Avaliação do potencial de uso da fertilização com selênio para biofortificação do trigo Introdução/Objetivos São grandes as evidências da deficiência de selênio em algumas regiões do país, conforme avaliação dos teores em solos, produtos agrícolas e dietas. Determinar o potencial de várias cultivares quanto a maior concentração de selênio em grãos de trigo. Estudar o selênio como fertilizante no Brasil, para melhorar a qualidade de alimentos. Se nos grãos (ug kg-1) Giovana Orso Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI) Milton Ferreira de Moraes Método Foi usada área experimental da COODETEC Palotina, inverno de 2012. Avaliou-se 186 genótipos dispostos em 2 blocos, com parcelas sorteadas ao acaso. Cada parcela tinha área útil de 6 linhas de 3 m, com espaçamento de 17 cm entre linhas e densidade de 60 a 80 sementes por metro linear. Avaliou-se perfilhamento, produtividade, peso hectolitro, altura, acamamento e “STAND”. A amplitude na variação do teor de Se pode ser explicada de acordo com White e Broadley (2005), pela existência de genótipos naturalmente mais eficientes em acumular minerais e vitaminas na parte comestível das culturas. Referências WHITE, P. J.; BROADLEY, M. R. Biofortifying crops with essential mineral elements. Trends in Plant Science, 10: 586-593, 2005. Resultados/Discussão JUP 73 BRS 193 OCEPAR 10-GARÇA IPR 90 BRS TANGARÁ OCEPAR 17 BH 1146 OCEPAR 12-MAITACA OCEPAR 7- BATUIRA ABALONE BAVIACORA IPR 118 BR 38 BRS 194 IPR 111 200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 BR 20 Relação cultivar e teor de selênio nos grãos. Conclusões Apenas 46 genótipos apresentaram teores acima do limite de detecção (<8,13 µg kg-1) para Se, mais um motivo de haver deficiência de selênio na alimentação. Grande variação nos teores de Se, amplitude de <8,36 a 189,05 µg kg-1. Interação com produtividade, observou-se correlação negativa, porém não significativa.