROVADOS 6,74 7 6 4,68 5 4 3,59 3 2,00 2 2,36 2,27 2,17 1,19 1 0 2002 2003 1.600.000 2004 2005 2006 2007 2008 2009 TOTAL EXPORTAÇÕES EM US$ EM FUNÇÃO DOS PROJETOS APROVADOS 2007 1.400.000 2008 2009 2008 Fonte: CGPRI/COAPI - SUFRAMA 1.200.000 1.000.000 2007 800.000 600.000 400.000 2009 200.000 0 1º ANO 2º ANO 3º ANO EXPORTAÇÕES Nº DE PROJ ETOS POR TIPO ANO Implant. Div ers fic. Ampliação Atualiz ação Total MÃO-DE-OBRA POR TIPO DE PROJETO INVESTIMENTO EM US$ 1,000.00 EXPO EM US FIXO TOTAL 24.337 1.332.842 3.949.277 Implant. Outros Total 18.720 2001 77 201 278 5.617 2002 79 139 218 5.675 7.706 13.381 307.476 1.188.725 2003 52 155 207 2.473 11.863 14.336 661.771 2.004.132 2004 79 161 240 6.398 13.393 19.791 840.669 2.357.665 2005 96 167 263 7.548 18.761 26.309 843.302 4.678.760 2006 94 184 278 6.511 15.818 22.329 716.983 2.270.816 2007 98 176 274 7.046 8.854 15.900 974.571 3.590.343 2008 109 203 312 6.901 24.563 31.464 1.682.483 6.738.175 2009* 81 140 221 4.568 5.460 10.028 404.845 2.166.413 TOTAL 765 1.526 2.291 52.737 125.138 177.875 7.764.942 28.944.306 Fonte: CGPRI/COAPI - SUFRAMA Página 34 Telefone Celular mais uma vez é o produto mais vendido 2007 foi o único ano em que a produção e venda do telefone celular ficou um pouco para trás sendo substituído pela alta das motocicletas naquele período. 2004, 2005 e 2006 foram os anos gloriosos destes aparelhinhos e assim continuou em 2008 e 2009. A quantidade vendida, porém, não se equipara a dos últimos anos. 2005 foi o auge de suas vendas (34,7 milhões/unds) e agora em 2009 chegou apenas ao patamar próximo do de 2007: 17,5 milhões unidades. Números do Telefone Celular Fonte: SUFRAMA Ano Q. Produzida Q. Vendida 2004 25.214.436 24.489.151 2005 38.411.405 34.764.593 2006 27.447.807 26.054.602 2007 17.675.670 17.458.780 2008 21.803.137 21.191.739 2009 17.649.265 17.555.488 de 2008, ficou em 1º lugar na pauta de exportações. A participação do envio dos terminais portáteis de telefonia celular foi aumentada de 34,8% para 36,5%, o que representou uma perda de 26% nas transações externas da empresa, de 26% no volume de terminais portáteis e de 30% nas exportações locais de um modo geral. EVOLUÇÃO DA QUANT. PRODUZIDA E VENDIDA DOS TELEFONES CELULARES (2008-2009) 2.500 QUANT PRODUZIDA QUANT VENDIDA 2.000 1.500 Mesmo o produto sendo escoado pela metade daquele período, o telefone celular foi o produto que mais vendeu no PIM em 2009 em termos de quantidade sendo 17% menor que 2008 correspondendo a uma perda de 3,6 milhões a menos de unids vendidas (exclui-se produtos pequenos e com pouco valor agregado como cds, aparelhos barbeadores, lâminas e canetas). EXPORTAÇÕES - No campo das exportações, porém, apresentou excelente desempenho acumulando em 2009 montante de US$ 322,6 milhões que, apesar de ser quase 26% menor que as vendas externas 1.000 500 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez EVOLUÇÃO DO FATURAMENTO TOTAL E EXTERNO DOS TELEFONES CELULARES (2008-2009) 140 NACIONAL EXTERNO Mai Jul 120 100 80 60 40 20 0 Jan Fev Mar Abr Jun Ago Set Out Nov Dez Página 35 Se analisarmos 2009 sem comparálo ao ano de 2008, veremos que foi um ano bom, especialmente em função da crise mundial. Para se ter uma idéia, só em novembro de 2009 foram vendidas 563,9 mil apars celulares, recorde de vendas do ano. FATURAMENTO DO PRODUTO - Em termos de faturamento do Pólo Industrial de Manaus, porém, não veio a ser o principal responsável. O pólo fechou 2009 com faturamento na ordem de US$ 25,9 bilhões. O telefone celular participou com apenas 9% do faturamento total fechando com US$ 1,37 bilhão. A motocicleta hoje é a 1ª colocada entre os três produtos que geram mais faturamento para o pólo industrial com soma de US$ 8,65 bilhões. Só ela vendeu US$ 4,37 bilhões. O 2º lugar ficou novamente para os televisores com tela LCD com US$ 2,92 bilhões, e aí sim, em 3º lugar surge o telefone celular com US$ 1,37 bilhão. EVOLUÇÃO DA QUANTIDADE PRODUZIDA DE TELEFONES CELULARES (2006-2009) 40 Milhões PRODUÇÃO 35 Números do Telefone Celular 2009 Janeiro Fevereiro Quant Produzida Unidades Quant Vendida Unidades 582.219 598.229 1.037.660 1.091.009 1.471.237 Março 1.314.592 Abril 1.419.245 1.388.524 Maio 1.966.451 1.926.861 Junho 1.481.831 1.378.502 1.481.846 Julho Agosto 1.844.262 1.535.518 Setembro 1.872.062 1.831.330 Outubro 2.052.728 Novembro Dezembro 2.104.018 1.965.868 682.555 Total 17.649.265 17.555.488 2009 Exportação Faturamento US$ 1.539.916 1.902.769 735.521 US$ Janeiro 249.951 34.074.346 Fevereiro 385.017 69.564.218 Março 344.711 96.969.715 Abril 182.089 103.770.965 30 Maio 414.207 141.563.854 25 231.519 266.411 113.418.728 20 Junho Julho 143.769.819 15 Agosto 225.430 138.462.576 10 Setembro 339.413 141.321.705 Outubro 337.212 166.290.487 563.944 285.425 3.825.329 156.325.706 5 Novembro 0 2006 Fonte: SUFRAMA 2007 2008 2009 Dezembro Total 61.730.179 1.367.262.298 Fonte: SUFRAMA Página 36 As conquistas 2006 Cenário do PIM 2009:de Altas e Baixas FATURAMENTO O faturamento do exercício de 2009 fechou com US$ 25,9 bilhões, número excepcional para quem conseguiu atravessar a crise econômica mundial sem grandes prejuízos, apenas superação. Só não superou o faturamento de 2008. A redução é de 14% e a perda é de US$ 4,1 bilhões em 12 meses. NOVOS MERCADOS As exportações do AM para países como Hungria e Alemanha cresceram mais de 140% nos últimos 12 meses. As vendas do PIM para Hungria cresceram 160,5%. O montante negociado chegou a US$ 15,7 milhões, colocando este país em 10º lugar no ranking de clientes do PIM. A Alemanha surge na 14ª posição com alta de 145% nas exportações. “O interesse de outros países nos produtos amazonenses foi motivado, principalmente, pela crise econômica mundial, isto porque, as empresas locais fo ra m o b r i ga d a s a b u s c a r alternativas para escoar seus produtos. Para isso, até abriram mão de uma parcela dos lucros. A guinada foi um dos pontos positivos da crise econômica mundial. Além destes países, o AM também fortaleceu relação com os Emirados Árabes que em 2009 elevou volume de vendas em 96%. ARRECADAÇÃO Os impostos e contribuições do Estado do Amazonas renderam aos cofres da União somente R$ 6,28 bilhões em 2009 contra R$ 7,16 bilhões arrecadados em 2008. A redução foi de 12,25%. A arrecadação estadual também foi menor com R$ 4,64 bilhões arrecadados (R$ 4,95 bilhões em 2008). A maior perda mesmo se deu na arrecadação do município, com menos R$ 891,7 milhões em receita,totalizando perda de 25,7%. TELEVISORES TELA LCD 2009 se destacou na produção de televisores com tela de LCD. Em um ano cresceu mais 19,3% além do que já havia expandido em 2008. Ficou em 2º lugar (depois das motocicletas) em produto que melhor representou o faturamento de US$ 25,9 bilhões. O montante faturado foi de US$ 2,92 bilhões. Bateu recorde de produção com incremento de mais 916mil unds, passando de 2,67 milhões/unds para 3,59 milhões unds, 34% a mais. Nº DE PROJETOS O CAS em 2009 aprovou apenas 221 projetos industriais com previsão de US$ 2,16 bilhões em investimentos para o PIM, 67,8% a menos que em 2008 que foi US$ 6,74 bilhões referente a 312 projetos. A aprovação representa geração de empregos para pouco mais de 10 mil pessoas no projeto de ampliação e atualização, 3 vezes menos que em 2008 e exportações de US$ 180,6 milhões a partir do 1º ano de implantação das linhas prod. Nº DE DEMISSÕES O número de demissões foi menor em 2009 com o alto volume de encomendas feitas no final do ano: 36 mil desligamentos. Em 2008 esse número foi quase 28% maior: 46.560 pessoas. O setor de Eletroeletrônicos por exemplo, não só contratou 08 mil trabalhadores temporários como os seus 40 mil empregados tiveram 10 dias a menos de férias no mesmo período. PÓLO DUAS RODAS PRODUTOS COM MAIOR FATURAMENTO O SETOR ainda encontra dificuldades para se recuperar. É dele o principal impacto negativo, ou seja, 36% de queda. Em 2008 fabricou 2,38 milhões de motocicletas com um faturamento correspondente a US$ 6,77 bilhões. Já em 2009, a produção de motos foi de apenas 1,36 milhão de unidades e um faturamento de US$ 4,37 bilhões. Em 2008 participou com 35% no total de produtos produzidos no PIM e 2009 apenas com 29%. 01) Motocicletas; 02) Televisor com Tela LCD; 03) Telefone Celular; 04) Televisor em cores; 05) Compact Disc; 06) Receptor Decod. Sinal Dig.; 07) Microcomputadores; 08) Câmera Fotográfica Digital 09) Forno Microondas; 10) Auto-Rádio e Aps. Áudio; 11) PCI (Uso informática); 12) Televisor Tela de Plasma. Página 37 Vantagens do Pólo Industrial Manaus Entre altos e baixos o PIM sinaliza com boa performance em 2009 O Pólo Industrial de Manaus é um dos mais modernos da América Latina, reunindo indústrias de ponta das áreas de eletroeletrônica, veículos de duas rodas, produtos ópticos, produtos de informática, indústria química, etc. Um modelo que mesmo com tantas dificuldades, sempre responde aos desafios. Tornou-se mais eficiente, mais forte, diversificou mercados e o que é melhor: tornou-se mais rentável. Além disso, ampliou o volume de empresas chinesas e coreanas bem como o volume de indústria de componentes. Gerou grande OTIMISMO não só da indústria, mas de grande parte do povo a sua capacidade de reação à crise financeira. As medidas adotadas pelo Governo federal e estadual foram bem sucedidas, fortalecendo políticas industriais e tecnológicas que favoreceram a recuperação daqueles setores mais atingidos e expandiram os menos afetados. Além disso, a indústria brasileira dispõe esse ano de enormes potencialidades para preencher as lacunas de cadeias produtivas e alavancar avanços tecnológicos produtivos... Desse modo, fica difícil uma empresa de fora não se sentir atraída em investir aqui no Estado do Amazonas. Nos últimos anos tem vivido grandes momentos e conquistas: Abertura de novos pólos industriais; Conquista de novas empresas; Faturamento em alta diante do difícil cenário vivenciado em 2009; R e g u l a m e n ta ç ã o d o P P B d e Cosméticos (estimulará a instalação de um novo segmento industrial em Manaus e fomentará a produção de insumos em toda a Amazônia. São perfumes, águas de colônia, maquilagens em geral, cremes de beleza, preparações