20 09
Desempenho
ose
ã
ç cri
a
a
r
d
r
e sa
pape
u
S
Sumário
ANÁLISE MACROECONÔMICA - SALDO POSITIVO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
02
ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
05
OUTRAS POTENCIALIDADES LOCAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
06
BRASIL MAIS FORTE APÓS VENCER CRISE MUNDIAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
07
PERSPECTIVAS 2010 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
09
CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
10
CONQUISTA DE NOVOS MERCADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
11
EFEITO COPA REFLETE NA PRODUÇÃO DO PIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
13
ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
14
NÚMEROS DO PIB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
17
RECUPERAÇÃO DO PÓLO: VIGOR PARA VENDAS EXTERNAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
22
EXPORTAÇÕES 2009 30% MENORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
23
IMPORTAÇÕES 2009 30% MENORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
27
MAIORES EXPORTAÇÕES POR EMPRESA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
30
MAIORES IMPORTAÇÕES POR EMPRESA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
31
PROJETOS INDUSTRIAIS 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
32
CELULAR É MAIS UMA VEZ O PRODUTO MAIS VENDIDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
35
CENÁRIO GERAL DO PIM 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
37
VANTAGENS DO PÓLO INDUSTRIAL DE MANAUS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
38
PRODUÇÃO E VENDA DE PRODUTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
PRODUTOS MADE IM PIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
DESEMPENHO INDUSTRIAL POR SETOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
MENOS EMPREGOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
EMPREGOS POR SETOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
A crise foi mundial, mas o
Pólo Industrial de Manaus
apresentou
saldo positivo
em 2 0 0 9
A Federação das Indústrias do
Estado do Amazonas tem atuado de forma
intensa na defesa dos interesses da
indústria amazonense, principalmente no
combate e na busca de soluções dos
graves problemas desencadeados pela
crise econômica iniciada no último
trimestre de 2008, cujas consequências
mais graves no Pólo Industrial de Manaus
ocorreram no primeiro semestre de 2009.
A crise atingiu com maior
intensidade os segmentos eletrônicos e
o de duas rodas e a queda de produção do
Pólo Industrial de Manaus só não teve um
agravamento maior, graças à recuperação
iniciada no segundo semestre de 2009.
Mas, os impactos da crise afetaram
grandemente toda a economia
amazonense, expondo a gravidade das
dificuldades e os gargalos infraestruturais
existentes, principalmente os
relacionados à logística de transporte.
Para se ter idéia da brusca parada da
economia, basta dizer que os
investimentos fixos realizados no PIM em
2009 foram inferiores ao ano anterior em
aproximadamente 68%, resultado do freio
de mão puxado pela indústria, ao aguardar
melhores resultados do mercado que
justificasse novos investimentos. Em
compensação os investimentos
financeiros em capital de giro, foram
Antonio Silva,
Presidente do Sistema FIEAM
superiores ao ano anterior em
aproximadamente 34%, em razão das
estratégias empregadas para superação
dos obstáculos, aumento indesejado de
estoques e crescimento dos custos
variáveis. Por outro lado esse dado
demonstra que as empresas já
implantadas no Pólo Industrial de
Manaus, continuaram acreditando no
desenvolvimento e crescimento
econômico do nosso Estado e nas
oportunidades previstas para o ano de
2010.
Reverter os efeitos da crise
transformando as dificuldades em
oportunidades que tornassem mais fortes
e competitivas as empresas industriais do
nosso pólo produtivo, foi a tarefa que
coube não só ao setor privado, mas em
grande escala ao setor público.
Felizmente foram adotadas ações que
envolveram o Governo Federal e
Estadual, as classes empresariais e os
trabalhadores. Medidas que reativaram a
economia, aquecendo a demanda interna
brasileira e restabelecendo linhas de
crédito.
“Para se ter idéia da brusca parada
da economia, basta dizer que os
investimentos fixos realizados
no PIM em 2009 foram inferiores
a 2008 em quase 68%.”
Página 02
Tanto para as empresas como para
os consumidores, foram fundamentais
essas ações para recuperar a produção e o
emprego. Esse esforço compartilhado foi
essencial para evitar um agravamento
maior da recessão da economia brasileira
e em particular da economia amazonense.
Dentre as medidas tomadas pelo
Governo Federal, destacaram-se:
2009: Superação
Continuação
a) L i b e r a ç ã o
d e
compulsórios dos bancos para
aumentar a liquidez do mercado;
b) Estímulo a absorção de
bancos e carteiras por instituições
financeiras mais fortes;
c) Desonerações tributárias
concedidas a vários produtos como
automóveis, motocicletas, cesta
básica, produtos de consumo da
construção civil, linha de
eletrodomésticos etc.
d) Criação e disponibilização
de linhas de financiamento mais
fáceis e que atendesse não só a
classe empresarial, mas também a
grande massa de consumidores.
Destacam-se as seguintes medidas
colocadas em prática pelo Governo
Estadual:
A) Expansão do prazo no
recolhimento dos impostos
estaduais;
b) Aumento dos níveis de
crédito estímulo do ICMS, daqueles
produtos que apresentaram maiores
perdas de mercado;
c) P r o r r o g a ç ã o d o s
incentivos fiscais do ICMS para os
produtos favorecidos com o nível de
crédito estímulo de 100%;
d) Intermediação de acordos
entre o setor empresarial e os
trabalhadores, para manutenção do
emprego e do poder aquisitivo da
população.
Pujança e Recuperação
Foi deveras exemplar o
entendimento havido entre a maioria dos
trabalhadores e dos empregadores para
encontrar soluções que preservasse os
investimentos realizados e mantivesse os
empregos criados no Pólo Industrial de
Manaus.
Todos esses esforços foram sempre
acompanhados e estimulados por esta
Federação, que reinvidicou e lutou em
todas as instâncias decisórias para que
fosse alcançado o êxito na recuperação da
economia do nosso Estado.
Felizmente fomos também ajudados
pela recuperação da demanda nacional
que criou a possibilidade de consumo,
alimentando o crescimento paulatino da
produção, do emprego e restaurando a
confiança da economia amazonense,
tanto no que diz respeito a sua trajetória de
crescimento econômico, como na de
melhoria dos aspectos sociais da
Página 03
2009: Superação
“Alguns empresários, percebendo
a reação da nossa economia,
não deixaram escapar as
oportunidades que foram
criadas nesse momento de crise.”
população. Com isso foi possível às
empresas manter empregos e reprogramar
os investimentos necessários para
alavancar seus negócios no período póscrise, que graças a Deus estamos vivendo.
Alguns empresários, percebendo a
reação da nossa economia, não deixaram
escapar as oportunidades que foram
criadas nesse momento de crise. A
aprovação de projetos de implantação,
diversificação e ampliação continuaram
acontecendo nos órgãos de
desenvolvimento que atuam na região,
como por exemplo, a ampliação da cadeia
produtiva do setor de “Duas Rodas”.
Importantes marcas chegaram para
fortalecer o setor, que com a crise se
coloca como o terceiro em faturamento
em 2009.
A confiança da economia brasileira
restaurada e o poder aquisitivo da
sociedade mantendo-se em crescimento,
dada as perspectivas de aumento do
emprego, fazem com que o mercado
interno continue aquecido, o que para as
indústrias do nosso Pólo é extremamente
salutar. Isto faz com que os prognósticos
para o ano de 2010 sejam cada vez mais
reais para o nosso desenvolvimento e
crescimento econômico.
A pujança do mercado brasileiro é
sem dúvida o fator principal da saída da
crise. Para isso foi necessário às empresas,
realizarem um redesenho profundo na
gestão estratégica e na qualificação da
tecnologia a ser desenvolvida,
modernizando suas linhas de produção,
revendo processos internos, atualizando
“Tanto para as empresas
como para os consumidores,
foram fundamentais
ações para recuperar
a produção e o emprego.”
metas e executando uma política de
recursos humanos, pautada pelo
treinamento contínuo e pela valorização
da mão-de-obra. No PIM essas ações
tiveram um objetivo principal:
multiplicar os resultados financeiros
consolidando o modelo e escapar da
crise com o mínimo de efeito negativo.
Estatísticas
US$
2,92
Bilhões
3,59
milhões
140%
19,3%
Foi o faturamento de 2009, número
excepcional para quem conseguiu
atravessar a crise econômica mundial
com exemplo de superação.
Nº de demissões foi menor em 2009
com o alto volume de encomendas
feitas no final do ano. Em 2008 esse
número foi de 46.560.
As exportações do AM para países
como Hungria e Alemanha cresceram
mais de 140% nos últimos 12 meses.
Foi o aumento na produção de
televisores com tela de LCD em 2009.
Em um ano cresceu neste patamar
além do que já havia expandido em
2008. Ficou em 2º lugar (depois das
motocicletas) na representação do
faturamento de US$ 25,9 bilhões. Seu
faturamento foi de US$ 2,92 bilhões.
Página 04
Estratégias
de Desenvolvimento:
2009: Superação
Ações necessárias
O Macrozoneamento da Amazônia
nos beneficia na política EcológicoEconômica aprovada por unanimidade
pela Comissão Coordenadora do ZEE do
Território Nacional. Nesta estratégia de
desenvolvimento para a exploração dos
recursos naturais de forma sustentável, foi
considerado indispensável terminar o
isolamento ao qual estamos sujeitos.
Portanto é importante a recuperação da
BR-319 para promover definitivamente a
integração econômica e abrir novas
possibilidades de ligação com o resto do
país.
BR-319 - Essa rodovia assume
caráter estratégico em relação ao
desenvolvimento sócio-econômico, à
integração sul-americana e à soberania
nacional. Constitui-se numa relevante
opção modal para o transporte dos
produtos fabricados pelo Pólo Industrial
de Manaus, que passará a dispor de
melhores condições para o escoamento de
sua produção, além do escoamento
também de produtos regionais,
estabelecendo um importante fluxo de
cargas e de integração com outros
sistemas modais.
A preocupação com a preservação
ambiental e o combate ao desmatamento,
minimiza a interferência sobre o meio
ambiente, estabelecendo uma gestão
sócio-ambiental condizente com a
melhoria da qualidade de vida das
populações do entorno da rodovia.
Portanto, serão criados projetos
específicos direcionados ao
desenvolvimento sustentável na área de
influência da BR-319.
Manutenção da ZFM - Também é
considerada importante na estratégia de
desenvolvimento elaborada, a
manutenção da Zona Franca de Manaus.
Em outras palavras, são reconhecidos os
benefícios irradiados pelo modelo para a
preservação da floresta e para o
desenvolvimento regional.
Desenvolvimento de nossos
RECURSOS NATURAIS - Temos condições
bastante favoráveis para estabelecer
modernos padrões de desenvolvimento
utilizando técnicas modernas para o
desenvolvimento e utilização racional dos
nossos recursos naturais, como a
exploração de minérios, madeira,
piscicultura, fruticultura, polpa de frutas
regionais, beneficiamento do guaraná e do
açaí, industrialização da borracha,
movelaria e artefatos de madeira,
agroindústria da farinha de mandioca.
Enfim o uso da nossa rica biodiversidade,
produzindo em larga escala fármacos,
fitofármacos e cosméticos naturais, sem
descuidar dos investimentos necessários
em instituições de ensino e pesquisa.
Educação tecnológica - É crucial a
educação tecnológica para que essas
alternativas de desenvolvimento tenham
êxito. A diversificação do ensino superior
deve levar em conta as necessidades dos
setores que demandam especialistas
capacitados e conhecedores dos
problemas decorrentes do
desenvolvimento sustentável.
Página 05
Outras
Potencialidades locais
Turismo, Petroquímica e
Investimentos de Infraestrutura
2009: Superação
Turismo
A indústria do turismo é uma
atividade econômica e social
importante para o Estado do Amazonas.
Dentre os segmentos se destaca o
ecoturismo como o de maior
crescimento, por configurar-se como
uma importante alternativa de
desenvolvimento econômico
sustentável, que utiliza racionalmente
os recursos naturais e culturais sem
comprometer a sua capacidade de
conservação e renovação. Precisa ser
desenvolvida de forma mais dinâmica e
planejada com uma infraestrutura
adequada e recursos humanos
capacitados.
Gás Natural
Com a conclusão do Gasoduto
Urucu-Coari-Manaus abre-se a
possibilidade do aproveitamento do gás
natural em processos industriais, tanto
para a geração de energia quanto para a
implantação de um pólo petroquímico
produtor de metanol, amônia/uréia,
estireno, poliestireno e poliestireno
expandido, podendo, inclusive,
viabilizar economicamente o uso do gás
natural para a produção de telhas e
tijolos no pólo cerâmico localizado nos
municípios de Iranduba e Manacapuru,
substituindo a lenha utilizada nos fornos
e assim diminuindo ou eliminando a
pressão sobre a cobertura florestal
daquela região.
Copa Mundial de Futebol
Por fim, abre-se uma
oportunidade que não deverá ser
desprezada de melhorarmos nossa
infraestrutura com os investimentos
previstos para a Copa Mundial de
Futebol no Brasil, da qual nossa cidade
será uma das sedes. Possibilitará
melhoria nas nossas vias públicas, no
sistema de transporte urbano, na rede
hoteleira, nos portos e aeroportos, nos
meios de comunicações e demais
investimentos e serviços públicos tão
essenciais para o desenvolvimento.
Página 06
Brasil mais forte
após vencer a crise mundial
Retomada do crescimento econômico
momentaneamente interrompido pela crise
2009: Superação
O Nível de Utilização da Capacidade
Instalada (NUCI) é o termômetro da
atividade econômica de qualquer país. Até
dezembro de 2009 a NUCI no Brasil teve
a nona alta consecutiva alcançando 81,7%
e deverá continuar crescendo, segundo
especialistas, para algo em torno de 86%,
acima da média hístórica. Isso significa
dizer que a economia brasileira volta a sua
rota de crescimento após a crise financeira
que abalou o mundo.
O crescimento do consumo
alimenta a expansão incentivando a
retomada dos investimentos,
principalmente pela indústria de
transformação que estima para o corrente
ano o aumento de investimentos da
ordem de 8,3%, superior aos setores da
agropecuária e serviços, estimados em
5,1% e 5,9%, respectivamente.
Apesar do contínuo crescimento do
mercado consumidor, estimulado pela
criação de empregos e aumento da massa
salarial, não deverá haver grandes
pressões dos índices de inflação, porque
além da pronta resposta do empresariado
investindo na produção, muitas fábricas
possuem bastante flexibilidade para
elevar a produção utilizando-se do
segundo e terceito turno de trabalho.
Há, portanto, ainda uma razoável
folga de capacidade de oferta capaz de
atender a crescente demanda, mesmo
porque no momento não teremos o
mercado externo aquecido, face aos
problemas financeiros ainda não
solucionados e existentes em diversos
países.
A exportação infelizmente continua
retraída e só não é mais grave a sua queda,
graças aos produtos básicos, que mesmo
durante os momentos mais graves da
crise, tiveram um bom desempenho,
muito embora tenha havido uma redução
expressiva em seus preços. Pelo estágio
atual das economias dos países mais
desenvolvidos, deverá levar ainda algum
tempo para surgir a tendência de
recuperação do comércio mundial.
Apesar de contarmos com o
crescimento expressivo do comércio com
a China, francamente favorável ao Brasil,
enfrentamos problemas no comércio
exterior provocados pela valorização do
real que por outro lado estimula as
importações, causando um desequilíbrio
na balança de pagamentos com outros
países.
Inexistindo a pressão inflacionária
deveremos ter uma política de juros mais
condizente com as necessidades de
crescimento econômico do Brasil. Até
“O Brasil de hoje não pode parar,
tem pressa de alcançar os objetivos
que são de todos os brasileiros,
crescer e desenvolver-se plenamente
para ocupar o lugar de destaque
na economia mundial
que lhe está reservado.”
Página 07
hoje, apesar de opiniões contrárias de
vários especialistas, o Banco Central
Brasileiro tem se comportado de maneira
a proporcionar um equilíbrio importante
na condução da política monetária. A
decisão tomada no dia 17 de março pelo
Conselho de Política Monetária
ignorando pressões para aumentar os
juros foi corretíssima, com isso se tem um
maior fôlego para a economia brasileira
continuar crescendo após os percalços
provocados pela crise financeira mundial.
O ano eleitoral, entretanto, traz
algumas preocupações sobre a qualidade
dos gastos governamentais, federal e
estadual, porque o ideal é não aumentar
EVOLUÇÃO DA TAXA DE JUROS (Selic) (2008-2009)
Em %
2009: Superação
despesas de custeio, mas continuar a
executar as obras e investimentos
programados. O Brasil de hoje não pode
parar, tem pressa de alcançar os objetivos
que são de todos os brasileiros, crescer e
desenvolver-se plenamente para ocupar o
lugar de destaque na economia mundial
que lhe está reservado.
15,00
13,75 13,75 13,75
14,00
13,50
13,43
13,00
12,75
13,00
12,44
12,18
11,78
11,75
12,00
11,48
11,25 11,25 11,25
9,05%
10,84
11,00
10,25
10,00
9,26
9,10
9,05
8,75 8,75 8,75 8,75
9,00
8,00
jan/08
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
2 0 08
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
jan/09
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
2 0 0 9
Fonte: Banco Central
Elaboração: Assessoria de Dados Estatísticos / FIEAM
Página 08
Perspectivas 2010
País adquiriu
Sustentabilidade
para seu crescimento
O final de 2009 abriu um marco para
a política macroeconômica brasileira ao
incorporar o crescimento e a geração de
emprego como seus importantes e
principais objetivos. Deveremos alcançar
uma taxa de crescimento do PIB
provavelmente acima de 6%, porque
estamos rapidamente retornando aos
patamares de evolução de antes da crise
mundial, alimentados pelo consumo,
público e privado, que geram também a
reação da indústria e do comércio. As
ações do Governo e do Banco Central,
com o controle de fluxos de capitais e
administração da taxa de câmbio,
parecem possibilitar uma melhor taxa de
juros que nos dê condições de retomarmos
o projeto de desenvolvimento que foi
interrompido.
A crise foi encurtada graças à
utilização inteligente da política fiscal
que permitiu uma rápida resposta positiva
da produção industrial, em setores
importantes, que deram sustentação aos
níveis de emprego e renda. A taxa de
desemprego continua a cair. Por
conseguinte, houve um poderoso
estímulo para a retomada dos
investimentos na produção. A melhoria da
economia brasileira é sentida em todos os
níveis e setores, dando uma nítida
percepção de que o crescimento para o
ano de 2010 é real e as oportunidades de
negócios serão muito positivas.
É importante ressaltarmos quatro
vantagens comparativas para o Brasil no
cenário mundial: sua autonomia
energética e alimentar, estabilidade
política e econômica.
Temos condições sustentáveis de
ampliar a matriz energética limpa
utilizando a hidreletricidade para triplicar
a oferta, além de explorar a tecnologia do
etanol, substituto básico do petróleo na
função do transporte. O etanol é o futuro
da energia “verde”. O PRÉ-SAL nos dá
também a tranquilidade no bastecimento
do petróleo, capacitando o Brasil a entrar
para o grupo dos maiores produtores do
mundo.
Na área alimentar a agricultura
retomou a sua trajetória de crescimento.
Até junho o Brasil colherá a segunda
melhor safra de grãos, leguminosas e
oleaginosas da história. Temos a produção
de alimentos em patamares que são
invejados por outras nações, haja vista a
capacidade de colhermos uma safra capaz
de abastecer o mercado interno, sem
qualquer tipo de pressão de preço.
Na área política dispomos de um
sistema democrático consolidado e
organizado, que este ano elegerá o
Presidente do país, os governadores dos
estados e renovará as casas legislativas
estaduais e a federal.
Parece-nos que o modelo da
economia nessas eleições não estará em
jogo e sim quem será mais capaz de
administrá-lo.
Página 09
Conclusão
O setor industrial neste início de ano
dá resposta positiva, com o avanço de
1,5% na produção entre janeiro e
fevereiro, significando um crescimento de
18,4% em relação ao mesmo mês do ano
passado, diminuindo assim a perda
acumulada dos últimos 12 meses para 2,6%.
Portanto precisamos recuperar o
tempo perdido e reiniciar o projeto de
política industrial interrompido no
terceiro trimestre de 2008. Nesse projeto,
se propunha acelerar as desonerações
tributárias e estimular os investimentos
em tecnologia para aumentar a
produtividade e a competitividade da
indústria brasileira.
Para termos condições de
competitividade interna e vencer a
externa, precisamos ter firmes suportes
para acelerar os investimentos em
inovação e aprovar a desoneração
tributária. Outro fator de extrema
importância é a infraestrutura,
principalmente no setor de transportes,
que precisa de uma acelerada recuperação
e ampliação dos seus sistemas modais,
que comprometem fortemente a
produtividade de toda a economia
brasileira.
Este trabalho não tem a pretensão de
relatar todos os acontecimentos
econômico-sociais ocorridos ao longo de
2009, que influenciaram no desempenho
da economia do Estado do Amazonas,
mas tem o propósito de mostrar de modo
sucinto como se comportou a economia
local, mas especificamente o setor
industrial, destacando as ações e os
eventos mais importantes.
A seguir apresentamos o
detalhamento dos dados que demonstram
o esforço e a capacidade da indústria
amazonense na superação dos obstáculos
enfrentados no ano de 2009:
“Este trabalho não tem a pretensão de relatar todos
os acontecimentos econômico-sociais ocorridos
ao longo de 2009, que influenciaram no desempenho
da economia do Estado do Amazonas,
mas tem o propósito de mostrar de modo sucinto
como se comportou a economia local,
mas especificamente o setor industrial,
destacando as ações e os eventos mais importantes.”
Antonio Silva
Presidente do Sistema FIEAM
Página 10
Estatísticas da
Indústria Amazonense
2009
Pólo Industrial de Manaus
conquista novos mercados em 2009
Se 2009 foi um ano marcado por
grandes perdas causadas pela crise
mundial às empresas exportadoras do
PIM, também serviu para que a indústria
amazonense consolidasse a venda de
produtos genuinamente produzidos aqui
para mercados, até então, pouco
explorados.
Dados da MDIC mostram que as
exportações do Amazonas para países
como Hungria e Alemanha cresceram
mais de 140% nos últimos 12 meses.
De fato quem mais se destacou foi a
Hungria. As vendas do PIM para este
mercado cresceram 160,5%. O montante
negociado chegou a US$ 15,7 milhões,
colocando este país em 10º lugar no
ranking de clientes do parque fabril local.
Ainda na Europa, a Alemanha surge na
14ª posição com uma alta de
aproximadamente 145% nas exportações.
“O súbito interesse de outros países
nos produtos amazonenses foi motivado,
principalmente, pela crise econômica
mundial, isto porque, as empresas locais
foram obrigadas a buscar alternativas
para escoar seus produtos, já que o
mercado externo estava enfraquecido e os
principais imortadores dos produtos PIM
perderam boa parte do poder de compra.
Elas foram obrigadas a acessar
novos mercados e, por conta disso, até
abriram mão de uma parcela dos lucros.
Como nossos produtos são de qualidade,
rapidamente conseguimos consolidar
esse desempenho”, comenta Flávio Dutra
- diretor-executivo da FIEAM.
“A guinada foi um dos pontos
positivos da crise econômica mundial.
Algumas empresas estavam até
acomodadas com os mesmos mercados e,
certamente com a crise, isso teve que
mudar!”
Além destes países, o Amazonas
também fortaleceu relação com os
Emirados Árabes Unidos e, em 2009, o
volume de vendas para a região cresceu
96%.
MONTADORAS CHINESAS TAMBÉM INVESTEM -
Indústrias de duas e quatro rodas
anunciaram investimentos que somados
responderão pela entrada de US$ 220
milhões ou 31% a mais do que seria
injetado por este setores no Amazonas no
exercício de 2009.
Investimentos das empresas mais
novas postergaram cerca de US$ 167,8
milhões em projetos industriais em razão
da instabilidade econômica.
Boa parte do capital prometido é de
origem chinesa e indiana, que atendendo
às exigências do processo produtivo
básico deverão gerar inicialmente 2.800
empregos diretos (Suframa).
Segundo Flávio Dutra, a promessa
das novatas Jialing, Haojue e Zongshen é
ampliar as opções de mercado com a
produção de modelos populares com
preço reduzido.
Página 11
Trabalhador com mais trabalho, menos férias...
Pressão foi grande por maior produção
nas empresas do PIM depois da crise!
Depois da maratona de férias que
as empresas tiveram que conceder no
final de 2008 por conta da crise do
crédito, as indústrias de eletroeletrônicos
tiveram que trabalhar mais horas entre o
Natal e o Ano Novo para atender a forte
demanda deste ano.
Alguns fabricantes suspenderam as
tradicionais folgas de dezembro e outros
funcionaram aos sábados e domingos
para dar conta das encomendas, em
especial a indústria eletroeletrônica.
Apenas para relembrarmos, em
novembro/2008 perdemos 2,6 mil
empregos. Em dezembro, mês já
característico de perdas, houve menos
6,2 mil postos de trabalho, e assim, com
queda nas vendas, as férias coletivas
duraram 30 dias em média.
