TQM Gestão da Produção II LEM-2004/2005 Paulo Peças O que é a qualidade ? É a aptidão de um produto, ou de um serviço, para a satisfação das necessidades dos utilizadores/clientes. Qualidade é ganhar dinheiro através da satisfação dos clientes. A qualidade está em primeiro lugar. (John Egan - Pres. da IBM) A qualidade consiste em colocar o cliente em primeiro lugar, sempre. (Colin Marshall - Pres. da British Airways) A utilização de modernas técnicas de marketing deverá caminhar a par com a sistemática procura da Qualidade Total, como forma de assegurar a completa satisfação do mercado - um cliente satisfeito é a forma mais barata e eficiente de promoção. (Mário dos Santos - Pres. da Sistel) ...no fim, a qualidade torna-se uma garantia de peso para o consumidor. (João Pinto Basto - Pres. da Vista Alegre) A qualidade é função de todos, devendo ser encarada como uma filosofia de trabalho, uma atitude permanente. (G.Taguchi – Lab.AT&T) A qualidade é o inverso do dano provocado na sociedade por um produto, desde a altura em que é concebido até ao fim da sua utilização. (G. Taguchi) Diferentes tipos/níveis de qualidade Qualidade da pesquisa de mercado Qualidade do Projecto Qualidade do conceito Qualidade da especificação Tecnologia Qualidade da Conformidade Satisfação do Cliente Colaboradores Gestão Fiabilidade Disponibilidade Manutibilidade Suporte Logístico Rapidez Serviço Competência Integridade Cada cliente insatisfeito transmite a sua insatisfação, em média, a um grupo de 8 a 16 pessoas. Os três vértices da Qualidade Melhoria Contínua Valorização das pessoas (worker empowerment) Fornecedores Q Empresa Ênfase no cliente (costumer focus) Clientes • Assumindo que todos estão motivados para a Qualidade, será que: – Estão bem informados sobre a qualidade a implementar ? – Conhecem todo o ciclo de produção do produto ? – Sabem quem é o cliente e o que quer ? – Sabem porque é que precisam da Qualidade ? Qual a necessidade da Qualidade ? • Satisfação do Cliente “..The accelerating change is the only thing stable…” (T. Necker, 1991) A Qualidade não deve ser tão perfeita quanto possível devendo ser tão perfeita quanto necessária • Reduzir Custos Anything is wrong is costing you money! Tudo sobre controlo! Prazos Custos Hábitos Qualidade vs Prazos vs Custos • Garantir ZERO DEFEITOS – Fazer bem à primeira AirBus – Prevenção em vez de inspecção – 1% de defeitos ! É bom ? Inspecção a 100% Q Será aceitável 1% de defeitos ? • Aeroporto de Lisboa (aterram 12 aviões/hora): – Será aceitável ocorrerem 57 acidentes/mês? • Autoeuropa (300 veículos/dia): – Será aceitável serem rejeitados 90 veículos/mês? • Unicer (80 000 garrafas cerveja/hora) – Será aceitável serem rejeitadas 12 800 por dia? • Só é aceitável 0 DEFEITOS ? – SIM (como filosofia de gestão) – Resposta prática: Filosofia dos 6 Sigma: • • • • • • 1 68% prob. fora dos limit. 2 95% prob. fora dos limit. 3 99,73% prob. fora limit. 4 99,9973% prob. fora limit. 5 99,999943% prob. fora limit. 6 99,9999998% prob. fora limit. 317 300 defeitos por milhão 45 500 p.p.m. 2 700 p.p.m. 63 p.p.m. 0,57 p.p.m. 0,002 p.p.m. A Qualidade tem de ser bem definida e … “Nem só a música erudita (clássica) tem qualidade. A qualidade técnica não deve ser confundida com a Qualidade que o cliente pretende” O Ciclo da Qualidade Needs CUSTOMER Specifies quality needs Fatos Q? Def. Product MARKETING Interprets customer needs Works with customer to design product to fit operations Interpretation of needs ENGINEERING Defines design concept Prepares specifications Define quality characteristics Specifications OPERATIONS Produces the product or services QUALITY CONTROL Plans and monitors quality Operations Management, Schroeder …bem entendia • De nada serve a clara definição da qualidade se não for bem entendida por TODOS. 5 • A Comunicação é a base de qualquer sistema eficiente! Comunicar 14 • A comunicação deve ser geradora de consenso e compreensão entre os colaboradores. • Para uma boa comunicação é necessário saber ouvir e saber escutar. • A satisfação dos colaboradores é directamente proporcional ao seu nível de conhecimento para tal é necessário que todos estejam devidamente informados sobre os video procedimentos e as instruções de trabalho. “Quem escuta colhe e quem colhe semeia” Juran “Se acha a formação dispendiosa, experimente a ignorância” Drucker Envolvimento de TODOS • A qualidade é função de todos – Envolver “todos” na decisão, planificação e execução; 20 – Tratar as pessoas com dignidade; video – Inverter os papéis; gestão tempo – Persuadir, conversar e compensar; – Promover o trabalho de equipa; prob tecnicos – O LÍDER É O PRINCIPAL RENSPONSÁVEL video “Liderança, formação e educação” (Deming) Envolvimento de TODOS • Implementar relação cliente - fornecedor interno Todos funcionamos como fornecedores e clientes, por isso exigimos Qualidade para fornecer Qualidade ! Quem é o responsável pela qualidade? Todas as áreas são responsáveis ! • Gestão participada e não hierarquizada – Delegar (educando e deixando crescer). – Modificar ambiente geral para tornar possível a geração de ideias e o auto-controlo (assumir o erro). Mudança de atitudes Alteração de: Reacção Inspecção Nível de qualidade aceitável De acordo com o especificado Melhoria da