Globalização Tecnológica Globalização • DEFINIÇÃO • O termo globalização surgiu no início dos anos 80, nas grandes escolas de administração de empresas dos Estados Unidos (Harvard, Columbia, Stanford, etc.), como referência às oportunidades de negócios abertas pelo desenvolvimento da tecnologia, em especial das telecomunicações, e pela desregulamentação e liberalização dos mercados. Globalização • DEFINIÇÃO • Apresentada como um processo benéfico e necessário, a que todos tinham que adaptarse inevitavelmente, negligenciando seus aspectos negativos. IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO • Década de 60: sonho da “Aldeia Global” • Década de 80: Desenvolvimento tecnológico, em especial da microeletrônica, revolucionou as telecomunicações e o sistema produtivo mundiais IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO • Interligação praticamente instantânea entre os mercados de diferentes países. Problemas internos de um país agora afetam a estabilidade econômica de vários outros. IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO • As facilidades de comunicação foram utilizadas como forma de impor maior controle dos países industrializados sobre os demais, seja culturalmente, seja como padrões de consumo. EMPRESAS TRANSNACIONAIS • Multinacionais • Nascem dos processos de independência das últimas colônias européias. As primeiras foram Philips e Unilever (holandesas) e Nestlé (suíça). Em seguida as americanas. • Ganham força como agentes das relações internacionais a partir de meados da década de 70. Philips 1937 Receptor modêlo consolete fabricado pela Philips, Holanda no início dos anos 50. Presente em 100% dos lares brasileiros Uma das maiores empresas de bens de consumo do mundo, fabricante de produtos de higiene pessoal e limpeza, alimentos e sorvetes, a Unilever completa, em 2009, 80 anos de atuação no Brasil O começo de tudo... A história da Nestlé começa na Suíça em 1866, quando Henri Nestlé lançou a Nestlé Farinha Láctea, um alimento nutritivo, especial para crianças, à base de cereais e leite. Voltada essencialmente para a nutrição humana, a Nestlé diversificou suas atividades a partir da década de 1970, passando também a atuar nos segmentos farmacêutico (Alcon), cosmético (a exemplo da L'Oréal) e de alimentos para animais de estimação (Friskies Alpo e Ralston Purina). Com quase 500 fábricas espalhadas nos cinco continentes, presente em mais de 80 países, possui um amplo leque de marcas internacionalmente consagradas, entre elas Nescau, Nescafé, Nestea, e Maggi. EMPRESAS TRANSNACIONAIS • Década de 80: as empresas multinacionais deixam de ser um fenômeno tipicamente americano, refletindo o surgimento de novos centros econômicos e o desenvolvimento dos chamados NICs (países de industrialização recente). Criada em 1953 pelo governo de Getúlio Vargas, é hoje uma das vinte maiores empresas petrolíferas do mundo. Depois de mais de 40 anos de monopólio, a Petrobras passou a competir com outras empresas estrangeiras em 1997, quando o governo abriu as atividades da indústria petrolífera à iniciativa privada. A partir daí foram criadas a Agência Nacional do Petróleo (ANP), responsável pela regulação, fiscalização e contratação das atividades do setor e o Conselho Nacional de Política Energética, órgão encarregado de formular a política pública de energia. Em 2005, a Petrobras obteve lucro de 23,7 bilhões de reais e é o maior da história da empresa, além do maior lucro já registrado por uma companhia da América Latina de capital aberto. O valor equivale a um crescimento de 40% em relação ao ano anterior. O aumento da produção de petróleo, maior carga processada de óleo pesado nacional, maior utilização da capacidade de refino e aumento de preços são alguns dos responsáveis pelo resultado recorde. Seus sucessivos lucros são um dos grandes pilares na manutenção do superávit primário brasileiro Angola Guiné Equatorial Líbia Nigéria Tanzânia