Em 2009 o cenário foi bastante
diferente e positivo, não lembrando em
nada aquele ano que passou. O setor de
Eletroeletrônicos não só contratou 8 mil
trabalhadores temporários como os 40
mil empregados tiveram 10 dias a menos
de férias no mesmo período.
Tamanha necessidade não se deu
apenas pelo fim da crise, mas pela
procura elevada de televisores com telas
de LCD e plasma no país, superando as
expectativas do setor e resultando em
falta de aparelhos no mercado. Esse
grande volume de pedidos acabou
gerando um problema na importação de
insumos, indispensáveis para o aumento
da produção, isso tudo por conta do
tempo de resposta dos fornecedores, ou
seja, o tempo de fabricação necessário.
Por conta disso, houve essa alteração nas
férias coletivas para que algumas
empresas pudessem atender a demanda
de mercado.
NÚMEROS DE PRODUÇÃO
34,3%
Foi a alta da produção de televisores
LCD de janeiro a dezembro de 2009
frente ao mesmo período de 2008.
Só em nov/09 a alta foi de25,3%;
3,59
Foi quanto o pólo eletroeletrônico
produziu de tv´s com tela de LCD de
jan-dez/09. No mesmo período de
2008 este nº foi de 2,7 milhões;
milhões
-8,6%
US$
2,92
Bilhões
36,4
Mil
A produção de tv´s de plasma teve
um desempenho contrário: o
volume caiu de 342,5 mil unidades
para 313,2 mil;
Foi o faturamento do setor de
eletroeletrônicos somente com a
venda de 3,59 milhões de tvs de LCD.
Já a comercialização com tvs de
plasma rendeu aos fabricantes um
faturamento de apenas US$ 313
milhões, por ter uma tecnologia já
considerada em substituição;
Nº de demissões foi menor em 2009
com o alto volume de encomendas
feitas no final do ano. Em 2008 esse
número foi de 46.560.
Página 12
“Efeito COPA” já reflete na produção do PIM
Os efeitos positivos da Copa do Mundo
de Futebol já começaram a ser sentidos pelo
Pólo Industrial de Manaus que fechou o mês
de outubro com um crescimento de 15,3%
quando comparado com o mês anterior.
O bom desempenho no setor de
eletroeletrônicos foi o indicador que
sinalizou para este diagnóstico da influência
do acontecimento esportivo, especialmente
na produção de televisores.
O aumento foi verificado na maioria
dos setores pesquisados. O maior destaque
entre eles se deu no de material eletrônico e
equipamentos de comunicações que cresceu
23,8% no comparativo mensal. Os números
são considerados positivos pelo diretor da
Fieam - Flávio Dutra, que lembrou do
histórico negativo no mês de dezembro...
“Nesse mês a produção geralmente
sofre uma desaceleração porque tudo o que é
encomendado para o Natal já foi entregue e
está na mãos do comércio. Ainda assim,
tivemos um número inferior a novembro,
mas considerado bom neste mês. As
empresas de televisores estão apostando
neste período (já pensando na Copa do
Mundo) e não pararam de produzir. Nem as
férias foram dadas, completa”.
LG e PHILIPS - A LG Electronics
suspendeu as férias coletivas de cerca de 2,1
mil funcionários da fábrica de Manaus que
produz televisores, aparelhos de áudio, vídeo
e condicionadores de ar. Já a Philips decidiu
cortar cinco dos trinta dias de férias de fim de
ano de quase 2.200 funcionários que
trabalham em 2 turnos. Desde setembro a
empresa inseriu mais de 800 novos
funcionários na produção.
OUTROS SETORES EM ALTA - Mas para
quem pensa que apenas o setor de
eletroeletrônicos que apresentou números
empolgantes está bastante equivocado.
Outros setores como o de Alimentos e
Bebidas apresentou um crescimento de 5,3%
em dezembro. O crescimento deste, porém, já
vem acontecendo mesmo antes da crise
econômica se afastar do PIM.
O setor que foi mais longe, de fato, foi o
de Máquinas e Equipamentos que cresceu
69% na variação mensal.
Por outro lado, o pólo de Duas Rodas
ainda encontra dificuldades para se
recuperar. É dele o principal impacto
negativo, ou seja, 36% de queda. Em 2008
fabricaram 2,38 milhões de motocicletas com
um faturamento correspondente a US$ 6,77
bilhões. Já em 2009, a produção de motos foi
de apenas 1,36 milhão de unidades e um
faturamento de US$ 4,37 bilhões. Em 2008
participou com 35% no total de produtos
produzidos no PIM e 2009 apenas com 29%.
Números negativos também são vistos
na comparação dos números mês a mês.
Página 13
Números da Arrecadação de Impostos
ARRECADAÇÃO FEDERAL
A Arrecadação Federal do Estado
do Amazonas atingiu um montante de
R$ 6,28 bilhões no exercício de 2009, o
que representa uma redução de 12,2% em
relação aos R$ 7,16 bilhões arrecadados
em 2008.
O resultado negativo já era esperado
pelo abalo da crise econômica em 2009.
Diferente do desempenho obtido em 2008
ante 2007, a participação do Estado no
total de recolhimento de tributos da
Região Norte este ano não foi aumentada.
Em 2008 a arrecadação do Amazonas
representava 63,45% e em 2009, apenas
58,9%, uma redução de 5,42% de
representatividade em 01 ano (Total
Região Norte: R$ 10,67 bilhões).
Seguindo o mesmo desempenho de
redução dos demais impostos, entre a
receita de tributos, o IRPJ também
apresentou índice de redução ao totalizar a
cifra de R$ 927,7 milhões no ano de 2009,
o que significa uma perda de 3% na
arrecadação frente os R$ 956,6 milhões
registrados em 2008, respondendo,
portanto, com 14,76% do total de
impostos. Apesar da redução, teve sua
participação aumentada em 2009. Em
2008 era de 13,36% e em 2007 era de
apenas 8,48%.
A Cofins, imposto de maior peso na
receita tributária federal do Amazonas
atingiu 36,8% de participação na receita
em 2009, ao fechar com a cifra de R$ 2,31
bilhões.
De um modo geral, não podemos
dizer que em 2009 houve saldo positivo na
margem de lucro das empresas do PIM,
nem tão pouco negativo diante de um
ARRECADAÇÃO FEDERAL AMAZONAS
Mês/Ano
2008
2009
Janeiro
578.626.284
538.116.228
Fevereiro
478.670.906
370.876.558
Março
613.086.547
590.999.341
Abril
600.797.946
510.279.048
Maio
537.982.240
431.838.654
Junho
624.256.855
433.817.872
Julho
558.046.096
435.557.638
Agosto
535.956.468
558.421.451
Setembro
622.161.244
531.268.423
Outubro
723.217.918
570.058.879
Novembro
737.015.361
748.664.483
Dezembro
546.636.003
564.368.717
7.156.453.867
6.283.046.181
TOTAL
FONTE: RECEITA FEDERAL
Valores em R$
PARTICIPAÇÃO DO AMAZONAS NO TOTAL
DE TRIBUTOS FEDERAIS DA REGIÃO NORTE
RO
6,6%
RR
1,9%
TO
1,8%
AC
2,4%
PA
24,5%
AM
60,6%
AP
2,2%
13
EVOLUÇÃO DA ARRECADAÇÃO FEDERAL
DO AMAZONAS NOS ÚLTIMOS DOIS ANOS (08/09)
Milhões
2008
800
2009
750
700
650
600
550
500
450
400
350
300
Jan
Fev
Mar Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out Nov
Dez
13
Página 14
cenário tão difícil que foi não só
atravessar como superar a intensa crise
que “incomodou” o Pólo Industrial de
Manaus.
EVOLUÇÃO DA ARRECADAÇÃO FEDERAL
NA REGIÃO NORTE NOS ANOS DE 2008 A 2009
8
Bilhões
AC
AM
AP
PA
RO
RR
EVOLUÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS
NOS EXERCÍCIOS DE 2008 E 2009
3
Bilhões
INDÚSTRIA
COMÉRCIO
SERVIÇOS
2
TO
7
1
6
5
4
13
0
3
2008
2009
2
FONTE: SEFAZ
1
Valores em R$ Bilhões
0
2009
2008
ARRECADAÇÃO ESTADUAL AMAZONAS
13
2008
Janeiro
354.944.995
363.577.171
Fevereiro
366.587.991
348.788.347
ARRECADAÇÃO ESTADUAL
A Arrecadação de Tributos
Estaduais do Amazonas também finalizou
2009 com números reduzidos.
A Secretaria de Fazenda arrecadou
montante de apenas R$ 4,64 bilhões
frente os R$ 4,95 bilhões arrecadados em
2008, ou seja, R$ 310,7 milhões a menos.
O índice de redução para este tributo ficou
em torno de 6,3%.
O ICMS continua sendo o maior
imposto estadual arrecadado. Observe
que de R$ 4,64 bilhões no total geral,
R$ 4,29 bilhões são só de ICMS enquanto
o IPVA, ITCMD, IRRF e outras taxas
totalizam os R$ 662,6 milhões restantes.
2009
Mês/Ano
Março
329.302.525
307.046.916
Abril
365.883.819
352.236.865
Maio
377.777.509
363.263.442
Junho
378.477.746
353.523.199
Julho
425.153.527
354.035.576
Agosto
415.122.442
365.484.776
Setembro
462.053.909
417.668.323
Outubro
499.170.827
441.338.719
Novembro
528.497.566
489.239.717
Dezembro
449.128.506
485.171.055
4.952.101.361
4.641.374.107
TOTAL
FONTE: SEFAZ
Valores em R$
EVOLUÇÃO DA ARRECADAÇÃO ESTADUAL DO
AMAZONAS NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS (07/08/09)
Milhões
2007
2008
2009
550
No ranking da arrecadação do
ICMS por atividade econômica, o setor
industrial continua liderando em termos
de participação, que em 2009 dividiu-se
em: ATIVIDADE
VALOR (R$) REPRES(%)
500
450
400
350
300
INDÚSTRIA
R$ 2.150.119.365
50,12%
250
COMÉRCIO
R$ 1.656.271.864
200
SERVIÇOS
R$ 483.618.488
38,61%
11,27%
TOTAL
R$ 4.290.009.717 100,00%
Jan Fev Mar Abr
FONTE: SEFAZ
Mai Jun
Jul
Ago Set
13
Out Nov Dez
Valores em R$
Página 15
ARRECADAÇÃO MUNICIPAL
A Arrecadação Municipal foi a
modalidade que apresentou o maior
índice de queda entre as demais
arrecadações do Estado do Amazonas no
período de janeiro a dezembro/09 frente
2008. Registrou um total de apenas
R$ 1,6 bilhão, registrando assim uma
perda de 5,27% frente a arrecadação de
2008 que ficou em R$ 1,79 bilhão.
A maior contribuição veio do ICMS
que em 2009 totalizou R$ 681,05 milhões
seguido do FUNDEF com R$ 294,86
milhões e do FPM com R$ 161,58
milhões arrecadados. Apesar do valor
total arrecadado pelo município em 2009
ter sido menor que em 2008, o valor do
ICMS em 2009 foi ligeiramente maior que
em 2008 (R$ 679,44 milhões).
com 2008, quando foram arrecadados
R$ 13,897 bilhões. A maior perda de um
exercício para outro se deu, de fato, em
função do menor volume de arrecadação
federal (quase R$ 900 milhões a menos).
TIPO ARRECADAÇÃO
VALOR (R$)
ARREC. FEDERAL
R$ 6,283 BILHÕES
ARREC. ESTADUAL
R$ 4,641 BILHÕES
ARREC. MUNICIPAL
R$ 1,329 BILHÃO
TOTAL ARRECAD.
R$ 12,253 BILHÕES
EVOLUÇÃO DA ARRECADAÇÃO DO MUNICÍPIO
NOS ANOS DE 2007, 2008 E 2009
s 2,00
e
õ 1,80
lh
i
B
1,60
1,40
ARRECADAÇÃO MUNICIPAL AMAZONAS
1,20
1,00
Mês/Ano
2008
2009
Janeiro
142.863.845
98.681.894
0,40
Fevereiro
126.302.151
88.268.347
0,20
Março
142.400.390
131.099.218
0,00
Abril
145.784.026
145.793.226
Maio
104.552.538
98.863.451
Junho
139.212.825
167.743.097
Julho
151.703.850
140.808.549
Agosto
108.689.555
139.258.098
Setembro
155.221.384
161.517.301
Outubro
156.002.673
121.981.366
0,80
0,60
Novembro
132.148.475
146.521.896
Dezembro
186.574.596
161.753.372
1.691.456.308
1.602.289.815
TOTAL
FONTE: PREFEITURA DE MANAUS
Valores em R$
Assim sendo, o somatório da
arrecadação federal, estadual e municipal
do Estado do Amazonas foi de R$ 12,25
bilhões no ano de 2009, o que representou
uma perda de 11,83% na comparação
2007
2008
FONTE: PREFEITURA DE MANAUS
2009
13
VALORES EM R$
“O somatório da arrecadação
federal, estadual e municipal
do Estado do Amazonas foi de
R$ 12,25 bilhões
no exercício de 2009,
o que representou uma perda
de 11,83% na comparação
com 2008, quando foram
arrecadados R$ 13,897 bilhões.
Página 16
Números PIB
Produto Interno Bruto
Principal indicador de atividade
econômica, o PIB (Produto Interno
Bruto) revelado para o Estado do
Amazonas na última divulgação (2007)
não foi tão favorável quanto o ano de
2004. O Amazonas em 2007 apresentou
apenas a 9ª maior média de crescimento
do “PIB per capita regional” com R$
13.042 mil.
O número que representa a soma,
em valores financeiros, de toda a
produção econômica de uma determinada
região durante o ano é equivalente a quase
2 vezes a média do Pará (R$ 7.006) e 1,5
vez o Estado do Tocantins (R$ 8.921 mil)
e do Acre (8.789 mil) quase superando,
inclusive, a média nacional que é de R$
14.464 mil. Quem mais se aproximou ao
PIB Amazonas foi Roraima com média de
R$ 10.534. (Fonte: Contas Regionais do
Brasil 2003-2007 do IBGE).
O contexto macroeconômico em si é
favorável ao desempenho das atividades
produtivas locais. Isso ocorre
Produto Interno Bruto a preços de mercado per capita,
segundo grandes Regiões e Unidades da Federação (2003-2007)
Regiões / Estados
Produto Interno Bruto a preços de mercado per capita (R$)
2003
2004
2005
2006
2007
NORTE
5.779,65
6.679,93
7.241,49
7.987,81
9.134,62
Rondônia
6.594,34
7.208,59
8.395,74
8.389,21
10.319,98
Acre
5.277,78
6.251,21
6.693,56
7.040,86
8.789,49
Amazonas
8.099,74
9.657,97
10.318,30
11.826,21
13.042,83
Roraima
7.454,93
7.360,85
8.124,58
9.074,35
10.534,08
Pará
4.448,01
5.191,52
5.612,32
6.240,05
7.006,81
Amapá
6.219,90
7.026,17
7.334,93
8.542,94
10.253,74
Tocantins
NORDESTE
5.783,53
6.555,94
6.939,37
7.208,34
8.920,73
4.355,28
4.898,99
5.498,83
6.028,09
6.748,81
Maranhão
3.111,63
3.587,90
4.150,95
4.627,71
5.165,23
Piauí
2.977,51
3.297,24
3.701,24
4.211,87
4.661,56
Ceará
4.145,07
4.621,82
5.055,43
5.634,97
6.149,03
Rio Grande do Norte
4.626,36
5.259,92
5.950,38
6.753,04
7.607,01
Paraíba
3.998,32
4.209,90
4.691,09
5.506,52
6.097,04
Pernambuco
4.773,53
5.287,29
5.933,46
6.526,63
7.336,78
Alagoas
3.804,89
4.324,35
4.688,25
5.162,19
5.858,37
Sergipe
5.718,37
6.289,39
6.823,61
7.559,35
8.711,70
Bahia
SUDESTE
5.031,40
5.780,06
6.581,04
6.918,97
7.787,40
12.424,15
14.009,42
15.468,74
16.911,70
19.277,26
Minas Gerais
7.936,72
9.335,97
10.013,76
11.024,70
12.519,40
Espírito Santo
9.424,79
11.997,94
13.854,91
15.234,76
18.002,92
Rio de Janeiro
12.513,50
14.663,82
16.057,40
17.692,59
19.245,08
São Paulo
SUL
14.787,99
16.157,79
17.975,61
19.550,37
22.667,25
11.439,76
12.676,91
13.205,97
14.156,15
16.564,00
Paraná
10.935,46
12.079,83
12.344,44
13.151,98
15.711,20
Santa Catarina
11.764,48
13.403,29
14.542,79
15.633,20
17.834,00
Rio Grande do Sul
CENTRO-OESTE
11.741,68
12.850,07
13.298,02
14.304,83
16.688,74
12.228,01
13.845,69
14.605,73
15.545,74
17.844,46
8.772,33
9.461,22
9.561,12
10.592,44
12.411,18
10.347,23
13.444,59
13.365,06
12.340,79
14.953,58
7.936,91
8.718,01
8.992,02
9.956,30
11.547,68
28.282,45
30.991,50
34.514,74
37.599,28
40.696,08
9.497,69
10.692,19
11.658,10
12.686,60
14.464,73
Mato Grosso do Sul
Mato Grosso
Goiás
Distrito Federal
BRASIL
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
Página 17
PARTICIPAÇÃO DO PIB NA REGIÃO NORTE (POR ESTADO)
Tocantins
15%
Por Unidades da Federação
Rondônia
17%
Amapá
17%
Acre
21%
Pará
7%
Roraima
8%
RANKING DO PIB BRASILEIRO (per capita)
Amazonas
15%
Capital
PIB
per capita R$
01- Vitória (ES)
60.592
15- Campo Gde (MS)
12.346
02- Brasília (DF)
40.696
16- Aracaju (SE)
12.211
03- São Paulo (SP)
29.394
17- Boa Vista (RR)
12.151
04- Porto Alegre(RS) 23.534
18- Porto Velho (RO)
11.696
PIB
per capita R$
05- Rio Janeiro (RJ)
22.903
19- Macapá (AP)
11.069
06- Curitiba (PR)
21.025
20- Rio Branco (AC)
10.464
07- Manaus (AM)
20.894
21- Natal (RN)
10.362
08- Florianópolis(SC) 17.907
22- Fortaleza (CE)
10.066
09- Belo Horizonte/MG 15.835
23- João Pessoa(PB)
10.018
11- Goiânia (GO)
14.998
14.355
25- Maceió (AL)
9.793
9.487
12- Recife (PE)
13.510
26- Salvador (BA)
9.240
13- São Luiz (MA)
12.858
27- Teresina (PI)
8.341
14- Palmas (TO)
12.638
10- Cuiabá (MT)
principalmente pelo aumento da renda
que acaba elevando a demanda de
consumo e o crescimento da economia do
país, gerando mais especificamente
reflexos positivos para a consolidação do
PIM, modelo este que aumentou em 13%
seu faturamento em relação ao ano de
2006 em função da expansão da demanda
por televisores (Copa do Mundo e novas
tecnologias), celulares, câmeras
fotográficas, microcomputadores,
motocicletas, monitores de vídeo e dvd´s.
Vale ressaltar que a divulgação do
PIB através do IBGE se dá sempre
com 02 anos de atraso em função da
quantidade de cálculos que se faz
necessário para este fim. Por isso a análise
de 2007. Em 2009, o cenário desenhado já
é bem diferente do que o citado acima.
O resultado do PIB Amazonas,
apesar de bom frente aos desempenhos do
Norte, Nordeste e até mesmo a grande
maioria do Centro-Oeste, ainda está muito
abaixo do desempenho de alguns Estados
brasileiros, especialmente quando
comparado com o DF (R$ 40.696 mil),
SP (R$ 22.667 mil), RJ (R$ 19.245 mil),
ES (R$ 18.002 mil), SC (R$ 17.834 mil) e
RS com R$ 16.688 mil. Estes são os
maiores destaques do PIB a preços de
mercado per capita.
Capital
24- Belém (PA)
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
PIB PER CAPITA DE MANAUS
Ao longo dos últimos anos,
especialmente na última década, Manaus
vem ganhando destaque e
reconhecimento pelo crescimento de sua
indústria. Com isso, o PIB vem crescendo
cada vez mais, mas infelizmente, acaba
por levar a sociedade a uma visão
distorcida no que diz respeito o seu
desenvolvimento, ou seja, até que nível as
pessoas têm melhorado sua qualidade de
vida.
O PIB per capita de Manaus, através
do IBGE (2007), é considerado o 7º
maior do Brasil como podemos verificar
na tabela logo acima. Apresentou um
crescimento de 57,9% nos últimos cinco
anos de análise, variando de R$ 13.232 em
2003 para R$ 20.894 em 2007. A cifra
está 23% acima da média nacional que
é de R$ 16.977 e também supera o pib per
capita de grandes capitais das Regiões
Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A
variação no biênio 2006/2007 foi de
10,9%.
Página 18
O IBGE também divulgou que a
indústria de um modo geral continua
concentrando a maior parte da riqueza
produzida no Brasil, principalmente no
Amazonas, onde há maior índice de
concentração industrial.
Abrimos, porém, um parêntese para
um comentário muito importante: A
participação das indústrias do PIM na
riqueza da cidade tende a reduzir nos
próximos anos, em razão do crescimento
de outras atividades econômicas.
A área de serviços, comércio e o gás
natural em Coari, por exemplo, também
tem apresentado elevação, portanto, tudo
isso irá contribuir para reduzir a nossa
dependência do PIM no futuro.
PARTICIPAÇÃO DAS REGIÕES NO PIB BRASIL 2007
Sul
17%
Centro-oeste
9%
Sudeste
56%
Norte
5%
Nordeste
13%
Fonte: IBGE
Regiões / Estados
NORTE
Produto Interno Bruto a preços de mercado (1 000 000 R$)
2002
2003
2004
2005
2006
2007
69.310
81.200
96.012
106.442
119.993
133.578
Rondônia
7.780
9.751
11.260
12.884
13.107
15.003
Acre
2.868
3.305
3.940
4.483
4.835
5.761
21.791
24.977
30.314
33.352
39.157
42.023
Amazonas
Roraima
2.313
2.737
2.811
3.179
3.660
4.169
25.659
29.755
35.563
39.121
44.370
49.507
Amapá
3.292
3.434
3.846
4.361
5.260
6.022
Tocantins
NORDESTE
5.607
7.241
8.278
9.061
9.605
11.094
191.592
217.037
247.043
280.545
311.104
347.797
15.449
18.483
21.605
25.335
28.620
31.606
Piauí
7.425
8.777
9.817
11.129
12.788
14.136
Ceará
28.896
32.565
36.866
40.935
46.303
50.331
Rio Grande do Norte
12.198
13.515
15.580
17.870
20.555
22.926
Paraíba
12.434
14.158
15.022
16.869
19.951
22.202
Pernambuco
35.251
39.308
44.011
49.922
55.493
62.256
Alagoas
9.812
11.210
12.891
14.139
15.748
17.793
Sergipe
9.454
10.874
12.167
13.427
15.124
16.896
Pará
Maranhão
Bahia
SUDESTE
60.672
68.147
79.083
90.919
96.521
109.652
837.646
947.748
1.083.975
1.213.863
1.345.513
1.501.185
Minas Gerais
127.782
148.823
177.325
192.639
214.754
241.293
Espírito Santo
26.756
31.064
40.217
47.223
52.778
60.340
Rio de Janeiro
171.372
188.015
222.945
247.018
275.327
296.768
São Paulo
SUL
511.736
579.847
643.487
726.984
802.655
902.784
249.626
300.859
337.657
356.211
386.588
442.820
Paraná
88.407
109.459
122.434
126.677
136.615
161.582
Santa Catarina
55.732
66.849
77.393
85.316
93.147
104.623
105.487
124.551
137.831
144.218
156.827
176.615
129.649
153.104
176.811
190.178
206.284
235.964
Mato Grosso do Sul
15.154
19.274
21.105
21.651
24.341
28.121
Mato Grosso
20.941
27.889
36.961
37.466
35.258
42.687
Goiás
37.416
42.836
48.021
50.534
57.057
65.210
Distrito Federal
BRASIL
56.138
63.105
70.724
80.527
89.629
99.946
1.477.822
1.699.948
1.941.498
2.147.239
2.369.484
2.661.345
Rio Grande do Sul
CENTRO-OESTE
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
Produto Interno Bruto a preços de mercado, segundo grandes Regiões
e Unidades da Federação (2002-2007)
Página 19
O 9º MAIOR PIB DO PAÍS
O Amazonas fica na 9ª posição
quando comparada a riqueza produzida
pelos Estados brasileiros, com PIB
representando apenas 1,6% do PIB
nacional. Somente assim, fica muito clara
a disparidade entre os desempenhos dos
Estados. Os 03 estados mais ricos
concentram sozinhos mais da metade
(mais de 54,14%) de toda a riqueza
produzida no Brasil (SP, RJ e MG),
contudo, a alta concentração vem
diminuindo ao longo do tempo.
