De Condado a Reino
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A transição de poderes – 1112 - 1128
14/10/2015
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A Primeira Tarde Portuguesa – Acácio Lino
- 1922
14/10/2015
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As interpretações em torno do confronto
de S. Mamede
Versão tradicional
Outra leitura
Descontentamento de Afonso
Henriques porque, atingida a
maioridade, D. Teresa não lhe
entrega o governo do Condado
Os barões portucalenses
afastam-se progressivamente
de D. Teresa, sobretudo após
1116
Afonso Henriques vê com maus
olhos a influência galega junto
da mãe
Na base do descontentamento
está o aumento da influência
galega
Afonso Henrique rebela-se e
encontra apoio nos barões
portucalenses, também eles
descontentes com a influência
galega
Utilizam D. Afonso Henriques
como a bandeira da revolta
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Resumo dos pontos essenciais
Orientação
para os colegas
abordados
ausentes
 A evolução do estatuto político-jurídico do condado portucalense para reino – um
processo de anos e que se foi realizando por etapas; (slide 1)
 A primeira etapa decorrendo entre duas datas charneira – 1112 – D. Teresa assume
sem contestação interna ou externa o governo do condado, por morte de D. Henrique;
1128 – o poder passa de forma violenta das mãos de D. Teresa para as de Afonso
Henriques após o recontro de S. Mamede.; (slides 1 e 2)
 Interpretações acerca de S. Mamede: (slide 3)
 Versão tradicional (muito ligada aos textos de Santa Cruz de Coimbra): personaliza a
decisão de mudança em Afonso Henriques; D. Teresa é duplamente responsabilizada
pela revolta do filho – não lhe cede o poder a ele que é o herdeiro de D. Henrique;
favorece o crescimento da influência dos Trava;
 Outra versão (mais ligada aos Livros de Linhagens): centra a decisão de mudança na
camada senhorial portucalense como reacção ao crescimento da influência da nobreza
galega, com a qual mantem uma relação de proximidade / rivalidade, que D. Henrique
conseguira gerir e D. Teresa não. Nesta leitura S. Mamede é um conflito de raiz
14/10/2015
essencialmente senhorial
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De condado a reino – a transição de poderes