capilares, desodorantes e bronzeadores entre outros); Ampliação e investimentos de novas fábricas; Mais tecnologia e forte impulso do pólo de informática e mídias digitais; Maior número de investimentos; constante busca pela qualidade através das implementação de normas ISO e desenvolvimento com pesquisas científicas e de mercado; Investimento de empresas chinesas; Outros. Página 38 Produção e Venda de Produtos Entre altos e baixos o PIM sinaliza com boa performance Em 2009 a produção dos “principais produtos” do pólo industrial fechou com apenas 1,1 bilhão/unds produzidas, número bem aquém aos registrados nos últimos anos, especialmente 2006 que registrou 4,93 bilhões de unidades produzidas. Em termos de faturamento não representou muitas perdas, pois já vimos que a redução do faturamento global não foi tão “substancial” a ponto de comprometer o desenvolvimento do pólo. Uma grande prova disso é que ao final de 2009 já estávamos retomando aos patamares de antes da crise mundial. PRODUÇÃO Produtos em destaque OBS: Produtos como Compact Discs, Aparelhos de Barbear e Canetas e Lapiseiras continuaram crescendo em 2009, mas são produtos que não colocamos em destaque por serem muito pequenos. TELEVISORES COM TELA LCDDesde 2007 continuam sendo a grande vedete e assim deverá permanecer em 2010 com a inserção da tv digital. Avançou de 2,67 milhões/unds em 2008 para 3,59 milhões/unds produzidas em 2009, um incremento de 34%; FORNO MICROONDAS Crescimento próximo de 29% quando sua produção passou de 2,52 milhões/unds para 3,24 milhões/unds. O produto se popularizou entre os consumidores com seu valor cada vez mais acessível; CÂMERA FOTOGRÁFICA DIGITAL - Assim como o forno microondas, este produto sim, se tornou uma espécie de celular, ao qual todo mundo carrega no bolso, pois ele é produzido desde o mais simples, portanto, mais acessível, até o mais profissional. Em 2009 avançou de 1,9 milhão/unds para 2,3 milhões/unds. gerando incremento de 19%; HOME THEATER - Considerado um produto de luxo até 04 anos atrás, o home theater também se se tornou corrente entre a população de modo que as indústrias eletroeletrônicas ampliaram em 41% a sua produção. De 2008 para 2009 avançou na quantidade produzida passando de 376,6 mil/unds para 533,2 mil/unds. O produto só avança! CONDICIONADOR DE AR SPLIT SYSTEM - Por ser mais econômico e possuir design bastante superior ao modelo convencional, este produto dobrou sua produção em 2009 avançando de 10,9 milhões de unidades para 21,8 milhões de unidades. Página 39 DISTRIBUIÇÃO DA QUANTIDADE PRODUZIDA DE PRODUTOS PEQUENOS NO PIM (2009) EVOLUÇÃO DA QUANTIDADE PRODUZIDA EM 2008 E 2009 PARA PRODUTOS PEQUENOS 1.400.000.000 2009 2008 Fonte: SUFRAMA 1.200.000.000 CANETAS/ LAPISEIRAS 17% 1.000.000.000 800.000.000 APARELHOS DE BARBEAR 42% LÂMINAS E CARTUCHOS 19% 600.000.000 400.000.000 200.000.000 CDS 22% 0 APARELHOS DE BARBEAR CDS LÂMINAS E CARTUCHOS CANETAS/ LAPISEIRAS Fonte: SUFRAMA EVOLUÇÃO DA QUANTIDADE PRODUZIDA NO PIM EM 2008/2009 PARA PRODUTOS MAIORES DISTRIBUIÇÃO DA QUANTIDADE PRODUZIDA NO PIM DE PRODUTOS MAIORES EM 2009 CINESCÓPIO PARA TV 3% MOTOCICLETAS 3% 24.000.000 MONITORES LCD 2% 2009 22.000.000 2008 20.000.000 AUTO RÁDIO 4% CELULAR 37% CÂMERA FOTOG 5% 18.000.000 16.000.000 14.000.000 FORNO MICROONDAS 7% 12.000.000 10.000.000 8.000.000 TV LCD 8% 6.000.000 4.000.000 2.000.000 DVD 9% 0 CELULAR RELÓGIO 12% TV CORES 10% TV CORES TV LCD CÂMERA FOTOG Fonte: SUFRAMA CINESCÓPIO PARA TV MONITORES LCD Fonte: SUFRAMA DISTRIBUIÇÃO DO FATURAMENTO DO PIM POR PRODUTO NO ANO DE 2009 MICROONDAS 3% CAMERA FOTOG. 3% MICROCOMP. 3% AUTO RÁDIO 3% MOTOCICLETAS 36% RECEPTOR 3% TVS EM CORES 8% CELULARES 11% TV DE LCD 24% Fonte: SUFRAMA ELABORAÇÃO: ADE/FIEAM CD 6% Página 40 PRODUTOS COM P A CT DISC A P A RELHOS DE B A RB EA R LÂ M INA S E CA RTUCHOS CA NETA S E LA P ISEIRA S TELEFONE CELULA R P CI (USO EM INFORM Á TICA ) RELÓGIOS DE P ULSO E B OLSO TELEVISOR EM CORES B RINQUEDOS DVD RECORD/P LA YER TELEVISOR COM TELA DE LCD FORNO M ICROONDA S DISQUETES RECEP TOR-DECODIFICA DOR -SINA L DIGITA L CÂ M ERA FOTOGRÁ FICA (DIGITA L) Produção Vendida PIM A UTO-RÁ DIO E A P A RELHOS REP RODS. DE A ÚDIO CINESCÓP IO P A RA TELEVISOR M OTOCICLETA S (M OTONETA , INCL. CICLOM OTORES) M ONITORES COM TELA LCD (USO EM INFORM Á TICA ) CONDICIONA DOR DE A R (JA NELA E OUTROS) RÁDIOS E APARELHOS REPRODUTORES E GRAVADORES DE AÚDIO (NÃO PORTÁTIL) M ICROCOM P UTA DORES (INCLUSIVE P ORTÁ TIL) B ICICLETA S "HOM E THEA TER" RÁDIOS E APARELHOS REPRODUTORES E GRAVADORES DE AÚDIO (PORTÁTIL) UNIDA DE CONDENSA DORA ("SP LIT SYSTEM ") TELEVISOR COM TELA DE P LA SM A A P A RELHOS TELEFÔNICOS (EXCETO CELULA RES) UNIDA DE EVA P ORA DORA ("SP LIT SYSTEM ") TELEJOGO ISQUEIROS M ONITORES COM TELA CINESCÓP IO (USO EM INFORM Á TICA ) CÂ M ERA DE VÍDEO "CA M CORDER" CONDICIONA DOR DE A R "SP LIT SYSTEM " CA IXA REGISTRA DORA FOTOCOP IA DORA RECONSTRUÍDA M ONITORES P A RA SISTEM A S DE SEGURA NÇA IM P RESSORA S (IM P A CTO E JA TO DE TINTA ) FITA M A GNÉTICA P / VÍDEO (GRA VA DA ) VÍDEO CA SSETE TOTAL PRODUÇÃO VENDIDA Jan a Dez/08 Jan a Dez/09 Var % Diferença PAR % 52,04 224.010.558 70,13 118.552.987 12,82 109.987.542 119.617.662 11.135,13 -56,33 48.030.789 -61.956.753 5,15 27.754.220 32.179.903 15,95 4.425.683 3,45 17.555.488 -17,16 -3.636.251 1,88 12.979.744 -25,19 -4.369.406 1,39 5.927.924 0,96 56.307 0,64 5.296.789 -35,23 -2.880.480 0,57 4.702.956 -45,42 -3.913.748 0,50 4.669.156 -14,68 -803.360 0,50 3.977.612 61,93 1.521.289 0,43 3.279.587 29,13 739.743 0,35 3.016.000 -53,41 -3.457.400 0,32 2.933.621 -52,78 -3.279.177 0,31 2.275.158 20,37 385.061 0,24 2.265.837 -32,25 -1.078.377 0,24 1.729.671 -64,65 -3.163.471 0,19 1.437.517 -35,04 -775.323 0,15 1.426.592 -47,29 -1.279.908 0,15 716.104 -0,06 -411 0,08 664.088 -11,16 -83.429 0,07 626.564 -30,46 -274.429 0,07 592.195 -45,37 -491.883 0,06 527.292 45,44 164.735 0,06 402.408 -19,08 -94.881 0,04 344.066 59,79 128.741 0,04 332.571 10,17 30.690 0,04 314.986 -7,02 -23.764 0,03 254.384 55,80 91.103 0,03 218.025 7,89 15.939 0,02 184.959 -6,40 -12.646 0,02 152.152 -58,75 -216.693 0,02 61.711 -9,43 -6.422 0,01 22.306 74,12 9.495 0,00 5.035 -51,98 -5.450 0,00 1.616 -38,18 -998 0,00 1.250 -47,81 -1.145 0,00 421 -91,89 -4.770 0,00 11 -93,60 -161 0,00 6 933.202.872 -73,91 -17 0,00 38,28 258.321.578 100,00 430.468.158 1.064.675 21.191.739 17.349.150 5.871.617 8.177.269 8.616.704 5.472.516 2.456.323 2.539.844 6.473.400 6.212.798 1.890.097 3.344.214 4.893.142 2.212.840 2.706.500 716.515 747.517 900.993 1.084.078 362.557 497.289 215.325 301.881 338.750 163.281 202.086 197.605 368.845 68.133 12.811 10.485 2.614 2.395 5.191 172 23 674.881.294 654.478.716 Página41 PRODUTOS “made in PIM” Ainda que setores como o de Duas Rodas e o Eletroeletrônico não tenham superado seus próprios desempenhos obtidos em 2008, colocaram em evidência muitos de seus produtos demasiadamente consumidos no mercado no ano de 2009. Destacaremos então, entre outros setores estudados, os produtos que mais colaboraram para esse grande sucesso. Vejamos: Esse é um tipo de produto que nos últimos 05 anos tem dado um grande BOOM de vendas e de produção. Só este ano o incremento foi de 916 mil unidades inseridas no mercado. E não pára por aí, pois já iniciou a inserção definitiva da tv digital. EVOLUÇÃO DA QUANTIDADE PRODUZIDA DE TELEVISORES COM TELA LCD ENTRE 2006 E 2009 4 Milhões 4 OS PRODUTOS que tiveram a QUANTIDADE PRODUZIDA AUMENTADA de 2008 para 2009 (depois das peças pequenas como canetas, barbeadores e isqueiros) foram notadamente os televisores tela LCD e plasma, forno microondas, câmeras digitais, home theaters e condicionadores de ar split system. Os demais tiveram sua produção diminuída este ano. Vejamos os destaques do mercado consumidor. TELEVISOR COM TELA LCD Desde 2007 que os simples televisores coloridos com tubos de imagem estão caindo em desuso. Agora é a vez do LCD que também está se tornando cada vez mais acessível ao consumidor em função de sua demanda. Foram produzidas em 2009 3,59 milhões de unidades frente as 2,67 milhões unds produzidas em 2008. Observamos aí então um ganho de 34% na quantidade produzida de um ano para outro. 3 3 2 2 1 1 0 2006 2007 2008 2009 TELEVISOR COM TELA DE PLASMA Ao contrário dos lcd´s, os televisores produzidos no PIM com tela de plasma em 2009 tiveram uma redução no volume produzido com perda significativa de 29,3 mil unidades frente 2008. Naquele período foram produzidas 342,5 mil e em 2009 apenas 313,2 mil unidades. Redução de 8,5%. Em termos de faturamento, o televisor em cores (comum) assume o 9º lugar na lista de produção dos principais produtos fabricados (mesmo com queda), enquanto o LCD fica em 12º, porém, com forte avanço! Veja a tabela: Página 42 Números TELEVISÃO A CORES FATURAMENTO (US$) QUANT. PROD 2008 2,57 bilhões 7,98 milhões 2009 1,64 bilhão 4,91 milhões Números TELEVISOR LCD FATURAMENTO (US$) QUANT. PROD 2008 2,34 bilhões 2,67 milhões 2009 2,92 bilhões 3,59 milhões Números TELEVISOR PLASMA FATURAMENTO (US$) QUANT. PROD 2008 309,6 milhões 342,5 mil 2009 300,8 milhões 313,2 mil EVOLUÇÃO DA QUANTIDADE PRODUZIDA DE TELEVISORES COM TELA DE PLASMA ENTRE 2008 E 2009 350000 Foram produzidas em 2009 3,24 milhões de unidades frente as 2,52 milhões de unidades produzidas em 2008. Observamos um ganho de 28% na quantidade produzida de um ano para outro. Entre janeiro e novembro, por exemplo, os 3 principais fabricantes (Whirlpool, Panasonic e Electrolux) produziram 2,89 milhões de unidades ante aos 2,33 milhões em igual intervalo de 2008. Por consequência, seu faturamento foi o 9º maior do pólo. Avançou de US$ 291,1 milhões para US$ 349 milhões que representou um avanço de aproximadamente 20% ou US$ 58 milhões a mais. Isso é excelente para o nosso pólo! 300000 EVOLUÇÃO DA QUANTIDADE PRODUZIDA E DO FATURAMENTO DO FORNO MICROONDAS (2006-2009) 250000 200000 3.500 150000 3.000 100000 2.500 50000 2.000 400 PRODUÇÃO FATURAMENTO US$ milhões 350 300 250 0 200 1.500 2006 2007 2008 2009 150 1.000 100 500 FORNO MICROONDAS Produto de linha branca cada vez mais popular no varejo, o forno microondas está com a demanda elevadíssima. A boa performance se deu mesmo com a crise. Isso significa dizer que o produto ainda é um segmento de baixa penetração nos lares brasileiros... Enquanto fogão tem uma penetração de 97%, o microondas tem apenas 44% (Sinaees), portanto, muito espaço para crescer! 