André Amorim Segundo a Teoria Patrimonialista: a. b. Contas Patrimoniais; Contas de Resultado. Bens, como móveis e utensílios; Direitos, como duplicatas a receber; Obrigações, como salários a pagar; Patrimônio Liquido, como capital social; Dividem –se em: Ativas e Passivas Receitas e Despesas Decorrem do consumo de Bens e da utilização de serviços. Ex. Energia elétrica consumida, os materiais de limpeza consumidos, o café consumido. Decorrem da venda de Bens e da prestação de serviços. Existem em número menor que as despesas. Ex. Aluguéis Ativos, Descontos Obtidos, Vendas Débito = Aplicação de recursos. Crédito = Origem de Recursos “ Para todo Débito, existe um crédito de igual valor” Frei Lucca Paccioli, D = A destinação do valor monetário será registrada a débito da conta representativa. C = A origem do recurso que gerou o fato. No Ativo, encontra-se todas as contas que representam os Bens e Direitos, em 3 grupos, de acordo com o seu grau de liquidez: Ativo Circulante Ativo Não Circulante Encontra-se todas as contas que representam os Bens e os Direitos, que devido a sua finalidade estão em constante movimentação, e porque não dizer circulação. Ex. Conta Caixa, Contas de Estoque, Banco C/Movimento. Encontra-se todas as contas que representam DIREITOS cujos vencimentos ocorram após o término do exercício social. Ex. Títulos a Receber, Duplicatas, Primissórias, Encontra-se todas as contas que representam Bens ou Direitos que, por sua finalidade, representam recursos aplicados na empresa de maneira permanente. Ex. Móveis de uso da empresa, os veículos de uso da empresa. No passivo, se encontra as contas que representam as Obrigações e o Patrimônio Liquido, devidamente classificada em 4 grupos: 1. 2. 3. Passivo Circulante, Passivo Não Circulante Patrimônio Liquido. Nesse grupo, encontra-se as contas que representam as Obrigações da empresa que vencem no curso do exercício seguinte. São os Capitais de Terceiros. Ex. Empréstimos a Pagar, Salários a Pagar. Neste grupo, classifica-se as contas que representam as Obrigações da empresa, que têm vencimentos após o término do exercício seguinte. Ex. Empréstimos a longo prazo. As contas deste grupo, representam as contas de capital próprio. Ex. Capital , Reserva de Capital, Lucros ou Prejuízos acumulados. Princípio da Entidade Princípio da Continuidade Princípio da Oportunidade Princípio do Registro pelo valor Original Princípio da Competência Princípio da Prudência Em 1938 Thomas H. Sanders, publicou a primeira edição de Princípios de Contabilidade, intitulada “Statement of Accounting Principles”. Segundo Sérgio Iudícibus e José Carlos Marion (2002, p. 89), os Princípios Fundamentais de Contabilidade são os conceitos básicos que constituem o núcleo essencial que deve guiar a profissão na consecução dos objetivos da contabilidade, que, como vimos, consistem em apresentar informação estruturada para os usuários. Para Lopes de Sá (2000, p.23), os denominados Princípios Fundamentais de Contabilidade são macrorregras para a política informativa patrimonial das aziendas ou entidades, baseados em doutrinas e teorias científicas, tendo por objetivos básicos uniformizar a terminologia, aproximar a imagem fiel do patrimônio e guiar as normas gerais reguladores dos sistemas informativos Pelo CFC: “Os Princípios Fundamentais da Contabilidade representam essência das doutrinas e teorias relativas à Contabilidade no seu sentido mais amplo de Ciência Social, cujo objetivo é o patrimônio das entidades.” 3.3.1 - Introdução • Os Postulados são as premissas básicas, aceitas sem necessidade de comprovação, acerca do ambiente econômico, político e social no qual a Contabilidade deve operar; • Os Postulados referem-se aos aspectos estruturais do ambiente da Contabilidade e constituem os Princípios Fundamentais da Contabilidade. I - Base do Enunciado – CFC 750/93 - Art. 4º “A Contabilidade é mantida para as Entidades, reconhece o estudo do Patrimônio como seu objeto. O Patrimônio dos sócios, acionistas ou proprietário não se confunde com o da Entidade.”. II - Ponto Fundamental • Diferenciação do Patrimônio da Entidade versus Patrimônio dos Sócios, Acionistas e ou Proprietário. I - Base do Enunciado – CFC 750/93 - Art. 5º “A Continuidade ou não da Entidade, ... devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais,...”. II - Pontos Fundamentais • Caráter Permanente • Avaliação Patrimonial (Ativos / Passivos) deve levar em consideração a possibilidade de extinção da Entidade: Quando se tratar de Entidade com prazo determinado; Situações que comprometem a continuidade dos negócios (Prejuízos constantes, incêndio, enchente, etc..); • A Avaliação Patrimonial deve ser objeto de aferição, quando se questiona: A capacidade futura de geração de resultados. 3.4.1 - Introdução • Os Princípios Contábeis são os procedimentos, embasados em regras e normas que definem os meios e circunstâncias, acerca do processo de avaliação e mensuração do Patrimônio e das Operações Sociais no qual a Contabilidade deve operar. I - Base do Enunciado – CFC 750/93 - Art. 6º “ ...refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este (registro – inserção nossa) seja feito de imediato e com a extensão correta...”