A DUPLA IDENTIDADE DE JESUS CRISTO A encarnação é um dos grandes mistérios da teologia. A Bíblia ensina que Jesus tem duas naturezas: uma humana e outra divina. Opiniões errôneas sobre as duas naturezas: Ebionitas: Pobres ou indigentes Surgiram no começo do segundo século. Eram judeus crentes que não conseguiam deixar as cerimônias mosaicas. Dois tipos: o mais manso chamado de “Nazarenos” e o tipo mais rígido. Diziam que Jesus promulgou uma lei mais rígida e fora agraciado com poderes sobrenaturais no batismo. Negavam a divindade de Cristo. Gnósticos: Os Docetas (parecer) negavam a realidade do corpo humano de Jesus devido a crença de que a matéria é inerentemente má. Outro grupo afirmava que Jesus e Cristo eram pessoas distintas. (Refutação em Hb 2.14) Arianos: Geração = criação. Jesus é o primeiro dos seres criados, através de quem todas as coisas foram feitas. Por causa da sua glória futura, ele é chamado de Logos, o Filho, o Unigênito e pode ser chamado de Deus apesar de não o ser. Ele principiou a ser antes do tempo através de um ato da vontade de Deus. Ele não era!!! Concílio de Nicéia em 325. Apolinários: Negavam a integridade da natureza humana de Cristo. A razão no homem é parte do logos divino. Concílio de Constantinopla em 381. Nestorianos: O Logos habitava no homem Cristo Jesus. Personalidade dupla em Cristo. Sínodo de Éfeso em 431. Eutiquianos (monofisitas): Reduziram as naturezas de Cristo a uma só. Tudo acerca de Cristo era divino, mesmo seu corpo. A opinião oxtodoxa foi promulgada no concílio de Calcedônia em 451. A EXISTÊNCIA DE DUAS NATUREZAS 1) Jesus exercia prerrogativas divinas, como perdoar pecados. Lc 5:21 E os escribas e fariseus arrazoavam, dizendo: Quem é este que diz blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus? 2) A qualidade da vida de Jesus: Sem pecado 3) Os sinais que ele operou. (Ver João 20:30-31) 4) O seu testemunho pessoal: Ele reivindicou deidade. Jo 10:30-33 Eu e o Pai somos um. Os judeus pegaram então outra vez em pedras para o apedrejar. Respondeu-lhes Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras boas procedentes de meu Pai; por qual destas obras me apedrejais? Os judeus responderam, dizendolhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo. 5) O testemunho dos seus inimigos: Os judeus queriam matá-lo porque Ele afirmava ser Deus. 6) O testemunho dos apóstolos: “E o Verbo se fez carne...” 7) O testemunho da história: Nunca em toda história houve alguém igual a Jesus. (Jo 7:46) A EXIGÊNCIA DE DUAS NATUREZAS Sua humanidade é a garantia de legítima representatividade. – Pela encarnação Deus se revela aos homens. A INTEGRIDADE DAS DUAS NATUREZAS DE CRISTO Não podemos dividir Jesus em dois, um humano e um divino. Ser Teantrópico: Jesus é permanentemente divino e permanentemente humano (união perpétua). A CONVIVÊNCIA DAS DUAS NATUREZAS Quando o Verbo se fez carne as naturezas divina e humana foram unidas, verdadeiramente, perfeitamente, eram indivisíveis e livres de mistura. Concílio da Calcedônia em 451) A AUTORIDADE DE JESUS O profeta prometido Dt 18.15 O Senhor, teu Deus, te suscitará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, semelhante a mim; a ele ouvirás. O Sumo Sacerdote prometido Sl 110.4 O Senhor jurou e não se arrependerá: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque. O Rei prometido Sl 2.6-7 Eu, porém, constituí o meu Rei sobre o meu santo monte Sião. Proclamarei o decreto do Senhor: Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei. A partir da sua 2ª vinda, Jesus regerá o mundo plenamente. A Superioridade de Cristo Enfatizamos a superioridade de Jesus sobre todas as demais autoridades, quer celestiais, infernais ou terrestres. Fp 2.9 Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome,