Vida na terra, qual a origem?
Inevitabilidade
Historicidade
Ilka D Bechara
A vida, enquanto possibilidade de
existência da matéria sempre
surgirá em algum ponto do
universo
• Tudo aquilo que é básico quando falamos da
matéria que compõe os seres vivos (proteína,
aminoácidos e ácidos nucléicos) é formado por
alguns elementos primordiais do Universo: o
hidrogênio, o carbono, o oxigênio.
• A história da Terra não é algo isolado, mas está
intrinsecamente relacionada à formação do
Universo, de suas estrelas e galáxias
• O planeta Terra
formou-se há cerca
de 4,6 bilhões de
anos.
• Sua aparência inicial
era completamente
diferente da
aparência que tem
hoje.
• Não havia nele
qualquer tipo de ser
vivo.
É provável que no princípio a atmosfera da
Terra contivesse apenas vapor d'água
(H2O), metano (CH4), gás carbônico
(CO2), hidrogênio (H2) e outros gases, hoje
abundantes em outros planetas do sistema
solar.
O surgimento da vida:
• “As bactérias foram as primeiras a
surgir (há cerca de 3 bilhões de
anos) e estão aqui até hoje. São o
registro mais antigo de ser vivo
existente”
• Mas como se formaram?
Várias hipóteses foram formuladas
A origem da vida é o resultado de um evento
sobrenatural, isto é, além dos poderes
descritivos da química e da física.
A vida surge espontaneamente a partir da
matéria não viva em curtos períodos de
tempo, hoje e no passado.
A vida é coexistente com a matéria e não tem
começo. Chegou à Terra no mesmo tempo
da origem do planeta, ou imediatamente
depois.
A vida se iniciou na Terra primitiva por uma
série de reações químicas progressivas.
Hipótese de Oparim
Segundo o modelo proposto por Oparin para a origem da
vida primitiva, a atmosfera da Terra primitiva era
constituída por hidrogênio, metano, amoníaco e vapor
de água. Quando estes constituintes químicos são
sujeitos à ação de várias fontes de energia, como a
energia solar, ou o calor da crosta terrestre, eles reagem
entre si originando os primeiros compostos orgânicos,
que eram moléculas muito simples. Os compostos
formados na atmosfera primitiva transferiam-se depois
para os oceanos, constituindo a sopa primitiva. Depois
de ocorrer a evolução química, assistiu-se à formação de
moléculas orgânicas mais complexas. Estas moléculas
constituíram depois unidades individualizadas no meio.
Com condições ambientais apropriadas para estas
moléculas, surgiram as primeiras células.
Nos anos 50 o
cientista
americano
Miller,
reproduziu em
laboratório
as condições de
surgimento da
vida
confirmando
teoria de
Oparim
• Com isso temos a questão da possibilidade
de vida em outros planetas
• Em aberto: uma teoria universal da vida
• Conhecemos as condições de vida na terra
• A vida na Terra é estruturalmente
baseada no carbono, e utiliza a água
como meio de interação. O hidrogênio e
o nitrogênio ajudam a definir formas
estruturais; fósforo é importante para o
armazenamento e transporte de
energia; o enxofre, para as
configurações tridimensionais das
proteínas. A vida, na Terra, é limitada
por uma estreita faixa de temperatura,
que corresponde aos pontos de fusão e
ebulição da água.
• a vida, necessariamente,
precisa de tais átomos e tais
condições físico-químicas? Pode
a vida, em um outro planeta, se
desenvolver em condições
totalmente diferentes?
• Não existe, ainda, nenhuma evidência de vida
extraterrestre. Podemos, somente, afirmar que,
para a existência de vida, um planeta deve possuir
um meio reacional líquido, superfícies inorgânicas
catalíticas, uma atmosfera, e uma proteção contra
os raios ultravioletas, tal como temos a camada de
ozônio.
• carbono
A evolução da vida
• Complexidade
• Organização
• evolução
Mecanismos de evolução
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Seleção e adaptação
Acaso x necessidade
Diversificação
transformação
• As grandes mortandades
• As eras geológicas e a diversidade da vida
Surgimento do homem
• Nossa origem mais remota
• Evolução hominida
• Homo sapiens sapiens
Divergência e especialização hominida
• Características que divergem os hominídeos
dos pongídeos;
– Bipedalismo, Expansão corporal e cerebral
– Fabricação e uso de instrumentos
– Caça e coleta e divisão sexual de trabalho,
cooperação grupal e partilha;
– Vinculações duradouras – aumento do
investimento parental masculino, intensificação
do feminino, aumento da receptividade sexual
feminina, ritos e símbolos.
Por que somos uma espécie única?
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