“O PIB per capita de Manaus
é considerado o 9º maior do Brasil.
Cresceu 57,9% nos últimos
cinco anos de análise, variando de
R$ 13.232 (2003) para R$ 20.894 (2007).
A cifra está 23% acima da média
nacional (R$ 16.977). A variação
no biênio 2006/2007 foi de 10,9%.”
PARTICIPAÇÃO DAS REGIÕES NO PIB BRASIL (em %)
Região
4,9%
12,7%
55,8%
17,4%
Centro-Oeste 9,1%
EVOLUÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DAS REGIÕES
NO PIB BRASIL NOS ÚLTIMOS 05 ANOS (em %)
100
9,0
9,1
8,9
8,7
8,9
17,7
17,4
16,6
16,3
16,6
55,8
55,8
56,5
56,8
56,4
2005
2007
2006
5,0% 5,1% 5,0%
13,1% 13,1% 13,1%
56,5% 56,8% 56,4%
16,6% 16,3% 16,6%
8,9% 8,7% 8,9%
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
Elaboração/Editoração: Ass. Dados Estatísticos/FIEAM
90
80
2004
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
70
TAXA DE VARIAÇÃO DO PIB (2002-2009)
60
50
40
7
6,1
5,7
6
30
20
5
10
0
12,8
12,7
13,1
13,1
13,1
4,8
4,9
5,0
5,1
5,0
2006
2007
2003
2004
Norte
2005
Nordeste
Sudeste
Sul
4
4
3
3,2
2,7
Centro-oeste
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
Elaboração/Editoração: Ass. Dados Estatísticos/FIEAM
2
1,1
1
0
EVOLUÇÃO DO PIB PER CAPITA DO AMAZONAS
COMPARADO AO BRASIL (2004-2007) EM R$
14.000
Em R$
BRASIL
AMAZONAS
2002
2003
2004
2005
2006
2007
Fonte: Banco Central/IBGE
13.043
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
Elaboração/Editoração: Ass. Dados Estatísticos/FIEAM
6.000
4.000
10.692
AMAZONAS
AMAZONAS
8.000
9.658
AMAZONAS
10.000
10.318
11.658
AMAZONAS
11.826
12.000
12.686
14.464
2006
2007
BRASIL
2.000
0
2004
2005
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
Elaboração/Editoração: Ass. Dados Estatísticos/FIEAM
RENDA PER CAPITA
Ter a 7ª maior renda per capita entre
as capitais não significa que cada
habitante de Manaus receba esse valor
anualmente. Os trabalhadores do Pólo
Industrial de Manaus, por exemplo,
produzem e recebem salários por isso. No
entanto, o valor pago em salários é muito
menor que a riqueza por ela gerada.
Um outro agravante é que a maioria
das empresas de Manaus são de fora.
PARTICIPAÇÃO DAS GRANDES REGIÕES E UNIDADES
DA FEDERAÇÃO NO PRODUTO INTERNO BRUTO
A PREÇOS DE MERCADO (2004-2007)
2004
2005
2006
2007
BRASIL
100%
100%
100%
100%
Norte
4,9%
5,0%
5,1%
5,0%
Rondônia
Acre
0,6%
0,2%
1,6%
0,1%
1,8%
0,2%
0,4%
0,6%
0,2%
1,7%
0,2%
1,9%
0,2%
0,4%
0,6%
0,2%
Roraima
Pará
Amapá
Tocantins
0,6%
0,2%
1,6%
0,1%
1,8%
0,2%
0,4%
Nordeste
12,7%
13,1%
13,1%
13,1%
1,1%
0,5%
1,9%
0,8%
0,8%
2,3%
0,7%
0,6%
4,1%
1,2%
0,5%
1,9%
0,8%
4,9%
4,9%
0,7%
0,6%
4,2%
1,2%
0,5%
2,0%
0,9%
4,9%
4,9%
0,7%
0,6%
4,1%
1,2%
0,5%
1,9%
0,9%
4,9%
4,9%
0,7%
0,6%
4,1%
55,8%
56,5%
56,8%
56,4%
9,1%
9,0%
Minas Gerais
2,1%
2,2%
Espírito Santo
Rio de Janeiro 11,5% 11,5%
33,1% 33,9%
São Paulo
9,1%
2,2%
11,6%
33,9%
9,1%
2,3%
11,2%
33,9%
Grandes Regiões/Uf´s
AMAZONAS
Maranhão
Piauí
Ceará
R. G Norte
Paraíba
Pernambuco
Alagoas
Sergipe
Bahia
Sudeste
Região Sul
Paraná
Sta Catarina
R Grande Sul
1,6%
0,2%
1,9%
0,2%
0,4%
17,4%
16,6%
16,3%
16,6%
6,3%
4,0%
7,1%
5,9%
4,0%
6,7%
5,8%
3,9%
6,6%
6,1%
3,9%
6,6%
Centro-Oeste
9,1%
8,9%
8,7%
8,9%
M Grosso Sul
Mato Grosso
Goiás
Dist Federal
1,1%
1,9%
2,5%
3,6%
1,0%
1,7%
2,4%
3,8%
1,0%
1,5%
2,4%
3,8%
1,1%
1,6%
2,5%
3,8%
GERAÇÃO DE RIQUEZAS (AM)
Somos agora o 9ª Estado mais rico
do País e a 7ª maior renda per capita entre
as capitais. No entanto, isto nada nos diz
sobre desenvolvimento e também não
significa que aqui há muita riqueza, mas
que aqui se produz muita riqueza.
Significa dizer sim que Manaus
corresponde ao 7º maior volume apurado
em todos os municípios do Brasil.
Notamos sim, aumento de crianças
pedintes nas ruas, um volume cada vez
maior de assaltos bem como a
necessidade crescente de novos
hospitais, mais viadutos (novos já foram
construídos, mas a demanda de carros
cresce num ritmo exponencial tornandose ainda necessários), escolas entre
outras demandas sociais que o Governo
não tem conseguido atender.
Ao contrário do que pensamos,
quando contrastamos o valor do PIB de
Vitória e Brasília, percebemos a enorme
diferença, pois o PIB de Vitória é 3 vezes
maior que o de Manaus e de Brasília, 2
vezes maior. Já em relação à São Paulo
(3ª colocado), a diferença é pouco
menor, ou seja, apenas 40,6% a mais.
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
Elaboração/Editoração: Ass. Dados Estatísticos/FIEAM
Portanto, a renda gerada aqui não fica em
Manaus e dessa forma, não promove o
aumento da renda local, ficando
concentrada nas mãos de empresários que a
enviam para seus Estados ou país de
origem, sem sequer realizar investimentos.
O PIB do Amazonas representa
apenas 1,6% do PIB nacional.
Os mais ricos (SP, RJ e MG)
concentram sozinhos mais
da metade (54,14%) de toda
a riqueza produzida no Brasil.
Recuperação do pólo:
VIGOR em 2009, só para as vendas internas!
Como sabemos, foi intensa ao final do
2º semestre, a recuperação do Pólo
Industrial. O reaquecimento do mercado
consumidor fez a indústria se recuperar do
desnível na relação observada entre a
quantidade produzida e a quantidade
vendida, ou seja, a demanda observada no
ano de 2009.
Em 2008 a indústria do Amazonas
vendeu 76,75% de sua produção enquanto
que em 2009, vendeu 84,5% da
sua produção.
Através de uma pequena
tabela fica fácil visualizarmos
a proporção:
2008
Produção
Demanda
2009
Produção
Demanda
879.367.366 674.881.294 1.104.340.724 933.202.872
76,75% vendido
84,5% vendido
Uma das variáveis, porém, que se mede
o desempenho da indústria (compra de
insumos para a produção fabril), na verdade
não revelou uma recuperação na perda de
28% em relação a 2008.
Observe que em 2008 tivemos
investimentos pesados de US$ 16,47
bilhões na compra de insumos
industriais e em 2009 amargamos
tamanha redução com a queda do
volume de pedidos, reduzindo a
aquisição para somente US$ 11,83
bilhões.
A maior parte das aquisições (53,6%)
vem do mercado externo. O
faturamento total relacionado a esta
aquisição de insumos em 2009 foi de
US$ 25,88 bilhões enquanto em 2008
foi de US$ 30,16 bilhões.
De um modo geral, a queda nos
Indicadores Industriais em 2009 pode ser
considerada heterogênea, uma vez que
alguns setores simplesmente passaram pela
crise como aqueles ligados ao mercado
interno.
A retomada das compras e o aumento
do poder aquisitivo nas principais regiões
industrializadas são fatores essenciais para
essa desova das novas linhas de produtos no
mercado interno. Quem ainda se ressente da
instabilidade econômica em função da crise,
sem dúvida são aqueles setores mais
dependentes do mercado externo já que lá
fora alguns países ainda não voltaram aos
níveis de consumo.
Os resultados do ano de 2009 só
fecham em queda em função do baixo
desempenho obtido no 1º semestre. O Pólo
Industrial de Manaus mostrou, entretanto,
que em 2010 “facilmente” conseguirá se
recuperar das perdas de 2009 na relação da
produção com a demanda refreada.
A indústria certamente deverá ser o
setor que irá liderar o crescimento em 2010.
Mesmo com resultados bastante
positivos, alguns setores econômicos não
conseguiram alinhar-se bem em 2009 a
exemplo do setor de Duas Rodas.
“Dos muitos setores que ficaram
com baixo desempenho em 2009,
o pólo de componentes foi um dos que
mais sofreram com a crise e só deve
mostrar ritmo forte a partir do 2º semestre”.
Página 22
Exportações 2009: 30% menores
Saldo é cada vez menor a medida que os anos se passam.
Montante foi de apenas US$ 883,87 milhões.
De acordo com o Ministério do
Desenvolvimento e Comércio Exterior as
exportações do ano de 2009 foram 29,8%
menores que as de 2008 quando venderam
para o mercado externo montante de
US$ 1,22 bilhão.
Pela quarta vez consecutiva, as
exportações do PIM e de todo o Estado do
Amazonas não apresentam saldo positivo
desde o exercício de 2006. Fechou 2009
com um montante de US$ 877,1 milhões
em exportações, valor superior apenas ao
desempenho do exercício de 2001 (US$
829 milhões). O número é bem abaixo do
de 2005 quando alcançou o recorde de sua
história com US$ 2,14 bilhões em vendas
e ao de 2006 com US$ 1,53 bilhão, os dois
maiores picos já registrados.
Os resultados negativos nas
exportações na verdade se deram pelo
EXPORTAÇÕES DO AMAZONAS (MENSAL)
2009
Mês/Ano
2008
Janeiro
92.755.130
57.308.310
Fevereiro
75.909.845
65.546.856
71.398.217
74.970.996
Março
reflexo da crise nos países compradores
de mercadorias “made in PIM”, em
especial, as motocicletas. Diferente do
Brasil, o mercado externo ainda sofre com
a crise. Por conta dos impactos que a
instabilidade causou no mundo, muitos
países ficaram receosos com relação a
compra de mercadorias!
As indústrias, de um modo geral,
co n tin u am ex p o r tan d o , mas em
compensação, o volume de pedidos
diminuiu uma vez que o crédito ainda é
escasso nessas localidades.
Ao final de 2009, porém, já há essa
retomada da atividade de modo que a
produtividade dessas indústrias já se
recupera por conta do mercado interno
que já exige uma grande demanda de
mercadorias para comercialização.
É importante ressaltar também que
os “pacotes anti-crise” contribuíram para
que no mercado as atividades industriais
brasileiras não viessem a ser prejudicados
com a instabilidade econômica.
Estes são os fatores que incentivaram
a produtividade, o emprego e a demanda!
Abril
103.248.706
52.056.047
Maio
105.672.070
60.497.378
Junho
115.304.113
56.893.345
Julho
102.770.683
79.921.484
Agosto
107.449.117
62.746.388
Setembro
124.164.655
81.889.325
Outubro
122.816.177
83.970.075
Novembro
102.787.449
104.456.796
Dezembro
67.728.327
76.772.362
US$ 877,1 milhões
1.192.004.489
854.029.362
em vendas de produtos exportados.
TOTAL
FONTE: SUFRAMA
“Pela 4ª vez consecutiva desde
2006, as exportações do PIM
e de todo o Estado do Amazonas
não apresentaram saldo positivo
desde o exercício de 2006 ....
Fechou 2009 com apenas
US$ 1,00 (FOB)
Página 23
MAIOR EXPORTADORA
A Nokia do Brasil Tecnologia Ltda
continua sendo a principal empresa
exportadora do Amazonas ainda que nos
últimos 04 anos tenha diminuídos os
níveis exportados.
De 2005 para cá a empresa vem
reduzindo bastante seu volume. Veja na
tabela abaixo:
NOKIA DO BRASIL
FONTE: MDIC/SECEX/DEPLA
ANO (Jan-Dez)
VALOR (US$ FOB)
2005
US$ 997,20 MILHÕES
2006
US$ 509,13 MILHÕES
2007
US$ 288,59 MILHÕES
2008
US$ 439,14 MILHÕES
2009
US$ 324,98 MILHÕES
Como podemos ver, o pior
desempenho se deu mesmo em 2007. Em
2008 observa-se uma retomada, mas em
2009 volta a reduzir seu negócios para o
mercado externo novamente. Naquele
período (2007), a atuação da empresa foi
bastante danosa para o desempenho de
todo o PIM visto que sua participação na
pauta de exportações era bastante elevada
dentro do modelo (quase 50%), passando
a assumir apenas 27%, mas no
desempenho de 2009 esse número já
cresceu de modo que agora atua com
quase 37% de participação na pauta de
exportações do Estado.
TERMINAIS PORTÁTEIS DE TELEFONIA CELULAR
26% nas transações externas da empresa,
de 26% no volume de terminais portáteis e
de 30% nas exportações locais de um
modo geral.
Mas como foi possível aumentar
sua participação se teve um decréscimo
de produtos negociados em 2009? Ora,
o volume de exportações total do Estado
em 2008 foi bem superior de modo que a
participação do volume de terminais de
telefonia celular exportados acabou
representando menos na comparação
naquele período, diferente do que
aconteceu em 2009.
EVOLUÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DO
AMAZONAS NO EXERCÍCIO DE 2009
160
2008
Em US$ Milhões
120
100
80
60
40
20
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
EMPRESAS QUE MAIS EXPORTARAM EM 2009
Empresa
2009
2008
Var%
NOKIA
324.982.924 439.142.057
RECORFARMA
117.566.864 114.835.155
2,38
MOTO HONDA
95.291.496 176.195.135
-45,92
PROCTER&GAMBLE
63.472.122
65.944.844
-3,75
THOMSON
41.995.501
33.689.933
38.184.186
9,98
56.277.389
-40,14
PETROBRÁS S/A
26.792.897
31.797.608
-15,74
BIC AMAZÔNIA
22.167.874
22.114.648
0,24
SIEMENS
14.126.700
17.446.171 -19,03
YAMAHA
Ainda que tenha reduzido os
negócios desta empresa para o mercado
externo em 2009, a participação do envio
dos terminais portáteis de telefonia
celular na pauta de exportação do Estado
foi aumentada passando de 34,8% para
36,5%, o que representou uma perda de
2009
140
-26,00
KODAK
13.797.195
17.388.240
-20,65
PETROBRÁS DIST
13.350.635
19.150.795
-30,29
MINER. TABOCA
11.659.813
11.242.898
3,71
Fonte: SECEX - DEPLA - MDIC
Página 24
PRINCIPAIS PAÍSES EXPORTADORES
A exemplo dos dois últimos anos
(2007 e 2008), o maior comprador dos
produtos “made in PIM” em 2009 foi
novamente a Argentina com US$ 329,88
milhões de fatia, o que representa 37,3%
do volume total do comércio exterior.
Em 2006 este país assumia o 3º
lugar na pauta de exportações do
Amazonas detendo apenas 17,5% de
participação. Isso significa dizer que de lá
pra cá, a Argentina duplicou as suas
negociações com o Pólo Industrial de
Manaus.
em negócios, fato inédito no cenário das
exportações visto que até 2006 costumava
ser o maior comprador de insumos locais.
O 3º maior comprador foi a
Colômbia que até 2008 ocupava o 4º
lugar na pauta de exportações e em 2005
nem mesmo compunha a lista de
compradores do PIM. Isso significa dizer
que este país vem aumentando cada vez
mais seu interesse por nossos produtos de
modo que em 2009 fechou negócios em
torno de US$ 87 milhões.
DEMONSTRAÇÃO GRÁFICA DOS 07 PRINCIPAIS
PAÍSES COMPRADORES DOS PRODUTOS PIM
Observe tabela abaixo:
EQUADOR
6%
PARAGUAI
4%
PERU
6%
PRINCIPAIS PAÍSES EXPORTADORES
DOS PRODUTOS PIM 2009 (Em US$ FOB)
Descrição
Argentina
Venezuela
2009
2008
329.881.171 430.447.999
106.045.798 181.112.485
ESTADOS
UNIDOS
9%
ARGENTINA
48%
Part (%)
2009
34,18
14,38
Colômbia
87.047.077
77.320.164
6,14
EUA
61.397.479
124.936.667
9,92
COLÔMBIA
12%
Peru
39.248.594
66.087.223
5,25
Equador
38.965.869
55.993.100
4,45
Paraguai
28.236.620
19.547.779
1,55
México
26.703.456
54.396.105
4,32
Prov. Nav. Aeronav 15.813.822
22.614.245
1,80
O gráfico destaca somente os 7 principais países que compram do PIM.
Eles sozinhos representam 78,16% do valor total comercializado.
FONTE: MDIC/SECEX/DEPLA
Chile
14.761.881
11.289.041
0,90
Uruguai
11.266.053
17.291.242
1,37
Bolívia
10.784.505
9.063.887
0,72
Hungria
10.628.132
4.626.055
0,37
China
8.452.389
6.935.048
0,55
Alemanha
7.708.676
11.021.067
0,88
FONTE: MDIC/SECEX/SERPRO - (SUFRAMA)
O 2º país com maior movimento
pela terceira vez consecutiva é a
Venezuela com US$ 106 milhões, porém
com um percentual de participação menor
que o de 2007 quando detinha 18,77% e
agora ficou com 12%, colocando, porém,
os Estados Unidos na 4ª posição na pauta
desta vez com apenas US$ 61,4 milhões
VENEZUELA
15%
PRINCIPAIS EMPRESAS EXPORTADORAS
As três principais empresas
responsáveis pelo desempenho das
exportações no período: Nokia do Brasil
(US$ 324,98) com 36,7% de participação;
Recofarma (US$ 117,57 milhões) com
13,3% de participação e Moto Honda
(US$ 95,29 milhões) com 10,8% de
participação.
As demais que compõem as 10
maiores são Procter & Gamble, Thomson,
Yamaha, Petrobrás, BIC, Siemens
Eletrônica e Kodak da Amazônia.
Página 25
PRINCIPAIS EMPRESAS EXPORTADORAS
Empresa
2009
NOKIA
324.982.924 439.142.057
-26,00
RECORFARMA
117.566.864 114.835.155
2,38
MOTO HONDA
95.291.496 176.195.135
-45,92
PROCTER&GAMBLE
63.472.122
65.944.844
-3,75
THOMSON
41.995.501
33.689.933
38.184.186
9,98
56.277.389
-40,14
PETROBRÁS S/A
26.792.897
31.797.608
-15,74
BIC AMAZÔNIA
22.167.874
22.114.648
0,24
SIEMENS
14.126.700
17.446.171 -19,03
KODAK
13.797.195
17.388.240
-20,65
PETROBRÁS DIST
13.350.635
19.150.795
-30,29
MINER. TABOCA
11.659.813
11.242.898
3,71
YAMAHA
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS PRINCIPAIS
PRODUTOS EXPORTADOS (2009)
Var%
2008
Fonte: SECEX - DEPLA - MDIC
TV EM CORES
6%
MOTO 50CC
7%
CELULAR
49%
AP. DE BARBEAR
8%
MOTO 125CC
11%
ELABORAÇÃO
BEBIDAS
19%
O gráfico destaca somente os 06 produtos mais exportados do PIM.
Eles sozinhos representam 70% do valor total exportado (US$ 622,5 milhões).
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DAS PRINCIPAIS
EMPRESAS EXPORTADORAS (2009)
FONTE: MDIC/SECEX/DEPLA
PRINCIPAIS PRODUTOS EXPORTADOS - AMAZONAS
KODAK
13,8
SIEMENS
14,1
Em US$ Milhões
Produtos
Terminais Telef Celular
22,2
BIC AMAZ
Prep.elaboração bebidas
26,8
PETROBRÁS
Motocicletas 125 cm3
Aparelhos de Barbear, ñ elétricos
33,7
YAMAHA
Motocicletas 50 cm3
42,0
THOMSON
Outs receptor-decodif. I. S.Vídeo
322.585.552
127.300.835
438.375.636
153.104.009
-26,41
-16,85
74.911.967
50.676.375
121.557.494
51.278.000
47.061.494
41.132.473
20.716.288
103.159.761
37.562.936
-38,37
-1,17
-54,38
9,50
2,16
Outs. Gasolinas
20.278.356
25.202.663
20.983.852
Consumo Bordo (Combs/Lub)
12.044.422
15.317.446
Outs. Papeis p/ foto cores
95,3
MOTO HONDA
Var %
2009/2008
19.885.941
16.273.299
Lâminas de barbear
63,5
PROCTER & GAMBLE
Jan/Dez-08
Jan/Dez-09
*até dezembro
117,6
RECOFARMA
324,9
-21,10
-22,45
-21,37
NOKIA
FONTE: MDIC/SECEX/SERPRO - SISTEMA ALICE (SUFRAMA)
0
100
200
300
FONTE: MDIC/SECEX/DEPLA
PRINCIPAIS PRODUTOS EXPORTADOS
Em relação aos produtos enviados
para os mercados já antes citados, foram
destaque em 2009:
1) Terminais portáteis de telefone
celular (participação de 36,5% de um total
de 100% com faturamento de US$ 322,59
milhões; 2) Elaboração de Bebidas com
US$ 127,3 milhões; 3) Motocicletas 125
cc (particip. de 8,48%) totalizando um
faturamento de US$ 74,9 milhões; 4)
Aparelhos de Barbear Não Elétricos com
participação de 8,48% e faturamento de
US$ 50,68 milhões.
Para 2010, a expectativa é de que o
PIM se aproxime do recorde de
faturamento conquistado em 2008 e que
consiga reverter de maneira positiva,
ainda que gradualmente, o cenário das
exportações.
Os resultados negativos nas
exportações se deram pelo reflexo
da crise nos países compradores
de mercadorias “made in PIM”.
Diferente do Brasil, o mercado
externo ainda sofre com a crise.
Por conta dos impactos que a
instabilidade causou no mundo,
muitos países ficaram receosos com
relação a compra de mercadorias!
Página 26
Importações 2009 também 30% menores
Montante foi de apenas US$ 6,9 bilhões, próximo ao patamar
registrado em 2007. A maior parte são insumos!
1.200
Em US$ M ilhões
2008
FONTE: MDIC/SECEX/DEPLA
US$ 1,00 (FOB)
O s n ú mer o s d o M D I C
PRINCIPAIS PRODUTOS IMPORTADOS - AMAZONAS
mostram que as importações
Var %
Jan/Dez-09
Jan/Dez-08
Produtos
2009/2008
realizadas pelo Amazonas em 2009
891.257.508 1.359.253.345 -34,43
Outras partes Aps Rec Radio
apresentaram uma redução de
Dispositivos Cristais Liquid (LCD) 344.447.029
709.018.376 -51,42
30,7% frente 2008. É a primeira vez
Outs partes Acessórios Motocic 235.134.385
420.565.916 -44,09
Outros Circuitos Integrados Mono 192.274.060
271.865.752 -29,28
em toda a série histórica que a
Outs partes Aparelhos Telefonia 185.066.763
278.224.468 -33,48
variável apresenta redução no
26,34
Conjs Cabeça-Disco Und D.Rígi 179.759.805
142.287.824
Microprocessadores SMD
173.441.139 211.725.887 -18,08
índice, pois a compra de insumos
358.068.587 -53,33
Terminais portát. Telefonia Celular 167.126.349
para o parque fabril vinha sempre
260.917.763 -47,32
Tubos catódicos recep. TV cores 137.463.114
Prata em formas brutas
0,88
117.660.343 116.653.126
expandindo do ano 2000 para cá.
A obtenção de insumos
FONTE: MDIC / SECEX / DEPLA
importados através do PIM
alcançou um total de US$ 6,94
IMPORTAÇÕES DO AMAZONAS (MENSAL)
bilhões FOB ante os US$ 10 bilhões FOB
2009
Mês/Ano
2008
comercializados em 2008 num ritmo bem
760.532.116
494.325.044
Janeiro
inferior aos anos anteriores, mas bastante
Fevereiro
616.897.065
400.793.591
superior ao ritmo das exportações que
493.442.823
759.294.604
Março
agora sequer ultrapassa a casa dos milhões.