produção Procura de culpados Qualidade vs. produção Custo ou qualidade Rejeitados = custos qualidade Não revelação de defeitos Dep. Qual. tem problemas de qualidade Subordinação à equipa de gestão Direc. Geral avalia a qualidade Qualidade são requisitos técnicos Planeamento primeiro Qualidade custa mais Vídeo pesca para: Acção e planeamento (PRO-ACTIVIDADE) Prevenção Objectivo dos zeros defeitos Melhoria contínua Melhoria desde a concepção Resolução de problemas Qualidade e produção Custo e qualidade Custos totais de qualidade Divulgação e análise de defeitos Todos os Deps. têm problemas de qualidade Participação na equipa de gestão Todos são avaliados em qualidade Qualidade é gestão Qualidade primeiro Qualidade custa menos Resistência à Mudança Acontece por vezes que a resistência à mudança é feita por aqueles a quem a mudança vai beneficiar Porquê a resistência? O esquema cultural é um estabilizador essencial da sociedade. Resistência à Mudança • As verdades mudam com o tempo: – “Penso que o mercado mundial comportará apenas 5 computadores” Thomas Watson, Presidente IBM, 1943. – “Viajei por todo o país e falei com pessoas muito importantes, e posso assegurar que o processamento de dados é um fiasco. Não durará mais de um ano!” Editor de uma revista de negócios da Prentice Hall, 1957. – “Não há razões para uma pessoa querer um computador em casa” Ken Olson, Presidente e Fundador Digital Computers, 1977. – “Uma caixa de música sem fios não tem valor comercial” David Sarnoff Associados em avaliação de pedido de financiamento, 1920. – “Nós não gostamos do seu vosso som; e as guitarras têm os dias contados..” Decca Recording rejeitando publicar disco dos Beatles, 1962. – “Nunca será possível fazer voar um objecto” Lord Kelvin, Presidente Royal Society, 1895. – “Tudo o que havia para ser inventado já está inventado” Charles Duell, Comissário Departamento Patentes EUA, 1899. – “A teoria dos germes de Pasteur é pura ficção” Prof. de Fisiologia Tolouse, 1872. – “O abdomen, a coluna e o cérebro serão para sempre “fechados” à intervenção dos cirurgiões” Sir John Erikson, Cirurgião do Victoria Hospital, 1873. – “640 kb serão suficientes para qualquer pessoa” Bill Gates, Conferência na NASA, 1981. Melhoria Contínua • Prevenção em vez de Inspecção • Mudança de Atitudes • Ciclo PDCA – Planear – Implementar – Avaliar – Agir Melhoria Contínua O ciclo da Melhoria Constante Passos Ferramentas Seleccionar o assunto • • Decidir a tarefa a melhorar Especificar claramente as razões da melhoria Normalização Formação “Desenrasca” vs. prevenção 2. Detalhar situação actual • • • • Adquirir dados Encontrar factores chave Estruturar o problema Estabelecer prioridades Diag. de defeitos Histogramas Análise de Pareto 3. Analisar • • • Listar todas as causas possíveis Estudar interelações entre causas e causa-efeito Seleccionar algumas causas e inventariar possíveis soluções Adquirir novos dados para prever possíveis soluções Diagrama Causa-Efeito Diag. de defeitos Gráf. de correlações Diag. de processo • Seleccionar as medidas para eliminar os problemas Tecnologia específica Experiência • Implementar medidas/soluções Experiências Todas as ferramentas 1. Planear Função • 4. Seleccionar medidas Implem. Avaliar 5. Confirmar o efeito das medidas • • Adquirir dados Realizar comparações antes-depois Agir 6. Especificar soluções • Alterar os procedimentos anteriores com as novas soluções, cujo efeito foi confirmado 7. Identificar os problemas restantes e reaplicar todo o procedimento O TQM é TQM é uma filosofia, com metodologias específicas e dirigida por líderes que motivam e impelem toda a organização, dos níveis mais baixos até ao topo, para a Excelência e Eficácia em todas as actividades pessoais e da instituição. Factores fundamentais no TQM Definição clara dos objectivos e da missão com base na área de negócio e cultura empresa Envolvimento integral da organização a começar pelo “Presidente”, tudo e todos são parte integrante da Qualidade Liderança garante níveis de motivação e desempenho Reforçar responsabilidades dos colaboradores e participação nas decisões garante envolvimento, minimiza conflitos e aumenta criatividade Generalizar o trabalho de equipa melhora os resultados Comunicar, comunicar, comunicar Formação e educação prepara os colaboradores para a liderança, para os desafios e aumenta criatividade Estabelecer relações de parceria com fornecedores e clientes satisfação garantida Medir, verificar, auditar garantir o bom desempenho do sistema Os Gurus • Deming – Qualidade deixa de ser considerada como inibidora de produtividade. – Redução de custos (reduz retrabalho, rejeitados, etc.) – Filosofia baseada no desempenho pessoal, individual e grupos. – Aposta na liderança , formação e educação. – Garantia da qualidade baseada na cultura da empresa. Planear – Ciclo de Deming Agi Implementar – 14 pontos de Deming. r Avaliar Gurus • 14 pontos de Deming 1."Create constancy of purpose towards improvement". Replace short-term reaction with long-term planning. 2."Adopt the new philosophy". The implication is that management should actually adopt his philosophy, rather than merely expect the workforce to do so. 3."Cease dependence on inspection". If variation is reduced, there is no need to inspect manufactured items for defects, because there won't be any. 4."Move towards a single supplier for any one item." Multiple suppliers mean variation between feedstocks. 