50 0 0 2006 2007 2008 2009 2006 2007 2008 2009 Este produto já está participando com 2,3% dentro do faturamento geral. Números FORNO MICROONDAS FATURAMENTO (US$) QUANT. PROD 2008 291,07 milhões 2,52 milhões 2009 349,9 milhões 3,24 milhões Página 43 FA CÂMERA FOTOGRÁFICA DIGITAL HOME THEATER Esta sim é a verdadeira febre do momento... Não é raro você ver uma pessoa andando com este pequeno equipamento a tiracolo em seu dia-a-dia, o que significa dizer que este produto definitivamente se popularizou no país de um modo tão intenso, que seu preço de mercado está cada vez menor, aumentando assim a demanda e sua respectiva produção. Foram produzidas 2,3 milhões de unidades que supera em 19% a produção de 2008. Foram injetados no mercado mais 365,7 mil unds em 2009. Para se ter uma idéia do avanço, em 2006 foram produzidas apenas 359 mil unidades e em 2007, 1,06 milhão/unds. Considerado um produto de luxo até 03 anos atrás, o home theater também se popularizou (em menor escala) de modo que as indústrias eletroeletrônicas ampliaram em 41% a sua produção. De 2008 para 2009 avançou na quantidade produzida passando de 376,6 mil/unds para 533,2 mil/unds. O produto só avança! 600 EVOLUÇÃO DA QUANTIDADE PRODUZIDA DE HOME THEATERS ENTRE 2006 E 2009 PRODUÇÃO 500 400 300 200 EVOLUÇÃO DA QUANTIDADE PRODUZIDA E FATURAMENTO DE CÂMERAS FOTOGRÁFICAS DIGITAIS ENTRE 2006 E 2009 QUANT. PRODUZIDA 2.400 350 100 US$ milhões 0 FATURAMENTO 2006 2.100 2007 2008 2009 300 1.800 O faturamento do home theater foi o 19º maior do pólo. Avançou de US$ 117,4 milhões para US$ 156 milhões que representou um incremento de aproximadamente 32,8% ou US$ 38,6 milhões a mais. O produto participa com 1,03% do faturamento geral. 250 1.500 200 1.200 150 900 100 600 50 300 0 0 2006 2007 2008 2009 2006 2007 2008 2009 Números HOME THEATER O faturamento deste produto foi de 2,32% dentro do cenário geral. Foi o 8º maior fechando em US$ 351,5 milhões frente os US$ 277,8 milhões registrados em 2008 incremento de 26,5%. Números MÁQ. FOTOGRÁFICA DIGITAL FATURAMENTO (US$) QUANT. PROD 2008 277,85 milhões 2,52 milhões 2009 351,47 milhões 3,24 milhões FATURAMENTO (US$) QUANT. PROD 2008 117,4 milhões 376,6 mil 2009 155,9 milhões 533,2 mil CONDICIONADOR DE AR SPLIT SYSTEM Por ser mais econômico e possuir design bastante superior ao modelo convencional, este produto dobrou sua Página 44 21,8milhões/unids. Continua também sendo o produto mais enviado ao mercado externo dentro da pauta de exportações do PIM. Em 2009 representou a pauta com US$ 322,6 milhões caracterizando uma baixa de 26%, mas, que no entanto, ainda o deixa em 1º lugar dentro desse contexto com 36,5% de participação sobre o total. Com tantos contratempos, ainda é um dos produtos mais fortes do pólo. Em sua produção anual vem sendo inserida cada vez mais tecnologia, incluindo câmera fotográfica de alta resolução, gravador de voz e vídeo, GPS, televisão, rádio, cronômetro, mp3, conversor de moedas, wap, calculadora entre muitos outros serviços agregados. produção em 2009 avançando de 10,9 milhões de unidades para 21,8 milhões de unidades. Mesmo com tamanha expansão de vendas, o faturamento deste produto ainda é muito pequeno representando apenas 0,07% do faturamento global. É o 31º maior fechando em US$ 11,23 milhões frente os US$ 7,69 milhões registrados em 2008 - incremento de 45,8%. EVOLUÇÃO DA QUANTIDADE PRODUZIDA DE CONDICIONADORES DE AR SPLIT ENTRE 2006 E 2009 23 Mil unidades PRODUÇÃO 18 13 8 EVOLUÇÃO DA QUANTIDADE PRODUZIDA E FATURAMENTO DOS APARELHOS DE TELEFONE CELULAR ENTRE 2006 E 2009 3 Milhões -2 2006 2007 2008 2009 Números CONDICIONADOR DE AR SPLIT FATURAMENTO (US$) QUANT. PROD 2008 7,69 milhões 10,9 mil 2009 11,21 milhões 21,8 mil 30 PRODUÇÃO 25 3 20 2 15 2 10 1 5 1 0 TELEFONE CELULAR Mesmo sendo produzido e vendido em escala bastante inferior a de 2005 e 2006 bem como de 2008 também, o Telefone Celular continua sendo um dos principais produtos dos últimos sete anos no pólo industrial de Manaus. Em 2009 apresentou uma produção de 17,65 milhões de unidades que é 19% menor que a produção de 2008 quando acumulou Bilhões 3 FATURAMENTO 0 2006 2007 2008 2009 2006 2007 2008 2009 Números TELEFONE CELULAR FATURAMENTO (US$) QUANT. PROD 2008 1,94 bilhão 21,8 milhões 2009 1,37 bilhão 17,65 milhões O faturamento destes aparelhos fechou em US$ 1,37 bilhão frente a US$ 1,94 bilhão faturado em 2008, uma redução de 30% ou menos US$ 577 milhões em “lucros” para estas empresas de eletroeletrônicos. Página 45 RÁDIO AUTOMOTIVO E APARELHOS REPRODUTORES DE ÁUDIO Muitos motoristas há mais de 2 décadas os adquirem para seus automóveis. Vêm dando passos largos nos últimos anos, mas ainda assim, teve sua quantidade produzida diminuída em 44% quando passou de 3,5 milhões de unidades em 2008 para apenas 1,96 milhão/unds em 2009. A perda na quantidade produzida em 12 meses ficou em 1,5 milhão/unds, número bastante considerável. Seu faturamento em 2009 ficou como o 10º maior da pauta que representa 2,15%, fechando em US$ 330,6 milhões frente os US$ 438,8 milhões faturados em 2008, uma redução de aproximadamente 25%. EVOLUÇÃO DA QUANTIDADE PRODUZIDA E FATURAMENTO DE RÁDIOS AUTOMOTIVOS E APARS REP ÁUDIO (2006-2009) 4 MILHÕES UNIDADES PR OD U Ç ÃO 3 2 1 Números AUTO-RÁDIO FATURAMENTO (US$) 2007 2008 2009 330,6 milhões 1,96 milhões do PIM em faturamento não resistiu aos efeitos da crise econômica mundial em 2009 e fechou o ano com redução de 31% nas vendas e de cerca de 8% no número de empregos gerados frente 2008. Tem-se uma única certeza: o consumidor continua buscando o melhor custo-benefício para mobilidade e transporte, mas ainda existem restrições que impedem a total retomada do setor. Em 2009 o setor vendeu pouco menos de 1,5 milhão de motos, montante 35% menor que em 2008 quando registrou 2,21 milhões de unidades. A maior queda foi da marca Sundown (-65%) seguida da Dafra (-34%), Yamaha (-23%) e Moto Honda (-18%). EVOLUÇÃO DA QUANTIDADE PRODUZIDA DE MOTOCICLETAS ENTRE 2006 E 2009 3 US$ milhões 3,53 milhões (MOTONETA INC. CICLOMOTORES)- O 2º maior 2009 500 438,8 milhões MOTOCICLETAS 0 2006 QUANT. PROD 2008 F ATU R AM EN TO Milh ões PRODUÇÃO 400 2 300 2 200 1 100 1 0 0 2006 2007 2008 2009 2006 2007 2008 2009 Página 46 EVOLUÇÃO DO FATURAMENTO DAS MOTOCICLETAS (MOTONETAS INCLUSIVE CICLOMOTORES) ENTRE 2006 E 2009 EVOLUÇÃO DA QUANTIDADE PRODUZIDA DE MONITORES COM TELA LCD ENTRE 2006 E 2009 4 Bilh õ es Milhões PRODUÇÃO 8 FATURAMENTO 7 3 6 5 2 4 3 1 2 1 0 0 2006 2007 2008 2009 Números MOTOCICLETAS FATURAMENTO (US$) QUANT. PROD 2008 6,77 bilhões 2,37 milhões 2009 4,37 bilhões 1,36 milhão Ainda assim, possui o produto com maior faturamento do pólo industrial de Manaus representando 28,8% do faturamento global (US$ 4,37 bilhões). O setor fechou 2009 com US$ 5,27 bilhões em negócios frente os US$ 7,64 bilhões registrados em 2008 - redução de 31% ou ainda uma diferença de US$ 2,37 bilhões. MONITOR LCD 2006 2007 2008 2009 para apenas 1,12 milhão/unds em 2009, uma perda considerável de 58%. Em números absolutos, 1,59 milhão de monitores lcd a menos no mercado. Seu faturamento é o 17º maior do pólo, mas representa somente 1,38% do total. Em 2009 decresceu de US$ 556,8 milhões (2008) para apenas US$ 209 milhões, número que representou uma perda de aproximadamente 62% ou de US$ 348 milhões em negócios. Números MONITORES TELA LCD FATURAMENTO (US$) QUANT. PROD 2008 556,8 milhões 2,71 milhões 2009 209,02 milhões 1,12 milhão Assim como os televisores com tela LCD, os monitores lcd também são produtos alvo bem interessantes para os seus usuários. Contudo, a demanda em 2009 não foi suficiente para que o escoamento desse produto elevasse frente 2008. Sua produção reduziu de 2,71 milhões Página 47 Desempenho Industrial Por Setor No total, são vinte e um o número de setores estudados no Pólo Industrial de Manaus ao quais destacaremos alguns desempenhos: SETOR ELETROELETRÔNICO A exceção do exercício de 2007, este setor continua sendo o que apresentou o melhor desempenho em 2009 tanto no faturamento como na produção. O MAIOR - É o maior faturamento de todo o pólo industrial. Fechou dezembro com US$ 11,4 bilhões em negócios que, apesar de ser 12,8% menor que 2008, é o maior entre todos e absorve 44% da fatia sobre o valor total (US$ 25,8 bilhões). Sua perda no faturamento foi de “apenas” US$ 1,67 bilhão. Seu volume de negócios reduziu especialmente no segmento de Bens de Informática (-US$ 1,2 bilhões) e se equipara de 2007. PERDA QUANTITATIVA - Em termos comparativos, esta perda em 12 meses é considerada razoável diante do cenário difícil que tivemos em 2009 e também quando comparado a outros setores industriais. Para se ter uma idéia, por exemplo, o setor de Duas Rodas sozinho (o 2º maior) reduziu 31% que representa uma redução de US$ 2,37 bilhões em seu faturamento de 2008 para 2009. INOVAÇÃO - O setor de eletroeletrônicos mesmo com sua produção e volume de negócios diminuídos procurou diversificar o número de produtos com design inovador e continuou, portanto, atraindo a atenção e o desejo dos consumidores para produtos como aparelhos celulares, televisores digitais (agora com tela LCD), máquinas fotográficas, forno microondas e condicionadores de ar - cinco produtos bastante consumidos pelas famílias brasileiras. FATURAMENTO (SETOR ELETROELETRÔNICO) 2008 2009 CRESC% 13,1 bi 11,4 bi -12,8 SALDO (US$) -1,67 bilhão EVOLUÇÃO DO FATURAMENTO NO SETOR DE ELETROELETRÔNICOS (2005-2009) 14.000 (Em US$) 13.073 12.163 11.951 11.400 12.000 10.690 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0 2005 2006 2007 2008 2009 AVANÇO - Sua representatividade dentro das vendas do PIM avançou um pouco passando de 43,3% para 44,1%; RECUPERAÇÃO - Vem se recuperando gradualmente (desde 2006) com a forte redução de produção por conta da Nokia que até então, passou parte de sua produção para filial na Finlândia; Página 48 PRODUTOS - Os maiores faturamentos por produto, quando somados, são oriundos do setor de