Abril
810.782.719
514.456.139
A baixa da compra de produtos de
Maio
433.173.853
835.529.441
Junho
767.251.500
490.667.087
outros países deveu-se à crise econômica
1.057.371.843
587.271.233
Julho
vivida em 2009 com consequente baixa na
Agosto
950.971.283
607.310.240
produção da indústria amazonense. Deste
721.489.448
Setembro 1.105.098.149
modo, as fábricas se viram obrigadas a
830.769.038
1.103.027.558
Outubro
reduzir essas compras quando sentiram a
Novembro
720.114.441
731.853.197
633.865.555
Dezembro 536.757.164
diminuição da demanda.
10.023.627.883 6.940.417.248
TOTAL
Componentes de televisão, LCD´s,
acessórios para motocicletas e circuitos
integrados monolíticos constituem a maior
IMPORTAÇÕES DO AMAZONAS ENTRE 2008 E 2009
parte das importações realizadas pelo
Amazonas.
2009
1.000
“As importações em 2009
reduziram 30,7% frente 2008.
A obtenção de insumos importados
alcançou US$ 6,94 bilhões FOB,
ante os US$ 10 bilhões FOB
comercializados em 2008”.
800
600
400
200
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
Página 27
PRINCIPAIS PAÍSES ORIGINADORES DE INSUMOS
Entre os países e blocos econômicos
fornecedores, os mercados asiáticos são
os que apresentam melhor oferta de
componentes na área de eletroeletrônicos
e por isso tem se fortalecido esse tipo de
comercialização entre as empresas do
Amazonas.
A China, como nos anos anteriores,
não só continua sendo o principal
emissor de mercadorias ao Estado, com
32,12% de representatividade como
continua expandindo seus negócios com
as empresas aqui instaladas. Em 2006, por
exemplo, sua participação era de 27,2%, o
que significa dizer que em 2009
conseguiu absorver mais 5% de fatia de
mercado (totalizando os 32,12%).
Em 2009 o mercado local comprou
US$ 2,23 bilhões FOB em produtos da
China, bem menos que em 2008 quando
comprou algo em torno de US$ 3,2
bilhões FOB, uma redução de negócios
para aquele país em 30,2%.
DETALHE IMPORTANTE: Apesar da
redução de negócios, a China continua
sendo bastante interessante para a
compra de componentes pelo Amazonas,
especialmente por ser um comércio
exterior resultante do baixo custo da
matéria-prima naquele país. Para se ter
uma idéia, lá a produção é subsidiada pelo
próprio governo local. Dessa forma, eles
conseguem vender insumos com os
“Apesar da redução de negócios,
a China continua sendo
bastante interessante para a
compra de insumos pelo Amazonas
por ser um comércio exterior
resultante do baixo custo
da matéria-prima naquele país.
PRINCIPAIS PAÍSES E BLOCOS ECONÔMICOS
DE ORIGEM (INSUMOS) EM 2009 (US$ FOB)
2009
Descrição
2008
Part (%)
2009
CHINA
2.229.436.912 3.197.968.305 -30,29
Coréia
947.762.148 1.504.736.454 -37,01
Japão
901.529.693 1.404.333.618 -35,80
EUA
570.943.599
Taiwan
449.167.178
622.021.966 -27,79
Tailândia
278.599.063
252.084.464
10,52
Alemanha 237.696.959
239.085.203
-0,58
Malasia
142.183.104
234.527.256 -39,37
923.085.590 -38,15
Hong Kong 128.731.375
151.107.508 -14,81
México
113.503.799
248.232.558 -54,28
Finlândia
104.218.059
56.214.275
85,39
Indonésia
86.108.217
71.265.509
20,83
Filipinas
78.106.101
Peru
54.878.736
96.210.153 -42,96
França
53.580.095
48.764.589
FONTE: MDIC/ SECEX/ DEPLA
120.404.305 -35,13
9,88
Em US$ 1.00
melhores preços do mercado.
A Coréia do Sul permaneceu em 2º
lugar na pauta das importações mesmo
apresentando uma redução em torno de
37% quando comparado a 2008 (US$ 1,5
bilhão), registrando US$ 947,8 milhões
em vendas. A mesma participa com 13,6%
da pauta.
DEMONSTRAÇÃO GRÁFICA DOS 06 PRINCIPAIS
PAÍSES E BLOCOS ECONÔMICOS DE ORIGEM EM 2009
TAILÂNDIA
5%
TAIWAN
8%
CHINA
41%
EUA
11%
JAPAO
17%
COREIA
18%
O gráfico destaca somente os 6 principais países que fornecem
insumos ao PIM.
Eles sozinhos representam 77,5% do valor total comercializado para o AM.
FONTE: MDIC/SECEX/DEPLA
Página 28
Como não poderia ser diferente, a
Nokia do Brasil ficou em destaque com
o 1º lugar do ranking de compras no
mercado externo com negócios em torno
de US$ 714,7 milhões. Mesmo assim,
suas compras não foram maiores que
2008. Ao contrário, apresentou uma
redução de 37,5% e teve sua participação
diminuída de 11,4% para 10,3%.
Depois dela temos a Samsung
Eletrônica (US$ 697,8 milhões), LG
Electronics (US$ 569,3 milhões), Moto
Honda (US$ 531,6 milhões), Coimpa
Industrial (US$ 263,3milhões) e Philips
da Amazônia com US$ 245,2 milhões.
PRINCIPAIS EMPRESAS IMPORTADORAS
2009
NOKIA BRASIL
714.687.807 1.144.905.817 -37,58
SAMSUNG ELET
697.845.474
As principais empresas
importadoras no exercício de 2009 não
foram muito diferentes das destacadas no
ano de 2008.
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS PRINCIPAIS
COMPONENTES IMPORTADOS PELAS EMPRESAS DO PIM
-5,81
MOTO HONDA
531.596.373
599.309.495 -11,30
COIMPA INDUST
370.970.626 -29,03
PHILIPS
263.275.749
245.170.259
YAMAHA MOTOR
167.668.440
309.030.786 -45,74
SONY BRASIL
161.335.129
450.854.573 -64,22
SEMP TOSHIBA
139.028.050
179.961.700 -22,75
164.923.237 -24,24
387.503.595 -36,73
PANASONIC
124.948.335
VIDEOLAR S/A
122.548.277
174.070.404 -29,60
ENVISION IND.
105.448.921
243.451.375 -56,69
TERMINAIS CELULAR
7%
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DAS PRINCIPAIS
EMPRESAS IMPORTADORAS NO ANO 2009
PARTES APAR RECEP
RADIO
38%
MICROPROCESSADOR
ES P/SUPERFICIE
7%
740.917.815
745.743.557 -23,66
LG ELECTRONICS 569.328.345
PRINCIPAIS EMPRESAS IMPORTADORAS
Var%
2008
800
715
698
Em US$ milhões
*até dezembro
700
CONJUNTOS DE DISCO
RIGIDO
8%
569
600
532
500
OUTS. APARS.
TELEF/TELEGRAFIA
8%
400
263
300
CIRCUITOS INTEG
MONOLÍTICOS
8%
245
168
200
PARTES ACESS
MOTOCICLETAS
10%
DISP CRIST LÍQUIDO
(LCD)
14%
161
139
125
100
0
NOKIA
O gráfico destaca somente os 8 produtos mais exportados do PIM.
Eles representam 34% do valor total exportado.
SAMSUNG
LG
MOTO HONDACOIMPA
PHILIPS
YAMAHA SONY BR
SEMP TOSHIBA
PANASONIC
FONTE: MDIC/SECEX/DEPLA
FONTE: MDIC/SECEX/DEPLA
Página 29
Valores em US$ FOB
Empresa
Fonte: SECEX - DEPLA - MDIC
Assim como a Coréia, o Japão,
mesmo com negócios reduzidos junto ao
pólo industrial do Amazonas, continuou
sendo o terceiro principal fornecedor de
componentes ao Amazonas em 2009.
A diferença foi substancial quando
comercializou apenas US$ 901,5 milhões
FOB, número 35,8% menor que US$ 1,4
bilhão FOB comercializado em 2008.
Entre os 10 maiores países
fornecedores de componentes ainda
podemos citar os Estados Unidos, Taiwan,
Tailândia, Alemanha, Malásia, Hong
Kong e México. Destes, apenas a
Tailândia apresentou crescimento de
negócios com o PIM quando elevou suas
vendas de US$ 252 milhões em 2008 para
US$ 278,6 milhões em 2009, aumentando
sua fatia de participação de 2,51% para
4% dentro da pauta de importações.
Maiores Exportações
Por empresa
Exportações 2009 MDIC*
Exportações 2009 Suframa*
US$ 1,26 bilhão FOB
US$ 1,11 bilhão FOB
Saldo 2009/2008
* Exportações MDIC = Estado do Amazonas e Exportações SUFRAMA = Pólo Industrial de Manaus
Houve mudanças no ranking para
algumas empresas na pauta de exportação
de 2008 para 2009. Contudo, as 3
principais permaneceram fixas, trocando
a ordem apenas do 2º e 3º lugar.
1º LUGAR - NOKIA DO BRASIL
Suas negociações ficaram em
US$ 324,98 milhões com participação de
36,77% do total da pauta. De 2008 para
2009 teve uma perda de pouco mais de
1,9% de participação na pauta. Suas
vendas externas foram 26% menores.
Em 2008 seu volume exportado foi
de US$ 439,1 milhões. Mesmo com a
redução, se mantém em 1º lugar na pauta;
2º LUGAR - RECOFARMA INDÚSTRIA
Esta empresa avançou em 2009
passando a assumir o 2º lugar na pauta.
Vendeu para o mercado externo US$
117,6 milhões frente os US$ 114,8
negociados em 2008 e sua participação
ficou em 13,37% que apesar de menor que
2007 (15,7%), é maior que 2008 quando
registrava apenas 9,1%. Avanço de 2,4%;
3º LUGAR - MOTO HONDA DA AMAZÔNIA
Até 2008 ficava em 2º lugar na
pauta com negócios de US$ 176 milhões.
Perdeu 3,21% de fatia de mercado em
2009 e passou a participar com 10,7% do
total geral de exportações. Seu
faturamento externo em 2009 foi de
US$ 95,3 milhões. Redução de quase 46%
em vendas;
-29,82%
PRINCIPAIS EMPRESAS EXPORTADORAS
Empresa
2009
Var%
2008
NOKIA
324.982.924 439.142.057
RECORFARMA
117.566.864 114.835.155
2,38
MOTO HONDA
95.291.496 176.195.135
-45,92
PROCTER&GAMBLE
63.472.122
65.944.844
-3,75
THOMSON
41.995.501
33.689.933
38.184.186
9,98
56.277.389
-40,14
PETROBRÁS S/A
26.792.897
31.797.608
-15,74
BIC AMAZÔNIA
22.167.874
22.114.648
0,24
SIEMENS
14.126.700
17.446.171 -19,03
YAMAHA
-26,00
KODAK
13.797.195
17.388.240
-20,65
PETROBRÁS DIST
13.350.635
19.150.795
-30,29
MINER. TABOCA
11.659.813
11.242.898
3,71
Fonte: SECEX - DEPLA - MDIC
4º LUGAR - PROCTER & GAMBLE DO BRASIL
A empresa tem avançado
gradualmente nos últimos anos. Em 2007
assumia o 5º lugar na pauta. Em 2008
passou para 4º e em 2009 se manteve com
negócios na casa de US$ 63,47 milhões,
3,75% a menos que 2008, porém com
maior representatividade de um modo
geral dentro da pauta, avançando de
5,24% para 7,18% de participação;
5º LUGAR - THOMSON MULTMÍDIA LTDA
Também avançou passando de 6º
para 5º lugar em 2009 e está entre as nove
de um total de quarenta que aumentaram
vendas este ano. Avançou de 3% para
4,75% na participação da pauta e seu
faturamento externo passou de US$ 38
milhões para US$ 42 milhões registrando
um incremento de 10%.
Página 30
Maiores Importações
Por empresa
US$ 10 bilhões FOB
US$ 6,94 bilhões FOB
Saldo 2009/2008
* Exportações MDIC = Estado do Amazonas e Exportações SUFRAMA = Pólo Industrial de Manaus
1º LUGAR - NOKIA DO BRASIL
Comprou US$ 714,69 milhões
em insumos de países estrangeiros
participando com 10% do total importado
no PIM no ano de 2009. Suas compras,
porém, foram quase 38% menores frente
2008, mas ainda assim, manteve sua
participação razoavelmente estável no
período (de 11,4% para 10,3%). Mantevese como 1ª no ranking das maiores
importadoras;
2º LUGAR - SAMSUNG ELETRÔNICA
Em 2º lugar, mas com nível quase
equiparado ao da Nokia, ficou a Samsung
Eletrônica. Comprou 5,8% menos que em
2008 fechando o ano com US$ 697,8
milhões em importações e participação
também de 10%. Teve sua participação
aumentada de 7,39% para 10%;
Abrindo um pequeno parêntese,
seis anos após a Samsung ter transferido
sua produção de celulares do PIM sob os
protestos da Suframa e do Governo do
Estado, a empresa sul-coreana anuncia
seu retorno em 2010. Com investimentos
de US$ 50 milhões, a empresa vai
produzir em Manaus 25% de sua linha de
celulares, além de iniciar a fabricação de
condicionadores de ar.
PRINCIPAIS EMPRESAS IMPORTADORAS
Empresa
2009
Var%
2008
NOKIA BRASIL
714.687.807 1.144.905.817 -37,58
SAMSUNG ELET
697.845.474
LG ELECTRONICS 569.328.345
740.917.815
-5,81
745.743.557 -23,66
MOTO HONDA
531.596.373
599.309.495 -11,30
COIMPA INDUST
370.970.626 -29,03
PHILIPS
263.275.749
245.170.259
YAMAHA MOTOR
167.668.440
309.030.786 -45,74
SONY BRASIL
161.335.129
450.854.573 -64,22
SEMP TOSHIBA
139.028.050
179.961.700 -22,75
164.923.237 -24,24
387.503.595 -36,73
PANASONIC
124.948.335
VIDEOLAR S/A
122.548.277
174.070.404 -29,60
ENVISION IND.
105.448.921
243.451.375 -56,69
Valores em US$ FOB
As cinco principais empresas
importadoras do pólo industrial
mantiveram-se na mesma escala no ano de
2009 com algumas trocas de posições.
Foram elas:
-30,76%
Fonte: SECEX - DEPLA - MDIC
Exportações 2009 MDIC*
Exportações 2009 Suframa*
3º LUGAR - LG ELECTRONICS DA AMAZ
Registrou US$ 569,3 milhões em
compras e participou com 8,2% na pauta um incremento de 0,76% frente 2008.
Suas compras foram 23,7% menores;
4º LUGAR - MOTO HONDA DA AMAZÔNIA
Esta empresa, apesar de ter
passado por uma série de dificuldades este
ano, manteve-se em 4º lugar na pauta
mesmo importanto 11% a menos que em
2008. Totalizou compras em US$ 531,6
milhões em 2009 e participou com 7,66%
(mais que 2008 que era de 5,98%);
5º LUGAR - COIMPA INDUSTRIAL LTDA
Importou 29% a menos que em
2009. Totalizou compras em US$ 263,3
milhões e participou com 3,79% na pauta,
número ampliado em 0,09%.
Página 31
Projetos Industriais 2009
De um total de seis reuniões
realizadas pela Suframa no ano de 2009
f o r a m a p r o v a d o s 2 2 1 p ro j e t o s
industriais e de serviços que somam
investimentos globais da ordem de US$
2,16 bilhões e fixos de aproximadamente
US$ 395 milhões, o que implica numa
redução de
67,8% no número de
investimentos frente 2008 que foi de US$
6,74 bilhões referente a 312 projetos.
Como sabemos, 2009, por ter sido
um ano dificil economicamente falando,
não fluiu como deveria de modo que o
número de projetos aprovados bem como
a quantidade mão-de-obra por tipo de
projeto, o nº de investimentos e o valor das
exportações ficaram bem abaixo dos
últimos exercícios vividos pelo Pólo
Industrial. O desempenho ficou bem
próximo dos projetos industriais
aprovados em 2002, quando o CAS
aprovou 218 projetos com incremento de
13,4 mil pessoas.
De lá pra cá já tivemos
desempenhos bastante relevantes como os
registrados em 2006, 2007 e em especial,
2008 que aprovou 312 projetos com
geração de 31,5 mil empregos e
investimentos de US$ 6,7 bilhões.
Em 2009, o Pólo Industrial de
Manaus gerará um volume de empregos
3 vezes menor que o de 2008: pouco mais
de 10 mil empregos apenas, enquanto que
para 2008 os projetos geraram 31,5 mil
empregos, recorde de projetos industriais
do CAS. A expectativa é também de
geração de exportações de US$ 180,6
milhões a partir do primeiro ano de
implantação das linhas de produção.
“Em 2009, o PIM gerará
um volume de empregos
3 vezes menor que o de 2008:
pouco mais de 10 mil empregos,
enquanto que em 2008 os projetos
geraram 31,5 mil empregos.”
Resumo de Projetos Industriais e de Serviços Aprovados, por pauta em 2009
Nº E DATA
DA
REUNIÃO
Nº PROJ.
Implant.
TIPO
MÃO-DE-OBRA
TIPO DE PROJETO
Diversific.
Ampliação Implant. Outros
Atualização
INVESTIMENTO
US$ 1,000
Total
Fixo
Total
EXPORTAÇÕES
US$ 1,000
1º Ano
2º Ano
3º Ano
237ª (6/3/09)
15
35
1.049
1.274
2.323
78.720
304.771 108.044
110.328 113.527
238ª (28/5/09)
13
30
714
900
1.614
90.068
495.184
63.050
109.620 196.726
239ª (30/7/09)
10
30
383
1.673
2.056
64.853
515.737
7.018
8.460
240ª (23/9/09)
13
17
463
584
1.047
24.092
97.568
0
0
0
241ª (5/11/09)
08
14
289
454
743
56.546
444.680
2.523
2.650
2.781
242ª (5/11/09)
22
14
1.904
575
2.479
80.864
36.476
2.523
2.650
2.781
81
140
4.802
5.460
TOTAL
10.262 395.143 2.164.416 183.158
10.812
233.708 326.627
Fonte: CGPRI/COAPI - SUFRAMA
Página 32
Das 6 reuniões realizadas podemos
notar que a última (05 de novembro) foi a
que apresentou superioridade no
montante de investimentos depois do 2º
semestre, o que sinaliza a recuperação do
Pólo Industrial de Manaus neste período,
depois do auge da crise internacional.
Ainda assim, durante todo o
exercício, o CAS manteve uma boa média
de aprovação de investimentos, o que
comprova que o PIM continua atraindo o
interesse de empresários brasileiros e de
outros países. O País está definitivamente
superando a crise e entrará no ano de 2010
em crescimento econômico.
Muitos projetos foram considerados
importantes e foram marcados pela
diversificação de projetos, com destaque
especial para os de implantação com
adensamento da cadeia produtiva de Duas
Rodas, os projetos que beneficiam a
biodiversidade local e um de diversificação
voltado para a geração de energia.
Um dos projetos de maior valor
agregado foi o de diversificação da Voith
Hydro da Amazônia Ltda para a produção
de hidrogeradores e turbina hidráulica
“As exportações para projetos
aprovados em 2009 deverão sofrer
redução de 47% nas negociações
com o estrangeiro, assim como os
investimentos que reduzirão 67,8%.
Dos 221 projetos aprovados,
81 são projetos industriais de
implantação e 140 de diversificação,
ampliação e atualização.”
com investimentos fixos de US$ 23,7
milhões e globais de US$ 303,7 milhões.
Segundo Flávia Grosso, é um importante
projeto que vai atender não apenas às
hidrelétricas da região, mas de outros
países amazônicos.
No Resumo de Projetos, quase
todas as variáveis foram menores que as
de 2008. As exportações projetadas neste
exercício (2009) deverão sofrer redução
de 47% nas negociações com o
estrangeiro, assim como o investimento
que também reduzirá 67,8%.
Dos 221 projetos aprovados, 81 são
projetos industriais de implantação e 140
de diversificação, ampliação e
atualização.
CENÁRIO DOS PROJETOS INDUSTRIAIS APROVADOS E GERAÇÃO DE EMPREGOS
Nº PROJETOS APROVADOS (
31.464
350
312
Fonte: CGPRI/COAPI - SUFRAMA
300
250
GERAÇÃO DE EMPREGOS EM FUNÇÃO DOS
PROJETOS APROVADOS
2002-2009)
240
218
207
262
278
30000
26.309
276
221
200
14.336
13.381
150
25000
22.329
19.791
20000
15.900
15000
10.028
100
10000
50
5000
0
0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Página 33
DEMONSTRAÇÃO GRÁFICA DOS INVESTIMENTOS
E DAS EXPORTAÇÕES EM FUNÇÃO DOS PROJETOS APROVADOS
8Milhões
TOTAL DE INVESTIMENTOS EM FUNÇÃO
DOS PROJETOS APROVADOS
6,74
7
6
4,68
5
4
3,59
3
2,00
2
2,36
2,27
2,17
1,19
1
0
2002
2003
1.600.000
2004
2005
2006
2007
2008
2009
TOTAL EXPORTAÇÕES EM US$ EM
FUNÇÃO DOS PROJETOS APROVADOS
2007
1.400.000
2008
2009
2008
Fonte: CGPRI/COAPI - SUFRAMA
1.200.000
1.000.000
2007
800.000
600.000
400.000
2009
200.000
0
1º ANO
2º ANO
3º ANO
EXPORTAÇÕES
Nº DE PROJ ETOS POR TIPO
ANO
Implant.
Div ers fic.
Ampliação
Atualiz ação
Total
MÃO-DE-OBRA POR TIPO DE
PROJETO
INVESTIMENTO
EM US$ 1,000.00
EXPO
EM US
FIXO
TOTAL
24.337
1.332.842
3.949.277
Implant.
Outros
Total
18.720
2001
77
201
278
5.617
2002
79
139
218
5.675
7.706
13.381
307.476
1.188.725
2003
52
155
207
2.473
11.863
14.336
661.771
2.004.132
2004
79
161
240
6.398
13.393
19.791
840.669
2.357.665
2005
96
167
263
7.548
18.761
26.309
843.302
4.678.760
2006
94
184
278
6.511
15.818
22.329
716.983
2.270.816
2007
98
176
274
7.046
8.854
15.900
974.571
3.590.343
2008
109
203
312
6.901
24.563
31.464
1.682.483
6.738.175
2009*
81
140
221
4.568
5.460
10.028
404.845
2.166.413
TOTAL
765
1.526
2.291
52.737
125.138
177.875
7.764.942
28.944.306
Fonte: CGPRI/COAPI - SUFRAMA
Página 34
Telefone Celular
mais uma vez é o produto mais vendido
2007 foi o único ano em que a
produção e venda do telefone celular ficou
um pouco para trás sendo substituído pela
alta das motocicletas naquele período. 2004,
2005 e 2006 foram os anos gloriosos destes
aparelhinhos e assim continuou em 2008 e
2009.
A quantidade vendida, porém, não se
equipara a dos últimos anos. 2005 foi o auge
de suas vendas (34,7 milhões/unds) e agora
em 2009 chegou apenas ao patamar próximo
do de 2007: 17,5 milhões unidades.
Números do Telefone Celular
Fonte: SUFRAMA
Ano
Q. Produzida Q. Vendida
2004
25.214.436
24.489.151
2005
38.411.405
34.764.593
2006
27.447.807
26.054.602
2007
17.675.670
17.458.780
2008
21.803.137
21.191.739
2009
17.649.265
17.555.488
de 2008, ficou em 1º lugar na pauta de
exportações.
A participação do envio dos
terminais portáteis de telefonia celular
foi aumentada de 34,8% para 36,5%, o
que representou uma perda de 26% nas
transações externas da empresa, de 26%
no volume de terminais portáteis e de 30%
nas exportações locais de um modo geral.
EVOLUÇÃO DA QUANT. PRODUZIDA E VENDIDA
DOS TELEFONES CELULARES (2008-2009)
2.500
QUANT PRODUZIDA
QUANT VENDIDA
2.000
1.500
Mesmo o produto sendo escoado pela
metade daquele período, o telefone celular
foi o produto que mais vendeu no PIM em
2009 em termos de quantidade sendo 17%
menor que 2008 correspondendo a uma perda
de 3,6 milhões a menos de unids vendidas
(exclui-se produtos pequenos e com pouco
valor agregado como cds, aparelhos
barbeadores, lâminas e canetas).