5."Improve constantly and forever". Constantly strive to reduce variation. 6."Institute training on the job". If people are inadequately trained, they will not all work the same way, and this will introduce variation. 7."Institute leadership". Deming makes a distinction between leadership and mere supervision. The latter is quota- and target-based. 8."Drive out fear". Deming sees management by fear as counter- productive in the long term, because it prevents workers from acting in the organisation's best interests. 9."Break down barriers between departments". Another idea central to TQM is the concept of the 'internal customer', that each department serves not the management, but the other departments that use its outputs. 10."Eliminate slogans". Another central TQM idea is that it's not people who make most mistakes - it's the process they are working within. Harassing the workforce without improving the processes they use is counter-productive. 11."Eliminate management by objectives". Deming saw production targets as encouraging the delivery of poor-quality goods. 12."Remove barriers to pride of workmanship". Many of the other problems outlined reduce worker satisfaction. 13."Institute education and self-improvement". 14."The transformation is everyone's job". Gurus • Juran – Introduziu o conceito de que a qualidade pode ser gerida. 1904-1993 – Filosofia baseada para actos de gestão. – Introduz fortemente conceito de cliente e requisito dos clientes. – Triologia de Juran para a Gestão da Qualidade: Quality Planning Quality Control Quality Improvement Gurus • Trilogia da Qualidade Quality Planning Quality Improvement Quality Control •Identify who are the customers. •Determine the needs of those customers. •Translate those needs into our language. •Develop a product that can respond to those needs. •Optimise the product features so as to meet our needs and customer needs. •Develop a process which is able to produce the product. •Optimise the process. •Prove that the process can produce the product under operating conditions with minimal inspection. •Transfer the process to Operations. Gurus • Crosby – Define qualidade como: conformidade com os requisitos – virtudes. – O “sistema” que garante a qualidade: é a Prevenção – controlo. – O desempenho normal deve ser o de Zero Defeitos – está mais ou menos. – A medida da qualidade é: o preço da não conformidade – índices. – Programa de 14 pontos para se atingir Zero Defeitos e mantê-los. – É imprescindível o envolvimento da Gestão de Topo. – Procedimentos e medidas da qualidade de garantem o domínio dos custos da qualidade e a constante minimização dos mesmos. Gurus • 14 Pontos de Crosby 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. Create constancy of purpose for product & service improvements Learn & adapt the new philosophy Cease dependence of mass inspection End the practice of awarding business on price tag alone Improve constantly and forever the system of production & service Institute training & retraining Teach & institute leadership Drive out fear Break down barriers between staff areas Eliminate slogans, exhortation, and targets for the workforce Eliminate numerical quotas Give people a chance to take pride in their work Encourage education & self-improvement for everyone Take action to accomplish the transformation Gurus • Ishikawa (1915-1988) – Qualidade primeiro, e não os lucros. – Orientação para o cliente (pensar e agir do ponto de vista do cliente). – Estabelecer relação cliente fornecedor em termos internos. – Utilizar métodos estatísticos – apresentar factos e dados. – Garantir a participação e envolvimento de todos. – Gestão participativa e desierarquisada. – Desenvolveu o conceito de “True Quality” e “Substitute Quality”. – Desenvolveu as 7 ferramentas básicas da Qualidade. Gurus • Shigeo Shingo (1908-1990) – CEQ não garante Zero Defeitos: propõe • POKA-YOKE Mistake-proofing “À prova de Erro” • Eliminação de potenciais erros através da eliminação da causa. • Monitorizar todo o processo por forma a detectar erros o mais cedo possível. • Minimizar tempos de acções correctivas. • Idealmente, a monitorização e inspecção perfeitas “na fonte” eliminam rejeitados e retrabalho. Gurus • Taguchi (1908-1990) – Introdução do conceito “Off-line Quality Control”: • Optimização do produto/processo na fase de concepção • Projectar o sistema por forma a tornar o produto insensível à influência dos factores incontroláveis • Minimizar desvios do valor alvo e desvios entre cada produto – Em vez de inspeccionada, a qualidade deve ser introduzida no produto (na fase de concepção). – A qualidade está directamente relacionada com o desvio em relação a um ponto óptimo. – Os custos de qualidade devem ser medidos em relação ao desvio do ponto óptimo – Função de Perda • “Qualidade é a perda originada à sociedade desde o momento em que o produto sai da fábrica” • ”Um maestro prepara a orquestra antes do concerto, nunca durante!” Gurus • Taguchi Factores de Ruído (não controláveis) Input Produto ou Processo Factores de controlo (controláveis) Resposta (medidas de desempenho) Evolução da Qualidade • Evolução histórica da Qualidade – 8 000 A.C.: Surgimento da Agricultura - trocas comerciais Produto Final • Primeiras medidas de controlo de qualidade – Egípcios: Medições e verificações do projecto dos edifícios. • Primeiras medidas de inspecção – Idade Média: Expedições e rotas comerciais • Inspecção dos produtos para exportação e auditorias – Revolução Industrial: Produção em massa Produção • Inspecção ao produto final (testes) • Grupos de produção com controlador da qualidade – Depois da 1ª Grande Guerra: Falhas fatais de armamento • Inspectores independentes • Desenvolvimento da amostragem estatística - controlo estatístico • Destingue-se processos sob e fora de controlo Tudo e Todos Funções Produção Evolução da Qualidade • Evolução histórica da Qualidade – Depois da 2ª G.Guerra: Conversão de unidades fabris • Controlo integral da qualidade • Garantia do produto. Desenvolvimento da Fiabilidade. • Primeiras medidas de controlo de qualidade – Anos 50/60: Trocas comerciais à escala global • Garantia Integrada da Qualidade • Organização e funções especificadas. – Anos 70/80: Concorrência agressiva • Ênfase no cliente • Garantia Total da Qualidade – Anos 90: Globalização • Alteração das mentalidades e atitudes • Qualidade desde a concepção até utilização final • Questão ambiental (reciclagem) • Zero defeitos, custos mínimos – Futuro: Gestor da Qualidade deixa de ser necessário • Excelência Global Evolução da Qualidade • Ao nível da Gestão Reacção Controlo de Qualidade Inspecção ao produto Registos de inspecção Procedimentos Estabilidade Garantia de Qualidade ISO9000:94 Gestão da Qualidade Formação específica Sobrevivência Satisfação do cliente e envolvimento do fornecedor Melhorias incrementais Garantia total da Qualidade Estrutura de resolução de problemas Programas de melhoria constante JIT e Controlo Total da Qualidade Equipas de melhoria de qualidade Custo da qualidade Presença no mercado Atitudes e comportamentos Revolução Gestão para a Qualidade Total Modo de vida Alteração cultural Estruturas de gestão da qualidade Planeamento baseado nos clientes Desdobramento da função qualidade Simplificação de processos (ISO9000:2000) Liderança do mercado Evolução da Qualidade • Ao nível emocional 7. Integração 6. Entendimento pleno 2. Encorajamento Formação 3. Negação 5. Experimentação 1. Choque Envolvimento de todos Boa planificação “Clientes” satiseitos etc. 4. Aceitação Tempo Evolução da Qualidade • Evolução cultural Estádio 1: Incerteza Atitude de gestão e nível de interiorização Não entender a qualidade como uma ferramenta de gestão. Tende a culpar o Dep. Qualidade pelos "problemas de qualidade". Nível de organização da qualidade A qualidade está escondida. Eventualmente não existem inspecções. Grande ênfase na procura de culpados. Resolução de problemas Atitude de apagar fogos; não se aplicam novas soluções; definições inadequadas; várias guerrilhas e acusações. Custo da qualidade como % das Relatório: desconhecido Real: 20% vendas Acções de melhoria da qualidade Actividades não organizadas. Não se entendem as razões dessas acções. Resumo da postura da empresa "Nós não sabemos porque é temos problemas de qualidade" Evolução da Qualidade • Evolução cultural Estádio 2: Despertar Atitude de gestão e nível de interiorização Reconhecimento de que a gestão da qualidade pode ser benéfica, mas não despende tempo nem dinheiro para que isso aconteça. Nível de organização da qualidade Existe um líder forte para a área de qualidade, mas continua-se a dar ênfase na avaliação do produto final. Ainda é apenas um componente da produção. Resolução de problemas As equipas estão preparadas para atacarem os grandes problemas. As soluções encontradas são ainda de curto-prazo. Custo da qualidade como % das Relatório: 3% vendas Real: 18% Acções de melhoria da qualidade Resumo da postura da empresa Tentativas óbvias de motivação a curto-prazo. "É absolutamente necessário ter sempre problemas de qualidade?" Evolução da Qualidade • Evolução cultural Estádio 3: Encantamento Atitude de gestão e nível de interiorização Deu-se início do programa de melhoria de qualidade, e cada vez se aprende mais. Começa a ser útil e a servir de suporte. Nível de organização da qualidade O Dep. de Qualidade reporta à gestão de topo. Todas as avaliações são incorporadas e analisadas. Gestores começam a ter um papel importante na gestão global. Resolução de problemas Aplicam-se acções correctivas. Problemas enfrentados abertamente e resolvidos de forma ordenada. Custo da qualidade como % das Relatório: 8% vendas Real:12% Acções de melhoria da qualidade Implementação dos vários passos do programa de qualidade, com compreensão e consolidação de cada passo. Resumo da postura da empresa "Através do envolvimento da gestão e melhoria da qualidade estamos a começar a identificar e resolver problemas" Evolução da Qualidade • Evolução cultural Estádio 4: Sabedoria Atitude de gestão e nível de interiorização Participação de todos. Compreensão absoluta da gestão da qualidade. Reconhecimento do papel de cada um na continuação da melhoria. Nível de organização da qualidade O gestor da qualidade influencia decisões. Acções preventivas e auditorias