ANO LETIVO: 2014 | 2015 João Mesquita 1 Organização Mundial do Comércio • WTO – Organização Mundial do Comércio • Exportações de Portugal • Dados sobre o comércio internacional 2013 – [pdf] [mpeg2] João Mesquita 2 Etapas de desenvolvimento internacional • Orientação doméstica • Orientação internacional Transferência de algumas atividades de marketing e produção para fora do país • Orientação multinacional Abordagem multidoméstica – estratégias diferentes para cada um dos países em que atua • Orientação global Abastecimento a partir do país doméstico ou de um reduzido número de países, onde os produtos são fabricados . • Orientação transnacional Interliga recursos globais com mercados globais. Pensa globalmente e atua localmente. Os ativos chave encontram-se dispersos, são interdependentes e especializados. João Mesquita 3 Comparação entre etapas de desenvolvimento DOMÉSTICA INTERNACIONAL MULTINACIONAL GLOBAL TRANSNACIONAL Modelo estratégico Doméstico Internacional Coordenação Multidoméstica Descentralizada Global Centralizada Global Integrada Rede Abordagem de mercado mundial País doméstico Prolongamento de mercados Mercados nacionais Mercados e recursos globais Mercados e recursos mundiais Orientação de gestão Etnocêntrica Etnocêntrica Policêntrica Mista Geocêntrica Ativos chave Localizados no país doméstico Centralizados e por vezes dispersos Descentralizados e autosuficientes Todos no país de origem excepto o marketing ou os aprovisionamentos Dispersos, interdependentes e especializados Papel das subsidiárias Único país Adaptar e potenciar competências Explorar oportunidades locais Marketing ou aprovisionamento Todas as funções desenvolvidas em conjunto e partilhadas Know-how Pais doméstico Criado centralmente e transferido Retido em cada uma das subsidiária Marketing desenvolvido em conjunto e partilhado Todas as funções desenvolvidas em conjunto e partilhadas João Mesquita 4 Porquê apostar em mercados externos? • Aumentar as vendas e os lucros; • Aproveitamento da capacidade instalada para obter economias de escala. • Diversificação do risco do negócio; • Domínio de mercado; • Colaboração com instituições públicas; • Controlo de recursos únicos. João Mesquita 5 Grupos de razões que conduzem à internacionalização • Oportunidades estratégicas; • Vontade de crescimento; • Mercados, clientes, concorrentes, custos e natureza do negócio. João Mesquita 6 Oportunidades estratégicas • Imagem do país de origem da empresa; • Facilidade de acesso geográfico ou cultural; • Oportunidades de aquisição e emergência de novos mercados; • Incentivos governamentais (IAPMEI e ICEP); João Mesquita 7 Vontade de crescer • Imagem de marca detida (Vista Alegre); • Serviços não transportáveis (LNEC) • Êxito de parceiros locais (Mercedes em Portugal) • Diversificação do risco (conjuntura, ciclo de vida, concorrência) João Mesquita 8 Mercados|Clientes|Concorrentes|custos|Negócio • • • • Mercados externos menos exigentes; Acompanhamento de clientes; Enfraquecer a concorrência (Banco Santander vs CGD); Excesso de capacidade (redução de vendas no mercado doméstico); • Economias de escala (Custos de transporte, produção em massa, barreiras governamentais insignificantes, riscos de concentração toleráveis); • Deslocalização da produção (Sonae Indústria) • Natureza do negócio (TAP) João Mesquita 9 Formas de acesso • Produção no país de origem • Produção no estrangeiro João Mesquita 10 PRODUÇÃO NO PAÍS DE ORIGEM • Exportação indireta – Organizações de venda localizadas no mercado doméstico – Tradings genéricas (ORBIPRIME) – Agrupamentos complementares de empresas (ACE)- E-xample | H3P – Organizações cooperativas • Piggyback – Utiliza a rede de distribuição internacional de outro fabricante. • Emp. Gestão exportação (Export Trading Companies – ETC) • Outras • Exportação direta – – – – Vendedor residente / não residente Distribuidor (retalhista|Concessionário|Trading) Agente – Vende à comissão Franchising de distribuição – Licenciamento de um negócio completo, com utilização do nome e marca, bem como dos serviços, Know-how e métodos. – Sucursal (desprovida de autonomia jurídica, responsável pela distribuição e promoção) / (entidade juridicamente independente) Filial – Centrais de armazenamento (Cidade de Roterdão) João Mesquita 11 Produção no estrangeiro • • • • Contrato de produção (Procter & Gamble | Unilever) Licenciamento (Aerosoles | Pierre Cardin | Disney) Franchising – Lista das 100 maiores cadeias de franchising Transferência de Tecnologia- Transferência de conhecimentos tecnológicos não patenteados e/ou autorização de exploração de direitos de propriedade industrial. Geralmente é acompanhada de fornecimento de equipamentos, serviços de assistência técnica e formação. • Contratos de serviço • Contratos de