EXPORTAÇÕES - No campo das
exportações, porém, apresentou excelente
desempenho acumulando em 2009 montante
de US$ 322,6 milhões que, apesar de ser
quase 26% menor que as vendas externas
1.000
500
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
EVOLUÇÃO DO FATURAMENTO TOTAL E EXTERNO
DOS TELEFONES CELULARES (2008-2009)
140
NACIONAL
EXTERNO
Mai
Jul
120
100
80
60
40
20
0
Jan
Fev
Mar
Abr
Jun
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Página 35
Se analisarmos 2009 sem comparálo ao ano de 2008, veremos que foi um ano
bom, especialmente em função da crise
mundial. Para se ter uma idéia, só em
novembro de 2009 foram vendidas 563,9
mil apars celulares, recorde de vendas do
ano.
FATURAMENTO DO PRODUTO - Em
termos de faturamento do Pólo Industrial
de Manaus, porém, não veio a ser o
principal responsável.
O pólo fechou 2009 com
faturamento na ordem de US$ 25,9
bilhões. O telefone celular participou com
apenas 9% do faturamento total fechando
com US$ 1,37 bilhão.
A motocicleta hoje é a 1ª colocada
entre os três produtos que geram mais
faturamento para o pólo industrial com
soma de US$ 8,65 bilhões. Só ela vendeu
US$ 4,37 bilhões. O 2º lugar ficou
novamente para os televisores com tela
LCD com US$ 2,92 bilhões, e aí sim, em
3º lugar surge o telefone celular com US$
1,37 bilhão.
EVOLUÇÃO DA QUANTIDADE PRODUZIDA
DE TELEFONES CELULARES (2006-2009)
40
Milhões
PRODUÇÃO
35
Números do Telefone Celular
2009
Janeiro
Fevereiro
Quant Produzida
Unidades
Quant Vendida
Unidades
582.219
598.229
1.037.660
1.091.009
1.471.237
Março
1.314.592
Abril
1.419.245
1.388.524
Maio
1.966.451
1.926.861
Junho
1.481.831
1.378.502
1.481.846
Julho
Agosto
1.844.262
1.535.518
Setembro
1.872.062
1.831.330
Outubro
2.052.728
Novembro
Dezembro
2.104.018
1.965.868
682.555
Total
17.649.265
17.555.488
2009
Exportação
Faturamento
US$
1.539.916
1.902.769
735.521
US$
Janeiro
249.951
34.074.346
Fevereiro
385.017
69.564.218
Março
344.711
96.969.715
Abril
182.089
103.770.965
30
Maio
414.207
141.563.854
25
231.519
266.411
113.418.728
20
Junho
Julho
143.769.819
15
Agosto
225.430
138.462.576
10
Setembro
339.413
141.321.705
Outubro
337.212
166.290.487
563.944
285.425
3.825.329
156.325.706
5
Novembro
0
2006
Fonte: SUFRAMA
2007
2008
2009
Dezembro
Total
61.730.179
1.367.262.298
Fonte: SUFRAMA
Página 36
As conquistas
2006
Cenário
do PIM 2009:de
Altas
e Baixas
FATURAMENTO
O faturamento do
exercício de 2009 fechou com
US$ 25,9 bilhões, número
excepcional para
quem
conseguiu atravessar a crise
econômica mundial sem grandes
prejuízos, apenas superação.
Só não superou o
faturamento de 2008.
A redução é de 14% e a
perda é de US$ 4,1 bilhões em 12
meses.
NOVOS MERCADOS
As exportações do AM para
países como Hungria e Alemanha
cresceram mais de 140% nos
últimos 12 meses.
As vendas do PIM para
Hungria cresceram 160,5%. O
montante negociado chegou a US$
15,7 milhões, colocando este país
em 10º lugar no ranking de clientes
do PIM. A Alemanha surge na 14ª
posição com alta de 145% nas
exportações.
“O interesse de outros
países nos produtos amazonenses
foi motivado, principalmente,
pela crise econômica mundial,
isto porque, as empresas locais
fo ra m o b r i ga d a s a b u s c a r
alternativas para escoar seus
produtos. Para isso, até abriram
mão de uma parcela dos lucros.
A guinada foi um dos
pontos positivos da crise
econômica mundial. Além destes
países, o AM também fortaleceu
relação com os Emirados Árabes
que em 2009 elevou volume de
vendas em 96%.
ARRECADAÇÃO
Os impostos e contribuições
do Estado do Amazonas renderam aos
cofres da União somente R$ 6,28
bilhões em 2009 contra R$ 7,16
bilhões arrecadados em 2008. A
redução foi de 12,25%.
A arrecadação estadual
também foi menor com R$ 4,64
bilhões arrecadados (R$ 4,95 bilhões
em 2008). A maior perda mesmo se
deu na arrecadação do município,
com menos R$ 891,7 milhões em
receita,totalizando perda de 25,7%.
TELEVISORES TELA LCD
2009 se destacou na produção
de televisores com tela de LCD.
Em um ano cresceu mais 19,3%
além do que já havia expandido em
2008. Ficou em 2º lugar (depois das
motocicletas) em produto que melhor
representou o faturamento de US$
25,9 bilhões. O montante faturado foi
de US$ 2,92 bilhões.
Bateu recorde de produção
com incremento de mais 916mil unds,
passando de 2,67 milhões/unds para
3,59 milhões unds, 34% a mais.
Nº DE PROJETOS
O CAS em 2009 aprovou
apenas 221 projetos industriais
com previsão de US$ 2,16 bilhões
em investimentos para o PIM,
67,8% a menos que em 2008 que foi
US$ 6,74 bilhões referente a 312
projetos. A aprovação representa
geração de empregos para pouco
mais de 10 mil pessoas no projeto de
ampliação e atualização, 3 vezes
menos que em 2008 e exportações
de US$ 180,6 milhões a partir do 1º
ano de implantação das linhas prod.
Nº DE DEMISSÕES
O número de demissões foi
menor em 2009 com o alto volume
de encomendas feitas no final do
ano: 36 mil desligamentos. Em
2008 esse número foi quase 28%
maior: 46.560 pessoas.
O setor de Eletroeletrônicos
por exemplo, não só contratou 08
mil trabalhadores temporários
como os seus 40 mil empregados
tiveram 10 dias a menos de férias
no mesmo período.
PÓLO DUAS RODAS
PRODUTOS COM
MAIOR FATURAMENTO
O SETOR ainda encontra
dificuldades para se recuperar. É dele
o principal impacto negativo, ou seja,
36% de queda.
Em 2008 fabricou 2,38 milhões
de motocicletas com um faturamento
correspondente a US$ 6,77 bilhões. Já
em 2009, a produção de motos foi de
apenas 1,36 milhão de unidades e um
faturamento de US$ 4,37 bilhões.
Em 2008 participou com 35%
no total de produtos produzidos no
PIM e 2009 apenas com 29%.
01) Motocicletas;
02) Televisor com Tela LCD;
03) Telefone Celular;
04) Televisor em cores;
05) Compact Disc;
06) Receptor Decod. Sinal Dig.;
07) Microcomputadores;
08) Câmera Fotográfica Digital
09) Forno Microondas;
10) Auto-Rádio e Aps. Áudio;
11) PCI (Uso informática);
12) Televisor Tela de Plasma.
Página 37
Vantagens do Pólo Industrial Manaus
Entre altos e baixos o PIM sinaliza
com boa performance em 2009
O Pólo Industrial de Manaus é um
dos mais modernos da América Latina,
reunindo indústrias de ponta das áreas de
eletroeletrônica, veículos de duas rodas,
produtos ópticos, produtos de
informática, indústria química, etc.
Um modelo que mesmo com
tantas dificuldades, sempre responde
aos desafios. Tornou-se mais eficiente,
mais forte, diversificou mercados e o que
é melhor: tornou-se mais rentável.
Além disso, ampliou o volume de
empresas chinesas e coreanas bem como o
volume de indústria de componentes.
Gerou grande OTIMISMO não só da
indústria, mas de grande parte do povo a
sua capacidade de reação à crise
financeira. As medidas adotadas pelo
Governo federal e estadual foram bem
sucedidas, fortalecendo políticas
industriais e tecnológicas que
favoreceram a recuperação daqueles
setores mais atingidos e expandiram os
menos afetados.
Além disso, a indústria brasileira
dispõe esse ano de enormes
potencialidades para preencher as lacunas
de cadeias produtivas e alavancar avanços
tecnológicos produtivos...
Desse modo, fica difícil uma
empresa de fora não se sentir atraída em
investir aqui no Estado do Amazonas. Nos
últimos anos tem vivido grandes
momentos e conquistas:
Abertura de novos pólos industriais;
Conquista de novas empresas;
Faturamento em alta diante do difícil
cenário vivenciado em 2009;
R e g u l a m e n ta ç ã o d o P P B d e
Cosméticos (estimulará a instalação
de um novo segmento industrial em
Manaus e fomentará a produção de
insumos em toda a Amazônia. São
perfumes, águas de colônia,
maquilagens em geral, cremes de
beleza, preparações capilares,
desodorantes e bronzeadores entre
outros);
Ampliação e investimentos de novas
fábricas;
Mais tecnologia e forte impulso do
pólo de informática e mídias digitais;
Maior número de investimentos;
constante busca pela qualidade
através das implementação de
normas ISO e desenvolvimento com
pesquisas científicas e de mercado;
Investimento de empresas chinesas;
Outros.
Página 38
Produção e Venda de Produtos
Entre altos e baixos o PIM sinaliza com boa performance
Em 2009 a produção dos “principais
produtos” do pólo industrial fechou
com apenas 1,1 bilhão/unds produzidas,
número bem aquém aos registrados nos
últimos anos, especialmente 2006 que
registrou 4,93 bilhões de unidades
produzidas.
Em termos de faturamento não
representou muitas perdas, pois já vimos
que a redução do faturamento global
não foi tão “substancial” a ponto de
comprometer o desenvolvimento do pólo.
Uma grande prova disso é que ao final de
2009 já estávamos retomando aos
patamares de antes da crise mundial.
PRODUÇÃO
Produtos em destaque
OBS: Produtos como
Compact Discs, Aparelhos de
Barbear e Canetas e Lapiseiras
continuaram crescendo em
2009, mas são produtos que não
colocamos em destaque por
serem muito pequenos.
TELEVISORES COM TELA LCDDesde 2007 continuam sendo a
grande vedete e assim deverá
permanecer em 2010 com a
inserção da tv digital. Avançou
de 2,67 milhões/unds em 2008
para 3,59 milhões/unds
produzidas em 2009, um
incremento de 34%;
FORNO MICROONDAS Crescimento próximo de 29%
quando sua produção passou de
2,52 milhões/unds para 3,24
milhões/unds. O produto se
popularizou entre os
consumidores com seu valor
cada vez mais acessível;
CÂMERA FOTOGRÁFICA
DIGITAL - Assim como o forno
microondas, este produto sim,
se tornou uma espécie de
celular, ao qual todo mundo
carrega no bolso, pois ele é
produzido desde o mais simples,
portanto, mais acessível, até o
mais profissional. Em 2009
avançou de 1,9 milhão/unds
para 2,3 milhões/unds. gerando
incremento de 19%;
HOME THEATER - Considerado
um produto de luxo até 04 anos
atrás, o home theater também
se se tornou corrente entre a
população de modo que as
indústrias eletroeletrônicas
ampliaram em 41% a sua
produção. De 2008 para 2009
avançou na quantidade
produzida passando de 376,6
mil/unds para 533,2 mil/unds. O
produto só avança!
CONDICIONADOR DE AR SPLIT
SYSTEM - Por ser mais
econômico e possuir design
bastante superior ao modelo
convencional, este produto
dobrou sua produção em 2009
avançando de 10,9 milhões de
unidades para 21,8 milhões de
unidades.
Página 39
DISTRIBUIÇÃO DA QUANTIDADE PRODUZIDA
DE PRODUTOS PEQUENOS NO PIM (2009)
EVOLUÇÃO DA QUANTIDADE PRODUZIDA
EM 2008 E 2009 PARA PRODUTOS PEQUENOS
1.400.000.000
2009
2008
Fonte: SUFRAMA
1.200.000.000
CANETAS/
LAPISEIRAS
17%
1.000.000.000
800.000.000
APARELHOS
DE BARBEAR
42%
LÂMINAS E
CARTUCHOS
19%
600.000.000
400.000.000
200.000.000
CDS
22%
0
APARELHOS DE
BARBEAR
CDS
LÂMINAS E
CARTUCHOS
CANETAS/
LAPISEIRAS
Fonte: SUFRAMA
EVOLUÇÃO DA QUANTIDADE PRODUZIDA NO PIM
EM 2008/2009 PARA PRODUTOS MAIORES
DISTRIBUIÇÃO DA QUANTIDADE PRODUZIDA
NO PIM DE PRODUTOS MAIORES EM 2009
CINESCÓPIO
PARA TV
3%
MOTOCICLETAS
3%
24.000.000
MONITORES LCD
2%
2009
22.000.000
2008
20.000.000
AUTO RÁDIO
4%
CELULAR
37%
CÂMERA FOTOG
5%
18.000.000
16.000.000
14.000.000
FORNO
MICROONDAS
7%
12.000.000
10.000.000
8.000.000
TV LCD
8%
6.000.000
4.000.000
2.000.000
DVD
9%
0
CELULAR
RELÓGIO
12%
TV CORES
10%
TV CORES
TV LCD
CÂMERA
FOTOG
Fonte: SUFRAMA
CINESCÓPIO
PARA TV
MONITORES
LCD
Fonte: SUFRAMA
DISTRIBUIÇÃO DO FATURAMENTO DO PIM POR PRODUTO NO ANO DE 2009
MICROONDAS
3%
CAMERA FOTOG.
3%
MICROCOMP.
3%
AUTO RÁDIO
3%
MOTOCICLETAS
36%
RECEPTOR
3%
TVS EM CORES
8%
CELULARES
11%
TV DE LCD
24%
Fonte: SUFRAMA
ELABORAÇÃO: ADE/FIEAM
CD
6%
Página 40
PRODUTOS
COM P A CT DISC
A P A RELHOS DE B A RB EA R
LÂ M INA S E CA RTUCHOS
CA NETA S E LA P ISEIRA S
TELEFONE CELULA R
P CI (USO EM INFORM Á TICA )
RELÓGIOS DE P ULSO E B OLSO
TELEVISOR EM CORES
B RINQUEDOS
DVD RECORD/P LA YER
TELEVISOR COM TELA DE LCD
FORNO M ICROONDA S
DISQUETES
RECEP TOR-DECODIFICA DOR -SINA L DIGITA L
CÂ M ERA FOTOGRÁ FICA (DIGITA L)
Produção Vendida PIM
A UTO-RÁ DIO E A P A RELHOS REP RODS. DE A ÚDIO
CINESCÓP IO P A RA TELEVISOR
M OTOCICLETA S (M OTONETA , INCL.
CICLOM OTORES)
M ONITORES COM TELA LCD (USO EM
INFORM Á TICA )
CONDICIONA DOR DE A R (JA NELA E OUTROS)
RÁDIOS E APARELHOS REPRODUTORES E GRAVADORES
DE AÚDIO (NÃO PORTÁTIL)
M ICROCOM P UTA DORES (INCLUSIVE P ORTÁ TIL)
B ICICLETA S
"HOM E THEA TER"
RÁDIOS E APARELHOS REPRODUTORES E GRAVADORES
DE AÚDIO (PORTÁTIL)
UNIDA DE CONDENSA DORA ("SP LIT SYSTEM ")
TELEVISOR COM TELA DE P LA SM A
A P A RELHOS TELEFÔNICOS (EXCETO
CELULA RES)
UNIDA DE EVA P ORA DORA ("SP LIT SYSTEM ")
TELEJOGO
ISQUEIROS
M ONITORES COM TELA CINESCÓP IO (USO EM
INFORM Á TICA )
CÂ M ERA DE VÍDEO "CA M CORDER"
CONDICIONA DOR DE A R "SP LIT SYSTEM "
CA IXA REGISTRA DORA
FOTOCOP IA DORA RECONSTRUÍDA
M ONITORES P A RA SISTEM A S DE SEGURA NÇA
IM P RESSORA S (IM P A CTO E JA TO DE TINTA )
FITA M A GNÉTICA P / VÍDEO (GRA VA DA )
VÍDEO CA SSETE
TOTAL
PRODUÇÃO VENDIDA
Jan a Dez/08 Jan a Dez/09
Var %
Diferença
PAR %
52,04
224.010.558
70,13
118.552.987
12,82
109.987.542
119.617.662 11.135,13
-56,33
48.030.789
-61.956.753
5,15
27.754.220
32.179.903
15,95
4.425.683
3,45
17.555.488
-17,16
-3.636.251
1,88
12.979.744
-25,19
-4.369.406
1,39
5.927.924
0,96
56.307
0,64
5.296.789
-35,23
-2.880.480
0,57
4.702.956
-45,42
-3.913.748
0,50
4.669.156
-14,68
-803.360
0,50
3.977.612
61,93
1.521.289
0,43
3.279.587
29,13
739.743
0,35
3.016.000
-53,41
-3.457.400
0,32
2.933.621
-52,78
-3.279.177
0,31
2.275.158
20,37
385.061
0,24
2.265.837
-32,25
-1.078.377
0,24
1.729.671
-64,65
-3.163.471
0,19
1.437.517
-35,04
-775.323
0,15
1.426.592
-47,29
-1.279.908
0,15
716.104
-0,06
-411
0,08
664.088
-11,16
-83.429
0,07
626.564
-30,46
-274.429
0,07
592.195
-45,37
-491.883
0,06
527.292
45,44
164.735
0,06
402.408
-19,08
-94.881
0,04
344.066
59,79
128.741
0,04
332.571
10,17
30.690
0,04
314.986
-7,02
-23.764
0,03
254.384
55,80
91.103
0,03
218.025
7,89
15.939
0,02
184.959
-6,40
-12.646
0,02
152.152
-58,75
-216.693
0,02
61.711
-9,43
-6.422
0,01
22.306
74,12
9.495
0,00
5.035
-51,98
-5.450
0,00
1.616
-38,18
-998
0,00
1.250
-47,81
-1.145
0,00
421
-91,89
-4.770
0,00
11
-93,60
-161
0,00
6
933.202.872
-73,91
-17
0,00
38,28
258.321.578
100,00
430.468.158
1.064.675
21.191.739
17.349.150
5.871.617
8.177.269
8.616.704
5.472.516
2.456.323
2.539.844
6.473.400
6.212.798
1.890.097
3.344.214
4.893.142
2.212.840
2.706.500
716.515
747.517
900.993
1.084.078
362.557
497.289
215.325
301.881
338.750
163.281
202.086
197.605
368.845
68.133
12.811
10.485
2.614
2.395
5.191
172
23
674.881.294
654.478.716
Página41
PRODUTOS “made in PIM”
Ainda que setores como o de Duas Rodas
e o Eletroeletrônico não tenham superado seus
próprios desempenhos obtidos em 2008,
colocaram em evidência muitos de seus
produtos demasiadamente consumidos no
mercado no ano de 2009. Destacaremos então,
entre outros setores estudados, os produtos que
mais colaboraram para esse grande sucesso.
Vejamos:
Esse é um tipo de produto que nos
últimos 05 anos tem dado um grande BOOM de
vendas e de produção. Só este ano o incremento
foi de 916 mil unidades inseridas no mercado.
E não pára por aí, pois já iniciou a inserção
definitiva da tv digital.
EVOLUÇÃO DA QUANTIDADE PRODUZIDA DE
TELEVISORES COM TELA LCD ENTRE 2006 E 2009
4
Milhões
4
OS PRODUTOS que tiveram a
QUANTIDADE PRODUZIDA AUMENTADA de
2008 para 2009 (depois das peças pequenas
como canetas, barbeadores e isqueiros) foram
notadamente os televisores tela LCD e plasma,
forno microondas, câmeras digitais, home
theaters e condicionadores de ar split system.
Os demais tiveram sua produção diminuída
este ano. Vejamos os destaques do mercado
consumidor.
TELEVISOR COM TELA LCD
Desde 2007 que os simples
televisores coloridos com
tubos de imagem estão
caindo em desuso. Agora é a
vez do LCD que também
está se tornando cada vez
mais acessível ao consumidor em função de sua
demanda. Foram produzidas em 2009 3,59
milhões de unidades frente as 2,67 milhões
unds produzidas em 2008. Observamos aí
então um ganho de 34% na quantidade
produzida de um ano para outro.
3
3
2
2
1
1
0
2006
2007
2008
2009
TELEVISOR COM TELA DE PLASMA
Ao contrário dos lcd´s, os
televisores produzidos no
PIM com tela de plasma em
2009 tiveram uma redução
no volume produzido com
perda significativa de 29,3
mil unidades frente 2008.
Naquele período foram produzidas 342,5 mil e
em 2009 apenas 313,2 mil unidades. Redução
de 8,5%.
Em termos de faturamento, o televisor
em cores (comum) assume o 9º lugar na lista de
produção dos principais produtos fabricados
(mesmo com queda), enquanto o LCD fica em
12º, porém, com forte avanço! Veja a tabela:
Página 42
Números TELEVISÃO A CORES
FATURAMENTO (US$)
QUANT. PROD
2008
2,57 bilhões
7,98 milhões
2009
1,64 bilhão
4,91 milhões
Números TELEVISOR LCD
FATURAMENTO (US$)
QUANT. PROD
2008
2,34 bilhões
2,67 milhões
2009
2,92 bilhões
3,59 milhões
Números TELEVISOR PLASMA
FATURAMENTO (US$)
QUANT. PROD
2008
309,6 milhões
342,5 mil
2009
300,8 milhões
313,2 mil
EVOLUÇÃO DA QUANTIDADE PRODUZIDA DE
TELEVISORES COM TELA DE PLASMA ENTRE 2008 E 2009
350000
Foram produzidas em 2009 3,24 milhões de
unidades frente as 2,52 milhões de unidades
produzidas em 2008. Observamos um ganho
de 28% na quantidade produzida de um ano
para outro.
Entre janeiro e novembro, por exemplo,
os 3 principais fabricantes (Whirlpool,
Panasonic e Electrolux) produziram 2,89
milhões de unidades ante aos 2,33 milhões em
igual intervalo de 2008.
Por consequência, seu faturamento foi
o 9º maior do pólo. Avançou de US$ 291,1
milhões para US$ 349 milhões que representou
um avanço de aproximadamente 20% ou US$
58 milhões a mais. Isso é excelente para o
nosso pólo!
300000
EVOLUÇÃO DA QUANTIDADE PRODUZIDA E DO
FATURAMENTO DO FORNO MICROONDAS (2006-2009)
250000
200000
3.500
150000
3.000
100000
2.500
50000
2.000
400
PRODUÇÃO
FATURAMENTO
US$ milhões
350
300
250
0
200
1.500
2006
2007
2008
2009
150
1.000
100
500
FORNO MICROONDAS
Produto de linha branca cada
vez mais popular no varejo, o
forno microondas está com a
demanda elevadíssima.
A boa performance se deu
mesmo com a crise. Isso significa dizer que o
produto ainda é um segmento de baixa
penetração nos lares brasileiros... Enquanto
fogão tem uma penetração de 97%, o
microondas tem apenas 44% (Sinaees),
portanto, muito espaço para crescer!
50
0
0
2006
2007
2008
2009
2006
2007
2008
2009
Este produto já está participando com
2,3% dentro do faturamento geral.
Números FORNO MICROONDAS
FATURAMENTO (US$)
QUANT. PROD
2008
291,07 milhões
2,52 milhões
2009
349,9 milhões
3,24 milhões
Página 43
FA
CÂMERA FOTOGRÁFICA DIGITAL
HOME THEATER
Esta sim é a verdadeira febre do
momento... Não é raro você ver
uma pessoa andando com este
pequeno equipamento a tiracolo
em seu dia-a-dia, o que significa
dizer que este produto
definitivamente se popularizou no país de um
modo tão intenso, que seu preço de mercado
está cada vez menor, aumentando assim a
demanda e sua respectiva produção.
Foram produzidas 2,3 milhões de
unidades que supera em 19% a produção de
2008. Foram injetados no mercado mais 365,7
mil unds em 2009. Para se ter uma idéia do
avanço, em 2006 foram produzidas apenas 359
mil unidades e em 2007, 1,06 milhão/unds.
Considerado um produto de
luxo até 03 anos atrás, o home
theater também se popularizou
(em menor escala) de modo que
as indústrias eletroeletrônicas
ampliaram em 41% a sua produção. De 2008
para 2009 avançou na quantidade produzida
passando de 376,6 mil/unds para 533,2
mil/unds. O produto só avança!
600
EVOLUÇÃO DA QUANTIDADE PRODUZIDA DE
HOME THEATERS ENTRE 2006 E 2009
PRODUÇÃO
500
400
300
200
EVOLUÇÃO DA QUANTIDADE PRODUZIDA E FATURAMENTO
DE CÂMERAS FOTOGRÁFICAS DIGITAIS ENTRE 2006 E 2009
QUANT. PRODUZIDA
2.400
350
100
US$ milhões
0
FATURAMENTO
2006
2.100
2007
2008
2009
300
1.800
O faturamento do home theater foi o 19º
maior do pólo. Avançou de US$ 117,4 milhões
para US$ 156 milhões que representou um
incremento de aproximadamente 32,8% ou
US$ 38,6 milhões a mais. O produto participa
com 1,03% do faturamento geral.
