Ciclo de Vida da Engenharia de Usabilidade • 1a. Etapa: Análise do Sistema • 2a. Etapa: Projeto/Teste/Implementação • 3.a Etapa: Instalação/Operação/Retirada Ciclo de Vida da Engenharia de Usabilidade • 1a. Etapa: Análise do Sistema – Análise do Escopo do Sistema • usuário(s) e de seus perfis; • tarefas atuais e futuras; • soluções possíveis para a IHC; – Análise do usuário • Análise e descrição do perfil usuário; – – – – – – – – faixa etária perfil profissional freqüência de uso experiência na tarefa experiência em tecnologia de informática experiência em sistemas similares tipo de uso que faz do sistema motivação .... Abordagem para o Desenvolvimento de IHC • 1a. Etapa: Análise do Sistema (cont.) – Análise do trabalho • Análise e descrição das necessidades dos usuários em suas tarefas atuais e futuras (Estado da arte) – Análise do trabalho com o sistema atual – Análise do trabalho com interfaces que se aproximam das soluções futuras » Situações de normalidade » de aprendizado » de incidentes • Abordagem para o Desenvolvimento de IHC 1a. Etapa: Análise do Sistema (cont.) – Análise de possibilidades e restrições de tecnológicas • • • Equipamentos e dispositivos Plataformas PC, MAC, RISC Estilos WIMP, WEB – Especificação da Usabilidade • Especificação quantitativa: Performance – – – • Eficácia Eficiência Satsifação Especificação qualitativas: Princípios – Critérios Ergonômicos Abordagem para o Desenvolvimento de IHC • 2a. Etapa: Projeto/Teste/Desenvolvimento – Reengenharia do Trabalho • Repartição Humano X Máquina – aliviar a carga de trabalho repetitivo, monótono ou perigoso – manter o usuário no controle dos acontecimentos • Especificação do Contexto de Uso – – – – Usuário, tarefas, ambiente Itens prioritários Requisitos associados Condições de teste associados Abordagem para o Desenvolvimento de IHC • 2a. Etapa: Projeto/Teste/Desenvolvimento – Definição da Interface conceitual • Funções para IHC – – – – – – – Função de Ajuda Função de Personalizar. Facilidade de Copiar/Colar Facilidade de Desfazer/Refazer Facilidade de Browse Sistemas de díálogo Estruturas de navegação • Guia de Estilo Geral para a Interface – Look and Feel » Windows, Open Look, Motif, – Regras para definição de janelas » Abordagens: Dados / Funções / Mistas – Regras para escolha de diálogos » características do usuário e da tarefa Abordagem para o Desenvolvimento de IHC • 2a. Etapa: Projeto/Teste/Desenvolvimento – Concepção da Estrutura de Interações • Listar interações para atingir objetivos com o sistema • Definir relações estruturais entre as interações – Sequencia, concorrência e simultaneidade – Alternâncias, repetições, prioridades • Prever Interações Alternativas – Situações de Aprendizado – Situações de Incidentes e de recuperação de incidentes Abordagem para o Desenvolvimento de IHC • 2a. Etapa: Projeto/Teste/Desenvolvimento – Concepção dos Cenários de Uso • Para as Interações elementares – Não se subdividem em outras interações • Descritas por meio de scripts detalhando... – Estado inicial do sistema – Ações do usuário – Resposta do sistema Abordagem para o Desenvolvimento de IHC • 2a. Etapa: Projeto/Teste/Desenvolvimento – Concepção da Apresentação • Definição das Superfícies de Apresentação/Diálogo » A partir das descrições das interações – Conjunto de telas, janela, formulários, caixas de diálogo, etc. Abordagem para o Desenvolvimento de IHC • 2a. Etapa: Projeto/Teste/Desenvolvimento – Concepção da Apresentação • Definição dos Objetos de Interação Abstratos » A partir das descrições das interações – Conjunto de cComandos, controles e mostradores ligados a cada tarefa interativa – Definição de algumas reações imediatas destes comandos, controles e mostradores Abordagem para o Desenvolvimento de IHC • 2a. Etapa: Projeto/Teste/Desenvolvimento – Concepção dos Diálogos entre SAD • Definição das Seqüências entre Superfícies de Apresentação/Diálogo • Definição das iniciativas do usuário e do sistema • Definição de Estilos de Diálogo para as transições – questãoXresposta (iniciativa do sistema) – menu (iniciativa do usuário) – linguagem de comando (iniciativa do usuário) Abordagem para o Desenvolvimento de IHC • Diálogos entre SAD (Flipbook) SADs - Eventos UA-2 E1 E4 UA-1 E2 E3 UA-3 UA-5 Lista de Eventos: E1 - Tecla F1 E2 – Opção de menu E3 – Opção de menu E4 - Enter (formulário) ... E5 UA-4 E6 UA-6 E7 Legenda: SAD (Tela Miniatura) Evento Abordagem para o Desenvolvimento de IHC • 2a. Etapa: Projeto/Teste/Desenvolvimento – Projeto Preliminar da Apresentação • Definição de um estilo para as Superfícies de Apresentação/Diálogo – Regras de Layout para seus componentes – Definição de fundos, fontes e cores Abordagem para o Desenvolvimento de IHC • 2a. Etapa: Projeto/Teste/Desenvolvimento – Projeto Preliminar da Apresentação • Definição de um estilo para os Objetos de Interação (comandos, controles e mostradores) • Regras para : – – – – – – – – – Elementos gráficos (bordas, fontes, motivos, ...) Desenho de Ícones Denominações Valores default Facilidades de Seleção/Combinação Dica (Tips) Tecla de atalho Estado Inicial Condições p/ habilitação-desabilitação Abordagem para o Desenvolvimento de IHC • 2a. Etapa: Projeto/Teste/Desenvolvimento – Projeto Detalhado da Apresentação • Desenho das SADs e de seus componentes – Listagem de SADs e de Objetos de Interação – Estilos para SADs e Objetos de Interação Abordagem para o Desenvolvimento de IHC • 2a. Etapa: Projeto/Teste/Desenvolvimento – Projeto Detalhado da Apresentação • • SADs – – Forma (bordas, fundo, fontes ...) Layout de componentes Objetos de Interação – – – – – – – – – – Forma(bordas, fundo, fontes ...) Ícone Denominação Valor default Facilidade de Seleção/Combinação Dica (Tip) Tecla de atalho Ação ao ser clicado Estado Inicial Condições p/ habilitação-desabilitação Abordagem para o Desenvolvimento de IHC • 2a. Etapa: Projeto/Teste/Desenvolvimento – Implementação • elaboração de templates • realização • avaliação de protótipos/versões evolutivas Abordagem para o Desenvolvimento de IHC • 3a. Etapa: Introdução/Operação/Retirada – Introdução • Avaliação da versão Beta • Revisões – Operação • Monitoramento do uso do sistema • Novas versões Abordagem para o Desenvolvimento de IHC • Discussões – Projetar X Prototipar • Pensar antes de fazer • Pensar de forma particionada e evolutiva – Subdividir (simplificar) as tomadas de decisao – Avaliar as versões nas diferentes etapas – – – – – – – – Estrutura de Interações Cenários de Uso Concepção da Apresentação Concepção do Diálogo Projeto Preliminar da Apresentação Projeto Detalhado da Apresentação Protótipos/construções evolutivas Versões Alfa e Beta Avaliação de Usabilidade de Interfaces Humano-Computador Usabilidade • A capacidade que um sistema interativo oferece a seu usuário, em um determinado contexto de operação, para a realização de tarefas, de maneira eficaz, eficiente e agradável. Problema de Usabilidade • ... qualquer coisa que interfira com a habilidade do usuário em completar suas tarefas de forma efetiva e eficiente. (Karat, 1992) • ... um aspecto do sistema e/ou da demanda sobre o usuário que torna o sistema desagradável, ineficiente, oneroso ou impossível de permitir a realização dos objetivos do usuário em uma situação típica de uso. (Lavery et al, 1997) Descrição de um Problema de Usabilidade • Contexto : situação típica de uso • Efeito sobre o usuário : sobrecarga cognitiva • Efeito sobre a tarefa : trabalho adicional • Causa : aspecto do sistema • Re-design possível : alteração no projeto Tipos de Problemas de Usabilidade (1/4) – Perspectiva da Natureza do problema • Barreira na qual o usuário esbarra sucessivas vezes e não aprende a suplantá-lo. • Obstáculo no qual o usuário esbarra e aprende a suplantá-lo. • Ruído que causa uma diminuição de seu desempenho na tarefa. Tipos de Problemas de Usabilidade (2/4) – Perspectiva da Tarefa • Principal: compromete a realização de tarefas freqüentes ou importantes. • Secundário: compromete a realização de tarefas pouco freqüentes ou pouco importantes Tipos de Problemas de Usabilidade (3/4) – Perspectiva do Usuário Geral: atrapalha qualquer tipo de usuário durante a realização de sua tarefa. Inicial: atrapalha o usuário novato ou intermitente durante a realização de sua tarefa. Definitivo: atrapalha o usuário especialista durante a realização de sua tarefa; Especial: atrapalha tipos de usuários especiais (portadores