eletroeletrônicos. Somente os aparelhos de telefone celular, microcomputadores, televisores (plasma e lcd), câmeras fotográficas e forno microondas respondem sozinhos por US$ 6,62 bilhões do faturamento geral; CELULAR - O celular, apesar de algumas perdas, ainda é o produto mais vendido para o mercado externo, continuando na 1ª colocação dentro da pauta de exportações; TELEVISOR LCD - Entre seus produtos que mais tiveram destaque no avanço da produção surge o televisor com tela de lcd com um registro de 916 mil unidades a mais, registrando incremento de 34%. Elevou produção de 2,67 milhões/unds para 3,59 milhões/unds. O produto está cada vez mais em alta no mercado; OUTROS PRODUTOS - Além destes surgem também com crescimento de 2008 para 2009 o forno microondas (+28,6%), a câmera fotográfica digital (+18,9%), aparelhos home-theater (+41,6%) e condicionadores de ar split (+98,7%); EVOLUÇÃO DO NÍVEL DE EMPREGO NO SETOR DE ELETROELETRÔNICOS DE 2005 A 2009 53.000 51.484 47.916 46.959 48.000 47.327 43.000 36.448 38.000 33.000 28.000 23.000 18.000 13.000 8.000 2005 2006 2007 2008 2009 NÍVEL DE EMPREGO - Essa talvez tenha sido uma das maiores perdas deste setor, afinal, foi a indústria que mais dispensou funcionários em 2009. Reduziu sua mão-de-obra em 10,8 mil pessoas, índice 23% menor, totalizando ao final de 2009 apenas 36,4 mil pessoas. Este total de empregos registrado está levemente equiparado somente ao desempenho do ano de 2004 quando compunha em seu quadro um montante de 41,4 mil pessoas. Depois disso, o nível se emprego só aumentou neste setor. Representa agora 39,5% do total de empregos no PIM. FATURAMENTO & EMPREGO (ELETROELET) Mês FATURAMENTO EMPREGO 2008 FATURAMENTO EMPREGO 2009 Jan 800.710.130 45.408 Fev 951.590.547 46.373 622.203.331 36.426 Mar 1.067.030.387 46.607 Abr 1.124.789.924 45.891 749.924.483 35.676 548.337.415 37.872 676.636.531 35.196 Mai 1.142.727.207 46.307 852.904.099 34.732 Jun 1.211.709.064 46.446 857.720.326 34.555 Jul 1.255.163.172 46.624 959.523.231 34.514 Ago 1.333.765.668 46.876 Set 1.330.023.992 67.509 47.285 1.084.233.696 34.860 Out 1.273.444.966 47.587 1.431.086.466 Nov 971.066.551 47.478 1.428.119.501 36.332 Dez 601.165.898 46.905 1.032.555.089 36.448 1.155.851.250 35.263 35.851 OBS: Números referentes a mão de obra efetiva, temporária e terceirizada * Valor de vendas em US$ 1,00 até dezembro Informática e mídia digital ganham impulso para 2010. Expectativa é de elevar em 35% e 10% respectivamente, os resultados da manufatura registrados em 2009. É um avanço expressivo, mas perfeitamente possível uma vez que há demanda reprimida por microcomputadores em virtude da instabilidade econômica no 1º semestre/2009. Página 49 SETOR DUAS RODAS 2009 quebrou a série ascendente que este setor vinha desempenhando nos últimos anos no PIM. 2º MAIOR - O 2º maior do PIM em faturamento não resistiu aos efeitos da crise econômica mundial em 2009 e fechou o ano com redução de 31% nas vendas e de cerca de 8% no número de empregos gerados frente 2008. Tem-se uma única certeza: a demanda existe, porém, o consumidor continua buscando o melhor custo-benefício para mobilidade e transporte. Contudo, ainda existem restrições que impedem a total retomada do setor. PERDA QUANTITATIVA - Em 2009 o setor vendeu pouco menos de 1,5 milhão de motos, montante 35% menor que em 2008 quando registrou 2,21 milhões de unidades. A maior queda foi da empresa Sundown (-65%) seguida da Dafra (-34%), Yamaha (-23%) e Moto Honda (-18%). FATURAMENTO MOTOCICLETAS - Ainda assim, possui o produto com maior faturamento do pólo industrial de Manaus representando 28,8% do faturamento global (US$ 4,37 bilhões). O setor fechou 2009 com US$ 5,27 bilhões em negócios frente os US$ 7,64 bilhões registrados em 2008 - redução de 31% ou ainda uma diferença de US$ 2,37 bilhões. ABRACICLO - Em dezembro/2009 houve um aumento de 19% nas vendas de motocicletas. Foram emplacados 158,2 veículos de duas rodas em dezembro contra 132,48 em novembro. Os números do final do ano mostram que o consumidor está mais confiante no desempenho da economia e que espera uma recuperação maior ao longo do 1º semestre/2010. O otimismo está diretamente ligado ao retorno da isenção da Cofins e à liberação de R$ 3 bilhões para financiamento de motocicletas anunciados pelo Ministério da Fazenda o qual visa facilitar as vendas do veículo de Duas Rodas. FATURAMENTO (SETOR DUAS RODAS) 2008 2009 7,64 bi 5,23 bi CRESC% SALDO (US$) -31,0 -2,37 bilhões EVOLUÇÃO DO FATURAMENTO NO SETOR DE DUAS RODAS (2005 E 2009) 9.000 (Em US$ Bilhões) 7.637 8.000 7.000 5.948 6.000 5.269 5.000 4.000 4.185 3.153 3.000 2.000 1.000 0 2005 2006 2007 2008 2009 INVESTIMENTO CHINÊS - Indústrias de 2 e 4 Rodas aunciaram investimentos que somados vão responder pela entrada de pelo menos US$ 220 milhões ou mais de 31% superior ao montante que seria injetado por esses setores no Amazonas. Em 2009, as empresas recém-chegadas postergaram cerca de US$ 167 milhões em projetos industriais em razão da instabilidade econômica. Com o capital sendo em grande parte de origem chinesa e indiana, as novas fábricas de motos querem adensar a Página 50 cadeia produtiva em Manaus para adequar-se às exigências da região, gerando no 1º momento 2.800 empregos diretos (Suframa). CAPITAL ESTRANGEIRO - A promessa das empresas Jialing, Haojue e Zongshen é ampliar as opções de mercado com a produção de modelos populares com preço reduzido. O Amazonas exerce grande atração sobre o capital estrangeiro, de modo que toda forma de investimento acaba sendo bem-vinda para nós. A chegada dessas montadoras vai forçar a queda de preços dos modelos no mercado interno. As motos chinesas representam menos de 2% no varejo do Brasil, porém, passam de 10 as marcas envolvidas de alguma forma com o modo de produção dos asiáticos. A mais nova é a Green Motos, nome criado pelo grupo Rodobens para produzir por aqui motos da Chituma. MERCADOS PARA VENDAS E COMPRA DE INSUMOS - Expandiu um pouco sua atuação no mercado nacional. Em 2008 este mercado representava 86% para esse setor e em 2009 passou para 87,5%, deixando os 12,5% restantes para o mercado regional e externo. As vendas só para o mercado nacional foram de US$ 4,61 bilhões do total de US$ 5,3 bilhões correspondentes a 564,2 mil bicicletas e 1,36 milhão de motocicletas. Em relação à AQUISIÇÃO DE INSUMOS, a maior parte (42,8%) se originou do mercado regional e 29% do mercado nacional totalizando um montante em compras de US$ 3,37 bilhões para produção. PARTICIPAÇÃO DE VENDAS - Teve sua participação diminuída dentro da pauta de vendas do PIM, recuando de 25,33% para 20,38%; EMPREGOS - O setor infelizmente teve seu volume de postos de trabalhos reduzidos em quase 21% no ano de 2009. Recuou de 20,8 mil para 19,17 mil pessoas, que representa uma perda de empregos de pouco mais de 1.600 pessoas no PIM só através deste setor. No geral, representa 20,8% do total de pessoas empregadas no pólo e também de 20,4% do volume total do faturamento. EVOLUÇÃO DO NÍVEL DE EMPREGO NO SETOR DE DUAS RODAS DE 2005 A 2009 20.815 21.000 19.166 18.000 15.589 15.000 12.000 12.861 11.329 9.000 6.000 3.000 0 2005 2006 2007 2008 2009 FATURAMENTO POR SETOR DE ATIVIDADE 2008 2009 9.002.341.781 8.527.172.724 Bens Informática 4.070.665.090 2.873.822.687 -29,4% 305.112.306 301.138.865 -1,30% -31,00% Subsetores Eletroeletrônico Relojoeiro Crescim. -5,28% Duas Rodas 7.637.647.579 5.269.938.234 Termoplástico 1.673.349.097 1.543.715.309 -7,75% 100.480.839 179.515.822 78,66% -10,45% Bebidas Metalúrgico 2.113.737.762 1.892.795.918 Mecânico 787.629.297 891.713.424 13,21% Madeireiro 23.079.264 13.788.074 -40,26% -25,62% Papel e papelão 188.337.104 140.083.330 2.986.527.709 3.184.206.905 6,62% 21.194.769 18.186.387 -14,19% Prods Alimentíc 62.650.366 52.824.514 -15,68% Editorial/Gráfico 38.578.377 31.652.601 -17,95% Químico Vestuário/Calçados Têxtil Mineral Ñ Metálico Mobiliário Benef Borracha Ótico Brinquedos Isq,Canet, Barb Naval TOTAL 7.629.005 7.766.890 1,81% 151.494.240 148.749.062 -1,81% 26.818.029 26.936.799 0,44% 1.710.742 3.934.950 130,0% 122.415.803 115.680.815 -5,50% 29.388.052 32.885.115 11,90% 740.292.555 558.252.785 -24,59% 61.378.236 43.948.505 -28,40% 30.164.565.147 25.878.120.290 -14,24% Fonte: SUFRAMA (*) ate dezembro Página 51 SETOR QUÍMICO EVOLUÇÃO DO FATURAMENTO NO SETOR QUÍMICO (2005 E 2009) Terceiro maior faturamento depois do setor Eletroeletrônico e Duas Rodas. Destaca-se pela produção e venda de concentrado para elaboração de bebidas conseguindo na pauta de exportação do Amazonas com faturamento US$ 127,3 milhões número similar ao registrado no ano de 2007. 4 3,2 (Em US$ Bilhões) 3,0 2,6 3 2,0 1,6 2 1 2005 -1 2006 2007 2008 2009 FATURAMENTO MENSAL Mês/Ano 2008 2009 Janeiro 273.279.358 182.312.811 Fevereiro 226.013.976 177.041.794 Março 219.162.909 223.674.368 Abril 228.899.751 203.826.538 Maio 216.522.916 213.605.380 Junho 249.836.253 220.994.937 Julho 273.332.661 227.259.547 Agosto 281.018.370 265.993.290 Setembro 273.354.548 331.762.799 Outubro 284.865.819 361.020.666 Novembro 244.301.085 365.849.795 Dezembro TOTAL 215.940.061 410.864.979 2.986.527.707 3.184.206.904 FATURAMENTO - Seu faturamento expandiu 6,6% avançando de US$ 2,99 bilhões para US$ 3,18 bilhões em 2009 incremento de US$ 197,7 milhões em 12 meses; FATIA DE MERCADO - Por conta do avanço nas vendas, teve sua participação expandida no mercado, passando de 9,9% para 12,3%, ou seja, uma fatia absorvida para este setor em mais 2,4% em 12 meses; EXPORTAÇÕES - Seu principal produto (concentrado para elaboração de bebidas) avançou do 3º para ser o 2º produto mais vendido ao mercado externo dentro da pauta de exportação do Amazonas com faturamento US$ 127,3 milhões. Apesar disso, o número é 16% menor que o registrado em 2008 quando registrou vendas em US$ 153,1 milhões. MERCADO NACIONAL - Sua atuação de vendas expandiu ainda mais no mercado nacional passando de 90,7% para 91,2% do montante negociado. IMPORTAÇÕES - Em relação a aquisição de insumos, em 2009 passou a adquirir mais matéria-prima do mercado regional. Antes este representava 13,5% nessas compras e agora, 20%. Em contrapartida diminuiu seu volume