Angola Guiné Equatorial Líbia Nigéria China Cingapur a Bolívia Holanda Inglaterra Colômbia Irã Japão Argentina Tanzânia Bolívia Brasil E.U.A México Peru Venezuela Colômbia Argentina Equador Brasil Paraguai E.U.A Uruguai México Peru Venezuela Equador Paraguai Uruguai Turquia EMPRESAS TRANSNACIONAIS • Começa a articular-se uma nova forma de economia internacional, “transnacional”, que irá obedecer a uma lógica própria de expansão, supostamente sem se preocupar com fronteiras ou interesses nacionais ASPECTOS FINANCEIROS DA GLOBALIZAÇÃO • O capital especulativo não tem nenhuma preocupação com a realidade sócioeconômica dos países para onde se dirigem. ASPECTOS FINANCEIROS DA GLOBALIZAÇÃO • Polarização econômica, com a paulatina exclusão dos países em desenvolvimento do quadro de países-destino dos investimentos internacionais. ASPECTOS FINANCEIROS DA GLOBALIZAÇÃO • Outros países, que não apresentam atrativo algum ao capital financeiro são simplesmente classificados como áreas de pobreza e abandonados à própria sorte. NOVA ORDEM ECONÔMICA INTERNACIONAL • O chamado Primeiro Mundo ficou com as atividades mais criativas, não poluentes e determinadoras de poder NOVA ORDEM ECONÔMICA INTERNACIONAL • Países menos industrializados ficaram com as atividades mais prejudiciais ao meio ambiente, menos inovadoras do ponto de vista tecnológico e que não possuíssem características que as transformassem em instrumentos de poder. NOVA ORDEM ECONÔMICA INTERNACIONAL • A produção em países fora dos grandes centros econômicos ainda se justifica como forma de expansão de mercados consumidores, como são os casos dos países do Sudeste asiático e do Brasil, que já possuem algum desenvolvimento industrial. BLOCOS ECONÔMICOS • • • • • • • • • • • Décadas de 80 e 90: aumento do investimento no exterior – a) diversificação de riscos; – b) economias de escalas; – c) disponibilidade de fatores locais; – d) redução de custos de transporte; – e) maximização de lucros através de transações entre matriz e subsidiárias; – f) transposição de barreiras alfandegárias; – g) rapidez das inovações tecnológicas e suas influências sobre o ciclo de vida dos produtos; – h) desenvolvimento das telecomunicações; – i) exponencial aumento das operações de especulação financeira, facilitadas pela crescente desregulamentação do mercado internacional e perda do controle econômico dos Estados nacionais. BLOCOS ECONÔMICOS • Diante deste contexto, ganha força a idéia da formação de blocos econômicos, visando o fortalecimento para a disputa de novos mercados. • A formação de blocos econômicos é uma tentativa de reação política ao processo econômico da globalização. Tratados econômicos regionais • Zona de livre comércio - Áreas denominadas de livre comercio : caracterizadas pela ausência de barreiras tarifárias e não-tarifárias entre os países componentes – como a Nafta e a ASEAN; • Uniões aduaneiras – caracterizadas pela adoção de tarifas externas comuns para produtos importados – como o Mercosul (apesar de incompleto esse processo); • O mercado comum – no qual há livre circulação de pessoas, mercadorias e serviços – como foi a Comunidade Européia no período entre 1992 e 1998; • Finalmente, temos a união econômica – estágio final da união regional, no qual há uma moeda comum e um só Banco Central para os países participantes – como a União Européia desde 1999. É evidente que, para se alcançar um estágio deste último tipo, é necessário que inflação, câmbio e juros dos países sejam compatíveis. Principais Blocos Econômicos • • • • • • • • UE–União Européia ASEAN – Associação das Nações do Sudeste Asiático NAFTA – Acordo de Livre Comércio da América do Norte APEC – Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico Mercosul – Mercado Comum do Sul • CARICOM – Mercado Comum e • Comunidade do Caribe • CEI – Comunidade dos Estados Independentes • SADC – Comunidade da África Meridional • para o Desenvolvimento • PACTO ANDINO