Cenário evolutivo Organismos e ambiente – relação evolutiva – por que? O que significa adaptação? Adaptação no contexto evolutivo – forças seletivas afetaram os ancestrais, levando a uma predominância de certas características, que foram propagadas preferencialmente em ambiente específico. Organismos moldados pelo ambiente do passado! Estão aptos a viver no presente devido à semelhança entre ambiente atuais e pretéritos. Evolução e Seleção Natural • Indivíduos de uma população não são idênticos • Parte da variação é hereditária • Potencial reprodutivo das populações é muito grande • Diferenças nas características dos ancestrais se refletem na abundância de seus descendentes • Número de descendentes depende da interação com ambiente Evolução – mudança. O que está sendo selecionado é a característica, e não o indivíduo. Formas mais eficazes tende a ser mais bem representadas nas gerações futuras Sucesso é relativo. Se pelo processo de seleção natural às formas “melhores” são cada vez mais freqüentes, porque não há apenas uma espécie perfeitamente adaptada? Ambientes variam no espaço e também no tempo! Espécies apresentam variações individuais, em parte porque existe variação ambiental em sua área de ocorrência. Ecótipo – diferenças entre populações de uma mesma espécie determinadas pelo ambiente. Experimentos de transplantes recíprocos. Arabis fecunda Variações dentro da mesma população – polimorfismo genético. Variantes podem ter sucessos diferenciados, gerando freqüências diferentes. Freqüência das variantes pode mudar de acordo com mudanças no próprio ambiente. Polimorfismos podem ser mantidos por seleção natural: Maior sucesso dos heterozigotos ex.Malária e anemia falciforme Forças seletivas em gradientes. Seleção dependente de freqüência. Forças seletivas diferenciadas Polimorfismo e ecótipos locais nem sempre diferenciáveis - escala. Especializações locais frente a mudanças ambientais. Especiação • O que é uma espécie? • Morfologia, capacidade de reprodução • E os microorganismos unicelulares? • Híbridos? Especiação: Isolamento geográfico – isolamento reprodutivo, (pré zigótico: rituais diferenciados, incompatibilidade de grãos de pólen, ou pós zigótico: viabilidade reduzida ou inviabilidade da prole). Contato secundário reencontro das populações e manutenção das diferenças Vicariância Porém especiação pode ocorrer em alopatria – espécies não se reencontram. E também em simpatria, forças locais podem levar à divisão da população com reduzido sucesso de intermediários. Exemplo de especiação simpátrica – insetos que se alimentam de mais de uma planta – especialização para superar defesas de determinada planta. Especiação – processo e não um evento. Isolamento – efeitos profundos sobre populações e comunidades. - Novos cenários evolutivos. Ex. tentilhões das galápagos. Diferentes ilhas com diferentes ambientes possuem diversas espécies aparentadas ocupando nichos distintos. 14 spp. Análise filogenética realizada através dados moleculares – também infere tempo de separação entre grupos. Aves canoras semelhantes às do continentes foram as primeiras a se estabelecerem. História Presença de espécies depende do passado. Migração e história geológica. Padrões insulares Comunidades de Ilhas estão limitadas àquelas espécies que conseguira chegar lá. Isolamento – mudanças evolutivas podem ser mais rápidas do que intercâmbio genético diferenciação Padrões insulares Ilhas podem conter espécies únicas. Populações formadas por pequeno grupo de migrantes pode ter freqüências gênicas muito distintas da população original- efeito fundador. Drosophila no Hawaii. Relações de parentesco – espécies ancestrais presentes nas ilhas mais antigas. Ilhas formadas a 40 milhões de anos. No Hawaii – espécies diferentes se ajustaram aos mesmo tipo de ambiente em ilhas diferentes. História influencia ajuste entre organismos e ambiente, e seleção das adaptações. Não existe apenas um organismo ou adaptação perfeitos para cada ambiente. Movimentos das massas terrestres Placas tectônicas da crosta se movimentam pelas zonas climáticas, e influenciaram os padrões de distribuição dos grupos biológicos assim como sua história evolutiva. O estudo do passado geológico, nos permite relacionar a história geológica às atuais distribuições dos grupos biológicos: movimentos das massas de terra, isolamentos, e surgimento e dispersão dos grupos biológicos. Terborgh 1992 Mudanças climáticas – perda de espécies, com posterior diversificação dos restantes, ocupando nichos vagos. Pleistoceno – eras glaciais: frio nas zonas temperadas e seca nas áreas tropicais. Centros de grande diversidade atuais e possíveis refúgios florestais no Pleistoceno. Richards 1998 Ajuste das espécies a ambiente pode ter muitas possibilidades. Espécies não aparentadas podem apresentar respostas semelhantes – análogas (convergência). Ambientes semelhantes podem levar a comunidades semelhantes, com funções realizadas por espécies de origens diferentes.