de importações. Em 2008 comprou US$ 177 milhões e em 2009 o número reduziu para US$ 137,1 milhões. EMPREGOS - Esta indústria perdeu apenas 18 postos de trabalho em 2009. O índice de redução foi de pouco menos de 1%, totalizando ao final de 2009, 1,8 mil pessoas. Representa apenas 1,95% do total de empregos no PIM. EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR QUÍMICO (2005-2009) 2.000 1.815 1.797 2008 2009 1.800 1.600 1.540 1.588 2005 2006 1.465 1.400 1.200 1.000 800 600 400 200 0 2007 Página 52 SETOR RELOJOEIRO O setor relojoeiro vem expandindo muito gradualmente. Apesar de ter reagido no 2º semestre/09, quando a curva se manteve crescente, o pólo fechou em queda de 12,5% em 2009 frente 2008. Em 2009 foram fabricados 5,75 milhões/unds entre relógios de pulso e bolso contra 6,57 milhões/unds fabricados em 2008. MERCADOS DIRECIONADOS - Outro encolhimento observado foi nas vendas de relógios para fora do Brasil. Das 5,75 milhões de unidades produzidas em 2009, 97% foi comercializada para o mercado interno, 2,6% para o mercado local e apenas 0,01% para o exterior. C E N Á R I O P Ó LO R E LOJ O E I RO - Empresários do setor afirmam que a crise financeira deflagrada no último trimestre de 2008 bem como o contrabando, a falsificação e a pirataria foram elementos muito fortes e responsáveis pelo encolhimento do setor. Além disso, o mercado consumidor deixou os “supérfluos” em segundo plano. O custo de vida hoje está tão alto que não está mais sendo possível investir nesses pequenos produtos. Até setembro, as vendas de relógios se mantiveram “mornas”. O setor relojoeiro trabalha basicamente para atender duas datas importantes: o Dia das Mães e o Natal. A 1ª data corresponde a 42% da produção e vendas. A boa performance da data é justificada pelo fato deste produto ser visto mais como um acessório de beleza hoje em dia do que propriamente um medidor de tempo. FATURAMENTO (SETOR RELOJOEIRO) 2008 2009 CRESC% SALDO (US$) 305,1 mi 301,1 mi -1,30 -3,97 milhões Estatísticas NÚMERO DE EMPRESAS- Pólo Relojoeiro de Manaus já contou com 14 empresas em seus melhores dias, mas hoje está reduzido a 08 fábricas apenas. A última empresa a fechar foi a TIMEX no início de 2008. FATURAMENTO- Seu faturamento registrou uma pequena redução de 1,3% passando de US$ 305,1 milhões (2008) para US$ 301,1 milhões em 2009 - uma perda de US$ 3,97 milhões. Apesar das vendas menores, aumentou sua participação dentro do faturamento global avançando de 1% para 1,16%. EVOLUÇÃO FATURAMENTO SETOR RELOJOEIRO (2005-2009) 320 305,1 301,1 2008 2009 US$ Milhões 267,4 280 240 200 185,0 178,0 160 120 80 40 0 2005 2006 2007 A MÃO-DE-OBRA empregada pelos principais fabricantes do setor no pólo de Manaus (Tecnhos, Seculus, Dumont, Magnum, Citizen, Metal Alloy e Orient) somavam juntas 1,48 mil empregos em 2008. Em 2009 este número encolheu para 1,36 mil pessoas que representa uma redução de 8,3% ou 123 pessoas. Página 53 Representa 1,47% do total de empregos registrados no pólo e 1,16% do faturamento. EVOLUÇÃO DO NÍVEL DE EMPREGO NO SETOR RELOJOEIRO (2005 A 2009) 1.600 1.400 1.482 1.368 1.385 1.365 2005 2006 2007 1.359 1.200 1.000 800 600 400 US$ 151,9 milhões e de US$ 163,5 milhões, respectivamente. Isso significa dizer que com a redução de negócios vivenciada a partir de 2007, o setor de Bebidas se viu forçado a driblar as suas dificuldades, retomando a sua produção, investindo ainda mais em suas vendas externas, em pessoal qualificado, equipamentos e marketing para conseguir retomar o seu faturamento habitual, e paulatinamente tem lhe trazido um bom retorno. Aí está o resultado! 200 0 2008 FATURAMENTO (SETOR BEBIDAS) 2009 2008 SETOR BEBIDAS Este setor e um dos pouquíssimos que está vivendo momentos de franca expansão no Pólo Industrial de Manaus. Só de INVESTIMENTOS REALIZADOS pelas suas empresas tivemos um avanço de 11,3% passando de US$ 146,7 milhões em 2008 para US$ 163,3 milhões em 2009. A indústria de bebidas possui o 9º maior faturamento do pólo industrial local. Seu FATURAMENTO apresentou excelente desempenho em 2009 frente 2008. Cresceu 79% com o registro de vendas de US$ 179,5 milhões. Em 2008 faturou US$ 100,5 milhões, e assim, a diferença entre um ano e outro foi um agregado de US$ 79 milhões. O número, apesar da expansão, ainda é inferior ao recorde de vendas do setor experimentado em 2006 quando faturou US$ 210 milhões. Porém, é superior aos níveis alcançados nos anos de 2004 e 2005 com faturamentos de 2009 CRESC% SALDO (US$) 100,48 mi 179,5 mi 78,6 79 milhões EVOLUÇÃO FATURAMENTO SETOR BEBIDAS (2005-2009) 240 Milhões 210,3 220 200 180 179,5 163,5 160 140 120 100,5 100 84,1 80 60 40 20 0 2005 2006 2007 2008 2009 PARTICIPAÇÃO- Sua participação nas vendas do pólo, apesar de pequena (0,33%) teve seu índice dobrado passando para 0,7% em 2009. MÃO-DE-OBRA- Está entre os 09 setores que apresentaram aumento do emprego em 2009, entre os 22 estudados. Seu volume de postos de trabalho aumentou 0,5% acrescendo 10 pessoas totalizando o ano com 1.936 pessoas (este é o seu maior recorde). Página 54 EVOLUÇÃO DO NÍVEL DE EMPREGO NO SETOR DE BEBIDAS DE 2005 A 2009 2.100 1.926 1.900 1.786 1.936 1.780 1.700 1.507 1.500 1.437 1.300 1.100 900 700 FATURAMENTO - O faturamento do setor foi de US$ 1,54 bilhão em 2009 enquanto o de 2008 foi US$ 1,67 bilhãouma redução de 7,7% no ano ou de US$ 130 milhões. Apesar disso, aumentou sua participação na fatia de vendas do PIM frente 2008 passando de 5,55% para 6%. 500 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Representa agora 2,1% do total de empregos no pólo (0,3% a mais). FATURAMENTO (SETOR TERMOPLÁSTICO) 2008 2009 1,67 bi 1,54 bi CRESC% SALDO (US$) -7,75 -129,6 milhões EVOLUÇÃO FATURAMENTO SETOR TERMOPLÁSTICO (2005-2009) TERMOPLÁSTICO 1.800 1.673,3 US$ Milhões 1.543,7 1.600 1.423,1 1.278,6 1.400 Com o 5º maior faturamento do PIM, o setor de plásticos, após amargar resultados de produção desanimadores, registrou crescimento desde o início do 2º semestre, destacando-se em agosto, setembro e outubro. Mesmo com redução de demanda por peças plásticas para as indústrias Eletroeletrônicas e de Duas Rodas de Manaus, as produções ao final de 2009 permaneceram aquecidas e, pelo que sinaliza, expandirá ainda mais em 2010. Em se falando em peças plásticas, a produção das garrafas PET teve uma baixa quando comparado com 2008. Vale ressaltar que a grande maioria dessas garrafas (90%) atende outros estados brasileiros. O aquecimento nas atividades a partir do 2º sem/09 foi fator determinante para que as empresas do segmento se reerguessem apesar dos reflexos da instabilidade econômica mundial. 1.101,2 1.200 1.000 800 729,1 600 400 200 0 2004 2005 2006 2007 2008 2009 TENDÊNCIA 2010 - A demanda por eletroeletrônicos industrializados no PIM deve alavancar ainda mais o setor plástico do Distrito Industrial, principalmente as empresas responsáveis pela produção de Tv´s de LCD. Com a realização da Copa do Mundo em 2010, a produção de tvs deverá crescer, já que durante o evento a demanda pelo equipamento se mantém em alta. MÃO-DE-OBRA - Reduziu em quase 10% a sua mão-de-obra no ano de 2009, passando de 9,76 mil empregados para somente 8,8 mil pessoas, o que representa uma perda de 944 postos de trabalho no PIM através deste setor industrial. Página 55 A recuperação no entanto já foi iniciada. Só no último trimestre houve contratação de 800 trabalhadores. Assim, o setor projeta para que até março/2010, 11 mil trabalhadores estejam em atividade, número registrado antes da crise. Responde por 9,6% do total de empregos no pólo e de 5,97% do faturamento total. EVOLUÇÃO DO NÍVEL DE EMPREGO NO SETOR TERMOPLÁSTICO DE 2005 A 2009 10.000 9.347 9.765 8.821 8.502 EMPREGOS - Em relação ao nº de empregos decresceu 14,7% passando a compor seu quadro com somente 5,7 mil empregos frente a 6,7 mil empregados em 2008. PARTICIPAÇÃO - Responde por 6,2% do total de empregos no pólo e de 7,3% do faturamento total. EVOLUÇÃO DO NÍVEL DE EMPREGO NO SETOR METALURGICO DE 2005 A 2009 7.000 6.716 6.090 5.757 6.000 5.002 5.000 4.032 7.199 7.500 4.000 3.000 5.000 2.000 1.000 2.500 0 2005 2006 2007 2008 2009 EVOLUÇÃO FATURAMENTO SETOR METALÚRGICO (2005-2009) 0 2005 2006 2007 2008 2009 2.500 US$ Bilhões 2.114 1.893 2.000 SETOR METALÚRGICO 1.505 1.500 FATURAMENTO - Seu faturamento teve um registro de US$ 1,89 bilhão em 2009, número menor 10,4% que o de 2008 quanto registrou US$ 2,11 bilhões - uma perdae de US$ 221 milhões; 1.068 1.000 678 500 0 2005 2006 2007 2008 2009 FATURAMENTO (SETOR METALÚRGICO) 2008 2009 2,11 bi 1,89 bi CRESC% SALDO (US$) SETOR MECÂNICO -10,45 220,9 milhões AQUISIÇÃO INSUMOS- Adquiriu 26,6% menos insumos este ano (US$ 733,8 milhões). É válido ressaltar, porém, que bateu seu recorde em 2008 quando comprou insumos em torno de US$ 1,13 bilhão, o que podemos considerar base elevada. A maior parte é oriunda do mercado estrangeiro (46%); Possui o 6º maior faturamento do PIM. O setor vive momento de plena expansão e encerrou o ano com novo recorde de produção. FATURAMENTO - Foi de US$ 891,7 milhões enquanto que em 2008 foi de apenas 787,6 milhões - incremento de 13,2% no ano ou de US$ 104 milhões; Página 56 EVOLUÇÃO NÍVEL DE EMPREGO SETOR MECÂNICO (2005-2009) FATURAMENTO (SETOR MECÂNICO) 7.000 2008 2009 CRESC% 891,7 mi 787,6 mi 13,2 SALDO (US$) 6.080 6.168 6.000 104 milhões 4.933 5.000 4.000 3.961 3.608 EVOLUÇÃO FATURAMENTO SETOR MECÂNICO (2005-2009) 3.000 1.000 900 891,7 US$ Milhões 2.000 787,6 800 1.000 700 654,4 0 600 500 2005 524,3 2006 2007 2008 2009 475,0 Sua PARTICIPAÇÃO teve um pequeno aumento na fatia de vendas do PIM, avançando de 2,6% para 3,5% do total; EMPREGOS - Foi um dos poucos setores a lograr crescimento no emprego no ano de 2009. Elevou em 1,5% este volume, passando de 6,08 mil para 6,17 mil empregados, o que representa a contratação de 88 trabalhadores no PIM através dele. Representa 6,7% do total de empregos no pólo amazonense. 