E.E Luís Vaz De Camões Nomes: Mércia, Alana, Natielly, Àlvaro e Gabriel. Série: 9° Ano Professoras: Silvana e Neli O significado da Alquimia pode assumir diversas conotações de acordo com o contexto em que é aplicada e da forma como é interpretada. A alquimia pode ser considerada uma modalidade de ciência, talvez a mais antiga da história da humanidade, que originou diversas outras, inclusive a química contemporânea. Porém, não é possível classificá-la apenas como uma ciência. Isto porque, na alquimia, inclui-se diversos elementos místicos, filosóficos e metafóricos; além de uma linguagem simbólica e interpretativa. Assim, podemos classificá-la genericamente como uma antiga tradição que combina química, física, arte e ocultismo. A palavra Alquimia vem do árabe, Al-Khemy, que quer dizer "a química". Sua origem perde-se no tempo, apenas sabemos que existiram alquimistas na China milenar, bem como na Índia. Mas para nós ocidentais, o berço da alquimia é o Egito. No começo da era Cristã, na cidade de Alexandria, foi que a alquimia tomou as feições que até hoje conseva. Denominada entre os adeptos como arte sagrada, ela resiste até nossos dias com pouca ou nenhuma modificação. A tão falada Pedra Filosofal, capaz de transformas chumbo em ouro, é apenas uma dasa respostas, e incompleta. Na verdade, a principal matéria a se transmutar é o próprio alquimista À medida que se sucedem as etapas que conduzirão o adepto à Pedra Filosofal, o próprio é transformado em sua essência, atingindo um nível de consciência diferente dos demais humanos. Essa auto-transformação é que seria o verdadeiro "elixir da vida eterna", pois ao atingir tal estágio o adepto se liberta das exigências da carne. Alquimia Conta a lenda que o filósofo e alquimista árabe Averróis enterrou um raio de sol sob a primeira coluna à esquerda da mesquita de Córdoba, acreditando que, transcorridos oito mil anos, ele se converteria em ouro. A alquimia foi uma atividade pré-científica que visava alcançar uma melhor compreensão do cosmo, da matéria e do homem. A alquimia foi uma atividade pré-científica que visava alcançar uma melhor compreensão do cosmo, da matéria e do homem. Em particular, através do conhecimento da natureza da matéria, os alquimistas visavam transformá-la e transmutar metais de pouco valor em ouro e prata. Características da alquimia. Segundo os alquimistas, através de certas técnicas, que envolviam ciência, arte e religião, seria possível conseguir a transmutação de uma substância em outra. Por haverem desenvolvido e utilizado diversos procedimentos de laboratório, a alquimia foi uma atividade precursora da química, que lhe deve a descoberta de inúmeras substâncias e a invenção de grande variedade de instrumentos, que mais tarde desempenhariam papel de destaque no domínio da metodologia científica. Características da alquimia. Segundo os alquimistas, através de certas técnicas, que envolviam ciência, arte e religião, seria possível conseguir a transmutação de uma substância em outra. Por haverem desenvolvido e utilizado diversos procedimentos de laboratório, a alquimia foi uma atividade precursora da química, que lhe deve a descoberta de inúmeras substâncias e a invenção de grande variedade de instrumentos, que mais tarde desempenhariam papel de destaque no domínio da metodologia científica. A teoria da transmutação baseava-se na interpretação dada pela filosofia clássica grega à composição da matéria. Na época de Aristóteles, acreditava-se que toda substância compunha-se de diferentes proporções dos quatro elementos fundamentais: água, ar, fogo e terra. A partir desse princípio, os alquimistas desenvolveram seu postulado fundamental: "A matéria é única e pode sofrer transmutações mediante a variação das proporções entre seus componentes." Os alquimistas acreditavam também na existência de uma substância capaz de provocar essa transmutação, denominada elixir (do árabe al-iksir, "pó seco") ou pedra filosofal. A essa substância eram atribuídas outras propriedades, tais como o poder curativo e de rejuvenescimento, razão pela qual recebia também o nome de "elixir da vida" ou "panacéia universal". A Alquimia é uma tradição antiga que combina elementos de química, física, astrologia, arte, metalurgia, medicina, misticismo, e religião. Existem três objetivos principais