250
1.500
200
1.200
150
900
100
600
50
300
0
0
2006
2007
2008
2009
2006
2007
2008
2009
Números HOME THEATER
O faturamento deste produto foi de
2,32% dentro do cenário geral. Foi o 8º maior
fechando em US$ 351,5 milhões frente os
US$ 277,8 milhões registrados em 2008 incremento de 26,5%.
Números MÁQ. FOTOGRÁFICA DIGITAL
FATURAMENTO (US$)
QUANT. PROD
2008
277,85 milhões
2,52 milhões
2009
351,47 milhões
3,24 milhões
FATURAMENTO (US$)
QUANT. PROD
2008
117,4 milhões
376,6 mil
2009
155,9 milhões
533,2 mil
CONDICIONADOR DE AR SPLIT SYSTEM
Por ser mais econômico e
possuir design bastante
superior ao modelo
convencional, este produto dobrou sua
Página 44
21,8milhões/unids.
Continua também sendo o produto mais
enviado ao mercado externo dentro da pauta de
exportações do PIM. Em 2009 representou a
pauta com US$ 322,6 milhões caracterizando
uma baixa de 26%, mas, que no entanto, ainda
o deixa em 1º lugar dentro desse contexto com
36,5% de participação sobre o total.
Com tantos contratempos, ainda é um dos
produtos mais fortes do pólo. Em sua produção
anual vem sendo inserida cada vez mais
tecnologia, incluindo câmera fotográfica de
alta resolução, gravador de voz e vídeo, GPS,
televisão, rádio, cronômetro, mp3, conversor
de moedas, wap, calculadora entre muitos
outros serviços agregados.
produção em 2009 avançando de 10,9 milhões
de unidades para 21,8 milhões de unidades.
Mesmo com tamanha expansão de
vendas, o faturamento deste produto ainda é
muito pequeno representando apenas 0,07% do
faturamento global. É o 31º maior fechando
em US$ 11,23 milhões frente os US$ 7,69
milhões registrados em 2008 - incremento de
45,8%.
EVOLUÇÃO DA QUANTIDADE PRODUZIDA DE
CONDICIONADORES DE AR SPLIT ENTRE 2006 E 2009
23
Mil unidades
PRODUÇÃO
18
13
8
EVOLUÇÃO DA QUANTIDADE PRODUZIDA E FATURAMENTO
DOS APARELHOS DE TELEFONE CELULAR ENTRE 2006 E 2009
3
Milhões
-2
2006
2007
2008
2009
Números CONDICIONADOR DE AR SPLIT
FATURAMENTO (US$)
QUANT. PROD
2008
7,69 milhões
10,9 mil
2009
11,21 milhões
21,8 mil
30
PRODUÇÃO
25
3
20
2
15
2
10
1
5
1
0
TELEFONE CELULAR
Mesmo sendo produzido e
vendido em escala bastante
inferior a de 2005 e 2006 bem
como de 2008 também, o
Telefone Celular continua
sendo um dos principais produtos dos últimos
sete anos no pólo industrial de Manaus.
Em 2009 apresentou uma produção de
17,65 milhões de unidades que é 19% menor
que a produção de 2008 quando acumulou
Bilhões
3
FATURAMENTO
0
2006
2007
2008
2009
2006
2007
2008
2009
Números TELEFONE CELULAR
FATURAMENTO (US$)
QUANT. PROD
2008
1,94 bilhão
21,8 milhões
2009
1,37 bilhão
17,65 milhões
O faturamento destes aparelhos fechou
em US$ 1,37 bilhão frente a US$ 1,94 bilhão
faturado em 2008, uma redução de 30% ou
menos US$ 577 milhões em “lucros” para estas
empresas de eletroeletrônicos.
Página 45
RÁDIO AUTOMOTIVO E APARELHOS
REPRODUTORES DE ÁUDIO
Muitos motoristas há mais
de 2 décadas os adquirem
para seus automóveis.
Vêm dando passos largos
nos últimos anos, mas ainda assim, teve sua
quantidade produzida diminuída em 44%
quando passou de 3,5 milhões de unidades em
2008 para apenas 1,96 milhão/unds em 2009.
A perda na quantidade produzida em 12
meses ficou em 1,5 milhão/unds, número
bastante considerável. Seu faturamento em
2009 ficou como o 10º maior da pauta que
representa 2,15%, fechando em US$ 330,6
milhões frente os US$ 438,8 milhões faturados
em 2008, uma redução de aproximadamente
25%.
EVOLUÇÃO DA QUANTIDADE PRODUZIDA E FATURAMENTO
DE RÁDIOS AUTOMOTIVOS E APARS REP ÁUDIO (2006-2009)
4
MILHÕES UNIDADES
PR OD U Ç ÃO
3
2
1
Números AUTO-RÁDIO
FATURAMENTO (US$)
2007
2008
2009
330,6 milhões
1,96 milhões
do PIM em faturamento
não resistiu aos efeitos da
crise econômica mundial
em 2009 e fechou o ano
com redução de 31% nas
vendas e de cerca de 8% no número de
empregos gerados frente 2008.
Tem-se uma única certeza: o consumidor
continua buscando o melhor custo-benefício
para mobilidade e transporte, mas ainda
existem restrições que impedem a total
retomada do setor.
Em 2009 o setor vendeu pouco menos
de 1,5 milhão de motos, montante 35% menor
que em 2008 quando registrou 2,21 milhões
de unidades. A maior queda foi da marca
Sundown (-65%) seguida da Dafra (-34%),
Yamaha (-23%) e Moto Honda (-18%).
EVOLUÇÃO DA QUANTIDADE PRODUZIDA DE
MOTOCICLETAS ENTRE 2006 E 2009
3
US$ milhões
3,53 milhões
(MOTONETA INC. CICLOMOTORES)- O 2º maior
2009
500
438,8 milhões
MOTOCICLETAS
0
2006
QUANT. PROD
2008
F ATU R AM EN TO
Milh ões
PRODUÇÃO
400
2
300
2
200
1
100
1
0
0
2006
2007
2008
2009
2006
2007
2008
2009
Página 46
EVOLUÇÃO DO FATURAMENTO DAS MOTOCICLETAS
(MOTONETAS INCLUSIVE CICLOMOTORES) ENTRE 2006 E 2009
EVOLUÇÃO DA QUANTIDADE PRODUZIDA DE
MONITORES COM TELA LCD ENTRE 2006 E 2009
4
Bilh õ es
Milhões
PRODUÇÃO
8
FATURAMENTO
7
3
6
5
2
4
3
1
2
1
0
0
2006
2007
2008
2009
Números MOTOCICLETAS
FATURAMENTO (US$)
QUANT. PROD
2008
6,77 bilhões
2,37 milhões
2009
4,37 bilhões
1,36 milhão
Ainda assim, possui o produto com
maior faturamento do pólo industrial de
Manaus representando 28,8% do faturamento
global (US$ 4,37 bilhões). O setor fechou
2009 com US$ 5,27 bilhões em negócios
frente os US$ 7,64 bilhões registrados em
2008 - redução de 31% ou ainda uma diferença
de US$ 2,37 bilhões.
MONITOR LCD
2006
2007
2008
2009
para apenas 1,12 milhão/unds em 2009, uma
perda considerável de 58%. Em números
absolutos, 1,59 milhão de monitores lcd a
menos no mercado.
Seu faturamento é o 17º maior do pólo,
mas representa somente 1,38% do total. Em
2009 decresceu de US$ 556,8 milhões (2008)
para apenas US$ 209 milhões, número que
representou uma perda de aproximadamente
62% ou de US$ 348 milhões em negócios.
Números MONITORES TELA LCD
FATURAMENTO (US$)
QUANT. PROD
2008
556,8 milhões
2,71 milhões
2009
209,02 milhões
1,12 milhão
Assim como os televisores com
tela LCD, os monitores lcd
também são produtos alvo bem
interessantes para os seus
usuários. Contudo, a demanda
em 2009 não foi suficiente para
que o escoamento desse
produto elevasse frente 2008.
Sua produção reduziu de 2,71 milhões
Página 47
Desempenho Industrial
Por Setor
No total, são vinte e um o número de
setores estudados no Pólo Industrial de
Manaus ao quais destacaremos alguns
desempenhos:
SETOR ELETROELETRÔNICO
A exceção do exercício de 2007,
este setor continua sendo o que apresentou
o melhor desempenho em 2009 tanto no
faturamento como na produção.
O MAIOR - É o maior faturamento
de todo o pólo industrial. Fechou
dezembro com US$ 11,4 bilhões em
negócios que, apesar de ser 12,8% menor
que 2008, é o maior entre todos e absorve
44% da fatia sobre o valor total (US$ 25,8
bilhões). Sua perda no faturamento foi de
“apenas” US$ 1,67 bilhão.
Seu volume de negócios reduziu
especialmente no segmento de Bens de
Informática (-US$ 1,2 bilhões) e se
equipara de 2007.
PERDA QUANTITATIVA - Em termos
comparativos, esta perda em 12 meses é
considerada razoável diante do cenário
difícil que tivemos em 2009 e também
quando comparado a outros setores
industriais. Para se ter uma idéia, por
exemplo, o setor de Duas Rodas sozinho
(o 2º maior) reduziu 31% que representa
uma redução de US$ 2,37 bilhões em seu
faturamento de 2008 para 2009.
INOVAÇÃO - O setor de
eletroeletrônicos mesmo com sua
produção e volume de negócios
diminuídos procurou diversificar o
número de produtos com design inovador
e continuou, portanto, atraindo a atenção e
o desejo dos consumidores para produtos
como aparelhos celulares, televisores
digitais (agora com tela LCD), máquinas
fotográficas, forno microondas e
condicionadores de ar - cinco produtos
bastante consumidos pelas famílias
brasileiras.
FATURAMENTO (SETOR ELETROELETRÔNICO)
2008
2009
CRESC%
13,1 bi
11,4 bi
-12,8
SALDO (US$)
-1,67 bilhão
EVOLUÇÃO DO FATURAMENTO NO
SETOR DE ELETROELETRÔNICOS (2005-2009)
14.000
(Em US$)
13.073
12.163
11.951
11.400
12.000
10.690
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
2005
2006
2007
2008
2009
AVANÇO - Sua representatividade
dentro das vendas do PIM avançou um
pouco passando de 43,3% para 44,1%;
RECUPERAÇÃO - Vem se recuperando
gradualmente (desde 2006) com a forte
redução de produção por conta da Nokia
que até então, passou parte de sua
produção para filial na Finlândia;
Página 48
PRODUTOS - Os maiores
faturamentos por produto, quando
somados, são oriundos do setor de
eletroeletrônicos. Somente os aparelhos
de telefone celular, microcomputadores,
televisores (plasma e lcd), câmeras
fotográficas e forno microondas
respondem sozinhos por US$ 6,62 bilhões
do faturamento geral;
CELULAR - O celular, apesar de
algumas perdas, ainda é o produto mais
vendido para o mercado externo,
continuando na 1ª colocação dentro da
pauta de exportações;
TELEVISOR LCD - Entre seus produtos
que mais tiveram destaque no avanço da
produção surge o televisor com tela de lcd
com um registro de 916 mil unidades a
mais, registrando incremento de 34%.
Elevou produção de 2,67 milhões/unds
para 3,59 milhões/unds. O produto está
cada vez mais em alta no mercado;
OUTROS PRODUTOS - Além destes
surgem também com crescimento de 2008
para 2009 o forno microondas (+28,6%),
a câmera fotográfica digital (+18,9%),
aparelhos home-theater (+41,6%) e
condicionadores de ar split (+98,7%);
EVOLUÇÃO DO NÍVEL DE EMPREGO NO SETOR
DE ELETROELETRÔNICOS DE 2005 A 2009
53.000
51.484
47.916
46.959
48.000
47.327
43.000
36.448
38.000
33.000
28.000
23.000
18.000
13.000
8.000
2005
2006
2007
2008
2009
NÍVEL DE EMPREGO - Essa talvez tenha
sido uma das maiores perdas deste setor,
afinal, foi a indústria que mais dispensou
funcionários em 2009.
Reduziu sua mão-de-obra em 10,8 mil
pessoas, índice 23% menor, totalizando ao
final de 2009 apenas 36,4 mil pessoas. Este
total de empregos registrado está levemente
equiparado somente ao desempenho do ano
de 2004 quando compunha em seu quadro
um montante de 41,4 mil pessoas. Depois
disso, o nível se emprego só aumentou neste
setor. Representa agora 39,5% do total de
empregos no PIM.
FATURAMENTO & EMPREGO (ELETROELET)
Mês
FATURAMENTO
EMPREGO
2008
FATURAMENTO EMPREGO
2009
Jan
800.710.130 45.408
Fev
951.590.547 46.373
622.203.331 36.426
Mar 1.067.030.387 46.607
Abr 1.124.789.924 45.891
749.924.483 35.676
548.337.415 37.872
676.636.531 35.196
Mai
1.142.727.207 46.307
852.904.099 34.732
Jun
1.211.709.064 46.446
857.720.326 34.555
Jul
1.255.163.172 46.624
959.523.231
34.514
Ago 1.333.765.668 46.876
Set 1.330.023.992 67.509
47.285
1.084.233.696 34.860
Out
1.273.444.966 47.587
1.431.086.466
Nov
971.066.551 47.478
1.428.119.501 36.332
Dez
601.165.898 46.905
1.032.555.089 36.448
1.155.851.250 35.263
35.851
OBS: Números referentes a mão de obra efetiva, temporária e terceirizada
* Valor de vendas em US$ 1,00 até dezembro
Informática e mídia digital ganham
impulso para 2010. Expectativa é de elevar
em 35% e 10% respectivamente, os
resultados da manufatura registrados em
2009. É um avanço expressivo, mas
perfeitamente possível uma vez que há
demanda reprimida por microcomputadores
em virtude da instabilidade econômica no 1º
semestre/2009.
Página 49
SETOR DUAS RODAS
2009 quebrou a série ascendente
que este setor vinha desempenhando nos
últimos anos no PIM.
2º MAIOR - O 2º maior do PIM em
faturamento não resistiu aos efeitos da
crise econômica mundial em 2009 e
fechou o ano com redução de 31% nas
vendas e de cerca de 8% no número de
empregos gerados frente 2008.
Tem-se uma única certeza: a demanda
existe, porém, o consumidor continua
buscando o melhor custo-benefício para
mobilidade e transporte. Contudo, ainda
existem restrições que impedem a total
retomada do setor.
PERDA QUANTITATIVA - Em 2009 o
setor vendeu pouco menos de 1,5 milhão
de motos, montante 35% menor que em
2008 quando registrou 2,21 milhões de
unidades. A maior queda foi da empresa
Sundown (-65%) seguida da Dafra
(-34%), Yamaha (-23%) e Moto Honda
(-18%).
FATURAMENTO MOTOCICLETAS -
Ainda assim, possui o produto com
maior faturamento do pólo industrial de
Manaus representando 28,8% do
faturamento global (US$ 4,37 bilhões). O
setor fechou 2009 com US$ 5,27 bilhões
em negócios frente os US$ 7,64 bilhões
registrados em 2008 - redução de 31% ou
ainda uma diferença de US$ 2,37 bilhões.
ABRACICLO - Em dezembro/2009
houve um aumento de 19% nas vendas de
motocicletas. Foram emplacados 158,2
veículos de duas rodas em dezembro
contra 132,48 em novembro. Os números
do final do ano mostram que o
consumidor está mais confiante no
desempenho da economia e que espera
uma recuperação maior ao longo do 1º
semestre/2010. O otimismo está
diretamente ligado ao retorno da isenção
da Cofins e à liberação de R$ 3 bilhões
para financiamento de motocicletas
anunciados pelo Ministério da Fazenda o
qual visa facilitar as vendas do veículo de
Duas Rodas.
FATURAMENTO (SETOR DUAS RODAS)
2008
2009
7,64 bi
5,23 bi
CRESC%
SALDO (US$)
-31,0
-2,37 bilhões
EVOLUÇÃO DO FATURAMENTO NO
SETOR DE DUAS RODAS (2005 E 2009)
9.000
(Em US$ Bilhões)
7.637
8.000
7.000
5.948
6.000
5.269
5.000
4.000
4.185
3.153
3.000
2.000
1.000
0
2005
2006
2007
2008
2009
INVESTIMENTO CHINÊS - Indústrias de
2 e 4 Rodas aunciaram investimentos que
somados vão responder pela entrada de
pelo menos US$ 220 milhões ou mais de
31% superior ao montante que seria
injetado por esses setores no Amazonas.
Em 2009, as empresas recém-chegadas
postergaram cerca de US$ 167 milhões
em projetos industriais em razão da
instabilidade econômica.
Com o capital sendo em grande
parte de origem chinesa e indiana, as
novas fábricas de motos querem adensar a
Página 50
cadeia produtiva em Manaus para adequar-se
às exigências da região, gerando no 1º
momento 2.800 empregos diretos (Suframa).
CAPITAL ESTRANGEIRO - A promessa das
empresas Jialing, Haojue e Zongshen é
ampliar as opções de mercado com a
produção de modelos populares com preço
reduzido. O Amazonas exerce grande
atração sobre o capital estrangeiro, de modo
que toda forma de investimento acaba sendo
bem-vinda para nós. A chegada dessas
montadoras vai forçar a queda de preços dos
modelos no mercado interno.
As motos chinesas representam menos
de 2% no varejo do Brasil, porém, passam de
10 as marcas envolvidas de alguma forma
com o modo de produção dos asiáticos. A
mais nova é a Green Motos, nome criado
pelo grupo Rodobens para produzir por aqui
motos da Chituma.
MERCADOS PARA VENDAS E COMPRA DE
INSUMOS - Expandiu um pouco sua atuação
no mercado nacional. Em 2008 este mercado
representava 86% para esse setor e em 2009
passou para 87,5%, deixando os 12,5%
restantes para o mercado regional e externo.
As vendas só para o mercado nacional
foram de US$ 4,61 bilhões do total de US$
5,3 bilhões correspondentes
a 564,2 mil
bicicletas e 1,36 milhão de motocicletas.
Em relação à AQUISIÇÃO DE
INSUMOS, a maior parte (42,8%) se originou
do mercado regional e 29% do mercado
nacional totalizando um montante em
compras de US$ 3,37 bilhões para produção.
PARTICIPAÇÃO DE VENDAS - Teve sua
participação diminuída dentro da pauta de
vendas do PIM, recuando de 25,33% para
20,38%;
EMPREGOS - O setor infelizmente teve
seu volume de postos de trabalhos reduzidos
em quase 21% no ano de 2009. Recuou de
20,8 mil para 19,17 mil pessoas, que representa
uma perda de empregos de pouco mais de
1.600 pessoas no PIM só através deste setor.
No geral, representa 20,8% do total de
pessoas empregadas no pólo e também de
20,4% do volume total do faturamento.
EVOLUÇÃO DO NÍVEL DE EMPREGO NO SETOR
DE DUAS RODAS DE 2005 A 2009
20.815
21.000
19.166
18.000
15.589
15.000
12.000
12.861
11.329
9.000
6.000
3.000
0
2005
2006
2007
2008
2009
FATURAMENTO POR SETOR DE ATIVIDADE
2008
2009
9.002.341.781
8.527.172.724
Bens Informática 4.070.665.090
2.873.822.687
-29,4%
305.112.306
301.138.865
-1,30%
-31,00%
Subsetores
Eletroeletrônico
Relojoeiro
Crescim.
-5,28%
Duas Rodas
7.637.647.579
5.269.938.234
Termoplástico
1.673.349.097
1.543.715.309
-7,75%
100.480.839
179.515.822
78,66%
-10,45%
Bebidas
Metalúrgico
2.113.737.762
1.892.795.918
Mecânico
787.629.297
891.713.424
13,21%
Madeireiro
23.079.264
13.788.074
-40,26%
-25,62%
Papel e papelão
188.337.104
140.083.330
2.986.527.709
3.184.206.905
6,62%
21.194.769
18.186.387
-14,19%
Prods Alimentíc
62.650.366
52.824.514
-15,68%
Editorial/Gráfico
38.578.377
31.652.601
-17,95%
Químico
Vestuário/Calçados
Têxtil
Mineral Ñ Metálico
Mobiliário
Benef Borracha
Ótico
Brinquedos
Isq,Canet, Barb
Naval
TOTAL
7.629.005
7.766.890
1,81%
151.494.240
148.749.062
-1,81%
26.818.029
26.936.799
0,44%
1.710.742
3.934.950
130,0%
122.415.803
115.680.815
-5,50%
29.388.052
32.885.115
11,90%
740.292.555
558.252.785
-24,59%
61.378.236
43.948.505
-28,40%
30.164.565.147
25.878.120.290
-14,24%
Fonte: SUFRAMA (*) ate dezembro
Página 51
SETOR QUÍMICO
EVOLUÇÃO DO FATURAMENTO NO
SETOR QUÍMICO (2005 E 2009)
Terceiro maior faturamento depois
do setor Eletroeletrônico e Duas Rodas.
Destaca-se pela produção e venda de
concentrado para elaboração de bebidas
conseguindo na pauta de exportação do
Amazonas com faturamento US$ 127,3
milhões número similar ao registrado no
ano de 2007.
4
3,2
(Em US$ Bilhões)
3,0
2,6
3
2,0
1,6
2
1
2005
-1
2006
2007
2008
2009
FATURAMENTO MENSAL
Mês/Ano
2008
2009
Janeiro
273.279.358
182.312.811
Fevereiro
226.013.976
177.041.794
Março
219.162.909
223.674.368
Abril
228.899.751
203.826.538
Maio
216.522.916
213.605.380
Junho
249.836.253
220.994.937
Julho
273.332.661
227.259.547
Agosto
281.018.370
265.993.290
Setembro
273.354.548
331.762.799
Outubro
284.865.819
361.020.666
Novembro
244.301.085
365.849.795
Dezembro
TOTAL
215.940.061
410.864.979
2.986.527.707
3.184.206.904
FATURAMENTO - Seu faturamento
expandiu 6,6% avançando de US$ 2,99
bilhões para US$ 3,18 bilhões em 2009 incremento de US$ 197,7 milhões em 12
meses;
FATIA DE MERCADO - Por conta do
avanço nas vendas, teve sua participação
expandida no mercado, passando de
9,9% para 12,3%, ou seja, uma fatia
absorvida para este setor em mais 2,4%
em 12 meses;
EXPORTAÇÕES - Seu principal
produto (concentrado para elaboração de
bebidas) avançou do 3º para ser o 2º
produto mais vendido ao mercado externo
dentro da pauta de exportação do
Amazonas com faturamento US$ 127,3
milhões. Apesar disso, o número é 16%
menor que o registrado em 2008 quando
registrou vendas em US$ 153,1 milhões.
MERCADO NACIONAL - Sua atuação
de vendas expandiu ainda mais no
mercado nacional passando de 90,7%
para 91,2% do montante negociado.
IMPORTAÇÕES - Em relação a
aquisição de insumos, em 2009 passou a
adquirir mais matéria-prima do mercado
regional. Antes este representava 13,5%
nessas compras e agora, 20%. Em
contrapartida diminuiu seu volume de
importações. Em 2008 comprou US$ 177
milhões e em 2009 o número reduziu para
US$ 137,1 milhões.
EMPREGOS - Esta indústria perdeu
apenas 18 postos de trabalho em 2009.
O índice de redução foi de pouco menos
de 1%, totalizando ao final de 2009, 1,8
mil pessoas. Representa apenas 1,95% do
total de empregos no PIM.
EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR QUÍMICO (2005-2009)
2.000
1.815
1.797
2008
2009
1.800
1.600
1.540
1.588
2005
2006
1.465
1.400
1.200
1.000
800
600
400
200
0
2007
Página 52
SETOR RELOJOEIRO
O setor relojoeiro vem expandindo
muito gradualmente. Apesar de ter
reagido no 2º semestre/09, quando a curva
se manteve crescente, o pólo fechou em
queda de 12,5% em 2009 frente 2008. Em
2009 foram fabricados 5,75 milhões/unds
entre relógios de pulso e bolso contra 6,57
milhões/unds fabricados em 2008.
MERCADOS DIRECIONADOS - Outro
encolhimento observado foi nas vendas
de relógios para fora do Brasil. Das 5,75
milhões de unidades produzidas em 2009,
97% foi comercializada para o mercado
interno, 2,6% para o mercado local e
apenas 0,01% para o exterior.
C E N Á R I O P Ó LO R E LOJ O E I RO -
Empresários do setor afirmam que a crise
financeira deflagrada no último trimestre
de 2008 bem como o contrabando, a
falsificação e a pirataria foram elementos
muito fortes e responsáveis pelo
encolhimento do setor.
Além disso, o mercado consumidor
deixou os “supérfluos” em segundo plano.
O custo de vida hoje está tão alto que não
está mais sendo possível investir nesses
pequenos produtos. Até setembro, as
vendas de relógios se mantiveram
“mornas”.