400 300 200 100 0 2005 2006 2007 2008 2009 MERCADOS- Aumentou sua atuação Cenário Geral do Faturamento dos Setores no mercado nacional (seu maior mercado), passando a representar agora 74% (antes detinha 61%). Recuou vendas para o mercado regional (em 2008 atuava com 37% e 2009 apenas 26%); SUB-SETORES Jan a Dez/08 Part. Var (%) Part. ELETROELETRÔNICO 9.002.341.781 29,86 Jan a Dez/09 8.527.172.724 -5,28 32,98 Diferença -475.169.057 DUAS RODAS 7.637.647.579 25,33 5.269.938.234 -31,00 20,38 -2.367.709.345 QUÍMICO 2.986.527.709 9,90 3.184.206.905 6,62 12,31 197.679.196 BENS DE INFORMÁTICA 4.070.665.090 13,50 2.873.822.687 -29,40 11,11 -1.196.842.403 METALÚRGICO 2.113.737.762 7,01 1.892.795.918 -10,45 7,32 -220.941.844 TERMOPLÁSTICO 1.673.349.097 5,55 1.543.715.309 -7,75 5,97 -129.633.788 MECÂNICO 787.629.297 2,61 891.713.424 13,21 3,45 104.084.127 ISQUEIROS, CANETAS E BARBEAD. DESCARTÁVEIS 740.292.555 2,46 558.252.785 -24,59 2,16 -182.039.770 RELOJOEIRO 305.112.306 1,01 301.138.865 -1,30 1,16 -3.973.441 BEBIDAS 100.480.839 0,33 179.515.822 78,66 0,69 79.034.983 MINERAL NÃO METÁLICO 151.494.240 0,50 148.749.062 -1,81 0,58 -2.745.178 PAPEL E PAPELÃO 188.337.104 0,62 140.083.330 -25,62 0,54 -48.253.774 ÓTICO -6.734.988 122.415.803 0,41 115.680.815 -5,50 0,45 ALIMENTICIOS 62.650.366 0,21 52.824.514 -15,68 0,20 -9.825.852 NAVAL 61.378.236 0,20 43.948.505 -28,40 0,17 -17.429.731 BRINQUEDOS 29.388.052 0,10 32.885.115 11,90 0,13 3.497.063 GRAFICO 38.578.377 0,13 31.652.601 -17,95 0,12 -6.925.776 MOBILIARIO 26.818.029 0,09 26.936.799 0,44 0,10 118.770 VESTUARIO 21.194.769 0,07 18.186.387 -14,19 0,07 -3.008.382 MADEIREIRO -9.291.190 23.079.264 0,08 13.788.074 -40,26 0,05 TÊXTIL 7.629.005 0,03 7.766.890 1,81 0,03 137.885 BORRACHA 1.710.742 0,01 3.934.950 130,01 0,02 2.224.208 25.858.709.715 -14,24 100,00 TOTAIS 30.152.458.002 100,00 -4.293.748.287 Página 57 DISTRIBUIÇÃO GRÁFICA DOS MAIORES FATURAMENTOS POR SETOR DO PIM EM 2009 RELOJOEIRO 1% MECÂNICO 4% ISQ/CAN/BAR 2% ELETROELET 45% TERMOPLÁST 6% METALÚRGICO 8% QUÍMICO 13% DUAS RODAS 21% DISTRIBUIÇÃO GRÁFICA DOS SETORES RESPONSÁVEIS PELA REDUÇÃO DE US$ 4,3 BILHÕES NO FATURAMENTO DO PIM DE 2008 PARA 2009 Metalúrgico 5% Isqueiros e Canetas 4% US$ 4,3 bilhões Eletroeletrônico 38% Duas Rodas 53% Página 58 EVOLUÇÃO FATURAMENTO ISQ. CANET. BARBEAD EVOLUÇÃO FATURAMENTO SETOR VESTUÁRIO 800 25 740,3 US$ Milhões M ilhões 21,2 700 588,4 600 612,2 20 558,3 18,2 17,4 445,3 500 15 11,9 400 11,9 10 300 200 5 100 0 0 2005 2006 2007 2008 2009 EVOLUÇÃO FATURAMENTO MINERAL Ñ METÁLICO 160 151,5 2005 2006 2009 38,6 40 35,8 140 35 120 30 94,0 100 60 2008 EVOLUÇÃO FATURAMENTO SETOR GRÁFICO Milhões 148,7 US$ Milhões 80 2007 34,1 31,7 31,7 25 20 68,1 51,3 15 40 10 20 5 0 0 2005 2006 2007 2008 2009 EVOLUÇÃO FATURAMENTO SETOR ÓTICO 2005 2007 2008 2009 EVOLUÇÃO FATURAMENTO SETOR MOBILIÁRIO 140 28 US$ Milhões 2006 Milhões 26,8 26,9 2008 2009 122,4 115,7 120 24 98,4 100 20,1 20 74,0 80 16 17,9 14,8 59,8 60 12 40 8 20 4 0 0 2005 2006 2007 2008 2009 EVOLUÇÃO FATURAMENTO SETOR BRINQUEDOS 35 32,9 US$ Milhões 2007 8 US$ Milhões 7,0 6,9 2006 2007 7,6 7,8 2008 2009 5,9 25,5 24,3 2006 EVOLUÇÃO FATURAMENTO SETOR TÊXTIL 29,4 30 25 2005 6 21,3 20 4 15 10 2 5 0 0 2005 2006 2007 2008 2009 2005 Página 59 EVOLUÇÃO FATURAMENTO BENEFIC BORRACHA 4.500 EVOLUÇÃO FATURAMENTO SETOR ALIMENTÍCIO US$ Milhões 80 US$ MIlhões 3.935 69,3 4.000 70 3.500 64,5 62,7 60 52,8 51,9 3.000 50 2.500 40 2.000 1.711 30 1.500 1.033 20 1.000 483 500 223 10 0 0 2005 2006 2007 2008 2009 EVOLUÇÃO FATURAMENTO SETOR NAVAL 2005 2006 2007 2008 EVOLUÇÃO FATURAMENTO SETOR PAPEL PAPELÃO 200 70 188,3 US$ Milhões US$ Milhões 59,1 60 2009 172,6 61,4 157,9 160 140,1 132,3 50 43,9 40,2 120 40 30 80 24,6 20 40 10 0 0 2005 2006 2007 2008 EVOLUÇÃO FATURAMENTO SETOR MADEIREIRO 30 2006 25,0 23,4 20 13,8 2005 2006 2007 2008 2009 Crescim. -29,4% 305.112.306 301.138.865 -1,30% -31,00% -5,28% Duas Rodas 7.637.647.579 5.269.938.234 Termoplástico 1.673.349.097 1.543.715.309 -7,75% 100.480.839 179.515.822 78,66% -10,45% 2.113.737.762 1.892.795.918 Mecânico 787.629.297 891.713.424 13,21% Madeireiro 23.079.264 13.788.074 -40,26% -25,62% Papel e papelão 0 2009 2.873.822.687 Metalúrgico 5 2008 8.527.172.724 Bebidas 10 2009 9.002.341.781 Relojoeiro 15 2008 Bens Informática 4.070.665.090 Eletroeletrônico 23,1 21,4 2007 FATURAMENTO POR SETOR DE ATIVIDADE Subsetores US$ Milhões 25 2005 2009 188.337.104 140.083.330 2.986.527.709 3.184.206.905 6,62% 21.194.769 18.186.387 -14,19% Prods Alimentíc 62.650.366 52.824.514 -15,68% Editorial/Gráfico 38.578.377 31.652.601 -17,95% Químico Vestuário/Calçados Têxtil Mineral Ñ Metálico Mobiliário Benef Borracha Ótico Brinquedos Isq,Canet, Barb Naval TOTAL 7.629.005 7.766.890 1,81% 151.494.240 148.749.062 -1,81% 26.818.029 26.936.799 0,44% 1.710.742 3.934.950 130,0% 122.415.803 115.680.815 -5,50% 29.388.052 32.885.115 11,90% 740.292.555 558.252.785 -24,59% 61.378.236 43.948.505 -28,40% 30.164.565.147 25.878.120.290 -14,24% Fonte: SUFRAMA (*) ate dezembro Página 60 Menos Empregos Esta é a primeira vez em toda a história da indústria amazonense que temos como saldo final, um volume de empregos reduzido de um ano para outro. 2009 poderia ter contabilizado muito timidamente uma alta no volume de empregos nas linhas de produção da indústria local. A crise, no entanto, reprimiu esse avanço que há muito já estava “planejado” para o PIM. 2009 finalizou com média de 92.295 funcionários entre mão-de-obra efetiva, temporária e terceirizada, número similar ao registrado em 2005 quando finalizou com 89,8 mil pessoas. Com as intempéries surgidas desde o final de 2008, a partir de maio/09 o emprego começou a se recuperar ampliando vagas a cada mês que avançava. Outubro teve o seu melhor resultado quando havia um total de 98,8 mil trabalhadores empregados. O resultado positivo foi possibilitado principalmente pela abertura de 2.750 novos postos de trabalho nas indústrias amazonenses em relação à setembro. O bom desempenho fortalece as projeções otimistas para o próximo ano. Vale destacar que as políticas de incentivo ao crédito e desoneração fiscal dos governos federal e estadual que possibillitaram a manutenção e geração de postos de trabalho e garantiram a demanda interna aquecida no segundo semestre do ano. Sabemos que podemos mais, muito mais. A expectativa é, portanto, que em 2010 este volume não só cresça como venha num ritmo acelerado, porque temos muita pressa! Página 61 CORTE DE PESSOAL foi um EVOLUÇÃO DA MÃO-DE-OBRA POR SETOR mal necessário neste Saldo Anual, Variação e Participação exercício. Eles se deram em 2008 2009 Saldo Part% Cresc Subsetores várias indústrias de um modo 47.327 36.448 -10.879 Eletroeletrônico 39,51 -22,99 geral, mas especialmente na de Duas Rodas 20.815 19.166 -1.649 20,78 -7,92 -944 9,56 -9,67 Termoplástico 9.765 8.821 eletroeletrônicos, Duas Rodas, 6,69 Mecânico 6.168 88 1,45 6.080 Termoplástico e Metalúrgico. 6.716 Metalúrgico 5.727 -989 6,21 -14,73 Essas indústrias dispensaram um Isq/Can/Barb. Desc. 2.757 2.844 87 3,08 3,16 Papel e Papelão -179 2.183 2.004 2,17 -8,20 percentual representativo de sua 2,10 Bebidas 0,52 1.926 1.936 10 mão-de-obra para poder manter Químico 1,95 -0,99 1.815 1.797 -18 as suas operações no Pólo Relojoeiro -123 1.482 1.359 1,47 -8,30 -80 Naval 0,99 -8,06 992 912 Industrial de Manaus. Edit. Gráfico 708 744 36 0,81 5,08 O celular, as motocicletas e Mineral não Metálico 617 103 720 0,78 16,69 os televisores coloridos foram os Madeireiro 846 714 -132 0,77 -15,60 Prod. Alimentícios 552 664 0,72 20,29 112 principais desencadeadores de Vestuário e Calçados 546 0,59 02 0,37 548 demissões do PIM por terem o Ótico 537 537 00 0,58 0,00 maior faturamento gerado para Têxtil -17 422 405 0,44 -4,03 492 Diversos 392 -100 0,42 -20,33 ele. O sério gargalo do setor de Mobiliário 276 303 0,33 9,78 27 Duas Rodas, por exemplo, em Limpeza 38 41 03 0,04 7,89 importar 61% dos componentes e 106.892 92.250 -14.642 100% -13,70 Total comprar apenas 1% em Manaus é bastante comprometedor a sua Fonte: SUFRAMA * até dezembro/09 sobrevivência, e assim, corre risco O maior volume de demissões (não só ela) de fechar as portas e demitir partiu do setor Eletroeletrônico milhares de trabalhadores. que se desfez de Apesar disso, o setor de Duas 10,8 mil trabalhadores, representando assim, Rodas demitiu “apenas” 1,65 mil dos 74% do volume de demissões. 14,6 mil trabalhadores desligados em 2009. O maior volume de demissões EVOLUÇÃO DO NÍVEL DE EMPREGO NO partiu mesmo do setor Eletroeletrônico PÓLO INDUSTRIAL DE MANAUS (2008-2009) que se desfez de 10,8 mil trabalhadores, 2008 2009 representando assim, 74% do volume de demissões. Só a taiwanesa Proview, por exemplo, reduziu drasticamente a linha fabril de conversor digital (set-top box) e de funcionários. Dos 1.380 empregos que mantinha na linha desse produto, a empresa deve conservar apenas 80 postos. 120.000 100.000 80.000 60.000 40.000 20.000 0 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Página 62 TIPO DE MÃO-DE-OBRA EMPREGADA 2009 Meses Nº Emps Efetiva Tempor Terceiriz seus televisores lcd´s, forno microondas, câmeras fotográficas, condicionadores de ar e home theaters). Abaixo a relação das 10 indústrias que elevaram o seu quadro de empregos em 2009: Total Janeiro 413 89.793 1.991 3.875 95.659 Fever 410 86.649 1.420 3.558 91.627 Março 406 84.711 1.458 3.583 89.752 Abril 406 82.030 1.631 3.433 87.094 Maio 411 81.340 2.706 3.470 87.516 Junho 413 81.605 2.658 3.566 87.829 Julho 412 81.382 3.566 3.430 88.378 Subsetores Agosto 412 83.445 5.697 3.688 92.830 Mecânico Setemb 408 85.628 6.465 3.964 96.057 Isq/Can/Barb. Desc. 2.757 Bebidas Edit. Gráfico Outub 408 87.191 7.466 4.152 98.809 Novemb 410 86.731 7.137 4.143 98.011 Dezemb 392 84.565 5.391 4.026 93.982 CONTRATAÇÕES Mesmo com um cenário intenso de demissões, o PIM registrou contratações por muitas empresas que estiveram com a produção acelerada e demanda em alta em 2009 (indústria de isqueiros, canetas e barbeadores, alimentícia, mobiliária, bebidas e, é claro, o eletroeletrônico com 6.080 1.926 708 617 552 Vestuário e Calçados 546 Ótico 537 Mobiliário 276 Limpeza 38 Mineral não Metálico Prod. Alimentícios Fonte: SUFRAMA O fato é que a empresa sofreu o forte impacto com a crise econômica e produção dos conversores que já vinham acoplados nos televisores de lcd e plasma. O que acontece de fato no Pólo Industrial de Manaus é uma reação em cadeia... Muitas empresas de pequeno porte que fabricam algum componente eletrônico foram ou ainda serão afetadas, mas é mais certo isso estar no passado. Para se ter uma idéia de como isso acontece, se uma indústria de bens finais demite um funcionário, três trabalhadores saem da fábrica de bens intermediários. 