Bruna Takeda e Pedro Wolfart Existem dois tipos de extinção, a natural e a causada pelo homem: Extinção natural: como exemplo de extinção natural, temos a extinção por mudanças climáticas que mudam o ambiente em que os animais vivem, aumentam ou diminuem as quantidades de chuva, as temperaturas médias, e a umidade. Isto afeta o crescimento das plantas, mudando a paisagem natural. Esta mudança irá causar uma pressão evolutiva, os animais terão que se adaptar às mudanças, ou então sofrerão extinção. Extinção causada pelo homem: Os tipos de extinções causada pelo homem são muitas, o homem provoca a extinção de algumas espécies através da destruição dos ambientes e do uso descontrolado dos recursos naturais, ela é rápida e geralmente atinge mais de uma espécie ao mesmo tempo. A consequência disso é o desequilíbrio do ambiente, podendo se tornar uma ameaça para nós mesmos. O número de animais em extinção no mundo cresce cada dia mais, decorrente de muitos problemas ambientais bem como da influência do homem na natureza. Pesquisas apontam que até 2050, podem ser extinguidas do planeta terra 1 milhão de espécies animais. Dentre os principais problemas enfrentados por essas espécies são: desmatamento, caça e pesca predatórias, queimadas, aquecimento global, destruição de habitats, desaparecimento de ecossistemas. Muitos animais já foram extintos da natureza há milhares de anos, ou até milhões de anos, como é o caso dos dinossauros, extintos no final do período cretáceo, inicio do período terciário; e dos mamutes, animais extintos na chamada era do gelo, período pleistoceno-holoceno. Importante ressaltar que segundo pesquisas, estão ameaçadas no mundo aproximadamente: 12% das espécies de aves, 23% de mamíferos, 52% de insetos, 32% de anfíbios, 51% de répteis, 25% de tubarões 20% de raias. África Asno-selvagem-africano: espécie criticamente ameaçada de extinção, esse asno natural do continente africano, sofreu muitos anos com a destruição de seus habitats e a caça predatória. É considerado o ancestral do burro doméstico. Pinguim-africano: Habitantes da costa sudoeste da África, espécie considerada vulnerável, o pinguim africano foi aos poucos desaparecendo, sendo que o grande problema enfrentado decorre dos derramamentos de óleo no oceano. América Foca-monge-do-Havaí: Espécie em perigo de extinção, essas focas habitam o arquipélago havaiano e sofrem muito com a poluição dos mares, caça predatória, comércio ilegal, dentre outras. Estima-se que atualmente existem aproximadamente 1000 animais. Lobo-vermelho: Nativo da América do Norte, essa espécie foi quase extinta na década de 80 devido à destruição de seu habitat e a política e caça predatórias da época. Considerado um animal em perigo crítico de extinção, atualmente encontram-se em cativeiro aproximadamente 200 da espécie. Ásia Elefante-asiático: Espécie considerada em perigo de extinção, esse animal sofre muito com a destruição de seu habitat bem como a caça ilegal destinada ao comércio de marfim. Menor que os elefantes africanos a espécie é explorada para fins turísticos e como meio de transporte. Importante ressaltar que esse elefante, na religião hindu, está associado à figura de Ganesha, deus da sabedoria. Tigre-de-bengala: nativo do sul asiático, essa espécie considerada em perigo de extinção, diminuiu consideravelmente decorrente do comércio de peles, destruição de seu habitat e a caça ilegal. Segundo pesquisas, atualmente existem menos de 2000 no mundo. No Paquistão essa espécie encontra-se extinta. Europa Atum-azul: Encontrado em maior parte no mar mediterrâneo, o consumo exacerbado desse peixe acarretou numa considerável diminuição da espécie. Considerado o maior e mais valorizado atum do mundo, é muito apreciado na culinária japonesa como ingrediente para os sushis e sashimis. Lince-ibérico: nativo da península ibérica, esse animal é considerado uma espécie em perigo crítico de extinção. O grande problema enfrentado por esse felino, existente somente em Portugal e Espanha é a degradação de seu habitat. Segundo pesquisas, atualmente existem menos de 200 da espécie. Oceania Diabo-da-tasmânia: Nativo da ilha da Tasmânia, na Austrália, esse marsupial é considerado em perigo de extinção. Os fatores que causaram sua diminuição são a caça ilegal, atropelamento, destruição de seu habitat e doenças. Kakapo: Natural da Nova Zelândia, essa espécie de ave é classificada em perigo crítico de extinção. Conhecido também por papagaio-mocho, esses animais são noturnos e a principal causa