CHUVA ÁCIDA http://www.suapesquisa.com/chuvaacida Robert Angus Smith (climatologista inglês) foi quem usou pela primeira vez o termo “chuva ácida”, em 1872, ao presenciar o fenômeno em Manchester (Inglaterra) no início da revolução industrial. Foi ele, também, o primeiro a relacionar o fenômeno com a poluição atmosférica. O aumento da acidez na chuva ocorre principalmente quando há um aumento na concentração de óxidos de enxofre e nitrogênio na atmosfera. Estes óxidos e o óxido de carbono são chamados de óxidos ácidos, porque em contato com a água (neste caso água de chuva) formam ácidos. Causas e Consequências Atualmente, a chuva ácida é um dos principais problemas ambientas nos países industrializados. A chuva ácida é composta por diversos ácidos como, por exemplo, o óxido de nitrogênio e os dióxidos de enxofre, que são resultantes da queima de combustíveis fósseis (carvão, óleo diesel, gasolina entre outros). Quando caem em forma de chuva ou neve, estes ácidos provocam danos no solo, plantas, construções históricas, animais marinhos e terrestres etc. Este tipo de chuva pode até mesmo provocar o descontrole de ecossistemas, ao exterminar determinados tipos de animais e vegetais. Poluindo rios e fontes de água, a chuva pode também prejudicar diretamente a saúde do ser humano, causando doenças pulmonares, por exemplo. http://www.suapesquisa.com/chuvaacida Nas décadas de 1970 e 1980, na cidade de Cubatão, litoral de São Paulo, a chuva ácida provocou muitos danos ao meio ambiente e ao ser humano. Os ácidos poluentes jogados no ar pelas indústrias, estavam gerando muitos problemas de saúde na população da cidade. Foram relatados casos de crianças que nasciam sem cérebro ou com outros defeitos físicos. A chuva ácida também provocou desmatamentos significativos na Mata Atlântica da http://www.suapesquisa.com/chuvaacida Serra do Mar. http://www.notapositiva.com / O ar poluído pode ser transportado? Quando uma indústria emite gases e material particulado para a atmosfera, podemos ver que a fumaça "viaja" pelo ar. Desta forma, quando chover, esses contaminantes poderão ser depositados longe das fontes emissoras. Por exemplo, no Polo Petroquímico de Cubatão (perto de Santos - SP) são emitidas toneladas de SO2 na atmosfera por ano, e a chuva que cai em cidades não industrializadas, a mais de 100 km de distância, muitas vezes é ácida por causa dessas indústrias. O SO2 produzido pela queima do carvão na Termoelétrica da Candiota no Rio Grande do Sul chega até o Uruguai, prejudicando o meio ambiente também daquele país. Esta é a chamada poluição transfronteiriça, isto é, ultrapassa as fronteiras de um país. http://www.usp.br/qambienta PH (potencial hidrogeniônico): índice que indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de um meio qualquer. A escala do pH pode variar de 0 até 14, sendo que quanto menor o índice do pH de uma substância, mais ácida esta substância será, veja o pH de algumas substâncias: Ácido de bateria - < 1,0 Coca-Cola - 2,5 Água Pura - 7,0 Saliva Humana - 6,5 - 7,4 Cloro - 12,5 O pH menor que 7 indica que tal substância é ácida, para pH maior que 7 indica que a substância é básica e para substância com pH 7 indica que ela é neutra. Alcalinidade: é a medida total das substâncias presentes na água, e capazes de neutralizarem ácidos. O pH da água pura é 7,0, mas quando o dióxido de carbono (CO2) presente na atmosfera se dissolve na água, ocorre a formação do ácido carbônico (H2CO3), e portanto o pH da água em equilíbrio com o CO2atmosférico é de 5,6 Apesar da chuva em equilíbrio com o gás carbônico já ser ácida, só dizemos que a chuva tem um excesso de acidez quando seu pH for menor que 5,6 http://www.usp.br/qambiental As chuvas ácidas podem levar à morte de seres vivos, prejudicar a saúde humana, prejuízos materiais, destruição de florestas e campo agrícolas, à acidificação dos lagos, rios e de ecossistemas. No ser humano, a chuva ácida pode provocar: 1- Nariz e garganta: mais casos de asma e sinusite. 2Olhos: maior probabilidade de conjuntivite. 3- Brônquios: maior predisposição à broncopneumonia. 4- Pulmões: riscos de enfisema. 