2008 2009 Cresc 6.168 2.844 1.936 744 1,45 3,16 0,52 5,08 720 16,69 664 20,29 0,37 548 537 0,00 303 9,78 41 7,89 EVOLUÇÃO DA MÃO-DE-OBRA NOS ANOS DE 2008 E 2009 (POR SETOR) 50.000 45.000 40.000 ELETRO RELOJ 2 RODAS TERMOP BEBIDAS PAPEL METAL QUÍMICO MECAN GRÁFICO MADEIRA ISQCAN NAVAL 35.000 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0 2008 2009 RESULTADOS GERAIS - O PIM finalizou o ano com 92,25 mil empregados em seu quadro, entre os quais, 84,6 mil são efetivos, 4 mil são terceirizados e 5,4 mil são temporários. Outro indicador que podemos estudar é a quantidade de mão-de-obra feminina empregada no PIM que em 2009 também reduziu registrando em média Página 63 ROTATIVIDADE DE MÃO-DE-OBRA EM 2009 50.000 45.000 40.000 35.000 DEMISSÕES 26.645 trabalhadoras enquanto em 2008 foi de 31.684, uma redução de 15,9%. Passam a representar, portanto, apenas 28,6% do total de empregados no modelo (3% a menos que no ano de 2007). 30.000 25.000 MÃO-DE-OBRA FEMININA 2009 ADMISSÕES Meses MO Femin 20.000 15.000 Total 10.000 89.793 95.659 5.000 Fever Março 86.649 84.711 91.627 89.752 0 Abril 82.030 87.094 Maio 81.340 87.516 Junho 81.605 87.829 Julho 81.382 88.378 Agosto 83.445 92.830 Setemb 85.628 96.057 Outub Novemb 87.191 86.731 98.809 98.011 5.000 Dezemb 84.565 93.982 0 2006 2007 2008 2009 SALDO DE MÃO-DE-OBRA NA SEQUÊNCIA DOS ANOS 14.589 15.000 Admissões 10.000 7.849 7.018 6.475 2.048 1.599 2009 Janeiro -5.000 Fonte: SUFRAMA Demissões -5.880 -10.000 TIPO DE MÃO-DE-OBRA (Média) Mão Obra 2008 2009 Feminina 31.684 26.645 Efetiva 96.898 84.589 Temporária 5.629 3.966 Terceiriz 4.367 3.741 106.894 92.295 TOTAL 2003 2004 2005 TERCEIRIZADA 2008 2009 DISTRIBUIÇÃO DO Nº DE EMPREGOS POR SETOR (2009) P. PAPELÃO 2% TIPO DE MÃO-DE-OBRA EMPREGADA NO PÓLO IND MANAUS (2008-2009) TEMPORÁRIA 2007 “É a 1ª vez em toda a história da indústria local que temos como saldo final, um volume de empregos a menor de um ano para outro.” Fonte: SUFRAMA 120.000 2006 BEBIDAS 2% QUÍMICO 2% RELOJOEIRO 2% NAVAL 1% ISQ/CAN/BAR 3% METAL 7% EFETIVA 100.000 MECÂNICO 7% 80.000 TERMOPLÁST 10% 60.000 40.000 20.000 2 RODAS 22% 0 J/08 F M A M J J A S O N D J/09 F M A M J J A ELETROELETRÔNICO 47,71% S O N D Página 64 Emprego (Por Setor) 2009 finalizou com média de 92.295 funcionários entre mão-de-obra efetiva, temporária e terceirizada, uma perda de 14,6 mil empregos frente 2008 que representou um percentual de -13,7%. Vejamos a análise desse emprego no Cenário Geral do Emprego nos Setores do PIM SUB-SETORES PIM através dos seus diversos setores industriais, lembrando que apenas 09 dos 22 setores estudados apresentaram aumento em seu nº de postos de trabalho: Jan a Dez/08 Jan a Dez/09 Diferença Par (%) Cresc. Eletroeletrônico (***) 47.327 36.448 -10.879 39,51 -22,99 Duas Rodas 20.815 19.166 -1.649 20,78 -7,92 Termoplástico 9.765 8.821 -944 9,56 -9,67 Mecânico 6.080 6.168 88 6,69 1,45 Metalúrgico 6.716 5.727 -989 6,21 -14,73 Isqs. Canet Barbs Descartáv 2.757 2.844 87 3,08 3,16 Papel e Papelão 2.183 2.004 -179 2,17 -8,20 Bebidas 1.926 1.936 10 2,10 0,52 Químico 1.815 1.797 -18 1,95 -0,99 Relojoeiro 1.482 1.359 -123 1,47 -8,30 Naval 992 912 -80 0,99 -8,06 Grafico 708 744 36 0,81 5,08 Mineral não Metálico 617 720 103 0,78 16,69 Madeireiro 846 714 -132 0,77 -15,60 Alimenticios 552 664 112 0,72 20,29 Vestuario 546 548 2 0,59 0,37 Ótico 537 537 0 0,58 0,00 Têxtil 422 405 -17 0,44 -4,03 Diversos 492 392 -100 0,42 -20,33 Mobiliario 276 303 27 0,33 9,78 Limpeza 38 41 3 0,04 7,89 -14.642 100,00 -13,70 TOTAL 106.892 92.250 Página 65 SETOR ELETROELETRÔNICO SETOR QUE MAIS DISPENSOU- Foi a indústria que mais dispensou funcionários em 2009 configurando não só o único registro de perda de empregos registrado nos últimos tempos no Pólo Industrial como o seu próprio recorde de perda de postos de trabalho em toda a sua história. Só ela reduziu sua mãode-obra em 10,8 mil pessoas, índice 23% menor, totalizando ao final de 2009 apenas 36,4 mil pessoas. Este total de empregos registrado está levemente equiparado somente ao desempenho do ano de 2004 quando compunha em seu quadro um montante de 41,4 mil pessoas. Depois disso, o nível se emprego só aumentou neste setor. Representa agora 39,5% do total de empregos no PIM. NÚMERO DE EMPREGOSSeu quadro funcional Eletroeletrônico fechou 2009 com 36.448 39,5% Outros setores 60,5% empregos, representando assim, 74% do volume de demissões neste exercício. Diferente do que tinha sido planejado para o PIM, o set top box não vingou. Uma única empresa eletroeletrônica, por exemplo, reduziu drasticamente a linha fabril de conversor digital (set-top box) e de funcionários. Dos 1.380 empregos que mantinha na linha desse produto, a empresa deve conservar apenas 80 postos. EMPREGOS NO SETOR ELETROELETRÔNICO Saldo 2009 2008 Cresc% Part% 47.327 36.448 -10.448 39,51 -22,99 EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2005-2009) 51.484 53.000 47.916 46.959 48.000 47.327 43.000 36.448 38.000 33.000 28.000 23.000 18.000 13.000 8.000 2005 2006 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 2007 2008 2009 2008 45.408 2009 37.872 46.373 46.607 45.891 46.307 46.446 46.624 46.876 47.285 47.587 47.478 46.905 36.426 35.676 35.196 34.732 34.555 34.514 34.860 35.263 35.851 36.332 36.448 EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2008-2009) 50.000 2008 45.000 40.000 2009 35.000 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Página 66 SETOR DUAS RODAS EMPREGOS NO SETOR DUAS RODAS POSTOS DE TRABALHO - Seu quadro funcional fechou 2009 com 19.166 empregos. Esse definitivamente não foi um ano bom para este setor que vinha nos últimos anos em franca expansão. Para se ter uma idéia, em 2007 o seu número de postos de trabalho aumentou em 50% frente 2004 quando compunha apenas 10,3 mil pessoas em seu quadro efetivo. Já em 2008, esse número dobrou, passando a compor seu quadro com 20,8 mil trabalhadores. Porém, com um ano de crise, não conseguiu segurar esse desempenho de modo que reduziu o número ficando em 19,2 mil trabalhadores. 2º MAIOR - Mesmo com as perdas no ano de 2009, continua sendo o 2º maior empregador do Pólo Industrial de Manaus. À exceção de 2009 vem crescendo, num ritmo bastante acelerado, e por consequência, o seu volume de empregos também. O número é 5,4 vezes maior que o volume registrado em 1990 (3,5 mil pessoas). REPRESENTATIVIDADE - Dentro do volume de empregos total, o setor de Duas Rodas participa com 20,78% de sua mãode-obra. Lembrando que em 2004 sua mãode-obra era apenas 13% do emprego do PIM. Saldo 2009 2008 Cresc% Part% 20.815 19.166 -1.649 20,78 -7,92 EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2008-2009) 20.815 21.000 19.166 18.000 15.589 15.000 12.861 11.329 12.000 9.000 6.000 3.000 0 2005 2006 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 2007 2008 2009 2008 2009 17.816 20.960 18.176 18.388 18.570 18.923 19.240 19.608 19.930 20.276 20.790 20.625 20.277 20.083 19.895 19.729 19.599 19.496 20.568 20.761 20.815 19.400 19.279 19.166 EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2005-2009) 2008 21.000 20.000 2009 19.000 Duas Rodas 20,78% 18.000 17.000 Outros setores 79,22% 16.000 15.000 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Página 67 SETOR TERMOPLÁSTICO Assim como a indústria eletroeletrônica e a de Duas Rodas, o setor Termoplástico apresentou perdas em seu quadro efetivo de pessoal. Esta indústria é a 3ª maior empregadora do PIM. MÃO-DE-OBRA - Reduziu em quase 10% a sua mão-de-obra no ano de 2009, passando de 9,76 mil empregados para 8,8 mil pessoas, o que representa uma perda de 944 postos de trabalho no PIM através deste setor industrial. FASE DE RECUPERAÇÃO - A recuperação no entanto já foi iniciada. Só no último trimestre houve contratação de 800 trabalhadores. Assim, o setor projeta para que até março/2010, 11 mil trabalhadores estejam em atividade, número registrado antes da crise. PARTICIPAÇÃO - Responde por 9,6% do total de empregos no pólo. TENDÊNCIA 2010 - A d e m a n d a p o r Termoplástico eletroeletrônicos 9,6% industrializados no PIM Outros setores deve alavancar ainda mais o 90,4% setor plástico do Distrito Industrial, principalmente as empresas responsáveis pela produção de Tv´s de LCD. Com a realização da Copa do Mundo em 2010, a produção de tvs deverá crescer, já que durante o evento a demanda pelo equipamento se mantém em alta. EMPREGOS NO SETOR TERMOPLÁSTICO 2008 2009 Saldo Part% Cresc% 9.765 8.821 -944 9,56 -9,67 EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2008-2009) 2008 10.000 2009 9.000 2009 8.000 7.000 6.000 5.000 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL 2008 9.551 9.490 9.516 9.466 9.419 9.482 9.517 9.577 9.679 9.743 9.762 9.736 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ AGO SET OUT NOV DEZ 2009 8.696 8.672 8.584 8.476 8.404 8.357 8.296 8.311 8.551 8.646 8.760 8.821 EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2005-2009) 10.000 9.347 9.765 8.821 8.502 7.500 7.199 5.000 2.500 0 2005 2006 2007 2008 2009 Página 68 SETOR MECÂNICO EMPREGOS NO SETOR MECÂNICO Com o 4º maior volume de empregos registrado no PIM, a indústria mecânica vem crescendo não só em seu faturamento como na contratação de mão-de-obra para atender a demanda que vem recuperando nos últimos 04 anos no PIM. AVANÇO - Em 2006, por exemplo, este setor assumia o 7º lugar na colocação de empregos. Em 2009 passou a ser o 4º maior empregador com 6.168 trabalhadores e também um dos 09 setores que elevaram seu volume de empregos. Este é o maior volume de empregos já registrado em toda a história deste setor. Com saldo positivo, avançou 1,45% em seu quadro, representando no geral, um incremento de 88 trabalhadores. PARTICIPAÇÃO - Sua participação de empregos registrado este ano dentro do PIM é de 6,7%. Em 2008 este número era de 5%, em 12 meses acumulou pouco mais de um ponto percentual no painel geral. EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2008-2009) 2008 2009 Saldo Part% Cresc% 6.080 6.168 88 6,69 1,45 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 2008 5.385 2009 6.035 5.402 5.352 5.327 5.334 5.361 5.505 5.659 5.793 5.889 5.979 6.063 5.746 5.532 5.419 5.366 5.375 5.414 5.504 5.665 5.889 6.042 6.168 EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2005-2009) 7.000 6.080 6.168 6.000 4.933 5.000 4.000 3.961 3.608 3.000 2.000 1.000 0 2005 2006 2007 2008 2009 2009 6.200 REPRESENTATIVIDADE DO SETOR MECÂNICO NO PIM 6.000 5.800 Mecânico 1,45% 5.600 Outros setores 98,55% 5.400 5.200 5.000 4.800 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Página 69 SETOR METALÚRGICO EMPREGOS NO SETOR METALÚRGICO VENDAS x PESSOAL - A indústria metalúrgica não só teve reduzido seu volume de negócios como também seu quadro de empregados em 2009. Além das peças de aço, as empresas do setor metalúrgico fabricam bens intermediários para motocicletas e condicionadores de ar, moldes para vidro, peças plásticas moldadas por injeção, artefatos de joalheria entre outros artigos. A baixa reflete a redução ocorrida nas metalúrgicas que fabricam componentes. Reduziu suas vendas em 10% no período, o que favoreceu a ampliação das demissões em quase mil pessoas ao qual podemos considerar um número bastante elevado em função das últimas altas que vinha apresentando nos últimos 2 anos. PARTICIPAÇÃO - Em 2009 passou a responder por 6,2% do volume de empregos. 