na sua prática. Um deles é a transmutação dos metais inferiores em ouro, o outro a obtenção do Elixir da Longa Vida[1], uma panacéia universal, um remédio que curaria todas as doenças e daria vida eterna àqueles que o ingerissem. Ambos estes objetivos poderiam ser atingidos ao obter a pedra filosofal, uma substância mística que amplifica os poderes de um alquimista[1]. Finalmente, o terceiro objetivo era criar vida humana artificial, os homunculus. É reconhecido que, apesar de não ter caráter científico, a alquimia foi uma fase importante na qual se desenvolveram muitos dos procedimentos e conhecimentos que mais tarde foram utilizados pela química. A alquimia foi praticada na Mesopotâmia, Egito Antigo, Mundo Islâmico, Pérsia, Índia, Japão, Coréia e China, na Grécia Clássica, em Roma, e na Europa. Alguns estudiosos da alquimia admitem que o Elixir da longa vida e a pedra filosofal são temas simbólicos, que provêm de práticas de purificação espiritual, e dessa forma, não poderiam ser considerados substâncias reais. Há pesquisadores que identificam o elixir da longa vida como um líquido produzido pelo próprio corpo humano, que teria a propriedade de prolongar indefinidamente a vida daqueles que conseguissem realizar a chamada "Grande Obra", tornando-se assim verdadeiros alquimistas. Existem referências dessa substância desconhecida também na tradição da Yoga. Nicolas Flamel (Pontoise, França, 1330 — 1418 ) foi um dos maiores alquimistas da história. Casado com Dame Perrenele Flamel. Segunda a lenda teria fabricado a pedra filosofal, o elixir da longa vida e realizado a transmutação de metais em ouro por meio de um livro misterioso. Alquimia e Tecnologia Química no século XVII Avanços científicos em astronomia, medicina, cartografia, navegação (a construção de bússolas e de navios com vela de desenho diferentes), e de outros setores, conjugaram-se para tornar o século XVI um século de renovações. Sob o impacto dos descobrimentos de novas terras, como a América e o Brasil, fatos decorrentes dos avanços em cartografia, navegação e construção de navios, as fronteiras conceituais e culturais da Europa se ampliaram. Na Astronomia temos a nova teoria de Copérnico (1473-1543) que superou o sistema Ptolomaico. Em medicina, Versalio (1514-1564), com novos avanços em anatomia. Paracelso (1493-1541) revelou o valor da Alquimia experimental na preparação de remédicos. •Alquimia no século XVII A alquimia e a iatroquímica atingiram nível popular com as preleções públicas de Jean Béguin, na França, onde publicou seu livro Tyrocinium Chymicum, em 1610, destinado a principiantes. Em 1615, numa edição ampliada, descreve a reação entre o sulfeto de antimônio e o sulfato de mercúrio. Outro texto químico publicado na França é o Cours de Chymie de Nicholas Lemery que também era um grande divulgador profissional da ciência que se delineava. Livabius publica em 1611 o livro Syntagma onde descreve a preparação do ácido clorídrico (spiritus salis), do tetracloreto de estanho (spiritus fumans Libavii), do ácido sulfúrico e da água régia. A tecnologia química já enseja a produção industrial de produtos iatroquímicos. Johann Rudolph Glauber (1604-1670), um químico autodidata muito viajado, com interesse em metalurgia, iatroquímica, e química em geral, dedica-se à parte de equipamentos e processos industriais. A Alquimia Chinesa está relacionada ao taoísmo, conseqüentemente, seus praticantes utilizam conceitos tais como: os Cinco Elementos; o Tao, a relação entre Yin e Yang; o Ki; o I-Ching; a astrologia chinesa; os princípios do Feng Shui, da Medicina Tradicional Chinesa e etc. Muito daquilo que sabemos sobre a alquimia chinesa encontra-se no Segredo da Flor de Ouro. O principal objetivo dos alquimistas chineses era fabricar o elixir da longa vida (também chamado por eles de Pílula da Imortalidade, Elixir da Imortalidade, Elixir do Retorno - Huan Dan ou ainda Elixir de Ouro - Jin Dan) A busca pela pedra filosofal e o homunculus, conceitos importantes para a alquimia ocidental, não se encontram entre seus objetivos. A alquimia chinesa usa a mesma linguagem simbólica que mais tarde a alquimia ocidental adotaria. A alquimia chinesa não está diretamente ligada à metalurgia, talvez por carecer de minérios ou pelo devagar desenvolvimento dessas técnicas na China.