gestão- Proprietário confia a gestão a uma sociedade (Ex. Grupo Pestana em Moçambique) • Consórcio – Consiste num acordo entre empresas concorrentes ou complementares e juridicamente autónomas (Somague – Autoestradas do Marão) • Joint-venture-Partilha de ativos com formação de nova empresa juridicamente distinta (Amorim Turismo) (Autoeuropa) • Alianças estratégicas- sempre que o relacionamento entre empresas não se enquadra nas restantes possibilidades • Propriedade total – Tintas CIN João Mesquita 12 Avaliação dos riscos políticos na decisão de investimento direto Instabilidade Geral Expropriação Operações • Revolução |Subversão | Tumultos | Agressão externa • Nacionalização |Intervenção |Requisição |Vendas coercivas |Reorganização coerciva de contratos |Revogação de contratos • Restrição às importações |Obrigatoriedade de incorporação local |Taxas | Controlo de preços |Limites ao staff estrangeiro |Leis do trabalho rígidas |Discriminação • Restrição ao repatriamento de dividendos, royalties ou capital |Taxas de câmbio Transferências João Mesquita 13 Avaliação do clima de investimento no estrangeiro • Estabilidade politica geral (Comportamento politico no passado | Forma de Governo | Ideologia do governo |Ideologia dos grupos políticos rivais |Conflitos políticos e sociais) • Politica governamental face ao investimento estrangeiro (Experiência de investidores estrangeiros |Atitude face ao investimento estrangeiro |Restrições à propriedade por parte de estrangeiros |Exigências de valor acrescentado local |Restrições ao pessoal estrangeiro |Incentivos ao investimento estrangeiro) • Outras politicas governamentais e fatores legais (Possibilidade de fazer cumprir contratos | Justiça e eficiência dos tribunais | Lei para empresas e negócios | Deveres e restrições às importações |Honestidade e eficiência dos agentes políticos) • Ambiente macroeconómico (Papel do governo na economia |Planos governamentais para o desenvolvimento |Indicadores macroeconómicos |Rede de transportes |Políticas fiscais e monetárias |Controlo dos preços |Disponibilidade e custo do capital local) • Pagamentos internacionais (Balança de pagamentos cambial/dívida externa |Restrições à repatriação |Comportamento das taxas de câmbio) João Mesquita |Posição 14 Processo de escolha da forma de acesso Fatores externos (ligados às características do mercadoalvo e do mercado doméstico) Fatores internos (ligados aos recursos e competências da empresa) Formas de acesso possíveis Análise comparativa de lucros Análise comparativa de risco Análise comparativa de objetivos não ligados ao lucro Ordenação de acordo com os critérios de comparação utilizados Escolha da forma de acesso no país alvo Guia para internacionalização de PME João Mesquita 15 Formas de acesso e influência sobre o Marketing Domínio da estratégia comercial Política do produto Política do preço Canais de distribuição Política de comunicação Exportação indireta Fraca ou nula Estandardização Não controlável Não controlável Não controlável Distribuidor exclusivo Fraca em função de contrato Estandardização Controlo fraco ou razoável Controlo fraco ou razoável Controlo fraco ou razoável Licenciamento Nulo Adaptação Não controlável Não controlável Não controlável Franchising Bastante boa Adaptação/Estand ardização Controlo Fraco Controlo Bom Controlo Bom Contrato de gestão Boa Adaptação Fraco controlo Fraco controlo Fraco controlo Filial comercial Excelente Estandardização Bem Controlado Bem Controlado Bem Controlado Contrato de produção Médio Adaptação; fraco controlo de qualidade Mal controlado Joint-venture Parte adaptada Controlo médio Controlo médio Controlo médio Filial produção ou integrada a 100% Bom Bem Controlado Bem Controlado Bem Controlado Em parte adaptado João Mesquita 16 Organização e implementação das atividades de marketing internacional • Em alguns casos, o departamento de marketing internacional tem só funções de planeamento e entrega a parte operativa ao departamento comercial ou a empresas trading. • Noutros casos, o departamento reúne recursos humanos competentes e meios comunicacionais que deverão permitir operacionalidade e disponibilidade total (24/24). Procedimentos e operações Troca de correspondência que implica o domínio de línguas e dos termos internacionais do comércio (Incoterms) Receção de pedidos, elaboração de contratos e de encomendas, de acordo com a regulamentação do país do cliente. Faturação, financiamento, cobrança, pagamento de comissões. Transporte e seguro das mercadorias. Seguro de crédito Relacionamento com instituições ligadas ao comércio externo. Ex. AICEP João Mesquita 17 Marketing internacional e Internet • B2B • B2B Marketplaces – Oracle – Achilles – Neogrid – Bizdirect – Central de compras – Forumb2b.com João Mesquita 18