de deficiência) Tipos de Problemas de Usabilidade (4/4) – Perspectiva do projeto • Falso: um aspecto da interface que, apesar de quebrar padrões para o projeto, não representa um obstáculo à interação. • Novo um aspecto da interface que representa um obstáculo, que é introduzido no projeto como fruto de uma revisão de usabilidade. Oportunidades de uma Avaliação de Usabilidade • Definir a aceitação ou não, de projetos encomendados. • Propor revisões/ajustes/customização em produtos acabados. • Comparar o desempenho efetivo de softwares interativos ..... • Propor correções em projetos em desenvolvimento. Técnicas de Avaliação de Usabilidade • Técnicas Prospectivas – baseadas na opinião do usuário sobre a interação com o sistema • Técnicas Preditivas – baseadas em modelos formais – baseadas no conhecimento do projetista • Técnicas Objetivas – baseadas na observação da interação Técnicas Prospectivas – Questionários para avaliar a satisfação do usuário • ISONORM – baseado nos princípios da norma ISO 9241-10 (Prumper, 1999) • QUIS – Questionaire for User Interaction Satisfaction - U. Maryland (Norman, 1989) http://www.lap.umd.edu/QUIS/index.html Técnicas Preditivas Baseadas em Modelos – Modelos Preditivos • KLM – (Keystroke Level Model) – tempo da interação física • GOMS – (Goals, Operators, Methods & Selection rules) – tempo da interação física e cognitiva Técnicas Preditivas Baseadas em Conhecimento – Avaliação Heurística – Inspeção de Conformidade – Inspeção Cognitiva Técnicas Preditivas Baseadas em Conhecimento – Avaliação Heurística • Definição – Análise de conformidade do sistema face a padrões de qualidade definidos pelo avaliador. Avaliações Heurísticas • Heurísticas de Usabilidade – Heurísticas de Nielsen – (Nielsen, 1994) – Princípios de Diálogo – (ISO 9241-10) – Critérios Ergonômicos – (Scapin & Bastien, 1993) Avaliações Heurísticas • Critérios Ergonômicos Scapin & Bastien, 1993 – – – – – – – – Condução Carga de Trabalho Controle do Usuário Adaptabilidade Gestão de Erros Significado dos Códigos e Denominações Homogeneidade/Consistência Compatibilidade Avaliações Heurísticas Características – Abordagem – Definida pelo avaliador – Tipo de Diagnóstico – Todos os tipos problemas ergonômicos do software, inclusive os falsos; Avaliações Heurísticas Características (cont.) – Sistematização – Dose de subjetividade intrínseca ao avaliador; – Custo x Benefício – Avaliação rápida, abrangente, mas subjetiva e pouco sistemática – Demanda uma equipe de avaliadores Avaliações Heurísticas Estratégia – Análise contextual – Reconhecer o sistema – Conhecer o contexto (tarefa, usuário, ambiente) – Contatar projetistas, usuários – Ajustes – Definir prioridades entre os critérios de avaliação – Munir-se do conhecimento necessário Avaliações Heurísticas Estratégia (cont.) – Realização – Realizar uma varredura crítica do sistema – tipos de varreduras: tarefas do usuário, estrutura da interface, níveis de abstração, componentes técnicos, qualidades ergonômicas... – identificar e analisar os problemas de usabilidade – Elaborar relatório de avaliação – Descrever e priorizar os problemas de usabilidade Técnicas Preditivas Baseadas em Conhecimento • Inspeções de Conformidade – Definição : Inspeção da conformidade do software à requisitos propostos por padrões de qualidade explícitos para interfaces humano-computador; Inspeções de Conformidade – Checklists oficiais – Norma ISO 9241 – Checklists informais – Evadis II (Oppermman, 1992) – ErgoList (Cybis, 1996) – ISOmetrics (Gediga, 1999) Inspeções de Conformidade Características • Abordagem – Dependente da organização da lista de verificação; – Em geral são orientados à qualidades ou à componentes • Tipo de Diagnóstico – Grande quantidade de problemas intermediários e menores; Inspeções de Conformidade Características (cont.) • Sistematização – Dependente da qualidade da lista de verificação; – Podem permitir avaliações repetitíveis / reproduzíveis • Custo x Benefício – Avaliação barata e sistemática, porém limitada a problemas intermediários e menores – Proporcionam que pessoas sem formação específica em ergonomia possam realizar uma inspeção de usabilidade; Inspeções de Conformidade Normas