periódicas. Envolvimento com o cliente. Resolução de problemas Os problemas são identificados na fase de desenvolvimento. Todas as funções estão abertas a sugestões e a críticas. Custo da qualidade como % das Relatório: 6,5% vendas Real:8% Acções de melhoria da qualidade Início da melhoria constante em algumas áreas. Resumo da postura da empresa "A prevenção de defeitos é uma rotina integrante das nossas operações" Evolução da Qualidade • Evolução cultural Estádio 5: Certeza Atitude de gestão e nível de interiorização Consideração da gestão da qualidade como parte essencial do sistema da empresa. Nível de organização da qualidade O gestor da qualidade integra gestão de topo. A maior preocupação é a prevenção. A qualidade é líder. Resolução de problemas Excepto em casos isolados, os problemas são previstos. Custo da qualidade como % das vendas Relatório: 2,5% Real: 2,5% Acções de melhoria da qualidade Melhoria contínua da qualidade é uma actividade normal e constante. Resumo da postura da empresa "Nós sabemos porque não temos problemas de qualidade" Entender a Qualidade na empresa Gestão da Aspecto da função geral de gestão que determina a política Qualidade: de qualidade e a implementa. A obtenção da qualidade desejada requer o envolvimento e participação de todos os colaboradores da empresa; enquanto que a responsabilidade pela gestão da qualidade pertence à direcção da empresa. A gestão da qualidade inclui a planificação estratégica, a planificação de recursos e outras actividades sistemáticas relativas à qualidade, tais como a planificação das actividades operacionais e as avaliações. Sistema da Conjunto da estrutura organizacional, das responsabilidades, Qualidade: dos procedimentos, dos processos e dos recursos para implementar a gestão da qualidade. Entender a Qualidade na empresa Garantia da Conjunto de acções programadas e sistemáticas necessárias Qualidade: para proporcionar a confiança apropriada, de que um produto ou serviço satisfaz os requisitos definidos para a qualidade. A garantia da qualidade não será efectiva se os requisistos definidos não reflectirem inteiramente as necessidades do utilizador. Tendo em vista a eficácia, a garantia da qualidade implica, geralmente, uma avaliação permanente dos factores que influenciam as características dos produtos. E ainda, verificações e auditorias operacionais da produção, da instalação e da inspecção. Proporcionar a confiança pode implicar o fornecimento de provas. Numa empresa, a garantia da qualidade é utilizada como ferramenta de gestão. Nas situações contratuais, a garantia da qualidade é igualmente utilizada para proporcionar confiança no fornecedor/cliente. Controlo de Conjunto de técnicas e actividades de carácter operacional Qualidade: utilizados com vista a responder às exigências relativas à qualidade. Os custos da Não-Qualidade e da Qualidade Gestão: falta de formação (ou inadequada) falta de motivação falta de informação (quantidade e qualidade) deficiente distribuição de R.H. níveis de qualidade inadequados Concepção e desenvolvimento: deficiências da concepção deficiências das especificações deficiências dos planos deficiências da experimentação Aprovisionamentos: indefinição do objecto da compra fornecedor não qualificado controlo de recepção inadequado garantia de qualidade omissa planeamento e previsões ineficientes deficientes condições de armazenagem Os custos da Não-Qualidade e da Qualidade Produção: inadaptação do processo carência ao nível da manutenção documentação inadequada ambiente inadequado Equipamento: imprecisão do equipamento inspecção e controlo desajustados etc., etc.... Pessoal: hábitos resistência à mudança Os custos da Não-Qualidade e da Qualidade Custos invisíveis Avarias Falhas Atrasos Decisões precipitadas Perda de credibilidade Descontos por danos Horas extra Mudanças longas de “ferramenta” Perda de clientes Stress Maus contratos Expedição errada Restrições de fornecedores Hábitos Implantações incorrectas Q $ Os custos da Não-Qualidade e da Qualidade Em geral, os custos de qualidade representam 15 a 20% de cada unidade monetária de venda ! Após um programa de gestão da qualidade bem conduzido, os custos devem baixar até 2,5% ! Crosby Os custos da Não-Qualidade e da Qualidade Custo como % de Vendas 20% 20% 15% 15% 15,00% 5,00% 10% 11% 2,90% 6,10% 7% 4,10% 5% 1,80% 1,40% 1,70% 2,00% 0% Falhas ext. Falhas int. Avaliação Prevenção 2,50% 2,90% 1,20% 1,20% 1,20% Antes TQM Iniciação Controlo 1,50% 2,30% Garantia 4,5% 0,40%0,30% 0,60% 3,20% TQM Os custos da Não-Qualidade e da Qualidade 100% 7% Custo como % de Vendas 90% 26% 9% 34% 80% 13% 70% 60% 20% 25% 75% 37% 50% 41% 22% 40% 71% 30% 26% 20% 10% 10% 9% 0% 17% 33% 6% 8% 11% Antes TQM Iniciação Controlo Garantia Falhas ext. Falhas int. Avaliação Prevenção TQM Os custos da Não-Qualidade e da Qualidade Custos da (não) Qualidade Custos Totais da Qualidade Custo mínimo Número de defeituosos Os custos da Não-Qualidade e da Qualidade Custos da (não) Qualidade Custos Totais da Qualidade (original) Caminho para a Excelência Melhor Formação Melhor Comunicação Aumento Prevenção Mehor.... Número de defeituosos Metodologias para suportar o TQM Estratégia ou política da Qualidade Sistema da Qualidade Qualidade Total Estabelecimento de