O setor relojoeiro trabalha
basicamente para atender duas datas
importantes: o Dia das Mães e o Natal. A
1ª data corresponde a 42% da produção e
vendas. A boa performance da data é
justificada pelo fato deste produto ser
visto mais como um acessório de beleza
hoje em dia do que propriamente um
medidor de tempo.
FATURAMENTO (SETOR RELOJOEIRO)
2008
2009
CRESC%
SALDO (US$)
305,1 mi 301,1 mi -1,30 -3,97 milhões
Estatísticas
NÚMERO DE EMPRESAS- Pólo
Relojoeiro de Manaus já contou com 14
empresas em seus melhores dias, mas hoje
está reduzido a 08 fábricas apenas. A
última empresa a fechar foi a TIMEX no
início de 2008.
FATURAMENTO- Seu faturamento
registrou uma pequena redução de 1,3%
passando de US$ 305,1 milhões (2008)
para US$ 301,1 milhões em 2009 - uma
perda de US$ 3,97 milhões. Apesar das
vendas menores, aumentou sua
participação dentro do faturamento global
avançando de 1% para 1,16%.
EVOLUÇÃO FATURAMENTO SETOR RELOJOEIRO (2005-2009)
320
305,1
301,1
2008
2009
US$ Milhões
267,4
280
240
200
185,0
178,0
160
120
80
40
0
2005
2006
2007
A MÃO-DE-OBRA empregada pelos
principais fabricantes do setor no pólo de
Manaus (Tecnhos, Seculus, Dumont,
Magnum, Citizen, Metal Alloy e Orient)
somavam juntas 1,48 mil empregos em
2008. Em 2009 este número encolheu
para 1,36 mil pessoas que representa uma
redução de 8,3% ou 123 pessoas.
Página 53
Representa 1,47% do total de
empregos registrados no pólo e 1,16% do
faturamento.
EVOLUÇÃO DO NÍVEL DE EMPREGO
NO SETOR RELOJOEIRO (2005 A 2009)
1.600
1.400
1.482
1.368
1.385
1.365
2005
2006
2007
1.359
1.200
1.000
800
600
400
US$ 151,9 milhões e de US$ 163,5
milhões, respectivamente. Isso significa
dizer que com a redução de negócios
vivenciada a partir de 2007, o setor de
Bebidas se viu forçado a driblar as suas
dificuldades, retomando a sua produção,
investindo ainda mais em suas vendas
externas, em pessoal qualificado,
equipamentos e marketing para conseguir
retomar o seu faturamento habitual, e
paulatinamente tem lhe trazido um bom
retorno. Aí está o resultado!
200
0
2008
FATURAMENTO (SETOR BEBIDAS)
2009
2008
SETOR BEBIDAS
Este setor e um dos pouquíssimos
que está vivendo momentos de franca
expansão no Pólo Industrial de Manaus.
Só de INVESTIMENTOS REALIZADOS
pelas suas empresas tivemos um avanço
de 11,3% passando de US$ 146,7 milhões
em 2008 para US$ 163,3 milhões em
2009.
A indústria de bebidas possui o 9º
maior faturamento do pólo industrial
local. Seu FATURAMENTO apresentou
excelente desempenho em 2009 frente
2008. Cresceu 79% com o registro de
vendas de US$ 179,5 milhões. Em 2008
faturou US$ 100,5 milhões, e assim, a
diferença entre um ano e outro foi um
agregado de US$ 79 milhões.
O número, apesar da expansão,
ainda é inferior ao recorde de vendas do
setor experimentado em 2006 quando
faturou US$ 210 milhões. Porém, é
superior aos níveis alcançados nos anos de
2004 e 2005 com faturamentos de
2009
CRESC% SALDO (US$)
100,48 mi 179,5 mi 78,6
79 milhões
EVOLUÇÃO FATURAMENTO SETOR BEBIDAS (2005-2009)
240
Milhões
210,3
220
200
180
179,5
163,5
160
140
120
100,5
100
84,1
80
60
40
20
0
2005
2006
2007
2008
2009
PARTICIPAÇÃO- Sua participação nas
vendas do pólo, apesar de pequena
(0,33%) teve seu índice dobrado passando
para 0,7% em 2009.
MÃO-DE-OBRA- Está entre os 09
setores que apresentaram aumento do
emprego em 2009, entre os 22 estudados.
Seu volume de postos de trabalho
aumentou 0,5% acrescendo 10 pessoas
totalizando o ano com 1.936 pessoas (este
é o seu maior recorde).
Página 54
EVOLUÇÃO DO NÍVEL DE EMPREGO NO SETOR
DE BEBIDAS DE 2005 A 2009
2.100
1.926
1.900
1.786
1.936
1.780
1.700
1.507
1.500
1.437
1.300
1.100
900
700
FATURAMENTO - O faturamento do
setor foi de US$ 1,54 bilhão em 2009
enquanto o de 2008 foi US$ 1,67 bilhãouma redução de 7,7% no ano ou de
US$ 130 milhões. Apesar disso,
aumentou sua participação na fatia de
vendas do PIM frente 2008 passando de
5,55% para 6%.
500
2004
2005
2006
2007
2008
2009
Representa agora 2,1% do total de
empregos no pólo (0,3% a mais).
FATURAMENTO (SETOR TERMOPLÁSTICO)
2008
2009
1,67 bi
1,54 bi
CRESC%
SALDO (US$)
-7,75 -129,6 milhões
EVOLUÇÃO FATURAMENTO SETOR TERMOPLÁSTICO (2005-2009)
TERMOPLÁSTICO
1.800
1.673,3
US$ Milhões
1.543,7
1.600
1.423,1
1.278,6
1.400
Com o 5º maior faturamento do
PIM, o setor de plásticos, após amargar
resultados de produção desanimadores,
registrou crescimento desde o início do
2º semestre, destacando-se em agosto,
setembro e outubro. Mesmo com redução
de demanda por peças plásticas para as
indústrias Eletroeletrônicas e de Duas
Rodas de Manaus, as produções ao final
de 2009 permaneceram aquecidas e, pelo
que sinaliza, expandirá ainda mais em
2010.
Em se falando em peças plásticas, a
produção das garrafas PET teve uma
baixa quando comparado com 2008. Vale
ressaltar que a grande maioria dessas
garrafas (90%) atende outros estados
brasileiros.
O aquecimento nas atividades a
partir do 2º sem/09 foi fator determinante
para que as empresas do segmento se
reerguessem apesar dos reflexos da
instabilidade econômica mundial.
1.101,2
1.200
1.000
800
729,1
600
400
200
0
2004
2005
2006
2007
2008
2009
TENDÊNCIA 2010 - A demanda por
eletroeletrônicos industrializados no PIM
deve alavancar ainda mais o setor plástico
do Distrito Industrial, principalmente as
empresas responsáveis pela produção de
Tv´s de LCD. Com a realização da Copa
do Mundo em 2010, a produção de tvs
deverá crescer, já que durante o evento a
demanda pelo equipamento se mantém
em alta.
MÃO-DE-OBRA - Reduziu em quase
10% a sua mão-de-obra no ano de 2009,
passando de 9,76 mil empregados para
somente 8,8 mil pessoas, o que representa
uma perda de 944 postos de trabalho no
PIM através deste setor industrial.
Página 55
A recuperação no entanto já foi
iniciada. Só no último trimestre houve
contratação de 800 trabalhadores. Assim,
o setor projeta para que até março/2010,
11 mil trabalhadores estejam em
atividade, número registrado antes da
crise. Responde por 9,6% do total de
empregos no pólo e de 5,97% do
faturamento total.
EVOLUÇÃO DO NÍVEL DE EMPREGO NO SETOR
TERMOPLÁSTICO DE 2005 A 2009
10.000
9.347
9.765
8.821
8.502
EMPREGOS - Em relação ao nº de
empregos decresceu 14,7% passando a
compor seu quadro com somente 5,7 mil
empregos frente a 6,7 mil empregados em
2008.
PARTICIPAÇÃO - Responde por 6,2%
do total de empregos no pólo e de 7,3%
do faturamento total.
EVOLUÇÃO DO NÍVEL DE EMPREGO NO SETOR
METALURGICO DE 2005 A 2009
7.000
6.716
6.090
5.757
6.000
5.002
5.000
4.032
7.199
7.500
4.000
3.000
5.000
2.000
1.000
2.500
0
2005
2006
2007
2008
2009
EVOLUÇÃO FATURAMENTO SETOR METALÚRGICO (2005-2009)
0
2005
2006
2007
2008
2009
2.500
US$ Bilhões
2.114
1.893
2.000
SETOR METALÚRGICO
1.505
1.500
FATURAMENTO - Seu faturamento
teve um registro de US$ 1,89 bilhão em
2009, número menor 10,4% que o de 2008
quanto registrou US$ 2,11 bilhões - uma
perdae de US$ 221 milhões;
1.068
1.000
678
500
0
2005
2006
2007
2008
2009
FATURAMENTO (SETOR METALÚRGICO)
2008
2009
2,11 bi 1,89 bi
CRESC%
SALDO (US$)
SETOR MECÂNICO
-10,45 220,9 milhões
AQUISIÇÃO INSUMOS- Adquiriu
26,6% menos insumos este ano (US$
733,8 milhões). É válido ressaltar, porém,
que bateu seu recorde em 2008 quando
comprou insumos em torno de US$ 1,13
bilhão, o que podemos considerar base
elevada. A maior parte é oriunda do
mercado estrangeiro (46%);
Possui o 6º maior faturamento do
PIM. O setor vive momento de plena
expansão e encerrou o ano com novo
recorde de produção.
FATURAMENTO - Foi de US$ 891,7
milhões enquanto que em 2008 foi de
apenas 787,6 milhões - incremento de
13,2% no ano ou de US$ 104 milhões;
Página 56
EVOLUÇÃO NÍVEL DE EMPREGO SETOR MECÂNICO (2005-2009)
FATURAMENTO (SETOR MECÂNICO)
7.000
2008
2009
CRESC%
891,7 mi 787,6 mi 13,2
SALDO (US$)
6.080
6.168
6.000
104 milhões
4.933
5.000
4.000
3.961
3.608
EVOLUÇÃO FATURAMENTO SETOR MECÂNICO (2005-2009)
3.000
1.000
900
891,7
US$ Milhões
2.000
787,6
800
1.000
700
654,4
0
600
500
2005
524,3
2006
2007
2008
2009
475,0
Sua PARTICIPAÇÃO teve um pequeno
aumento na fatia de vendas do PIM,
avançando de 2,6% para 3,5% do total;
EMPREGOS - Foi um dos poucos
setores a lograr crescimento no emprego
no ano de 2009. Elevou em 1,5% este
volume, passando de 6,08 mil para 6,17
mil empregados, o que representa a
contratação de 88 trabalhadores no PIM
através dele. Representa 6,7% do total
de empregos no pólo amazonense.
400
300
200
100
0
2005
2006
2007
2008
2009
MERCADOS- Aumentou sua atuação
Cenário Geral do Faturamento dos Setores
no mercado nacional (seu maior
mercado), passando a representar agora
74% (antes detinha 61%). Recuou vendas
para o mercado regional (em 2008 atuava
com 37% e 2009 apenas 26%);
SUB-SETORES
Jan a Dez/08
Part.
Var (%)
Part.
ELETROELETRÔNICO
9.002.341.781
29,86
Jan a Dez/09
8.527.172.724
-5,28
32,98
Diferença
-475.169.057
DUAS RODAS
7.637.647.579
25,33
5.269.938.234
-31,00
20,38
-2.367.709.345
QUÍMICO
2.986.527.709
9,90
3.184.206.905
6,62
12,31
197.679.196
BENS DE INFORMÁTICA
4.070.665.090
13,50
2.873.822.687
-29,40
11,11
-1.196.842.403
METALÚRGICO
2.113.737.762
7,01
1.892.795.918
-10,45
7,32
-220.941.844
TERMOPLÁSTICO
1.673.349.097
5,55
1.543.715.309
-7,75
5,97
-129.633.788
MECÂNICO
787.629.297
2,61
891.713.424
13,21
3,45
104.084.127
ISQUEIROS, CANETAS E
BARBEAD. DESCARTÁVEIS
740.292.555
2,46
558.252.785
-24,59
2,16
-182.039.770
RELOJOEIRO
305.112.306
1,01
301.138.865
-1,30
1,16
-3.973.441
BEBIDAS
100.480.839
0,33
179.515.822
78,66
0,69
79.034.983
MINERAL NÃO METÁLICO
151.494.240
0,50
148.749.062
-1,81
0,58
-2.745.178
PAPEL E PAPELÃO
188.337.104
0,62
140.083.330
-25,62
0,54
-48.253.774
ÓTICO
-6.734.988
122.415.803
0,41
115.680.815
-5,50
0,45
ALIMENTICIOS
62.650.366
0,21
52.824.514
-15,68
0,20
-9.825.852
NAVAL
61.378.236
0,20
43.948.505
-28,40
0,17
-17.429.731
BRINQUEDOS
29.388.052
0,10
32.885.115
11,90
0,13
3.497.063
GRAFICO
38.578.377
0,13
31.652.601
-17,95
0,12
-6.925.776
MOBILIARIO
26.818.029
0,09
26.936.799
0,44
0,10
118.770
VESTUARIO
21.194.769
0,07
18.186.387
-14,19
0,07
-3.008.382
MADEIREIRO
-9.291.190
23.079.264
0,08
13.788.074
-40,26
0,05
TÊXTIL
7.629.005
0,03
7.766.890
1,81
0,03
137.885
BORRACHA
1.710.742
0,01
3.934.950
130,01
0,02
2.224.208
25.858.709.715
-14,24
100,00
TOTAIS
30.152.458.002
100,00
-4.293.748.287
Página 57
DISTRIBUIÇÃO GRÁFICA DOS MAIORES FATURAMENTOS POR SETOR DO PIM EM 2009
RELOJOEIRO
1%
MECÂNICO
4%
ISQ/CAN/BAR
2%
ELETROELET
45%
TERMOPLÁST
6%
METALÚRGICO
8%
QUÍMICO
13%
DUAS RODAS
21%
DISTRIBUIÇÃO GRÁFICA DOS SETORES RESPONSÁVEIS
PELA REDUÇÃO DE US$ 4,3 BILHÕES NO FATURAMENTO DO PIM DE 2008 PARA 2009
Metalúrgico
5%
Isqueiros e
Canetas
4%
US$ 4,3 bilhões
Eletroeletrônico
38%
Duas Rodas
53%
Página 58
EVOLUÇÃO FATURAMENTO ISQ. CANET. BARBEAD
EVOLUÇÃO FATURAMENTO SETOR VESTUÁRIO
800
25
740,3
US$ Milhões
M ilhões
21,2
700
588,4
600
612,2
20
558,3
18,2
17,4
445,3
500
15
11,9
400
11,9
10
300
200
5
100
0
0
2005
2006
2007
2008
2009
EVOLUÇÃO FATURAMENTO MINERAL Ñ METÁLICO
160
151,5
2005
2006
2009
38,6
40
35,8
140
35
120
30
94,0
100
60
2008
EVOLUÇÃO FATURAMENTO SETOR GRÁFICO
Milhões
148,7
US$ Milhões
80
2007
34,1
31,7
31,7
25
20
68,1
51,3
15
40
10
20
5
0
0
2005
2006
2007
2008
2009
EVOLUÇÃO FATURAMENTO SETOR ÓTICO
2005
2007
2008
2009
EVOLUÇÃO FATURAMENTO SETOR MOBILIÁRIO
140
28
US$ Milhões
2006
Milhões
26,8
26,9
2008
2009
122,4
115,7
120
24
98,4
100
20,1
20
74,0
80
16
17,9
14,8
59,8
60
12
40
8
20
4
0
0
2005
2006
2007
2008
2009
EVOLUÇÃO FATURAMENTO SETOR BRINQUEDOS
35
32,9
US$ Milhões
2007
8
US$ Milhões
7,0
6,9
2006
2007
7,6
7,8
2008
2009
5,9
25,5
24,3
2006
EVOLUÇÃO FATURAMENTO SETOR TÊXTIL
29,4
30
25
2005
6
21,3
20
4
15
10
2
5
0
0
2005
2006
2007
2008
2009
2005
Página 59
EVOLUÇÃO FATURAMENTO BENEFIC BORRACHA
4.500
EVOLUÇÃO FATURAMENTO SETOR ALIMENTÍCIO
US$ Milhões
80
US$ MIlhões
3.935
69,3
4.000
70
3.500
64,5
62,7
60
52,8
51,9
3.000
50
2.500
40
2.000
1.711
30
1.500
1.033
20
1.000
483
500
223
10
0
0
2005
2006
2007
2008
2009
EVOLUÇÃO FATURAMENTO SETOR NAVAL
2005
2006
2007
2008
EVOLUÇÃO FATURAMENTO SETOR PAPEL PAPELÃO
200
70
188,3
US$ Milhões
US$ Milhões
59,1
60
2009
172,6
61,4
157,9
160
140,1
132,3
50
43,9
40,2
120
40
30
80
24,6
20
40
10
0
0
2005
2006
2007
2008
EVOLUÇÃO FATURAMENTO SETOR MADEIREIRO
30
2006
25,0
23,4
20
13,8
2005
2006
2007
2008
2009
Crescim.
-29,4%
305.112.306
301.138.865
-1,30%
-31,00%
-5,28%
Duas Rodas
7.637.647.579
5.269.938.234
Termoplástico
1.673.349.097
1.543.715.309
-7,75%
100.480.839
179.515.822
78,66%
-10,45%
2.113.737.762
1.892.795.918
Mecânico
787.629.297
891.713.424
13,21%
Madeireiro
23.079.264
13.788.074
-40,26%
-25,62%
Papel e papelão
0
2009
2.873.822.687
Metalúrgico
5
2008
8.527.172.724
Bebidas
10
2009
9.002.341.781
Relojoeiro
15
2008
Bens Informática 4.070.665.090
Eletroeletrônico
23,1
21,4
2007
FATURAMENTO POR SETOR DE ATIVIDADE
Subsetores
US$ Milhões
25
2005
2009
188.337.104
140.083.330
2.986.527.709
3.184.206.905
6,62%
21.194.769
18.186.387
-14,19%
Prods Alimentíc
62.650.366
52.824.514
-15,68%
Editorial/Gráfico
38.578.377
31.652.601
-17,95%
Químico
Vestuário/Calçados
Têxtil
Mineral Ñ Metálico
Mobiliário
Benef Borracha
Ótico
Brinquedos
Isq,Canet, Barb
Naval
TOTAL
7.629.005
7.766.890
1,81%
151.494.240
148.749.062
-1,81%
26.818.029
26.936.799
0,44%
1.710.742
3.934.950
130,0%
122.415.803
115.680.815
-5,50%
29.388.052
32.885.115
11,90%
740.292.555
558.252.785
-24,59%
61.378.236
43.948.505
-28,40%
30.164.565.147
25.878.120.290
-14,24%
Fonte: SUFRAMA (*) ate dezembro
Página 60
Menos Empregos
Esta é a primeira vez em toda a
história da indústria amazonense que
temos como saldo final, um volume de
empregos reduzido de um ano para
outro.
2009 poderia ter contabilizado
muito timidamente uma alta no volume de
empregos nas linhas de produção da
indústria local. A crise, no entanto,
reprimiu esse avanço que há muito já
estava “planejado” para o PIM.
2009 finalizou com média de
92.295 funcionários entre mão-de-obra
efetiva, temporária e terceirizada, número
similar ao registrado em 2005 quando
finalizou com 89,8 mil pessoas. Com as
intempéries surgidas desde o final de
2008, a partir de maio/09 o emprego
começou a se recuperar ampliando vagas
a cada mês que avançava. Outubro teve o
seu melhor resultado quando havia um
total de 98,8 mil trabalhadores
empregados. O resultado positivo foi
possibilitado principalmente pela
abertura de 2.750 novos postos de
trabalho nas indústrias amazonenses em
relação à setembro.
O bom desempenho fortalece as
projeções otimistas para o próximo ano.
Vale destacar que as políticas de incentivo
ao crédito e desoneração fiscal dos
governos federal e estadual que
possibillitaram a manutenção e geração
de postos de trabalho e garantiram a
demanda interna aquecida no segundo
semestre do ano.
Sabemos que podemos mais, muito
mais. A expectativa é, portanto, que em
2010 este volume não só cresça como
venha num ritmo acelerado, porque temos
muita pressa!
Página 61
CORTE DE PESSOAL foi um
EVOLUÇÃO DA MÃO-DE-OBRA POR SETOR
mal necessário neste
Saldo Anual, Variação e Participação
exercício. Eles se deram em
2008
2009
Saldo Part% Cresc
Subsetores
várias indústrias de um modo
47.327 36.448 -10.879
Eletroeletrônico
39,51 -22,99
geral, mas especialmente na de
Duas Rodas
20.815 19.166 -1.649 20,78 -7,92
-944
9,56 -9,67
Termoplástico
9.765
8.821
eletroeletrônicos, Duas Rodas,
6,69
Mecânico
6.168
88
1,45
6.080
Termoplástico e Metalúrgico.
6.716
Metalúrgico
5.727
-989
6,21 -14,73
Essas indústrias dispensaram um
Isq/Can/Barb. Desc. 2.757
2.844
87
3,08
3,16
Papel e Papelão
-179
2.183
2.004
2,17 -8,20
percentual representativo de sua
2,10
Bebidas
0,52
1.926
1.936
10
mão-de-obra para poder manter
Químico
1,95 -0,99
1.815
1.797
-18
as suas operações no Pólo
Relojoeiro
-123
1.482
1.359
1,47 -8,30
-80
Naval
0,99 -8,06
992
912
Industrial de Manaus.
Edit. Gráfico
708
744
36
0,81
5,08
O celular, as motocicletas e
Mineral não Metálico 617
103
720
0,78 16,69
os televisores coloridos foram os
Madeireiro
846
714
-132
0,77 -15,60
Prod. Alimentícios
552
664
0,72 20,29
112
principais desencadeadores de
Vestuário e Calçados 546
0,59
02
0,37
548
demissões do PIM por terem o
Ótico
537
537
00
0,58
0,00
maior faturamento gerado para
Têxtil
-17
422
405
0,44 -4,03
492
Diversos
392
-100
0,42 -20,33
ele. O sério gargalo do setor de
Mobiliário
276
303
0,33
9,78
27
Duas Rodas, por exemplo, em
Limpeza
38
41
03
0,04
7,89
importar 61% dos componentes e
106.892 92.250 -14.642 100% -13,70
Total
comprar apenas 1% em Manaus é
bastante comprometedor a sua Fonte: SUFRAMA * até dezembro/09
sobrevivência, e assim, corre risco
O maior volume de demissões
(não só ela) de fechar as portas e demitir
partiu do setor Eletroeletrônico
milhares de trabalhadores.
que se desfez de
Apesar disso, o setor de Duas
10,8 mil trabalhadores,
representando assim,
Rodas demitiu “apenas” 1,65 mil dos
74%
do volume de demissões.
14,6 mil trabalhadores desligados em
2009. O maior volume de demissões
EVOLUÇÃO DO NÍVEL DE EMPREGO NO
partiu mesmo do setor Eletroeletrônico
PÓLO INDUSTRIAL DE MANAUS (2008-2009)
que se desfez de 10,8 mil trabalhadores,
2008
2009
representando assim, 74% do volume de
demissões.
Só a taiwanesa Proview, por
exemplo, reduziu drasticamente a linha
fabril de conversor digital (set-top box) e
de funcionários. Dos 1.380 empregos que
mantinha na linha desse produto, a
empresa deve conservar apenas 80 postos.
120.000
100.000
80.000
60.000
40.000
20.000
0
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
Página 62
TIPO DE MÃO-DE-OBRA EMPREGADA 2009
Meses Nº Emps Efetiva
Tempor Terceiriz
seus televisores lcd´s, forno
microondas, câmeras fotográficas,
condicionadores de ar e home
theaters).
Abaixo a relação das 10
indústrias que elevaram o seu quadro
de empregos em 2009:
Total
Janeiro
413
89.793
1.991
3.875
95.659
Fever
410
86.649
1.420
3.558
91.627
Março
406
84.711
1.458
3.583
89.752
Abril
406
82.030
1.631
3.433
87.094
Maio
411
81.340
2.706
3.470
87.516
Junho
413
81.605
2.658
3.566
87.829
Julho
412
81.382
3.566
3.430
88.378
Subsetores
Agosto
412
83.445
5.697
3.688
92.830
Mecânico
Setemb
408
85.628
6.465
3.964
96.057
Isq/Can/Barb. Desc. 2.757
Bebidas
Edit. Gráfico
Outub
408
87.191
7.466
4.152
98.809
Novemb
410
86.731
7.137
4.143
98.011
Dezemb
392
84.565
5.391
4.026
93.982
CONTRATAÇÕES
Mesmo com um cenário intenso de
demissões, o PIM registrou contratações
por muitas empresas que estiveram com a
produção acelerada e demanda em alta em
2009 (indústria de isqueiros, canetas e
barbeadores, alimentícia, mobiliária,
bebidas e, é claro, o eletroeletrônico com
6.080
1.926
708
617
552
Vestuário e Calçados 546
Ótico
537
Mobiliário
276
Limpeza
38
Mineral não Metálico
Prod. Alimentícios
Fonte: SUFRAMA
O fato é que a empresa sofreu o forte
impacto com a crise econômica e
produção dos conversores que já vinham
acoplados nos televisores de lcd e plasma.