5- Coração: mais doenças cardiovasculares. As chuvas ácidas têm também como consequência o aparecimento de algumas grutas, erosão de estátuas e monumentos. A acidificação da água dos lagos e dos rios pode levar à morte de plâncton, de peixes, de anfíbios e de moluscos e pode também levar à destruição das florestas e campos agrícolas nos ecossistemas terrestres. http://www.notapositiva.com / INVERSÃO TÉRMICA Fenômeno responsável pela retenção de poluentes nos ambientes urbanos. A inversão térmica é um problema ambiental urbano ocasionado pela retenção de ar frio próxima à superfície das cidades, evitando que os poluentes se dispersem na atmosfera, o que deixa o espaço geográfico com uma aparência mais “cinzenta”. Sua ocorrência é considerada natural, porém os seus efeitos podem se agravar em função das atividades humanas relacionadas com a emissão de gases poluentes. É importante lembrarmos duas questões básicas: a primeira é que o ar quente sempre sobe, por ser menos denso, e o ar frio sempre desce; a segunda é que a superfície, por refletir os raios solares, sempre aquece o ar mais próximo. Assim, em condições normais, o ar quente mais próximo à superfície sobe e o ar mais frio da atmosfera desce. Quando esse ar frio que desceu se aproxima do solo, ele volta a se aquecer, reiniciando um ciclo que forma as células de convecção da atmosfera. Esse movimento é importante por “renovar” o ar utilizado na respiração e proporcionar uma maior movimentação das massas e dos ventos. Fonte: http://www.mundoeducacao.com/geografia/inversao-termica.htm A inversão térmica ocorre quando os raios solares – geralmente em finais de tarde e em períodos de inverno – tornam-se mais fracos e a superfície terrestre torna-se menos capaz de aquecer o ar. Assim, o ar frio fica estacionado sobre os solos e fica recoberto por uma camada de ar quente, que também não consegue se movimentar. A consequência desse fenômeno é uma maior concentração nos índices de poluição do ar, causando graves problemas respiratórios e ambientais, deixando o ar das cidades mais “sujo” e com uma aparência mais escura. Nas grandes cidades, em períodos de inverno, é comum a adoção de medidas para conter a emissão de poluentes, como o rodízio de carros para diminuir o fluxo e a imposição de sanções contra fábricas poluidoras. POLUIÇÃO DO AR A poluição do ar pode ser definida como a presença de substâncias provenientes de atividades humanas ou da própria natureza que podem colocar em risco a qualidade de vida dos seres vivos. O ar poluído pode causar sérios problemas ao homem e a outros seres, portanto, ele é impróprio e nocivo. http://www.mundoeducacao.com/biologia/poluicao-ar.htm A atmosfera nas regiões das grandes cidades e dos polos industriais concentra grandes quantidades de gases poluentes. Os principais causadores dessa poluição são os veículos e as fábricas. Uma das consequências desses poluentes é o aquecimento global. Quando a Terra recebe a luz do Sol, ela reflete parte do calor de volta ao espaço. Se a atmosfera estiver poluída com acúmulo de dióxido de carbono, esse calor não consegue ultrapassá-lo. É o chamado 'efeito estufa', que deixa entrar o calor do Sol mas não deixa que parte dele seja irradiado de volta para o espaço. A temperatura média na Terra fica mais alta devido a esse calor excedente. Outra das consequências da poluição é a 'chuva ácida'. Durante a formação das chuvas, se a atmosfera estiver poluída com dióxido de enxofre e dióxido de nitrogênio, eles se transformam em ácido sulfúrico e ácido nítrico antes de se precipitarem de volta à terra, causando enormes estragos à vida na superfície e nas águas dos rios e lagos, pela poluição da água e poluição do solo. http://www2.uol.com.br / China e Índia são os países com os piores índices de poluição no mundo. Dentre as principais causas das mortes em decorrência da poluição atmosférica, podemos destacar os acidentes vasculares cerebrais, doenças cardíacas e doenças respiratórias. Outros problemas podem ser desencadeados a curto prazo pela poluição do ar, entre eles, a irritação das mucosas, da garganta e bronquite. Apesar de não serem alvo do estudo, merecem destaque por causarem desconforto em pessoas submetidas à alta concentração de poluentes.