procedimentos Desdobramento da Função Qualidade Plano de Experiências Ferramentas da Qualidade Análise Modal de Falhas Controlo Estatístico de Processo Metodologias para suportar o TQM Metodologias para suportar o TQM Gestão para a Qualidade Total Gerir toda a organização, por forma a atingir a excelência em todas as vertentes de produto e serviços importantes para o cliente Elemento filosófico Ferramentas genéricas Ferramentas C.G.Q. Qualidade orientada Ferramentas: Planos de amostragem para o cliente Fluxog. de processo Planos de experiências Liderança C.E.P. Análise de Pareto Melhoria contínua Análise Modal de Falhas Diag. Causa-Efeito Envolvimento e Auditorias Gráficos de crescimento dos colabor. progresso Resposta rápida Cartas de controlo Prevenção Graf. de correlação Parceria Folhas/diag. registo Desdobramento da Função Qualidade Definição de procedimentos e responsabilidades Manual da Qualidade (Garantia da Qualidade) Metodologias para suportar o TQM • Garantia da Qualidade – ISO 9000:1994 Cliente 3 Revisão contrato 7 Controlo do produto do fornecedor 4 Controlo concepção Controlo Produto 14 Corrective & Preventive Action 11 Controlo equip. medida e controlo 5 Controlo dos documentos e dos dados 18 Formação (Sub-Contrato) 6 Compras Qualidade 1 Envolvimento da direcção Fornecedor Processo 16 Controlo dos registos de qualidade 2 Sistema da Qualidade 17 Auditorias internas de qualidade Fonte: Curt DeVries of Polaroid 20 Técnicas estatísticas 9 Controlo Processo 10 Controlo e ensaios 19 Apoio pós venda 15 Movimentação, armazenagem e acondicionamento 12 Estado dos controlos e ensaios 8 Identificação do produto e rastreabilidade 13 Controlo do produto não-conforme http://www.iso9000y2k.com/ Metodologias para suportar o TQM • Garantia da Qualidade – ISO 9000:2000 Melhoria contínua do Sistema de Gestão da Qualidade Cliente Cliente Responsabilidade da gestão Gestão participativa Requisitos Fabrico do produto Cliente Cliente Medir, analisar, melhorar Satisfação Produto http://www.iso9000y2k.com/ Metodologias para suportar o TQM • Sete ferramentas: – – – – – – – • • • • • • • • • • • • “A norma ISO 9000 não é suficiente” folhas de registo diagramas de concentração de defeitos histogramas diagramas causa-efeito diagramas de correlação diagramas de Pareto cartas de controlo Desenvolvimento da Função Qualidade (Casa da Qualidade) Análise Modal de Falhas seus Efeitos Controlo Estatístico do Processo Planos de Experiências Filosofia e procedimentos de Just-in-Time Métodos e Filosofia Taguchi Seis Sigma Cinco S As 7 novas ferramentas da Qualidade Liderança Produção Magra Benchmarking Ferramentas da Qualidade • Funções: –folhas de registo: –diagramas de Pareto: –diag. de conc. de defeitos: –diagramas causa-efeito: –diagramas de correlação: –histogramas: –cartas de controlo: recolha de dados hierarquizar os factos expor os pontos fracos identificar a origem dos problemas identificar e determinar correlações ilustrar as variações controlar o processo Ferramentas da Qualidade • Folhas de Registo: – – – facilidade de recolha do registo do operador; facilidade de leitura dos registos; facilidade de arquivo. Equipamento: Embalagem 005 Data de início: 11 Jan. 1999 Número de lotes do registo: 10|20|30|40|50| Data de fim: 12 Mar. 1999 Origem da interrupção da máquina: número de defeitos Fusível do motor | Distribuidor de comprimidos ||||| ||||| Impressora da validade (caixas) || 1 10 2 Carimbo da validade nos blisters Quebra de comprimidos 0 ||||| 5 Alimentação de alumínio 0 Alimentação de plástico 0 Outros | 1 TOTAL 19 Ferramentas da Qualidade • Digramas de Pareto: – Permite aplicar o conceito de análise ABC – Permite aplicar regra 80-20 Defeitos principais (responsáveis por 80% interrupções): Distribuidor de comprimidos Quebra de comprimidos Des. Número Total Percenta gem Fusível do motor A 1 5% 4º 20 100% Distribuidor de comprimidos B 10 53% 1º 18 90% 16 80% Impressora da validade (caixas) C 2 11% 3º 14 70% Carimbo da validade nos blisters D 12 60% 0 5 0% Quebra de comprimidos E 26% Alimentação de alumínio F 0 0% Alimentação de plástico G 0 0% Outros H 2º Número de dedeitos Defeito 10 10 50% 8 40% 6 30% 5 4 20% 2 2 1 5% 4º 1 1 0 0 0 D G F 0 10% 0% B E C A H Ferramentas da Qualidade • Digramas de concentração de defeitos: – Rapidez de registo – Informação “espacial” – Deve-se associar a folha de registo Equipamento: Embalagem 005 Dimensão: 4 000 Causa de rejeição A- Omissão da data de validade Controlador: Luis Bonifácio Número de blisters rejeitados ||||| ||||| ||||| ||||| || 22 B-Alumínio descolado 0 C-Cantos não cortados || 2 D-Falta de comprimidos ||||| ||||| ||||| ||||| ||||| ||||| ||||| ||||| ||||| ||||| ||||| ||||| ||||| ||||| ||||| ||||| ||||| ||||| ||||| ||||| ||||| ||||| ||||| ||||| 125 E-Comprimidos quebrados ||||| ||||| ||||| ||||| ||||| ||||| ||||| 35 F-Outros ||||| ||||| || 12 TOTAL 196 %rejeitados 5% Nº Rejeições por tipo de causa Lote: ben-99-017 Data: 1 Mar. 99 200 100% 180 90% 160 80% 140 70% 125 120 60% 100 50% 80 40% 60 30% 35 40 20% 22 20 12 2 0 C B 0 10% 0% D E A F Ferramentas da Qualidade • Digramas Causa-Efeito: (Espinha de Peixe, Ishikawa, FishBone, Cause-Effect) – – – – Permite estruturar as possíveis causas da não conformidade Simplifica a procura de