ISO de Usabilidade • • • • • • • ISO 9126 - Características de qualidade ISO 9241 - Ergonomia de Soft. Escritórios ISO 11581 - Ícones ISO 14915 - Multimídia IU Design ISO 13407 - Projeto Centrado no Usuário ISO 16982 - Métodos de Usabilidade ISO 14598 - Processo de Avaliação Técnicas Preditivas Baseadas em Conhecimento • Inspeção Cognitiva – Definição • Confronto entre as lógicas de operação do Projetista e de um Usuário Novato Inspeção Cognitiva – Perspectiva do projetista • o caminho previsto para as tarefas; – Perspectiva do usuário novato • o caminho que parece o correto ao usuário; Inspeção Cognitiva Características – Abordagem – Orientada à tarefa – Tipo de Diagnóstico – diagnostica problemas gerais e iniciais (ligados à intuitividade do sistema); Inspeção Cognitiva Características (cont.) – Sistematização – Dependente da competência do avaliador neste tipo de técnica; – Custo x Benefício – Avaliação rápida e barata – Induz a consideração da perspectiva do usuário; Inspeção Cognitiva Estratégia • • • • Análise contextual (usuário e suas tarefas) Definir tarefas a serem avaliadas Definir o caminho previsto para elas Inspeção – Percorrer o caminho previsto aplicando, a cada ação, uma lista de verificação das possibilidades do processo cognitivo adequado se estabelecer. (Modelo da Ação - Norman,1988) Inspeção Cognitiva Checklist • O usuário tentará realizar a tarefa certa? • Ele verá o objeto associado a esta tarefa? • Ele reconhecerá o objeto como associado à tarefa? • Ele saberá operar o objeto? • ele compreenderá o feedback fornecido? Técnicas Objetivas • Ensaios de Interação • Sistemas de monitoramento Ensaios de Interação Conceituação • Simulação de uma situação real de trabalho, em campo ou em laboratório, da qual participam usuários representativos da população alvo do sistema com o objetivo de revelar problemas ligados a utilização real do sistema e obter dados objetivos sobre a produtividade na interação Ensaios de Interação Características – Abordagem – técnica orientada ao usuário e à tarefa – Tipo de Diagnóstico – revela problemas barreiras e obstáculos, gerais, iniciais e definitivos; Ensaios de Interação Características (cont.) – Sistematização – dependente da qualidade de scripts e cenários nas simulações; – Custo x Benefício – Avaliação custosa, porém reveladora de problemas ligados à perspectiva do usuário; Ensaios de Interação Parâmetros (1/5) – Scripts – conjuntos de operações da uma tarefa real que, durante uma simulação com o sistema serão realizados por uma amostra de usuários-alvo do aplicativo. – Cenários – contexto ambientais e organizacionais que caracterizam a realização das tarefas; ex. urgência, ruídos, interrupções, Ensaios de Interação Parâmetros (2/5) – Amostra de Usuários – especialistas nas tarefas, metade novatos, metade experientes na operação do sistema; – não forçá-los a participar (motivá-los) : garantir o anonimato nos registros (se necessário); – Local de realização – local de trabalho; – laboratório; Ensaios de Interação Parâmetros (3/5) – Verbalizações do usuário – verbalização simultânea; – verbalização consecutiva: comentários consecutivos realizados pelo usuário logo após o ensaio, enquanto assiste uma fita de vídeo com o registro de suas ações; Ensaios de Interação Parâmetros (4/5) – Situações de impasse – não interferir, deixar o usuário resolver sozinho a tarefa; – interferir, mostrar o caminho ao usuário; – propor o abandono e a troca de tarefas; • Não prolongar as situações de impasse; • Encerrar o ensaio no caso de constrangimentos; Ensaios de Interação Parâmetros (5/5) – Dados objetivos sobre a produtividade na interação – efetividade = quantidade e qualidade de tarefas realizadas / 100 – eficiência = efetividade / tempo de realização da tarefa – produtividade do usuário = (Tempo produtivo / tempo para a tarefa ) X 100 Ensaios de Interação Estratégia • Análise Contextual • Diagnóstico preliminar • Definições – Scripts, Cenários e amostra de usuários • Realização de Ensaios – Obtenção da amostra de usuários – Ajustes nos scripts e cenários – Planejamento e Execução • Relatório do ensaio – Análise e interpretação dos dados obtidos – Redação do relatório do ensaio