2008 2009 Saldo 6.716 5.727 -989 Cresc% Part% 6,21 -14,73 EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2005-2009) 7.000 6.716 6.090 5.757 6.000 5.002 5.000 4.032 4.000 3.000 2.000 1.000 0 2005 2006 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Outros setores 93,8% Metalúrgico 6,2% 2007 2008 2009 2008 6.535 2009 5.971 6.545 6.583 6.620 6.684 6.667 6.637 6.678 6.704 8.255 5.762 5.716 5.640 5.691 5.685 5.751 5.783 6.696 6.703 6.696 5.823 5.740 5.727 EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2008-2009) 9.000 8.000 EMPREGOS - O volume de empregos desta vez é 14,7% menor que o número registrado em 2008, contudo é 78% maior que o total de empregos de 2004 e 430% maior que o volume registrado em 1990 quando compunha apenas 1,08 mil pessoas. 2008 7.000 6.000 2009 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 0 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Página 70 SETOR ISQUEIROS, CANETAS, BARBEADORES PARTICIPAÇÃO- É o 6º maior empregador do PIM no ano de 2009. Sua participação no cenário geral de empregos no PIM é de 3,1%. AVANÇO- Aumentou seu quadro funcional em 87 pessoas, um crescimento de 3,2% frente ao volume de empregos de 2008, totalizando o exercício com 2,84 mil pessoas, também o maior volume de empregados já registrado para este setor. EMPREGOS NO SETOR ISQ/CAN/BARB. DESC. 2008 2009 Saldo Part% Cresc% 2.757 2.844 87 3,08 3,16 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 3.000 2008 2.558 2009 2.661 2.586 2.563 2.552 2.555 2.577 2.614 2.658 2.697 2.588 2.611 2.628 2.643 2.650 2.674 2.714 2.761 2.725 2.746 2.757 2.802 2.825 2.844 Seus produtos são os produzidos em maior quantidade no Pólo Industrial de Manaus em função de serem peças pequenas. Somente a produção de aparelhos de barbear cresceu 1,4% que representou um incremento de 147,8 mil unidades a mais. A produção de canetas e lapiseiras também cresceu bastante no ano de 2009 apresentando um incremento de 6,52 milhões/unids, 23% a mais. SETOR PAPEL E PAPELÃO Com o 7º maior saldo de empregos em 2009, a indústria de papel e papelão finalizou o exercício com redução de 179 pessoas passando a compor seu quadro funcional com apenas 2.004 pessoas que representa menos 8% no total. PARTICIPAÇÃO - O setor não representa mais que 2,17% do número total de empregos do PIM. EMPREGOS NO SETOR PAPEL E PAPELÃO 2008 2009 Saldo Part% Cresc% 2.183 2.004 -179 2,17 -8,20 EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2008-2009) 2.700 2009 2.400 2.100 1.800 1.500 1.200 900 600 300 0 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 2008 2.130 2.141 2.130 2.143 2.165 2.170 2.173 2.181 2.197 2.206 2.211 2.212 2009 1.939 1.757 1.776 1.757 1.752 1.749 1.774 1.962 1.983 1.992 1.999 2.004 DEZ Página 71 SETOR GRÁFICO SETOR BEBIDAS EMPREGOS NO SETOR BEBIDAS O setor apresentou incremento de empregos de 2008 para 2009. Finalizou o exercício com 744 empregos, portanto com um acréscimo de 5% ou mais 36 pessoas. Em 2008 seu quadro compunha apenas 708 pessoas. Participa no quadro geral de empregos do PIM apenas com 0,8%. 2008 2009 Saldo Part% Cresc% 1.926 1.936 10 2,10 0,52 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ EMPREGOS NO SETOR EDITORAL GRÁFICO 2008 708 2009 Saldo Part% Cresc% 744 36 0,81 5,08 2008 1.800 2009 2.032 1.860 1.896 1.894 1.804 1.877 1.869 1.870 1.877 2.044 2.072 2.080 2.088 2.092 2.093 2.038 2.002 1.894 1.908 1.926 1.975 1.949 1.936 EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2005-2009) EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2005-2009) 1.000 1.926 1.900 1.786 1.936 1.780 873 900 1.700 788 800 2.100 718 708 1.507 744 1.500 700 1.300 600 500 1.100 400 900 300 700 200 500 100 2005 2006 2007 2008 2009 0 2005 2006 2007 2008 2009 EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2008-2009) 2.200 2008 2009 2009 2.000 1.800 1.600 1.400 1.200 1.000 800 600 400 200 0 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Página 72 SETOR QUÍMICO SETOR RELOJOEIRO EMPREGOS NO SETOR QUÍMICO EMPREGOS NO SETOR RELOJOEIRO 2008 2009 Saldo Part% Cresc% 2008 2009 Saldo Part% Cresc% 1.815 1.797 -18 1,95 -0,99 1.482 1.359 -123 1,47 -8,30 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 2008 1.615 2009 1.837 1.550 1.587 1.606 1.677 1.697 1.712 1.732 1.756 1.813 1.795 1.790 1.796 1.780 1.768 1.786 1.782 1.784 1.800 1.814 1.780 1.792 1.797 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 2008 1.418 2009 1.346 1.394 1.398 1.405 1.409 1.431 1.447 1.460 1.470 1.482 1.487 1.481 1.316 1.298 1.300 1.308 1.311 1.318 1.329 1.338 1.345 1.356 1.359 EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2005-2009) EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2005-2009) 1.600 2.000 1.815 1.797 1.400 1.800 1.385 1.365 2005 2006 2007 1.359 1.588 1.540 1.600 1.482 1.368 1.465 1.200 1.400 1.000 1.200 800 1.000 800 600 600 400 400 200 200 0 0 2005 2006 2007 2008 2009 EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2008-2009) 2.000 2008 2008 2009 2009 1.800 2008 2009 EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2008-2009) 2009 1.400 2009 1.600 1.200 1.400 1.000 1.200 800 1.000 800 600 600 400 400 200 200 0 0 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Página 73 SETOR MADEIREIRO SETOR MINERAL NÃO METÁLICO EMPREGOS NO SETOR MADEIREIRO EMPREGOS NO SETOR MINERAL NÃO METÁLICO 2008 617 2009 Saldo Part% Cresc% 720 103 0,78 16,69 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 800 2008 134 2009 649 574 430 586 593 599 604 607 608 668 676 682 689 610 701 632 707 610 612 614 657 717 617 2008 846 2009 Saldo 714 -132 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2005-2009) Cresc% Part% 0,77 -15,60 2008 749 2009 733 745 796 783 793 844 832 834 823 724 723 712 713 706 699 705 703 816 829 829 712 716 714 EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2005-2009) 2.100 720 1.943 700 617 600 534 541 526 1.400 500 1.163 400 846 820 714 300 700 200 100 0 0 2005 800 2006 2007 2008 2005 2009 EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2008-2009) 2008 2006 2007 2008 2009 EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2008-2009) 900 2009 2008 700 2009 600 2009 800 2009 700 600 500 500 400 400 300 300 200 200 100 100 0 0 JAN JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ DEZ Página 74 Desempenho da Indústria Amazonense 2009 ANÁLISE MACROECONÔMICA - SALDO POSITIVO ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO OUTRAS POTENCIALIDADES LOCAIS BRASIL MAIS FORTE APÓS VENCER CRISE MUNDIAL PERSPECTIVAS 2010 CONCLUSÃO CONQUISTA DE NOVOS MERCADOS EFEITO COPA REFLETE NA PRODUÇÃO DO PIM ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS NÚMEROS DO PIB RECUPERAÇÃO DO PÓLO: VIGOR PARA VENDAS EXTERNAS EXPORTAÇÕES 2009 30% MENORES IMPORTAÇÕES 2009 30% MENORES MAIORES EXPORTAÇÕES POR EMPRESA MAIORES IMPORTAÇÕES POR EMPRESA PROJETOS INDUSTRIAIS 2009 CELULAR É MAIS UMA VEZ O PRODUTO MAIS VENDIDO CENÁRIO GERAL DO PIM 2009 As informações apresentadas através de Indicadores Industriais resultam de pesquisa direta mensal realizada junto a uma amostra de empresas do Pólo Industrial de Manaus, levando-se em c o n s i d e ra ç ã o p r i n c i p a l m e nte s e u faturamento líquido e mão-de-obra assim como da obtenção de fonte secundária (SUFRAMA) que detém informações da maioria do universo de empresas instaladas no parque fabril. Este Desempenho anual do Pólo Industrial de Manaus pôde ser desempenhado graças a parceria dessas empresas na consciência de que é preciso estudar o desempenho do setor secundário da indústria do PIM e tirar conclusões sobre a trajetória que a economia do Estado pode assumir e as perspectivas a curto e médio prazos do comportamento dos mercados após análises micro e macroeconômicas, concedendo informações bastante valiosas ao longo dos anos. VANTAGENS DO PÓLO INDUSTRIAL DE MANAUS PRODUÇÃO E VENDA DE PRODUTOS PRODUTOS MADE IM PIM DESEMPENHO INDUSTRIAL POR SETOR MENOS EMPREGOS EMPREGOS POR SETOR “As Informações sobre as variáveis publicadas estão sujeitas a alterações no mês subseqüente, visto que os dados fornecidos pelas empresas dos diferentes gêneros Industriais em alguma oportunidade sofrem alterações ou não recebemos em tempo hábil”. As informações encontram-se disponíveis em nossa home-page para apreciação e pesquisa. Antonio Carlos da Silva (Presidente) Sérgio Melo de Oliveira (Superint. Corporativo) Sylvana B. Cabral (Estatística/CONRE 7619) (Editoração e Design & Análise Estatística) Heldciney Lima (Estatístico/CONRE 9059) Av. Joaquim Nabuco, 1919 Centro Manaus-AM 4° Andar CEP: 69020-031 Assessoria de Dados Estatísticos (ADE) Tel(s): (92) 3186-6515 e 3232-8565 Fax: (92) 3622-6383 E-mail: [email protected] Home-page: www.fieam.org.br Página 74