soluções de problemas Dever ser antecedido de uma sessão de “tempestade-cerebral” 4 tópicos: métodos, mão-de-obra, máquina, matéria- prima (meio-ambiente) Ingredientes e mistura Condições de Teste Quantidade de açucar Pedaços de Quantidade chocolate Modo Temperatura do biscoito* Quantidade de farinha Nível de mistura do biscoito* Método de fixação Quantiadade Aromatizante Tipo Enformação Quantidade Força aplicada Modo Sequência de introdução de ingredientes “Idade” do biscoito* Humidade relativa* Amarra fixa Amarra móvel Força Posição Tempo de mistura Características de Qualidade: Biscoito estaladiço (6% de enlogação à fractura) Fluxo do ar no forno* Geometria após cozedura Diâmetro Espessura Disposição dos pedaços de chocolate Geometria do biscoito Temperatura Forma Geometria Peso após cozedura Posição no forno Esquerda Centro Direita Cozedura Sensores Sólida Rede Superfície do tapete do forno Tempo de cozedura • Tempestade cerebral – – – – – – – – – – – – – Solicita-se ao participantes que debitem ideias sobre o problema Durante a geração de ideias: não há críticas, avaliações, julgamentos ou defesa da ideias – apenas se emite a ideia. As ideias podem ser absolutamente loucas, impróprias, agressivas, utópicas, absurdas, “estúpidas”, absurdas, etc. Quantidade é melhor que qualidade. Podem e devem surgir ideias sobre ideias. Associação de ideias é positivo. Cada ideia deve ser expressa em poucas palavras, evitando, mas, se, porque, … ideias directas Escrever o mais rápido possível. Pouco importa a correcção/organização da ideia. Todos devem participar. Todas as ideias ficam registadas. Cada um selecciona 5 ideias e classifica-as. Votação das ideias. Antes Depois Durante Ferramentas da Qualidade • Diagrama de correlação: – Permite identificar relações – Fácil verificação das relações – Pode ser associado a plano de experiências Average Hours 5 Overtime/Week 4 3 2 1 0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Average # of Billing Errors/Week Height (inches) 10 9 8 7 6 75 74 73 72 71 70 69 68 67 66 65 64 63 62 61 n=50 r=0.702 y=11.554+0.8184x 75 100 125 150 175 200 Weight (lbs.) 225 250 Ferramentas da Qualidade • Histogramas: – – – Representação (visualização) gráfica dos dados. Permite identificar a existência de um modelo ou tendência. Permite identificar desvios em relação a valores alvo. Exemplo: De um dado lote, cuja tolerância é de +/- 0,5 mm, para um valor alvo de 1 mm, foram retirados os seguintes valores de espessura de comprimidos (em mm) : 1,42 1,36 1,24 0,67 1,13 1,37 1,09 0,61 0,92 1,24 1,22 1,46 1,21 1,24 0,93 1,27 1,21 1,28 1,24 0,91 1,33 1,00 1,13 1,11 1,34 1,22 0,78 0,79 0,91 1,22 0,96 1,22 0,71 1,18 0,81 1,12 1,19 1,41 1,14 1,12 0,77 1,04 0,99 1,23 1,12 1,01 1,47 1,14 1,40 1,24 1,17 1,03 1,14 0,58 1,32 1,20 1,50 1,31 1,30 1,22 1,28 1,07 0,88 1,20 1,13 1,10 1,30 1,29 0,94 1,16 1,14 1,39 1,48 0,76 1,03 1,46 1,23 1,00 1,44 1,21 1,02 1,26 1,45 1,10 0,97 0,98 1,23 0,80 1,13 0,86 1,23 0,90 1,21 0,89 1,38 1,12 1,23 1,33 0,70 1,10 Média: 1,1327 D.Padrão: 0,2093 44 4 4 3 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 11 1 11 11 11 11 11 1 1 11 11 11 1 1 1 11 1 11 11 1 1 1 1 1 11 11 1 11 11 1 11 1 1 0 00 00 00 0 0 1,48 1,45 1,41 1,38 1,34 1,31 1,28 1,24 1,21 1,18 1,14 1,11 1,07 1,02 0,99 0,96 0,92 0,89 0,81 0,78 0,71 0,61 0,56 0,53 0 0,5 Nº de Ocorrências 4 Ferramentas da Qualidade • Histogramas 3 2 1 1,5 1,4 1,3 1,2 1,1 1 0,9 0,8 0,7 0,6 0 0,5 Nº de Ocorrências 4 1,6 1,4 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 1 5 9 13 17 21 25 29 33 37 41 45 49 53 57 61 65 69 73 77 81 85 89 93 97 Nº de ordem Ferramentas da Qualidade • Construção de um histograma Limites da Classe Ponto médio Ocorrências Total 0,50p<0,55 0,5 0,55p<0,65 0,6 || 2 0,65p<0,75 0,7 ||| 3 0,75p<0,85 0,8 ||||| | 6 0,85p<0,95 0,9 ||||| |||| 9 0,95p<1,05 1 ||||| ||||| | 11 1,05p<1,15 1,1 ||||| ||||| ||||| ||| 18 1,15p<1,25 1,2 ||||| ||||| ||||| ||||| ||||| 25 1,25p<1,35 1,3 ||||| ||||| || 12 1,35p<1,45 1,4 ||||| ||| 8 1,45p<1,50 1,5 ||||| | 6 0 Média = 1,128 100 Ferramentas da Qualidade Ocorrências 30 25 25 20 18 15 12 11 9 10 8 6 5 2 6 3 0 0 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 Pontos médios dos intervalos • O histrograma pode apresentar um aspecto: – – – – normal: descentrado: achatado: deformado: maior concentração de valores em torno do valor alvo a maior concentração de valores não se situa no valor alvo dispersão de valores elevada distribuição aleatória dos valores Ferramentas da Qualidade 60% 30% 20% 50% Média 1,00 DP: 0,09 50% 40% 30% 21% 20% 17% 8% 10% 0% 0% 0% 0,5 0,6 0,7 0% Pontos médios intervalos 0,8 0,9 1 1,1 1,2 1,3 0% 1,4 0% 30% 20% 44% 23% 18% 11% 2% 2% 0% 0,5 0,6 0,7 0% 0% 0% 0% Pontos médios intervalos 0,8 0,9 1 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 60% Percentagem de ocorrências 40% 0% 1,5 60% 50% Média 0,82 DP: 0,10 10% 4% 0% Descentrado Percentagem de ocorrências 40% Equilibrado Média 1,00 DP: 0,23 Achatado 50% 40% 30% 9% 10% 2% 14% 14% 12% 20% 5% 0,6 0,7 Pontos médios intervalos 0,8 0,9 1 1,1 1,2 Deformado 2% 22% 15% 11% 10% 1,4 1,5 8% 5% 4% 0% 0% 0,5 0,6 0% 0% 1,3 Média 1,00 DP: 0,23 35% 9% 5% 0% 0,5 12% 16% Percentagem de ocorrências 50% Percentagem de ocorrências 60% 0,7 Pontos médios intervalos 0,8 0,9 1 1,1 