O que acontece de fato no Pólo
Industrial de Manaus é uma reação em
cadeia... Muitas empresas de pequeno
porte que fabricam algum componente
eletrônico foram ou ainda serão afetadas,
mas é mais certo isso estar no passado.
Para se ter uma idéia de como isso
acontece, se uma indústria de bens finais
demite um funcionário, três trabalhadores
saem da fábrica de bens intermediários.
2008
2009 Cresc
6.168
2.844
1.936
744
1,45
3,16
0,52
5,08
720 16,69
664 20,29
0,37
548
537
0,00
303
9,78
41 7,89
EVOLUÇÃO DA MÃO-DE-OBRA
NOS ANOS DE 2008 E 2009 (POR SETOR)
50.000
45.000
40.000
ELETRO
RELOJ
2 RODAS
TERMOP
BEBIDAS
PAPEL
METAL
QUÍMICO
MECAN
GRÁFICO
MADEIRA
ISQCAN
NAVAL
35.000
30.000
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
0
2008
2009
RESULTADOS GERAIS - O PIM
finalizou o ano com 92,25 mil
empregados em seu quadro, entre os
quais, 84,6 mil são efetivos, 4 mil são
terceirizados e 5,4 mil são temporários.
Outro indicador que podemos
estudar é a quantidade de mão-de-obra
feminina empregada no PIM que em 2009
também reduziu registrando em média
Página 63
ROTATIVIDADE DE MÃO-DE-OBRA EM 2009
50.000
45.000
40.000
35.000
DEMISSÕES
26.645 trabalhadoras enquanto em 2008
foi de 31.684, uma redução de 15,9%.
Passam a representar, portanto, apenas
28,6% do total de empregados no modelo
(3% a menos que no ano de 2007).
30.000
25.000
MÃO-DE-OBRA FEMININA 2009
ADMISSÕES
Meses MO Femin
20.000
15.000
Total
10.000
89.793
95.659
5.000
Fever
Março
86.649
84.711
91.627
89.752
0
Abril
82.030
87.094
Maio
81.340
87.516
Junho
81.605
87.829
Julho
81.382
88.378
Agosto
83.445
92.830
Setemb
85.628
96.057
Outub
Novemb
87.191
86.731
98.809
98.011
5.000
Dezemb
84.565
93.982
0
2006
2007
2008
2009
SALDO DE MÃO-DE-OBRA NA SEQUÊNCIA DOS ANOS
14.589
15.000
Admissões
10.000
7.849
7.018
6.475
2.048
1.599
2009
Janeiro
-5.000
Fonte: SUFRAMA
Demissões
-5.880
-10.000
TIPO DE MÃO-DE-OBRA (Média)
Mão Obra
2008
2009
Feminina
31.684
26.645
Efetiva
96.898
84.589
Temporária
5.629
3.966
Terceiriz
4.367
3.741
106.894
92.295
TOTAL
2003
2004
2005
TERCEIRIZADA
2008
2009
DISTRIBUIÇÃO DO Nº DE EMPREGOS POR SETOR (2009)
P. PAPELÃO
2%
TIPO DE MÃO-DE-OBRA EMPREGADA
NO PÓLO IND MANAUS (2008-2009)
TEMPORÁRIA
2007
“É a 1ª vez em toda a história da
indústria local que temos como
saldo final, um volume de empregos
a menor de um ano para outro.”
Fonte: SUFRAMA
120.000
2006
BEBIDAS
2%
QUÍMICO
2%
RELOJOEIRO
2%
NAVAL
1%
ISQ/CAN/BAR
3%
METAL
7%
EFETIVA
100.000
MECÂNICO
7%
80.000
TERMOPLÁST
10%
60.000
40.000
20.000
2 RODAS
22%
0
J/08 F M A
M
J
J
A S
O N D J/09 F M A
M
J
J
A
ELETROELETRÔNICO
47,71%
S O N D
Página 64
Emprego
(Por Setor)
2009 finalizou com média de
92.295 funcionários entre mão-de-obra
efetiva, temporária e terceirizada, uma
perda de 14,6 mil empregos frente 2008
que representou um percentual de -13,7%.
Vejamos a análise desse emprego no
Cenário Geral do Emprego nos Setores do PIM
SUB-SETORES
PIM através dos seus diversos setores
industriais, lembrando que apenas 09 dos
22 setores estudados apresentaram
aumento em seu nº de postos de trabalho:
Jan a Dez/08 Jan a Dez/09
Diferença
Par (%)
Cresc.
Eletroeletrônico (***)
47.327
36.448
-10.879
39,51
-22,99
Duas Rodas
20.815
19.166
-1.649
20,78
-7,92
Termoplástico
9.765
8.821
-944
9,56
-9,67
Mecânico
6.080
6.168
88
6,69
1,45
Metalúrgico
6.716
5.727
-989
6,21
-14,73
Isqs. Canet Barbs Descartáv
2.757
2.844
87
3,08
3,16
Papel e Papelão
2.183
2.004
-179
2,17
-8,20
Bebidas
1.926
1.936
10
2,10
0,52
Químico
1.815
1.797
-18
1,95
-0,99
Relojoeiro
1.482
1.359
-123
1,47
-8,30
Naval
992
912
-80
0,99
-8,06
Grafico
708
744
36
0,81
5,08
Mineral não Metálico
617
720
103
0,78
16,69
Madeireiro
846
714
-132
0,77
-15,60
Alimenticios
552
664
112
0,72
20,29
Vestuario
546
548
2
0,59
0,37
Ótico
537
537
0
0,58
0,00
Têxtil
422
405
-17
0,44
-4,03
Diversos
492
392
-100
0,42
-20,33
Mobiliario
276
303
27
0,33
9,78
Limpeza
38
41
3
0,04
7,89
-14.642
100,00
-13,70
TOTAL
106.892
92.250
Página 65
SETOR ELETROELETRÔNICO
SETOR QUE MAIS DISPENSOU- Foi a
indústria que mais dispensou funcionários
em 2009 configurando não só o único registro
de perda de empregos registrado nos últimos
tempos no Pólo Industrial como o seu próprio
recorde de perda de postos de trabalho em
toda a sua história. Só ela reduziu sua mãode-obra em 10,8 mil pessoas, índice 23%
menor, totalizando ao final de 2009 apenas
36,4 mil pessoas.
Este total de empregos registrado está
levemente equiparado somente ao
desempenho do ano de 2004 quando
compunha em seu quadro um montante de
41,4 mil pessoas. Depois disso, o nível se
emprego só aumentou neste setor.
Representa agora 39,5% do total de
empregos no PIM.
NÚMERO DE EMPREGOSSeu quadro funcional
Eletroeletrônico
fechou
2009 com 36.448
39,5%
Outros setores
60,5%
empregos, representando
assim, 74% do volume de
demissões neste
exercício.
Diferente do que tinha sido planejado
para o PIM, o set top box não vingou. Uma
única empresa eletroeletrônica, por exemplo,
reduziu drasticamente a linha fabril de
conversor digital (set-top box) e de
funcionários. Dos 1.380 empregos que
mantinha na linha desse produto, a empresa
deve conservar apenas 80 postos.
EMPREGOS NO SETOR ELETROELETRÔNICO
Saldo
2009
2008
Cresc%
Part%
47.327 36.448 -10.448 39,51 -22,99
EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2005-2009)
51.484
53.000
47.916
46.959
48.000
47.327
43.000
36.448
38.000
33.000
28.000
23.000
18.000
13.000
8.000
2005
2006
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
2007
2008
2009
2008
45.408
2009
37.872
46.373
46.607
45.891
46.307
46.446
46.624
46.876
47.285
47.587
47.478
46.905
36.426
35.676
35.196
34.732
34.555
34.514
34.860
35.263
35.851
36.332
36.448
EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2008-2009)
50.000
2008
45.000
40.000
2009
35.000
30.000
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
0
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
Página 66
SETOR DUAS RODAS
EMPREGOS NO SETOR DUAS RODAS
POSTOS DE TRABALHO - Seu quadro
funcional fechou 2009 com 19.166
empregos. Esse definitivamente não foi um
ano bom para este setor que vinha nos
últimos anos em franca expansão. Para se ter
uma idéia, em 2007 o seu número de postos
de trabalho aumentou em 50% frente 2004
quando compunha apenas 10,3 mil pessoas
em seu quadro efetivo. Já em 2008, esse
número dobrou, passando a compor seu
quadro com 20,8 mil trabalhadores. Porém,
com um ano de crise, não conseguiu segurar
esse desempenho de modo que reduziu o
número ficando em 19,2 mil trabalhadores.
2º MAIOR - Mesmo com as perdas no
ano de 2009, continua sendo o 2º maior
empregador do Pólo Industrial de
Manaus. À exceção de 2009 vem crescendo,
num ritmo bastante acelerado, e por
consequência, o seu volume de empregos
também. O número é 5,4 vezes maior que o
volume registrado em 1990 (3,5 mil pessoas).
REPRESENTATIVIDADE - Dentro do
volume de empregos total, o setor de Duas
Rodas participa com 20,78% de sua mãode-obra. Lembrando que em 2004 sua mãode-obra era apenas 13% do emprego do PIM.
Saldo
2009
2008
Cresc%
Part%
20.815 19.166 -1.649 20,78
-7,92
EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2008-2009)
20.815
21.000
19.166
18.000
15.589
15.000
12.861
11.329
12.000
9.000
6.000
3.000
0
2005
2006
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
2007
2008
2009
2008
2009
17.816
20.960
18.176
18.388
18.570
18.923
19.240
19.608
19.930
20.276
20.790
20.625
20.277
20.083
19.895
19.729
19.599
19.496
20.568
20.761
20.815
19.400
19.279
19.166
EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2005-2009)
2008
21.000
20.000
2009
19.000
Duas Rodas
20,78%
18.000
17.000
Outros setores
79,22%
16.000
15.000
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
Página 67
SETOR TERMOPLÁSTICO
Assim como a indústria eletroeletrônica
e a de Duas Rodas, o setor Termoplástico
apresentou perdas em seu quadro efetivo de
pessoal. Esta indústria é a 3ª maior
empregadora do PIM.
MÃO-DE-OBRA - Reduziu em quase
10% a sua mão-de-obra no ano de 2009,
passando de 9,76 mil empregados para 8,8
mil pessoas, o que representa uma perda de
944 postos de trabalho no PIM através deste
setor industrial.
FASE DE RECUPERAÇÃO - A recuperação
no entanto já foi iniciada. Só no último
trimestre houve contratação de 800
trabalhadores. Assim, o setor projeta para
que até março/2010, 11 mil trabalhadores
estejam em atividade, número registrado
antes da crise.
PARTICIPAÇÃO - Responde por 9,6% do
total de empregos no pólo.
TENDÊNCIA 2010 - A
d e m a n d a
p o r
Termoplástico
eletroeletrônicos
9,6%
industrializados no PIM
Outros setores
deve alavancar ainda mais o
90,4%
setor plástico do Distrito
Industrial, principalmente as
empresas responsáveis pela
produção de Tv´s de LCD.
Com a realização da Copa do Mundo
em 2010, a produção de tvs deverá crescer,
já que durante o evento a demanda pelo
equipamento se mantém em alta.
EMPREGOS NO SETOR TERMOPLÁSTICO
2008
2009
Saldo
Part%
Cresc%
9.765
8.821
-944
9,56
-9,67
EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2008-2009)
2008
10.000
2009
9.000
2009
8.000
7.000
6.000
5.000
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
2008
9.551
9.490
9.516
9.466
9.419
9.482
9.517
9.577
9.679
9.743
9.762
9.736
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
2009
8.696
8.672
8.584
8.476
8.404
8.357
8.296
8.311
8.551
8.646
8.760
8.821
EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2005-2009)
10.000
9.347
9.765
8.821
8.502
7.500
7.199
5.000
2.500
0
2005
2006
2007
2008
2009
Página 68
SETOR MECÂNICO
EMPREGOS NO SETOR MECÂNICO
Com o 4º maior volume de empregos
registrado no PIM, a indústria mecânica vem
crescendo não só em seu faturamento como
na contratação de mão-de-obra para atender a
demanda que vem recuperando nos últimos
04 anos no PIM.
AVANÇO - Em 2006, por exemplo, este
setor assumia o 7º lugar na colocação de
empregos. Em 2009 passou a ser o 4º maior
empregador com 6.168 trabalhadores e
também um dos 09 setores que elevaram seu
volume de empregos.
Este é o maior volume de empregos já
registrado em toda a história deste setor.
Com saldo positivo, avançou 1,45% em
seu quadro, representando no geral, um
incremento de 88 trabalhadores.
PARTICIPAÇÃO - Sua participação de
empregos registrado este ano dentro do PIM é
de 6,7%. Em 2008 este número era de 5%, em
12 meses acumulou pouco mais de um ponto
percentual no painel geral.
EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2008-2009)
2008
2009
Saldo
Part%
Cresc%
6.080
6.168
88
6,69
1,45
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
2008
5.385
2009
6.035
5.402
5.352
5.327
5.334
5.361
5.505
5.659
5.793
5.889
5.979
6.063
5.746
5.532
5.419
5.366
5.375
5.414
5.504
5.665
5.889
6.042
6.168
EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2005-2009)
7.000
6.080
6.168
6.000
4.933
5.000
4.000
3.961
3.608
3.000
2.000
1.000
0
2005
2006
2007
2008
2009
2009
6.200
REPRESENTATIVIDADE DO SETOR MECÂNICO NO PIM
6.000
5.800
Mecânico
1,45%
5.600
Outros setores
98,55%
5.400
5.200
5.000
4.800
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
Página 69
SETOR METALÚRGICO
EMPREGOS NO SETOR METALÚRGICO
VENDAS x PESSOAL - A indústria
metalúrgica não só teve reduzido seu volume
de negócios como também seu quadro de
empregados em 2009.
Além das peças de aço, as empresas do
setor metalúrgico fabricam bens
intermediários para motocicletas e
condicionadores de ar, moldes para vidro,
peças plásticas moldadas por injeção,
artefatos de joalheria entre outros artigos.
A baixa reflete a redução ocorrida nas
metalúrgicas que fabricam componentes.
Reduziu suas vendas em 10% no
período, o que favoreceu a ampliação das
demissões em quase mil pessoas ao qual
podemos considerar um número bastante
elevado em função das últimas altas que
vinha apresentando nos últimos 2 anos.
PARTICIPAÇÃO -
Em 2009 passou a
responder por
6,2% do volume
de empregos.
2008
2009
Saldo
6.716
5.727
-989
Cresc%
Part%
6,21 -14,73
EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2005-2009)
7.000
6.716
6.090
5.757
6.000
5.002
5.000
4.032
4.000
3.000
2.000
1.000
0
2005
2006
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
Outros setores
93,8%
Metalúrgico
6,2%
2007
2008
2009
2008
6.535
2009
5.971
6.545
6.583
6.620
6.684
6.667
6.637
6.678
6.704
8.255
5.762
5.716
5.640
5.691
5.685
5.751
5.783
6.696
6.703
6.696
5.823
5.740
5.727
EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2008-2009)
9.000
8.000
EMPREGOS - O volume de empregos
desta vez é 14,7% menor que o número
registrado em 2008, contudo é 78% maior
que o total de empregos de 2004 e 430%
maior que o volume registrado em 1990
quando compunha apenas 1,08 mil pessoas.
2008
7.000
6.000
2009
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
0
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
Página 70
SETOR ISQUEIROS, CANETAS, BARBEADORES
PARTICIPAÇÃO- É o 6º maior empregador
do PIM no ano de 2009. Sua participação no
cenário geral de empregos no PIM é de 3,1%.
AVANÇO- Aumentou seu quadro
funcional em 87 pessoas, um crescimento
de 3,2% frente ao volume de empregos de
2008, totalizando o exercício com 2,84 mil
pessoas, também o maior volume de
empregados já registrado para este setor.
EMPREGOS NO SETOR ISQ/CAN/BARB. DESC.
2008
2009
Saldo
Part%
Cresc%
2.757
2.844
87
3,08
3,16
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
3.000
2008
2.558
2009
2.661
2.586
2.563
2.552
2.555
2.577
2.614
2.658
2.697
2.588
2.611
2.628
2.643
2.650
2.674
2.714
2.761
2.725
2.746
2.757
2.802
2.825
2.844
Seus produtos são os produzidos em
maior quantidade no Pólo Industrial de
Manaus em função de serem peças pequenas.
Somente a produção de aparelhos de barbear
cresceu 1,4% que representou um incremento
de 147,8 mil unidades a mais. A produção de
canetas e lapiseiras também cresceu bastante
no ano de 2009 apresentando um incremento
de 6,52 milhões/unids, 23% a mais.
SETOR PAPEL E PAPELÃO
Com o 7º maior saldo de empregos em
2009, a indústria de papel e papelão finalizou
o exercício com redução de 179 pessoas
passando a compor seu quadro funcional com
apenas 2.004 pessoas que representa menos
8% no total.
PARTICIPAÇÃO - O setor não representa
mais que 2,17% do número total de empregos
do PIM.
EMPREGOS NO SETOR PAPEL E PAPELÃO
2008
2009
Saldo
Part%
Cresc%
2.183
2.004
-179
2,17
-8,20
EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2008-2009)
2.700
2009
2.400
2.100
1.800
1.500
1.200
900
600
300
0
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
2008
2.130
2.141
2.130
2.143
2.165
2.170
2.173
2.181
2.197
2.206
2.211
2.212
2009
1.939
1.757
1.776
1.757
1.752
1.749
1.774
1.962
1.983
1.992
1.999
2.004
DEZ
Página 71
SETOR GRÁFICO
SETOR BEBIDAS
EMPREGOS NO SETOR BEBIDAS
O setor apresentou incremento de
empregos de 2008 para 2009. Finalizou o
exercício com 744 empregos, portanto com
um acréscimo de 5% ou mais 36 pessoas. Em
2008 seu quadro compunha apenas 708
pessoas.
Participa no quadro geral de empregos
do PIM apenas com 0,8%.
2008
2009
Saldo
Part%
Cresc%
1.926
1.936
10
2,10
0,52
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
EMPREGOS NO SETOR EDITORAL GRÁFICO
2008
708
2009
Saldo
Part%
Cresc%
744
36
0,81
5,08
2008
1.800
2009
2.032
1.860
1.896
1.894
1.804
1.877
1.869
1.870
1.877
2.044
2.072
2.080
2.088
2.092
2.093
2.038
2.002
1.894
1.908
1.926
1.975
1.949
1.936
EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2005-2009)
EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2005-2009)
1.000
1.926
1.900
1.786
1.936
1.780
873
900
1.700
788
800
2.100
718
708
1.507
744
1.500
700
1.300
600
500
1.100
400
900
300
700
200
500
100
2005
2006
2007
2008
2009
0
2005
2006
2007
2008
2009
EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2008-2009)
2.200
2008
2009
2009
2.000
1.800
1.600
1.400
1.200
1.000
800
600
400
200
0
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
Página 72
SETOR QUÍMICO
SETOR RELOJOEIRO
EMPREGOS NO SETOR QUÍMICO
EMPREGOS NO SETOR RELOJOEIRO
2008
2009
Saldo
Part%
Cresc%
2008
2009
Saldo
Part%
Cresc%
1.815
1.797
-18
1,95
-0,99
1.482
1.359
-123
1,47
-8,30
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
2008
1.615
2009
1.837
1.550
1.587
1.606
1.677
1.697
1.712
1.732
1.756
1.813
1.795
1.790
1.796
1.780
1.768
1.786
1.782
1.784
1.800
1.814
1.780
1.792
1.797
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
2008
1.418
2009
1.346
1.394
1.398
1.405
1.409
1.431
1.447
1.460
1.470
1.482
1.487
1.481
1.316
1.298
1.300
1.308
1.311
1.318
1.329
1.338
1.345
1.356
1.359
EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2005-2009)
EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2005-2009)
1.600
2.000
1.815
1.797
1.400
1.800
1.385
1.365
2005
2006
2007
1.359
1.588
1.540
1.600
1.482
1.368
1.465
1.200
1.400
1.000
1.200
800
1.000
800
600
600
400
400
200
200
0
0
2005
2006
2007
2008
2009
EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2008-2009)
2.000
2008
2008
2009
2009
1.800
2008
2009
EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2008-2009)
2009
1.400
2009
1.600
1.200
1.400
1.000
1.200
800
1.000
800
600
600
400
400
200
200
0
0
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
Página 73
SETOR MADEIREIRO
SETOR MINERAL NÃO METÁLICO
EMPREGOS NO SETOR MADEIREIRO
EMPREGOS NO SETOR MINERAL NÃO METÁLICO
2008
617
2009
Saldo
Part%
Cresc%
720
103
0,78
16,69
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
800
2008
134
2009
649
574
430
586
593
599
604
607
608
668
676
682
689
610
701
632
707
610
612
614
657
717
617
2008
846
2009
Saldo
714
-132
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2005-2009)
Cresc%
Part%
0,77 -15,60
2008
749
2009
733
745
796
783
793
844
832
834
823
724
723
712
713
706
699
705
703
816
829
829
712
716
714
EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2005-2009)
2.100
720
1.943
700
617
600
534
541
526
1.400
500
1.163
400
846
820
714
300
700
200
100
0
0
2005
800
2006
2007
2008
2005
2009
EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2008-2009)
2008
2006
2007
2008
2009
EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR (2008-2009)
900
2009
2008
700
2009
600
2009
800
2009
700
600
500
500
400
400
300
300
200
200
100
100
0
0
JAN
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
DEZ
Página 74
Desempenho da Indústria Amazonense 2009
ANÁLISE MACROECONÔMICA - SALDO POSITIVO
ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO
OUTRAS POTENCIALIDADES LOCAIS
BRASIL MAIS FORTE APÓS VENCER CRISE MUNDIAL
PERSPECTIVAS 2010
CONCLUSÃO
CONQUISTA DE NOVOS MERCADOS
EFEITO COPA REFLETE NA PRODUÇÃO DO PIM
ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS
NÚMEROS DO PIB
RECUPERAÇÃO DO PÓLO: VIGOR PARA VENDAS EXTERNAS
EXPORTAÇÕES 2009 30% MENORES
IMPORTAÇÕES 2009 30% MENORES
MAIORES EXPORTAÇÕES POR EMPRESA
MAIORES IMPORTAÇÕES POR EMPRESA
PROJETOS INDUSTRIAIS 2009
CELULAR É MAIS UMA VEZ O PRODUTO MAIS VENDIDO
CENÁRIO GERAL DO PIM 2009
As informações apresentadas
através de Indicadores Industriais resultam
de pesquisa direta mensal realizada junto a
uma amostra de empresas do Pólo
Industrial de Manaus, levando-se em
c o n s i d e ra ç ã o p r i n c i p a l m e nte s e u
faturamento líquido e mão-de-obra assim
como da obtenção de fonte secundária
(SUFRAMA) que detém informações da
maioria do universo de empresas instaladas
no parque fabril.
Este Desempenho anual do Pólo
Industrial de Manaus pôde ser
desempenhado graças a parceria dessas
empresas na consciência de que é preciso
estudar o desempenho do setor secundário
da indústria do PIM e tirar conclusões sobre
a trajetória que a economia do Estado pode
assumir e as perspectivas a curto e médio
prazos do comportamento dos mercados
após análises micro e macroeconômicas,
concedendo informações bastante valiosas
ao longo dos anos.
VANTAGENS DO PÓLO INDUSTRIAL DE MANAUS
PRODUÇÃO E VENDA DE PRODUTOS
PRODUTOS MADE IM PIM
DESEMPENHO INDUSTRIAL POR SETOR
MENOS EMPREGOS
EMPREGOS POR SETOR
“As Informações sobre as variáveis publicadas
estão sujeitas a alterações no mês subseqüente,
visto que os dados fornecidos pelas empresas
dos diferentes gêneros Industriais em alguma
oportunidade sofrem alterações ou não
recebemos em tempo hábil”.
As informações encontram-se disponíveis em nossa
home-page para apreciação e pesquisa.
Antonio Carlos da Silva (Presidente)
Sérgio Melo de Oliveira (Superint. Corporativo)
Sylvana B. Cabral (Estatística/CONRE 7619)
(Editoração e Design & Análise Estatística)
Heldciney Lima (Estatístico/CONRE 9059)
Av. Joaquim Nabuco, 1919 Centro
Manaus-AM 4° Andar CEP: 69020-031
Assessoria de Dados Estatísticos (ADE)
Tel(s): (92) 3186-6515 e 3232-8565
Fax: (92) 3622-6383
E-mail: [email protected]
Home-page: www.fieam.org.br
Página 74
Download

Desempenho PIM 2009 (14)