. II - Pontos Fundamentais • Oportunidade: Conceito de ocasião, no momento da ocorrência do fato; • Simultaneamente: Conceito de ação realizada ao mesmo tempo que outra; • Tempestividade: Registro no próprio tempo da ocorrência do fato; • Integridade: Registro completo, inteiro, mesmo que seja em base estimada. I - Base do Enunciado – CFC 750/93 - Art. 7º “Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações como o mundo exterior...em moeda do País..., inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no interior da Entidade”. II - Pontos Fundamentais • Registro dos Componentes Patrimoniais: Com base no valor de entrada; • Agregação e Decomposição dos Componentes Patrimoniais: Devem manter os valores intrínsecos (valores bases). Ex.: Formação dos Estoques; Divisão dos Bens Patrimoniais em Partes, Parcelamento de Débitos; etc... I - Base do Enunciado – CFC 750/93 - Art. 8º “Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis, através do ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais”. II - Ponto Fundamental • Registro dos Componentes Patrimoniais: Em base constante em termos de poder aquisitivo; Obs.: Resolução CFC 900/01: Resolveu que a Aplicação do “Princípio da Atualização Monetária” tornou-se compulsória quando a inflação acumulada no triênio for de 100% ou mais (IGPM). I - Base do Enunciado – CFC 750/93 - Art. 9º “As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente do recebimento ou pagamento”. II - Pontos Fundamentais • Considera-se Realizada as Receitas: Transferência da Propriedade (ativo) / Prestação de serviços Extinção Parcial ou Total de um Passivo sem contra-partida de um Ativo (perdão da dívida, anistia de impostos, perdão de multas); Geração Natural de Novos Ativos (nascimento de animais); Recebimento Efetivo de Doações e Subvenções (cobertura de prejuízos - NBC T 10.16 – 13/12/01). II - Pontos Fundamentais (cont.) • Considera-se Incorridas as Despesas: Ocorrer a Transferência da Propriedade (Custo dos Estoques/ Bens Patrimoniais); Ocorrer os Gastos Pela Prestação do Serviço; Diminuição ou Extinção do Valor Econômico de um Ativo (Depreciação / Amortização); Surgimento de um Passivo, sem um Correspondente Ativo (Juros e Multas Compensatórias; Garantias Pós-Venda, etc..) I - Base do Enunciado – CFC 750/93 - Art. 10º “ ...determina a adoção do menor valor para os componentes do Ativo e do maior para os do Passivo...para as mutações patrimoniais que alterem o Patrimônio Líquido”. II - Pontos Fundamentais • Considera os elementos patrimoniais de forma conservadora, preservando a valorização do Patrimônio Líquido da Entidade; • Impõe a escolha da hipótese que resulte menor Patrimônio Líquido, quando de apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos Postulados e Princípios Fundamentais da Contabilidade; • Exemplo: Créditos em Moeda Estrangeira – Taxa de Compra Débitos em Moeda Estrangeira – Taxa de Venda . 1 - A empresa denominada de Organizações Tabajara, resolve apresentar seus demonstrativos contábeis para um investidor, que pretende fazer um aporte financeiro na empresa no primeiro bimestre do exercício em curso. Para tanto resolve fazer apurar as suas contas de resultado para fazer o levantamento se houve lucro ou prejuízo no Exercício Princípio da Competência 2- Um dos sócios das Organizações Tabajara solicita ao departamento financeiro da empresa, que efetue o pagamento da sua conta do cartão de crédito e as de telefone. Princípio da Entidade 3- As Organizações Tabajara está prestes a receber uma alta quantia referente a uma ação indenizatória contra um determinado fornecedor, pelos cálculos da autora a o valor a ser recebido é de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais). Contudo pelo calculo do Réu o valor da ação deverá ser de R$ 100.000,00. Na duvida entre os dois valores o Contador resolve provisionar o valor de R$ 500.000,00. Princípio da Prudência 4- AS Organizações Tabajara resolve adquirir um imóvel que apesar de valer R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) eles conseguem comprar por R$ R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais). O Contador registra no Ativo Imobilizado como R$ 200.000,00 (duzentos mil reais). Registro pelo Valor Original CONCEITO É a diminuição do valor dos bens corpóreos em decorrência de desgaste ou perda de utilidade pelo uso, ação da natureza ou obsolescência. Expressa a perda de valor que os valores imobilizados de utilização sofrem no tempo, por força de seu emprego na gestão Vale lembrar que... O encargo da depreciação poderá ser computado como custo ou despesa operacional, conforme o caso. A depreciação dos bens utilizados na produção será custo, enquanto a depreciação dos demais bens há de ser registrada como despesa operacional. TABELA DE DEPRECIAÇÃO Abaixo uma tabela básica de acordo com a Receita Federal, resumindo segundo a legislação Brasileira como os bens são depreciados: Taxa anual Anos de vida útil: Edifícios .........................................4%........... 25 anos Máquinas e Equipamentos ........10%............10 anos Instalações ...................................10%............10 anos Móveis e Utensílios......................10%............10 anos Veículos........................................20%..............5 anos Computadores e Periféricos...................................20%..............5 anos Lembrando.......NÃO SE DEPRECIAM: Terrenos, salvo em melhoramentos ou construções Bens que normalmente aumentam de valor com como obra de arte o tempo, Prédios e construções não alugados nem utilizados por seu proprietário na produção de seus rendimentos ou imóveis destinados à venda. Há vários métodos utilizados para se depreciar um bem do imobilizado. O único permitido pelo regulamento do imposto de renda é o da linha reta. Vejamos alguns exemplos: Método da linha reta: Neste método, as quotas de depreciação são iguais a cada período. Exemplo: Veículo: valor R$ 10.000,00 vida útil: de 5 anos. Taxa de depreciação: 100% / 5 anos = 20% ao ano Quota anual constante: 20% x 10.000 = R$ 2.000,00