1,2 0% 1,3 1,4 1,5 Ferramentas da Qualidade 4,5 60% 1,5 20% 2% 5% 9% 12% 14% 12% 0,6 16% 9% 5% 2% 0,7 Pontos médios intervalos 0,8 0,9 1 1,1 1,2 0% 0,5 14% 1 10% 0 1,3 1,4 1,5 Percentagem de ocorrências 0% 0% 0% 0% 2% 11% 18% 23% 44% 3 2,5 2 10% 0,5 4 3,5 1,5 0% 0,5 0,6 0,7 1 Pontos médios intervalos 0,8 0,9 1 1,1 1,2 5% 2 0% 30% 1,5 22% 2,5 40% 1,4 Probabilidade de ocorrerem fora dos limites: 3,32% (33 246 Defeitos/milhão peças) 8% 3 1,3 Deformado 0% Probabilidade de ocorrerem fora dos limites: 3,32% (33 246 Defeitos/milhão peças) 0,5 0 Média 1,00 DP: 0,23 11% 3,5 0,7 15% 50% 1 0,6 4% 20% 4 2,5 4,5 0% 30% Média 1,00 DP: 0,23 Achatado 3 35% 4,5 60% Percentagem de ocorrências 40% 0,5 1,5 60% 50% 0% 0% 0% 1,4 3,5 1,5 Pontos médios intervalos 0,8 0,9 1 1,1 1,2 0% 4 2 2% 1,3 Média 0,82 DP: 0,10 Probabilidade de ocorrerem fora dos limites: 0,11% (1100 Defeitos/milhão peças) 10% 0,5 0 Descentrado 0% 0,6 4,5 Percentagem de ocorrências 0,5 0% 4% 0,7 Pontos médios intervalos 0,8 0,9 1 1,1 1,2 0% 3,5 1 0% 0% 0% 10% 50% 1,5 20% 8% 20% 4 40% Probabilidade de ocorrerem 3 fora dos limites: 0,000008% 2,5 (8 Defeitos/100 milhão peças) 30% 2 17% 30% Média 1,00 DP: 0,09 50% 40% Equilibrado 21% 50% Percentagem de ocorrências 60% 0,5 0 1,3 1,4 1,5 Abordagem Taguchi – Função de Perda Função de Perda um novo conceito para os intervalos de confiança Admitindo que por cada comprimido rejeitado, se tem um custo de 100$: • abordagem convencional: só rejeita os fora do intervalo (0,5-1,5 mm) • nova abordagem: Função perda = F(x) = k (x-m)2 m: valor alvo x: valor medido k: constante Determinação de k: se a partir de x=1,5 se tem um custo de 100$, então: 100$ = k (1-1,5)2; pelo que k=400$ Abordagem Taguchi – Função de Perda Valores da função de perda 450 Esp.(mm) 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,5 1,6 1,7 1,8 1,9 2 L(x) 400$ 324$ 256$ 196$ 144$ 100$ 100$ 64$ 36$ 16$ 4$ 0$ 4$ 16$ 36$ 64$ 100$ 100$ 144$ 196$ 256$ 324$ 400$ A rejeição de produto origina custos muito superiores ao valor do produto 400 350 300 250 200 Custos por não satisfação plena do cliente 150 100 Rejeitados 50 Rejeitados 0 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 Custos abordagem tradicional 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 1,7 1,8 1,9 2 Custos abordagem tradicional Abordagem Taguchi – Função de Perda 60 30 20 10 Valor Função de Perda: 2 384$/100 comprimidos Custo da Função de Perda 40 Percentagem de ocorrências 50 900 Custo de Perda Percentagem de Ocorrências Custo do intervalo 800 700 600 500 400 300 200 100 0 Ponto médio intervalo 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 0 Abordagem Taguchi – Função de Perda 20 10 800 50 700 600 500 40 30 400 300 200 Custo de Perda Percentagem de Ocorrências Custo do intervalo 60 20 10 Valor Função de Perda: 1 740$/100 comprimidos 900 Custo da Função de Perda 30 Valor Função de Perda: 344$/100 comprimidos Custo da Função de Perda 40 Percentagem de ocorrências 50 900 Percentagem de ocorrências Custo de Perda Percentagem de Ocorrências Custo do intervalo 60 Custo de Perda Percentagem de Ocorrências Custo do intervalo 900 10 Custo da Função de Perda 20 Percentagem de ocorrências 30 Ponto médio intervalo 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 Custo de Perda Percentagem de Ocorrências Custo do intervalo 60 800 50 40 0 Valor Função de Perda: 2 184$/100 comprimidos 50 700 600 40 500 30 400 300 20 200 10 Percentagem de ocorrências 60 0 0,5 0,6 0,7 Ponto médio intervalo 0,8 0,9 1 1,1 1,2 0 1,3 1,4 1,5 500 400 300 Valor Função de Perda: 2 184$/100 comprimidos 0 900 800 700 600 500 400 300 200 100 100 0 600 100 Custo da Função de Perda Ponto médio intervalo 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 700 200 100 0 800 0 Ponto médio intervalo 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 0 Ferramentas da Qualidade • Cartas de controlo – Permite detectar não conformidades antes de acontecerem – Análise do processo em tempo real – Permite melhoria contínua do processo 20 16 14 Qual é o processo com melhor qualidade ? 12 10 8 6 4 20 18 2 T empo/Sequência 0 0 5 10 15 Menor variabilidade 20 Espessura (mm) Espessura (mm) 18 16 14 12 10 8 6 4 2 T empo/Sequência 0 0 5 10 15 20 Ferramentas da Qualidade • Cartas de controlo 20 16 14 Centrado no valor alvo 12 10 8 6 4 2 T empo/Sequência 0 0 5 10 20 15 Qual é o processo com melhor qualidade ? 20 18 Espessura (mm) Espessura (mm) 18 16 14 12 10 8 6 4 2 T empo/Sequência 0 0 5 10 15 20 Ferramentas da Qualidade • Cartas de controlo – Tipos de instabilidades do processo 20 20 Tendências 16 14 16 12 10 8 6 4 14 12 10 8 6 4 2 2 T empo/Sequência 0 0 5 10 15 T empo/Sequência 0 20 0 20 5 10 15 20 15 20 20 Turnos ou ciclos 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 5 10 16 14 12 10 8 6 4 2 T empo/Sequência 0 CAOS 18 Espessura (mm) Espessura (mm) Desvios com ciclos 18 Espessura (mm) Espessura (mm) 18 T empo/Sequência 0 15 20 0 5 10 Ferramentas da Qualidade • Cartas de controlo Por reacção Detecção 18 Espessura (mm) – Tipos de Controlo Controlo por Reacção 20 16 14 12 LSC 10 8 6 4 LIC 2 T empo/Sequência 0 0 Controlo por Prevenção 20 5 10 Espessura (mm) 18 16 14 12 LSC 10 8 6 4 LIC Instável 2 Estável T empo/Sequência 0 0 5 10 15 20 Por prevenção Detecção 15 20