da diminuição da espécie foi consequência da caça ilegal para comércio de sua carne e penas. Alca Gigante (Aurau Gigante): extinto no século XIX, esse tipo de ave habitava o Atlântico Norte, provavelmente a América do Norte. Codorna da Nova Zelândia: na língua nativa seu nome é koreke. A principal causa do desaparecimento da espécie foi decorrente do desiquilíbrio ecológico provocado pela introdução de predadores em seu habitat, o que consequentemente, levou a sua extinção no século XIX. Leão do Cabo: extinto provavelmente em fins do século XIX, esse animal vivia na África do Sul e o principal fator de extinção foi a caça, visto que era considerado o maior leão africano e atacava tanto pessoas como os rebanhos. Pika Sarda: Um tipo de lebre grande sem cauda que habitava algumas ilhas do mediterrâneo; foi extinta em fins do século XVIII. . Tigre-da-tasmânia: Muitas vezes conhecido por lobo-da-tasmânia, esse animal é um marsupial carnívoro nativo da Austrália e da Nova Guiné, foi extinto no século XX . Tigre Persa: Também chamado de "Tigre do Cáspio", esse animal foi habitante da América Central, e sofreu muito com o aumento da população humana. Acredita-se que a espécie está extinta visto que foi visto pela última vez na década de 60. O Brasil é considerado um dos países mais ricos em biodiversidade. Contudo, existem animais presentes nas regiões brasileiras que podem ser extintos em poucas décadas, por exemplo: Ararajuba, Arara-azul, Ariranha, Baleia-franca-do-sul, Cervo-dopantanal, Gato-maracajá, Loboguará, Macaco-aranha, Mico-leãodourado, Udu-de-coroa-azul, Uacari-branco, Tartaruga-oliva, Tartaruga-de-couro, etc... Tigre: novos levantamentos indicam que existem menos de 3,2 mil tigres na natureza. Hoje, só restam apenas 7% do habitat natural destes animais. O extermínio dos tigres também está ligado à falta de informação. Em muitas partes da Ásia, os tigres são caçados porque partes do seu corpo são consideradas medicinais. Urso polar: o urso polar se tornou o principal símbolo dos animais que perdem seu habitat natural devido ao aquecimento global. A elevação da temperatura no Ártico é uma das principais ameaças aos ursos, assim como os petroleiros e os derramamentos de óleo na região. Morsa: os mais novos animais a entrarem para a lista dos ameaçados, as morsas também são diretamente afetadas pelo aquecimento global. Em setembro, 200 morsas foram encontradas mortas nas praias do Alasca. Com o derretimento das geleiras, os animais estão ficando sem comida. Pinguim de Magalhães: o aquecimento das correntes marítimas tem forçado os pinguins a nadarem cada vez mais longe para achar comida. Não à toa, eles têm aparecido nas praias brasileiras, muitas vezes magros demais ou muito doentes. Das 17 espécies de pinguins, 12 estão ameaçadas pelo aquecimento global. Tartaruga-gigante: também conhecida tartaruga-decouro, são um dos maiores répteis do planeta e chegam a pesar 700 quilos. Estimativas mostram que há apenas 2,3 mil fêmeas no Oceano Pacífico, seu habitat natural. O aumento das temperaturas, a pesca e a poluição têm ameaçado sua procriação. O Revive & Restore Project (Projeto Reviver e Restaurar) está trabalhando em métodos e procedimentos para um novo campo da ciência que está sendo chamado de ”desextinção”. O objetivo é trazer animais que viveram na Terra, mas, que de alguma forma, foram extintos. O primeiro passo é a obtenção do genoma completo da espécie através de amostras de DNA. O material genético pode ser conseguido com exemplares conservados em museus. Os animais que voltariam da extinção, no processo chamado de "desextinção" não teriam um lugar no ecossistema, pois eles já não pertencem mais ao local. Não teriam predadores naturais e seriam intrusos em uma cadeia alimentar estruturada. Poderia acabar sendo uma praga, uma vez que se reproduziriam sem controle, pois não teriam predadores naturais.(Vanesca Souto Severo) Existem animais candidatos à desextinção como: Tigre-dentes-de-sabre, mamute, Quagga, Dodô, Tigre-da-tasmânia, Periquitoda-carolina, Pombo-passageiro, Arau-gigante, Huia, Moa, Auroque e Tetraz. Outros animais em extinção no mundo: baleia azul, borboleta monarca, gorila das montanhas, panda gigante, rinoceronte branco do Norte, zebra de grévy, oragontango da sumatra, morsa, tartaruga gigante, camelo bactriano, gorila das montanhas, quagga, urso do Atlas, tartarugade-couro, pato mergulhão, golfinho do rio chinês, jacaré da China, leão asiático, leopardo persa, leopardo das neves, rinoceronte de Java.