A HISTÓRIA DA
JUVENTUDE
E. M. E. F. Ilza Molina Martins
Disciplina: História
Professora: Fransua
Turma: 81
Nomes: Eduarda P. , Kauani C. , Poliana A.
Uma época sem juventude
Até o século 19, ou se era criança ou adulto. A
vida urbana e a rebeldia juvenil moldaram o que
seria conhecido como adolescência - uma fase cuja
trilha sonora foi o rock and roll, e o uniforme,
jeans e camiseta.
Antes da adolescência
A pouco tempo atrás, não havia adolescentes. As
crianças eram vestidas de forma engraçadinha, como
marinheiros, escoteiros ou o que estivesse na moda.
Então chegava o dia, entre os 10 e 14 anos, em que
abandonavam as calças curtas. A partir daí se esperava
que seu comportamento imitasse em tudo o dos adultos.
Adolescente
O termo só se tornou popular depois da Segunda
Guerra, pela mesma época em que nascia o rock and roll, a
primeira revolução cultural que só afetava os jovens: o rock
era a música que eles ouviam, mas os adultos desprezavam,
assim como o estilo de se vestir e o comportamento. Só
então nasceu a juventude como conhecemos hoje.
O rock and roll
 Se o rock foi o "detonador", o barril de pólvora da juventude já vinha
sendo carregado por mais de um século. De um lado, havia a idealização da
juventude nascida no romantismo, que prezava os sentimentos e a falta de
compromisso dessa fase da vida. Do outro, um pânico legítimo. Ao final do
século 19 e começo do 20, a urbanização, a explosão demográfica e as
condições precárias das classes trabalhadoras levaram à formação de gangues
em grandes cidades, como os hooligans de Londres e os apaches de Paris.
O Escotismo
A juventude era um problema e a solução foi enquadrá-la.
No século 19, surgiam as primeiras leis de ensino obrigatório, a
princípio só para o primário. Enquanto isso, nacionalistas
começaram a pregar pela militarização do jovem de forma a
disciplinar sua energia. Assim, em 1908, o tenente veterano
inglês Robert Baden-Powell lançava seu livro Scouting for Boys,
a base do escotismo.
O futuro dos jovens
As atividades propostas por Powell eram apenas uma adaptação
do treinamento militar de reconhecimento. O movimento criaria
imitadores pelo mundo todo, até em países socialistas e no nazismo o mais infame deles, a Juventude Hitlerista, era obrigatória para os
meninos a partir de 10 anos e misturava treinamento de escoteiro
com doutrinação racista. Os nazistas até proibiram os escoteiros
regulares para evitar concorrência.
Geração silenciosa
 Em 1951, O Apanhador no Campo de Centeio, do americano J. D. Sallinger, tornou-
se o primeiro best-seller com um protagonista adolescente; o texto é cheio de gírias e
trata de assuntos tabu para a época. O protagonista é Holden Caufield, 16 anos, que
resiste a se integrar à sociedade adulta. Caufield virou ícone da geração. Quem era jovem
demais para participar da Segunda Guerra, os nascidos entre 1925 e 1945, acabou
fazendo parte da "geração silenciosa". O título vem de um artigo da revista Time de
1951, em que se manifestava a preocupação com os jovens, considerados de "moral
confusa". Era uma geração "sem voz", em ideias e política. Mas em breve, seriam os
adultos que iriam implorar por silêncio
A explosão do rock
 O rock nasceu da cabeça de artistas de rhythm & blues, como Jimmy Preston e
Goree Carter, que disputam a autoria do primeiro rock em 1949. Mas a coisa só se
tornou fenômeno de massas em 1954, com Elvis Presley, o rapaz branco bonitão
que cantava a música dos negros. "Tanto Elvis quanto o rock contribuíram como
elementos detonadores de toda essa transformação que atingiu o jovem do mundo
ocidental, em particular o americano. Ambos proporcionaram uma liberação
nunca vista e trouxeram a certeza de que o jovem poderia ser mais atuante", diz
Herom Vargas, professor de história da cultura da Universidade Metodista de São
Paulo.
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Eduarda, Kauani e Poliana