PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS GEOTECNIA II (ENG 1062) ÁGUA NO SOLO (FLUXOS UNI E BIDIMENSIONAIS) 1 Docente: João Guilherme Rassi Almeida Goiânia 2013/2 ÁGUA NOS SOLOS Estudar a migração da água no solo e as tensões provocadas por ela Problemática relacionada à água nos solos: Erosão Interna (piping) Recalques (↓e) Estabilidade de Taludes Partículas granulares (↓ influência na resistência) Partículas de Argila (↑ influência na resistência) 2 PERMEABILIDADE DOS SOLOS Lei de Darcy Q = vazão (m³/s) K = coeficiente de permeabilidade (m/s) h = carga hidráulica que dissipa na percolação (m) L = distância a percorrer (m) A = área (m²) Gradiente Hidráulico (i) = h / L Perda de carga por espaço percorrido 3 PERMEABILIDADE DOS SOLOS Fatores de influência Tamanho, arranjo e forma dos grãos Estado do solo (e) Grau de saturação 4 DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE Permeâmetro de carga constante (i) = h / L 5 DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE Permeâmetro de carga variável p/ coef. de permeabilidade muito baixos (1) (2) a = área da bureta a x dh = volume escoado no Dt 6 (1) = (2) DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE Exercício – Permeâmetro de carga cte h = 28 cm z = 24 cm L = 50 cm A = 530 cm² Ynat_areia = 18 kN/m³ V_saída = 100cm³ Dt = 18s k=? (i) = h / L 7 DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE Exercício – Permeâmetro de carga variável h1 = 65 cm Dt = 30 s h2 = 35 cm L = 20 cm A = 77 cm² a_bureta = 1,2 cm² a) k = ? b) Estime k pela lei de Darcy (adote carga média) 8 DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE Coeficientes Empíricos Método de Hazen: f (diâmetro e forma dos grãos) Solos arenosos e uniformes • k (cm/s) • D_efet (cm) D_efet = D10 = diâmetro na curva granulométrica, correspondente à porcentagem que passa igual a 10% 9 DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE Exercício – Método de Hazen a) k = ? • k (cm/s) • D_efet (cm) 10 TENSÕES NO SOLO SUBMETIDO A PERCOLAÇÃO Fluxo Ascendente 11 Total Neutra TENSÕES NO SOLO SUBMETIDO A PERCOLAÇÃO Fluxo Descendente 12 TENSÕES NO SOLO SUBMETIDO A PERCOLAÇÃO Gradiente Crítico (areia movediça) Ysub = Ynat - Yw 13 Barragem Escavação FLUXO UNIDIMENSIONAL DIREÇÃO DO FLUXO LINEAR (EX.: PERMEÂMETRO) FLUXO TRIDIMENSIONAL DIREÇÃO DO FLUXO DIFUSA (EX.: INFILTRAÇÃO EM POÇO) FLUXO BIDIMENSIONAL DIREÇÃO DO FLUXO EM PLANOS PARALELOS (EX.: PERCOLAÇÃO ATRAVÉS DA FUNDAÇÃO DE UMA BARRAGEM 14 REDES DE FLUXO Linhas de Fluxo – caminho retilíneo Canais de Fluxo – faixas entre as linhas de fluxo (vazão) Linhas Equipotenciais – linhas com cargas hidráulicas iguais Canais de Fluxo (NF)? Faixas de Perda Equipotencial (ND)? 8 cm (largura) 15 REDES DE FLUXO - UNIDIMENSIONAL Dissipação de carga por atrito com o solo 8 cm (largura) l = distancia entre as equipotenciais 16 Dado: k = 0,05 cm/s Vazão pela Lei de Darcy? REDES DE FLUXO - BIDIMENSIONAL Gradiente Hidráulico (i) = h / L Perda de carga por espaço percorrido k (solo) = constante V ≠s i(AC) > i(BD) Varia de ponto para ponto NFs = vazões iguais* * A(interna) < A(externa) NDs (cada um) = h / l NFs x NDs (quadrados) Linhas equipotenciais são perpendiculares as de Fluxos 17 REDES DE FLUXO - BIDIMENSIONAL 18 REDES DE FLUXO - BIDIMENSIONAL i_crit = Ysub / Yw FS = i_crit / i_e E NF = ?? ND = ?? k = 10^(-4) m/s Q = ???? Dh = ?? i = ?? (para cada ponto) i(a) > ou < i(b)??? i_critico = ocorre em qual ponto??? Y = 18 kN/m3 19 Cargas e Pressões Carga Total (H) - altura que a água subiria num tubo (Solo: considere as perdas equipotenciais) hp = H - ha 20 REDES DE FLUXO - BIDIMENSIONAL E Cargas e Pressões Carga Altimétrica (ha) dos pontos? (cota do ponto – Datum) Carga Total (H) dos pontos? (altura que a água subiria num tubo – considerando as perdas equipotenciais) Carga Piezométrica (hP) dos pontos? (hP = hT – hA) 21 hp é expressa em unidades de pressão: u = hp x Yw